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  1. Resumo: Itinerário: Recife a Natal Distância Aproximada Entre Origem e Destino (Google Maps): 278 km Distância Aproximada Percorrida Incluindo Passeios: 450 km Período: 29/07/2023 a 17/08/2023 (19 dias) Gasto Total: R$ 1.576,62 Gasto sem Transporte de Ida e Volta: R$ 1.300,62 - Média Diária: R$ 68,45 Ida: Viagem pelo BlaBlaCar de Beberibe a Recife por R$ 166,00, com Carlos. Volta: Viagem pelo BlaBlaCar de Natal a Beberibe por R$ 110,00, com Charlenson. Paradas: 1- Recife: 3 dias 3- Olinda: 2 dias 5- Itamaracá: 2 dias 6- Carne de Vaca - PE: 1 dia 7- Praia Bela – Pitimbu - PB : 1 dia 8: João Pessoa: 2 dias 9: Lucena: 1 dia 10: Baía da Traição - PB: 1 dia 11: Baia Formosa - RN: 1 dia 12: Pipa: 2 dias 13: Tabatinga/Búzios: 1 dia 14: Natal: 2 dias Considerações Gerais: Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o trajeto, preços, acomodações, rios a atravessar, meios de transporte e informações adicionais que eu achar importantes. Sobre os locais a visitar, só vou citar os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis na internet. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade. Informações Gerais: Em boa parte da viagem houve bastante sol, ocorrendo algumas pancadas de chuva breves, geralmente fracas. Dias com chuva prolongada foram poucos (acho que só 2). Não houve raios. A chuva, quando me pegava nas praias, apesar de não ser tão forte, tornava-se mais sensível devido ao vento forte. As temperaturas estiveram bem razoáveis (para um paulistano), variando de 20 C a 30 C. As praias, o mar, as lagoas, a vegetação, as falésias, as paisagens naturais, os mirantes, as construções históricas e típicas e os itens culturais agradaram-me muito . Em alguns trechos de mar aberto, o mar estava bravo, com ondas fortes e grandes, com alguma correnteza. O mar geralmente tinha uma cor verde linda ou azul . Em Recife e arredores não me arrisquei a entrar no mar devido à possibilidade de ataques de tubarões 🦈. Peguei 2 limões no chão em um caminho. Encontrei muito lixo nas praias, principalmente plástico. A população de uma maneira geral foi cordial e gentil. Em vários locais as pessoas se aproximavam para ouvir melhor e tentar ajudar com informações . Não pude entrar em alguns locais por estar com sunga de banho. Precisei tirar a roupa para cruzar a praia de nudismo. Foi grande a generosidade de alguns donos de acomodações, que ofereceram cafés da manhã que eu não havia contratado ou uma que até ofereceu a estadia inteira sem pagar, achando que eu estava em dificuldades . Procurei ser o mais educado possível e recusei quase todos para não abusar da hospitalidade. A caminhada no geral foi tranquila. Os maiores problemas foram os rios a atravessar. Mas acabei conseguindo as travessias em quase todos, só precisando atravessar nadando em dois. Não tive nenhum problema de segurança (nenhuma abordagem indesejada) nas praias nem nas estradas nem nas cidades. Evitei trechos do centro de Recife no domingo. A população pareceu-me não ter grandes preocupações com segurança, pelo modo como andavam, comportavam-se e me atendiam (um estranho), mesmo à noite. A maioria aceitava cartão de crédito, mas alguns com acréscimo. Quase todos aceitavam PIX. Meus gastos foram R$ 212,00 com alimentação, R$ 1.016,72 com hospedagem, R$ 71,90 com transporte durante a viagem e R$ 276,00 com ida e volta pelo BlaBlaCar (https://www.blablacar.com.br). Mas considere que eu sou bem econômico. A Viagem: Minha viagem foi de Morro Branco, Beberibe, Ceará, a Recife no sábado 29/07/2023 pelo BlaBlaCar. Meu vizinho Francesco veio despedir-se de mim antes de eu sair, deu-me um abraço e me desejou boa viagem. Caminhei até o ponto de encontro, que era no acostamento da estrada CE-040, perto da entrada de Beberibe. No caminho comprei pães para complementar meu café da manhã e para a viagem. Cheguei pouco antes da hora combinada. Esperei um pouco e o motorista Carlos quase passou por mim. Só parou porque me reconheceu pelo rosto. Pareceu ser um bom motorista e bastante culto, torcedor do Sport, engenheiro civil com experiência em vários projetos, trabalhando atualmente em Fortaleza e com a família morando em Recife, já tendo feito projetos em Angola. Embarquei cerca de 8h30. Já estavam no carro uma outra moça que iria até Aracati e Gabriel, argentino, que tinha crescido em Campinas e morava no Nordeste há bastante tempo, que iria para Natal. Deixamos a moça em Aracati e lá embarcou a venezuelana Luz. Ela trabalhava de modo itinerante dando aulas de inglês e não era crítica ao governo da Venezuela. Na parada em Aracati, Carlos reabasteceu e eu aproveitei para pagar minha passagem pagando o reabastecimento com cartão de crédito, Paramos numa tapiocaria na estrada em Angicos. Todos comeram. Eu comi parte dos pães que havia comprado e uma tapioca com manteiga. A estrada tinha pista simples em boa parte do trecho até Natal (acho que de Aracati para frente), sendo que em alguns pontos havia obras de recapeamento, com barreiras para passar em meia pista alternadamente cada sentido, o que aumentou consideravelmente o tempo de viagem, sem contar o risco maior de acidentes. Em Natal deixamos Gabriel e Luz e embarcaram Jamerson e um outro rapaz de Apodi, que era engenheiro eletricista. Chamou minha atenção ele falar que sendo recém formado sua remuneração era próxima do salário mínimo. De Natal para frente a estrada era duplicada, o que aumentou consideravelmente a velocidade e deixou a viagem mais confortável e segura. Em João Pessoa deixamos Jamerson e embarcou uma moça paraibana. Pudemos apreciar o lindo pôr do sol na Paraíba, perto de 17h15, bem cedo para os padrões paulistanos, nem tanto para os padrões cearenses. A viagem foi tranquila e eu fui o último a descer em Recife. Carlos gentilmente levou-me bem mais perto do que o combinado inicial, deixando-me na Praça do Derby, cerca de 10 minutos a pé do hostel que eu havia reservado. Chegamos perto de 19h. De lá fui a pé para o hostel. Fiquei no Recife Hostel (https://www.google.com.br/maps/place/Av.+Manoel+Borba,+796+-+Boa+Vista,+Recife+-+PE,+50070-045/@-8.0588931,-34.8950038,17z/data=!3m1!4b1!4m6!3m5!1s0x7ab18c3a6a9dfcf:0xff54dae811692ae9!8m2!3d-8.0588984!4d-34.8924289!16s%2Fg%2F11cpplyxdf?hl=pt-BR&entry=ttu). Estava terminando uma festa 🥳. Esperei que concluíssem para fazer o procedimento de entrada. Paguei R$ 105,30 por 3 diárias. Após me estabelecer, fui ao supermercado para comprar legumes, mas achei os preços altos e nada comprei. Observei que na região do hostel havia vários bares e similares com bandeiras e símbolos de apoio ao público LGBT. Voltei e fui fazer o jantar. Tinha levado comigo um pouco de arroz integral, feijão, milho, proteína de soja texturizada e limões. Cozinhei para os 3 dias, pretendendo guardar na geladeira para os 2 dias seguintes. Uma francesa e a chinesa Estela de Hong Kong, com quem comecei a conversar, quiseram experimentar. A francesa pareceu gostar, pois repetiu. Ou então estava com fome 😄, posto que minha comida é totalmente fora dos padrões. Uniram-se à conversa o voluntário do hostel Flávio, que era amazonense, outro moço que era de Natal, um alemão e acho que alguns outros esporadicamente. Durante a noite havia uma pessoa roncando alto em parte do tempo, mas como meu sono é pesado, não gerou grande impacto. Apareceu uma mosca (não era mosquito, era mosca mesmo), mas também não incomodou muito. Achei o ar condicionado um pouco forte. Para as atrações de Recife veja https://visit.recife.br e https://www.tripadvisor.com.br/Attractions-g304560-Activities-Recife_State_of_Pernambuco.html. Os itens de que mais gostei foram o Marco Zero, as praias, os itens históricos e culturais e o Parque das Esculturas . No domingo 30/07 inicialmente saí para procurar por uma padaria para comprar pão. Mas não achei nenhuma aberta. Não quis ir ao supermercado, pois tinha achado o preço do pão alto nele. Assim sendo, comi no café o mesmo que tinha comido no jantar, só que em menor quantidade, acrescido de biscoito de polvilho, que havia gratuitamente na área compartilhada do hostel. Conheci Ana, pernambucana do interior, que estava ali para resolver questões na capital. Após o café da manhã, saí para conhecer a região central. Algumas pessoas disseram-me para não ir às áreas comerciais do centro, pois estariam desertas no domingo e poderia não ser seguro. Nelas também havia atrações históricas e culturais. Assim sendo, concentrei-me no Marco Zero e arredores. Havia muitas construções históricas no caminho para lá e no seu entorno. Havia praças, igrejas, sinagoga, museus, casas de exposição (frevo, bonecos gigantes), museu de cera etc. Visitei a maioria por fora e entrei no Centro de Artesanato (que achei muito interessante), na Torre Malakoff e no Centro Cultural Caixa. Pude apreciar também as estátuas dos poetas, o Rio Capibaribe, os canais e a vista do Parque das Esculturas, do farol e da barreira de recifes. Fiz um passeio pelas redondezas englobando o forte, os armazéns, o Porto Digital e a orla, além das construções históricas. Achei magníficas as vistas, principalmente do Parque das Esculturas, da orla, do rio e do mar. Esta era a vista do Parque das Esculturas a partir do Marco Zero. Havia muitas pessoas passeando ou fazendo itinerários de bicicleta. Como houve greve de ônibus neste dia, algumas atrações ou locais de informação estavam fechados. Fiquei um tempo apreciando um show na Praça do Arsenal, onde espectadores dançavam frevo. Fiquei também apreciando o mar, o Parque das Esculturas e todo o movimento na Praça do Marco Zero. Depois apreciei também uma batucada de um grupo ali perto. Houve ainda uma manifestação contra o abate de jumentos, cuja carne estava sendo vendida para a China. Passei ainda pelo Palácio do Governo, pela praça na sua frente e vi o teatro ao lado por fora. No caminho de volta ainda foi possível apreciar um trecho histórico da Rua Aurora, com casas antigas. Quando voltava para o hostel, encontrei a chinesa Estela, que disse que estava indo dar um passeio, pois estava começando a festa no hostel e ele ficava lotado. Eu não tinha ideia do que era este “lotado” 😄. Chegando, como a festa ainda não tinha começado, jantei o mesmo do dia anterior, acrescido de farinha de milho, pega da área compartilhada do hostel. Pouco depois do jantar começou a festa, que imagino ser dirigida ao público LGBT, tendo inclusive apresentação de transsexual ou travesti e muita música. Eu estava na sala, uma espécie de área de convivência. Havia tanta gente que o caminho para o banheiro e para a cozinha ficou inviável. Mesmo para entrar no quarto era difícil, pois o palco ficava bem na porta. A festa durou umas 2 a 3 horas. Durante a festa levei várias picadas de pernilongos 🦟 ou similares. Após acabar, pude escovar os dentes e fui dormir. No quarto conheci uma moça que havia sido assaltada numa ocasião de madrugada quando voltava do shopping ali perto. O ar condicionado estava bem mais forte (19 C), pois Flávio desejava expulsar a mosca, o que realmente ocorreu. Porém passei um pouco de frio durante a noite. Na 2.a feira 31/7, após tomar café da manhã com o mesmo que havia jantado (se bem me lembro acrescido de alguns biscoitos de polvilho), fui à Praia de Boa Viagem. Fui andando. Muitas pessoas me deram informações no trajeto. No meio do caminho, quando houve uma bifurcação num viaduto, perguntei a um rapaz que prestava serviços para a companhia de energia, eu acho, se seguia em frente, o que parecia ser o caminho indicado pelo mapa. Ele me disse que era melhor não, pegar o outro ramo da bifurcação e sair na Praia do Pina, que seria um caminho mais seguro, além de mais bonito. Caso contrário eu pegaria a Via Mangue. Fiz o que ele disse e pouco depois cheguei à praia. Andei pelo calçadão até encontrar um banheiro funcionando. Depois fui para a areia. Achei as praias lindas . Estava bastante sol e a maré estava baixa, o que fazia a caminhada bastante agradável e as paisagens muito belas. A praia estava cheia, apesar de ser 2.a feira. Principalmente em Boa Viagem, havia vários banheiros funcionando. Passei pela Igreja de Nossa Senhora de Boa Viagem, mas estava fechada. Mesmo assim, gostei de rever sua arquitetura simples. Depois visitei o Parque Dona Lindu e o Monumento aos Retirantes (que alguns me informaram como sendo a família do Lula). Não entrei no mar, mesmo com maré baixa, pois não quis correr nenhum risco com tubarões. Mas pela quantidade de gente que estava nas piscinas naturais formadas, acho que o risco era muito baixo ou quase inexistente com a maré tão baixa daquele jeito, dados os arrecifes que bloqueavam o acesso e geravam os remansos. Depois de desfrutar bastante das vistas, da praia e da orla, fui pela praia ao Parque das Esculturas. Após acabar a Praia do Pina passei pelo Buraco da Velha e pela Praia de Brasília Teimosa. Trabalhadores perto da entrada do parque, que faziam procedimentos de revitalização ou urbanização, deram-me informações para acesso. Achei espetacular o Parque das Esculturas (https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_das_Esculturas_Francisco_Brennand). Não conhecia as obras do Francisco Brennand. A Torre de Cristal pareceu-me a mais imponente e impactante. Mas achei as outras muito interessantes também. Um trabalhador de uma empresa de restauração, que havia participado do projeto original, contou-me que muitos itens foram roubados do parque, que não possuía vigilância. Falou que quase tudo que era de cobre ou bronze (ovos de tartaruga, partes de estátuas de aves e outras, fiação etc) ou que tinha algum valor foi roubado. Disse que levaram caminhões à noite para roubar. Falou-me também de um assassinato ocorrido à noite de um homem de um casal de homossexuais. Como o mar era muito bravo, não pude ir até a ponta onde estava o farol. Achei muito belas as vistas da cidade e do oceano a partir de lá. Em especial, tirei esta foto do Marco Zero e arredores: Não havia barcos para travessia, por ser 2.a feira, então voltei pelo mesmo caminho que tinha vindo, passando novamente na avenida da comunidade que lá morava. Não entrei na comunidade, pois não sendo conhecido, achei que poderia haver algum estranhamento. De lá fui visitar o Recife Antigo. Precisei passar por uma ponte sem área para pedestres 😨. Visitei a sede do Galo da Madrugada, Memorial Estátua de Luiz Gonzaga, Casa de Cultura (que parecia ser uma antiga cadeia ou forte), Pátio de São Pedro, Igreja e Convento do Carmo, Mercado de São José e outras igrejas. Ex-policial que tinha um restaurante no Pátio de São Pedro falou-me como havia decaído a região, que antigamente era muito frequentada por turistas e que atualmente estava bem mais deserta e até com algum risco de segurança, principalmente após o horário comercial. Comi uma tapioca e um pastel no meio e fim da tarde. Quando já voltava para o hostel, ainda visitei outra parte da Rua Aurora, com seus casarões antigos e a Ponte da Boa Vista. As pontes à noite ficavam iluminadas e me pareceram muito bonitas 👍. A quantidade de pontes próximas lembrou-me um pouco São Petersburgo. Não tive nenhum problema de segurança ao longo do dia. Fiz arroz, feijão e soja juntado com limões para o jantar, pois não contava com o fato de que mais pessoas além de mim comeriam nem que eu comeria o mesmo nos vários cafés da manhã, o que fez a comida acabar um dia antes. Acrescentei farinha de milho ao jantar e comi de sobremesa alguns biscoitos de polvilho, ambos da área compartilhada do hostel. A chinesa Estela experimentou um pouco, mas achou que a farinha estava muito seca e pediu para colocar o caldo ou um pouco de água. Conversamos bastante sobre as viagens (minha e dela), Brasil, América do Sul, China e Hong Kong. Pedi a Flavio e o ar condicionado foi aumentado para 23C, bem mais confortável, porém a mosca voltou. Na 3.a feira 1/8, após o café da manhã com o mesmo que havia comido na janta mais biscoito de polvilho da área compartilhada, saí para visitar a Praça do Derby, onde eu tinha descido na chegada, mas que não tinha tido tempo de conhecer, a Ilha do Retiro, não podendo entrar no campo porque estava em obras, mas podendo visitar todo o complexo esportivo do clube e o Memorial Dom Helder Câmara, onde não pude entrar. Voltei para o hostel, despedi-me de Flávio, Ana, Estela e de outros e parti para conhecer alguns itens que faltavam e ir para Olinda. Passei então pela Capela Dourada. Não entrei no museu, mas entrei na igreja ao lado, de onde se podia vê-la da porta. Depois fui fazer visita ao Teatro Santa Izabel, em que fui guiado por Wellington, que conhecia muito bem sua história e o contexto que o envolvia. Saindo de lá, fui pela Rua Aurora vendo as estátuas e construções antigas ou de interesse até a Assembleia, o Parque 13 de Maio, a Faculdade de Direito e a Câmara Municipal. Depois retomei a orla do rio e fui vendo suas estátuas de poetas e outras, Monumento Tortura Nunca Mais, outros monumentos, obras de arte e o rio, que caminhava em direção ao mar. Ao fim, peguei a avenida e rumei para Olinda. Passei por longo trecho semideserto, ao lago de área de vegetação. Achei as vistas do rio e das matas muito belas. Cheguei em Olinda pouco antes das 15h. Pessoas deram-me informações para eu chegar até o hostel. Lá fiquei no Hostel Temporada Rosário (https://www.google.com.br/maps/place/Ros%C3%A1rio+Hostel/@-8.0092428,-34.8558455,17z/data=!3m1!4b1!4m9!3m8!1s0x7ab22ae71c43143:0x9c5b3d9a41f458ff!5m2!4m1!1i2!8m2!3d-8.0092481!4d-34.8532706!16s%2Fg%2F11cjgfftfy?hl=pt-BR&entry=ttu e https://www.instagram.com/rosariohostelolinda241), pagando R$ 75,42 por duas diárias em uma cama compartilhada num quarto com banheiro. Porém fiquei sozinho, pois não havia outros hóspedes no quarto. Em outros quartos havia um casal de pernambucanos e um casal de franceses. Daniel, o dono do hostel, deu-me ampla explicação sobre Olinda e sobre as próximas etapas da caminhada, principalmente ida à Itamaracá. Mostrou-me também a vista da sacada, que permitia ver parte do centro histórico e áreas de vegetação natural. Após me estabelecer, passei na padaria e comprei alguns pães para um pequeno lanche. Depois visitei 4 Cantos, onde peguei informações turísticas, andei por algumas ruas centrais e fui até a Sé. Lá dei um passeio pelas atrações existentes, visitei a feirinha e fui apreciar a vista a partir dos mirantes e depois o pôr do sol, que estava lindo 👍, mas de que não tirei foto porque havia deixado o celular no hostel. Havia um observatório lá e estavam fazendo uma atividade com dois telescópios nas praças para observação da lua cheia. A lua 🌕 estava linda e a observação através do telescópio, podendo ver suas crateras, manchas e detalhes foi maravilhosa. O tempo estava limpo, o que ajudou bastante. Havia fila para olhar e tirar fotos da imagem produzida pelo telescópio. À noite, como era Dia do Maracatu, houve apresentação de vários (acho que 8 ) grupos de Maracatu 💃, desfilando pelas ruas a partir do Largo do Amparo e chegando aos 4 Cantos, onde faziam uma apresentação mais longa final . Acompanhei o desfile do primeiro grupo pelas ruas e depois fiquei nos 4 Cantos para assistir a apresentação dos demais grupos. Creio que assisti a cerca de 7 grupos. Numa das apresentações, um músico desmaiou, foi carregado, mas logo foi reanimado e, depois, levado ao hospital. No fim do desfile que acompanhei, encontrei o alemão que havia conhecido no hostel de Recife. À noite cozinhei o resto do arroz, feijão, soja e milho que tinha levado e juntei com os limões. Passei das 22h, que era o limite de uso da cozinha. Mas Daniel havia me autorizado a ficar um pouco mais, desde que não fizesse barulho. Ainda assisti parte do jogo da Copa Sulamericana enquanto jantava. Para as atrações de Olinda veja https://www.tripadvisor.com.br/Attractions-g304559-Activities-Olinda_State_of_Pernambuco.html e https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/olinda/. Os itens de que mais gostei foram os itens históricos e culturais, as praias, os mirantes, o desfile de grupos de maracatu e o observatório astronômico. Na 4.a feira 2/8 saí para comprar 10 pães de manhã, vi na padaria que estava acabando o primeiro tempo do jogo do Brasil contra a Jamaica na Copa do Mundo de Futebol Feminino e voltei para o hostel para comer o café da manhã enquanto via o segundo tempo. Conversei com o casal de franceses e me despedi do casal de pernambucanos que estava indo embora. Lamentavelmente o Brasil ficou no empate e foi eliminado. Após isso, apreciei um pouco mais a vista da sacada, esbocei meus trajetos do dia a partir dela e saí para conhecer a cidade. Visitei igrejas, becos, praças, casas antigas, o farol, a prefeitura, a câmara, a faculdade, biblioteca, itens históricos, culturais e outros. Achei boa parte muito bem preservada. A maioria das igrejas estava fechada e o farol também, mas pude entrar em algumas. Um atendente do Centro de Cultura explicou-me sobre as praias de Olinda e falou de uma, em direção a Recife, em que havia desova de tartarugas, poderia haver problemas de segurança e em que um surfista havia morrido há pouco tempo devido a ataque de tubarão 🦈. Andei pela orla, onde achei as vistas do mar e da orla muito belas. Houve pequena garoa, que criou um lindo arco-íris. O mar parecia bravo. Havia vários trapiches em que se podia caminhar e ter uma vista ainda melhor do mar. Guardei 3 pães do café para comer no almoço. Lamentavelmente 2 mulheres pediram-me pão ou comida logo após eu ter acabado de comer os pães e fiquei sem atendê-las. No entardecer voltei a Sé para ver o pôr do sol e a Lua quase cheia, mas o tempo não estava muito bom. Veja pela foto. Começou a garoar e então decidi não esperar pela visualização da Lua pelo telescópio, que imagino que deve ter sido cancelada. No fim do dia, após voltar ao hostel, a chuva engrossou e houve goteira na cozinha, sobre a mesa. Daniel e seu assistente rapidamente moveram a mesa e fizeram um contorno. Eles ainda me deram mais algumas dicas sobre a caminhada a Itamaracá a ser feita no dia seguinte, falando de travessias e opções. À noite houve pernilongos, mas como havia ventilador no quarto, liguei-o para espantar os pernilongos e pude dormir tranquilo. Na 5.a feira 3/8 comprei pães, comi o café da manhã, perguntei a Daniel qual o melhor caminho para chegar na orla, despedi-me dele e parti para Itamaracá. Ao chegar perto da orla aproveitei para sacar dinheiro, pois poderia ir para lugares em que não se aceitasse cartões ou PIX. Logo após fui para a Praia do Bairro Novo e de lá prossegui pela areia. Achei as praias lindas e boas para caminhar. Houve vários trechos com pedras na areia e recifes. Ao longo do dia algumas pessoas deram informações precisas e detalhadas. Passei por esta estátua de Iemanjá, que ficava na foz de um rio ou na lateral de um braço de mar, mas que tinha uma ponte próxima para travessia. Ao passar por Maria Farinha vi um enorme prédio abandonado, de que Daniel havia falado, como sendo perto do ponto para pegar o acesso ao ponto de travessia. Ainda fui até o pontal, mas depois voltei em direção ao ponto das balsas e barcos. Ao chegar ao ponto onde havia a balsa, os barqueiros me deram opções de ida a vários locais. Deram-me a melhor solução para gastar menos 👍. Optei por fazer a travessia mais simples, que ia somente até o outro lado, deixando-me em Nova Cruz, município de Igarassu. Paguei R$ 3,00 pela travessia. O barqueiro que me atravessou parecia bastante preocupado com o bem-estar dos clientes. Estava argumentando com outro que era necessário haver número suficiente de barcos, mesmo em dias com menos movimento, para que os passageiros não ficassem esperando muito. Chegando em Nova Cruz, fui caminhando até Mangue Seco e de lá, conforme me haviam dito, consegui atravessar andando para Coroa do Avião com a maré baixa. Achei esta região muito bela. Eis uma foto dela: Coroa do Avião era um banco de areia no meio do mar. Lá conheci uma família de goianos, com quem deixei minha mochila para ir tomar um banho de mar. Conversei um pouquinho com eles sobre nossas viagens. Procurei por um barqueiro para me atravessar, que encontrei por R$ 25,00, mas acabou aparecendo uma lancha que iria levar um casal de volta a Itamaracá. Negociei com o piloto que aceitou me levar junto por R$ 10,00. O homem do casal concordou. Quando chegamos lá, o homem disse que eu não precisaria pagar nada, mas como havia combinado com o piloto, paguei. Chegando em Orange, aproveitei para visitar o forte, que achei bem conservado, e depois fui para a praia rumar para a pousada mais barata que havia encontrado, ao preço de R$ 120,00 a diária. Na praia havia pessoas praticando kitesurf. No caminho questionei outras pousadas e até um apartamento para aluguel, mas as outras pousadas eram mais caras e o apartamento não tinha infraestrutura para alguém somente com uma mochila, além de só estar disponível por um dia. Quando já procurava pela pousada que havia pesquisado, perguntando para um rapaz que estava na rua sobre possíveis moradores que alugassem quartos, ele me apontou para a casa de Antônio Mário, que disse que alugava, mas que achava que tinha parado, posto que não havia mais placa na porta. Mesmo assim arrisquei e fui até lá. Antônio Mário atendeu-me e disse que ainda alugava. Ofereceu a quitinete por R$ 150,00 por dois dias, o que dava R$ 75,00 a diária. Prontamente aceitei. Paguei-o em dinheiro. Após me estabelecer, fui tomar um banho de mar e depois, com orientação de Antônio Mário, fui comprar legumes, queijo e pães para o jantar e o café da manhã. Houve alguns insetos parecidos com pulgas na cama e pernilongos 🦟 durante a noite, mas consegui dormir bastante. Para as atrações de Itamaracá veja https://www.tripadvisor.com.br/Attractions-g793395-Activities-Ilha_de_Itamaraca_State_of_Pernambuco.html e https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/ilha-de-itamaraca/. Os itens de que mais gostei foram as praias, a Trilha dos Holandeses, o Forte Orange e Vila Velha. Na 6.a feira 4/8 fui tomar banho de mar logo de manhã. Na volta Antônio Mário estava me esperando sentado num banco numa espécie de pracinha na esquina. Convidou-me para tomar café da manhã com ele. Eu lembrei a ele que não estava incluído, mas ele convidou mesmo assim. Acompanhei-o até sua casa, onde ele me ofereceu pães, queijo, frutas etc. Tentei não abusar e depois saí para comprar pães e complementar meu café da manhã, dado que não pretendia almoçar. Devido aos insetos durante a noite, pedi a Antônio Mário que retirasse os colchões que estavam ao lado da cama na quitinete. Ele fez isso e ainda me disse que jogaria uma espécie de repelente enquanto eu estivesse ausente. Acho que deu resultado, pois os insetos parecidos com pulgas sumiram e houve bem menos pernilongos durante a noite. Após o café, saí andando pela praia em direção ao centro. Lá conheci a igreja, mas não pude me aproximar do altar por estar de sunga. Fui ao setor de turismo da prefeitura tentar obter informações. Não pude ir até a sala correspondente por estar de sunga, mas me deram um folheto com as principais atrações da cidade. Um guarda da câmara municipal deu-me várias informações e me recomendou não entrar no mangue quando estivesse procurando travessia de barco para a Praia do Sossego, por razões de segurança. Fui andando pela praia até o Pontal do Jaguaribe e descobri que poderia atravessar para a Praia do Sossego andando com a maré baixa. Fiz a travessia para testar e a água chegou apenas na cintura. Achei muito bela a vista a partir do pontal e a partir da própria Praia do Sossego. Voltei caminhando e passei pela Igreja de Jaguaribe e pelo Espaço Ciranda, que tinha murais grafitados. A gestora disseram-me estar viajando (acho que na Suíça ou semelhante). Voltei pela praia e rumei para o Forte Orange, onde aparentemente começava a Trilha dos Holandeses até Vila Velha. Algumas pessoas deram-me informações, mas preferi perguntar aos atendentes do forte para não ter dúvidas. Indicaram-me onde era o início da trilha, na Capela de São Paulo, que ficava na estrada, mas acabei pegando a rua errada na capela e andei parte do caminho errado . Uma moça que trabalhava no quintal até me disse que eu estava no caminho errado, mas não acreditei nela. Quando voltei, disse para ela que ela tinha razão. E ela reforçou que um homem havia passado por ali (imagino que ela tenha perguntado) e dito que a trilha era pela outra rua, o que eu segui e desta vez deu certo. Achei a trilha muito preservada e limpa, com linda mata no entorno. No final, para chegar em Vila Velha, havia um rio ou braço de mar que era necessário atravessar. Achei que teria que desistir, mas havia um barqueiro da prefeitura que me atravessou gratuitamente. Quando disse a ele que não havia levado dinheiro e teria que desistir, ele me disse que não havia problema, pois o serviço era público e gratuito. Estavam construindo uma ponte para futuramente facilitar o acesso. Visitei a igreja, vi o mirante, a partir do qual achei a vista linda, e desci até o forno de cal, onde Ednildo, que construiu uma casa em cima, linda e singular, recebeu-me muito bem. Ele disse que foi para lá com a família inicialmente por necessidade, viver ali no buraco. Com o tempo foi construindo a casa, que me pareceu uma espécie de chalé montanhês de madeira. E estava vivendo ali vendendo as obras de arte que produzia. No caminho para o forno havia uma cobra verde 🐍, que olhei, mas não molestei nem me atacou. Atrasei para voltar, mas o barqueiro ainda me esperava. Ele morava na comunidade, o que acho que facilitou. Atravessou-me, peguei a trilha de volta e fui parar na praia, ainda antes do pôr do sol. Voltei pela praia, tomei um banho de mar e cheguei de volta à quitinete. Comprei pães, queijo e legumes para sanduíches no jantar e pães doces para sobremesa. A operadora de caixa do supermercado trocou dinheiro para mim, mesmo pagando com cartão. A noite foi bem mais tranquila que a anterior, sem os pequenos insetos e com muito menos pernilongos. No sábado 5/8, inicialmente tomei um banho de mar, depois comprei pães para o café da manhã e, após comê-los, despedi-me de Antônio Mário e parti pela areia da praia em direção ao Pontal do Jaguaribe. Passando pelo centro tentei sacar dinheiro, mas não consegui, pois o caixa eletrônico estava sem dinheiro. Cheguei lá com a maré já baixa o suficiente para poder atravessar andando para a Praia do Sossego. Estava um pouco mais alta do que no dia anterior, mas nada que impedisse a travessia andando. Comi algumas bananas 🍌 que estavam um pouco verdes antes da travessia e não me caíram bem. Acabei devolvendo parte delas, inclusive para não correr riscos de ter algum mal-estar durante a travessia. Ao longo do caminho todas as praias me pareceram muito belas. Passei por várias praias e cheguei ao Pontal da Ilha. Lá havia um ponto em que barcos passavam e levavam passageiros para Goiana, que era o município do outro lado do rio ou canal. Perguntei a um casal e me disseram que tinham vindo até lá com um barqueiro, mas só voltariam à tarde. O dono do restaurante ou bar do local de embarque me disse que o movimento estava fraco e que não havia barcos para travessia. Outros disseram-me para esperar. Várias pessoas deram-me informações e tentaram ajudar-me a conseguir um barco. Resolvi tomar um banho de mar enquanto esperava. Depois, vendo o tempo passar, saí para procurar por barqueiros. Um rapaz que trabalhava com várias coisas no local, disse-me que estava aguardando chegar uma encomenda com seu barco e que me levaria se eu não conseguisse outro. Porém, após algum tempo, indicaram-me que vinha um barco, pilotado por Benedito, que poderia atravessar-me. E, de fato, ele atravessou-me por R$ 10,00. Chegando lá, andei por toda orla de Goiana pela praia. Havia vários trechos com recifes e piscinas naturais, o que me lembrou Porto de Galinhas. As vistas das praias continuavam muito belas. Eis uma foto delas: No caminho encontrei um rapaz que vendia jujuba, amendoim, castanha de caju e similares e perguntei sobre distâncias e tempos de caminhada. Já perto de chegar a Carne de Vaca, último povoado de Pernambuco e onde eu pretendia dormir, encontrei o carteiro Antônio Carlos na praia, se bem me recordo, caminhando com sua família. Ele me falou de onde poderia encontrar quartos baratos para passar a noite. Segui suas informações e de mais alguns outros, mas nenhum dos locais tinha quartos disponíveis. Seu Nô, do mercado, disse