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  1. Olá boa tarde pessoal, meu namorado e eu estamos planejando viajar para Bariloche. E gostaríamos de dicas sobre alimentação , passeios, hostels , pois é nossa primeira viagem , vamos de ônibus saindo de Puerto Iguazu direto para Bariloche. Desde já obrigada
  2. Eram cerca de 13 horas do dia 29/12/2011 e estavamos quase alcançando o topo do Cerro Navidad (2.102 metros), na sua encosta Oeste, por um talus. - Shit!! What is that??? Eu e Haendel voltamos o rosto para trás pois Jerome, que gritou, fechava a fila. Olhamos então para onde ele apontava, direção Noroeste e ficamos boquiabertos. Um grande cogumelo de fumaça começava a se elevar para um céu claro, sem nuvens. Parecia a explosão de uma bomba atômica. Depois de alguns segundos estupefatos sacamos rapidamente as cameras e começamos a registrar aquilo. Nossa, pensei, o vulcão Puyehue-Cordón Caulle está novamente entrando em erupção? A travessia do Nahuel Huapi Cheguei 26/12 em Bariloche com a família. Enquanto minha esposa, filho e babá fariam os tours tradicionais eu buscaria fazer esta travessia que tentei em 2007 mas, muito inexperiente, escolhi a época errada, com trilhas ainda fechadas pela neve (vide relato "Trekking e trapalhadas na neve"). Foi um trekking sensacional e, como podem ler acima, com algumas emoções extras! Mas também foi o mais pesado e duro que realizei até hoje. Muita subida e descida através de montanhas íngremes, terreno muito variável, exigindo uma boa condição aeróbica e joelhos saudáveis. E o terceiro dia, travessia do Refúgio Jakob para o Refúgio Segre, pelas montanhas, é muito cansativo, com um grau de exposição que mete medo em quem tem medo de altura (meu caso!). Torres del Payne é fácil, se comparar com esta travessia, apesar de ter apenas 36,5 km contra os 105 km de TDP (circuito completo). Villa Catedral - Refugio Frey Sai uma da tarde de 27/12 do centro de Bariloche num onibus da linea 3 de Mayo. Oito pesos até a Villa Catedral. Pensava em subir para o Refúgio Frey pelo Arroyo Van Titter (que já conhecia de 2007). Mas um casal de ingleses, Charlie e Bianca subiram no ônibus após Playa Bonita e ele me perguntou se ia subir para o Frey. Disse que sim e tirei algumas dúvidas dele com a ajuda do meu mapa. Porém revelaram que queriam ir pelo filo do Cerro Catedral, pegando o teleférico, como recomenda o Lonely Planet "Trekking in the Patagonian Andes". Já que teria companhia, decidi ir com eles. Apenas uma aerosilla funciona no verão, até o refúgio Lynch. Muito legal a ascensão, com vistas lindas para Bariloche e o Cerro Otto. O preço achei exorbitante: 95 pesos, ainda mais que só subiria. Fomos, mas ao chegar lá em cima eles disseram que queriam fazer um lanche no restaurante do refúgio antes de prosseguir e que levariam mais ou menos uma hora. Decidi partir primeiro porque na montanha é melhor partir antes cedo que tarde. Disseram que a depender do meu ritmo me alcançariam. Não me alcançaram e suspeito que sequer partiram, pois olhando para trás não os vi em nenhum momento no filo e depois, no Refúgio Frey. O caminho é pelo filo, com uma vista amplíssima para o lago Gutierrez a leste, e para oeste, o vale do Arroyo Rucaco e o Cerro Tres Reyes. Baixei para um colo, entre a Punta Nevada e a Punta Princesa e, a partir daí, se caminha pela encosta oeste do Cerro Catedral, com vista apenas para o vale do Rucaco. Trecho muito chato, com um sobe e desce constante através de pedras. Navegação fácil pois há bastante pircas e marcas vermelhas nas pedras. Encontrei no meio deste trecho um casal que vinha em sentido contrário com pequenas mochilas. Ele parecia que estava fazendo uma caminhada na praia. Chapéu de aba de palha e bermuda, camisa florida. Realmente o dia estava muito bonito porém o rapaz não precisava exagerar! Num pequeno trecho plano, com uma grande pedra que poderia oferecer abrigo no caso de um vivac, havia um pequeno colo de onde se podia avistar o lado oposto, que era o vale do Arroyo Van Titter. A garganta profunda tinha pináculos em ambos os lados e descobri quatro condores pousados nestas pedras, quando um deles voou de uma para outra. Nunca os havia visto de tão perto. Eles são os urubus dos Andes. Tem uma grande envergadura de asa e é muito característica a asa, que tem 5 ou 6 remiges (penas grandes) na ponta, parecendo dedos esticados para fora. A visão melhorou meu humor e continuei por mais meia hora quando vi a roca inclinada que indica que logo a seguir está o paso para baixar para o Refúgio Frey. Há uma área plana com pedras pintadas indicando a direção para o refúgio Frey e, no sentido oposto, para o refúgio Jakob. É mais lógico baixar para o vale do Rucaco, em direção ao refúgio Jakob. Se vamos para o Frey, no dia seguinte temos que subir um bom trecho de novo. Mas como não conhecia o Frey, resolvi descer para lá. Virei para a esquerda e após uma pequena passagem se avista a cancha de futebol. Parece mesmo um pequeno estádio de futebol. Só não aconselho a jogar bola pois o gramado na verdade é areia e pedra. Na parede sul e oeste da cancha ainda havia neve. Marca vermelha indica a óbvia saída da cancha rumo ao Frey. Antes porém há uma descida empinada para o platô da linda laguna Schmoll. Perigosa a descida se ainda houver neve ou condição de tempo ruim. Laguna de águas transparentes e azuis, com um tom esverdeado, onde o sol batia mais. A partir daí outra descida, agora para o platô da laguna Toncek, também linda. Anda-se um pouco através de um pasto antes de chegar a extremidade oeste da laguna. Preferi margem-lá pelo lado sul. Avistava na outra extremidade o refúgio e diante dele várias pessoas se banhando. Curtindo aquela praia patagônica! Também é raro mesmo no verão uma temperatura tão agradável (27-29ºC). Entrei no refúgio e perguntei ao refugiero onde poderia armar a barraca. Disse-me que em qualquer lugar contudo que fosse do lado esquerdo do riacho de deságüe da laguna, onde ficava o refúgio. O aspecto de bagunça da cozinha não me deram boa impressão. Subi o morro e vi varias muretas de pedra em circulo, para armar as tendas, sinal de ventos fortes vindo de Oeste. Escolhi uma mais afastada do refúgio, pela privacidade e por ficar mais distante do barulho. Estes refúgios muitas vezes tem uma