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  1. Em maio deste ano fizemos uma viagem de 13 dias para o Peru, sendo 04 noites em Lima, incluindo um bate e volta a Paracas e Ica, 07 noites em Cusco e 02 em Águas Calientes. Na parte de Cusco, a cronologia do roteiro é muito importante. Montamos o nosso, pensando na aclimatação a altitude, e evitar passeios muito pesados em dias seguidos. Nosso gasto total por casal, incluindo todas as despesas, até mesmo estacionamento no aeroporto no Brasil, foi de pouco menos de R$7.000,00 mais 72.000 milhas Múltiplos com passagens. Abaixo iremos resumir cada dia de nossa viagem, e tentar deixar algumas dicas úteis de cada lugar. Para isto, é importante deixar claro nosso estilo de viagem. Sempre viajamos mais no estilo “mochilão”, nos hospedamos em lugares simples, procuramos comer em lugares em que os locais comem e tentamos vivenciar ao máximo a cultura do lugar. Também gostamos bastante de aventuras, principalmente trilhas, em muitos locais para nós o percurso é tão importante quanto conhecer o lugar. · Dia 01 – Lima – Huaca Pucllana e Parque de La Reserva: Nosso voo chegou em Lima as 0:30, e como já havíamos reservado transfer pelo hostel devido ao horário de chegada, antes das 02:00 estávamos na hospedagem. Na manhã seguinte, em Miraflores, fizemos cambio, compramos chip de celular (vide dicas gerais) e fomos ao sítio arqueológico Huaca Pucllana. Huaca Pucllana é um sítio arqueológico pré-inca localizada bem no meio da cidade. A parte principal é uma pirâmide gigantesca, construída com tijolos de barro, estima-se que sua construção se iniciou por volta de 200 DC. A entrada no sítio com visita guiada custa 15 soles (estudante paga meia). Vale muito a visita, o sítio é bem diferente dos tantos outros que fomos no decorrer da viagem. (Info: http://huacapucllanamiraflores.pe/ Saindo do sítio fomos almoçar no restaurante Punto Azul em Miraflores, onde comemos nosso primeiro ceviche maravilhoso a um preço razoável. Após o almoço, fomos a praça no entorno no shopping Lacomar onde curtimos o pôr-do-sol na deslumbrante paisagem à beira-mar deste local. Deste mesmo local pegamos um Uber e fomos ao Parque de La Reserva (Circuito Mágico das águas). Se trata de um parque muito grande com inúmeras fontes de água. Este local certamente foi umas das melhores surpresas de Lima, ultrapassando nossas expectativas. Dentre as várias atrações do local, a principal e mais bela é a apresentação que é realizada em 03 horários: 19:15, 20:15 e 21:30. É um espetáculo de luz e imagens refletidas na cortina de água que dura 15 minutos e mostra um resumo da história peruana. Vale a pena chegar ao local com antecedência para garantir um bom local. A entrada para o parque custa apenas 4 soles. (https://www.circuitomagicodelagua.com.pe/) Dicas e Infos: 1) Hospedagem: Nos hospedamos em Miraflores, entre o parque Kenedy e o shopping Lacomar. Excelente local para ficar. Nossa hospedagem foi o Miraflores Guest House, local simples, porém com ótimo custo benefício. Tenha em mente que em Miraflores, apesar de ser o lugar mais recomendado para se hospedar, por lá tudo é mais caro (restaurantes, supermercados, etc). 2) O percurso do aeroporto a Miraflores dura em torno de 50 minutos sem transito. O translado por lá é relativamente barato, pagamos 50 soles reservando com antecedência. Porém com Uber sai ainda mais em conta. 3) Cambio: A maioria das casas de câmbio fica na Av. José Larco, av. que liga o parque Kenedy ao Lacomar. Além das casas de câmbio, há várias pessoas na rua que fazem cambio. Apesar de ser estranho fazer cambio com alguém na rua, estas pessoas são devidamente identificadas com colete e são legalizados, cada um tem um número de identificação, para que possa reclamar caso tenha qualquer problema. Cuidado para não pegar nota rasgada, mesmo que seja mínimo. Em Cusco não aceitaram uma nota minha devido a um rasgado de milímetro, e não faltava nenhum pedaço. 4) Celular: Comprei um chip na loja da Claro na Av. José Larco. O Chip com plano de 3GB para 30 dias custou 35 Soles, e funcionou muito bem em todos os lugares durante a viagem. 5) Taxi: Em Lima o que não falta é taxi. Basta sair caminhando na calçada que algum taxista já vai buzinar perto de você oferecendo corrida. Nos taxis não existe taxímetro e tem que negociar o preço antes da corrida. Devido a isto, preferimos usar o UBER, o que funcionou muito bem. Para economizar, utilizamos algumas vezes o UBER compartilhado (Uberpool), e não tivemos problemas. 6) Trânsito: O transito no Peru é um caos, em Lima, ainda pior que em outros lugares. Então alugar carro definitivamente não é uma boa opção · Dia 2 - Paracas e Ica: Queríamos muito conhecer esta região, porém como o tempo estava curto, pensamos que não seria não seria possível, até que descobrimos a opção de fazer o passeio bate e volta de Lima. O ponto de partida do passeio foi em frente ao Shopping Lacomar as 05:00. De lá viajamos de micro-ônibus até Paracas (3 a 4 horas) para fazer o tour das Ilhas Ballestas. Este tour é feito em barco de 40 pessoas, passa pelo famoso candelabro, um geoglifo a beira-mar muito misterioso de 40 metros feito a cerca de 2500 anos, algo diferente e bem interessante, principalmente para quem não vai visitar as linhas Nazcas. Após a parada para apreciar o candelabro seguimos para as Ilhas Ballestas, estas ilhas são um santuário ecológico, com muitos leões marinhos, pinguins e milhares de pássaros. O passeio é apenas panorâmico, por ser área de proteção não pode descer ou nadar no local. Por cerca de 40 minutos, o barco circunda as ilhas, com vistas de milhares de pássaros e centenas de leões marinhos. Belas paisagens. Após o retorno das ilhas, tem um tempo livre para almoço na própria vila onde se desembarca. O almoço não está incluso no passeio, e há vários restaurantes no local para escolha. Finalizado o almoço retornamos ao ônibus para mais aproximadamente 30 minutos de viagem até Huacachina. O Oasis de Huacachina é um mini vilarejo pertencente a cidade de Ica. Porém o grande destaque deste lugar é que ele tem um grande lago central cercado por vegetação, e isto bem em meio do deserto, formando realmente um verdadeiro Oasis entre dunas. Chegando ao local, conhecemos a vila e fomos fazer o passeio com os tubulares nas dunas. Este passeio é bem radical. Cada carro leva em torno de 12 pessoas, e o mesmo vai em alta velocidade nos sobe e desce das dunas, é praticamente uma montanha russa nas areias. No meio do passeio, o carro para fazer o sandboarding. Sandbording é a descida nas dunas escorregando deitado sobre uma prancha. Pode se fazer duas descidas (2 dunas), e após isto o carro pega as pessoas no final da segunda descida, para mais um pouco de adrenalina no retorno ao Oasis. Este passeio (incluso no Tour) foi certamente um dos pontos altos do dia. O último destino do tour, foi em uma vinícola, para provarmos os vinhos e vários tipos de Piscos. Sinceramente não gostei muito das bebidas deste local, mas valeu a experiência. Em resumo, este tour vale a pena para quem está em Lima e não tem tempo suficiente para passar mais de um dia na região de Ica. Certamente este dia foi o ponto alto dos 04 dias que permanecemos em Lima. Dicas e Infos: 1) Agência Picaflor Viajes, foi a que encontrei melhor custo benefício para o Tour, pagamos 165 soles na opção completa do passeio. Site: http://www.viajespicaflorperu.net/. Caso fechar com esta agência, o pagamento deve ser antecipado, então a maneira mais fácil e barata de transferir a grana, é via Wetern Union. Caso não conheça este sistema, a agência passa todas as informações por whatsapp. 2) Não saia sem um bom café da manhã. O Box Lunch prometido no tour não passa de um pacote de biscoito similar a um Club Social e uma caixinha de suco de 200 ml, e a única parada no caminho é rápida e em local caro. 3) Para o passeio das Ilhas Balestas, tente pegar lugar do lado esquerdo do barco. Neste lado terão as melhores vistas · Dia 03: Centro Histórico e Barrancos: Neste dia fomos conhecer o centro histórico de Lima. Iniciamos nosso passeio na Plaza San Martin. Desta praça há um calçadão de uns 900 metros até a Plaza de Armas que é coração do centro histórico de Lima. No meio do trajeto há uma igreja bonitinha (Igresia de la Merced). A Plaza de Armas é bem bonita, contornada com seus charmosos casarões amarelos com as tradicionais sacadas de madeira, em frente fica a bela catedral de Lima e a esquerda o prédio do Palácio do Governo. No dia que visitamos a praça estava fechada devido a ter protestos previstos para este dia, os turistas podiam entrar na praça, somente para passar, se parasse algum guarda já chamava atenção. Por um lado, foi até legal, que conseguimos algumas fotos com a praça quase vazia. Depois fomos até a igreja São Francisco, que fica junto ao convento São Francisco. Nós visitamos apenas a igreja, porém é bem famosa a visita ao museu do convento e as catatumbas que ficam no subsolo da igreja, onde tem cerca de 70.000 ossadas de pessoas sepultadas lá. Na própria igreja há algumas grades no piso que se tem a visão dos tuneis subterrâneos e destas ossadas, o que já é bem sinistro. Para quem quiser informações da visita, segue site oficial: www.museocatacumbas.com. Pretendíamos visitar e almoçar no Mercado Central, porém o mesmo estava fechado, então pedimos dicas para um morador de local para almoçar. Esta pessoa nos indicou uma quadra onde teria vários restaurantes. Chegando lá havia realmente vários restaurantes, porém, todos muito simples. Como gostamos de provar a comida dos locais escolhemos um restaurante e fizemos o pedido. O preço era em torno de 12,00 soles com entrada, prato principal e bebida. Para nossa surpresa quando recebemos os pratos, os mesmos eram muito bem produzidos e a comida muuiiito boa, não perdeu em nada para o almoço do primeiro dia no restaurante em Miraflores que custou 3x mais. Após almoçar fomos até o famoso bairro de Barrancos. É o bairro mais boêmio de Lima. Após andar pelo bairro, descemos até a praia, que ao invés de areias tem pedras, porém com um bonito visual dos barrancos margeando as praias. De lá avistamos o Lacomar que parecia estar perto, então resolvemos voltar caminhando pela praia. Somente “parecia” estar perto, foi bem mais de uma hora de caminhada até chegarmos, mas valeu a pena. Algo que nos impressionou em Lima foi a quantidade de cassinos, em algumas partes de Miraflores tem praticamente um a cada quadra. Como nunca havíamos ido em Cassino, decidimos fazer isto neste dia a noite. A experiência no cassino foi bem diferente do que esperávamos. Escolhemos um dos maiores e mais bonitos, chamado Atlantic City. No interior a princípio ficamos admirados com o tamanho e estrutura do local, comparamos 10 soles de fichas e brincamos um pouco. Após isto, fomos caminhar pelo cassino, o qual era composto na maioria do espaço por caça niqueis. Começamos a observar o semblante das pessoas nestas maquinas, o que não era de diversão, mas sim pareciam robotizadas em frente as mesmas, muitas inclusive jantando sobre estas e jogando ao mesmo tempo, ou seja, vício total. Percebendo este ambiente, sentimos o lugar realmente muito pesado e procuramos sair de lá o mais rápido possível. Valeu muito pela experiência, e após está espero que nunca liberem os cassinos em nosso país. Dia 04: Miraflores e viagem a Cusco. Neste dia como tínhamos voo à tarde deixamos a manhã para passear por Miraflores. O Malecon, é um calçadão que margeia a falésia a à beira mar. Caminhando por ele você segue uma sequência de vários parques abertos sendo mais famoso destes o Parque Del Amor. Estes parques são muito bonitos e bem cuidados e tem maravilhosas vistas do mar. Fomos de manhã, porém imagino que no pôr do sol deva ser ainda mais bonito. Após a caminhada do malecón continuamos caminhando pelo bairro e fomos até dois pequenos mercados perto do Parque Kennedy, Inka Market e Índia Market, onde compramos alguns souvenirs. Após isto almoçamos e fomos para o aeroporto, pois as 16:00 tínhamos voo para Cusco. O UBER de Miraflores ao aeroporto custou 38 soles. No avião já começamos nossos preparativos para enfrentar o temido Soroche (mal da altitude). Ainda em Lima compramos as Soroche Pills, um remédio vendido em farmácia para combater o mal da atitude, e assim que embarcamos já tomamos uma pílula. Vendo pela composição, não passa de vários remédios para dor de cabeça juntos e cafeína, porém não recomendo irem sem ele, me salvou no mínimo em uma ocasião. Em Cusco, ainda na área de desembarque, já há um pote de folhas de coca para pegar e mascar, o que ajuda muito com os efeitos da altitude. Podem mascar sem medo (ou esperança, rs), pois a folha de coca não tem nenhum efeito alucinógeno. Do aeroporto fomos direto ao hostel, e depois saímos para jantar, e demos uma passada na maravilhosa Plaza de Armas de Cusco. Neste dia sempre procurando andar o mais devagar possível, e para o jantar pedimos apenas 02 entradas, tudo isto para mitigar os efeitos do soroche. Referente a altitude, neste primeiro dia sentimos apenas uma leve tontura, nada demais. Dicas e Infos: 1 – No voo de Lima a Cusco vale a pena pegar janela, pois tem belas paisagens das montanhas dos Andes; 2 – Para ir do aeroporto de Cusco ao centro, terá dezenas de taxistas oferendo corridas no desembarque. Vão pedir em torno de 25 soles, negociem que o preço chega fácil a 10 soles. Neste caso o UBER era mais caro; 3 – Para evitar o Soroche, recomenda-se no primeiro dia evitar qualquer esforço físico e comida pesada; 4 – Sobre local para hospedagem em Cusco, quanto mais próximo da Plaza de melhor, consequentemente mais caro. O ideal é encontrar um meio termo, de acordo com o que pretende gastar. Nos hospedamos no Sumayaq Hostel, que é um casarão bem antigo, com estrutura simples e antiga também, porém bom atendimento e limpeza. A localização foi muito boa, pois ficava a uns 500 metros da Plaza de Aramas e próximo ao Mercado San Pedro, e sem nenhuma subida forte para chegar; 5 – Tudo próximo da Plaza de Armas é bem mais caro, então caso for comprar qualquer coisa, não compre nesta região. Afastando poucas quadras você encontrara preços bem mais baixos. Dia 05 – City Tour Cusco Nosso primeiro dia inteiro em Cusco, procuramos programar algo mais leve pela questão da aclimatação na altitude. Neste dia levantamos e fomos a Plaza de Armas, compramos nosso boleto turístico e fomos visitar o Museu Histórico Regional. Este museu é bem interessante, pois mostra um resumo da história peruana desde a pré-história até a época atual, e como é de se esperar o maior foco é na era dos Incas e da “colonização” espanhola. Após isso fomos procurar uma agencia para fechar nossos passeios (mais detalhes vide dicas). Já agendamos para esse mesmo dia no período da tarde o City Tour. Este passeio leva aos principais sítios arqueológicos ao redor da cidade. Visitamos Qoriqancha, Sacsayhuaman, Qenqo, Tambomachay e Pukapukara. O destaque é Sacsayhuaman, um sítio arqueológico bem interessante. Na visita, após as explicações do local, a guia nos deu 30 minutos livres e sugeriu o seguinte: se quiséssemos uma foto panorâmica do local subisse o morro do lado esquerdo, ou se quisesse visitar os principais pontos do sítio subir morro a direita. Como eu sempre quero ir em todos os lugares fui nos dois, subi bem rápido as escadas, o que creio que foi a causa de uma dor de cabeça terrível que tive a noite, fui salvo pela Soroche Pills. Este tour é melhor maneira de conhecer todos esses lugares em meio período. A parte ruim fica por conta de tempo livre limitado em cada local, problema comum em Tours. Por volta das 18:30 estávamos de volta na cidade. Para quem tem pouco tempo na cidade é possível conciliar este tour com algum outro passeio, exemplo, Maras y Moray ou Vale der Sur. Dicas e infos: 1 - Boleto turístico: Certamente em Cusco você vai necessitar comprar o boleto turístico. O completo custa 130 soles e dá direito a entrada em 16 lugares com validade de 10 dias. Há versões de 70 soles com acesso a apenas alguns lugares e válido por menos tempo. Caso vá ficar pouco tempo na cidade vale a pena avaliar qual é mais viável. 