que em 26 anos lá, eu era o primeiro a procurar um quarto para alugar por um dia. No caminho, passei por uma pousada que tinha visto pela internet e perguntei se tinha vagas e qual era o preço. Tinha e era R$ 120,00. Quis procurar algo mais barato, mas imaginei que por ser sábado, corria grande risco de não ter mais vaga quando voltasse. E foi exatamente o que ocorreu 😄. Não consegui os quartos baratos e, quando voltei, não havia mais vaga nela. Até perguntei para o dono se não tinha nem um quarto de empregado, mas ele disse que estava tudo lotado. Tinha também ligado para a única outra opção de hospedagem que havia visto na Internet, que era a Guest House Dadeb (https://www.google.com.br/maps/place/GUEST+HOUSE+DADEB/@-7.5805717,-34.8400229,17z/data=!3m1!4b1!4m9!3m8!1s0x7ab5fa106576397:0x933c0847ac7c1017!5m2!4m1!1i2!8m2!3d-7.580577!4d-34.837448!16s%2Fg%2F11t6x0fd1q?hl=pt-BR&entry=ttu e https://www.instagram.com/guesthouse.dadeb), imaginando que poderia ser um hostel. Mas não era. Era uma casa inteira, ou uma suíte. Só a casa estava disponível por R$ 150,00. Pedi algumas informações para a dona, Deborah, e ela foi muito gentil dando-me informações sobre um hostel e outros locais de hospedagem mais baratos nas paradas anteriores. Porém não havia ônibus, só mototáxi. Fiz uma contraproposta para a Deborah, de R$ 100,00 sem uso de ar-condicionado nem de nenhum item de luxo. Acho que ela viu minha dificuldade e aceitou. Fui à padaria e ao mercado para comprar o jantar e o café da manhã. Neste intervalo encontrei novamente Antônio Carlos, que me disse que me levaria até uma das paradas anteriores, se eu não conseguisse local para ficar. Mas eu disse para ele que não precisava, que tinha viabilizado com a Deborah. Após eu comprar, pães, legumes, queijo e broas doces, ao voltar da padaria e do mercado e ir em direção à Guest House, ele me encontrou de novo, acho que tinha ficado esperando, e me acompanhou de moto até lá. Disse que o local era tranquilo, mas que poderia haver alguns meninos que usassem algum tipo de substância ilícita no caminho e, por isso, era melhor me acompanhar, também para saber se a hospedagem era confiável. Fomos tranquilamente, não houve nenhum problema e rapidamente encontramos a Guest House. Deborah já estava me esperando. Agradeci Antônio Carlos, que cumprimentou Deborah, a quem não conhecia, e entrei. Ele conhecia o pai dela, que era austríaco e disse que era gente muito boa. A casa era linda, muito bem cuidada, com muitos detalhes. Conforme havia falado, retirei tudo que era opcional para não sujar. Adorei o local. Ao ver minha aparência de mochileiro, considerando que eu estava a pé, Deborah ofereceu-me não pagar nada, se eu estivesse passando por alguma dificuldade . Disse que eu poderia usufruir da noite e ir embora de manhã, sem nada pagar. Eu agradeci muito, mas não aceitei e paguei a ela o que havíamos combinado. Ela deixou na geladeira um prato de frutas de cortesia para mim, com uvas mamão e bananas. O cachorro dela era muito simpático. A noite foi excelente, apesar de alguns pernilongos, com sono muito bom. Poderia ter ligado o ventilador para espantá-los, mas não quis movê-lo de local, dado que eles quase não incomodaram. No domingo 6/8 após tomar o café da manhã que havia comprado no dia anterior com pão, queijo, tomate, bananas e frutas deixadas por Deborah (mamão, uvas e bananas) aprontei-me e fui procurá-la para agradecer pela hospedagem e pela oferta de gratuidade e me despedir. Conversamos bastante. Ela falou que já havia dado “rolês” em alguns locais e por isso entendia minha situação. Falou de sua mudança de Recife para Carne de Vaca, do seu filho bebê, de seu pai, de sua vida na casa e me deu informações sobre a travessia, oferecendo-me inclusive carona até o porto, o que educadamente recusei. Por fim pediu-me desculpas por me ter oferecido a estadia gratuita, achando que eu poderia estar em dificuldades. Eu respondi que não havia problema nenhum e que isso mostrava que minha aparência era de peregrino, que era o que eu era 😄, e não turista. Depois parti e fui até o ponto de saída da balsa, que me atravessou para Acaú, primeira cidade da Paraíba, por R$ 7,00. Nela estava o rapaz que vendia jujuba e similares, que havia encontrado no dia anterior. Ele pretendia ir até Pitimbu. Achei as praias muito belas. Nas proximidades de Pitimbu encontrei estes simpáticos habitantes, usufruindo da existência. Segui o caminho até a Barra do Rio Abiaí. Lá não havia barqueiros e não dava para passar andando. A água me cobria, com razoável correnteza. Fiz um teste e percebi que teria que nadar. Testei duas opções sem a mochila antes de decidir qual seguir. Enrolei celular e carteira com vários plásticos, Fechei o saco plástico que continha minhas roupas, coloquei tudo que tinha dentro dele e fui. Até que foi tranquila a travessia nadando, mas molhou um pouco a mochila, o que fez com que molhassem um pouco as últimas roupas do saco. Celular e carteira ficaram totalmente secos. Prossegui, satisfeito com o resultado da travessia. O tempo mudou um pouco e houve uma rápida chuva leve. A paisagem mudou e apareceram falésias, várias delas coloridas. Eu adoro falésias. Eis as fotos de algumas: Esta é a da entrada de uma. Esta é de dentro de uma, em direção ao mar. Após apreciá-las bastante, segui viagem. Alguns quadriciclos passaram por mim. Cerca de 1h depois cheguei em Praia Bela, meu destino final daquele dia. O pessoal nadava numa espécie de lagoa ou remanso de um rio que lá existia e praticava tirolesa em cima. Achei linda a paisagem. Após um banho de mar e um banho de rio, cuja água doce era mais quente, procurei informações de como subir nas falésias para chegar até a cidade e o hostel que eu havia pesquisado. Informaram-me que havia uma trilha, segui e cheguei lá em cima, sem precisar atravessar o remanso de barco. De lá fui procurar o Vida Linda Camping e Hostel (https://www.google.com.br/maps/place/Vida+Linda+Camping,+Hostel+e+Su%C3%ADte/@-7.389287,-34.8057783,17.22z/data=!4m9!3m8!1s0x7acbdbd0205667d:0xe45331556c0bf119!5m2!4m1!1i2!8m2!3d-7.3881479!4d-34.8056531!16s%2Fg%2F11fk1kfx_d?hl=pt-BR&entry=ttu e https://www.facebook.com/vidalindacamping/) com quem havia conversado por whatsapp e me tinha dito que cobrava R$ 60,00 pela diária e tinha instalações de hostel para quem não tivesse barraca. Chegando ao hostel, Roberto, o dono carioca ao lado de sua mulher Susana, deu-me uma explicação sobre a área, explicou-me que preferia viver ali isoladamente para não ter problemas com vizinhos, porém estava perto de João Pessoa e Recife caso necessitasse de algo mais complexo ou de saúde. Indicou-me onde acharia um supermercado, o único das redondezas, para comprar mantimentos para o jantar e me disse que poderia usar o que havia ali na área compartilhada, caso não conseguisse comprar o que desejava, pois as pessoas deixavam muitos alimentos e poderiam se perder. Comprei batatas-doces, tomate e cebola e misturei com macarrão, arroz e cuscuz que havia na área comum, fazendo uma mistura que achei interessante para o jantar e para o café da manhã. Ainda tinha bananas para sobremesa. Fui visitar o 3.o andar antes de escurecer, que tinha uma espécie de mirante para a área, com uma vista que achei interessante da vegetação, da orla e da área ao redor. Ainda saí para tomar um banho de mar e dei um passeio na praia, desde do hostel até o ponto em que havia saído da praia para subir as falésias. Um cachorro desviou do seu curso de corrida e quase me mordeu no caminho 🐶. Peguei um pouco de chuva com vento durante o retorno do passeio. Havia um casal de alemães (Frederich e Fiona, com sua cachorra Berta) no hostel, que havia conhecido na chegada. Durante meu passeio, cruzei com Frederich, que tinha saído para passear com Berta. Na volta conversei bastante com Frederich. Eles estavam fazendo uma viagem de 1 ano e meio pela América do Sul. Tinham trazido seu carro num container desde a Alemanha. Ficavam em campings, o que era mais barato. Se me recordo ele era engenheiro, mas durante a viagem não trabalhava, apenas dirigia. Fiona era jornalista e trabalhava cerca de 2 dias por semana como autônoma. Pretendiam ficar cerca de 3 meses no Brasil devido ao período do visto e depois acho que pretendiam ir para a Guiana. Acho que tinha havido algum problema com o sinal de internet em todo o povoado e minha internet móvel da Vivo não pegava também, então não pude planejar a próxima etapa. Depois da conversa, jantei e pude dormir um sono tranquilo, sem mosquitos. Na 2.a feira 7/8 fui tomar um banho de mar pela manhã, comi o café da manhã com as batatas-doces, tomate e bananas, despedi-me dos alemães quando partiram e depois, como o sinal de internet não havia voltado, Roberto usou sua internet móvel para me mostrar o caminho que eu seguiria ao longo do dia, fazer uma simulação completa do caminho pelo Google Earth e mostrar o rio fundo que teria que atravessar, que ele disse ser possível sem nadar, desde que a maré estivesse baixa. O horário previsto para isso era entre 14h e 15h. Depois disso ele me acompanhou até o Rio Graú, para o qual eu precisaria de uma prancha. Como ele tinha bom relacionamento com o hotel às suas margens, entramos lá e ele pegou uma, deu-me um remo e eu atravessei, com alguma dificuldade, posto que não estou acostumado a remar. Quase virei com a mochila e a prancha. Na volta, contra a correnteza, mas já sem a mochila, que deixara do outro lado segura, comecei a patinar na água, e depois de um bom tempo sem sair do lugar acabei virando. Decidi abandonar a ideia de remar, deitei na prancha e vim remando com as mãos. Em alguns segundos atravessei deste modo, sem dificuldade. Agradeci. Ele até brincou comigo que não contava com a minha dificuldade no remo 😄. Atravessei de volta nadando, acenei para ele despedindo-me e rumei para João Pessoa. Houve um pouco de chuva rápida pela manhã e no fim da tarde. Após andar perto de 1h cheguei à Praia de Nudismo de Tambaba. Entrei sem perceber que tinha que tirar a roupa até encontrar um rapaz nu. Perguntei se tinha que ficar nu e ele me disse que sim, na realidade desde a outra extremidade da orla que eu já tinha atravessado. Tirei a sunga então e prossegui. Encontrei a atendente de uma pousada de lá e perguntei até onde precisava ficar sem roupa. Ela disse que só até o fim da próxima enseada. Chegando lá, vendo que do outro lado da passagem as pessoas já estavam vestidas, recoloquei a sunga e prossegui. Havia outra parte da Praia de Tambaba que era para vestidos. Cruzei-a também e depois subi num morro para pegar uma trilha e ir para a próxima praia. Tirei esta foto de lá, que mostra a praia das pessoas vestidas. Prossegui então. Voltaram as falésias, de que tanto eu gosto. Tirei as fotos seguintes delas, sendo que a primeira tinha uma cruz no meio da clareira. As outras pareciam bem coloridas. Achei as praias deste trecho muito belas também. Havia também lagos e rios. Nadei em um lago e em um rio, em águas deliciosas. Depois de andar umas 2h cheguei ao rio de que Roberto havia falado (acho que era o Rio Gurugi). Eram cerca de 14h07, ponto exato da maré mais baixa. Com isso consegui atravessar o rio andando, com água pela cintura, sem precisar nadar. A quantidade de batatas-doces deu-me um certo desarranjo intestinal, que consegui contornar com a ajuda da água do mar. Prossegui e cerca de 1h30 depois estava na Ponta do Seixas. Parei para admirar o ponto mais oriental das Américas e as placas indicativas de distâncias. Senti falta da distância para um país ou localidade na África. Ali já era João Pessoa e perguntei a algumas pessoas se era possível ir pela praia, dado que a maré estava subindo e as encostas eram altas. Disseram-me que sim, mas eu precisava ir rápido, pois com maré alta não havia passagem e eu precisaria subir para a estrada, cujo caminho disseram que era ruim para pedestres. Eram cerca de 6 km. Fui pela praia e consegui chegar a tempo, embora perto do fim a faixa de areia já estivesse bem estreita. Vendo a orla de João Pessoa de longe na chegada, achei-a linda . A cidade parecia muito bela. Chegando nas praias urbanas, com ampla faixa de areia, desacelerei e parei para me localizar, agora que tinha internet. Localizei o Hostel Orla de Tambaú (https://www.google.com.br/maps/place/Hostel+Orla+de+Tamba%C3%BA/@-7.1152007,-34.8227062,18.68z/data=!4m9!3m8!1s0x7acdd26917f13b7:0xa5c4e6e1ef410015!5m2!4m1!1i2!8m2!3d-7.1148032!4d-34.8227582!16s%2Fg%2F11gxm7fx8k?hl=pt-BR&entry=ttu), onde pretendia ficar e rumei para ele. Fiquei lá, numa cama de um quarto enorme, mas onde estava somente eu. Paguei R$ 44,00 pela diária, com café da manhã incluso. Após instalar-me saí para comprar o jantar num hortifruti (batatas inglesas, mandioca, alface, pepino e laranja). Conheci Walisson, um instagramer, que estava fazendo vídeos na cidade para publicar em seu canal. Ele ficou no outro quarto. Comprou cuscuz para o jantar e acabamos jantando juntos. Aceitou um pouco da salada que ofereci, mas acabou não comendo a batata porque não cozinhou a tempo. Fui dar um passeio no calçadão, que era bastante movimentado à noite, mesmo na 2.a feira. O sono foi tranquilo. Para as atrações de João Pessoa veja https://turismo.joaopessoa.pb.gov.br/ e https://www.tripadvisor.com.br/Attractions-g303428-Activities-Joao_Pessoa_State_of_Paraiba.html. Os itens de que mais gostei foram as praias, a orla diurna e noturna, os itens históricos e culturais e o Memorial Abelardo da Hora . Na 3.a feira 8/8 inicialmente fui tomar um banho de mar, posto que o hostel era na orla. Depois fui tomar o café da manhã oferecido, que achei excelente , considerando o preço pago. Incluía pães, margarina, queijo, presunto ou peito de peru, cereais salgados e doces, mamão, abacaxi, achocolatado, café, leite e suco. Após o café com Walisson, que comentou que nos Estados Unidos tinha comido muitos cereais parecidos com aqueles, gravou um pouco do café da manhã e disse que iria gravar seu vídeo no centro (acho que na lagoa), saí e fui pela orla em direção ao Centro de Atendimento ao Turista. Estava fechado, mas havia outro ponto de atendimento ali perto, onde consegui informações e um mapa. Após conversar com a atendente, planejei meu dia e fui em direção ao centro, seguindo a sugestão de trajeto dela. Inicialmente passei pelo Centro de Artesanato e depois, no meio do trajeto ao centro histórico, fui ao Centro Cultural José Lins do Rego, onde havia vários itens a conhecer, como museus, lagos com peixes, esculturas, pinturas etc. Em especial, no Memorial Abelardo da Hora, achei espetaculares as esculturas de mulheres nuas e de retirantes , além dos vasos e quadros, que também me pareceram interessantes. O Museu dos Dinossauros, outros animais e minerais só vi de fora, pois estava fechado devido à hora do almoço. Depois fui para a Praça da Independência, que achei bela, com seu obelisco. De lá fui para a lagoa e o parque ao seu redor. Prosseguindo fui conhecer as igrejas, casas e construções antigas, convento, monumentos, prédios e palácios públicos etc. Na visita ao Hotel Globo o atendente deu uma explicação da história da região e do hotel. Lá havia também quadros de arame, que eu acho que nunca tinha visto. Na Casa de Pólvora havia uma exposição sobre Nossa Senhora das Neves 👍, cuja história eu não conhecia. Num dos pontos em que pedi informações, um homem me disse que tratava todos de maneira igual, fosse eu ou um desembargador. Após concluir a visita ao centro histórico, passando pela área externa do mercado, resolvi ir ao Cristo, onde achei que haveria uma estátua. Mas não havia, Cristo era o nome do bairro . Acabei andando bastante e conhecendo uma parte da cidade que não era turística. Valeu a experiência, mas foi quase 1h andando para lá chegar. Passei por uma área de mata, acho que do lado de um bosque ou parque. De lá voltei andando para a orla. Aí sim, foi um longo caminho, passando por vias expressas e áreas de mata. Em alguns trechos acabei ficando no canteiro central, por receio de ficar ao lado da mata, mas não foi uma boa ideia . A cidade pareceu-me tão tranquila que acho que corri muito mais risco no canteiro estreito, com carros em alta velocidade na pista, do que teria corrido andando pela calçada ao lado da vegetação. Depois de 1h30 cheguei à orla, acho que na divisa de Tambaú com Cabo Branco. Não houve nenhum problema de segurança em nenhum momento do dia. Em um trecho de mata houve um local com morcegos. Perto do fim do dia houve um pouco de chuva. Aproveitei para dar um passeio noturno na orla, conhecer uma área de lazer que não tinha estado aberta na 2.a feira e apreciar a paisagem. Achei a orla muito interessante, com toda sua movimentação, restaurantes, bares e pessoas se divertindo ou praticando atividades físicas. Voltei para o hostel, jantei novamente com Walisson, que havia feito seu vídeo no centro. Jantei batatas, alface e um pouco de cuscuz, cedido por ele. Conversamos sobre a viagem e sua atuação como instagramer. O sono novamente foi tranquilo. Na 4.a feira 9/8, pela manhã tomei banhos de mar, dei um passeio pela praia até pouco depois do ponto em que havia deixado a praia no dia da chegada, e após o farto café da manhã, tomado em parte junto com Walisson, despedi-me dele e parti rumo a Lucena. Fui pela areia da praia. Continuei achando as praias de João Pessoa muito belas. Após andar bastante cheguei a Cabedelo. Lá havia pessoas praticando kitesurf, logo após cruzar a fronteira do município. Continuei rumo à ponta, onde havia o moinho, o forte, o porto e o ponto de travessia de balsa. Passei por algumas igrejas pequenas pelo caminho. Peguei um pouco de chuva no caminho e resolvi parar um pouco quando ela engrossou, numa espécie de oficina ou atelier de barcos. Alguns homens lá pareciam não estar contentes com o prefeito, pois o criticavam. Após uns 15 minutos retomei a caminhada. Achei interessante esta árvore na Praia Formosa, já perto do fim do caminho. O tempo estava um pouco fechado. Esta foto permite ver como ventava, pelo modo como a areia fluía na praia. Cheguei à ponta, admirei a vista do mar e do Rio Paraíba a partir do dique com uma estrutura na ponta que havia lá, com João Pessoa ao fundo. Depois contornei e peguei uma trilha que passava por trás do moinho, armazéns e seus cilos e ia até o forte. Peguei chuva neste trajeto. Após andar um bom trecho encontrei o Forte de Santa Catarina, que achei grandioso. Entrei somente na sala de recepção. A chuva 🌧️ havia engrossado e fiquei lá por um tempo para ver se diminuía. Tirei minha toalha para secar as mãos e poder mexer no celular, para ver sobre o hostel que havia pesquisado em Lucena. Acabei esquecendo a toalha lá . Quando a chuva diminuiu um pouco, dei uma volta no forte para conhecê-lo por fora e rumei para o porto. Quase passei da entrada. Cheguei lá imediatamente antes da balsa partir, o que me fez ganhar cerca de meia ou uma hora de espera🙏. Paguei R$ 1,90 pela passagem. Achei bela a vista durante a travessia. Quando a chuva diminuiu fui para a área descoberta apreciá-la melhor. A balsa deixou-me em Costinha. De lá fui para a praia e rumei para Lucena. Novamente achei as praias e paisagens muito belas, constantemente olhando para trás, para ver João Pessoa afastando-se e o encontro do rio com o mar. Havia algumas rampas no caminho. No fim o tempo voltou a fechar e eu voltei a parar um pouco para deixar a chuva diminuir. Como já estava ficando tarde e ali anoitece cedo, resolvi prosseguir mesmo assim, mas não havia ninguém na praia a quem perguntar e, provavelmente minha internet móvel não pegava ali, além do que com a chuva, não quis me arriscar a tirar o celular da mochila. Acabei achando 2 surfistas que me disseram que eu já havia passado da Ponta de Lucena e que deveria voltar e pegar a estrada. Voltei um pouco e tentei achar alguém num condomínio para perguntar melhor. Mas não havia nem porteiro. Acabei tentando ir para a estrada pela lateral do condomínio, que era de mato e se transformou num charco . Desisti, voltei para a praia e voltei até achar barracas com pessoas. No caminho reencontrei os surfistas que me disseram que era ali mesmo que eu deveria pegar a pista. Parei na barraca para deixar a chuva diminuir um pouco, enquanto me informava com as pessoas de lá. Como a chuva não parecia querer parar, fui assim mesmo. Peguei a pista e andei cerca de 20 minutos até o centro do povoado. Lá, numa padaria, perguntei onde era o hostel e as pessoas não sabiam direito, informando um endereço que já não era válido, pelo que a dona havia me informado. Mas uma das pessoas deu-me o endereço correto. Aí, perguntando nas proximidades, localizei-o. Ainda estava em reforma, conforme a dona havia dito. Mas ela disse que me aceitaria. Paguei R$ 60,00 pela noite com café da manhã. Após acomodar-me, fui comprar pães e legumes para o jantar. Jantei sanduíches, laranja e pães doces. Havia rapazes que pensei serem filhos dela conversando sobre um conjunto de música de que faziam parte e de shows a fazer. Apesar de estar em reforma, com vários itens por fazer, para mim foi muito bom o custo x benefício e a noite foi boa. Como sua rede sem fio ainda não estava instalada, usei a conexão à internet através da rede sem fio da padaria em frente, com o consentimento das atendentes da padaria. Na 5.a feira 10/08 fui inicialmente tomar um banho de mar e caminhar até o ponto da praia em que havia saído no dia anterior. Pela praia foi muito mais perto. Não precisava ter feito nada daquilo que fiz . Se não estivesse chovendo ou não tivesse encontrado os surfistas, teria seguido em frente, feito a curva que era um pouco à frente e logo teria visto barracas e o início da região central. Sem problemas. O passeio e os banhos de mar pela manhã foram deliciosos. Depois voltei ao hostel e conversei com Lou, a dona do hostel, que me explicou que havia mudado para aquela cidade há apenas alguns anos, tinha aberto um hostel e restaurante, mas há pouco tempo havia mudado de endereço e estava adequando as novas instalações para reabrir. Primeiro planejava abrir o restaurante, já no fim de semana. Aquele rapaz que eu havia conhecido quando cheguei não era seu filho. Era membro do conjunto musical que ela apoiava, acho que como uma espécie de gestora e empresária. Chegou sua amiga e dona da casa que ela estava alugando e tomamos café da manhã juntos. Após, aprontei-me, agradeci e parti rumo à Baía da Traição, onde já havia falado com Ari, dono da Pousada Bicho Preguiça, a mais barata que achei. Novamente achei as praias lindas, com bastante vento, como mostra a foto. Durante o trajeto encontrei uma tartaruga morta. Precisei atravessar outro rio a nado, acho que era o Rio Miriri, de que Lou havia falado. Já com a experiência do rio atravessado a nado há alguns dias atrás, fiz o mesmo procedimento, testei menos, mas tudo correu bem. Porém, quando já estava bem no fim da parte que não dava pé na travessia, que foi curta, uma onda me pegou e molhou a mochila 🌊. A carteira e o celular estavam bem protegidos, mas algumas roupas ficaram molhadas. Acho que baixei a guarda dado o sucesso da travessia anterior e bobeei . Após caminhar bastante, perto de 13h, cheguei à Barra de Mamanguape. Fui até a ponta e dei a volta no mangue pelas margens do rio para chegar ao povoado. Pareceu-me um local bem interiorano, com gente simples e amável, porém desconfiada com um estranho, e algumas casas muito precárias. Ao chegar ao local onde ficavam os barcos, procurei por alguém para me atravessar, mas me disseram que os barqueiros estavam almoçando. Deram-me o nome de dois, que disseram seriam os mais baratos. Fui então para o povoado, que ficava a menos de 1 km, procurar pelos barqueiros. Não encontrei os indicados. Lá indicaram-me mais alguns. O primeiro que achei disposto a me atravessar disse que me cobraria R$ 50,00 pela travessia mais curta. Como na praia haviam dito que o preço barato seria R$ 30,00, agradeci e fui procurar um pouco mais. Não tive muito sucesso, até que me indicaram um outro. Fui até sua casa e ele se interessou. Era Ronaldo. Disse que cobrava R$ 30,00. Aceitei. Ele foi buscar a hélice ou alguma peça para o motor. Percebi que eu não tinha dinheiro trocado e pedi a ele que trouxesse R$ 10,00 de troco. Ele pegou tudo de que precisava e fomos andando até a praia onde estava seu barco. No caminho perguntou-me se eu estava de cueca ou similar 😄. Acho que ele se arrependeu de ter cobrado só os R$ 30,00 após eu pedir o troco, pois comentou que me dando os R$ 10,00 de troco eu poderia comer algo no caminho. Atravessamos. A paisagem pareceu-me muito bela. Durante o percurso, uma traíra 🐟 pulou da água na nossa frente. Deixou-me na Praia do Amor do outro lado, perto do Rio Sinibu. Aproveitei e fui tomar um banho de mar. O canal ali era muito raso. Andei um pouco até as margens do rio e depois voltei no sentido oposto em direção à Baía da Traição. Quando fui me arrumar para a caminhada percebi que tinha esquecido meu chinelo no barco . Sem problemas. Ficou de presente para o barqueiro que me tratou tão bem 🙂. Passei em território indígena potiguara no caminho. Ao fazer perguntas a eles e ao ir a uma pousada deles, trataram-me muito bem. Cheguei na Baía da Traição perto de 16h. Nesta região o sol se põe cedo e já estava nesta posição. Depois de muito perguntar, indicaram-me onde era a Pousada Bicho Preguiça (https://www.google.com.br/maps/place/Bicho+Pregui%C3%A7a+Hospedagem/@-6.683972,-34.9476095,724m/data=!3m2!1e3!4b1!4m9!3m8!1s0x7ad14add26c75b9:0xce5c19f87b029fef!5m2!4m1!1i2!8m2!3d-6.6839773!4d-34.9450346!16s%2Fg%2F11fy_dq48z?hl=pt-BR&entry=ttu e https://www.instagram.com/bichopreguicahospedagem/). Lá encontrei Ari, que me atendeu e tinha me oferecido a estadia de um dia por R$ 60,00 com café da manhã simples (na realidade não foi nada simples 😄) em suíte privativa. Ainda saí para tomar um banho de mar e dar uma volta na praia pela areia, posto que após virar na curva da ponta eu tinha ido para a calçada. Havia uma linha de pedras que adentrava o mar, com um farol no fim. No caminho para o mar um siri 🦀 apertou meu dedão do pé com sua garra. Muito bonita a paisagem e o entardecer. Apreciei o pôr do sol. Depois fui ao mercado e à padaria para comprar mantimentos para o jantar. Choveu um pouco à noite. O sono foi tranquilo. Na 6.a feira 11/08 inicialmente fui tomar um banho de mar. Depois voltei para tomar café da manhã junto com Ari. O café não me pareceu nada simples 😄, incluía, pães com queijo, cuscuz, ovos, mamão e coco. Conversamos sobre a vida dele, suas viagens, suas atividades como ecologista, guia e dono de hostel. Contou-me que antes trabalhava em uma outra cidade e cuidava de bichos-preguiça lá, o que lhe deu a ideia de colocar o nome atual na pousada. Falou que seu pai comprou de indígenas a casa em que era o hostel, sendo que um vendeu a casa e outro vendeu o coqueiro do quintal. Deu-me informações sobre o trajeto que eu teria até Pipa, as condições da caminhada, as distâncias etc. Falou-me que ele e os amigos tinham feito uma caminhada de Baía Formosa até o hostel e tinham levado 12 horas, porém parando várias vezes ao longo do trajeto. Após acabar o café e a conversa, tirou esta foto nossa: Em seguida saí em direção à Praia do Sagi, em que não tinha achado acomodações baratas, mas pretendia tentar pesquisar no local. Novamente achei as praias lindas. Ao longo do dia houve trechos com areia fofa, em que era um pouco difícil de andar, falésias e pedras nas praias. Houve um pouco de chuva fraca também. Passei por áreas dos indígenas potiguaras novamente. Creio que este era um trecho de camping deles para turistas ou similar. Vários pescadores ao longo do caminho pareciam de origem indígena. Precisei atravessar a Barra do Rio Camaratuba. Jovens disseram-me que conseguiria atravessar, mas após o primeiro trecho, quando já estava no segundo, uma balsa que estava estacionando do outro lado me disse para esperar e me resgatou, dizendo que não conseguiria atravessar sem nadar, o que não estava preparado para fazer, visto que estava com a mochila na mão. Perguntei qual era o preço do resgate, mas não quiseram cobrar nada 👍, dizendo que estavam parando mesmo para almoçar. Seguindo o caminho, parei na Lagoa da Pavuna para tomar banho, que adorei. Mais à frente encontrei o Rio Guaju, que era a fronteira da Paraíba com o Rio Grande do Norte. Após fazer um teste em um trecho, um homem, que estava num restaurante na margem, indicou-me outro trecho melhor, em que atravessei andando. Aproveitei e depois tomei um banho no rio. Cerca de 2 km à frente ficava a Praia do Sagi, em que cheguei por volta de 15h. Achei que ainda dava para prosseguir. Um homem de lá deu-me informações sobre as opções de hospedagem e o caminho a seguir, caso continuasse. Como não tinha tido nenhum retorno das pessoas que havia consultado, como não consegui indicações claras de locais com preços baixos, resolvi prosseguir para Baía Formosa, que era maior e onde achei que poderia ter mais opções. As praias continuavam belas. Passei pelo Santuário das Tartarugas, onde entrei para visitar. Ele tinha ossos e itens de animais marinhos, além de um entorno natural que achei belo. Cheguei em Baía Formosa perto de 17h, encontrei um casal de paulistas que me informou sobre alguns locais em que poderia encontrar hospedagens mais baratas no porto. Acabei num primeiro momento não seguindo a orientação deles. Recebi indicações de outras pessoas e fui procurar outras opções, mas uma estava fechada e a outra, a Pousada Vista Bela custava R$ 120,00 sem café da manhã, que me pareceu possível, dadas as circunstâncias, mas com preço ainda acima do que eu desejava. Encontrei duas moças que me disseram que poderia haver hospedagens mais baratas perto do porto. Disseram-me que me levariam lá e eu aceitei. Perguntaram se eu tinha “erva” 😄. Sorri e disse que não. Perguntaram se poderia lhes dar R$ 10,00 se desse certo o hotel. Disse que daria como comissão. Chegando lá o hotel realmente era mais barato, cobrava entre R$ 50,00 e R$ 70,00, mas estava lotado. Lá indicaram-me outro. As moças perguntaram se poderiam me acompanhar, mas eu recusei. Pediram então R$ 10,00 para comprar fraldas para o bebê de uma delas. Mas depois de terem pedido a erva, eu fiquei receoso e disse que poderia dar em outro momento, mas não dei nada. Fui até o outro local que me indicaram e o dono parecia alcoolizado. Disse que o preço era R$ 250,00. Voltei para a Pousada Vista Bela, mas no caminho falaram-me da Pousada Bela Formosa, que outros já haviam citado antes. Passei lá e a dona, Geisa, disse-me que me poderia receber por R$ 140,00 sem café da manhã. Disse a ela que iria tentar a Vista Bela, mas que se não conseguisse voltaria, caso ela concordasse. Ela aceitou, mas me disse para chegar antes das 20h, pois dormiam cedo. Voltei à Pousada Vista Bela (https://www.google.com.br/maps/place/Pousada+Vista+Bela/@-6.3676568,-35.0089888,724m/data=!3m2!1e3!4b1!4m9!3m8!1s0x7b29d0de13a5473:0x75f5ce70a4191a2f!5m2!4m1!1i2!8m2!3d-6.3676622!4d-35.0043754!16s%2Fg%2F1tnpfn61?hl=pt-BR&entry=ttu) e a dona me disse que seu marido havia me dado informação equivocada, que o quarto de que ele falou estava com um problema na tampa da caixa do vaso sanitário e, se eu quisesse ficar, eles cobrariam R$ 100,00, sem café da manhã. Aceitei. Saí para comprar pães e legumes para o jantar e o café da manhã. Pedi para encherem minha garrafa de água potável no hostel. Jantei pão, tomate, chuchu, cenoura, cebola e banana, enquanto os outros hóspedes faziam uma festa. Pareciam ser conhecidos, todos bem jovens com carros novos e caros. Pelo que vi, divertiram-se bastante, fazendo comida, com bastante bebida e muita música. A festa pareceu muito animada e feliz 🥳. Eu ainda fui até a varanda para apreciar a vista noturna da orla. O sono foi tranquilo e a ausência da tampa da caixa do vaso não afetou em nada minha estadia. No sábado 12/08 fui nadar na piscina da pousada 🏊‍♂️. Apesar não ser muito extensa, era funda e boa para nadar. Acho que fiquei nadando uns 15 minutos. Comprei pães na padaria, tomei café da manhã similar ao que havia jantado e apreciei a vista a partir da sacada, agora com a luz do dia. Este é o caminho em direção a Pipa. Esta é a foto da praia em frente. O dia estava meio nublado, mas clareou e o tempo firmou por boa parte do dia, com um pouquinho de chuva fraca em alguns momentos. A dona do hostel ofereceu-me o café da manhã, mas como eu tinha combinado que o preço