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  1. Olá amigos da comunidade Mochileiros.com. Aqui é o Thiago e a Priscila. Nós moramos na cidade de Blumenau-SC. Em dezembro de 2018 fizemos nossa viagem de carro até San Pedro de Atacama no Chile. A comunidade mochileiros.com nos ajudou bastante, pois no site conseguimos várias dicas e conhecemos outras pessoas que também nos ajudaram com informações. Por esse motivo queremos compartilhar nossa experiência. E quem sabe poder ajudar ou até mesmo encorajar outras pessoas a saírem do sofá e encarar essa aventura. Para realizar esta viagem primeiro nós fizemos algumas pesquisas, como por exemplo: documentos necessários, seguros obrigatórios, melhor roteiro, condição das estradas, hotéis, pontos turísticos, custo com passeios, custo com alimentação, custo com gasolina, custo com pedágios, melhor câmbio, o que levar na bagagem, etc. Juntamos todas essas informações numa planilha e então começamos a trabalhar nela. Então no mês de Setembro/2018 começamos a fazer as contas e preparar tudo o que precisava para viajar. Nessa primeira parte vamos tentar abordar o máximo de informações com relação ao roteiro, situação das estradas, GPS, câmbio, aduanas, seguros, itens obrigatórios, pedágios e combustível. Na segunda parte vamos falar um pouco sobre San Pedro de Atacama e sobre os nossos passeios. Então vamos ao que interessa: Nessa viagem foram 04 pessoas: Eu (Thiago), minha esposa Priscila, meu Pai e a namorada do pai. Saída de Blumenau: 22/12/2018. Chegada em San Pedro de Atacama: 25/12/2018. Saída de San Pedro de Atacama: 31/12/2018. Chegada em Blumenau: 03/01/2019. Carro utilizado: Peugeot 207, ano 2012. Motor 1.4, c/ 04 portas. Roteiro/Condição das estradas/Pedágios: Dia 01 - Blumenau - SC x São Borja - RS. Total: 860 Km. Esse caminho é o mais curto, porém tem muitos trechos com pista ruim (buracos, desníveis, etc.), além disso tem muitos radares e lombadas eletrônicas. O motorista tem que ficar atento. Pedágios: Nenhum. Dia 02 - São Borja-RS x Presidência Roque Sáenz Peña - Argentina. Total: 620 Km. As estradas são boas, pelo menos são melhores que do que as do Brasil. Pedágio 01: logo que passa a Aduana, já tem um guichê de pedágio. Valor pago em moeda brasileira: R$ 50 para veículos de passeio. (na volta ao Brasil, o valor é R$ 65) Pedágio 02: RN-12 aprox. no Km 1262. Valor: 50 Pesos Argentinos. Pedágio 03: RN-16 aprox. no Km 05. Valor: 40 Pesos Argentinos. Pedágio 04: RN-16 aprox. no Km 60. Valor: 65 Pesos Argentinos. Dia 03 - Presidência Roque Sáenz Peña (Argentina) x Salta (Argentina). Total: 630 Km. As estradas também são muito boas. Observação: na RN-16, entre os KM 410 e 481 a estrada é "horrível". Tem muitos buracos. Buracos gigantes. Você vai perder tempo desviando deles. Pedágios: RN-09 chegando na cidade de Salta. Valor: 25 Pesos Argentinos. Dia 04 - Salta (Argentina) x San Pedro de Atacama (Chile). Total: 580 Km. As estradas também são muito boas. Observação: Nós usamos o caminho Paso de Jama, que é melhor, pois é todo asfaltado até San Pedro de Atacama. Pedágios: Nenhum. *Na volta pra casa fizemos o mesmo trajeto. Hospedagem: Dia 01 - Dormimos na casa de parentes. Não tivemos gastos com hospedagem nesse dia. Dia 02 - Ficamos hospedados no hotel de campo El Rebenque, que fica na cidade de Presidência Roque Sáenz Peña (Argentina). Dia 03 - Ficamos hospedados no hotel Pachá, que fica na cidade de Salta (Argentina). Dia 04 - Ficamos hospedados no hostal Casa Lascar, que fica em San Pedro de Atacama (Chile). Aqui dormimos dia 25, 26, 27, 28, 29 e 30 de dezembro/2018. *Na volta pra casa ficamos nos mesmos hotéis. Câmbio: Peso Argentino: nós trocamos todo o dinheiro brasileiro por Peso Argentino na aduana, que fica logo depois da Ponte internacional, saindo de São Borja-RS. Valeu muito a pena trocar o dinheiro na aduana, pois pagamos 0,10 por cada Peso Argentino. Já em Blumenau a melhor taxa que encontramos foi 0,15. Comparação de preços Blumenau x Aduana Argentina: R$ 1 Mil reais trocados em Blumenau valem: 6.666 Pesos Argentinos (sendo: 