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  1. Alemanha e Praga em 4 semanas – maio-junho/2022 Minha passagem para a Alemanha estava planejada para 2020, mas foi cancelada devido à pandemia. Como eu já havia pago algumas hospedagens com tarifa que não permitia reembolso, foi permitido o uso futuro, de forma que acabei insistindo nesse destino para não perder o crédito. Depois de dois anos, finalmente em 2022, com a pandemia já aliviada pelo avanço das vacinas, e com o prazo final para eu usar os créditos das hospedagens, foi possível sonhar com um pouco de pé no chão com essa viagem tão aguardada. Com todo esse tempo de espera, acabei depois incrementando alguns dias adicionais para esticar um pouco a viagem até Praga, dada a proximidade e a facilidade de conexão por trem. Viajei pela Iberia, com ida Guarulhos-Madri-Munique e a volta Praga-Madri-Guarulhos. Todos os demais deslocamentos entre as cidades do itinerário da viagem foram feitos de trem, com passagens compradas antecipadamente no Brasil. No total, foram 4 semanas, distribuídos entre 8 bases de hospedagens, da seguinte forma: 1. Munique: 7 dias (4 bate-voltas: Neuschwanstein, Dachau, Nuremberg, Salzburg) 2. Frankfurt: 4 dias (1 bate-volta: Heidelberg) 3. Trier: 2 dias (1 bate-volta: Luxemburgo) 4. Colônia: 2 dias 5. Hamburgo: 2 dias 6. Berlin: 5 dias (2 bate-voltas: Sachsenhausen, Potsdam) 7. Dresden: 1 dia 8. Praga: 4 dias Sempre bom lembrar que os bilhetes que compramos para os transportes públicos devem ser validados nas maquininhas menores que ficam no caminho antes da gente acessar a plataforma dos trens. Esses bilhetes a serem validados contêm uma indicação de seta e a expressão “Bitte hier entwerten/ Please validate your ticket”. Se ocorrer fiscalização, o passageiro que não validou o bilhete pode ter que pagar multa. Durante todo o meu período por lá, não houve fiscalização para transportes dentro das cidades (metrô, ônibus, tram), somente houve conferência de passagens em trajetos mais longos, via trem, entre as cidades em que me hospedei. Nas viagens de trens mais longas, com baldeação antes de chegar no destino final, houve alguns atrasos que não permitiam pegar o próximo trem no horário agendado no bilhete que eu havia comprado. Achei muito útil ter o aplicativo da empresa de trens da Alemanha (DB) instalado no celular para prever essas situações, já que ele emite notificações quando há atrasos, informando sobre conexões alternativas, quando chegamos após a nossa já ter partido. Claro que isso é possível se a pessoa estiver usando internet no celular. No meu primeiro dia na cidade, ainda no aeroporto de Munique, por onde cheguei, aproveitei para procurar um chip de celular para usar internet durante a viagem. Encontrei uma loja de eletrônicos com chip da operadora Ortel, e escolhi um plano de 7GB por 30 dias por 35 euros e o funcionário já deixou tudo pronto para uso. A Alemanha é um país com grande número de bicicletas, com muitas vias e calçadas com espaços reservados aos ciclistas. É fundamental respeitar esses espaços e ficar atento sempre que precisar atravessar essas passagens, já que os ciclistas podem vir de qualquer dos dois lados do caminho. Na grande maioria das vezes, usar banheiro público tem custo, entre 50 centavos e 1 euro. Os banheiros de lojas, shoppings, estações etc. contam com uma pessoa para cobrar antes da gente entrar, ou então alguns são até mais sofisticados, com uma máquina pra colocar o dinheiro e catracas pra gente atravessar. Resolvi levar poucas roupas na mala na intenção de usar máquinas self-service e tudo funcionou muito bem. A cada semana, procurei pela palavrinha “laundry” no mapa nas imediações do lugar onde eu estava hospedado e sempre tinha algum estabelecimento pertinho para ir a pé. As máquinas funcionam com moedas e a gente pode também comprar um copinho de sabão em pó e de amaciante. Vi que moradores locais também vão para lavar suas roupas nesses lugares e eles levam o próprio sabão e amaciante. Depois da roupa lavada, podemos comprar um tempo na secadora para já sair com tudo pronto para reuso. Algumas pessoas deixam a roupa lavando e voltam depois de um tempo. Esses lugares normalmente ficam abertos à noite, que foi o horário que usei. Em média, o copinho de sabão e amaciante saía 50 centavos cada um; a lavadora 4 euros; e a secadora 2 euros a cada 15 minutos, sendo que a roupa fica realmente seca com 2 ciclos de secagem (30 min). E para quem pretende ir com um dinheirinho extra para compras, eu indico a loja Primark, que tem ótimos preços e produtos que gostei bastante da qualidade. É uma loja de departamentos, com roupas e acessórios, ao estilo C&A, Renner e similares, e está em várias cidades da Alemanha por onde passei. Dia 1 – Munique Após o desembarque em Munique e a retirada de mala, saindo do aeroporto, achei mais fácil pegar o ônibus da Lufthansa para a estação central de trens (Hauptbahnhof). O ônibus tem saídas a cada 20 minutos e custou 11,50 euros, com o pagamento direto ao motorista. Como cheguei num domingo, o trânsito estava tranquilo, com uma viagem de cerca de 40 minutos. Fiquei hospedado a duas estações de distância da Hauptbahnhof e peguei o U-Bahn (metrô) todos os dias. No meu caso, o ticket de transporte de curta distância me atendia por um preço mais em conta (1,60 euros), já que é possível usá-lo se a distância for de até 4 estações. Para deslocamentos maiores, o valor da passagem ficava em 3,40 euros, sendo que todos os tickets comprei diretamente nas máquinas que ficam nas estações. Elas aceitam euros ou cartão e são de fácil manuseio, com os menus em inglês para quem não fala alemão (meu caso). Além disso, no início da minha viagem, a Alemanha anunciou o ticket de 9 euros que abrangia grande parte dos transportes para os meses do verão e eu pude usufruir dele a partir de junho, com uma boa economia. Usei bastante o Google Maps no celular para resolver os deslocamentos e o fato de ter um chip local facilitou bastante. Munique é uma cidade com muitas possibilidades de bate-voltas, por isso foi o lugar que reservei mais tempo para ficar. Mesmo assim, tive que fazer algumas renúncias para não encarecer demais a viagem, já que tinha muitos outros lugares que eu fiquei com vontade de incluir. A própria cidade é muito bonita e vale bastante a pena dedicar um tempinho a ela. Dia 2 – Munique No centro histórico, o ponto de partida foi a Marienplatz, local onde está a nova prefeitura (Neues Rathaus). É possível visitar a torre para ter uma linda vista do alto da cidade, só achei mal sinalizado onde seria o lugar para comprar ingressos. Fiquei procurando e acabei entrando num elevador que vi algumas pessoas e aí sim pude ver que o ingresso para a torre era vendido lá em cima. Somente depois que saí do prédio é que havia funcionários lá embaixo para indicar a visita na torre. Imagino que eles comecem a trabalhar bem mais tarde, apesar de eu ter subido na torre cerca de 11h da manhã. Ali perto estão a Peterskirche (igreja de São Pedro), a Frauenkirche (catedral de Nossa Senhora), a Michaelskirche (igreja de São Miguel), o Karlstor (portão de Carlos), a Karlplatz, além de algumas ruas para pedestres com muitas lojas de todos os tipos e opções de refeições. A gente encontra carne de porco em todos os cardápios de restaurantes, e o salsichão e o schnitzel são pratos bem comuns e gostosos. E para quem gosta de cerveja, pode se esbaldar, que é a bebida mais presente nas mesas. Dia 3 – Munique Reservei esse dia para conhecer o Residenz, que é um palácio enorme e a visita ocupa uma manhã inteira. Comprei ingresso completo, que inclui o combo Residenz + tesouro (Tresuary) + teatro nacional (Cuvilliés Theater). Achei o Residenz lindo e muito suntuoso, com salas magníficas e cheias de detalhes. A visita ao tesouro é bem mais curta e permite ver artigos luxuosíssimos e joias que as famílias abastadas dos regentes da Baviera usaram em períodos remotos. O teatro é pequeno e bonito, mas achei meio difícil encontrar a entrada, já que praticamente não se vê sinalização, além de não ter nenhum tipo de informação pra gente se contextualizar. Eu o comparei ao Teatro Colón, em Buenos Aires, que são parecidos, mas o Colón oferece passeio guiado que enriquece bastante a experiência. Por isso, eu não curti o Cuvilliés. O jardim do palácio (Hofgarten) também está disponível para visita e não é tão grande. Ali perto também está o jardim inglês (Englischer Garten), o maior parque da cidade, onde dá para caminhar um pouquinho no meio da natureza antes de voltar para o hotel. Como nesse dia tinha um pouco de chuva e frio, não explorei o parque como eu gostaria. Dia 4 – Castelo de Neuschwanstein Comprei o bate-volta à cidade de Füssen ainda no Brasil usando o trem regional, que é mais barato para quem viaja a partir das 09h no meio da semana e horário livre no fim de semana. Fui em uma quarta no trem das 09h36 e retornei no trem das 18h17. Indico escolher o Bayern Ticket, que permite pegar o transporte para chegar na estação, além do ônibus em Füssen. Chegando na cidade, basta pegar o ônibus 73 ou 78 do lado da estação para os Castelos, em um trajeto que dura entre 10 e 15 minutos. Todos descem próximo do Ticketcenter, daí basta seguir a indicação das placas para chegar nas bilheterias, que possui fila. Eu não precisei passar por elas porque já havia comprado o ingresso para o castelo de Neuschwanstein, e escolhi a entrada às 13h50 apenas com audioguia (tem opção em português), porque os horários anteriores a esse eram com um guia em alemão. Próximo do Ticketcenter há restaurantes e, como ainda eram cerca de 12h00, já almocei antes de seguir caminho montanha acima para o castelo. Para quem resolve ir a pé até o castelo, são cerca de 20 minutos de subida que cansa um pouco, por isso também há possibilidade de alugar charrete ou ônibus, mas vi que eles não deixam o visitante exatamente na frente do castelo. Próximo das lojinhas de souvenir, há armários para colocar bolsas, sacolas e mochilas, que não são permitidas na entrada. Não há custo para usar os armários, mas eles funcionam com uma moeda de 1 ou 2 euros, que é devolvida quando a gente abre a porta de novo. O horário para entrada no castelo não permite atrasos. Vi pessoas voltando para o Ticketcenter para tentar outro horário por ter perdido a vez deles. Quando fui em maio, a entrada ao castelo de Neuschwanstein só estava sendo permitida com máscara tipo PFF2, sendo barrados outros tipos de máscaras. Na fila do lado de fora do castelo, tenho certeza que vi o ator britânico Sir Ian McKellen, que faz o mago Gandalf nos filmes ‘O senhor dos anéis’. Ele estava à paisana, conversando com amigos, sem grande grupo ao redor, então não seria muito educado chegar para abordá-lo, mas até que fiquei com vontade de ficar esperando se outra pessoa iria fazer isso. A visita ao castelo é pré-determinada e dura cerca de meia hora, com todo o grupo daquele horário fazendo o mesmo percurso. O castelo é bem bonito por dentro e há várias misturas de estilos nos cômodos que o rei louco mandou fazer. Uma pena que não é permitido tirar fotos. Na ocasião da minha visita, a ponte (Marienbrücke) estava em reforma e não permitia acesso para uma das melhores vistas do castelo. Ah, e achei a lojinha dentro do castelo com alguns souvenirs mais baratos do que do lado de fora. A cidadezinha de Füssen é bonita e charmosa, mas fiquei mais nas imediações da estação de trem para facilitar a hora de ir embora. Se tiver comprado o Bayern Ticket, pode até antecipar o retorno e pegar um trem de volta em horário diferente do que está marcado no bilhete. Dia 5 – Nuremberg O bate-volta a Nuremberg já estava comprado com antecedência, com ida às 09h04 e volta às 19h08. Como há atrações na cidade que ficam distantes, comprei na máquina de uma estação de metrô o vale transporte para um dia chamado ‘Tages ticket plus’. Ainda era maio, então o ticket de verão ainda não estava vigente. Infelizmente só fiz bate-volta, mas a cidade é encantadora e ótima para ficar um tempo maior. Saindo da estação de trens, atravessei a muralha da cidade antiga e fui em direção ao castelo, que fica numa região mais alta. A entrada no castelo é indicada por ter sido um importante lugar onde se estabeleceu o sacro império romano, no entanto não há uma extensa quantidade de objetos da época ali por causa da destruição causada pela guerra, por isso não é uma visita tão demorada. Do alto da torre Sinwell a gente tem uma linda visão panorâmica da cidade, e também dá pra visitar também os jardins do castelo. Saindo do castelo, podemos encontrar ali perto a Hauptmarkt, praça central da cidade com barraquinhas de produtos diversos, inclusive comidas rápidas. Nesse lugar também estão os bonitos prédios da antiga prefeitura (Altes Rathaus), a fonte Gänsemännchenbrunnen, do século 16, a Igreja de St. Sebald, iniciada no século 13, a Frauenkirche, do século 14, a fonte Schöner Brunnen, do século 14. Nesta última, está o anel metálico que os turistas giram para um dia retornar à cidade. O palácio da justiça de Nuremberg (Nürnberg Justizpalast) possui o memorial dos julgamentos dos condenados após a 2ª guerra, com ingressos que permitem visitar a sala de julgamento (Schwurgerichtssaal 600), além de outros andares com muitos painéis explicativos. O visitante pode retirar audioguia na entrada pra ter acesso a informações que enriquecem bastante. O lugar fica distante, sendo necessário usar o transporte público. Outro ponto que também isso é necessário é o centro de documentação nazista (Dokumentationszentrum Reichsparteitagsgelände), mas quando eu cheguei nele já era final do dia e não dava mais para visitar. Dia 6 – Dachau Dachau está na zona M-1, por isso comprei o single ticket para essa zona (5,30 euros), que vale para utilizar todo o transporte durante todo o dia na região central e zona M-1. Saindo da estação central, o trem é o S2 com destino a Peterschausen, descendo na estação Dachau. Perto da estação, tem um ponto de ônibus e a gente pega o de número 726, até a parada “KZ- Gedenkstätte”, em um trajeto que leva entre 10 e 15 minutos. A entrada no centro é gratuita, mas indico pagar para retirar um audioguia (3,50 euros quando fui). O visitante deve deixar um documento até a devolução do audioguia (não vale o passaporte) ou pode deixar um depósito de 10 euros, que é devolvido ao final da visita. Dachau foi o primeiro campo de concentração nazista, construído em 1933, e teria sido um “modelo” para os campos que vieram depois dele. O lugar guarda muita informação sobre um período devastador e é difícil sair dali insensível. É uma visita que toma boa parte do dia e eu acho que não combina marcar muitas coisas para esse mesmo dia, principalmente por causa do clima pesado que é visitar um lugar como esse. Dia 7 – Salzburg A passagem de trem para Salzburg já estava comprada desde antes da viagem, em um sábado, com ida às 07h56 e volta às 19h15. Como eu comprei o Bayern Ticket, já estava incluído o metrô para chegar na estação central de Munique. Chegando na estação central de Salzburg, a primeira providência foi comprar o Salzburg Card (30 euros) para visitar as principais atrações e ter acesso ao transporte público. Iniciei