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Peru (SEM Cusco): Lima, Paracas, Huacachina, Nazca – 5 dias


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  • Membros de Honra

Com dois feriadões de cinco dias (Natal e Ano Novo), nossa ideia era reservar um deles para algum canto no Brasil e outro para algum canto nos arredores do Brasil. No Natal, fomos para Bonito. Para o Ano Novo era melhor escapar do Brasil, onde tudo fica muito cheio. A opção inicial para esse emendão de cinco dias de fim de ano era o Panamá, mas os preços estavam muito altos, desmotivantes. Os do Peru, embora longe de estarem baratos, estavam melhores. Decidimos ir para lá.

 

“Ir ao Peru e não ir a Cusco? Isso não existe!”

Existe sim, fizemos isso.

 

Eu já estive no Peru em 1995. Fiz a trilha inca em época que bastava você colocar a mochila nas costas e encarar a trilha do seu jeito. Voltei de Aguas Calientes literalmente surfando no trem popular. Conheci Cusco e arredores, o Cânion de Colca e Puno. Mas não tinha ido a Lima. E na época faltava dinheiro para esticar e encarar o sobrevoo às linhas de Nazca.

 

Até cheguei a pensar em voltar a Cusco (Katia nunca foi!), mas preferi deixar para outra ocasião, com mais tempo. Por outro lado, avaliamos que cinco dias em Lima seria demais, então optamos por focar em Lima e algum lugar próximo (para evitar muita perda de tempo com deslocamentos). Escolhemos Paracas, que serviria de base também para conhecer Huacachina e fazer o sobrevoo a Nazca.

 

O roteiro ficou assim:

1 – Lima (centro histórico)

2 – Paracas (Reserva Nacional)

3 – Paracas (sobrevoo a Nazca e tour a Huacachina)

4 – Paracas (Islas Ballestas)

5 – Lima (Miraflores, Barranco)

 

Onde ficamos:

B&B Wasi Independência (Lima)

Hostal El Refugio del Pirata (Paracas)

Ibis Miraflores (Lima)

 

Todos muito bons e com diárias na faixa de 50 USD (no caso do Ibis a diária era promocional).

 

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Para quem quiser ler sobre esta viagem no blog da Katia, com muito mais fotos e mais detalhes, seguem abaixo os links.

Parte 1: http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br/2014/01/resumao-da-viagem-de-fim-de-ano-ao-peru.html

Parte 2: http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com/2014/02/resumao-da-viagem-de-fim-de-ano-ao-peru.html

Parte 3: http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com/2014/02/resumao-da-viagem-de-fim-de-ano-ao-peru_16.html

 

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Dia 1 - Lima

Graças a uma saída com amigos no dia anterior, dormi uma mísera hora de ir para o aeroporto. Comprei um daqueles travesseiros de pescoço e chapei na viagem praticamente inteira. O sono foi revitalizante para chegar em Lima já com toda disposição viajante.

 

No aeroporto de Lima, o esquema foi o seguinte: câmbio de somente 100 USD e TaxiGreen, que tem corrida tabelada para Miraflores por 45 PEN. Mesmo assim, perguntei marotamente quanto seria e o motorista marotamente disse 20 USD. “Ué, mas não são 45 PEN?” “É, pode ser também”. Os 20 dólares eram bem mais que os 45 soles. Aliás, segue abaixo o câmbio que encarei na viagem:

 

Aeroporto: 2,60 PEN/USD

Casas de câmbio “refinadas”*: 2,70 PEN/USD

Cambiadores de rua: 2,75-2,77 PEN/USD

 

*MoneyGram do Centro Comercial Larcomar, por exemplo.

 

Chegamos em Miraflores já no fim da manhã. Largamos mochilas no B&B e saímos para explorar a região norte de Miraflores, especificamente a região do Parque Kennedy. Bem interessante. Queríamos explorar o centro histórico antes de dar meio dia, para ver a troca de guarda, que é longa e tem música. Pegamos o MET para lá.

 

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Parque Kennedy

 

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Igreja da Virgem da Medalha Milagrosa, Miraflores

 

MET: Você compra o cartão (4,5 PEN) e paga 2 PEN por cada passagem. Não é metrô, é um ônibus que circula em faixa exclusiva e livre de trânsito, num sistema semelhante com o de Bogotá e com o que estão começando a implantar em algumas cidades brasileiras (BRT).

