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  1. Olá, viajantes! Estou planejando minha próxima viagem, que ocorrerá entre 02.01.24 e 13.01.24, e gostaria de aproveitar a experiência de quem já visitou alguns dos destinos que vou mencionar aqui. Estarei na Praia do Preá, no Ceará, que já conheço bem, até o dia 02 de janeiro. A partir daí, iniciarei uma jornada até Pipa, no Rio Grande do Norte. Gostaria de receber dicas e insights para explorar da melhor forma um roteiro com destinos e atividades que realmente valham a pena, além de oferecerem um bom custo-benefício. Poderiam me dar uma mãozinha? Agradeço muito! Basicamente, pretendo passar a maioria dos dias em Pipa, que também não conheço, mas antes de chegar lá, pensei em um roteiro mais ou menos assim: 02.01: PREÁ/CE > MACEIÓ/CE 03.01: MACEIÓ E/OU CANOA QUEBRADA 04.01: MACEIÓ E/OU CANOA QUEBRADA 05.01: MACEIÓ/CE > SÃO MIGUEL DO GOSTOSO/RN 06.01: SÃO MIGUEL DO GOSTOSO/RN 07.01: SÃO MIGUEL DO GOSTOSO/RN > PIPA/RN De 07.01 a 13.01: EM PIPA/RN Alguém poderia me dizer se vale a pena passar por esses lugares? Quanto tempo eu deveria ficar em cada um, que tipo de atividades e programas posso fazer, quais hostels são recomendados, se é mais viável alugar um carro ou utilizar transporte rodoviário de ônibus, enfim, dicas de como posso explorar o melhor dessa viagem. Muito obrigado!
  2. Apesar de haver bons relatos no site, espero contribuir. Há 4 ônibus diários entre São Luís e Barreirinhas pela viação CISNE BRANCO, R$51, demora 5h (não procurei vans saindo do aeroporto direto pra Barreirinhas, mas existem). Dizem que é melhor fazer a travessia no sentido Barreirinhas - Santo Amaro, por causa da posição do sol e do vento. A estrada São Luís-Santo Amaro é relativamente nova, está boa e é mais perto que SLZ - Barreirinhas. Além disso, as lagoas de Santo Amaro são mais bonitas. ATENÇÃO com a volta de Santo Amaro para São Luís, acho que não tem ônibus (se tiver, são raros) e dependemos do guia em achar uma van que ia pra lá. Geralmente, o último dia termina 12:30h e o transporte até São Luís demora 4h30min. Grande parte da travessia é em areia firme e fria, então é melhor andar descalço ou com meia. Também tem inevitáveis passagens por lagoas menores, onde se molha, pelo menos, as pernas. Elas são boas para se refrescar (o tempo inteiro eu andei molhado ou úmido de propósito). Melhor época: junho e julho, alguns dizem agosto e até setembro, mas nestes muitas lagoas já estão secas. Preços: como junho e julho são os melhores meses, só diária do guia custa até R$250; hospedagem (café da manhã incluído), em redário, sai por R$35; jantar: R$30 a R$35; água de 2l: R$8. Converse com o guia para ver o que está incluído no preço dele (passeio pelo rio Preguiça, hospedagens e refeições, etc). Cansar vai, mas com certeza vale a pena. Acredito que uns treinos de caminhada de 8km sejam suficientes para preparação. Esta é a travessia mais tradicional do parque, mas tem outras de 6 até 10 dias! Levar: poucas roupas (inclusive com proteção UV), meias, chapéu (nessa época, não precisa levar nada para frio, nem tênis), chinelo, protetor solar, água (pode ser comprada em cada parada), snacks (frutas desidratadas, amendoim e castanhas), dinheiro em espécie, lanterna (não é essencial, não precisa na caminhada, mas ajuda nas hospedagens), coisas de higiene pessoal (sabonete, escova, pasta, repelente). É recomendável levar aquelas baterias portáteis, power bank, mas dá pra usar a eletricidade em algumas hospedagens. Dia 28/jun - 1º dia: Pegamos um barco em Barreirinhas para fazer o passeio pelo rio Preguiça (R$80) por volta das 10h, o guia já nos acompanhava. O passeio é tranquilo, para em Mandacaru, onde tem um farol, também para em Caburé onde tem dunas e uma lagoa. Termina em Atins, banhamos em uma praia. Depois, final de tarde, caminhamos até Canto de Atins, cerca de 3,5h em ritmo tranquilo, sem paradas para banhos, o GPS marcou 12km de caminhada durante o dia todo (pareceu bem menos). Em Canto de Atins, tem dois restaurantes/pousada: do seu Antônio e da dona Luzia. A dona Luzia foi pioneira e é mais famosa, mas o guia disse que a fama subiu-lhe a cabeça, ficamos no seu Antônio. O camarão na chapa é o prato chefe de ambos, não é barato (com refri e água, saiu R$50 cada um o jantar), mas realmente estava muito gostoso. Dormimos em rede (R$35), local coberto com palha, com luz, mas sem paredes, até às 2:30h da manhã. Dia 29/jun - 2º dia: Prometia ser o mais pesado, cerca de 17km até Baixa Grande (o quarto dia que foi o mais cansativo). Começamos a travessia por volta das 3:15h, depois de um bom café da manhã, caminhamos sob a lua cheia iluminando tudo e temperatura amena. Andamos pela praia um bom tempo, cerca de 4h (com direito a cochilada no caminho) até chegar às dunas. Valeu a pena? Sempre, no entanto, tem gente que faz este trajeto de carro e isto economiza umas boas horas. Nas dunas, subida, descida, banho em algumas lagoas. Terminamos em Baixa Grande às 12:10h. Cansei muito! O GPS marcou, durante todo o dia, uns 27km. Eu digo "durante todo o dia", porque ainda caminhávamos pelos arredores do local da hospedagem para conhecer lagoas, rios, ver o pôr-do-sol. Baixa grande é um vilarejo no meio do deserto, mas com construção de alvenaria e vegetação por perto. Almoçamos galinha caipira por R$35 (preço padrão e não é você que escolhe o que comer). Descansamos e, à tarde, fomos para uma lagoa e ver o pôr-do-sol. Dormimos, como sempre, em rede (R$35 preço padrão), sem iluminação, mas coberto com palha e "paredes". O dia seguinte seria mais tranquilo. Dia 30/jun - 3º: Este terceiro dia foi tranquilo, acordamos por volta das 4:30h para sairmos às 5h, após café da manhã simples (tapioca e ovo). Caminhamos devagar, parando bastante em lagoas e terminamos antes do meio-dia em Queimada dos Britos, o GPS indicou 15km. Eu comecei a usar meia, pois vi que estava começando a formar bolha no meu pé. Almoço (R$35) era peixe (estava salgado), teve salada (artigo raro) e até sobremesa. Lagoas, pôr-do-sol, jantar e dormir cedo, porque não tem muito que fazer a noite. Dia 1º/jul - 4º: De novo, acordamos umas 2:15h, tomamos café e saímos para caminhar às 3h e alguma coisa. Só terminamos à 12:30h, exaustos, em Santo Amaro. Foi o dia mais longo e mais cansativo, cerca de 28km. Neste dia, mais uma vez, é possível pegar um transporte em Vassouras, economizando assim, uns 10km. Pergunta se pegamos? Não. Faltando uns 8km (talvez 6km), o guia novamente perguntou se queríamos pedir um carro e pagar R$50 cada um. Pegamos o carro? Não, só faltavam 8km... As lagoas perto de Santo Amaro são bem mais bonitas que as de Barreirinhas e, acredito eu, o turismo em Santo Amaro irá aumentar com a boa estrada já existente até São Luís (só falta transporte).
  3. Bom galera esse relato é na verdade um resumo de uma experiência unica vivida por mim em julho de 2018, é um relato bem pessoal, não vou dar muitos detalhes de custo mas vou tentar ajudar com o que lembrar, então prepara ai que vem textão, e desculpem os erros de português é muita coisa pra revizar e pouco tempo pra isso, já estou adiando esse relato a 1 ano então vai assim mesmo... O Inicio A chapada sempre me encantou, lembro de assistir Globo Reporter com meus pais na sala de casa e por varias vezes dizer que um dia iria conhecer esse lugar tão lindo e exuberante, a anos vinha tentando me organizar e viajar pra Bahia mas sempre algo dava errada e acabava adiando os planos, sempre tinha um empecilho seja um amigo que adoeçeu e não pode ir ou até mesmo a grana curta, só que esse ano foi diferente, justamente esse ano cheguei aos meus 30 de idade e pra mim foi um fechamento de ciclo notavel, um ano de mudanças e por que não por em pratica planos que ja estavam guardados a algum tempo e por-los em pratica mesmo com toda e qualquer adversidade que viesse a ocorrer. E assim fiz, comecei me programando em fevereiro, consegui marcar minhas ferias do trabalho para o mes de julho assim tive 6 meses para me preparar e organizar toda a viajem, comecei a pesquisar tudo, preço de passagens, hospedagens, preço de guias, agencias de turismo, roteiros e atraçoes isoladas que gostaria de visitar, foram 6 meses assistindo e pesquisando tudo que fosse conteudo sobre a Chapada Diamantina e seus arredores, a principio e ideia era fazer sozinho o percurso sem guia mas com ajuda de amigos fiz contato com alguns profissionais de lá e decidi que pagaria um guia (Praticamente o maior gasto de toda a viajem) mesmo com a grana curta fui me acertando e começando a tornar real o que viria ser a melhor viajem da minha vida até o momento desse texto... O Roteiro A principio a intenção era conhecer as atrações mais turisticas e visitadas por todos, mas quando comecei a pesquisar sobre roteiros e custos fiquei meio desmotivado e preocupado com a grana que tinha disponivel , foi um dos momentos em que pensei em desistir e deixar mais uma vez de lado essa vontade irracional que me arrastava para esse lugar, foi então que em umas das pesquisas no youtube encontrei um video de um Rasta sozinho no meio da chapada, proximo a uma cachoeira linda, no video ele falava sobre O vale do Pati e Vale do Capão, foi meu primeiro contato com esses lugares, então comecei a pesquisar sobre e fiquei maravilhado com tudo que vi, paissagens exuberantes e um povo super simples e acolhedor, dai em diante meus planos mudaram, meu foco se concentrou no vale do pati com suas belas vistas em um trekking cercado de paissagens exuberantes, abri mão dos passeios mais turisticos pra viver uma experiencia mais rustica e transformadora que era o que realmente queria nessa viajem, acho que querer não é a palavra certa no meu caso e sim PRECISAR, eu estava precisando disso, desse contato mais proximo com a natureza e comigo mesmo, precisava de um tempo só pra mim longe de tudo e de todos, então estava decidido eu iria fazer o trekking vale do capão – Vale do pati, um dos trajetos mais longos até o pati, tinha outras opções mais a logistica pra chegar a esses outros pontos de entrada no vale sairiam mais caras e não se encaixavam em meu curto orçamento, mesmo decidido pra onde ir o Pati ainda sim é um lugar gigante e teria que escolher os locais que gostaria de visitar pois não tinha grana pra fazer tudo de uma só vez e com a ajuda de um brother(Guia Douglas – Conexão Chapada) tracei o melhor roteiro pra minha situação e ficou acordado que seriam 5 dias de vale, roteiro decidido o proximo passo foi começar a preparação para viajem... Então meu roteiro geral da viajem ficou assim Recife – salvador – Palmeiras – Vale do Capão – Vale do Pati tudo de onibus totalizando cerca de 22hrs de transporte até o ponto inicial da trilha, e após a chegada os dias de travessia ficaram divididos em 1º dia saida Capão – Mirante do Pati – Igrejinha, 2º dia Seria a conquista ao morro do Castelo e algumas outras cachoeiras até a cachoeira do funil pelo leito do rio Pati, 3º dia Cachoeirão por cima e Mirante do Cruzeiro, 4º Dia a Volta Pati - Capão a Principio seria esse o Roteiro inicial da viajem... voltando do pati passaria mais uns dias no capão até voltar pra salvador e enfim retornar a Recife. Preparando para viajem Depois de decidido sobre viajar começou o segundo ponto, a preparação, pesquisei tudo que viesse a precisar e comecei a me organizar. Aos poucos fui conseguindo tudo que viria a precisar, não foi facil, como era meu primeiro contato com o trekking (esporte pelo qual me apaixonei) não tinha nada de equipamentos ou noções de camping, o preparo fisico não me preocupei muito, não sou nenhum atleta profissional mas sempre estive envolvido com alguns esportes então o fisico não seria um grande problema. Mas equipamento e grana eram meus dois grandes problemas... então comecei a comprar algumas coisas exenciais que viria a precisar e outras coisas fui conseguindo emprestado com amigos a os quais sou bastante grato pela ajuda, mochila, bota, saco de dormir, tensores de joelhos foi tudo emprestado de amigos, a barraca eu ja tinha uma bem simples trans 3 camping que não era a prova dagua nem tinha capa de chuva (passei um perreguezinho no ultimo dia de chapada), pra piorar a situação não comprei isolante termico, comprei algumas bermudas de trilha, umas camisetas de trilha simples, camiseta UV manga longa e um cortavento pra segurar um pouco o frio, sem esquecer da toca rosa presente do meu pai antes de viajar. O proximo ponto importante foi o contato com guias e agencias de turismo pra saber se teria condições de pagar um guia ou se tentaria a sorte e me aventuraria sozinho nessa empreitada, a verdade é que minha vontade era justamente essa, ir só sem guia, sem correria e sem pressa, curtindo ao maximo tudo que aquele lugar tivesse a me oferecer, ja tinha tentado contato com alguns guias que depois de contar minha situação e vontade de ir simplesmente esnobavam por saber que tava com pouca grana e que iria só,(quanto mais gente em um grupo menor fica o valor pago ao guia por pessoa, assim como quanto menos pessoas maior o valor) ja estava certo de que iria só mesmo de qualquer jeito mais ia, até que uma amiga que ja tinha ido a chapada me indicou um guia local de Mucugê – Douglas Fagundes(Conexão Chapada) o cara foi super atencioso tirou diversas duvidas e mesmo apos eu contar minha situação o tratamento e o interesse não mudou, pelo contrario o brother me insentivou o tempo inteiro a ir e em momento algum pôs obstaculo algum, chegamos a um valor bem abaixo do que todos os outros guias e agencias pediram, a diaria de um guia tava em torno de 300 a 250R$ com ele consegui fechar 5 dias no vale do pati a 600R$, ainda tava pesado no meu orçamento de 1,000R$ pra viajem toda, isso fora a passagem que ja tinha comprado no cartão e dividido em 10x, me sobraram 400R$ para alimentação, camping e custos de transportes adicionais que viesse a precisar e essa grana ainda ia diminuir mais na frente junto com os impevistos que surgiriam no caminho. A noite anterior a viajem... Mesmo com toda dificuldade e contratempos eu fui me preparando e me convencendo do que queria fazer, sim meus amigos o maior processo de preparação foi justamante condicionar minha mente a não pensar nas advercidades e não desistir, e assim foi... juntei tudo que tinha conseguido com os amigos, o que restou da grana das minhas ferias apos pagar algumas contas e me preparei pra viajem, mas confeço que não foi facil, uma noite antes da viajem estava eu sentado na cama com a passagem em mãos tentando arrumar algum motivo pra desistir de ir, pensei milhões de possibilidades de situações que poderiam acontecer, coisas que poderiam dar errado e mas uma serie de desconfortos, uma crise de anciedade gigante, mas dessa vez não! Dessa vez eu iria fazer diferente, como poucas vezes fiz na vida, calei a mente e ouvi o coração ele sim sabia o que queria e onde iriamos chegar, no meu coração não havia duvida alguma do que fazer e que decisão tomar, consegui acalmar um pouco a crise de anciedade e fui descansar já eram quase 6 da manha e iria pegar o onibus na rodoviaria de Recife as 19hrs seria uma viajem cansativa até Salvador e de lá mais um onibus até Palmeiras e em Palmeiras um outro transporte até o vale do capão(Local que escolhi pra começar minha jornada), totalizando quese 20hrs de transporte até o meu primeiro objetivo que era o camping Sempre-Viva nas proximidades do capão, esse seria meu trajeto até o inicil da aventura....
