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  1. Bom, vamos lá, me inspirei em 3 roteiros para fazer o meu, acho que esse roteiro já quase um classico para se fazer a patagonia em poucos dias, não optei pelo circuito W por uma questão economica já que eu precisaria ou comprar ou alugar os equipamentos de camping e achei um pouco caro, ate mesmo o aluguel das diarias nos campings. Não me arrependo, acharia um pouco puxado fazer El chalten + o circuito W. Fica para uma proxima apenas o circuito + ushuaia. Os 3 roteiros que usei de inspiração: https://www.mochileiros.com/topic/80519-uma-pitada-de-argentina-com-torres-del-paine-no-chile-novembro-de-2018/ @Thay Cavalcante https://www.mochileiros.com/topic/68775-trilhas-na-patagônia-argentina-10-dias-sozinho-em-el-calafate-e-el-chaltén/ @victoralex https://www.mochileiros.com/topic/75972-patagônia-el-calafate-el-chaltén-torres-del-paine-março-2018-14-dias/ @kely.alves Meu Roteiro: 05/12/2018 quarta-feira El Calafate Laguna Nimez + City Tour (3h) (12 km) Cheguei em El calafate as 9am, meu check in era apenas 4pm , deixei minhas coisas no hostel (Bla GuestHouse) Fui fazer o passeio na Laguna Nimez, um circuito de 1.30h com custo de 300$Arg, é um circuito plano e tranquilo, nele você observa a fauna de aves locais com pequenas lagoas pelo caminho, consegui ver alguns flamingos, na metade do circuito vc chega ao lago argentino com uma vista incrível, o lago é muito bonito, de fundo as montanhas e seus picos nevados. Voltei para o hostel e esperei dar o horário de check in. Depois de organizar minhas coisas no hostel, fui para o city tour por conta própria. A guia que estava no transfer do aeroporto para o hostel já havia indicado alguns lugares, falarei deles no final. A cidade é pequena e você consegue andar ela toda em poucas horas. Baixem o App maps.me, acho que foi o app que eu mais usei em toda viagem, nele você consegue baixar todas as informações no mapa da cidade e usar offline. Algumas fotos da cidade, casas e Laguna Nimez. Vizinhança Laguna Nimez Lago Argentino 06/12/2018 quinta-feira El Calafate Perito Moreno - Big Ice (7h) (12km) Ok, optei pelo BigIce por alguns relatos de pessoas que fizeram o minitrekking e se arrependeram de não ter feito o BigIce, ou que queriam voltar para fazer. Se você já esta lendo sobre essa viagem a algum tempo já deve saber que esse passeio (Big Ice e também o minitrekking) é fechado somente com essa companhia (Hielo y Aventura), você pode optar pelo transfer até a entrada do parque com eles mesmo ou pode ir por conta própria, a entrada no parque é de 700$Arg, se não quiser fazer um desses dois passeios, pode entrar no parque ir até o mirador do glaciar tirar algumas fotos que ainda vale a pena. Sobre o trekking, a Hielo y Aventura, oferece um guia desde o transfer do hostel até o parque, a guia falou um pouco da importância dos glaciares, algumas curiosidades depois nos deixou livres por 1 hora no mirador, que tem um caminho bem extenso, depois do mirador fomos para o porto, de lá pegamos uma embarcação até o glaciar em si, a turma que eu fiquei era toda do Big Ice, quem optar pelo minitrekking fara o mesmo caminho até então, mas o passeio é bem mais curto, não sei o que fazem depois. No Big Ice a trilha para entrada ao glaciar é outra, mais ao fundo, cerca de uma hora contornando o glaciar pela montanha, até então entrar de fato na trilha de gelo, peguei um dia com céu um pouco nublado, as vezes abria e conseguia umas boas fotos, mas é muito raro conseguir um dia de sol, já que o glaciar precisa de no mínimo 300 dias de neve ao ano para aumentar seu tamanho, então dias de chuva são importante. A paisagem é incrível, quem gosta de aventura e trekking opte por este passeio se estiver apto a gastar um pouco mais, vale a pena. São 4 horas de trekking no gelo, duas indo ao centro dele e duas voltando, os guias são legais e contam boas histórias e curiosidades. A volta ao barco é mais receptiva com whisky, bombons e um souvenir (chaveiro). Chegando