vida noturna agitada com bebida e musica. Porém estava cansado e não queria saber de balada. Armei a Lightwave diante de uma belíssima vista para o lago, fiz um missoshiro instantâneo com água quente (êta invenção boa) e dei uma caída na lagoa (meu banho sem sabão). Durante o dia utilizo um calção de banho ao invés de cueca justamente para aproveitar rapidamente estas ocasiões. Entre duas pedras o pessoal estendeu um cabo onde alguns tentaram passar como equilibristas. Acaso não conseguissem cairiam no lago de uma altura de um metro. O rapaz que atravessou foi aplaudido. Depois fiz a janta, um arroz carreteiro Tio João, até razoável. Comi vendo o movimento, inclusive muitas pessoas chegando depois de mim. Varias delas alpinistas de rocha, porque no cerro Catedral não faltam desafios. As montanhas que emolduram a laguna tem várias agulhas tornando o cenário belíssimo. Inclusive, comendo, acompanhei uma ou duas equipes escalando a pedra Frey. Já era tarde, mas lá de cima num rápido rapel estariam de volta ao chão e mais 15 minutos descendo pela encosta chegariam ao abrigo. Alguns escaladores que chegaram mais tarde inclusive não armaram barraca. fizeram um vivac. Também com aquele tempo agradabilíssimo com previsão de tempo excelente nos próximos 5 dias. Dormi por volta de 23 horas (escurece as 22 horas!). Tinha cantoria no abrigo. Coloquei um plugue de ouvido para pegar no sono. Não precisei usar agasalhos pois como mínimo fez 10°C durante a noite.
  3. O trajeto Colônia Suiza – Pampa Linda é a mais selvagem das longas trilhas habilitadas do Parque Nacional Nahuel Huapi. São 5 dias em que não se vê gente ou se vê pouca gente. Em alguns trechos não há trilha e temos pouca sinalização. A travessia foi tranquila porque tive a sorte de pegar uma janela de tempo bom. É muito bela, fazendo jus a fama crescente e a propaganda boca-a-boca que corre nos hostels de Buenos Aires. Anexando algumas fotos antes do relato: Vista a partir do deságue da Laguna Lluvú ou CAB: cerro bailey Willis ao fundo, por onde descemos vindo da Laguna Negra (começo do 2º dia). Laguna Lluvú ou CAB com o cerro CAB ao fundo. Corrego Lluvuco (deságue da laguna Lluvú). Vadeando a laguna Lluvú, logo antes da camera cair na água (última foto desta fiel companheira de 7 anos). Posto a seguir o relato.
  4. Buenas tardes muchachos y muchachas! rss Sou novo em postagens aqui no grupo, porem antigo de acompanhar seus posts. Antes de todas viajens minhas eu sempre faço um Guia de bolso. EStou montando um de Bariloche e preciso da ajuda de vocês nos seguintes aspectos: 1- das atrações abaixo, quais seria possivel fazer no mesmo dia? Pq pode acontecer que a visita é curta, porem, uma pode ficar longe da outra. Qual seria as atrações que poderiam ser visitadas juntas? 2- A duração da visita estimada esta suficiente? 3- qual seriam as atrações principais, e quais devo visitar se sobrar tempo e dinheiro? Bariloche: City Tour a pé percorrerer as graciosas ruas da cidade de Bariloche visitando seus principais atrativos como o Centro Cívico, Catedral e o Museu. Duração: 3 horas Cerro López y Colonia Suiza Duração: Meio Dia Operação: De Outubro à Maio Partindo de Bariloche através da Av. Bustillo, seguir a oeste para desviarmos pela rota do Circuito Chico até a base de Cerro López, e continuar caminho até Colonia Suiza, colônia de imigrantes suiço-franceses, importante a anos pela qualidade de colheitas de trigo. Atualmente, seus decendentes, são reconhecidos pela produção de conservas, doces, licores caseiros de frutas, e pela preparação do Tradicional curanto, comida araucana elaborada com diferentes carnes e verduras cosidas entre pedras quentes, colocadas em uma fosana terra. À partir deste povoado se sobe até Cerro López com sua neve permanente e sua vista panorâmica inigualável. neste refúgio se pode fazer várias e interessantes caminhadas, como por exemplo ao Pico Turista, o pico principal de López e la Hoya. Circuito Chico e Cerro Campanário: Localiação: Localizado ao sul do lago Nahuel Huapi, especialmente a partir dos mirantes naturais da Bahía López ou Punto Panorâmico. Duração: Meio dia Trata-se de um passeio pela região com paradas em pontos turísticos para apreciar a paisagem, geralmente com vista panorâmica. Algumas dessas paradas são: Praia Bonita (de onde pode-se alcançar a Ilha Huemul), Cerro Campanário, a lagoa O Trevo, as penínsulas San Pedro e Llao Llao, a Ilha Vitória, os Cerros Otto, López, Goye, Catedral, Bariloche entre outros. Complexo Turístico Teleférico Cerro Otto: Localização: Km 5 da AV. dos Pioneiros Duração: Meio Dia A 5km do centro de Bariloche, encontra - se o complexo Teleférico Cerro Otto. Situado no meio de um parque de 25km², tem gôndolas fechadas que levam os turistas para apreciar a bonita paisagem do local. No topo, está localizada a única confeitaria giratória da América do Sul, que faz um giro de 360º a cada 20 minutos para que os turistas possam apreciar toda a paisagem enquanto saboreiam uma sobremesa. Entre outras atrações, podemos também citar uma discoteca, um pequeno museu, pista de trenós, escalada e Mountain Bike. Para mais informações, visite http://www.telefericobariloche.com.ar Cerro Catedral: Localização: O Cerro Catedral é uma montanha situada a 19 quilômetros San Carlos de Bariloche dentro do Parque Nacional Nahuel Huapi, na Argentina. Duração: Meio dia No Cerro Catedral, encontra - se a estação de esqui mais importante do Hemisfério Sul. Na sua base, há uma infra-estrutura dedicada à prestação de vários serviços, é também ideal para prática de esportes de inverno. As diferentes pistas de esqui e de snowboard chegam a satisfazer até profissionais, não deixando de lado, é claro, os iniciantes e praticantes casuais do esporte. O Cerro Catedral está atualmente com um plano de modernização para melhorar ainda mais a qualidade de seus serviços e atingir a meta de 15 mil visitantes por dia. Cerro Tronador: Localização: Fronteira entre Argentina e Chile Duração: 9 horas O Cerro Tronador é o ponto mais alto da região com 3554 metros. A excurssão até lá começa em Bariloche, de lá, toma-se a rota 258 em direção ao Sul. No caminho, pode ser visto o Cerro Catedral de uma nova perspectiva. 