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  1. Olá! Nós somos Los Estradeiros, dois grandes amigos viajando das mais diversas formas por esse Brasil afora. As vezes de fusca, as vezes de moto, as vezes de a pé e por ai vai. Viajamos SEMPRE com pouca grana, SEMPRE em busca de novas experiências, aprendizados, bons momentos, enfim tudo que a vida tem de bom pra nos mostrar. Temos um sonho de cair na estrada para viver uma longa aventura sem data para terminar. Nos ajude nessa, se inscreva no nosso CANAL NO YOUTUBE, somos meio malucos, mas muito divertidos https://www.youtube.com/c/LosEstradeiros SPOILER: Em nosso canal você vai encontrar VLOG's das nossas viagens, desafios em viagens (como: viajar de apé, viajar de bike), e uma série de comédia, onde nós somos 2 personagens vivendo as situações mais absurdas que você pode imaginar, cinemão de comédia mesmo. Enfim, tem muita coisa boa lá, não deixe de se inscrever Acesse nossas outras redes sociais: linktr.ee/losestradeiros Nossos relatos são DIÁRIOS das nossas viagens, ricos em detalhes das nossas EXPERIÊNCIAS pessoais, perrengues, momentos divertidos e também informações dos lugares que passamos e os CUSTOS da viagem. O relato de hoje vai ser sobre uma viagem que fizemos de FUSCA pela Serra da Canastra MG, nessa viagem conhecemos: - Paraíso perdido; - Capitólio; - Cachoeira Casca D'anta (parte alta e parte baixa); - Piscinas naturais da região; - Cachoeira do grotão. Ao todo percorremos 906km pela região, GASTAMOS UM TOTAL de R$ 844,20 (Sendo: $400 com gasolina, $78,2 com pedágios, $116 com mercado, $150 com camping, $80 no paraíso perdido e $20 na casca d'anta). Para garantir o melhor custo dormimos alguns dias em postos de gasolina e outros em um camping em São José do Barreiro MG, fizemos nossa comida todos os dias. Nessa playlist estão os 4 episódios dessa viagem: DIA ZERO (19/07/19) Tivemos um dia cheio, Gabriel em seu último dia de trabalho pré férias e eu passei o dia organizando as coisas da viagem e o logo do canal "Los Estradeiros", até aí tudo correndo como planejado. Bom, vou começar a nossa história indo direto para o final do dia. Por volta de 19:30, fui para casa do Gabriel buscá-lo, na volta estávamos indo em direção ao posto de gasolina, ainda perto da casa do Gabriel eis que a gasolina do Billy (o fusca) acaba (isso porque na hora estávamos falando sobre gasolina, coincidência ou não, não sei). Bom, tivemos que dar um jeito de voltar pra trás, Gabriel pegou sua moto e foi até o posto buscar gasolina. Depois de muito esforço finalmente conseguimos abastecer. Fomos para casa, chegando lá, mais um perrengue, a gasolina vazou por cima do tanque, tivemos que tirar um pouco em um galão para parar o vazamento. Feito isso organizamos as coisas no carro, jantamos e por volta de 1 am finalmente dormimos. DIA 01 (20/07/19) Acordamos as 5:30 am, tomamos aquele café top e as 7h saímos de casa, nosso destino é Paraíso Perdido em MG, após longos 310 km finalmente chegamos, sem nenhum problema com o Billy. Ao chegar no paraíso, descobrimos que teríamos que pagar, $40 por pessoa (valor fora de temporada), acabei induzindo o Biel a aceitar, pelo lado financeiro não foi nada bom, vamos ter que apertar os cintos, mas por outro lado, que lugar incrível. Grandes cânions em volta, muitas pedras e água para todo lado, várias quedas d'água, um verdadeiro paraíso. No final do dia, por volta de 18h, tomamos um banho e saímos do local, viemos em direção ao posto sul de Alpinópolis MG, e por aqui ficamos, fizemos nossa comida em baixo da janela do banheiro e por aqui dormimos por volta das 22:30. DIA 02 (21/07/19) Acordamos por volta de 5:30 am, tivemos uma péssima noite, porém dormimos mais do que na noite anterior. O carro é muito apertado, mas conseguimos nos ajeitar. Levantamos, tomamos