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Solados disponíveis no mercado e suas diferença


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  • 2 anos depois...
  • Membros

usamos três tipos de solados em nossa botas, O Vibram Outdoor, o Carbon X Grip e o Segall da Amazonas. Cada um tem suas vantagens e desvantagens. Vamos lá:

 

O Vibram Outdoor é um modelo da mais famosa marca de solados do mundo, a italiana Vibram. Ele é um solado muito, muuuuito resistente a abrasão e funciona de maneira excepcional em terrenos outdoors, principalmente na lama. Porem, e sempre tem um porem, como é feito com uma borracha mais dura que os demais ele tem um grip (aderência) um pouco menor, principalmente em pisos cerâmicos molhados, ou seja, ele “escorrega” mais em pisos e calçadas de pedra molhadas.

 

O Amazonas Segall é um solado nacional que é feito pra Nômade com uma formula de borracha exclusiva, muito aderente e resistente ao fogo (300 graus Celsius por um minuto). Como é um solado mais mole que o Vibram, adere mais mas, gasta uns 25% mais rápido. Mesmo assim possue uma resistência a abrasão muito boa com um índice de 150mm3, isso é o mesmo índice de um bom tênis. O Vibram Outdoor possui um índice de abrasão de 100mm3, isso é o mesmo índice de uma sola de um tênis de maratona top de linha.

 

O Carbon X Grip é um solado importado e agrega as mais modernas tecnologias em solados de montanha. É bicomposto, com uma sola em borracha e uma entresola em EVA injetado, com esse sistema ele confere um índice de redução de impactos surpreendente, 83%, o mesmo índice de um tênis de maratona de ponta, alem disso é muito leve. Desvantagens? Algumas, o solado por ter uma entresola de EVA vai acabar um pouco antes que um Vibram, e o índice de abrasão é igual ao do Amazonas Segall, 150mm3. Também é um solado que se comporta muito bem em terrenos outdoors, mas escorrega um pouco em pisos cerâmicos lisos.

 

Bem, acho que é isso,

 

Grande abraço.

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  • Membros de Honra

Já vi um solado Vibram de borracha nitrílica, cuja vantagem é ser imune a óleos e graxas.

Mas quais as desvantagens? Olhando o solado me deu a impressão de ser uma borracha mais dura... neste caso seria mais lisa e com maior durabilidade?

No nosso caso (uso em trilhas), não vejo muita vantagem em ser imune a óleos, isso seria mais para calçados de segurança, imagino.

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  • Membros

Otavio, buenas.

 

Cara, as borrachas nitrilicas sao para uso em calçados de segurança no trabalho, principalmente em ambientes onde haja contato com oleos e combustiveis, como postos de gasolina, oficinas, navios...

 

Normalmente os modelos feitos pra calçados de segurança sao muuuuuito feios, sem agrarras pra barro e a borracha nitrilica é bem mais cara, logo nao vejo vantagem alguma para uso em trilhas.

 

Quanto à resistencia ao desgaste é dificil dizer sem testar o solado. Normalmente, repito normalmente o solado mais duro é mais resitente à abrasao e mais "liso".

 

abraços

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  • Membros de Honra
........................ Normalmente os modelos feitos pra calçados de segurança sao muuuuuito feios, sem agrarras pra barro e a borracha nitrilica é bem mais cara, logo nao vejo vantagem alguma para uso em trilhas.......................

O solado que vi era Vibram e aparentemente igual ao de minha Titã.

Também não entendi o porque de uma bota p/ aventura ter esse solado, mas cada cabeça uma sentença... se bem que assim ele diversifica mais o uso.

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  • Membros de Honra

Eu não sei se o Fábio ressuscitou este tópico de 2008 porque eu falei em outro que tinha uma bota feia e com sola "oil resistant" (que até onde eu sei não é EPI), mas eu vou aproveitar para expressar a minha opinião sobre :)

 

Cara, as borrachas nitrilicas sao para uso em calçados de segurança no trabalho, principalmente em ambientes onde haja contato com oleos e combustiveis, como postos de gasolina, oficinas, navios...

 

Normalmente os modelos feitos pra calçados de segurança sao muuuuuito feios, sem agrarras pra barro e a borracha nitrilica é bem mais cara, logo nao vejo vantagem alguma para uso em trilhas.

 

Acho que vc respondeu a questão do impacto do preço da borracha ao citar a estética. O preço de muitas botas de trilha não tem relação com o custo de materiais e sim com design e estética. Na minha experiência só o solado com borracha nitrílica não torna a bota mais cara, a grife, a marca e o modelo pesam muito mais.

 

Quanto à resistencia ao desgaste é dificil dizer sem testar o solado. Normalmente, repito normalmente o solado mais duro é mais resitente à abrasao e mais "liso".

 

E além disso salto e sola gastam de forma diferente. Eu não sou carteiro mas caminho muito, de 10 a 12km diariamente, menos em finais de semana. Ao longo dos anos eu tenho procurado calçados que aguentem isso sem sacrificar os meus pés ou bolsos. Uma época tentei a linha Stradero, com solado feito de pneus e o custo e conforto não compensou uma resistência superior à média para abrasão. Depois mudei para os calçados Kildare, com solado injetado. Esse tipo de solado sofre uma abrasão especial no salto, quando ele passa de um certo desgaste, a estrutura interna que mantém aquele "oco" que o deixa mais leve passa a acelerar o desgaste. Eu levei num sapateiro e ele colocou uma camada nova de borracha na parte afetada. O sapato durou 8 anos de uso alternado até eu doa-lo para uma campanha de ajuda a flagelados de enchentes. O nobuque estava surrado mas íntegro, a borracha colocada no salto tinha arredondado com a minha pisada, mas o mais interessante é que a sola de injetado aguentou. Se o projeto tivesse usado uma peça composta e não um monobloco injetado, seria perfeito. Em termos de aderência, o injetado era aderente a piso e pedras molhadas, o salto de borracha bem menos.

 

Se o site da Vibram conta a história real, o que o inventor desse solado desenvolveu foi um processo de vulcanização de solas (atualmente pode ter evoluido para algum cross-linking proprietário específico) e a vulcanização melhora as propriedades da borracha tanto mecânicas quanto de resistência a calor e agentes químicos. O processo de vulcanização pode ser ajustado ao grau de resistência que se quiser deixando a borracha de macia a dura como pau e mais ou menos resistente a agentes químicos.

Era algo parecido com isso que faziam nos Vulcabras 752, Paso-Doble e cia que a molecada usava até o dedão furar o couro de tanto chutar bola e a sola continuava inteira :)

 

Pessoalmente eu acho que a única maneira de fazer um solado polivalente é montando um solado composto de materiais com propriedades específicas colocados nos locais de sola e salto onde são mais demandados, e isso sim podeser caro. Ou então, ter um calado para um tipo de solo e outro para o outro tipo.

 

Abs

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