2 - Todos os passeios em Cusco (exceto Machu Picchu) são bem baratos e tem dezenas de agências no local que oferece as mesmas opções. Então vale a pena deixar para fechar quando chegar lá, não há risco de ficar sem vagas. Antes de ir, seguindo dica do pessoal do www.uaivambora.com.br, conversei com a Luz da agência Surco Peru Adventure’s. Porém somente quando estava lá negociamos os valores e fechei todo o pacote passeios por um bom preço. A Luz nos prestou excelente atendimento, nos auxiliando com tudo que necessitamos antes e durante nossa viagem. Para quem se interessar o contato dela é o seguinte: +51 984848674 (WhatsApp). Dia 06 – Maras Y Moray. Seguindo a estratégia de fazer os passeios mais leves nos primeiros dias para uma boa alimentação, nesse dia fomos a Maras y Morais. Este tour sai da Plaza de Armas às 8:30 e aproximadamente às 15:00 já está de volta em Cusco. A primeira parada Tour é no povoado de Chinchero. Nesse local visitamos uma associação de moradores que produzem diversos produtos artesanais para comercialização, principalmente de tecelagem com lã de Alpaca. Uma pessoa faz apresentação mostrando como são feitos os principais produtos, utilizando técnicas da época dos Incas. O próximo destino é o sitio arqueológico de Moray, que segundo historiadores era um laboratório agrícola dos Incas. O sitio tem uma série de plataformas circulares que parecem anfiteatros. Como há uma diferença de temperatura em cada nível, os Incas poderiam fazer experimentos e definir os melhores locais para produção de cada tipo de plantação. Em seguida fomos a salineira de Maras. Esta salineira é composta por mais de 3000 poças para produção de sal utilizando a água de uma fonte da montanha que, segundo nosso guia, tem 7 vezes mais sal que a agua do mar. A Salineira é localizada numa grande ladeira e compõe uma paisagem espetacular. As poças são divididas por mais 300 famílias e é passada de geração em geração não podendo ser vendidas. Os métodos utilizados para produção do sal são totalmente artesanais. O lugar é único diferente de qualquer outra coisa que já que já tinha visto. Retornamos para Cusco as 15:00, almoçamos e visitamos o Museu de Koricancha e Museo de Arte Popular, ambos bem menores e mais simples que o visitado no dia anterior. Dicas e Infos: 1 – Neste Tour, leve algo para comer, pois o retorno é as 15:00 e não há parada para almoço. 2 – A entrada em Moray esta inclusa no boleto turísticos, porém em Maras é necessário pagar 10 soles. 3 – Vale a pena pegar lugar na janela no ônibus, pois no caminho há espetaculares paisagens das plantações com as montanhas nevadas ao fundo, principalmente nas proximidades de Maras. Dia 07 – Pisac: Nesse dia optamos por fazer o passeio por conta, sem Tour. Pisac é uma cidade nas proximidades de Cusco que fica a 2800 m de altitude, porém o sítio arqueológico de Pisac fica em uma montanha ao lado a 3400 m. Para nós, com exceção de Machu Picchu, este foi o mais lindo Sítio Arqueológico da região. De manhã, passamos um pequeno susto. Minha esposa acordou mal, muita falta de ar, tonturas, dor de cabeça e sangramento pelo nariz. Eu já estava ligando para o seguro para encontrar o hospital mais próximo, mas uma funcionária do hostel procurou nos aclamar afirmando que tudo aquilo era apenas efeito do soroche. Decidimos ir para o passeio e observar até a tarde para avaliar a necessidade de ir em um hospital. Ela estava certa, minha esposa foi melhorando no decorrer do dia, e se tivéssemos ido ao hospital teria grandes chances de estragar o restante da viagem. Seguimos com a programação do dia, do nosso Hostel caminhamos pouco mais de meia hora até o ponto onde saem as vans para Pisac, que fica a 35 km de Cusco. Chegando na cidade pegamos um táxi para o sítio arqueológico as 11:30 já estávamos na portaria do mesmo. O taxista já queria combinar o horário para nos buscar, preferimos não combinar para ficar com tempo livre no local, e foi a melhor escolha possível. O sítio arqueológico de Pisac é muito grande e os tours visitam apenas uma pequena parte dele, onde estão os principais monumentos. Porém partindo dessa parte há uma trilha que segue pela crista da montanha até o final do sítio arqueológico. A trilha a conta com várias sobe e desce, normalmente por escadarias bem rusticas, então deve estar minimamente preparado fisicamente. Mas fazendo devagar é tranquilo, e as paradas são obrigatórias pois sempre há uma paisagem maravilhosa, com vistas do Vale Sagrado, escadas incas, tuneis, etc. Quase no final da trilha você se depara com o Templo do Sol, para mim a parte mais linda do sítio. Até aí já havíamos caminhado por mais 3 horas, com as idas e vindas e vários pontos, e teríamos que retornar a entrada do parque para chamar o táxi e voltar para a cidade. Porém sabíamos que havia uma trilha que descia pela montanha até a cidade, então perguntamos para um guia no local qual o tempo para chegar na cidade por essa trilha, o qual nos informou que era cerca de 40 minutos. Não restou dúvidas seguimos pela trilha. Lógico que gastamos bem mais de 40 minutos pois além do cansaço a cada a poucos metros parávamos para tirar lindas fotos. A Trilha desce a montanha em meio a mais ruínas e lindas vistas das montanhas. Chegamos na cidade de Pisac por volta das 17:00 horas. Almoçamos e pegamos a van de volta Cusco. Foi um dia espetacular e foi uma excelente escolha ir por conta deste lugar. Dicas e infos: 1 – A van de Cusco a Pisac custa 4 soles, e o ponto de saída fica a cerca de 15/20 minutos da Plaza de Armas. Se preferir ir de Uber/táxi pagará no máximo 5 soles. 2 – De Pisac ao sitio dá para subir pela trilha ou de táxi, porem subir e descer pela montanha pode ser bem cansativo. Se for para escolher apenas um trecho melhor subir de táxi e descer pela montanha. O táxi lá é bem caro, 30 soles, uma sugestão para economizar é esperar alguém para dividir. Dia 08 – Laguna Humantay Este era realmente nosso primeiro desafio físico da viagem. Subir até a Laguna com altitude superior a 4200 metros, pela trilha com aproximadamente 7 km (ida e volta), sendo destes, uns 2 km em subida bem íngreme. Esta lagoa fica aos pés do Nevado de Salkantay, e está no início da famosa trilha de Salkantay que leva até Machu Picchu. A lagoa é formada pelo desgelo desta montanha, e tem águas cristalinas com tons azulados e esverdeados (dependendo do sol) e suas águas espelham o nevado atrás, formando uma paisagem surreal. Primeiro vamos falar do passeio. Pagamos 55 soles incluindo transporte, guia, café da manhã e almoço, e mais 10 soles de taxa de entrada na Laguna. Valor muito baixo pelo que é oferecido. A van nos pegou no hostel as 4:30, viajamos por cerca de 2 horas até a parada para o café. O café da manhã é simples, porém muito bom. Depois seguimos por pouco mais de uma hora em estrada de terra e muitas curvas. Em torno das 09:00 chegamos ao ponto inicial da caminhada. Os primeiros 1,5 km são por uma estrada praticamente plana. Após este trecho começa realmente a subida. Há a opção de alugar cavalos para subir, para nós esta não era uma opção, pois tínhamos nos preparados muitos para estes desafios. Fomos subindo em nosso ritmo, devagar e sempre. Na trilha você não verá ninguém com expressão tranquila, exceto os locais, a altitude realmente pega todos. Compramos uma lata de oxigênio (vide dicas) por precaução, pois minha esposa tem bronquite. Não sei se foi devido a estarmos com o oxigênio, mas um menino que aluga os cavalos nos seguiu até mais da metade da trilha, ele acreditava que iriamos desistir, se deu mal. Apesar de cada grupo ter um guia, cada pessoa sobe no seu ritmo, então durante a trilha é por conta própria. Uma ressalva especial a nosso guia deste dia, o nome era Denis, e o cara era sensacional, muito simpático e sempre motivando a todos para conseguir. Após pouco menos de 2 horas do início da caminhada chegamos a Laguna, e neste momento qualquer cansaço simplesmente desaparece. Não queríamos perder nenhum segundo daquela vista surreal. Tínhamos 40 minutos de tempo lá em cima, mas ficamos por mais de uma hora, foi difícil o guia conseguir tirar todos daquele lugar. Durante a subida o tempo estava totalmente encoberto, imaginamos não íamos pegar sol na Laguna. Porem quando chegamos o tempo abriu parcialmente permitindo aproveitarmos os efeitos de cores da agua com o reflexo do sol. Assim que saímos o tempo fechou novamente, “Valeu São Pedro”. Em seguida descemos até as vans, e voltamos ao mesmo local do café da manhã para almoçarmos. Chegamos de volta em Cusco por volta das 18:30 da tarde. Dicas e infos: 1 – Procure não fazer este passeio nos primeiros dias de estadia em Cusco, faça boa aclimatação antes. Se se sentir melhor, leve uma lata de oxigênio que vendem em farmácias em Cusco. Para comprar o oxigênio, va a um apequena farmácia na calle Zetas, depois do templo de Qorinkancha, é a metade dos preços das farmácias mais próximas da Plaza de Armas. 2 – Leve água, 1 litro por pessoa é suficiente, e alimentos energéticos (chocolates, doces, etc.). Dia 09 – Viagem de Cusco a Aguas Calientes. Para visitar a Machu Picchu é necessário ir até Aguas Calientes, que é uma cidade criada apenas devido ao turismo neste local. Porém como não há estradas, o acesso a este local é somente por trem ou a pé. Sendo assim para fazer o percurso de Cusco a Aguas Calientes, se resume a 03 opções; -Trem, opção fácil, porém muito cara; -Trilhas, (cerca de 05 dias), opção também cara e necessário reserva com muita antecedência; -Van/caminhada, opção barata e com aventura. Quando inicie a pesquisa me assustei com os preços dos trens, que cobravam em torno de 70 dólares por trecho, cerca de 2 horas de viagem. Pesquisando outras opções encontrei as opções de van, que cobram em torno de 35 soles por trecho. Também recebi excelentes dicas do pessoal do blog www.uaivambora.com.br a respeito desta opção de transporte. No final de contas encontrei uma passagem promocional para o dia da volta de trem por 44 dólares, e para poder ganhar um dia no roteiro, visto que a opção da van toma praticamente um dia, optei por ir de van e voltar de trem. A van nos pegou no hostel as 07:30 da manhã, e saímos de Cusco umas 08:30, daí fomos até Ollantaytambo onde faz uma parada de uns 20 minutos para quem necessitar comprar algo ou comer. Neste momento estava tempo ruim e começou a chover, nos deixando um pouco preocupados, afinal teríamos que caminhar 15 km, o que com chuva poderia ser bem mais difícil. A partir deste ponto realmente começa a aventura, o próximo trecho é uma subida que parte de 2.800 até 4.400 metros em cerca de 40 KMs, (nem precisa dizer que é só curvas, né). Porém a paisagem na parte alta da montanha é muito bela, vale a pena pegar lugar na janela nesta viagem. Após isto desce pela montanha até nível de pouco mais de 1.000 metros, com mais curvas ainda, e mais paisagens lindas. Esta é a parte tranquila da viagem, porque após o vilarejo de Santa Maria, o caminho segue por estrada de terra estreita o tempo todo a beira de um precipício. O motorista da van vai buzinando nas curvas com o intuito de alertar caso venha algum carro na direção oposta. Este trecho tem por volta de 30 KM. Perto das 15:00, chegamos ao ponto final da Van, que é um restaurante que quem tinha o almoço incluso no translado iria almoçar. Próximo ao restaurante, uns 05 minutos de caminhada, tem uma cachoeira espetacular, bem alta, vale a pena ir. Neste momento a chuva havia parado (obrigado São Pedro 2), e já iniciamos nossa caminhada, pois estávamos preocupados em chegar antes de anoitecer. Chegando a estação de trem, vimos que muitas vans levavam os passageiros até lá, e no nosso caso já tínhamos caminhado quase 3 KM, incluindo a ida a cachoeira, por este motivo que nosso percurso deu 15 km, enquanto li vários relatos eram 12 km. Neste momento a fome apertou e percebemos que ir sem almoçar não seria boa ideia. Havia na estação alguns restaurantes bem simples, onde comemos um bom PF por 10 soles. A partir da estação deve caminhar por alguns metros na linha do trem e pega uma saída a direita com uma subida inclinada, mas com cerca de 300 metros apenas. Depois sai em nova linha de trem e segue pela mesma. A trilha não tem erro, é somente seguir a linha, e você nunca estará sozinho, muita gente faz este percurso. Chegando a Aguas Calientes, há uma saída a direita, caso chegue em um túnel, não atravesse, volte alguns metros porque você passou a saída. O percurso todo é entre montanhas muito íngremes de todo os lados, observando a geografia do local fica fácil perceber que os Incas queriam realmente esconder Machu Picchu. O trecho todo é quase plano, tranquilo de fazer. O que nos cansou no final da trilha foi o peso da mochila, pois por mais que reduzimos, iriamos passar 02 noites, como a previsão do tempo estava ruim tivemos que levar roupas para frio, e para caminhar mais de 03 horas cada quilo conta muito no final. O final da trilha foi a noite, mas como havia várias pessoas caminhando foi tranquilo. Chegando na cidade já compramos passagem do ônibus a Machu Picchu para próximo dia e fomos direto ao hostel para descansar, estávamos exaustos. Resumindo valeu muito a pena escolher esta opção. Para quem curte aventuras e considera que o percurso faz parte do passeio, esta com certeza será a melhor opção, e não é somente pela economia. As paisagens do percurso do trem são bonitas, mas nem se comparam com o percurso da van/trilha, e podemos afirmar isto, pois utilizamos as 2 opções. Dicas e infos: 1 – Leve alguns alimentos, pois somente poderá almoçar quando chegar ao ponto final da van, cerca de 15:00. 