um café da manhã, usamos o banheiro e as 7h saímos em direção ao nosso camping em São José do barreiro, camping tio zezico. Fizemos uma parada no meio do caminho no cânion de Capitólio, mas não sabemos se paramos no lugar certo. Nossa segunda parada foi na cidade de Piumhi para sacar dinheiro, uma cidade pequena mas com uma boa estrutura, porém toda cidade coberta de paralelepípedos. Chegando lá, encontramos um Bradesco e conseguimos sacar. De lá partimos para nosso camping, mais alguns km de estrada asfaltada, após passar por Vargem bonita só terra, estrada toda desnivelada, 20km de terra, após 150km finalmente chegamos no nosso camping, bem próximo a cachoeira casca dantas, um lugar muito bonito. O camping é muito simples, diária de 25 reais por pessoa, 2 banheiros (um deles falta telha) e uma grande área para acampar. Paramos o Billy e acampamos ao lado do rio São Francisco. Montamos nossa barraca, fizemos uma cozinha com pedras, pedaços de árvore e um plástico para evitar vento (a ideia mais sem sentido de toda viagem). Depois disso fomos conhecer as piscinas naturais que tem ao lado do camping. Passamos o dia mais tranquilos, ao final da tarde tomamos banho, por volta de 20h jantamos um Miojo top, depois jogamos um pouco 21 e logo pelas 22h fomos dormir. DIA 03 (22/07/19) Planejávamos acordar às 7:30, porém perdemos a hora, acordamos por volta de 9:30. Fizemos um café rápido, tomamos e fomos em direção a cachoeira casca d'anta. A cachoeira fica a 2km do nosso camping, fomos de a pé, chegando lá mais uma parte do nosso suado orçamento ficou na portaria, $20 para entrar. Fomos em direção a parte baixa da cachoeira, caminhada tranquila, 700m da portaria, um lugar incrível, a cachoeira é muito alta, a mais alta que já vi. Saímos de lá após um tempo e fomos em direção a parte alta, e dale subida, 3km só subindo, muita terra, pedra, mato, barro e tudo que mais se pode imaginar. Cansamos muito, paramos algumas vezes, escorregando outras, mas após 1h30min chegamos lá, na parte alta um rio se forma antes das quedas, de lá se vê tudo, montanhas, até são José do barreiro se vê, bem pequena a cidade. Vimos até nosso camping, bem pequeno lá de cima. Ficamos um pouco por lá, gravamos algumas story no Instagram, para falar da história do nosso projeto (canal no YouTube Los Estradeiros), recarregamos as energias e voltamos. Demoramos cerca de 1h para descer, escorregamos algumas vezes, mas não caímos. Após chegar lá em baixo comemoramos muito, mas nossos pés estavam fritando. Saímos de lá, tentamos pegar sinal no celular, mas nada, seguimos e já a noite chegamos no camping. Tomamos um banho, jantamos, enquanto jantávamos um rato quase subiu na minha perna, foi tenso. Após isso ficamos um pouco no fusca e por volta das 23h dormimos. Hoje está mais frio. DIA 04 (23/07/19) Acordamos por volta de 9:50, tomamos um café da manhã e fomos andar um pouco pela estrada, pegamos um pouco de internet, publicamos as fotos no Instagram do canal e seguimos pela estrada, mais a frente paramos em uma espécie de mirante e lá ficamos por um tempo, só pensando na vida. Passado um tempo um carro parou por lá, eu achei que tinham me chamado e fui até eles, mas eles só estavam vendo a cachoeira, eles riram de mim, o Gabriel riu muito, logo voltamos para o camping. Logo depois fomos almoçar. Hoje o almoço demorou um pouco mais, terminamos por volta de 16h. Lá pelas 17h demos um pulo nas piscinas naturais. As 18h voltamos e fomos tomar banho, depois do banho ficamos no fusca trocando ideia, quando de repente apareceu um cachorro chorando aqui. Passado um tempo projetei a luz da lanterna pela janela para fora do carro para procurar o cachorro e ele estava bem perto da janela, tomei um baita susto, o Gabriel riu muito. Após isso fomos jantar, comemos um miojo e voltamos