o passeio pela fortaleza Hohensalzburg, do século 11, pegando o funicular (FestungsBahn) para chegar lá no topo, já incluído no cartão turístico. É uma subida bem íngreme, mas bastante rápida. A área externa do castelo já permite uma linda vista da cidade, além de possuir uma torre bastante cobiçada para uma visão 360º lá de cima. Pertinho da descida do funicular estão a Kapitelplatz, com uma enorme esfera dourada com a escultura de um homem em cima; a Residenzplatz, praça da residência dos arcebispos, com uma imponente fonte barroca, obra de um italiano; a Mozartplatz, com uma estátua do século 19 em homenagem a Mozart, nascido na cidade; a catedral (Dom zu), do século 17. A casa do músico Mozart que virou museu fica na rua comercial de pedestres Getreidegasse. Essa rua ainda traz placas com ícones na fachada de algumas lojas representando a atividade desenvolvida ali, tal como na idade média, quando não havia muita gente que sabia ler. Saindo do centinho histórico, está a ponte Makartsteg, em que passam somente pedestres e com uma enorme quantidade de cadeados colocados por casais nos dois lados dela. Um pouco além, está o lindo Mirabellgarten, um jardim barroco muito bem cuidado e com uma enormidade de esculturas espalhadas ao longo do caminho. No meio da tarde, verifiquei se tinha passeio de barco incluído no cartão turístico, mas foi dito que somente em horário mais cedo no dia seguinte. Então fica a dica que, se alguém quiser fazer o passeio de barco incluído no Salzburg Card, é bom consultar os horários ao chegar na cidade. Como eu não fiz o passeio de barco, resolvi antecipar um pouco o horário do retorno para Munique, já que estava usando o Bayern Ticket. Não sei se ocorre com frequência, mas no meio do caminho, em uma estação fronteiriça entre Áustria e Alemanha, o trem ficou parado bastante tempo esperando fiscalização da polícia, com alguns guardas entrando nos vagões e escolhendo um ou outro passageiro para mostrar passagem e documentos. Dia 8 – Frankfurt Iniciei a visita à cidade pelo centro antigo (Römerberg), onde está a Paulsplatz e as várias construções coloridas ao seu redor com arquitetura típica no estilo enxaimel. Ali perto está a catedral de Frankfurt (Kaiserdom), mas nas duas vezes que passei por lá, estava acontecendo missas, não sendo possível explorar melhor a igreja e a torre. Um pouco mais distante, mas fácil chegar a pé, está a casa onde nasceu o escritor Goethe (Goethehaus), com ingressos que incluem também o museu dedicado ao movimento artístico do romantismo, que fica do lado. Dia 9 – Frankfurt Fui conhecer a ópera (Alte Oper), um bonito prédio do século 19 com uma fonte em frente. Na bilheteria, informaram que não tem visita por dentro, podendo conhecer apenas se assistir algum espetáculo. Ali perto, segui na direção ao Hauptwache, um edifício que já foi casa da guarda e prisão, que foi desmontado e deslocado para a construção do metrô, hoje abrigando um café. A rua de pedestres Zeil leva ao modernoso shopping MyZeil, e de lá podemos seguir rumo ao prédio da Eurotower, onde funciona o Banco Central Europeu e está o símbolo do euro. O mirante Main Tower está próximo, mas não há muitas indicações sobre sua localização (algo já recorrente). Comprei o ingresso por 9 euros e subi de elevador, com o último lance por escadas. De lá do alto, a gente tem uma linda vista da cidade, podendo ficar quanto tempo desejar. Frankfurt é uma cidade grande para negócios, com bastante comércio de imigrantes de origem árabe. Tendo Munique como comparativo, Frankfurt é mais suja e caótica, com um ou outro atrativo que gostei, mas que podem ser visitados em uma permanência mais curta na cidade. Dia 10 – Heidelberg Com meu bilhete de trem bate-volta já comprado desde antes da viagem, cheguei na estação de Heidelberg e, com ajuda do Google Maps, peguei ônibus para o centro histórico. A principal atração na cidade é o castelo, mas todo o centrinho antigo é uma graça. A subida ao castelo é um pouco cansativa, com bastante escada, mas vi que também é possível pegar funicular. A vista lá do alto é muito bonita, com uma bela visão panorâmica da cidade. Além dos grandes jardins, o castelo possui o museu da farmácia, com muitas curiosidades interessantes sobre o desenvolvimento de produtos farmacológicos mais rudimentares para o bem estar da família real. Descendo o castelo, as ruazinhas da cidade são muito bonitas, onde podemos passar pela praça Kornmarkt, com uma escultura da madona do século 18, simbolizando a conversão dos protestantes ao catolicismo após a contra-reforma. Na Marktplatz, estão algumas construções históricas, como a câmara municipal, a fonte de Hércules, a igreja do Espírito Santo (Heiliggeistkirche) e o Hotel Zum Ritter, que resistiu a muitos bombardeios. Ali próximo também está a Karlplatz e a bonita e minimalista igreja dos jesuítas (Jesuitenkirche). Nas margens do rio, encontramos o portão Brückentor, com a estátua de um macaco segurando um espelho e alguns ratinhos do lado. A estátua representa um macaco que teria existido de verdade e que dava boas vindas aos visitantes. Segundo a tradição, se passar a mão no espelho, traz dinheiro; se tocar na mão do macaco, a pessoa vai voltar à cidade; se tocar nos ratinhos, traz fertilidade. Atravessando a ponte, a gente chega no caminho dos filósofos (Philosophenweg), uma trilha montanha acima que também permite boas fotos da cidade. O caminho é cansativo e dizem que é onde os estudantes iam para refletir e estudar. Dia 11 – Trier Esta foi uma das mudanças de cidade mais longas de todas, com uma viagem de cerca de 3 ½ horas, mas foi o trajeto que achei mais bonito, com muitas cidadezinhas pelo caminho e muitos castelos no alto das montanhas próximas. Trier é a cidade mais antiga da Alemanha, do século 16 a.C., recebendo a alcunha de ‘segunda Roma’ por já ter sido a capital do império romano no ocidente. O passeio começou pela Porta Nigra, que é o grande portal com pedras escuras onde se inicia o centro antigo. Ali próximo está o Hauptmarkt, praça do mercado com uma fonte (Marktbrunnen) do século 16 e esculturas de São Pedro e das 4 virtudes; uma cruz (Marktkreuz) do século 10; o Steipe, prédio do século 15 onde funciona um café e restaurante; a catedral de São Pedro (Dom), iniciada no século 4 pelo imperador Constantino e com entrada gratuita; a igreja de Nossa Senhora (Liebfrauenkirche), do século 13. Trier foi a cidade onde nasceu Karl Marx, tendo a sua casa virado museu e aberta a visitação. Só encontrei o lugar por causa do gps no celular, já que a fachada é muito discreta, quase sem indicação nenhuma de onde ela ficava. Um pouco mais adiante, podemos ver a basílica de Constantino (Aula Palatina), mas não é possível visitar porque ela se tornou uma igreja protestante. Próximo está o palácio eleitoral (Kurfürstliche Palais) com seus belos jardins, por onde podemos seguir em direção a outro ponto bem próximo, as termas (Kaiserthermen), uma enorme estrutura subterrânea onde aconteciam os banhos romanos. Finalmente, um pouco mais distante podemos visitar o anfiteatro romano, do século 2, utilizado para batalhas de gladiadores com animais para entretenimento da população. O lugar fica meio escondido e guarda pouco do que era a estrutura do anfiteatro, já que muitas pedras foram retiradas para outras construções após a desativação dos espetáculos com o fim do império romano. Dia 12 – Luxemburgo Dentre os deslocamentos de trem que comprei antes de iniciar a viagem, esse foi o mais barato de todos, apenas 10 euros ida + volta. O ponto de partida foi a Place Guillaume II, no entanto havia obras no local, não permitindo andar por lá. Pertinho está o palácio dos duques (Grand Ducal Palace), com uma pequena troca de guarda a cada hora, e do lado está a câmara dos deputados. Também ali está a catedral de Notre Dame, igreja do século 17 com mistura de estilos – gótico, renascentista, neogótico, moderno – e com entrada gratuita. A Place d’Armes fica próxima, com uma grande quantidade de restaurantes ao redor. Ali perto podemos ver o Casemates du Bock, fortificações de pedra que serviram para proteção durante a guerra. Na minha visita, vi somente a parte no nível da rua, que estava com acesso livre, mas não havia acesso às partes subterrâneas. Andando um pouco mais, chega-se na Place de la Constitution, onde está o monumento da lembrança (Monument du souvenir), obelisco em homenagem aos mortos na 1ª guerra. Ali está também o mirante Chemin de la Corniche, com vistas lindas da cidade e do Grund (cidade baixa). Na parte baixa está o parque Vallé de la Pétrusse, uma descida com bastante escada e com lindas vistas pelo caminho. A cidade de Luxemburgo foi uma grata surpresa, com um visual deslumbrante e muitos falantes de português. Vi que lá existe uma comunidade muito grande de portugueses e também brasileiros trabalhando. Há muitos restaurantes e pequeno comércios com produtos que estamos habituados, e até mesmo na estação de trem a gente vê funcionários falando português para auxiliar o turista. E a passagem de volta de trem pode ser feita em horário diferente do que está marcado, sem problema. Dia 13 – Colônia O deslocamento para Colônia foi no primeiro fim de semana de junho, já com o ticket de 9 euros válido para os transportes no país. A consequência disso foi um trem muito cheio, com muita gente em pé em boa parte do percurso, dificultando ainda mais viajar com mala. Colônia também estava muito cheia de turistas e deu pra sentir um pouco como deve ser o clima de verão antecipado por lá. O início da visita foi à catedral (Kölner Dom) e a entrada é gratuita. Na porta da igreja vi mulheres com roupa muito curta sendo barrada, então esta pode ser uma dica a se considerar. Por fora, a catedral é muito alta e difícil conseguir tirar foto pegando toda ela de perto, e por dentro ela possui uma quantidade incrível de vitrais coloridos nas janelas. Outros pontos de interesse ali pertinho, como o museu romano-germânico (Römisch-Germanisches Museum), o Praetorium, a prefeitura (Rathaus) estavam todos fechados, parece que passando por reformas. Passei pela Casa Farina, que é uma loja de perfumes com preços indecentes de caros e também onde fazem uma apresentação meio teatral sobre a história do perfume que ficou famoso na cidade, que não me animei nadinha a comprar ingresso para assistir. Na região há bastante comércio, inclusive ruas comerciais muito visitadas para compras, com marcas famosas, além da enorme loja de departamento Kaufhof, com alguns andares de departamentos variados. Andando pelas margens do rio Reno em direção ao modernoso quarteirão Rheinauhafen, há muitos restaurantes no Fischmarkt, bem como ali pertinho, na Alter Markt. Um pouco mais adiante nas margens do rio está o trio de prédios Kranhäuser, parecendo guindastes, e ao longo da caminhada é montada uma feirinha com bancas de artesanato no fim de semana. Dia 14 – Colônia Comecei o segundo dia na cidade pela ponte Hohenzollernbrücke, por onde passa o metrô no meio e pedestres na lateral. A ponte é repleta de cadeados colocados pelos casais e atravessá-la a pé rende uma visão muito bonita da cidade e do rio Reno, com a catedral ao fundo. Do outro lado do rio a minha intenção era ir ao observatório Triangle e ao cable car, mas a chuva que começou atrapalhou explorar esses lugares. Fui para o centro de documentação nazista (NS-Dokumentationszentrum), que é um prédio discreto e que pode passar desapercebido, já que não tem muita indicação do que funciona ali. O lugar já foi sede da Gestapo, polícia secreta nazista, e conserva um memorial alemão para as vítimas do regime. São muitas informações em alemão, por isso é indicado pegar o audioguia para facilitar a contextualização. Não longe dali, fui na direção do museu do chocolate (Schokoladenmuseum), que fica bem na margem do rio Reno, e havia bastante gente na região. Não fiz a visita ao museu, mas do lado de fora dele tem uma grande escadaria que é livre para todos que quiserem subir e ter uma boa vista panorâmica da cidade. Dia 15 – Hamburgo Esta também foi uma viagem mais longa, cerca de 3 ½ horas, com bilhete de trem comprado no Brasil. É uma cidade bem grande, que eu usei um pouco mais o transporte público, portando o ticket de verão (9 euros). O centro histórico fica próximo da estação central de trens e dá para percorrer ir de um para o outro a pé. Iniciei pela rua para pedestres Mönckebergstrasse, que começa na estação central, e leva para os principais pontos. Era uma segunda, mas não havia nenhuma loja aberta, daí fui pesquisar e descobri que era feriado de Pentecostes, com todo o comércio fechado, salvo alguma lojinha de souvenirs e restaurante. As igrejas antigas St. Jacobi e Sankt Petri ficam próximas uma da outra, e ali perto também está a prefeitura (Rathaus), um lindo prédio em estilo neorrenascentista, com telhado verde e uma torre central. Os turistas podem entrar no prédio e ir até um pátio interno, com uma fonte muito bonita, que foi construída para servir à população durante uma grande epidemia de cólera. Mais adiante está uma parte do lago canalizado (Inner Alster) e uma galeria de lojas que fica na margem e que tem uma bela visão do lago com a prefeitura ao fundo. Na região próxima também está a rua para pedestres Deichstrasse, com alguns restaurantes, e localizada numa região muito antiga da cidade, com prédios que passaram ilesos ao grande incêndio ocorrido em 1842. Um pouco mais adiante está a igreja de St. Nicolau, que foi destruída durante a guerra e não foi reconstruída, funcionando como um memorial às vítimas. No espaço estava tendo uma exposição em homenagem à Ucrânia, com bastante informação sobre a cronologia da guerra que está ocorrendo. A torre da igreja está de pé e permite subir de elevador para contemplar a cidade do alto. Andando um pouco mais, está o bairro de St. Pauli, um pouco mais agitado e com muitos imigrantes. A avenida Reeperbahn tem muitas casas noturnas, com shows adultos, e foi nessa região que os Beatles começaram a carreira, tocando no início dos anos 1960 antes de ficarem famosos. Na Beatlesplatz podemos ver as esculturas vazadas em metal dos músicos. Dia 16 – Hamburgo No segundo dia na cidade, comecei pelo St. Pauli Fischmarkt, antigo mercado de peixes onde os moradores tomam café no domingo cedo. No meio da semana, não havia essa atividade no local. Em seguida, fui para a Hauptkirche St. Michaelis, igreja com uma torre negra que podemos subir de elevador e ter uma ótima vista da cidade. Próximo da igreja está o bairro português, com uma grande quantidade de restaurantes e falantes da língua portuguesa. Para despedir da cidade, fui para as plataformas do lago canalizado para pegar um dos ferries da Hadag (incluído no ticket de transporte público) e peguei o ferry 62, parando em algumas estações para explorar melhor a área e pegando o próximo ferry para seguir viagem. Ao longo do percurso, desci em Dockland, onde tem uma imensa plataforma com escadarias e podemos subir para ver a região do alto, e Övelgönne, um bonito bairro com pequena faixa de areia nas margens do rio Elba. Dia 17 – Berlin Berlin é uma cidade muito grande e a gente vai usar bastante o transporte público. Fiquei