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Tailândia - 10 dias - Maio/2017 - Chiang Mai, Railay, Koh Phi Phi e Bangkok


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Olá!

 

Quem está pesquisando sabe que já tem MUITA informação sobre a Tailândia na internet e foi através delas que organizamos nossa viagem. Apesar do risco de ser repetitiva, acredito que a melhor forma de agradecer pelos relatos é contribuindo com as minhas impressões. Viajei em casal por 10 dias, em maio de 2017, pelas cidades de Chiang Mai, Railay, Koh Phi Phi e Bangkok. Se tiverem alguma dúvida podem postar, ficarei feliz em tentar ajudar.

 

De modo geral, achei que é um país muito tranquilo, com uma infraestrutura bacana para turismo e pessoas muito cordiais e em nenhum momento me senti insegura. Acredito que é um país tranquilo pra viajar sozinho ou com conhecimentos apenas básicos de inglês. E fora a passagem aérea, os gastos são bem menores que outros destinos.

 

Compramos chips 4G no aeroporto de Bangkok, no andar do desembarque, foi muito prático ter internet o tempo inteiro, sem depender de wi-fi. Contratamos o pacote da TrueMove de 7 dias, 2.5GB, por ฿400. Pegou super bem, mesmo nas ilhas.

 

IDIOMA

Embora o Tailandês continue ininteligível pra mim ::mmm: , a comunicação foi tranquila. Muitos profissionais do turismo como guias, taxistas ou funcionários do hotel falam inglês, embora o sotaque carregado possa ser um pouco difícil de entender. E quando as pessoas não falavam inglês, todos se esforçavam e a comunicação acontecia. Era bem comum ter fotos no cardápio, por exemplo, e nas lojas eles usam muito a calculadora para mostrar o preço. Se você não souber inglês muito bem, mas souber desenrolar algumas frases básicas, acho que consegue levar numa boa.

 

GASTOS

Em comparação com o Brasil, as coisas eram bem baratas. Fora hospedagem, passagens aéreas e alguns passeios, levamos U$ 1.000 para gastar e foi o suficiente. Claro, vai depender do seu perfil de consumo. Se você comprar bastante na 7 eleven e comer em lugares mais baratos, vai gastar menos. Em compensação, se quiser beber todos os dias, provavelmente vai gastar mais, pois a bebida alcóolica é um pouco mais cara, principalmente nas praias.

Fizemos câmbio em vários lugares diferentes, e as melhores cotações foram no aeroporto de Bangkok e Khao San Road, cerca de ฿34,40 e a pior foi nas praias, cerca de ฿32,30.

 

HOSPEDAGEM

Reservamos toda a hospedagem do Brasil mesmo, através do hoteis.com (estava mais barato que o booking) e gastamos R$ 1.164,97 com 9 diárias em uma mistura de hotéis caros e baratos. Não chegamos a ver se seria mais econômico não reservar, optamos pela comodidade de já ter um lugar certo pra ir. Ao longo do relato, falarei mais sobre cada hotel.

 

DESLOCAMENTOS

O mais caro da viagem realmente é a passagem aérea. Compramos as nossas por R$ 2.380 pela Ethiopian Airlines, saindo de São Paulo. O voo é longo (cerca de 26h), mas dá pra aguentar tranquilamente. Recomendo a companhia aérea, os aviões eram bacanas e o serviço de bordo de qualidade. Lembrando que a Ethiopian é membro da Star Alliance, então você pode pontuar uma quantidade bacana de milhas em um programa parceiro, como a Avianca, TAP ou United Airlines.

 

Internamente, fizemos três trechos aéreos pelo total de R$ 469,50 por pessoa, com a passagem comprada ainda no Brasil. Certamente é mais barato viajar de ônibus ou trem, mas não achei que o preço compensava o sofrimento. Se quiser economizar, fiquem de olho em promoções e pesquisem em outras companhias como a Bangkok Air, Nok Air, Thai Smile Airways e Lion Air. Dá pra pesquisar também nesse agregador https://12go.asia/en.