  4. Olá, mochileiro/a! O principal objetivo deste pequeno relato é compartilhar como é possível se deslocar entre as praias do norte de Alagoas usando transporte coletivo. Os objetivos secundários são passar dicas de hospedagens, praias, caminhadas e campings. Fique a vontade para fazer qualquer comentários, tirar dúvidas ou propor sugestões de alteração de texto. Podem me encontrar também no Instagram @viajadon_ DESLOCAMENTOS - Quando se pesquisa em fóruns e blogs sobre transporte entre Maceió e Maragogi ou entre Maceió e São Miguel dos Milagres dificilmente se encontra informações sobre como fazer os deslocamentos em transporte público. Eu pelo menos tive bastante dificuldade para encontrar informações e acabei buscando ajuda ligando na Arsal -Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (já fica essa dica de opção de contato para obter informações). - Vamos às rotas e horários de transportes: · Aeroporto - Rodoviária: a parada fica logo na pista externa de embarque e desembarque no aeroporto. Uma pessoa que estava aguardando ônibus me informou que há 3 linhas que fazem o trajeto, mas consegui confirmar apenas duas: a 1002 (Ponta Verde) e a 1003 (Via Expressa). A passagem custa R$4,40, as saídas são frequentes e o tempo de viagem é de 1h15 mais ou menos. De Uber daria quase 50 reais. · Rodoviária - Maragogi: há uma linha regular com microônibus simples que opera nesta rota. Para pegar esse transporte, primeiro passe no guichê na parte interna da rodoviária e pague a taxa de embarque (R$3,40 se não me engano), em seguida se desloque até a baia de saída. A passagem custa R$23,50 e os horários estavam bem alinhadinhos com os da tabela de horários disponibilizada no site da Arsal (5h30, 8h40, 11h20, 13h25, 16h30 e 18h20). p.s.: Neste trajeto também é comum haver Bla Bla Car, mas no período em que estava, eu vi apenas como opção uns Bla Bla Car entre Maceió e Recife, que saiam por volta de R$54. Há também opção de transfers. Até cheguei ligar em um, mas não animei com o valor cobrado, R$100. Se quiser esta opção, o contato que tenho é (82) 3296-2529. · Rodoviária – São Miguel dos Milagres: não é a rota que eu fiz, mas fica aqui como bônus. O transporte (van) que se deve pegar é o que tem como destino Porto de Pedras. Os horários dos transportes estavam diferentes dos que constavam no site da Arsal. Segue abaixo os horários e os custos das passagens de acordo com o percurso. - Se você não for ficar na cidade de Maragogi, há diversas vans que saem frequentemente do “terminal rodoviário” (entre aspas porque apesar de aparecer como terminal rodoviário no Maps, é só uma praça de onde saem os transportes) rumo às praias de Barra Grande, Ponta de Mangue e Peroba. De Maragogi até Ponta de Mangue e Peroba sai por R$4. Até Barra Grande sai um pouco mais em conta. - O deslocamento entre Maragogi e São Miguel dos Milagres foi um pouco complexo e será explicado no DIA 4. DIA 1) Maceió a Maragogi e Ponta de Mangue Peguei o transporte de 13h25 e depois de 2h45 de viagem, cheguei a Maragogi. Em seguida peguei uma van ali mesmo no local onde desci do micro-ônibus e segui até Ponta de Mangue (20 min de trajeto, R$4), onde ficaria hospedado. A minha hospedagem foi em barraca no Camping Maragogi. Que camping maravilhoso! Praticamente na beira da praia, tem uma boa área de convivência, muitas conexões de energia, sombra em diversos pontos e ainda tem wi-fi. A cozinha tem geladeira e fogão e tudo o mais que vc precisa. Super bem cuidado. O banheiro está sempre limpo. E o melhor: o acolhimento e carinho da Josane (em especial!) e do Marcos. Recomendo demais comprar um óleo de coco e sabonetes de coco deles. Telefone de contato por Whatsapp: (81) 9470-6654. Depois de armar a barraca e arrumar as minhas coisas, saí para jantar. Na rodovia, próximo ao ponto onde desci da van, há dois restaurantes, um ao lado do outro, com opção de self-service. Um deles é o Ki-Sabor e o outro não tinha indicação de nome, mas no cartão de visita consta como Nossa Senhora das Dores. Acabei jantando neste último. Comi um prato com ovo, salada, muitaaa mandioca e feijão por apenas R$10. O preço normal lá é de R$15, mas como não pedi carne e como já era tarde deram um descontinho. Vale dizer que os donos e atendentes de lá foram super simpáticos! Lá também tem uma uma pousada simples nos fundos. Caso queira consultar, o telefone de contato é (81) 98201-8341) ⚠️ Antes de ir pro próximo dia, uma chamada de ATENÇÃO: no Google Maps atualmente a localidade de Ponta do Mangue e de Peroba estão invertidas. DIA 2) Ponta do Mangue e Peroba Meu segundo dia foi bem tranquilo no quesito de fazer turismo. Pela manhã, curti a praia de Ponta do Mangue. Próximo do horário do almoço, fui até a Praia de Peroba de carona com um casal que estava no camping. A Praia de Ponta do Mangue, a primeira que conheci, acabou sendo a minha favorita entre as praias próximas de Maragogi. É uma praia tranquila, pouco movimentada e sem muitas cadeiras e mesas na areia da praia. Tem bastante coqueiros e, em alguns pontos, tem restaurantes e quiosques de apoio para quem quer se sentar e consumir alguma coisa. Acho que é uma praia para todos os públicos: desde aqueles que gostam de sossego aos que gostam de ter alguma estrutura de apoio. Já a Praia de Peroba também é linda e um pouco mais movimentada do que a parte de Ponta do Mangue. Para mim, as duas na verdade formam visualmente uma única praia, sendo que Ponta de Mangue é a parte mais central e Peroba é o cantinho da praia, onde o litoral faz uma curva (na foto de cima é a curva da praia). As duas praias, assim como todas as outras praias do litoral norte de Alagoas (ao menos as diversas que visitei), têm uma coloração de água que varia de azul turquesa a verde e são muito tranquilas para banho, especialmente durante os períodos de maré-baixa, já que a barreira de corais ao longo da costa alagoana quebra as ondas e forma verdadeiras piscinas naturais. Depois de curtir a praia de Peroba, fui almoçar com o casal no restaurante Ki-Sabor. A Josane recomendou o restaurante para a gente por lá ter uma boa peixada e por ser barato. Gostamos da recomendação e reservamos por telefone uma peixada. Realmente a comida estava muito saborosa, com um temperinho especial, e o preço saiu bem em conta: R$20 para cada um. Só achamos que poderia ter um pouco a mais de comida. Talvez estávamos famintos mesmo! hahaha Depois do almoço, voltei ao camping e fiquei por ali a tarde toda, usufruindo do wi-fi para resolver algumas coisas à distância. Á noite, fiquei de bobeira no camping, lendo, conversando com novos amigos e depois fiz uma tapioca para janta. Como em todas as noites seguintes, o meu roteiro basicamente foi ler e jantar tapioca, omitirei informações sobre as minhas noites nos próximos dias. DIA 3) De Ponta do Mangue até Maragogi Primeiro dia de caminhadas mais longas. Saí de Ponta do Mangue e caminhei até Maragogi passando por Praia de Antunes, Barra Grande e o seu Caminho de Moisés e Praia Burgalhau. Dessas praias, a Praia de Antunes é a que tem a maior densidade de turistas atualmente (a foto abaixo acaba não mostando isso porque já tinha passado da parte mais lotada). Eu sinceramente não entendi bem o porquê. Primeiro, a praia em si não difere tanto de Peroba ou Ponta do Mangue. Sim, tem uns restaurantes e umas barracas de apoio que devem ser bons, mas sinceramente não sei se têm muita diferença dos demais. Em segundo lugar, quem está de carro tem que parar longe em algum estacionamento pago na rodovia e seguir caminhando por estrada de terra até a praia. Por fim, nessa parte específica da praia há um banco de areia que acaba deixando o local de banho ainda mais raso durante a maré baixa. Mas enfim, talvez eu esteja sendo um pouco ranzinza no meu julgamento! 😂 Vá, compare com as demais praias e tire a sua conclusão. Em seguida na caminhada, cheguei à Praia de Barra Grande. A praia também é bem frequentada, tem alguns restaurantes e uma boa quantidade de mesas e cadeiras de praia. Não é muito diferente das anteriores. Em Barra Grande, fica o Caminho de Moisés, que é um estreito banco de areia que se estende mar adentro e que pode formar um belo cenário dependendo da altura da maré. Para a faixa de areia ficar mais exposta e ficar bonita na foto, é necessário que a maré esteja bastante baixa, abaixo de 0,3, o que não era o caso no período da minha visita. Ainda assim, havia uma multidão no Caminho, em uma aglomeração danada mesmo durante a pandemia. Vai entender... Prosseguindo a caminhada, já próximo da cidade de Maragogi, cheguei a um trecho que achei bem agradável: a Praia Burgalhau. A praia é tranquila e tem um encontro do rio com o mar que forma um belo cenário. Por fim, cheguei à praia da cidade de Maragogi. Essa praia foi a que menos me agradou. Sendo sincero, não é tão bonita quando comparada a outras do Brasil e se comparada às anteriores, acaba ficando feia. Depois dessa caminhada, foi a hora de matar a fome. Fugi dos restaurantes ali da beira da praia e fui almoçar em um restaurante na rua paralela à praia. Aqui vem uma dica de economia: nessa rua há três opções de restaurantes self-service com comida à vontade pelo preço de R$16,90 a R$18,90. Escolha o que mais te agradar. Acabei gostando mais do que já fica mais pro lado do centro da cidade (dei mancada e não anotei o nome). Depois da saga, fui ao “terminal de ônibus” e peguei transporte de volta à Ponta do Mangue. Passei o restante de tarde ali na praia de Ponta do Mangue. DIA 4) De Ponta do Mangue até São Miguel dos Milagres e Praia do Riacho Dia de sair do querido Camping Maragogi e ir até o meu próximo destino: São Miguel dos Milagres. A logística do deslocamento foi um pouquinho complexa e envolveu vários meios de transporte: Van até Maragogi; Van até Japaratinga (R$5,50 e cerca de 35 min de deslocamento); Moto-táxi da entrada de Japaratinga, onde desci da van, até a balsa para travessia até Porto de Pedras. Custo de R$10 e cerca de 20 min de deslocamento, mas com um mochila pesado nas costas, pareceu que demorou o dobro de tempo 🤣. A cada quebra-mola ou freiada seguida de nova acelerada, tinha que me esforçar para manter o equilíbrio e não cair para trás hahaha. Apesar do sufoco, procurei apreciar a paisagem ao longo do trajeto. A gente passou por uma praia mais linda do que a outra. Tive vontade de pedir para o motociclista parar em todas. Espero voltar futuramente para conhecer as praias de Japaratinga, Bessas e do Boqueirão; Balsa, que é de graça para pedestre; Carona de Porto de Pedra até São Miguel dos Milagres. Tentei pegar carona com as pessoas que estavam saindo da balsa e não consegui. Depois fui pedir informações sobre transporte até São Miguel para uma moça que estava vendendo camarão em um carro junto com o marido. Acabou que depois, quando já estava em um local esperando o transporte, eles acabaram parando e me dando carona ❤️; Por fim, a pé de São Miguel dos Milagres até Praia do Riacho. Com essa logística toda, sai muito mais rápido, bonito e eficiente do que ir de transporte até São Luis do Quitunde e depois pegar outro transporte até São Miguel dos Milagres Quando cheguei em São Miguel dos Milagres, sabia que ia ter que tentar a sorte em dois possíveis campings da cidade que apareciam no Google Maps, mas que não tinham praticamente nenhuma informação disponível. Primeiro fui no restaurante/camping Peixe Frito e fui informado que não estavam funcionando como camping porque estavam sem água. Não sei se já funcionaram ou se funcionarão em algum momento, se a resposta for positiva, fujam porque a estrutura para possível camping é bastante precária. Depois segui caminhando, por cerca de 700 m, até o Sítio do Seu Coconha e da Dona Iuda, onde o casal de idosos me informou que não havia área de camping e que funcionavam apenas como uma atração para os turistas em passeios de buggy. O jeito então era seguir caminhando pela praia até a Praia do Riacho, situada a pouco mais de 2km, onde eu tinha certeza que havia um camping funcionando regularmente: o Camping dos Milagres. Apesar da mochila pesada nas costas, essa caminhada foi incrível devido às praias maravilhosas. 