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San Francisco / Los Angeles / Las Vegas - Dezembro de 2012


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Em retribuição a todos os colaboradores do “mochileiros.com”, que através dos seus relatos, comentários e sugestões, ajudaram a montar o roteiro das minhas férias em San Francisco/Los Angeles/Las Vegas em dezembro último, segue uma “palhinha” da minha viagem, com o propósito de ajudar tantos outros amigos que estejam planejando visitar estas cidades. Independentemente do meu relato, sugiro que se pesquise e leia também todos os outros posts sobre o destino escolhido, por que, com certeza, encontrarão outras tantas dicas legais e úteis para o roteiro de vocês.

 

Planejei minha viagem de forma a conhecer cada cidade com calma e em 04 dias inteiros, e destinei um dia inteiro para fazer de avião: Brasil – San Francisco, mais um para fazer de carro: San Francisco – Los Angeles, outro para: Los Angeles – Las Vegas, e mais um dia para a volta: Las Vegas - Brasil.

 

Para facilitar a consulta, as informações sobre cada cidade serão postadas em separado. Espero que sejam úteis.

 

SAN FRANCISCO

Não existe muita dificuldade para se circular em San Francisco. Boa parte das principais atrações turísticas são bem servidas por ônibus ou bondes. Li alguns comentários de que a cidade não era muito receptiva para quem usa carro, mas aluguei um no meu último dia em SF e achei bem tranquilo dirigir por lá, inclusive para se estacionar. Dos locais visitados, somente na região da Union Square, o estacionamento é mais caro e complicado. Entretanto se o motivo for fazer economia, o carro é dispensável, embora há de se reconhecer que depois que estava com o carro, a locomoção ficou muito mais rápida, e ganhei um tempo precioso nos deslocamentos entre uma atração e outra. Se a intenção for ficar poucos dias na cidade e conhecer o máximo de SF, não deixe de considerar o aluguel de um carro.

 

O sistema de trens, ônibus, bondes e metrô urbanos MUNI cobre boa parte da cidade. O valor de cada viagem (só ida) para os bondes é de US$ 5 e se não me engano, US$ 2 para os demais meios. A MUNI oferece uma série de cartões de desconto, como pagar US$ 13 por dia para utilizar infinitas vezes o transporte público ou US$ 26 para se usar durante 06 dias. Eu achei mais interessante comprar o passaporte turístico City Pass (US$ 69), por que além de oferecer 07 dias consecutivos de uso ilimitado do transporte no sistema MUNI, ainda inclui entradas para o Aquarium Bay, San Francisco Museum of Modern Art, California Academy of Sciences e Exploratorium (ou Museu de Young) e mais um passeio de barco pela Blue & Gold Fleet Bay Cruise pela Baía de San Francisco.

 

O City Pass você compra em vários pontos de venda pela cidade, mas para quem está na região da Union Square, sugiro o guichê que fica na esquina da Powell Street com a Market Street, onde fica o ponto inicial/final do bondinho, chamado de “Cable Car Turntable”. É lá que eles viram os bondes em uma base giratória para que possam fazer a rota no sentido inverso, e onde você vai conseguir um lugar na posição mais disputada, que é sentado na parte aberta do bonde. De qualquer maneira, o passeio vale a pena, mesmo que você vá dependurado...rs. Assim que o bondinho começa a andar, um funcionário faz a cobrança da tarifa ou certifica se você tem algum “passe” válido para fazer a viagem. Na Market Street, além do “Cable Car Turntable”, existe transporte para praticamente qualquer lugar de San Francisco.

 

Na Union Square e redondezas estão localizados vários shoppings e algumas das principais grifes, como a Macy's, Hollister, Abercrombie, GAP, Apple, Old Navy, Tiffany, Levi’s, Bloomingdale’s, Norsdtrom, Zara, Victoria Secrets, Gucci, Nike, Bvlgari e tantas outras. Para quem estiver hospedado nesta região em um hotel que não oferece café da manhã a seu gosto, existem por perto vários Starbucks e outras tantas cafeterias, assim como várias Wallgreens e pequenos mercados, para compras emergenciais.

 

Para quem precisa de um roteiro básico para se conhecer San Francisco, resumo os meus 4 dias:

 

1º dia: Saímos do Hotel que ficava próxima da Union Square até o guichê do Cable Car na esquina da Powell Street com a Market Street para comprar os passaportes do City Pass. Foi super tranquilo e seguro, até por que bem em frente a este guichê existe policiamento, talvez por que alguns tipos estranhos são comuns em toda San Francisco. Como era domingo, a fila do Cable Car era bem grandinha, principalmente de turistas, mas o que ocasionou uma fila maior, foi o fato de um dos bondinhos ter estragado no seu retorno ao ponto de partida e ter sido necessária a presença de um guincho para retirá-lo do local. Como os bondinhos são antiguinhos, percebi que é comum eles terem algum tipo de problema, mas nada que assuste, apesar da idade dos veículos. Deste ponto partem 2 linhas diferentes: a Powell-Mason Line e a Powell-Hyde Line. Apesar das duas terem o ponto final relativamente perto uma da outra, elas possuem trajetos diferentes, sendo que a Powell-Mason termina em Fisherman's Wharf e a Powell-Hyde termina próxima do Aquatic Park e da Ghiradelli Square. Neste primeiro dia pegamos a Powell-Mason Line em direção à Fisherman's Wharf, passando por Chinatown, Nobb Hill e avistando de longe a Lombard Street. Descemos em Fisherman's Wharf, que é uma antiga área de pescadores e que virou uma movimentada região turística, cheia de bares, restaurantes de frutos do mar e lojinhas, inclusive algumas que alugam bicicletas para aqueles que desejam ir até a Golden Gate Bridge pedalando. Nesta região existem ainda vários hotéis, restaurantes temáticos como o Rain Forest, e atrações como um Museu de Cera ao estilo Madame Tussauds (mas não é o próprio), uma exposição do Ripley's Believe It or Not! (Acredite se Quiser, no Brasil), além de um submarino e um navio utilizados na 2ª Guerra Mundial, que podem ser visitados por dentro. Um dos bons lugares para se ir, é o Pier 39, que é um shopping a céu aberto, com diversos restaurantes, bares, lojinhas e comércio de tours de barco pela Baía de San Francisco, e onde dezenas de leões marinhos e focas ficam descansando em frente ao Pier. É um lugar bem legal para se comer, comprar lembranças e onde se localiza o Aquarium Bay, cujos ingressos fazem parte do City Pass. O Aquarium Bay é um aquário pequenininho se comparado com os existentes no Oceanário de Lisboa ou os do Sea World, por exemplo, mas mesmo assim, interessante de se ir. Lá você fica conhecendo diversas espécies marítimas e passa por dentro de um túnel que fica em um enorme tanque.