era sem, educadamente eu recusei. Arrumei-me e parti rumo à Pipa. Na saída ainda quis passar pela estátua do Ítalo, campeão olímpico de surf em Tóquio, que ficava na praia. Novamente achei as praias muito bonitas, com vários trechos com falésias. Ao longo do caminho houve pessoas praticando kitesurf e surf. Ari havia me dito que naquele primeiro trecho até a Barra do Cunhau eu precisaria ficar atento às marés, pois havia pontos em que não se podia passar com maré alta. A maré não estava alta na saída, então não tive problemas. Falaram-me também que precisaria passar por cima do Chapadão para ir a Pipa. Perto da hora do almoço cheguei à Barra do Cunhau. Lá havia uma balsa que atravessava por R$ 5,00. Estacionou, embarquei e fiquei esperando. Tirei esta foto do seu segundo andar, enquanto esperava. Porém estava demorando muito, acho que esperando por carros e outros passageiros, dado que era uma balsa grande. Vi um barco que chegava e disse aos operadores da balsa que iria ver se ele partiria antes. Pelas suas expressões faciais não gostaram muito, mas fui mesmo assim e o rapaz dono do barco disse que já estava saindo para a travessia. Mal deu tempo de eu embarcar. Perguntei o preço e disse que não era nada. Insisti e repetiu que não era nada. Sempre fico preocupado nestas ocasiões 🤔. Ele me falou para ir para Pipa pela estrada, algo que disse para ele que descartava. No meio da travessia o motor parou. O rapaz deu uma limpada, fez o procedimento de arranque várias vezes e conseguiu fazê-lo pegar e chegar ao outro lado, onde um grupo grande o esperava para atravessar. Perguntei novamente quanto era e ele disse que eram R$ 10,00. Contestei dizendo “Não é R$ 5,00 a travessia?” e então ele falou que não era nada. Desci sem nada pagar para não atrapalhar o embarque do grupo. Esta é uma foto tirada a partir do outro lado. Antes de prosseguir, aproveitei para tomar um banho de rio, que estava delicioso. Caminhando um pouco mais, atravessei o Rio Catu andando e cheguei ao início do Chapadão. Um vendedor ambulante me disse que eu teria que subir, pois a partir de um ponto não dava mais passagem. Fiz o que ele falou e tirei estas fotos lá de cima. A foto anterior em direção ao caminho que já havia percorrido, vindo da Barra do Cunhau. As duas próximas em direção a Pipa. Logo a seguir encontrei uma escada e desci até a praia por ela. Encontrei duas jovens moças, que me deram informações sobre poder ir caminhando pela praia até Pipa, dizendo que dava até um ponto com pedras, em que teria que ir pelo Chapadão, fosse subindo pelas falésias, fosse voltando até a escada. Realmente parecia dar para ir caminhando por um bom pedaço. Inclusive, voltei um pouco e vi que o trecho que tinha feito por cima dava para ter feito em boa parte pela praia. Quando cheguei nas pedras antes de que havia subido, como a maré já havia baixado um pouco, vi que dava para passar e voltei até o ponto em que tinha deixado a praia. Virei e rumei para Pipa, inteiramente pela praia. Novamente achei as praias lindas , com aquele enorme paredão ao lado. Vi um pessoal praticando surf 🏄‍♂️ e perguntei a eles se conseguiria ir andando a Pipa e um nativo (eu acho) disse que haveria um ponto em que eu precisaria ir pela estrada. Após afastar-me um pouco deles, para não atrapalhá-los, tomei um delicioso banho de mar, que me pareceu muito semelhante ao de Morro Branco, onde moro. Quando cheguei nas pedras de que as moças haviam falado, acho que a maré já tinha baixado mais um pouco e, com cuidado, consegui passar. Houve mais um trecho com pedras à frente pelo qual consegui passar. Encontrei uma moça na Praia do Amor (eu acho) e perguntei a ela se conseguiria passar pelas pedras à frente, que pareciam bem mais difíceis de atravessar. Ela disse que com maré baixa eu conseguiria, mas tinha que ser com maré baixa. Cheguei lá e achei que seria difícil na situação corrente. Falei com um homem que estava sentado nas pedras e ele me disse para subir por uma trilha que lá havia. Fiz isso, passei pelas pedras e mais à frente voltei à praia. Cheguei à Praia do Centro ou de Pipa. Subi na passarela e entrei na cidade para procurar pelo Hostel La Perla (https://www.google.com.br/maps/place/La+perla+hospedaria/@-6.2338023,-35.0474063,17z/data=!3m1!4b1!4m9!3m8!1s0x7b28f52c4d167ff:0xe4835614b0be4430!5m2!4m1!1i2!8m2!3d-6.2338076!4d-35.0448314!16s%2Fg%2F11qr3cyhwp?hl=pt-BR&entry=ttu e https://www.instagram.com/laperlapipa), que já havia reservado. Perguntei às pessoas e ninguém conhecia. Resolvi andar um pouco em direção ao que me disseram ser a área em que ele poderia ficar e pegar o celular para tentar localizá-lo por GPS. Chegando perto, uma moça de uma loja já o conhecia e me indicou o local exato. Fiquei lá em cama compartilhada por dois dias, pagando R$35,00 por diária. Após Miguel, argentino dono do hostel juntamente com sua mulher Mônica, receber-me e me dar explicações, passei no supermercado para comprar alguns pães para o lanche e fui ver o pôr do sol. Ainda consegui pegar o finzinho, conforme a foto. Depois de ficar um bom tempo apreciando o entardecer, enquanto ouvia música que tocava em um restaurante na orla, passei no supermercado e na padaria para comprar mandioca, chuchu, pepino, tomate, berinjela, beterraba, farinha de milho e broas de coco para o jantar e café da manhã. No hostel conheci viajantes do próprio Rio Grande do Norte (Natal e outras localidades) e João Pessoa, que estavam passeando por ali. À noite saí para visitar o centro, que era bem movimentado. Estava havendo um festival de jazz 🎺 e eu assisti alguns espetáculos. No dia seguinte um estudante de medicina de Recife, porém mineiro de origem, disse-me que tinha havido uma apresentação da Ângela Ro Ro, que eu acabei perdendo. Achei bem agitada, movimentada e interessante a noite de Pipa. O sono foi tranquilo, porém o hostel estava bem cheio. Para as atrações de Pipa veja https://pipa.com.br e https://www.tripadvisor.com.br/Attractions-g303522-Activities-Praia_da_Pipa_Tibau_do_Sul_State_of_Rio_Grande_do_Norte.html. Os itens de que mais gostei foram as praias, a vista a partir do chapadão, as falésias, o ambiente natural e a região turística central. No domingo 13/08, tomei café da manhã com conteúdo igual ao que havia comido no jantar, exceto as broas de coco e conversei um pouco com os demais hóspedes. Falei sobre meu desejo de conhecer o Santuário Ecológico e um rapaz com sotaque mineiro falou-me que outro local indicado para se conhecer era o Chapadão. Como já tinha passado lá, comentei com ele sobre minha experiência e os caminhos que tomei. Conversei também com Miguel sobre suas experiências de viagem juntamente com sua muher. Ele me autorizou a mudar para a cama de baixo, pois com o hostel lotado dormi em cima, mas a maioria das pessoas foi embora no domingo de manhã. Depois saí rumo ao santuário, mas passei antes pelo centro para conhecer durante o dia suas construções. Depois andei pela rua lateral da mata do santuário e achei que não valia a pena pagar a entrada para conhecê-lo, depois de ter conhecido tantos locais naturais preservados ao longo da caminhada. Fui então até a entrada da Praia do Madeiro e peguei a trilha para descer. Achei magníficas as Praias do Madeiro e a Praia Baía dos Golfinhos . Seguem fotos delas. A primeira a partir da trilha. Depois a Baía dos Golfinhos já na praia. Apreciei bastante as praias, mas acabei indo logo atravessar o trecho com pedras, pois com maré alta a passagem ficava inviável. Fui então para a Praia Central, onde vi o local em que havia acontecido o acidente de queda das falésias anos antes, que vitimou uma família. Depois, mais para frente, sentei, abrigado pela sombra da passarela, para contemplar a vista. A maré subiu e começou a invadir a faixa de areia. Fui então para a Praia do Amor. Lá achei um local com sombra e voltei a sentar para contemplar e tomar banho de mar de vez em quando. Foi quando o rapaz de um casal que tinha acabado de chegar alertou para o fato de haver cocos acima de nós, numa altura bem alta. Resolvi afastar-me um pouco, pois nunca se sabe o que pode acontecer e, um coco caindo daquela altura poderia até ser fatal. Chegaram algumas outras pessoas e eu as avisei, pois também não perceberam. Depois de algum tempo resolvi procurar pelo mirante do pôr do sol para apreciar a paisagem. Porém só havia um bar, com entrada paga. Mas havia uma trilha e, ao seu término, uma duna com boa vista da paisagem. Sentei ali para meditar. Eis fotos da paisagem a partir dali. Primeiro da praia em frente. Depois da paisagem em direção à Praia das Minas. Acabei fazendo uma contemplação, ao invés da meditação, mas mesmo assim achei muito boa. Adoro meditar de locais altos, olhando paisagens amplas, como o mar aberto, por exemplo. Pouco antes do pôr do sol, resolvi voltar para a mesma passarela do dia anterior para novamente apreciar o entardecer. Desta vez cheguei mais cedo. Não havia tantas músicas nem tanta gente quanto no dia anterior. Tirei várias fotos do pôr do sol, entre as quais selecionei estas duas. Depois do pôr do sol ainda esperei o entardecer avançar, voltei ao hostel, jantei o mesmo do café da manhã, conversei com o rapaz que tinha ido conhecer o Chapadão, que disse que tinha gostado e seguido alguns dos procedimentos que eu tinha feito. Mais tarde eu saí para dar uma volta no centro novamente, mas no domingo à noite estava bem mais vazio do que no sábado, ainda assim interessante e sem as aglomerações que dificultavam a passagem. Com o hostel praticamente vazio, só comigo e o mineiro, o sono foi tranquilo. Na 2.a feira 14/8 após o café da manhã, com conteúdo igual ao do jantar, conversei com o mineiro sobre sua experiência na viagem. Falou-me que era mineiro, fazia faculdade de medicina em Recife, que era sua primeira experiência em hostel e também viajando sozinho. Depois despedi-me dele, deixei a chave onde Miguel tinha pedido, avisei-os que estava partindo por mensagem de whatsapp e parti rumo a Tabatinga, que imaginava ser um ponto possível de parada. Mas existia a possibilidade de parar em Búzios ou Pirangi. O preço mais baixo que tinha encontrado era na Pousada Praana, R$ 100,00 a diária, no Surf Point em Búzios. Inicialmente passei pela Praia da Baía dos Golfinhos, que estava com o mar tão lindo , que resolvi tomar um banho, que não tinha feito no dia anterior, por medo da maré subir e eu não conseguir passar nas pedras depois. O banho foi magnífico. Iniciou o dia de maneira maravilhosa. Achei as praias ao longo do dia lindas, com falésias e rochas. Este foi um dos trechos da viagem que achei mais belos, juntamente com aquele das falésias coloridas. Houve chuva intermitente ao longo do dia. Esta é uma das praias do início. No trecho seguinte acabei assustando uma mulher que estava passeando com três cachorros num local deserto. Procurei afastar-me para ela não ficar tensa. Andei até Tibau do Sul, onde havia a Lagoa Guaraíras. O tempo virou e começou uma chuva fraca. Havia uma balsa que fazia a travessia, pela qual paguei R$ 10,00. Fui na parte superior da balsa. Mesmo com o tempo assim achei a vista muito bela. No meio da travessia passava-se perto de um banco de areia ou ilha no meio da lagoa, onde as pessoas paravam e havia estabelecimentos comerciais. Eis uma lancha cruzando na nossa frente com a ilha ou banco de areia ao fundo. Depois da travessia, tomei um delicioso banho de mar na lagoa. As margens da lagoa continham um trecho de mangue, pelo qual andei para voltar à praia do mar. A chuva apertou um pouco 🌧️, parei um pouco embaixo de uma árvore e depois prossegui. O tempo voltou a abrir. Este era o trecho que atravessei visto a partir do outro lado. Prossegui e continuei achando as praias lindas. A maré baixa mostrava as pedras existentes nas praias e formava remansos ou piscinas naturais em alguns pontos. Já perto de Tabatinga voltou a chover e engrossou 🌧️. Parei para me abrigar um pouco. Resolvi tentar uma hospedagem por ali mesmo, mas sem sucesso. Após várias indicações, não consegui nenhum local em que se alugassem quartos e o dono estivesse disponível. Num ponto de ônibus em frente à última pousada que tentei sem sucesso, tirei a calça e fiquei só de sunga para voltar à praia. Havia um menininha pequena, de uns 5 anos, que estranhou e perguntou se eu estava de cueca. Quando expliquei que estava indo para a praia, ela me perguntou espantada “Mas com chuva?”. Percebi o enorme incômodo da mãe 😞, que carregou a filha no colo e procurou tirar-me da vista dela. Resolvi colocar a calça de volta, mesmo com a possibilidade de molhá-la devido à chuva. Um rapaz de Natal que também estava no ponto me disse que já tinha trabalhado num hotel ali perto e mandou uma mensagem para o dono para ver o preço e se havia vaga. Não conseguindo resposta satisfatória, resolvi partir rumo à Pousada Praana em Búzios. O rapaz foi atrás de mim e disse que pagaria a hospedagem para mim, para que eu não dormisse na rua, pois já tinha dormido na rua no Rio de Janeiro, onde foi orientado por um vigia ou similar a dormir num posto de gasolina. Agradeci muito, expliquei que não estava sem dinheiro, somente preferia prosseguir para esta outra pousada que me parecia ter preço melhor. As paisagens continuavam lindas para o meu gosto. Se me recordo foi neste trecho que havia uma imagem de São Sebastião num pedestal já dentro do mar. Cheguei ao fim da faixa de areia, perto de uma colônia de pescadores e tive que ir para a estrada, pois com maré alta não dava para passar. Foi bom porque pude apreciar a vista lá de cima, incluindo o Mirante dos Golfinhos. O local onde eu pretendia ficar era abaixo da torre das fotos anterior e seguinte. A vista da praia lá embaixo ao passar na frente da torre. Depois de me atrapalhar um pouco para pegar a entrada da rua que iria para a pousada, perguntei a um rapaz chamado Yuri se conhecia alguém que alugasse quartos baratos por ali, pois ainda tinha esperança de conseguir reduzir o preço. Ele disse que poderia ficar na casa dele, sem pagar nada. Perguntei se ele costumava alugar quartos e ele disse que não, mas que me receberia. Achei que seria um enorme abuso da minha parte e preferi ir à pousada mesmo, mas dizendo que se desse algo errado voltaria. A Pousada Praana (https://www.facebook.com/praana.oficial/, https://www.google.com.br/maps/place/Praana+Pousada+e+Restaurante+-+Tabatinga,+RN,+Brasil/@-6.0466582,-35.112606,725m/data=!3m2!1e3!4b1!4m9!3m8!1s0x7b2f3b91c2975cd:0xe68a5a31dc3fc374!5m2!4m1!1i2!8m2!3d-6.0466635!4d-35.1100311!16s%2Fg%2F11sq1pzp1h?hl=pt-BR&entry=ttu) ficava no fim da rua, era a última construção antes das dunas e falésias. Achei a vista maravilhosa . Júnior Rocha, o gerente, perguntou se eu era quem tinha falado com ele. Disse para mim que poderia me fazer por R$ 80,00 sem café da manhã. Comentou que a moça que tinha me dado seu contato não aceitava homens desacompanhados em sua pousada porque certa vez ele tinha indicado um amigo surfista para lá e parece que ele a paquerou de um modo de que ela não gostou. Ofereceu-me também dormir na área em que ficavam as pranchas de surf, colocando lá uma rede ou colchonete, sem eu precisar pagar nada. E eu poderia usar os banheiros externos da pousada. Fui ver o quarto, adorei a vista da sacada e, depois dele ter abaixado o preço por não ter café da manhã, optei por ficar no quarto mesmo. Adorei este local. Acho que se tivesse que escolher só um da viagem toda, escolheria este, pelo mar, pela paisagem e por toda a atmosfera de Natureza linda . Havia também um cachorro chamado preto body que me pareceu simpático, embora de tamanho um pouco intimidador. Antes de escurecer ainda fui tomar um banho de mar, procurando não atrapalhar os surfistas, que ainda estavam no mar. Depois voltei para tomar banho, porém percebi que tinha esquecido onde tinha deixado minha camisa e chinelo. Andei pela praia procurando por uns 10 minutos até encontrar. Um surfista amigo deles que estava na área de convivência da pousada disse que me daria carona até o mercado, caso eu desejasse. Fui tomar banho e peguei carona com ele, economizando cerca de meia hora, imagino. Comprei pães, tomate, cebola e banana para o jantar. Na volta peguei chuva de média intensidade 🌧️. Durante meu jantar, Renato, atendente da pousada, deu-me um copo grande de vitamina de açaí com banana, que disse que tinha sobrado. À noite, após o jantar, fiquei deslumbrado com o céu noturno 🌃, estrelado, posto que ali havia pouca iluminação externa. O sono foi tranquilo. Na 3.a feira 15/8 acordei e por volta de 6h23 consegui tirar esta foto do nascer do sol visto a partir da sacada, já alto nesta altura. Aproveitei e tirei esta foto da Praia de Tabatinga, sob o Mirante dos Golfinhos. E esta na outra direção, de Búzios. Perguntei a Renato se era possível ir pela praia até o trecho de onde havia parado no dia anterior e ele me disse que sim, porém com cuidado, pois a maré ainda estava baixando e teria que andar um pouco pelas pedras. Disse que no fim eu encontraria uma colônia de pescadores, uma das primeiras a existir. Apontou-me para Júnior Rocha passeando com os cachorros na direção para a qual eu pretendia ir. Eu fui, encontrei Júnior Rocha, que confirmou que dava para eu atravessar a praia com cuidado. Perguntei se dava para nadar ali, ele disse que não havia pedras, só me falou de correntes de retorno. Fui então tomar um banho de mar já na direção do passeio a fazer, afastado dos surfistas. Adorei. Achei o banho maravilhoso . O mar era fundo, um pouco bravo, mas muito bom para brincar com as ondas e nadar. Fiquei um bom tempo brincando com o mar. Depois, voltei para a praia e fui caminhar até a colônia. A maré tinha baixado mais um pouco e facilitou a passagem pelos trechos com pedras. Fui até o ponto da casa em que havia saído da praia no dia anterior. Achei a vista daquele trecho magnífica vista a partir da praia, assim como tinha achado no dia anterior vista do alto. Na volta a maré´já estava bem mais baixa e a passagem pelas pedras foi mais tranquila ainda. Retornando para a pousada, fui novamente tomar um banho de mar no mesmo trecho anterior, agora já quase sem surfistas. Adorei novamente. Chegando à pousada, tomei meu café da manhã com pães, bananas e tomates e pedi, se fosse possível, para pegar um coco 🥥 que ficava bem na frente do quarto em que estava hospedado. Júnior me disse que era um pouco difícil de pegar por causa da altura e por ter que subir no muro, algo que eu não tinha observado bem. Mas Renato veio ajudar-me, pegou e furou o coco, que tinha muita água. Enquanto a água saía do coco, Renato falou-me de sua vida, que era mecânico em Natal e tinha ido para lá ganhar menos da metade, mas viver tranquilamente ao lado da Natureza. A água do coco lotou um copo enorme e estava deliciosa. Tomei tudo. Pedi um facão e tentei abrir o coco, mas tive dificuldade. No fim, Renato veio me ajudar e abriu. Não tinha muita massa, mas a que tinha estava boa. Renato deu-me explicações do trecho a seguir, disse em que ponto eu teria que sair da praia, posto que não se podia passar pela Barreira do Inferno, que era área militar. Mostrou-me no mapa pelo celular, os pontos de passagem e o ponto de saída. Ao término, peguei minhas coisas, despedi-me e ele me perguntou se era alguma promessa 😄. Respondi que não, apenas gostava muito de praias. Fui caminhando pelas praias e a maré estava ficando cada vez mais baixa. Tirei esta foto de piscinas naturais no caminho, que não foi a melhor, pois eu jé havia deixado passar outro trecho mais emblemático. Aqui se mostra a força do vento. Havia também trechos com falésias no caminho. Houve também alguns aviões voando ao longo do dia, como já tinha avistado em dias anteriores. Precisei passar por algumas trilhas em trechos com pedras. Isso possibilitou vistas de algumas praias a partir do alto, como estas. Passei pelo cajueiro de Pirangi. Não entrei. Fui até uma rua elevada atrás para ter uma visão global. Realmente era bem grande, ocupando um quarteirão inteiro. Depois segui, passei pela Praia do Cotovelo e fui até a entrada da Praia da Barreira do Inferno. Perguntei a algumas pessoas e me disseram que não se podia entrar naquela praia. Mas vi pessoas lá. Fui até uma placa que existia no morro e a placa dizia que não se podia entrar no morro, mas não apontava para a praia. Perguntei às pessoas que estavam na praia e elas disseram que era permitido ficar na praia sim, sem subir o morro. Resolvi então caminhar pela praia, em ritmo um pouco acelerado, até as pedras da ponta, onde não dava para passar mesmo e a partir das quais provavelmente realmente o acesso era restrito. No caminho encontrei um pescador, que parecia estar se escondendo. Ele me disse que não se podia ficar na praia e que às vezes havia patrulhas que por ali passavam e falavam para as pessoas saírem. Falei da placa em relação somente ao morro e ele não soube responder com precisão. Resolvi continuar. Fui até a ponta. Realmente os paredões vermelhos eram espetaculares . Acho que não foi à toa que receberam este nome. Perto da ponta vi algo que parecia se mover no alto. Achei que era alguma espécie de bandeira ou pano. Mas quando cheguei mais perto, vi que saiu, portanto era uma pessoa, talvez um vigia. Fiquei um pouco preocupado em estar transgredindo alguma norma, fui até as pedras, contemplei um pouco e voltei acelerado. No final, quase na Praia do Cotovelo novamente, encontrei outro pescador, que me disse que era proibido caminhar por aquela praia, mas que os turistas faziam aquilo sempre, de bugue, e, às vezes, apareciam patrulhas que os mandavam sair. Saindo da praia, peguei ruas para chegar à estrada litorânea em direção a Natal. Creio que era a Rota do Sol. No início com área bem urbana, onde inclusive passei por um atelier, com pinturas lindas. Perguntei ao pintor quanto cobrava por quadro e quanto demorava para pintar. Respondeu que entre R$ 100,00 e R$ 150,00 e demorava cerca de 1 dia a 1 dia e meio. O mesmo quadro em Natal custava muito mais, conforme eu perguntaria no dia seguinte. Estranhei o preço, pela duração e qualidade do trabalho. Ele achou que eu estava achando o preço alto, mas eu disse a ele que estava achando baixo. Ele respondeu que era o preço possível naquela localidade. Em seguida a estrada ficou bem mais ampla, passei por um condomínio chamado Alphaville de Natal, creio que semelhante ao de Barueri em São Paulo. Depois passou a haver área verde dos dois lados da estrada e uma ciclovia, porém naquele horário deserta. Caminhei cerca de 1h e cheguei à instalação militar do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. Perguntei ao guarda que ficava na guarita e ele disse que havia um museu que se podia visitar. Achei muito bom todo o local a que tive acesso, contando muito sobre o programa espacial brasileiro. Havia o museu num prédio fechado e havia exposição de itens relacionados ao setor aeroespacial no entorno. O militar atendente do museu também recebeu-me muito bem, de modo muito simpático e atencioso e contou um pouco da história. Seguem algumas fotos do entorno. Novamente o foguete da primeira foto, mas sozinho e com imagem maior desta vez. Gostei bastante do Mural também. Perto do fim da visita chegou uma mulher, talvez militar, que parecia ser encarregada da gestão de alguma área administrativa da instalação. O atendente, a quem eu havia perguntado se havia ferido alguma norma ao entrar na Praia da Barreira do Inferno e me disse que não sabia ao certo, disse para eu perguntar para ela, que ela saberia. Ela me disse que isso ocorria várias vezes, não sabia ao certo onde eu tinha ido, mas que se tivesse cometido alguma infração, a patrulha teria me avisado, pois costumava passar por lá com frequência. Ela achava que a área onde eu havia entrado não era proibida. Falei para ela que não tinha encontrado placa na praia, somente no morro e ela me disse que abriria uma notificação interna para verificar se realmente a placa havia sido extraviada e era necessária ou se a área era de livre acesso mesmo. Eu me lembro que caminhando por Ponta Negra, em Natal, havia uma (ou mais) placa(s) na praia, dizendo do acesso não permitido. Ela ainda confirmou, o que o atendente já tinha dito, que não havia nenhuma outra área para visitação pública na instalação, nem de vegetação natural. Após agradecer ao atendente e acabar de tirar as fotos, segui em frente rumo a Natal. Continuava a área de mata de ambos os lados, com a ciclovia. Porém, como já era mais tarde e o sol já havia baixado bastante, agora havia bem mais gente andando de bicicleta, correndo ou caminhando. Após uma longa reta, uns 6 km, cheguei a Natal. Logo na entrada vi o Estádio Frasqueirão, que não conhecia. Perguntei ao porteiro se poderia entrar para visitar, mas ele disse que estava fechado naquele dia. De qualquer modo foi interessante conhecê-lo por fora e ver o campo e as arquibancadas através das frestas dos portões. Ao lado havia também uma área de treinamento das divisões de base do ABC, que fui conhecer a partir da porta. Seguindo, encaminhei-me para Ponta Negra, onde era a pousada que havia reservado. Fiquei 2 dias num quarto privativo com TV, sem banheiro e sem café da manhã na Pousada Lampião e Maria Bonita (https://www.google.com.br/maps/place/Pousada+Lampi%C3%A3o+e+Maria+Bonita/@-5.8817796,-35.1789918,17z/data=!3m1!4b1!4m9!3m8!1s0x7b2f8d3f60473e3:0xbe935dd3b85355ff!5m2!4m1!1i2!8m2!3d-5.8817849!4d-35.1764169!16s%2Fg%2F11xg14yqx?hl=pt-BR&entry=ttu e https://pousadalampiaoemariabonita.negocio.site/) pagando R$ 34,00 por diária. Após me acomodar, saí para dar um passeio na orla de Ponta Negra à noite. Tirei estas fotos. Acima em direção à Via Costeira. Abaixo em direção ao Morro do Careca. Um pouco mais tarde em direção à Via Costeira. Ainda parei para assistir um jogo de futevôlei na praia. Passei no supermercado e comprei pães e legumes para o jantar e o café da manhã. Os pães estavam em promoção, então comprei grande quantidade, para todos os dias. Jantei pão, tomate, cebola, chuchu, beterraba e banana. O sono foi tranquilo. Na 4.a feira 16/8, após tomar café da manhã com o mesmo que jantei no dia anterior, fui dar um passeio pela cidade e conhecer alguns pontos que ainda não conhecia. Inicialmente fui andando pela orla de Ponta Negra. Tirei as mesmas fotos do dia anterior, só que agora com dia claro. Depois fui caminhando até o fim da calçada pavimentada da orla e aí peguei a Avenida Roberto Freire rumo à região central. Fui com destino ao Parque das Dunas, que pensei ser enorme, com trilhas no meio das dunas. Achei muito interessante o caminho pela Avenida Roberto Freire, com calçadão ao lado de ampla área de mata. Mais à frente virei no acesso a UFRN, mas acabei não chegando ao parque que imaginava. Depois de muito andar, cheguei a um parque pequeno, basicamente uma pequena pista de caminhada ou corrida em volta de alguns pontos de interesse. Para se andar pelas trilhas era necessário agendamento prévio. Acabei nem entrando. Fui então conhecer a Arena das Dunas. Não pude entrar no campo nem na arquibancada, pois estava em recesso há um mês. Só pude apreciá-la por fora. Dei uma volta completa. De lá fui para o Parque da Cidade. Foi um pouco difícil achá-lo, ainda mais que a bateria do celular estava acabando. Mas, depois de muito perguntar, consegui achar a portaria, que imagino era a dos fundos. Parecia abandonado. Subi a escadaria e vi a trilha. Perguntei a um rapaz que lá estava se era tranquilo andar pelas trilhas e ele me disse que sim. Aí sim, eram realmente caminhos largos porém ao lado de vegetação nativa. Eu estive sozinho quase todo o tempo. Foi quase uma hora andando, até chegar perto do que parecia ser a portaria principal. Reencontrei o rapaz, que parecia agora estar fazendo corrida e ele me disse que encontraria uma bifurcação à frente, mas que ambos os caminhos me levariam à saída. Cheguei à bifurcação, escolhi o caminho de cima e cheguei ao que parecia ser a portaria principal. Esta é uma foto de um edifício de lá. O local estava cheio de militares. Informaram-me que haveria uma apresentação das bandas dos fuzileiros navais aberta ao público, que eu poderia ver se desejasse. Subi então para os prédios do parque e fui ver as exposições. Ainda bem que havia água lá, pois eu estava com bastante sede. Decidi então ficar para assistir a apresentação, ao invés de ir conhecer outros atrativos. Enquanto esperava fui andar pelo outro ramal da bifurcação e encontrei lá alguns cartazes explicativos da fauna e flora. Logo no início, havia uma cobra na lateral do caminho. Acho que se assustou um pouco com minha presença e foi embora para o mato. Voltei, esperei a apresentação que estava atrasada e fiquei assistindo por cerca de 1h. Gostei da apresentação, com as bandas, coral, cantores, temas de filmes etc. Todos trajados com os uniformes típicos de bandas militares. Só não fiquei até o fim porque não queria voltar na escuridão, principalmente a parte do caminho que não conhecia. Na saída ainda perguntei para os guardas sobre o melhor caminho, posto que minha bateria já estava em nível crítico e me deram orientações, que depois se mostraram coincidentes com o que eu tinha planejado com o mapa. Cheguei à Avenida Roberto Freie no fim do período de luz e caminhei por ela de volta a Ponta Negra. Novamente fui dar um passeio noturno na orla, assisti parte de outro jogo de futevôlei, voltei para a pousada, jantei o mesmo que no dia anterior, exceto a cebola, mas acrescido de 2 limões que encontrei na rua 🍋, ainda tive tempo de assistir parte da semifinal da Copa do Brasil entre Flamengo e Grêmio enquanto tentava achar uma passagem de ônibus ou uma viagem de BlaBlaCar para voltar para casa. Na 5.a feira 17/8 inicialmente tomei um delicioso banho de mar, caminhei até o Morro do Careca, apreciando a paisagem, tomei outro banho de mar para me despedir, conversei com um casal de turistas de São Paulo, sugerindo visita à Praia de Tabatinga sob o Mirante dos Golfinhos. Comi pão com banana de café da manhã. Depois de muitas tentativas, depois de desistir de ir de ônibus pela manhã, devido a ser muito cedo e precisar ir de táxi à rodoviária para não correr risco de perder o ônibus, consegui viabilizar uma viagem de BlaBlaCar (https://www.blablacar.com.br) saindo por volta de 15h. Paguei R$ 110,00 pela passagem. Fiquei até perto de 12h30 no hostel, quando consegui a confirmação final da viagem e rumei para o ponto de encontro, que era na Loja Agaé, que fica na estrada, que dentro da cidade é a Avenida Salgado Filho, bem mais perto do que a rodoviária. Fui caminhando pela Avenida Roberto Freire novamente, passei no supermercado, comprei pães e bananas para comer à tarde e durante a viagem e cheguei ao ponto de encontro bem antes. Esperei cerca de meia hora, encontrei Paulo, outro passageiro, que era militar da Marinha e esperamos juntos. Charlenson chegou na hora prevista. Ele era músico e passamos para pegar um instrumento (acho que era Baixo) num bairro de Natal. Isso atrasou um pouco a viagem. O outro passageiro era um rapaz advogado flamenguista que iria parar em Mossoró e ir para Limoeiro, a cidade de origem de sua família. Acho que ele morava em João Pessoa. A viagem foi tranquila. Viemos conversando sobre muitos assuntos. Cheguei no mesmo ponto de onde saí na ida e Charlenson me deixou no motel que fica na entrada da cidade por volta de 22h. De lá fui caminhando para casa, a cerca de 5 km de distância, passando antes na pizzaria para o jantar.
  2. Olá gente, Vocês acham uma viagem de 44 horas no fim do ano muito intolerável? rsrs 12:45 horas de espera em Guarulhos 2:15 em Frankfurt 12:50 em Londres Heathrow Começando a jornada no dia 24 e terminando 26 de manhã… (dezembro) Por ser natal não me importo tanto… é o dia mais barato então é o jeito. Estou pensando em assinar o Nubank Ultravioleta só para ter acesso a sala vip da Mastercard em Guarulhos… e vi que posso ter acesso em outros aeroportos também por $32 dólares. Talvez valesse a pena pagar para usar em Heathrow também? Pra dormir quem sabe rsrsr... ou acham que nesse tempo de conexão em Londres consigo sair para ir à um bar passar um tempo com alguns amigos e voltar de madrugada por aero? Ou nem compensaria? E outra dúvida: em qual lugar vou fazer imigração? Só em Frankfurt? Muitas perguntassss... Ps: já viajei a Europa antes, inclusive já estive em Londres... então talvez sejam menos chatos na imigração (?) primeira vez me tiraram quase 2 horas perguntando um monte de coisa...