1000 / 0,15) R$ 1 Mil reais trocados na Aduana valem: 10.000 Pesos Argentinos (sendo: 1000 / 0,10) Peso Chileno: nós trocamos R$ 1 Mil (reais) em Pesos Chilenos aqui em Blumenau, para ter um pouco de dinheiro na chegada à San Pedro de Atacama. O restante do dinheiro brasileiro nós trocamos em San Pedro de Atacama. Trocar o dinheiro em San Pedro valeu muito a pena, pois recebemos 170 Pesos Chilenos por cada R$ 1,00 (Real). Já em Blumenau a melhor taxa que encontramos foi de 154 pesos Chilenos por cada R$ 1,00 (Real). Comparação de preços Blumenau x San Pedro de Atacama: R$ 1 Mil reais trocados em Blumenau valem: 154.000 Pesos Chilenos (sendo: 1000 x 154) R$ 1 Mil reais trocados em San Pedro de Atacama valem: 170.000 Pesos Chilenos (sendo: 1000 x 170) *Compare antes de trocar seu dinheiro. Combustível / Postos de abastecimento: Na Argentina tem dois tipos de gasolina: a Super (comum) e a Infinia (aditivada). Infinia: variava de 45 a 48 pesos. Super: variava de 41 a 44 pesos. *Abastecemos com gasolina Infinia nos Postos YPF. *No Chile não abastecemos, por isso não informamos os tipos e preços que existem. Na Argentina tem muitos postos de abastecimento durante o trajeto. O último posto fica bem próximo da Aduana, no Paso Jama (divisa entre Argentina e Chile). Depois da Aduana não tem mais posto durante o caminho. Vai ter um posto somente em San Pedro Atacama (distância entre Aduana e San Pedro Atacama: 160 KM aprox.) GPS: Nós utilizamos dois aplicativos de geolocalização: o Google Maps e o Maps.me. Levamos dois Smartphones, em um deles usamos o Maps.me e no outro com Google Maps. Antes de sair nós fazíamos os trajetos pela rede WiFi e depois saíamos para a estrada. Os dois aplicativos funcionaram muito bem no modo off-line. Dica: o aplicativo Maps.me funciona totalmente no modo off-line. Para isso é necessário baixar os mapas off-line da região que você vai passar. Exemplo: nós baixamos todos os mapas da Argentina, do Chile e também dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Seguros obrigatórios para seu carro: Na Argentina: seguro Carta Verde. Você pode fazer em qualquer corretora de seguros. Ele cobre danos a terceiros em caso de acidentes. Nós fizemos o seguro com a Porto Seguro, com a cobertura de até 15 dias. Custo: R$ 125. Débito em conta corrente. No Chile: seguro SOAPEX. Você pode fazer este seguro com a HDI do chile. Só digitar no Google "HDI Chile". Ele cobre danos a terceiros em caso de acidentes. Nós fizemos o seguro direto no site da HDI Chile, com a cobertura de até 10 dias. Custo: R$ 40. Pagamento somente no cartão de crédito. *Veja se o seu cartão está liberado para realizar esta compra. Observação: em nenhum momento a polícia ou aduana nos cobrou esses documentos. Seguros para você: Nós optamos por não fazer nenhum seguro de vida ou de acidente. Mas as empresas de seguro oferecem inúmeras modalidades. Avalie a que melhor se enquadra com seu bolso. Itens obrigatórios para o carro: Na Argentina: Vários blogs e pessoas nos disseram que teríamos que levar um monte de coisas no carro. Então nós entramos em contato com o departamento de trânsito da Argentina e também com o consulado Argentino no Brasil que fica em Florianópolis. Segundo eles, os itens obrigatórios são: - 01 Extintor de incêndio (exceto em motos); - 02 triângulos de segurança; - Além dos demais exigidos no Brasil (pneu estepe, chave de rodas e macaco). E tem também os itens recomendados: (notem que são recomendados, não obrigatórios) - Kit de primeiros socorros; Portanto, não é obrigatório levar o tal do "cambão", que muitos blogs informam ser obrigatórios. No Chile: Considerar todos os itens obrigatórios citados acima. E no Chile todos os motoristas são obrigados a ter no carro um "colete refletivo". Caso o motorista precise sair do carro para alguma manutenção ou emergência ele precisa estar vestindo o colete. Isso é LEI NACIONAL. Na dúvida leve um colete também. Observação: Na Argentina fomos parados diversas vezes pela polícia. Em quase todas as cidades que passamos ao longo do caminho a polícia nos parava