2 – Caso goste de emoção, sente na janela do lado esquerdo van, ficara no lado do precipício na última etapa do caminho, foi minha opção; 3 – Reforçando, leve o mínimo de peso possível na mochila para facilitar na trilha. Dia 10 – Machu Pichu Eis que chega um dos 2 dias mais esperados da viagem, (o outro é o da Rainbown Montain), a visita a Machu Picchu, uma das 7 maravilhas do mundo. Havíamos comprado trem para voltar até Ollantaytambo neste mesmo dia a noite, mas 2 dias antes ficamos sabendo de uma paralização geral que ocorreria na região neste dia e iria fechar todas as ferrovias e rodovias. Fomos até a Inca Rail e troquei as passagens para o próximo dia pela manhã, sendo então necessário passar 2 noites em Aguas Calientes. Este fato acabou sendo até melhor devido ao cansaço do dia. De acordo com informações de pessoas que conhecemos na viagem, os dois dias anteriores foram só chuva e nuvens em Machu Picchu, e a previsão para nosso dia era ainda mais chuva. A noite sonhei algumas vezes com as condições climáticas do dia, tamanha era a ansiedade. Quando acordamos a primeira coisa que ouvimos foi o barulho da chuva. Porém “para nossa alegria”, ao abrir a janela vimos que o barulho era das quedas das corredeiras do rio que corta Aguas Calientes. Apesar de nublado não chovia. Para ir de Aguas Calientes a Machu Picchu há 2 opções: - Ônibus: 20 minutos, pelo “precinho” de 12 dólares o trecho. - Trilha: Em torno de 3 km, sendo que 1,5 km é subida forte, praticamente toda em uma escadaria de pedras. Optamos por subir de ônibus, pois queríamos estar bem fisicamente para aproveitar o máximo, e a volta decidiríamos na hora. Uma pausa no relato para um breve resumo das regras de visitação do sitio: As entradas são com hora marcada, estando lá dentro ninguém ira controlar seu horário de saída, porém você deve manter o percurso sempre no sentido indicado, ou seja, há segurança em alguns pontos, os quais não permitem que ninguém retorne. Há opção de comprar ao ingresso somente para o sítio, ou incluir uma das 02 montanhas, Wayna Picchu ou Machu Picchu, as quais também tem hora marcada para subir, e no caso de quem for subir a montanha tem o direito de entrar 02 vezes no sítio. No nosso caso eu iria subir a Wayna Picchu e minha esposa não, então estávamos meio perdidos para definir a logística do passeio. Nossa entrada era as 08:00 e eu teria que subir a montanha as 10:00. Quando chegamos no hostel na véspera, a pessoa que nos atendeu já se ofereceu para auxiliar com o passeio e nos deu excelente sugestões. Sugeriu que entrássemos juntos e fossemos até um local chamado a casa do guardião, onde se tira as melhores fotos panorâmicas, e de lá eu fosse direto para a montanha, enquanto eu estivesse na Wayna Picchu minha esposa visitaria a ponte Inca ou porta do sol, e quando descesse já saísse direto entrasse novamente no sitio e encontraria minha esposa no mesmo lugar onde separamos e seguiríamos com a visita. Um pouco confuso, né? Também achamos quando recebemos a explicação, mas fizemos desta forma e foi perfeito. Entramos no sítio umas 8:30, ficamos juntos na primeira parte até 9 e pouco, e eu segui para a montanha. A subida da Wayna Picchu é por uma escadaria da época Inca, bem inclinada e estreita, e sempre a beira do precipício. E é o mesmo caminho para quem sobe e quem desce, então ao cruzar com pessoas, é necessário parar em algum ponto com mais espaço e esperar passar. Mas subindo com calma e usando sempre o bom senso pode ir tranquilamente. As 9:40 já liberaram o acesso do grupo das 10:00, e como eu já estava na entrada da montanha fui o primeiro a subir. A partir do meio da subida começa e ter excelentes vistas de Machu Picchu. Quando cheguei ao topo da montanha, contrariando todas as previsões climáticas, não havia mais nem nuvens, tempo lindo, e como o local estava vazio pois eu fui o primeiro a subir, então foi possível tirar excelentes fotos. No topo tem muito pouco espaço, então caso tenha muita gente creio que fica bem complicado, porém se isto ocorrer não se preocupe, a vista um pouco para baixo do topo é igual ou ainda melhor. Subi e desci num bom ritmo e fiz tudo com 1:40. Após descer me dirigi direto para a saída, fechei com uma guia para termos todas as explicações do sitio, pagamos 30 soles por pessoa em um grupo de 4 pessoas. Entrei novamente no sitio, encontramos minha esposa no local combinado, e fizemos o tour completo. O sitio arqueológico de Machu Picchu realmente é fantástico, não dá para chamar de ruinas, porque devido ao mesmo não ter sido encontrado pelos espanhóis, as construções estão em perfeitas condições. Seguimos no tour, e quando chegamos próximo a última parte do sítio, a guia nos perguntou se já iriamos sair ou queríamos permanecer mais tempo no local, pois se quisemos sair seguiríamos com ela na parte final e sairíamos, e caso quisemos ficar mais, ela daria ali as explicações da última parte e ficaríamos livres naquela região o quanto quiséssemos, pois se seguimos mais passaríamos por um dos pontos que ficam os seguranças e não pode retornar. Optamos pela segunda opção, e ficamos mais um bom tempo nesta parte do sítio, curtindo o lugar e tirando fotos com as llamas. Falando das llamas, estas são uma atração à parte em Machu Picchu estão espalhadas por todo o sitio, e realmente é fácil entender porque tem tantas fotos legais com llamas, realmente parece que o bicho faz pose para as câmeras. Muito legal a interação com elas. Após isto visitamos parte faltante do sitio com bastante calma e saímos. Outro ponto que demos sorte também, foi que devido paralisação citada no início do texto, Machu Picchu estava bem mais vazio que o normal para a época do ano. Saímos do sítio próximo das 16:00. A decisão da volta, como já era esperado, foi pela trilha. Logo ao iniciarmos a descido começou a chover, São Pedro foi realmente muito generoso conosco mais uma vez. Gastamos pouco mais de uma hora do sitio até o hostel, caminhando tranquilamente. Ao chegar confirmamos como realmente foi melhor a mudança do dia do trem, pois como estava ante teríamos que esperar até as 21:00 cansados e sem banho para pegar o trem e chegar as 23:00 em Ollantaytambo. Foi um dia mágico Machu Picchu correspondeu a nossas expectativas, fazendo jus a ser uma das 7 maravilhas do mundo. Dicas e infos: 1 – Compre ingressos para Machu Picchu com antecedência, pois o número de visitantes é limitado. Se for subir na Wayna Picchu, compre com muita antecedência. Eu comprei com 3 meses de antecedência. Um mês depois minha esposa mudou de ideia e queira ir na montanha também, verificamos e não tinha mais ingressos. Dia 11 – Ollantaytambo Neste dia, como tivemos que dormir mais uma noite em Águas Calientes, acordamos cedo, descansados, tomamos o café e pegamos o trem as 08:00 para Ollantaytambo. A viagem de trem durou cerca de 1:40, a linha acompanha o rio Urubamba. As paisagens durante o percurso são bonitas, mas como citado anteriormente nem se comparam com o caminho da opção de van/caminhada. Chegamos na estação guardamos as malas, as empresas de trem têm serviços de armazenamento de bagagem grátis para cliente, e já fomos para o Sitio Arqueológico de Ollantaytambo. Fizemos a visita sem guia e no nosso ritmo. Este sitio também é muito bonito, a maioria das pessoas o considerem o mais belo depois de Machu Picchu, mas para nós Pisac esta na frente, desde que faça a visita completa no mesmo. Em Ollantaytambo fizemos o segundo maior circuito, que passa em praticamente todo o sitio. Na parte da manhã o local fica bem mais vazio, pois os tours normalmente chegam no período da tarde, o que proporcionou ainda mais tranquilidade na visita. Com 2 horas é possível visitar todo o local sem pressa. Mesmo com vários pontos importantes para se conhecer no sítio; como o templo do sol, o rosto na montanha, etc; o que mais me encantou foi uma charmosa casinha encravada na parede da montanha, que aparece na foto a seguir (porque? Será que já morei lá? rs). Saímos do Sitio em torno de 13:30 e fomos para o centro da cidade almoçar, onde comemos o melhor aji de galiña da viagem. Ollantaytambo é uma cidadezinha muito aconchegante, te faz realmente sentir alguns séculos atrás no tempo. Afinal a cidade nunca ficou inabitada, desde a época inca, e dentro da cidade ainda há varias restos de construções incas. As ruas da cidade estão cheias dos famosos tuk-tuk , e é claro que não iriamos perder a oportunidade de andar em um destes charmosos carrinhos. Da praça central, por 4 soles, pegamos um Tuk-tuk táxi até a estação para pegar nossa mala e a van para Cusco. As vans para Cusco saem da estação de trem de acordo com que forem lotando, o preço não lembro exato, mas é em torno de 10 soles. Por volta das 18:00 já estávamos em Cusco. Dia 12 – Rainbown Montain / Montaña de las 7 colores Este era o segundo dos dias mais esperados da viagem. Os motivos para isto eram a paisagem única do local e o desafio de fazer a trilha, chegando a 5.200 metros de altitude. Havíamos nos preparado bem para isto, desde da parte do condicionamento físico no Brasil, como também da aclimatação nos dias anteriores. Mas ainda estávamos preocupados, ainda mais pelo fato de minha esposa ter bronquite, o que neste nível de altitude podia aumentar as dificuldades. A Rainbow Montain é uma montanha formada por várias faixas coloridas que parecem ter sido pintadas a mão. O turismo no local se iniciou recentemente, segundo os locais a mesma antes permanecia quase o tempo todo coberto de neve. Interessante que esta montanha era para ter sido destruída, uma empresa de mineração canadense iria explorar o local, porém os locais perceberam o potencial turístico da mesma e com muita luta/protesto conseguiram vencer a batalha, em 2018 a empresa abdicou da exploração de minério no local. Segue um site caso queiram conhecer um pouco mais da história desta atração: https://www.bbc.com/portuguese/geral-44620957. Para chegar até a montanha é necessária fazer uma trilha de pouco mais de 3 km (só ida), você irá encontrar vários relatos que dizer ser 7/8 km, mas recentemente mudaram o ponto final dos transportes o que facilitou a o acesso diminuindo a distância. Há também a opção de visitar o Vale Rojo (Vale vermelho), o que desvia a trilha na volta aumentando o tempo em uns 40 minutos. Porém o grande problema são os mais de 5.000 metros de altitude, é normal no caminho encontrar pessoas passando mal e desistindo. Outro ponto também é a temperatura, na época que fomos, segundo o guia varia entre -5 a -10 ºC. Então deve ir muito bem agasalhado. Referente ao passeio, o mesmo é muito similar ao da Laguna Humantay, pagamos também 55 soles incluindo transporte, guia, café da manhã e almoço e mais 10 soles de taxa de entrada. A van nos pegou no hostel as 4:30, viajamos por cerca de 2 horas até a parada para o café. O café da manhã. Depois seguimos por mais uma hora e pouco em estrada de terra e já com lindas paisagens dos campos a beira das montanhas com seus rebanhos de llamas Aqui também é necessário contar com a sorte, pois muitos dias a montanha fica coberta de neve impedindo logicamente que você veja o efeito de cores, e isto havia acontecido na véspera. E novamente São Pedro estava do nosso lado, fez um dia lindo e sem neve. Iniciamos a caminhada por volta da 09:00 da manhã. A paisagem durante todo o percurso é fantástica. Assim como na Laguna, há cavalo para locação, e como para nós o desafio é sempre parte do passeio, era opção era totalmente desconsiderada. A subida começa tranquila e vai ficando mais íngreme quando mais próxima do final. Na parte final a paisagem já começa a ficar colorida. Ao finalizar a última subida você chega bem no pé da montanha colorida, que estará a sua direita, e a esquerda há outra subida, formando um V com a montanha, que chamam de mirante. Muita gente se contenta de chegar no pé do mirante e devido ao cansaço não sobe. Recomendo que se tiver condições, vá até o topo do mirante, pois quanto mais sobe mais vivas ficam as cores da montanha. Além disto a Rainbown Mountain é só uma parte da extraordinária paisagem. Há o Nevado de Aunsgate, lindos vales de ambos os lados, e a Raiwnbow Montain com o Vale Rojo ao fundo, ou seja, é 360º de maravilhas. Quando chegamos ao topo foi um sentimento indescritível, um mix de alegria, admiração com a paisagem e sentimento de superação por termos chego ali. E alias chegamos muito bem fisicamente. Depois de admirar o local, decidíamos que iriamos também ao Vale Rojo. Encontramos nosso guia lá em cima, e dissemos que iríamos ao Vale Rojo, o mesmo não gostou muito, pois disse que ninguém do grupo iria e poderia atrasar o retorno. Afirmamos que estávamos bem e conseguiríamos cumprir o horário, e então partimos para lá. Descendo o primeiro morro abaixo da montanha, pega a esquerda e segue por outra subida. No meio do caminho descobrimos que teríamos que pagar mais 10 soles, o que não era nenhum problema. O interessante é que não tem nenhuma portaria, ou qualquer estrutura, somente 02 pessoas no meio do nada que recebe das pessoas na trilha. No final da subida, chega-se a um mirante com vista para o vale praticamente todo vermelho, mais uma linda paisagem. Após curtir o local tivemos que descer praticamente correndo para não atrasar o tour, e chegamos no ônibus em cima da hora. Em seguida retornamos, paramos para o almoço e chegamos em Cusco perto das 18:00. Dicas e infos: 1 – Va bem agasalhado, com roupas apropriadas para trilha. 2 – Leve alimentos para repor energia (chocolate é uma ótima opção) e agua. 3 – Suba no seu ritmo, sem se apressar. Dia 13 – Valle del Sur Nosso último dia em Cusco, nosso voo sairia as 19:00. Tínhamos planejado deixar este dia para curtir a cidade, comprar algo, etc. Mas mudamos de ideia e resolvemos “aproveitar até a última gota”, falei com a agencia se teriam algum tour que retornasse antes das 15:00. Me indicaram Valle del Sur. O passeio é aquele mesmo estilão dos tours “padrão”, micronibus, guia dando explicações no ônibus, tempo limitado, etc. O passeio se iniciou quase 09:00, depois de uma certa confusão para identificarmos nosso grupo, e fomos visitar os seguintes lugares: -Tipón: É mais um sitio arqueológico Inca, que tem várias terrassas, e um complexo sistema de irrigação ainda em funcionamento até hoje. O Lugar é mais simples e muito menor se comparamos com os sitios de Pisac ou Ollantaytambo, porém é bastante bonito. - Pikillaqta: É sitio arqueológico de uma civilização pré-inca chamada Wari, que viveram entre os séculos VI a IX. Então a arquitetura é bem diferente, e as construções também estão bem destruídas. O destaque é a organização urbanística da cidade, com ruas e avenidas perfeitamente alinhadas. Depois do sitio paramos em uma cidadezinha para provar um pão famoso por la, chamado “Chutas”, o interessante é que o guia disse que praticamente 100% das famílias da cidade sobrevive com a renda de fabricação e comercialização destes pães. -Andahuaylillas: A visita a esta cidade é especificamente para visitar a Igreja de São Pedro de Andahuaylillas. É uma igreja bem pequena e de fachada simples no exterior, porém devido a suas pinturas e decoração em ouro em todo o interior é conhecida como a Capela Sistina das Américas. A visita é rápida, pois a igreja é bem pequena. A entrada não esta inclusa no boleto turístico e custa 15 soles. Quem não quiser entrar na igreja há a opção de visitar um pequeno museu chamado Museu Ritos Andinos por 5 soles. Eu e minha esposa nos dividimos, eu fui na igreja e ela no museu. Na volta faz parada para almoço, não incluso no tour, em outro vilarejo que é especializado em chicharrones (carne de porco). Chegamos em Cusco as 15:00, tempo suficiente para tomarmos uma última Cusqueña (cerveja tradicional do Peru), pegar as malas no hostel e partir para o aeroporto. Resumo final: O Peru sempre esteve em minha lista dos lugares que eu queria conhecer, principalmente devido a Machupicchu. Porém este país superou muito nossas expectativas. Nos impressionou muito a riqueza cultural, histórica, natural e gastronômica do país. E também o país está investindo muito no turismo, é a receptividade dos locais com os turistas é ótima. Além disto se encontra preços ótimos para os passeios, alimentação e hospedagens, bem abaixo do praticado nas principais regiões turística brasileiras. Certamente irei retornar ao país, até mesmo porque ficou vários lugares que quero muito conhecer, como Huaraz, Puno e Arequipa. Espero que este relato possa auxiliar em algo quem estiver planejando ir para este fantástico país. Caso tenha qualquer dúvida fique à vontade para perguntar.
