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Belém - Guia de Informações


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[t3]Ilha do Marajó[/t3]

 

[align=justify]Marajó: paraíso amazônico entre o mar e o rio-mar

O Marajó está entre os mais importantes cenários ecológicos do Brasil. Com cerca de 3 mil ilhas e ilhotas, é o maior arquipélago flúvio-marítimo do Planeta e uma Área de Proteção Ambiental - APA. Possui exuberantes riquezas naturais espalhadas nos cerca de 50 mil quilômetros quadrados da principal ilha, o Marajó.

O viajante tem oportunidade de se hospedar em fazendas tradicionais e viver experiências radicais, enfrentando as ondas da pororoca - nome dado ao encontro entre as águas do rio Amazonas e do Atlântico -, fazendo lanternagem de jacarés ou trilhando em lombo de búfalos. Aliás, o Marajó possui o maior rebanho de búfalos do país.

Há também caminhos abertos pelos povos extintos, que também deixaram seus traços nas cerâmicas com desenhos que inspiram artistas até os dias de hoje. Há cerca de três mil anos, uma tribo de cultura avançada - os índios conhecidos como marajoaras - começou a povoar a ilha e deixou lá esse legado artístico e cultural.

Na ilha, o turista poderá conhecer uma diversidade de fauna e flora que a tornam um dos destinos turísticos mais cobiçados do Pará. Lagos, manguezais, igarapés, sítios arqueológicos, pântanos e praias de rio são algumas das riquezas naturais que a ilha oferece. A viagem é ideal para quem gosta de ecoturismo, prática que começa no próprio trajeto que leva até o Marajó.

Um dos principais cartões-postais do Pará, o Marajó é o destino ideal para quem também aprecia uma rica culinária que, lá, é complementada com queijos de leite de búfala, além de uma enorme variedade de peixes e frutas. Ou, se o turista preferir, pode simplesmente deixar-se ficar em praias de areias claras, em pousadas e hotéis com todo o conforto moderno, diante de um oceano Atlântico dourado pelas águas do rio Amazonas que como igual não existe no mundo.

Dezesseis municípios fazem parte do arquipélago do Marajó. No lado leste estão as cidades de Soure e Salvaterra. Separadas pelo rio Paracauari, as duas cidades oferecem pousadas e fazendas que são um campo fértil para acolher os visitantes que apreciam turismo rural . Em uma viagem de barco, toda a imensidão e os encantos da região podem ser apreciados, além das trilhas misteriosas que convidam a um passeio inesquecível.

A paisagem no Marajó nunca é a mesma, o viajante pode percorrer, no verão amazônico - de junho a novembro - os campos onde garças, guarás (aves de cor avermelhada), e dezenas de outros pássaros procuram alimento entre os rebanhos de gado zebu. E no inverno - período que mais chove no Marajó (janeiro a maio) - cruzar em barcos esses mesmos campos, entre deslumbrantes jardins aquáticos. Em ambas as experiências, o turista verá sempre pássaros e pequenos mamíferos selvagens em profusão. E, quem sabe, poderá montar num cavalo baio, debaixo das cores do sol.

No Marajó não há pressa. No lugar, a tranqüilidade dita o ritmo do dia-a-dia da terra. Terra, aliás, povoada de histórias de um povo antigo. Onde as lutas, vitórias, derrotas e linguagem podem ser conhecidas em uma visita ao Museu do Marajó, na cidade de Cachoeira do Arari. Lá, as nuances do povo do Marajó são traduzidas em peças e fragmentos expostos.

No Museu há também a Casa da Piranha - lugar destinado à preservação da espécie. O visitante pode ter contato também com a realidade dos moradores do Marajó, saboreando o tradicional "queijo do Marajó" ou simplesmente se encantando pelo ritmo das danças folclóricas e belezas do artesanato marajoara, rico em detalhes e simbologias.