25Km a frente inicia-se o camino ao Tronador, durante o qual podemos ver belas paisagens e bosques. Seguindo pela costa sul do lago Mascardi até o Rio Manso, chega à Pampa Linda através do Valle de Los Vuriloches. Logo após o almoço, é alcançado o Glacial Manso que está no Ventisquero Negro, um dos pontos mais atrativos da viagem. Ilha Victoria e Bosque de Arraynes: Duração: Existem duas opções para este passeio: meio período, saindo as 12:30 horas da cidade, e as 14:00 horas do porto, retornando ao porto às 18:30 horas. E também o mesmo passeio com duração de dia inteiro, saindo às 09:00 horas da cidade e às 10:30 horas do porto, retornando às 17:00 horas ao porto e às 18:00 horas ao centro da cidade. Partindo do Porto San, navegando pelo Lago Nahuel Huapi chega-se a Porto Anchorena na Ilha Victoria. Há uma escursão a pé pelo exviveiro de coníferas e também a subida em cadeirinha do Morro Bella Vista. Depois se embarca novamente para ir até a Península de Quetrihue, para visitar o Bosque de Arrayanes numa viagem de aproximadamente 50 minutos. Piedras Blancas: Localização: Complexo turístico a 10 minutos do centro da cidade. Duração: Passeio de meio dia, de manhã ou à tarde Um passeio ideal para aventureiros ou pessoas que apenas querem se divertir. Recomendado para toda a família. Saindo da cidade pela Avenida de Los Pioneros, desviando no acesso do caminho a Cerro Otto, percorrendo um total de 9 Km para chegar ao Complexo de Inverno Piedras Blancas, situado a 1200 m acima do nível do mar. Situado na ladeira ao norte do Cerro Otto, Piedras Blancas é o primeiro centro de ski da região, fundado pelo conhecido andinista Otto Meiling. Suas pistas permitem a prática de esportes de inverno, com 6 hectares especiais para a prática de ski alpino e 15 Km de pistas destinadas aos que querem aprender a prática do ski nórdico. Aqui, após os treinos de ski, passeios pelo bosque em snow mobil, o jet ski, parece impossível resistir a degustação d e uma deliciosa torta caseira, um chocolate ou um vinho quente. Cerro Bayo e Villa Angostura: Duração : Dia inteiro A Villa La Angostura é uma pequena cidade situada a 70 km de Bariloche, onde pode ser encontrados vários restaurantes e lojas de diversos tipos. Já no Cerro Bayo, se encontra outra estação de esqui. Também podemos desfrutar da paisagem espetacular, sendo possível avistar o vilarejo, o lago Nahuel Huapi e a Cordilheira dos Andes. Puerto Blest / Lago Frias / Cascada Los Cántaros Duração: Dia Inteiro Partindo de Puerto Pañuelo - seguindo para o Km 25 da Av. Exequiel Bustillo- e a 1h de navegação pelo Lago Nahuel Huapi , se pode observar as ilhas Centinela y Gemelas, onde em seu contorno vem a ser a parte mais profunda do lago; a Playa de las Aranãs e a Cascada Blanca. Logo se sobe até puerto Cantaros na Bahia Blest, e uma trilha que contorna a Cascada, leva à três mirantes que antecedem o Lago dos Cantaros. Este passeio trata-se da travessia dos lagos do lado Argentino. A excursão começa em Puerto Pañuelo. O barco sai navegando pelas águas do Lago Nahuel Huapi, e ao entrar no Braço Blest observa-se a Ilha Centinela, onde estão sepultados os restos mortais do Perito Francisco Pascasio Moreno, um dos homens mais transcendentes de toda a História Argentina e, particularmente, da Patagônia já que o Parque Nacional Nahuel Huapi é fruto direto de uma doação realizada por ele ao Estado Nacional. De Puerto Blest percorre-se um trecho de aproximadamente 1 km de ônibus ou a pé e fazer a travessia do Lago Frias. Na volta, também é possível visitar a Cascata Los Cântaros de duas formas: 2 horas de caminhada por trilhas com árvores centenárias e beirando o lago ou aguardar no porto onde é possível almoçar e continuar por catamarã até o Puerto Cántaros, em um ambiente de plena Selva Valdiviana, realizando-se uma subida por uma escada íngreme até o Lago Los Cántaros, cujo deságue alimenta a Cascata Los Cántaros. Alguns mirantes na escada permitem contemplar a beleza da quedas d´àgua que deslizam sobre as pedras. Regresso. Duração: dia inteiro. Siete Lagos até Villa La Angostura Duração : Dia inteiro O passeio começa no alojamento dos passageiros, contorna o Lago Laçar por uns 4 km e entra nas antigas florestas de Roble, Ciprés, Lenga e Raulí. Logo cruza os primeiros lugares pertencentes à Comunidade Mapuche, e faz-se uma parada para desfrutar do incrível mirante de Pil-Pil. Mais adiante aparece uma sucessão de colinas do imponente cordão de Chapelco, com seus 2.200 metros de altura. O próximo lago é o Machonico, onde o passeio se detém em desfrutar de um maravilhoso mirante. Logo depois da passagem que leva ao Lago Hermoso, saimos do Parque Nacional Lanín para entrar no Parque Nacional Nahuel Huapi. Imediatamente pode-se observar a Cascata Vulligñanco com sua queda de mais de 20 metros e logo depois de uma parada continuamos o percurso entre os Lagos Villarino e Falkner. Na continuação se chega a uma densa floresta de Coihues e “Cañas” Colihues, onde se descobre o Lago Escondido com sua incrível cor verde esmeralda. Logo continuamos contornando o Lago Correntoso onde se faz uma parada para conhecer os moradores da Comunidade Mapuche de Quintupurai. O passeio continua através do acesso ao Lago Espejo Chico e Ruça Malen. Onde a pouco quilômetros se pode observar o acesso à fronteira do Chile (Paso Puyehue). Dez quilômetros depois chegamos à Villa Angostura onde visita-se o comércio, El mesidor (histórica e belíssima casa diplomática) e a Bahia Manzano. Trem a Vapor Localização: O posto de informação e vendas do Trem Histórico de Vapor, e também o ponto de partida da excursão está na Estação de Trem de São Carlos de Bariloche. Duração: Dia inteiro O trem histórico de vapor o convida a uma viagem a través do tempo, a bordo de um trem do ano 1912, que funciona novamente, mantendo suas caraterísticas originais. Partimos pela manhã, numa excursão de día enteiro, desde a Estação de São Carlos de Bariloche, e após de percorrer 40 kilómetros e quase 100 anos de história vamos chegar à estação Perito Moreno-Os Juncos. Turista Primeira Reservado $ 90.00 || $ 65.00 * $ 135.00 || $ 100.00 * $ 220.00 || $ 140.00 * Refugio Neumeyer e Vale do Chalhuaco Localização :18 km . de cidade de Bariloche em uma direção oriental sul o abrigo de Clube é Andino Dr. Juan Neumeyer, em Nahuel Huapi Nacional Reserva onde você pode fazer oito passeios