para o Billy, ficamos conversando um pouco, jogamos um 21 e por volta de 22:30 fomos dormir. DIA 05 (24/07/19) Acordamos as 9h, tomamos um café, depois do café fomos arrumar o telhado do banheiro do camping (negociamos com a Neusa, a dona do camping a diária do dia seguinte, pois não teríamos grana para pagar). Logo depois fomos para a estrada pegar um sinal de internet. Depois voltamos para o camping e fomos para as piscinas naturais (descobri que o rio que passa ao lado da nossa barraca é o da Lagoinha). Ficamos um tempo na piscina, nadamos um pouco, o Biel ficou peidando na água (fazendo bolinhas), depois de um tempo voltamos para o camping para almoçar. Após o almoço arrumamos as coisas no carro e saímos para ver o pôr do sol no mirante. Após isso voltamos, tomamos um banho, gravamos o vídeo de apresentação do canal e fomos fazer a janta. No meio da janta o Biel lutou contra dois mosquitos gigantes enquanto eu protegia o molho e as salsichas, após isso ficamos tirando algumas fotos do céu e por volta de 22:30 dormirmos. DIA 06 (25/07/19) Acordamos as 5:30 AM, hoje tivemos um dia cheio. Após acordar arrumamos as coisas, tomamos um café e saímos do camping. Fomos em direção a Capitólio, chegando na cidade ficamos um pouco na lagoa principal, logo fomos conhecer a Prainha artificial, porém não é um lugar muito legal, um pouco sujo. Após isso fomos atrás de um adesivo da cidade, mas sem sucesso. Paramos na matriz e procuramos algum lugar para passar o dia, até que encontramos a cachoeira do grotão, que se dizia ser gratuita em um site, fomos até lá, cerca de 18km da cidade, sendo 12 de terra, chegamos lá, a novidade, tinha que pagar $15 por pessoa, ficamos tristes pois não tinhamos a grana, como já estava perto do almoço ficamos na portaria e íamos fazer comida por lá. Até que de repente chega um senhor em uma Mobilete (o Pezinho), disse que era o dono, logo começando a conversar com ele, fizemos amizade, expliquei a situação que estávamos sem dinheiro, ele, por ter gostado de nós, liberou nossa entrada de graça. Almoçamos por lá, passamos o dia, logo a tarde pezinho voltou, ficou um tempão lá conversando com a gente, muita conversa boa, na despedida ele explicou um caminho melhor para nós e seguimos, no caminho tinham uns bois e vacas na estrada, mas conseguimos passar. Paramos no mirante dos canyons de Capitólio (não entramos porque tinha que pagar), de lá fomos até o posto sul (o mesmo que dormimos no primeiro dia). Após um tempo lá resolvemos ir até a loja que tem em frente ao posto, uma loja de doces, queijos, etc Experimentamos uns doces, e TODAS as cachaças q tinham lá, saímos meio bêbados e não gastamos nada. Ficamos no carro conversando até a noite, depois jantamos, comemos uns chocolate e dormimos por volta de umas 23h. DIA 07 (26/07/19) Acordamos no posto por volta de 5:20, tomamos café, ganhamos um café preto da galera do restaurante. Por volta de 7h saímos. Chegamos em Jaguariúna as 11h. E assim termina essa longa viagem, foram 7 dias muito intensos pela serra da canastra, dias de novas experiências, de explorar novos horizontes, de fazer novas amizades. E assim fica a lição, permita-se, de a você esse presente de viver novas experiências, viver coisas que nunca imaginou, a felicidade está nas pequenas coisas e é isso que levamos dessa vida. Até a próxima