para solicitar algum documento. Algumas vezes eles pediam os documentos de identidade e do carro. Em outras eles faziam o teste de bafômetro. Mas em nenhum momento a polícia precisou revistar o nosso carro. No Chile não fomos abordados. Aduana Brasil x Argentina: Muito tranquilo. O atendente solicita os documentos do carro e identidades. Preenche um formulário no computador. Por último entrega um recibo (parecido com um cupom fiscal de mercado). Este recibo precisa ser bem guardado, pois ele será útil na Aduana Argentina x Chile. Não tem custo. Aduana Argentina x Chile: chato/demorado (pode ter fila e os atendentes são malas) A Aduana que nós passamos foi no Paso Jama. Tem 06 guichês. É necessário preencher um formulário em espanhol. Nesse formulário tem uma parte que fala se você está levando algum alimento que é "proibido". Após passar em todos os guichês eles entregam um recibo (parecido com um cupom fiscal de mercado). Este recibo precisa ser bem guardado, pois ele será útil na Aduana Chile x Argentina. Comidas não podem passar. Exemplo: frutas, verduras, carnes, lanches, etc. Tudo que é animal ou vegetal fica na Aduana. Alimentos processados passam. Alegação deles é que pode haver alimentos contaminados ou pragas. Se no formulário estiver a opção NÃO, mas na hora de revistarem o carro eles encontrarem alguma coisa, você leva uma multa. Após sair dos guichês vem um fiscal da vigilância sanitária e inspeciona o carro. Só depois de inspecionar o carro você está livre para seguir viagem. Não tem custo. *Na volta pra casa é necessário fazer tudo de novo, porém a vigilância sanitária não revistou o carro dessa vez. Espero que tenham gostado dessa primeira parte. Se tiverem algum comentário ou dúvidas por favor nos retorne. Um abraço.
  2. Fala pessoal! Vou passar meu relato de viagem que fiz faz pouco tempo para Valizas e Cabo Polônio, no departamento de Rocha no Uruguai. Lugares sensacionais e foi bem dentro de minha expectativa do que estava procurando. Atualmente vivo em Pelotas, no Rio Grande do Sul então a ida pode ter sido facilitada desde aqui. O caminho que tomei foi o seguinte: 1 - Ônibus de Pelotas até o Chui (Brasil) 2 - Ônibus de Chuy (Uruguai) até Castillos 3 - Ônibus de Castillos até Valizas. Há uma companhia de ônibus que vai até Montevidéu desde Pelotas, mas não compensa esse trajeto já que essa passagem é muito cara (uns R$ 250,00 só a ida). Apesar de tantas baldeações e com um pouco de tempo, compensa fazer o trajeto como eu fiz. Para quem está em Montevidéu ou Punta del Este existem opções de ônibus até Castillos ou Valizas e até mesmo alguns que vão direto para o Parque Nacional de Cabo Polonio. Então vou detalhar como foi minha ida. Peguei um ônibus da empresa Embaixador de Pelotas até Chui (R$ 77,00) que demorou cerca de 4 horas. Como era noite, dormi uma noite no lado brasileiro do Chui para no outro dia pela manhã trocar dinheiro e seguir viagem. Me hospedei no hotel Turis Firper que é legal e serviram um café da manhã bom. Não se assustem com as ruas do Chui pela noite, pois são muito mal iluminadas, mas tudo tranquilo (pelo menos foi o que percebi hehe). Recomendo fazer a troca de dinheiro na fronteira, para quem passar por esse caminho, ou em Montevidéu (estive lá no ano passado). Trocar $ no Brasil (em Pelotas ou Porto Alegre) é muito ruim, pois a cotação estava péssima. Na fronteira comprei pesos uruguaios por quase o mesmo valor da cotação do dia (R$1,00 -> UY$ 9,00 dia 06/03/2020). Para quem não conhece, não há praticamente nenhuma diferença entre o Chui Brasil e o Chuy Uruguai, com exceção da língua hehehe. Há apenas uma avenida que marca a divisão entre os países. Em ambos os lados, o real é aceito, mas é sempre bom perguntar a cotação. Após fazer o câmbio (esqueci o nome da casa de câmbio, mas ela fica em uma esquina bem movimentada no lado uruguaio e está quase sempre cheia) tinha que ir para a rodoviária do Chuy que deve se distanciar cerca de 1,5 km (20 a 25 min de caminhada). A rodoviária do Chui Brasil é bem precária, enquanto que a do Chuy Uruguai é bem