ao Perito Moreno Vista do Mirador Entrando na trilha Já no glaciar Vista do lago Argentino voltando para calafate 07/12/2018 sexta-feira El Calafate / El Chalten - Translado (3h) + Laguna Capri (3.30h) (8km) + Mirador Fitz Roy + Mirador Rio de las vueltas (12km total) Acordei cedo, o transfer para el chalten estava marcado para as 7am, porém chegou apenas as 8am, são 3 horas até el chalten, sentei do lado esquerdo do micro-ônibus, a paisagem é bonita, a estrada é famosa (Ruta 40) por suas paisagens e pontos de parada para fotos, chegando a Chalten somos recepcionados pelo gigante Fitz Roy, numa estrada reta que encarava de frente a montanha, intimidador e lindo ao mesmo tempo, quem estava na primeira fileira do micro-ônibus conseguiu boas fotos. Já em Chalten, cidadezinha pequena, acho que em 40minutos você anda nela inteira, da rodoviária ao hostel, a cidade se ligava de ponta a ponta, em 15minutos estava no hostel, um dos melhores que já fiquei, serviço e limpeza excelente (Rancho Grande), tem um restaurante na recepção e uns taps (torneiras) com chops num pequeno bar. Deixei minhas coisas no quarto, preparei a mochila de ataque e fui em direção a trilha de Fitz Roy, que no caminho ficava a Laguna Capri. Ah! Detalhe importante que estava esquecendo, na entrada da cidade tem um centro de informações turísticas, parada indispensável já que lá os guias tanto em espanhol como em inglês, nos explicando sobre todas as trilhas, a importância de levar comida, pegar o seu lixo, encher sua garrafa de agua, passar protetor solar, e nos alertar sobre a previsão do tempo nos próximos dias, nos meus dois primeiros dias sofri com o sol e me queimei bastante, o céu estava literalmente aberto, decidi aproveitar esses dois dias para fazer a principal montanha que é o Fitz Roy. Voltando ao caminho a Laguna Capri, percebi que os relatos lidos na internet foram otimistas em relação a preparação física, não sou um cara sedentário, faço yoga, as vezes corro e prefiro metro do que carro, não estou gordo nem magro, mas as subidas realmente eram puxadas e cansativas, mas pelo caminho você era motivado pelas pessoas que estavam voltando ou por alguns casais de “idosos” (vi muitas pessoas que chutaria ter uns 50/60 anos) que subiam com tanta vontade quanto eu, claro mais devagar, mas subiam! Então se preparem para subidas intensas e íngremes, mas com recompensas incríveis, quanto mais difícil, melhor. Depois do primeiro Km, temos um mirador chamado Rio de las vueltas, aonde vemos um lindo vale com nuvens que pareciam ter sido desenhadas por algum artista e jogadas ao vento, aquela paisagem deu um gás para o resto da trilha. Chegando a Laguna capri depois de 4km de subida, foi incrível, acho que uma das paisagens mais bonitas que eu já vi em toda minha vida, estava sol, quente, a lagoa estava quieta, cristalina e sua agua pedindo para ser tomada, ao fundo antes que o azul do céu, o “monstro” Fitz Roy, encoberto por neve que combinava com as poucas nuvens que passavam por ele. Na pequena orla de pedras, haviam algumas pessoas deitadas, algumas tomando banho de sol e outras comendo seus lanches, deitei ali por no mínimo uma hora e só pude agradecer por estar ali. Na volta passei no mercado e comprei frios e pães para o trekking do dia seguinte que levaria o dia todo, e um macarrão para fazer naquela noite. Parada pela Ruta 40 Chegando a Chalten Centro de informaçoes turisticas do parque nacional Entrando na cidade Entrando na trilha ao Fitz Roy Orla 08/12/2018 sábado El Chalten Laguna de los Tres (8h) (24km) Os cafés da manha tanto em calafate quanto em chalten, são bem modestos, tem o essencial: café, leite, torrada, manteiga/requeijão/ e algumas geleias e frutas. Pela comodidade e acho que até pensando na economia que já teria por não almoçar na cidade e estar em trilhas, optei por hostels que ofereciam café da manha, assim sairia para o trekking bem alimentado e durante o dia comeria os mistos que preparei para a caminhada. Nesse dia tomei café com