 

Nós fizemos Bangkok>Chiang Mai e Krabi>Bangkok pela Thai Airways e Chiang Mai>Krabi pela Air Asia e foi tudo normal. Uma vantagem da Thai Airways é que ela também é membro da Star Alliance e dá pra pontuar.

 

Lembrando que no caso das low cost, como a Air Asia, a política de bagagem é diferente. Pra evitar pagar um excesso de peso caríssimo, na hora de comprar as passagens nos já compramos um adicional de bagagem e ficou bem em conta. Observem também que em Bangkok tem dois aeroportos e as companhias low cost operam somente no Don Muang. No nosso caso, ao voltar pra Bangkok demos preferência a uma companhia que operasse no Aeroporto Suvarnabhumi, pois li que ele era mais bem estruturado.

 

Em Bangkok e Chiang Mai nos deslocamos de Uber e Taxi. Se você for pelo taxímetro é muito mais barato, mas, mesmo sem - naquela exploração básica do turista ::bruuu:: - o preço é ótimo se comparado com o Brasil. Entre as ilhas, nos deslocamos de Ferry, com o bilhete comprado no dia anterior mesmo, tem muitas lojinhas vendendo e o preço era tabelado. Do píer para o aeroporto usamos o serviço de minivan (shuttle bus), mais barato que táxi.

Por exemplo (preços por pessoa):

 

* Aeroporto de Krabi > Ao Nang: Shuttle Bus (40min) – ฿ 150,00

* Píer de Ao Nang > Railay: Long Tail (20min) – ฿ 100,00

* Railay > Koh Phi Phi: Ferry (2h) – ฿ 400,00

* Koh Phi Phi > Krabi: Ferry (2h) – ฿ 350,00

* Píer de Krabi > Aeroporto: Shuttle Bus (20min) – ฿ 150,00

 

TOURS

Em todos os lugares que fomos, havia uma imensa variedade de passeios, para todos os gostos e bolsos. A maioria deles dá pra contratar até na véspera, como foi o caso dos nossos passeios para Chiang Rai (฿700,00 por pessoa), Hong Island (฿1.600,00) e Ayutthaya (฿550,00). Esses foram tours compartilhados, então ter muita gente nos lugares é uma certeza. Se você puder optar por passeios privados, mais carinhos, tente organizar o dia para visitar os lugares no contrafluxo da programação.

 

Alguns passeios nós reservamos e pagamos do Brasil, pois são bem mais concorridos. Foi o caso do Elephant Nature Park (฿2.500), Maya Bay Sleep Aboard (฿3.500) e Thonburi Food Tour (฿1.800). Você percebe que os valores são bem acima do normal para Tailândia, mas, todos eles trouxeram algo diferenciado, que, em nossa opinião, valeu a pena.

 

No roteiro falarei mais de cada um, mas já destaco o Thonburi Food Tour como um ponto alto da viagem: foi um passeio pela região do Thonburi, com foco em experimentar a culinária local. Foi uma experiência ótima e muito autêntica, provamos comidas muito saborosas e conhecemos uma região mais antiga de Bangkok, parece que você voltou no tempo. No site você vê mais detalhes e pode conhecer outras opções de tours da empresa: http://www.bangkokfoodtours.com/thonburi-food-and-canal-tour/

 

CLIMA

Quem viaja em Maio sabe que é o clima é uma roleta russa, pois é o começo da época das Monções, havendo sempre um risco de chuva. Apesar de termos sido recepcionados em Chiang Mai com um temporal daqueles (até energia faltou no hotel :shock: ) o resto da viagem foi com pouca chuva. Em Koh Phi Phi, por exemplo, só choveu um pouco à noite e em Bangkok tava um sol do capeta :P !

A exceção foram os dias que estivemos em Railay, onde o tempo estava meio feinho, um pouco nublado e com pancadas de chuva, inclusive um temporal rápido quando estávamos em um passeio por Hong Island. Mas mesmo sem aquele solzão bonito, deu pra aproveitar a beleza do lugar.