hospedado próximo da Alexanderplatz, que foi o ponto de partida para os passeios. Perto está o antigo bairro Nikolaiviertel, marco zero da cidade criado no século 13, e a prefeitura vermelha (Rotes Rathaus), de frente a uma praça bem ampla e com um visual muito bonito ao redor. Caminhando um pouco mais nas margens do rio Spree, a gente chega na catedral (Berliner Dom). Os ingressos para entrar estavam sendo vendidos na máquina que só aceita pagamento em cartão. Além do interior da catedral, também podemos subir na torre por uma escada bastante extensa e cansativa, mas a vista da cidade é incrível. Do lado da catedral, está a ilha dos museus (Museumsinsel), com vários deles reunidos em um lugar pertinho do outro, mas acabei não visitando nenhum deles. A região é muito bem servida de prédios lindos, grandiosos e imponentes dos séculos 18 e 19, que deixam a caminhada ao ar livre muito inspirada. Seguindo um pouco mais, encontramos o portão de Brandenburg (Brandenburger Tor), um ícone da cidade a céu aberto e sempre cheio de turistas. Do ladinho, fica o memorial do holocausto (Holocaust-Mahnmal), uma grande área com blocos de concreto de alturas variadas representando as vítimas do nazismo. O memorial está de frente para um imenso parque que abriga o memorial de guerra soviético (Sowjetisches Ehrenmal), com um monumento enorme de um soldado ladeado por grandes colunas e um bonito e tranquilo jardim na parte de trás. Pertinho do memorial soviético, está o parlamento alemão (Reichstag, Deutcher Bundestag), que eu agendei com boa antecedência a entrada, que é gratuita. A entrada envolve muito controle de segurança. Levei impressa a confirmação da visita, eles conferem nosso passaporte e passamos pelo detector de metais, daí o grupo é conduzido por funcionários até o interior do prédio. Antes de começar a subida à cúpula de vidro, podemos retirar um audioguia gratuitamente, com opção de ouvir em português. As explicações não são demoradas e é uma visita que vale muito a pena. Dia 18 – Berlin Comecei o segundo dia na cidade pela East Side Gallery, uma grande extensão do muro que dividia Berlin durante a Guerra Fria, e que foi transformado em galeria a céu aberta, com muitas intervenções de artistas diversos. Ao longo do muro está o rio Spree e, em certo ponto, uma grande escultura em metal de dois homens furados que parecem estar brigando (Molecule Man). Em outro ponto da cidade, fui conhecer o Checkpoint Charlie, antigo posto militar de passagem entre os lados oriental e ocidental de Berlin. No lugar podemos ver uma marcação no chão por onde passava o muro e as placas indicativas dos lados ocupados por americanos e soviéticos. Do lado do museu do muro, encontrei uma banca de souvenirs que oferece carimbo para o passaporte e a gente pode pagar qualquer valor livre. Próximo dali está a Topographie des Terrors, que ainda guarda uma parte intacta do muro, além de contar a história do país que culminou em tanta tragédia para o mundo. Dia 19 – Berlin O terceiro dia começou com a visita ao memorial do muro de Berlin (Gedenkstätte Berliner Mauer), localizado em uma região da cidade que preserva a marcação de onde passava o muro por uma grande extensão no chão. Em vários painéis ao ar livre, há informações sobre os impactos que a divisão trouxe para os moradores, com vários relatos sobre as inúmeras tragédias após tentativas de passar para o outro lado. Peguei o trem para ir até o palácio Charlottenburg, em uma região mais distante e que abriga um lindo palácio real do reino da Prússia, com entrada paga e que rende boas horas de visita. Nos fundos do palácio tem um amplo e bonito jardim, que pode ser visitado livremente sem ingresso. Para finalizar o dia, fui conhecer a Kaiser Wilhelm Gedächtniskirche, igreja destruída pela guerra e que não foi reconstruída, mas ainda preserva uma grande torre. Ao redor da igreja há uma grande barreira postes metálicos de proteção, já que em 2016 ocorreu um ataque terrorista que deixou várias vítimas. Poucos dias antes de eu ir no local, também ocorreu um acidente numa esquina bem pertinho que deixou vítimas. A rua Kurfürstendamm, que passa ali do lado da igreja, possui um comércio muito intenso, com shoppings e galerias diversas e para todos os bolsos. Além de ser um lugar muito bonito, é uma ótima opção para quem deseja ir às compras. Dia 20 – Sachsenhausen Em um sábado, peguei o trem regional RE5 para ir até o campo de concentração, e mais uma vez o trem estava pra lá de lotado, com todo mundo usando o bilhete de verão. Desci na cidadezinha de Oranienburg e vi que os ônibus que vão para Sachsenhausen demoram bastante a passar, daí fiz o caminho a pé, cerca de 2 km. A entrada é gratuita, mas para pegar o audioguia pagamos 3 euros, com opção de idioma em português, o que é muito recomendado. A estrutura de Sachsenhausen não contém tantos prédios em pé como em Dachau, e de maneira geral as informações que estão disponíveis no audioguia não possuem tantos elementos visuais pra gente contextualizar melhor. Por isso, achei que Dachau me pareceu mais completo e suficiente para esse tipo de visita. Dia 21 – Potsdam Esta é uma cidade que fica a cerca de 45 minutos de Berlin, para a qual peguei o trem S7. Potsdam serviu como casa da família real da Prússia até início do século 20 e tem como principal atração o palácio de Sanssouci (que significa, em francês, “sem preocupação”, tipo “hakuna matata”). O parque do local contém lindos jardins e é gigantesco, dá pra passar muito tempo por ali. Muita gente acaba indo passar o dia e leva o seu lanchinho para um piquenique, já que não há muitas opções de refeições por perto. Eu não fiz visita ao interior dos prédios, já que os imensos e bonitos jardins tomam bastante tempo, além de eu não ter levado nenhum lanche para que pudesse permanecer por mais tempo. Acabei explorando na parte da manhã até cerca de 13h e tive que ir embora quando a fome bateu. Há restaurantes no centro da cidade, cerca de 30 minutos caminhando. O centro da cidade também é uma graça e é muito gostoso perambular um pouco por lá, onde a gente pode ver o outro portão de Brandemburg, chamado também de portão de Berlin, e as suas imediações. Dia 22 – Dresden Cheguei a Dresden para permanecer apenas por uma noite, por isso preferi deixar minha mala nos guarda-volumes da estação de trens. O locker está disponível na maior parte das estações e funciona sem intervenção de funcionários, bastando a gente inserir moedas, trancar e levar a chave. Quando estive lá, o locker menor, que cabe uma mala pequena, estava custando 3 euros; o intemediário, que cabe uma mala média, 5 euros; e o grande, 7 euros, valores cobrados para cada 24 horas. Pode ficar até 72 horas, pagando a diferença posteriormente. Esse seria o tempo máximo de utilização, mas nada impede que a pessoa vá lá antes desse prazo para abrir e trancar a porta novamente, fazendo novo pagamento para renovar o período. Dresden é uma das mais lindas surpresas que encontrei na viagem, uma cidade que merece um pouco mais de tempo para ser melhor explorada. A prefeitura (Neues Rathaus) possui uma cúpula com uma enorme estátua de Hércules. Pertinho está a igreja Kreuzkirche, com uma torre de onde se tem uma bela vista da cidade, com subida por escadas. A antiga praça do mercado (Altmarkt) está também ali do lado, bem como o palácio Zwinger, que é um dos pontos altos da cidade. Ele ocupa uma grande área, com muros pelos quais podemos andar para observar melhor as esculturas que estão distribuídas ao longo dele. A área de baixo contém jardins, mas estavam em reforma durando a minha passagem. Pertinho dali está a Theaterplatz, com a escultura ao centro do rei Johann montado em seu cavalo, e ao redor da praça há muitos prédios lindos que faz todos competirem pelo espaço. Ali perto estão o palácio real (Residenzschloss), a casa de ópera (Semperoper), a catedral (Hofkirche). Caminhando um pouquinho além, encontramos o enorme mural da procissão dos príncipes (Fürstenzug), referente a uma procissão a cavalo dos governantes da Saxônia, ocupando uma parede de 100 metros a céu aberto. A barraquinha de souvenirs em frente tem um alemão que disse ter morado no Brasil nos anos 1990 e que fala português. A nova praça do mercado (Neumarkt) está ali pertinho também, onde está a igreja de Nossa Senhora (Frauenkirche). É uma praça com muitos restaurantes e opções de compras. Perto dali está o Brühl’s Terrace, que é uma pracinha alta com algumas esculturas, lugar de onde se avista o rio Elba lá embaixo e a parte da cidade do outro lado do rio. Pegando um tram, resolvi ir conhecer a loja mais bonita do mundo, segundo o Guiness Book, chamada Pfund’s Dairy. Ela fica na região do outro lado do rio, região menos turística, com paredes todas revestidas em azulejos estilo português, estilo casinha de bonecas, acho que meio anos 1970, uma graça. A loja funciona como padaria, com degustação de queijos e vinhos, além de também vender souvenirs. Dia 23 – Praga Praga está a pouco mais de 2 horas de trem de Dresden. A estação de trens fica próxima do seu centro histórico. No meio de junho, a cidade estava cheia e o clima foi de bastante sol todos os dias. Uma coisa a se prestar atenção é no dinheiro que a gente troca nas casas de câmbio, já que li muitos relatos de repasse de notas falsas para os turistas. Eu dei preferência a fazer câmbios em uma das casas indicadas (Alfa Prague, Praha Exchange, Exchange Centrum, Xchange Grossmann, dentre outras) e particularmente não tive nenhum problema. Na praça da cidade antiga (Staroměstské náměstí) está a igreja Nossa Senhora Diante de Týn, com o seu relógio astronômico que reúne turistas ao redor para ver o ritual a cada hora exata. O ingresso à igreja dá direito a subir na torre, que é uma subida fácil por rampa em espiral, além de poder fazer um tour guiado pelos subterrâneos do prédio, basta pedir para entrar no próximo grupo. A ponte Carlos (Karlův most) é um lugar em que a gente passa diversas vezes, já que a cidade oferece atrações turísticas dos dois lados do rio Moldava. A ponte é somente para pedestres e reúne diversas esculturas de santos, e a tradição diz que, para voltar à cidade, a pessoa deve passar a mão na estátua em São João Nepomuceno (8ª à direita). No entanto, atualmente foi instalada uma grade alta ao redor dele, tornando-o inacessível para ser tocado. A região próxima da ponte Carlos possui um muro cheio de grafites em homenagem a John Lennon, com espaço na frente dele para poemas de pessoas que queiram enviar para o projeto. Dia 24 – Praga O segundo dia na cidade foi para explorar o castelo de Praga. Ele fica numa parte mais alta da cidade, com uma subidinha por escadarias, mas não é cansativo. Na entrada para a região do castelo, tem esquema de segurança com detector de metais e revista nas bolsas, mas é bem rápido, não peguei fila. O complexo oferece uma visão do alto da cidade que é de encher os olhos. Os jardins e as ruazinhas charmosas são áreas abertas e gratuitas que a gente pode explorar por um bom tempo. Indo na direção da catedral de São Vito, a gente passa por um segundo controle de segurança, também rápido. Pertinho da catedral, comprei o ingresso para o circuito básico (250 coroas tchecas), e já iniciei pela igreja. Ela possui uma área gratuita que não precisa de ingresso, mas com ele a gente pode ultrapassar a catraca e conferir além do meio dela, contornando o altar. Além de monumental por fora, a igreja é muito bonita por dentro também. O ingresso para o circuito inclui alguns outros pontos, como o velho palácio real, a basílica de São Jorge e a rua dourada. Esta última é uma pequena rua com casinhas apertadinhas lado a lado, onde moravam trabalhadores que serviam ao castelo na idade média. O lugar me lembrou uma rua de hobbits. Indo em direção à saída, podemos entrar em um calabouço, que ainda guarda alguns instrumentos de tortura para os prisioneiros da época. Dia 25 – Praga Este foi o dia de visitar o bairro judeu (Josefov), que fica bem próximo do centro histórico da cidade. O ponto de partida foi a sinagoga velha-nova (Staronová synagoga), que oferece o combo de ingressos para várias outras atrações do bairro, como o cemitério judeu (Starý židovský hřbitov) e a sinagoga espanhola (Španělská synagoga). Peguei o ingresso apenas para a primeira sinagoga, que é um espaço bem pequeno mas cheio de história. Os demais lugares que compõem o museu judaico ficam ali próximos. Ali próximo também está a rua Pařížská, que contém as lojas de grifes mais caras e com mais seguranças por metro quadrado. Andando um pouco mais, chega-se na torre de pólvora (Prašná brána) e na casa municipal (Obecní dům), que chamam atenção pelo contraste do antigo com o moderno lado a lado. Não muito longe, está a casa dançante (Tančící dům), prédio modernoso e “acinturado”, como sendo puxado pela cintura numa dança. A entrada no prédio é gratuita e pode subir até o 7º andar onde tem um bar que fica no terraço. Para ter direito a acessar o terraço, é necessário consumir alguma coisa no bar. Eu pedi uma cerveja e fiquei ali um tempinho contemplando uma vista muito bonita da cidade do alto. Dia 26 – Praga No último dia na cidade, fui conhecer o castelo de Vyšehrad, que fica um pouco mais fora do circuito turístico. Na região próxima à fortaleza não encontrei nenhuma placa indicativa, só mesmo com a ajuda do Google Maps para localizá-lo, e mesmo assim demorei um tempinho para saber onde era a sua entrada. O lugar fica no alto de um monte, mas quem olha de baixo só vê árvores cobrindo toda a vista. Subindo as ruazinhas do monte, começa a despontar a estrutura do lugar, que é cercado por uma enorme muralha, por onde podemos transpassar para ver uma espécie de pequeno bairro, com amplos jardins, algumas esculturas enormes, dentre outras construções. A basílica de São Pedro e São Paulo, do século 11, se destaca pela sua imponência e suas portas coloridas que são muito bonitas. A entrada é paga e o visual no interior é muito bonito mesmo, com todas as superfícies coloridas apesar de um espaço bem pequeno. O cemitério atrás da igreja é de circulação livre, com muitos túmulos das mais variadas épocas. E o mais importante: andando pelos jardins, a vista que se tem lá de cima vale muito a pena, que a cidade é linda de todos os ângulos. Ao término da viagem, peguei o ônibus Airport Express na rua superior da estação de trens (rua Wilsonova), em um percurso de cerca de meia hora. O aeroporto da cidade é pequeno, com 2 terminais, mas que ficam ligados com um acesso de pouquíssimos minutos andando por dentro. Os guichês para despachar as malas são de uso comum a todas as empresas aéreas, podendo deixar as malas no máximo 2 horas antes do vôo. E há restaurante com refeição completa no terminal 1 com preço mais em conta do que no centro da cidade. Talvez por causa do calor que fazia do lado de fora, o voo saindo de Praga em direção a Madri foi tenebroso, com perdas de altitude repentinas e sacudidas violentas. A barriga esfriava o tempo todo e teve tampa do porta bagagens se abrindo, deixando todos bastante assustados. Foi o voo mais tenso que já fiz na vida, e no final da viagem era perceptível o alívio de todos ao finalmente chegar no solo.