😍 Chegando ao trecho da Praia do Riacho, fiquei deslumbrado com a beleza do local. É uma praia super sossegada com bastantes coqueiros e alguns poucos restaurantes com infraestrutura de apoio. Tem ainda uma linda foz de rio e uma igrejinha charmosa praticamente na beira da praia, que acabou me trazendo lembranças da Praia de Carneiros em Pernambuco. O pôr do sol visto dessa praia é simplesmente maravilhoso! No final das contas, foi a minha praia favorita da viagem! 🥇 Depois de chegar ao camping, armar a barraca e organizar as minhas coisas, saí para almoçar em um quiosque que fica colado no camping e serve PFs por 15 reais. Infelizmente já era mais de 15h30 e já tinham encerrado o serviço. Fui então no restaurante ao lado do camping e os pratos para uma pessoa não me agradaram e ainda custavam o olho da cara. O jeito foi ir em um mercadinho e comprar pães, ovos e tomates, juntar com um queijo curado e folhas de moringa desidratada que estava carregando na mochila e fazer um delicioso sanduíche. Depois do almoço, fui curtir a praia e ver o pôr do sol na igrejinha, onde estava rolando uma cerimônia de casamento. Antes de passar para o próximo tópico, vale comentar sobre o Camping dos Milagres. Fica na beira da praia e relativamente perto de mercadinhos. É um excelente local para quem está de carro e com tudo o que é necessário para cozinhar, já que o lugar é bastante espaçoso e é possível parar o carro do lado de onde se vai montar a barraca. Outros pontos positivos: possui alguns cantinhos com boa sombra, número satisfatório de banheiros, limpos normalmente, e número razoável de pontos de energia. Pontos negativos: a cozinha é horrorosa (foto abaixo)! Uma palhoça suja, muito mal improvisada, onde entram galinhas. A geladeira é pequena e estava abarrotada, mesmo com o camping vazio. Tem só um fogão para cozinhar e uma leiteira à disposição (nada de panelas, pratos ou outros utensílios). O preço de 50 reais, altíssimo para o que o camping oferece. Infelizmente se paga pq não há outra opção de camping na região. DIA 5) Da Praia do Riacho até a Ilha de Croa/Barra de Santo Antônio, passando pela famosa Praia de Carro Quebrado Dia de rolezão monstro a pé! A ideia inicial era de ir caminhando até a praia de Barra de Camaragibe, o que daria uma caminhada suave de cerca de 5 km. Chegando em Barra de Camaragibe tentaria atravessar um rio a pé para chegar na Praia dos Morros/Praia Ponta da Gamela (como ainda não entendi onde uma termina e a outra começa ou se ambos os nomes se referem à mesma praia, citarei assim...caso alguém saiba, me fala aí, por favor 😉). Para executar esse roteiro, saí de tênis, camiseta regata, castanhas, amendoim e rapadura na mochilinha e uma água de 1,5L na mão. Até cheguei a pegar uma camisa de manga longa com proteção UV, mas logo pensei “hoje vai ser de boa. Não vou caminhar tanto. Uma regatinha tá tranquilo” e acabei deixando de lado. Assim saí para andar até Barra do Camaragibe. O caminho até a Barra é bastante bonito e inclui uma passagem pela Praia do Marceneiro, onde mais pessoas se concentram. Esse trecho da praia é bonito, mas não tanto quanto o trecho da Praia do Riacho. Já a parte específica da praia de Barra de Camaragibe não considerei bonita. Tem muitos barcos e as casinhas ali são bem simples e avançam muito sobre a areia. Seguindo adiante na caminhada, passando a parte urbana da praia, cheguei até o rio Camaragibe. Acabei me deparando com um rio largo, com boa correnteza e um trecho que parecia ser bastante fundo. Tristeza inicial ao perceber que não teria como atravessar o rio caminhando, mesmo na maré baixa, e que poderia ser um pouco arriscado atravessar a nado, ainda mais tendo que segurar uma mochila em uma das mãos. Mas logo, essa tristeza foi revertida para felicidade ao perceber que, à montante no rio, havia travessia de balsas. Pronto! Poderia conhecer a Praia dos Morros/Praia Ponta da Gamela. A travessia na balsa custa R$5 cada trecho. Na hora de pagar, o barqueiro informou que poderia pagar na volta e assim acabei deixando para pagar os dois trechos de uma vez só. Logo ao desembarcar, segui por uma estradinha de terra até a praia. Chegando na praia, que visão! Que lugar lindo! A praia de cerca de 3 km de extensão tem areia branca, mar azul turquesa e uma larga faixa de areia. O seu trecho inicial é deserto e cheio de coqueiros. Percorrendo a sua extensão com o olhar, logo se vê que há algumas construções mais para o lado de sua extremidade oposta onde se avista uma linda falésia. É uma composição bem bonita mesmo! VID_20210117_122913.mp4 Fui caminhando pela praia com a ideia de ir até a falésia e retornar. No caminho passei apenas por um casal que provavelmente estava hospedado na luxuosa Villa Entre Chaves (entra no site desse lugar para ter uma ideia do quanto é playba), aquelas construções que avistei de longe. Já chegando mais próximo da falésia havia mais umas pessoas jogando tênis na areia. Tênis mesmo com rede própria e marcação na areia. Eu, matutão que nunca tinha visto essa versão do tênis, fiquei um tempinho ali assistindo. Depois fui concretizar a minha meta de ir até a extremidade da praia. Aí é aquela coisa, né?! Quando atingimos a meta, o que fazemos?! Siiiim, dobramos a meta! 😂 Vi que estava relativamente perto da Praia de Carro Quebrado e resolvi ir caminhando até lá. A partir da extremidade da praia, percorri um trecho de cerca de 1 km, com muitas pedras e ladeado por falésias. Em alguns dos seus pontos, formam-se piscinas boas para banho. Pelo Google Maps, esse trecho é chamado de Praia de Recifes, mas não achei nenhuma informação mais específicas a respeito. Acredito que a maior parte desse trecho, só pode ser percorrido durante a maré baixa. Depois cheguei até a pontinha onde se inicia (ou no caso, termina para os turistas usuais que vão à praia a passeio de buggy) a Praia de Carro Quebrado. Outra visão linda! Que felicidades de estar ali! Já tinha ido a essa praia em passeio há 15 anos atrás. Na época eu achei maravilhosa! A praia mais linda que então conheci em Alagoas. Ainda continuo achando uma praia linda, mas depois de conhecer diversas praias lindas com falésias no Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, e comparando-a com outras praias desta viagem, não a considero mais como uma das mais bonitas da vida (mais à frente você poderá ver uma listinha com as minhas praias favoritas nesta viagem). Segui caminhando até a parte onde ficam as barracas de praia. Chegando ali pedi informações para um vendedor sobre opções de transporte até São Miguel dos Milagres. Perguntei se passava transporte na rodovia ali perto da praia. Ele me respondeu que se eu fosse pegar ônibus na rodovia, eu teria que andar cerca de 14 km e que era melhor eu voltar pelo caminho que tinha feito. Fiquei meio hesitante com a volta pelo mesmo caminho e perguntei sobre opção de transporte a partir da cidade seguinte no litoral. Ele falou que também era uma opção e que eu teria que andar 7 km até a a Ilha de Croa e atravessar uma ponte para chegar no ponto de ônibus de Barra de Santo Antônio. Entre fazer o caminho de volta até a balsa de cerca de 6,5 km e andar 7 km vendo novas paisagens, preferi esta segunda opção. Comprei mais uma água com vendedor e segui caminhando. No caminho, já uns bons metros distante das barracas de comida e bebida onde há uma carcaça de um Fusquinha, descobri uma outra carcaça de Fusquinha e fiquei sem entender se o original que teria dado origem ao nome da praia era aquele anterior ou este. A resposta, depois de uma pesquisa aqui na internet, é que não é nenhum dos dois. 😅 Esses Fusquinhas são só firulas decorativas mesmo (se bateu a curiosidade para saber sobre a origem do nome, leia as informações neste site) A partir desse ponto, toda a extensão de praia até próximo de Ilha de Croa/Barra de Santo Antônio fica meio monótona, mas ainda assim bonita, com coqueiros margeando a praia. Depois dos quase 7 km de caminhada sugeridos pelo vendedor de praia, cheguei até a Ilha de Croa. A praia é bastante frequentada. Na minha opinião, a sua parte mais bonita fica mais para o lado da Praia de Carro Quebrado, onde há menos barracas de praia e mais sossego. Já cansado da caminhada, entrei na cidade e fui buscar informações sobre como chegar na parada de ônibus onde passavam os ônibus até Porto de Pedras (essa é a linha que passa pela Praia do Riacho). Informaram-me o local certinho, a 2,5 km de distância, e disseram que se eu fosse rápido, eu conseguiria pegar o ônibus de 16h. Ê canseira! Mas vamos lá! Depois de andar mais de 20 km, 2,5 km era só um trechinho curto." O problema é que não era uma caminhada plana, como a caminhada na praia. Tive que atravessar uma ponte longa (muito maior do que tinha projetado na mente), o sol estava torrando os miolos e ainda Barra de Santo Antônio tem um bom declive. Tudo isso juntamente com o cansaço dificultou a caminhada rápida e acabei chegando já umas 16h10 na parada. Como ainda estava esperançoso de o ônibus das 16h estar atrasado, fui perguntar para uns motoristas de táxi que ficam no trevo na entrada da cidade, próximo da parada, se o ônibus já tinha passado, e eles me responderam que não. Ufaaa! Que sorte a minha! Sentei no banco da parada aliviado e fiquei esperando. Passam-se 10 min...20 min, começo a conversar com um rapaz que chegou de uma festa para esperar uma carona ali...30 min, o rapaz já pegou a carona...40 min, mais conversa com uma moça que chegou e ia para outra cidade...1h, a moça já pegou o ônibus dela, e nada do meu. Putz! Pensei: não é hoje que volto para a Praia do Riacho! Depois de mais de 1h esperando, chegou um senhor motorista de táxi e começamos a conversar. Logo ele engata o assunto de que estava havendo operação da polícia ao longo daquela rodovia porque estava tendo muito assalto principalmente de comerciantes e de pessoas em paradas de ônibus. Eu respondo “Rapaz! Vim da cidade grande! Tô prevenido!". E mostro um celular velho que estava no bolso enquanto o meu de uso regular estava guardado em doleira. Alguns anos de experiência em ser furtado e várias viagens nas costas me mostraram que doleira é um dos itens mais essenciais de um viajante que gosta de fazer rolês a pé ou em transporte coletivo. Conversa vai, conversa vem, o senhor sugere de a gente ir para o trevo, onde estavam os motoristas de táxi mais cedo, e aguardar o ônibus ali sentados em umas cadeiras. Segundo ele, o local era mais seguro, sombreado e ainda era ponto também de parada do ônibus. Fomos para lá e à medida que a gente ia conversando e o tempo ia passando, outras pessoas foram chegando na roda. Algumas que aparentemente estavam de bobeira, sem muito o que fazer, acabavam ficando para conversar e outras apenas passavam, cumprimentavam, falavam rápido e seguiam para pegar o seu transporte. Fiquei pensando o tanto que o que o tempo passa de uma outra diferente nessas cidades pequenas. Nesse contexto, uma conversa com um desconhecido com cara de turistão na parada de ônibus torna-se uma quebra prazerosa no cotidiano. Enfim, entre as conversas, a ansiedade da espera acabou se esvaziando e o tempo acabou passando mais rápido. Quando o micro-ônibus chegou, já próximo de 18h, estava tranquilo e feliz com toda a dinâmica de interações sociais durante aquelas quase 2h de espera. Depois de mais cerca de 1h30 no transporte, enfim cheguei até Praia do Riacho. Mas claro que depois da minha saga durante o dia, eu não podia chegar certinho, de uma vez no destino. Acabei, distraído com umas leituras, passando uns 300 m do meu ponto e tive que voltar andando em uma rodovia escura. 