  3. Salve galerinha do bem ! Satisfação em compartilhar com vcs minha viagem de final de ano no Chile. Eu como uma boa geógrafa e louca por viagens tinha obrigação de ir conhecer o deserto, que afinal tá do lado da nossa casa por assim dizer 🤓. Eu passei Natal e Réveillon por lá, vou fazer um resumo dos assuntos relevantes mas se alguém quiser alguma informação só me contatar. Bom, eu planejei tudo em 4 meses, comecei com as passagens, hospedagens e pacotes dos passeios. Fechei tudo no Brasil. Embarquei 23/12/19 e fui direto pro Atacama ''c/ escala em Santiago pq n tem vôo direto p lá." Vc tem que chegar a Calama e de lá pegar um transporte para San Pedro " cidade base para quem vai ao deserto". Eu fechei o transfer pelo decolar e deu tudo certo, a propósito fechei os passeios de Atacama com eles tbm. A cidade de San Pedro é bem movimentada e fornece o básico para os viajantes, eu notei muita coisa de indústria brasileira lá nos mercadinhos, os preços em Atacama é BEM salgadinho, principalmente alimentação, as coisas ficam um pouco mais amenas fora de alta temporada, mas segundo o pessoal de lá não é muito diferente. Mas vale estar por lá... Existem restaurantes para todos os gostos!! Confesso que não sou apaixonada pela culinária chilena, mas uma coisa que eu ameiss foi o pão de lá... E o chopp, p/ os apreciadores não deixem de experimentar 😋 Agora falemos então do magnífico deserto 😍 São diversos passeios que vc pode fazer por lá, o bom do deserto é que a beleza de lá se encontra com todas as estações e tem atrações diversificadas. Eu vou citar os passeios mais marcantes p mim, mas se pretende ir, pesquise os que vc deseja conhecer de acordo com tempo e dinheiro que vc terá. Sem dúvida o que eu mais gostei foi... Ternas de Puritama Olha a vista desse lugar e lá embaixo tem as piscinas termais. É muito interessante porque o sol tá rachando, aí vc pensa que vai tá muito quente p entrar em água com temperatura de 28-30 ° e aí que se encanta... Porque lá embaixo a temperatura cai e fica perfeito. O segundo eu destaco... Laguna Cejar Esse passeio é ideal para ser feito no verão porque a água é bem gelada. Com 40% a mais de sal do que a água do mar, seu corpo não afunda, porém não se recomenda molhar o rosto e tão pouco mergulhar e vc sai coberta de sal. E por fim vou destacar... Lagunas Altiplânicas e Piedras Rojas O lugar e lindo, lindo, o vento, o ar pela altitude, tive que mascar folha de coca p não sentir o ar rarefeito. Vimos muitas Lhamas por lá foi bem legal, e apropósito a noite acabei indo comer carne de Lhama super tradicional por lá. Enfim o deserto é um lugar surpreendente de muitas aventuras e diferentes paisagens, se viagens pra curtir a natureza é teu forte então vc tem que fazer Atacama um dia! Agora vamos para o posto de tudo isso hahaha... Santiago Minha viagem aconteceu quando os protestos no Chile em 2019 já estavam controlados então foi sussa viajar por lá. É sabido que estamos falando sobre a capital neoliberal da América do Sul então... Empreendedorismo e modernismo e o foco de lá. Cidade agitada com muita comida e balada pra quem gosta. No verão Santiago perde sua maior atração que é o Valle Nevado, porém ele ainda oferece passeios. Tire um dia pra dar um rolê no centro "tipo 25 de Março aqui em Sampa". Vale a pena pra fazer comprar e trazer presentes inclusive o Pisco "bebida típica" de lá rsrs. Vá ao Cerro de Santa Lucía e Mercado Municipal, eu fiz isso tudo no msm dia e o bom que dá pra ir a pé, e confesso que foi o dia mais agradável que eu tive, no final da tarde tomamos chopp e comemos no Mercado ao som de música típica e do zunzunzun de muitas conversas! Depois de ficar ligeramente alegre e rindo a toa 🙈 pegamos Uber que por sinal até o momento não é legalizado mas funciona muito bem por lá, e fomos pro hotel. Falando nisso, o setor hoteleiro de Santiago é muito bom e o melhor é que, se vc procurar bem pode achar preços incríveis. Eu fiquei nesse hotel Maravilhento rs, por um preço ótimo. Para finalizar vou resumir os passeios clássico de Valparaíso e Viña del Mar Cidades costaneiras, na minha modesta opinião... Pura propaganda, não há nada a se perder em visitar, Valparaíso é uma favela antiga, que as imagens falem por si. Em Viña del Mar, tem o famoso relógio de flores, restaurantes de frutos do mar em abundância, mas para mim o que valeu foi passear pela orla e por o pé nas águas do pacífico Sul que é gelada demais, isso me fez valorizar nosso litoral top ❤️ e tivemos a sorte de ver leões marinhos a 1mt. de distância. Bom enfim termino por aqui, esse foi meu primeiro relato, e peguei a minha viagem mais recente, da um trabalho danado escrever sobre isso, então aproveitei o tempo de quarentena pra fazer isso. Esperamos o fim da pandemia para voltarmos a fazer nossas viagens com segurança pelo mundo! Abraços e boa sorte 🙏
  4. Olá viajantes, vou relatar aqui sobre a primeira férias que tirei na pandemia, no ano de 2020, e com o mínimo de planejamento e muito tempo disponível, fiz a Rota das Emoções, saindo de Natal no Rio Grande do Norte onde moro e indo até os Lençóis Maranhenses pelo litoral e voltando pelo interior. Paisagens variadas dos litorais do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, além do Parque Nacional de Sete Cidades no Piauí, a Serra da Ibiapaba e Guaramiranga no Ceará. Em 2019 comprei uma passagem para ir na Europa, visitar a família e conhecer alguns novos lugares, mas como não temos certeza de nada na vida em 2020 fomos pegos pela pandemia e ficamos isolados socialmente, para quem ama viajar e a estrada foi terrível, ainda mais com a quantidade de mortes e gente querida partindo, eu tinha férias planejadas para junho de 2020, mas a empresa cortou e acabei tirando em agosto que era o limite, pois ia completar dois anos no emprego, pior, tirei 30 dias para ficar em casa, pois o Brasil não era bem recebido em lugar nenhum e as atrações estavam fechadas. Continuei na minha rotina de praia, indo para o litoral e conhecendo lugares tão perto que ainda não conhecia e visitando lugares que geralmente são lotados que estavam vazio como a Praia de Ponta Negra em Natal/RN na foto abaixo. Foi assim a primeira semana das férias, em casa e nas praias próximas, mas a grande surpresa foi conhecer a Lagoa de Alcaçuz em Nísia Floresta/RN, tão pertinho de casa e ainda não conhecia no registro abaixo. Aproveite minha cidade como um turista, indo para os locais em dias de semana, até que li uma notícia que me deixou empolgado, a reabertura dos Lençóis Maranhenses e Jericoacoara, Jeri tinha ido 3 anos antes, mas o Lençóis já havia passado 13 anos e vale muito conhecer e reconhecer. Naquela quarta-feira, dia 19/08/2020 decidi, amanhã vou fazer a rota das emoções, essa era a única informação que eu tinha, o resto foi se ajustando, fiz a revisão do carro, final da tarde ver o por do sol em Ponta Negra mais uma vez, arrumar a bagagem e no dia seguinte partir. Dia 01 - 20/08/2020 Natal/RN -> Praia do Cumbuco - Caucaia/CE Mais de 4 meses depois voltando a pegar a estrada, o rumo era Jericoacoara, não sabia onde ia dormir, mas como sai um pouco tarde sabia que não era possível chegar em Jeri, ia dormir em algum lugar pelo caminho. O bom de não ter hotel ou pousada reservado é essa liberdade, estava com tempo livre, saindo de Natal pela BR 304, cheguei em Mossoró, almocei com uns amigos que tinha meses que não via e acabei saindo tarde, já era quase 15 horas, meu objetivo agora era passar de Fortaleza e procurar alguma praia para ficar, tinha uma que até então não conhecia, a famosa Praia do Cumbuco, era lá o destino. Cheguei em Fortaleza no fim da tarde, trânsito pesado, atravessei a Barra do Ceará já era noite, ia dificultar um pouco para procurar um local para dormir, passei em algumas ou o preço estava muito elevado, ou quando era mais em conta não estavam com uma condição muito boa, até que encontrei a Pousada Brasita, perto da praia, com piscina, um bom café da manhã. Deixei o carro descansando e fui caminhando procurar um lugar para comer e tomar uma cervejinha, e conheci o La Sala no centrinho do Cumbuco, muitas opções interessantes lá. Voltei para a Pousada e descansar, nesse primeiro dia rodei 570 km. Dia 2 - 21/08/2020 Praia do Cumbuco - Caucaia/CE ->Praia da Lagoinha - Paraipaba/CE O primeiro dia passou e foi praticamente estrada, depois desse deslocamento maior, ia iniciar um trecho mais contemplativo, ir parando, estava sem pressa, acordei e após o café fui conhecer a Praia do Cumbuco, sai caminhando pela beira da praia em direção a parte das barracas mas estava bem vazio por causa da pandemia e também era bem cedo, a maioria dos turista fica em Fortaleza e fazem bate e volta, mas na época eu preferia mil vezes as praias assim. Do Cumbuco segui para uma Lagoa das Cristalinas mas não era nada interessante e não arrisquei chegar em Cauípe, o acesso não parecia legal e o GoogleMaps só recomendava ir pela rodovia, voltando para Cumbuco, fui voltando e resolvi ir até Pecém que fica no município de São Gonçalo do Amarante, no caminho parei na Lagoa do Banana e parti em direção ao Pecém, já era hora do almoço. Olhei o porto e peguei a dica do Restaurante Bola Mania, foi uma ótima sugestão, comida boa e preço justo. A próxima praia do roteiro é linda, Taiba também pertence ao município de São Gonçalo do Amarante, aproveitei muito o banho de mar e depois tirei o sal numa das bicas que desce pela encosta, ficaria mais tempo ali com toda a certeza. O próximo destino era Paracuru, o maps indicava que para seguir teria que voltar para a rodovia CE 085, porém arrisquei ir mais pelo litoral e no trevo segui em direção ao povoado de Siupé. Peguei um bom trecho de estrada de terra e uma estrada asfaltada que preferia que fosse de terra pois era mais furada que tábua de pirulito. Um grande trecho de dunas chamado de Lençóis Paracuruenses e o destino era a Praia da Pedra Rachada, ao lado de um ponto da Petrobras e o seu porto, do local uma bela vista das dunas e a Praia das Almas. Já passava das 16 horas e ia procurar o lugar para dormir essa noite, da praia segui ao Centro de Paracuru, e de lá decidi ir dormir na Praia da Lagoinha no município vizinho de Paraipaba. Na foto abaixo a Praia da Pedra Rachada e a vista da Praia das Almas. Encontrei uma pousada na beira mar, já cheguei a noite, jantei um sanduíche e fui dormir, dia de sol e praia dá um cansaço bom para dormir bem. No segundo dia da viagem rodei 140km. Dia 03 - 22/08/2020 Praia da Lagoinha - Paraipaba/CE -> Itarema/CE Acordei cedo, antes do café da manhã está pronto, fui caminhar e conhecer a Praia da Lagoinha, aquelas dunas e coqueiral remeteu a lembrança de antigas revistas de viagem que mostrava aquele cenário que lembrava a Praia de Genipabu perto de Natal, uma faixa de praia bonita e ampla, banho de mar e caminhada era rotina, a fome bateu, tomei café, arrumei as coisas e parti da pousada quando começava a chegar alguns transfers de Fortaleza com turistas. Fui até a Lagoa de Almécegas , mas não fiquei lá e segui viagem, voltei para a Rodovia e o próximo município é Trairi, passei para o lado das praias a primeira que fui é Guajiru que só passei e voltei para Praia de Flexeiras, com uma longa faixa de areia e boas barracas e um excelente banho de mar, estava bem lotado para um sábado. Seguindo viagem cheguei em Mundaú, praia perfeita, do alto da duna o encontro do Rio Mundaú com o mar, já era final da manhã e fui seguir viagem sem antes registrar esse visual. Rumei novamente para a Rodovia CE 085, e estava indo para a Praia da Baleia, mas comecei a perceber o carro com um barulho estranho e o ar condicionado parou de funcionar, desliguei o som e desconfiei que era a correia do alternador, no trevo mudei a rota e ao invés de ir para a praia rumei para Itapipoca, estava indignado, tinha poucos dias que havia realizado uma revisão para pegar estrada, dirigi 25 km com o resto da correia, com tudo desligado, até que cheguei na cidade e encontrei uma oficina aberta, desliguei o carro e ele não pegou mais, o senhor que me atendeu pediu para eu ir comprar uma correia nova e corri pois faltava poucos minutos para a loja fechar, se não ia passar o final de semana lá, deu tudo certo, mas bagunçou um pouco o planejamento (Que já não existia, mas a prioridade era o litoral), mas já estava na cidade, aproveitei e fiz um city tour e conhecer a cidade. Descartei a Praia da Baleia do roteiro e decidi que Icaraí de Amontada, que fica no município de Amontada era o próximo destino, já tinha visto algumas imagens do local e que estava bem badalada nos últimos tempos, cheguei ainda com tempo de aproveitar os últimos raios de sol, um banho de mar com aquele visual. Um dia ainda volto com tempo para ficar em Icaraí, rodei um bocado e não consegui uma pousada que coubesse no orçamento e desisti de dormir lá. Mas fiquei até anoitecer na praia. Peguei estrada novamente, estava cansado pelo contratempo, não contava com essas 3 horas que passei em Itapipoca, segui na estrada e cheguei na cidade de Itarema, resolvi dormir lá, noite animada de sábado na rua. Ao todo foram 290km. Dia 04 - 23 de agosto Itarema/CE -> Jericoaocoara - Jijoca de Jericoacoara/CE Mais um dia na estrada, tomei café e fui conhecer a cidade e o litoral de Itarema, atravessei um grande Lagamar e cheguei na Ilha do Guajiru, o lugar é perfeito para a pratica do Kitesurf. Fui seguindo pelo litoral, pequenas comunidades que vivem da pesca até voltar a rodovia e chegar em Acaraú, almocei na cidade que já conhecia e como ainda estava cedo resolvi conhecer mais três municípios na região, as cidades de Cruz, Bela Cruz e Marco. Na imagem abaixo a Igreja Matriz de Bela Cruz. Voltei ao roteiro principal e rumei em direção a Jijoca de Jericoacoara, inicialmente procurar um local para estacionar meu carro e um transporte até a Vila. Prefiro sempre deixar meu carro na cidade do que contratar um guia, o carro fica protegido e para transitar em Jeri o carro não é necessário e muito menos permitido, além de pagar mais caro pelo guia e pelo estacionamento, na época paguei 10 reais a diária do estacionamento e 25 reais pelo transporte. Soube depois que alguns turistas pagaram bem mais caro por esse trecho, mas peguei uma jardineira que levava trabalhadores da cidade até a vila. Cheguei em Jeri, me acomodei na Pousada Villa Caju, já tinha me hospedado em outra oportunidade no local e voltei, o atendimento é excelente, confortável, café da manhã delicioso, preço razoável e justo com o que oferece. Fui caminhar e assistir o por do sol na famosa duna. É sempre um espetáculo com o sol sumindo no horizonte. Jeri mesmo vazia e voltando a aquecer depois de meses fechados tinha um cheiro de esperança no ar. Voltei para o hotel, a noite estava tranquila, principalmente por ser um domingo a noite e também por vários restaurantes e bares ainda não tinham voltado a funcionar. Jantei, reservei os passeios, como turista solitário fui buscar parceiros para o passeio de buggy para o lado Oeste, esse lado recomendo ir no buggy, e para o lado leste fui num grupo maior numa jardineira. Nesse dia rodei 135km no meu carro e uns 20km na jardineira. Dia 05 - 24 de agosto Jericoacoara/CE Quinto dia, umas 09:30 o bugueiro chegou na pousada e fomos pegar o pessoal que dividi o buggy, era um casal muito simpático do Rio Grande do Sul, e partimos rumo ao oeste, praias desertas, dunas, travessia da balsa para Guriú, do outro lado do rio é o município de Camocim/CE e logo após o Mangue Seco que é um ponto mais para o pessoal tirar foto para o instagram, vamos para uma parada massa que é descer de tobogã e tirolesa no meio das dunas. O passeio foi com emoção, explorando dunas e lagoas e chegamos na lagoa de Tatajuba, primeiro dia que bebi durante o dia pois não estava dirigindo, aproveitei bem o dia de sol, banho, cerveja e peixe. O dia foi muito massa, dia para relaxar e aproveitar o destino sem preocupação, Jeri tem esse lado muito bom, andar pelas ruas de areia a noite sem preocupação, essas lagoas que são verdadeiros oásis. Jantei cedo e dormi, o dia foi realmente muito bom, e os locais estavam bem vazios. Dia 06 - 25 de agosto Jericoacoara/CE Mais um dia em Jeri, e o destino era a lado leste, muito mais bonito, mas sempre acho esse lado mais interessante fazer num carro maior, mais gente para interagir e fazer amizades, conheci um casal de Manaus e uma moça de Uberlândia em sua primeira viagem solo, foi bem legal a interação com elas. Nesse roteiro o foco é o município de Cruz, a primeira parada é na árvore da preguiça, depois na Praia do Preá e seguimos para um destino que eu ainda não conhecia que é o Buraco Azul Caiçara, a cor da água chama muita atenção mas não é cristalina, não dá para ver o fundo, então tem que ter cuidado, principalmente quem não sabe nadar. Abaixo o Buraco Azul. A próxima parada é a Lagoa do Paraíso, e o lugar merece mesmo o nome, anos antes eu tinha ido para um clube que é mais badalado, porém dessa vez ainda não estava funcionando, fui para outro e o pessoal reclamou, mas sou bem sincero em dizer, esse outro que é mais simples e é muito melhor, principalmente no preço. Sem contar que estava com pouca gente e deu para aproveitar bastante, quem vai com mais tempo, tente sempre ir nesses locais em dias da semana. Passamos um bom tempo na lagoa, boa parte do pessoal almoçou lá, mas sempre quando estou assim tenho a tática do café da manhã reforçado e um bom jantar, o almoço é cerveja e alguns petiscos. Na volta para Jeri teve uma parada na Lagoa do Amâncio que fica no meio das dunas do Parque Nacional de Jericoacoara A noite foi legal com as novas amizades que foram feitas, mas ainda sem baladas em Jeri, ficará para a próxima. Dia 07 - 26 de agosto Jericoacoara/CE -> Barra Grande/PI Último dia em Jeri, lugar que amo demais, mas era hora de partir, foram 3 noites, cheguei no domingo a tarde e sai na quarta-feira ao meio dia. O objetivo do dia era chegar no Piauí, arrumei a bagagem, tinha deixado a mala no carro em Jijoca e fui para Jeri só com uma mochila, o dia amanheceu, café da manhã reforçado e fui caminhar até a Pedra Furado, mas indo pela beira da praia, a Praia Principal de Jeri é bem vazia, o pessoal vai para os passeios e ficam mais ali no fim da tarde, tomei mais um banho de mar e comecei a trilha, ao total é uns 4,5 quilômetros, mas com muita subida em duna, recomendo levar água, mas o visual é lindo.e a Voltei para a pousada, aproveitei a piscina e no final da manhã fui seguir a rota, peguei a jardineira e fui ao estacionamento pegar meu carro. Sai de Jijoca de Jericoacoara, passei pelo distrito de Parazinho que pertence ao município de Granja, a sede do município de Granja, atravessando o Rio Coreaú por essa bela ponte abaixo. De Granja fui para Camocim, cidade que na outra oportunidade que vim na região tinha dado mais atenção, mas mesmo assim fui até o centro e ver a cidade novamente, seguindo viagem veio a cidade de Barroquinha, fiquei na dúvida se ia até a praia de Bitupitá que é a última do Ceará no lado oeste, mas resolvi seguir viagem e deixar para a próxima, logo em seguida vem Chaval, uma cidade com uma geografia única com aqueles monólitos e manguezais entre os Rio Timonha e Rio Ubatuba que serve como divisa natural entre o Ceará e o Piauí. Atravessando a divisa cheguei ao Piauí, o estado com o menor litoral no Brasil, mas com belezas únicas, rumei primeiro para a Praia de Barra Grande no município de Cajueiro da Praia, o lugar é muito massa, pousadas de muito bom gosto, mas com um preço muito elevado, consegui um quarto numa pousada boa e bem estruturada por 80 reais, mas aquele quarto parecia um cativeiro e o banheiro que eu tinha direito era o da piscina, não sou muito exigente, basta uma boa cama, mas nem isso tinha. Coloquei na cabeça que era só uma noite, ia dormir e seguir viagem, fui para a Praia curtir o fim de tarde, voltei para sair e jantar, pois não havia almoçado, com a economia do almoço resolvi jantar num lugar badalado, e não me arrependi, pensem numa comida boa, como um blogueiro de gastronomia vou dizer que foi uma experiência. Recomendo o Mô, a comida é excelente. Uma lagosta perfeita. Nesse dia foram 180 quilômetros percorridos. Dia 08 - 27 de agosto Barra Grande/PI -> Parnaíba/PI Uma semana na estrada, acordei todo quebrado, mas vamos em frente, fui caminhar pela praia e aproveitar aquele pedaço do paraíso, o lugar é lindo e recomendo muito, Barra Grande merece uma parada e é um paraíso para os praticantes de kitesurf. Final da manhã, fui seguir pelo litoral em direção a Cajueiro da Praia, sem antes parar na Praia do Sardim, que acho uma das mais lindas do Piauí. Cheguei em Cajueiro da Praia, que é a sede do município e continuei a rota pelo litoral indo nas praias do município vizinho de Luís Correia. A primeira parada é a árvore penteada, de lá fui até a Praia de Macapá, e depois segui por outras praias do município como Praia do Coqueiro, Peito de Moça e Atalaia. Após os banhos de mar fui conhecer a Lagoa do Portinho, quando estive em 2017 na região a Lagoa estava seca, mas me surpreendi com a Lagoa e o visual das dunas. Após o banho fui para Parnaíba e fiquei na Pousada Villa Cajuína, tudo muito novo e de bom gosto, um pouco afastado do centro, mas compensa pelas qualidades e preço justo. Sai para jantar, estava tão cansado que após a segunda cerveja bateu um sono, junta o enfado de praia com noite mal dormida e duas cervejas que o sono veio gostoso. Ao todo nesse dia rodei 110km e nessa noite descansei bem. Dia 09 - 28 de agosto Parnaíba/PI ->Tutóia/MA Aproveitei a manhã dessa sexta para lavar umas peças de roupa, organizar as coisas e como a pousada era muito confortável, descansei bem, não tinha passeio para o Delta, anos atrás já tinha feito o passeio do lado do Piauí saindo do Porto dos Tatus, então resolvi fazer pelo lado maranhense, partindo de Tutóia. Fechei a conta e fui para a praia de Pedra do Sal que da outra vez não conheci, é a única Praia do município de Parnaíba, o Piauí só possui quatro municípios litorâneos. Pedra do Sal não é muito interessante, mas já estava por ali, na volta fui em Ilha Grande, no Porto do Tatus e passei novamente no Centro Histórico de Parnaíba. De Parnaíba parti em direção ao Maranhão, atravessei o Rio Parnaíba e entrei no estado vizinho, é um trecho cansativo que merece atenção, ao todo rodei 165 km e cheguei em Tutóia no fim da tarde, procurei uma pousada e encontrei a Pousada São Vicente, paguei um ótimo preço num quarto simples com ventilador, 40 reais. Fui caminhar na praia e depois jantei na Churrascaria Tutóia, muito boa a comida e o atendimento. Dia 10 - 29 de agosto Tutóia/MA -> Barreirinhas/MA O dia amanheceu ensolarado, fui caminhar e na volta fui procurar os passeios, deixei o carro lá no estacionamento do pessoal do passeio e fui de moto até o porto, juntou o grupo, mas demorou mais de 40 minutos para uma senhora anotar o pedido do almoço dos passeios, o problema com esse almoço estava só no começo, optei por um prato de camarão para uma pessoa por 40 reais. O passeio começou, mas já ansioso para no final do dia ver a revoada dos Guarás, passamos próximo a ruína do navio Aline Ramos que coloquei na foto anterior, é um dos vários navios encalhados no Delta. Chegamos num pontal que era a primeira parada para banho num banco de areia formado na maré baixa. Após atravessar meandros entre um rico manguezal, ao chegar em outro braço do delta do Parnaíba uma enorme ilha diferente das demais surge, é a Ilha do Caju e suas imensas dunas. O passeio seguia tudo nos conformes e a próxima parada era para o almoço na Ilha do Coroatá, ai começaram os problemas, o almoço, o local não tinha a menor estrutura para receber pessoas, o meu prato foi um dos primeiros a ficar pronto, como já estava percebendo a demora, pedi licença ao pessoal que estava comigo no barco que ia começar a comer, terminei e não chegou o prato de ninguém, meia hora depois paguei minha conta e fui para a praia, quando vi que já estava perto das 16 horas fui procurar o pessoal que estava comigo no passeio e o guia e piloto do barco, até aquele momento ainda tinha turista sem almoçar e os trabalhadores, nenhum deles tinham recebido o almoço que em qualquer lugar eles recebem. Como não era a primeira vez, os guias resolveram não fazer a revoada dos guarás, decepcionado com isso, mas entendo a legitimidade dos guias, trabalhar por horas naquele sol sem se alimentar é um desrespeito do restaurante e de quem organiza o passeio. A revoada ficará para a próxima. Cheguei em Tutóia no fim da tarde, peguei meu carro e segui viagem para Barreirinhas. Viajem curta de 75km. Acima foto da Ilha do Coroatá. Já com pousada, fui no centro de Barreirinhas, já fechei os passeios para os próximos dias. Dia 11 - 30 de agosto Barreirinhas/MA Minha segunda vez nos Lençóis Maranhenses, estive em 2007 e voltar 13 anos depois foi muito interessante, Barreirinhas cresceu muito, comércio movimentado e boas opções de bares e restaurantes. Como era domingo, optei ir para a parte de Atins que não estive da outra vez, o passeio é de 4x4 e a primeira parada é no povoado de Atins, na foz do Rio Preguiças, de lá seguimos para o Canto do Atins, um povoado bem isolado e já decidimos o almoço do dia, dessa vez já vou adiantar que deu tudo certo. Partimos para ver o encontro das Dunas dos Lençóis com o mar, surpreende ver os grãos de areia vindo do oceano para formar esse cenário único. Esse roteiro inclui alguns banhos de lagoa. Fiz amizade boa com uma paulista que também era viajante solo, e nas dunas tinha uma dupla, na verdade um quarteto, que era um argentino, um venezuelano e duas cachorras, a Amarga e Felicidade, os malucos estavam fazendo a travessia a pé dos Lençóis, deu uma vontade de ir junto. Foi um dia perfeito. Dia 12 - 31 de agosto Segundou bom, é segundou de férias, para esse dia fiz dois roteiros pelos Lençóis. Na parte da manhã fiz o roteiro da Lagoa Azul que já tinha realizado na outra vinda, mas o objetivo maior era a Lagoa Bonita. Presenciar o por do sol nos Lençóis. Um visual único, recomendo para todos os brasileiros conhecerem esse paraíso que é os Lençóis Maranhenses. As imagens falam mais do que palavras, mas as fotos não demonstram a grandeza que é ver pessoalmente. Dia 13 - 01 de setembro Décimo terceiro dia na estrada e já estava começando a voltar para casa, em poucos dias voltaria a trabalhar, pra variar sem planejamento da volta, ia tentar ir para Santo Amaro, mas o tempo ficou curto e não tinha grupos formados para os passeios, Santo Amaro também ficou para a próxima. Sai de Barreirinhas, passei por Paulino Neves e vi os Pequenos Lençóis da estrada mesmo e cheguei em Tutóia novamente, de lá entrei novamente no Piauí e falei com uma amiga minha que mora lá e mudei os planos, voltei novamente para Barra Grande com ela, e dessa vez estando acompanhado peguei uma pousada melhor, fiquei na Pousada Titas, que é onde funciona o Restaurante Mô que estive na ida, foi uma tarde de contemplação e a noite jantei novamente no local. Ao todo dirigi por 270 quilômetros. Dia 14 - 02 de setembro Outro amanhecer em Barra Grande, agora numa cama decente, aproveitei de manhã a praia e reencontrei a paulista que conheci nos Lençóis que ia até Jeri com as minhas dicas, ela ia pegar o voo de volta pra casa em Teresina. Fiz o check-out na pousada, deixei minha conhecida na cidade dela e segui viagem, voltando para Natal pelo sertão, sai do litoral, passando novamente por Parnaíba, Buriti dos Lopes e segui até a cidade de Cocal, de Cocal o próximo destino é Piracuruca, onde pensei em chegar na BR 222 atravessando o Parque Nacional de Sete Cidades, mas o Parque ainda estava fechado, então voltei para Piracuruca. passei por Brasileira e cheguei em Piripiri onde do nada lembrei da cantora Gretchen. De Piripiri fui para Pedro II, subi a serra, a cidade é linda e com um clima agradável, de Pedro II fui novamente para o Ceará, próxima parada é Ubajara. Onde passei a noite. Dia puxado, rodei 500km Dia 15 - 03 de setembro Acordei em Ubajara, um friozinho bom de 18 graus, fiz uma caminhada pela cidade e logo depois fui rever o Parque Nacional de Ubajara, onde do alto da Serra do Ibiapaba tem uma linda vista da região. Sempre um prazer ir em Ubajara. Voltei para o hotel e resolvi ir para a parte sul da Ibiapaba, na outra oportunidade tinha conhecido Viçosa do Ceará, dessa vez rumei para Ibiapina, São Benedito, Guaraciaba do Norte e Ipu, nessa última, desce a Serra e chega na cidade que é bem interessante e tem um ponto muito interessante que é a Bica de Ipu, uma queda d'água de 135 metros, ainda aproveitei uma fonte que vinha da serra e tomei um banho para refrescar do calor que fazia. Resolvi não almoçar, e segui viagem, de Ipu passei por Varjota e cheguei em Santa Quitéria, que é o maior município em extensão do Ceará, indo em frente cheguei em Canindé, cidade famosa pelas romarias e um importante polo do Sertão cearense, o objetivo era dormir na serra, e fui em direção ao Maciço de Baturité e ia dormir em Guaramiranga. Antes de ir para a Pousada fui rápido até o Pico Alto assistir mais um por do sol dessa viagem. Guaramiranga é um destino bem turístico, vários fortalezenses aproveitam o clima serrano, tem bons restaurantes e opções de hospedagem. Ao todo viajei 330km. Dia 16 - 04 de setembro. Guaramiranga/CE -> Natal/RN E acabou, último dia da viagem, aproveitei bastante ainda para passear em Guaramiranga, fui na Cachoeira do Perigo e passei no Mosteiro dos Jesuítas no alto da serra em Baturité, de lá foi só estrada, uma parada para almoçar em Mossoró e cheguei em Natal. Os últimos 570 quilômetros dessa jornada massa. Valeu cada trecho, cada perrengue, cada momento. O Nordeste é incrível.
  5. Viajar sempre foi uma paixão. Antes da pandemia eu tinha uma viagem marcada para NY e lá se foi o sonho americano. Esse ano após quase entrar em depressão, escolhi me presentear no aniversário de 30 anos com uma viagem. Escolhi o destino que julguei mais seguro no momento e que era um sonho de vida: Fernando de Noronha. Mas isso é papo pra um outro tópico. Enfim. Depois de Noronha senti segurança para visitar os lençóis maranhenses em julho e por fim, criei coragem para a tão sonhada road trip pelo nordeste. COMEÇA AQUI Nossa viagem começou em um destino que quase ninguém escolhe: ARACAJU. A terra do carangueijo. Pegamos um voo de Manaus x Aracaju que durou 5h com uma conexão no Recife. De Recife para Aracaju o avião é aqueles beeem pequenos, que da até um certo medo voar hahahaha. Escolhemos a azul porque é nossa companhia de “fidelidade” e acaba compensando as vantagens que temos sendo diamante. DIA 01 - Aracaju (SE) Chegamos em Aracaju por volta de 10 horas da manhã e fomos deixar as malas no hotel Recanto da Orla. O hotel está super bem localizado, não é dos mais novos e modernos, mas tem um bom atendimento é um bom custo benefício. É bem grande e tem tipo uma ante sala antes do quarto, o que nos ajudava a deixar as malas lá e tudo aquilo que vinha da rua (espaço importante na pandemia). Do hotel para a orla são 3 minutos caminhando, de lá até os arcos da orla são 15 andando. Andamos por toda orla até a Passarela do Carangueijo, ponto muito famoso da região. Eu comi em um bar que não lembro o nome agora, foi um pastelzinho de camarão com uma original bem geladinha 🥶, meu namorado tomou um suco de laranja, tudo deu 33 reais. De noite jantamos no Cariri, restaurante muito recomendado, tem música ao vivo e shows de forró a noite. Mas ainda não pode dançar agarradinho 😔 Dica: chegue cedo pois lá lota. É barato? Não! Mas foi um dos lugares que mais curti a noite durante a viagem. Nossa conta deu salgados 253 reais. Consumimos 2 originais 600ml, uma parmegiana para duas pessoas e dois drinks pina colada. DIA 02 - Canyons do Rio São Francisco No dia seguinte acordamos bem cedo pois a NOZES TOUR iria nos pegar as 06:30 para levar pro passeio. A van passa em alguns pontos da cidade para pegar gente. É bom ver com antecedência se terá o passeio pois está bem difícil de formar as saídas, a procura está muito baixa. Nós iríamos fazer a croa do goré caso esse não fechasse, ou o parque dos falcões. Que também são outras opções de passeio da região. A van custa 96 reais, o catamarã custa 110 (parcela até 10x) e o almoço custa 44 por pessoa Buffet livre. foi um dos passeios mais emocionantes da minha vida. O velho Chico impressiona demais! no catamarã são servidos drinks (20 reais mais ou menos) e também petiscos. Depois de uns 40 minutos navegando chegamos em um flutuante que tem uma piscina cercada para que vc possa tomar banho. também tem o passeio de canoa entre os canyons. vale a pena? Não sei, é bem frustrante pq imaginei que vc realmente navegava canyons a dentro mas só te leva até um pedacinho e volta. Da uns 10 minutos no máximo e custa 20 reais por pessoa. Aceita pix. O Buffet self service foi um desafio porque tem gente mal educada que nem sempre usa máscara para se servir, mas fomos um dos primeiros então a comida não estava mexida. E valeu cada centavo. Que delícia! chegamos em Aracaju por volta de 20h da noite, paramos na rodoviária para comprar nossas passagens para Maceió no ônibus que saia 06:15 do dia seguinte. Foi 70 reais cada passagem. 5h de viagem.
  6. Viajar sempre foi uma paixão. Antes da pandemia eu tinha uma viagem marcada para NY e lá se foi o sonho americano. Esse ano após quase entrar em depressão, escolhi me presentear no aniversário de 30 anos com uma viagem. Escolhi o destino que julguei mais seguro no momento e que era um sonho de vida: Fernando de Noronha. Mas isso é papo pra um outro tópico. Enfim. Depois de Noronha senti segurança para visitar os lençóis maranhenses em julho e por fim, criei coragem para a tão sonhada road trip pelo nordeste. COMEÇA AQUI Nossa viagem começou em um destino que quase ninguém escolhe: ARACAJU. A terra do carangueijo. Pegamos um voo de Manaus x Aracaju que durou 5h com uma conexão no Recife. De Recife para Aracaju o avião é aqueles beeem pequenos, que da até um certo medo voar hahahaha. Escolhemos a azul porque é nossa companhia de “fidelidade” e acaba compensando as vantagens que temos sendo diamante. DIA 01 - Aracaju (SE) Chegamos em Aracaju por volta de 10 horas da manhã e fomos deixar as malas no hotel Recanto da Orla. O hotel está super bem localizado, não é dos mais novos e modernos, mas tem um bom atendimento é um bom custo benefício. É bem grande e tem tipo uma ante sala antes do quarto, o que nos ajudava a deixar as malas lá e tudo aquilo que vinha da rua (espaço importante na pandemia). Do hotel para a orla são 3 minutos caminhando, de lá até os arcos da orla são 15 andando. Andamos por toda orla até a Passarela do Carangueijo, ponto muito famoso da região. Eu comi em um bar que não lembro o nome agora, foi um pastelzinho de camarão com uma original bem geladinha 🥶, meu namorado tomou um suco de laranja, tudo deu 33 reais. De noite jantamos no Cariri, restaurante muito recomendado, tem música ao vivo e shows de forró a noite. Mas ainda não pode dançar agarradinho 😔 Dica: chegue cedo pois lá lota. É barato? Não! Mas foi um dos lugares que mais curti a noite durante a viagem. Nossa conta deu salgados 253 reais. Consumimos 2 originais 600ml, uma parmegiana para duas pessoas e dois drinks pina colada. DIA 02 - Canyons do Rio São Francisco No dia seguinte acordamos bem cedo pois a NOZES TOUR iria nos pegar as 06:30 para levar pro passeio. A van passa em alguns pontos da cidade para pegar gente. É bom ver com antecedência se terá o passeio pois está bem difícil de formar as saídas, a procura está muito baixa. Nós iríamos fazer a croa do goré caso esse não fechasse, ou o parque dos falcões. Que também são outras opções de passeio da região. A van custa 96 reais, o catamarã custa 110 (parcela até 10x) e o almoço custa 44 por pessoa Buffet livre. foi um dos passeios mais emocionantes da minha vida. O velho Chico impressiona demais! no catamarã são servidos drinks (20 reais mais ou menos) e também petiscos. Depois de uns 40 minutos navegando chegamos em um flutuante que tem uma piscina cercada para que vc possa tomar banho. também tem o passeio de canoa entre os canyons. vale a pena? Não sei, é bem frustrante pq imaginei que vc realmente navegava canyons a dentro mas só te leva até um pedacinho e volta. Da uns 10 minutos no máximo e custa 20 reais por pessoa. Aceita pix. O Buffet self service foi um desafio porque tem gente mal educada que nem sempre usa máscara para se servir, mas fomos um dos primeiros então a comida não estava mexida. E valeu cada centavo. Que delícia! chegamos em Aracaju por volta de 20h da noite, paramos na rodoviária para comprar nossas passagens para Maceió no ônibus que saia 06:15 do dia seguinte. Foi 70 reais cada passagem. 5h de viagem.