interessantes pelo vale de Challhuaco acessível para a família inteira. Duração: 1/2 dia ou dia inteiro Fazer estas excursões você tem que ir por conta própria para o abrigo, ou então contrata o serviço de um guia na cidade em quaisquer das agências de turismo. No caso de você contrata um guia, ele chamará em você no momento designado em um 4x4 veículo. Durante a viagem você verá as montanhas ao redor da cidade: monta o Otto, Catedral, Ventana, Ñireco e Carbono, enquanto o guia lhe fala sobre as atividades diferentes que você pode fazer na área de abrigo. A palavra" Challhuaco" é um termo de Mapuche que significa" águas de pesca boas." O 4 x 4 veículo vira em uma estrada de pó e dirige 12 km . para onde começos de aventura. No abrigo eles estarão esperando por você com um café da manhã grande antes da primeira excursão. O abrigo tem uma capacidade por 45 pessoas. Está aquecido com madeira de fogo e tem uma cozinha equipado para servir visitas, homens e os banheiros de mulheres, água quente, mesa de jogos, instrumentos musicais e uma biblioteca atraente. Em verão, aparte de botânica passeios interpretativos, você pode fazer montanha andando de bicicleta, escalando e transportando com balsa, enquanto pelo inverno, você enlata practise, nordic ou esqui através dos campos e snowboard, no caminho errado. Você também pode ir em um passeio de raquete ou pode usar um trenó. Depois do café da manhã, você pode escolher um dos oito passeios no vale, cada um sinalizou em uma cor diferente. No abrigo você será dado alguns folhetos para uma interpretação melhor da área, ou você pode ir com o guia que pode dar informação mais específica. Rastros marcados com cores diferentes incluem: Valle del Challhuaco - visão panorâmica (ego-guiou rastro amarelo) .20 atas. Valle los de de Perdidos - (interpretação de botânica rastro azul). 1 hora. Laguna Verde - Mirador Pedregoso (visão panorâmica - vermelho). 1 hora. Del de Mirador Ñirihuau - Ventana (rastro de flora andino - marcado em laranja). 1h 30 atas. Cerro Challhuaco - (vermelho e amarelo). 2 hs 30 atas. Da laguna Juntar Bridges"(pink). 4 horas. Arroyo Tristeza Park a Estação de Guarda-florestal (laranja e marfim branco) ideal para bicicletas. Arroyo Botella (marfim branco). Monte Challhuaco está acima do nível do mar 1.900 metros . Tem um ecossistema de Andes Alto típico, enquanto em Valle los de de Perdidos você pode ver todas as espécies típico do Andes, estepe e ecossistemas de floresta. Ainda preciso de melhores informações sobre: - Excursão pelo Lago Mascardi - - El Bolson e Lago Puelo (300 Km, passeio dia inteiro) Hielo azul? -Canopy bariloche - Vale a pena? E estas dicas estão boas? DICAS: • Não deixe de visitar a Rua Bartolomé Mitre, pois lá se encontra o comércio principal da cidade. • Não se esqueça que grande parte do comércio fecha as 14h00min e só reabre as 15:00 devido a hora da Siesta. • Se prepare para andar bastante. As paisagens de Bariloche são quase infinitas e garantem horas de passeios. Aproveite e leve bateria extra e bom cartão de memória para sua câmera (ou filme se for o caso). • Se não estiver afim de parar apenas nos pontos que os guias te levam nos passeios prontos, alugue um carro e faça o seu próprio passeio para poder parar onde você quiser. • Se você é fã de esportes, não se esqueça de levar equipamentos para esqui ou snowboarding. Ou os dois! Você decide. • Se você nunca praticou esqui, mas tem vontade de tentar, não se esqueça de pagar algumas aulas antes de se aventurar. Você pode se machucar caso tente aprender sozinho. • Enquanto estiver em Bariloche, experimente as delícias que a cidade oferece. Tem os tostados que são sanduíches tostados, geralmente de presunto e queijo e são uma delícia. Temos também os Cubanitos, rolinhos de waffer recheados de doce de leite, com as pontas de chocolate, como um charuto. Se você gosta de lanches, existem as "hamburguesas", uma versão mais torrada dos hambúrgueres que conhecemos. Existem vários tipos com o Vacuno (de vaca) ou o de Ciervo (cervo). • Se estiver chovendo e você não puder aproveitar a natureza, visite os museus. Também são muito interessantes. • Sempre faça reservas nos restaurantes, pois estão quase sempre lotados. • Leve os remédios que estiver acostumado. Lembre-se de que na Argentina, os remédios são diferentes. Se for visitar durante o inverno, não se esqueça de levar remédios para gripe, resfriado, febre, dores de garganta e etc. • Quando for ao Cerro Catedral, visite a Gruta de Nossa Senhora das Neves no caminho. Você não vai se arrepender. E esses preços estariam corretos? (peguei em uma postagem aqui no forum) Foto com São Bernardo-$ 20,00 Circ. Chico e ponto panorâmico (Excursão)– Das 9hs ás 12 hs-$ 41,00 Cerro Campanario – subida teleférico-$ 25,00 Piedras Blancas (Excursão)– 6 subidas de teleferico, aluguel do skibunda e translados c/ ingresso e aluguel de trenós - 9hs ás 13hs-$ 140,00 Refúgio Neumeyer (Excursão)- transp. Land Rover, caminhada, eskibunda café da manhã e almoço- 9hs ás 19:30hs-$ 270,00 Refúgio Neumeyer (Excursão)- transp. Land Rover, caminhada, eskibunda e lanche- 15hs ás 19:30hs-$ 150,00 Refúgio Neumeyer (Excursão)- transp. Land Rover, esqui nórdico e lanche- 13hs ás 18hs-$ 200,00 Cerro Otto - 3 descidas no skibunda e subida "Funicular de la cumbre"-$ 25,00 Cerro Tronador (Excursão)- Percurso total 215km - cerro com alt. 3554m com ingresso parque-$ 114,00 Ilha Vitória e Bosque de Arrayanes (Excursão)- com ingresso parque-$ 144,00 Ilha Vitória e Bosque de Arrayanes (Por conta própria)- com ingresso parque -$ 50,00 Villa la Angostura, Cerro Bayo e Bosque de Arrayanes (Excursão)- com ingresso parque-$ 192,00 **Villa la Angostura, Cerro Bayo (Por conta própria)- Aluguel 4X4 pra 6 pessoas + combustível - valor total para dividir-$ 375,00 El Bolson-$ 94,00 Museo del chocolate-$ 15,00 Museo Paleontológico Lunes a Sábados 16:00 a 19:00 hs-Resto fósiles de dinosaurios, huesos, garras y réplicas-$ 2,00 Museo Geológico y Paleontológico "Rosendo Pascual" – Villa Los Coihues - Lago Gutiérrez-$ 5,00 9:00 a 12:30 y de 15:00 a 19:30 hsColección de invertebrados más importante de la Patagonia, aves patagónicas, huesos de dinosaurios y colección de cristales Alimentação em restaurantes com vinho - (valor médio por pessoa)-$ 50,00 Neviska - patinação no gelo e uma empanada de carne, maravilhosa....-$ 25,00 Chocolates "Del Turista" - valor por kg-$ 70,00 Chocolates "Fenoglio" - valor por kg-$ 90,00 Chocolates "Mamuschka" - valor por kg-$ 90,00