 

Vou tentar aproveitar que está tudo fresquinho na cabeça e descrever logo o nosso roteiro e as impressões dos lugares que visitamos. Lá vem textão! ::lol4::::otemo::

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  • 2 semanas depois...
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Acompanhando! :)

uma pergunta: vc comprou sua passagem de ida/volta com quanto tempo de antecedência?

E foi por internet ou em alguma agência? Se foi pela internet, qual foi o site?

Obrigada

 

Oi!

Comprei pela internet mesmo, pelo site da decolar, estava mais barato que direto no site da Ethiopian.

 

Comprei no início de janeiro, quando apareceu uma promoção.

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DESEMBARQUE e IMIGRAÇÃO

Já que quem tá na chuva é pra se molhar, optamos por emendar a chegada na Tailândia com um voo para Chiang Mai, já que esse seria um dia meio perdido por conta do jet lag, achamos melhor gastá-lo com deslocamentos. Chegamos de 13h30 no Aeroporto de Suvarnabhumi e embarcamos para Chiang Mai de 17h20, dando tempo de respirar, fazer a imigração, pegar bagagem, fazer câmbio e comer a primeira refeição Tailandesa.

 

A imigração foi rápida, não fizeram nenhuma pergunta, só conferiram os documentos. Só não esqueçam de passar primeiro no balcão do Health Control, onde eles conferem seu certificado de vacina de febre amarela e carimbam o papelzinho de entrada que eles distribuem no avião. Lembrando que no final da viagem vão te pedir o canhoto desse documento.

 

CHIANG MAI

 

Do aeroporto de Chiang Mai para o hotel optamos por contratar uma corrida de táxi fixa, dentro dos stands no aeroporto, ao custo de 150B, pois eu tinha lido que pelo taxímetro era quase a mesma coisa. Fomos recepcionados com uma chuva torrencial em Chiang Mai, que até energia faltou, mas que por sorte foi embora logo.

 

Optamos por uma hospedagem mais baratinha e ficamos no Chowdhury Home, no centro histórico de Chiang Mai. Três diárias custaram R$ 234,33, com café da manhã. Embora simples, o hotel era muito confortável e os funcionários simpáticos, não tenho do que reclamar (o banheiro podia ser melhor, mas, estava ótimo para os padrões da Tailândia, hahaha). A localização também era ótima, deu pra ir andando ver o Sunday Market.

 

Só tínhamos dois dias na cidade e a prioridade era conhecer o Elephant Nature Park e fazer um bate-volta em Chiang Rai, para conhecer o White Temple e a Black House. Com isso, acabamos não visitando os templos de Chiang Mai. Escolher é perder, afinal.

 

Se você quiser fazer qualquer tour que envolva elefantes, não posso deixar de recomendar que se pesquise bem, pois a maioria dos ditos “santuários” não cuida bem dos animais. Se eles estiverem fazendo truques, acrobacias ou carregando pessoas nas costas as chances de que eles estejam sendo maltratados é imensa. Com isso em mente, optamos por visitar o Elephant Nature Park, pois foi o que mais sentimos confiança em um trabalho sério.

 

Foi um dia super agradável, eles nos pegaram pontualmente no hotel e cumpriram toda a programação descrita no site: alimentar os elefantes, interagir com eles pelo parque, ajudar no banho, etc. Eles serviram um almoço vegetariano e um lanchinho a tarde. Também tem uma lojinha, onde você pode comprar lanches ou lembrancinhas.

 

O parque tem diversas opções de passeio, nós escolhemos a mais básica, de passar um dia na sede. Existe a opção de dormir uma noite ou de ser voluntário por 7 dias, eu não faria, acho que um dia é suficiente pra conhecer o lugar.

