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Resumão para quem vai para a Argentina


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E aí galera!!

 

Estive caçando na internet, em guias e aqui no fórum informações para conseguir viajar na boa para a Argentina em outubro passado. Consegui reuni tudo que achei pertinente em vários tópicos por aqui num documento Word e estou postando aqui para facilitar aqueles que devem fazer um roteiro parecido com o meu - Buenos Aires, Mendoza, Bariloche, Puerto Madryn, El Calafate e El Chaltén. Acho que facilita um pouco. Coloquei também algumas considerações próprias minhas no texto.

 

A grande maioria das informações foi extraída do que participantes do fórum escreveram, e não eu, e selecionei de acordo com minha viagem (roteiro, hospedagem em albergues e época do ano).

 

Espero que ajude! Se quiser ver o relato da viagem, o endereço é http://www.mochileiros.com/viewtopic.php?t=24019.

 

 

DICAS GERAIS ARGENTINA

 

Dinheiro

Não volte pro Brasil com nenhum peso. Troque tudo por dólares ou reais... (ou gaste!). Aqui é muito difícil trocar pesos. Troque dinheiro em Buenos Aires, pois o câmbio é melhor. Se for trocar no Banco de La Nación no próprio aeroporto, melhor ainda! Eles trabalham com a cotação oficial do dia.

 

Uma forma de sacar pesos sem pagar os juros do cartão de crédito e sem o risco de uma valorização do dólar até o fechamento da fatura (que é difícil hoje em dia) é o cartão de débito. Para isso é necessário verificar se seu cartão de débito é internacional com bandeira Visa ou Maestro ou Cirrus. Com ele é possível sacar em qualquer terminal com essas bandeiras e, no meu caso, sem pagar taxas pelo serviço. O cartão de crédito é muito prático e tem taxas muito convidativas, pois trabalha com dólar comercial que é mais barato que o dólar turismo, praticado pelas casas de câmbio. Porém tem taxas extras ao ser utilizado fora do país e para saque.

 

Pechinchar é uma regra, vale para tudo e você sempre consegue alguma coisa até na hospedagem. Consegui várias vezes em táxis.

 

Para sair da Argentina de avião, você precisa pagar U$ 18, essa taxa não tem a ver com a taxa que se paga para empresa área. Outra: não perca o cartão de imigração, é uma baba a multa que se paga (diretamente no aeroporto também).

 

Fique atento quanto ao câmbio: hoje que o real está um pouco acima do peso argentino, vale a pena comprar cheques de viagem e trocar tudo no escritório da American Express no centro de Buenos Aires, pois assim você vai ganhar (pouco) dinheiro na hora do câmbio. Mas atenção: é o único lugar em toda Argentina que troca sem comissão, portanto tem que ser somente lá. O câmbio em Buenos Aires é o melhor da Argentina, aproveite!

 

No aeroporto poderá recuperar a importância pagada por Imposto ao Valor Adicionado (IVA), se comprou produtos nacionais, por quantias superiores a 70 pesos (por nota fiscal) nos comércios aderidos ao sistema "Global Refund". Porém, uma dica: se quiser recuperar essa grana, chegue no aeroporto com umas 3 horas de antecedência, pois em virtude das filas a maioria das pessoas desiste para não perder o vôo.

 

Bancos e casas de câmbio funcionam de segunda a sexta, de 10h a 15h. Lojas e negócios durante a semana: nas grandes cidades de 9h às 20h; no interior, costumam fechar ao meio-dia. Nos sábados o horário é de 9h às 13h. Cafés, casas de chá, bares e pizzarias estão quase sempre abertos, com um parêntese entre as duas e as seis da madrugada. O almoço nos restaurantes é servido a partir das 12h30 e o jantar a partir das 20h30. Muitos estabelecimentos oferecem comidas rápidas a toda hora.

 

Transporte

Nunca, jamais... Viaje pela TAC. Tentam te enrolar... Bariloche, Mendonza e Buenos Aires são cidades atendidas pela empresa. Ônibus quebram, é sujo, feio, caro, sem tranca no banheiro. Furada total.

 

Leve a mala o mais vazia que puder se você pretende comprar roupa de inverno por lá. É infinitamente mais barata e o preço do excesso de bagagem pro Brasil é um abuso, algo em torno de U$ 8 o quilo extra.

 

Alimentação

A bebida na Argentina é cara em qualquer lugar, principalmente refrigerantes. Sempre! Menos o vinho que é muito barato comparado ao Brasil.

 

Na Argentina, nada é mais típico do que a tradicional parrillada.

 

Ciervo é cervo em espanhol e cerdo é porco.

 

Outras Dicas

Os telefones públicos funcionam com cartões que se adquirem em quiosques e nas diferentes sedes das companhias telefônicas com o uso de moedas de curso legal em vigor. Existem também "locutórios" de pagamento à vista (abertos 24 horas). Para ligar desde o estrangeiro se deve marcar o prefixo nacional, que é 54, e logo o código da área da localidade com a qual se deseja ligar. Nas ligações nacionais é preciso antepor 0 ao código respectivo. Para ligar ao exterior, desde o país, dever-se-á marcar 00, o distintivo do país e o código da cidade. Não esqueça que há ligações a tarifa reduzida de 22h às 8h.

 

 

BUENOS AIRES

 

Alimentação

Gostou daquele restaurante? Entre. Refeições em restaurante são a segunda coisa mais barata que você pode comprar em Buenos Aires. Pequenos restaurantes charmosos, sobretudo em Palermo Viejo, têm menus de almoço com dois ou três pratos por 15, 17, 20 pesos. Mesmo em restaurantes chiques é possível encontrar pratos principais de 20 reais no cardápio. Há excelentes opções para quem quer gastar pouco na comida, pois a maioria dos restaurantes oferece o Menu del Dia.

 

Coma a parrillada que custa um pouco mais caro, mas vale muito a pena provar! Experimente também: bife de chorizo, lomo a caçadora e carne de cervo e de javali. O porteño, aquele que nasce na capital argentina, é carnívoro por excelência e curte muito um bom assado com pão. Apesar de não recomendarem comer os Super Panchos de Buenos Aires, eu gostei! São cachorros-quentes muito pequenos e simples, mas gostosos. Tem os famosíssimos sanduíches de Miga. Deliciosos! O Choripan (Chorizo no pão) e o bife de lomo (algo parecido com file mignon, mas muito melhor) também são imperdíveis.

 

Coisa imperdível é a medialuna (ou croissant no Brasil) no café da manhã. Quem acha que comeu croissant, não sabe o que está perdendo. Tem dois tipos: as de "grassa" (feita na gordura) ou de "manteca" (manteiga mesmo). Uma bebida muito apreciada pelos argentinos é o chá com leite. Prove, é totalmente diferente!

 

Não esqueça de tomar um sorvete no Recolecta. O de lemos pae é o melhor! Tome sorvete no Freddo. O clássico é o dulce de leche que é maravilhoso, surreal, mas o de crema flan também é muito bom – aproveite para experimentar também o de sabor tramontana que possui sorvete de creme recheado com doce de leite e bolachinhas cobertas de chocolate. É a sorveteria mais famosa de Buenos Aires.

 

Um lugar barato para comer é o restaurante El Gauchito, minúsculo, mas com preços bem legais. Você escolhe a carne, um acompanhamento e paga entre 5 e 6 pesos. O copo de vinho sai a 1 peso, o mesmo preço das empanadas. O restaurante fica no bairro de San Telmo.