nova, já que foi inaugurada recentemente. Desde lá, é possível encontrar ônibus para várias partes do Uruguai em diversos horários. Não havia nenhum ônibus direto do Chuy até Valizas, tive que pegar um ônibus até Castillos e depois até meu destino, mas tudo muito tranquilo. A empresa que escolhi foi a Rutas del Sol (https://www.rutasdelsol.com.uy/es/), mas há outras disponíveis, como nas imagens que anexei com horários. A passagem custou cerca de 170 pesos (em torno de R$20,00. Os veículos eram muito bons e com ar condicionado e Wi-Fi. A viagem foi curta, cerca de 1:30 passando por algumas cidadezinhas uruguaias, inclusive Punta del Diablo (a qual já fui também e mega recomendo a visita). Em Castillos, que é uma pequena cidade próxima a Valizas, não há rodoviária propriamente dita e sim os postos de cada empresa que oferece serviço passando pela cidade. Logo que cheguei, procurei algo para comer em pouco tempo, já que tinha 35 min até a partida para Valizas. Fui a um restaurante que se chama "A mi gente" que fica na Rua Lavalleja e pedi um chivito (clássico sanduíche uruguaio, que parece com os nossos mesmo) que era o mais rápido. Ao lado desse restaurante, há uma padaria bem boa e com coisas baratas. Dei mandaca de não ter ido até a padaria, mas o chivito valeu também. Bom, peguei o ônibus para Valizas (UY$72,00) e em 40 min estava lá. Valizas é muito pequena, não possui asfalto e quase nenhuma iluminação pública. PERFEITO para o que eu queria... A cidade ou vila, não sei o que seria, tem o auge de movimento nos meses de dezembro a fevereiro. Como fui após o carnaval, muitas coisas já estavam fechadas e não iam funcionar diariamente, devido à baixa temporada. De fato, a cidade não estava muito cheia e sim, muito tranquila. Chegando lá fui procurar onde ficar. Havia feito uma pesquisa rápida no Booking antes de chegar e o mais barato era um local chamado Casa Ibiporã, mas resolvi andar pela cidade. Realmente não havia nada mais em conta (R$140,00 por noite sem café a manhã). Cheguei a ir até o Hostel Valizas mas eles trabalhavam das 09:00 até as 12:00 e depois das 17:00 até 21:00, mas toquei a campanhia mesmo assim e o cara que atendeu disse que não iria receber ninguém mais...Ok!!! Segui meu caminho. Achei a Casa Ibiporã e quem recebeu foi o Emiliano, um gaúcho muito legal. Havia dois quartos disponíveis, ambos com cama de casal. Eu estava com minha amiga e dormimos no mesmo quarto (R$70,00 para cada por noite). O lugar é super aconchegante e confortável. Adorei ficar lá e recomendo... Passei o dia na praia e passeando... Dica: prefira fazer comprar nos mercados da rua principal. As coisas não são tão caras (comida no Uruguai costuma ser bem caro), aceitam cartão e fica bem mais barato do que comer em restaurante. Para aquela noite, comprei algumas coisa para cozinhar no hotel. No outro dia, minha amiga e eu fomos até Cabo Polonio que fica a uns 8 a 12 km de Valizas a depender do caminho. Há duas maneiras de ir: caminhando desde Valizas ou de ônibus/carro até a entrada principal do parque e depois pegar um dos veículos próprios do parque que levam os turistas até a vila de Cabo Polonio. Resolvemos ir caminhando pela manhã e voltar de ônibus à tarde. Caminhando pela orla é mais fácil pois não é preciso subir as dunas, porém é mais longe, em torno de 12 km. Fomos pelo caminho que Emiliano indicou, pelas dunas tendo sempre o oceano como referência para não se perder. Com as paradas para fotos, gastei 2 horas de caminhada. Eu adoro esse tipo de passeio; minha amiga não era muito acostumada, mas gostou também. A paisagem é linda e vale a pena a experiência. Passamos o dia em Cabo Polonio (ninguém nos cobrou nada para entrar por essa rota de entrada) que é um charme e dá muita vontade de ficar mais tempo e dormir por lá... Contudo, Cabo é um pouco mais caro que Valizas. Recomendo levar bastante água e alguma comida pra não precisar gastar muito por lá. Cartão de crédito é aceito, mas economizar pode ser melhor. Passeamos pela vila e resolvemos ir até a estação de ônibus para saber sobre o retorno