 

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À noite, fomos para o Sunday Market, praticamente na esquina do hotel. Vou confessar que não achei tanta graça, é uma feirinha de artesanato como tantas outras, com todo tipo de bugiganga para turistas. Se eu voltasse lá, iria no Night Bazzar, que não tive oportunidade de conhecer. Na mesma rua, conseguimos contratar em uma agência o passeio para Chiang Rai, no dia seguinte, por 700B cada um. Tem várias opções de tour, você pode ir, por exemplo, pra Chiang Rai e o Golden Triangle por 900B.

 

No dia seguinte, a minivan nos pegou bem cedo no hotel e partimos para Chiang Rai, a umas 2h de distância. Foi engraçada a nossa surpresa ao entrar na van e perceber que todo mundo era chinês. Sorte que a guia falava inglês e não nos deixou no vácuo. No caminho, tem uma paradinha na 7 eleven.

 

A primeira atração foi o Templo Branco, criação de um renomado artista local. É uma obra em andamento e ainda vai levar anos para estar concluída. Confesso que pelas fotos eu achei que era um lugar maior, mas, ainda assim é muito lindo (e, claro, muiiito quente). O chato desses passeios coletivos é que todos fazem a mesma programação, então você tem que dividir a experiência com outras centenas de pessoas, o que diminui o impacto do lugar.

O almoço incluso no passeio foi em uma praça de alimentação ao lado junto com várias outras grupos.

 

Em seguida, fomos para a Black House, é um grande terreno de propriedade de um artista Tailandês com várias obras espalhadas. Ele se utiliza muito de carcaças de animais e referências da cultura local para criá-las. Achei bem bacana e legal pra dar uma variada dos templos. Por fim, o grupo se dirigiu para a tribo das long neck, que não estava incluso no passeio, custava 200B a mais. Não sei dizer se é legal pois optamos por aguardar na van, este tipo de turismo não faz muito nosso estilo.

 

No dia seguinte, o nosso voo para Krabi era bem cedo então já deixamos um Uber programado para às 5h20. Deu tudo certo e foi baratinho, recomendaria.

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KRABI

 

Descemos no aeroporto de Krabi para iniciar o deslocamento para a península de Railay. Assim que você chega no saguão vai ver pessoas vendendo por 150B um serviço de shuttle bus para o píer de Ao Nang. A viagem durou uns 30/40min e foi tranquilo. No píer de Ao Nang compramos a passagem de long tail para Railay por 100B e saímos de imediato. O caminho foi rápido e com algumas ondas, então você pode se molhar um pouco. Para descer em Railay tivemos que pisar na água, então recomendo usar um sapato fácil de tirar.

 

Railay é um lugar muito pequeninho e linda, tem um clima muito gostoso . Tem bastante opção de restaurantes para comer, com todos os tipos de preço. É um lugar mais calminho, não tem aquela badalação toda de Koh Phi Phi, mas é muito aconchegante.

 

Tem hospedagem para todos os bolsos, do lado West é um pouco mais caro por que é o lado que tem a praia mesmo. De cabeça, lembro do Rayavadee Resort (o melhor e caríssimo), o Sand Sea Resort e o Railay Bay Resort e Spa (parecidos em termos de estrutura). Do lado East é o píer e a praia é tipo um mangue, não dá para nadar, por isso tem opções de hoteis mais barato, mas com boa estrutura, é muito próximo do lado West, então pode ser uma ótima opção para o orçamento!

 

Nós optamos por ficar do lado West, no Railay Bay Resort, e investir um pouco mais pra curtir a vista (R$ 226,07 a diária). Ficamos bem satisfeitos com a estrutura e o atendimento. É claro que não dá pra comparar com os resorts brasileiros, que oferecem muito mais conforto, mas pelo que observamos, o padrão Tailandês é diferente, não dá pra querer a mesma experiência.