 

Também em San Telmo, vá ao Bar Hipopótamo se quiser comer massa. Um prato delicioso de massa sai muito barato, 6 pesos mais ou menos... É muito bom. Um bom prato do dia com bebida, no mesmo bairro, pode ser descolado no Restaurant Parrilla, na Calle Defensa. Lá tem também um buffet livre com grande variedade. Na mesma rua, há o Parrilada al Carbón, onde há pratos para duas pessoas e um prato do dia por um preço bom.

 

Comida boa, relativamente barata e com um ótimo clima tem no Restaurante Desnivel. Fica na Calle Defensa, 855 em San Telmo.

 

Na Boca há o clássico El Obrero. Meio difícil de achar, mas vale a pena pelo clima mais informal. É um restaurante meio old school. Preços honestíssimos num restaurante genuinamente portenho. Nada de luxo, mas muita qualidade. Várias fotos e flâmulas futebolística na parede. Dizem que o Bono Vox sempre que pode vai lá. Nas calles Necochea e Del Valle há inúmeras pizzarias, bares e pequenos restaurantes com preços razoáveis.

 

Cuidado com o Barberia Restaurante, pois há relatos de muitas confusões com o valor cobrado no total da conta e a comida não é de boa qualidade. Fica próximo à Calle Caminito.

 

Se você for a Tigre, o delta, não deixe de almoçar no restaurante do cassino, muito barato e um bom lugar para comer. São 15 pesos, o buffet, com direito a carne, massa, salada, tudo feito na hora, e ainda está incluso a sobremesa. Sempre onde houver um cassino, haverá estas barbadas porque eles querem manter o jogador dentro do cassino e assim incentivam no preço...

 

Ugi’s Pizza é uma rede de pizzaria que só tem uma opção: pizza de mussarela. Só que é quase de graça, uma grande, dá para comer 4 pessoas se não tiver muita fome. Sai por 4,80 pesos! Tem um Ugi’s na Calle Lavalle.

 

No Gringo, na Calle Florida, e no Lido’s, na Calle Lavalle, há diversas opções baratas de panchos deliciosos, milanesas e hamburguesas. Para uma comida caseira boa e barata, tem o Acapulco, na Calle Lavalle, e o La Amistad, na Calle Moreno, com diversos pratos com massas, carnes e saladas.

 

Um tradicional restaurante argentino é o El Establo, na Calle Paraguay. A comida é boa e a grande barbada do local é um pacote com 14 deliciosas empanadas de carne. Dá para dividir com até mais duas pessoas ou guardar para o lanche ou café da manhã.

 

Tem um lugar na Calle Santa Fe, altura 1700, onde tem um ravióli muito bom e bem servido por 2,99 pesos! Quase de graça! Você encontra muitas coisas deste tipo por estes lados.

 

Uma ótima opção é o self-service do supermercado Coto. Podem procurar por esse nome. É bem conhecido e a comida é super boa, com um preço super barato... Para ter uma idéia, o bife de chorizo grande custa 1 peso. Tem um Coto em Belgrano perto de Lacroze, um outro próximo ao Terminal de Ônibus de Retiro e outro ao lado do Shopping de Abasto (Avenida Corrientes, altura do nº 3300 – estação C. Gardel do metrô linha B). Não cheguei a comer lá, mas o que vi não me agradou muito.

 

Próximo da rua dos ônibus do Terminal Retiro com a Avenida Ramos Mejía, fica La Chanca Gaucha, um tradicional boteco de esquina bastante popular onde servem boas parrilladas com fritas.

 

A melhor empanada de Buenos Aires, fica perto de Congreso, o nome é "Americana". Também tem pizza. Tem pizza também no La Moderna.

 

O restaurante Grant's é ótimo. Ele tem em vários lugares na cidade (tem um na La Heras, perto do Shopping de Recoleta). O preço varia de acordo com dia e horário (almoço e jantar), mas não é caro e com variedade de comida muito grande.

 

Jante no Siga La Vaca. 23 pesos um almoço com tudo incluído: refrigerante ou vinho, água, sobremesa, além de parrilada. Tem que chegar cedo nesse lugar. Se você gosta de almoçar depois de 13h, 14h pode enfrentar filas abissais. É incrível mesmo a fila lá.

 

Preste atenção nisso: muitos restaurantes porteños cobram uma taxa de talheres, variando de 1 a 3 pesos apenas por você usar o talher. É uma coisa absurda, mas acontece em muitos lugares. Um deles é o restaurante vietnamita Green Bamboo, em Palermo, que chega a cobrar 3 pesos só pelo uso de talheres.

 

Ninguém janta antes das 21h. Alguns restaurantes sequer abrem antes. Porém, se quiser comer às onze ou meia-noite, vai encontrar muitos restaurantes bombando. O happy hour inicia em torno das 22h. Tem noitada que termina às 11h.

 

Os alfajores são mais ou menos como uns biscoitos com massa fofa, recheados com doce de leite ou chocolate. Não perca nem em sonho! Os de Córdoba são famosos no país inteiro. Além de tudo, dão energia para um dia mochileiro. O Havana dizem ser o melhor, a caixa com seis unidades custa 9,75 pesos. Deixe para comprar uns em San Carlos de Bariloche, se for visitar a cidade. Ah, tem Havana agora em São Paulo!

 

Atrações

Puerto Madero é lindo para caminhar de noite e de dia também... Lá tem feiras nos parques nos fins de semana... Há três circuitos guiados gratuitamente que percorrem a área contando a história do porto. Saídas às sextas, sábados e domingos às 11h, 17h e 19h.

 

Não deixe de ver a carteira de espetáculos do La Nación ou Clarín... Sempre está rolando shows muito bons na cidade e por preços acessíveis, geralmente nos estádios da cidade, nos teatros da Avenida Corrientes ou no Luna Park. Buenos Aires tem um dos teatros mais famosos do mundo, o Teatro Colón, que fica na Avenida 9 de Julio perto do Obelisco. É parada obrigatória. Tem visitas guiadas diariamente. Além disso, os espetáculos também ocorrem com certa freqüência, o problema é que muitos deles são caríssimos. Porém, às vezes eles fazem uns espetáculos populares, que em termos de qualidade não deixam nada a desejar, como tango, óperas, peças de teatro etc.

 

A Plaza de Mayo é a mais importante da cidade. Ao seu redor estão os prédios de poder político argentino, como a Casa Rosada, o Banco de La Nación, o Cabildo – onde era a sede do governo na época da colônia – e a Catedral Metropolitana. Não deixe de olhar todos os prédios em volta – a arquitetura é fantástica, principalmente do Banco da Cidade – atravesse toda Avenida de Mayo andando. A Praça do Congresso fica no lado oposto da Plaza de Mayo. Não deixe de voltar pelo metrô da linha A que é o mais antigo da América Latina. Show! Os vagões são antigos e você mesmo tem que fechar as portas. Se for religioso, não deixe de visitar a Catedral, só o estilo do prédio já é totalmente diferente do normal e bem bonito. Lá você encontra o túmulo do General S. Martin libertador da Argentina, Chile e Peru. Um bom lugar para tirar fotos é em frente ao Palácio Del Congreso. Para conhecer a Casa Rosada, vá cedo e reserve a visita guiada para tarde ás 16h00min sem pagar nada. Tem visitas guiadas gratuitas. Marque com antecedência.

 

A Avenida 9 de Julio e o Obelisco são outros lugares para visitar. O obelisco é bem legal para tirar as típicas fotos de turista de primeira viagem, fica no meio da avenida. A Calle Florida é uma rua de pedestres super movimentada onde há diversas lojas, restaurantes e hotéis.