  2. E aí companheiros e companheiras mochileiros, tudo em cima? Depois de mais de 08 anos cadastrado nesse fórum, lendo e aprendendo com um monte de relato, finalmente chegou a hora de dar minha contribuição por aqui. Depois de planejar várias vezes uma eurotrip (achei, inclusive, um post meu de 2013 já com esse planejamento aqui), a mais recente agora no início de 2019 em que cheguei a comprar as passagens mas acabou não rolando por burrice minha, finalmente essa viagem vai sair. Na terça feira que vem (24/09) eu pego a pista rumo à Barcelona. Pretendo fazer um relato de viagem em tempo real, como o nome do tópico sugere. Eu acho que não teria paciência pra fazer tudo de uma vez no pós viagem e também não quero aperto de mente de ter que me preocupar de lembrar de tudo. Então pretendo escrever o que de relevante aconteceu no dia, conforme a viagem for progredindo. Não sou fã de textão nem de coisas muito elaboradas, tampouco fotos perfeitas, então não esperem padrão de qualidade blogueirinhos e blogueirinhas rycos e phynos. Minha principal preocupação vai ser com a parte financeira. Cada centavo gasto será colocado aqui. Feitas as apresentações, vamos falar um pouco do roteiro que, já adianto, não é fixo. A entrada e a saída será por Barcelona. Comprei ida (24/09) e volta (05/11) saindo de Salvador por R$ 1.866 com taxas (AirEuropa). O seguro da viagem (42 dias) ficou por R$ 386,00 pela TravelAce. De BSN vou para Munique pela Vueling (R$ 212.76, cartão de crédito direto no site da companhia) já que a Ryanair tá com uma política de bagagem que não atende ao que eu quero. Assim que chegar em Munique, sigo para Nuremberg, que será minha hospedagem durante a Oktoberfest. A ideia pós oktober é fazer Praga-Berlim-Amsterdam-Antuérpia-Bruxelas-Londres. No entanto, ainda estou em dúvida sobre os locais da Bélgica. Vou deixar pra decidir na hora e com a ajuda de quem estiver acompanhando. Em Londres, tenho basicamente 8 noites. Mais pra frente pedirei ajuda sobre o que fazer, pra onde ir. No próximo post eu vou trazer alguns custos que integram a pré-viagem.
  3. Olá a todos! Estes foram os integrantes dessa viagem: eu (Gabriel), meu irmão (Bruno) e mais três amigos: Guilherme, Gabriel e João. Além deles, tivemos a participação especial de duas amigas nossas em alguns momentos da viagem, a Maria e a Priscila (conhecida por todos como Pinga). Sobre viajar na Europa no inverno: não tenha medo! Usando as roupas adequadas, dá tudo certo. Sobre o roteiro que fizemos: gostamos de todos os lugares e recomendamos ir para todos! Eu vou dividir este relato em 4 partes para que fique mais fácil de achar as informações, caso não queiram ler tudo. A primeira parte é o roteiro. A segunda são dicas gerais da viagem. A terceira parte são dicas específicas de cada cidade que passamos. E, por fim, a quarta parte é um detalhamento por dia da viagem, incluindo várias fotos! Roteiro: Dia 1: (11/12/16) - São Paulo - Viena Dia 2: (12/12/16) - Viena Dia 3: (13/12/16) - Bratislava (bate-volta a partir de Viena) Dia 4: (14/12/16) - Viena Dia 5: (15/12/16) - Viena - Munique Dia 6: (16/12/16) - Munique Dia 7: (17/12/16) - Visita ao castelo Neuschwanstein Dia 8: (18/12/16) - Munique Dia 9: (19/12/16) - Berlim Dia 10: (20/12/16) - Berlim Dia 11: (21/12/16) - Berlim Dia 12: (22/12/16) - Potsdam Dia 13: (23/12/16) - Berlim - Praga Dia 14: (24/12/16) - Praga Dia 15: (25/12/16) - Praga Dia 16: (26/12/16) - Praga - Cracóvia Dia 17: (27/12/16) - Cracóvia Dia 18: (28/12/16) - Cracóvia - Oravsky Podzamok (Castelo do Nosferatu) - Zakopane Dia 19: (29/12/16) - Zakopane - Cracóvia Dia 20: (30/12/16) - Auschwitz Dia 21: (31/12/16) - Cracóvia (Mina de sal em Wieliczka) Dia 22: (01/01/17) - Cracóvia - Budapeste Dia 23: (02/01/17) - Budapeste Dia 24: (03/01/17) - Budapeste Dia 25: (04/01/17) - Budapeste Dia 26: (05/01/17) - Budapeste Dia 27: (06/01/17) - Budapeste - Zagreb Dia 28: (07/01/17) - Lagos Plitvice Dia 29: (08/01/17) - Zagreb - Ljubljana Dia 30: (09/01/17) - Ljubljana Dia 31: (10/01/17) - Bled (bate-volta) Dia 32: (11/01/17) - Ljubljana - Viena - São Paulo Dicas Gerais: Dinheiro: Eu infelizmente não tenho os preços de tudo anotado, mas tenho geral de quanto tudo custou. Levamos cada um 2000 euros para toda a viagem para ter uma segurança, e ainda sobrou bastante. Voo para a Europa: Compramos a passagem após ver uma promoção no "Melhores Destinos". O voo custou 1600 reais (com as taxas) até Viena, e foi pela Ethiopian Airlines, com escala em Lomé, no Togo, e conexão em Addis Ababa, a capital da Etiópia. Apesar de muito mais longo que as companhias tradicionais, os voos foram excelentes e a comida foi ótima, recomendo cogitarem viajar pela Ethiopian, pois os preços são muito bons! Ônibus: Viajar de ônibus na Europa é uma maravilha. No geral eles são muito mais baratos que trem ou avião, a maioria tem wifi (porém nem sempre funciona ::toma:: ). Alguns também tem tv que nem avião. Só é preciso ficar esperto nas companhias que não tem lugar marcado (como a Flixbus), pois as vezes o ônibus pode lotar, ou ser uma muvuca pra embarcar. O melhor site que usamos para achar as passagens foi o http://www.goeuro.com. Nele é possível ver os horários de ônibus e trem disponíveis para todos estes países, além do preço e da duração da viagem. Eu recomendo comprar as passagens de ônibus alguns dias antes da viagem, pois muitas vezes os trechos baratos esgotam (quase nos ferramos por causa disso, mais de uma vez), e os preços também sobem quanto mais perto da viagem. Além disso, pra comprar na rodoviária é cobrada uma taxa de serviço a mais, as vezes até maior que o IOF seria na compra pela internet. Hospedagem: Reservamos todos os hostels antes da viagem pelo Booking.com, pois seria possível cancelar as reservas caso precisássemos mudar o nosso planejamento da viagem. Em Viena ficamos em um apartamento, pois estava muito mais barato que qualquer hostel. Clima: O inverno na Europa varia de cada ano, tem ano que faz muito frio e tem ano que fica até "quente". A temperatura mais alta que pegamos em toda a viagem foi 7°C no primeiro dia de viagem, porém no segundo dia já caiu para 0°C. A maior parte da viagem ficou por volta dos -2°/-5°C. Já no fim da viagem, uma frente fria chegou na Europa, e as temperaturas despencaram. O mais frio que pegamos foi -16°C, enquanto visitávamos os lagos Plitvice na Croácia, porém se estivéssemos ainda na Polônia teríamos pego -20°C. No fim da viagem, quando fazia -4°C a gente já dizia que era calor, e realmente era! Além do frio, no inverno também é preciso levar em conta os horários de luz durante o dia. O sol aparece por volta das 8:00, e se põe por volta das 16:00, já ficando bem escuro. Teve lugar que às 15:30 já estava realmente escuro. Apesar das poucas horas de luz, isso não atrapalhou em nada a viagem. Só é preciso planejar o dia pra pegar as horas de luz nos lugares em que é bom estar de dia. Neve: Se você quer ver neve, como a gente queria, pode ficar tranquilo que pelo menos em algum desses lugares você vai! Vimos neve em todos os países, mas claro que em diferentes quantidades (Em Viena por exemplo só vimos da janela do ônibus enquanto íamos para o aeroporto) Roupas: É impossível sair pra rua sem touca e luvas, parece que a mão e as orelhas vão cair. Cachecol é muito necessário também, mas eu preferia usar uma pescoceira, pois era mais fácil de cobrir o rosto caso estivesse ventando. Usávamos sempre uma calça jeans com uma segunda pele por baixo, bota com uma meia (as vezes duas nos dias mais extremos), segunda pele de camiseta, um moleton/fleece e um casaco mais quente. Claro que em alguns dias era preciso diminuir a quantidade de roupa, ou aumentar! É bom sempre colocar camadas, pois dentro dos locais é quente, e aí precisa tirar o casaco. Free Walking Tour: Em quase todas as cidades que fomos existem free walking tours. Para quem não conhece, são tours que levam de 1:30 até 3h, na média, onde um guia leva todos a pé pelos pontos turísticos interessantes da cidade. Além de ser bem descontraído, nos tours os guias explicam sobre a história do país e da cidade, que muitas vezes não temos ideia de qual é, e são muito interessantes! No final cada um dá uma gorjeta para o guia, então o passeio pode ser bastante barato e informativo. Vale muito a pena! Carteirinha de estudante: Vale muito a pena levar se você tiver, pode ser a sua do Brasil mesmo, até se estiver vencida. Muitas vezes eles nem olham direito o que é e já dão o desconto. Comida: Europeu come muita coisa frita, é até demais. Para comer barato, além de algumas comidas típicas, sanduíches "roubados" dos hostels com café da manhã incluso e compras nos mercados, nós comíamos no geral salsicha, batata, pizza, mcdonalds e kebab, muuuito kebab. Kebab é seu maior aliado nas horas de perrengue. Enquanto todos os restaurantes já estiverem fechados, haverá um kebab aberto para salvar. Foi inclusive nossa ceia de ano novo 😂. Água: Sempre da pia! Pode beber sem problemas. Sempre andávamos com uma garrafa e íamos enchendo nos lugares. Não comprei nenhuma garrafa d'água em toda a viagem. GPS: Baixe no google maps o mapa offline de cada cidade que for passar (ou use o app maps.me). Ajuda muito, principalmente na hora de encontrar o hostel pela primeira vez (em budapeste chegamos a noite, sem internet, sem dinheiro e sem saber onde ficava o hostel, foi péssimo kkkk) Dicas de cada cidade: Viena: -Hospedagem: Apartments Heine - para nós ficou bem mais barato ficar em um apartamento. Ficava próximo à estação Praterstern do metrô, uma estação que possui conexão com diversas linhas. -Ficamos 2 dias inteiros na cidade, foi o suficiente para ver o geral da cidade. Porém, se quiser visitar os museus, é melhor adicionar mais dias. -Se quiser ir na Ópera e não quiser pagar muito, compre um ingresso para assistir em pé! Ele começa a vende 2h antes da peça, custa só 3 euros, e é bom chegar bem antes para garantir um bom lugar. Bratislava: -A maior dica é: vá! Muita gente nunca ouviu falar de lá, mas a capital da Eslováquia fica tão perto de Viena e é tão bonita que vale muito a pena dedicar um dia de bate-volta. -Acho que não vale a pena pagar pra entrar no castelo, porém a vista lá de cima é muito bonita Munique: -Hospedagem: 4 You Hostel, ao lado da estação de trem central (Munich Hbf). Foi o hostel mais caro da viagem (era o mais barato disponível, 60 euros para 3 noites), porém super bem localizado, muito tranquilo de ir andando até o centro, e com café da manhã incluso. -Ficamos 2 dias inteiros na cidade, acho que foi o suficiente para ver tudo (ainda mais no inverno, quando os biergartens estão fechados por causa do frio). É uma cidade boa para passear. -A Hofbräuhaus, apesar de meio cara para padrões mochileiros, vale muito a pena! Nada como tomar cerveja em canecas de 1l. Você verá que tudo na Bavária é relacionado com cerveja, então há muitas opções de cervejarias menos famosas. -Veja um jogo na Allianz Arena! - O Parque Olímpico é bem conservado, porém se estiver com o tempo contado, eu dispensaria. -Faça um bate-volta para o castelo Neuschwanstein. Berlim: -Hospedagem: Baxpax Downtown Hostel, perto da estação Friedrichstraße. Bem localizado, dava para ir andando até o Portão de Brandemburgo. -Ficamos 5 dias em Berlim. Achamos que foi tempo demais, acredito que o ideal seja 3 ou 4 dias. -Se tiver tempo, faça um bate-volta para Potsdam. Da pra ir de metrô, e lá tem vários palácios da época da Prússia. -O DDR Museum vale a visita. Ele é bastante interativo, e mostra como era a vida na Alemanha Oriental. Fica do lado da Berliner Dom, só atravessar a ponte. -Berlim transpira história! Faça o free walking tour! Fizemos com a empresa SANDEMANs New Berlin, que sai da frente do Portão de Brandemburgo, com guarda-chuvas vermelhos. -FIcamos tão interessados que fizemos também o tour do Terceiro Reich, que é pago, porém ele não passa por tantos lugares diferentes do Free tour, e é mais uma aula de história. Foi interessante. -Fizemos um pub crawl com a mesma empresa do free walking tour (queríamos ir com outra, mas não achamos o ponto de encontro). Foi MUITO RUIM kkkkkk, sério. Melhor ir direto pra uma balada. (talvez a gente tenha dado azar no dia, sei lá). Praga: -Hospedagem: Plus Prague Hostel. Fica na região de Praga 7, ou seja, longe do centro turístico. Porém há uma linha de bonde que passa na frente dele, e fica uma estação de bonde do metrô. Ou seja, em 10 minutos de bonde já estávamos no centro. Por ser mais afastado, possuía um preço ótimo. Além disso o hostel tem piscina interna (fria!) e sauna. -Ficamos 2 dias e meio em Praga. Deu pra conhecer bastante, porém não tivemos tempo de fazer um free walking tour. Nosso plano era ficar mais tempo, mas complicações nos horários dos ônibus fizeram a gente ir embora antes. -No natal os horários dos bondes mudaram, então fique de olho nisso! -Vá no Sex Machines Museum, fica em uma rua que sai da frente do relógio astronômico. Muita coisa bizarra kkkk -FAÇA O PUB CRAWL! Ele é caro, mas o primeiro pub é open, e foi muuuuito divertido. Ele passa por três bares, e acaba em uma balada de 5 andares. Só não se perca do grupo, se não eles não deixam entrar na balada (experiência própria kkkk). Cracóvia: -Hospedagem: ficamos em 3 hostels na Cracóvia! Parece um exagero, mas como fomos até Zakopane e depois voltamos para a Cracóvia, tivemos que ficar em 2 hostels diferentes. E o 3° foi porque tivemos que sair de Praga um dia antes, o que fez com que a gente tivesse que achar mais um hostel para ficar na primeira noite. 