  2. Fala aí, pessoal! Queria compartilhar com vocês o vídeo blog que eu fiz da expedição para a Canastra que fizemos no começo do ano. Foi uma expedição de cinco dias, incluindo nossa ida de Atibaia e também o dia de volta. Percorremos na Serra da Canastra quase 400 quilômetros de estradas de chão em alguns trechos bem complicados, na Serra Branca. O trajeto foi: Atibaia para São João Batista do Glória, São João Batista do Glória para São José do Barreiro (via Vale da Babilônia e Serra Branca), São José do Barreiro para São Roque de Minas, São Roque de Minas para Cássia (Via condomínio de Pedra, Delfinópolis), Cássia para Atibaia. Conhecemos ainda a Casca D'Anta (parte baixa e parte alta), a nascente do Rio São Francisco, a linda cachoeira do Fundão, os famosos currais de pedra, além da garagem de pedra. A viatura da viagem foi uma Toyota Hilux SR5 2000! Ao longo do vídeo eu passo várias dicas. Espero que gostem. Para os que tiverem uma disposição maior já me dá uma ajuda e se inscreve no canal: https://goo.gl/3oUPyC
  3. Eu e o boy fizemos uma viagem pela região da Serra da Canastra no final de agosto e foram 5 dias incríveis! Visitamos o Paraíso Perdido, a Pedreira Lagoa Azul, fizemos a Trilha do Sol, conhecemos várias cachoeiras, entre elas, nossa massiva Casca d'Anta. *Todos os gastos são para duas pessoas. Dia 28/08 Saímos de Uberlândia de carro rumo a Capitólio numa segunda feira e só paramos no Restaurante do Rio Turvo exatamente na hora do almoço. Não fazia muito sentido ir até o restaurante e voltar pro Paraíso Perdido, onde a gente ia passar a noite, porque fica 20 km antes, mas como a gente já tinha programado de almoçar lá, aproveitamos o resto da tarde pra conhecer o Mirante dos Canyons de Furnas e a cachoeira Dicadinha, que já ficam ali pertinho de frente um pro outro. Indo pro Paraíso Perdido, passamos pra conhecer a cachoeira da Filó, que fica no caminho. *Uma opção seria almoçar em qualquer lugar no caminho, chegar direto no Paraíso Perdido pra fazer as trilhas à tarde e seguir no dia seguinte pra Capitólio, mas achamos que seria cansativo. Pra quem não conhece, o Paraíso Perdido é um complexo de piscinas naturais que fica entre São João Batista do Glória e Capitólio. O local tem um camping e nós dormimos na "barraca" de alvenaria, que é um charme. Plena segunda feira não tinha absolutamente ninguém, quem planeja dormir nas "casinhas" em fim de semana é melhor reservar. O restaurante também só funciona fins de semana e a cidade fica longe, então a gente já tinha umas besteirinhas pra comer à noite e no dia seguinte antes de fazer a trilha. - Restaurante do Turvo: agradável, comida muito boa e bem servida, os peixes são o carro chefe. Comemos uma traíra recheada e tomamos uma lata de Amstel cada um. O serviço é bom e o pedido sai rápido. Não cobra 10%. - Mirante dos Canyons: gratuito. Linda vista, mas eu gostaria de ter ido de manhã, quando fomos o sol já tava baixo e daí faz sombra na água. Não tirei aquelas fotos lindas que a gente vê de lá e as únicas boas que tinha, perdi por pala do meu celular =( - Cachoeira Dicadinha: gratuita. Fica do outro lado da pista onde fica o mirante. A queda de água tava fraquinha por causa da seca, mas achei bonita e bem preservada, apesar de ser na beirinha da estrada. Tem um poço raso com pedrinhas, ótimo pra crianças. - Cachoeira da Filó: gratuita. Também fica bem na beira da rodovia, você para o carro na entradinha da trilha dela e desce. Fácil de achar pelo Google Maps. Eu achei o poço muito lindo, a água tava cristalina, me arrependi de não ter entrado. - Camping Paraíso Perdido: grande, estrutura boa, banheiros bons e o caseiro muito gente boa. Não achei barato, mas nos padrões da região é normal. Tem todas as informações no site: http://www.paraisoperdido.com.br Gastos do dia: R$112 - traíra recheada e duas cervejas no restaurante Turvo (com 10%) R$100 - barraca de alvenaria Paraíso Perdido (R$50 por pessoa) Dia 29/08 Acordamos bem cedo e ficamos até uma da tarde aproveitando as piscinas do Paraíso Perdido praticamente sozinhos. A trilha é bem tranquila, não é nada cansativa, você só caminha pelas pedras (no período de chuvas não sei como é) e o maior cuidado mesmo é não escorregar. Chegando na queda maior parece que a trilha terminou, conversei