 

Passamos o restante do dia explorando o centro histórico, desde a Plaza Mayor até o Parque das Águas. Andamos bastante, em várias direções. Para cima e para baixo, para lá e para cá. Gostei muito do centro de Lima, surpreendeu.

 

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Achamos o centro incrivelmente limpo. Talvez estejamos mal acostumados à sujeira habitual de um centro de grande cidade brasileira, não sei. Mas o de Lima nos surpreendeu positivamente nesse aspecto. A área do mercado municipal e do Barrio Chino já não era tão limpa como a do centro histórico, no entanto.

 

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Palácio Episcopal

 

No aspecto cultural, é muito legal. Várias igrejas (que fecharam depois do almoço) e prédios históricos para se admirar.

 

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Catedral de Lima

 

Chegamos a tempo de assistir à troca de guarda. Muito interessante, sobretudo por tocar músicas (El condor pasa, Carmina burana, etc.) durante o evento. Mas é longa, com muita teatralidade (para o meu gosto), acabamos saindo antes do fim.

 

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A troca de guarda

 

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Barrio Chino e os acessórios para celebrar o ano novo

 

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O belíssimo Palácio de Torre Tagle

 

Depois de girar muito nos arredores da Plaza Mayor e das ruas de pedestres, começamos a seguir em direção ao sul, rumo ao Parque de La Reserva, famoso pelas diversas fontes. Já era fim de tarde e foi nossa última parada do dia. Lugar muito divertido. Ao que consta, ir lá à noite deve ser ainda mais interessante pelo visual iluminado, mas isso ficou para uma outra ocasião.

 

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Praça San Martin

 

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As diversas atrações do Parque de La Reserva

 

No fim da tarde, pegamos o Met de volta para Miraflores.

 

Depois de um banho, saímos para jantar. A ideia era extravasar o orçamento e ir no Astrid y Gaston, mas fomos barrados sob o argumento de que estava totalmente reservado. Fomos então no Rincon Chami, ali por perto, que tinha uma comida peruana honesta.

 

 

Dia 2 - Paracas

Acordamos cedo e tomamos o taxi para a rodoviária da Cruz del Sur. Umas 4 horas depois estávamos em Paracas.

 

Mal saímos da rodoviária e já veio um agenciador tentar nos vender os passeios. Foi bom que eu peguei alguns preços com ele. Mas não fechei nenhum.

 

Minha ideia em Paracas era o seguinte:

1) Fazer o sobrevoo a Nazca a partir do aeroporto de Pisco

2) Islas Ballestas

3) Reserva Nacional de Paracas

4) Tour a Huacachina

 

Consegui ir em todos os lugares.

 

A ideia do dia da chegada era ir para Huacachina. Fomos pesquisando as opções e vimos que só tem saída regular às 11hs. Fora isso, só tour privado. O mais em conta que encontramos saía por 140 soles, ou seja, 70 cada. Não era barato, mas não parecia de todo ruim.

 

Enquanto caminhávamos na área, uma moça de agência nos perguntou se não queríamos rachar um tour privado para a Reserva Nacional de Paracas com outro casal. Sairia 35 soles por cabeça. Opa! Fechamos. Passamos a tarde na Reserva. Visual espetacular!!

 

A Reserva Nacional de Paracas é uma enorme área desértica e paradoxalmente oceânica. Visual amplo, extenso e bem seco. Numa determinada área litorânea tinha uma formação rochosa bacana chamada catedral, que ruiu com um forte terremoto ocorrido em 2007. Nosso tour parou no centro de informações e alguns mirantes, antes de estacionar por uma hora na Lagunilla, onde a galera geralmente pega uma praia e curte um dos restaurantes locais. Foi um tour bem legal, lugar muito bonito.

 

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Playa Roja

 

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Lagunilla

 

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Istmo

 

Aliás, vale ressaltar que toda aquela região de Paracas e Pisco sofreu fortemente com o terremoto de 2007 e ainda estão em reconstrução. Nada que atrapalhe curtir o lugar. Ainda que a praia de Paracas não me atraia nem um pouco.

 

Jantamos na orla do El Chaco mesmo. Achei bem vazia de noite, com alguns restaurantes até fechados. A orla fica viva mesmo é durante o dia.

 

 

Dia 3 – Nazca e Huacachina

Era o dia do sobrevoo a Nazca. Um motorista (incluso no preço) nos veio buscar e levar até o aeroporto de Pisco. Chegando lá, vi que iríamos com a LCPeru, justamente a cia que eu tentei comprar o bilhete pela Inet, sem sucesso.