  5. Olá!! Conheci o site dos Mochileiros após minha viagem em Dezembro/2009. Fiz a travessia dos Lagos Andinos, que é linda demais. Fiz o roteiro em 13 dias formidáveis. Gostaria de ter explorado mais um pouco e ter ficado pelo menos 17 dias, os quais seriam suficientes para ver e curtir mais cada um dos lugares. Foi uma viagem espetacular... vou me programar para retornar com toda a certeza!! Resolvi deixar meu relato de viagem aqui para compartilhar com outros que gostam de viajar tanto quanto eu e meu esposo. Espero que possa ajudar!! 1º dia – 06:20 Salvador – Rio de Janeiro (09:40) – Buenos Aires(13:50) Chegamos ao aeroporto um pouco atrasado do previsto, pois o avião teve dificuldades para pousar, dada a chuva intensa que caia na cidade. Não levamos dólares, apenas reais. Ao chegar ao Aeroporto trocamos R$500,00 num guichê perto de onde retira as malas, é muito ruim o câmbio de lá e tivemos esse prejuízo. Como R$1,00 estava valendo AR$2,00 e em toda a cidade qualquer comércio aceitava o real normalmente, decidimos pagar tudo o que podíamos em real, pois era mais vantajoso que trocar por peso argentino. Hospedamo-nos no Hotel Bristol - Super bem localizado (fica em frente ao Obelisco, na Av. 9 de Julho), atendimento muito bom, quarto confortável, café da manhã bom (só não tem frutas e só tem suco de laranja, que parece artificial). Os argentinos foram muito hospitaleiros conosco. Como chegamos no final da tarde, após uma dramática turbulência no vôo, descansamos um pouco no hotel e agendamos para às 20h. o Show de Tango no Señor Tango , onde jantamos (conhecemos o bife de choriço, muito bom!!) e assistimos a um espetáculo fabuloso!!! Há outras casas de show de tango que são até mais baratas, mas vale a pena conferir um show tradicional, pois através do tango se conhece muito da cultura e do amor que eles sentem pela pátria. 2º dia – Buenos Aires Decidimos fazer um City Tour tradicional pela cidade, quando conhecemos os principais pontos turísticos. Achamos interessante fazer o City Tour para ter uma noção mais geral da cidade e depois poder caminhar e visitar os locais livremente. Entretanto, não o recomendaria para quem tem mais tempo de ficar em Buenos Aires, pois se gasta 1 manhã neste passeio e a visita aos locais são muito rápidas, o que restringe. Visitamos toda a região do centro, nas mediações da Plaza de Mayo, onde há a Casa Rosada, o Cabildo e outras construções históricas. Seguimos ao Caminito , onde fica o estádio La Bambonera. É um bairro periférico e considerado perigoso pelos argentinos. É muito boêmio, com muitos bares, restaurantes, lojas de artesanatos e de lembrancinhas do país. Em toda esquina existem casais fantasiados de dançarinos de tango oferecendo-se para dançar e tirar fotos. Tiramos fotos num dos pôsteres de dançarinos de tango, compramos algumas lembrancinhas, conhecemos o centro do bairro e prosseguimos no roteiro. Vale a pena reservar uma tarde para estar no Caminito, talvez almoçar lá e curtir o local. Se for sem guia, é melhor ir de taxi de rádio. O passeio terminou na feirinha de artesanato de San Telmo, que só tem aos domingos. É muita gente que freqüenta essa feira!!! Percorremos toda a feirinha e fomos caminhando ao Puerto Madero, um porto desativado que hoje funciona com bares, restaurantes, boates e uma universidade. Conhecemos todos os 4 diques do porto, atravessamos a ponte da mulher, vimos um dos bairros mais chiques de Buenos Aires e decidimos almoçar no porto. Há um restaurante chamado Siga La Vaca que todos dizem que é muito bom, mas como a fila estava quilométrica e nossa fome estava gigante, decidimos escolher outro local. Almoçamos no restaurante Villegas, no porto. Lá pedimos 2 promoções (entrada, prato principal, sobremesa e 2 bebidas para cada pessoa). Não valeu a pena, pois é muita comida. O melhor é pedir um prato e dividir entre as 2 pessoas e pagar $5 (pesos) para consumir o Buffet de saladas. Após o almoço, resolvemos retornar caminhando à Plaza de Mayo para tirar mais fotos dessa região histórica. Fotografamos o banco central argentino, a Casa Rosada, fomos à Catedral, caminhamos até o Congresso Nacional; retornamos e tomamos um chocolate quente no tradicional Café Tortoni. Chegamos ao hotel às 20h, quando ficamos assistindo uma apresentação de carros de corrida da janela de nosso quarto de hotel, que como disse fica em frente ao Obelisco. 3º dia – Ainda em Buenos Aires, pegamos um taxi para visitar o interior do Estádio La Bombonera, conhecemos tanto o museo do Boca Juniors quanto o estádio. Foi maravilhoso, vale muito a pena. Eu não curto futebol e fiquei super empolgada com a visita. Eu recomendo. Após a visita, pegamos outro taxi e fomos até o Zoológico, que estava fechado por ser segunda-feira. Vistamos o Jardim Botânico, que fica ao lado do Zoológico, e seguimos caminhando para conhecer as principais praças e jardins da cidade. As praças/jardins que mais nos chamou a atenção foram praça 3 de Febrero e o Jardim Japonês. Almoçamos no Shopping e seguimos para conhecer a Flor Metálica, a Universidade Federal de Direito Argentina, e o centro cultural Recoleta, onde visitamos o shopping desing, a igreja e o cemitério. Tudo isso é muito fantástico. Fizemos esse percurso caminhando, o que nos oportunizou conhecer a cidade com os pés, curtir e viver um pouquinho do seu cotidiano. Caminhamos até a Av. Santa Fé, onde tem uma grande variedade de lojas de roupa social e esportiva (Adidas, Puma), de excelente qualidade e preços menos turísticos que os da Calle Florida. Claro que aproveitamos a oportunidade para comprar!!! A noite retornamos ao Puerto Madero, onde fizemos um lanche num barzinho chamado Fridays. O local é bem agradável, temático e os pratos são bem servidos e muito gostosos!!! 