com algumas pessoas que só foram até lá achando que não tinha mais nada pra cima. Mas tem sim! e pra mim, os poços de cima eram os mais lindos. Acontece que tava com a sinalização meio ruim, pelo visto existiam cordas nas pedras pra você se apoiar, porque os ganchinhos estavam lá, mas as cordas não. Aí nesse pequeno trecho você tem meio que escalar. Não sei se essa parte seria adequada pra idosos e crianças, mas não chega a ser difícil. Saindo do Paraíso Perdido, fomos pra Capitólio fazer o check-in na Pousada Kanto da Ilha que a gente tinha reservado. A pousada é tão boa, tão boa que só saímos de lá à noite pra ir na feirinha da cidade e fechar a noite num barzinho tomando "Scarpas" a cerveja artesanal local. Capitólio tem muitas opções de hospedagem, mas não tem nada barato *uma opção é o camping do Canarinho que eu vi de longe e parece ser bem bom: http://www.campingcanarinho.com.br - Paraíso Perdido: um paraíso mesmo. Muito preservado, limpo, água cristalina com um tom "coca cola", umas erosões muito doidas, canyons maravilhosos, ainda mais no período seco onde as pedras ficam bem evidentes. A taxa de visitação é cara, mas não é nada difícil passar o dia inteirinho pra compensar o preço. - Pousada Kanto da Ilha: adorei. Não é barata de jeito nenhum (R$540 duas diárias), mas tem um custo benefício excelente! A pousada é nova e de muito bom gosto. Tem piscina com aquecimento solar, ofurô e sauna. Café da manhã farto e bem mineiro e uma equipe muito prestativa. Eles têm porções e lanches no cardápio e vendem a cerveja artesanal quase pelo preço da choperia, fantástico! Fizemos o check in bem na hora do café preto que eles oferecem com bolo toda tarde, achei maravilhoso, porque eu só tinha comido de manhã no Paraíso Perdido. - Feirinha: era terça feira, não sei se é o dia da feirinha ou se tem todo dia, mas achei demais! É uma feira de agricultura familiar, artesanato, comidinhas... tudo com preço muito bom pra uma cidade turística. Todo mundo muito receptivo, no melhor jeitinho mineiro. - Scarpas Bier Haus: um pub bem legal com preços honestos. Eles que produzem a cerveja artesanal e é uma delícia, assim como o chopp. Pedimos o hambúrguer caseiro e tava muito bom também. O bar tava vazio por conta de ser terça feira, mas nos finais de semana deve ficar bem cheio. Gastos do dia: R$80 - trilha Paraíso Perdido (R$40 por pessoa) R$25 - duas tortinhas, dois espetinhos e dois pães de mel na feirinha R$134 - porção de frios, dois hambúrgueres, muitas cervejas e chopp no Scarpas Bier Haus (o chopp custa R$7!) Dia 30/08 Depois de dar uma olhada nas opções de passeios, decidimos fazer a Trilha do Sol e não me arrependi. Fomos depois do super café da manhã, não muito cedo e levamos umas 3 horas pra fazer os 4 km de trilha bem calmamente, mas a gente não queria prolongar muito pra aproveitar o último dia na piscina da pousada, porque o passeio de lancha nos canyons saía cedo no dia seguinte e de lá a gente já seguia pra Vargem Bonita. Comemos na pousada e à noite só saímos pra tomar um suco. - Trilha do Sol: bem diferente do Paraíso Perdido, as trilhas são trieiros mesmo, com uma estrada principal e cada cachoeira pra um lado diferente, então você tem que ir pra cachoeira e depois voltar pra essa estrada pra ir pra próxima, eles te explicam tudo na entrada. As trilhas são bem demarcadas e, se você der sorte, consegue o sinal do wifi. Águas cristalinas, tudo limpinho e preservado igual no Paraíso Perdido. Também tava vazio, só tinha a gente. A primeira cachoeira é a No Limite, leva uns 15 minutos até ela. Depois uns 20 minutos até a do Grito e mais uns 15 até o Poço Dourado, que você faz um trecho andando pela água gelada, é o mais incrível. Todas as trilhas são leves, o único fator é o sol quente mesmo... Gastos do dia: R$70 - Trilha do