 

2º dia: Pegamos mais um vez o bondinho na Powell Street com a Market Street, desta vez para conhecer a Lombard Street, que ostenta os títulos de “rua mais sinuosa do mundo” e de “uma das 10 mais famosas do mundo”. Para não cansar muito e alcançar a rua no seu ponto mais alto, pegamos o bondinho da Powell-Hyde Line. Ele te deixa bem na esquina com a Hyde Street e no topo da rua no trecho em que ela é famosa. Do alto da rua, ou mesmo da parte mais baixa, dá prá se tirar belas fotos. Importante salientar que só em um quarteirão desta rua é que existe este famoso “zigue zague” para descer, sendo o restante dela uma rua normal e que corta boa parte de San Francisco. Por isto, cuidado para não descer no ponto errado da rua....rs

 

Da Lombard Street fomos a pé até o Pier 39 para almoçar e aguardar o passeio que havíamos comprado com antecedência pela internet para o Presídio de Alcatraz. Alcatraz é uma das prisões mais famosas do cinema e onde Al Capone ficou preso, estando situada em uma ilha. O tour sai do Pier 33, e não se recomenda deixar para comprar os ingressos na hora, sob risco de não conseguir ingressos para o dia desejado. É um passeio bem interessante e no qual você recebe um aparelho com áudio em português, que vai lhe guiando pelas várias alas do presídio, e você vai ouvindo estórias narradas por ex-prisioneiros e ex-agentes penitenciários que lá estiveram. Não existe horário pré-determinado prá se voltar e você pode ficar na ilha até a hora que você desejar.

 

Neste dia fizemos também um outro passeio de barco, pela Blue & Gold Fleet Bay Cruise, que também estava incluído no City Pass. Trata-se de uma volta pela Baía de San Francisco, passando pela Bay Bridge e indo até a Golden Gate. Ótimo para descansar e tirar fotos.

 

3º dia: Depois de ver muito a Golden Gate de longe e passar por baixo dela no passeio pela Blue & Gold Fleet Bay Cruise, resolvemos conhecer mais de perto, esta que é a grande atração de San Francisco. Para chegar até lá, pegamos o ônibus 21 na Market Street em direção ao Golden Gate Park. Entra-se no ônibus pela porta da frente e tem que pagar ao motorista a passagem ou, como no nosso caso, apresentar o comprovante do City Pass. Não vá esperando motoristas tão simpáticos e educados como são os condutores do Cable Car. A maioria deles tem cara de poucos amigos...rs. No meio do caminho descemos na Alamo Square para conhecer e fotografar as “Painted Ladies”, que são aquelas casinhas características de San Francisco e que sobreviveram ao grande terremoto que aconteceu por lá no século passado. As casas arquitetonicamente falando são bem interessantes, mas a praça em si, não tem nada de mais. Além disto, nesta área os cães podem andar sem coleira, portanto: cuidado !!! rs.

 

Pegamos novamente a Linha 21 e descemos próximo ao Golden Gate Park, que é um parque enorme. De lá, pegamos outro ônibus, da Linha 28, sentido Golden Gate Bridge, que te deixa em frente a uma loja onde se vendem souvenirs da ponte, e onde existem diversos monumentos relativos à construção dela. Dali, dá prá se tirar ótimas fotos e se você se animar, pode-se andar a pé pela ponte, dividindo a pista lateral com os ciclistas. Mesmo com a ventania e o grande movimento de carros e bicicletas, não dá prá deixar de atravessar pelo menos até a metade da ponte, que foi o que fiz...rs

 

Nossa próxima atração a ser visitada era o Exploratorium, também incluído no City Pass e para voltar, tem que pegar novamente a Linha 28, no mesmo ponto em que você desceu anteriormente. Por descuido nosso, erramos o ponto que devíamos ter descido e perdemos um tempo até chegar lá. Nestas horas, é que se percebe como faz falta um carro com GPS !!! ..rs. O Exploratorium é um imenso espaço onde se pode interagir com diversas experiências científicas de uma forma bem interessante e divertida. As crianças adoram e se gasta um bom tempo para conhecer todos os experimentos. Embora seja bem legal, não chega a ser uma atração imperdível do ponto de vista turístico. De lá, fomos até a Ghirardelly Square onde ficava a fábrica de chocolates do mesmo nome, mas que atualmente funciona como um shopping e hotel. Da fábrica de chocolate mesmo só sobrou uma lojinha. É na Ghirardelly Square que se encontra o ponto final da Powell-Hyde Line.

 

4º dia: Finalmente chegou o dia de pegar o carro que havíamos alugado com antecedência aqui do Brasil. Como a locadora ficava na região do Civic Center, deixamos para conhecer esta área administrativa da cidade neste dia. Entretanto, recomendo muito cuidado ao caminhar por lá, por que é uma área frequentada por tipos estranhos. Já de posse do carro, fomos até algumas regiões da cidade que ainda não tínhamos ido, como o Financial District, aonde fica o Farmer’s Market. Para quem não sabe, o Farmer’s Market é um mercado instalado no prédio histórico “Ferry Building”, cheio de lojas e restaurantes, com foco em comidas e produtos naturais de fazendeiros californianos. Ali perto, está a Coit Tower, que como o nome já diz, é uma torre que fica em uma área ainda mais alta, próxima aos piers e de onde se tem uma vista panorâmica muito bonita de San Francisco.

 

Como o City Pass incluía entrada para a California Academy of Sciences, fomos até ao Golden Gate Park, onde ele está localizado. Neste centro de ciências, existe um cinema estilo 360º, em que é mostrado um pouco dos estudos sobre os terremotos que abalaram San Francisco e outras cidades do mundo. Muito interessante. Em outra área do complexo, você pode participar também de um simulador de terremotos e saber como você deve agir se passar por uma situação assim. Existem ainda áreas com pinguins, aquários, estufas, animais empalhados, painéis interativos. Enfim, um lugar bem legal. Em frente à California Academy of Sciences, está situado o Young Museum, também incluído no City Pass. Entretanto no City Pass você tem que escolher entre usar o seu passaporte para entrar no Exploratorium ou para entrar no Young Museum. No nosso caso, além de já termos optado anteriormente pelo Exploratorium, também já havíamos perdido o horário limite para entrada no Young Museum e só o conhecemos por fora. O Golden Gate Park em si, onde estão localizadas estas e outras atrações, é enorme, e para conhecê-lo melhor, deve-se gastar pelo menos um dia inteiro lá.

 

Para fechar o dia e despedir da cidade, resolvemos passar mais uma vez pela Golden Gate Bridge, só que desta vez de carro, e até o final dela. Para atravessá-la de carro é necessário pagar um pedágio. Se não estou enganado, de US$ 6. Enfim, ao final dos nossos 4 dias em San Francisco, só não deu tempo de usarmos os ingressos do City Pass para o San Francisco Museum of Modern Art (SFMOMA), que embora não fique próximo de nenhuma destas atrações, é muito bem recomendado.