🤣 DIA 6) Praia do Patacho e Porto de Pedras Dia mais tranquilo em relação à caminhada. Fui até a rodovia para tentar pegar o micro-ônibus até o ponto de acesso à Praia do Patacho. Como os horários são pouco frequentes, resolvi tentar uma carona. Depois de cerca de 5 min, consegui uma. E não poderia ter sido melhor! Acabei pegando carona com o gerente de um restaurante na beira da Praia do Patacho. Ô sorte! 🥳 A Praia do Patacho é linda demais! Não sei se foi efeito da luz e do horário, mas a água ali me pareceu ter uma coloração mais azul turquesa do que nas demais. Além disso, não tem quiosques ou mesas e cadeiras em excesso na areia e ainda tem aquela franja de coqueiros ao longo da praia. Acho que já ficou até clichê falar de coqueiros nas praias, né?! Hehehe Vale ainda destacar que seguindo na praia no sentido de Porto de Pedras, formam-se umas piscinas naturais com recifes de corais na parte rasa. Enfim, pude usar o óculos e snorkel. Depois de um tempo vendo peixinhos, resolvi ir caminhando até Porto de Pedras. Esse caminho todo é bem bonito. Perde só um pouco da beleza quando chega bem próximo à cidade. Porto de Pedras é uma cidadezinha tranquila, bem cuidada e charmosa, com algumas casas históricas. Como já era próximo do horário do almoço, resolvi procurar um restaurante. Na cidade não há tantas opções. Acabei almoçando no restaurante do Neto. Comi um super prato feito por um precinho camarada (R$15). Depois de almoçar, fiquei um tempinho morgando, lendo um livro ali na sombra da grande árvore na frente do restaurante. Depois segui até o ponto de ônibus em uma pracinha com igreja. Mais uma vez o transporte – van da linha de Portos de Pedras a Maceió - demorou a passar, mas como estava lendo e curtindo uma música, foi tranquila a espera. DIA 7) De Praia do Riacho à Praia de Sauaçuhy e caminhada até a Praia de Ipioca Dia de deixar o camping e partir para o meu novo destino: Praia de Sauaçuhy. Para variar, cheguei atrasado na parada e acabei tendo que esperar um bom tempo pelo transporte. Às 10h20, peguei o transporte e cerca de 1h20 depois cheguei em Sauaçuhy. Pedi para descer no Restaurante Sauaçuhy, onde acabei almoçando. No restaurante há opções de self-service, com prato servido à vontade, por um bom preço (a partir de R$17,90). Depois do meu almoço segui até o meu hostel Proxima Estación Hostel, que era praticamente de frente para o restaurante, atravessando a rodovia. O hostel é bem localizado, a cerca de 1,2 km da praia e próximo de mercado e comércio. Tem uma boa área de convivência, cozinha com todos utensílios, cama confortável e além disso, é super econômico. Como o quarto exclusivo para mim – não quis ficar em quarto compartilhado por conta da pandemia – saiu abaixo do usual, não acho legal divulgar. Recomendo verificar a disponibilidade no Airbnb (se ainda não usou a plataforma, acesse usando este LINK). Depois de deixar minhas coisas no hostel, saí para a minha caminhada do dia até a Praia de Ipioca. A primeira praia de passagem é a própria Praia de Sahuaçuy. Vale dizer que a praia faz parte do bairro de Ipioca, o qual já é parte do município de Maceió, Porém nem parece que você está no município. Do hostel até o bairro Jatiuca em Maceió são 25 km de distância, sendo a maior parte desse trajeto através de áreas sem grandes adensamentos populacionais. Sobre a praia em si, ela tem uma faixa de areia bastante larga e é praticamente deserta. Acabou não me agradando muito. Na verdade, tanto essa praia quanto as demais que vou citar adiante não se comparam em beleza a maioria das praias do norte que citei anteriormente. Seguindo em direção à Praia de Ipioca, passei pelo Hibiscus Beach Club – lugar topzeira, para quem curte chiqueza - e cheguei até a foz de um rio. Esse trechinho da praia é basante bonito e gostoso. Se fosse ficar em algum lugar na Praia de Sauaçuhy, teria escolhido ficar nesse cantinho. Seguindo na caminhada, entre o rio e a pontinha onde se inicia a Praia de Ipioca, passei por um trecho bastante agradável onde há algumas casas e a referência da Barraca da Cantora no Google Maps. Continuando, cheguei à Praia de Ipioca, uma praia gostosa com casas, restaurantes e quiosques de apoio à beira mar e ainda bons trechos de praia mais calmos, tendo apenas coqueiros. É uma boa pedida para quem quer fugir das praias mais agitadas de Maceió. Curti um pouco a tarde ali e depois fui à rodovia para pegar um ônibus de volta ao meu hostel. Neste trecho, os ônibus são bastante frequentes. A passagem custa R$3,40. DIA 8 ) De Praia de Sauaçuhy a Praia de Sonho Verde passando pela Praia de Paripueira Mais um dia de caminhada suave, dessa em direção a praias ao norte da Praia de Sahuaçuy, no caso as praias de Paripueira e Sonho Verde. O primeiro destino, a Praia de Paripueira, acabou me gerando sentimentos ambíguos. Não curti nem um pouco a sua parte onde a maioria dos banhistas se concentram. Não achei bonita a composição com uma larga faixa de areia, seguida por meio que uma lagoa de água empoçada, mais uma faixa de areia e o mar. Fica difícil de visualizar pelo texto, mas dá para ter uma ideia pela foto abaixo. Já a parte da praia mais ao norte, indo no sentido da Praia de Sonho Verde, eu achei super agradável. Passando esse trecho, cheguei à extremidade da praia, um ponto onde há bastante pedras. A partir dessa pontinha da praia, há tantas pedras, que se forma uma “praia” de cerca de 500 m de extensão, conhecida como Praia da Pedra (nome mais auto-explicativo hehehe). Passado esse trecho nem um pouco bonito e ainda assim abrigando algumas mansões incríveis, chega-se à bela Praia de Sonho Verde. Acho que de todas as praias dessa região do município de Maceió (Paripueira já é outro município), essa foi a que eu mais curti. Tem barracas de apoio e uma franja de coqueiros linda! Mais um excelente refúgio para quem quer fugir da muvuca de Maceió. Tomei banho de mar e curti ali durante um tempinho e depois voltei caminhando até a Praia de Paripueira, onde parei para almoçar na Barraca da tia Maria: uma casinha metade amarela e metade branca, no trecho da praia mais para o lado da Praia de Sonho Verde. Para quem está caminhando pela praia, uma outra referência da localização é uma placa de Área de Proteção Ambiental do ICMBio e a casinha Acarajé da Maria. Comi um excelente prato feito com posta de peixe frito, super barato. Sério! O prato era muitooo bem servido e custou apenas R$12. Depois de me empanturrar fui andando até a rodovia para pegar uma van de volta ao meu hostel (passagem a R$3). DIA 9) O dia da volta Depois de 8 dias incríveis, era a hora de voltar para casa. =( Na rodovia passam com frequência vans com destino à rodoviária de Maceió. Acabei pegando um carro particular. Se não me engano paguei no total 10 reais, incluindo um desvio de rota do motorista para me deixar na rodoviária, onde peguei o meu último ônibus até o aeroporto. RESUMO GERAL DO RELATO COM DICAS - Dá para fazer tudo de transporte coletivo. Atente-se apenas aos horários para não ficar esperando muito tempo nos pontos. - As praias do norte de Alagoas são incríveis! Particularmente curti mais as próximas de São Miguel dos Milagres do que as próximas de Maragogi. - Se tiver tempo, conheça as praias de Japaratinga, Bessas e do Boqueirão. Elas me pareceram muito lindas, observando-as de longe durante o meu trajeto de moto até a balsa para Porto de Pedras. - Acompanhe a tábua de marés para saber as melhores horas dos seus passeios. Isso vale especialmente para o passeio pelo Caminho de Moisés possível apenas marés super baixas. - É possível fazer uma excelente viagem. Gastando muito pouco, especialmente em comida, que é super barata. PRAIAS FAVORITAS 1) Praia do Riacho 2) Praia dos Morros/Praia Ponta da Gamela 3) Praia do Patacho 4) Praia de Carro Quebrado 5) Praia de Ponta do Mangue
  5. Fala, pessoal!!! Gostaria de pedir ajuda quanto a informações sobre transporte publico entre as cidades alagoana: Piranhas X Penedo, gostaria de saber sobre linhas de ônibus que façam esse trecho. Já procurei bastante na internet, porém estou tendo dificuldades para achar essa informação. Como pretendo fazer um mini mochilão pela costa do Nordeste já quero me inteirar sobre essas coisas. Desde já agradeço muito a quem possa ajudar
  6. Fala Desacelerados, Nunca havia ido para o Nordeste Brasileiro de moto antes, fiquei completamente encantado com a beleza dessas terras e espero que vocês curtam o resultado desse vídeo. O primeiro episódio da Expedição Nordeste vai te levar do Rio de Janeiro a Trancoso, na Bahia. Essa viagem foi feita por 2 integrantes, eu, Matheus Verdan, e minha linda, espetacular e aventureira namorada, Isadora Lessa. Conhecemos alguns pontos turísticos como: - Mosteiro Zen Morro da Vargem em Ibiraçu (ES); - Praia do Coqueiro em Trancoso (BA); - Praia do Espelho em Caraíva (BA); - Quadrado em Trancoso (BA); Passamos pelas cidades de: - Serra - Espírito Santo; - Trancoso, Porto Seguro - Bahia; ► Moto utilizada: CB500x 2015 Espero que gostem do vídeo!!!!! Muito obrigado a todos os inscritos! Agradeço a cada um dos 6.000 Desacelerados que estão ajudando o canal a crescer e atingir mais pessoas! Bons ventos! Site Desacelerados: www.desacelerados.com.br ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Links úteis: Viagem de moto do RJ a Santiago no Chile, acampando por 6 dias em San Pedro de Atacama com uma Ténéré 250 (2018): https://youtu.be/qNx7PDM1Yxw Vídeo sobre gasto total da viagem para o Chile com uma Ténéré 250: https://youtu.be/ewTS6nON73s Vídeo sobre qual moeda levar para a Argentina e Chile: https://youtu.be/0VVwJPe38xo Vídeo sobre preços e locais de camping e hostel | Melhor roteiro para o Deserto do Atacama e Santiago: https://youtu.be/ZS_h9xBbdpk Do RJ a Campos do Jordão na Megacyle 2017 e pegamos 0°C: https://youtu.be/Di3Iv9EY9co De moto ao Caribe Brasileiro em Arraial do Cabo | Região dos Lagos - Rio de Janeiro | DESACELERADOS: https://youtu.be/9PEK766rkPc Offroad Pesado com a Ténéré 250 | Atravessando rios e XL morreu afogada | Lídice - RJ: https://youtu.be/ha0x0HMsmUY Ténéré 250 pronta para tudo | Offroad em Silva Jardim com o MG Aventura RJ: https://youtu.be/-Z91yys9IrE ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Se quiser qualquer informação sobre a viagem, será um prazer ajudar. Para conferir todas as fotos de viagens siga nosso instagram: @desaceleradoss https://www.instagram.com/desacelerad... ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Gostou do Vídeo? Deixe aquele LIKE, não esqueça de COMPARTILHAR com seus amigos.