Sol (R$35 pra cada pagos com desconto por ser no dinheiro) R$17 - duas latas de Budweiser e uma água na recepção da Trilha do Sol R$41 - dois sucos e uma porção de fritas num restaurante da cidade Dia 31/08 O passeio de lancha nos canyons tava marcado pra nove horas. Nós fechamos diretamente na pousada por um preço um pouco acima, mas pra mim compensou porque fomos mais cedo do que a maioria das lanchas e numa lancha de 8 pessoas, diferente das que eu vi no Rio Turvo que levam 12 pessoas e sai mais tarde. O trajeto também é diferente, como sai de outro ponto, fazemos o trajeto pela represa o que faríamos de carro até onde sai os outros passeios. Na volta tem uma parada pra almoço no Restaurante Kanto da Ilha que fica em Escarpas do Lago e lá é lindo! São umas 4 horas de passeio no total. *Pra contratar os passeios sem vínculo com a pousada, tem várias opções no Restaurante do Turvo e custam R$70, se não me engano, por 2 horas. Depois do passeio de lancha fomos até a Pedreira Lagoa Azul, onde muita gente não aconselha ir com carro que não seja 4x4, mas nós fomos e realmente todos os carros que eu vi estacionados lá, nenhum era 4x4. Não digo que a estrada não é ruim, porque é bem ruim sim e judiou um pouco do carro, mas não é impossível e vale muito à pena. Procure saber onde tem uma estradinha que desvia da estrada principal em um trecho, porque ela tá melhorzinha que a outra. Saindo da pedreira, pegamos a estrada direto pra Vargem Bonita pra conhecer a Casca d'Anta na parte baixa. Chegamos lá já de noite, comemos um sanduíche de pão de sal (famoso pão com carne, rs) num restaurante e aproveitamos o wifi, porque lá não pega sinal de Tim e ficamos sem 4g. Vargem Bonita é uma cidade com 1000 habitantes, muito tranquilinha, mas batemos um papo com o dono do restaurante e deu pra ver que tem muita coisa pra fazer nos arredores, segundo ele, leva uns 3, 4 dias pra conhecer bem as cachoeiras, prainhas, etc. Tem várias pousadinhas dentro da cidade e no dia seguinte vimos muitas fazendinhas com chalés muito fofos ao longo da estrada pra São José do Barreiro. Tem esse Camping da Crioula que parece que é famosinho: https://www.praiadacrioula.com. Vale a pena ter tempo pra procurar de dia, já que tem pouca informação na internet, mas como já tava de noite, ficamos num hotel que só tinha a gente de hóspede. *Gente do céu, aqui vai uma dica importante: não sigam o Google Maps pra Vargem Bonita, sigam a sinalização ou peçam informações. A localização de Vargem Bonita tá errada no Google Maps. Chegando em Campinópolis, quando vimos que o mapa nos mandaria pra uma estrada de chão muito nada a ver, desconfiamos, perguntamos um senhorzinho e ele confirmou o engano. Voltamos pra rodovia e seguimos as placas e deu certinho. À propósito, praqueles lados as rodovias estaduais estão de parabéns, novinhas e bem sinalizadas. *Ir na Pedreira depois do passeio de lancha era totalmente fora de mão pra gente que ia seguir pra Vargem Bonita. O mais lógico seria fazer no mesmo dia do Paraíso Perdido, já que fica no caminho pra Capitólio. - Passeio de lancha: o lago de furnas é muito lindo, é tudo aquilo mesmo que a gente vê nas fotos, mas o nível da água tava absurdamente baixo, uma daquelas quedas de água tava ralinha e a outra parece que nem existia, mas eu amo demais nadar em represa e aproveitei do mesmo jeito. A lancha faz uma parada pra gente nadar, depois para na Cascata Eco Park, que com o nível da água baixo a gente tem que fazer o trecho dela a pé (quando tá cheia, a lancha vai até lá perto), daí paramos na cachoeira Lagoa Azul, que o barco também não chega e temos que subir umas escadinhas. Em todas essas paradas só tinha nossa turma, quando a gente tava saindo de cada lugar é que outras lanchas chegavam, daí o motivo de ir de manhã, deu muito certo. Achei