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Sete dias em Los Roques


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O relato abaixo não é bem um relato mas sim um resuminho com dicas da viagem que eu fiz a Los Roques no período de 29/06 a 06/07/2010. É uma forma de agradecimento pelas informações obtidas aqui no site. Eu ainda vou editar o relato pois a viagem não seria a mesma se não conhecesse os brasileiros bem legais (casais de BH, Rio e Brasília e mais o pessoal de Montes Claros, São Paulo e Niterói) durante a estadia.

 

LOS ROQUES, ONDE FICA ISSO?

É a pergunta que mais ouvi quando falava com amigos para onde ia nestas férias. Apesar de não haver muitas informações na internet sobre o arquipélago, há um número bem expressivo de brasileiros visitando-o.

 

O arquipélago de Los Roques é um destino caribenho pertencente a Venezuela. A ilha de Gran Roque é a principal. É onde estão as pousadas, o aeroporto e toda a infra-estrutura. De Gran Roque saem os barcos para os passeios para as praias.

 

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Vista aérea de Gran Roque

 

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Cais em Gran Roque, próximo a igreja

 

COMO CHEGAR

O aeroporto internacional de Caracas localiza-se em Maiquetía. Distante a uns 45 minutos de Caracas (sem muito trânsito).

Há vôos São Paulo - Caracas pela Gol e pela TAM. Se for de Gol, é necessário dormir em Maiquetía na ida. Se for de TAM, dorme na volta.

 

De Maiquetía, saem vôos domésticos para Los Roques. As companhias aéreas que oferecem vôos para lá são a Aerotuy, a Chapi Air e a Sundance-Jomicol. As duas primeiras estão no aeroporto nacional. A última no aeroporto auxiliar.

 

Após comprar a passagem e antes de entrar na sala de embarque, você deve pagar a taxa de embarque em cabines com a inscrição "Aero Tasas". O valor para vôos domésticos é de 30 BSF.

 

DICAS

1 - Se você tem milhas e seu destino turístico é exclusivamente Los Roques, o ideal é você ir de TAM e voltar com a Gol, evitando dormir em Maiquetía.

2 - Caso tenha que dormir, as opções são o Hotel Catimar e o hotel Eurobuilding.

3 - Confirme sua passagem LRV-CCS um dia antes. É freqüente, as companhias aéreas venezuelanas mudarem o horário dos vôos sem avisar.

4 - Aproveite e confirme o vôo de volta para o Brasil. Um casal comprou a passagem com mais antecedência que nós e o horário anterior da TAM era 9h saindo da Venezuela. O vôo mudou para 8h.

5 - Caso volte pela Aerotuy no horário das 17h30, sempre considere o risco de cancelarem o vôo. É o último horário de vôos saindo de Los Roques. Cuidado para não perder o vôo para o Brasil.

6 - Alguns brasileiros que conhecemos compraram as passagens antecipadamente com o Eric, da Avilatur. Uma opção é pedir para a pousada comprar as passagens ida/volta a Maiquetía ou ainda comprar a passagem de ida na hora e a volta comprar só em Los Roques. Conhecemos pessoas que fizeram isso. A Chapi-Air estava cobrando 1300 BSF. A Sundance, 1500BSF. Valores round-trip.

 

CÂMBIO PARALELO

Eu acompanhei o câmbio em Maiquetía pelo site www.twitter.com/chavezparalelo. Quando viajei, o câmbio em Maiquetia de acordo com o twiiter estaria por volta de 7,46. Então se eu conseguisse uma relação 7:1 estava de bom tamanho.

Após você passar pela Imigração e entregar o papel à Aduana, siga a esquerda pelo corredor escrito na porta "Aeroporto Nacional". Já nesta saída, os funcionários de uniforme azul e crachá começam a te assediar. Eles te ajudam mas saiba que lá no fim da conversa eles querem é trocar dólares.

 

Dicas sobre Câmbio

1 - Nunca aceite o primeiro valor ofertado. O rapaz estava me oferecendo 6 : 1, quando falei que minhas amigas haviam conseguido 6.8 um dia antes, ele já mudou o valor para 7;

2 - Primeiro receba os bolívares, depois entregue os dólares;

3 - Não acredite quando eles disserem que em Los Roques só se aceita o câmbio oficial. É MENTIRA! O câmbio em Los Roques também estava 7:1.

4 - Como sugestão, troque apenas o suficiente para pagar as taxas. Eu troquei 100 dólares apenas. Mas devo dizer que o pacote na pousada era pensão completa. Não há muito o que gastar na ilha se está com pensão completa.