  2. Salve galera! Acabo de voltar de viagem e queria dividir um pouco da minha experiência nessa viagem incrível com vocês. Ficamos 3 dias em Lima e 9 dias em Cusco e região. A viagem foi feita entre 27 de junho e 9 de julho. Viajamos em dois casais, o que ajudou na redução de custos em hospedagem e transporte. Dia 1 - Lima: Voamos Guarulhos--Lima pela Latam, chegando a Lima as 11 da manhã. Pegamos um táxi da taxi green, no desembarque do aeroporto, que cobrou 80 soles por uma van até Miraflores. Como estávamos em 4 pessoas, saiu um bom preço. Demoramos cerca de 40 minutos para chegar, o trânsito no Peru é uma loucura, especialmente em Lima. Nos hospedamos no Trendy Host Canvas, em um apartamento de três quartos que saiu cerca de 120 reais a diária por casal(já que estávamos em 2 casais). Ele fica na avenida Pardo, movimentada e barulhenta. Acredito que quanto mais perto do Shopping Larcomar, melhor a localização da hospedagem, os arredores da avenida Larco são bem interessantes. De qualquer forma, o apartamento era bom e tinha supermercado a duas quadras. Almoçamos no Mercado de Surquillo, ao qual fomos de uber, mas poderíamos ter ido a pé. O Uber foi a forma que escolhemos pra nos locomover por lá, como estávamos em dois casais, ficou mais barato que o metropolitano, o ônibus mais turístico deles, que tem um corredor próprio e leva a alguns pontos turísticos. No Mercado de Surquillo almoçamos no El Cevichano, comemos causa(rocambole de batata recheado de peixe), ceviche e chicharron(peixe, lula e camarão empanados fritos) por 36 soles o casal, mais 10 soles a cerveja Cusquenha grande. Excelente escolha. No mercado dá pra provar frutas típicas, comprar petiscos como maiz e camote chips(milho e batata doce típica cor de abóbora), entre outros. Depois fomos caminhando até o Malecón, onde visitamos o Faro de la Marina e o Parque del Amor, lugares lindos e fotogênicos debruçados na falésia de frente ao Pacífico. No Parque del Amor á uma escadaria para descer até a beira-mar, o que fizemso, pois a ideia era alugar prancha e roupa para surfar(ja que surfamos em nossa cidade, Ubatuba), mas o frio deu uma desanimada. Venta bastante em Lima e nessa e´poca do ano o tempo é completamente nublado. Mas não chove. Voltamos de Uber, passamos no mercado, compramos coisas para lance e café da manhã e fomos assistir o jogo Brasil e Paraguai da Copa América no apartamento. Dia 2 - Lima: Fomos ao Centro Histórico, de Uber, uns 40 minutos. Caminhamos e fotografamos a Plaza de Armas, Catedral de Lima, não entramos, vimos a troca de guarda. Caminhamos um pouco pelo lindo Centro Histórico, passamos pela casa de literatura peruana e fomos visitar o museu e catacumbas do convento de São Francisco. A visita foi bem legal, custa 15 soles. Havia uma fila enorme na igreja anexa, era dia de um santo de causas impossíveis de quem os peruanos são devotos e eles estavam lá esperando para poder tocar o santo. Almoçamos um menu, almoço típico oferecido nos restaurantes do Peru, que costuma vir com entrada, prato principal e bebida, no centro por 15 soles, com salada, talharim verde (com pesto, bem comum por la), com lomo saltado e suco de pina (abacaxi). De la fomos de uber para o Parque de la Reserva, 10 minutos, um parque com um circuito de 14 fontes algumas interativas e que se iluminam a noite e dão um show. Programa imperdível em Lima, entrada 4 soles. A partir das 19h a fonte principal apresenta projeções holográficas da cultura peruana. De la, uber para o apartamento. Dia 3 - Lima: Fomos ao Museu Larco, de Uber, uns 25 minutos. O museu é incrível, com peças da cerâmica, tecelagem, ouro e prata dos povos pré--incas, incas, entre outros. Há uma sala separada com arte erótica da época. Entrada 30 soles, professora, como eu, paga meia, basta apresentar holerite. De la pegamos Uber e fomos até a praia de La Herradura, que tínamos visto em vídeos em dia de onda e queríamos conhecer. Não tinha onda no dia e achamos o lugar bem abandonado. Seguimos no uber até o bairro mais legal de Lima, Barranco. Almoçamos no Juanito de Barranco, um bar frequentado pela galera local, onde assistimos a partida Peru e Uruguai, vencida nos pênaltis pelos peruanos. Comemos ceviche e chicharron, uns 35 soles por casal e tomei dois chilcanos, um drink parecido com caipirinha feito com Pisco, 7 soles cada. Chopp caneca a 10 soles. De la, caminhamos pelas ruas do bairro, que tem vistas pro Pacífico, muitos muros grafitados, uma pracinha com igreja e biblioteca, como no interior. De lá descemos na beiramar e fomos caminhando até a próxima escadaria, a que já tínhamos descido no parque del amor, w subimos para ir até o Shopping Larcomar, um shopping a céu aberto com vários restaurantes e lojas caras, mas onde a galera se reúne. Comemos uma sobremesa no restaurante Tanta, um suspiro limenho maravilhoso, 12 soles. De lá caminhamos até o apartamento. Lima é uma cidade segura para o turista, bonita, barata, com vistas incríveis e uma comida sensacional. Vale a pena dar uma chegada antes de subir para os Andes. Uma informação IMPORTANTE que não costuma aparecer nos blogs de viagem é que se você for para Cusco pela latam (ou antiga avianca) e quiser passar uns dias em Lima, já que os voo fazem escala lá, você terá que pagar uma taxa absurda, em torno de 500 reais, no momento do embarque para Cusco. Essa cobrança é só para estrangeiros, para peruanos não há cobrança. Se for só uma conexão, e você não sair do aeroporto, não há essa cobrança. Liguei na latam e eles confirmaram a cobrança, mas a informação não consta no site. Quando descobrimos isso, compramos a passagem Guarulhos-Lima e Cusco-Guarulhhos e o trecho Lima-Cusco compramos pela Peruvian, uma empresa low cost peruana, que tinha muitas críticas no trip advisor, mas nos atendeu perfeitamente. Não houve atraso, avião ok, check in online, embarque organizado, podem voar tranquilamente. Dia 4 - Cusco: Nosso voo era as 9:30h da manhã, tudo certo no embarque, chegamos em Cusco já por volta das 11h. Pegamos um taxi por 40 soles (20 soles por casal) para a pousada, que ficava bem perto da Plaza de Armas, o Nao Victoria Hostel. Pousada linda, bom atendimento, café da manhã ótimo para os padróes peruanos, com quartos privados e coletivos. Chegamos, fizemos check in, fomos almoçar algo beeem leve, uma sopa no Chia vegan kitchen, deliciosa sopa andina. Gastamos uns 45 soles em duas sopas, um refri e uma limonada. A ideia nesse dia era comer leve e descansar e foi só o que fizemos. IMPORTANTE SORROCHE: o mal de altitude acomete a todos, uns mais, outros menos, mas todos sentirão tontura, enjoo, falta de apetite, dor de cabeça, falta de ar, taquicardia. É importante comer leve e descansar bastante no dia que chegar, e nos próximos dias ir fazendo as atividades em um crescente, você vai sentindo que seu corpo vai se acostumando e os efeitos vão sendo mais leves. Antes de sair de Lima, no aeroporto, começamos a tomar as Sorroche Pills, compradas em Lima, composto de cafeína, ácido acetilsalicílico entre outros, que ajuda a diminuir os efeitos. Tomamos por 3 dias, de 8 em 8 horas...sem bebidas alcoólicas nesses dias. Chá de coca e chá de munha, uma outra erva andina, ajudam muito, são super digestivas, eu só evitava tomar a coca a noite. Nos passeios, mascar a coca ajuda muito no combate a dor de cabeça. E a água florida, uma outra medicina andina, os guias espirram na sua mão e você inala, abre os pulmões na hora e ajuda muito na falta de ar. Nos passeios mais pesados, certifique-se que o guia tenha um cilindro de oxigênio para uma necessidade. Dia 5 - Cusco: Dia livre para caminhar pela cidade sem compromisso, trocar dinheiro e comprar o boleto turístico (ambos na avenida El Sol, perto da Plaza de Armas), curtir a Plaza de Armas, ver o Qorikancha (não entramos), o Mercado de São Pedro, respeitando a aclimatação. Almoçamos no Antojitos, menu a 14 soles com salada, sopa, prato principal e chicha morada, suco típico feito com o milho roxo, deliciosoo. O prato é enorme, saboroso, e dá pra duas pessoas sob efeito do sorroche rs. Jantamos em uma pizzaria do lado do hostel, pizza para dois e uma jarra de limonada por 25 soles. Dia 6 - Cusco: Para economizarmos um pouco e comprarmos o boleto turístico parcial, ao invés do geral, invertemos nossa programação. Faríamos nesse dia maras e moray, mas acabamos fazendo Palccoyo. Pra quem não sabe, Palccoyo é uma montanha colorida alternativa à mais famosa Vinicunca, que também é mais cheia e com trilha mais pesada. São 4 hhoras de van, saindo as 7 da manhã, passando pelo povoado de Checacupe, com uma ponte inca e linda vista. Em Palccoyo, chegamos de van até 4200 metros, então já fomos sentindo o efeito do sorroche ainda na van, o que foi sendo amenizado pela coca e água florida. A caminhada é curta, fizemos o circuito todo em duas horas, o que incluiu subir ao mirante mais alto e em seguida a um bosque de pedras, chegando a 5000 metros de altitude. O lugar é incrível, se vêem várias montanhas coloridas, o valle rojo e as pedras. Na descida, senti bastante dor de cabeça, que me acompanhou até a volta a Cusco. O passeio incluía um almoço, que foi bem fraco. Valor do tour: 35 dólares. Chegamos de volta a Cusco as 18h, e jantamos novamente na pizzaria do dia anterior. E lá assistimos Brasil e Argentina!! Dia 7 - Cusco: Saímos as 9h para o passeio de Maras e Moray. Primeira parada foi um centro artesanal em Chinchero, onde uma peruana super simpática deu explicações e demonstrou um pouco sobre a lavagem, fiação e tingimento das lãs. Linda apresentação. Lá se podia comprar artesanatos um pouco mais exclusivos e ver lhamas e alpacas. De la fomos a Moray, sítio arqueológico com terraços agrícolas em formato circular. A visita foi bem rápida. De la para uma loja onde havia para vender sal de maras e a água florida, entre outros produtos típicos. De lá fomos a Salineira de Maras, passeio contemplativo das poças de sal a partir dos mirantes, não se pode mais andar entre as piscinas. Mesmo assim vale a pena. Valor do tour: 10 dólares mais a entrada das salineiras que foi 10 soles. A entrada de Moray está inclusa no boleto turístico, como compramos o parcial foi 70 soles. Chegamos de volta umas 15h, almoçamos no Chauka, menu por 15 soles com entrada, sopa e prato principal, este para uma pessoa só. Demos uma descansada e fomos assisitir o jogo Peru e Chile, semifinal, em um bar cheio de peruanos e gringos, como nós, torcendo para o Peru. O bar estava lotado mas tinha TVs que davam pra calçada, e foi lá que assistimos. Cusquenhha longg neck por 3,70 soles no mercado Gato, bem em frente. Jantamos depois do jogo em uma hamburgueria em San Blas, não anotei o nome. Dia 8 - Cusco-Ollantaytambo: Saímos as 8h para o tour do Vale Sagrado. Valor: 20 dólares, entradas inclusas no boleto turístico. Pegamos um guia ótimo, Eri, que fez a galera bater palma. Inicialmente passamos em um povoado para compras de artesanato, em seguida paramos em um mirante com vista linda para as plantações de milho do Vale, e enfim fomos a Pisac. Na cidade, paramos em uma fábrica de prata, onde vimos explicação e demonstração. Infelizmente meu tour não foi ao mercado de Pisac. De lá fomos ao sítio arqueológico. O tour incluía um almoço típico em um restaurante em Urubamba, boa comida. De lá seguimos para Ollantaytambo para visitar o incrível sítio arqueológico, onde ficamos até o fim do dia. Deixamos o grupo e ficamos em Ollanta para dormir e no dia seguinte seguir para Águas Calientes. Que ótima escolha! A cidade é linda, pequenininha, 10 mil habitantes, toda de pedra. Nos hospedamos na Inka Wasi hostal, pagamos 100 reais com café da manhã. Jantamos no Chuspa, uma pizza pra dois com uma taça de vinho por 30 soles, boa escolha. Dia 9 - Ollantaytambo-Águas Calientes: Tínhamos a manhã livre e fomos visitar o sítio arqueológico de Pinkuylunna, que é gratuito e fica ali mesmo dentro da cidade. É uma subida intensa, mas tem um lindo visual do sítio arqueológico de Ollantaytambo, vale super a pena. Almoçamos na Plaza de Armas de Ollanta por 15 soles o menu, com sopa, prato principal e chicha morada. Pegamos o trem da Inca Rail as 16:20, excelente serviço com bebidas quentes e snacks. Chegamos em águas Calientes por volta das 18h, compramos os tickets pra van e fomos pra pousada Hostel LunaMuna, por 85 soles o casal. Jantamos por 30 soles pizza para dois, cerveja Cusquena dois por um e pisco sour grátis. Cuidado com a pegadinha nos restaurantes de Águas Calientes, que tem várias promoções na porta para atrair os clientes mas acabam cobrando serviço de mesa, o que não esta escrito em lugar nenhum e acaba por anular as promoções. Pagamos 10 soles pelo serviço. Foi o único lugar do Peru que cobra esse serviço, lá não cobram 10% do garçom. Dia 10 - Machu Picchu: Nossa entrada era as 8h, mas subimos meio tarde, porque esperamos pelo guia (10 dólares por pessoa) e o resto do grupo. Não vi ninguem conferindo na porta se estávamos com guia, então acho besteira. Chega lá dentro, você não que ouvir explicação, você quer explorar e absorver aquela energia toda. Pegamos uma fila de uns 10 minutos para a van e entramos, antes carimbando o passaporte numa barraquinha que fica logo na entrada, do lado de fora. Não vou falar muito de MP, não há palavras que descrevam, mas uma dica é fazer a trilhazinha pra Ponte Inca, tem um visual incrível e pouca gente vai pra lá. Descemos umas 14 horas, uma fila de uns 20 minutos pra van pra descer. Chegamos, comemos em uma feira popular que estava acontecendo na cidade e as 16:20 pegamos o trem da Inca Rail, sem serviço de bordo(opções sempre mais baratas dos trens). Chegando em Ollanta havia um carro nos esperando (20 soles por pessoa, total 80 soles), já combinado com a agência. Chegamos em Cusco por volta das 20h. Jantamos no Chakruna, hamburgueria delícia em San Blas, por 34 soles dois hamburueres com batata rústica(limonada acompanhando) e uma Cusquenha. Mudamos de hostel nessa segunda etapa em Cusco, subimos o morro e fomos pra San Blas, na Pension Sanblena, 100 dólares por 3 noites. Dia 11 - Cusco: Dia livre para passeios e comprinhas no mercado de San Blas e de São Pedro. Almoçamos no Nao Victoria Café, menu 15 soles com entrada de pasteizinhos de queijo(eles dão outro nome) com guacamole e pasta a carbonara, mais limonada. A tarde assistimos a final da Copa América, Peru e Brasil, primeiro tempo na Plaza de Armas, onde colocaram um telão; segundo tempo no barzinho que vimos o outro jogo, muitos brasileiros assistindo também. Depois de algumas Cusquenhas com a vitória do Brasil, fomos jantar em San Blas, não gostei do restaurante e não anotei o nome. Dia 12 Cusco: Último dia, tour iniciando as 4:30 da manhã, Laguna Humantay, valor 25 dólares. Meu tour preferido, já aclimatada, subi num ritmo bom, não senti efeito do sorroche praticamente. Uma hora e meia de caminhada aproximadamente na subida. Uns 40 minutos embasbacada com a beleza daquilo tudo e depois uns 40 minutos pra descer (em ritmo bem acelerado). O tour incluiu um bom almoço no povoado de Soraypampa (e desayuno típico também). Chegamos em Cusco umas 17h. Jantamos no Beers & Burguer em San Blas, 20 soles hambúrguer delicia de alpaca com fritas típicas e 10 soles caneca de cerveja artesanal IPA. Dia 13-Volta ao Brasil, vôo as 8 da manhã, taxi até o aeroporto 40 soles para 4 pessoas. Todos os passeios de Cusco fiz com a agência Peru Happy Travel, contato Carlos. Tem página no Facebook. Quem quiser ver fotos, relatos, vídeos, segue lá no insta @janacometti Viagem incrível, já deixou saudades!! Povo amável, autêntico e acolhedor!!
