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Relato de Viagem - Rodovia Rio Santos (São Paulo - Angra dos Reis)


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Cicloviagem – Rodovia Rio Santos

Nunca fui muito fã de ir para o litoral de São Paulo nos finais de semana ou feriados. Não há um motivo específico para isso, até porque acho as praias brasileiras no geral muito bonitas, mas sempre me identifiquei mais com o campo e com a fuga do caos das cidades mais atrativas durante feriados, incluindo as praias. Só para ter uma ideia, este ano ainda não tinha pisado na areia!

 

Foi quando surgiu uma oportunidade única – de realizar uma viagem no meio da semana. Para onde ir? Como ir? Quanto gastar? Todas estas questões me fizeram decidir meu destino dois dias antes de cair na estrada. Ou seja, quase não tive tempo para planejar a viagem e por isso sabia que teria que gastar pouco e encarar as surpresas que uma viagem de bicicleta pode proporcionar.

 

Como iria viajar durante a semana, cogitei resgatar um sonho antigo – pedalar pela Rodovia Rio Santos, que acompanha todo o litoral, de Santos até o Rio de Janeiro. Este sonho surgiu em uma situação um pouco desesperadora. Estava à trabalho com um motorista e tinha a missão de passar por todos os municípios da Baixada Santista. Perdido, o motorista pegou a rodovia de São Paulo até Caraguatatuba, o que fez com que nos atrasassemos. Fiquei irritado e impaciente, até chegar em Caraguatatuba e entrar na Rod. Rio Santos para chegar na Baixada. Passando pela miscelânea de serras, praias e vilarejos, conclui: “um dia ainda vou pedalar por aqui”.

 

Sendo assim, tava decidido que iria matar a curiosidade de pedalar por essa estrada litorânea e também que deixaria essa curiosidade definir meu destino durante a viagem. Tinha cinco dias de pedal e uma ideia de chegar até Angra dos Reis.

 

Como encontrei poucos materiais de dicas para viajar de bicicleta por essa região, aqui buscarei relatar com o máximo de detalhes as experiências (boas e ruins) que passei. O relato a seguir contém um resumo geral da viagem e de cada dia, assim como um diário das aventuras que encarei, com dicas importantes para se preparar e pontos bacanas para conhecer, além de apresentar algumas reflexões que tive por ter sido minha primeira viagem sozinho de bicicleta.

 

Leia o relato completo em: http://felizcidadefeliz.wordpress.com/2010/10/07/cicloviagem-rodovia-rio-santos/

 

Resumo da viagem:

Álbum de fotos: clique aqui

Trajeto: São Paulo – Mogi das Cruzes de trem (expresso turístico); descida pela Rodovia Mogi Bertioga até Bertioga; Rodovia Rio Santos passando por Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba, Parati e Angra dos Reis, com alguns desvios nos bairros/praias maiores.

Mapa do trajeto: veja mais abaixo ou clique aqui para ver o mapa com fotos e pontos de interesse.

Condições do trajeto: Trecho de Bertioga com retas planas e acostamento, trecho de São Sebastião até Caraguatatuba com muitas serras, subidas sem acostamento e fluxo alto de carros e caminhões, trecho de Ubatuba com muitas subidas e menos fluxo de automóveis, trecho do Estado do Rio de Janeiro com menos subidas e acostamento, em sua maioria, em condições precárias.

Tempo (meteorologia): Tempo nublado durante quase todo o dia, com brisas agradáveis, e chuva muito forte a noite

Distância percorrida: 460 km (média de 92 km/dia)

Duração/Período realizado: 5 dias (Domingo até Quinta-feira – final de Setembro);

Duração sugerida: 6 dias até Angra dos Reis; 8 dias Rio Santos completa (de Santos até Rio de Janeiro)

Rotina de pedal: Geralmente começava o pedal às 06h00 e terminava às 15h00 para buscar acomodação.

Bicicleta: Caloi Montana (modelo antigo), 21 marchas, adaptada com um caixote como bagageiro e outros acessórios

Bagagem: mochila com pouca roupa (3 mudas de roupa e 5 peças de cueca+meia), 1 casaco impermeável cortavento, luvas e gorro para frio, kit de ferramentas (chaves diversas, faca, alicate, fita isolante, porcas extras, 1 câmara extra, kit remendo e 1 par de sapatas de freio), 1 livro, música, toalha de natação (alta absorção e de rápida secagem), 1 sacola com comidas (500g de granola, 200g de semente de abóbora, 200g de damasco e 200g de castanha do pará), 2 litros de água, 1 saco de dormir, 1 barraca, câmera fotográfica e bússola (não foi utilizada).

Rotina de alimentação: Pequenas refeições na hora de acordar com as minhas comidas, café da manhã lá pelas 10h00 em alguma padaria ou mercado, e almoço/janta a partir das 15h00 (após conseguir lugar para dormir)

Despesas com acomodação: R$ 0,00 – Dormi duas noites acampando em propriedade particular, uma noite em um vilarejo e uma noite no corpo de bombeiros

Despesas com alimentação: R$ 137,15

Despesas com transporte: R$ 64,72

Outras despesas (bicicletaria, presentes, etc): R$ 33,00

Despesas Total: R$ 234,87

Obs.: Dava para ter gasto bem menos, mas me dei o luxo de fazer boas refeições e comprar presentes em Parati.

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