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Travessia da Ponta da Juatinga


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1º dia

Dia 21 de fevereiro de 2009

Chegada a Pouso do Cajaiba numa excursão, onde eu estava acompanhado de uma galera q retornaria a São Paulo no final do carnaval.

Nesse dia apenas montei a barraca eu fui, procurar cerveja.

 

2º dia

Fomos até a Praia da Sumaca de barco, achando q o barco nos deixaria bem próximo a praia, mas após desembarcarmos num local onde se cobrava r$2,00 para poder passar, ainda estávamos a 30 minutos da praia e pra completar fiz essa trilha revezando o carregamento de uma gigantesca caixa de isopor cheia de cerveja.

Depois de curtir o mar, beber cerveja e almoçar retornamos pro barco, não sem antes quase se perder no caminho (nessa hora eu comecei pensar que nos próximos dias teria uma puta caminhada pela frente que estaria sozinho, portanto não poderia nem pensar em me perder novamente).

Quando chegamos de noite comecei a me preparar pra minha festa de aniversário.

 

3º dia

Meu aniversário, dia 23/02.

Fomos até a Praia grande da Cajaiba, novamente de barco, eu até tentei achar uma companhia pra ir a pé, mas não consegui. Novamente e enorme caixa de cerveja foi junto.

Fomos até a cachoeira, lá eu e o Wagner começamos a subir uma parte do rio onde já não tinha mais ninguém, era o sinal pra voltarmos, mas continuamos logo depois fomos atacados por um enxame de abelhas, mas ainda bem q não houve nada de grave, conseguimos no livrar rápido delas.

Retornamos ao Pouso de Barco e de noite fui terminar de comemorar meu aniversário, mesmo com algumas marcas de picada de abelha pelo braço pescoço e uma na orelha.

 

4º dia

O pessoal foi embora e fiquei sozinho pra começar minha jornada, fui conversar com uns caiçaras pra me informar das trilhas, estava interessado em ir até o farol da Juatinga, mas eles me falaram q ficava muito longe, pra mim ir no outro dia, então fui apenas até a Praia da Toca.

 

5º dia

O melhor café da manha q eu tomei de todos os dias que fiquei em Paraty, pois depois que o pessoal foi embora, deixaram muita coisa, até granola.

Resolvi tentar Subir a Pedra das Araras no lugar do Farol, não deu certo, pois o caminho em certa parte ficou muito fechado e como eu estava sozinho, voltei para praia.

Como já estava tarde pra desmontar barraca e fazer a trilha até Martins de Sá e montar acampamento lá novamente, resolvi voltar a Praia Grande por trilha pra passar pelas praias q eu tinha visto apenas do barco. No final foi ida e volta a pé, pra compensar os dias de ociosidade e começar a me acostumar com a idéia de andar muito. Cheguei exausto, tomei banho, jantei e fui dormir, mas antes coloquei o celular pra despertar cedo.

 

6º dia

No outro dia só levantei depois de uma hora depois que o celular tocou e ainda demorei pra tomar o café da manha e arrumar minhas coisas, me fud..., pois peguei a trilha pra Martins de Sá depois das 9h.

Cheguei me arrastando a Martins de Sá próximo ao meio-dia

Depois de uma conversa rápida com o Sr. Maneco, montei minha barraca e fui almoçar.

Logo depois do almoço fui dar uma volta pela praia, próximo a campinho de futebol, pra minha infelicidade, tava faltando uma pessoa pra formar 2 times o pessoal insistiu e fui jogar (pra quem me conhece sabe o tanto q gosto de futebol e minha habilidade com a bola), mas até q não fiz tão feio quanto eu imaginava, joguei melhor q um cone de estacionamento e isso porque eu tinha acabado de fazer uma trilha de + de 2 horas.

Depois de dar + uma volta pela praia encontrei novamente o Sr. Maneco, até esse momento eu ainda tava pensando em partir já no outro dia pra Ponta negra, mas ele me convenceu a partir um dia depois e utilizar o outro dia pra explorar a região, afinal tinha algumas cachoeiras ali por perto.

 

Sobre Martins de Sá e Sr. Maneco

Martins de Sá esta entre uma das praias mais lindas que eu já conheci outra coisa que me agradou muito por lá foi a tranqüilidade do lugar. Lá é um camping familiar e a família do seu Maneco é evangélica, portanto lá não vende bebida alcoólica e barulho em geral.

Se quiser curtir um som, tocar um violão faça na praia e não no camping.

O seu Maneco conhece a região como a palma da mão e também sabe dar explicações muito bem.

 

7º dia

Acordei tarde.

Fui a até o escorrega e o poço e também até o encontro, faltou um mirante q disseram ter na região!!!

Nesse dia descobri uma cara que iria no outro dia um outro cara também iria fazer a trilha pra ponta negra.

Encontrei o cara, o Topre, conversamos um pouco e marcamos de sair as 7h.

