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de um perrengue na subida do Pico do Paraná


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E aí pessoal.

Pretendo fazer a trilha do Pico do Paraná, mas estou precisando de algumas infos.

Qual o tempo total de subida?

Melhores locais p/ acampar?

Qual o melhor horario p/ subida do Pico, saindo do Posto da Tia Doca?

Quais pontos onde existem agua?

A trilha é bem nitida e demarcada?

 

No aguardo.

 

 

Augusto

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  • 4 semanas depois...
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E aí galera.

Realizei a subida desse pico no dia 04/04, q é considerado o mais alto da região Sul (1965 mts) e uma das melhores trilhas e vistas da regiao. Dá p/ se ver o litoral, Curitiba, em um angulo de 360°.

A trilha é bem hard, mas muito bem demarcada. O ataque final ao cume, saindo da base é o pior trecho, pois existem verdadeiros paredoes p/ se escalar, mas c/ alguns degraus de ferro pregados na rocha ajudam a subida.

Vou fazer um relato e assim q estiver pronto, vou postar aqui.

 

Augusto

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caros aventureiros, vale lembrar que mesmo dicas extremamente detalhadas não dispensam o acompanhamento de alguém que conheça a região, inúmeros casos de pessoas que se perderam ou correram risco de vida já foram noticiados, então boas caminhadas e consciência da natureza.

 

kid zero

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E aí galera.

Estou disponibilizando mais um outro relato da subida de mais um Pico. É puxada, mas pelo menos a trilha está bem demarcada. Não tem erro.

 

É o relato da subida do Pico do Paraná, localizado na Serra do Mar do PR.

Fiz toda a caminhada sozinho, mas não dei muita sorte porque peguei chuvas torrenciais, o que me causou alguns problemas, mas consegui chegar no topo.

Só o visual que atrapalhou um pouco.

 

Fotos e um croqui estão nesse álbum:

 

 

Algumas informações que eu consegui desse pico diziam que era uma subida bem hard, mas tinha a vantagem da trilha ser bem demarcada, então fui para lá sem preocupações.

Só tinha receio das torrenciais chuvas que estavam ocorrendo na região Sul naquela semana e como já tinha marcado alguns dias de folga no trabalho, não tinha como mudar as datas e o jeito era ir assim mesmo.

Saí de São Paulo em direção a Curitiba no dia 04 de Abril, em um Domingo planejando retornar no dia 07 ou 08 (Quarta ou Quinta-feira).

No Terminal Tietê peguei o ônibus das 07:00 hrs e já quase na divisa de SP/PR peguei chuva forte, o que já era um mau presságio.

No posto do Tio Doca (Shell), no Km 48 já no PR, cheguei por volta das 12:00 hrs com tempo bom. O posto é bem fácil de encontrar, pois fica logo após a Represa de Capivari.

Descendo no Posto tive que retornar uns 2 Km até a 2ª ponte, junto ao Km 46, onde se inicia a estrada de terra à direita em direção à Fazenda Pico do Paraná. Já na estrada de terra, cerca de uns 15 minutos depois de iniciada a caminhada, passei ao lado de vários pés de caquis ao longo da estrada, que estavam abarrotados, mas que eram moles demais, o que inviabilizava levar alguns para a trilha.

 

Mais 15 minutos de caminhada existe uma bifurcação à esquerda que leva a alguns sítios e chácaras, mas o caminho é sempre seguindo em frente, se orientando pela placa Fazenda Pico do Paraná.

Passei ao lado de uma Igreja da Assembléia de Deus à esquerda e mais alguns minutos uma outra bifurcação, onde sigo para a esquerda .

Daqui para frente o trecho começa a ficar mais íngreme e será assim até a porteira de entrada da Fazenda Pico do Paraná, onde termina a estrada, cerca de 1 hora e 30 minutos desde a Rodovia, chegando aqui pouco depois das 14:00 hrs.