4º dia – Logo de manhã, seguimos para Bariloche, de avião. Ficamos hospedados no Hotel Três Reyes. É bem localizado, vista lindíssima para o principal lago: Nahuel Huapi, mas pra quem não quer pegar frio excessivo para sair do hotel, o melhor é ficar em um local mais para o interior da cidade. O atendimento é muito bom, quarto confortável, café da manhã muito bom (tem frutas, como maçã e pêssego; sucos e pães variados). Na tarde desta terça fomos visitar o Cerro Otto. Pegamos um ônibus na principal rua da cidade que é específico para esse passeio; este pode ser pago no próprio ônibus. No Cerro existe uma confeitaria giratória muito agradável, que nos dá uma vista belíssima e panorâmica de toda a cidade. Aproveitamos para nos aquecermos com um delicioso chocolate quente e experimentarmos um fantástico suco de framboesa, que custou $19 pesos argentinos, mas valeu a pena. Estava ventando muito no Cerro, por isso após a visita tivemos que aguardar o vento diminuir de intensidade para descer do teleférico. A descida e subida foi muito emocionante, por conta da ventania!! Ao chegarmos à cidade, fotografamos o Centro Cívico, caminhamos pela principal rua e apesar do frio tomamos sorvete de framboesa. Jantamos num barzinho muito charmosinho chamado Friends, excelente pedida mesmo!! 5º dia - Neste dia fizemos o passeio à Isla Vitória e ao Bosque dos Arrayanes. Apesar da chuva, valeu muito à pena. A ilha é muito linda, a vegetação é muito própria, a paisagem é fantástica. O passeio no catamarã também valeu demais... ver as gaivotas voando atrás do catamarã, tentando comer qualquer coisa que esteja em sua mão. Seguimos ao Bosque dos Arrayanes, onde fizemos uma trilha e conhecemos árvores raras de Myrtus, com troncos amarelos retorcidos. É muito lindo, vale à pena conferir. Em Bariloche, vale muito à pena comprar casacos, moletons, gorrinhos, luvas e artigos diversos para se proteger do frio, pois têm preços super em conta. À noite experimentamos o fundi da cidade, mas não gostamos. Não sei se foi o local que escolhemos ou se o fundi deles é diferente mesmo!! 6º dia – Neste dia contratamos o passeio do Circuito Chico e Cerro Catedral. É imperdível!! O passeio começa percorrendo a borda do lago Nahuel Huapi até chegar ao Cerro Campanário, o mais lindo lugar que vi em toda a viagem. Do alto, a 1.500 metros de altitude, se descortina uma paisagem impressionante, que abarca o Lago Nahuel Huapi, a Lagoa do Trebol, a Isla Victoria, o Cerro Otto e o centro da cidade. Entrei em êxtase quando vi tanta beleza estampada em meus olhos. A paisagem é tão linda que parece não ser real, é muito fabuloso. Para mim, ir a este Cerro valeria a viagem. Chegamos ao alto do cerro de chairlift (uma pequena cadeira). Na parte superior há um salão de chá e um terraço que permite admirar essa vista tão esplendorosa. Após o Cerro Campanário, visitamos a Villa Llao Llao e o lindíssimo hotel Llao Llao. Depois, paramos na estrada e tivemos uma vista panorâmica do local, onde apreciamos a majestosa paisagem que forma o Lago Moreno e a península Lla Llao. Visitamos a fábrica da Rosa Mosqueta e partimos ao Cerro Catedral, local onde há o principal centro de esqui de Bariloche. Lá é fabuloso também. Apesar de haver pouca neve, por ser verão, a vista e a sensação de estar lá são fantásticas. Subimos 2 teleféricos, numa altura de mais de 2.000 metros. O percurso do teleférico é emocionante!! Lanchamos no abrigo que há lá. Foi uma boa pedida, pois os sanduíches estavam deliciosos e são em conta. Após regressarmos ao centro de Bariloche, jantamos novamente no Friends, não quisemos arriscar mais. 7º dia – Este foi o dia da travessia Argentina / Chile, pelos Lagos Andinos. A travessia é fantástica, riquíssima em belezas naturais, muito diferentes das que temos no Brasil. Percorremos o caminho de catamarã e ônibus. Os lagos têm cores lindíssimas, cada um tem uma cor específica e fazem um belo contraste com as montanhas de gelo. A vegetação é muito bonita também. No meio do trajeto, passamos pela alfândega chilena, que abre as nossas malas para garantir a não entrada de produtos proibidos no país. No Chile só é aceito o peso chileno ou dólares. Por isso, é importante levar alguns dólares para a chegada no país, nós tivemos alguns contra-tempos por não ter levado dólares. A alfândega fica localizada em Peulla, onde há dois hotéis. A paisagem é linda, a sensação de estar lá é fantástica, mas para quem está com pouco tempo não vale a pena pernoitar lá. Fizemos a melhor escolha, seguir direto até Puerto Varas. Amigos de viagem que pernoitaram em Peulla se arrependeram, pois apesar de ser um local muito interessante, tem pouco o que se fazer. Na verdade, é um local de descanso. O último destino da travessia é a cidade de Puerto Varas. É uma cidade super charmosa, com arquitetura alemã e se estende sobre ela o Lago Lanquihue. Muitos se banham nele como se fosse uma praia. Ficamos no hotel Solace. Muito confortável e aconchegante; o café da manhã é perfeito. Como chegamos à cidade a noite e estávamos muito cansados pela maratona da travessia, resolvemos jantar no restaurante do hotel, que é maravilhoso. Experimentamos um peixe chamado Congrio, muito próprio da região do mar do pacífico. 8º dia – Mesmo com o dia chuvoso, mantivemos o passeio que havíamos contratado para visitar os principais pontos turísticos de Puerto Varas e a cidade de Puerto Montt. A segunda é uma das principais responsáveis pelo movimento portuário do país. Lá se tem um mercado que vale a pena ser visitado e até mesmo almoçar por lá. Puerto Montt é uma cidade mais comercial, com 4 níveis de altura, é interessante percorrê-la. Passamos a manhã inteira conhecendo essas cidades. No mar do Pacífico, na cidade de Puerto Montt vimos pelicanos e leões marinhos. Como estava muito frio não arriscamos nem colocar os pés na água do mar. Almoçamos num local chamado Fogon La Buenas Brasas, em Puerto Varas. Alguns garçons falam português, os pratos são deliciosos, regados com muito abacate e os preços são em conta. Eu recomendo!! Foi um dos melhores locais que comemos. À tarde, visitamos o Vulcão Osorno. Não fomos ao seu pico, pois estava muito nublado e este estava encoberto pelas nuvens. Na subida, vimos algumas crateras que estiveram em erupção na base do vulcão. Paramos num refúgio, onde nos aquecemos, já que fora dele a temperatura estava por volta de 2ºC. Foi interessante estar entre as nuvens; tinha momentos em que não enxergávamos um palmo além de nosso nariz!! Apesar de não ter ido ao pico do vulcão, valeu muito a pena tê-lo conhecido. 