 

Em Railay tem muitas coisas legais para fazer, como escalada e trilhas. As praias de lá também são muito bonitas, adoramos Phra Nang Beach. Também tem muitos passeios que se pode fazer partindo de Railay, entre os mais famosos, li que o tour de Hong Island era o mais legal, então foi a nossa opção. Entramos em um tour compartilhado por 1.300B, mais 300B de taxa. Por ser baixa estação, apesar de lotados, os lugares não estavam insuportavelmente lotados, mas, com toda certeza, você vai ter uma experiência melhor se fizer um passeio privado e tentar ir no contrafluxo, pois todas as agências fazem o passeio na mesma ordem.

 

O passeio foi ótimo e é tudo muito lindo. São três paradas em algumas ilhotas, com bastante snorkel. O almoço servido estava bem gostosinho. Infelizmente só passamos pelo Lagoon, sem parar, por causa do mau tempo. O dia estava um pouco nublado e já na última ilha caiu um temporal, mas ainda bem que estiou a tempo e retornamos na hora prevista sem transtornos (quem mandou viajar em maio? ::mmm: )

 

KOH PHI PHI

 

Em Railay é super fácil de comprar a passagem de ferry para Koh Phi Phi e o preço era tabelado em 400B. A viagem dura umas 2h e é tranquila, o barco é confortável e dá pra ir em cima ou embaixo, no ar condicionado. No píer de Koh Phi Phi você precisa pagar 20B para entrar e é lá que você pode encontrar gente do seu hotel para te levar de graça em um barquinho até eles (o que só descobrimos depois de andar muito, claro ::lol4:: )

 

Koh Phi Phi dispensa apresentações, é um lugar incrível, de onde se fazem passeios para lugares belíssimos como a famosa Maya Bay. A ilha tem um clima bem descontraído e muitas opções de barzinhos, restaurantes e festas.

 

A escolha de hospedagem vai depender muito do seu perfil. Tem os resorts de Loh Dalum, que ficam em uma praia mais legal e são famosos pelas pool partys e por ter mais badalação. Tem os hotéis mais perto do píer e das ruas comerciais, que não são a beira mar. Tem opções de resorts em long beach, que pela distância são mais isolados e tem um clima mais família. É uma praia lindíssima, mas você não consegue ir andando a noite curtir um barzinho no centro da ilha, por exemplo. E tem a região entre a parte do píer e long beach, que foi onde nos hospedamos.

 

Ficamos no Arayaburi Resort (173,74 a diária). Fica a uns 15min andando do píer, mas eles oferecem um translado gratuito de barquinho, em alguns horários do dia. Ele fica em uma parte mais alta da ilha e não foi muito prejudicado pelo tsunami, então dá pra ver que ele tem uma estrutura mais antiguinha. O quarto era bacana, mas a área da piscina estava meio caída. De lá até long beach tem uma trilha de uns 30min, é bem legal, mas tem umas partes meio íngremes e no barro.

 

O passeio que optamos por fazer lá foi o Maya Bay Sleep Aboard, ele custa bem mais que outros tours (3.500B), mas achamos que compensou por tudo que ele entrega. Os guias são muito atenciosos e se esforçam pra que seja tão divertido e confortável quanto possível. Não vou detalhar muito por que já tá cheio de relatos aqui, a minha opinião é de que se o objetivo é unicamente ver Maya Bay mais vazia, um long tail privado de manha cedo é suficiente para garantir esse resultado (ao menos na época em que fomos). Mas, se o que você quer é justamente todo o pacote aventura, a experiência é incrível e divertida, é só ir preparado para os perrenguinhos de não tomar banho e não ter uma dormida lá muito confortável. Nós dormimos na parte de cima, que tinha uma parte coberta, e foi nossa sorte, pois choveu de madrugada e quem estava no teto teve que descer correndo para o convés.

 

De Koh Phi Phi voltamos direto para o aeroporto de Krabi. Compramos uma passagem de Ferry por 350B para o Klong Jilad Pier, em Krabi Town. Eles oferecem também um translado do píer para o aeroporto por 150B, não compramos por que achamos que dava pra negociar lá mesmo, mas, quando chegamos vimos que o Píer tinha uma estrutura péssima e acabamos comprando pelo mesmo preço, só que de um dos caras que ficam lá oferecendo transporte. No fim da contas, todos acabam entrando na mesma van, mas acho que teria me sentido mais segura de comprar o bilhete já no barco mesmo.