  7. Olá companheiros, Estou planejando uma viagem para o Nordeste com 3 amigos para Novembro de 2020. A ideia seria conhecer 4 estados nordestinos em 12 dias. Período: 23/novembro a 5/Dezembro. Orçamento da Viagem: 5k por pessoa. Abaixo os lugares que queremos visitar. Estado local Alagoas Praia do Gunga Sao Miguel dos Milagres Maragogi Ponta do Mangue Praia do Antunes Porto das Pedras Pernambuco Praia dos Carneiros Porto de Galinhas Muro Alto City tour Olinda Paraíba Piscina natural do seixas Praia do Jacaré - por do sol Rio Grande do Norte Pipa Praia do Ponta Negra Genipabu - passeio de buggy Maxaranguape maracajau A ideia é alugarmos um carro pra percorrermos esses destinos. Depois que definimos o roteiro surgiu algumas duvidas: Por onde é melhor começar: Por Natal/RN até Maceió, ou ao contrario, ou indiferente? Dos lugares citados, vocês tem algumas dicas de passeios que realmente vale a pena e aqueles que são puro marketing? Vale a pena contratar guia de viagem? Desde já agradeço pelas dicas e conselhos, Valeu galera!!!
  8. Oie! Estarei indo a Natal dia 10/2 a 19/2 de 2021. Alguém estará indo nessa data?
  9. Pessoal, tudo bem? Estou planejando ir sozinho para o Rio Grande do Norte neste mês e montei um checklist de coisas importantes que devo fazer e conhecer nesses dias. Vocês teriam algumas dicas do que posso incluir no meu planejamento? Dia 24: Chegada em Natal - Ponta Negra Dia 25: Passeio pelo litoral sul de Ponta Negra com destino a Pirangui - visita ao cajueiro Dia 26: Passeio de bugue a Genipabu e Litoral Norte Dia 27: Passeio por algum parracho (Maracajaú ou Perobas) - infelizmente estarei em época de lua minguante Dia 28: Ida a Pipa Dias 29, 30, 31 e 01 - aproveitar Pipa e o meu hostel que parece ser muito bom Dia 02: Volta para casa _ Observações: Ouvi falar muito bem sobre Tabatinga e estou inclinado a tirar um dia de Pipa para visitar a Lagoa do Arituba e Lagoa do Carcará. São Miguel do Gostoso é bem famoso e foi difícil não incluí-lo nesse roteiro. Mas como meu destino é Tibau do Sul/Pipa, achei que ficaria fora de mão ir pro norte, me hospedar por uma noite e depois fazer o caminho de volta. Além disso, não sou o maior fã de esportes aquáticos por motivos de não saber nadar 😂 Obrigado pela ajuda!
  10. Olá, amigos do fórum! Tenho uma dúvida em relação em viajar à BuA final do ano. Quem foi recomenda? Vi que a cidade fica mais vazia e alguns pontos turísticos podem não funcionar.
  11. Alguém indo viajar entre os dias 21 e 26 de dezembro? Aceito sugestões.
  12. BrunoB

    Natal

    [t1]Natal - Rio Grande do Norte[/t1] por Claudia Severo da Redação Mochila Brasil O Estado do Rio Grande do Norte, sobretudo sua capital, Natal, é daqueles lugares onde você chega e já gosta. Se chegar durante uma tarde de, seja qual for o dia, em Ponta Negra (a praia mais famosa e descolada da cidade) aí não vai querer mais sair dali! Sol e o ar mais puro das Américas (pela Nasa), clima de festa com gente de todas as partes do mundo fazem do local, cercado de bares de frente para o mar e o Morro do Careca (uma duna cercada de vegetação, com mais de 120m de altura) um dos pontos mais privilegiados do litoral brasileiro. Mergulhar em águas cristalinas, cruzar imensas dunas brancas, visitar locais de grande valor histórico-cultural, caminhar pelo segundo maior parque florestal urbano do país (o Parque das Dunas)... Hospitalidade e cordialidade típicas de cidades do interior, mas infra-estrutura e serviços de capital não é pra qualquer lugar. Natal é realmente especial! A cidade já foi chamada de Nova Amsterdã - sim, hoje há muitos holandeses e gente de toda a Europa; mas o nome se deu por causa da conquista dos Holandeses em 1633. Antes a cidade havia sido dominada por portugueses, depois corsários franceses e índios hostis. Em 1597, mais precisamente em 25 de dezembro daquele ano (por isso Natal) os portugueses aportam suas esquadras na foz do Rio Potengi, que marca a divisão entre as zonas norte e sul do município e retomam o local. Às margens do Rio Potengi e sobre arrecifes foi construído em formato de estrela, o Forte dos Reis Magos, um dos cartões postais natalenses. Na parte superior do prédio estão expostos canhões. Outro atrativo histórico-cultural de destaque é o Museu Câmara Cascudo. Fica na avenida Hermes da Fonseca, 1398, no Bairro Tirol. Ambientes nordestinos, fósseis, esqueletos e utensílios indígenas podem ser vistos no local. Luís da Câmara Cascudo foi escritor, professor, maior folclorista brasileiro; levou o precursor do Modernismo, Mário de Andrade, ao Rio Grande do Norte onde realizou importantes pesquisas na área da cultura popular. Já no Centro de Turismo, um prédio do século XIX, antiga Casa de detenção, é possível conferir boa parte do rico artesanato potiguar (lindas peças em cerâmica, cestaria, couro, madeira, rendas e bordados, pedras e alimentos caseiros). Outros prédios de valor arquitetônico estão espalhados pela cidade (na rua Chile há belos exemplares) como o Teatro Alberto Maranhão e os Palácios Potengi e Felipe Camarão (prédio da prefeitura), além de belas igrejas. O mar calmo de águas cristalinas, mornas e verdes encanta. Da Ladeira do Sol é possível ter uma bela visão das praias centrais de Natal: Areia Preta, Praia dos Artistas, do Meio e do Forte. Para transitar entre Praia dos Artistas e Ponta Negra você certamente passará pela Via Costeira. Ali, à beira-mar, estão os maiores complexos hoteleiros da cidade. Hospedagem pra quem está com o orçamento folgado e sem muita disposição pra curtir o destino. [t1]Baobá, Coca-cola, Forró, "Ginga" e outras curiosidades[/t1] Os natalenses foram os primeiros sul-americanos a consumirem Coca-cola, em 1942. Naquele ano, o Departamento de Guerra dos EUA considerava Natal "um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo" e a região sediou uma base americana que levou o nome de Parnamirim Field. Desta base aviões americanos partiam para a Europa e África durante a II Guerra Mundial. Este foi o cenário do filme brasileiro "For All - O Trampolim da Vitória", que explora a lenda de que o nome Forró teria surgido da expressão For All (para todos), festas abertas ao público onde os soldados se divertiam a noite inteira. A versão não se sustenta e o ilustre Potiguar Câmara Cascudo definiu Forró como sendo uma abreviação de forrobodó, que significa, além de arrasta-pé, farra, confusão e desordem. Natal, assim como Florianópolis (SC), foi parada do escritor francês Saint-Exupéry, aviador na Segunda Guerra, que citou o pôr-do-sol da cidade no livro "Atlântico Sul". Já em "O Pequeno Príncipe" ele cita o Baobá, árvore africana que tem três exemplares centenários no Rio Grande do Norte. Cerca de 15 homens eram necessários para abraçar o tronco da árvore, o que dizem, impressionou o francês! Comer "Ginga" com tapioca em Natal é boa pedida. Ginga é peixe frito! No mercado municipal da Praia da Redinha é certeza encontrar a combinação. Natal é a "esquina do mundo". Olhando o mar natalense você está mais perto da África que de São Paulo e mais perto da Europa que da Argentina! O nome Potengi, significa Rio Grande (Tupi-Guarani para português). O Rio Potengi é o principal do Estado do RIO GRANDE do Norte! Norte-rio-grandense, Rio-grandense-do-norte ou Potiguar é o habitante ou quem nasceu no RN. De acordo com a enciclopédia online Wikipédia, "Potiguaras eram os nativos que habitavam a região litorânea do que hoje são os Estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Em tupi-guarani quer dizer comedor de camarão. Vários descendentes da tribo dos potiguaras adotaram, ao serem submetidos ao batismo cristão, o sobrenome Camarão, sendo o mais famoso deles o combatente Felipe Camarão.", que dá nome ao prédio sede da prefeitura municipal. Augusto Severo (de Albuquerque Maranhão), o nome do aeroporto que atende a cidade de Natal, na vizinha Parnamirim se refere ao professor de matemática, abolicionista e inventor do dirigível PAX que cortou os céus de Paris em 12 de maio de 1902 (Severo e o mecânico, George Sachet, morreram neste dia, depois de o dirigível estar a 400m de altura). PAX simbolizava a crença de Severo no instrumento que criara, pois achava que este, poderia evitar guerras entre as nações. [t1]Bem pertinho, outros cartões postais do Estado[/t1] Passeios de buggy "com ou sem emoção" (já deve ter ouvido essa frase se já viajou pelo nordeste). Lagoas, Mata Atlântica e até passeio de dromedário (só pra bancar o turista) são algumas das opções em Genipabu, pequeno vilarejo a 30 km de Natal. Se você alugou um buggy na capital siga confiante, porém nas dunas é melhor contar com a ajuda de um bugueiro. O assédio por eles é grande, não vai ser por falta de opção! A cerca de 60 km de Natal via BR-101, mais 15 km por estrada de terra e mais 5 km em barco mar adentro irá se deparar com os Parrachos de Maracajaú. Um mergulho nesta piscina natural de água cristalina repleta de espécies marítimas é a festa dos visitantes. Menos conhecida dos turistas, Barra do Cunhaú é para aqueles que buscam mais sossego e um maior contato com a natureza. O local fica a 86 km de Natal e o passeio pelo rio Curimatau é um de seus atrativos. [t1]Como chegar[/t1] De carro, moto ou bike O acesso à cidade pode ser via BR-101 ou BR-116. De ônibus ou avião A maioria das capitais brasileiras oferece transporte até Natal. [t1]Onde ficar[/t1] Natal tem grande oferta de leitos, para todos os gostos, bolsos e necessidades. Confira boas dicas de hotéis e pousadas em: http://www2.uol.com.br/mochilabrasil/gheb_rn_natal.shtml (Natal) http://www2.uol.com.br/mochilabrasil/gheb_rn_barradocunhau.shtml (Barra do Cunhaú) http://www2.uol.com.br/mochilabrasil/gheb_rn_maracajau.shtml (Maracajaú) [t1]Hostels/Albergues:[/t1] http://www2.uol.com.br/mochilabrasil/albergue_em_natal.shtml [t1]Camping[/t1] Praias Belas - RN-313, Km 13. Faz parte do município de Parnamirim, a 23K de Natal, onde também está o aeroporto Augusto Severo, que atende a capital natalense.
  13. Gente antes de começar a ler o Post minhas resenhas, dicas, alegrias, melhores viagens e dicas, "Eu não terminei o Post"; Então não fiquem chateados, mas deixei várias, várias dicas do que fazer, e como fazer, dicas do que não fazer!!!! Valeu grande abraço e Viva as Férias, Viva Felicidade, Viva o Amor e Viva a Vida e Obrigado a Deus pela minha experiência!!!! Viagem Janeiro e Fevereiro 2017 Olá amigos mochileiros, estarei escrevendo minhas opiniões, frustrações, dicas e maravilhosas férias que tive neste ano. Quero agradecer primeiramente a Deus por proporcionar estas férias, depois ao site e diversas dicas e sugestões proporcionando a nós mochileiros eternos a várias dicas e lugares desconhecidos para desbravar advindo de nossos sonhos. Quero agradecer também a duas pessoas incríveis (Naomi e Pedro Pedri) que prestaram seus dias e tempos preciosos em dividir suas experiências e vivências para nos proporcionar melhor conforto e segurança em lugares desconhecidos por mim, agora faço a minha parte dividindo sonhos e alegrias, pois férias não são só descanso e sim aventuras, descobrimentos, redescobrimentos, novos conhecimentos, algumas frustrações, mais muito mais, são as alegrias, paisagens, natureza, belíssimos lugares, lugares pintados por Deus, investidos de seu preciso tempo para nós reles mortais, desfrutar de seus desígnios. Neste post não colocarei fotos, pois nada melhor, imaginar um lugar dos seus sonhos e você ter impacto da realidade, nada é melhor você ver com seus próprios olhos a natureza e suas exuberâncias, colocarei aqui minhas observações, meus roteiros e minhas dicas. Podem ocorrer discordâncias de opiniões, mas o que seria do “Amarelo se não houvesse o Azul”, e é esta a beleza do ser humano suas discordâncias e seus acordos, suas idéias e opiniões, seus olhares clínicos para cada lugar visitado, este nosso Brasil como lindo é, como lindo está, tantos lugares a se conhecer, quantas portas e janelas e serem abertas ou reabertas, quantos horizontes a serem descobertos ou visitados, Viagem, Viagem sozinhos ou acompanhados, com amigos ou desconhecidos, Viagem livres como pássaros, leves como as matas e esperançosos como um olhar de sua filha, Viagem com o coração aberto, aberto a novas diferenças, a novos conquistas, a novos amigos, deixe o celular de lado e suas loucuras de apps, contas, jogos e distrações tente esquece-lo, compre uma câmera digital subaquática se possível, desliguem seus aplicativos e mídia social, invistam em boas conversas, em sua própria língua ou estrangeira, se comuniquem através de mímicas, arranhe seu inglês, francês qualquer outra língua, desenhe se for preciso, viva o momento como se fosse o único, e quando estiver em um lugar maravilhoso foque bem na paisagem, grave em sua memória na sessão “Paisagens Maravilhosas” “Awesome” lembre-se dos sonhos, momentos alegres e felizes enquanto você estava lá, abasteça seu coração e alma com as belezas presentes, purifique-se com o ar da mata, recarregue suas energias com a alvorada e pôr do sol, fale com o vento e consigo próprio, escute os anseios do corpo e purifique sua alma com presença de Deus, junte tudo para o seu retorno e rotina. Obrigado Deus por esta experiência e momentos que vivi. Bem meus roteiros para esta viagem Janeiro e Fevereiro 2017 foram Bertioga, Natal, Recife e Maceió, estarei dividindo em tópicos para aqueles que não querem ler o post todo, saliento que não gosto de falar de dinheiro ou custos, mesmo porque férias não é custo e sim Investimento. Sesc Bertioga – 25 Janeiro a 31 Janeiro 2017 Bem Bertioga para mim foi uma grata surpresa e experiência, pois minhas férias começaria no Sesc Bertioga. Resolvemos conhecer por estar perto do litoral Norte e de tantas boas ressalvas positivas sobre, alguns sabem ou descobrirão que é extremamente difícil pernoitar em seu recinto, mas fomos agraciados pelo sorteio, lembrando que começamos e entramos no sorteio em Agosto/2016 (Site Sesc Bertioga) fomos sorteados em setembro/2016 para irmos em Janeiro de 2017, cinco meses antes da viagem planejada e lá descobri o porque!!! Pegamos a estrada no dia 25/01/2017 Feriado de São Paulo - Origem Osasco Destino Bertioga cerca de 2 horas de viagem, pela imigrantes sentido Cubatão, muito tranquila a viagem e bem sinalizada pedágio R$ 25,20 reais descida e subida cerca de R$ 10,00 reais, (este valor já não me recordo). Pois bem saímos daqui as 07:00 hrs e chegamos as 09:00 hrs, o primeiro check-in começava as 10:00 hrs, no site informava que começava as 12:00 hrs, mas resolvi arriscar e nos demos bem!!! Chegando seu check-in consiste pegar primeiro as pulseiras dos hospedes, chave da casa, o cartão para suas despesas caso queira (recarregável) limite de R$ 50,00 reais diários e pagar o estacionamento R$ 13,00 reais para a estadia inteira. Nesta viagem resolvemos pegar a maior estadia que são 6 dias e meio, não existe mais, porém existe menos, logo colocarei os valores. Não é permitido você andar com o carro dentro do Sesc, seu percurso é restrito descarregar as malas em frente a casa e deixar o carro no estacionamento, você ganhará uma identificação para as suas saídas fora do Sesc. Fiquem de olhos nas atrações do Sesc pois elas costumam começar as 07:30 hrs e vão até as 23:00 hrs. Passeio: Bem ficamos na casa nº 8 muito aconchegante cabiam confortavelmente 12 pessoas em beliches de alvenaria, quartos espaçosos, ventilador, dois banheiros, cozinha confortável com frigobar, sem televisão (obrigado Sesc), sem telefone (obrigado Sesc). Nossa casa ficava bem próximo ao parque infantil aonde até os adultos podem desfruta-lo, lógico com limitações (não podem descer no Toboáqua ou escorregadores) mas pode desfrutar das fontes e canos d’águas muito gostosos por sinal, a piscina realmente é para crianças e somente crianças de até 12 anos podem desfruta-lo integralmente, a profundidade é cerca de 30 cm dá em nossa canela não oferece risco algum para os pequenos, mesmo porque ainda existe um guarda-vidas no local para mais segurança e conforto. Caminhando dentro do complexo, fomos conhecer o rendário longos cochilos após o almoço - Ahh o almoço o almoço e jantar– Nicho da Baleia, Salão de jogos, Caminho das pedras (relaxante) para mim não foi nada relaxante, mas fui fazer mesmo assim e voltaria a fazer. O Sesc possui uma mega estrutura para mim chega a ser comparado a um Resort, devido a sua estrutura, acomodações, espaço, lazer, comida e divertimento, não chega a ser um exagero não!!!! Alugamos bicicleta R$ 20,00 reais grande e R$ 8,00 reais duas pequenas por uma hora, mas existe a diária a R$ 25,00 reais comum e ainda pode sair do complexo. O salão de jogos é muito espaçoso e aconchegante, vocês pais e filhos que não conseguem ter interação com a prole, a proposta do Sesc é justamente esta, existe ping pong, dama, xadrez, centenas de jogos que podem jogar todos os membros da família, Caiaque para andar sobre o Rio, Xadrez Gigante (não brinquei, me arrependo), então aquele pimpolho que não larga o celular, só quer ficar nos apps e jogos eletrônicos, façam eles descobrirem os horizontes levantando um pouco suas cabeças, agora abaixadas e fixadas em seus celulares e jogos eletrônicos, forcem a barra um pouco se necessário, interagem com eles com Detetive, jogos de Macacos, Varetas, bolas de gude, jogos de cubos de madeiras, rio para pesca (isca de graça), brinquem redescubram os sorrisos em seus rostos e o brilho em seus olhares, o Sesc proporciona isto em suas centenas de diversões, as atrações são para o dia inteirinho, sem descanso. Café da manhã, Almoço e Jantar, dependendo da sua estadia você terá um horário fixo devido a cor da sua pulseira, mais ainda é flexível pois existem “horários livres”, fiquem atentos. Dica: Levantem bem cedo tomem um café da manhã reforçado, e como já diziam, tomem um café como um Rei, almoce como um príncipe e jantem como um plebeu, mas não foi o meu caso, lá eu virei boi de engorda. Em todos os Sesc’s que já frequentei este é o melhor em termos de comida, por enquanto e até agora, o café da manhã é divino, ovos mexidos maravilhosos, frios muito frescos, pãezinhos, iogurte, mel, frutas, sucos, cereal, só para ter uma noção eu comia tudo isto somado a três pães com frios e etc rs rs rs. O almoço também com 2 tipos de carnes diferentes, frango, peixes, massas, saladas, arroz, feijão, sopas, caldos tudo muito bem preparado com muita higiene e limpeza, muito saborosos o jantar a mesma coisa. Existe a condição de você levar o refrigerante ou comprar lá, o refrigerante e suco cerca de R$ 3,00 reais. A piscina dos adultos na imagem parece imensa, mas fica apenas na imagem, é muito gostosa quando não cheia de gente, existem diversas atrações, hidroginástica em horários distintos, mais uma piscina para os pequeninos cerca de 30 cm profundidade, na piscina adulto que felicidade, podemos saltar e mergulhar da borda, em outros Sesc’s é proibido, existe um bar próximo a piscina onde porção camarão R$ 20,00 reais, batata cerca de R$ 10,00 reais, achei a música, muita alto para a piscina, minha namorada não então vai de cada um. No geral muito gostoso e agradável mesmo porque você tem logo ali o acesso a praia, “enjoou da piscina vá para a praia”, “enjoou da praia vá para a piscina”, vida chata hein rs rs rs. O acesso a todas as dependências do Sesc são através da identificação da pulseira, inclusive acesso a praia através do Sesc, houve até aula de surf para as crianças tinha até para adulto, mas deste eu não participei. A tarde noite mais atrações e diversões mesmo porque a piscina encerra as 18:30 hrs, participamos de um grupo de circo muito legal e divertido chamado “Corsários Inversos” uma atração a parte, ótima interação e diversão para todas idades, fiquei muito feliz, eles me chamarem para fazer parte de 30 min do espetáculo amei em tê-los conhecidos e indico aonde estiver se apresentando, muita diversão mesmo. O famoso mirante onde li alguns relatos que estava fechado e realmente está, o que é uma pena, pois a visão de lá é espetacular, segundo vídeos internet, pelas minhas contas já está fechado a cerca de 5 meses, gostaria de saber quando vão abri-lo novamente, quero muito conhece-lo. Passeio: Nesta semana estava, em meu roteiro, conhecermos a praia de “Itaguaré”, “Barra do Uma” e “Boiçucanga”, como estávamos bem próximos e não conhecíamos nenhuma destas, resolvi incluir e sair um pouco do roteiro do Sesc, outra feliz escolha. Boiçucanga (feliz escolha) 60 Km, cerca de 01:30 hrs a partir do Sesc, é muito bonito areia amarela e mar de ondas fortes (não aconselho para crianças) no meio da praia como em qualquer praia litoral norte e tranquila na parte perto das pedras (aconselho para as crianças), tomamos uma deliciosa caipirinha de Maracujá, bem próximo a entrada que escolhemos, tomamos muita água refrigerante para as crianças, voltaria com certeza!!!! Logo depois de 4 horas fomos para Barra do Una (outra feliz escolha) 21 km cerca de 30 min a partir Boiçucanga, encontro do mar com rio, muito bonito e gostoso, lá descobrimos um redutos de umas pessoas que não gostam de desfrutar dos prazeres da vida, muitas lanchas, barcos, jets, carros conversíveis, etc rs rs, mas o que eu queria mesmo era pegar ondas de body board, minha meta era pegas umas 20 ondas, peguei mais de 100, eu e o Kaique (12 anos), filho da minha namorada nos divertimos muito, ondas fortes mas não perigosas perfeita para o que queríamos. Tomamos outra caipirinha de maracujá, muito doce e não gostamos, as crianças brincaram até da caiaque na parte do rio, tudo com muita segurança e tranquilidade R$ 50,00 reais 01:00 hrs. Dica: Acho muito importante encontrar praias com rios próximos para podemos tirar o Sal do corpo, principalmente das crianças que possui pele muita sensível a altas temperaturas que estávamos sujeitos ali, ficamos por lá umas 04:00 hrs também, chegamos ao Sesc umas 20:30 hrs esbodegados mais felizes dos nosso passeios, voltaria com certeza!!!!. No dia seguinte não tínhamos que acordar tão cedo para conhecer; Frustração: Itaguaré (infeliz escolha) 16Km a partir Sesc 25 min, as vezes desejamos coisas que não conhecemos mas termos que conhecer e presenciar, para não retornarmos ou aconselhar nossos amigos, minha opinião!!!! Pois bem, toda a alegria e satisfação do dia anterior foi trocado por frustração e brigas deste dia, saímos já tomados café da manhã, com o Sol já a pino e chegamos até a praia, a entrada é muito bonita no meio da mata, porém descobrimos que a praia é de surfistas, onda muito fortes e mar nervoso, não possui nenhuma infra, descuido nosso não levar guarda sol ou nos resguardar pelos improvisos, logo na entrada minha namorada pisa na “merda”, as crianças odiaram a praia, consequentemente tiram meu sossego e Vibe. Apesar de não ser a praia que queria conhecer aquela da foto, próximo ao rio etc, descobrimos 01:00 hrs depois que teríamos que andar mais 4 km a diante, a praia da foto fica na entrada do Rio Itaguaré, logo na entrada recebemos informações de como funciona e cuidados na reserva ecológica, havia um pessoal armado da guarda florestal, salva vidas falando que já houveram pessoas que se afogaram, ou seja um tormento de dia. Pois bem, ficamos lá umas 04:00 hrs com o mar revolto (impróprio para crianças) água do rio parecendo fervida para o chá da tarde, pessoas gritando, fazendo churrasco de domingo, as crianças de mal humor e irritadas e o meu sossego indo cada vez embora. Ou seja não foi legal ou proveitoso o dia, e também não volto mais lá, sem falar que rolou um tremendo stress entre todos (eu e minha namorada) (entre as crianças) em nossa chegada tanto é que nem fui jantar com eles neste dia. No dia seguinte, cabeça mais tranquila, estabilidade emocional recuperada houve uma bela “Conversa”, mas tínhamos mais 2 dias e meio de divertimento então brigas e discussões no passado, bora seguir em frente. Retornamos a nossa rotina de interação com as crianças, de jogos, risadas, brincadeiras e “Boi de engorda”, depois fui parar na balança mais 4 Kg a serem gastos durante minha viagem ao Nordeste que contarei logo a seguir. Minhas considerações finais: Retornamos para São Paulo dia 31/01/2017 as 12:00 hrs, voltaria com certeza para o Sesc Bertioga, em vista do que me proporcionou as alegrias e aprendizados e aconselho a todos irem, tomara que não na mesma época, pois a concorrência vai ser maior rs rs. Excelente comida, estadia, acomodações, diversões e tranquilidade . Valor gasto, para 2 adultos e 4 crianças (3, 8, 10 e 12) Frustração: minha filha de 3 anos não foi, porém não paga também, café da manhã, almoço e jantar. R$ 2.210,00 reais para 6 dias e meio; R$ 1.000,00 reais Namorada (pedágio, combustível, gasto Sesc, visitação as praias, bebidas diversas e outros); R$ 500,00 reais Eu (pedágio, combustível, gasto Sesc, visitação as praias, bebidas diversas e outros); Total Sesc Bertioga R$ 3.710,00 reais Nota: 9.5 Natal – 02 Fevereiro a 06 Fevereiro 2017 Bem de volta a São Paulo, parada estratégica de 1 dia e meio, lavar as roupas, encher a mala de mais bermudas e cuecas e vamos que vamos, depois de um ano e meio trabalhando, ouvindo chefe na orelha, problemas e problemas sérios, quero voltar renovado, pilha recarregada, renovar corpo e alma. Certooo vou voar de avião, adoro, todo o trajeto São Paulo X Natal X Recife X Maceio X São Paulo (planejei 6 meses para todo o translado de avião) ahh eu merecia, trabalho para que? Não é mesmo..... Minha namorada morre de medo, vou contar mais adiante, pensa numa pessoa “Cagona” mandei ela para Recife sozinha de avião, com conexão ainda..., nunca tinha voado kkkkkkkkkkkk.....depois eu conto mais!!!! Natal é a segunda vez que visito, a cidade está em meu coração, quero torna-la minha segunda casa um dia, pretendo um dia morar lá, gosto muito da Infraestrutura, Comodidade, Lazer, Diversão, Entretenimento, Praias paradisíacas, estratégico ao meu ver, para o Nordeste etc etc etc, sou apaixonado por Natal, abaixo segue meu roteiro e vou falar em cima dele. Gosto muito de experimentar coisas novas, comidas, passeios e hospedagens e neste não foi diferente, da última vez que fui a Natal “2015”, fiquei hospedado em um Hostel chamado “Fun Hostel” era de um publicitário do Rio de Janeiro o Fabio, gente boa por sinal, ele tem outro em Buzios do irmão ou parente, o de Natal muito bem localizado, muito bem cuidado, extremamente limpo, moveis, mobília novas adorei ficar lá, mas resolvi me hospedar em outro, mesmo porque foi orientação do próprio Fabio e busquei informações aqui no site. Enfim encontrei e fui orientado a ficar no Frustração: “Albergue da Costa”, uma das piores escolhas que fiz na minha vida, você leu certo, piores escolhas que fiz na minha vida. Ressalvas: Historicamente existe uma rixa ou uma “P....a” que eu não sei quem inventou isto ou quando surgiu, o infeliz que plantou a sementinha da discórdia entre Paulistas X Cariocas, gente estou de férias, quero ficar zem, buscar paz, sossego e tranquilidade, quero fazer novas amizades, conhecer novos lugares, passar boas dicas, nadar com peixinhos, ficar horas e horas no mar contemplando a natureza etc etc, mas infelizmente presenciei o fato!!! Quando cheguei em Natal desembarquei com o calor maravilhoso, clima agradável, tudo que eu queria... Dica: Transfer Aeroporto a Ponta Negra “Natal Transfer” R$ 35,00 reais, vale muito a pena, já havia solicitado no próprio hostel, me levaram certinho show. Quando cheguei no hostel já vi a sua cara e cuidados, nada a ver com “Fun Hostel”, sou adepto a albergue, quando me hospedo, estou em busca de uma boa cama, chuveiro e um bom café da manhã, depois fazer amizades, conversas, o dia rende para mim, 06:00 hrs já estou levantando. Pois bem, fui recepcionado por duas atendentes extremamente mal educadas, bocudas Luciana “A Carioca”, Evellyne “A internauta” e Marcelo ou Henrique “O Atleta”, este último não sei o nome direito dele, enfim o dono do Hostel; continuando, para começar toda aquela fotos dos quartos, área de lazer, bar, piscina, história do albergue passou por várias reformas, sonhos e trabalhos na Argentina para construir um sonho tudo blá blá blá, blá blá blá, blá blá blá acredito muito na premissa Esforço X Trabalho X Realização, mas não se aplica a eles, para começar as atendentes; primeiros contatos: - Fala bicho blz? Quem é você? - Sou o Paulo tenho uma reserva aqui.... - Vai falando mais que a minha memória está sequelada.... (se vocês adivinharem quem me recebeu assim, pago uma gelada para cada um que me cobrar.... escrevendo agora rs rs rs estou rachando de dar risadas, mas foi exatamente assim o primeiro contato... Eu sou bicho? Me pareço com um? minha mãe será que é uma ursa e não estou sabendo, ahhh meu Deus crise de identidade! Memória sequelada, isto quer dizer esquecimento???? Normal levei na esportiva, mesmo porque estou de férias tranquilo, novos contatos, terras distantes, saber lidar com as diferenças etc etc. - Ahhh então é você que é o cara teimoso, que quer, porque quer ficar no quarto misto.... (A internauta) - Eu tinha reservado este, mas o quarto está com algum problema? - Sei lá, quem vai dormir lá é você!!! Nesta hora já havia subido, a paciência um pouco esgotada, fui parar em um quarto lotado, camas horríveis, banheiro minúsculo, beliche mole parecida saída de um tufão, moveis antigos, largados e sujos, piscina água verde, mata sem cortar e aparar, a campainha é igual a usada em fazenda, para chamar o gado, e a localização do Albergue horrível, detestei, depois de outras conversas elas próprias me disseram, que o Hostel iria fechar, porque o dono queria ter estilo de vida das “Kardashian” rs, será que tem motivo??? Mais tarde fui pedir outra ajuda: - Meninas depois preciso de uma ajuda.... (Paulo) - Vai falando, vai falando, vai falando.... (a Carioca) - Vocês podem me ajudar com a tábua da maré e ver os passeios que dependem dela? (Paulo) - Vê você, usa o seu celular... (a Carioca) - Tem algum micro ou internet que posso ver? (Paulo) - Só existe um e está quebrado (A internauta) Penso eu: Meu Deus aonde eu vim parar, sai logo daqui, vai procurar seus passeios, ver o mar azul turquesa, com mistura de verde, vá respirar ar puro, ver o morro do Careca, passear na areia, foi o que fiz. Dica: Programe seus passeios as piscinas naturais Maracajaú e Perobas, de acordo com a Tábua da Maré, depois te explico melhor como funciona, todos os passeios, as piscinas naturais, dependem dela, eu já sabia disto e fui atrás para me programar. 