 

Para quem curte decoração de bom gosto tem o Buenos Aires Design Recoleta que é um centro de arte, design e arquitetura muito interessante. Uma loja para se visitar é a El Ateneo da Avenida Santa Fé – um antigo teatro transformado em loja. Visite a Fería de San Pedro de Telmo no domingo. A feira é muito interessante, pois há todo tipo de antiguidades, artistas de rua, casais dançando tango, ou seja, uma atmosfera bem portenha. Não deixe de provar as amêndoas, amendoins e os cubanitos, uma espécie de churro, que são vendidos por alguns senhorzinhos na rua. San Telmo é imperdível aos domingos, pois existem vários antiquários e shows de tango ao ar livre. Os melhores shows de tango estão por lá.

 

O Bosques de Palermo é um parque gigante. O Zoológico, também em Palermo, é muito bom. Você paga um passaporte que custa 14 pesos que te dá o direito de conhecer todas as áreas do zôo, inclusive assistir ao show das focas. É muito fofo.

 

Os túmulos do Cementerio de La Recoleta parecem verdadeiras Igrejas, são imperdíveis. Para quem quiser ver a Evita, procure no mapa a família Duarte. Imperdível passeio, pois é muito emocionante. O cemitério é belíssimo e a arquitetura é bárbara, fica na Calle Junín. A Flor de Metal é uma flor gigantesca de ferro que fica aberta ao dia e se fecha à noite. Fica bem próximo ao cemitério, dá para ir a pé.

 

Se for fazer o passeio no Tren de la Costa a Tigre, desça em San Isidro para dar um rolé... É um local muito bonito e agradável. Vale a pena, porém é cansativo. Tem uma feirinha de artesanato bem legal também na cidade. É um tradicional passeio de fim de semana, combinando trem e barco. O percurso no metrô de superfície demora uma hora até Tigre. De lá, barcos navegam por cerca de 1h30 pelo Delta do Paraná. Existem várias companhias de barco que operam por lá, com diversos preços diferentes variando de acordo com o tempo de passeio desejado: de 40 minutos a 2 horas. Nenhum dos passeios vai até a fronteira com o Uruguai.

 

La Boca é um bairro horrível, mas tem a tal da Calle Caminito, onde estão as famosas casas coloridas do bairro, e o estádio La Bombonera para visitar – ah, não se deixe ser extorquido pelo falso Maradona que lá ronda! Para amantes de futebol não deixe de visitar o estádio por 13 pesos com direito a visita guiada pelo estádio e depois uma passada pelo museu. A Calle Caminito é bem pequena, não é grande coisa. Pode ser a maior roubada de Buenos Aires, uma armadilha pra pegar turista desavisado, pois os restaurantes na área são muito ruins e caros: tem muita opção melhor. Porém, a área que foi restaurada é linda. Em 30 minutos você percorre tudo. A combinação de cores é fascinante. Dá para ir ao estádio a pé.

 

A Torre dos Ingleses – uma réplica do Big Ben – é em frente ao Terminal Retiro, onde está também a Plaza San Martín.

 

Em Belgrano, tem a Igreja Redonda. Se gosta de arquitetura, ande pelo bairro norte, onde há vários prédio de arquitetura eclética do início do século XX e olhe a Embaixada da França e a casa do embaixador brasileiro, pois são duas construções imperdíveis.

 

Visite La Plata, capital da província de Buenos Aires. Fica a 50 km da cidade de Buenos Aires. Você pega um ônibus no Centro e chega lá. Vale muito a pena visitar o Museu de História Natural de La Plata, um dos melhores do mundo, e a Catedral da cidade, em estilo neogótico.

 

Mataderos é um bairro mais afastado do centro de Buenos Aires, mas sua feira é legal, com produtos típicos e menos turística, ou seja, melhores preços.

 

Vale ir ao Parque de La Costa, só pra checar as montanhas russas argentinas.

 

Dicas Gerais

Com relação à segurança, Buenos Aires é tranqüila, só não dê os rateios que alguns gringos dão de andar com a câmera numa parte de fácil acesso aos furtadores... Tome um cuidado especial no metrô... Sempre leve sua máquina dentro da mochila e a tenha como inseparável. Tem que ficar esperto.

 

Para conhecer o tresloucado Hotel Faena, desenhado por Philippe Starck, faça uma reserva e vá comer uma pizza no restaurante El Mercado (depois, tome um café ou um digestivo no bar El Living, na Calle Martha Salotti). Diga para o taxista ir pela Avenida 9 de Julio e virar à esquerda na Avenida Belgrano.

 

Antigamente, tinha um dia que todos os museus ficavam abertos durante a noite. É bom ficar ligado para saber se ainda rola isso.

 

Se quer comprar, prefira o Shopping Abasto (tem outlets de marcas) e a Avenida Santa Fé, onde o argentino faz as suas compras, por ter qualidade e ser mais barato que a Florida que é mais cara por conta da turistada. O Abasto fica na Avenida Corrientes, onde tem lojas da Adidas, Nike, Puma etc. É imenso! Não dá nem ânimo de andar tanto por lá. Vale por serem galpões industriais que foram reciclados. O Palermo Shopping e Pátio Bullrich, mais caro, são ótimos shoppings tradicionais pra quem gosta de compras... Um que vale a pena visitar são as Galerias Pacífico, por ser um prédio histórico secular, todo reformado, afrescos preservados etc. Ela tem Tax Free que reembolsa ate 20% do que você pagou. Ótima para um bom passeio. Tem também a Falabella, que é tipo uma Renner deles. Vende de tudo. Pra quem é meio indie, um prato cheio. Jaquetinhas Puma a preços camaradas também. Na diagonal da Florida tem a Calle Lavalle que tem vários cinemas baratos.

 

Em Buenos Aires há ótimas lojas de esportes que vendem material de aventura muito bom. Se concentre na Avenida Corrientes, mais ou menos na altura da Avenida Frederico Lacroze, no metrô Vermelho ou Verde. Nessa área, numa distância de 3 ou 4 quarteirões entre uma e outra, você tem a Buenos Aires Sports – é uma mega store num prédio de 3 andares parecendo até uma C&A, só que só vende material esportivo. Tem umas roupas básicas e é onde realmente que há roupas mais baratas do que no Brasil. As melhores são a Montagne (polares), a Alpine Skate e a Ansilta, no nível de uma Trilha e Rumos. Uma dica é na loja da Calle Florida falar com a Gigi, uma carioca muito simpática, bem humorada e atenciosa. Demais marcas em outras lojas em geral se aproximaram muito dos preços do Brasil. Botas e Anoraks estão mais baratos no Brasil. Visite também o imenso Shopping Unicenter (com transporte e almoço gratuito) que tem pelo menos três lojas bem completas de equipamentos Outdoor. A Camping Center, na Calle Esmeralda, é ótima para comprar vestuário para El Chaltén.

 

Podem-se adquirir mapas nas diferentes sedes do Automóvil Club Argentino, na Avenida del Libertador, ou compre o mapa – o lugar é grande pra caramba!

 

Os caixas eletrônicos funcionam durante as 24 horas.

 

A corrente elétrica na Argentina é de 220 volts, 50 ciclos de corrente alternada. As tomadas têm 2 orifícios cilíndricos ou 2 orifícios chatos com descarga a terra.