1° - Hostel Faust: ficava dentro da cidade antiga, ao lado da praça principal. Bem simples, mas super bem localizado. 2° - One World Hostel: Fica fora da cidade antiga, porém na sua "fronteira". Um pouco barulhento, pois os quartos ficam do lado da cozinha, porém tinha café da manhã incluso. 3° - Hostel 18/12: Foi o hostel que passamos o ano novo. Ele é um apartamento duplex, pequeno para um hostel (tem 3 ou 4 quartos), com um clima bastante familiar. Os donos, que são ucranianos, tinham acabado de comprar o hostel do dono antigo (a nossa primeira noite foi com o antigo), e são suuuper gente boa! No ano novo eles fizeram uma festa com todo mundo que estava hospedado lá, e depois todos fomos juntos para a praça principal. Adoramos muito ter ficado lá! O único porém é que ele fica um pouco longe do centro, mas tem estação de bonde perto. -Fizemos a versão "mineiro" do tour pelas minas de sal Wieliczka, mas achamos as atividades meio bobinhas (ainda mais já tendo visitado a mina de Potosí na Bolívia, muito mais roots). Talvez seja mais interessante o tour tradicional, não sei. -Faça um bate-volta para Auschwitz. -Fizemos o free walking tour da old town, com a empresa "free walking tour" (guarda-chuva amarelo) e foi muito interessante, pois além da 2ª Guerra nós não conhecíamos nada da história da Polônia. -Não entramos na fábrica do Schindler, pois estava fechada (dia 01/01...), porém falaram que vale a pena. -Ano novo em Cracóvia é bastante animado, a praça central fica bastante cheia e tem shows, nós nos divertimos muito. Porém os shows acabam cedo, e quase não há fogos. O ideal é reservar a entrada de alguma balada antes do ano novo, pois elas esgotam. Zakopane: -Hospedagem: Pokoje Gościnne Łukaszczyk - como era alta estação, todos os hostels estavam lotados. Ficamos nesta pousada, que é meio longe do centro da cidade. Porém, como estávamos de carro, foi ideal. -Alugamos um carro para ir para Zakopane, mas só porque queríamos passar no castelo do filme Nosferatu antes (Oravsky Hrad). Existem ônibus muito baratos da Polski Bus que vão pra lá. -Ficamos uma noite e um dia, foi o suficiente para se divertir e brincar na neve! -A cidade fica bastante cheia nessa época de natal/ano novo, porém mesmo assim, nos divertimos bastante. -A pista de esqui ideal para iniciantes é a "Nosal Ski Centre", as pistas são bem simples. Se quiser é possível fazer aula lá. -Esquiar em Zakopane é suuuuper barato, gastamos por volta de 70 reais com o aluguel dos esquis e um passe de 4h para os teleféricos (foi tempo suficiente). -Zakopane é tipo Campos do Jordão com neve -É possível fazer trilhas lá, porém é mais fácil fazer isso no verão. Nós não fizemos. Budapeste: -Hospedagem: Hostel Casa de La Musica - Era bem localizado, mas não possui atrativos além de um quarto para dormir (acho que possui um bar, que estava reformando, ou apenas fechado). Algumas vezes o banho era frio... -Ficamos 4 dias, acho que foi o ideal. Porém é possível ver tudo em 3 dias. -Suba na citadela, a vista vale a pena -Novamente, faça o free walking tour! -Fomos no museu "House of Terror", um museu onde ficava a sede do partido nazista húngaro e depois a sede do governo comunista. Era preciso ler uma bíblia de informações a cada sala que passávamos, para poder entender a história. Por este motivo, nós não gostamos. Existe a opção de ir com um audioguide, talvez assim o museu fique mais interessante. -Vá nos banhos termais!!! Fomos em dois, no Gellert Spa e no Széchenyi. O Gellert é melhor para banhos indoor, muito bonito por dentro. A piscina externa é pequena e lotada. Já o Széchenyi é ideal para a piscina externa, que é enooorme. Sair da água para ir embora é uma aventura a parte, nossa toalha até congelou! -Comer MUITO e barato: vá no restaurante Gastland Bisztró Király. Ele é all you can eat por 1190 HUF (4 euros). Fomos lá 2 vezes e saímos explodindo. -Vá em um ruin pub. Fomos no mais famoso, chamado Szimpla Kert. -Achamos legal entrar no parlamento, apesar de a visita ser curta. É preciso chegar lá e comprar a visita para o tour no idioma que você quiser. É bom não ir muito tarde, pois eles esgotam! Zagreb: -Hospedagem: My Way Hostel. Ficava perto da rodoviária e perto do centro, então deu pra fazer tudo andando. -O centro é bem pequeno, em uma tarde nós vimos tudo. -Lagos Plitvice: Vá! Que lugar bonito! Fizemos um bate volta. Pegamos o ônibus das 7:30 (compramos no site da rodoviária de Zagreb), e chegamos no parque por volta das 10:00. Cuidado ao comprar a passagem de ida e volta, pois no site não estava avisando qual o horário de volta que poderíamos pegar, e fomos descobrir só na hora de voltar que a empresa do ônibus da ida só iria voltar no fim do dia. Tivemos que pagar outra passagem para poder voltar. -Como no inverno uma parte do parque fica fechada, vimos tudo em umas 3h. Ljubljana: -Hospedagem: Sax Hostel. A cidade é minúscula, então tudo é perto. O hostel era bem bom, mas era possível ouvir a música do bar da rua (que é do hostel) até bem tarde. -A eslovênia é o país mais caro de todos que fomos -Vá no restaurante Druga Violina (Stari trg 21). Ele é bem baratinho, o menu do dia era 5 euros, e muito bem servido, com comida tradicional eslovena. Além disso o restaurante possui uma proposta muito legal, pois quase todos os garçons são portadores de necessidades especiais. Bled: -Fizemos um bate-volta até lá -O dia estava bastante nublado, e nevando. Achamos lá bonito, mas não imperdível. Talvez se o tempo estivesse melhor nós teríamos gostado mais. -A atração da cidade é dar a volta completa no lago, são 6km para apreciar a ilha no lago e o castelo na montanha. Dia por dia: Dia 1: (11/12/16) - Voo São Paulo - Viena Pegamos o Voo em Guarulhos às 02:00 (duas da manhã!!) com destino a Addis Ababa, na Etiópia, com direito a 1h de escala no Togo e, após uma conexão de 4h na Etiópia, finalmente o voo com destino a Viena! O primeiro voo teve duração de 14h, e o segundo de 6h. Apesar da longa duração, recomendo muito essa companhia! No aeroporto de Addis Ababa, é possível entrar em um dos restaurantes para conseguir o wifi, apesar de que nem sempre funcionava. De resto, é um aeroporto pequeno, não há muito o que fazer. Dia 2: (12/12/16) - Viena: batendo perna pela cidade O voo chegou em Viena as 5:50 da manhã. De lá pegamos um trem até a estação do nosso apartamento. Há a opção de escolher um trem expresso para o centro da cidade, mas é muuuito mais caro, realmente não compensa. Chegando na porta do apartamento, descobrimos que ele só seria possível pegar a chave as 10:00, então voltamos para a estação e ficamos usando wifi e comendo em uma cafeteria. Nessa espera também demos uma volta com os mochilões nas costas no Parque Prater, um parque de diversões no meio da cidade. Porém ainda estava muito cedo, então todas as atrações estavam fechadas. Somando com uma garoa no momento, voltamos para o calor da estação. Após conseguir finalmente entrar no apartamento, deixar as malas e esticar as costas, almoçamos um Wiener Schnitzel, super tradicional de Viena, que nada mais é que um bife a milanesa. Este dia se resumiu a caminhar pela cidade. Fomos andando até a Stephansplatz, e depois passamos por diversos parques e palácios do centro da cidade até chegar no parlamento. O parlamento austríaco Dia 3: (13/12/16) - Bratislava Neste dia nós fizemos um bate-volta para Bratislava, a capital da eslováquia! Ela fica muito perto de Viena, apenas 1h de ônibus. Pegamos o ônibus de manhã na rodoviária ao lado da estação de trem central (Wien Hauptbanhof), e utilizamos a companhia Slovak Lines. O ônibus possuía wifi e tv, porém os fones de ouvido eram cobrados. Fomos apreciando a paisagem até a capital eslovaca. A rodoviária de Bratislava fica a uns 10 - 15 min do centro histórico, e é só sair dela, virar a direita e seguir reto na avenida que você chega no centro. Já chegamos impressionados com as poças de água da rua, que estavam congeladas! É preciso ter cuidado para não escorregar nelas, muito lisas! O centro de Bratislava é pequeno e muito bonito, muito gostoso de caminhar. Achamos um museu da tortura, e como Bratislava é a cidade em que se passa o filme de terror "O Albergue", fomos sem hesitar. Ele era uma exposição dentro do prédio da antiga prefeitura, onde também pudemos subir na torre e apreciar a vista. A vista do topo da torre. Almoçamos fora do centro turístico, na rua da frente, pois os restaurantes eram mais baratos. Comemos Bryndzové halušky, uma espécie de nhoque com molho de queijo de ovelha e bacon, bem gostoso e super tradicional! Após o almoço subimos até o castelo de Bratislava, que tem uma vista incrível de toda a cidade e do rio Danúbio. Também entramos no castelo, mas acho que não valeu a pena, além de ser meio caro ele é muito moderno e possui apenas uma exposição de pinturas eslovacas. Na volta pegamos um ônibus da empresa RegioJet, a melhor empresa de ônibus de todas! Eles possuem tv, wifi e café/capuccino/chocolate quente de graça, além de ter passagens super baratas. Michael's Gate Dia 4: (14/12/16) - Viena: Belvedere, Schönbrunn Palace e Ópera Neste dia nos juntamos com as nossas duas amigas, a Maria e a Pinga. Este dia foi dedicado a visitar os palácios. Primeiro fomos até o Belvedere, onde andamos só pelo lado de fora, e visitamos os jardins. Belvedere O lago congelado Depois fomos até o Schönbrunn Palace, que foi o palácio do império Austríaco. Nele fizemos a visita interna mais curta, que incluia boa parte do palácio. Infelizmente não era permitido tirar fotos, mas vale bastante a pena entrar, ele é muito bonito, e possui muita riqueza! A visita é feita com audioguides, e em cada cômodo há um áudio explicando a história, de quem era o quarto, etc. Após sair da visita, passeamos pelo enorme jardim do palácio, muito gostoso de andar, apesar do frio. Subimos até uma outra construção (Schloss Schönbrunn Gloriette) no topo da colina, de onde se pode ter uma vista de toda Viena. Schönbrunn Palace Schloss Schönbrunn Gloriette Saindo do palácio, jantamos salsichas com batata, o clássico da viagem, e fomos até a ópera estatal de Viena. Este dia teria a peça "Macbeth", do Shakespeare. Como queríamos os ingressos mais baratos possíveis, esperamos até 2h antes da peça, que é quando começam a vender os tickets para assistir em pé a peça, que custam apenas 3 euros. Tínhamos visto na internet que normalmente há uma fila na porta para comprar estes ingressos, porém como chegamos um pouco depois de ter aberto a venda, já não tinha. Após comprar o ingresso é preciso entrar imediatamente para poder guardar os melhores lugares, e para isso é só amarrar seu cachecol na frente do corrimão de qualquer lugar vago. Como chegamos um pouco depois, só haviam lugares com vista parcial. Após reservar os lugares, é preciso ir até a chapelaria deixar os casacos, que é gratuito. Lá também é possível alugar um binóculo. Em cada lugar há uma legenda do que está se passando, e como a ópera era cantada em italiano, era muito útil. Atenção: Só pode sair da ópera no fim de cada ato, então se estiver muito chato, é preciso esperar (a peça durava 3h, a maioria de nós saiu no meio). Foi legal ter a experiência de uma ópera. Dia 5: (15/12/16) - Viena - Munique Nos despedimos da Pinga, que não ia para a Alemanha com a gente e pegamos de manhã o