a Valizas, isso era em torno de 15:00 já. Descobrimos que o último ônibus para Valizas tinha saído às 14:30 e não haveria mais algum naquele dia. A opção seria ir até a porta de entrada do parque com os veículos deles (acho que custa uns UY$200,00) e pedir carona na rodovia para Valizas ou ir até Castillos e voltar para Valizas, mas seria uma baita volta e gasto de $. Assim decidimos voltar da mesma maneira que voltamos, caminhando pela praia/dunas...... Antes disso, fomos visitar o Farol e os leões marinhos. Apesar da placa dizer que a visita ao Farol começa às 15:00, naquele dia iria começar às 17:00 apenas. Então não pude subir dessa vez... Mas a vista é linda de qualquer forma. Por volta das 16:30 iniciamos o retorno a Valizas a pé. Foi mais cansativo pois já tínhamos passado o dia caminhando, mas mesmo assim foi muito legal e lindo também. Como nessa parte do mundo costuma escurecer mais tarde nessa época do ano comparado ao sudeste do Brasil, foi tudo tranquilo, já que chegamos por volta das 18:30 e ainda estava bem claro. Nesse trajeto mesclamos entre as dunas e a costa para chegar até o destino. Como havíamos economizado um baita $, nos demos de presente um jantar em um local bom em Valizas. Fomos até o restaurante Huma e foi muito gostoso mesmo. Foi carinho (R$ 75,00 para cada) mas comemos uma entrada compartilhada, dois pratos principais e dois sucos naturais. Delicioso! No outro dia, acordamos cedinho para apreciar o nascer do sol na praia, que ocorreu por voltas das 06:30, depois compramos nosso café da manhã num dos mercados da rua principal, fomos para a praia novamente e esperamos até nosso horário de volta. Na mini-rodoviária de Valizas há um pequeno quadro com horários de ônibus de Valizas para várias outras partes pela Rutas del Sol, incluindo Cabo Polonio. Fizemos todo o trajeto de retorno até Pelotas bem tranquilamente e com segurança. Em Castillos fui até a padaria que mencionei no início do relato para comprar o almoço (empanadas e torta) e foi bem mais em conta do que o chivito que comi na ida. Dicas: se for lua cheia, não deixe de ir até a praia admirar o luar; não deixe também de ver o nascer do sol na praia; em Cabo Polonio há um caixa eletrônico em que você pode usar seu cartão do banco brasileiro e sacar pesos uruguaios, caso necessite. Bom, é isso galera! Qualquer dúvida ou comentário, deixem mensagens abaixo que respondo com prazer! Abs
  3. Fiz uma viagem muito especial pela Paraíba, conhecendo João Pessoa, as praias do sul do Estado, Cabedelo, Areia, Campina Grande, Barra de Mamanguape, Cabaceiras e o Lajedo de Pai Mateus. De tudo que eu gostaria, só não consegui ir para Baía da Traição porque precisei voltar para casa antes do tempo. Comecei por João Pessoa, onde me hospedei na casa de uma amiga que fiz numa viagem pelo Uruguai. João Pessoa é a terceira capital mais antiga do país e lá o sol nasce antes das cinco da manhã. Eu cheguei até lá de ônibus partindo de Recife e em duas horas de estrada fui de uma capital à outra. Paguei R$ 44,50 na passagem pela empresa TOTAL, mas também existe a Viação Progresso que faz esse trecho e as duas são boas companhias. Logo na chegada fui para o Hotel Globo, que era super badalado entre 1930 e 1950 e hoje podemos visitar, foi lá que presenciei a despedida do sol atrás do Rio Sanhauá, foi muito lindo de assistir. No centro, além do Hotel, fica a Igreja de São Frei Pedro Gonçalves, a Praça Anthenor Navarro com casinhas coloridas e super charmosa e com 15 minutos de caminhada fica o Centro Cultura São Francisco, que possui visita guiada. São 05 praias principais em João Pessoa: Praia do Seixas, Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Bessa (apelidada de Caribessa). é entre Tambaú e Cabo Branco que fica o maior agito, tanto durante o dia como a noite. É por ali que fica a placa EU AMO JAMPA e tem a maior parte dos hoteis da cidade. A praia de Manaíra é bem sossegada. A Praia do Seixas tem uma mística de ser a ponta mais oriental do nosso continente, é pequena mas lota de excursões que saem para as piscinas naturais