Mas se a finalidade é conhecer a ilha de forma peculiar, basta ir a uma das fazendas que existem no local e escolher a montaria. O búfalo ou o cavalo marajoara são ideais para descobrir as vastas extensões do lugar. Há também trilhas ecológicas e passeios de barco.

As praias completam o cenário do Marajó. A do Pesqueiro, Araruna e Barra Velha ficam próximas do centro de Soure. Em Salvaterra, estão as praias de Joanes, Monsarás e Grande. A maioria, de areias brancas, pequenas dunas e água azul. Nas praias mais movimentadas, há barracas rústicas que servem bebidas e petiscos.

Para quem procura esportes radicais, o Marajó também é ótima opção. Na época da maré cheia, a prática do rafting, onde se desce os rios a bordo de um bote, é uma dessas emoções imperdíveis. Já para os adeptos de um passeio mais tranqüilo, a dica é aproveitar a maré baixa e andar de bicicleta pelo litoral das lindas praias do Pesqueiro (Soure) e dos Pescadores (Salvaterra).

No Marajó também acontece um dos fenômenos mais apaixonantes da natureza: a pororoca. Nome dado ao encontro entre as águas do rio Amazonas e as do Oceano Atlântico e que acontece de maio a julho. O melhor lugar para a observação é da Ilha de Caviana, com cinco mil metros quadrados.[/align]

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[t3]TAPAJÓS - SANTARÉM[/t3]

 

[align=justify]“Pérola do Tapajós” é ponto de partida do ecoturismo no Pará

Santarém data do século XVII, herança da colonização portuguesa ao longo do rio Amazonas. Ponto de escala entre Belém e Manaus, para a navegação fluvial, e depois para a navegação aérea, é até hoje o grande entreposto para o interior do Baixo Amazonas, onde se localiza. Aqui, o turista vai conhecer o aspecto monumental da Amazônia.

 

Logo ao chegar, poderá ver o encontro das águas do barrento Amazonas e do Tapajós, em tons esverdeados. Por quilômetros, as águas dos dois rios podem ser distinguidas, correndo lado a lado.

 

Terá, ainda, a sensação da grandiosidade amazônica: em Santarém, a largura do rio Amazonas é de quilômetros, e, nos meses em que ocorre a cheia do grande rio, não é possível avistar a margem fronteira.

 

Verá de perto, ainda, como o rio forma ilhotas fluviais, depositando terra que arrancou em outros lugares, e como a vida selvagem rapidamente toma conta delas: garças, biguás e cobras caçam na vegetação que surge com a ilha.

 

Na cidade, antigos solares novecentistas relembram a riqueza do látex da borracha, e museus remetem para tempos mais antigos ainda: povos pré-colombianos desenvolveram, aqui, uma cerâmica delicada, rica em detalhes e representações de animais, homens e seres míticos, simbolizada pelo muiraquitã, um pequeno amuleto de jade, em forma de sapo, ligado à lenda das Amazonas, que deu nome ao grande rio.

 

Nos arredores, uma praia de areias alvas, água clara, morna e de um azul transparente: Alter do Chão é a mais bela das dezenas de praias ao longo do rio Tapajós, parada obrigatória dos transatlânticos que percorrem o Amazonas e palco da festa do Çairé, a maior manifestação cultural do Oeste do Pará.

 

Também nos arredores, a Floresta Nacional do Tapajós e suas trilhas sob árvores gigantescas permite vivenciar o interior da selva primitiva.[/align]

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  • 1 mês depois...
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[t1]Quando ir[/t1]

 

[align=justify]O verão é a época da seca, que vai de julho a dezembro. No outros meses, muita água. Em Belém a temperatura média é de 28 graus, com picos de 35 graus de julho a novembro. As chuvas são mais intensas de dezembro a maio, o mês de março chega a registrar 28 dias de chuva, em novembro cai para 13 dias. Em Marajó a estiagem é boa para observar os animais. Em Santarém, só é possível curtir a praia de Alter do Chão nos meses de vazante.

 

O código telefônico de Belém e da Ilha de Marajó é 91 e o de Santarém é 93[/align]

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