 

Eu já tinha contratado o sobrevoo antecipadamente via nazcaflights.com. Paguei caro (280 USD por cabeça), mas foram os únicos que simplesmente... me responderam. Todas as outras (agências ou aerolinhas) que pesquisei na Inet me ignoraram. Como eu não tinha tempo e queria muito fazer a partir de Pisco (poupando horas de estrada de ida e volta a Nazca), fechei com eles.

 

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Na pista

 

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O roteiro

 

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Na cabine

 

O voo é bem tranquilo. Bem mais tranquilo do que eu imaginava. Li relatos de enjoos, sacolejos constantes e etc. Tomei dois dramins antes, por precaução. No nosso caso, só houve uma ou outra sacudida mais forte. O piloto virava suavemente de um lado e de outro, para que todos os passageiros pudessem ver. Resultado: os dramins me deram foi sono depois.

 

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É impressionante ver aqueles desenhos lá de cima. Sobretudo ao pensar que até hoje não existe uma teoria amplamente aceita acerca de com e por que essas linhas existem! Quando eu era pequeno, um livro do Erik Von Daniken fez relativo sucesso sustentando que essas (e várias outras coisas sem explicação convincente) eram obras de deuses astronautas. Tempos depois, quando estive na Bolívia e no Peru, vi que essa é uma teoria amplamente desprezada por lá. Hoje vejo que é uma teoria desprezada no mundo inteiro. O mistério sobrevive!

 

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Por outro lado, não foi exatamente simples identificar cada uma das linhas, acho que “perdi” (não identifiquei) algumas figuras.

 

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O avião era para umas 20 pessoas, havia alguns poucos assentos vagos. Maioria expressiva dos passageiros no aeroporto (havia voos em outros aviões) era de japoneses. Confirmei com nosso motorista que é sempre assim: os japas são os principais clientes daqueles voos.

 

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Huacachina, nosso próximo destino

 

Passeio encerrado, negociamos com o próprio motorista (Freddy) de nos levar para Ica e Huacachina. Havíamos verificado com agências em Paracas e o melhor preço que conseguimos foi 140 soles, que foi o que negociamos com o Freddy. Demos uma meia horinha de descanso e partimos para Ica.

 

Com os dois dramins no organismo, dormi durante toda a hora de viagem até Ica. Chegando lá, nossa primeira parada foi na Bodega Os Catadores. Faz parte do programa turístico e achei interessante visitar uma vinícola no Peru. A visita é gratuita e bacana – nosso guia, Jorge, era um dos próprios donos/herdeiros e ele foi bem divertido e informativo. Não achei os vinhos grande coisa (são bem licorosos), mas acabamos levando uma garrafa pequena para saborearmos de noite.

 

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Em seguida, uma rápida passada pela Plaza de Armas de Ica, que não oferecia maiores atrativos. E, enfim, Huacachina.

 

Huacachina é literalmente um oásis. Um dia aquilo ali tudo era deserto e Huacachina um oásis. A cidade chegou e o lugar tornou-se uma lagoa cercada de dunas. Lugar muito agradável para relaxar.

 

Talvez a principal atração de lá seja fazer um passeio de buggy (sempre com emoção) pelas dunas. Nós dispensamos, no entanto. Fomos andando até o alto de uma delas para ter uma visão mais ampla da lagoa e ficamos curtindo o lugar naquele fim de tarde.

 

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O lado a se lamentar de Huacachina é a quantidade de lixo encontrado nas dunas. Tudo bem que eventualmente papeis e plásticos até podem voar pelos ares, mas vi latas e garrafas de vidro largadas nas dunas. Triste de se ver.

 

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Depois de curtir o lugar, retornamos a Paracas. Jantamos no Miski, que era recomendado no TA. Foi o lugar mais legal que comi por lá. E saboreamos nosso vinho de Ica na nossa varanda.

 

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Fim de dia em Paracas

 

Dia 4 - Paracas

Último dia do ano. Dia de conhecer as Islas Ballestas. “Galápagos dos pobres”, como alguns as chamam pejorativamente.

 

Longas filas se formam logo cedo (a partir das 8hs) no porto para, então, partirem diversas lanchas com dezenas de pessoas para visitar as ilhas. Levou algum tempo, mas embarcamos.

 

Há uma parada do meio do caminho para admirarmos o Candelabro, um geoglifo milenar que resiste ao tempo, sobretudo em função de praticamente não chover na região.