  7. Viajar sempre foi uma paixão. Antes da pandemia eu tinha uma viagem marcada para NY e lá se foi o sonho americano. Esse ano após quase entrar em depressão, escolhi me presentear no aniversário de 30 anos com uma viagem. Escolhi o destino que julguei mais seguro no momento e que era um sonho de vida: Fernando de Noronha. Mas isso é papo pra um outro tópico. Enfim. Depois de Noronha senti segurança para visitar os lençóis maranhenses em julho e por fim, criei coragem para a tão sonhada road trip pelo nordeste. COMEÇA AQUI Nossa viagem começou em um destino que quase ninguém escolhe: ARACAJU. A terra do carangueijo. Pegamos um voo de Manaus x Aracaju que durou 5h com uma conexão no Recife. De Recife para Aracaju o avião é aqueles beeem pequenos, que da até um certo medo voar hahahaha. Escolhemos a azul porque é nossa companhia de “fidelidade” e acaba compensando as vantagens que temos sendo diamante. DIA 01 - Aracaju (SE) Chegamos em Aracaju por volta de 10 horas da manhã e fomos deixar as malas no hotel Recanto da Orla. O hotel está super bem localizado, não é dos mais novos e modernos, mas tem um bom atendimento é um bom custo benefício. É bem grande e tem tipo uma ante sala antes do quarto, o que nos ajudava a deixar as malas lá e tudo aquilo que vinha da rua (espaço importante na pandemia). Do hotel para a orla são 3 minutos caminhando, de lá até os arcos da orla são 15 andando. Andamos por toda orla até a Passarela do Carangueijo, ponto muito famoso da região. Eu comi em um bar que não lembro o nome agora, foi um pastelzinho de camarão com uma original bem geladinha 🥶, meu namorado tomou um suco de laranja, tudo deu 33 reais. De noite jantamos no Cariri, restaurante muito recomendado, tem música ao vivo e shows de forró a noite. Mas ainda não pode dançar agarradinho 😔 Dica: chegue cedo pois lá lota. É barato? Não! Mas foi um dos lugares que mais curti a noite durante a viagem. Nossa conta deu salgados 253 reais. Consumimos 2 originais 600ml, uma parmegiana para duas pessoas e dois drinks pina colada. DIA 02 - Canyons do Rio São Francisco No dia seguinte acordamos bem cedo pois a NOZES TOUR iria nos pegar as 06:30 para levar pro passeio. A van passa em alguns pontos da cidade para pegar gente. É bom ver com antecedência se terá o passeio pois está bem difícil de formar as saídas, a procura está muito baixa. Nós iríamos fazer a croa do goré caso esse não fechasse, ou o parque dos falcões. Que também são outras opções de passeio da região. A van custa 96 reais, o catamarã custa 110 (parcela até 10x) e o almoço custa 44 por pessoa Buffet livre. foi um dos passeios mais emocionantes da minha vida. O velho Chico impressiona demais! no catamarã são servidos drinks (20 reais mais ou menos) e também petiscos. Depois de uns 40 minutos navegando chegamos em um flutuante que tem uma piscina cercada para que vc possa tomar banho. também tem o passeio de canoa entre os canyons. vale a pena? Não sei, é bem frustrante pq imaginei que vc realmente navegava canyons a dentro mas só te leva até um pedacinho e volta. Da uns 10 minutos no máximo e custa 20 reais por pessoa. Aceita pix. O Buffet self service foi um desafio porque tem gente mal educada que nem sempre usa máscara para se servir, mas fomos um dos primeiros então a comida não estava mexida. E valeu cada centavo. Que delícia! chegamos em Aracaju por volta de 20h da noite, paramos na rodoviária para comprar nossas passagens para Maceió no ônibus que saia 06:15 do dia seguinte. Foi 70 reais cada passagem. 5h de viagem.
  8. Viajar sempre foi uma paixão. Antes da pandemia eu tinha uma viagem marcada para NY e lá se foi o sonho americano. Esse ano após quase entrar em depressão, escolhi me presentear no aniversário de 30 anos com uma viagem. Escolhi o destino que julguei mais seguro no momento e que era um sonho de vida: Fernando de Noronha. Mas isso é papo pra um outro tópico. Enfim. Depois de Noronha senti segurança para visitar os lençóis maranhenses em julho e por fim, criei coragem para a tão sonhada road trip pelo nordeste. COMEÇA AQUI Nossa viagem começou em um destino que quase ninguém escolhe: ARACAJU. A terra do carangueijo. Pegamos um voo de Manaus x Aracaju que durou 5h com uma conexão no Recife. De Recife para Aracaju o avião é aqueles beeem pequenos, que da até um certo medo voar hahahaha. Escolhemos a azul porque é nossa companhia de “fidelidade” e acaba compensando as vantagens que temos sendo diamante. DIA 01 - Aracaju (SE) Chegamos em Aracaju por volta de 10 horas da manhã e fomos deixar as malas no hotel Recanto da Orla. O hotel está super bem localizado, não é dos mais novos e modernos, mas tem um bom atendimento é um bom custo benefício. É bem grande e tem tipo uma ante sala antes do quarto, o que nos ajudava a deixar as malas lá e tudo aquilo que vinha da rua (espaço importante na pandemia). Do hotel para a orla são 3 minutos caminhando, de lá até os arcos da orla são 15 andando. Andamos por toda orla até a Passarela do Carangueijo, ponto muito famoso da região. Eu comi em um bar que não lembro o nome agora, foi um pastelzinho de camarão com uma original bem geladinha 🥶, meu namorado tomou um suco de laranja, tudo deu 33 reais. De noite jantamos no Cariri, restaurante muito recomendado, tem música ao vivo e shows de forró a noite. Mas ainda não pode dançar agarradinho 😔 Dica: chegue cedo pois lá lota. É barato? Não! Mas foi um dos lugares que mais curti a noite durante a viagem. Nossa conta deu salgados 253 reais. Consumimos 2 originais 600ml, uma parmegiana para duas pessoas e dois drinks pina colada. DIA 02 - Canyons do Rio São Francisco No dia seguinte acordamos bem cedo pois a NOZES TOUR iria nos pegar as 06:30 para levar pro passeio. A van passa em alguns pontos da cidade para pegar gente. É bom ver com antecedência se terá o passeio pois está bem difícil de formar as saídas, a procura está muito baixa. Nós iríamos fazer a croa do goré caso esse não fechasse, ou o parque dos falcões. Que também são outras opções de passeio da região. A van custa 96 reais, o catamarã custa 110 (parcela até 10x) e o almoço custa 44 por pessoa Buffet livre. foi um dos passeios mais emocionantes da minha vida. O velho Chico impressiona demais! no catamarã são servidos drinks (20 reais mais ou menos) e também petiscos. Depois de uns 40 minutos navegando chegamos em um flutuante que tem uma piscina cercada para que vc possa tomar banho. também tem o passeio de canoa entre os canyons. vale a pena? Não sei, é bem frustrante pq imaginei que vc realmente navegava canyons a dentro mas só te leva até um pedacinho e volta. Da uns 10 minutos no máximo e custa 20 reais por pessoa. Aceita pix. O Buffet self service foi um desafio porque tem gente mal educada que nem sempre usa máscara para se servir, mas fomos um dos primeiros então a comida não estava mexida. E valeu cada centavo. Que delícia! chegamos em Aracaju por volta de 20h da noite, paramos na rodoviária para comprar nossas passagens para Maceió no ônibus que saia 06:15 do dia seguinte. Foi 70 reais cada passagem. 5h de viagem.
  9. Olá companheiros, Estou planejando uma viagem para o Nordeste com 3 amigos para Novembro de 2020. A ideia seria conhecer 4 estados nordestinos em 12 dias. Período: 23/novembro a 5/Dezembro. Orçamento da Viagem: 5k por pessoa. Abaixo os lugares que queremos visitar. Estado local Alagoas Praia do Gunga Sao Miguel dos Milagres Maragogi Ponta do Mangue Praia do Antunes Porto das Pedras Pernambuco Praia dos Carneiros Porto de Galinhas Muro Alto City tour Olinda Paraíba Piscina natural do seixas Praia do Jacaré - por do sol Rio Grande do Norte Pipa Praia do Ponta Negra Genipabu - passeio de buggy Maxaranguape maracajau A ideia é alugarmos um carro pra percorrermos esses destinos. Depois que definimos o roteiro surgiu algumas duvidas: Por onde é melhor começar: Por Natal/RN até Maceió, ou ao contrario, ou indiferente? Dos lugares citados, vocês tem algumas dicas de passeios que realmente vale a pena e aqueles que são puro marketing? Vale a pena contratar guia de viagem? Desde já agradeço pelas dicas e conselhos, Valeu galera!!!
  10. É essa pandemia trouxe com elas muitas dores e uma delas e a falta que sentimos das festas Juninas, já tem dois anos que não temos e hoje trouxe um vídeo de uma quadrilha para matar a saudade dessas festas. Esse vídeo foi de um dos meus passeios na Feira de tradições nordestinas no Rio de Janeiro.
  11. Olá amigos de viagem, Em 9 de março de 2019, junto com a minha namorada, vamos para João Pessoa-PB (queríamos ficar + ou - 5 dias) e pretendemos ir via terrestre até Fortaleza-CE (Jericoacoara, no final, ficaremos 4 dias), Resumindo: João pessoa: + ou - 5 dias Trajeto João Pessoa- Fortaleza: + ou - 4 dias Jericoacoara: 4 dias (chegamos num dia, passamos dois completos, voltamos no 4o dia) Vocês poderiam nos ajudar a melhor maneira de fazer este percurso e o que vale a pena conhecer? Voltaremos de Fortaleza dia 23 de março. Desde já, muito obrigado. Carlos Celular/Whatsapp: 51 985 4242 06
  12. Olá, pessoal. Vou a Sergipe no dia 06/07 e gostaria de pedir dicas de passeios além de Aracaju. Ouvi dizer bem de Mangue Seco, no norte da BA: vale a pena? O passeio pela foz do rio São Francisco, na divisa entre SE e AL, vale a pena? É possível realizar em um dia bate e volta? A praia do Saco me disseram que é mais ou menos. Alguém confirma? Caso vocês desejem compartilhar opções/vivências em Sergipe, agradeço. Estou em busca, mais uma vez, de lugares inóspitos e imperdíveis. Abraço a todos,
  13. Olá, Me chamo Júlio e no final de fev de 2021 vou para Natal. Ficarei 18 dias lá. Para explorar bem o RN pensei em me hospedar em 3 lugares diferentes: Ponta negra, Pipa e São Miguel do Gostoso. Quem já foi me indica a fazer isso mesmo? Quais lugares não posso deixar de conhecer?