 

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Assim que se passa a porteira existe uma descida forte até a sede da Fazenda e à direita já é possível ver uma pequena crista por onde passa a trilha e com alguns picos ao fundo (Caratuva e Itapiroca).

Já lá embaixo, após passar o riacho (pegue água aqui ou terá problemas) há uma pequena casa à esquerda onde se deve pagar uma taxa.

O Sr. Dílson, que é o responsável pela Fazenda, diz que o dinheiro é para a manutenção da trilha e que a Fazenda ainda disponibiliza banheiro e chuveiro quente para os montanhistas. No dia que passei aqui o estacionamento tinha aproximadamente uns 10 carros, então eu iria cruzar com muita gente voltando do Pico.

 

A trilha se inicia junto ao estacionamento, no lado direito, onde ela entra na mata.

Com um trecho muito íngreme e escadas de madeira pela trilha nos primeiros 40 minutos e com vistas da Fazenda, Rodovia e a Represa vou passando por alguns mirantes naturais, onde encontrei vários montanhistas descansando. Aqui é um bom lugar para descansar com lindas vistas.

Logo a trilha se estabiliza e segue para a esquerda, passando por um lago de água parada não-potável à esquerda e algumas clareiras onde podem ser montadas barracas.

 

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Após cerca de 2 horas desde a Fazenda, a trilha emerge numa área de vegetação bem baixa com o Pico do Caratuva bem à frente com suas antenas de rádio localizadas no topo e o Pico do Itapiroca do lado direito, um pouco escondido.

Atrás de mim a Represa do Capivari se destaca ao fundo e vou seguindo por trilha bem demarcada.

Até esse ponto devem ter passado por mim cerca de 15 pessoas, entre grupos e alguns solitários voltando do pico e assim que a trilha volta a entrar em mata fechada novamente, existe uma clareira do lado direito, onde cabem umas 5 barracas e onde montei a minha e passei a 1ª noite.

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Já era por volta das 16:00 hrs e poderia ir um pouco mais além, mas por ser um local protegido e com água próxima, resolvi montar a minha barraca aqui.

Naquele final de tarde inúmeros montanhistas passaram por ali e perguntando para eles como estava a trilha do PP, diziam que estava muito escorregadia e o Pico do Paraná e seu entorno estava a maior parte do tempo encoberto.

Como não tinha trazido água lá da Fazenda, agora era buscar em uma bica que se localiza um pouco à frente, cerca de uns 10 minutos de onde eu estava.

Peguei cerca de 2 litros de água, que era o suficiente para fazer o meu jantar.

Só torcia para que o tempo bom continuasse e melhorasse ainda mais, mas infelizmente não foi o que aconteceu.

Assim que jantei e me recolhi para dentro da barraca, o tempo fechou totalmente e durante a noite não dava para ver nada fora da barraca.

 

No dia seguinte saí em direção ao PP por volta das 07h30min com o tempo totalmente fechado e uns 20 metros à frente há uma bifurcação, à esquerda que leva ao Pico do Caratuva e ao um pequeno riacho onde se pode pegar água.

Não recomendo subir por essa trilha, já que o trecho é muito íngreme.

Segui pela bifurcação da direita, que vai contornando o Caratuva.

A trilha agora é quase toda por trechos de raízes expostas, onde o caminhar se torna mais lento.

 

Cerca de 10 minutos depois da bifurcação há uma bica à esquerda da trilha e depois de quase 1 hora há uma outra bifurcação para a direita que leva ao Pico do Itapiroca, aonde se chega no topo uns 30 minutos depois.

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Nesse ponto procurei um lugar para esconder minha mochila e subi até o topo somente com a máquina fotográfica.

Chega-se primeiro a uma parte plana bem abaixo do topo e daqui sai uma outra trilha que entra por uma mata fechada e depois emerge quase próximo do topo.

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Aqui em cima de uma rocha há uma caixinha que contém o livro do cume, onde assinei e deixei uma mensagem. Daqui até o topo ainda são uns 3 minutos, onde pode ver em dias claros toda a crista do PP.