1 Dia – Maracajaú + Punaú (Preferência ficar somente nestes locais) 03/02/2017 – Perobas (Passeio lancha para Parrachos) Maracajaú (perfeito o lugar, maravilhoso o passeio, “Awesome”), mas infelizmente o mar só estava bom um único dia, na semana da minha estadia, então resolvi Perobas ***(antes de continuar lendo, vá até os asteriscos logo abaixo, leia minhas resenhas e depois retorne aqui...) R$ 120,00 reais, mais R$ 30,00 reais do almoço lá, nunca tinha feito, comprei o passeio através da “Buggy Brazil”, não conhecia, procure as agentes Patricia ou Paula (ela é meio doidinha mas gente boa), deixo o contato e telefone depois, existe também o “Mar Azul” guia e agente “Caio” um paulista da Zona Leste gente fina de mais, depois deixo o contato, aprendi muito com ele, existe a “Lizzandra” agente “Laura” uma Argentina que não trabalha mais lá mas deixo o contato também, agora em seu lugar está um agente Uruguaio, esqueci o seu nome, muito gente boa e feliz da vida, me ajudou muito em momento de desespero, depois eu conto!!! Comprei também o passeio pela Buggy do quadricículo para lagoa Carcará. Ressalvas: *** No dia marcado ao passeio, acordo 06:00 hrs da manhã, café da manhã está longe de ser servido, começa as 07:30 hrs, me arrumo, passo protetor, pego meu Kit mergulho bugigangas e celular perto para caso aconteça alguma coisa, pois aconteceu..... (cont ***) Ai ai, não sei por onde começar tantas coisas ocorreram neste viagem, que vou voltar a viajar de novo, de novo e de novo. Fui orientado pela agente Paula para eu estar as 06:30 hrs em frente ao hostel porque ninguém conhecia-o, segunda ela, com celular perto, deu 06:40 hrs, 06:50 hrs, 07:00 hrs, 07:30 hrs e nada da Van, meu Deus esqueceram eu aqui, tentei ligar na agência e telefone não existe, comecei muito bem aqui em Natal hein, minhas férias estão indo por água a baixo, está sendo destruída, Paulo não desista, enfrente a parada, você não voou mais de 2.240 km para isto, e aí que aparece o Atleta. (cont ***) Olho para o lado e vejo um cara de sunga vermelha se exercendo logo nas primeiras horas do dia, penso que é um hospede, dou bom dia me responde bom dia e tudo certo, lembre-se eu esperando a van e já desesperado! Ele termina seus exercícios e me pergunta? - Vai para passeio? (O atleta) - Vou sim, vou para Perobas, mas a Van ainda não passou, acho que me esqueceram aqui. (Paulo) - Que horas são? (O atleta) - 07:40 hrs... (Paulo) - Perobas a Van passa 07:15 hrs no máximo (O atleta) - Aonde você contratou o passeio? (O atleta) - Na Buggy Brazil... (Paulo) - Não trabalhamos com eles... (O atleta) (cont ***) Neste momento tinha descoberto o dono do Hostel ele foi muito solicito comigo nos primeiros instantes, até a página 2, ele tentou ligar para a Buggy tb não conseguiu, tentou me vender um outro passeio para Maracajaú, que eu sabia que a maré estava horrível aquele dia, e ainda fez um comentário desnecessário com a agente de turismo, deixa para lá... Nesta hora entrei em desespero total, buggy total no sistema, colapso financeiro, queda mundial da bolsa. Peguei minhas coisas e fui correndo mais de 30 min pela orla para chegar a agência, errei o local fiquei rodando como um peru para achar, quando eu encontro, bem na frente existem outros turistas que a agência havia esquecido, pronto!!!! Mundo abaixo, terremoto, maremoto, tsunami e tempestade em um único lugar. Olho para o lado a Paula (Doidinha) tentando ligar para Deus e o mundo, detalhe 08:15 hrs da manhã. Enfim depois de toda esta catástrofe no primeiro dia em Natal, cidade comedor de camarão, sou potiguar de coração, a Van me aparece, pega os turistas perdidos e encontro o motorista da Van (Esqueci o nome), parece Senhor dos Aneis II aonde a sociedade do Anel Frodo e Aragorn estão encurralados no castelo e quando derrepente soa a trombeta do exercito Elfos Armados e blindados para salva-los, ufa foi exatamente assim que me senti. Mais um adendo, o motorista havia me falado que havia passado 5 min depois da minha saída e detalhe eu vi ele passando ao meu lado, mas como não tinha emblema da buggy não reconheci, e ainda o atleta tinha informado que eu tinha desistido do passeio, tentou vender outro para mim e informado ao motorista que tinha saída a mais de 30 min daquele instante. Passeio: Maravilhoso o passeio amei muito, primeiramente fui para Punaú, este passeio antes era feito junto com Maracajaú, agora eles desmembraram, Punaú é uma fazenda que este sim, está eternamente em reforma maravilhoso o lugar, excelente para estar com crianças e tudo mais, água rio altura da canela, mar incrível foi meu batismo em Natal, existe uma tirolesa no local R$ 5,00 reais por descida (legal), o almoço não sei mas creio ser bem salgado pois uma água R$ 5,00 reais, mas levarei e levo minha filha de 3 anos com certeza lá, mas vou alugar um carro da próxima vez - falando em alugar carro depois conta mais!!!! - Depois de cerca de 02:30 hrs em Punaú fomos para a tão sonhada Perobas, uma lancha pequena para um grupo de 6 a 8 pessoas, já foi emoção do inicio, lanchinha enfrentado as ondas que mais parecem de pedra Dica: não aconselho este passei “Perobas + lancha” para as piscinas naturais com crianças!!! Talvez de catamarã, talvez para não ainda!!!! Mas finalmente, estava em Natal e suas belezas naturais, nadando com os peixinhos coloridos, no meio do oceano, tirando e filmando fotos submersas, minha câmera digital é subaquática uma das melhores aquisições que fiz na vida, junto com o meu Kit mergulho (Extremamente essencial estes dois itens), estava tudo lindo maravilho, diversão total, quando derrepente no retorno a costa me aconteçe a “M...a” anunciada. Ressalvas: Quando você planeja umas férias destas, pelo menos para mim, tento me blindar de todos os problemas possíveis e inimagináveis, a final de contas eu trabalho com TI, meu chefe me exige isto, minha rotina me exige isto, meu trabalho exige isto, mas como dizem “M...as” acontecem, problemas aparecem e soluções são necessárias... como se não tivesse passado por problemas dias antes, por enquanto e até agora. Mas vamos a frente e enfrente, aqui em São Paulo eu tinha percebido que minha câmera estava meio embaçada quando tirava fotos subaquáticas mas eu nem liguei muito, mas me resguardando fui atrás de assistência tentei trocar o Kit de vedação, sabia que iria utiliza-la e muito aqui, só que o técnico da autorizada me cobrou R$ 400,00 reais na época para trocar, fui na Santa Efigênia, ninguém fazia o serviço, na Itália ela me custou R$ 600,00 reais, meu irmão que trouxe-a, já tinha 5 anos de uso comigo e ainda aguentando, acreditei que ela ainda aguentava, pois bem, não aguentou!!!! Detalhe segundo dia dos 22 total no Nordeste das férias, piscinas naturais, mergulhos, paisagens etc etc etc. E agora aonde eu vou arrumar está câmera aqui, se nem em Sampa consegui, nesta hora não conseguia pensar em mais nada, nenhuma alternativa a não ser arruma-la, imagina quanto custaria ela aqui mais de R$ 1.000,00 reais e agora e agora??? Eu não tenho esse dinheiro!!!! Levei mais de 12 sabonetes, 2 tubos de pasta dental, 2 tipos de protetor solar (pois sou alérgico), 2 pares de chinelos, bermudas diversas, cuecas diversas, dinheiro a mais para emergências para os passeios, mas nunca pensei em levar, 2 máquinas digitais, e ainda meu celular é só aquele que faz e recebe ligação. Estava muito receoso em comprar um novo celular (outra história mais adiante), minha namorada disse que vivo na era das cavernas pois nem Whatsup tenho, agora eu pergunto, trabalho com tecnologia o dia inteiro, trabalho em um ambiente aonde se eu colocar todos os servidores que tomamos conta, enche um apartamento de 100 metros quadrados e ainda falta, você acha que quero isto para mim, eu não, mesmo porque, proposta de férias é desligar total, derrubar os disjuntores, investir em conversas, deixar os celulares Mega Blaster Poderosos, com processadores e aplicativos capaz de controlar a sua própria casa a km de distâncias, alguns deles controlam até a vida dos próprios donos!!! Sai fora, deixe-o de lado, quero contemplar o corpo, alimentar o espírito e alma de coisas boas. Você acha que um advogado quer saber de quantos processos e audiências com o juiz ele vai enfrentar nas férias???? Você acha que um médico quer saber de quantos pacientes ele terá que operar nas férias??? Você acha que engenheiro quer saber dos cálculos que tem que fazer nas férias???? Lógico que não...então cada um...cada um.....!!!! Volto a Buggy Brazil para suspender meu passeio de quadricículo que seria no dia seguinte para eu ir atrás da câmera, até que encontrei o abençoado Uruguaio feliz da vida que me deu uma enorme dica, no momento de desespero. Fale com aquele cara ali que ele pode te ajudar, depois coloco o nome, pediu para eu procurar uma loja chamada “Samurai Assistência Técnica” especializada em consertos de máquinas digitais, detalhe era sábado, acordei bem cedo peguei o ônibus para o Centro de Natal, esta loja fica em frente ao Shopping Cidade Jardim, eles até arrumariam R$ 175,00 reais com muito esforço e dedicação porém destroem a capacidade de fotos aquáticas, então parti para comprar um kit de proteção para câmera, não encontrei em parte alguma, quando derrepente encontrei a salvação da minha vida Frustração: Alecrim presentes, aonde o vendedor me ofereceu aos 47 min do segundo tempo uma parecida com a Go Pro, (câmera Sports HD) resolução boa, gravação subaquática por R$ 400,00 reais. Pensei pronto estou de volta a vida com minhas fotos e filmagens. Comprei cartão de crédito parcelado em várias vezes, todo feliz e deixei a outra lá na assistência. Chegando em casa comecei a testa-la e fazer filmagens e logo percebi alguma coisa errada, resolução das fotos e filmagem, lembrando estava véspera do passeio quadricículo, um dia inteiro perdido em Natal a procura da câmera, vou testa-la amanhã!!! Batata fotos com baixíssima qualidade e filmagem horrível. Voltei a loja na segunda feira, pois domingo não abria, consegui troca-la por outra, detalhe parecida e agora estava pouco feliz, pois perdi um dia de filmagem e fotos, mas pensei o que é um dia em vista dos cerca 19 que tenho adiante, pois é, só pensei, Lembrem-se nada que está ruim não possa piorar!!!! A câmera também está com defeito só que estou agora véspera de embarcar para Recife e sem ânimo para ir atrás de novo!!!! (Até hoje 02/03/2017 não resolvi o problema), ou seja preciso comprar outra para as próximas férias. 04/02/2017 – Depois de passar todo o perrengue, beirando as 14:00 hrs fui para o meu lugar preferido de Natal, um cantinho muito especial para mim, tomar um banho de mar, relaxar, reenergizar-se e pronto, mas este, não dividirei com vocês. Passeio: 05/02/2017 – Lagoas Arituba, Carcará, Alcaçuz, Juventude (passeio quadricículo 4x4) Com a câmera com defeito mesmo, fui ao passeio, desta vez ocorreu tudo bem, a Van me pegou no horário no hostel e chegamos no horário estipulado, passeio R$ 220,00 reais, fora o almoço cerca de R$ 30,00 reais. Eu queria conhecer as lagoas de um modo diferente, então resolvi comprar este, queria conhecer Arituba, Carcara, Alcaçuz e Juventude, já a emoção tomou conta no início do passeio, porque é muito, muito louco pilotar o quadricículo, fizemos um teste rápido na mini pista deles, aquele troço é forte de mais, fiquei com vontade de comprar um para mim, nunca tinha andado de moto e além do que pilotar nas dunas, falésias e o bicho é 4x4 show!!! O passeio consiste em passear no meio da floresta, subir e descer uns declives a aclives e passear nas dunas. A agência fica na praia Pirangi do Norte, Panamirim, bem próximo ao maior Cajueiro do mundo. Dica: você pode até ir de ônibus a Pirangi e contratar o passeio lá, a agência “Terra Molhada”, pode ser a mesmo coisa, talvez mais barato, aí já não sei. As paradas são nas lagoas Amarela está seca seca, lagoa Alcaçuz (mais ou menos, esperava mais) e a tão famosa Carcará pelas fotos lindo lugar só na foto, tempo média de parada para conhecer e banhos 40 min, Carcará neste dia como era final de semana tinha um evento lá da Bandeirantes, SBT e Record imagina o furdunço que estava aquele lugar, mas fui muito bom conhecer e tirar fotos, virei até celebridade pois os moradores queriam tirar fotos em cima do meu quadricículo, foi legal!!! Dica: Não vá a estes passeios das lagoas de final de semana, já tinha lido a respeito, mas fui do mesmo jeito, não voltaria “De final de semana”; Carcará existe um passeio de pedalinhos para mim dispensável, na lagoa, se não tivesse tanta gente seria mais legal, mesmo porque descobri que dá para ir de carro lá, mas não voltaria sozinho de carro não, não tem nada para fazer lá, a não ser encher a cara (mas não era o meu foco) e nadar na lagoa. Mas o passeio foi salvo e foi muito legal andar de quadricículo do que propriamente conhecer as lagoas, voltaria a fazer, pelo quadricículo. Os guias até me filmaram a toda velocidade pilotando-o, muito show amei!!!! Frustração: Soube pelas pesquisas e conversas que tive lá, a Lagoa Arituba fede a urina (mais de 4 pessoas, inclusive morador me confirmou isto), era bonito no passado e agora de longe e só para tirar fotos então atentem-se. Lagoa da Juventude secou, morreu. Em Natal eles estão com problemas muito sérios de falta de chuva o que temos aqui em abundância eles perecem com o recurso, tanto é que no passeio da lagoa de Jacumã, eles a represaram para também não morrer. Outro passeio que tinha feito no passado foi a lagoa da Coca Cola, também morreu, secou! Triste estas informações mais atuais e reais. Passeio: 06/02/2017 – Lagoas Jacumã Aerobunda, Tirolesa e Kamikaze, Pitangui) (Possibilidade Aluguel Carro, atravessa a balsa). Bugueiros recomendados - Marcilio (84) 99960-8334/99927-1103, Moal (Informações Albergue da Costa) Preferir passeio de buggy o dia inteiro Desta vez decidi voltar a Natal, pois da última fiquei 19 dias, praticamente todos os dias um passeio diferente e não conheci todo Natal, este retorno o foco e objetivo era “Lagoa de Jacumã”. Muito eu li e busquei informações sobre o tão falado “Moal” ou “Marcílio”, o quanto eu li a respeito destes caras deveriam ser os príncipes de Natal, gente boa, bons passeios, ótimas aventuras, etc etc etc. Lenda, Lenda, tudo lenda, sabe aquela coisa não acredite em tudo que lê, passei na pele o sufoco. Meus cinco dias em Natal, todos, afirmo todos os dias tentei contatar o Príncipe Moal para o passeio em Jacumã, pedi ajuda até para Carioca e a Internauta, para o passeio na Lagoa Jacumã; não consegue ir sem Buggy, todas as agências, não quiseram me incluir para fechar um grupo, repito 5 dias praticamente tentando fechar o passeio, não me aceitaram pois eu estava sozinho e quem tinha não queria um forasteiro!!! Pensei o príncipe Moal vai me salvar, a Carioca até conseguir falar com Príncipe Moal e Príncipe Marcílio, mas ambos informaram, “Não faço este passeio exclusivo”, “Não tenho como encaixa-lo em nenhum de meus passeios”, “Só faço se ele pagar o buggy inteiro R$ 400,00 reais e ainda talvez”, pois este não é o meu foco..... Imagina um cara frustrado, agora some uma 10 caras frustrados, agora multiplique por 100, este era eu!!!!! Meu retorno a Natal foi quase que exclusiva motivo Jacumã, queria descer no Kamikaze, na tirolesa, adoro sports radicais, pois bem, mais um problema para coleção. Quer saber a frente e enfrente, vou neste lugar mesmo que seja voando!!! Mal sabia da minha peregrinação... este era minha única alternativa no momento, uma das loucuras da viagem. Começando peguei um ônibus até o Shopping Cidade Jardim 30 min, depois peguei o Nº 77 até (esqueci a cidade) 01:30 hrs e depois peguei um táxi comunitário até a Lagoa 40 min, total de trajeto cerca de 02:30 hrs. É muito longe de condução, fora que neste vilarejo o descaso do governo é tão grande, tão grande que - Se uma mãe estiver com filho doente as 19:30 hrs da noite, esquece que nem taxi vai te pegar, além do mais hospital que não existe, uma vergonha este descaso. Pois bem, cheguei a Lagoa todo preocupado, aonde eu estava, que lugar é este, totalmente desnorteado, imagina aqueles taxis que carrega cachorro, periquito, galinhos e nós... Na lagoa tinha uma casa/restaurante que serve comida para os turistas (XXXX) eu desnorteado com as minhas coisas, fui atrás de informação, cada descida kamikaze R$ 13,00 reais, descida tirolesa R$ 13,00 reais, comprei 2 Kamikaze e 1 tirolesa, melhor coisa que fiz!!!! O lugar é fantástico, primeiro fui tomar um banho de lagoa para relaxar e me reequilibrar, depois fui tirar uma fotos do lugar com quem? Minha super câmera Sports HD “F.....a” quebrada!!! Voltei e dei mais um mergulho, que delícia de lagoa, até então não tinha tantos Buggys das agências, quando resolvi... vai ser agora, vou descer de tirolesa primeiro, que sensação, show, já tinha valido por 01:00 hrs de viagem, agora vou dar outro mergulho na lagoa, porque aquele escorregador é insano, antigamente as pessoas desciam de costas e blz, agora eles descem de cabeça ... em cima de uma prancha a cerca de 60Km por hora, a uns 40 mtrs de altura, eu também tinha que descer. Depois de 15 min tomando coragem, pedi para um cara lá embaixo, me filmar. Pegando aquele carrinho, movido a motor de fusca que te puxa a uma velocidade – O Carrinho descarrila comigo em cima – Puts cagou....quase me machuquei não é um bom presságio.... vou me arrebentar todo, vou quebrar o pescoço...como o águia da PM vai me resgatar aqui....Minha filha vai ficar sem Pai....um monte de “M....a” passou pela minha cabeça.....respira...respira a frente e em frente. Lá de cima acreditem não são só seus pensamentos que travam, quando você coloca a prancha embaixo de você e começam a jogar água na lona....O instrutor segura a prancha firme, levanta a sua cabeça e a ponta dela e vaiii..... Ai meu Deus... Ai meu Deus.... Nãooooooooooo........ Nãooooooooooo..... e despenco a 60 km por hora.... – Nossaaaaaaaaaaaaaaa, que delícia, dá uma impressão que você vai ser arremessado para fora da lona e decolar da lagoa - Pronto viagem perfeita, valeu todo o sacrifício, muito show... finalmente fiz o que vim fazer, deslizei uns 20 mtrs na lagoa, “Awesome”!!!! “Awesome”!!!! Vamos a segunda vez??? Calma respira, analisa, dá um mergulho antes, relaxa!!!!! Tinha até umas crianças descendo quase de pé com a prancha. Dica: Quando você for, segure bem firme a prancha em sua cabeceira, junto os cotovelos bem próximos ao peito e unidos erga a cabeceira dela e permaneça até você parar na lagoa, existem uns barquinhos de apoio próximo, muitos perdiam o controle e imaginam, “Vídeo Cassetada”. Umas duas vezes que descer, já pega o jeito, e fiquem tranquilo, não possui “Perigo”, lógico por sua conta e risco! Minha permanência na lagoa girou em torno de 3 horas, o que eu via de Buggys chegando e partindo com 40 min de permanência, é muito pouco tempo, fora as filas imensas para descer na Tirolesa e Kamikaze. Meu medo maior foi estar no meio do nada e ficar sem apoio para voltar, coisa da minha cabeça, dava para eu permanecer mais umas 02:00 hrs que o taxi comunitário iria me buscar, margem de segurança é até as 17:00 hrs, depois disso eu não aconselho. Como eu havia pegado o telefone do ponto de táxi mais próximo de Jacumã, foi tudo tranquilo!!! Mas eu voltaria de carro. 07/02/2017 – Neste dia, acordei cedo tomei café da manhã, fui fazer minha respeitável despida de Natal, agradece-la novamente pela minha estadia e principalmente de continuar linda do jeito que está. Minhas considerações finais: * Não volto mais ao Albergue da Costa e não indico, mesmo por que é bem capaz que não existe mais, as meninas me falaram que provavelmente vão fechar, e com certeza existe motivos para tal. * Restaurantes para comer os tão famosos (Tábua de Carne, Camarões, Barraca do Caranguejo e Coral), não fui em nenhum deles, pois não me importo em comer em lugares “sofisticados”, comendo o básico e ficar bem alimentado Show, almocei/jantei a maioria dos dias no Praia Shopping Girafas pois ficava bem próximo ao Hostel, preferi investir em excelentes passeios, em excelentes paisagens, é nisto que invisto minhas viagens. * Na época Natal, estourou o problema no Presídio Alcaçuz, não me senti em nenhum momento constrangido ou cerceado pelas minhas caminhadas, existia um Jipe dos Fuzileiros Navais e policiais fazendo patrulha, andava com $$$ no bolso e tranquilo. * Fiquei extremamente decepcionado com os príncipes Moal e Marcílio o que se tornou para mim Lenda Urbana. * Para compras o Vilarte Ponta Negra, muitas variedades e principalmente preço mais em conta do que os famosos Centro de Artesanato e Feirinha do Artesanato, inclusive aonde consegui fazer degustação de cachaça e licores para presentes nos outros não tinha. Castanha inteira a boa achei por R$ 20,00 reais 400 g. * Apesar dos pesares Natal está em meu coração e voltarei com certeza. Investimento: Passagem área ida e volta Natal cerca de R$ 800,00 reais; Hostel quarto compartilhado R$ 120,00 reais; Passeios, alimentação, lembrancinhas e câmera com defeito cerca de R$ 1.300,00 reais. Nota: 8 Voando para Recife.... Recife – 07 Fevereiro a 11 Fevereiro 2017 Nossa como é gostoso voar de avião, dois anos e meio sem voar, sentir aquele friozinho na Barriga, olhar para os painéis do aeroporto e dizer “Estou indo embora, lógico que não estou continuando minhas tão sonhadas férias, eu era potiguar agora vou virar Recifense”, ô delícia de pensamento e sensação. Saí de Natal rumo a Recife um calor de 38˚ no aeroporto, lembrando: Dica: Paguei novamente o transfer para o aeroporto R$ 40,00 reais, agora ficou um pouco mais caro pois o motorista não tinha troco – penso eu que me deu um calote de R$ 5,00 reais – mas de boa fica de caixinha eles foram super pontuais... Tirando fotos no aeroporto, indo para lá e para cá, meu que viagem maravilhosa estou tendo, apesar dos problemas passados, vou chegar em Recife vou pegar o carro alugado, vou conhecer uma nova cidade, nadas com os peixinhos nas piscinas naturais, obrigado Deus.... Quando reservei o carro fiquei muito preocupado, pois não a conhecia e estava muito receoso em alugar, nunca tinha feito, encontrei a locadora Budget, nunca havia falado mas quando cheguei em Natal ainda estava receoso com a locadora, será que existe, será que vai dar certo, mas olho para o lado e me tranquilizo pois até em Natal tinha um guichê deles, 0800 então Recife fichinha, como o carro era para Recife tranquilo. Paguei muito barato cerca de R$ 280,00 reais com seguro todo o período em Recife. Desembarquei no aeroporto, um sol, um clima uma temperatura maravilhosa, fui tomar uma água e fui ao banheiro, fui fazer o nº dois, fiquei por lá um tempo, consequentemente fiquei preso na área de desembarque, rs rs rs...de boa chamei uns funcionários para ligar para a administração e logo abrirão o portão para mim. Fui atrás do guichê da Budget muito rápido o atendimento e tranquilo, eu só não esperava o “Caução”, não sabia que tinha isto e mesmo porque tinha deixado o cartão de crédito para comprar outra coisas, mas sem choro R$ 800,00 reais de caução, uiiii doeu na alma um pouco. Quando o senhor retornar com o carro estornamos o caução. Vamos até lá pegar o carro eu tinha reservado um Nissam March, pois me atendia super bem preço e custo e iria andar mito em Recife queria dar comodidade para mim e a minha namorada, afinal era a primeira vez que estávamos viajando para tão longe e sozinhos, e ainda para um paraíso. Não tinha o carro ele me deram, um Ford Ka, novinho, vidro, trava, direção, porta trecos diversos e entradas USB, limpinho show. Dica: Carro com estes itens parecem banais mas de extrema importância, logo irei contar o porque, não pego mais carro sem estes itens básicos e principalmente você precisa ter GPS. Perguntei ao funcionário da locadora como faço para ir para Porto de Galinhas, lembrando não tinha GPS (pois iriamos usar o da minha namorada), é bem tranquilo é uma reta só ele me deu as orientações certinho e fui se embora. Ainda meio receoso, afinal de contas 1º vez a cerca de 2000 km de distância da minha cidade e sem GPS....rs rs doidera nehhh....mas saindo do aeroporto, peguei a reta e fui, logo começam a aparecer as placas de identificação e sentido, mas mesmo assim parei em um posto e perguntei novamente, o rapaz me aconselhou e eu aconselho vocês a pegar a via pedagiada R$ 7,00 reais, porém muito melhor e muito mais fácil, lembrando Recife apesar de ter metrô e transporte público, sofre por problemas de grandes capitais, trânsito. Chegando próximo a entrada de Porto de Galinhas, ô que brisa maravilhosa, temperatura agradável, parei em uma pousada para pedir informação aonde ficaria a minha. Gente eu já sabia, tinha conhecido um Recifense, mas agora encho minha boca para falar “O povo hospitaleiro e gentil hein....” Nossa todos os recifenses que conversei ou encontrava são extremamente gentis.... O atendente da pousada ligou até para a minha pediu mais informações e me orientou certinho, cara muito obrigado, não vou lembrar da pousada. Chegando em frente a pousada, igualzinha a Foto em frente a uma pracinha agradável e tranquila, Dica: Pousada Liras da Poesia ou Pousada Branca, é a mesmo lugar, mas muito, muito boa a pousada/hostel, totalmente ao contrario da minha estadia em Natal, não vou nem citar mais o nome. Excelente atendimento, custo X benefício excelentes, excelente café da manhã e Rabanada!!!!!!!. Nossa não sou muito fã de doces, mas aquele Rabanada com leite condensado, são dos Deuses!!!! Estava com saudades da minha “pretinha” que na verdade é morena, mas sabia que aquele Sol iria deixa-la Jambo e queria saber acima de tudo sua experiência em voar de avião, sozinha com conexão, Kkkkkkkkkkkkkk que gostoso sacanear os outros, saudavelmente é claro, o que rende vários momentos de descontração e risadas. Em São Paulo, levei-a para o aeroporto de Congonhas expliquei detalhadamente aonde ela iria fazer check in, desembarque com o carro do pai dela, direção dos portões, expliquei voo de conexão pega suas bagagens do destino e não conexão, blá blá blá, blá blá blá. Saindo do aeroporto 15 dias antes do seu embarque e aí decorou está tudo bem? - “Lógico, agora está tudo bem, quero ver na hora do meu voo, fica com o celular ligado hein, pelo amor de Deus...” (Letícia) Três dias antes do embarque meu a Natal: - Você quer perguntar alguma coisa sobre o voo? Anotou todas as dicas e principalmente se der alguma “m....a” fixe seus olhos nos comissários eles tem treinamento para salvamento e resgate, posição fetal para impacto da aeronave, (falei de sacanagem o final só para dar uma pilhada kkkkkkkkkkkkkkk)... (Paulo) - O que salvamento e resgate.... (Leticia) - Lógico, acidentes acontecem kkkk... (Paulo) Recentemente tinha acontecido aquela tragédia com o time as Chapecoense e outros passageiros, que Deus os tenha e confortem suas famílias.... Adentrei ao portão da pousada e logo vi, uma pessoa bronzeada e brilhante, era ela, subimos até o quarto e sem explicações agora!!!! Sua chegada em Porto de Galinhas foi dia 05/02 eu já estava em Natal, resolvi deixa-la 2 dias sozinha só para saber como é viajar sozinha, longe de tudo e de todos, é uma sensação “Maravilhosa”, conhecer novos ares, novas pessoas, novas oportunidades, novas culturas e línguas. Uma coisa que aprendi a dar valor quando comecei a viajar sozinho é: - Pensamos que o mundo só está ao nosso redor, nossa cidade, bairro e emprego, devemos sair desta redoma e ampliar e conquistar novos horizontes e visões, quantas e quantas coisas temos a conhecer e a descobrir, basta querer, quantas oportunidades e conquistas teríamos se ficássemos em nosso “Mundinho”!!!! Viva com amor e intensamente, afinal nossa vida é hoje e o agora, desfrute destes prazeres, que Deus nos deu, se permita alçar novos sonhos e conquistas, o mundo é tão grande e muito além de nossas fronteiras imaginárias, devemos ultrapassa-las sim com consciência e serenidade, deguste de novos sabores e odores, descubra as belezas e riquezas de Porto por exemplo e como tem riquezas... O voo: Este é um breve relato dela.... Pernas bambas na entrada do aeroporto, sudorese no embarque. Qual é a sensação de alguém viajar sozinha de avião pela primeira vez e sozinha, terrível é lógico, o estômago vai parar na boca, a decolagem é o pior momento, avião sacudindo e um barulho quase ensurdecedor, sensação claustrofóbica se sentindo dentro de uma lata de sardinha com asas, náuseas diversas, cabeça explodindo e quando o avião pousa nossaaaaaa, que doidera, e depois avião subindo novamente quase vomitei, não tinha as tv das poltronas, peguei a internet do avião e baixei o aplicativo da TAM, enfim ela passou muito mal!!! Precisou comer um boi para se restabelecer. Seus relatos com detalhes e dinamismo foram que renderam as risadas!!! Mas disse que não voa mais sozinha, kkkk, agora eu mando ela para o Egito!!!! kkkkkkkkk Sensações que não percebo mais e acredito que passageiros assíduos também. Uma grande novidade para os marinheiros de primeira viagem, segundo ela e minha opinião, valeu tudo a pena, quando vi este mar verde esmeralda transparente, já tinha passado todas as náuseas. Estava meio cansado da viagem, mas mesmo assim fomos dar uma volta em Porto, lembrando que já eram quase 17:00 hrs e anoitece muito rápido no Nordeste inteiro, então quase não deu para ver as praias, fomos caminhar no centrinho de Porto, que gostoso, novos ares, novo lugar para ambos, novos sonhos, novos horizontes!!!! Em porto, é muito bem estruturado, tem lavanderia, restaurantes, lojas de conveniência, lojinhas diversas, um pouco salgado os preços, em relação a Natal e Maceió. A pousada é muito bem localizada 10 min agradáveis de caminhada, perto do centrinho. Restaurante Gauchão para comer a vontade R$ 29,00 reais, (mais ou menos a comida) lavanderia R$ 15,90 o Kg roupa, água R$ 4,00 reais; mas lembre-se, nada disto é custo e sim investimento para você e sua vida, com planejamento e organização você não passará problemas. Meu roteiro vou deixar abaixo, me planejei mal, no quesito dias, Recife/Porto de Galinhas é lindo de mais, tanto é no meu Ranking Porto ficou em segundo lugar, desta viagem, pouquíssimos dias para aproveitar suas belezas, voltarei com certeza agora com no mínimo 10 dias, e não chega a ser exagero!!! Minha previsão para o roteiro em Recife: 07/02/2017 – Porto de Galinhas, Maracaípe e Ponta de Serrambi; 08/02/2017 – Coroa do Avião, Forte Orange e Marinha Farinha (Parque aquático); 09/02/2017 – Gaibu, Calhetas e Cabo de Santo Agostinho; 10/02/2017 – Praia dos Carneiros e Tamandaré; 11/02/2017 – Recife Olinda; Passeio: 08/02/2017 – Coroa do Avião Coroa do avião foi um achado na internet, busquei as melhores praias de Recife e logo veio esta, cerca de 100Km de Porto de Galinhas, 01:40 hrs de viagem, gente acordem cedo, como falei, o dia rende para mim!!!! Colocamos no GPS e ele nos levou até a Praia de Gavoa, em frente a um resort, aparentemente abandonado, não sei se funciona mais, pois só havia um guardinha na guarita, pedi informações e pude deixar o carro em frente a portaria, tranquilo e sossegado. Chequem no google maps, Coroa fica no meio do oceano, como a maré estava muito baixa conseguimos atravessar de “Gavoa” até “Coroa do Avião” a pé com a água no tornozelo mas subindo bem devagar. A distância cerca de uns 500 mtrs de caminhada, que sensação deliciosa caminhar em pleno oceano, sabendo que ali logo vai estar inundado, avistamos uns moradores pegando sururu, um deles me disse que existe umas piscinas naturais que é muito bonito, porém só de barco e maré baixa, outra nova janela a ser explorada!!! Pois bem chegando a coroa não parece aquela foto linda do post, mas em cima da ilha aí sim, vemos a imensidão e sua energia, que delícia, fomos recepcionados pelo garçom Leandro (não me lembro), logo nos instalou em seu mini restaurante, muito simpático e atencioso, quando derrepente meus olhos saltaram - Redes de descaço dentro do mar - Nosaaaa o que eu mais queria tirar uma bela foto (agora no celular da Leticia), desfrutar um sol 40° relaxamento total e tomando uma água de coco e com o plano de fundo o Forte Orange. Eitaaaaaaa vida mais ou menos, até ali já valeu as quase 02:00 hrs de estrada. Água deliciosa, mar um pouco revolto, mas porque a maré aquele dia estava cheia, comemos até duas lagostas por R$ 130,00 reais, nossaaaa..., vida de rei. O gosto não é dos melhores, para o meu paladar, mas estava muito bem feito, é a segunda vez que como e vai ser a última, prefiro ainda outros peixes, frutos do mar etc. Ficamos ali até o último cliente, de vez em quando chegavam umas lanchas enormes para nos visitar e tomar uma cervejinha, não foram muitas ainda bem, resolvemos caminhar em toda a sua extensão, acredito que deva ter 1,5 km, em toda parte tirava foto e banho de mar, lá não existe banheiro, estamos no meio do mar. Resolvemos conhecer o Forte Orange contratamos uma barquinho R$ 15,00 reais a travessia do canal por cabeça, passeio dispensável ao meu ver, pois está em reforma e acredito que no futuro se torne igual ao Forte do Reis Magos - Natal, muito louco o lugar; voltaria lá uma segunda vez sim. Como adoro lanchas, nadar, mar verde etc, pedi para o piloto da lancha se podia dar um mergulho no meio do canal!!!! Adivinha o que ele respondeu, lógicooooooooooooo!!!! Nossa estava a mil, mergulhei no meio do oceano, entre Coroa e Forte, que delícia, tirei umas fotos e filmei, pronto, fechou o passeio em grande categoria, sucesso, piloto muito gente boa, fechamos com ele até nosso retorno a Gavoa R$ 30,00 cabeça. Gente lindo o lugar, volto com certeza, dependendo da maré dá para levar crianças, maravilhoso o lugar!!!! Amei. Gastamos o total com água de coco, água, lagosta, cerveja R$ 280,00 reais os dois. Retornamos a Porto felizes da vida. Neste mesmo dia, arriscamos ir para Olinda, quem vai a Recife a não conhece Olinda, não foi para Recife, mas chegamos muita tarde já a noite e cansados, eu queria conhecer o circuito do carnaval, achei a tão famoso Rua do Bom Fim, onde “Iveti” canta para todos. Tiramos várias fotos com os poucos bonecos gigantes que encontramos, fomos conhecer a Igreja da Sé, não sabia mas existem somente três no Brasil, Recife, São Paulo e Rio de Janeiro, e para subir aquela ladeira, parece mais um precipício, só 4x4, pois subimos a pé, lá de cima o mirante é uma vista única, pena que não deu muito para apreciar pois a noite encobria tudo. Compramos alguns suvenirs, passamos umas 03:00 hrs em Olinda, eu sei que fomos chegar em Porto de Galinhas 22:30 hrs exaustos!!!! Mas cheios de alegria e emoção!!! Dica: Coroa do Avião muito protetor solar, beber muita água de coco, verificar tábua da maré (sem muita preocupação), chegar cedo!!! Chore para os garçons nos preços eles são gente boa, as duas lagostas eram R$ 250,00 reais. Não ande com muito dinheiro em Olinda ruas pouco iluminadas e escuras, mas foi tudo tranquilo, sem sustos ou maiores preocupações. Passeio: 09/02/2017 – Porto de Galinhas, Maracaípe e Ponta de Serrambi Eu ainda não tinha conhecido até o momento as piscinas naturais de Porto - Oxxxxi como assim, pois é, me planejei mal com relação aos dias para a minha estadia - Mas enfrente e a frente, acordamos cedo tomamos um delicioso café da manhã, que por sinal, Excelente Pousada/Hostel Liras da Poesia, comi a famosa Rabanada com Leite condensado, nosaaaaa que delícia, lembro que comi mais de 15, nem aí para aumento de peso, estou de férias!!!! Chegamos as piscinas 08:00 hsr da manhã. Descobrimos lá que; para você frequentar as famosas piscinas com o formato do mapa do Brasil e outras mais adiante, você tem que pegar uma pulseira de acesso/controle, pois a fiscalização dentro mar é forte e existe, sem pulseira, sem fotos!!!! E bem na nossa vez, acabaram as pulseiras e só tinha para o dia seguinte, existe um limite de pessoas para frequentar as piscinas, concordo com a fiscalização e está certíssimo, mas não desanimamos, pegamos nossos kits mergulhos e fomos em outras piscinas mais perto e maravilhosas do mesmo jeito, vimos a Dory, Peixe palhaço, peixinhos mais variados e coloridos possíveis, tiramos excelentes fotos da vida marinha, que delícia de mar, nossa como é lindo Porto de Galinhas, ficamos de queixo caído, ficamos no mar mais de 04:00 hsr filmando, nadando e relaxando. Depois de muita alegria e satisfação, olhos cheios de entusiasmos e apaixonados cada vez mais pelo lugar, fomos até a praia de Maracaípe, vizinha de porto, 10 min andando sentido lado direito, nadamos, tomamos uma água de coco maravilhosa, geladérrima!!! Maravilhoso mar. Depois fomos para Serrambi, bem próximos de carro, entramos em restaurante (não me lembro o nome) que um manobrista tinha falado R$ 15,00 reais prato feito e água de coco R$ 2,00 reais, que nada preços altíssimos, pouco variedade, não gostamos o mar revolto e maré alta, não gostei da praia faixa de areia estreita e mal entramos no mar. Descobrimos um rio com encontro com o mar, lá tinha até cavalo marinho, mas através de passeio, não fizemos ficamos na praia/rio mesmo, não gostei, muito perigoso, não levem as crianças lá, correnteza forte e perigosa, rio traiçoeiro, muito melhor ficar na praia de Maracaípe estava muito mais gostoso, mas valeu a pena para conhecer, tirar fotos e relatar. Passeio: 10/02/2017 - Calhetas, Gaibu e Cabo de Santo Agostinho Neste dia estava previsto, no meu roteiro, conhecer estas praias, porém mudamos de planos, por que? Estávamos as vésperas da despedida de Porto, e eu queria que a Letícia fechasse com chave de Ouro Porto de Galinhas, então sacrifiquei este dia para nós conhecermos Maragogi, o supro sumo das praias de Maceio, “Awesome”, a Galinha dos Ovos de Ouro de Alagoas, o tão famoso Passeio das Galés!!!!!!!!!! Agora muita atenção neste post e relatos extremamente importantes!!!!!!! Respiro para grandes emoções.... 