  14. OLÁ! Essas informações foram do camping que fizemos em fevereiro/2018. O local ainda existe e ainda é bem estruturado. A ideia é mais saber que existem outros meios de chegar em #Maragogi ou nesse caso Barra Grande sem precisar de transfer ou carro particular, entretanto, esse é um caminho mais low cost. COMO CHEGAR: Tem três maneiras básicas de chegar em Maragogi - AL partindo de Recife - PE, que são de ônibus direto, de ônibus baldeação e de carro. Ônibus Direto: o caminho é feito pela empresa Real Alagoas e você poderá fazer esse trajeto apenas em alguns dias da semana e em horários um tanto incômodos. Não optei por esse e nem indico, só tô deixando aqui a opção. Ônibus Baldeação: esse caminho é mais demorado ainda (coisa de umas 3hrs de viagem) e começa pegando um ônibus na Av. Dantas Barreto (antiga rodoviária) da empresa Viação Cruzeiro ou, ainda, da Viação Progresso até a cidade de São José da Coroa Grande ou até Barreiros; esse ponto de saída pode ser ainda QUALQUER parada da Av. Mascarenhas de Morais, inclusive, na praça do Aeroporto no entanto, no carnaval (como foi o caso) o ônibus tinha ponto de partida na Praça Largo da Paz no bairro de Afogados, ao invés de na Dantas Barreto, mas o resto das paradas se mantinham o mesmo. Em São José você vai descer no centro, de frente aos dois grandes mercados da cidade e lá vai pegar uma van para Maragogi - AL mas no caso desse nosso roteiro pode pedir para descer em Barra Grande, de frente a concessionária da Fiat, sem erro. Esquema parecido é em Barreiros onde, descendo na rodoviária, vai sair dela e já pergunta nos alternativos quem ali faz esse trajeto. O preço das vans dependem da cidade de onde tá saindo. Os valores dos trajetos: [valores consultados em 09.02.18 deixo contato da empresa no fim do post] Recife - São José da Coroa Grande - Recife: R$22,00; Recife - Barreiros - Recife: R$19,00; Alternativos São José da Coroa Grande/Barreiros - Maragogi - AL: R$5,00 - 7,00 Os horários dos trajetos: [horários consultados em 09.02.18 deixo contato da empresa no fim do post] Recife - São José da Coroa Grande Seg-Sáb: 05h40/ 9h15/ 13h40/ 15h/ 18h10 Dom-Feriados: 05h40/ 9h15/ 13h40/18h10 São José da Coroa Grande - Recife Seg-Sáb: 05h40/ 06h30/ 9h10/ 13h/ 18h Dom-Feriados: 05h40/ 09h10/ 13h/ 18h Recife - Barreiros Seg-Sáb: 06h/06h30/7h30/8h30/10h30/11h30/12h30/14h40/15h3016h40/17h10 Dom-Feriados: 06h30/ 08h30/ 11h30/14h30/ 16h40/ 17h40 Barreiros - Recife Seg-Sáb: 06h/06h30/7h30/8h30/10h30/11h30/12h20/13h50/14h40/16h30/17h30 Dom-Feriados: 07h30/ 11h30/ 13h30/ 14h50 c) Carro: o jeito mais fácil de chegar, é só botar o GPS e seguir tranquilamente, não esquecendo, claro de baixar o mapa offline para já ajudar. Essa foi a opção que escolhemos pois, como conseguimos economizar muito no combustível valia mais a pena do que ir de busão, mas de busão era a primeira opção valendo. Depois de citar as maneiras de viajar, vale destacar que, indo pela antiga rodovia (que é por onde o maps indica) após passar o complexo de viadutos que fica uns km depois da garagem da Viação Cruzeiro na BR a pista fica MÃO DUPLA, isso mesmo, a BR 101 vira mão dupla e, devo dizer, num estado não muito bom; estreita, esburacada e MUUUITO sinuosa aqui fica o cuidado quadruplicado. A CHEGADA Depois de muita pesquisa decidimos onde ficaríamos uma parte do carnaval e escolhemos o Camping e Chalés Beira Mar, que fica localizado na praia de Barra Grande, município de Maragogi - Alagoas. Para chegar nele não tem errada, o ponto de referência principal é a concessionária da Fiat Mavel, descendo nela ou tendo ela como ponto de referência basta entrar na primeira rua imediatamente a esquerda e, mais uma vez, a esquerda e, do seu lado direito estará o camping. Antes de chegar acertamos com o dono que pede para que o pagamento seja feito 50% antes do check in e os outros 50% na chegada. Lá eles aceitam cartão para o pagamento da outra metade mas não aconselho tendo em vista que lá o sinal de telefone é bem precário e eles usam aquelas maquinetas que precisa de telefone, sabe? (eu fiquei TOTALMENTE sem sinal da TIM pelos 3 dias que fiquei lá, foi ótimo!). Chegando lá o dono, Ronald, muito simpático acertou nosso check in, preencheu nosso cadastro e fez questão de nos mostrar toda a instalação e ainda disse qual era o lado da sombra durante a tarde (que é o lado direito de quem chega ;] ) ele é muito solícito e organiza de tudo dentro do camping. A ESTADIA / INSTALAÇÕES DO CAMPING Depois do check in pudemos ir montar nossas coisas; Deixamos o carro bem de frente a porta do camping o que facilitou demais o manejo, montamos a barraca e tratamos de levar nossas coisas para dentro, tudo muito tranquilo e sem demais aperreios. Escolhemos a área protegida pela tela por ter alguma sombra e ser perto do totem de energia, ficamos sabendo depois que aquela tela serve para manter a grama sempre verde e confortável, testado e comprovado. Quando tava tudo montado fomos conhecer o camping e sua estrutura. Nada muito diferente do que eu tinha visto na internet apenas um pouco menor, mas não menos aconchegante. Conta com uma cozinha completa (duas geladeiras, fogão 6 bocas, microondas, pia e balcão) uma área de convivência com mesa grande, algumas redes, um jogo de lançar aros uma tv e um ventilador. De frente à área da cozinha temos a piscina e, atrás dela, o salão de jogos que conta com uma mesa de sinuca, totó, basquete e ping pong e, nesse mesmo espaço estão os banheiros únicos (banheiros que contam com uma função, ou privada ou banho) 3 femininos, 2 masculinos e um adaptado para pessoas com locomoção reduzida. Dos lados da área de cozinha há banheiros completos (banho e privada) de um lado masculino e de outro feminino. Conhecido o camping saímos e ficamos pelas proximidades do camping mesmo, fomos á praia (caminho muito fácil também só voltar para a rua que entrou depois que saiu da BR e seguir direto que já tá na praia) que é razoavelmente movimentada e, apesar de ser carnaval, não estava lotada. A praia em si não possui uma grande estrutura contando apenas com uma barraca ou outra mas a presença de vendedores ambulantes vendendo camarão (e até lagostinha) é bem grande. Uma coisa que eu não estava preparada foi para o frio que fazia a noite. Claro que não era aquele frio de morrer mas, por ser praia, pensei que passaria calor mas nem perto disso, as noites foram de temperaturas muito amenas (pelo menos a sensação térmica era) e teve momentos em que desligamos o ventilador, tamanho era a friagem. No entanto, com ventilador desligado a barraca começa a esquentar cedo, 07h10 da manhã já estávamos despertando devido ao sol começar a bater na barraca, daí vai minha dica de mesmo que não chova leve uma lona para cobrir sua barraca do sol e de eventuais chuviscos. Foi só no segundo dia que notamos como deveríamos colocar a lona para proteger a barraca do sol. De tarde dentro da barraca era bem quente, mesmo com ventilador, mas isso só até umas 16h que é quando começa a amenizar a temperatura; como passamos o dia fora da barraca, não foi um problema não. LOCALIZAÇÃO E CONVENIÊNCIAS O Camping fica na área inicial da praia de Barra Grande, então para conseguir chegar num mercadinho tem que andar por uma distância de 700m pela beira da pista quase sem acostamento. O mercadinho tem um valor razoável mas, para quem estiver de carro, vale a pena dar mais uma caminhada. Conversando com um pessoal do camping fiquei sabendo que, no sentido de Maragogi, havia alguns restaurantes também e, no sentido voltando para Recife, havia até um restaurante japonês (rsrsrs) então, se andar um pouco, dá pra se ajeitar direitinho. EXPERIÊNCIA DO CAMPING Ficamos no camping por 2 noites e 3 dias e posso dizer que quando chegou na hora de ir embora nem eu nem o boy queríamos ir. Ficamos muito seguros em todo o momento que estivemos por lá, o policiamento é constante (num só dia vi 3 patrulhas) e todas as casas estavam ocupadas, o que dava uma circulação de gente bem bacana. Usar a cozinha foi tranquilo, exceto por um pessoal que veio em família e nem se incomodavam de tirar a panela deles de cima do fogão mesmo quando eles já não estavam mais usando aquela boca, isso um pessoal que estavam nos quartos por que os campistas sabiam dividir tudo e bem. Nas geladeiras ninguém mexeu nas nossas coisas nem ficavam mudando de lugar para benefício próprio, havia um clima de respeito e cumplicidade muito grande entre os campistas, a vibe era incrível. Teve uma hora que ficou um barulho de som terrível mas, novamente, foi um pessoal de outro quarto que estavam com som bem alto e não se importavam que pessoas queriam poder dormir ali, mas alguém pediu para que eles desligassem e eles o fizeram (pelo menos né). Outro porém que é preciso avisar de lá é que NÃO HÁ ABASTECIMENTO DE ÁGUA CONSTANTE EM MARAGOGI pois o estado de Alagoas passa por uma crise hídrica e, portanto, o uso da água era controlado, desta forma se forem para lá ECONOMIZEM ÁGUA não só os seus companheiros de hospedagem mas também o planeta agradece. A VOLTA Havia um trânsito bem intenso na segunda-feira no sentido oposto de onde estávamos indo, então acredito que quem viajar na segunda de carnaval (ou da segunda em diante) vai pegar uns lugares mais lotados. Os postos da polícia rodoviária e da polícia estadual também estavam muito atentos e parando carros com frequência para conferir documentos e situações. Para quem vai de ônibus há uma parada bem na saída da rua do camping mas como os horários dos alternativos não são concretos é bom se programar de acordo com o horário que pretende pegar o ônibus para voltar para Recife seja em São José seja em Barreiros mas, como eu vi, indico São José por que além de ser mais perto da divisa eu vi muito mais vans fazendo esse percurso. Dicas Extras: Fiquei sabendo lá que há transporte meio que municipal para chegar em Maragogi vindo de Maceió então, se for lá pro camping saindo da capital alagoana, pode valer a pena descer em Maragogi e pegar esse mesmo alternativo. Quem tem os horários e preços desse trajeto é a Arsal e no site deles tem sempre os valores das tarifas, onde pegar esses ônibus e quais os trajetos que eles fazem. O valor em 15.02.18 do trajeto Maragogi - Maceió (via Japaratinga) R$ 22,00 PREÇOS No site deles eles disponibilizam os valores tanto de hospedagem quarto quanto de camping, daí o valor que vocês pagarão dependerá da quantidade de dias, de pessoas e época do ano em que irão. Vale a pena também confirmar o valor com eles pelo Facebook ou Whatsapp que eles respondem bem rápido. Obrigada pela leitura e, até a próxima! _________________________________________________________________________ Links úteis Camping e Chalés Beira Mar: http://campingmaragogi.wixsite.com/beiramar http://campingmaragogi.wixsite.com/beiramar/promoes-e-preos https://www.facebook.com/beiramarmaragogi/ Real Alagoas: http://www.realalagoas.com.br/ Viação Cruzeiro: https://rodoviariaonline.com.br/viacao/cruzeiro/ 0800-766-9000 (consegui todas as informações por aqui, então é melhor ligar) Empresa de transporte público em Alagoas: http://www.arsal.al.gov.br/ http://www.arsal.al.gov.br/tarifas/transporte/ http://www.arsal.al.gov.br/servicos/transporte/linhas-do-sistema http://www.arsal.al.gov.br/servicos (abrindo a aba transportes)
  15. É possível viajar sem dinheiro? Pelo Óbvio, diria que sim. Porém, nem todos, querem ter a experiência de sair de casa, e passar necessidades básicas. Agora pense bem, não seria melhor, viajar fazendo grana? Ir só com a passagem de ida, e fazer grana durante sua viagem, e tornar seu mochilão um pacote de experiências boas!? Vou resumir as principais dicas para que você se jogue na estrada, e que a situação financeira não seja empecilho. Fiz um mochilão de 6 meses durante a alta temporada de 2018, no Nordeste. Agora , 05/2019 estou programando a próxima viagem, porém dessa vez, bastante maduro. Vamos as dicas!! 1° Faça o cadastro em plataformas de troca de hospedagem por trabalho, pois a econômica em hospedagem e a quantidade de pessoas que você irá conhecer, cara, é sensacional. 2° Escolha um local com grande fluxo de turistas, veja a estação de alta temporada e aplique as datas. (Não precisa ser com tanta antecedência). Mas, não demore muito. Locais com grandes fluxos de turismo, tem demanda de empregos em comércio local, e vendas autônomas, como está na próxima dica. 3° Descubra habilidades de coisas que você pode fazer (Brigadeiro, artesanato, música), e que vai te render uma grana. 4° Se você tiver na intenção de fazer voluntariado e trabalhar como free Lancer em bares ou restaurantes, tem que combinar os horários antes de fechar as datas no Hostel que você irá voluntáriar. Obs: A minha dica é você vender algo na rua. Pois se não você vai trabalhar, trabalhar e não aproveita a viagem. 5° Em hostel, não aceite trabalhar mais de 6 horas diárias. Pois se torna exploração. 6° Economize na comida. É possível comer bem, gastando pouco. Frutas, verduras, goma de tapioca, ovos, macarrão, arroz e feijão, alimentam super bem, e rendem muito. Além de ser muito barato. 7° Para quem quer mudar de Estado, o voluntariado é uma mão na roda. É uma oportunidade para você fazer contato, espalhar currículos e ver se aquele local realmente é para você. 8° Não espere o medo passar para decidir sair. Vença seus medos, se jogue! Lembre, a lei da atração é real. Então, pense positivo, seja produtivo, faça o seu melhor em tudo. Pois assim, as portas se abrem. Obs: Fazendo isso, nunca me faltou nada em todos os lugares que fui. Não faltou comida e não faltou trabalho.