5 - Eu cheguei no vôo da TAM, ou seja, na madruga. Não vi um guarda nacional (uniforme cor verde). Estava tensa em trocar dólares com algum guarda por perto. Vai que cismam com minha cara? O assédio dos funcionários do aeroporto (uniforme azul e com crachá) é muito grande para trocar dólares. Então, não se desespere. O interesse deles trocarem é muito maior que o nosso.

 

O vôo Maiquetía - Gran Roque

 

Muito se fala sobre as aeronaves para Los Roques. O que eu posso dizer é após voar nos teco-teco é que o pessoal exagerou.

 

Aerotuy são aeronaves para 40 passageiros. Chapi Air e Sundance são aeronaves pequenas no melhor estilo teco-teco com capacidade mínima para 10 pessoas contando com o piloto.

 

Psicologicamente falando, a aeronave pequena dá medo. Quando embarquei por Maiquetía, fui pela Sundance. Não há co-piloto. Não há briefing de segurança (informações sobre o que fazer em caso de emergência. Ninguém forneceu protetor auricular nem falou sobre uso de coletes salva-vidas e bote de resgate). Completamente diferente do vôo da volta, onde o piloto explicou tudo e ainda indicou quem seria responsável por retirar o bote caso fosse necessário.

 

O vôo de Maiquetía para Gran Roque dura aproximadamente 40 minutos. Uns 10 minutos antes de chegar, você já tem aquela visão de cartão-postal encontrada pela internet afora.

 

Ao chegar em Los Roques, você paga uma taxa de entrada de 132,50 BSF.

 

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A aeronave da Sundance que pegamos com destino a Maiquetía

 

DICAS

1 - Se o vôo for pela Sundance, não se preocupe em chegar muito cedo ao Anexo pois o balcão da Sundance só começa a funcionar a partir das 6h30. Nada de pegar táxi, dá uns 5 minutos andando do aeroporto nacional para o auxiliar.

2 - Pegue o vôo de 7h30 para Los Roques para já pegar um passeio logo no dia de chegada.

3 - Ao chegar em Los Roques, compre o mapa na Oscar Shop por 20BSF. É o mapa mais completo, que tem como contracapa uma propaganda da pousada Macanao Lodge.

 

OS PASSEIOS

 

Em Los Roques, os passeios geralmente começam por volta das 9h30 a partir do cais. Você combina com o barqueiro o melhor horário para voltar. Passará o dia todo na praia. A pousada fornece a cava (cooler) com o seu almoço. Lembre-se que a maioria das ilhas são desertas, então não espere por restaurantes nem vendedores-ambulantes oferecendo toda a sorte de artigos.

 

No site dos Mochileiros fala-se muito do Jesus Contreras. Entretanto, você pode combinar os passeios com a pousada. Os preços praticamente são os mesmos.

 

Se você fechou com a pousada um pacote com pensão completa, geralmente os passeios incluídos são as ilhas mais próximas: Madrisquí, Francisquí, Cayo Muerto, Cayo Vapor e Cayo Fabian. Estes passeios custam aproximadamente 40BSF.

 

Eu não sei como descrever minuciosamente as praias. Vou descrever o que fazer em cada uma.

Noronsquí- Está a mais ou menos meia hora de Gran Roque. É em Noronsquí que se pode fazer snorkel com as tartarugas. Preço: 80BSF

 

Crasquí- Praia onde pode praticar para snorkel e kitesurf. O caminho até lá é feito de conhas. Cemitério de caramujos. Preço: 80BSF

 

Francisquí-Pertinho de Gran Roque. Águas rasas. Perto há uma piscina natural própria para snorkelling. Amigos viram barracuda e moréia. A maioria achou que foi o melhor lugar para snorkelling do arquipélago. Há um trecho que você pode caminhar literalmente sobre as águas e chegar a uma outra parte da ilha. Em Francisquí há um restaurante. Convém reservar hora para almoçar por lá . Aqui há muitos mosquitos e é imprescindível que você leve repelente.

 

Madrisquí– É a praia mais próxima de Los Roques. Bonita mas não tanto quanto às outras. Sugestão: conheça-a antes das ilhas longíquas.

 

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O pássaro Guanaguanare em Madrisquí

 

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Cayo de Agua, a melhor de todas as praias.

 

 

 

Os passeios combinados

 

Carenero, Cayo de Agua, Dos Mosquises e Espenquí. Preço: 150BSF

Eu fiquei apaixonada por Carenero. Sabe aquelas fotos tipo Caribe? Lá é o lugar para tirar. Cayo de Agua é a mais bela sem dúvida. Toda vez que eu revejo as fotos fica fácil identificar quais são as de Cayo de Agua. Aquelas tonalidades de azul turquesa que parecem que colocaram corante no mar.