 

Entre os artistas argentinos mais famosos, encontram-se Guillermo Kuitca, Alfredo Prior e Rómulo Maccio, com importante projeção internacional. Quinquela, Noé, Alonso, De La Vega, Gorriarena, Roux, Minuji, Carpani, Marcos López e Coppola são outros dos grandes artistas consagrados.

 

Para aprender sobre a sobrevivência na cidade, assista o filme "9 Reinas”.

 

Transporte

Para sair à noite não se arrisque, pode ir de táxi. Não é muito caro, mas sempre pegue rádio-táxi, que são táxi que tem uma marcação na porta dianteira e traseira (as que tem só na frente pode ser uma furada). Há muitos relatos de taxistas tentando enganar turistas. Ou melhor, peça do hotel ou albergue onde se hospedar, eles sempre têm boas referências.

 

Com relação ao percurso Ezeiza-Buenos Aires, as opções de transporte são quatro: carona; táxi ou remises entre 35 e 40 pesos até o Centro; ônibus turístico muito eficiente da Manoel Tienda León a 5 dólares; ou ônibus urbano, número 86, deixando na Avenida de Mayo, primeiro ponto após a Casa Rosada. Todas as companhias aéreas que voam para a Argentina chegam, principalmente, ao Aeroporto Internacional de Ezeiza "Ministro Pistarini", situado a 37 km da cidade de Buenos Aires, capital do país. É unido a ela pela auto-estrada Teniente General Ricchieri. A Transfer Express oferece também a cada meia hora, entre as 05h00 e as 20h30 um serviço de ônibus. O preço é entre $11 e $15 e a corrida dura 40 minutos.

 

Existem dois tipos de serviços de transporte não coletivo em Buenos Aires. Os táxis comuns ou radio táxis e os remises. Mas os remises não são carros clandestinos, muito pelo contrario. São empresas muito mais organizadas do que os táxis, usam carros confortáveis e novos, se comunicam via rádio, tem motoristas bem treinados, às vezes bilíngües. É um serviço para quem busca discrição, geralmente usado por estrangeiros ou pessoal que tem uma grana a mais. As corridas são prefixadas dependendo da distancia a percorrer, mas tem um valor mínimo de 7 a 6 pesos. Então para corridas curtas o mais correto é tomar um táxi.

 

Os lugares onde realmente você precisa de condução para chegar é San Telmo e Boca, e do outro lado da cidade, Recoleta e Palermo. Da Plaza de Mayo até San Telmo é tranqüilo, pertinho...

 

Noite

O preço da bebida nas casas noturnas é alto, por isso procure noitadas que sejam canilla libre (bebida liberada).

 

Sábado à tarde, o lugar mais divertido da cidade é o bairro de Palermo Viejo (diga: Palêrmo Biêrro), onde ficam as lojas transadas e os restaurantes "de autor" mais em conta. Diga para o taxista levar você até a esquina da Calle Malabia (diga: Malábia) com a Calle Costa Rica, e vá explorando as quadras no eixo das calles paralelas Honduras e El Salvador.

 

Em show de tango, o Señor Tango é o melhor, mas além de muito bom, é caro! Vale mais a pena assistir no Cafe Tortoni, na Avenida de Mayo. É um dos cafés mais antigos da cidade, símbolo de Buenos Aires e do tango. O preço é um pouco salgado (25 pesos o show), principalmente gastronomicamente falando. O show é bem legal e hollywoodiano, mas compensa cada centavo. Recomendadíssimo! Uma outra casa de tango é a Dispardo Central Tango, em San Telmo. Os bairros mais tradicionais em tango: San Telmo e o Abasto.

 

Tem um mini-bairro muito legal, encravado na região de Palermo que se chama Las Cañitas. É bem bacana a noite por lá. Restaurantes e barzinhos de todo tipo, pubs alternativos, boates etc. O equivalente portenho da Rua Dias Ferreira carioca é a Calle Báez, uma rua só de restaurantes no meio do bairro residencial de Las Cañitas (15 minutos de táxi da Calle Florida). Para quem gosta, sexta e sábado são as noites mais movimentadas.

 

Há pubs legais na Calle Reconquista, Jon Jon e afins.... Palermo Soho também é bacana á noite, mas tudo é mais estilo festa fechada e ou bares muito alternativos. Ótimos, com boa música. Para uma noite mais boêmia, concentre-se pelos bares em volta da Plaza Cortázar/Serrano e da Plaza Palermo Viejo, onde aos sábados ocorrem apresentações artísticas e feiras livres.

 

Se souber que vai ter uma festa com o "Chocolate", – um venezuelano que faz uns festas a base de 10 pesos, com você bebendo todos os drinks que ele prepara – pode ir que sempre junta muita gente e o cara é gente boa. Tem umas festas sempre às quartas-feiras.

 

Confira os barzinhos em Recoleta ou na Calle Chile com Calle Peru. Um bar bem interessante é o Locos Por El Fútbol, na Recoleta. Ótimo bar para ir com os amigos e tomar umas Quilmes. Não deixe de experimentar a cerveja!

 

Normalmente as entradas nas boates em Buenos Aires custam mais ou menos de 10 a 15 pesos. As melhores noitadas estão em San Telmo. A La Diosa é uma boate bem legal. Buenos Aires é a capital mundial do tango.

 

Algumas noitadas indicadas: Buenos Aires News, num lugar chamado Arco 17 onde tem uma concentração de boates; Pachá, na costeira; e o pub The Kilkenny, no Centro.

 

Em Puerto Madero, tem o Opera Bay e mais algumas outras coisas, mas além de caro, o pessoal se veste na beca para ir ao local. Porém, a área é maravilhosa à noite: pode-se passear na calçada, namorar nos bancos ou jantar em um excelente restaurante.

 

Tem uma famosa noitada estilo bebida liberada se chama Sudaka. Dizem valer a pena.

 

No Buenos Aires Design Recoleta está o Hard Rock Café.

 

Hospedagem

O St. Nicholas Hostel, que fica na Avenida Bartolomé Mitre, no Centro, bem perto do Congresso Nacional, é muito bom. Super bem localizado. O ambiente é muito bom, dificilmente está lotado. Fica num casarão antigo reformado e tem um astral muito legal. Fiquei no Colonial e achei legal.

 

Evite o The Tango Backpacker. O Telmo Tango é de uma qualidade horrível, com roupa de cama não muito bem limpa, e com quartos que dão para um pátio externo, onde faz um frio danado. Pelo menos, o pessoal de lá é simpático. O Portal Del Sur já deu problemas com reservas. É um hostel não muito recomendado por pessoas acima dos trinta, pois os funcionários só são simpáticos com gente da faixa etária deles, uns vinte e poucos, "descoladas" e com mochilão nas costas...

 

Tenha como última opção, o El Cachafaz. Fica na Calle Viamonte. O lugar realmente não é bom, tem um cheiro de gordura insuportável e parece meio abandonado e sujo...

 

 

BARILOCHE

 

Atrações

CIRCUITO CHICO – O circuito é o passeio mais tradicional da cidade, obrigatório. O Circuito Chico dura meio dia e começa na Avenida Bustillo, com belíssimas construções, tem algumas paradas panorâmicas margeando lagos, como o Lago Nahuel Huapi, tem seu ponto alto na subida de cadeirinha no Cerro Campanário – uma das sete melhores vistas do mundo, eleita pelo National Geographic, vai até a península Llao Llao, depois há uma parada em um balcão natural onde se avista o Lago Moreno, onde tem uns artesãos locais. A paisagem no caminho é maravilhosa. Vá agasalhado, pois o Campanário fica a 1050 metros e venta muito! Para ir ao Cerro Campanário sem ser pelo tour, dá pra ir de ônibus. Se for possível escolha como primeiro passeio. O Circuito Chico pode ser feito sem agência, pois apenas trata do percurso do centro de Bariloche até o porto, que passa por vistas de lagos, hotéis, pousadas, restaurantes, Cerro Otto, Cerro Campanário e, no final, o Hotel Llau-Llau, a Capela San Eduardo e o Parque Municipal Nahuel Huapi, podendo ser estendido até a Colônia Suíça. Se não estiver em excursão, aproveite e vá até o Lago Escondido, é bem legal.