 

Na manhã do dia seguinte, partimos para o nosso novo destino: Los Angeles. Este será o tema do meu próximo post !!!!

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Valter, o clima tambem era uma das minhas preocupações por que dezembro é período de chuva por lá, especialmente em San Francisco. Para minha felicidade, em SF só choveu durante uma madrugada e nem vimos...rs. Foram todos dias de céu aberto, o que não nos impediu de usar roupas de frio. A temperatura girou em torno dos 15 graus durante o dia. Em Los Angeles, pegamos chuva em um dia quase inteiro e a temperatura caiu para 13 graus. Frio mesmo fez em Las Vegas, embora tenha chovido apenas uma manhã, a temperatura bateu nos 9 graus !!!

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LOS ANGELES

De San Francisco para Los Angeles, existem basicamente 2 opções de trajeto: uma passando pela costa do Pacífico e outra pelo interior. Na primeira opção, você utilizará as rodovias CA-1 S/Cabrillo Hwy S e a US-101 S, em 712 km de pista simples em região montanhosa. Este trajeto deve lhe custar 8 horas e meia de viagem, sem contar com as eventuais paradas. Como atrativos, além da bela vista litorânea, você terá pelo caminho as cidades de Carmel, Monterey e Santa Bárbara, que podem lhe “roubar” algumas horas de viagem.Não é a toa, que muitos que optam em fazer este trajeto, normalmente dividem o trecho em 2 dias para viajar com mais calma e conhecer estas cidades.

Na segunda opção, utiliza-se a Rodovia I-5 S, que possui pista dupla, com 2 a 3 faixas por pista, percorrendo cerca de 614 km e gastando aproximadamente 5 horas e meia de viagem. Não existem maiores atrativos neste trajeto, e também não há cobrança de pedágio, e a sua grande vantagem é ser mais segura e poder chegar mais cedo em Los Angeles, principalmente por que o trânsito de lá é pesado. Fiz esta opção e confesso que fiquei satisfeito com a minha escolha, especialmente quando começou a chover durante a viagem e peguei um pouco de neblina. Imagino que se eu pegasse a outra estrada, de pista simples, e em condições climáticas semelhantes, eu não teria feito uma viagem tão tranquila e segura como a que fiz.

Outro ponto muito discutido, é onde se hospedar em Los Angeles. Algumas pessoas preferem ficar em Santa Mônica, que é uma cidade costeira no oeste da região metropolitana de Los Angeles . Outros, como eu, optam por ficar em Hollywood, que é um distrito da cidade de Los Angeles. Para aqueles que gostam de cinema como eu, sugiro não deixar de ficar em Hollywood, por que lá estão os melhores passeios ligados à 7ª Arte.

 

Vamos ao relato dos dias:

 

1ª dia: Como estávamos hospedados no hotel próximo da Hollywood Boulevard (inclusive com vista do quarto do hotel para o letreiro “Hollywood”), não podíamos começar o nosso passeio por outra região. É lá que fica a calçada da fama e o Dolby Theater, onde acontece a premiação do Oscar. Esta rua também está naquela lista das 10 mais conhecidas do mundo, e é repleta de estrelas nos passeios (dizem que cerca de 200, não contei...rs), homenageando figuras da indústria cinematográfica e da indústria fonográfica. Embora em alguns trechos a calçada não esteja tão bem conservada quando se poderia esperar pela fama e nome que ela tem, é divertido ver os nomes de vários dos seus artistas prediletos espalhados pelo chão. Prepare-se para se encontrar neste trecho com o Homem Aranha, Batman & Robin, Jack Sparrow e outros tantos personagens do cinema, se oferecendo para tirar fotos com você, claro, sempre mediante uma gorjeta. Outros, lhe oferecerão city-tours, visitas guiadas ou passeio por onde moram as “estrelas” de Hollywood, mas quase sempre de uma forma bem educada e humorada. Ao lado do Dolby Theater está o não menos famoso Teatro Chinês, onde estão eternizadas mãos, pés e assinaturas de diversos artistas, das mais diferentes épocas. Nem precisa dizer que é um passeio para quem gosta de cinema. Tanto o Teatro Chinês, como o Dolby Theater podem ser visitados em horários específicos e mediante pagamento de entrada. Entretanto, não é permitido filmar ou tirar fotos do interior deles. Aliás, o Dolby Theater faz parte de um shopping onde se encontram as melhores opções de lojas e restaurantes da região, já que nas redondezas, você encontrará muitas lojas de coreanos vendendo souvenirs.

 

Da Hollywood Boulevard fomos dar uma volta por Beverly Hills e conhecer a Rodeo Drive, que ficou ainda mais famosa, depois da cena de Julia Roberts andando por ela, ao som de “Pretty Woman”, no filme “Uma Linda Mulher”. Lá se encontram algumas das grifes mais caras do mundo. Caso você deseje dar uma paradinha e conhecer a pé esta rua, existem parquímetros em ruas próximas, que pode se pago inserindo o seu cartão de crédito.

 

Para a tarde, adquirimos previamente pela internet, os ingressos para uma visita guiada aos estúdios da Warner Bros (que aparecem na abertura de todos os filmes da Warner). É um passeio imperdível para aqueles que gostam de filmes e seriados. Existem vários horários para se visitar, mas os grupos são de no máximo 12 pessoas. O tour pelos estúdios dura aproximadamente 2 horas e meia, mas caso se queira desembolsar um pouco mais, existe um outro (o Vip Tours) com duração de 5 horas. Além do tempo, outra diferença entre os dois, é que no segundo você pode filmar os cenários externos, e no primeiro, apenas fotografar. Entretanto, para os 2 casos, é proibida a filmagem em algumas áreas como os museus, e os equipamentos fotográficos são trancados no compartimento que existe por debaixo dos assentos dos carrinhos do passeio antes de você entrar na atração. Outra opção interessante, é poder escolher, no ato da compra dos ingressos, que o tour seja realizado com um guia que fale em espanhol (neste caso, só 2 horários por dia). Eu optei por este e foi ótimo, por que como só nós fizemos esta escolha, o guia ficou exclusivamente por conta da minha família...rs. Para este tour, você deixa o seu carro em um estacionamento a um custo de US$ 7, em frente ao ponto marcado para saída, e onde existe uma lojinha da Warner. Recomenda-se chegar com 20 minutos de antecedência. Como o local de saída é o mesmo do término, deixe para fazer as compras na lojinha para o final do passeio. Enquanto você espera pelo seu horário, você já pode conhecer alguns figurinos usados em Harry Porter. O tour começa com a exibição de um rápido filme sobre a Warner e suas produções. Depois, já com o guia e em um carrinho próprio (tipo carrinho de golfe, mas com vários assentos), você segue para os estúdios propriamente ditos, percorrendo a cidade cinematográfica. Ao longo do passeio, o guia vai contando quais filmes e seriados foram filmados em cada lugar e em determinados trechos, ele permite que se desça, fotografe e entre nas casas que não tem nada dentro...rs. O guia aproveita para contar alguns truques usados nas filmagens e curiosidades sobre as gravações. Depois visita-se os grandes galpões onde se encontram os depósitos de móveis, objetos de decoração, e onde são confeccionados os cenários e figurinos. Em outro ponto, você visita um museu com as roupas usadas em filmes como Harry Porter, My Fair Lady, Matrix e outros, e os carros usados nos filmes Scooby Doo, Batman, Agente 86 , Harry Potter e outros. Numa etapa seguinte, você conhecerá o local de uma produção atual, que no nosso caso, foi “The Big Bang Theory”. O guia explica então como são feitas as gravações, enquanto você permanece sentado na platéia, bem em frente ao cenário montado e decorado que vemos no episódio da TV. Muito legal. Na porta deste e de cada um destes imensos estúdios, você verá uma placa com o nome de todos os filmes e séries que ali foram realizados, inclusive os bem antigões. Prá finalizar, você terá acesso ao cenário preservado do “Central Perk” da série “Friends”, e poderá tirar um foto no famoso sofá daquele Café. Enfim, o passeio vale muito a pena!