ônibus de Viena para Munique, pela empresa Flixbus. A viagem demorou umas 5h. Como o ônibus não tem lugar marcado, quando fomos embarcar ele já estava quase cheio, então cada um de nós teve que sentar em um lugar separado. Fui ao lado de uma senhora alemã que não parava de falar comigo, mesmo eu dizendo várias vezes que não entendia nada de alemão...ela até me deu uma bala! Chegamos em Munique já de tarde, deixamos nossas malas no hostel, tomamos banho e fomos passear pela cidade. Após caminhar até a Marienplatz e ver o mercado de natal, decidimos jantar na Hofbräuhaus, a cervejaria mais famosa de Munique. A Hofbräuhaus é gigante! Milhares de mesas, todas cheias. Os garçons e garçonetes utilizam roupas típicas, e tem uma banda tocando músicas da bavária, tudo bastante animado. Rodamos bastante procurando lugares para sentar, e dividimos a mesa com um casal de alemães e a sobrinha deles, americana. Nós comemos barriga de porco, e a cerveja chega em um canecão de 1 litro para cada pessoa! Apesar de ser cara (8,40 euros a caneca, 9,90 a barriga de porco), vale muito a experiência de ir na cervejaria mais famosa de todas! Dia 6: (16/12/16) - Free Walking Tour, Parque Olímpico e Allianz Arena Pela manhã nós fizemos um free walking tour. Ele saía da Marienplatz. Como não havíamos reservado, e chegamos em cima da hora, o tour em inglês estava esgotado, e tivemos que ir no tour em espanhol. Apesar de mais difícil de entender, pois a guia falava rápido com os turistas nativos espanhóis, foi muito interessante! Após o tour nós fomos passear pelo parque olímpico de Munique, que está muito preservado e agora é um parque para todos usarem. O parque olímpico Memorial do atentado na Olimpíada de Munique Fomos então até a Allianz Arena, o estádio do Bayern de Munique, querendo fazer uma visitação no estádio. Chegando lá nós descobrimos que ia ter uma partida da segunda divisão da Bundesliga, e ainda por cima com os ingressos mais baratos que o da visita! A partida foi entre TSV 1860 München e 1.FC Heidenheim, e o resultado foi 1x1. Porém nunca senti tanto frio! Não estávamos preparados para ficar a noite no estádio, e quase congelamos! Apenas cuidado com o tamanho da mochila que estiver carregando para o estádio. Estávamos com uma mochila relativamente pequena, e o segurança nos fez voltar até a frente da estação de metrô para guardar ela nos trailers de guarda-volumes. É uma caminhada até que longa do estádio até o metrô, ainda mais no frio! Portanto se for ver um jogo, é bom já deixar a mochila lá antes. Pau de selfie também não é permitido. Dia 7: (17/12/16) - Castelo Neuschwanstein: Fomos de manhã para a estação de trem e compramos o Bavarian Ticket, um bilhete que te deixa viajar por qualquer trem pela Bavária. Existem bilhetes de grupo na Alemanha, então tanto o trem quanto os metrôs ficam muito mais baratos quando se está em grupo. Pegamos então o trem para Füssen, a cidade próxima do castelo. A viagem levou por volta de 2h, e no caminho fomos observando os lindos alpes nevados, vista que nos acompanhou por boa parte da viagem de trem. Chegando em Füssen é preciso pegar um ônibus na frente da estação até Schwangau, a cidade do lado, onde os castelos estão. Com o Bavarian Ticket não é necessário pagar esse ônibus. É bom verificar antes na estação os horários dos trens para Munique, para não ter nenhuma surpresa na hora da volta. Chegando em Schwangau, já ficamos animados, porque lá já tinha neve! Compramos o ticket para visitar por dentro apenas o Neuschwanstein, o maior dos castelos. Também é possível visitar o Hohenschwangau, porém achamos que seria caro e desnecessário. Como havia tempo para nossa visita, ficamos passeando ao redor do lago, com uma linda vista para as montanhas. O castelo fica no topo do morro, e subir até lá também tem ótimas vistas, sendo a melhor de todas da ponte Marienbrücke, de onde se tem a clássica vista do castelo. A visita no interior do castelo é curta, porém seu interior é muito bonito, vale a pena. Para voltar até Munique não tínhamos certeza se estávamos no trem certo, mas seguimos o fluxo de turistas chineses, e tudo deu certo. Hohenschwangau Neuschwanstein Dia 8: (18/12/16) - Munique: Deutsches Museum Neste dia visitamos o Deutsches Museum, um museu gigante de ciências. Há setores de tudo o que você possa imaginar, desde submarinos até como se faz papel. Vale a pena pesquisar quais andares mais interessam, para não perder tempo nas coisas muito aleatórias. Após o museu fomos andando até o Englischer Garten, um grande parque da cidade, porém quando chegamos lá começou a nevar/chover, e tivemos que entrar num pub, pois estava molhando muito. Mais de noite começou a apenas nevar, sem chuva, e ficamos passeando no mercado de natal e vendo as pessoas patinarem no gelo. Marienplatz De noite pegamos o ônibus noturno para Berlim, uma longa viagem apertado no flixbus. Dia 9: (19/12/16) - Berlim: East Side Gallery + Andar pela cidade A rodoviária de Berlim, ao contrário da maioria das outras rodoviárias que passamos, fica um tanto afastada do centro da cidade. Pegamos o metrô então até nosso hostel, largamos as malas nos lockers (pois o checkin era só de tarde) e fomos até a East Side Gallery. A East Side Gallery é uma grande extensão do muro de Berlim ainda preservada. O muro lá é todo grafitado, então a região é um grande museu de arte a céu aberto. Após passear por lá, fomos até a Pariser Platz, onde está localizado o Portão de Brandemburgo. Andamos até o Reichstag (o prédio do parlamento alemão), que fica ali do lado, passamos pelo Memorial dos Judeus Mortos da Europa (ou Memorial do Holocausto), e por fim fomos até o Checkpoint Charlie. Quase todos os pontos turísticos em um dia hahaha! Tirando a East Side Gallery, todo o resto é muito perto de ir caminhando, tudo bem tranquilo. Passamos também pelo museu "Topographie des Terrors", localizado no prédio onde era o HQ da Gestapo e da SS. O museu possui várias fotos e textos informativos, bastante interessante. O único porém é que ele estava bastante lotado. Neste dia fomos jantar em uma hamburgueria chamada Peter Panes, perto do nosso hostel e da estação Friedrichstraße (hambúrguer muito bom!). Após nos despedirmos da Maria, que ia pra rodoviária se separar de nós, voltamos para o hostel. Quando conseguimos Wifi, tínhamos recebido várias mensagens como "Vocês estão bem??". Só então fomos descobrir que havia acontecido um atentado em um dos mercados de natal. Muito triste...felizmente estávamos longe do local. Portão de Brandemburgo Reichstag Memorial dos Judeus Checkpoint Charlie Dia 10: (20/12/16) - Berlim: Free Walking Tour, Berliner Dom, DDR Museum Neste dia, após acordar e ver na internet as repercussões do atentado, vimos que tudo estava funcionando normalmente na cidade, exceto os mercados de natal, que estavam fechados. No metrô nós vimos policiais procurando por bombas, e um pouco mais de policiais nas ruas, mas de resto tudo estava normal. Neste dia nós começamos fazendo o free walking tour, com a empresa Sandemans New Europe (guarda-chuva vermelho). Ele começou na frente do Portão de Brandemburgo as 10:00, e foi bastante interessante, pois além de ver os pontos turísticos, ficamos sabendo bastante sobre a história de Berlim. Além dos locais que já tínhamos passado, o tour passou pelo bunker do Hitler, pela Universidade que o Einstein ensinava, por algumas praças, etc. Enfim, vários lugares! Gostamos bastante. Local do bunker do Hitler. Após acabar o tour, fomos até a Berliner Dom, a catedral de Berlim. Chegando lá, nós estávamos com muuuito frio, acho que um dos dias que mais sentimos frio, e devia estar uns 2 graus, vai entender...provavelmente era o vento. Por esse motivo nós não não ficamos muito tempo por lá, mas ela é muito bonita. Como tinha que pagar, nós não entramos. Atravessando a ponte ao lado da catedral, já encontramos o museu DDR. Antes de ir nele, almoçamos em um restaurante vietnamita que tinha do lado, mais pra fugir do frio mesmo kkkk. Além disso a comida era muito boa! O DDR Museum mostra como era a vida na East Berlim de uma maneira muito interativa. Tem até um modelo de uma casa da época lá, em tamanho real. Valeu muito a pena! Dia 11: (21/12/16) - Berlim: Tour do Terceiro Reich + Pub Crawl Neste dia nós acordamos mais tarde, fomos comer e depois fomos para o Tour do 3º Reich, que tínhamos reservado com a mesma empresa do Free Walking tour. Custou 12 euros (preço de estudante, 14 o preço normal). Ele começou as 14:30, e durou por volta de 3:30, ou seja, quando acabou já era noite! Ele é um tour sobre o nazismo, e passou por diversos memoriais, como o do holocauso (terceira vez passando por esse memorial na viagem), Politician Memorial, Soviet Memorial, Homosexual Memorial, Sinti Roma Memorial, além de passar pelo bunker do Hitler, o HQ de propaganda do Goebbels, a nova sinagoga e o bairro judeu. Como a maioria destes lugares são perto, o tour é muito mais falado do que andado, mas mesmo assim foi interessante, apesar de ir para alguns lugares que já tínhamos ido. De noite nós fizemos um pub crawl. Inicialmente nós queríamos fazer com uma outra empresa (que não lembro o nome), mas fomos até o ponto de encontro e não achamos. Então nós fizemos com a mesma empresa de todos os tours, que por acaso tínhamos visto na rua enquanto procurávamos pelo ponto de encontro. Esse pub crawl foi bastante ruim!! As bebidas eram caras e o grupo tinha umas 10 pessoas sendo que a maioria era um grupo de amigos que só conversava entre si! A balada final parecia promissora, porém chegamos lá e já queríamos ir embora... Para voltar pro hostel foi uma aventura a parte, o metrô estava fechado e nós tivemos que descobrir como voltar de bonde, fazendo baldeação. No fim deu tudo certo. Dia 12: (22/12/16) - Potsdam e Reichstag Já estávamos um pouco cansados de Berlim, então neste dia pegamos o metrô até Potsdam, a cidade vizinha. É só comprar um bilhete de metrô para as zonas mais longes. Em Potsdam estão diversos palácios da época da Prússia, com grandes jardins. Bem bonitos. Mas estava chovendo no dia, então não conseguimos aproveitar muito... Além disso era caro para entrar nos palácios para pouco tempo de visitação, achamos que não valeria a pena. Após caminhar um tanto, voltamos para Berlim. De noite nós fomos visitar a cúpula de vidro do Reichstag. É gratuito e é preciso reservar antes no site, e como nós demoramos para fazer isso, só tinha horários ou suuuper cedo ou de noite, e preferimos acordar mais tarde. TInham me falado para fazer o tour pelo parlamento além dá visita a cúpula, mas esse tour não estava disponível, talvez fora de época. Durante a subida até o topo da cúpula, um audioguide vai dizendo o que dá pra ver do topo, porém como era de noite, não dava pra ver quase nada. Há também informações sobre o parlamento alemão. Foi uma visita legal, mas deve ser muito melhor de dia! Dia 13: (23/12/16) - Berlim - Praga Pegamos de manhã o ônibus para Praga, e chegamos a tarde lá. Deixamos as malas no hostel e fomos para o centro da cidade jantar. Após comer, demos uma volta na Old Town Square e fomos seguindo a margem do rio até a Charles Bridge. Impressionante essa ponte, tantas estátuas! E de noite é bem mais tranquilo andar por ela, muito mais vazia. Do outro lado da ponte, comemos um Trdelnik, um doce tradicional de lá que é um cone de uma espécie de pão doce recheado com sorvete, gostoso porém um pouco enjoativo pelo tamanho. De lá pegamos um bonde que ia direto para o hostel, bastante prático. Dia 14: (24/12/16) - Praga Após acordar, encontramos novamente a Pinga, que ia ficar com a gente até o dia 26. Ela estava com uma amiga, a Thais. Este dia ficamos andando pela cidade: passamos pelo Sex Machines Museum (na rua da frente do relógio astronômico, muitas coisas bizarras lá), fomos para a praça central, novamente para a Ponte Charles, porém agora de dia, e então comemos uma pizza no bairro perto do castelo. Quando saímos do restaurante já era quase noite, mas deu tempo de ver o pôr do sol do castelo. Ceia de natal: Já era meio tarde quando resolvemos sair do hostel para comer. Fomos até o ponto de ônibus e descobrimos que os horários para a noite de natal eram outros, e que o bonde certo para ir até o centro não passaria... Cogitamos ir no mercadinho e comprar algumas comidas, porém o hostel não tinha cozinha! Conseguimos então chegar a tempo no restaurante do hostel, faltando 10 minutos