10/02/2017 – Maragogi (Intenção passeio para as Galés) Este foi a minha pesquisa para as minhas férias em Maceió, logo abaixo deixarei exatamente minha pesquisa, minhas considerações, dicas etc. “___/___ / 17/02 – Maragogi - Passeio deve ir nas Galés – Galés é diferente ≠ de Barra Grande que é diferente ≠ de Taocas (Quero ir especificamente para as Galés) – Maré abaixo de 0,5. Maragogi Dreams no bar Burgalhau na praia de Burgalhau (ao lado de Maragogi). La tem passeios para outras galés inexploradas, tem banana boat e um montão de outras coisas. Telefone (xx)xxxx-xxxx Email xxxxx@hotmail.com - Burga Nautica / xxxxx@hotmail.com – Restaurante Frutos do Mar. Corre o risco de chegar num horário que a maré já está subindo, ou seja, não propício para o passeio das piscinas naturais de Maragogi, Os passeios das agências normalmente saem por volta das 8h, fazem o "hotel tour" pegando os outros turistas e vão para a praia. Retornam por volta das 15h e tem quem reclame que é muito cedo. Analisar se houver no mesmo dia maré baixa em dois momentos distintos, vale a pena ficar, perguntar sobre passeio buggy/quadricículo quando a maré está bem baixa, passeio na orla, pensar em levar Bike para conhecer Praia Barra Grande, Praia de Antunes, Praia Xaréu, caminhar até a barreira de corais, também para entrar nas piscinas naturais, avaliar conhecer Rio Maragogi, as praias de Maragogi são: Praia de São Bento, Praia do Camacho, Praia de Maragogi, Praia de Burgalhau, Praia de Barra Grande, Praia do Antunes, Praia do Dourado Praia de Xaréu, Praia de Ponta Mangue e Praia de Peroba, se gostar de caminhar, da Praia do centro de Maragogi siga em direção sul até o Rio Maragogi, é bem legal, paisagem bonita e rende um bom banho de mar ou rio. Acho dá tempo de fazer no dia do passeio as Gales 135 Km” Seguindo este roteiro, já impresso desde São Paulo, analisando todo santo dia para nada dar errado, perguntando mais, pesquisando mais e no final das contas, quer dizer no meio das contas “Deu ruim!!!”. Saímos de Porto de Galinhas 06:00 hrs da manhã, pois as pesquisas mostravam que a mare excelente para Maragogi 0.3 as 10:30 hrs seria no dia 10/02. Chegando lá, encontramos o Bar Burgalhau conforme pesquisa, fomos logo abordados pelos agenciadores de passeios, cobrando “Para o passeio as Galés R$ 100,00 por cabeça”, estamos no horário para a maré baixa até então estava tudo bem, insiste várias vezes, mais de 4 X... este passeio vai para as Galés? Sim é para as piscinas. Este passeio é a do foto principal dos catamarãs, sim é para este lugar que vou leva-los. Desconfiei, desconfiei, mas mesmo assim ok fechamos. Aqui a gente não passa cartão, detalhe eu esqueci o $$$ no Hostel, blz ele deu um jeito e pagamos no cartão. O (fulano) me disse que existem os três passeios Galés / Barra Grande e Taocas, mas que todos são iguais e a vida Marinha são as mesmas. Não acreditei muito, mas vamos lá. Dica: Levem dinheiro em espécie. Esperamos no Burgalhau, bar até que gostoso, vista muito gostosa, mar azul, aconchegante até, preços de pratos razoáveis. Ele havia me pedido um tempo pois iriamos com a lancha cheia, esperamos mais de 01:00 hsr e já tinha batido o horário da maré, um casal, chegou em cima da hora e atrasou a todos, primeira constatação que tínhamos comprado gato por lebre, pontualidade. Quando subimos na lancha, já atrasados inclusive pelo horário da tábua, o piloteiro Mal encarado, Bocudo, Ignorante, só sabia reclamar, não falou nada sobre o lugar e atrativos, segundo ponto de desconfiança (subiu as anteninhas e pensei, fizemos “Cagada”!!!). Perguntei para o piloto, aonde fica as Galés, fica a direita do Bar Burgalhau, lá para baixo, mais próximo a praia de Maragogi, mas “ninguém faz mais este passeio”, terceiro ponto, pronto constatação total “fizemos sim cagada”. Eles nos levaram as piscinas naturais de Barra Grande, para um turista desavisado nosso tudo lindo e maravilhoso, mas como sou macaco veio, e meu nível de exigência é extremamente alto para passeios, o lugar mais parecia um estacionamento de lanchas, águas turvas, vida marinha quase zero, peixes minúsculos mal dava para ver e a minha cara de desgosto, de frustração e a cara da Letícia de quero embora, “f....eu” o passeio inteiro!!!! Não nos divertimos como o esperado, muito ruim o passeio, fomos enganados duas vezes, águas turvas, o lugar era o estacionamento do Carrefour de Sábado, lancha quase passou por cima de mim, o piloto da lancha ameaçou de deixar-nos lá mesmo, “TOTALMENTE HORRÍVEL O PASSEIO”. Nunca mais volto lá, frustração total, meu Deus, isto aqui são as Galés, a tão famosa praia de Maragogi, mentira, não acredito!!! Dica Importante: Anota aí um telefone e um restaurante. Restaurante “Taocas”, telefone do Grande Mergulhador Alisson o salvador (82) 9 8224 8001, pode falar que fui eu que indiquei, ele vai lembrar do Paulo do São Paulo que estava bravo porque ele foi para Barra Grande, o Alisson foi o meu salvador de Maragogi. Dica Importante: Restaurante=Taocas ; Galés=Alisson Depois do passeio, 40 min intermináveis, de pura frustração e arrependimentos, voltamos a praia e ainda outro agenciador me perguntou: - E aí gostou do passeio? (Agenciador) - Muito abaixo da minha expectativa. (Paulo) A Letícia de mal humor eu com cara de tacho, fomos procurar alguma agência que fazia o passeio, eu descobri, mas não vou passar o nome, lembre-se “Galés=Alisson; Alisson=Galés ”, até que encontramos o restaurante Taocas aonde foi minha consagração, paramos para comer um peixe frito Delicioso, atendente super simpática e sorridente, não vou lembrar seu nome, minha salvadora, depois conto mais. Pedimos o prato R$ 65,00 reais para dois e com muita fartura, suco; vamos tentar nos acalmar e relaxar. Rolou um stress grande entre nós dois, olha que dia hein!!! Antes do prato chegar achei esta agência, que não vou falar, fica em frente ao restaurante Taocas, bem de esquina. O passeio para as galés fica R$ 75,00 reais por cabeça e nós fazemos aqui, porém só vai ter até o dia 17/02, pois depois disto as piscinas fecharão, eu iria embora de Maceió somente dia 21/02, então dava tempo para encarar o passeio de novo. Blz fechou volto outro dia. Depois de conseguir o passeio que eu queria, mais barato que paguei, discutir com a Leticia, queríamos tomar um banho de mar, na hora de pagar a conta, esqueci de pegar minha carteira no carro em Burgalhau, detalhe havíamos andado cerca de 2 Km em plena praia, sol rachando. Voltei correndo pela praia, passei de novo no rio Maragogi, atrás do Pontal Maragogi, uma espécie de hotel, mas é ponto de apoio das agências CVC e outras. Não queria nem encontrar o (fulano) na minha frente, tirei o carro rapidamente e fui até o Taocas, a Le já estava mais tranquila e paciente e eu também, fizemos as pazes lá mesmo. Dica Importante: Então quando forem a Maragogi, nem passem em frente do Burgalhau, roubada total, fujam de lá, nunca mais volto. Vá direto ao Restaurante Taocas, tentem ligar ou mesmo procurem o Alisson alí perto mesmo, ele fica bem ao lado do restaurante, em uma associação de Jangadeiros Tur, lá tem uma equipe de mergulhadores profissionais, todos muito gente boas, vão poder te ajudar caso não o encontrem; ou contratem o passeio ali, tem um Negrão gente boa, simpático e sorridente, como todo Baiano, dono de uma lancha laranja, da associação de Jangadeiros Tur, pode contratar com ele também. Me recordo de um post que li sobre as opiniões e dicas sobre Maragogi junto com o Post da “Naomi”, existe um cara, vou tentar pesquisar, que ele fala exatamente as diferenças de Barra Grande, Galés e Taocas muito interessante o Post e tudo que ele fala alí é verdade. Dica Importante: Quando for até Maragogi, para você ter certeza aonde eles vão te levar faça a seguinte pergunta para o agenciador: - Qual é o sentido das Galés? - Se ele te responder seguindo em frente ao Restaurante Taocas, são cerca de 30 min mar a dentro, você vai para as Galés... - Se ele te responder, sentido em frente ao Restaurante Burgalhau, são cerca de 15 min mar adentro, você vai para Barra Grande.... - Se ele te responder, sentido a direita Restaurante Taocas, cerca de 15 min mar adentro você vai para Taocas.... Minha experiência falando o que é realmente o passeio as Galés. (Este eu conto em Maceió), sou Recifense por enquanto lembra? Então até mais.... vá lá e me encontre. Retornamos a Porto, depois de um dia turbulento, arriscamos ir para Muro alto, mas já estava muito tarde, a maré em Porto é muito alta a partir das 16:00 hrs, e não aproveitamos nada, mas voltarei com certeza. Chegamos a tarde/noite, tomamos duas caipirinhas Seriguela e Abacaxi com pinga Pitú, em frente as piscinas naturais, sentados na areia, vendo o entardecer do sol, que imagem linda. Passeio: 11/02/2017 – Porto de Galinhas Ai ai, aqui me despeço desta terra maravilhosa, de povo solidário e gentil, de visões e experiências incríveis, ai que saudade está me batendo, mas não menos antes da dar um último mergulho nas Piscinas Naturais, ai que saudade, que delícia. Como era nosso último dia, eu iria continuar minhas férias mas a Le retornaria para São Paulo, então resolvemos acordar cedo para o último mergulho, levantamos 05:00 hrs da manhã, que delícia, caminhamos até a praia com o céu claro e mar um pouco turvo nada para se preocupar. Neste dia, como está no meu face, está a foto mais incrível que conseguimos capitar, está bem na capa do meu perfil, Porto de Galinhas as 06:30 hrs da manhã. A Le estava com receio de entrar no mar, então eu entrei primeiro e falei daqui a pouco eu volto e falo se o mar está bom ou ruim kkkkk – fiquei mais de 50 min analisando se o mar estava bom – kkkkk é lógico que estava, eu que não queria deixa-lo, e depois veio “brigar comigo” porque esqueci ela lá kkkkkkk – mas estávamos muito felizes em ter conhecido Porto, os ambulantes arrumando as barracas, o Sol cada vez mais quente, a água um pouco turva, mas mesmo assim consegui ver “meus” peixinhos coloridos. Quando você está no mar sozinho, você consegue esq uecer de todos os problemas, mas é lógico que bate uns pensamentos loucos....Quando estava sozinho eu e o Mar me lembrei que estava em Recife e justamente no horário em que os tubarões se alimentam, água turva, nossa saio ou não saio, está muito gostoso aqui, água quentinha, ai ai....Calma respira, os tubarões não se alimentam em arrecifes e você está sobre um, lembra??? Que pensamentos doidos nehhhh, mas saibam que esta informação é importante, se estivesse em qualquer outra praia Recife saiba que existe a possibilidade, depois te conto um relato. Mas felizmente não aconteceu nada, até aí estamos nadando tranquilamente nas piscinas, curtindo nossas férias, um ao outro, e de olho no relógio. Saimos do mar depois de 02:30 hrs nadando, fomos rapidamente a Pousada/Hostel tomar nosso último banho e nos despedir do pessoal. Dica: Aconselho muito Liras da Poesia vale muito, muito a pena, e como eu falei peçam a rabanada com leite condensado, doce dos Deuses. Malas dentro do carro, coisas arrumadas, GPS sentido Aeroporto Recife e bye bye Recife, obrigado por tudo, por nos receber, por nos acolher e voltaremos com certeza. Já dentro do Aeroporto minha despedia da Le e meu sonho continuando, umas atrapalhadas é claro, devido minha ansiedade de devolver o carro, fazer cheque in, voo no horário mas cabeça nas nuvens e a Leticia pegando voo novamente sozinha para Sampa, eita que aventura kkkkkkkkkkkkk, imagina o que aconteceu kkkkkkkkkkkkkkk passou mal de novo, as vezes é gostoso dar risada das desgraças dos outros.....só para sacanear......mas foi mais tranquilo!!! Porto realmente foi um excelente descoberta, voltarei com certeza. Passeio: 05/02/2017 - Praia do Carneiros Relatos da Letícia – Ela gostou muito, vale a pena conhecer, lugar lindo, excelentes fotos pois eu vi, igrejinha famosa, faixa de areia um pouco curta, mas valeu a pena R$ 60,00 reais. Não vou entrar em detalhes, pois minhas visões e expectativas são outras, então fica aqui o relato. Investimento: Passagem área ida Natal para Recife 1 adulto R$ 200,00 reais; Passagem área SP para Recife ida e volta 1 Adulto R$ 700,00 reais; Hostel quarto feminino (ar condicionado) 2 diárias R$ 150,00 reais, com carteirinha HI Hostel; Hostel quarto casal para dois (ar condicionado) R$ 700,00 reais, com carteirinha HI Hostel; Aluguel do carro para todo o período R$ 285,00 reais; Passeios, Alimentação, lembrancinhas e gastos diversos R$ 1.800,00 para os dois; Nota: 9.70 Voando para Maceió.... Maceió – 11 Fevereiro a 21 Fevereiro 2017 Minha última fase de minhas férias, está acabando, que nada, tenho mais dez dias de puras emoções e descanso ainda, então mergulhe em suas férias. Chegando no aeroporto cerca de 40 min de voo bem tranquilo Recife a Maceió, a mala já com algumas lembrancinhas, havia despachado alguma pela Le, e agora sozinho em Maceió. Em toda a minha estadia em Maceió senti o clima e os ares não foram os mesmos do que os outros lugares em que estava, Bertioga, Natal e Recife, talvez por estar chegando ao final de minha viagem, não sei, mas em toda a minha permanência em Maceió, não em Maragogi que para mim é outra Maceió, o clima é meio pesado!!! No aeroporto fui atrás de um transfer para o albergue, pensei que era o mesmo preço de Natal, “mas só que não”, todos os transfer R$ 75,00 reais para o destino, deixa quieto; logo os taxistas começam e te abordar e oferecer o serviço, taxistas clandestinos, ai aí “Clandestino”, esta palavra me fez ficar com calafrios nos primeiros dias, logo logo te conto!!! Fechamos o preço a R$ 50,00 reais, lembre-se taxista clandestino, calça jeans igual a borracheiro, atravessava sinal vermelho e na calçada, falando das mulheres como se fossem objetos de prazer e algo a mais, não podia ver uma na rua que logo começavam os assédios, palito de dente na boca igual a caminhoneiro e por aí vai. Bem ele falou que meu trajeto era de 38 km, mas consultei no google maps foram 24 km, ele conhecia o albergue e me levou certinho cerca de 50 min de carro, no trânsito. Meu Deus o que é este trânsito um dos piores do mundo ao meu ver, para mim chega a ser pior do que de São Paulo, mais um problema de todas as grandes capitais, horrível, principalmente em horário de pico, transporte público precário, existe o metrô para tentar aliviar o trânsito, mas sem investimentos em transporte público, população desesperada ou já acostumada com o descaso, detestei esta parte, mas estou de férias. Enfim chegamos ao Albergue, nesta viagem depois de pesquisa, fechei com o “Brazuka Hostel, Ponta Verde – Unid Maceio”, eles possuem duas unidades uma em Maceió e outra em Maragogi. Só conheci a de Maceió e ouvi várias coisas e opinião de Maragogi, vou falar mais a frente. O albergue é de um Argentino chamado Facundo, muito solicito no que eu precisei, possui até que uma proposta boa, mas para mim não funciona muito bem, de ter voluntários em troca de hospedagem, para ajudar na manutenção e hospedagens dos hospedes, e um “Bar Man Argentino” exclusivo no hostel, depois falarei mais, o porque das aspas!!! Pois bem, como já tenho experiência em outros Hostels, pois já me hospedei em mais de 10 diferentes, posso falar com propriedade, a proposta é muito boa e de extrema necessidade os voluntários, porém você tem que ter empregado fixo no Albergue, pois imaginem uma situação: Você possui um carro e infelizmente bateu, leva para o funileiro ele arruma ficou em sua opinião bom, só que na semana seguinte você bate novamente o carro no mesmo lugar, leva novamente ao funileiro, só que desta vez é outro profissional que vai arrumar, vai ficar do mesmo jeito e igual ao anterior? Não nehhhh.... Aí na semana seguinte você bate de novo no mesmo lugar e outro funileiro arruma, vai ficar igual ao anterior, lógico que não!!!!! O que eu quero dizer com esta analogia? Um albergue ou qualquer estabelecimento em que recebem pessoas, precisam de cuidados e rotinas iguais todos os dias, para receber bem seus hospedes, ter um bom café da manhã igual todas as manhãs, serviço de limpeza, cuidados no quarto, banheiros, piscina, arrumar coisas quebradas igual a chuveiro, micro-ondas, simplesmente ter um padrão, mas infelizmente não é isto que acontece no “Brazuka Hostel”. O clima do Hostel é bem agradável sim, muito gostoso várias pessoas do mundo inteiro, nunca fiquei em um só lugar Brasil, EUA, Alemanha, Argentina, Chile, França e Espanha, é muito legal esta miscigenação, muito interessante. Porém o Hostel em sí, é muito largado, muito judiado. Uma casa enorme, confortável, cheio de banheiros, quintal enorme, piscina, infelizmente judiado e largado. Não chega ao clima e estadia do albergue de Natal “Albergue da Costa”, mas está próximo, o de Natal é muito ruim, muito pior, nunca mais volto!!!! Primeiramente fui recepcionado por uma voluntária a “Jenny” uma graça de pessoa, muito educada, gentil uma Chilena que mora na Espanha, de 20 e poucos anos desbravando o mundo e o Brasil. Com certeza ela não recebeu as orientações corretas do proprietário, Facundo, acredito que, quando você tem um negócio você tem que respira-lo 24 hrs por dia, você tem que estar atento a problemas, a dificuldades a coisas quebradas, a dicas, opiniões tudo que possa agregar ao seu negócio, mas infelizmente não acontece em seu caso. Chegando ao Hostel a Jenny me encaminhou para um quarto coletivo masculino, eu tinha reservado o coletivo feminino, desfiz toda a minha mala, minhas coisas e fui dormir um pouco, pois estava exausto. O Facundo não se encontrava. Cheguei no Hostel por volta das 14:30 hrs a dormi até as 16:00 hrs, felizmente consegui descansar, uma coisa que não gosto é dormir na cama de cima beliche, mas não tinha escolha. Como eu falei e repito, quando me hospedo em um, procuro uma boa cama, chuveiro e um bom café da manhã, o resto é consequências.... Tomei um banho e fui conhecer novos ares e fui direto a praia fazer uma caminhada, a partir de agora vou colocar meu roteiro, minha pesquisa em cima deles falo minhas considerações. Coloquei as legendas (desenhos) na frente, ajuda a bater o olho e identificar o que é o que. A orla de Maceió é muito extensa e muito bonita, muito gostoso caminhar, correr logo nas primeiras horas da manhã, a tarde muita gente de bicicleta, adultos, poucas crianças mas muita a se fazer e conhecer. Não entrei, neste dia, na praia, pois como ficaria muitos dias em Maceió, precisava alugar um carro, que nesta viagem também indispensável, e fui atrás de locadoras, precisava sacar dinheiro e comer, fui fazer tudo neste dia. Como qualquer outro lugar novo e desconhecido, me perdi para voltar ao Hostel, e como me perdi desta vez para encontrar o Hostel, só para se ter uma idéia me acostumei com o lugar, no quinto-dia, de tão perdido, tão perdido que fiquei, mesmo porque o anúncio do Hostel informava que ficava a 20 min a pé, que nada, 15 min no máximo você, está na praia eu que não sabia andar mesmo. Até que para mim bem localizado, houve história de outras pessoas que não gostaram, outras gostaram, com relação a localização ficou meio a meio. Dica: Existe o mercado Compre Bem faz parte da rede “Walmart” igual a de São Paulo, muito barato as coisas, excelente dica que obtive no site, próximo ao Hostel, bem próximo a praia, em frente ao ponto de Taxi. Passeio: 12/02/2017 - Garça Torta e Riacho Doce “Previsão 12/02/17 / Efetivo 12/02/17 - Garça Torta e Riacho Doce pra mim os melhores lugares na terra, água é muito boa, praia tranquila, praticamente deserta. ² Peça auxílio ao cobrador para descer no restaurante Lua Cheia, descendo você entra na ruazinha atrás do restaurante dá acesso a esses dois bares, ambos na beira da praia (Milky é na beira da praia e tem acesso pra ela e você pode escolher ficar na areia ou na parte mais abrigada, na do Seu Manoel você fica na areia) Garça Torta 13 km, Riacho Doce 16 km. u - Ipioca ² - Bar do Seu Manoel (conhece como bar do Carlinhos), Milky Bar: Público é LGBT e friends, barman é formada em coquetelaria em Londres ä - Restaurante do Zezé, no centrinho de (Riacho Doce)” Acordei de manhã, agora já instalado em outro quarto nos fundos do Hostel, aonde ao final da noite, finalmente conheci o Facundo o proprietário, me hospedaram em um quarto com 12 camas balançantes, dois ventiladores que mais pareciam uma turbina de avião, teto baixo e buracos no teto, tanto é que levantava a mão e o alcançava; armários muito receio de encostar neles com medo de pegar tétano, de tão podre e corroído estavam. Mas de qualquer forma foi o melhor local, naquelas condições, pois peguei a cama de baixo, perto da janela e no fundo da casa, dormi todos os dias tranquilamente, com muito calor é lógico. Praticamente todos os dias, eu era o primeiro acordar, queria aproveitar o máximo, meu relógio despertava 06:30 hrs da manhã quase todos os dias, e quando o passeio era longe acordava mais cedo ainda. O café da manhã são preparados pelos voluntários, agora voltem a analogia funileiro! Café da manhã do Hostel, razoável, até o de Natal era melhor, gente me desculpa, mas é impossível nesta altura do campeonato, não fazer comparações, estava na estrada a cerca de 20 dias, mas tentava me alimentar bem, para um dia corrido. Fui a praça próximo ao Hostel, peguei o ônibus de acordo com a pesquisa, “Ipioca” demorou mais de uma hora para passar, pois era Domingo e cerca de 01:00 hrs para chegar ao destino. Pedi ajuda ao cobrador para descer em Riacho Doce e assim começa minha aventura em terras alagoanas, de agora em diante sou Alagoano de coração!!!! De bermuda, protetor, câmera digital “f....a”, camiseta e dinheiro, fui conhecer Riacho Doce, praia realmente tranquila, mas muita aquém de “Melhores lugares da terra”. Gente não quero criar confusão ou muito menos discórdias, neste post, estou dando minha opinião, minhas ressalvas e minhas dicas, mesmo porque agradeço e muito ao Pedro e Naomi, porque se não fossem eles, não teria direção e norte para conhecer o que eu conheci, muito obrigado do fundo do coração aos dois pelas suas valiosas dicas. Fui caminhar na praia tirei algumas fotos entrei no mar um pouco, mas não gostei muito, a praia estava cheia de algas marinhas, dá aquela impressão de água suja, não curto, mar pouco revolto, areia amarelinha bonita até, mas permaneci lá somente umas 02:00 hrs. Tomei uma água gelada e uma água de coco em um barzinho/pousada bem próximo ao rio Riacho Doce. Caminhando voltando sentido Garça Torta, muito melhor que Riacho Doce, primeiramente fui ao “Milk”, bar realmente agradável, boas instalações e clima gostoso. Fui perguntar ao garçom se era aqui, que se preparavam os famosos Drinks de Londres, se a dona tinha formação no exterior, etc, não soube me responder!!! Foi aí que conheci o atual dono do Barzinho “Zeus” era o seu nome, um coroa de cabelos grisalhos com os seus 1.90 mts de altura, paulista que comprou o bar a cerca de 5 anos da antiga dona - a formada em Londres - muito gente boa, extremamente simpático e gentil com seus cliente, me disse que o bar tinha entrado para a Revista Veja como um dos melhores drinks de Maceió, fiz várias perguntas a ele qual era a proposta do bar, seu publico etc, etc ficamos conversando cerca de uns 25 min, muito simpático por sinal. Realmente o clima é muito gostoso, bem em frente as águas mornas de Maceió, público eclético, grande parte familiares frequentavam neste dia, mesas debaixo de coqueiros enormes, com sombras deliciosas para cada sol de Maceió. Resolvi experimentar uma caipirinha de maracujá, o básico primeiro para saber como é, depois poderia pedir algo mais requintado, preparado por seus garçons, nada de mais!!! Não achei melhor nem pior das que havia tomado, estava gostoso, muito gelo, mas bem preparada, nada de sul real. A caipirinha de maracujá que tomei na entrada da praia Boiçucanga SP estava muito melhor, Pedi uma porção de petiscos da casa “Bolinhos de peixe” se não me engano, era o diferente da casa, pouquíssima quantidade, gostoso até, pelo preço estava razoável e tomei uma água de coco no copo, queria ter tomado no próprio cocô, na hora estavam uns Djs tocando funk, odeio funk, para mim música lasciva, promiscua, nada a acrescentar a ninguém, só traz destruição e terror as famílias. Ele disse que entraria outro tipo de músicas, não esperei para ver, fiquei cerca de 01:30 hrs, voltaria e aconselho irem com seus amigos e familiares, sem este estilo de música, final das contas cerca de R$ 50,00 reais mais couver, ele não me deixou pagar agradeci muito e me fui embora. Bem ao lado, está o Bar do Carlinhos, seu pai chamava-se Manoel, estava fechado um tempo, o filho Carlinhos resolveu abri-lo novamente e gente.... Lotado de gente, clima extremamente agradável, muitos homens e mulheres pais e mães de família estavam ali para descansar e curtir o que? Um poderoso som de gaita e uma banda afinando seus acordes, começaria ali um mega Blues, alguém imaginaria um Blues em frente a praia, em plena Maceió terra do forró, cerveja extremamente gelada, ahhh é aqui eu vou me instalar. Pois bem fiquei. Estava de pé, bem em frente ao barzinho, lugar simples porém aconchegante e vi um Homem cabelos compridos e brancos, estilo metal, dando atenção a todo mundo, logo percebi que era o Carlinhos fazendo a social. Pedi ao garçom uma mesa, mas era impossível no momento estava lotado de gente, então pedi uma cadeira mesmo, os garçons estavam a mil com os atendimentos, chamei o Carlinhos e pedi novamente, 1 min depois chegou. Deixei minhas coisas em cima e bora para um mergulho, que delícia de água, que delícia de lugar, que delícia de esfera, voltei preocupado com as minhas coisas, que nada, mania de Paulista que vai ser roubado. Quando voltei chamei o Carlinhos para umas perguntas, fiz as mesmas perguntas a ele sobre o bar, e foi muito simples direto, “O Bar é isto aqui que você está vendo, Rock and Roll, famílias tranquilas e diversão”, ficamos conversando cerca de 10 min desta vez, ele estava muito ocupado!!! Peguei minha cerveja gelada, tomei uns golinhos e de novo para o mar, agora com trilha sonora do Blues, que delícia de lugar, mais tarde pedi um prato executivo porção de arroz, batata e frango cerca R$ 20,00 reais quantidade muito pouca pelo preço razoável, para enganar a fome, cerveja cerca de R$ 8,00 reais eu sei que fiquei lá umas 04:00 hrs realmente muito gostoso o lugar, voltarei com certeza e indico também, minha conta cerca de R$ 70,00 reais, agora tive que pagar, me despedi do Carlinhos agradeci a hospedagem e conversa, de volta a ponta verde, ônibus lotado, cachorro, periquito, galinha todos a bordo e vamos que vamos, programa de família privilegiadas por morarem perto das belezas de Maceió!!! Final da tarde cheguei em Ponta verde cerca das 18:30 hrs. Primeira coisa tomar um belo de um banho, hidratar o corpo e lavar minhas coisas, pois a câmera continua “f.....a”. Dica: Quando vamos a praia, sabemos que Sol e Mar combinam para descanso, paz e tranquilidade, mas existem as consequências, nossa pele, os dois juntos castigam e muito, pesquisando descobri o “Johnson’s Óleo Baby com Amêndoas”, hidrata e amacia a pele, este é um dos itens indispensáveis em minhas viagens, quase nunca descasco, minha pele não arde pós sol e principalmente tenho alergia a protetor solar então, depois do banho, tomo outro com ele, depois disto minha idas a praias nunca mais passei perrengues, fico bronzeado mais uns 15 dias. Neste mesmo dia, fui até o Compre Bem, comprar alguns mantimentos, comprei várias Águas de garrafinha, comida congelada Lazanha, Escondidinho muito prático, fácil e barato para mochileiros, Coca-Cola e uma caixinha de cerveja Stella Artois. Quero fazer um adendo aqui, ultimamente e faz alguns anos em minha fase da vida, diminui e muito a bebida, por questão de escolhas, porque agora sou Pai e também não faço a menor questão em beber nas minhas viagens, não quero meu cérebro entorpecido de álcool diante das belas e exuberantes paisagens que encontro em minhas empreitadas, quero que as imagens permaneçam muito tempo em minhas memórias e lembranças. Só para ter uma ideia para comparação, se eu tomei 10 latinhas de cerveja nestes 28 dias viajando, estou exagerando e muito! Mas resolvi comprar a Stella, gosto muito dela e queria comemorar comigo mesmo minhas tão sonhadas férias. Chegando ao Hostel, deixei na geladeira e freezer, com o meu nome identificado, e mais tarde fui dormir..... (continua)! Passeio: 13/02/2017 – Previsão Francês No dia 13 já estava previsto eu ir para a tão famosa Praia do Francês e também alugar um carro, porque no dia seguinte 14/03/2017 era o último dia para eu voltar a Maragogi, e também da Tábua da Maré, as piscinas seriam fechadas a passeio por causa da ressaca. Então resolvi suspender este passeio. Demorei dois dias para encontrar o carro através do Ipad do “Bar Man Argentino”. Reservei através do site Expedia o na locadora Budget, a primeira vez muito barato, tinha dado tudo certo em Recife, carro excelente para o meu uso, tudo acertado, reserva feita preço estipulado em R$ 500,00 reais para todo o período em Maceió, só faltava pegar o carro no aeroporto e pagar!!!! Só que não, tudo errado!!! Outro Desespero com frustração em minhas férias. Logo de manhã aguardando contato com outra locadora, precisava de um carro com GPS, pois como sou extremamente perdido e andaria muito para as praias, acessório indispensável, só que o agente queria me alugar o carro sem GPS e falei que não, isto me atrasou horrores para a minha reserva do aeroporto. Pedi a Leticia em SP, enviar um Uber para mim, o cara chegou rapidinho e foi bem tranquilo, detalhe viagem Hostel até aeroporto R$ 34,00 reais, “Mesmo preço do taxista borracheiro!!!” Uber em Maceió funciona e muito bem. Chegando ao aeroporto quase aos 40 do segundo tempo, fui até a Budgte, quando para o meu desespero: - O senhor alugou o carro através do site expedia? (Atendente) - Sim... (Paulo) - O senhor vai querer contratar o seguro e GPS? (Atendente) - Não, porque pelo site, já fiz isto... (Paulo) - Não fez não... pelo site o senhor só alugou o carro, pelo sistema só está reservado o carro, este site Expedia engana as pessoas mesmo... (Atendente) - E quanto ficaria mais estes itens? (Paulo) - R$ 990,00 reais, R$ 400,00 reais a mais do