9º dia – Logo cedo partimos para Santiago. Avalio que ficamos pouquíssimo tempo no sul do Chile. Penso que valeria a pena ficar mais um dia para curtir mais as cidades e conhecê-las um pouco mais. Chegamos a Santiago próximo ao meio dia. Após vencer as formalidades no check-in do hotel, decidimos ir ao Shopping, já que era domingo e as outras opções, segundo indicação do pessoal do hotel, não valeria a pena visitar neste dia. Fomos ao shopping de metrô e ônibus. São muito tranqüilos e seguros. Compramos muitas coisas no shopping e anotamos os preços de outras, para comparar e se valesse a pena voltar depois, é claro!!! 10º dia – Fizemos o velho City Tour. Valeu à pena, pois otimizamos nosso tempo, já que tínhamos poucos dias na cidade e Santiago é muito grande; conhecemos os principais pontos, com tempo razoável para apreciá-las. O guia era muito bom, tirou todas as nossas dúvidas sobre a cidade; verdadeiramente não sentimos muita falta de percorrer a cidade sozinhos, como fizemos em Buenos Aires. Visitamos o Centro Cívico, a Plaza das Armas, vimos a troca da guarda, que é um verdadeiro espetáculo. Além disso, conhecemos a Catedral de Santiago, o Correio Central, o Centro da Cidade, passamos pela a Av. Bernardo O´Higgins, subimos o Cerro San Cristobal e conhecemos os bairros de Las Condes e Providência. A tarde, ficamos no Shopping concluindo nossas compras!!! Foi ÓTIMO!!! Valeu muito à pena comprar produtos eletrônicos, como máquinas fotográficas, filmadoras, lep top, etc. A noite, jantamos no restaurante giratório. Vale à pena conhecer!!! A vista é perfeita, principalmente quando você aprecia a pôr-do-sol, e a comida é muito gostosa, apesar de um pouco caro. 11º dia – Fizemos o passeio Viña Del Mar e Valparaíso. Este dura todo o dia. Valparaíso é uma cidade portuária, muito bonita, muito colorida e cheia de morros. É onde fica o Congresso Nacional Chileno e outro dos principais portos do país. Viña Del Mar fica ao lado da anterior; é uma cidade lindíssima, riquíssima. Com prédios fantásticos, com arquitetura surreal. Ambas são banhadas pelas águas geladas do Pacífico. Lá pudemos molhar nossas pernas no mar e sentir o gelo da água. É interessante, pois há muitas gaivotas na praia e suas penas ficam espalhadas pela areia. Vale à pena conhecer essas cidades. Recomendo passar dois dias ou ao menos uma noite nas cidades, para senti-las melhor. À noite jantamos num local bem interessante chamado Mamut. Vale à pena conferir!! 12º dia – Visitamos o vale nevado. Apesar de ser verão, é interessante conhecê-lo. A vista de lá é muito linda, imponente. A sensação de estar lá numa altitude de mais ou menos 5.000m. é fantástica. À tarde, caminhamos pelo centro da cidade. Retornamos à Plaza de Maio para tentar entrar na casa de governo, mas haveria um evento no local e a visitação neste dia estava proibida. Andamos por muitas ruas no centro, conhecemos o Cerro Santa Lucia, vale a pena conferir, a visão da cidade é belíssima. Caminhamos até o bairro boemio da Bela Vista, onde fizemos um almoço/jantar e seguimos para o hotel, parte do caminho a pé e outra parte de metrô. 13º dia – Retorno ao Brasil!!!!!
  6. TREKKING E TRAPALHADAS NA NEVE – P.N. NAHUEL HUAPI Final de outubro/2007 estive em Bariloche para, entre outras coisas, fazer um trekking no Parque Nacional Nahuel Huapi. Faz parte de um projeto de fazer várias trilhas famosas nos Andes, especialmente na Bolívia e Peru (ver tópico “Trekking nos Andes”, em Companhia para Viajar). Vcs verão que minha experiência com neve era nula até então! Bariloche fica no Norte da Patagônia e, embora seja mais freqüentada no inverno por nós brasileiros, devido ao ski, ela tem algumas das melhores trilhas dos Andes, na primavera-verão, no Parque Nacional. Com a vantagem das trilhas não serem tão altas e disporem de ótima infraestrutura. A desvantagem é o clima patagônico. Já disseram que a Patagônia é o melhor lugar do mundo para testar equipamento de montanhismo e trekking, especialmente as tendas. Cheguei num vôo de BsAs 13:30 hrs (1600 km). Existe ainda a opção de trem e ônibus, mas como minhas férias eram curtas preferi comprar estes dois dias (que levaria a viagem terrestre ) por 320 US$ (LAN Chile) ida-e-volta. Deixei uma mochila com as roupas sociais no hotel que reservei (onde pegaria na volta da caminhada). Tive de esperar as lojas abrirem depois da “siesta” para poder comprar gás e benzina (que não podia trazer no avião). A benzina eles conhecem como “solvente” e vc compra numa “ferreteria” ou “pinturaria” (loja de ferragens ou de tintas). Gás em cartucho tem em todas as lojas de montanhismo (junto com BsAs e Mendonza é um paraíso para comprar estes equipamentos). Depois das compras, peguei o ônibus para Villa Catedral (onde ficam os teleféricos do Cerro Catedral) e do estacionamento iniciei a trilha para o refúgio Frey. Antes, porém, tive de esperar a abertura do posto policial para registrar meu nome (obrigatório para quem vai fazer a trilha). Com isto só comecei a caminhar as 16 hrs. Até o refúgio Frey são de 4 a 5 horas. Estava um pouco atrasado, mas o sol ali se põe as 20:30 nesta época. A tarde estava chuvosa e fria. Este foi um dos invernos mais fortes de Bariloche nos últimos anos. Chegou a faltar água e gás na cidade durante alguns dias, com algumas mortes devido ao frio. Segundo os moradores a primavera ainda não havia começado (isto em 25 de outubro!!). Logo depois do estacionamento, seguindo a trilha, junto aos primeiros córregos já havia um pouco de neve, a apenas 1300 metros de altura. Mas o caminho (“sendero”) era muito fácil de seguir. A trilha sobe costeando, gradualmente e a esquerda, embaixo, avistamos o lago Gutierrez. Com duas horas de caminhada, sempre ladeando a encosta, chegamos ao Vale do Arroyo Van Titter. Viramos à direita e começamos uma subida um pouco mais acentuada, seguindo o vale. Nos trechos mais difíceis pontilhões de troncos de árvore tornam a travessia tranqüila. Cada vez mais manchões de neve. Quando cheguei a uma parte mais larga do vale, logo após cruzar o Arroyo Van Titter a neve passa a dominar o cenário, dentro de um bonito bosque de coihues e lengas. Cheguei ao refúgio Piedritas as 19 hrs. Leva este nome porque é uma construção que fica por baixo de uma grande pedra, construída pelo Clube Andino Esloveno. Lembra