 

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Depois o negócio são mesmo as ilhas. A visita é bem legal para observar a fauna local. Um mundo de bichos! Leões marinhos, pinguins e uma multidão sinistra de pássaros dominam a paisagem em meio a formações rochosas no meio do oceano.

 

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De volta à cidade, fizemos o check-out e ficamos curtindo a orla do El Chaco até dar a hora de pegar o busum de volta a Lima. Para isso existem o Pisco e as Cusqueñas!

 

Chegamos a Lima já de noite. Nosso hotel dessa vez era o Ibis Miraflores, pertinho da orla. Taxi para lá saiu por 15 soles.

 

Aí, quando chegamos no nosso quarto... onde está a câmera fotográfica?? Drama. A poucas horas do réveillon. Estava no meu bolso. Não está mais. Eu tirei foto dentro do ônibus, lembro. Não está em canto nenhum!

 

Perdi! De novo!! (já tinha perdido outras três câmeras ao logo da vida, sou irrecuperável). E com todas as fotos da viagem!

 

Bom, eu havia tirado uma foto do por do sol no ônibus. Ou ela estava tinha ficado no ônibus ou no taxi. Como ficava no bolso da minha bermuda, deve ter caído em algum dos bancos. Eu lembro de dar uma olhada nos bancos do ônibus quando saímos. Deve ter ficado no taxi. E aí, como contatar o taxista que nos trouxe da rodoviária?

 

Quiseram os deuses viajantes que o taxista que nos levou ao hotel deixasse o telefone dele conosco, para o contatarmos caso precisássemos dos serviços dele. Liguei para ele, que confirmou que havia uma máquina no banco de trás sim, e que traria para mim em meia hora, já estava no aeroporto. Ufa! Aguardei o tempo todo na rua, esperando ele chegar. Quiseram os deuses viajantes que eu conseguisse a máquina de volta. Ele me cobrou somente a corrida de onde ele disse que estava, disse que eram 60 soles. Mesmo que eventualmente ele não estivesse no aeroporto e que os 60 soles estejam inflacionados, hoje eu acho que deveria ter dado até mais. Memórias de viagem são um dos mais valiosos patrimônios que eu tenho, e aprendi que fotografias ajudam em muito essas memórias.

 

Enfim, mega-susto resolvido, partimos para ver o agito nas ruas. Fomos conhecer o Centro Comercial Larcomar. Achei muito maneiro os peruanos chamarem de centro comercial o que chamamos de “shopping”. Mesmo não sendo adepto de shoppings, reconheço que o de lá proporciona vistas espetaculares do oceano pacífico. Estava lotado naquele fim de dia 31 de dezembro. Restaurantes todos reservados – e olha que só queríamos jantar, não queríamos ceia de réveillon. O jeito para matar a fome foi recair sobre um Burger King da vida -- era o único sem fila.

 

A virada de ano em Lima é como em qualquer canto onde já passamos. Pessoas celebram a virada, há fogos de artifício, champagne, aquela coisa toda. Mas sem tumulto, sem multidão. Fomos dormir pouco depois da virada.

 

Dia 5 - Lima

Check-out feito, mochilas largadas, fomos explorar a cidade no primeiro dia do ano e último da nossa curta viagem.

 

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Surfistas em Lima no 1o dia do ano

 

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Depois descobrimos que trata-se de um restaurante

 

Havia uma nevoazinha no Larcomar cedo pela manhã. Tudo já estava impressionantemente limpo. Caminhamos primeiro para o norte, até o Parque dos Amores.

 

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Descemos para a orla, só para andar um pouco lá por baixo. Subimos de volta e fomos andando até o bairro de Barranco. Tudo indica que a região que caminhamos é das zonas mais nobres de Lima, cheio de casas e apartamentos de luxo. E aquela coisa que conhecemos bem: muros altos, cercas elétricas, câmeras de vigilância, etc.

 

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Descendo para a praia

 

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O visual, agora de baixo

 

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Em direção a Barranco

 

Em Barranco, conhecemos os pontos turísticos da área, além de identificar um casario antigo muito maneiro. Já perto da praça principal, a maior galera chegava de ônibus e descia até a praia. Lá de cima vimos a praia lotada. Decidimos descer também, pra ver como é. Ahahaha, praia mais que lotadaça. Galera com panelão, pratinhos de isopor, Big Inka Colas, etc. Toda aquela farra que conhecemos daqui e que muita gente torce o nariz (“farofeiros”). Ah, maior trânsito também para chegar até lá.