para a cozinha fechar kkkk Como o hostel tinha a própria ceia de natal (custava uns 20 euros...muito caro!), só estavam servindo pizza aquele dia. E lá fomos nós comer pizza de novo hahaha. Após nossa incrível ceia, fomos para o Cross Club, um bar/balada perto do nosso hostel um tanto quanto peculiar. O lugar é todo cheio de sucatas, bastante labiríntico. Ficamos só na parte do bar, pois tinha que pagar pra ir na parte da balada e não estávamos afim. Resumindo a noite, novamente peculiar hahaha. Pizza natalina Dia 15: (25/12/16) - Praga - Natal e Pub Crawl! Acordamos mais tarde e resolvemos ir almoçar em um restaurante italiano que encontramos ao acaso, nosso almoço de natal! Após almoçados, fomos até a John Lennon Wall, e para chegar lá mais uma vez atravessamos a Charles Bridge. Confesso que achei que a parede ia ser maior e com mais pinturas, foi um tanto decepcionante. Porém as fotos ficaram legais. De noite nós fomos no Pub Crawl. A empresa se chamava Prague Pub Crawl (guarda-chuva vermelho), e o ponto de encontro era na praça da cidade velha. Ele era caro (22 euros ou 550 CZK), mas valeu muito a pena, apesar de alguns problemas. Foram 3 pubs, sendo o primeiro open bar por uma hora. O pessoal era muito animado. No fim ele acaba em uma balada de 5 andares que fica do lado da Charles Bridge. O problema foi que ao sair do último Pub, apenas o Gabriel e o Guilherme seguiram o grupo, nós que sobramos nos atrasamos um pouco, e quando chegamos na rua não sabíamos pra que lado eles tinham ido, pois eram vários grupos de pessoas indo para várias direções. Nós só sabíamos que a balada era do lado da Charles Bridge, então fomos perguntando na rua até conseguir chegar lá. Quando chegamos lá o segurança quis cobrar da gente, apesar de a gente estar com a pulseira do pub crawl. Não quisemos pagar, afinal já tínhamos pago 22 euros... Após muito discutir com o segurança, ele me deixou entrar para tentar achar o cara do pub crawl que estava nos guiando. Não achei, mas encontrei o Gabriel e o Guilherme, e assim fomos embora. Consegui ver que a balada é realmente muuuito grande, demorei muito pra conseguir achar a saída (isso porque só 2 andares estavam abertos, afinal, era natal!). Apesar desse problema, ainda assim nos divertimos muito. Não tivemos tempo no dia seguinte de ir reclamar com a empresa disso, mas se você for fazer pub crawl lá, fique atento para não se perder do grupo! A volta também foi uma aventura. Com o sistema de bondes alternativos do natal, acabamos pegando um que foi para o lado oposto do nosso hostel! Após muito rodar no frio, conseguimos voltar pra casa. Dia 16: (26/12/16) - Praga - Cracóvia Nosso plano era pegar um ônibus noturno para Cracóvia. Porém nós demoramos para comprar a passagem, e quando acordamos e fomos ver isso, já tinha esgotado! E todas as passagens noturnas estavam abusivas de cara. Novamente DICA: compre suas passagens antes! Fuçamos bastante na internet e encontramos uma passagem da RegioJet que saía no começo da tarde de trem até Ostrava, na fronteira com a Polônia, e depois ia de ônibus até Cracóvia. E o melhor de tudo, por 10 euros! Compramos na hora, mas tivemos que ir direto para a estação de trem. Antes disso almoçamos em um restaurante chinês perto do hostel. A RegioJet é maravilhosa! Tanto o trem quanto o ônibus tinham TVs individuais, e eles ainda davam água, café/capuccino/chocolate quente! Recomendo muito! Chegamos em Cracóvia a noite e fomos para o hostel. Dia 17: (27/12/16) - Cracóvia De manhã fomos procurar um carro para alugar, pois no dia seguinte nós iríamos para Zakopane. Nós então fizemos um free walking tour pela Old Town que foi bastante interessante, a Polônia tem muita história medieval que nós nunca ouvimos falar! Cracóvia é uma cidade que não foi destruída na guerra, então tudo está preservado como antigamente, a cidade é muito bonita! O tour andou por toda a parte do centro antigo, e não foi para o bairro judeu, etc. A casa do papa. Dia 18: (28/12/16) - Oravsky Podzamok - Zakopane Pela manhã nós pegamos nosso carro na locadora, era um Nissan Juke, um modelo que nunca tínhamos visto! Nosso roteiro era: dirigir mais ou menos 2h até a Eslováquia, até a cidade do castelo do Nosferatu, e depois ir até Zakopane, 1:30h de distância. E foi exatamente isso que nós fizemos! Conforme fomos nos distanciando de Cracóvia a neve começou a aparecer, e em certo ponto ficou com muita neve! Quando descemos do carro, a primeira coisa que fizemos foi uma guerra de bolas de neve! Até então só tínhamos pego neve em Neuchwanstein, mas era pouca. Além disso, no momento estava nevando bastante, foi bem divertido. Visitamos o castelo por dentro, e foi um tanto quanto peculiar, porque em cada parte do castelo que passávamos, uma cena de uma peça em eslovaco acontecia, com música e tudo. O problema era que a gente não entendia nada. Após a visita, almoçamos em um restaurante de comida típica eslovaca, e novamente comemos o "nhoque", só que esse estava muito melhor! Seguimos estrada, e a noite chegou rápido. Dirigir na neve no escuro foi uma emoção a parte. Quando chegamos na nossa pousada em Zakopane, havia uma rampa na rua até a entrada, mas ela estava tão congelada que não teve jeito do carro subir. Ficamos lá patinando com o carro. O dono da pousada veio então nos resgatar, mas tivemos que parar o carro embaixo e ir andando. Até subir a pé estava escorregando. Esse dia nós jantamos em um McDonalds ao lado de um posto de gasolina, pois estávamos longe da cidade para ir a pé e não queríamos mais arriscar atolar aquela noite. O carro atolado Dia 19: (29/12/16) - Zakopane Esse dia foi dedicado ao esqui! Fomos até a estação de esqui Nosal, que é a mais indicada para iniciantes. Compramos o passe de 4h para os lifts, e depois fomos alugar os esquis. Essas 4 horas só começam a valer depois do primeiro uso, pode ficar tranquilo. Saiba o tamanho do seu pé em número europeu, porque se não vai ter que experimentar 500 botas até achar a que serve. Ficamos nos divertindo bastante lá, até acabar nosso tempo, quase. 4h é mais que o suficiente. Esse dia estava bastante frio (~ -8°C), porém esquiando você não percebe, só quando para. A cidade estava muito lotada de carros, era difícil dirigir. Almoçamos em um restaurante de comida polonesa, e depois foi pé na estrada até Cracóvia. Mais 2h e estávamos lá. O centrinho de Zakopane Dia 20: (30/12/16) - Auschwitz O jeito mais rápido de ir até Auschwitz é pegar um ônibus ou van na rodoviária para Oświęcim, a cidade onde fica o campo de concentração. Ele leva aproximadamente 2h até lá. É bom ir cedo para lá, pois chegando na entrada para comprar ingresso, havia uma fila gigantesca. Uma amiga nossa contou que foi em um horário mais tarde e não conseguiu guia para a visitação. Na visita com um guia todo mundo ganha um fone de ouvido, assim o guia fala em um microfone e todos conseguem ouvir, mesmo à distância. A visita é dividida em duas partes. Na primeira se visita o campo de Auschwitz (que é o mais bem preservado) e depois toma-se um ônibus até o segundo campo, Birkenau, o maior de todos, que foi destruído em grande parte. A visita é pesada, mas achamos importante passar por lá e ver de perto esse lugar de tanto horror. Após o tour nós almoçamos já fora do espaço de Auschwitz (só atravessar a rua), os preços eram muuuito mais acessíveis. Na hora de pegar o ônibus de volta havia uma fila enorme, tivemos que esperar o primeiro encher e só conseguimos ir no próximo (eram de 30 em 30 min, que eu me lembre), então fique atento com os horários para não perder os ônibus. Dentro de uma câmara de gás Birkenau Câmara de gás destruída Dia 21: (31/12/16) - Wieliczka Salt Mine e Ano Novo! Acordamos e fomos até a estação de trem para ir até Wieliczka, a cidade que tem a mina de sal. Não lembro quanto custava, mas era muito barato, e demorava uns 20 minutos até lá. Existem dois tipos de tour, o tradicional e o "mineiro", sendo o tradicional o mais turístico. Nós escolhemos fazer a versão mineira, então eles nos deram roupas de mineiros para usar, lanternas, etc. Durante o tour há várias atividades para fazer, como moer sal, cerrar madeira, etc; atividades que os mineiros da época faziam. Nós achamos o tour meio bobinho e um pouco longo de mais, talvez a versão turística fosse mais legal. Para voltar pra Cracóvia nós ficamos esperando na estação de trem sem saber de nada, pois não havia lugar nenhum para comprar ingressos e nem para perguntar para ninguém. Depois de um tempo esperando, chegou um trem. Quando quase estávamos chegando em Cracóvia, uma mulher veio cobrar/vender os as passagens de trem. A noite todos os restaurantes próximos ao hostel estavam fechados (o hostel era longe do centro), então após muito procurar, achamos uma barraca de kebab que estava lotada de gente comprando, o único lugar aberto da região! Compramos marmitas de kebab (carne, batata frita, salada, molho e queijo!), levamos para o hostel e esse foi nosso jantar de ano novo! Após comer fomos para o quarto esperar um pouco para depois ir para a praça principal. Foi então que o dono do hostel nos convidou para sua festa de ano novo. Estavam todos os hóspedes do hostel lá: nós 5, mais 3 brasileiros, 2 holandeses, uma mexicana, um de bangladesh, uma chinesa e um tailandês, além dos donos do hostel que eram ucranianos. Ou seja, uma grande mistura de nacionalidades! Eles nos deram champagne e comidas típicas ucranianas. Depois de muito comer, fomos todos para a praça principal festejar o ano novo (exceto os donos do hostel, da chinesa e do tailandês). Os donos do hostel até falaram pra gente não voltar cedo porque não teria ninguém lá . A praça estava bastante lotada e com shows de música, que acabaram até que cedo. Para entrar em qualquer balada era preciso ter reserva, então voltamos para o hostel e ficamos conversando lá. Que ano novo! Dia 22: (01/01/17) - Bairro Judeu e ônibus para Budapeste Primeiro dia do ano e lá fomos nós acordando cedo para bater perna. O nosso ônibus para Budapeste saía as 15h, então deu tempo de ir dar uma volta pelo bairro judeu de Cracóvia. Nós passamos pela fábrica do Schindler, que estava fechada para entrar, por uma parte do muro gueto e pela Ghetto Heroes Square, uma praça com diversas cadeiras de metal. Esta praça era localizada dentro do gueto dos judeus, onde eles foram forçados a morar durante a guerra. Que começo de ano! Após isso, pegamos nossas malas no hostel e fomos para a rodoviária. Mais 7 horas de ônibus e estávamos em Budapeste! A fábrica de Schindler Resto do muro do gueto dos judeus. Ghetto Heroes Square Dia 23: (02/01/17) - Budapeste: citadela, castelo e Termas Gellért Começamos o dia indo até o Mercado Central, que fica próximo da Liberty Bridge. O mercado se parece bastante com o Mercadão de São Paulo, salvo os produtos que cada um tem. Após andar por lá, atravessamos a ponte para o lado Buda da cidade, e subimos o morro da citadela, onde está localizada a estátua da Liberdade de Budapeste. A vista lá de cima era espetacular, e as folhas das árvores estavam muito congeladas, dando um ar invernal ao local. Descendo da citadela, fomos até o castelo. A subida para o castelo é bastante tranquila, não entendemos como tinha tante gente esperando na fila do funicular, parados no frio. É possível até pegar uma escada rolante em certo trecho da subida. A vista do castelo também é muito bonita, ficamos um tempo apreciando o Danúbio e todas as suas pontes. Porém estava ventando muito lá, então descemos, atravessamos a Chain Bridge para o lado de Peste e fomos comer no restaurante Gastland Bisztró Király. Lá a comida custava o equivalente a 4 euros, e era possível comer a vontade. Comemos muuito! O castelo Fomos então para o banho termal Gellért, que fica ao lado do morro da citadela, logo depois de atravessar a Liberty Bridge. A arquitetura do seu interior é muito bonita, e ele possui várias piscinas internas, com diferentes temperaturas. No entanto, para entrar na maior e mais bonita delas era preciso usar touca, e além disso a água era mais fria, então não entramos. Havia também uma piscina externa, bastante simples. Para chegar nela era preciso sair do vestiário e subir algumas escadas. É bem relaxante ficar em uma piscina com a água a 37° e do lado de fora -5°, porém pra sair dela, imagina o sofrimento, a nossa toalha estava até congelada. O ingresso para as termas não é barato, 5300 HUF (algo como 17 euros), porém