do seixas, que aliás recomendo demais fazer. Deixei mais alguns detalhes e lista de lugares para comer em João Pessoa no https://alemdacurva.com/o-que-fazer-em-joao-pessoa-na-paraiba/ Cabedelo Uma cidade que se confunde com João Pessoa, de tão perto que é. Meu Uber até o final da cidade deu R$ 25,00, mas existe um ônibus da empresa Reunidas em João Pessoa chamado Cabedelo Direto 5101 que sai da Av. Epitácio Pessoa e vai para a cidade do pôr do sol mais famoso. Cheguei e fui direto para a Fortaleza de Santa Catarina. Paguei R$ 2,00 para entrar e uma guia contou tudo sobre o local para mim. Lá dentro avistamos a Igrejinha de Santa Catarina Alexandria, prisões, Casa Pólvora, Casa do Capitão, Alojamento dos Soldados e Oficiais, túneis, um poço e um paiol. Além de avistarmos o fim do Rio Paraíba. Você pode conhecer em Cabedelo também as Ruínas do Almagre, que é tombada pelo IPHAN. E a cidade possui inúmeras praias, que eu acabei não aproveitando, mas vocês podem: Intermares, Camboinhas (de onde saem os barcos para a Areia Vermelha, um passeio recomendadíssimo), Areia Dourada, Dique de Cabedelo (onde há o encontro do mar com o Rio Paraíba chamado de Pororoca da Paraíba), Miramar, Ponta de Mato, Formosa, Praia do Poço e Ponta de Campina. UFA! rs Mas a minha intenção mesmo ao ir para Cabedelo era conhecer o famoso pôr do sol no Jacaré, que muitos dizem ser o mais bonito da Paraíba. A Praia do Jacaré na verdade é o Rio Paraíba e de lá saem embarcações para curtir o pôr do sol ao som do Bolero de Ravel, apresentado por Jurandy do Sax. Minha opinião: fiquei sentada na "orla" do Jacaré e tive exatamente a mesma vista do pessoal que entrou no barco e consegui ouvir perfeitamente o som do Jurandy. Eles param a pouca distância da gente, não entendi o bafafá em cima desse passeio. Eu mostro as fotos aqui no https://alemdacurva.com/por-do-sol-em-cabedelo/ Praias do litoral sul da Paraíba São as praias super famosas, que a maioria que vai pra lá acaba conhecendo. O ideal é fazer de carro, mas eu não dirijo e minha amiga não poderia me acompanhar nesse dia. Consegui fechar um taxista com mais 03 meninas que também iriam fazer esse lado da Paraíba. Outra opção é fazer passeios com excursões. As empresas geralmente oferecem passeios divididos entre as praias, sendo parte em um dia e parte em outro dia. Tem também passeio de buggy, que dai fazem as praias que você quiser em um só dia. As praias que conheci foram: Barra de Gramame (ainda faz parte de JP e tem pouca estrutura, o que eu adorei), Praia de Tabatinga (na cidade do Conde e tem característica mais rústica com falésias e um mirante bem bonito), Praia Bela (com uma estrutura maior), Praia de Tambaba - praia de nudismo (a que eu mais gostei, mas fica lotadinha na parte em que banhistas com roupa podem acessar), Praia do Coqueirinho (a mais famosa da região, super lotada e com a maior infraestrutura de todas, inclusive deixei um rim como pagamento no almoço) e Praia do Amor (visitei bem rapidamente, ela possui uma pedra onde os supersticiosos passam por baixo para ter sorte no amor). As fotos de todas elas estão aqui https://alemdacurva.com/praias-do-litoral-sul-da-paraiba/ Barra de Mamanguape Aqui já começou as surpresas da Paraíba para mim, minha amiga pegou um final de semana e me levou para esse paraíso, que na minha opinião possui o melhor pôr do sol da Paraíba, desculpem os amantes da Praia do Jacaré rs. Barra de Mamanguape fica em Rio Tinto e pra lá fomos de carro mesmo. Pegamos a BR 101, entramos pela cidade de Mamanguape (que não tem nada a ver com a Barra de Mamanguape) para ir à Rio Tinto, de onde se pega a estrada para Barra. Outro caminho é pegar um acesso que tem na BR 101 que segue por meio de canaviais a estrada inteira até chegar em Barra. Mas tomem cuidado porque por ali vez ou outra ocorre assaltos. Foram 02 horas de estrada de João Pessoa até Barra de Mamanguape. Dá para chegar de ônibus, mas não é tarefa fácil. Você precisa pegar um ônibus em JP até Rio Tinto bem cedo, pois você precisa chegar até umas 10h30 no máximo na cidade. O ônibus que