 

Embora não tenha ido, existem outros passeios semelhantes a este, como o “Studio Tour” da Paramount (que dizem ser tão bom como o da Warner) e o da Universal (mas este bem menos “verdadeiro” por estar em um parque temático).

 

2º dia: Começamos o dia indo ao Griffith Park Observatory, que é um observatório bem interessante e onde se tem uma vista muito bonita de Los Angeles. Algumas pessoas recomendam este lugar como o melhor para se tirar uma foto como letreiro “Hollywood” ao fundo, mas não é...rs. De qualquer maneira vale a visitação. Como a área do observatório foi utilizada para a filmagem de “Juventude Transviada”, existe um busto em homenagem ao ator James Dean, bem próximo da entrada principal.

 

Como levei anotada uma dica de um outro colaborador, de que o melhor lugar para ver e fotografar com o “Hollywood Sign” era o endereço”6342 Mulholland Highway, CA 90068”, coloquei no GPS os dados e começamos a subir por ruas que ficavam cada vez mais estreitas, porém sempre asfaltadas e sinalizadas. No meio do caminho, você encontra com diversas pessoas que acham que já chegaram no melhor ponto e param para fotografar dali mesmo, mas este endereço que indiquei, vai sair em um mirante, que vai matar de inveja aqueles que não sabiam dele e tiraram fotos com o letreiro pequeninho ao fundo...rs. Prá melhorar mais ainda, o estacionamento é fácil e o movimento é bem tranquilo.

 

De lá partimos para Santa Monica, considerada por alguns como a melhor área para se hospedar em Los Angeles. Sem dúvida é um local muito bonito. A maior parte dos hotéis e bons restaurantes fica na animada Third Street Promenade, em 4 quarteirões onde só circulam pedestres. O calçadão é lotado de lojas de grife, como Guess, Apple, Adidas, GAP, Sephora, Michael Kor's, Victoria Secret's e Nike, por exemplo. Como era sábado, também estava lotada de turistas e artistas amadores, que aproveitam o movimento para fazer arte e ganhar gorjeta de quem passa. Perto dali, localiza-se o Santa Monica Place, um shopping futurista concebido por Frank Gehry (o mesmo do Guggenheim).

 

Outro lugar para se conhecer (mais pela fama do que pela beleza...rs), é o Pier, construído em 1908 e que avança sobre o Pacifico. Vários filmes, como "Um Dia de Fúria", “Golpe de Mestre” e “Forrest Gump” tiveram cenas feitas lá. O Pier em si, é feinho, e se parece com os parques de diversão de antigamente, repleto de vendedores ambulantes, como carrinhos de algodão-doce e pipoca. O grande destaque do Pier é o Bubba Gump, que é um restaurante bem descolado e onde se come bem. Na frente dele, existe um banco para se sentar, com mala e tudo, para se tirar foto como se você fosse o próprio Forrest Gump...rs

 

De lá partimos para Venice Beach. Apesar de ter lido alguns comentários elogiosos, não achei nada de mais no lugar. Não acho que seja um lugar para se preocupar em conhecer.

 

3º dia: Aproveitamos que era domingo, e que o trânsito estava tranquilo para conhecer Los Angeles Downtown. Fomos ao Staples Center (que é o ginásio dos Lakers e onde aconteceu a cerimônia do funeral do Michael Jackson), Nokia Theater, ao Estádio dos Dodgers (baseball), ao Music Center, Walt Disney Concert Hall, Our Lady Cathedral, City Hall, Chinatown e à Little Tokyo.

 

À tarde, resolvemos dar uma volta por Bevelly Hills. Compramos na rua por US$5 um mapa que indica os endereços dos artistas e, com o GPS alimentado, saímos a procura das mansões dos famosos. Embora seja divertido, a maioria das casas é totalmente cercada por muros ou vegetação alta e pouco se vê. Por isto recomendo a não comprar o passeio semelhante que vendem na “Hollywood Boulevard”, por que este tour faz o mesmo que fizemos: passar na porta de muitas casas para se ver muito pouco...rs. Pior: Mesmo estando chovendo, fazendo frio e ventando muito, os turistas ficavam em carro a céu aberto ou em ônibus conversível....rs

 

Para fechar nossa passagem por Los Angeles, fomos ao museu de cera Madame Tussauds, que fica ao lado do Teatro Chinês. Como ele está localizado bem próximo de onde acontece a entrega do Oscar, a maioria das estátuas de cera se refere a artistas da música e do cinema, mesmo os mais antigos, como Clark Gable e John Wayne. Uma das exceções, é a do Presidente Obama, com quem você pode tirar fotos com os pés em cima da mesa dele no escritório da Casa Branca..rs.

 

Por ser opinião quase unânime, de que os parques da Disney e da Universal, de Los Angeles, perdem para os de Orlando, na Flórida, deixei para ir neles somente no caso em que houvesse sobra de tempo no meu roteiro, o que não aconteceu. Para aqueles que desejam incluí-los em suas viagens, recomenda-se um dia adicional para cada parque.

 

Próximo parada: Las Vegas !

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Olá Cesar, excelente roteiro e relato de viagem. Penso em ir proximo dezembro. Fale um pouco mais sobre o tempo que vc pegou lá, em termos de chuva e nublado. Frio, sei que vai estar e bastante. Como sou fotografo amador, tenho preocupação com tempo chuvoso e muito nublado.

Abrço.