  16. Este post é sobre como foi acampar em Maracaípe - PE, um paraíso pra quem quer fugir da algazarra de Porto de Galinhas. Fiz essa viagem em 2018 mas muita coisa permanece a mesma. 1-> A IDA Pra quem nunca nem viu falar sobre Maracaípe, esta praia é um reduto para os surfistas e praticantes dos esportes marítimos em geral, tem desde aquela velha pegada de onda no surf, kitesurf, esqui aquático, e vários outros tipos que eu particularmente não sei mas vou achar os links e deixar no final do post, como sempre. Mas basicamente, para chegar em Maraca é só seguir todo o caminho até Porto de Galinhas, a diferença é quando chega em Porto. Existem, pelo menos, 4 maneiras de chegar em Maracaípe: No próprio busão que você for pergunta se ele vai até Maracaípe, pelo menos a noite eu vi uns 2 ônibus indo até lá; Pegar um transporte de aplicativo (funciona Uber e 99Pop perfeitamente e custa entre R$7,00 e R$8,00); Um microônibus que faz a linha transporte alternativo que passa de 5 em 5 minutos mas para isso tem que descer do ônibus, entrar na rua da esperança no sentido Maracaípe e ficar esperando o busão passar. Caso peça parada e ele não pare, ai tem que ir até a rotatória de Porto de Galinhas e ficar esperando lá, porque lá é uma parada de ônibus (custa R$3,20 por pessoa). Mototaxi, assim que desce do ônibus logo na esquina da Rua da Esperança você verá um toldo montado (custa algo em torno de R$5,00 por pessoa por viagem). Chegando em Maraca você vai descer no ponto final, que é basicamente no fim da pista calçada e já vai dar de cara com aquele marzão. 2-> A PRAIA DE MARACAÍPE - PE Então, se tu tá procurando sombra, água fresca e calma, te garanto encontrar sombra e água fresca mas calma, meu amigo, hahaha, não tem de jeito nenhum! O vento lá é muito forte (por isso point de surfista, afinal pra ter onda tem que ter ventania) então o mar além de agitado é perigoso, há placas inclusive que alertam que embora uma parte seja rasa, é muito comum que inesperadamente brote uma vala e a água que tava chegando na cintura vá parar no pescoço, portanto fica aqui o alerta VÁ COM CUIDADO E SEM AFOBAÇÃO. A parte que eu mais indico para banho é justamente no Pontal de Maracaípe, é um ponto muuuito massa que tem mais gente no por do sol que, diga-se de passagem é de tirar o fôlego! Lá, como há o encontro do mangue com o mar costumam ficar umas barreiras de água e dá para se banhar e até com crianças é muito tranquilo, só prestem atenção na maré porque enche muito rápido e você pode acabar não conseguindo voltar para a Vila pela beira mar. Para chegar tem a opção de ir a pé pela beira do mar (foi o que fizemos) que dá uns 30 a 40min de caminhada, dá para ir de buggy ou de quadriciclo. Lá mesmo tem uns passeios de jangada que oferecem para conhecer os mangues por dentro, porém não sei dizer quanto custa já que não fiz o tal passeio. Perto da vila tem um coqueiral massa (em frente à saída do Camping, mas jajá chegamos nele) que não dá pra ficar lá antes das 14h pois simplesmente não tem sombra. Até tem uns barzinhos com umas cadeiras para ficar, mas nada comparado a Porto, Maraca tem uma vibe mais serena, mais zen, que você vai pra ouvir o barulho do mar, contemplar a beleza e tomar banho de chuveirão caso não tenha coragem ou experiência de entrar no mar. Porém os preços são condizentes com o lugar, lei da oferta e procura né. 3-> ONDE COMER EM MARACA Comemos em dois lugares, pelo menos, um foi uma pequena lanchonete na avenida calçada principal de Maracaípe, de uma Sra muito gente boa e uma comida muito organizada, porém tem uma placa bem grande informando que não aceitam cartões, aliás essa é uma constante em Maracaípe, quase canto nenhum aceita cartão e quando aceita são aqueles restaurantes pega turista, sabe? O outro lugar em que comemos foi o restaurante MARCÃO PRIME, um ambiente muito show, um vento maravilhoso e nesse dia tinha música ao vivo, comemos uma pizza (fica aqui o adendo QUE PIZZA MARAVILHOSA!!!!!) e eu tomei uma caipiroska que, minha nossa, que bebida deliciosa! O preço foi bastante acessível levando em conta que comemos que ficamos empanturrados hehe. Sobre mercadinhos, não tem, nenhum, mesmo. Ou você já trás de casa os mantimentos ou compra em Porto que, nos posts que eu coloquei o link lá em cima, tem os mercados que eu mais indico por serem num preço bom. 4-> O MARACAMPING Ah o Maracamping! Primeiro já começa que a dona (Dona Fátima, maravilhosa!) tem uma vibe incrível. Eu acabei não tirando tantas fotos quanto poderia porém coloquei as fotos no google na parte que indica o local então, se procurar no google pelo Maracamping, vai ver fácil as FOTOS que eu tirei. Mas resumindo, o Camping conta com área pé na areia mesmo para montar as barracas (dica 1: leve uma lona para colocar sob a barraca ,evita dor de cabeça no pós acampamento), conta com cozinha comunitária equipada com fogão, geladeira, pia, sanduicheira e ainda uma mesinha para confraternizar; Possui ainda 2 banheiros, um masculino e um feminino muito organizados e com os itens necessários; No mesmo beco que dá para a cozinha e para os banheiros há um chuveirão (caraaca que chuveirão massa, me salvou do calor já que não dava pra entrar o tempo todo no mar) de água doce. Quando formos montamos nossa barraca embaixo da proteção que existe colada no muro que dá de frente para a praia. Ficou meio confuso né? Mas nas fotos dá pra entender o que eu to falando. Se eu puder dar uma dica aqui, diria para colocar a barraca na ponta direita de quem olha para o mar pois não pega todo o sol da tarde e a barraca não fica tão quente. LEVEM VENTILADOR! Há pontos de luz suficientes para se puxar uma extensão (lembra de levar o ‘T’ ‘benjamin’ ou sei lá como que fala na sua região, pra ajudar o coleguinha e não usar sozinho a tomada, bora compartilhar mais!) com ventilador a noite é filé de tranquila, porém sem o ventilador é punk, como fui de mochila e tava preguiçosa não levei ventilador; não recomendo. (Não tirei fotos ou fiz vídeos dos banheiros e cozinha pq realmente não é necessário). O cachorro da dona Fátima, o zóio, é a coisa MAIS FOFA DESSE UNIVERSO!!! Ele é muito dócil e vem falar com todo mundo que chega para dar as boas vindas, é tão dócil que fica querendo entrar nas barracas pra conhecer por dentro hahahah. 4.1 Como chegar no Maracamping Aqui não tem errada, é descer no terminal do ônibus, pegar a estrada de terra no sentido pontal de maracaípe, passou o bar da mônica é só entrar na primeira rua à direita, andou um pouquinho para frente já se vai conseguir ver o muro do camping do lado esquerdo. Se ainda ficou na dúvida vou colocar o trajeto que coloquei fiz no maps pra vocês. Não confiem no GPS nem deixem o cara do pop ou uber confiar pq vai levar vocês para a rua de trás que não tem saída e não vai valer a pena, peçam pra descer no terminal e vão andando, é muito fácil chegar. MAPA DE ONDE DESCE EM MARACA ATÉ O CAMPING No geral dessa vez eu fui mesmo pra descansar então procurei desligar os aparelhos e aproveitar toda a vibe que o lugar trazia, mas se ainda quiserem agito de dia e sossego de noite de dia dá pra ir tranquilo pra Porto de busão, a pé, de bike, do jeito que quiser porque é muito perto e dá pra passar o dia rodando por lá; Caso fiquem em pousada Porto é a opção pra quem vai ter que comer fora pois há mais opções e, portanto, preços mais camaradas, só pesquisar. Como ficamos no camping cozinhávamos lá mesmo o que barateia E MUITO a viagem, essa dica vale pra qualquer lugar que se tenha acesso à cozinha (detalhe que a cozinha do camping é muito convidativa e organizada então, se você for, deixa limpo tá? E também guarda sua sujeira direitinho, a natureza e o bom convívio agradecem. Obrigada pela leitura e, até a próxima! __________________________________________________________________ Links úteis Tábua de Marés: https://www.apolo11.com/mare.php?local=02 CittaMobi: www.cittamobi.com.br/ Esportes em Porto de Galinhas: https://enter-guide.com/portodegalinhas/esportes-em-porto-de-galinhas Maracamping Instagram: https://www.instagram.com/maracampingbeach/ Maracamping Facebook: https://www.facebook.com/maracampingbeach/?rf=923951584400139
  17. PRIMEIRAMENTE: Cadê o subtópico de Paraíba? OLÁ OLÁ OLÁ! Desta vez fiz um bate e volta diferente, fui com duas amigas para a cidade de Bananeiras - PB, no brejo de altitude paraibano para curtir - e conhecer- seu São João Pé de Serra conhecido principalmente pelo frio, estrutura organizada e ambiente familiar. Vamo lá? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Partindo da cidade de Guarabira - PB há a opção de pegar ônibus que segue direto para a cidade de Bananeiras, linha fornecida pela empresa Rio Tinto que sai desde a cidade de João Pessoa então há a possibilidade de fazer este mesmo trajeto de ônibus saindo da capital - e pagando meia passagem -, no entanto, fomos de carro por ser mais cômodo para nós. Seguindo pela PB-073 sentido norte e, depois da rotatória de Belém - PB pegando a rodovia PB-105 depois de uns bons 15 minutos, chega-se na cidade de bananeiras; embora mal iluminada, a estrada costuma estar em boas condições de tráfego mas, por sua geografia caracterizada por curvas fechadas e sempre subindo a serra, os 34 km que separam as duas cidades (Gba e Bananeiras) acabam sendo feitos em maior tempo. Nós três, indo a cerca de 60Km/h chegamos lá em 40 minutos. Por este motivo, indico viajar na maior quantidade de luz natural possível. Quando já se está mais próximo da cidade já é possível ver imensas plantações de bananeiras (achei meio óbvio rsrsrs) que permeiam toda a pista fazendo, de dia, uma linda paisagem e, de noite, trazendo um pouco de receio. Chegando na cidade não é difícil se locomover dentro dela, por ser pequenina tudo gira em torno do centro da cidade e, nas épocas juninas, de onde está localizado o pavilhão principal da festa. Como chegamos cedo - cerca de 18:40h - conseguimos um bom estacionamento, numa grande praça que há paralela à área de festejos. Nesta hora já estava fazendo bons 22º o que, para uma pessoa nascida e crescida em Hellcife, já é glacial portanto, para quem também sente frio “fácil” não dispense o casaco a bota e - dependendo né - o gorro. Seguimos andando por uma pequena rua que daria na entrada do pólo estava bem movimentada ainda e havia uns rapazes controlando o tráfego na área, nesta rua encontramos o local onde comemos que estava oferecendo lanches com um preço bom e parecia estar em ordem. O atendimento muito bom e a comida muito gostosa, tirei fotos até mesmo para “marcar” - não que seja difícil encontrar rsrs - o local pois valeu a pena comer lá. De lá seguimos para a pracinha que fica na parte central da cidade, quem continua subindo a serra para as cidades de Solânea e Arara, inevitavelmente, passa por ela. Muito bem enfeitada e fofinha a praça tem um clima agradável e bons banquinhos para aproveitar o frio da cidade e jogar conversa fora. Não sei se rotineiramente mas, na época junina, esta praça fica toda enfeitada e cheia de retratações que dão fotos bem bonitas e engraçadas, até. Ficamos lá um bom tempo até, mais ou menos, a hora que começaram a chegar mais pessoas e seguimos para próximo do pólo principal. Já no polo principal existe a área de alimentação e a área dos palcos. Perto do polo há ainda uma igreja que fica no topo de um morro - subida chata viu - que de lá dá para ter uma bela vista da cidade e ainda do polo de atrações. Ainda, no topo desse morro, há uma ilha de forró pé de serra daquelas que se encontram nos sítios e fazendas, ambiente bem aconchegante para dançar um forró a dois e, neste mesmo topo, é onde ficam os - achei bem poucos - dois banheiros químicos femininos e outros dois masculinos que ficaram separados por umas barras de metal - achei muito sensível da parte dos organizadores em separar. Também na rua principal, mas fora da área cercada, estão estacionados vários food trucks a preços ok. Vimos, pelo menos, dois food trucks de hambúrguer e um de comida mexicana, para se ter noção, lembro-me de um burrito de frango e outros acompanhamentos que custava R$15,00 - lembrando que, quando coloco preços aqui é para se ter uma noção pois estes podem variar - Bananeiras é uma cidade considerada cara uma vez que é voltada para o turismo e para importação de bananas portanto, se para lá for, procure fugir das áreas principais para alimentação pois tendem a ser mais caras. As pousadas e hoteis há dois sites que encontrei informações a cerca e, as diárias variam - no período entre junho e julho - de R$150,00 até R$260,00. Por isso, como sempre digo, vale a pesquisa e o planejamento. No mais, é uma cidade muito charmosa, bem pequenina e fácil de se localizar fiquei verdadeiramente encantada por ela, com certeza vale a visita, especialmente nos meses de inverno - entre maio e agosto - que as temperaturas são mais amenas de dia e de noite o frio é bem diferente do que costumamos achar no nordeste. ___________________________________________________________________________ Links úteis Turismo Bananeiras: https://www.bananeiras.pb.gov.br/casa-do-turista/ Hospedagens: https://www.bananeiras.pb.gov.br/hospedagem/ Guias da cidade: http://www.ferias.tur.br/cidade/4870/bananeiras-pb.html https://www.tripadvisor.com.br/Tourism-g2352095-Bananeiras_State_of_Paraiba-Vacations.html São João Bananeiras e cidades 2017: http://www.bananeirasonline.com.br/noticias/eventos/bananeiras-borborema-e-solanea-divulgam-programacao-completa-do-sao-joao-2017.html Viação Rio Tinto: Terminal Rodoviário - R. Francisco Londres, s/n - Varadouro, João Pessoa - PB Telefone: (83) 3221-2262