 

CERRO OTTO – O Cerro Otto fica dentro da cidade e você pode comprar o ingresso no quiosque na calçada da Rua Mitre, a uma quadra do Centro Cívico, o translado Centro-Cerro (ida e volta) está incluído e o ônibus passa de hora em hora. Você sobe de teleférico e no alto do Cerro tem uma confeitaria giratória. Além de uns pouquíssimos ônibus que levam ao Cerro Otto, existe um táxi chamado Remi que você encontra em qualquer esquina, é um táxi em que você fecha o preço antes. Piedras Blancas é a estação de esqui do Cerro Otto. No alto do Cerro Otto, tem um dos cães São Bernardo mais bonitos e gordinhos por lá. O dono do cão cobra US$ 5 por foto com impressão.

 

CERRO CATEDRAL – É indispensável roupa impermeável no Cerro Catedral. Leve protetor solar, óculos, luvas e touca na cabeça! O Cerro Catedral te consome o dia inteiro, mas é maravilhoso! Dá para passar uma semana lá! Se for só conhecer e não for praticar nada, meio dia dá, mas fique atento ao ônibus que leva até lá, pois demora. Para o Cerro Catedral dá pra ir de ônibus, que sai de meia em meia hora (esperei por quase duas horas) e para na Avenida Perito Moreno, próximo da esquina com a Calle Palácios, e no Centro Cívico. O cerro é, segundo a propaganda, a maior estação de esqui do mundo e não precisa de agência. É um lugar lindo, e tem de tudo, aluguel de equipamentos, aulas de esportes na neve, hotel, shopping, restaurante, uma verdadeira cidade no pé do morro, mesmo sem esquiar você pode passar um dia inteiro lá. Do centro até o Catedral, de remi, se paga 20 pesos. Uma boa visão é com um pouco de caminhada no cerro, onde se pode ver a Cordilheira dos Andes, o Cerro Tronador e o Vulcão Lanin.

 

CENTRO CÍVICO – Não perca o nascer do sol sentado no Centro Cívico (amanhece perto das 9 horas) nem o pôr do sol (por volta das 21 horas, na primavera)... Demais! No Centro Cívico tem um monte de cães São Bernardo, tem até filhote. Pode pagar US$ 5 por uma foto, impressa na hora, ou paga US$ 3 para tirar três fotos com a sua própria máquina. Fique esperto pois achá-los em domingos e feriados é quase impossível. No Centro Cívico, encontra-se também o Museo de La Patagonia,. Apresenta informações sobre a fauna local e bastante material histórico e arqueológico sobre os povos mais antigos da região e sua conquista pelos colonizadores.

 

VILLA LA ANGOSTURA e CERRO BAYO – A cidade fica a 70km de Bariloche. É um passeio legal que consome um dia inteiro. Dá para ir a Villa Angostura de ônibus por 6 pesos, dura uma hora de viagem. Villa La Angostura é muito linda. Em Villa La Angostura, se encontra o Bosque Arrayanes. Um passeio pela vila também está incluído no pacote por agência do

 

ISLA VICTORIA – Dá para ir sem agência. Para ir a ilha, parte-se do porto ao lado do Hotel Lao Lao para uma travessia pelo Lago Nahuel Huapi, em cerca de 30 minutos de navegação. Visita-se o ex-viveiro de coníferas e pode-se subir de cadeirinha ao cume do Morro Bella Vista, que demora bem mais.

 

VENTISQUERO NEGRO e CERRO TRONADOR – É com agência, passeio de dia inteiro. Imperdível. O lugar fica longe, mas vale a pena. Ventisquero Negro é uma geleira que nasce ao pé do Cerro Tronador, onde se ouve pequenas avalanches que dão origem ao nome do lugar. No caminho existe uma parada para almoço dentro do parque. O restaurante tem poucas opções, mas pelo menos não é caro. O cerro fica a 90km de Bariloche

 

EL BOLSÓN – Um dia inteiro. Passeio bom no verão. Consiste em visita à cidade de El Bolsón, uns 120 km ao sul de Bariloche, onde tem uma feira hippie, como qualquer feira hippie no mundo. No caminho tem a visita ao Lago Púelo, onde há uma criação de trutas, uma fábrica de cerveja e uma de doces caseiros com uma plantação de frutas (morango, cereja, cassis, groselha, framboesa, blueberry e outras) ao lado, essa plantação deve ser legal na primavera, pois no inverno fica tudo seco, sem uma folha. O melhor do passeio é provar mais de 10 sabores de geléias (muito gostosas)!

 

REFÚGIO NEUMEYER – Feito com agência, duração de meio dia. Chega-se ao local de Land Rover, pois o acesso não é para qualquer carro, toma-se um café com leite e pão, incluídos e sai-se para a caminhada. Um bom lugar para ter contato com a neve, onde se faz uma trilha por um caminho lindo com árvores totalmente cobertas de neve – se pisar fora da trilha, a neve pode chegar à cintura! Chega-se ao alto de um morro com uma vista maravilhosa para outros montes nevados e um lago congelado. Na volta da caminhada tem o almoço, também incluído e depois pode-se brincar de esquibunda na neve e fazer bonecos com tudo que tem direito. Avistar uma raposa, solta na natureza, não é difícil.

 

Fotos obrigatórias em Bariloche são dos cães São Bernardo. Não deixe para o último dia, eu dei mole e acabei descobrindo que aos domingos os cães tiram folga! Não sei se acontece o mesmo em alta temporada.

 

Alimentação

A comida é maravilhosa, mas não tão barata. Reserve uma grana pra comer comida local. Dicas: El Boliche de Alberto (bife de chorizo, almendrado e bombom suizo); La Marmite (lomo, fondue e truta); Família Weiss (javali, cervo, fundue de carne e truta) – tradicionalíssimo e caro.

 

Compre alguns potinhos de geléia de El Bolsón – a de framboesa é deliciosa! O alfajor da loja de chocolates Del Turista é crocante, bom demais, principalmente o de mousse de chocolate... Experimente! As lojas de chocolate são um show. Os da Rapa Nui são ótimos para trazer para os amigos e parentes, mas os da Del Turista não ficam muito atrás. O chocolate é o item de consumo mais atraente em Bariloche. Dentro das galerias da Calle Mitre pode se encontrar chocolates mais em conta.

 

Cuidado ao pedir um prato de massa nos restaurantes. O preço, normalmente barato, é sempre convidativo, mas quase sempre não está incluído o molho que chega a ser metade do preço da massa.

 

Dicas Gerais

Chegando à cidade, vá até o ponto de auxílio ao turista, que fica ali mesmo na prefeitura (aquela de pedra). Eles são muito simpáticos, te dão altas dicas, mapas e opções.

 

Troque o dinheiro em Buenos Aires pois o câmbio é melhor.