Dos Mosquises é onde há um projeto para preservação das tartarugas, bem pequeno. Dá uma pena quando o biólogo tira as tartarugas para mostrar aos visitantes, elas começam a se debater. Também acho os tanques tão pequenos! Bom, eu não sou especialista...

Espenquí é a última parada. Uma praia bem gostosa, cheia de aves... pena que ficamos só vinte minutos.

 

Rabusquí (Manguezal, estrelas do mar), Boca de Cote, Palafita e Crasquí. Preço: 150BSF

Foi um passeio diferente mas tão bonito quanto o dia do passeio a Cayo de Agua. Fomos a uma região próxima a Rabusquí onde há uma espécie de manguezal. O piloto do barco, o Alexis, desligou o motor do barco e só ficamos a ouvir o som dos pássaros. Depois, paramos numa parte onde há estrelas do mar. Muito legal!

Boca de Cote visibilidade incrível, uma infinidade de peixes... Eu, como não sei nadar e estava de colete, fui resgatada por uma das pessoas (tentar nadar contra correnteza e sem nadadeiras é difícil1) e voltei para o barco mas satisfeita.

Palafita é como palafita aqui no Brasil só que no meio do mar! O Alexis disse que alguns pescadores de vez em quando usam a tal palafita. Tem rede, mesinhas...

No fim, ficamos em Crasquí que é uma praia que citei anteriormente.

 

 

DICAS

 As ilhas próximas devem ser conhecidas no meio da semana. Final de semana, são disputadas.

 Se puder deixe Cayo de Agua lá para o final da viagem. Depois dela dificilmente vai achar tanta beleza nas outras.

 Em um dia que chegar cedo, deixe suas coisas na pousada e vá caminhando até o farol de Los Roques para ver o pôr-do-sol. Lá terás uma visão de Gran Roque, Madrisquí e Francisquí. Uns 15 minutos caminhando. Quase morri!

 Combine com mais pessoas e alugue um barco para ir no local que mais desejar. O aluguel custa 1500BSF. Amigos brasileiros que conhecemos estavam querendo alugar o barco para ir em Boca de Cote. Se eu pudesse, voltaria em Cayo de Agua.

 Sugestão para os casais: conhecemos uma ilhota chamada Pelona de Rabusquí. Foi idéia de um casal de brasileiros do Rio em ficar na ilha para chamar de sua. Só que o restante do barco gostou tanto da ilha que todos resolveram descer! O casal disse que não se importava em ter mais gente na ilha. A ilha é bem pequena. Cenário bonito. Bastante aves, área para snorkel mas não tem por onde caminhar muito.

 

Obs.: Algumas pousadas, quando os hóspedes chegam do passeio, há um lanche como uma pizza, por exemplo. É o caso da Guaripete. A que eu fiquei, a La Cigala, era chá com biscoitos.

 

A minha lista de preferências

1º - Cayo de Agua

2º - Crasquí

3º - Noronsquí

4º - Francisquí

5º - Madrisquí

 

UM POUCO DE CIVILIZAÇÃO

Um dos maiores baratos de Los Roques é você andar na cidade e encontrar com todo mundo sem querer. Clima de cidade do interior! Sem contar que é um Caribe sem resort colado na praia. Sem aquela coisa fabricada americana. As ilhas são praticamente desertas. Mais natureza impossível!

 

A cidadela é um convite a preguiça. Logo depois do jantar, a vontade que dava era dormir.

 

Internet: Há dois lugares. Ao lado da pousada Guaripete, tem mais micros e consequentemente é mais lenta. Preço: 5BSF a cada 15 minutos.

 

Cabine Telefônica: Ligações para o Brasil: 2 BSF por minuto. Só abre a partir das 10h. Opção: comprar cartão telefônico (tarjeta telefônica) na praça – Doña Magali por 6BSF. O cartão vale para chamadas nacionais e internacionais. Geralmente, o cartão dá direito a falar oito minutos para um telefone fixo DDD 21. Há dois orelhões na praça e mais dois perto da pousada Natura Viva.

 

Artesanato: Não é o forte do lugar. Ah, tenha paciência com as atendentes das duas lojas da praças. Elas não conhecem as palavras “Gracias!”, "Hola!" e nem sabe o que é sorriso.