sai de Rio Tinto pra Barra de Mamanguape parte as 11hrs de segunda a sexta. De sábado ele sai até mais cedo, as 10hrs. E pra voltar de Barra o ônibus passa de segunda a sábado às 05h30 com destino à Rio Tinto. Disseram que em Barra de Mamanguape existem moto-táxis mas eu não vi nenhum. Nos hospedamos no Sua Casa na Barra, uma casa que acomoda 04 pessoas do Nilton, que nos atendeu super bem. Pagamos R$ 160,00 no final de semana. Ele possui camping também para quem quiser e mais uma casa para alugar. Barra de Mamanguape é Área de Preservação Ambiental e já foi lar de peixes-boi, animal em extinção. Fizemos passeio de barco pelo Rio Mamanguape que foi tão incrível. Pagamos R$ 30,00 por pessoa. Passamos pelos mangues, antigo cativeiro do peixe boi, recifes (onde podemos avistar tartarugas) e banco de areia, com parada para almoço na Aldeia do Tramataia. A comida era uma delícia, bem farta e pagamos R$ 17,00 com a bebida inclusa. Existem outros passeios para fazer como trilhas que vão de 4,5 a 12 km, além de passeio de buggy, caiaques, pedaladas na praia e até luau. Lá em Barra de Mamanguape há o encontro do rio com o mar, também. Eu amei ficar ali, praticamente sozinha. O lugar é muito rústico, sem estrutura nenhuma e uma natureza forte ao redor. Lindo! Aqui tem fotos https://alemdacurva.com/barra-de-mamanguape-pb/ Inclusive, o pôr do sol por lá foi de cair o queixo, fiquei impressionada com tanta beleza. O sol se põe atrás do encontro das águas. Um espetáculo a parte. Areia Descobri essa cidade por conta da minha amiga que mencionou super sem querer. Lá fui eu pesquisar e me apaixonei. A cidade é muito fofa! Ela fica no brejo paraibano na Serra da Borborema e no inverno faz muuuito frio. Inclusive sedia o festival Caminhos do Frio, que passa por mais 8 cidades também. Eu fui de João Pessoa para Areia de ônibus, que demorou um cadim porque passa por várias outras cidades e custou R$ 31,50. Mas foi ótimo curtir a paisagem que ia mudando conforma saíamos do litoral. Cheguei na hora do almoço e encontrei o Restaurante e Cachaçaria Barretão super bem arrumadinho e bonitinho, com um self service gostoso por R$ 13,00. Lá em Areia faz-se muitas visitas aos engenhos, a mais famosa é a do Engenho Triunfo, que produz uma das cachaças mais vendidas do Estado. O Açúcar por lá também é forte e dá para visitar alguns engenhos, além de conhecer o Museu da Rapadura (ou do Brejo Paraibano). Não deixem de passear pelo centrinho, é uma coisa fofa demais aquelas casas coloridas e muito bem preservadas. As fotos vocês podem ver no https://alemdacurva.com/o-que-fazer-em-areia-na-paraiba/ O primeiro teatro da Paraíba encontra-se em Areia, é o Teatro Minerva. Não é luxuoso como a maioria que encontramos Brasil afora mas tem história. E se história é algo que você gosta, visite também a Casa de Pedro Américo, pintor d'O Grito do Ipiranga, que com certeza você já viu nas aulas de história. Areia também é lar da Comunidade Quilombola Senhor do Bonfim, que conta com uma história mega forte. Vale a pena demais passear por lá. De Areia eu ainda fui para Campina Grande de ônibus, para dar um abraço em uma amiga. Então por lá não conheci quase nada além do Açude Velho e do Museu de Arte Popular da Paraíba que é uma obra de Oscar Niemeyer e foi uma surpresa gratificante encontrá-lo, já que eu nem sabia o que tinha por lá. Cabaceiras Essa foi a cidade mais especial de toda a viagem. Cabaceiras é uma cidade do cariri paraibano de 5 mil habitantes e é uma das que menos chove no Brasil. Já deixa eu avisar: tomem MUITA água. Não é brincadeira o quanto nós precisamos nos hidratar em um local seco como lá. Eu passei mal quando voltei e por isso que precisei retornar antes para casa. Minha intenção era a de dormir por lá, eu gosto de aproveitar calmamente os locais, mas achei complicado na época ir sozinha. Quando cheguei perguntei como fazia e me disseram, então relato aqui: de João Pessoa vá até Campina Grande e de CG sai um ônibus para Cabaceiras, só não sei os horários nem preços. Eu acabei contratando uma agência porque não achei