 

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Diversas de Barranco

 

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O trânsito

 

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A praia apinhada de gente

 

Subimos de volta, tomamos um chope na praça e, já de tarde, pegamos o Met de volta a Miraflores.

 

Tentamos ir na ruína inca de Huaca Pucllana, mas estava fechada. Fomos então andando até a praia pelo bairro. No caminho, paramos nos mercadinhos que ficam logo acima do Parque Kennedy. Havia poucas lojinhas abertas. Havia pouca gente também.

 

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Huaca Pucllana (somente de fora)

 

Para encerrar nossa estadia, fomos num restaurante turistão no CC Larcomar, com um mega visual do oceano. Mesmo turistão (e, consequentemente, com preços salgados), o restaurante foi uma grata surpresa. Ainda assim, o melhor mesmo foi o por do sol. Encerrar uma viagem assim não tem preço.

 

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Trânsito sinistro, em ambas as direções

 

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Fim de dia e de viagem

 

E assim foi mais um feriado viajante.

 

 

Considerações gerais:

 

Passeios em Paracas. Vale a pena ouvir os valores, fazer uma pesquisa básica. Logo que chegamos, um agenciador nos ofereceu o passeio às Islas Ballestas por 60 soles, dizendo que era dia 31 e, por isso, seria mais caro. Fechamos por 35 soles com nosso hotel. Possivelmente há até preços mais baixos.

 

Praias: fora Lagunilla, que fica na Reserva Nacional de Paracas, sinceramente nenhuma outra praia me atraiu. Nem as de Paracas, nem as de Lima.

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  • Membros

adoreeeeeeeei o relato, quero muito conhecer estas cidades, além de cusco e machu picchu.. tenho tantas perguntas! hehehe pretendo ir de lima a paracas, nazca e enfim cusco, e fazer todo este trajeto de busão..

 

quando vc foi de lima a paracas já havia comprado a passagem de ônibus antecipadamente, ou foi só chegar na rodoviária e conseguiu facilmente?

 

a reserva de paracas eh próxima a nazca? tanto faz fazer o voo ou conhecer a reserva, ou vc acha que, eu indo de lima, algum deles seria mais próximo?

 

onde vc encontrou agências para os tours lá em paracas?

 

a parte sobre o aeroporto de pisco não ficou clara para mim, ele é o mesmo de onde costumam sair todos os sobrevoos? gostei tanto de finalmente alguém falar bem do vôo, eu pretendia ir mesmo se passasse mal hehe

 

depois disso seria viável ir direto às islas ballestras? de lá sim quero ir rumo a cusco ;)

 

se puder me ajudar vou amar!!

bjooos

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  • Membros de Honra

Olá, biodanubia. Obrigado pelo elogio.

 

Vamos lá:

 

1) quando vc foi de lima a paracas já havia comprado a passagem de ônibus antecipadamente, ou foi só chegar na rodoviária e conseguiu facilmente?

Já tinha comprado antecipadamente no site da Cruz del Sur. Como era fim de ano, achei melhor não arriscar.

 

2) a reserva de paracas eh próxima a nazca? tanto faz fazer o voo ou conhecer a reserva, ou vc acha que, eu indo de lima, algum deles seria mais próximo?

Não, é bem longe. Nazca fica a umas 3-4 horas de Paracas. Paracas é bem mais próxima de Lima do que Nazca. Dê uma conferida no mapa do país.

 

3) onde vc encontrou agências para os tours lá em paracas?

Tem em tudo quanto é canto. Basta ir andando pela região central e entrando nelas. Sem contar que a galera tb te aborda nas ruas -- fui para a reserva num tour privado graças a isso, o cara estava procurando um casal para rachar a conta com outro. Acho que vale a pena pesquisar, os preços variam. Os hotéis tb se fazem de agência.

 

4) a parte sobre o aeroporto de pisco não ficou clara para mim, ele é o mesmo de onde costumam sair todos os sobrevoos?

Os sobrevoos a Nazca saem majoritariamente da cidade de Nazca. Pisco fica colado a Paracas, bem mais distante (e, portanto, bem mais caro). Foi opção minha pegar um vôo de lá (e não ter que encarar 7-8 horas de ônibus para ida/volta a Nazca). Veja no mapa que vc vai entender.

 

5) depois disso seria viável ir direto às islas ballestras? de lá sim quero ir rumo a cusco

Os passeios às Islas Ballestas saem de manhã. A área fica bem cheia. Talvez tenha passeios privados à tarde tb, não sei dizer.

 

 

Pode ir perguntando, que eu respondo o que souber. :)

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