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Obrigado, Wilwil. Bom, por tudo que eu li e por informações de pessoas conhecidas que já estiveram lá neste período, tive muita sorte com o tempo. Dizem que dezembro chove quase todos os dias em San Francisco, e tive dias de sol e céu azul maravilhosos lá. Apenas um dia, após uma chuva na madrugada é que o restante do dia ficou nublado e a temperatura caiu bem, mas chuva mesmo nem vimos por lá. A Golden Bridge, por exemplo, esteve visível todos os dias e tiramos fotos bem legais dela. Em Los Angeles, os primeiros dias também foram de sol, mas num domingo, ficou caindo aquela chuvinha boa prá se ficar em casa, mas como não era o nosso caso, aproveitamos a cidade ao máximo assim mesmo. Daí em diante a temperatura só foi caindo e só voltamos a pegar uma rápida chuva no primeiro dia, pela manhã, em Las Vegas, mas que fez que o dia seguinte ainda ficasse nublado. Depois o tempo abriu de novo, mas muito frio. Aliás, por Vegas ser muito quente no verão, e estar mais ao sul dos EUA, poderia-se imaginar que lá seria das 3, a cidade mais quente, mas foi justamente o lugar que pegamos mais frio. Você indo em dezembro não deixe de levar roupas para frio de verdade...rs

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ÚLTIMA PARTE:

 

A Rodovia I-15 é a melhor opção para ir de Los Angeles para Las Vegas. São aproximadamente 420 km de estrada, que dependendo do trânsito na saída de LA, podem ser feitos em torno de 4 horas. A estrada é toda em pista dupla, com 3 faixas, e com limite de velocidade variando entre 55 e 60 MPH, o que equivale a 88 a 97 km/hora. Neste percurso, você terá várias opções interessantes pelo caminho, o que fará com que a sua viagem acabe demorando bem mais do que as 4 horas inicialmente previstas. A primeira delas está a aproximadamente 180 km de Los Angeles, que é a cidade de Barstow. Lá existe um trecho preservado da Route 66, a mais famosa estrada americana, que tinha o objetivo de interligar o país, unir locais distantes, e trazer progresso para a região oeste do país. Ainda hoje, mais de 70 anos após o início de sua construção, a "Mother Road" como ela é também conhecida, continua sendo um dos grandes símbolos dos Estados Unidos e por onde quer que você vá, irá encontrar algum tipo de souvenir referente a ela. Grande parte da Route 66 desapareceu embaixo das atuais autoestradas, sendo que alguns trechos foram transformados em ruas de cidades, como é em Barstow. A cidade está localizada à esquerda de quem vai de L.A para L.V., e lá, próximo da linha férrea, existe um museu da Route 66 para ser visitado e um trecho da rodovia com a inscrição “Route 66” ainda pintada no asfalto.

 

Outra parada interessante, bem próximo de Barstow, do lado direito da I-15 no sentido LA – LV, é o Tanger Outlet, com lojas da Nike, Reebock, La Coste, Samsonite, Tommy Hilfiger, entre outras, com preços e estoques mais interessantes do que os encontrados em Los Angeles e Las Vegas.

 

Pertinho dali, há uns 20 km de distância, do lado esquerdo da I-15, você verá escrito em letras enormes na montanha, o nome Calico. Trata-se de uma cidada fantasma do velho oeste americano. Para entrar nela é cobrada uma taxa de US$ 7, por pessoa. É um lugar bem interessante para se conhecer e tirar fotos, embora não tenha muito o que se fazer lá, além disto....rs. A vista do deserto de lá é maravilhosa, e na cidade você encontrará pessoas transitando com trajes da época e diversas lojas de souvenirs, café, restaurante, saloon, cadeia, hotel, estábulo, estrada de ferro, e até uma escola, em um típico cenário do velho oeste. Algumas construções são da época da fundação da cidade (1881), e foram restauradas após a compra por um particular em 1950, depois da cidade ter sido abandonada pelos seus habitantes, devido a queda na mineração da prata.

 

LAS VEGAS

A primeira sensação ao chegar já à noite em Las Vegas foi de decepção. Acostumado a ver nos filmes, revistas e televisão, os grandes letreiros dos cassinos em luzes vivas e berrantes, eu imaginava que a Strip Avenue, avenida dos principais cassinos da cidade, fosse mais iluminada do que é. Pelo contrário: em alguns trechos, ela chega a ser até um pouco escura. Além disto, o tráfego é lento, em parte devido a velocidade mais baixa dos carros para os motoristas apreciarem as edificações espetaculares, como também por que existem muitos sinais (semáforos) para se fazer o retorno a esquerda e acessar os cassinos. Diferentemente de San Francisco e Los Angeles, onde as atrações turísticas estão esparradas pela cidade, em Las Vegas, elas estão mais concentradas na região dos grandes cassinos que ficam na Strip, que aliás, também está na listas das 10 ruas mais famosas do mundo.

 

Um dos assuntos muito discutidos é se deve alugar, ou não, um carro em Las Vegas. Eu mesmo fiquei na dúvida até o último momento de fechar minha viagem aqui no Brasil e acabei optando em alugar, mas muitas pessoas acham ser desnecessário. A primeira razão para se alugar um carro é que a Strip, cujo nome oficial é Las Vegas Boulevard, é uma avenida enorme, sendo que em um trecho de 5 km de extensão estão as principais opções de compras e passeios. Como todos os hotéis cassinos possuem grandes áreas de “Self Parking” onde não se paga absolutamente nada para se parar, não existe o “custo de estacionamento”, a não ser que você deseje parar justamente na área vip, com direito a manobrista. Alguns cassinos são colados uns aos outros através de grandes salões ou passarelas, e neste ponto, andar a pé, de um para o outro, não é o problema. A coisa começa a complicar quando você começa a fazer compras, carregando sacolas e se distancia do seu hotel de destino. De carro, você volta, enche o porta malas do carro e adianta alguns metros pela avenida. A pé, você terá que disputar e esperar pelos táxis, ônibus ou monorail que passam pela Strip, que normalmente não estão vazios. No final do dia quem está de carro, pode evitar o trânsito lento da Strip, utilizando a Rodovia I-15, para voltar ao hotel onde está hospedado. Entretanto, quem estiver a pé, gastará até 1 hora para retornar, principalmente à noite, quando o trânsito piora, em parte por causa do ballet dançante das águas do Bellagio. Para aqueles que não se hospedam na Strip, o carro é quase indispensável.