as espanholas: Blanca, Marina, Raquel e Cris. A conversa fluía fácil e por isso o caminho até a Laguna de los três, foi agradável e divertido, não poderia estar em melhor companhia. Foram 11km para ir e 11km para voltar, o começo e o final são as piores partes por serem mais íngremes, mas como disse, quanto mais difícil, melhor! Quando chegamos, entendemos o porque tantas pessoas vão até lá e o tamanho e magnitude da montanha, por fotos é impossível ter noção de seu tamanho, é lindo e valeu todo esforço. Quanto chegamos no hostel, estávamos exaustos, antes da ducha tomamos um litrao de Quilmes e comemos uma empanada. As meninas me contaram sobre uma tradição espanhola em que uma pessoa ou um grupo de pessoas, deixam uma cerveja paga para o próximo grupo de espanhóis que pararem no bar com um bilhete, esse bilhete pode ser muito pessoal ou contar dicas sobre a cidade ou apenas conselhos, no dia anterior quando elas chegaram no hostel receberam a cerveja de uma mulher que escreveria sobre o quanto foi magico ela estar em El chalten, e ver o nascer do sol na montanha. Havia mais coisas no bilhete, coisas mais bonitas e profundas mas não me lembro agora, ajudei elas a escreverem o bilhete que elas deixaram para os próximos espanhóis que ali parassem, tomamos algumas outras e depois descansamos... Recomendações: Encha sua garrafa de agua no começo da trilha, passe protetor solar, leva protetor labial, evite pesos desnecessários, se o tempo estiver aberto, não leve capa de chuva e blusas extras, você vai suar bastante no caminho, o pico é muito frio e vale a pena levar luva porque quando a gente para a gente esfria um pouco, mas o sol esquenta. Cuidado na volta pois a última parte o terreno é de pedrinhas, e na descida escorregam, um kit de primeiros socorros é valido e o bastão de trekking é essencial. Levei aquelas pastilhas de vitamina C e tomei todos os dias, acredito que ajudou bastante na resistência e recuperação muscular. Mirador rio de las vueltas 09/12/2018 domingo El Chalten Descanso Tirei esse dia para descanso, procurem comer proteínas para recuperação dos músculos e remédios como dorflex (relaxante muscular antes de durmir) 10/12/2018 segunda-feira El Chalten Laguna Torre + Mirador Maestri (7h) (24km) Depois de um dia de descanso, e um bom café da manha, estava pronto para mais um trekking de dia inteiro, dessa vez sozinho, as espanholas estava indo para Bariloche continuar seu mochilao, então sai do hostel as 10am., coloquei um fone de ouvido, as melhores playlists estavam prontas para serem ouvidas e segui rumo a Laguna Torre, que continuaria em torno dela para alcançar o mirador Maestri. Como já havia me alertado a guia do primeiro dia em chalten no centro turístico, o tempo fechou e ventava muito com alguns pontos de chuva, então a mochila estava mais pesada, estava com calça e jaqueta impermeável e também muita vontade, essa trilha é mais tranquila e menos íngreme. Foram 11 km para ir e 11 para voltar, quando cheguei na laguna, não me surpreendi muito talvez porque o dia não estava bonito, ainda assim valeu toda subida, o lugar é incrível, ventava muito e as vezes eu precisava abaixar ou me esconder atrás de grandes pedras para não ser empurrado pelo vento. Tive a sorte de ver um falcão das montanhas, logo que cheguei na lagoa, acho que ele ficava por ali na esperança de conseguir uns restos de lanches ou que alguém o alimentasse (não aconselhável, perigo de perder um dedo) ahahhaha, a ave é linda, de asas fechadas tem o tamanho de um pinguin, mas quando pulava e abria suas asas, era gigante, ele planava com o vento forte não saindo do lugar apenas brincando de voar sem bater as asas. Depois de tirar algumas fotos, comer um lanche, e assistir a um louco entrar naquela agua gelada (vacilei e não registrei o momento), segui em direção ao mirador maestri, que o caminho contorna a lagoa torre, chegando perto do Glaciar Grande. Nesse dia me arrependi de não ter levado as luvas, esfriou muito e o vento esfriava ainda