Cheguei aqui por volta das 09h30min e naquele horário não dava para ver nada, já que o local estava totalmente encoberto, por isso não fiquei muito tempo aqui e voltei para a trilha.

No caminho em direção ao PP ainda passei ainda por mais uns 2 riachos e como nos dias anteriores tinha chovido bastante encontrei varias poças de água e um lamaçal só.

 

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A trilha sempre vai contornando o Pico do Caratuva pela direita e quando ela fica plana, a vegetação baixa se torna predominante e logo chega em uma grande clareira no meio da trilha. Aqui chamam de Abrigo 1.

Dessa clareira sai uma trilha à esquerda para o Pico do Caratuva que é fácil encontrá-la. Mais alguns metros e chego a uma outra clareira, mas tomada pela lama.

Cheguei aqui por volta das 11:00 hrs com o tempo totalmente encoberto e encobrindo todos os picos ao redor.

Se o tempo estivesse bom daria para ver perfeitamente todo o maciço do PP e o percurso para se chegar no topo dele, mas eu não estava dando sorte.

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Passando as clareiras onde cabem umas 10 barracas com água próxima alguns minutos antes, a trilha segue por uma pequena crista, mas a partir desse ponto sempre descendo por uns 20 minutos até chegar à base do PP, onde tem início a pior parte da trilha, na minha opinião.

 

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Aqui se inicia uma longa subida íngreme, sendo que no 1º momento há um paredão a ser ultrapassado, mas que alguns grampos fixados na rocha ajudam.

E tome subida.

Passado cerca de 40 minutos desde a base do PP chega-se ao Abrigo 2 com algumas pequenas clareiras muitos boas para montar barracas e onde existe um antigo refúgio semi-destruído na borda à esquerda e somente suas paredes estão de pé, não havendo teto.

O lugar é um verdadeiro lixo, sendo transformado em um banheiro a céu aberto.

Aqui também é o ultimo ponto para se pegar água, que se localiza seguindo por uma trilha que passa ao lado do antigo refúgio e segue pela encosta à esquerda. A bica é bem pequena.

 

Saindo do Abrigo 2 para a direita, há uma trilha que segue para o Pico do Camelo, visível daqui, mas bem abaixo do PP onde se chega em uns 20 minutos.

Voltando a subir pela trilha, de vez em quando o tempo abria e dava para ver toda a crista restante de subida do PP, distante ainda cerca de 1 hora.

Conforme chegava mais próximo do topo, a caminhada se tornava cada vez mais lenta e difícil, com lances de escalaminhada em rocha que são bem perigosos.

É necessário tomar muito cuidado para não sofrer algum acidente e cerca de 2 minutos antes do topo chego a uma pequena clareira à direita, suficiente para umas 2 ou 3 barracas.

 

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Desse local sai uma trilha para esquerda que leva ao Pico do Ibitirati, um pouco mais abaixo e com trilha bem demarcada, mas que ficou para uma outra oportunidade.

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Seguindo uma trilha à direita da clareira chego no cume do PP sem maiores dificuldades.

O topo é plano e possui algumas clareiras desprotegidas (3 ou 4) suficiente para umas 10 barracas ou mais.

No momento em que cheguei o tempo estava relativamente bom com algumas aberturas.

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A visão daqui alcança o litoral, uma parte da cidade de Curitiba e todos os picos ao redor, que são vários.

Cheguei por volta das 15:00 hrs e aqui existe também um livro do cume que fica dentro de uma caixinha fixada em uma rocha.

 

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Pelo teor das mensagens dava para notar que a maioria que sobe até o topo retorna no mesmo dia, por isso lixo inexistia aqui.

Pela quantidade de pessoas que eu tinha cruzado pela trilha era um bom sinal de que a consciência ecológica estava se sobrepondo aos porcalhões.

Um problema de se acampar aqui é que o topo é um local muito exposto, mas prendendo bem a barraca não haverá dificuldades.

Devido às chuvas dos dias anteriores, o solo estava bem encharcado e quando chegou a noite ela voltou com força total, continuando até o início da madrugada.