 

Dizem que Las Vegas é a DisneyWorld dos adultos...rs, e a comparação não é tão exagerada quanto se imagina, devido a enorme quantidade de opções de shows, espetáculos, passeios, baladas, etc. Só para se ter uma idéia, acontecem diariamente 8 espetáculos simultâneos do Cirque Du Soleil em Vegas, cada um em um hotel diferente. São eles: "O" (Hotel Bellagio), "Love" (no Mirage), "KA" (no MGM), "Zumanity" (New York, New York Hotel), "Mystere" (Treasure Island"), "Criss Angel" (no Luxor), " Le Réve” (no Wynn) e “Zarkana” (Aria). Em breve estreiará um outro com músicas do Michael Jackson, no Mandala Bay. Com tantas opções, fica ao gosto de cada um, escolher qual ou quais assistir. Como sou fã dos Beatles e sei que dificilmente o “Love” será levado ao Brasil, optei por ir neste espetáculo. Para se ter uma idéia do nível de perfeição da sonoridade da apresentação, todas as poltronas possuem caixas acústicas instaladas em seus encostos para uma melhor audição das músicas originais dos “Fab Four”. Outros espetáculos que acredito que dificilmente serão encenados fora de Las Vegas é o “Le Réve” e “O”. Ambos acontecem em grandes tanques de água, sendo que o do “Le Réve” foi construído simultaneamente com o próprio hotel, exclusivamente para esta apresentação do Cirque Du Soleil no Wynn. Os ingressos para qualquer destes espetáculos podem ser comprados no site http://www.cirquedusoleil.com, nas bilheterias dos hotéis ou nos quiosques que ficam espalhados ao longo da Strip e dizem que vendem com desconto. Se comprados na internet, você pode retirar os ingressos até 48 horas antes do espetáculo, em qualquer dos hotéis em que esteja apresentando o Cirque Du Soleil.

 

Para saber o que está sendo apresentado em Vegas e ter uma ideia de preços, consulte o site: http://www.showtickets.com/Las-Vegas-Shows ou vegas.com. Ao consultar estes sites você verá que existem “n” outras coisas para se fazer em Vegas, principalmente se você tiver dinheiro para gastar...rs. As diárias dos hotéis são relativamente baratas, e os estacionamentos deles são de graça, mas a quantidade de shows e passeios encarecem a viagem. Além disto, a alimentação é cara, sendo que quase todos os hotéis dispõem de restaurantes com o sistema de “buffet” (“self service” com preço fixo), tanto para o café da manhã, como para almoço e jantar. Em alguns você compra o “buffet” para o dia todo e sai mais barato do que pagar cada um destes “buffets” em separado, mas é muito pouco provável que você consiga se alimentar no mesmo dia, as 3 vezes no mesmo lugar, principalmente por que existem muitas opções de restaurantes nos hotéis, que vão desde lanchonetes fast food até restaurantes de Chefs renomados.

 

Como todos os hotéis da Strip são hotéis-cassinos, eles tentam se diferenciar uns dos outros, adotando a linha hotel temático. Assim temos hotéis inspirados em Veneza, outro em Nova Iorque, outra em Paris, e por aí vai. Em todos eles, o cassino geralmente fica no meio do hotel, de tal forma que ao circular pelas lojas ou restaurantes do hotel, você sempre passará próximo do cassino e ficará atiçado para jogar. Justamente por isto, a circulação de menores de idade é permitida nestas áreas, mas é proibido parar para jogar na presença deles. Aliás, em qualquer hora do dia ou da noite, você encontrará alguém jogando. Enquanto você joga, garçonetes, normalmente de meia idade, circulam oferecendo drinks para você se distrair e perder ainda mais a noção de tempo....rs

 

Uma das coisas importantes em Vegas, é tentar não se preocupar em conhecer tudo..rs. Portanto, o meu roteiro é apenas uma referência do que dá prá se fazer, com calma, em um dia:

 

1º Dia: Depois de conhecermos o nosso hotel, Excalibur, cujo área externa é baseada nos castelos medievais mas que prá quem não está hospedo lá, não tem maiores atrações internas que mereçam ser conhecidas, fomos conhecer o Luxor, que é um hotel em forma de pirâmide. Como é muito comum em Vegas, ele é interligado por um corredor subterrâneo com o Excalibur, de tal forma que você só percebe que está no outro hotel, pela mudança do “tema” do lugar. Tanto externamente, quanto internamente, ele é decorado com motivos egípcios. Durante a noite, o pico da pirâmide fica iluminado. Nele estava acontecendo uma exposição de partes do Titanic que imagino ser muito parecida com a que veio ao Brasil algum tempo atrás, e decidi não ir. De lá, fomos ao hotel New York New York, que tem como uma de suas atrações, uma montanha russa que passa por dentro do hotel, mas tem um trecho externo também. O hotel reproduz as ruas e ambientes de NY, inclusive, com uma réplica da Estátua da Liberdade do lado de fora. Alías, em uma loja de doces do hotel existe uma outra réplica da Estátua da Liberdade, desta vez toda feita em balas. As ruas do New York New York, fazem imaginar que você está em uma cidade cenográfica. Muito legal. Quase ao lado, está o Hotel Monte Carlo, que ao contrário dos primeiros visitados, é um hotel tradicional muito bonito, mas não exatamente temático. É lá que se apresenta o Blue Man Group, e onde você pode tirar fotos ao lado das estátuas de cera deles. Ao lado do Monte Carlo, está o Aria, onde acontece o espetáculo “Zarkana” do Cirque Du Soleil, e colado a ele, o Crystal Shopping, um shopping muito bonito e de marcas famosas e caras.

 

Se bater uma vontade de ver uma rua de verdade, saindo do Crystal Shopping, do outro lado da Strip, estão as lojas da Coca Cola e da M & M. Talvez pelo caminho, alguém lhe entregue algum tipo de anúncio de garotas e garotos de programa pela rua como sendo a coisa mais natural do mundo...rs. Ou quem sabe, assim como em Los Angeles, você se encontre com alguém fantasiado de Batman, Homer Simpson, personagens de Toy Story, Homem Aranha ou até mesmo Mário Bross, se oferecendo para tirar uma foto com você, mediante uma gorjeta, é claro!...rs

 

A loja da Coca Cola é super fácil de ser achada por que a fachada dela é justamente uma garrafa enorme do famoso refrigerante. Nela você encontrará além de vários produtos com a marca, uma lanchonete no 2º piso, onde pagando US$ 7, pode se provar Coca Colas dos mais diferentes países, como por exemplo: Costa Rica, Estônia, China, India, Zimbabwe e Tanzânia. Embora os copos sejam pequenos, as Cocas são servidas em 2 bandejas com 8 copos cada uma, com sabores e cores inimagináveis. Dá prá 3 pessoas beberem tranquilamente pelo preço de uma amostra.

 

Ao lado da Coca Cola, está a loja da M&M, com 5 pisos, onde você poderá comprar não só aquele chocolate multicolorido, mas também uma infinidade de produtos com a marca. Em um dos pisos, existe um pequeno cinema onde é passado um filme dos M&Ms em 3D. Bem legalzinho. No andar de cima, você encontra um carro da Nascar patrocinado por eles, para tirar fotos. Para quem gosta de moto, próxima a estas 2 lojas, está a Harley-Davidson Café. Prá achar é fácil: basta procurar por uma moto enorme montada em cima de um prédio não muito alto..rs.