  3. esse foi nosso roteiro, ordem dos passeios: · Cusco · Valle Sagrado (Pisac, Salinas de Maras, Moray, Chinchero, Ollantaytambo) · Valle Sul (Tipon e Pikillaqta, Andahuaylillas) · Macchu Pichu + Wayna Picchu · Banhos Termais de Colcamayo (Santa Teresa) · Laguna Humantay · Cerro Colorado/Montañas de Colores/Rainbow Mountain
  4. Vim trazer o meu relato pessoal e algumas dicas para quem for a Cusco. Foram 8 dias inesquecíveis. Meu voo foi dia 27 de setembro, de Salvador na Bahia a Cusco foram 2 conexões (em Guarulhos e em Santiago do Chile), um total de 14 horas de viagem com conexões curtas (a maior foi 3 horas em SP, suficiente apenas para comer alguma coisa e seguir). Minhas passagens não incluíam bagagem, portanto viajei apenas com bagagem de mão, mas despachei ainda em Salvador pq não tinha espaço no avião (para meu alívio, a mala chegou sã e salva em Cusco). Cheguei em Cusco as 16h, peguei um taxi no aeroporto por 20 soles (o hotel chegou a pedir meus dados para o transfer, mas não confirmou e nem foi me buscar). Nesse primeiro momento fiquei no hotel Qolqampta, indico fortemente, local agradável, café da manhã ok, quarto confortável. A única desvantagem foi a localização, apesar de perto da plaza de armas, o prédio fica no topo de uma ladeira (tudo em Cusco é ladeira!), e num primeiro momento de aclimatação, seu corpo pode reclamar um pouco. Ainda no Brasil eu contratei a empresa Qorianka para fazer o passeio de Machu Picchu (o único que contratei antes de chegar la, dado a disponibilidade de ingressos). A noite Max da empresa estava me esperando para explicar como funcionaria o passeio mais aguardado da vida. Eu super indico a empresa. Preço ok, responsabilidade, compromisso, serviço de excelência. Foi ele que me indicou um lugar com melhor câmbio para comprar soles, os melhores lugares para comer, foram eles que compraram meu boleto turístico. Literalmente, fazem de tudo para nos sentirmos confortáveis e seguros. Acabei comprando os outros passeios com eles. Dia 28 - reservei o dia para me adaptar a Cusco, conheci o mercado San Blas, o Mercado São Pedro, comprei soles e orcei os outros passeios. Dica importante: usem protetor solar! O clima em Cusco no geral é frio, a noite e pela manhã é muito, muito frio (entre 5 e 10 graus), mas no decorrer do dia vai esquentando e o sol queima (estou bronzeada como se tivesse ido para alguma praia do nordeste). Fiz a cotação de preços dos passeios e a sensação que tive foi a seguinte: nos lugares confiáveis o preço parece ser tabelado. Descartei os mais baratos e os mais caros por motivos óbvios, e recorri à Qorianka. Como já tinha fechado MP com eles, pedi um desconto e funcionou. Primeiro vou descrever meu roteiro e a seguir passo minhas impressões e conselhos. Plaza de Armas Dia 29: contratei o passeio Vale Sagrado + MP, com a Qorianka incluia traslado do hotel + passeio pelo Vale Sagrado dos Incas (Pisac, Ollantaytambo) + trem voyager inca rail de ida e volta + ônibus de subida e descida a MP + ingresso de entrada da cidadela, com montanha machu pichu (que eu escolhi subir) + almoço do dia 29 + diária no povoado de águas calientes + traslado de volta Ollanta - Cusco. Sai as 8h do hotel fiz checkout (como ia ficar uma noite em aguas calientes, encerrei no qolqampta e reservei o hostel milhouse a partir do dia 30. a Qorianka cuidou de pegar minhas malas em um hotel e levar para o outro), passamos por pisac, almoçamos em um restaurante buffet muito bom, seguimos para ollantaytambo, e depois do city tuor peguei o trem para Aguas Calientes. São 1h30 de viagem, chegando no povoado já tinha um rapaz do hotel me aguardando com meu nome. Esse hotel terrazas de luna é um espetáculo à parte, muito confortável, o banheiro tem até banheira, o café da manha sensacional. A noite uma representante da Qorianka foi me encontrar para me explicar como funcionaria a subida a MP no dia seguinte. Ollantaytambo Dia 30: sai cedo do hotel, peguei o ônibus de subida a MP. Entrei na cidadela as 7h, fiz um tour guiado até 7h50, e subi a montanha (o ingresso da montanha era de 7h as 8h). A subida é, para dizer o mínimo, extenuante. São necessárias cerca de 3 horas para ir e voltar, a subida é íngreme e toda em escadarias. É cansativo, mas vale muito a pena. A vista panorâmica de MP é sensacional!!! Subi as 7h55 e as 10h50 estava de volta. Aquela história de que para descer todo santo ajuda é balela, sofri demais na descida, joelhos e tornozelos doeram bastante. Fiquei em MP até as 12h, peguei o ônibus as 12h30, cheguei em águas calientes, almocei e peguei minha mochila no hotel. Meu trem de retorno foi as 15h. Chegando em Ollantaytambo já tinha uma pessoa segurando meu nome em um cartaz, pronto para me levar de volta a Cusco. Chegando em Cusco me deixaram no hostel Milhouse, minha mala já estava lá. Fiz o checkin e aproveitei o bar e restaurante de la (maravilhosos, por sinal). Vista da cidadela de cima da montanha Machu Picchu Dia 1: reservei Laguna Humantay. O traslado da Qorianka foi me buscar pontualmente as 4h15 no hostel. O pacote inclui: traslado + café da manhã + guia + almoço. O trajeto é um pouco longo, mas como é cedo, aproveitei para dormir. Tomamos café num hostel de uma cidadezinha q fica no caminho e seguimos viagem. Percorremos cerca de 1h30 até o lugar que a van nos deixa e começamos a caminhada. Percorri o trajeto de ida em 1h45, sofri um pouco nesse trajeto. A subida até a laguna é em terreno acidentado e cerca de 80% subida, chegamos a mais de 4.000 metros de altitude, o que deixa o ar rarefeito e causa o temido mal da montanha. Quem quiser, ou não aguentar, pode fazer mais da metade desse trajeto a cavalo, eu percorri caminhando mesmo. Dentre as sensações está o cansaço extremo, a frequente falta de ar e a dor de cabeça, mas para mim, nada insuportável. Ao chegar no destino, vc esquece toda essa dor. É lindo demais. Lindo e muito, muito frio. Aproveite para tirar muitaas fotos em ângulos diferentes (a cor da água muda conforme a incidência da luz). Ficamos cerca de 30 minutos e retornamos. A descida foi mais tranquila, alguns trechos consegui correr um pouco em zig zag, oq ameniza um pouco o esforço do joelho. Chegamos na van, percorremos cerca de 1h30 e paramos para o almoço estilo buffet, depois retornamos a Cusco. Chegando por volta das 16h. Novamente, aproveitei o bar e restaurante do milhouse. Laguna Humantay Dia 2: Salineras de Maras e Moray. Esse passeio é de meio dia e incluia: traslado + guia. A van da Qorianka me pegou no hotel pontualmente as 8h. Passamos em Chinchero, onde vc vai ter a explicação completa de como os tecidos são produzidos, vai ser muito bem recebido com um chá delicioso, poder tirar belas fotos e fazer algumas comprinhas. Depois segue para Moray, um laboratório de experimentação agrícola lindissimo. O último ponto da viagem são as salineras, que custa 10 soles a entrada, e n está incluida no pacote, que também vai te render fotos maravilhosas. Chegamos em Cusco as 14h. Já em Cusco aproveitei o mercado São Pedro para fazer compras (considerei o melhor preço), tomei café numa lanchonete e fui dormir. Moray Dia 3: Montaña Colorida. O passeio da Qorianka incluia: traslado + guia + café da manhã + entradas + almoço. A van me pegou as 4h30 pontualmente. Seguimos viagem por cerca de 1h30 e paramos para tomar um belo café em estilo buffet. O guia nos passou as explicações gerais de como seria a subida, cuidados a tomar, dificuldades que poderíamos encontrar. Depois do café seguimos viagem por cerca de 1h e chegamos ao local q as vans ficam e começa a caminhada. A subida da Montaña é menos íngreme do que a da Laguna, mas a altitude é bem maior (chegamos a 5.200 metros no topo do deck para tirar as fotos), e por isso algumas pessoas sofrem muito mais. Eu me senti bem mais disposta. Realmente não senti nenhum desconforto, nem na subida nem na descida, mas fiz o trajeto no meu tempo (cerca de 3h entre subida e descida dos 8km total). Tem a opção de subir a cavalo, mas dispensei. existem 3 pontos q fornecem banheiros, ao custo de 1 soles. A vista é simplesmente fenomenal. A montanha é tudo aquilo que vemos nas fotos e mais um pouco. mas só conseguimos ficar no topo por cerca de 20 minutos devido ao frio. É realmente congelante. Algumas pessoas do grupo passaram mal na descida. Voltamos, paramos para almoçar no mesmo local do café, depois seguimos viagem. Chegamos em Cusco as 16h. Já em Cusco o meu corpo sentiu tudo que não tinha sentido nos outros dias. Tive o mal da montanha no último dia da viagem e passei muito mal o resto do dia. Montaña Dia 4: meu voo saiu as 10h. Max da Qorianka me deu de brinde o traslado até o aeroporto. Me pegaram as 8h em ponto no hostel, cheguei no aeroporto as 8h20. Meu voo de volta incluia 2 conexões (em Lima e em Guarulhos). Como a ida, a volta durou 14h de Cusco a Salvador. Cheguei na Bahia as 2h45. Gente, Machu Pichu é tudo que dizem, e mais um pouco. É maravilhoso. A sensação de subir a Montanha e ver a cidadela la de cima é indescritível. No fim das contas, considerei meu roteiro apertado, acredito que o ideal para não levar meu corpo à exaustão, deveria ter sido 10 dias (incluindo os 2 necessários para a ida e volta). A Qorianka foi sensacional. Indico fortemente! A logística toda funcionou perfeitamente, não tive nenhum imprevisto e eles estavam sempre disponíveis para me ajudar. Considerando que viajei sozinha, não ter qualquer preocupação com roteiros e imprevistos foi muito importante. Os 10 soles que a gente paga para entrar na salineras fica retido com a empresa que é responsável pela compra e beneficiamento do sal, nada desse valor é destinado às famílias responsáveis por retirar o sal (a elas cabe apenas o valor pago pelos sacos). Juro que se soubesse disso, não teria entrado. Eu acredito em um turismo que ajuda a fortalecer a população local, não uma empresa especifica. Comam em restaurantes peruanos, comprem dos peruanos. Os guias de Cusco são extremamente organizados e politizados, além de serem excelentes no que fazem. A comida peruana é muito boa. Os restaurantes tem o menu turistico: por 20 a 25 soles vc desfruta de uma refeição completa- entrada, prato principal, sobremesa e/ou bebida. Indico experimentar o ceviche peruano, a trucha, a sopa crioula (maravilhosa), a chicha morada, o pisco sour e o lomo saltado. Comprei vitamina C efervescente la em Cusco, e tomava 1 pela manha e 1 a noite. Considero que foi essencial para manter minha imunidade ok. O frio em Cusco é cruel. As mudanças de temperatura são drásticas. Para quem tem rinite, sinusite e amidalite, não ter sentido absolutamente nada, foi uma bênção. Estou à disposição para dúvidas. Esses relatos me ajudaram demais a montar a viagem perfeita!!