 

Foi um Deus nos acuda porque onde estava começou a se formar poças de água embaixo da barraca e não deu outra.

Logo estariam entrando pelos micro-furos no piso.

Se eu não estivesse com o isolante, o saco de dormir já estaria todo molhado e foi o que me salvou naquela noite.

Por volta das 03:00 hrs da madrugada a chuva parou e notei que a temperatura não estava tão baixa (cerca de 4°C).

Me enfiei novamente no saco de dormir e voltei a dormir por mais algumas horas.

 

Por volta das 08:00 hrs da manhã (06/04 – Terça-feira) acordei, tomei um belo café da manhã e passei boa parte do tempo tentando limpar embaixo da barraca, o que foi tempo perdido, pois algo de pior ainda me aguardava.

Saí por volta das 09h30min em direção ao Pico do Caratuva.

O tempo estava todo encoberto e a vegetação toda molhada, então já imaginava que chegaria uma sopa lá no topo.

Na verdade foi pior.

 

Quando estava chegando no Abrigo 2, a chuva retornou e com muita mais intensidade.

Como estava com parte da roupa toda molhada, a chuva resolveu fazer o restante do serviço. Pelo menos estava com uma capa para a mochila, evitando que a mesma também se molhasse.

Devido a chuva que estava muito forte, resolvi nem pegar água na bica, pois já nem contava em subir o Pico do Caratuva.

A água da chuva ia formando um verdadeiro riacho pela trilha que ia descendo, mas depois de 1 hora, quase chegando no Abrigo 1 a chuva cessou e o tempo abriu de vez e deu até para ver toda a crista do PP.

No abrigo 1 torci algumas peças de roupas para secar um pouco da água e fiquei por um tempo ali pensando se subiria ou não até o topo do Caratuva.

A opção que eu tinha era subir o pico e acampar no topo descendo no dia seguinte pelo outro lado, mas havia um problema de eu não ter água. Eu contava em achar algum riacho na subida da trilha.

 

A outra opção era voltar pela mesma trilha para a sede da Fazenda e acampar por lá, para no dia seguinte ir embora.

Fiquei alguns minutos pensando no que fazer e resolvi seguir a 1ª opção.

Em vez de tomar a mesma trilha que eu tinha vindo, seguindo para à esquerda em direção a sede da Fazenda, pego uma bifurcação que sai das clareiras do Abrigo 1 e sigo quase em linha reta, sempre subindo.

Nesse início do trecho não encontrei bifurcações, então é uma trilha relativamente fácil, mas logo a chuva retornou e tomei outro caldo.

A subida vai alternando por vegetação de capim baixo e árvores pequenas, porém sem escalaminhadas por rochas.

O solo estava bastante encharcado, então várias vezes enfiei literalmente o pé na lama.

No topo do Caratuva cheguei cerca de 1 hora depois, com o tempo fechado e vento muito forte.

 

Já eram por volta das 13:00 hrs e não encontrei riacho nenhum mesmo, o que era um problema, pois estava sem uma gota de água.

Até tentei procurar alguma bica de água, mas nada.

Sem o precioso liquido, seria muito complicado montar acampamento aqui. Até poderia pegar a água da chuva, mas já estava estressado demais e por isso resolvi descer pelo outro lado e acampar lá embaixo.

 

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O topo desse pico é marcado pela colocação de antenas de retransmissão de rádio.

Existem boas clareiras onde dá para montar barracas sendo algumas protegidas do vento.

Existe até um livro do cume, que fica dentro de um cano de PVC, preso em uma das antenas.

 

A trilha de descida é bem fácil de encontrar, porém é ainda mais íngreme que a do PP, por isso todo cuidado é pouco.

Fiquei imaginando alguém subindo por essa trilha. Deve ser bem difícil e com certeza não vale a pena. A vantagem é que a trilha é feita em mata fechada e as raízes expostas e os galhos ajudam muito na descida.