orçamento.... (Atendente) Naquele momento meu mundo desabou, e agora, não tenho dinheiro, não tenho o calção necessário, já dispensei as outras locadoras e agora e agora???? Detalhe que se tivesse agido com mais calma e tranquilidade, eu já tinha encontrado uma locadora na Orla, logo após o posto Policial, quase ao lado banco itau com valor de R$ 660,00 reais sem GPS, mas acredito eu que ele poderia dar um jeito. Sem chão, desolado no aeroporto e com o último dia para ir a Maragogi na cabeça, (lembrando da minha frustração já passada em Maragogi), não havia mais tempo de fechar passeio para Maragogi, nem para as Galés, tenho que fazer alguma coisa, “Situações extremas, requer medidas extremas”.... O que eu vou falar aqui, eu não indico e não sei se faria novamente, mas infelizmente era meu último recurso, já cansado e extremamente exausto, aluguei um Carro clandestino no próprio Aeroporto, aquele com contrato de papel de pão e pagamento adiantado em dinheiro. Consegui um Logan 2015, sem vidro, sem trava, sem GPS e só com ar condicionado, por R$ 600,00 reais. Depois deste instante, estava parecendo uma vadia se prostituindo, para valer a pena minhas férias, passando um monte de “m....a” na minha cabeça. Esses caras vão vir atrás de mim, vai me roubar o carro, vai me assaltar, vou para delegacia, vai cagar toda as minhas férias, olha o que estou fazendo???? Saindo do aeroporto, fui atrás de GPS para comprar, encontrei uma Loja do Extra que estou com problemas até hoje com eles, aqui em SP já acionei até o Procon e Reclame Aqui. Procurando e procurando e o dia indo embora, não encontro GPS em nenhum lugar de Maceió, até que bateu uma ideia, ainda preocupado com o possível assalto dos agenciadores do aluguel do Carro. Não tenho celular, minha namorada vive me enchendo o saco para eu comprar um e na verdade preciso de um, vou atrás de um baratinho. Entrei em uma das centenas lojas do Extra e começo a pesquisar um máximo de R$ 400,00 reais que não tinha e não estavam nos meus planos e que tenha GPS e 4G, parcelei a compra no cartão de crédito. Rapidamente o vendedor me mostrou um que aparentemente me atendia, não vou explicar o problema aqui que estou tendo, mas ele me garantiu que funcionava GPS e 4G. Agora tenho que comprar um plano de Internet, para uso do GPS. Mais R$ 40,00 reais de plano, não estavam nos meus planos. Dica: Quando estiver em viagem, é muito mais barato vocês comprarem um plano de voz e dados do estado local, seja DDD 82, 84 etc para uso de internet e voz, do que você usar seu plano de qualquer cidade que more, depois é só cancelar e tudo certo. Sei disto o porque minha namorada com o plano dela de SP em Recife gastou mais R$ 150,00 reais de voz/dados para uso pessoal e nosso GPS. Sendo que lá tinha um plano de R$ 40,00 reais, a claro funciona muito bem no Nordeste, igual a Vivo aqui em Sampa. Celular GPS configurado, carro em mãos e tanque cheio, com os olhos atentos a motoqueiros e ladrões, procurando algum rastreador dentro do carro, eles poderiam roubar o carro de madrugada no Hostel, olha o tamanho das besteiras que passavam na minha cabeça. Agora tenho que comprar um suporte para celular, mais R$ 25,00 reais que não estavam previstos, eu sei que depois de toda esta correria das 08:00 hsr da manhã até as 15:00 hrs da tarde resolvendo problemas, pois não consegui visualiza-los antes, precisa urgentemente de um banho de mar, terapia de relaxamento instantâneo. Ou seja, mais de R$ 1.000,00 reais gastos em menos de 4 horas; levo dinheiro para emergências, mas não imaginaria que isto seria uma..... Havia uma galera do Hostel que estavam me aguardando para irmos ao Francês desde a manhã, iriamos todo juntos. Resolvi então ir para praia Pajuçara. Passeio: 13/02/2017 - Pajuçara “Previsão 11/02/17 / Efetivo 13/02/17– Pajuçara: É a praia mais bonita da parte "central" de Maceió, águas claras e calmas, aqui ocorrem os passeios de Maceió. À tardezinha/noite, as vans dos passeios ficam paradas perto da feirinha de Pajuçara, (Verificar se tem passeio para Guaxuma, Garça Torta e Riacho Doce juntos) oferecendo os passeios. Trabalham geralmente com vans e praticam preços menores do que as agências mais conhecidas, preços são praticamente tabelados, aos domingos, a Av. Silvio Carlos Viana (trecho Pajuçara / Ponta Verde) fica interditada para carros e, além do calçadão e da ciclovia, as pessoas podem circular pelas pistas que ficam bem movimentadas, agradável área de lazer, ao longo da orla aluguel de bicicletas, na praia de Pajuçara fica uma fileira de jangadas, que fazem o passeio pelas piscinas naturais de Pajuçara. É um passeio tradicional da cidade, mas disseram que as águas estão turvas e vale pelo passeio de jangada em si e não pelas piscinas 700 Mtrs”. b - Aluguel Bikes - Piscinas naturais (Caio Mar) - Feirinha da Pajuçara / Pavilhão do Artesanato (Av. Sílvio Carlos Viana, 1447, Ponta Verde) / Mercado Municipal u - Circular 2 ² - Bar/Balada Soró Sereno/Maikai (eclética), cerveja gelada e barata / Barraca do Pirata / Botequim Paulista (Rock) ä - Parmegianno, Av. Dr. Antônio Gouveia, 1259, 3313-9555, 9331-7032” Bem realmente as águas são calmas e turvas, não consegui ir as piscinas naturais imaginei que seriam “turvas” e não seria tão legal quanto Porto de Galinhas, já era final da tarde, para este passeio, quando fui pesquisar, R$ 30,00 reais por cabeça mas tem que chegar cedo 07:00 hrs para reservar na Orla, não me arrependo de não ter feito, mesmo porque agora tenho uma impressão e opinião formada sobre Maceió, mas só vou contar no final. Realmente todas as agências ficam na Orla aguardando os turistas, os passeio em si, são muito mais baratos do que Natal ou Porto de Galinhas. Se existisse um passeio igual nestas três cidades que conheci, ficaria mais ou menos assim o investimento, em Natal R$ 120,00 reais, Porto R$ 150,00 reais e Maceió R$ 80,00 reais e tenham ciência que, todos ficam restritos aos horários das agência, vou dar exemplos a frente. O aluguel de bicicletas são aquelas de duplas, cadeira uma do lado da outra, meio pesado ao meu ver. Dica : Feirinha da Pajuçara e Pavilhão do Artesanato são bem legais, o Pavilhão muito mais, mais variedades e preços melhores, não fui em nenhum bar acima, tentei ir no Barraca do Pirata mas estava fechado já as 21:00 hrs. Dica ²: Se você estiver com a pretensão de curtir a noite de Maceió, “Esquece”, “Ouviu esquece!!!!!”, “Ouviu de novo Esqueceeeeeee!!!!” Toda a orla, bares e da cidade dormem cedo, só para ter uma ideia, os tão Famosos, Mega Blaster “Barraca Lopana” e “Barraca kanoa” 22:00 hrs nem música tem direito, passei mais de 5 vezes na frente e a noite, nem de final de semana, pré carnaval dá ânimos aos Alagoanos, vida noturna aos Baladeiros é horrível, vários alberguistas reclamaram disto, eu nem me importei, porque não era o meu foco, mas se estivesse na pele ficaria muito decepcionado. Diferente de Pipa em Natal, não frequentei, mas 02:00 da matina é cedo!!!! Então pensem bem quais são os propósitos!!!! Em Natal existe o “Calangos” em Pipa das 02:00 hsr da matina até 08:00 hrs vendo o sol raiar. Dica ä: Para comer realmente o Parmegiano é muito bom é bem servido, eu que como igual a um Dinassauro, o prato pequeno o básico fiquei muito satisfeito, filé a “Parmegiano” R$ 26,00 reais é uma delícia, muito saboroso e muito bem feito, detalhe chopp uma delícia também. Existe outro lugar bem próximo ao Pavilhão do Artesanato o “Comida de Mainha” R$ 29,00 reais come até morrer, comida achei mais ou menos, mas come até morrer, muita variedade. Passeio: 14/02/2017 - Maragogi “Previsão 17/02/2017 / Efetivo 14/02/2017 – Passeio deve ir nas Galés – Galés é diferente ≠ de Barra Grande que é diferente ≠ de Taocas (Quero ir especificamente para as Galés) – Maré abaixo de 0,5. Maragogi Dreams no bar Burgalhau na praia de Burgalhau (ao lado de Maragogi). La tem passeios para outras galés inexploradas, tem banana boat e um montão de outras coisas. Telefone (xx)xxxx-xxxx Email xxxxx@hotmail.com - Burga Nautica / xxxxx@hotmail.com – Restaurante Frutos do Mar. Corre o risco de chegar num horário que a maré já está subindo, ou seja, não propício para o passeio das piscinas naturais de Maragogi, Os passeios das agências normalmente saem por volta das 8h, fazem o "hotel tour" pegando os outros turistas e vão para a praia. Retornam por volta das 15h e tem quem reclame que é muito cedo. Analisar se houver no mesmo dia maré baixa em dois momentos distintos, vale a pena ficar, perguntar sobre passeio buggy/quadricículo quando a maré está bem baixa, passeio na orla, pensar em levar Bike para conhecer Praia Barra Grande, Praia de Antunes, Praia Xaréu, caminhar até a barreira de corais, também para entrar nas piscinas naturais, avaliar conhecer Rio Maragogi, as praias de Maragogi são: Praia de São Bento, Praia do Camacho, Praia de Maragogi, Praia de Burgalhau, Praia de Barra Grande, Praia do Antunes, Praia do Dourado Praia de Xaréu, Praia de Ponta Mangue e Praia de Peroba, se gostar de caminhar, da Praia do centro de Maragogi siga em direção sul até o Rio Maragogi, é bem legal, paisagem bonita e rende um bom banho de mar ou rio. Acho dá tempo de fazer no dia do passeio as Gales 135 Km” b - Possibilidade aluguel de Bicicleta em Pajuçara e levar ou aluguel de Buggy/Triciclo Bugalhau - Passeio deve ir nas Galés / Tábua da Maré / Piscinas Naturais ä - Bar Burgalhau / Restaurante Corais do Maragogi (Compra passeios) Último dia para ir a Maragogi, presenciar um dos lugares mais maravilhosos da terra, em minha singela opinião, pois não acredito que minha primeira experiência “daquilo” seja “Maragogi”, a tão famoso foto dos parrachos, dos arrecifes, dos catamarãs atracados junto um ao outro é Photpshop!!! Acordo 04:30 hrs, já tinha conversado com o agente da agência de passeios, como eu falei não vou falar o nome, dias antes sobre o passeio e ele tinha sido bem claro: - “Nós fazemos o passeio para as Galés, fica R$ 75,00 por cabeça, mas você tem que dar um sinal para reservar, ou caso não queira, tente chegar cedo, talvez ainda consiga.... Pois bem, não reservei, resolvi apostar, as vezes eu gosto de viver fortes emoções... Saio do Hostel 05:00 hrs da manhã, o céu claro e o sol já esquentando os motores, sei que de Maceió até Maragogi são 140 km, cerca de duas horas, calculei 07:00 hrs estaria lá tranquilamente. Já na estrada, GPS posicionado, bateria Ok celular, levei cabo USB e carregador, mas pensei que não “usaria” engano meu, com o coração aberto e receptivo, 06:40 hrs chego novamente a Maragogi, ai ai, que delícia de lugar e férias, estou com tempo de sobra resolvo parar no “Posto Ipiranga – Auto Café”, já bate uma fome, e cérebro meio lento da viagem, estaciono o carro o Sol já a Pino. Eu não tenho o costume de tomar café preto ou suas variações, mas neste dia tomei, quero deixar o cérebro atento e focado no passeio. Olho o cardápio e vejo “Ovos mexido a moda do chefe”, nossa lembrei na hora de Bertioga, que delícia de ovos mexidos, resolvi pegar e um café médio com leite – Nunca tomei um café da manhã no meio da estrada, podemos dizer industrial, tão gostoso na minha vida, o que era aquele “Ovos mexido a moda do chefe” aquilo é maravilhoso, se tivesse mais tempo, comeria mais umas duas porções fácil, falei até para caixa atendente da minha satisfação e prazer de ter provado e comido, maravilhoso, agora o de Bertioga ficou em segundo plano. Fazendo um Jabá, realmente o Posto Ipiranga cumpre o que fala, volto com certeza, café com leite muito bem feito, nem parece de maquina expressa. “Awesome”. Chegando ao Restaurante “Taocas”, encontro novamente a garçonete simpática e batemos um papo rapidamente, ela pergunta da Leticia falo que está tudo bem mas agora retorno a ficar sozinho nas minhas férias, peço um favo de carregar meu celular pois bateria tinha ido já para o espaço, ainda bem que levei o carregador, não sabia que estes celulares consumem um bateria que só.... Vou até a agência e ainda estava fechada, era 07:15 hrs, resolvo tomar uma água de coco gelada para esperar, em paralelo resolvo ir a outra agência para ver se tinha o passeio o rapaz falou que tinha sim, ótimo se der errada em um o outro vai dar certo. Tomo toda minha água e vou até a agência de esquina, o agenciador me recebe: - Bom dia, dias atrás vim aqui falar sobre o passeio das Galés e hoje resolvi fazer... - Você reservou? - Não, mas você tinha falado que poderia ter a chance de chegar mais cedo e ainda dar tempo... - É mas infelizmente não dá mais, todos os lugares estão lotados, o catamarã está lotado... - Não tem outra agência ou um encaixe? - Não este passeio como é o último dia, é muito concorrido... Já sabia destas informações, corri o risco e paguei o preço, neste meio tempo vem outro agenciado de camisa preta me oferecendo o passeio para as Galés, não fechei o passeio pois estava esperando a informação da outra agência, quanto é R$ 75,00 reais, nós vamos naquela lancha laranja, deixa eu saber alí primeiro que depois te procuro, Ok então qualquer coisa estarei aqui meu nome é “Alisson”. Já beirando as 08:00 hrs outro agenciado ligando para um para outro, tentando lugar e alí liguei minhas anteninhas, vai dar “m....a” de novo, o porque eu não reservei antes isto, as vezes sou muito teimoso, para certas coisas... 08:15 hrs o agenciador me fala que também não tem mais lugar, os catamarãs já estavam lotados....ai ai ai ai!!!! Não creio que está acontecendo de novo comigo!!!! Ai meu Deus hoje é o último dia para ir as Galés....não vou embora sem ir ao passeio, me recuso, não aceito isto novamente, minhas estadia em Maceió este era o único propósito!!!! Vou atrás do cara de camisa preta e não encontro mais, adentro ao restaurante e encontro ele já fechando o passeio com um casal de Carioca. - “Alisson ainda tem o passeio?” (Paulo) - Sim... (Alisson) - Aceita cartão? (Paulo) - Não, só em espécie... (Alisson) - Tudo bem, tinha levado dinheiro mesmo.... (Paulo) - Pergunto novamente, este passeio é para as Galés? (Paulo) - Sim, nós só vamos para as Galés... (Alisson) - Qual é o sentido das Galés? (Paulo) - Em frente ao “Restaurante Taocas”, cerca de 30 min mar adentro. (Alisson) Valores fechado, horário estipulado por ele para nós aguardamos em frente ao restaurante cerca de 09:30 hrs partimos, resolvo tomar outra água de coco e passar mais protetor solar. Eu ainda desconfiado, cabreiro, sentado tomando minha água de coco, minutos mais tarde ele retorna, oferendo outro passeio no mesmo, agora para fazer mergulho, bla bla bla, bla bla bla, bla bla bla aqui começa minha história com o meu “Salvador Alisson”... - Alisson, cara vou te contar uma história, vou ser sincero e direto com você!!!! - Cara dias atrás vim até Maragogi esperando ir as Galés, eu e minha namorada, só que eles me levaram para outro lugar que mais parecia um estacionamento de Shopping, águas turvas, vida marinha escassa cara horrível, minha namorada super estressada, queria ter dado a ela uma surpresa para ela fechar com chave de ouro do Nordeste, o piloteiro quase nos abandonou em alto mar, cara estou aqui como turista, você acha que sou idiota? Em São Paulo fiz milhões de pesquisas, eu sei o que eu quero, eu sei o que vim fazer aqui, eu sei para onde eu quero ir, mas agora você me querendo vender outro passeio, sem eu fazer este??? Cara deixa eu fazer o básico e depois conversamos, e eu vomitando mais e mais minhas frustrações de minha experiência agoniante anterior - Alisson só ouvindo - até o casal de Cariocas parou o que estava fazendo para ouvir meu desabafo.... ele calmamente me respondeu.... Aqui começa uma aula do passeio e cultura. - Paulo para onde você foi chama-se “Barra Grande”, se você que saber para onde é a galés vou te dar uma dica.... Faça a seguinte pergunta para o agenciador: - Qual é o sentido das Galés? - Se ele te responder seguindo em frente ao Restaurante Taocas, são cerca de 30 min mar a dentro, você vai para as Galés... - Se ele te responder, sentido em frente ao Restaurante Burgalhau, são cerca de 15 min mar adentro, você vai para Barra Grande.... - Se ele te responder, sentido a direita Restaurante Taocas, cerca de 15 min mar adentro você vai para Taocas.... Nós somos uma equipe de mergulhadores profissionais, você vai embarcar em nossa lancha somente com mergulhadores credenciados, eu não sou agenciador de passeios eu sou mergulhador, eu até vendo passeio mas este não é meu foco, mas tudo bem, entendo sua frustração e depois do passeio você me fala a sua opinião, fique tranquilo que 09:30 hrs saíremos.... Alí percebi, que ele era um cara diferenciado, nós ficamos quase 25 min conversando antes do passeio... 09:32 hrs ele aparece novamente, vamos embora? Estão prontos? Uma atenção, uma cordialidade, uma pontualidade sem precedentes, a barco tinha cerca de 10 mergulhadores um negrão parece um armário Baiano, se apresenta como comandante e responsável pela sua equipe de mergulhadores, gente boa com sorriso cativante e extremamente simpático como todo Baiano. O Alisson se acomoda ao meu lado e os 30 min de mar adentro, mais outra aula sobre o que é Maragogi e o que faríamos lá... Antigamente Maragogi recebia cerca de 3000 turistas diários, mas a fauna começou a sentir o impacto então a Marinha resolveu baixar isto para cerca de 800 diários, e este número vai diminuir mais, nós como somos embarcação de mergulhadores, temos uma licença especial com tempos especiais, toda embarcação só pode ficar no máximo entre 01:30 a 02:00 hrs nas galés nós vamos ficar mais de 02:30 hrs em alto mar, muito cuidado com os corais e ouriços são perigos e cortam como se fossem navalhas, existe um cordão de proteção e isolamento nas Galés aonde nenhuma embarcação pode ultrapassar somente a fiscalização e o socorro, nós vamos deixa-los perto desta proteção, vamos descer e te levaremos cerca de 00:05 min a nado até as galés, qualquer problema ou ajuda me procure estaremos a disposição.... Nesta hora meu queixo já estava no fundo do mar, junto com as belezas submersas e extremas, exuberante “Awesome” do lugar, agora sim eu estava na tão famosa foto “Cartão Postal de Maragogi, as Galés”. Descemos da embarcação, coloquei meu snorkel, os mergulhadores já com os seus aparatos, o Alisson junto, pediu para nós segurarmos no colete e não precisa ajudar a nadar pois ele estava com as nadadeiras, e ainda me diz: - “Paulo relaxa, e aprecie a vida marinha....” (Alisson) Neste instante, me corto nos arrecifes, ele logo fica apavorado e me ajuda, milésimos de segundos depois, quando abaixo a cabeça e vejo a transparência das águas, uma Dory, quase do tamanho de uma Pizza, peixes mais coloridos e graciosos do mundo, esqueço meu joelho sangrando, somente tinha um pensamento, agradecer muito a Deus pelo o que me ocorreu e o que passei - Maragogi nas Galés, definitivamente foi o lugar mais Maravilhoso, Belo, Incrível, “Awesome”, de toda as minhas férias – estava definitivamente mergulhando em um aquário natural gigante, nadando com os mais belos peixes ao meu lado, as Galés é gigante, para cada braçada e respiro, um peixe colorido e diferente apareciam, realmente a Leticia perdeu!!!!!!!!!!!!!!! Eu sei que fomos os primeiros a chegar e os últimos a sair, ficamos em alto mar quase 03:00 hrs nadando e me divertindo, mergulhei até uns 5 mtrs para pegar umas sujeiras de turistas como “Amarradinhos de cabelo”, “plásticos” que estavam no fundo, perigoso aos peixes, fazendo a minha parte, o Alisson fez uma filmagem com a minha excelente câmera sobre os corais, nadando com os peixes, apesar do pesar ficou legal, nunca mais esquecerei esta experiência. Eu sei que na volta não tinha palavras e nem pensamentos, estava imerso em pura satisfação e paz de espírito e no fundo uma voz.... -“Paulo.....Paulo....Paulo e aí gostou?” (Alisson) - “Quase pulei para cima dele, para dar um forte abraço e agradece-lo pela imensa experiência que acabara de ter” (Paulo). Dica Importante: Restaurante=Taocas ; Galés=Alisson, Agência=Jangadeiros Tur Dica Importante: Vão direto ao restaurante “Taocas”, telefone do Grande Mergulhador Alisson O Salvador (82) 9 8224 8001, pode falar que fui eu que indiquei, ele vai lembrar do Paulo do São Paulo que estava bravo porque ele foi para Barra Grande. Tentem ligar ou mesmo procurem ele alí perto do restaurante, na associação de Jangadeiros Tur, lá está a equipe de mergulhadores profissionais que lhe falei, todos muito gente boas, ou o Baiano Negrão gente boa, simpático e sorridente, como todo Baiano, dono da lancha laranja, da associação de Jangadeiros Tur. Feliz da vida curtindo mais um pouco a praia, dando mais uns mergulhos naquele Azul Turquesa, depois fui tirar sal do corpo, muito importante em terras aonde o Sol é muito quente e a água muito salina, me refresquei mais ainda e de volta ao Hostel, meus 280 km viajados mais felizes até agora. Já no terceiro dia nem me lembrava mais de minhas loucuras e devaneios sobre o carro, estava tudo muito bem e tranquilo, carro grande, econômico porém básico..... Em algumas das minhas vindas de Maragogi senti esta dificuldade, acessórios básicos como vidro, travas e USB são indispensáveis em um carro, e você só da conta quando você não os tem, parei algumas vezes para pedir informação e lá vai o desconforto de baixar os vidros manualmente, travar os pinos dentro do carro e USB que não tinha. Chegou uma hora que meu novo celular estava dando uns “paus” reinicializando e desligando sozinho, devido ao calor extremo, e principalmente não aguentava a carga que havia dado no dia anterior, logo requisitei o USB do rádio que mal funcionava, consequentemente o GPS e celular me deixou na mão umas 4 vezes, uma foi a pior, aonde estava voltando de Maraga e o celular não carregava mais, não ligava simplesmente travou e detalhe estava no meio do nada e a escuridão bem próximo eram cerca de 17:50 hrs as 18:30 já está um breu que só, mantive a calma, já tinha passado por ali antes, mas não consegui por muito tempo, me perdi no meio da escuridão e no meio do nada, em uma estrada que só tinha passado duas vezes e detalhe não sabia voltar para o Hostel sem GPS, as ruas muito confusas e o condutor que aqui lhes falam também, passeio um perrengue, viagem de retorno prevista para duas horas terminou em mais de 04:30 hrs para o hostel, então: Dica: Quando forem alugar um carro, não esqueçam de ver estes itens indispensáveis Vidro, Trava, Direção, Ar condicionado, carro econômico e principalmente USB, vários, para carregar o celular, no carro em Recife tinha tudo isto, não senti problemas e não sabia de sua importância. Alguns carros possuem suporte para smarthphones no console outros você precisa de suporte para celular grudados no vidro, tentem deixar na saída de ar, pois ajudam a refrigera-lo, evitando assim os “paus” de não ligar. Com relação a passeio buggy/quadricículo quando a maré está bem baixa e levar Bike, não senti falta, mesmo porque o lugar é belo de qualquer ângulo e bike é dispensável, areia em muitos lugares muito fofa e você não vai querer estar debaixo de um Sol de 40° com um trambolho para se preocupar. Maragogi para mim é outra Maceió...logo mais explico melhor. Passeio: 15/02/2017 – Praia do Paripueira “Previsão 14/02/2017 / Efetivo 15/02/2017 – Praia do Paripueira – Se você vai por conta própria, peça uma pulseirinha de cliente avulso aos atendentes que estão na área do estacionamento; ela será necessária para reservar o passeio, ao entrar, vá direto à fila da bilheteria para comprar o passeio, a permanência na área dos corais é de até 2h30, Paripueira, nade sobre o coral e alcance a área deserta das piscinas, aproveitar melhor o passeio, não fique junto com todo mundo coladinho ao muro de corais, vá nadando com cuidado até a piscina do outro lado dos corais, ali a densidade demográfica é mínima 31 Km. - Piscinas naturais (Rest Mar & Cia) 4 km depois passar pelo clube Hibiscus em Ipioca / Passeio catamarã, 3293-2031 u - Circular 2 ² - Soró Sereno/Maikai (eclética), cerveja gelada e barata ä - Quiosque da Jaraguá (mais sossegado) / Restaurante Mar e Cia Ahhh, aonde estou? Quem sou eu? O que estou fazendo aqui? Viagem, viagem e viagem, que delícia, perder a noção do tempo, não saber que dia é da semana, não ter compromissos marcados, reuniões estressantes, agendas cheias, nada mais é que Férias, única e exclusiva descanso, revitalizar corpo e alma. Acordei as 06:30 hrs da manhã, tomei meu banho como Paripueira era próximo, não precisava acordar tão cedo rs, mas sinceramente nem ligaria, um café da manhã razoável, mas está tudo bem, os voluntários faziam o que podiam, indispensável sua ajuda ao Hostel João e a Jenny, amigos que quero levar para o resto da vida. Conversei com o pessoal um pouco, dei uma relaxada no Hostel, passei protetor, escovei os dentes e bora para a estrada. Meu GPS não apaguei os destinos até hoje 11/04/2017, faço inveja a mim mesmo, quando o olho. Paripueira de fato é bem tranquilo de se chegar, mesmo porque sentido Maragogi, você passa em frente, então estava memorizado o caminho, mas coloquei no GPS mesmo assim. Chegando ao Restaurante Mar & CIA, uma frota de micro ônibus e vans de agências, estacionei o carro e você paga R$ 5,00 reais para entrar. Logo fui atrás do passeio as piscinas naturais, cerca de R$ 60,00 reais o mais barato logo na portaria do restaurante, peguei minha pulseira e fui caminhar procurar outros agentes, mesmo porque o folder dos passeio já estavam me cobrando isto, só que a partir do Hostel com translado, então pensei que seria mais barato alugar ele lá!!!! Engano meu... O lugar é muito bem estruturado e enorme, porém comida e bebida não são baratos não, um prato individual cerca de R$ 65,00 reais, o básico ainda hein, arroz, feijão, batata frita, salada, carne ou peixe. Caminhando pela praia em busca do passeio, existem mais dois restaurantes a esquerda do Mar & CIA que vendem os passeios, mas também R$ 50,00 reais por cabeça, logo pensei existe alguma coisa errada....estou aqui, não paguei o translado, vim por conta própria e os passeio estão com o mesmo valor das agências??? Algo está errado. No horizonte encontro um dos agentes clandestinos de moto correndo pela praia oferecendo os passeio, o que que eu fui fazer??????? Frustração: Seu nome “Camarão”, apelido na verdade, decorem bem este nome “Camarão”!!!! Crustáceo abdome longo podem ser água doce ou salgada, aquele que você arranca a cabeça e come o resto, fruto do mar que é gostoso frito, marinado, na paella etc. Mas não desceu na garganta desta vez, entalou, quase engasguei e morri na praia. Um cara cheio de protetor labial branco, moto biz vermelha correndo de um lado para outro. Me ofereceu o passeio as piscinas naturais a R$ 50,00 reais, também recusei, logo ele percebeu que perderia o cliente abaixou para R$ 40,00 reais, não deveria ter pago, seria melhor ter comprado o passeio na portaria conforme dica que eu mesmo ignorei!!!! Passeio comprado depois de 01:30 hrs a procura e horário programado, este cara me coloca em sua garupa a sai a procura de vagas em algum catamarã, olha a presepada!!!!! Vamos em um, vamos em outro, vamos em outro e vamos em um e nada de me encaixarem, porque ninguém aceitava o ticket clandestino e o forasteiro aqui que lhes fala. Mas o motivo foi que a fiscalização estava forte aquele dia, e eles não colocam ninguém a mais nos catamarãs quando chega ao limite está corretíssimo, afinal de contas quem quer correr o risco de um acidente??? Eu sei que este cara já sabendo da impossibilidade de arrumar uma vaga para mim, já impossível uma vaga, aos 00:43 hrs do segundo tempo, os barcos não sairiam mais, vende mais um passeio agora para uma família inteira, vai vendo a “prese....” da “presepada”, eu sei que tinha um total de 8 para o passeio. Os catamarãs começaram a ficar lotados de gente, e nós ficando para trás, o sujeito me vira depois de 02:30 hrs aguardando, e me diz: - “Olha seu eu não conseguir encaixa-lo, devolvo o seu dinheiro....” (Camarão) - “Mas eu não quero o dinheiro, quero fazer o passeio...” (Paulo) -“A fiscalização está forte hoje, muita gente e está perigoso embarcar todo mundo...” (Camarão) - “Cara quero ir ao passeio... ” (Paulo) As 11:30 hrs da manhã, último catamarã disponível para o passeio acham vagas para todo mundo inclusive para a família, nos reunimos para embarcar próximo ao Catamarã e os fiscais pedindo os bilhetes de embarque, não temos bilhetes, estamos com o “Camarão”, então aguardem aqui....ai ai ai...o stress começou e retornar!!!! Conversando com os agentes autorizados do Mar & Cia, me explicaram que era bem provável que ninguém do Camarão embarcaria, pois todos os catamarãs estavam lotados, tentando descontrair um deles me disse: - “Mas fique tranquilo, você pode voltar amanhã, pena que você vai perder o melhor passeio de Maceió.... ” (Agente) - “rs rs Melhor passeio comparado a Maragogi, nas Galés???” (Paulo) - “Este aí fica no chinelo....” (Agente) Olha a besteira que ouço com a minha cabeça cheia, então fui a desforra, vamos fazer uma aposta... - “Seu achar que realmente este passeio é melhor que as Galés, eu pago novamente o passeio agora para você, se você perder você paga para mim OK?” (Paulo) - “Aquela lábia alagoana, sendo simpático, tentando me convencer com história e boto marinho, que derrepente ele avistou no fundo do mar.....” - “Me espere aqui que eu volto e digo minha opinião...”, pergunta se ele estava lá quando retornei.... Os catamarãs já em deslocamento, lotados 11:45 hrs o piloteiro assinalando para todo mundo que estava cheio, não cabia mais ninguém, aí o desespero tomou conta.... Me aproximei do “Camarão” agora já dentro do mar a 5 metros para embarcar; uma alma salvadora, por dó e piedade de mim, conversou com o piloteiro e permitiu meu embarque, agora perguntem e a família que havia comprado??? Se “f......am” lógico!!! Agora o agente autorizado, mais uma em “Camarão”, se não fosse por mim ele iria ficar aí, é logico que eu agradeci enormemente depois.... Ufa passado o desespero, agora dentro do Catamarã, lotado de pessoas e crianças, grande maioria Argentinos, o barco não liga.....Pronto não deveria ter vindo, esta “b....a” vai afundar, olha a tragédia anunciada!!!! Depois de 00:30 hrs o barco liga e vamos ao destino.... Passeio bem tranquilo, Catamarã bem lento e seguro, muitas crianças com coletes e os tripulantes ajudando todo mundo, passeio seguro para ir com crianças, lógico que não os desdentados, acima de 6 anos Ok??? Chegando as piscinas naturais, um viagem cerca de 25 min mar adentro, uma multidão aglomerada, bem diferente das galés e a estrutura, mais uma vez e última Alysson meu Salvador!!! Águas turvas, vida marinha bem escassa, mar um pouco revolto, mas tranquilo, para relaxar muito parecido com Barra Grande em Maragogi. Depois das Galés passeio insuperável de Maceió, Paripueira se tornou dispensável, voltaria novamente as piscinas de Paripueira??? Não, obrigado já conheço!!!! Cerca de 01:30 hrs nas piscinas naturais, já retornando a praia, bem tranquilo novamente, um turista me perguntou porque queria comprar, mas agora só para o dia seguinte. -“E aí gostou?” (Turista) -“Olha vou ser sincero, nota 5, quer fazer para conhecer Ok, mas para mim dispensável...” (Paulo) Agora tento almoçar no restaurante, quando descubro os preços, logo desisti, como quando retornar. Começo a caminhar sentido a direita do restaurante, havia me esquecido que havia um rio lá, você atravessa por ele inclusive, investindo mais uns 20 minutos de caminhada, você se depara com a praia deliciosa e areias cantantes, o rio está logo atrás, mergulhei nos dois é lógico, melhor que o passeio das piscinas, mas foi bom ter conhecido, ter a experiência para contar a vocês, agora sei o que quero fazer quando voltar, por lá permaneci mais umas 02:00 hrs longe da badalação e forró do restaurante. Hora água salgada, hora água doce, adorei esta praia, principalmente fazendo um spa com as areias, muito gostoso e relaxante. Por volta das 16:00 hrs retorno ao restaurante para fechar minha conta, paguei a entrada, retorno a Maceió já anoitecendo. O restaurante em si é legal e estruturado, existem estrutura e brinquedos para os pequeninos brincarem e os pais ficarem tranquilos e relaxados, levaria minha filha para lá sim, mas só por causa do restaurante, da praia e rio a direita, bem próximo ao Mar & Cia. Com relação ao Soró Sereno/Maikai (eclética), não fui e não me arrependo, estava tranquilo e sossegado. Conforme o folder o passeio a Paripueira consiste, “nas entre linhas”, R$ 60,00 reais somente o translado e o passeio a praia, não o as piscinas naturais, mais R$ 50,00 reais, então fiquem atentos, o carro te possibilita fazer o seu roteiro e horário. Mas, somente neste em específico, Paripueira o carro é dispensável, poderia ter ido de Agência, que não me arrependeria, me divertiria igual.
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