que sairia perdendo. Estava incluso transporte, guia em Cabaceiras e no Lajedo, além de um café da tarde. Apenas o almoço paguei a parte. Em Cabaceiras tem moto-táxi. Existem hospedagens por lá em pousadas, hoteis e campings. Uma das coisas que eu mais estava ansiosa para conhecer em Cabaceiras é a placa "Rolíude Nordestina" escrita desse jeitinho mesmo rs. Cabaceiras é considerada assim porque inúmeros filmes e seriados foram gravados ali, inclusive o meu brasileiro preferido "O Auto da Compadecida". Acho de uma originalidade incrível essa placa. Tem também o Museu Histórico-Cultural dos Cariris Paraibano que conta a historia dos moradores dessa região. São dois prédios, um era uma antiga cadeia pública onde um famoso cangaceiro ateou fogo para libertar uns presos e o outro era a residência oficial dos prefeitos. Depois fomos do Bar Zé de Cila, uma figura e patrimônio público na minha opinião rs. Ao ver os turistas chegando ele corre para colocar uma batina de padre e posar para fotografias. Ele foi dublê do Padre João no Auto da Compadecida e se orgulha muito disso. Um ponto que achei um pouco fraco foi o Museu Cinematográfico que conta basicamente com fotografias e retratos de jornais. Lá em Cabaceiras a gente não encontra uma alma andando na rua, mas na época da Festa do Bode Rei a cidade lota. Ela acontece de maio a junho e enaltece a caprinocultura. Por fim o ponto mais esperado pela minha pessoa nesse tour: A Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, a do filme O Auto da Compadecida. Como nossa visita era guiada, foi muito mais divertido porque a guia ia relembrando as cenas e falando frases icônicas do filme... Não sei só sei que foi assim. Demos muitas risadas. As fotos todas de Cabaceiras estão aqui https://alemdacurva.com/o-que-fazer-em-cabaceiras/ Lajedo de Pai Mateus Passando para o momento mais inesquecível desse dia em Cabaceiras, fomos em direção ao Lajedo de Pai Mateus. Aqui eu chorei tanto, foi um lugar que senti uma energia reverberando por todo o meu corpo muito forte. O Lajedo fica aproximadamente 15 km do centro de Cabaceiras dentro de um Hotel Fazenda. Para chegar no lajedo terá que passar pelo hotel e eles cobram uma taxa de todos (hóspedes e não-hóspedes) para entrar lá. Foi lá que almoçamos e tomamos o café da tarde. Se estiver sem carro pode pedir para um moto-táxi te deixar lá. Mas o Lajedo não fica muito perto do Hotel e os guias acompanham os turistas nos carros dos turistas. Essa é a parte complicada de visitar sem carro. Mas você pode procurar alguma alma bondosa que te enfie no carro para ir junto. Antes de chegarmos no Lajedo, passamos pela Saca de Lã, que num resfriamento da terra se fraturou. Tem quem ache que foi algo natural mesmo e quem acredite que foi obra de ET. Ela fica em cima do Rio Boa Vista ou Rio Direito que desde fev/02 estava seco, vindo a encher apenas em abr/18. Já subindo para o Lajedo, era indescritível o que os meus olhos viam. Como aquelas pedras estavam paradas e não rolavam? É muito doido, os apoios de muitas pedras são irregulares e eu não entendo como estão de pé. Se quiser ver fotos desse passeio veja no https://alemdacurva.com/lajedo-de-pai-mateus/ O guia vai contando toda a história que ronda o local sobre o eremita curandeiro Mateus e os índios cariris. Um dos momentos mais lindos foi ver o pôr do sol no Lajedo de Pai Mateus. O guia pediu para que ficássemos em silêncio nesse momento e todo mundo obedeceu, inclusive as crianças. Não ouvia nenhum barulho. De um lado o sol se despedindo e do outro a lua toda lindona dando oi, tudo em 360 graus de visibilidade. Comecei e terminei esse post emocionada.
  4. Boa tarde, pessoal!! Alguém sabe me dizer qual calçado seria mais adequado para fazer a travessia dos lençóis maranhenses (4 dias de caminhada na areia, passando por lagoas)? Várias pessoas sugeriram as papetes, mas fiquei pensando se aqueles tênis híbridos (servem para água, areia e asfalto) não seriam melhores. Não vi ninguém indicando ou contraindicando... Obrigada!
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