 

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  • 3 semanas depois...
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BANGKOK

 

Pegamos um taxi do aeroporto para a Rambuttri e acabamos pagando 500B. Certamente o custo devia ser menor, mas estávamos tão cansados que não quisemos negociar muito. Na volta, contratamos em uma agência um serviço de van, por 130B por pessoa.

 

Ficamos hospedados na Rambuttri Guest House (R$ 101,58 a diária e eles pediram uma caução de 500B, devolvidos no final). É um hotel muito simplesinho, o banheiro é meio chato, por que não tem a área do box (um padrão que se repetiu muito por lá), mas não posso reclamar de nada, deu tudo certo.

 

Se eu pudesse voltar atrás, acho que eu não me hospedaria na região da Khao San Road. Achei que a rua é bastante legal e vale com certeza a visita, além de ser prático ter um monte de opção de lazer bem ao lado do hotel, mas, no nosso caso, acho que essa comodidade se transformou um pouco em comodismo e acabamos explorando mais o que tinha por perto, ao invés de ir pra lugares diferentes. Hoje, acho que me hospedaria em algum lugar próximo ao Sky Train.

 

Por exemplo, um lugar que acabamos não indo, mas que eu fiquei com muita vontade de conhecer são os barzinhos da Phra Atit Road, é bem perto da Khao San Road, ficam na beira do rio e parecem ter uma vibe bem interessante, mais local.

 

Nos três dias que ficamos por lá fizemos os passeios básicos, uma visita ao Grand Palace (lindo, mas insuportavelmente lotado e quente) e ao Wat Pho, um day tour por Ayutthaya em van compartilhada (550B por pessoa) e um passeio pelos shoppings MBK, Siam Paragon, Siam Discovery etc.

 

Mas o ponto alto de Bangkok com toda certeza foi o Thonburi Food Tour (R$ 341,68 por pessoa, fazendo a reserva pelo site deles http://www.bangkokfoodtours.com/thonburi-food-and-canal-tour/ ). Essa agência tem vários passeios que misturam turismo com gastronomia. O que escolhemos foi explorar a região do Thonburi, um bairro mais antigo e que conserva um pouco do ritmo da Bangkok de antigamente. Fizemos uma parte a pé mesmo, circulando por mercados, templos e restaurantes locais e outra parte de long tail, para percorrer a parte dos canais.

 

Achei incrível, foi o passeio onde me senti menos turista e que mais deu pra interagir com as pessoas e provar muitas coisas deliciosas e diferentes. A guia era uma simpatia, nos explicou tudo com muita paciência. O bairro também é muito gostoso, um clima mais relax, menos de cidade grande e cheio de coisas bonitas para ver e fotografar. Aprovadíssimo!!

 

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Então é isso, pessoal. Obrigada por acompanharem até aqui, acabei resumindo beeem algumas partes por medo de não ter fôlego pra ir até o fim, mas fiquem sempre a vontade pra perguntar/comentar qualquer coisa. A Tailândia foi incrível pra gente e espero que também seja pra vocês! Beijo!

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Muuito bom seu relato lais. Sua riqueza de detalhes me ajudou bastante. Uma dúvida: esses mil dólares que vc disse até ter sobrado é por pessoa ou pro casal?

 

 

Obrigado!!

Foi mil doláres pro casal, mas lembrando que isso não inclui a hospedagem, os trechos aereos e os dois passeios mais caros, que já haviamos pago no Brasil.

Esse valor foi o que gastamos com taxi, alimentação (alguns restaurantes mais legais e outras vezes comida de rua), passeios mais comuns (sem tour privado nas praias) e algumas comprinhas. Nós não economizamos demais, mas também não esbanjamos. Se o almoço era em um restaurante legal, o jantar era mais simples. Também compramos lanchinhos na 7 eleven e não exageramos na bebida alcoolica!

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