 

Planeje os dias que você vai para as atrações em que vai brincar/ praticar esportes na neve, pois você vai precisar alugar roupas especiais, não vale a pena comprar. Existem diversas lojas na Mitre, é bom dar uma olhada em pelo menos umas três antes de alugar. Os preços variam pouco, mas a qualidade nem sempre é a mesma. Alugando para dias consecutivos você tem bons descontos – o traje completo (calça, jaqueta, óculos, luvas, botas e um esquibunda) sai por US$ 7 por dia. Se você for muito friorento alugue por todo tempo que você ficar lá, ninguém vai achar estranho você andando com roupas de neve pela rua, muitas pessoas andam assim.

 

O horário do comércio é curioso, abre às 9h e fecha às 13h; depois abre novamente às 17h até às 23h. Poucas lojas além das chocolatarias fogem desse horário. Provavelmente porque no período da tarde os turistas estão nos arredores da cidade e não no centro.

 

Nunca faça ligações dos hotéis, hostel ou hospedagens... É o triplo do preço. Procure os locutórios... O minuto pro Brasil sai menos de 1 peso (consegui falar 4 minutos com 1 peso em um orelhão!) e 15 minutos de Internet fica em 1 peso também.

 

Para artesanatos, confira a Feira Artesanal ou a Asociación de Artesanos de Bariloche.

 

A temperatura média da cidade em outubro é de 8°C, chegando à mínima de 1°C e à máxima de 14°C, mas peguei sensação térmica de 5°C negativos no Cerro Catedral. Vá de luva, gorro e, se possível, de óculos. No cerro é um frio do cão!

 

Hospedagem

La Bolsa de Deportes é recomendado. O Tango Inn é um pouco afastado do centro, evite. Fiquei no Patagônia Andina e achei razoável.

 

Noite

A noitada em Bariloche é boa. Um pub irlandês Wilkennys e a boate Rockets são boas pedidas. A noite só começa lá pelas 3 ou 4 da manhã. Noitada em Bariloche custa cerca de 40 pesos. Indispensável é o Pilgrim, um pub muito bacana com todo tipo de cerveja e chope que você imaginar. São cervejas feitas artesanalmente na região. Um som bacana, uma atendente gente boa... Pra ficar até fechar! Há umas casas pequenas com shows caseiros também, são normalmente mais baratas.

 

A noitada em Bariloche é boa, principalmente comparada com outras cidades da Patagônia. Não deixe de conhecer alguma das boates da cidade, normalmente entre as mais modernas da Argentina.

 

 

MENDOZA

 

Atrações

CIDADE – Faça o City Tour da Prefeitura de Mendoza. É um circuito de duas horas que percorre as principais atrações do centro da cidade e ainda visita o Cerro de La Gloria, no Parque San Martín. Sai às 10h, 12h e 15h30, custando $12. Visite o Projeto Turístico Cultural, com destaques para as fotografias de Maximo Arias, a música de Pocho Sosa e autores como Carlos Levy, Draghi Luzero, Jorge Sosa, Julio Rudman e Tejada Gómez.

 

ACONCÁGUA – Diversas agências te levam em tours ao Aconcágua – não exatamente ao Monte Aconcágua – mas às redondezas do parque. O passeio se chama Alta Montaña e o hostel Campo Base é um dos que organizam (bem recomendado). Vai-se a Uspallata, Puente Del Inca, Los Penitentes, Cristo Redentor e o próprio Parque Aconcágua. Em Outubro tem muita neve e lagoas congeladas no parque.

 

VINÍCOLAS e BODEGAS – Os principais atrativos de Mendoza. Um tour que percorra as principais vinícolas custa por volta de $25. Para não contratar agência, pode visitar apenas de ônibus a Bodega Escorihuela e a Bodega Santa Ana, porém não se visitam vinículas. Entre adegas, bodegas e vinhedos, destacam-se: Rutine (clássica – onde fica o museu do vinho), Lopez (uma das mais clássicas), Carmelo Patti (pequena e artística – o próprio Carmelo é o guia), La Rural (prove o vinho Malbec 97), Trapiche, Escorihuela Gascon, Catena Zapata (grande corporação – muito boa), Tapis, Dominio Del Plata (muito boa), Achaval Ferrer, Lagarde, Chandon, Cavas de Weinert, Nieto Senetiner (grande corporação) e Norton (vinho muito bom, visita às adegas subterrâneas e guias bem-humorados). Eles são quase artesanais – maravilhosos!

 

MUSEUS – Tem o Museu Municipal de Arte Moderna, o Parque de la Ciencia Eureka (dentro do Parque San Martín – $3), o Museo del Área Fundacional ($3) e o Museo Nacional Del Vino Y La Vendimia, em Maipu – não deixe de visitar esse museu.

 

CURVAS DE VILLAVICENCIO – Pode ser realizada em um dia inteiro ou meio dia. Percorre a antiga estrada que ia de Mendoza ao Chile, chegando a Uspallata, no trecho conhecido como “Caminho das 365 Curvas”. No meio do caminho ficam as Termas de Villavicencio.

 

CAÑON DEL ATUEL – O cânion possui 20km de extensão com paredões de pedras multicoloridas. O tour dura um dia e normalmente inclui visita à cidade de San Rafael, onde pode-se fazer rafting pelo Rio Nihuil.

 

Dicas Gerais

Muito cuidado na rodoviária, pois mochilas de mão e bagagens costumam ser roubadas. Deve-se ter o mesmo cuidado durante as compras – tem uma moda lá, entre os gatunos, de cortar a mochila nas costas e esvaziar por trás.

 

Na Rodoviária de Mendoza tem uma sala grande de vidro onde funciona o Centro de Atendimento ao Turista. Eles também organizam excursões para Alta Montaña e outros passeios. O pessoal é super atencioso. Se pegar táxi, cuidado, os caras são metidos a dar uma volta maior. Os taxistas que peguei por lá foram super honestos e atenciosos, além de falar pra caramba!

 

É especialmente difícil utilizar cartões de crédito na cidade.

 

Se você puder escolher as vinícolas no tour da agência, prefira mesclar as grandes e as pequenas. Uma dica de roteiro escolhido e mesclado: Rutine, Lopez e Carmelo Patti.

 

Porém, não só de Malbec e vinhos corpulentos e carregados de madeira vive a Argentina do século XXI. Surgem novas vinícolas apostando em cortes no estilo Bordales, Malbecs mais elegantes, Torronteses finos, Sauvignons Blancs finos e aromáticos.

 

Mendoza fica em uma zona climática que favorece o cultivo da uva – seus vinhos são um orgulho nacional. O maior atrativo do lugar é sua gente divertida e alegre, com uma incrível disposição para sair às ruas, aos parques, tomar mate, conversar e tocar música. O ar da região é completamente seco, causando dificuldades na respiração, pois suas narinas ressecam, podendo sangrar. Com poucas chuvas, a temperatura na primavera fica entre 11°C e 22°C. Leve hidratante, protetor solar (se for ver o Aconcágua), colírio e beba muita água! Tudo fica ressecado.

 

Bons locais para compras são o Mercado Artesanal Mendocino, com seu artesanato folclórico e a feira que acontece na Plaza Independencia, com artesanatos e souvenirs. Lojas turistas se encontram na Avenida Las Heras, onde está a Las Viñas. Para comprar chocolate, uma boa pedida é a La Cabana, na Avenida San Martin 2624. Tem um camelódromo barato perto do Mercado Mendocino. Dá pra comprar uns CD’s que estiverem na moda sem gastar muito.

 

Deixe um dia reservado para fazer um rafting ou outro esporte radical que goste.