você pode chegar a hora que quiser e ir embora quando o spa fechar. Voltamos para o hostel muito relaxados, nem tivemos forças para sair pra jantar. Dia 24: (03/01/17) - Budapeste: Parlamento e Basílica de St. Stephen Após comer em uma padaria próxima do hostel, fomos andando até o parlamento. Chegando lá, reservamos nosso tour pelo interior, porém só conseguimos vaga para o tour em inglês no últimos horário do dia, que era de tarde já (se não me engano, 15h). Por isso, chegue cedo para reservar seu tour, pois há uma grande fila e eles podem esgotar! Como nosso tour era só a tarde, atravessamos a ponte para ver melhor o parlamento do outro lado do rio. Ficamos caminhando pela região e novamente almoçamos no Gastland Bisztró Király. A visita ao interior do parlamento é relativamente curta, algo como 40 minutos. Mas o seu interior é tão belo que vale bastante a pena. Tudo lá tem muito ouro! Saindo do parlamento, fomos até a Basílica de St. Stephen. Nós queríamos ver a mão mumificada do St. Stephen, que está preservada dentro da Basílica, porém chegamos muito tarde, e a visitação para esta parte já havia encerrado. De noite fomos em um pub assistir o jogo do Arsenal x Bournemouth com 3 Sul Africanos do nosso quarto do hostel, que torciam para o Arsenal. O placar foi 3x3. Dentro do parlamento Basílica de St. Stephen. Dia 25: (04/01/17) - Budapeste: Praça dos Heróis, Castelo Vajdahunyad, House of Terror e Szimpla Kert Acordamos tarde esse dia, e quando olhamos para a janela: estava nevando! Começamos o dia já indo almoçar, em um restaurante chamado Frici Papa (dica da Maria). Ele possui um preço bastante em conta, e serve uma comida húngara ótima. Lá comemos o famoso goulash húngaro. O Guilherme pediu um prato que se chamava Paprikash, e parecia bastante com um strogonoff. Gostamos bastante desse restaurante! Após almoçar, fomos até a Praça dos Heróis, uma praça com estátuas de diversas personalidades da história da Hungria. Ao lado dessa praça se encontra o Castelo Vajdahunyad, que fica dentro de um parque. O parque estava todo nevado, ficamos passeando por ele por um tempo. Castelo Vajdahunyad Fomos então para o museu House of Terror, um museu localizado na casa onde foi primeiro a sede do partido nazista húngaro (partido da cruz flechada), e depois foi sede do partido comunista na Hungria. Após ficar 1h na fila, conseguimos entrar. O museu era interessante, porém para entender o que se passava era preciso ler em cada sala no mínimo uma folha A4 inteira preenchida, que ficavam disponíveis em recipientes nas paredes. Chegou um certo ponto que não aguentávamos mais e só queríamos ir embora, mas para sair do museu era preciso pegar um elevador que fazia parte da exposição (havia um filme dentro dele). O elevador andava mais lerdo que uma lesma, e havia uma fila enorme pra pegar ele! De noite nós fomos no ruin pub mais famoso de Budapeste: Szimpla Kert. Sua decoração é muito maluca, lembrando o Cross Club de Praga, mas menos hardcore. O Szimpla Kert é um pub muito legal, vale a pena ir! Existem diversos ruin pubs em Budapeste, porém nós só fomos nesse. Dia 26: (05/01/17) - Budapeste: Free Walking Tour e Termas de Széchenyi Pela manhã nós fizemos um free walking tour. Apesar de ele passar por diversos lugares que já tínhamos ido antes, foi bem legal para saber mais da história da Hungria. O tour acabou ao lado da Matthias Church, uma igreja muito bonita que fica no Castelo de Budapeste, em uma parte que nós não tínhamos ido. Certamente uma das partes mais bonitas do castelo. Após o tour a guia nos levou para almoçar em um restaurante de comida húngara ali perto, onde ninguém falava inglês, e tivemos que escolher a comida meio que na sorte. Era bastante gostosa a comida, e também bem barato! Matthias Church. De noite nós fomos até as Termas de Széchenyi, que ficam no mesmo parque do castelo Vajdahunyad. Como chegamos após as 17h, pagamos um preço um pouquinho mais barato: 5100 HUF (~16 euros). Ao contrário das termas Géllert, nas Termas de Széchenyi as piscinas mais valorizadas são as externas, que são imensas. As internas eram pequenas e lotadas, além de não terem nada de mais, não entramos nessas. Haviam 3 piscinas externas, uma com água a 38°C, outra do lado oposto com 36°C e uma no meio com água fria, que nem ousamos entrar. Para ir da piscina de 38°C até a de 36°C e vice versa era preciso sair correndo no frio, e não era tão perto! Mas ao mergulhar de novo, tudo se resolvia. Foi muito bom! Novamente voltamos para o hostel super relaxados. Dia 27: (06/01/17) - Budapeste - Zagreb Este foi o dia em que a frente fria chegou. Acordamos cedo com -8°C. O nosso ônibus para Zagreb era as 7h. A viagem até lá foi bem tranquila. Chegamos na rodoviária de Zagreb e trocamos dinheiro lá mesmo, a cotação era boa, pelo que vimos depois. Deixamos as malas no hostel e fomos almoçar no centro histórico. Ele é bastante bonito, porém bem pequeno. Rodamos por lá e depois fomos para o hostel. De noite, compramos as passagens de ônibus para ir para os lagos plitvice. Compramos para ir as 7:30 da manhã (são 2:15h de viagem até lá). A passagem custou 135 kunas ida e volta (92 apenas um trecho). A passagem foi comprada no próprio site da rodoviária. Zagreb Dia 28: (07/01/17) - Lagos Plitvice Acordamos com -8°C em Zagreb, e com -17° nos lagos! Esse foi o dia que mais usamos camadas de roupa, e ninguém sentiu frio. Chegamos no parque quase 10h, e estava -16°. Começamos então a trilha. Que lugar lindo! Ela começa no alto, com uma vista incrível para a maior das cachoeiras. As cachoeiras estavam quase que totalmente congeladas, e os lagos estavam com as bordas congeladas. A trilha é por cima de passarelas de madeira, porém havia tanta neve que não era possível ver a madeira. As vezes era bem escorregadio, então era preciso tomar um certo cuidado. Em um momento da trilha é preciso pegar um barco para atravessar um lago. Cabiam mais de 100 pessoas lá, e nós calculamos que aproximadamente 90% dos passageiros eram asiáticos! No inverno não é permitido ir para a parte superior dos lagos, então após o barco nós andamos mais um pouco, brincamos na neve e depois pegamos um ônibus para perto da portaria, onde a trilha continua até acabar onde começou. Descobrimos que a empresa de ônibus que nos trouxe só iria voltar as 17h, e ainda eram 13h! Decidimos pegar o próximo ônibus para Zagreb, que era as 14h. Ficamos esperando em uma lanchonete que mal tinha nada para comer, e depois fomos esperar na estrada pelo ônibus. Porém enquanto esperávamos, um senhor de um tour ofereceu para nos levar de van até lá por 100 kuna. Aceitamos, pois a volta de ônibus custaria 92 de qualquer maneira, e assim chegaríamos mais rápido. E realmente voltamos mais rápido. Dia 29: (08/01/17) - Zagreb - Ljubljana Pegamos o ônibus para Ljubljana pela manhã. A viagem era para ter sido rápida, mas havia um trânsito gigantesco na fronteira com a Eslovênia, o que fez com que demorasse mais de 1h lá. Ljubljana é uma cidade bastante pequena, mas bem bonita. Ela fica ao redor de um rio muito verde, o rio Ljubljanica. Lá não há muitos atrativos além de passear pela cidade, e foi o que fizemos. Decoração de natal de Ljubljana Dia 30: (09/01/17) - Ljubljana: Free Walking Tour e Castelo Começamos o dia comendo em uma padaria próximo ao hostel, e depois indo para a praça na frente da ponte tripla, que era de onde começava o free walking tour. O tour começou as 11h, e andou por todo o centro turístico. Como tudo é perto, teria sido bastante tranquilo, se não fosse pelo fato de que estava uns -8° e que eu não tinha colocado muitos casacos. Nesse dia passei bastante frio. Mas o tour foi bastante interessante, a Eslovênia é mais um país que não sabemos nada da história. Eu só sabia que ela havia feito parte da Iugoslávia, e nada além disso. Após o tour nós almoçamos no restaurante Druga Violina, que foi recomendação do guia. Ele fica localizado bem na base da subida para o castelo. Este foi um restaurante muito especial, pois além de ter comida tradicional eslovena e ser bastante barato (5 euros o menu do dia), grande parte dos garçons eram deficientes intelectuais. Muito legal lugares assim, que dão emprego para as pessoas com dificuldades. Free walking tour. Após um delicioso almoço, subimos no castelo. A subida é curta, porém bastante íngreme. A vista lá de cima é bem bonita, é possível ver a cidade inteira, com os alpes ao fundo. O castelo em si foi muito modernizado, e não é tão interessante. O castelo de Ljubljana Vista do castelo. Dia 31: (10/01/17) - Bled De manhã acordamos com a cidade coberta de neve, e ainda nevando. Os flocos de neve estavam perfeitos, parecia desenho animado. Fomos até a rodoviária e compramos nosso ônibus para Bled. A viagem é rápida, aproximadamente 1h até lá. O grande atrativo da cidade é dar a volta no lago, e foi isso que fizemos. A volta completa tem 6km, e é possível admirar a ilha do lago e o castelo na colina de diversos ângulos. Chegando lá, verificamos nossas expectativas de Bled no inverno versus a realidade do dia: EXPECTATIVA: REALIDADE: Céu cinza, sem montanhas Infelizmente o dia estava nublado, e não foi possível ver as montanhas ao redor. O lago também não estava congelado como a gente queria que estivesse...Porém ainda assim o lugar é bastante bonito! É possível alugar uma canoa e ir até a ilha do lago, mas nós achamos muito caro. Quase no fim da volta, paramos para almoçar e procurar por souvenirs, mas só tinham coisas muito feias, assim como em Ljubljana (só achamos uma loja com souvenirs bons em ljubljana, ela fica ao lado da ponte dos dragões). Dica: não deixe para comprar os presentes da viagem na Eslovênia, é muito provável que você não vai achar nada que preste! Nós não subimos até o castelo de Bled, pois além de termos ficado com preguiça, iria passar um ônibus naquele instante que chegamos em Bled, e se nós subíssemos no castelo, teríamos que esperar mais 2h quase. Como o tempo estava feio, fomos embora. Nós achamos Bled bastante ok, nada mais que isso. Porém eu acho que se o tempo estivesse melhor, seria um lugar muito mais bonito! Neste dia nós fomos atrás de um restaurante que ficamos sabendo no free walking tour que supostamente servia urso (Bear), porém quando chegamos lá, descobrimos que era Javali (Boar), e que além de tudo era muito caro! Jantamos então pizza kkkk. Após a pizza fomos até um restaurante que o guia havia indicado para comer uma sobremesa tradicional eslovena: Prekmurska Gibanica. É um bolo de diversas camadas, que tem semente de papoula, noz, maçã, uva passa e queijo cottage. Achamos extremamente gostoso! Ele não é muito doce, e vale bastante a pena provar. O restaurante se chamava Gujžina, e fica na mesma rua do Druga Violina, na base do morro do castelo. Recomendo! Este foi praticamente o último dia de viagem, pois o próximo seria só para voltar... Dia 31: (10/01/17) - Ljubljana - Viena - São Paulo Acordamos na nossa última manhã fria: -13°C. Fomos até a rodoviária aproveitando os últimos momentos de frio para pegar o ônibus de volta para Viena, de onde era nosso voo. Como o voo era só 22:40, foi tranquilo de voltar para lá no mesmo dia. Canal congelado no último dia. Ficamos o dia inteiro no ônibus. O wifi não estava funcionando, mas em compensação a paisagem era muito bonita, tudo estava nevado, e em grande parte da viagem era possível apreciar os alpes. O problema foi quando escureceu e não tinha mais paisagem. Chegando na rodoviária de Viena, já pegamos o metrô para o aeroporto. Viena estava cheia de neve, pelo que deu para ver da janela do trem. Após isso, lá fomos nós novamente ficar nas intermináveis horas de avião até a Etiópia, e depois, até o Brasil! E assim terminou nosso incrível mochilão! Obrigado a todos os envolvidos nele!
  4. Olá mochileiros ! Farei viagem em outubro com minha esposa partindo de Frankfurt (1 noite ) e seguindo por Munique (3 noites), Fussen (1 noite), Salzburgo (2 noites), Vienna ( 3 noites) finalizando com Frankfurt (1 noite). Minha dúvida é se faço tudo de trem e táxi ou alugo um carro para entregar na chegada em Vienna voltanso para Frankfurt de trem. Que cidade alugariam o carro ? Em Salzburgo meu hotel é na zona histórica , como funciona a questão do estacionamento ? Desde já agradeço as dicas dos viajantes !
  5. Mochileiros.com

    Munique

    Tópico Oficial da cidade de Munique - Alemanha
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