 

Bem próximo, está o MGM, com uma escultura de um leão enorme em sua entrada principal. O hotel é famoso por sediar algumas das lutas mais importantes do boxe internacional e agora do UFC. Aliás, em virtude da disputa pelo cinturão dos pesos-pesados do UFC que aconteceria na semana seguinte entre o brasileiro Cigano e o venezuelano Velasquez, um octógono estava montado bem no meio do hall principal do hotel. O hotel é bem bonito, mas se vocês forem procurar pelos leões (verdadeiros) que dizem que ficam expostos no hotel em uma selva montada dentro de uma jaula de vidro, podem esquecer, por que esta “atração” não existe mais.

 

2º Dia: Dia de conhecer um dos hotéis mais famosos de Vegas, que é o Bellagio. É um 5 estrelas muito procurado na cidade, e está localizado bem no meio da Strip. Ele segue a linha "clássica italiana". Na entrada gigante do hotel acontece diariamente o famoso e imperdível ballet dançante das águas do Bellagio. As apresentações se repetem a cada 15 ou 30 minutos, dependendo do dia da semana e horário, mas sempre com uma música e uma "coreografia" diferente. Boa parte do trânsito lento da Strip é causado por ele, já que centenas de turistas param para admirar este espetáculo gratuito. O Bellagio é muito conhecido também pela cena final do filme “Onze Homens e Um Segredo”, quando Brad Pitt e George Clooney conversam sentados, bem em frente a entrada do hotel. É lá também que está a “Jean Philippe Patisserie”, onde muita gente pára não só para comer mas também para fotografar a considerada maior cascata de chocolate do mundo, segundo o Guiness.

 

Do lado do Bellagio, estão os não menos imponentes “Caesar Palace” e “The Forum Shop”. Tanto o hotel quanto o shopping são enormes, e você circula entre eles por corredores internos repletos de lojas, das mais diversas e famosas marcas. Os tetos dos corredores são pintados como se fossem o céu ou imitando os afrescos encontrados em Roma. As lojas também respeitam este “clima” e o hotel é repleto de esculturas, praças gigantes, e obras de arte, que nos remetem ao império romano. Com certeza, o Caesar está entre os 3 mais bonitos e luxuosos hotéis de Vegas. Além disto, estavam programados para acontecer lá, shows do Jerry Seinfeld (famoso pelo seu seriado de TV), Shania Twain, Elton John, Rod Stewart e Celine Dion.

 

Do outro lado da Strip, estão o Planet Hollywood e o Miracle Miles, que é o shopping colado ao hotel. Assim como outros hotéis já comentados, lá os tetos também são pintados imitando um céu, e você parece passear por uma cidade cenográfica. O que diferencia este dos outros, é que em uma determinada área do shopping, e em horários específicos, cai uma chuva (falsa, claro...rs), com direito a trovões e tudo mais. O interessante é que somente em frente a esta área é que existe um aviso, sem muito destaque, do que se trata. Muitos que passam ali ficam surpresos quando começa a trovoar e chover....rs.

 

Também vale a pena conhecer o Wynn, um dos mais luxuosos de Las Vegas, onde existe uma loja da Ferrari e pode-se conhecer carros desta famosa marca italiana, mediante pagamento de ingresso. Entretanto, se você tiver uma, pode ficar tranquilo, que a entrada é cortesia....rs. Neste hotel acontece o espetáculo “Le Réve”, muito bem recomendado.

 

Outro hotel da Strip, é o Flamingo. Ele é antigo, e dizem que possui um jardim cheio de flamingos de verdade. Talvez por conta do frio que reinava em Vegas, não vi nenhum, mas no verão talvez eles fiquem mais expostos...rs.

 

3º Dia: Pela manhã, uma visita a uma das marcas registradas de Las Vegas, que é o letreiro “Welcome to Fabulous Las Vegas” que fica próximo do aeroporto, no extremo sul da Strip. Estando sozinho ou não, você sempre encontrará alguém que vai se oferecer para tirar a foto para você, mediante uma gorjeta, é claro...rs. Este letreiro que foi instalado em 1959, fica no canteiro central da avenida, e é tão famoso que tem um estacionamento gratuito, bem em frente a ele, para quem está de carro poder parar e fotografar. Cuidado para não confundir com o letreiro semelhante que existe no extremo norte da Strip. Apesar do formato ser idêntico, nela está escrito “Welcome to Fabulous Downtown Las Vegas” e não é tão disputado quanto o primeiro.

 

Se no 1º dia estivemos em Nova Iorque, e no 2º em Roma, neste 3º fomos a Veneza...rs, na verdade, ao “ Venetian”. Neste hotel você encontrará uma cópia dos canais daquela famosa cidade italiana, inclusive utilizando o mesmo tipo de gôndola de Veneza. A Praça de San Marco do hotel, é muito parecida com a original e o passeio com as gôndolas é evidentemente pago e pode ser feito na parte interna ou externa do hotel, com direito a gondoleiro cantando especialmente para você...rs. Toda noite, acontece na área externa do hotel, o desfile de máscaras e fantasias venezianas, característicos do século XVII e XVIII e do Carnaval de Veneza.

 

Indo em direção ao norte da Strip, você encontrará o Hilton Las Vegas, onde durante muitos anos, Elvis Presley se apresentou. Neste hotel existe uma loja de souvenir que vendem vários artigos ligados ao Rei do Rock. O hotel em si, não tem nada de mais e tem ares de decadência.

 

Próximo a ele, está o Stratosphere, que é um hotel que tem uma torre gigante, cheia de atrações radicais. Para quem não gosta deste tipo de aventura e só deseja uma boa vista da cidade, acho melhor subir a Torre Eiffell, no Paris, que fica melhor localizada. Só para subir, o ingresso de adulto custa US$ 18. Não sei se vale como referência, mas o cassino em si é um dos mais fraquinhoa e feios de Vegas e achei que não valia perder tempo e dinheiro, subindo só para se ter a vista. Lá em cima, além do mirante, existe um restaurante rotatório recomendado por alguns e que precisa ser reservado com certa antecedência.

 

Relativamente perto de lá, na Las Vegas Downtown, está a Freemont Street, que dizem ser a maior rua coberta do mundo. Lá estão os cassinos antigões de Vegas, como o Golden Nugget e o Binion’s, que ficam um de frente pro outro. No Binion’s dizem que você pode tirar uma foto de graça com um milhão de dólares, que está devidamente protegido numa redoma de vidro. Como a noite estava muito fria e ventava muito, e principalmente como eu não ia poder levar este dinheirão prá casa, não entrei prá confirmar ...rs. A rua é exclusiva para pedestres e é toda coberta por telas de projeção, exibindo clips ou imagens aleatórias com som proveniente de altos falantes espalhados por toda sua extensão. Ao mesmo tempo, artistas expõem de forma improvisada seus trabalhos na calçada, enquanto outros tocam ou cantam os mais diferentes gêneros de música. Em um ponto mais central, existem apresentação de bandas em um palco que parece ser permanente. Enquanto isto, algumas pessoas se aventuram a atravessar pelo alto a Freemont Street, utilizando cabos de aço, e apesar do frio intenso, mulheres de biquíni, dançam em cima dos balcões dos bares virados para a rua. Embora o ambiente não seja tão bom como a da Strip, vale a pena conhecer toda esta loucura.