 

Noite: Queríamos muito “bailar salsa e merengue” mas quem disse que havia ânimo? Os locais só saem para dançar às 23h. Acreditem que fazer nada, cansa! Somente na úlitma noite na ilha é que reunimos o nosso grupo no Acquarena. Minhas amigas conheceram um casal de mexicanos que se divertiu até a madrugada num lugar onde os locais vão mas não souberam explicar onde é. Isso foi num domingo.

 

Roupas: Não perca seu tempo trazendo sandálias e uma infinidade de sapatos. As ruas da ilha são de areia! Então, traga só um tênis e um par de chinelos.

 

O QUE LEVAR

 Protetor solar e chapéu – não subestime o sol daquele lugar. Não estrague sua viagem tendo uma insolação;

 Repelente – Leve o repelente de tomada por precaução, caso a pousada não tenha. O repelente OFF não funcionou na ilha quando houve alguns dias sem vento. A mosquitada fez a festa. Principalmente os puri-puri. Então seria interessante testar o Exposis Extreme que a autora do blog Viajando com o nosso blog usou e disse que funcionou.

 Lanterna – Frequentemente falta energia na ilha. As pousadas no geral têm gerador.

 Kit para snorkel (máscara, respirador e nadadeiras) – Há locais que alugam na ilha como o Oscar Shop mas é mais higiênico cada um ter o seu. O meu é da Sea Sub.

 Uma sapatilha de borracha para proteger seus pés na hora de andar até chegar a área de fazer snorkel;

 Uma camisa para proteger suas costas na hora do snorkel;

 Câmera para tirar fotos subaquáticas. A descartável vende-se na ilha. Eu levei uma digital, a Olympus 550WP porém cuidado, pois a minha não ficou estanque por muito tempo.

 Um bom livro para ler ou algo para escrever (meu caso) pois o tempo demora e muito a passar!

 

ONDE FICAR

O nosso pacote foi pela pousada La Cigala. Até recomendaria a La Cigala mas creio que as melhores relações custo/benefício são a Guaripete e a Casa del Sol. Os brasileiros que conhecemos elogiaram e muito da Guaripete. Fomos lá pessoalmente e indicamos a pousada. A administradora, a Fabi é supersimpática. Ainda deixou um cartão de visitas com a gente ressaltando que a Guaripete não tem intermediários.

 

O casal de DF que conhecemos também gostou muito da Casa del Sol (antigo Refúgio del Sol). Esta não tive tempo de conhecer. Eles disseram que tem até TV a cabo, ar supergelado e comida saborosa. A diária custa 600BSF para o casal sem direito a cava. Este casal não reservou nada, comprou tudo na hora. Acho ser um ótimo esquema para baixa temporada.

 

O jantar

Pelo jeito é praxe em todas as pousadas. O jantar sempre começa com uma entrada, primeiro prato e segundo prato (geralmente um peixe como pargo ou barracuda e uma salada) e sobremesa. Os pratos tem decoração supercaprichada. restaurante $$$. Nosso jantar começava por volta das 20h.

 

 

A VOLTA A CARACAS

O casal de Belo Horizonte que estava hospedado na mesma pousada que a nossa recomendou-nos confirmar a passagem um dia antes da viagem. Quando fomos fazer isto, vimos que a Sundance antecipou o nosso vôo de 17h para 12h! Sendo assim, perdemos um passeio em LRV mas tivemos a idéia de irmos a Caracas para conhecer o teleférico.

 

O táxi do aeroporto de Maiquetía para Caracas custa aproximadamente 120 BSF. Como era feriado, contávamos não pegar trânsito. Pegamos um pouco. Era feriado na Venezuela. Dia da independência. Tempo nublado. Chegamos em Ávila, pegamos uma fila para entrar no teleférico. Encontramos os brasileiros de Montes Claros! Incrível coincidência. Começou a chuviscar e pensamos se subiríamos ou não. Bem, já que estávamos ali... subimos. Um grande erro.

 

Lá em cima estava lotado! Todos os caraquenhos tiveram a idéia de pegar o teleférico naquele dia. Havia uma apresentação lá. Muitas barracas de doces, estava difícil escolher o que levar de lembrança. Foi quando começou a chover fortemente. Resolvemos descer porque queríamos ir a um shopping almoçar. A fila para descer o teleférico estava enorme. Ficamos três horas na fila. Um verdadeiro programa de índio!

 

DICAS

1 - Antes de viajar veja se no seu período há um feriado. Não vá para o teleférico se for feriado. Não vale a pena se o tempo estiver nublado ou chuvoso. Não se consegue ver nada além das nuvens. Nós fomos com tudo isso juntos. Incrível!