o passeio meio corrido, gostaria de ficar bem mais tempo em cada lugar, mas achei tudo lindo e não liguei muito pelo lago não estar tão cheio não. Parece que não chovia lá fazia uns três meses, o que descobrimos que era verdade quando passamos pelo pesadelo de pegar uma estrada de chão mais pra frente. - Restaurante Kanto da Ilha: é um lugar lindo, com vista pro lago (pena que tava vazio), decoração fantástica, muito agradável. Só tomamos alguns chopps e cervejas e uma porção de batatinha, mas o cardápio parece muito bom. É um restaurante chiquezinho, não é barato. Uma isca de tilápia custa R$50 e um filé ao molho de gorngonzola custa R$84. O mesmo chopp do Scarpas Bier Haus custa R$9,5. - Pedreira Lagoa Azul: não deixem de ir. A pedreira é a coisa mais linda, me deu muita vontade de ter um dia inteiro pra ficar lá, mas nosso tempo era curto. Na parte da manhã eu acho que ela deve ser ainda mais linda e azul, porque quando o sol abaixa, dá reflexo na água e fica difícil de enxergar. O entardecer também deve ser lindo demais, tava cheio de gente chegando lá pra ver o sol se por, mas a gente quis ir embora ainda com luz pra não chegar de noite em Vargem Bonita. O que acabou dando certo porque pegamos o sol se pondo na estrada e foi o pôr do sol mais lindo que eu já vi. - Hotel Aconchego: a gente não curte muito ficar em hotel, mas as pousadas que tinham na cidade estavam todas "fechadas", dependendo de você tocar na casa e negociar, como a gente já tava sujo e cansado, fomos pro hotel mesmo, que tem recepção 24h. Hotel simples e precinho salgado, porém decente, limpo, café da manhã bem caprichado e uma recepcionista muito boazinha que fez de tudo pra agradar. Gastos do dia: R$170 - o restante do pagamento da pousada R$180 - seis cervejas, um bolinho do frigobar e uma porção de tilápia frita na pousada (a cerveja artesanal custa de R$19 a R$35) R$200 - passeio de lancha (R$100 pra cada) R$68 - porção de fritas, dois chopps e uma cerveja no restaurante Kanto da Ilha R$18 - dois pães com carne num restaurante de Vargem Bonita Dia 01/09 A Casca d'Anta fica dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra e a portaria de Vargem Bonita/São José do Barreiro, que dá acesso à parte baixa da cachoeira, começa a funcionar 9h da manhã. Nós acordamos, tomamos o café mais gostosinho e fomos. Chegamos lá e de novo só tinha a gente. A vantagem de ir de manhã é estar mais vazio, a desvantagem é que o sol fica a manhã inteira atrás da queda. Ideal é passar o dia inteiro pra aproveitar os dois momentos, mas a gente não queria chegar de noite em Araxá, nosso destino final e onde moramos. Saímos de lá mais ou menos uma hora e já tava chegando uma galera, parei na portaria e pedi informação pro guarda sobre a estrada pra São Roque de Minas, que é caminho pra Araxá, e ele me deu duas opções: ou a gente voltava em Vargem Bonita pra pegar a rodovia e seguir até São Roque ou a gente ia por uma caminho de estrada de chão que passa pela cachoeira da Chinela. decidimos passar na cachoeira e foi a coisa mais engraçada, o guarda disse que lá na entrada teria um senhor já de idade, proprietário do local, e nos cobraria R$10 pra entrar. Chegando lá não tinha ninguém, mas tinha uma caixinha de correio escrito "pague aqui sua taxa de visitação" e em outra placa o recado "se não tiver dinheiro, não entre, tá" hahahahhaha, pensei "só em Minas mesmo...". A trilha é curtinha, uns 7 minutos, só passamos pra conhecer, pois o tempo era curto. De lá seguimos pra São Roque pela estradinha de chão. Chegamos lá morrendo de fome e fomos procurar um lugar pra comer, aí que achamos o fantástico Restaurante da Inês, que comida maravilhosa! Compramos algumas lembrancinhas (não deixem de comprar o queijo cascão ou o canastra tradicional) e pedimos informação de como seguir pra