 

4º Dia: Depois de muito cassino, resolvemos sair de Vegas e conhecer a Hoover Dam. Primeiro passamos no Mandala Bay para tomar o café da manhã. Lá você encontrará o Shark Reef Aquarium, um aquário de tubarões, com ingresso a US$ 16 por pessoa. Como já tinha visto muito tubarão no Aquarium Bay de San Francisco, achei que seria um passeio repetitivo e não fui. Depois passamos pelo Minus 5, que é um bar de gelo com temperaturas negativas dentro, que para entrar, você tem que usar uma roupa apropriada fornecida pelo próprio bar. Como era muito cedo,estava fechado, mas quem já foi, diz que é bem legal.

 

Fomos então até Hoover Dam que é uma barragem de concreto que fica no caminho para o Grand Canyon, e está aproximadamente a meia hora de Las Vegas. Para chegar até lá, utiliza-se a estrada US-93. A barragem está situada na divisa dos estados de Nevada e Arizona, no Rio Colorado e foi construída nos anos 30, sendo considerada como um monumento da engenharia americana. Estimam que mais de 1 milhão de pessoas visitam anualmente esta obra, e além da visita externa, existem tours que te levam a conhecer toda a estrutura interna de funcionamento dela mediante a compra de ingressos. É um passeio bem legal, que serve também para desintoxicar a nossa vista da overdose de cassinos e shoppings...rs.

 

Na volta a Vegas, fomos subir a Torre Eiffell que fica no Hotel Paris. Assim como acontece no New York, New York, lá você terá a sensação que está andando pela verdadeira Paris. Para subir a Torre Eifel compra-se os ingressos em uma lojinha próxima do cassino, que é diferente e muito bonito, todo ambientado em estilo francês. Do alto da torre, dá prá ver toda a Strip. Se der sorte, você poderá assistir a dança das fontes do Bellagio lá de cima, num ponto hiper privilegiado, pois o Paris fica bem em frente ao Bellagio. Se não conseguir, talvez suba ou desça o elevador da torre com um ascensorista que conta a estória de cada hotel de Vegas, incluindo ano de construção e nºs de quartos, nos poucos minutos que você fica dentro do elevador. Já do lado de fora do hotel, você encontrará o Arco do Triunfo, para tirar para fotos.

 

À noite, era dia da apresentação do “Love” do Cirque du Soleil inspirado nos Beatles, no “The Mirage, que é um hotel bem localizado e que fica no meio da Strip. Na recepção dele existe um aquário gigante. Devido ao “Love”, existe ainda um telefone estilo londrino para se tirar fotos e uma loja repleta de artigos com os Beatles. Depois da apresentação do Cirque Du Soleil, ele simplesmente lotou !!!! O espetáculo em sí é maravilhoso, não só pela trilha sonora, mas obviamente também pelo trabalho extraordinário dos artistas que participam dele. Lá no Mirage também tem o Dolphin Habitat, mas não me interessei em conhecer. Do lado de fora do hotel, acontece diariamente o show “Volcano”, que lembra um pouco, sem a mesma grandiosidade (lógico), aquele show noturno do Epcot Center que acontece no lago. No caso do “Vulcano”, o vulcão propriamente dito entra em erupção de hora em hora, com barulho de floresta e bolas de fogo, e dura uns 5 minutos.

 

Embora não tenha ido, seguem algumas outras sugestões de passeio:

- Treasure Island: Em frente a este hotel acontece todas as noites, o show gratuito “Sirens of TI “, de um navio pirata que segundo dizem, naufraga e solta bolas de foto, bem na sua frente, com direito a música e dança de marinheiros e marinheiras. Entretanto, estava em manutenção. Acabei nem conhecendo a parte interna do hotel.

- Grand Canyon: Um dos passeios que pesquisei muito e acabei não indo, foi ao Grand Canyon. Existem diversas empresas que fazem um bate e volta prá lá e que você pode escolher entre ir de avião, helicóptero ou ônibus, dependendo do “bolso” de cada um. Para quem vai no verão, sugere-se comprar o passeio com antecedência pela internet, mas para quem vai no período de frio e chuva, a sugestão é só comprar no dia, por que dependendo das condições metereológicas (chuva, neve ou neblina forte), o passeio é cancelado, por falta de visibilidade e por que o parque estará fechado. Outro empecilho é a temperatura. Estima-se que no Grand Canyon a temperatura seja cerca de 6 graus a menos do que em Las Vegas. Como foi justamente em Vegas que pegamos as temperaturas mais baixas e os primeiros dias foram nublados, acabei não fazendo o passeio. Fica prá próxima!

 

 

E assim foram os meus dias nos estados da Califórnia e Nevada. Espero que o meu relato ajude de alguma maneira, aqueles que estão indo ou pensando ir prá lá. É uma viagem bem legal que dependendo do tempo e dinheiro disponível, pode ainda incluir os vinhedos próximos de San Francisco, Yosemite Park, Death Valley, Carmel, Monterey, San Diego e mais um monte de lugares e passeios legais. Abraços a todos e um obrigado especial para todos aqueles que colaboraram com o meu roteiro de viagem e aqueles que tiveram paciência de ler o meu relato até o fim !!!...rs

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Bem próximo, está o MGM, com uma escultura de um leão enorme em sua entrada principal. O hotel é famoso por sediar algumas das lutas mais importantes do boxe internacional e agora do UFC. Aliás, em virtude da disputa pelo cinturão dos pesos-pesados do UFC que aconteceria na semana seguinte entre o brasileiro Cigano e o venezuelano Velasquez, um octógono estava montado bem no meio do hall principal do hotel. O hotel é bem bonito, mas se vocês forem procurar pelos leões (verdadeiros) que dizem que ficam expostos no hotel em uma selva montada dentro de uma jaula de vidro, podem esquecer, por que esta “atração” não existe mais.

 

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Treasure Island: Em frente a este hotel acontece todas as noites, o show gratuito “Sirens of TI “, de um navio pirata que segundo dizem, naufraga e solta bolas de foto, bem na sua frente, com direito a música e dança de marinheiros e marinheiras. Entretanto, estava em manutenção. Acabei nem conhecendo a parte interna do hotel.

 

Cesar,

 

Bom relato com ótimas informações/dicas.

Quanto aos leões do MGM, eu ainda consegui ver esta atração e era bem interessante mas ela foi encerrada em 2011 por conta de um projeto de remodelação do Cassino, sendo os leões transferidos para uma fazenda chamada "The Cat House" nos arredores de Las Vegas

 

O show Sirens of TI, do Treasure Islands, achei bem fraquinho, acho que vc não perdeu grande coisa.

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