 

Alimentação

Se quiser comer bem e gastar pouco em Mendoza vá até o Mercado Público, no centro da cidade, na Avenida Las Heras. O mercado é bem limpo e tem uma área de alimentação bem movimentada com alguns restaurantes baratinhos. Não tive coragem de comer um prato nesses restaurantes, mas mandei ver com umas hamburguesas.

 

O restaurante em frente ao Hostel Independência é bem recomendado. Mesinhas na calçada, lugar bonito, gente passando etc. com preço bem razoável. Prove das gelaterias, são ótimas...

 

Hospedagem

Uma opção muito boa de hospedagem para quem quer um albergue menos "rapaziada" e mais "família" é o Sosa Haus Hostel. O dono é um cara chamado Sérgio, uma figuraça de uns 40 anos e muito prestativo.

 

Não fique no HI Mendoza, pois o pessoal do staff não é bom e tem banheiro com infiltração. O Andino Hostel é um pouco mais caro, mas tem uma infra-estrutura melhor. No Hostel Independência, o atendimento é muito bom, com staff bem gentil.

 

Se buscar tranqüilidade, limpeza absoluta e excelente localização (fica a duas quadras da Praça Central) fique no Hostel Confluência. Porém, se quer agitação, não é esse o lugar. Não é o típico hostel "rapaziada" – festas e coisas do tipo – é do tipo "família".

 

Campo Base I é um albergue bem indicado por brasileiros e foi onde fiquei. Foi o melhor que fiquei na Argentina!

 

Noite

Mendoza tem uma universidade e por conta disso alguns barzinhos interessantes na Avenida Collon próximo ao parque. Os preços em geral são mais baratos que Buenos Aires.

 

A Plaza Independencia é a mais bonita da cidade. À noite, o chafariz é iluminado com o pequeno show de luzes, onde há também uma tradicional feira de artesanato e apresentações musicais.

 

 

PUERTO MADRYN

 

Dicas Gerais

Puerto Madryn tem um clima bem seco, quase desértico. Os dias costumam ser ensolarados, chove pouquíssimo e percebe-se a falta de umidade do ar. A cidade apresenta uma grande amplitude térmica, ou seja, mesmo nos dias mais quentes a noite é fresca. Na primavera a temperatura oscila entre 0°C e 30°C.

 

Hospedagem

O Hostel La Tosca é superlegal, tem um preço muito bom, é um ambiente legal, show de bola! Tem um ambiente legal, com música ambiente. É bem próximo à orla e tem de tudo por perto. Apesar de não recomendarem muito bem o El Gualicho, que é filiado ao Hosteling International, pois alguns estrangeiros já foram sacaneados lá, adorei o albergue! Nada a reclamar e ainda encontrei uns brasileiros por lá.

 

Atrações

PUNTA TOMBO – É a maior colônia continental de pingüins em todo o mundo. Em outubro, as fêmeas chocam seus ovos, quando o lugar fica repleto de pingüins, sendo possível caminhar entre eles, mas é bom saber que eles adoram bicar turistas. Também dentro da reserva pode-se ver muitos guanacos, espécie de ruminante selvagem parecido com a lhama. A entrada na colônia custa U$5.

 

GAIMÁN – Pequeno e tranqüilo povoado localizado no interior do Rio Chubut. É uma antiga colônia galesa que ainda conserva suas tradições. Na cidade, vê-se as antigas construções da época colonial e se conhece as diversas casas de chá galesas – a maior tradição da região. O chá é servido com uma grande variedade de pães, doces, tortas e bolos, por isso não é dos mais baratos. Se for por agência, normalmente é incluído no passeio a Punta Tombo.

 

PENÍNSULA VALDÉS – 400km de passeio pelas diferentes reservas da área. Do istmo Carlos Ameghino, pode-se avistar a Isla de Los Pájaros, que abriga diversas aves marinhas, como pingüins, garças, flamingos e gaivotas. Como a ilha fica próxima, dá pra ver os animais por telescópios fixos. Do único vilarejo da região, Puerto Pirámide, que saem as excursões marítimas em outubro para se ver as baleias que se aproximam da costa para acasalar. A Caleta Valdés abriga uma grande colônia de leões-marinhos, podendo ser vista alguma orca na região. Um binóculo na península pode ser um consolo, devido às restrições do local.

 

MUSEUS – Museo Oceanográfico e de Ciencias Naturales, Museo de Arte Moderna (com obras de Quintela Martín) e Museo Paleontológico Egidio Feruglio (em Trelew).

 

PUNTA LOMA – Reserva de leões-marinhos que pode ser visitada de bicicleta, que dura em torno de duas horas. A entrada na reserva custa U$3. 3km adiante, é possível visitar a praia Cerro Avanzado, com muitos fósseis de diversos invertebrados marinhos.

 

 

EL CALAFATE

 

Atrações

GLACIAR PERITO MORENO – Há várias opções para ver o glacial. A 1ª opção é o passeio, (uns 40 pesos) que te leva adentro do parque e te deixa no mirante por algum tempo, de onde se observa os glaciais. A 2ª é um passeio de barco que chega bem perto do glacial, a uns 100 ou 200 metros (uns 80 pesos). A 3ª opção é o trekking sobre o gelo, aonde se pega um barco e depois põe botas especiais e caminha-se sobre o glacial por algumas horas. Esse passeio inclui também um tempo no mesmo mirante da 1ª opção (uns 130 pesos). Uma sugestão é não fazer a caminhada sobre o gelo, já que é cara e inferior à que se pode fazer em El Chaltén. Mas se tiver condições financeiras, não deixe de fazer. Se estiver em El Calafate em época de lua cheia, existe uma caminhada à noite no Glaciar Perito Moreno, ou seja, uma 4ª opção.

 

GLACIAR UPSALA – Pode ser visitado pelos passeios de barco de um dia inteiro que saem do Puerto Punta Bandera (cerca de U$60). O passeio que visita todos os glaciais é imperdível.

 

LAGOA NIMES – Lagoa ao norte da cidade onde se vêem diversas espécies de aves.

 

CERRO CALAFATE – Percurso de subidas e descidas que dura por volta de 5 horas.

 

PUNTA GUALICHO – Há cavernas com pinturas rupestres, mas estão mal conservadas. A vista que se tem de lá já vale o passeio.

 

BAÍA REDONDA – Caminhada leve na margem do Lago Argentino.

 

Alimentação e Noite

Bom para se comer são os chocolates e a variedade de sorvetes e doces – prove os de calafate – que levantam o astral de qualquer mochileiro cansado. Dizem que provam da fruta, acabam retornando à Patagônia.

 

Há diversos restaurantes servindo as especialidades da região como o cordeiro e as trutas. Refeições um pouco econômicas podem ser feitas no La Vaca Atada e na pizzaria El Hornito. Para comer melhor, tem o Rick’s Café.

 

Dicas Gerais

Em outubro ainda faz muito frio no sul da Patagônia, leve bons equipamentos. O essencial são dois casacos polares, um anorak, gorro e luvas de polar. Pode ser usado também algum pulôver de lã e uma calça de lã (preferencialmente de polar). Além de roupas normais tipo camisas de manga longa, etc... Isso é o mínimo.

 

Tem uma loja no centro de El Calafate com preços muito bons. Não compre nada de roupas no Brasil. Em geral é muito caro, frente ao que vendem por lá. Os preços são mais baixos que no Brasil e de melhor qualidade – deixe para comprar seus equipamentos, roupas e tudo mais na cidade. A qualidade e variedade é muito maior e os preços são menores do que os do Brasil.