mais. Se a ida foi recompensadora com sua paisagem, a volta foi ainda mais com uma bela cerveja e uma boa conversa com duas brasileiras que tinham acabado de chegar ao hostel. Falconeo Cerro Torre, é nao tive sorte Mirador Maestri Voltando para o hostel 11/12/2018 terça-feira El Chalten Loma del Pliegue Tumbado (8h) (22km) Essa foi uma das trilhas mais difíceis na minha opinião, não sei se talvez por eu já estar um pouco fadigado ou se foi porque eu li em algum relato que essa era a trilha mais tranquila e segui a ela com isso na cabeça. Praticamente a ida toda é de subida, atravessando bosques e algumas planícies cheias de flores, com o lago viedma a sua esquerda e fitz roy a sua direita, conforme vc vai subindo vai percebendo o tamanho da beleza daquele lugar, patagônia argentina realmente é linda, fria mas linda. No "final” da trilha tem um mirador panorâmico aonde conseguimos ver Cerro Torre e Glaciar Grande, junto de Fitz Roy mais a direita, mais ao fundo vemos outros picos rochosos cobertos de neve, a visão como um todo, mais uma vez, incrível, talvez por conseguir ver todos os lugares aonde eu tinha conseguido chegar nos dias anteriores tão de cima e de longe, foi legal, me senti orgulhoso. Nesse dia o tempo não estava tão fechado, o sol saia as vezes. Coloquei o final entre aspas, porque o final da trilha mesmo é um pouco mais adiante, a subida mais íngreme de todas as trilhas que fiz na patagônia, confesso que pensei duas vezes antes de subi-la, mas fui, quase morri no caminho, parei varias vezes, acho que foi uma distância de 500m entre o mirador e o pico mais alto da trilha que pareceram 3km, incrível mais uma vez a quantidade de pessoas mais de idade que vi subindo aquilo, me perguntei como, já que eu estava com o coração batendo na boca. Enfim, foi o final mais recompensador, a visão 360º, lago viedma, cerro torre, fitz roy e el chalten. Ali eu finalizava com grande estilo El chalten. Ao fundo, Cerro Torre, Mirador Maestri e Fitz Roy Lago Viedma O Final 12/12/2018 quarta-feira El Chalten Descanso Mais um dia de descanso depois de duas trilhas bem pesadas um total de 50km de trekking em dois dias. Aproveitei para conhecer alguns restaurantes que eu queria e comprar um mate. 13/12/2018 quinta-feira El Chalten / El Calafate / Puerto Natales Translado (3h) (5.30h) Ainda não sei ao certo se errei no roteiro ou não, mas Calafate fica no meio do caminho de qualquer jeito indo para Chalten primeiro ou depois, iria precisar voltar para calafate para pegar o avião de volta a Buenos Aires. Esse dia passei dentro do ônibus, exceto pelas 3 horas que fiquei em Calafate esperando o ônibus das 16.30 em direção a Puerto Natales, que chegaria as 22horas no Chile. Nessas 3 horas, fiquei eu um bar/cafeteria que fica em frente a rodoviária, encontrei no tripadvisor, lá falava que havia algumas comidas brasileiras, e depois de não aguentar mais comer misto, hambúrguer e empanadas fui conferir o local. Conheci a Lara, uma brasileira que estava em calafate, sozinha, a um ano e havia largado seu emprego por uma louca paixão argentina que não deu muito certo, apenas o romance, porque o resto havia dado, ela conseguiu se libertar do sistema e foi atrás de seus sonhos, abriu esse barzinho depois de lutar com a máfia machista de donos de bares que havia na cidade, tentaram processa-la para que ela não pudesse abrir seu bar, ela chegou a conversar com o prefeito para no final conseguir. O lugar é muito aconchegante e Lara parecia levar uma vida muito mais tranquila e feliz da que deixou em são Paulo, trabalhava como diretora de arte da Rede Globo e vivia em função disso. Na argentina, já havia feito a Ruta 40 inteira, e me deu boas dicas de lugares para conhecer na patagônia, também pedi uma sugestão do cardápio (que continha bolinhos de feijoada, coxinha e outras opções vegetarianas), ela sugeriu o nachos, que vinha com “tipo um molho de feijoado” ao invés do tradicional caguamole, estava muito bom que até pedi outro. As 3 horas passaram voando e