  5. Faaaaaaaaala, Mochileir@s! Mais uma trip na veia! Dessa vez, uma viagem de 15 dias na companhia de minha querida esposa, em JUNHO de 2019, ao "Umbigo do Mundo", a região de Cusco, no Peru. Segue o relato: 14/06 - Chegada à Cusco Desembarcamos às 11h em Cusco e nos guichês turísticos já tinham disponíveis folhas de coca. Fazia 16°, de boa. Táxi saiu por 10 soles até o centro histórico(negocie que eles baixam o preço). Comemos em um restaurante chamado Mamajama, comida muito boa, mas cara. Precisávamos comer bem, mas tinha que ser uma comida leve para evitar o sorote, então fomos de sopas de quinua regionais. Foram 2 sopas e 2 capuccinos, total de 66 soles. Umas 13h, fizemos o check-in na Mallku Guest House, onde Odwaldo nos recebeu muito bem e nos acomodou no quarto. Foi um quarto duplo, com duas camas de solteiro, pois não havia nesta data cama de casal disponível. Vi muito relato reclamando de água fria ou pouca nos hostals em Cusco. Lá a água era quente e maravilhosa. Foi uma benção depois de uma loooonga viagem. As camas super confortáveis, com edredons bem potentes. Também tinha TV, armário e chá de coca. Recomendo demais, principalmente para casais que não querem dividir quarto em hostel. A diária saiu por 28 dólares com café da manhã. Claro, tinha opções um pouco mais em conta. Mas essa época do ano, a segunda quinzena de junho, é a mais cara. Descansamos muuuuito… Sorote começou a bater. Uma dorzinha de cabeça chata em mim, uma enxaqueca na minha esposa. Quem tiver enxaqueca, leve seu remédio! Tinha uma farmácia bem do lado do hostel e ajudou muito essa localização da nossa hospedagem, perto de tudo, pontos de ônibus, centro histórico, mercadinhos, padaria. Sobre o SOROTE ou MAL DA ALTITUDE: devido à altitude elevada, a quantidade de oxigênio disponível no ar é menor. Isso ocasiona reações no corpo: dor de cabeça, falta de ar, cansaço, peso nas pernas, enjoos ou vômito. Varia muito de pessoa pra pessoa. Tem gente que não sente nada. Mas é comum sentir algo. Por isso, nos primeiros dias, é importante não fazer esforço físico extremo, nem fumar ou consumir álcool ou comida pesada. Também é importante ter algumas medicinas para diminuir o efeito do sorote: folha de coca (sempre), água florida (para inalar) e pílula para dor de cabeça/enjoo. Depois de alguns dias o corpo se acostuma. 15/06 - Rolê pela cidade No dia seguinte fomos trocar os dólares e comprar o boleto turístico na CONSETUR, por 130 soles cada. Passeamos pela Avenida El Sol, a principal do centro turístico, vimos o ensaio do Festival Inti Raymi, no jardim de Qorikancha, que aconteceria no dia 24/06. Aproveitamos e conhecemos o primeiro ponto do boleto, o Museu de Qorikancha. Depois fomos conhecer a Plaza de Armas, onde se concentram os principais pontos turísticos. Ali perto almoçamos, dessa vez achamos um "combo turistico" que valeu a pena, 28soles com entrada, prato principal, bebida e sobremesa.Vimos o Festival de Artes de Rua, compramos alguns lanches e regressamos ao hostel. A noite fomos a Plaza de Armas, onde havia um festival de música. Muita gente, música, frio, fogos de artifícios, foi muito massa! 16/06 - City tour Pela manhã, fomos à Plaza de armas, onde estava tendo um Desfile de Alegorias. A tarde saímos para o City Tour. Primeiro ponto: Qorikancha, que fica quase do lado do hostel. Encontramos nosso grupo e conhecemos a história inca naquele templo sagrado. É impressionante! Contudo, a visita foi bem rápida na nossa opinião, dava pra explorar muito mais, mas o tour ainda havia outros 4 lugares naquela tarde. Seguimos para a van e fomos a Sacsayhuaman. Um local muuuuito foda! Um dos mais incríveis! De lá se tem a vista de Cusco. Novamente, também não foi tempo suficiente para explorar tudo. Seguimos a Quenko, local de mumificação inca. É bem pequeno e logo seguimos a Puka Pukara, onde se tem uma vista sensacional, e muito frio. Por último fomos para Tambomachay, local de purificação dos sacerdotes incas com água. Muuuuito frio. Retornamos a Cusco por volta de 18:30. Sorote bateu pesado na minha esposa. O passeio custou 25 soles para cada pessoa (fora a entrada de 15 soles de Qorikancha). Não curtimos esse city tour por ser muito rápido e não ter a liberdade de ficar mais onde achamos mais interessante. Esse passeio era para durar o dia todo, mas todas as agências iniciam pela tarde. Então a dica é ir sem agência. Todos os locais tem guia na entrada, que é opcional. E sinceramente, se fôssemos de novo, apesar de todos os locais serem interessantes, iríamos apenas para dois: de manhã a pé para Qorikancha, e de tarde de bus (2 soles) para Sacsayhuaman e ainda iríamos ao monumento Cristo Blanco que fica no complexo de Sacsayhuaman. 17/06 - Valle Sagrado Saímos por volta de 9h na van em direção ao primeiro ponto: Pisac. Antes de chegar ao sítio arqueológico, paramos numas tendas que vendem artesanatos e roupas. Depois seguimos ao sítio. Simplesmente incrível aquele lugar encravado nas montanhas peruanas. Aqui tivemos tempo livre para explorar o local após as explicações do guia. Muitas escadarias. Depois seguimos para uma fábrica de prata, onde produzem a prata pura 950 e pedras semi preciosas da região. A grama da prata aqui custa cerca de 17 soles. Depois seguimos para o almoço em Urubamba. Buffet completo muito bom! Seguimos ao sitio arqueológico de Ollantaytambo. Que lugar sensional!!!! De lá seguimos para Chinchero, mas antes paramos num centro de tecelagem onde é demonstrado como é feito o tingimento da lã com plantas naturais e os significados dos desenhos! Finalmente, a noite, chegamos no sítio de Chinchero. Não deu pra ver muita coisa, estava um pouco escuro e frio. Ficamos uns 20 minutos e regressamos a Cusco às 19h. O passeio custou 50 soles cada pessoa. Esse passeio indicamos fazer com agência. Contudo, uma dica: o passeio original do Valle Sagrado vai primeiro pra Pisac, depois Ollantaytambo e depois Chinchero (esse a maioria das vezes se chega à noite). Então, se você for conhecer Moray e as Salineras de Maras, é melhor incluir Chincero nesse passeio, ao invés do Valle Sagrado, pois fica na mesma estrada. Com isso você conseguirá conhecer Chincero de dia, e no passeio do Valle Sagrado terá mais tempo pra conhecer as maravilhas do sítio de Ollantaytambo, pernoitando lá para ir para Machu Picchu no outro dia (de trem direto para águas calientes ou van para a hidrelétrica). Já é meio caminho andado. Muita gente faz isso. 18/06 - Moray e Salineras de Maras Saímos na van às 09h e pegamos a mesma estrada do Valle Sagrado. Paramos na mesma tenda onde se demonstra o tingimento de lã. Nós já tínhamos decorado até as brincadeiras que elas falavam. De lá partimos a Moray, sítio arqueológico inca de experimentação agrícola para evolução de sementes. Muito bonito e interessante! E muito sol! Fazia era calor por isso vá com roupas bem leves por baixo dos casacos! Depois fomos as Salineras de Maras, custa 10 soles, pois não está incluído no boleto. Muito sol e sal. Bem massa! Mas a estrada foi sinistra! Quem enjoar fácil, tome Dramin. O passeio custou 25 soles para cada pessoa (fora a entrada das Salineras). Descemos no meio do caminho, em Chinchero, para visitar o sítio de dia, mas com aquele sol na cabeça e muito cansaço, decidimos partir logo para Ollantaytambo. Poderíamos pegar um bus ou van (cerca de 15 soles pros dois), mas decidimos pegar um táxi, que saiu 30 soles. Chegamos umas 16h em Ollantaytambo e fomos ao Inti Wassi Hostal. Fica bem perto da praça e do mercado. É barato, café simples, cama mais ou menos, chuveiro quente não funcionou uma das noites. Saiu 42 soles a diária. Ollantaytambo é uma cidadezinha muito charmosa, bem pequenina, praticamente uma praça e várias ruazinhas. Adoramos o ar da cidade. Tudo é perto, inclusive o sítio arqueológico. Lá é mais baixo e um pouco menos frio que Cusco, mas venta mais. Acertamos em ficar duas noites lá! 19/06 - Ollantaytambo Amanhecemos nesse lugar abençoado e fomos para as ruínas de Pinkuylluna, que fica de frente ao sítio arqueológico. Muuuuito massa! Que visão se tem de lá! Dá pra ver todo o sítio arqueológico de Ollantaytambo, com uma montanha nevada ao fundo. Perfeito pra fotos e meditação. É grátis e é uma subida de 20 a 30 minutos em escadarias. Devagarinho se chega lá. Vale muito a pena. Descemos e almoçamos no restaurante Ausangate, delícia, recomendo. A ideia era de tarde ir a cascata Peronyalc, mas era preciso pegar um transporte até Pacha, depois outro até o povoado de Somaq, depois subir uma montanha. Estávamos cansados e desistimos. Então criamos nosso roteiro: na entrada da cidade tem um caminho que leva à uma ponte inca. Não está no roteiro turístico. Fomos até essa ponte sobre o Rio Urubamba e tiramos várias fotos lá e seguimos caminhando pela rua paralela ao Rio Urubamba e aos trilhos do trem. Que visual!!!!!! Muitos pássaros e montanhas, e poeira, hehehe. Seguimos andando até chegarmos na estação de trem de Ollantaytambo. Sentamos numa mureta em frente e aguardamos o pôr do sol. Não preciso nem comentar né. Depois saímos pela estação e fomos perambular pelas ruas da cidade. Pessoal, Ollantaytambo é muito hermosa. A maioria das pessoas só conhece o sítio arqueológico, no passeio do Vale Sagrado, e vai embora. Mas vale muuuuuito a pena ficar um outro dia inteiro nessa cidade. E é mais barato que Cusco e Águas Calientes. 20/06 - Ida para Águas Calientes (ou Machu Picchu Pueblo) No outro dia, partimos às 09:30 para a Águas Calientes. Para isso, tomamos a van que vem de Cusco, passa em Ollantaytambo e segue para a Hidrelétrica. Custou 35 soles cada. São 4h30 de muita estrada sinuosa. Bom, era isso ou o trem caríssimo. Recomendável se prevenir do enjôo com remédio e folha de coca. Vistas deslumbrantes e vertiginosas. Chegamos na hidrelétrica por volta de 14h e seguimos caminho a pé pelo trilho. O caminho é praticamente plano, quase todo dentro da floresta seguindo o trilho. O dia estava nublado e muito gostoso para caminhar, mas depois de 1h andando começou a cair uma garoa fina. Capa de chuva! Na trilha é possível tirar muitas fotos, da pra descer no rio, e tem algumas barracas de comida. Tem até camping. Depois de muita caminhada (12km), chegamos na entrada de Águas Calientes (também chamada de Machu Picchu Pueblo). Andamos mais um pouco até o Hostel Killa Sumaq (U$25/dia). Chegamos beeeeeem cansados, sonhando com um chuveiro quente. Essa caminhada vale a pena pela aventura, fotos e economia, vá o mais leve possível com uma mochilinha pequena com o básico, roupas leves pois lá é ameno não necessita de casaco pesado nem muitas camadas de roupa. O hostel é perto da estação de trem, é bem simples, quartos novos, cama confortável, limpo, chuveiro quente, café da manhã simples. Único problema era o barulho dos hóspedes de outros quartos, da cozinha e da escada. Uma dica: quando chegar em Águas Calientes, compre logo seu ticket do bus (caso vc não queira chegar a Machu Picchu subindo por 2h escadarias até lá). O bus é beeeem caro (U$12/trecho), o ônibus mais caro do mundo. Mas pra gente valeu a pena, pois iríamos subir a Montanha Machu Picchu também. Para comprar os tickets do bus, é preciso apresentar passaporte ou RG. Sobre Águas Calientes: nos relatos que lemos, só havia observações de que é numa cidade apenas para dormir e ir embora, pois não tem o que fazer e tudo é mais caro. Pois nós achamos a cidadezinha muito massa!!! TUDO na cidade é detalhadamente decorada com simbologias incas: estátuas, bancos de praça, placas, pontes. Tem muita coisa legal pra ver. Vale a pena um rolê de pelo menos um turno, antes de pegar o trem. Como chegar em Águas Callientes - existem 4 maneiras: caminhando alguns dias pela Trilha Salkantay; caminhando alguns dias pela Trilha Inca; pegando um trem em Poroy ou Ollantaytambo; pegando a van até a hidrelétrica em Santa Teresa e caminhar 12km. 21/06 - Machu Picchu Chegou o grande dia: Machu Picchu! 21 de junho, Solstício, o ano novo andino. Um dia muito especial na nossa vida. O dia começou bem cedo. Às 4:30 acordamos e já fomos para a parada do bus para subir a Machu Picchu. E já tinha bastante gente. Estava frio. Mas depois que o sol aparece, esquenta. O hostel prepara no dia anterior uma sacolinha com lanches para você comer no caminho. O trajeto demorou uns 25 min até a entrada. Lá tem vários guias que você pode contratar (20 soles/pessoa) mas pode entrar sem guia. Abre as 6am e você entra de acordo com o seu ingresso (compre com no mínimo 3 meses de antecedência no site do governo!). Entramos e já nos encantamos com o local. Tiramos algumas fotos e já seguimos o trajeto para a Montanha Machu Picchu, a imponente montanha que batiza o local. Abre às 7am. É uma subida de muuuuuuuitos degraus, haja fôlego! São mais ou menos 2h de subida até os 3.061m de altitude. Se você pensa em subir a montanha, se prepare antes da viagem. Exige bom preparo físico. E muito joelho! Mas chegar lá em cima compensa todo o esforço. Não tem como descrever a vista de todo o sitio em 360°. Pode ficar lá em cima até às 12h. Descemos devagarinho, por 1h, e chegamos bem cansados lá embaixo. Agora era a hora de visitar a cidade de Machu Picchu. Saímos do parque (para comprar água e ir no banheiro, pois não tem lá dentro) e entramos novamente. Quem tem os tickets das montanhas pode sair e entrar novamente no parque uma vez. Entramos e pegamos um guia e seguimos pelas ruínas. Que história massa! Vale a pena o guia! O passeio guiado acabou umas 15:30, e aí se pode ficar de boa no parque até às 17h. Sobre os horários: quem vai pras montanhas (ou Montanha Machu Picchu ou Montanha Waynna Picchu) pode entrar bem cedo e sair às 17h. Quem tem boleto só para conhecer a cidade, ou fica pela manhã ou pela tarde. Não pode ficar o dia todo. Porém, nós não vimos nenhum controle sobre isso. Pegamos o bus de volta às 16h, comemos umas besteiras e dormimos (capotamos) até o outro dia. 22/06 - Retorno à Cusco. Às 10h da matina seguimos para a estação de trem que fica bem próxima ao hostel. Compramos as passagens 2 dias antes no site da IncaRail, numa "promoção" do vagão 360°, até a estação de Ollantaytambo. Saiu por U$68 cada. É beeeem caro! A nossa ideia era voltar de novo pela hidrelétrica e pegar a van de 6h de viagem até Cusco, mas estávamos bem cansados e ainda tínhamos 1 semana pela frente. Digo: valeu muito a pena! Não só pela comodidade e rapidez, mas pela experiência. O caminho do trem vai seguindo o rio Urubamba, um cenário de filme. Ainda mais nesse vagão 360°, que tem vista sensacional. Chegando em Ollantaytambo, já pegamos uma van (10 soles) até Cusco, pouco menos de 2h de viagem. Almoçamos assistindo ao jogo do Brasil x Peru (5x0!) pela Copa América. Curtimos um pouco mais do movimento da cidade. Nossa! São muitos desfiles e manifestações culturais. Cusco não pára em junho! A noite fomos ao bairro San Blas, conhecido por sua igreja e pela boemia noturna. Conhecemos um bar chamado ECO180, que tem uma vista de 180° de cima da cidade de Cusco, com música ao vivo e cerva gelada! Recomendamos demais! 