Araxá. *Aí que começou nosso pesadelo. Nos disseram que teria uma estrada de terra até Medeiros e de lá pra frente seria asfalto normal, nós fomos, mas não chegamos até essa cidade porque a estrada tava intransitável. Daí que sofremos realmente os efeitos da falta de chuva, uma terra fina e fofa, até agora não sei como não atolamos o carro. Todas as nossas coisas ficaram cobertas de terra inclusive nossos corpos. Foi terrível. Não seguimos até Medeiros, mas se fosse pra desistir, teríamos que voltar até Piumhi e era muito chão. Chegamos na bifurcação que indicava Medeiros pra um lado e Bambuí pro outro, pelo mapa dava pra ver que pelo menos depois de Bambuí era rodovia asfaltada, por Medeiros não tínhamos certeza, então pegamos o último e pior trecho de estrada de chão da nossa vida e rindo de nervoso eu comecei a avistar o asfalto lá longe. Meu deus que alívio! Chegamos em Bambuí por volta das 5:30, levamos o carro no lava jato, porque não tinha condição. Resumindo, chegamos em casa 9h da noite imundos e exaustos, mas muito felizes por ter mais um perrengue de viagem pra contar, hahaha. - Casca d'Anta: depois de uma caminhadinha de 15 minutos de trilha leve você chega na queda. Pra mim foi muito emocionante conhecer a primeira queda do nosso rio São Francisco e sexta maior do Brasil. São 186 metros de muita beleza. Ficamos lá horas contemplando, vendo a multidão de andorinhas brincando de passar debaixo da queda. Existe uma trilha pra parte alta da cachoeira, mas essa é só pros fortes. Por São Roque é que a gente pode visitar a parte de cima, mas não tivemos tempo, infelizmente. - Cachoeira da Chinela: eu achei muito fofa e o fator "caixinha de correio" deixou a experiência ainda mais legal. Ela tem um poço bem bom pra mergulhar e a água não tava tão fria. - Restaurante da Inês: comida típica mineira feita no fogão de lenha, self service à vontade por R$20 com doce de leite, queijo e goiabada de sobremesa. Comemos com gosto, a comida tava divina: carne de lata, costelinha de porco, macarrão frito, farofa, frango de molho, feijão tropeiro e mais um monte de trem. Sério, se tivesse banana frita eu nunca mais ia sair de lá. Achei massa chegar por volta das duas da tarde e ainda ter comida farta e quentinha. Gastos do dia: R$140 - hotel Aconchego (com desconto depois de muito choro) R$20 - entrada no Parque Nacional da Serra da Canastra (R$10 pra cada) R$20 - deixados na caixinha de correio da cachoeira da Chinela R$40 - restaurante da Inês R$122 - doce de abóbora, licor de figo, cerveja artesanal e queijo cascão R$18 - dois iminhas de geladeira Outros gastos: R$350 - depósito reserva da pousada Kanto da Ilha R$320 - valor aproximado do combustível que é caríssimo na região, encham o tanque antes de ir R$35 - mais ou menos o que gastamos com pedágio *não gastamos com água porque levamos um galão Total para o casal: R$2.280 A região da Serra da Canastra é fantástica e tem muita coisa pra oferecer, com certeza não deu pra fazer tudo, mas foram 5 dias muito bem aproveitados, na minha opinião. Faltou um pouco de logística na ordem dos passeios, mas não pudemos planejar bem a viagem por causa de um imprevisto que quase nos impediu de ir. Não foi pra mim um passeio barato, talvez se a gente não tomasse a cerveja nossa de cada dia ou levássemos lanches prontos ficasse bem mais em conta. Enfim, dá pra gastar menos. Foram mais ou menos 1000 km rodados em um carro que até hoje tem vestígios de poeira, mas viemos embora muito felizes de conhecer mais um pedacinho precioso do nosso Estado. Eu gosto muito de ajudar, então espero ter contribuído com meu relato e qualquer coisa pode me chamar nas redes sociais. Instagram: www.instagram.com/teiinha Facebook: www.facebook.com/stella.g.santana Stella =)
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