quase perdi o ônibus, fui o ultimo a subir. Em Puerto Natales, fui direto comprar a passagem de ônibus para o parque nacional Torres Del Paine que sairia na manha seguinte as 7, se atrasasse mais 20minutos ficaria sem ela, Li relatos de algumas companhias que esperam o ônibus lotar para entar sair da rodoviária em direção ao parque, então comprei pela empresa “maria jose” que saiu exatamente as 7. Como eu iria fazer a trilha inteira em apenas um dia, precisava de o máximo tempo possível, estava com medo de ser muito longe e não tempo suficiente de chegar ao mirador base torre. Depois disso, tive tempo apenas de arrumar minhas coisas no hostel e ir no única mercadinho de esqueina que encontrei para comprar 5 paes, presunto e manteiga, que seria minha refeição no dia seguinte a caminho das Torres. O Hostel era muito receptivo, conheci pessoas da korea, Inglaterra, italia, mas tive pouco tempo para conversas, já que cheguei, durmi, fui ao parque, voltei (22horas) e no dia seguinte fui embora as 7am 14/12/2018 sexta-feira Puerto Natales Torres Del Payne (9h) (26km) Ok, nesse dia confesso que estava com um pouco de medo, porque com todas pessoas que eu conversava e eu falava que iria fazer as Torres em um dia, se assustavam. Mas eu estava disposto e pronto, sem café da manhã, apenas com uma xícara de café instantâneo Nestle, peguei o ônibus em direção ao parque nacional torres del paine. Foram duas horas até chegar na entrada do parque, aonde várias pessoas de vários ônibus desciam e faziam uma fila gigante para pagar a entrada no parque, tentei ser rápido, logo paguei e vi que de lá as pessoas estavam indo em direção a outro ônibus ou mini van para ir para alguma lugar sentido as torres dentro do parque, eu não queria nem tinha mais dinheiro para gastar e ter esse luxo, haviam me restado exatos 3mil pesos chilenos no bolso, resolvi guarda-los. Perguntei a guia qual era a direção para o mirador das Torres, ela disse pegue a estrada a direita, aonde as vans e ônibus estão indo. Não quis nem perguntar quanto eram esses transfer para chegar até a então de fato entrada do parque e dos campings. Foram 1h.30 de caminhada até a recepção do parque e dos campings, no caminho encontrei algumas pessoas que também estavam apé mas descendo e não subindo, acho que de todos os ônibus eu fui o único a fazer o caminho a pé, acho que foram 3km, no caminho parei para tomar meu café, na minha mochila de ataque levava uma térmica com café, 4 pães com presunto e manteiga, algumas bolachas, minha garrafa de agua de 0.8l, minha calça de motoboy impermeável e minha jaqueta de chuva. De volta a real entrada do parque, mostrei meu ingresso que havia pago na “pré-entrada” (Laguna amarga), perguntei ao rapaz como estava a previsão do tempo e ele me mostrou no celular um monte de numero e cores diferentes, só entendi que quanto mais o dia passava mais a percentagem de nuvens durante o dia, perguntei se era possível fazer tudo naquele dia, e quantos km teria pela frente, ele me respondeu 18 no total, então sim, totalmente possível. Segui mais tranquilo, porém um pouco triste pelo tempo fechado e um pouco chuvoso. Achei que de todas as trilhas que fiz, essa foi a mais bonita, o começo foi igual a todas, subida difícil, cheia de pedras, depois entramos num vale, contornando a montanha beirando o pequeno riacho que desce as aguas das Torres, no caminho é possível se dar ao encontro com pequenos grupos de cavalos que descem ou sobem em direção aos acampamentos. Depois do vale entramos no bosque aonde vamos subindo e subindo e subindo eternamente, passei por alguns acampamentos e um pequeno “refugio” com bar, logo depois do chileno. Foi a trilha mais lotada que eu fiz, o final é incrível o tanto de gente que sobre devagar a parte mais íngreme, enfim chegando no mirador, quando se ve as torres de perto, de novo, por fotos impossível ter noção do tamanho e magnitude, a cor da lagoa é verde clara, um pouco transparente, que também pedia para ser tomada, estava um pouco