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Mochilão do Deserto – Córdoba, Salta, Uyuni y Atacama (e redondezas)


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que pernada pra chegar até uyuni !! mas bom q até agora deu certo heheheh

é, sempre bom saber da cena musical local... além dele tem la renga, los cafres, nairobi etc. essa pira sobre "el indio" vem desde qdo fazia parte da banda "los redonditos", clássica do rock argentino, com musicas de contestação social. fizemos um parelelo dele com o q seria hoje ter renato russo ou raul seixas de volta aqui no brasil, imagina a doidera!

agora no aguardo da finalera do relato...

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Menina do céu, como foi que voês conseguiram fazer essa viagem com apenas R$3300,00?????????????????????????? ::essa::

Acabei de voltar de um giro pela Argentina e Chile, incluindo Puerto Iguazu, Córdoba, Mendoza, Santiago e San Pedro de Atacama, tudo de Bus, mas gastei (exatos) U$$2000,00 ou quase R$5200,00!!! Veja meu Blog com a aventura abaixo:

https://viagemefotografia.wordpress.com/2013/09/29/1-aventura-mochilando-pela-america-do-sul-de-onibus/

Onde foi que eu errei no meu planejamento??? ::putz::

Passei por alguns "perrengues", mas tive algum conforto em alguns ônibus e em alguns albergues, mas você conseguiu gastar menos vendo mais coisas que eu. Pode me dar uma ajuda sobre isso? É que com a greve dos bancos meu trabalho ficará emperrado por mais uns 3 meses, e acho que vou voltar ao mochilão.

Grande abraço e parabéns pelo relato, e pela incrível economia de uma mochileira profissional....rsssss ::otemo::

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Nossa, até achei q essa viagem saiu bem cara, por conta do tanto de bus q peguei ...

Mas meu planejamento mochileiro econômico geralmente segue o seguinte: despesas gerais = R$ 50/dia (varia de país, claro); hostel, na média R$ 35. Somo a isso os gastos maiores, que já sei mais ou menos os preços (tours, transportes caros), sempre arredondando pra cima, pra ter uma previsão do custo total. Dessa vez eu dei muita sorte na cotação da moeda na Argentina, mas em compensação, no Chile ficou mais caro do que eu esperava.

E não foi uma trip cheia de comprinhas e baladas, que geralmente é onde os gastos saem do controle.

Pra vocês terem uma noção melhor, segue meu planejamento em excel (não sei mexer nisso direito, não reparem, tá muito feio hehe)

mochilaododeserto.xls

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  • 3 semanas depois...
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Tour Uyuni

Logo pela manhã, fomos procurar uma agência para fazer o passeio do Salar de Uyuni. Eu tinha uma lista de agências recomendadas aqui no Mochileiros, e por sorte, elas ficam praticamente uma do lado da outra. Mesmo não sendo alta temporada, estava tudo aberto logo cedinho e cheio de turistas. Pesquisamos algumas e decidimos pela que nos pareceu mais simpática: Coquesa Tours. O tour saiu por 600bol, depois daquele chorinho básico (e depois descobrimos que o pessoal que estava com a gente pagou 700!) Ao contrário dos relatos de terror que leio por aqui, o serviço que pegamos foi perfeito. Carro ótimo, motorista muito profissional, comida e alojamentos bons (na medida do possível pro passeio, claro.) Recomendo com força.

O tour saía 10:30 e foi só o tempo de buscar nossas malas e fazer comprinhas. Comprei água, chocolates, uns regalitos bolivianos e um pacote de bolachinhas de nata no mercado, por um preço ridículo tipo 5bol. Ah, passei também no lugar pra carimbar meu passaporte com a saída da Bolívia, fica pertinho, na mesma rua das agências.

 

Uyuni 1 dia

Na hora marcada fomos pra agência formar nosso tour: Uma família de peruanos com pais e filha, além de nós três.

O nosso motorista-guia-cozinheiro era um rapaz típico boliviano, sério, fechado, mas bastante bonzinho e solícito.

A primeira parada do passeio é pertinho de Uyuni (dava até pra ir a pé, aliás), o Cementério de Trenes. As carcaças de trem enferrujadas dão algumas fotos bem bonitas, mas nada de mais. Logo depois passamos em um vilarejozinho em que um senhor nos explica o processo de extração de sal, que como tudo por lá, é absurdamente precário e mal-remunerado. Lá tem alguns artesanatos simpáticos e baratos. Continuamos nosso passeio no meio do sal, parando nos montes de sal empilhado, em um lugar que o guia faz um buraco para vermos a água embaixo da camada de sal e por fim, almoço! Paramos em um museu do lado da ilhazinha com as bandeiras, e enquanto ficamos tirando fotos, o guia vai aprontar nosso almoço. O primeiro almoço foi dentro do museu, com salada, carne de lhama (quem comeu teve dúvidas sobre o animal), quinoa e coca, bem gostosinho. Depois do almoço ainda paramos no meio do sal para tirar aquelas fotos clássicas e por fim, a Isla do Pescado. Lá temos que pagar 30 bol para subir e temos um tempo pra caminhar. Eu subi e andei a ilha toda (com esforço, diga-se), o visual é bonito lá de cima.