uma toca de garimpeiros melhorada, da Chapada Diamantina/BA. Como faltava ainda uma hora para o refúgio Frey não quis arriscar continuar subindo. Decidi ficar no refúgio e seguir no outro dia. Neste ponto só havia neve com pelo menos 30 a 50 cm de espessura. Depois de tirar as coisas da mochila fui buscar a água para preparar a janta. Ao voltar para o abrigo vi uma placa na porta que não havia reparado ao entrar na primeira vez, algo assim:“Cerrado. Peligro de Hantavirus debido a los ratos”. Bem, ao ver a neve acumulada em volta e sentir o frio que fazia, pensei, “que Hantavirus que nada, dane-se, vou ficar aí mesmo”. A aquela altura a única alternativa seria montar a barraca na neve, o que não parecia nada agradável. Agradeci a sorte do abrigo não estar de fato cerrado. Uma coisa que aprendi: por mais impermeável que seja sua bota ela acaba molhando ao andar na neve. A neve que cai em cima derrete e acaba molhando o interior da mesma, mesmo com polainas. As polainas são imprescindíveis com neve. Não evitam molhar o interior do calçado, mas vai manter a bota seca por bem mais tempo. Arrependi-me por não ter trazido a minha pesada bota de Gore Tex. Eu não esperava encontrar neve, nesta altitude tão baixa, a esta época do ano. Como a bota estava molhada tirei-a para secar e calcei minhas havaianas dentro do abrigo, para fazer a janta. Ao chegar no ponto do macarrão, fui para fora para escorrer o excesso de água. Subi numa mesa de troncos ao lado do refúgio, quase totalmente enterrada na neve e passei a escorrer a água. Porém a tampa da panela abriu e o macarrão caiu na neve. Mais que depressa meti a mão no macarrão e devolvi-o a panela (estava com fome e não estava a fim de fazer novamente o macarrão). Nisso eu escorreguei da mesa e meti minha perna na neve até o joelho. Resultado: um pé congelado e uma mão queimada pelo macarrão, tudo ao mesmo tempo! Que proeza!!!! Lição nº 1: não inove. Não existe um prato “pasta al neve”. No que volto descubro o molho de tomate queimando no fogareiro de benzina, pois havia demorado mais que previa lá fora. Depois da janta, que vcs imaginam como foi deliciosa, limpei o que pude das panelas e resolvi andar um pouco na neve para tocar um sino e ver um altar com uma inscrição junto a uma pedra vizinha ao abrigo. Como ficava apenas a cerca de 30 metros resolvi ir de havaianas mesmo, pois a neve parecia dura. Que engano! O pé deu boas enfiadas na neve. Quando acabei de ver o altar e tocar 3 vezes o sino voltei ao refúgio com os pés gelados. Quem disse que conseguia aquecer os pés? Levei quase uma hora tentando esquentá-los com massagem e enfiando-os no saco de dormir de pluma. Lição nº 2: não ande de havaianas na neve. Durante a noite meu relógio marcou 2,5 º C no abrigo. Imagine lá fora com o vento. O saco de pluma resistiu bem, mas isto porque usei todas as roupas por dentro, inclusive um corta vento como “vapor barrier”. Dia seguinte com frio, vento e chuva. Por volta de 9 hrs da manhã começou a nevar. Muito bonito, especialmente se vc estiver vendo da janela de um chalé suiço diante de uma lareira. O tempo melhorou e saí 11:30 para a etapa final até o refúgio Frey, a 1700 mts. Uma ascensão mais puxada, porém linda, através de um sendero bem marcado na neve, cruzando por um bosque de lengas (nesta altitude da Patagônia só sobrevivem as lengas). Começou a nevar no caminho. É uma experiência inebriante caminhar enquanto neva, dentro de um vale estreito, cercado de íngremes paredes de granito negro coroadas de gelo e neve. Ops... cheguei num ponto que o caminho simplesmente sumia debaixo da neve. As pegadas que segui no dia anterior desapareceram todas na neve que deve ter caído durante a noite. Tentei ir pelo que me parecia ser a continuação natural da trilha e comecei a afundar na neve, em alguns pontos até a virilha. Tentei por outro trajeto, mas o mesmo aconteceu. É estafante andar com a perna atolando na neve a cada passada. Não tinha snowshoes (aquelas raquetes que se põem nos pés). Depois parei e avaliei. Não sabia por onde seguia a trilha. E, apesar de perto, ainda era bem distante para ir atolando a cada passo. Cerca de 1 Km adiante podia ver claramente o passo na montanha para onde a trilha deveria seguir. Desisti e voltei. Lá embaixo, novamente no refúgio Piedritas encontrei um casal que vinha descendo do Frey. Ele com snowshoes e ela com um snowboard, preso as mochilas Me disseram que de fato havia um trecho de “atoleiro” muito cansativo, mas que depois melhorava, com o restante da trilha de neve dura. E que as agulhas do cerro catedral estavam lindas (dão nome ao cerro, pois parecem enormes torres de catedral) aos pés da laguna Toncek. Incentivaram-me a tentar novamente subir. Recomecei a caminhada, imaginando que agora teria rastros na neve para seguir. Porém depois de alguns metros desisti de vez porque não me agradava a idéia de subir tudo de novo com aquele tempo. Fica para uma próxima vez. Desci então a trilha do dia anterior até uma bifurcação onde tomei a direita, para baixar para Playa Muñoz, a beira do Lago Gutierrez, ao invés de retornar a Villa Catedral. Descida tranqüila, apenas alguns troncos caídos atrapalhavam a passagem em alguns trechos. Playa Muñoz é um lugar muito bonito, parece um cartão postal. Armei acampamento a beira do lago e resolvi aproveitar a tarde bonita de sol para secar as roupas. Isto não quer dizer que o tempo estava quente. Sempre há um incômodo vento frio. Antes da janta resolvi tomar um banho no lago. Totalmente nu me atirei rapidamente no lago, levantei e me ensaboei na cabeça e nas “áreas críticas” com sabão de coco. Atirei-me na água novamente para me enxaguar. Quando levantei estava com uma bela dor-de-cabeça tal o frio da água (deveria estar algo em torno dos 6º C). Corri para a margem, me enxuguei e me vesti. Porém continuei sentindo frio por meia hora ainda. Não vale a pena tomar banho com um frio destes, pois a gente sua muito pouco e o frio do banho não compensa. Nós brasileiros temos como rotina o banho diário, mas podem ter certeza, aqui é muito fácil esquecer este hábito. Lição nº 3: banho muito frio é perigoso. Cascão já sabia disto! Vacilos podem levar rapidamente a hipotermia num clima destes. Depois conto o resto...
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