Existe uma pequena bifurcação à direita depois de uns 30 minutos, que provavelmente leva a outros picos, mas a trilha correta é sempre descendo.

Logo cheguei a um pequeno riacho, onde peguei alguma água e continuei descendo e mais à frente a trilha passa por um outro riacho e logo chega em uma bifurcação.

Para a direita é a trilha que volta para sede da Fazenda e à esquerda ao PP.

O lugar fica bem lado de onde acampei no primeiro dia.

 

Ao chegar aqui o tempo já estava bem melhor e até tinha um Sol bem forte.

 

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Do topo do Caratuva até ali tinha levado quase 1 hora. Resolvi então procurar um local plano junto à trilha, onde pudesse secar algumas peças de roupas e a barraca.

O topo do Caratuva e os picos ao redor estavam totalmente abertos e com muito Sol. Depois de secar boa parte das minhas coisas, resolvi montar a barraca por ali mesmo.

Durante a noite o tempo se fechou, mas a chuva não veio.

No dia seguinte (07/04 – Quarta-feira) acordei cedo, procurei organizar bem a mochila e desci em direção à sede da Fazenda em um percurso bem rápido e com algumas paradas, chegando na sede por volta das 10:00 hrs.

Um funcionário da Fazenda que estava próximo do início da trilha e pedi a ele para tomar um banho de chuveiro quente, pois meus banhos na trilha tinham sido “bem nas coxas”.

De banho tomado, segui em direção à Rodovia por volta das 11:00 hrs e tinha a informação de que o ônibus para Curitiba passava entre 15:00 e 16:00 hrs, por isso fui numa caminhada bem lenta e sem pressa.

 

Passei ainda na plantação de caquis que estavam ao longo da estrada, peguei alguns e fui comendo até a Rodovia, onde cheguei por volta das 14:00 hrs.

Existe um ponto de ônibus na Rodovia que fica junto do final da estrada de terra, mas resolvi ir até o Posto do Tio Doca, onde fiquei aguardando o ônibus até quase as 16:00 hrs em direção à Curitiba, chegando lá pouco antes das 17:00 hrs e em São Paulo pouco minutos antes 00:00 hrs, a tempo de pegar o Metrô e voltar para casa.

 

 

Abcs.

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  • Membros

Legal o seu relato Augusto, bem detalhado...

 

Eu já subi o PP duas vezes e pretendo voltar....., na 1 vez eu fiz a subida em dois dias e na 2ª vez eu fiz subida em um dia e a descida no outro, foi cansativo mas da pra fazer....

 

um abraço da galera do "Curitiba na Estrada"

 

 

Juliano/Ctba

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  • 2 semanas depois...
  • Membros

e dai augusto,blz

 

bicho, muito massa essa subida. altos visual, se tem uma coisa que eu curto fazer é subir picos, vale a pena o esforço só pelo visual no topo. tive olhando tuas fotos tbem, ficaram bem legais. é isso ai, valeu pela descrição com certeza sera muito util.

 

 

 

 

aloisio keulbeck

aloisiobk@yahoo.com.br

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E aí Aloisio.

Vale a pena mesmo subir o Pico, pelo visual, mas como algumas fotos mostram, não dei muita sorte, pois choveu p/ caramba qdo estava descendo o pico.

Pretendo algum dia retornar lá, mas no inverno.

Se tiver algumas outras duvidas sobre a trilha é só falar.

 

 

Augusto

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  • 9 meses depois...
  • Membros de Honra

E aí pessoal.

Se alguém quiser subir esse Pico e quiser economizar cerca de 2 horas de caminhada da Rodovia até o inicio da trilha, façam o seguinte:

No posto Tio Doca (Shell) no Km 48 da Rodovia existe um frentista que leva até a Fazenda, cobrando em média 20,00 (Abril/2004).

P/ quem quiser subir em 1 dia até o topo do PP é a unica forma, porque a caminhada da Rodovia é bem longa e com algumas subidas.

 

É isso.

 

 

Abcs.

 

 

Augusto

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