A última parada antes de encerramos o dia é para ver o pôr do sol .... gostei muito de poder ver o pôr do sol no meio do sal, as formações de sal no chão ficam muito legais e a luz deu pra fazer umas fotos lindas. Por fim, umas 7, 8 horas chegamos no nosso alojamento. O primeiro dia era em um hotel de sal incrível, tudo feito de sal, camas, mesas e cadeiras, e estava vazio, só para nós. Muito legal mesmo o lugar. Tivemos um tempo pra tomar banho (eu fui a última, sobrou só um restinho de água :-/) e logo apareceu um chá com biscoitinhos de preparação para a janta. Tomamos chá e ficamos conversando, e logo apareceu uma sopa (ah, e nem fazia tanto frio, nesse primeiro dia todo eu fiquei só de camiseta). Todo mundo pensou que a sopa fosse a janta mas ainda teve comida de verdade, rsrs. Fomos dormir totalmente confortáveis e bem alimentados :)

 

 

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Uyuni 2 dia

Acordamos uma hora boa e tomamos o desayuno (gostoso) para logo sair. O guia Carlitos (ninguém sabia o nome dele, ficou sendo Carlitos sei lá porque...) nos deu a opção de ir em uma tal Caverna Universo, que ficava lá perto, ou seguir o caminho normal que os outros tours faziam, que supostamente não tinha nada de mais para ver. Resolvemos ir nas Cavernas que ele tinha dito serem incríveis, mas, chegando lá... bem sem graça. Era só uma caverna pequena feita por algas de milhões (?) de anos atrás e algumas tumbas. Ah, e tivemos que pagar 20 bol. por isso. Esse 2 dia é bem puxado, muito tempo no carro, com poucas paradas e com a altitude aumentando. Fui na frente do carro pra botar um som. O nosso guia era meio quietão, mas depois foi até se soltando e brincando com a gente. Eu sou aquela típica turista mala curiosa que faz perguntas sobre política, sistema educacional, sistema carcerário etc. do país. Ele me contava tudo com vários elogios pro governo, dizendo que o Evo Morales ia fazer tal coisa, que não ia aceitar exploração das empresas estrangeiras, e por um momento, vendo aqueles lugares lindos durante todo o dia, eu realmente pensei “uau, a Bolívia é o país do futuro!”.

Depois de algumas paradas, eu já estava explodindo de vontade de ir ao banheiro (sim, isso é um problema lá...) paramos para almoçar na Laguna algumacoisa. Não tem banheiro, então tem que ser escondido, ao natural. Todos os carros param lá pro almoço, e temos um tempo pra confraternizar com os outros tours e fazer uma caminhadinha. A comida nesse dia foi macarrão, carne de avestruz (há duvidas sobre o animal²), salada e coca, comendo no carro mesmo.

Depois do almoço andamos bastante e temos algumas paradas. O Carlitos gostava de fazer uns caminhos alternativos longe dos outros carros, e pudemos ver a importância de um bom carro e um bom condutor. Passamos por umas pedras, uns caminhos com gelo e umas partes bem tensas. Paramos na Laguna dos Flamingos, onde tem um parador com lanchonete, no Deserto de Siloli e na Laguna Hedionda (nesses dois últimos estava um p*** vento, mal saímos do carro). Ao entrar na Reserva Nacional, temos que pagar 150bol. Nesse dia a altitude aumenta bastante e eu senti um pouco de dor de cabeça. No fim da tarde, o guia nos perguntou se preferíamos ir aos geisers agora ou logo cedinho, mas aí teríamos que acordar 4 da manhã no frio. Eu já tinha ouvido falar que nessa noite o frio e a altitude são pesados, e todos concordaram em ir agora. Conseguimos chegar nos geisers no finzinho da tarde e descemos pra ver as pedras expelindo água e vapor. Foi só uma caminhadinha do carro até os geisers, mas pareceu uma aventura! Muito vento, muito frio, e todo mundo apanhando pra caminhar com a altitude. A senhora peruana até passou um pouco mal pra voltar, que era uma subidinha. Saindo dos geisers o caminho era bem difícil, com umas partes cheias de gelo ou gelo derretido, até que passamos por um buraco com tipo 1 metro de água e... o carro deu pau. Parou totalmente e não queria andar mais. Por sorte, tinha outros 2 carros perto e eles pararam pra nos ajudar. Eu saí do carro pra tirar uma foto do perrengue clássico e mal consegui ficar 1 minuto fora, muito frio e vento. Os guias ficaram lá consertando a rebimboca da parafuseta e, com muito custo, conseguimos andar de novo. Puxei as palmas e um “viva Carlitos!”, mas ele estava meio tenso com a situação. Nosso grupo, por sorte, era tranquilíssimo e estavam todos bem calmos e de boa, durante todo o passeio. Andamos só mais um tempinho e chegamos no alojamento. Nessa noite a hospedagem era um lugar bem tosco, com gente de mais alguns tours e um quarto para todos nós juntos. Não tinha água e o banheiro era um buraco bizarro no chão ::essa::