 

Pode-se fazer câmbio no Banco Nación Argentina. Evite a casa de câmbio Thaler Exchange, onde um funcionário já passou nota falsa de 100 pesos.

 

As temperaturas variam muito da noite para o dia. Na primavera, fica entre 10°C e 23°C. No geral, é bem frio na maior parte do ano. A zona do Parque Nacional Los Glaciares é úmida e fria. Ver a geleira do Perito Moreno num dia se sol é algo raro. Não desanime se pegar uma chuva.

 

Hospedagem

O Calafate Hostel é bom e bem central. Um albergue recomendado é o Albergue do Mochileiro. O Del Glaciar fica meio longe, mais de 10 quadras. Se levar em conta que a cidade é muito pequena, isto é longe, ficando fora da cidade. O Hostel Moreno é um dos piores albergues – devia ser interditado pela Vigilância Sanitária. Opções boas: HI Hostel Calafate (lotado, mas muito bom) e Albergue Mochileros (bem razoável e indicado).

 

 

El Chaltén

 

Dicas Gerais

Em dezembro, leve somente duas calças: uma de suplex dessas comuns, calça, bermudas e uma de polar, de uso somente para dormir e ficar parado nos acampamentos.

 

Leve o seguinte no verão: um ou dois polares no máximo; uma capa impermeável; um bom tênis para caminhada (você vai detoná-lo); um par de luvas (simples e que esquentem); duas ou mais calças compridas, podendo ser jeans, para as caminhadas; bota leve e com boa impermeabilização; uma mochila, como essas que se usa para levar material "para a escola", para que se carregue lanche, água e máquina fotográfica nos passeios. Leve algumas camisetas, meias, ou seja, roupa para sujar nas caminhadas. Lembre que não faz nenhum frio do cão e os passeios são, em sua maioria, caminhadas que cansam e esquentam o corpo.

 

Evite levar roupas de algodão. Elas pesam muito e demoram a secar. Depois que você soa, o suor não vai embora e pode, até congelar junto da sua pele. Na medida do possível, leve vestimentas interiores feitas de Dry Fit, ou coisa que o valha. Basta uma boa calça de neve, um polar, luvas, parka, uma botinha apenas razoável e demais miudezas. Se for comprar bota, deixe para fazer isto na Argentina, em Buenos Aires ou El Calafate. Os preços são melhores e a variedade muito maior. Compre em El Chaltén apenas camisetas. Camisetas e calças tipo dry fit ou impermeável ajudam muito. Pode levar luvas simples e botas de caminhada de cano alto, com o calcanhar rígido para encaixar os crampons (se for fazer caminhada no gelo, não vá de tênis). Sempre leve na mochila o kit básico (anorak, gorro, cachecol, cantil, óculos escuros, meia extra, canivete, remédios).

 

Em outubro a cidade é bem vazia. No início, está um friozinho razoável – alguma neve, mas sem exagero. A vantagem é que ainda é considerado baixa estação e tudo é um pouco mais barato. Apesar de o mês ser fantástico, tem risco de semanas inteiras de chuva. O clima é bastante imprevisível, mudando de uma hora para outra. Ande sempre prevenido. Na primavera, a temperatura varia entre 10°C e 17°C.

 

O vento lá é absurdamente forte e gelado, de modo que a sensação térmica é de uma temperatura muito menor. Os trekkings deixam teu corpo aquecido, mas há lugares nas caminhadas que são campo aberto e o vento é bem forte. Nas lagoas e nos fins dos trekkings, ficar 15 minutos parado admirando o visual já faz a temperatura do corpo cair bastante. Em caminhadas debaixo de chuva, agasalhos e botas impermeáveis são de primeira necessidade.

 

Além dos ônibus, há ainda as bestas da Chaltén Travel e um ônibus da Taqsa que, além dos horários tradicionais, fazem Calafate - Chaltén às 02h30min. Todos cobram 40 pesos.

 

É perfeitamente possível conhecer El Chaltén sem acampar – fique nos albergues, hotéis ou o que seja, no povoado – e faça as caminhadas de ida e volta no mesmo dia. Apesar de aproveitar menos, é uma alternativa válida.

 

Um mapa de trekking é excelente e super útil! Compre o mapa apenas se os guarda-parques não te der de presente. Um detalhe: os mapas deles são atualizados. Sim, porque algumas trilhas são alteradas periodicamente, para proteger o terreno do uso intensivo. Os mapas a venda são antigos e nada te avisam sobre estas alterações. As trilhas são bem demarcadas e só o mapa que dão na entrada da cidade já quebra um galho.

 

Dica de roteiro para três dias, acampando: ir à base do Fitz Roy – subindo até a base, Laguna De Los Três; no outro dia caminhe até o acampamento De Agostini (base do Cerro Torre); e no terceiro dia curta o lugar e volte para El Chaltén. Vale a pena ficar uns cinco ou seis dias no local.

 

Outra dica de roteiro: um dia até o Cerro Torre com caminhada no gelo, um dia para o Fitz Roy, um dia para a Loma Del Pliegue Tumbado.

 

A escalada no Glaciar Grande é bem cansativa, começa-se às 07h00min e volta-se para El Chaltén lá pelas 21h00min.

 

Alimentação

Compre comida em quantidade em El Calafate, principalmente, barras de cereais que não podem faltar em sua mochila.

 

Atrações

CERRO TORRE – Não perca, em hipótese nenhuma, a trilha do Cerro Torre junto com o trekking no gelo, pois é realmente impressionante principalmente se o tempo ajudar. A Fitz Roy Expediciones é indicada para isso. Para chegar ao cerro sem caminhada no gelo, há trilhas traçadas e não é necessário o acompanhamento de guias. O circuito sobe ao longo do Rio Fitz Roy com duração de 3 horas (só ida), onde o ponto final é a Lagoa Torre, de onde se tem uma ótima vista do Cerro Torre. Próximo à lagoa, fica o acampamento D’Agostini.

 

FITZ ROY – É um trekking mais longo, em torno de 4 horas de ida. Na primeira metade do passeio sobe-se por uma área florestal até chegar à Lagoa Capri, onde há um acampamento. Chega-se ao Río Blanco, onde estão os acampamentos Poincenot e Río Blanco. A partir desse ponto, a trilha fica mais íngrime e culmina na Lagoa de Los Três, de onde se tem uma excelente vista do Cerro Fitz Roy. Após esse ponto, só com certa experiência.

 

LAGO DEL DESIERTO – O lago é cercado por uma paisagem magnífica, com geleiras e bosques. Só vale a pena ir se for para fazer piquenique

 

CHORILLO DEL SALTO – Cachoeira acessível com uma hora de caminhada, que pode ser feita de bicicleta. Subindo o penhasco ao lado da cachoeira, tem-se uma vista espetacular do vale. É um passeio bem relaxante.

 

Preste atenção à parada de ônibus para El Chaltén no meio da viagem, que é algo fora da realidade, ou seja, uma lanchonete no meio "do nada".

 

Hospedagem

Uma dica é ficar no Albergue/Camping Del Lago, que é administrado por um brasileiro (Luis Souto) muito gente boa, além de ser um ótimo lugar. Fica na Calle Lago Del Desierto.

 

Evite a turbulenta e suja Pousada Rancho Grande. Se ficar ou passar por lá, peça para ver o autógrafo do Harry Potter!

 

No Albergue Patagonia (filiado ao HI), o pessoal é bem simpático e prestativo. Eles passam bastantes dicas de passeios.

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