De noite após, ser convidado pra jantar, arroz com marisco e peixe frito, com uns bombeiros que estavam por lá pescando. Tomei com eles umas doses de sagatiba q havia sobrado na minha mochila, afinal eu tinha que diminuir meu peso pra próxima etapa da trilha.

Fui dar uma volta na praia encontrei novamente o Topre com umas garotas, ficamos conversando até tarde tomando um resto de vodka eu ainda tinha, novamente deixei a mochila mais leve.

 

8º dia

Depois de um atraso de 1:30h do meu guia partimos pra parte + difícil da caminhada.

Quando chegamos a Cairuçu das pedras, onde fizemos uma pequena parda pra descanso e pra umas fotos, já estava bem quente e nessa hora eu senti q estava ferrado, pois a partir daquele ponto até o cume seria somente subida.

Após muita caminhada e a varias paradas pra descanso e beber água, comer umas barrinhas de cereal e uns “power gel”, repositor energético, conseguir chegar ao cume, depois dali, foi super tranquilo terminar a trilha e chegar a Ponta negra.

Após o almoço, fomos ao camping da Branca.

Chegando lá já fui logo procurar informações sobre a cachoeira do saco bravo saco bravo, eles não sabiam como chegar, mas conseguiram a informação pra mim e disseram que me levariam lá no outro dia.

Após montar a barraca e tomar umas brejas, fui dormir.

 

9º dia.

Após acordar e tomar café da manha, fui para o saco bravo, junto com o filha da dona do camping, mais 2 garotinhos e mais o Luan um outro paulista q estava no camping.

A trilha foi um pouco cansativa pra mim, mas quando cheguei la o visual valeu a pena, definitivamente a cachoeira mais bonita que eu já vi na vida, não sei se em toda costa brasileira existe outra cachoeira do gênero q deságua diretamente no mar como aquela.

Voltei para o camping e fui almoçar, depois fui tirar um cochilo nas pedras.

Voltei para o camping fui jogar xadrez com o Fabinho, dono da vendinha que tem no camping, perdi feio 2 vezes, depois joguei com filho dele de uns 10 anos +ou-, ganhei, mas foi apertado, pois o molequinho jogava muito bem.

 

10º dia

Estava descido a ir embora pra praia do sono, mas alem de ter acordado tarde, o pessoal do camping me convenceu a ficar + um dia, pois nesse dia eles iriam pescar e fazer um churrasco de peixe à noite.

Depois do almoço fomos pescar. Eu, Luan e + um garotinho ficamos no barco enquanto outros 2 caiçaras ficaram mergulhando e trazendo os peixe pra gente no barco.

Depois eles me emprestaram o snorkel, pra mim mergulhar um pouco e vale muito a pena quando for pra la levar um, la o fundo mar é muito bonito. Dica quando for pra la compre um snorkel, vale muito a pena.

Depois da pescaria fomos caçar pitu, depois de muito esforço consegui pegar uns 3 pitu, enquanto o pessoal caiçara já tinha pegado mais de 10.

Depois de noite fomos comer peixe e pitu frito, com caipirinha, pois o gelo tinha acabado e não dava pra gelar breja.

 

11º dia

Acordei cedo me despedi do pessoal e fui junto com o Luan pra Praia do Sono, chegando por la, conheçemos um chileno muito gente fina. Só ficamos no sono tempo suficiente pra tomar uma breja e fomos pra Laranjeiras pegar o ônibus pra Paraty.

Chegando la a primeira coisa que fomos procurar foi almoço, depois de almoçar fui procurar um lugar pra passara noite. Eu fiquei no albergue Casa da Aventura, o Luan foi pra casa de um amigo dele.

Depois de deixar minha coisas no albergue, fui comprar a passagem de volta pra São Paulo, encontrei novamente com o Luan.

Mais tarde o pai do Amigo dele nos levou até a cachoeira da Pedra Branca.

De volta a cidade, fui para o albergue tomar banho e trocar de roupa e conversar com o pessoal que estava hospedado por la, mais tarde sai com 2 cariocas pra dar uma volta pela cidade, mas como era uma terça feira não tinha muita coisa pra fazer por la, sem contar isso já era depois da meia-noite. Achamos um bar aberto onde comemos um lanche e tomamos uma cerveja.

 

12º dia

Dia 4 de março.

Acordei tarde e fui pra Trindade, por encontrei o Luan e o Chileno, depois de andar pela praia fomos tomar umas brejas e comer alguma coisa, eles me convenceram a ficar mais um dia por la, mas eu já estava com a passagem comprada e minha coisas estavam no albergue em Paraty, retornei para Paraty pra tentar trocar a passagem, mas não consegui, então voltei no albergue pra pegar minha coisas e retornar a São Paulo, não sem antes comprar um pinga de recordação da cidade.

 

A Principio era pra mim ter terminado minha travessia em Cambury das pedras em Ubatuba, mas devido aos meus atrassos na Cajaiba e e Ponta Negra, não consegui, mas ainda faço essa pequna travessia ainda essa ano.

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