Demos um tempinho e logo fomos jantar, com direito a uma garrafa de vinho. Chamamos o Carlitos (a essa altura já sabíamos que o nome dele era Beymar, mas enfim) pra tomar e comemorar com a gente e depois da janta, meio alegrinhos, fomos fechar a noite: mergulho nas águas termais! O alojamento era do lado de uma piscina de águas quentinhas, e ignoramos os 5 graus negativos que faziam lá fora pra tomar um banho agradável.

Confesso que pra chegar até a piscina de shortinho e top foi o frio foi dureza, mas entrando lá, muito delícia! Água quentinha, relaxante, com uma galera conversando e brincando e tomando vinho, perfeito pra encerrar a noite... Ficamos um tempão e na hora de sair, eu passei mal. Saí da água e imediatamente caiu minha pressão, quase apaguei. Voltei pro alojamento escorada na amiga peruana, mas depois fiquei bem. Nessa noite ninguém conseguiu dormir direito, sei lá se pela altitude, mas pelo menos eu não passei nenhum frio e dormi contente com meu banho improvisado.

 

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Uyuni 3 dia

Levantei muito cedo e fui ver o sol nascer na beira do lago na frente da casa .... estava frio, mas nada insuportável. (Aliás, já tinha uma galera de outros tours nadando nas águas termais). Fomos tomar o último desayuno, com direito a pipoca, iogurte e panquecas! Logo saímos pro fim da viagem... tínhamos que estar na divisa com o Chile às 10:30h. Fizemos uma parada no Deserto de Dali e depois na Laguna Verde, onde já podemos ver o vulcão Licancabur que tem um lado na Bolívia e outro no Chile.

E afinal chegamos na divisa, hora de despedir dos nossos novos amigos e da Bolívia.

Gostei demais desse passeio. Passamos por lugares lindos e diferentes, mas fiquei feliz principalmente por ter acabado com a péssima impressão que eu tinha do país (ok que quando eu fui da primeira vez eu era só uma aprendiz de mochileira, cair sozinha em La Paz é dureza). Todas as pessoas com quem tive contato eram humildes, simpáticas e prestativas, todos os serviços funcionaram bem e só tenho boas lembranças dessa experiência.

Segui caminho pro Atacama com uma leve dor no coração de não participar desse restinho de Uyuni.

 

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Trilha sonora para o deserto.

Editado por Visitante
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  • 3 semanas depois...
  • Membros

Oii, eu adorei essa trip!

Eu vi o relato ja faz uma semana e estou me programando para fazer o mesmo roteiro a partir de Salta, com a diferença que depois do passeio pelo Salar pretendo ir à La Paz, de onde pego o voo de volta ao Brasil.

Mas aí tenho um problema: farei esse roteiro em Fevereiro, que é verão, e me disseram que podem ser cancelados todos os passeios em Salta e em Uyuni se houver chuvas fortes nesses dias. Vcs acham que o risco é alto?

Obrigada! Beijoss

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Oi,

pelo que falaram no tour do Salar, algumas regiões ficam alagadas nesse período e não dá pra passar, mas acho que não chega a cancelar o passeio ... mas tem aquela vantagem de ver o Salar alagado e o céu refletido, deve ser espetacular tbm.

Quanto à Salta, sinceramente, não ouvi falar nada sobre chover muito ... acredito que por lá não tenha muito problema com chuva não, na verdade só o que ouvi foi sobre ter pouquíssimos dias de chuva por ano.

 

Desculpem a enrolação para terminar o relatinho! Fim do ano é aquela correria, mais qualquer dúvida que alguém tiver sobre o resto do trajeto, só perguntar aqui.

Abraços!

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