lotado, foi difícil achar um espaço vazio para tirar fotos e tomar meu café e comer meu pão apreciando a incrível montanha e fazendo outro pedido a ela. Infelizmente meu tempo era curto, cheguei ao mirador as 14.30 e havia começado a trilha as 9.30, o ônibus de volta saia as 19, então apreciei um pouco e desci feliz, orgulhoso e realizado. A volta estava ensolarada, e as paisagens mais bonitas o tempo estava nublado apenas em cima das torres, infelizmente. Posso dizer que quem pega o dia sem nuvens e chega ao pico, realmente tem muita sorte, é muito lindo. Na volta, eu tive um pouco da sorte que não tive com o tempo, vi dois pica-paus brincando nas arvores, passei a viagem toda querendo encontra-los, adoro aves e pássaros e de tirar fotos deles, eles são grandes e rápido, estavam brincando, cantando e as vezes davam umas bicadas nos troncos, consegui registrar o momento, um pouco longe, mas foi mais uma vez – Incrivel. A palavra que descreve essa viagem. De volta a recepção do parque, descobri que o transfer para Laguna amarga de onde os ônibus saiam de volta a Puerto Natales eram exatos 3mil pesos, só o que eu tinha. Cheguei la por volta das 18, o ônibus sai a as 19. Não sentia minhas pernas, ainda havia um lanche e um pouco de café na mochila, sentei no chão, tirei o tênis, me alonguei um pouco e de longe mais uma vez apreciei a vista e descansei um pouco enquanto esperava o ônibus. Cheguei em Puerto Natales e estava louco para tomar uma cerveja e experimentar um hambúrguer que o Oliver, recepcionista do hostel havia indicado, tomei uma ducha e fui tentar ter esses pequenos prazeres depois de mais um dia de 22km percorridos. Infelizmente a hamburgueria não aceitava cartão e eu não tinha mais pesos, apenas uma nota de 100 dolares que eu não queria fazer cambio no chile. Andei mais um pouco, estava com tanta fome e sede que parei no primeiro restaurante de esquina que tinham algumas pessoas dentro, acho que a fome me deixou cego, mesmo o restaurante não parecendo ser nada chique, pedi duas cervejas e um cordeiro ao palo, a conta deu 150R$, quando eu vi já estava feito. Mas resolvi aceitar como presente de toda viagem, esses caras patagonicos realmente sabem como assar uma carne e fazer uma cerveja, estava muito bom. Os trekkings estavam feitos, no dia seguinte voltava para calafate as 7am para um dia de descanso e então voltar a SP o Caminho (subida) As Torres A volta Namorico de pica pau patagonicos 15/12/2018 sábado Puerto Natales / El Calafate Translado (5h) Dia de translado, tchau Chile, oi de novo argentina. Fiquei em hostel muito bom, nesses dois dias antes de ir embora, chamado Folk. Aproveitei para descansar e organizar as fotos e começar a escrever o relato. Tinha uns pesos sobrando e resolvi gastar com cerveja no ultimo dia, as dicas de lugares vou passar no final. Tchau Puerto Natales 16/12/2018 domingo El Calafate Descanso No último dia no hostel conheci Rafael um brasileiro de BH que era policial e iria fazer perito moreno e o circuito W no chile, dei algumas dicas a ele, trocamos algumas historias de viagens tomando um bom mate antes do almoço Passei o dia dando role na cidade, conhecendo lojas e tomando algumas boas cervejas. Um brinde a patagônia e suas histórias incríveis. 17/12/2018 segunda-feira El Calafate / São Paulo Voo para Buenos aires / São Paulo Obs: O que eu levaria que não levei: Binoculos, mochila de ataque mais leve. O que eu levei que não levaria: Tomada universal, meia supergrossa para neve O que eu levei e recomendo levar: Powerbank, protetor labial, vitamina C, bastão de trekking, botas impermeaveis, gorro e oculos. Lugares que recomendo: El Calafate - La Zorra (Pub), Acuarela Artesanal Icecream (Sorveteria). El Chalten - El Parador (Restaurante), Rancho Grande (Hostel e Restaurante) e Es La Vida (Barzinho da rodoviaria) Puerto Natales - GreyDog BurguerShop (Hamburgueria e Chopes) Se tiverem duvidas, podem me mandar mensagens. Até a proxima, abs!
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