23/06 - Dia de compras Fomos ao Mercado Artesanal de Cusco, que fica no final da Av. El Sol. Lá é um dos locais mais baratos para comprar artesanatos, presentes, etc. Almoçamos por lá e deixamos as coisas no hostel e fomos a uma loja com peças de designers locais (Isa Luna). Fim de tarde voltamos para o hostel. 24/06 - Inti Raymi Festival do Sol. O dia mais esperado do ano em Cusco. Muuuuuuuuuuuita gente na cidade! O festival começa às 09h no jardim de Qorikancha. Depois as pessoas todas seguem para a Plaza de Armas, e às 10:30 começa lá. Depois todos seguem para Sacsayauman, iniciando às 13h. Lá é o único local que tem que pagar ingressos (caríssimos), mas dá pra ver de grátis de cima do sítio. Nós não fomos. Em Qorikancha e na Plaza de Armas foi bem difícil de ver as encenações, pois havia muita gente. Os nativos alugam banquinhos (5 soles) para vc subir para (tentar) ver melhor. Estava muuuuuito lotado! Ficamos um pouco decepcionados com a falta de estrutura para acomodar a multidão. Mas se você for cedo para um dos dois locais e guardar um lugar legal, dá pra ver de boa, leve água, chapéu, protetor solar. Almoçamos e fomos visitar o Museu de Arte Popular e o Museu de Arte Regional (inclusos no boleto). Voltamos, pedimos uma pizza e descansamos para o outro dia: Montanha Colorida (Rainbow Montain). 25/06 - Montanha Colorida (Montana 7 Colores ou Rainbow Mountain) Às 04:45 a van passou no hostel. Nesse dia minha esposa não foi porque ficou bem gripada, e sabíamos que a Montanha era o lugar mais punk de todos. Assim, ela decidiu ficar para não perder os outros dias. A van pegou os outros passageiros e partimos em direção a um vilarejo para tomar café da manhã (incluso no pacote). Demorou 1h30 até lá. Então sugiro comer algo antes de pegar a estrada para não ir em jejum. Após o café, seguimos por mais 1h até o ponto de subida. Essa parte da estrada é de terra e bem sinuosa, estilo a estrada da hidrelétrica. Por volta de 9h chegamos no local para subida, a uma altitude de 4.200m. O guia fornece bastão para ajudar na subida e tem folhas de coca, água florida e oxigênio (para casos graves). A subida começa quase plana, mas já dá pra sentir um peso no corpo e o cansaço. Na metade do caminho começam as subidas íngremes. Essa parte é bem cansativa, começa a bater o sorote (é normal). Uma leve dor de cabeça, cansaço, pernas pesadas. A cada 10 passos uma parada. Tem que ir devagar, no seu ritmo. Muita gente fica pelo caminho, outros utilizam os cavalos para subir e/ou descer. Custa 50 soles o trecho ou 80 soles subir e descer até certo ponto. O cavalo não sobe até lá em cima. Na subida tem banheiros (1 soles), gente vendendo lanches/água. Depois de 1h subindo, cheguei no ponto onde a maioria das pessoas que conseguem subir ficam e tiram as famosas fotos. Ali são 5.000m!!! Um sentimento de superação! Mas dá pra subir mais! Quem quiser chega aos 5.036m! Parece pouca a diferença, mas nessas condições 1cm é muito, acredite. Ao chegar lá em cima a recompensa é a visão de 360° do Valle Rojo. Muitas montanhas coloridas, montanhas nevadas, águias, riachos, que visual!!! E que frio!!!! No topo venta muito, sensação de zero grau! Então vá preparado pro frio extremo: segunda pele, fleece, casaco corta-vento, gorro, luvas, cachecol, óculos. Esse é o passeio mais frio de todos. Fiquei cerca de meia hora lá em cima. Depois começamos a descer, que é muito mais fácil. Por volta de 13h partimos pro mesmo lugar do café da manhã para comermos um farto almoço (incluído no pacote). Após um breve descanso, regressamos à Cusco. Nesse retorno, a van deu problema no motor e tivemos que pegar um transporte de linha urbana, que parava em toda parada e estava lotado. Foi foda! Já estava bem cansado. Pelo menos a parada final da Topic era perto do meu hostel. Cheguei já de noite, beeeem cansado. O passeio completo custou 80 soles (transporte, guia, entrada, café da manhã e almoço). 26/06 - Rolê pela cidade Pela manhã fomos ao museu que ainda restava do boleto: Museu de Arte Contemporânea. Almoçamos muito bem no restaurante Chia (recomendo aos veganos!). Depois conhecemos a Catedral por dentro, pois havia uma missa acontecendo, a visita na catedral tem tours guiados pagos, mas quando está havendo missa pode entrar gratuitamente. Demos mais um rolê pela cidade, entramos em algumas lojinhas e retornamos ao hostel. Foi um dia light. Amanhã teria outro passeio puxado: Laguna Humantay. 27/06 - Laguna Humantay A van passou às 4:30 e seguimos para buscar os outros passageiros. 5h pegamos a estrada em um longo caminho até chegar em Mollepata, onde tomamos café da manhã às 8h. Fica a dica para comer algo antes ou levar pra comer no carro. As 08:30 saímos em direção a Soraypampa, início da caminhada. Lá tem vários acampamentos onde o pessoal que faz a trilha Salkantay fica. Iniciamos a subida por volta de 9h, a uma altitude de 3.900 metros. Começa plana e vai ficando íngreme, parecida com a da Montanha Colorida. Mas como a altitude é um pouco mais baixa, não é tão cansativo e nem frio quanto. Mas é puxado. Sobe e pára, sobe e pára. 1h de subida e a montanha Humantay vai se mostrando. A recompensa vem com a vista mais linda de toda a viagem: a Laguna Humantay. Que cenário de filme aquele. Valeu todo o esforço chegar aos 4.300m! Ficamos até 13h e voltamos pro mesmo ponto para almoçar. Às 14h partimos de regresso a Cusco. O passeio custou 95 soles por pessoa (incluído café da manhã, almoço, guia, transporte e entrada). 28/06 - Adios Cusco Nosso vôo era às 18h, então caféaproveitamos a última manhã para ir no Mercado San Pedro. Típico mercado popular, onde os nativos frequentam, tem muita opção de comida, artesanato, roupas, etc, aquela confusão massa, hehehe. Vale muito a pena comprar por lá e ver os costumes do povo local. Voltamos ao centro histórico e almoçamos no restaurante Avocado (especialista em Abacate, delícia!) e voltamos ao hostel, depois aeroporto. Bom, de acordo com nossa experiência nessa viagem, esse seria um roteiro que faríamos para otimizar tempo/dinheiro/esforço físico: Sugestão de roteiro de 14 dias: (PRINCIPALMENTE NA SEGUNDA QUINZENA DE JUNHO) Dia 1 - Aclimatação Dia 2 - Comprar boleto turístico, trocar dólares, rolê pela cidade (museus, praças, igrejas, lojas, mercado). Dia 3 - Qorikancha e Sacsayauman Dia 4 - Moray, Salineras de Maras e Chinchero Dia 5 - Valle Sagrado: Pisac e Ollantaytambo (pernoita lá) Dia 6 - Ollantaytambo Dia 7 - Ida de Ollantaytambo para Águas calientes de van pela Hidrelétrica Dia 8 - Machu Picchu Dia 9 - Águas Calientes e retorno de tarde de trem a Ollantaytambo ou Poroy, depois ida a Cusco. Dia 10 - Inti Raymi Dia 11 - Laguna Humantay Dia 12 - Rolê (museus, praças, igrejas, lojas, mercado etc) Dia 13 - Montanha Colorida Dia 14 – Rolê/Adios Cusco Frio/Altitude: Cusco > Ollantaytambo > Águas Calientes OBS: A temperatura varia entre 0° e 20°C nessa época, uma amplitude térmica bem grande. Por isso, tem que levar roupas de frio e de caminhada nos passeios, principalmente os mais longos. Nível de dificuldade: Montanha colorida > Montanha Machu Picchu > Laguna Humantay > Outros Locais inclusos no Boleto Turístico: Sacsayhuaman Q’enqo Puca Pucara Tambomachay Museu de Arte Contemporânea Museu Histórico Regional Museu de Arte Popular Museu de site Qoricancha Centro Qosqo de Arte Nativo Monumento ao Inca Pachacuteq Pikillaqta Tipon Pisac Ollantaytambo Chinchero Moray O que levar para os passeios: Roupa de frio, roupa de caminhar, bota ou tênis, chapéu ou boné, filtro solar, batom de cacau, óculos escuros, folha de coca, capa de chuva, mochila pequena com lanche e água. Sugestão de restaurantes (o TripAdvisor não falha!): Cusco: Yaku, Avocado, Chia. Ollantaytambo: Ausengate Dica para economizar comendo fora: muitos restaurantes têm o "menu do dia" ou o combo (entrada + prato principal + bebida + sobremesa), por volta de 25 soles. Onde comprar mais barato: Mercado San Pedro e Mercado Artesanal de Cusco. Site oficial Machu Picchu: https://www.machupicchu.gob.pe/ Sites das companhias de trem: https://incarail.com/ https://www.perurail.com Aplicativo Fiestas de Cusco 2019: Disponível na Playstore e App Store Documentos necessários para entrar no Peru: Passaporte ou RG (com data máx. de 10 anos de emissão). Não vale CNH ou CPF ou certidão de nascimento. Sobre cartões de crédito: nem todo lugar aceita todas as bandeiras. Muitos não aceitam Mastercard. O mais aceito é VISA. Então leve ao menos um dessa bandeira. Bom galera, essa foi nossa maravilhosa viagem à região de Cusco, no Peru. Foi uma trip banhada pela cultura peruana (pré-inca, inca e pós-inca) com muita história, arqueologia, arquitetura, dança, arte, misticismo, gastronomia e natureza. Depois enviaremos fotos e mapas! Hasta Luego! Sergio e Sabrina.
  6. Pessoal, visito na primeira semana de outubro a laguna humantay e a rainbow mountain. Queria saber da experiência de vocês qual o tipo de vestimenta adequada. E em relação a marcas, se uma quechua dá conta ou se preciso investir em columbia ou acima. Quanto ao calçado preciso de ajuda também
  7. Oi gente, tudo bem? Vou pra Cusco dia 1 de junho (vulgo mês que vem) e ainda não consegui fechar meu roteiro! São muitos lugares lindo pra conhecer e acho que tenho um tempo legal, vou ficar 10 dias. Tenho um esboço do que quero ver mas tô com dificuldade na ordem (tentando intercalar passeios mais cansativos pra não morrer com a altitude) Meu roteiro ta assim: 1/5- Sábado 10h55 chega em Lima City Tour Lima Trocar dinheiro 16h voltar para o Aeroporto 19h voo Lima/Cusco 21h chega em Cusco 2/5- Domingo City tour Cusco (Acostumar com a altitude) 3/5- Segunda Vale Sur? Sítios e templos 4/5- Terça Montanhas coloridas 5/5- Quarta Valle Sagrado 6/5- Quinta Machu Picchu 7/5- Sexta Moras e Morays 8/5- Sábado Laguna humantay 9/5- Domingo Onibus com paradas para Puno 10/5- Segunda Puno lago titikaka Volta para Cusco 11/5- Terça Cusco 17:30 voo para Lima 21h voo pra SP 12/5- Quarta 6h30 chega em SP Queria um roteiro que não precisássemos trocar tanto de hotel pra não ser mais cansativo ainda. E se tiverem indicação de agências ou guias em conta pros passeios eu agradeço mais ainda :)
  8. Fala galera! Alguém vai fazer os passeios em Cusco entre 15 e 26? (Vale sagrado, vale Sul, laguna, montanhas coloridas) Procuro gente pra dividir táxi privado. Tô fugindo de agências com horários fixos, quero dar os rolês fazendo meu horário pra aproveitar mais...porém sai muito mais caro dessa forte, dividindo seria o esquema.
  9. Olá pessoal... Venho contar um pouco dos 10 dias que estive em Cusco e contribuir para quem tem interesse de conhecer esse país com paisagens maravilhosas. 14/09/2017 - Saída de Curitiba para Guarulhos, tive que passar a noite no aeroporto de Guarulhos devido ao vôo para Lima só sair às 08h00 da manhã seguinte. Gastos: Passagem Aérea - R$ 1.450,00 15/09/2017 - De Guarulhos para Lima são 5 horas de viagem. O aeroporto de Lima não é grande, apesar de ser a capital, e achei bem confuso pelo tanto de taxistas na área. De lá peguei um vôo para Cusco. Cheguei em Cusco às 15h00. Saindo do avião você já sente o frio de lá. Dentro do aeroporto troquei o real por soles em uma quantidade pequena só para pagar o táxi, já que lá o câmbio é pior. Paguei 1 soles por 0,85 centavos. Os taxistas que ficam dentro do aeroporto geralmente são os mais caros, então saindo do aeroporto você vê uma cerca com vários taxistas atrás, negociei um por 20 soles até o hostel. Cusco é uma cidade bem movimentada, o trânsito é um caos e as casas mal acabadas. Reservei pelo Booking o hostel Eco Packers, fica localizada na rua Santa Teresa, uma quadra da Praça das Armas, não gostei do hostel devido ao piso de madeira fazer muito barulho, mas tem uma ótima localização. É importante reforçar que em Cusco existe muita ladeira, em alguns pontos até morro com escadarias, o que dificulta a caminhada. Por isso, ficar a uma quadra da Praça das Armas ou próximo av. El Sol é uma ótima opção. Logo que cheguei no hostel já comecei sentir de leve a dor de cabeça e tirei esse dia para me aclimatar, tomando chá e mascando coca, que é servido nos hotéis. Dica: No dia de aclimatação evite comida pesada, esforços físicos e principalmente bebida alcoólica. Gastos: Táxi - 20,00 soles Hospedagem para 9 dias - 360,00 soles 16/09/2017 - Pela manhã já estava melhor e sai para trocar o dinheiro, levei somente o real e paguei 0,94 centavos por 1 soles na av. El Sol. Existem várias lojinhas de câmbio nas proximidades da praça das Armas, pesquisei e todas estavam com a mesma cotação. Também nesta avenida El Sol e nas ruas Procuradores e Plateros se encontram várias agências de diversos passeios. Almocei no Los Portales, pedi um prato de lomo saltado (uma carne macia com molho de shoyo, cebola, tomate e cenoura, acompanha arroz e batata frita) e suco de chicha morada (suco de milho roxo, maçã, abacaxi e especiarias, uma delícia). O restaurante possui uma varanda com mesa em frente da praça Regozijo, mas me arrependi do lugar devido ao excesso de ambulante oferecendo coisas para comprar (eles vem de minuto a minuto e aquele vendedor que já passou por você volta a passar novamente na sua mesa, não consegui almoçar sossegada). Comecei com um passeio de leve, o City Tour (não tão leve assim porque tinha algumas subidas em alguns sítios), ele começa às 14h00 na Plaza das Armas e vai até 19h00 e a primeira parada foi a Catedral (opcional). Para entrar na igreja é necessário pagar 15,00 soles, eu não fiz pois já havia visitado durante a missa na manhã de sábado, após a missa a igreja é fechada e só é liberado com entrada paga. Então é bom visitá-la durante a missa, que até onde sei ocorrem nos sábados e domingos pela manhã (lembrando todas igrejas de Cusco não é permitido tirar foto e filmagem). A segunda parada foi em Qoricancha, lugar onde foi construído templos rituais dos Incas como Sol, Lua, Estrelas. As pedras são esculpidas de maneira que se encaixam perfeitamente sem o uso de argamassas, foram feitas de forma de trapézio e inclinada, suportando todos terremotos. Para entrar, também precisa pagar 15,00 soles. Na terceira parada era o sítio arqueológico Q'enqo, que possui uma parte em forma de labirinto e um templo para homenagear Pachamama, Deusa Terra (nessa parada é necessário ter o boleto turístico, você compra o boleto integral que é válido para 10 dias custando 130,00 soles ou compra o boleto parcial que é válido para 1 dia custando 70,00 soles, a cada local visitado ganha um furinho no boleto na entrada). A quarta parada em Sacsayhuamán é um centro de defesa do Império Inca, com pedras em bloco enormes com quase 5 metros de altura pesando mais de 100 toneladas, gostei bastante desse local. Na quinta parada fomos em Puka Pukara, que significa "forte vermelho", não conseguimos entrar no sítio, estávamos com tempo curto a parada foi rápida e visitamos apenas um mirante com vista do sol se pondo. A última parada foi em Tambomachay, uma construção Inca dedicada à Deusa Água, possui uma série de plataformas, nichos e fontes construídos em cima de uma nascente, mostrando a adoração pela água. Nessa parada não deu