 

2 - Se for ao teleférico pense bem no horário que for. O trânsito em Caracas é infernal. Quando voltamos para Maiquetía, vimos os carros todos parados no sentido Caracas. Ficamos com pena do taxista que teria que voltar à capital.

 

3 - Acho que li no Mochileiros.com que a estrada Maiquetía-Caracas é esburacada. Bom, pode ter sido mas agora não está. Viagem tranqüila. A estrada ruim é a Carretera Vieja, segundo o taxista que nos levou até o hotel.

 

4 - Depois do teleférico fomos ao shopping Sambil. Não é o melhor shopping segundo o amigo venezuelano que fizemos. Mas lá fizemos boas compras. Para a mulherada que usa Kerastáse, o xampu simplesmente custa a metade do valor aqui no Brasil. Compramos o xampu da linha verde por 140BSF. Minha amiga comprou complexos vitamínicos por um preço bem inferior que no Brasil. Viva o cambio paralelo! Obs.: Não estranhe se o vendedor pedir seu número passaporte e seu nome completo. São as regras para estrangeiros.

 

VOLTA PARA O BRASIL

Como não vi ninguém comentando aqui. Achei importante escrever. Chegue cedo ao aeroporto internacional. O tempo que demora até entrar na sala de embarque é muito grande graças a burocracia hugochaviana.

 

Explico:

Antes de fazer o check-in suas malas são revistadas pela Guarda Nacional. Isso é feito na fila do check-in. Mesmo que você coloque o protect bag na sua mala, eles vão mandar você tirar. Por isso, a dica é: só coloque o protect bag depois de passar pela revista da Guarda Nacional.

 

Após o check-in, pague a taxa aérea internacional na cabine com a inscrição “Areo Tasas”. O valor atualmente é de 162,50 BSF.

 

Vá direto para a sala de embarque pois há mais burocracia. Você passará sua bagagem de mão pela máquina de raio X. Sim, existe a tal máquina! Então por que será que eles fazem as revistas nas malas? Vai saber! Eles mandam tirar os sapatos para passar no raio X.

 

Depois disso, você passará por outra máquina de raio X para só assim entrar na Aduana, preencher o papel praticamente igual ao que recebeu no vôo Brasil-Venezuela. Após o carimbo da Aduana, finalmente você estará livre para desfrutar do free shop (só é vantagem se pagar em bolívares) e de outras lojas. Não se preocupe se ainda sobrar bolívares depois do free shop. Perto do último portão para embarque, o portão 12, há várias lojas de doces. Antes disso, há uma praça de alimentação.

 

Ainda não terminou. Mesmo depois de ter sua mala revistada, de ter de passar por dois pórticos, de sua mala de mão passar por duas máquinas de raio X, você ainda pode ser chamado para fazer uma revista mais minuciosa. Soubemos disso quando vimos algumas pessoas do vôo usando uma espécie de colete em tom esverdeado. Enfim, esta é a parte chata da Venezuela. Dá uma certa revolta. O nosso vôo para o Brasil atrasou bastante.

 

 

 

CONCLUSÃO

Los Roques é incrível. Nunca vou esquecer os vários tons de azul-turquesa daquele mar, da receptividade dos locais, do clima de cidade do interior e dos brasileiros que conheci e que fizeram desta viagem a melhor que eu fiz. Pode ter certeza que oito dias lá não é cansativo. Eu ficaria “facinho” uns 15 dias. A vida em um ritmo mais lento mesmo que seja por pouco tempo é tudo que pessoas que vivem em metrópoles como eu precisam.

 

Recomendo e muito a todos!

Editado por Visitante
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Parabéns pela viagem!

Muitíssimo útil seu relato!

Estamos pensando em ir no fim de julho... Vc pode nos dizer como é que estava a taxa de cambio em relação ao real, e falar um pouco sobre o câmbio oficial e sobre o paralelo?

Obrigado desde já!

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Parabéns pela viagem!

Muitíssimo útil seu relato!

Estamos pensando em ir no fim de julho... Vc pode nos dizer como é que estava a taxa de cambio em relação ao real, e falar um pouco sobre o câmbio oficial e sobre o paralelo?

Obrigado desde já!

 

Mateus,

Esqueci de falar sobre o câmbio! Olha, eu achei um site sobre o câmbio paralelo na Venezuela: www.twitter.com/chavezparalelo. Mal vc sairá do aeroporto internacional e vários funcionários de uniforme azul e crachá te assediam para trocar dólares. O câmbio está 7:1

 

Boa Viagem!

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