para ver direito pois já estava escurecendo. Paramos também em uma loja com produtos da lã de alpaca original, mas os preços eram absurdos. lá nos ofereceram chá de coca com hortelã (achei gostoso). Por fim retornamos a Cusco. Na janta escolhi uma pizza e refri Inka Cola perto do hostel. Dicas: Como o passeio é feito à tarde, não deixe de levar água, pois as duas primeiras visitas são feitas a pé. O boleto turístico pode ser comprado na primeira parada do sítio arqueológico ou você pode ir no escritório oficial COSITUC, algumas agências também vendem mas são poucas. Gastos: Mercado - 20,00 soles Almoço - 32,00 soles City Tour - 30,00 soles Entrada Qoricancha - 15,00 soles Boleto Turístico - 130,00 soles Janta - 20,00 soles 17/09/2017 - Solicitei no dia anterior um pacote para Machu Picchu de 2 dias e 1 noite (não saiu barato), com tudo incluso menos o ônibus de subida/descida. Deixei minha mochila maior no hostel e levei somente uma muda de roupa para um dia em uma mochila pequena (eles não cobram para deixar a mala no hostel). A van me buscou no hostel às 10h00 e fomos direto para Ollantaytambo, a viagem durou cerca de 1h40. Minha partida de trem era da empresa Inca Rail e saiu às 12h36. O trem é simples mas bom, serve chá, suco, café e snack, mas acho que o da empresa Peru Rail é melhor, pois tem vista panorâmica maior. Cheguei em Água Calientes às 14h00, saindo da estação estava o recepcionista do hostel me esperando com meu nome na placa, pedi para ele me levar até o lugar onde compra o bilhete para subir de ônibus até a entrada do parque Machu Picchu e comprei apenas subida (cada trecho do ônibus custa 12 dólar), é necessário já ter o ingresso de entrada do Machu Picchu e documento RG/passaporte. Não é possível circular pela cidade de carro, somente os ônibus circulam em uma rua para acesso a Machu Picchu. No fim da tarde o guia foi até o hostel explicar como seria o encontro no dia seguinte. Dicas: O tempo lá é doido então é importante estar com capa de chuva, eu já levei daqui pra lá. Não esqueça de levar repelente, é o lugar que mais tem mosquito. Compre os mantimentos e água em Cusco e leve na mochila. Gastos: Pacote Machu Picchu (inclui van ida/volta de Cusco/Ollantaytambo + trem ida/volta + hospedagem de uma noite + entrada Machu Picchu + guia) - 790,00 soles Ingresso de subida de ônibus - 12 dólar (39,00 soles) Mercado em Cusco - 40,00 soles 18/09/2017 - Cheguei na fila para pegar o ônibus às 04h30 da manhã e já estava gigante. Os ônibus começam a operar às 05h30, tem um atrás do outro. Chegando lá procurei o guia para podermos entrarmos juntos. É importante lembrar que sem o documento não entra no parque, pode ser RG em bom estado ou passaporte válido. Com poucos degraus você já vê a cidadela de Machu Picchu. O parque possui várias setas indicando o caminho e dependendo de onde você está não pode mais voltar, há guardas que monitoram os turistas que avançam em lugares proibidos ou tentam retornar no caminho. Você tem direito a entrar no parque apenas duas vezes com o ingresso. A primeira vez que entrei foi para ver a explicação do guia, ele nos mostrou os lugares para visitar. Como não é possível voltar pelo mesmo caminho, tive que sair do parque e entrar novamente para conseguir bater as fotos com mais tranquilidade. Vi que agora não é mais possível comprar o ingresso válido para o dia inteiro, será preciso optar pelo turno da manhã ou da tarde, mas não vi nenhum guarda fiscalizando a permanência, então quem vai no primeiro turno pode acabar ficando o dia todo no parque. Logo após a saída do portão do parque (perto da escada onde o pessoal sobe e desce a pé) tem um posto que você pode carimbar seu passaporte como lembrança de passagem. Para quem quiser subir a Montanha Machu Picchu e Huayna Picchu deverá comprar os ingresso pelo site com antecedência mesmo fora de temporada, pois as vagas são limitadas. Resolvi descer a pé, mas já adianto que não foi fácil descer todos os degraus, é cansativo. Passei no hostel pegar minha mochila que tinha deixado, "almocei" por lá e fiquei até dar o horário da partida do trem às 19h00. Chegando em Ollantaytambo às 21h00 a van já nos esperava para levar a Cusco. Gastos: Almoço no hostel - 20,00 soles 19/09/2017 - Reservei o dia de hoje para conhecer o sítio arqueológico Maras Moray e Salineras. O tour sai por volta das 09h00 de Cusco, a primeira parada começa com um povoado em Chinchero, fomos recebidos com chá de muña e as mulheres vestida com traje de quechua explica o processo artesanal da lã. Na segunda parada podemos nos deparar com a incrível vista do terraço de Moray, que fica a 45 km de Cusco. Para entrar é necessário ter o boleto turístico válido. Como são vários guias de agências diferentes, fomos seguindo o nosso por uma bandeirinha para ninguém do grupo se perder. Fomos seguindo enquanto ele explicava que que ali era realizada experimentação agrícola e que cada terraço possui temperatura diferente, os incas sabiam qual era exatamente a temperatura ideal para cada tipo de alimento cultivado. Após passarmos na cidade de Maras, há uma parada para compras de sal, chocolate com sal, milho e outras coisas que desejarem. De lá seguimos para as Salineras de Maras que fica aproximadamente 12 km de Moray, é necessário pagar 10,00 soles a entrada que não está incluso no boleto turístico. Existe cerca de 4.000 poças e cada família tem uma. Em época de seca a água salgada evapora e o sal forma uma crosta onde é refinado. O tour se encerra às 15h00 em Cusco. Gastos: Tour Maras Moray e Salineras - 40,00 soles Entrada na Salinera - 10,00 soles 20/09/2017 - Como não fiz o trekking de Salkantay, resolvi fazer a laguna Humantay. A van passou para pegar no hostel às 04h30, viajamos por 2 horas até a aldeia Mollepata, fizemos uma pausa para um simples café da manhã e continuamos por mais 1 hora de viagem rumo Soraypampa com 3.900 de altitude. Chegando lá a guia forneceu gratuitamente o bastão para trekking (lembrando que nem todas as agências fornecem, se informe antes de comprar o tour pois ajuda bastante tanto na subida quanto na descida). Antes de começar a subir o guia entregou folhas de coca para mascar pois chegaríamos a 4.200 de altitude. É possível pagar para subir à cavalo se não quiser ir a pé, pois a subida é BEM íngreme com duração de 1 hora e meia. Subi tranquila, um pouco mais devagar, com muitas paradinhas para conseguir respirar melhor. Quase não acreditei quando vi uma chinesa subindo com um bebê nas costas, até achei que ela subir de cavalo mas preferiu ir caminhando, passinho por passinho, até conseguir chegar. Logo atrás das montanhas você já se depara com uma paisagem deslumbrante. Ficamos cerca de 40 minutos admirando e, claro, tirando muitas fotos. Na descida é bom tomar cuidado com as pedras soltas, por isso o bastão é essencial para evitar queda. De lá fomos até a aldeia de Mollepata, paramos para o almoço e retornamos para Cusco. Já em Cusco fui comer empanadas com suco chicha morada e uma sobremesa torta de café na panificadora La Bondiet (amei o local e a comida). Dica: Certifique-se na agência de que a entrada do parque está inclusa, caso contrário terá que comprar antes de entrar no parque no valor de 10,00 soles. Gastos: Tour Laguna Humantay - 100,00 soles Lanches em La Bondiet - 19,00 soles 21/09/2017 - Deixei minhas roupas na lavanderia do hostel e fui conhecer um dos pontos mais atrativos de Cusco, o Valle Sagrado dos Incas. Para entrar, tenha o boleto turístico válido. Saímos de Cusco às 09h00 e fomos direto para Pisac, situado a 22 km de Cusco. Chegamos lá e nos deparamos com os terraços utilizados para plantio de batatas de várias espécies e as ruínas no alto da montanha. Depois da explicação do guia ficamos 40 minutos explorando o local. A segunda parada foi numa loja que vende prata, ouvimos a explicação de como é fabricada e como identificar uma jóia. Tivemos cerca de 40 minutos para andar pela feira de artesanato. Seguimos para Urubamba, onde seria servido nosso almoço. O restaurante era muito bom com vários tipos de comidas servidas no estilo buffet, com sobremesa incluso, mas bebidas a parte. De lá fomos para Ollantaytambo, lugar onde muita gente abandona o grupo/passeio para pegar o trem para Machu Picchu. Ainda vale a pena entrar neste parque, mesmo que a construção seja parecida comas demais. Depois da explicação do guia, tivemos 40 minutos para explorar o parque. Depois, seguimos para nossa última parada, a cidade de Chinchero, que fica no alto de uma montanha. Subi a escadaria apreciando as casinhas típicas e a feira na praça principal. Entramos na igreja Virgem da Natividade e vimos o estilo da pintura da escola cusquenha, presente em várias igreja da época dos incas. Na volta comprei milho com queijo (a espiga é enorme, tem um sabor pouco diferente do nosso, mas é bom). Na volta levamos uma hora atá chegar em Cusco. Dica: Você pode comprar o Valle Sagrado sem o almoço incluso mas acredito que não valha a pena, pois a comida é muito boa!! Gastos: Lavanderia - 10,00 soles Tour Valle Sagrado com almoço - 60,00 soles Milho - 3,00 soles 22/09/2017 - Para conhecer mais um pouco do entorno de Cusco, fiz o Valle Sur ou Circuito Sur. A van saiu às 09h00, com a primeira para em uma "padaria" que tem um pão gigante e redondo (cerca de 30 cm de diâmetro), experimentamos e quem quisesse poderia comprar, até que era gostoso, mas grande demais para colocar na mochila. A segunda para foi Pikillacta, a única ruína pré-inca perto de Cusco, construída pela cultura Wari. A cidade era toda murada e restaram apenas restos das edificações. A terceira parada foi em Andahuaylillas, onde visitamos o pequeno Museo Ritos Andinos com entrada de 3,00 soles. Lá tem uma grande diversidade de milho e um estranho crânio maior que o normal que diziam ser de um Alien. Tomamos uma bebida diferente de boas vindas. Ao lado deste museu tem a famosa igreja conhecida como Capela Sistina do Peru, paguei 15,00 soles a entrada e vem um CD com livrinho. A igreja é linda, com uma incrível arte barroca, altares de ouro e pinturas espalhadas por toda a parte. Por fim, encerramos o passeio no sítio arqueológico em Tipón, onde foi construído terraços diante de um pequeno vale que servia para irrigar o plantio. Na volta a van fez uma paradinha para quem quisesse comprar "chicharrón", que nada mais é que o torresmo brasileiro só que em pedaço maior. Dica: nesse passeio não inclui almoço e o retorno é às 15h00. Gastos: Tour Valle Sur - 30,00 soles Entrada no Museu - 3,00 soles Entrada na igreja - 15,00 soles Lanches depois do passeio - 12,00 soles Mercado - 16,00 soles 23/09/2017 - Não podia deixar de fora o passeio da Montanha Colorida. Saímos às 04h30 do hostel, na van o guia nos ofereceu uma cobertinha pois a viagem seria longa e estava frio. Levamos cerca de três horas para chegar em um vilarejo para tomar café da manhã bem farto e delicioso. Seguimos mais uma hora de viagem. Quando chegamos o guia nos forneceu um colete do grupo e um bastão (caso a agência não forneça você pode alugar por lá mesmo). O bastão ajuda muito para quem vai subir a pé. Se preferir, tem a opção de subir a cavalo por 50,00 soles cada trajeto (diz que o preço é variável, dependendo da distância que você pega). O guia fica por último acompanhando aqueles que andam mais devagar. Já iniciei a subida mascando folha de coca com medo de passar mal e com passos normais. Mesmo com todo meu preparo físico chegou um momento que comecei a sentir minhas pernas tremendo e falta de energia. Parei, tomei água e comi barrinhas de cereais. Continuei subindo e logo comecei sentir dor de ouvido, deve ser por causa do vento forte. Olhava para o cume da montanha e meu cansaço gritava para desistir mas a vontade sussurrava "devagarinho você consegue". Parei de olha para a montanha e lá fui eu parando a cada cinco passos, hahaha. Levei mais ou menos cerca de três horas para chegar até a base, o primeiro mirante para a montanha colorida. Aproveitei para descansar e me hidratar, apreciando a beleza do lugar. Segui caminhando para chegar até o topo da montanha, o segundo mirante. O frio de lá é intenso, o vento é forte e gelado, mal conseguia tirar foto pois mesmo com luva a mão congelava, impossível ficar mais de 10 minutos. Comecei a descer e foi aí que percebi que o pessoal do grupo ainda estava chegando (tirando os três americanos do nosso grupo). Enquanto esperava, resolvi bater mais fotos. A descida foi tranquila, é cansativa, mas bem melhor e mais rápido do que a subida. Cheguei na van e esperei o resto do pessoal chegar. Vi muita gente passando mal durante o trekking, então cuidado! Voltamos para o vilarejo onde havíamos tomado nosso café e por volta das 16h00 almoçamos (almoço não inclui bebida). Encerramos a viagem com mais três horas de retorno a Cusco. Dica: Certifique-se na agência de que a entrada do parque está inclusa, caso contrário terá que comprar antes de ingressar no parque. Gastos: Tour Montanha Colorida com entrada - 90,00 soles Coca cola no almoço - 5,00 soles 24/09/2017 - Reservei o dia para conhecer melhor Cusco. Acordei cedo porque não consegui me adaptar ao fuso horário. Tomei café e fui andar. Me deparei com um desfile na Praça das Armas e fiquei um tempo assistindo. Almocei truta com molho verde (truta é um peixe parecido com salmão) no restaurante La Trattoria e pedi de sobremesa um sorvete delicioso na panificadora La Bondiet. Passei no mercado de artesanato na av. El Sol já que o mercado San Pedro estava fechado (os mercados de Cusco são lugares mais baratos para quem quiser comprar lembrancinhas). Gastos: Almoço - 43,00 soles Sorvete em La Bondiet - 7,00 soles Lanches - 23,00 soles 25/09/2017 - Peguei um táxi às 04h00 para o aeroporto e infelizmente tive dois voos cancelados, o que fez com que eu perdesse conexões e atrasasse muito minha chegada. Achei a empresa Latam muito desorganizada no Peru, levei duas horas só para fazer o check-in. Fora isso, a viagem valeu muito a pena. Gastos: Táxi - 20,00 soles Dicas: Praticamente em quase todos os passeios a van passa ao lado de abismos, se tiver medo de altura prepare-se! Vale a pena pesquisar umas três agências (ou mais) para comparar preços, a maioria tem valores parecidos, mas sempre tem as careiras. Deixe para fazer os passeios com altitude mais elevada para o final, assim você estará mais aclimatado e não sofrerá tanto (ex.: Laguna Humantay, Montanha Colorida, Trekking Salkantay, Ausangate). Se for fazer um tour pela agência procure memorizar a placa da van ao sair do carro, isso facilita ao retornar para a van, afinal, são tantas... Praticamente todos os passeios contratados pela agência te buscam no hotel e te deixam próximo a Praça das Armas. Sempre tenha uma blusa ou casaco pois esfria ao anoitecer. Procure levar protetor solar e boné, pois dependendo do dia é sol o tempo todo. Leve também repelente. Leve alguns lanches, compre no mercado barras de cereais, chocolate, frutas, água porque em alguns passeios o almoço pode sair tarde. Total dos gastos: R$ 3.600,00
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