  18. PRIMEIRAMENTE: Cadê o subtópico nos relatos de viagem da Paraíba?! SEGUNDAMENTE: Este é um post longo e os links para valores e compras estarão no final do post. OLÁ OLÁ OLÁ Essa viagem eu faço sempre, portanto, não tem data específica. O que pode alterar é o preço das passagens que, ao final como sempre, deixo os links e os meios de contato das atrações bem como o máximo de informação que consiga. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1- O ÔNIBUS O meio mais barato de chegar em Campina Grande - PB vai depender de dois fatores: 1- ser estudante; 2- ter tempo e disposição; primeiro vamos começar pelo modo mais barato. Primeiro, de onde você estiver, procure saber como faz para chegar no Auto Posto Santo Expedito que fica na Iputinga (para quem é de Recife é ali perto do Detran, para quem não for, é só perguntar onde fica o Detran, o caminho é por ali). Quem vai de ônibus eu indicaria pegar o metrô e seguir até a estação Barro e, de lá, pegar o ônibus que faz a linha Barro-Macaxeira-BR 101 e, depois que ele descer o viaduto da Caxangá, descer na primeira parada, logo mais a frente estará o Posto. Há ainda a opção mais “segura” (infelizmente Recife está bem perigoso, portanto, qualquer opção que não seja carro se torna insegura) que é, saindo da Av. Recife, pegar o ônibus CDU-CAXANGÁ-BOA VIAGEM (atualização: hoje tem outro nome, aqui a gente usa ônibus pelo nome, mas o número permanece o mesmo) Nº 440 e descer no Viaduto da Caxangá, é assim que ele passa debaixo de um viaduto e faz uma curva como se fosse voltar pelo caminho que veio, depois que desce é ir andando até o Auto Posto. Depois que chegou no Posto é a hora de comprar a passagem; Há duas empresas que fazem o trajeto para a Paraíba, a Progresso e a Viação Total; a Progresso tem passagens para várias partes da Paraíba ao passo que a Total só faz o trajeto Recife-João Pessoa-Recife. Para esta primeira opção o caminho a ser feito é indo por João Pessoa; Os ônibus da Total tem os que são convencionais, ou seja, o preço da passagem é menor que em outros horários, portanto essa é uma boa hora para começar a viagem. Uma vez comprada a passagem para João Pessoa é só seguir viagem até chegar na rodoviária de Jampa. Quando desembarcar em jampa, por dentro da rodoviária mesmo, tem de seguir para o lado dos embarques municipais, que fica no outro extremo de onde acontece o desembarque. Chegando ao outro extremo é só subir a rampa e, logo do lado esquerdo, estará o guichê da Empresa Real Bus que é a responsável por fazer o trajeto João Pessoa - Campina Grande mais rapidamente, aqui que acontece o “barateio” da viagem pois, dentro da Paraíba, estudante paga meia passagem, ou seja, a passagem sai pela metade do preço! Depois que comprar a passagem (sai ônibus de hora em hora para Campina) é só esperar ou na rodoviária mesmo ou ainda na área VIP da Real Bus (o nome é esse mesmo) até que chegue o ônibus e possa embarcar. O ônibus segue estrada pela BR 230, também conhecida por “tapete” por que peeeense numa estrada boa! Chegando em Campina Grande ao descer na rodoviária começa a linha de escolhas a depender de onde estará hospedado e etc. 2- A CHEGADA Para quem vai para algum hotel e está com pouca mala a opção mais em conta que pode encontrar é o moto-taxi, para qualquer lugar da cidade - antes de começar a corrida pergunte o preço e, só depois que ele disser, diga para onde vai assim a chance de ser enganado diminui e, se for em época de alta estação como o São João, tenha em mente que os preços tendem a aumentar. Se está com muita mala há as opções de táxis e, para aqueles mais desbravados, há ainda os ônibus que são identificados pelos seus números. Sempre há um fiscal das companhias de ônibus então vale perguntar a eles como seguir para seu destino. Aqui vale a a máxima do mochileiro: baixe o maps offline ou salve o trajeto quando tiver internet. Em Campina Grande há informações no maps sobre transporte público. 3- HOSPEDAGEM Como minha mãe mora na cidade eu não preciso ficar hospedada em hotel mas, pelo pouco que sei, existem algumas opções em Campina aqui cabe um pouco de bom senso na hora de escolher pesquisando as referências do hotel em sites e páginas de viajantes. No entanto, se forem escolher, escolham os que estiverem mais próximos do Parque do Povo, o local onde acontecem todos os shows e toda a festa junina se concentra nela. 4- PONTOS TURÍSTICOS Certamente que a vontade é de conhecer todas estas atrações num mesmo dia mas, vos asseguro, não há condições de conhecer tudo num dia só, portanto reserve um fim de semana inteiro para conhecer tais atrações. Ao final deixarei minha sugestão de roteiro para o que fazer e o que visitar em cada dia mas, por hora, vamos conhecer mais os locais que acho interessantes de conhecer. Museu Três Pandeiros Sem sombra de dúvida há lugares que são indispensáveis para quem busca conhecer Campina Grande, dentre eles posso citar o Museu de Arte Popular da Paraíba - ou Museu dos Três Pandeiros que conta com a assinatura de Oscar Niemeyer e reúne trabalhos dos muitos artistas da Paraíba. Endereço: R. Dr. Severino Cruz - Centro, Campina Grande - PB, 58400-258 Horário: 09:00–19:00 Telefone: (83) 3310-9738 Entrada Franca Açude Velho Ainda pelo caminho do Museu, está o cartão postal da cidade, o Açude Velho que ao redor dele encontram-se boa parte dos restaurantes, casas de show, academias e atrações mais chamativas de público. Bar do Cuscuz Ao seu redor podemos encontrar outro ponto turístico conhecidíssimo da cidade que é o Bar do Cuscuz, que oferece um belo ambiente além de música ao vivo e uma comida regional de sabor e preço muito acessível, claramente o Cuscuz é o carro chefe da casa mas eu, particularmente, prefiro carne de sol na nata com acompanhamento que é uma delícia e alimenta 3 pessoas que comem mediano tranquilamente custava R$ 42,00 na época em que fui, a dias em que há promoção de comida ou bebida, vale a pena perguntar ao garçon sobre tal possibilidade. Endereço: R. Dr. Severino Cruz, 771 - Centro, Campina Grande - PB, 58045-010 Telefone: (83) 3322-4232 Horário: 11:00–02:00 Entrada Franca Espaço Zabumba Afora o Bar do Cuscuz no entorno do Açude também conta com a badalada casa de shows Espaço Zabumba onde, acontecem muitas apresentações de artistas famosos como Alcione, por exemplo. Endereço: R. Dr. Severino Cruz,S.N - Centro, Campina Grande - PB, 58045-010 Telefone: (83) 98837.3780 Horário: 20:00 - 03:00 Entrada a depender da atração Parque da Criança Esta região ainda conta com o Parque da Criança onde, frequentemente, há atrações e atividades voltadas para o público infantil bem como ao público jovem também que, inclusive, é o que mais frequenta. Aqui vale o aviso de que, embora um local público e aparentemente bem protegido, acontecem constantes furtos tanto dentro quanto em seu entorno então, se forem conhecer, não esqueçam que atenção deve ser dobrada principalmente por estar em local desconhecido. Endereço: Av. Dr. Elpídio de Almeida, 215 - Catolé, Campina Grande - PB, 58410-215 Horário: 04:00–11:00, 13:00–20:30 Telefone: (83) 3337-4122 Entrada Franca Estação velha Saindo do Açude Velho, a poucos minutos a pé, está a Estação Velha que possui um acervo sobre a história do algodão e como ele emoldurou a economia local por muito tempo permitindo, inclusive, a construção de uma ferrovia comercial bastante movimentada na sua época áurea. Não paga para entrar, no entanto, incentiva-se uma ajuda para os guias que ali trabalham como voluntários, e lutam pela preservação do local e da história da cidade. Endereço: R. Benjamin Constant - Centro, Campina Grande - PB, 58410-012 Telefone: (83) 3341-0603 Horários: Entrada Franca mas conta com contribuição dos visitantes para os guias voluntários Parque do Povo Também a pouquíssimos minutos a pé do Açude Velho está o Parque do Povo, centro das festividades juninas na cidade onde, na época festiva, se enfeita e é cercado a fim de trazer mais segurança e estrutura para os turistas e cidadãos que vem a curtir as celebrações. Endereço: R. Sebastião Donato, S/N - Centro, Campina Grande - PB, 58400-355 Horário: 24 horas Entrada Franca Dentro, e ao redor do Parque, instala-se uma bela estrutura que atende a todos os gostos, na parte mais baixa (pode ser na alta também, depende do humor de quem organiza a festa --” ) estão os restaurantes badalados da cidade que montam suas áreas ali. Ainda há a área de “cidade velha” que também tem uns mini restaurantes e conta com um coreto e com a “estação de rádio” do Parque. Por toda a extensão do Parque, até antes da Pirâmide é possível encontrar quiosques que tocam, principalmente, forró bem pé-de-serra. Na parte central do parque está a icônica Pirâmide onde ocorrem as apresentações de quadrilhas juninas e também shows de forró predominantemente pé de serra. Subindo as escadarias, logo a esquerda, está a cenográfica Vila Nova da Rainha e, mais a frente, encontra-se o pátio de shows com, ao fundo, o grande palco nominado Poeta Ronaldo Cunha Lima que acontecem os grandes concertos no Parque. Sítio São João Segundo descrição do site sobre o são joão de Campina Grande : ”São espaços como capela com imagens dos santos juninos, engenho, casa de farinha, roçado de milho, casa de taipa, bodega, tipografia e difusora. Os locais ficam repletos de artigos reais que ornamentavam os espaços.” O sítio funciona basicamente pelo dia é, portanto, junto à Galante, a atração diurna que atrai aqueles que ainda não podem ou não gostam de ir ao Parque do Povo. Endereço: Avenida Cônsul Joseph Noujaim Habib, s/n - Catolé, Campina Grande - PB, 58410-603 Telefone: (83) 99188-7758 Horário: 11:00–22:00 Entrada entre R$2,00 e R$5,00 por pessoa, há promoção para mulheres até certa hora Vila do Artesão Por último, mas não menos importante, temos a Vila do Artesão - meu lugar predileto dentro de Campina Grande no São João - , um mercado aberto ao público também próximo ao Açude Velho que conta com lojas de artesanatos dos artistas locais menos conhecidos mas não menos talentosos da cidade de Campina Grande. Endereço: Avenida Almeida Barreto, s/n - São José, Campina Grande - PB, 58400-328 Horário: 10:00–18:00 Telefone: (83) 3322-2425 Entrada Franca No centro do mercado há uma praça de alimentação que, nos fins de semana mesmo fora da época festiva, é bem animado pois sempre tem um trio forrozeiro animando as pessoas que ali vão tomar uma bebidinha ou apenas almoçar. Há restaurantes self service sem balança com duas opções de carne por R$ 10,00 Fazenda Santana Um restaurante fazenda que fica nas imediações do distrito de Galante que possui uma vasta área para atividades de turismo rural como passeio de charrete, cuidado com os bichos, redes para deitar-se após o almoço, vários lugares bonitos para tirar fotos, além de uma piscina muito convidativa e do som de um trio pé de serra para animar o almoço. Os preços são bastante acessíveis e a comida bem servida. Para chegar lá o transporte mais recomendado é mesmo o carro já que o acesso é um pouco difícil e possui um longo estacionamento. Endereço: Rodovia PB-100, s/n - Zona Rural, Campina Grande - PB Telefone: (83) 3317-1102 Horário: 12:00 - 15:00 Entrada Franca Cobra 10%,Couvert Artístico e não aceita cartões. Galante A 18 km de Campina Grande encontra-se o distrito de Galante, uma cidade mínima porém muito procurada na época junina. Embora muito pequena é um distrito conhecido pois é nele que desembarca o famoso Trem do Forró (que, a propósito, eu particularmente não indico pois não é muito confortável para o preço que cobram, mas para quem gosta, vá a fundo) e possui muitos festejos durante o dia. Há quem diga que, enquanto a noite não chega para ir ao Parque do Povo, vai-se à Galante para curtir o dia assim como ao Sítio São João. 5- ROTEIRO Como eu disse antes não creio ser possível (sempre há quem consiga, pois bem) fazer todos esses pontos num dia só, para tanto separei um roteiro de dia a dia dos pontos principais, entre os quais falei, que funciona especialmente para aqueles que tem coragem de andar rsrsrs. Dia 1: Galante - PB Embora não seja dentro da cidade de Campina Grande o distrito de Galante tem uma vida diurna muito convidativa para aqueles que buscam um verdadeiro pé de serra, rala bucho e muito espetinho e bebida. Para chegar em Galante há, pelo menos, 3 maneira de chegar: indo pela BR 230 até a entrada de galante; indo por dentro de Campina Grande, seguindo pelo trajeto que se faz para chegar à Fazenda Santana e, o que eu mais indico, indo de ônibus que o pega na antiga estação rodoviária de Campina, que fica bem no centro (usando o google maps mostra todas as informações). Quando se chega em Galante a primeira impressão é de cidade agitada (se for no São João) em cada esquina há um palhoção (não sei como chama na rua região mas aqui no NE é basicamente uma tenda enorme que fica um trio pé de serra animando o pessoal que se reúne la embaixo pra dançar e beber e curtir) e nestes palhoções sempre um bar e espetinhos na frente para animar e alimentar os ‘’juninos’’ Indico, aqui, procurar os self services sem balança para os que precisam almoçar, há opções de barzinhos que oferecem estes serviços, restaurantes propriamente ditos são pouquíssimos, assim, os lanches estão por toda a parte e a preços bem camaradas, mesmo em época festiva. Há tapiocas, Crepes no palito, espetinhos, milho cozido e assado, salgados de todos os tipos. Em Galante é possível passar o dia inteiro e, se ainda houver pique, ir de noite para o Parque do Povo, se não, dá para descansar para no outro dia seguir para a programação a seguir. Dia 2: Estação Velha , Museu Três Pandeiros, Parque da Criança e Sítio São João Depois de chegar em Campina e se instalar na sua hospedagem (se quiserem dicas de hospedagens eu posso procurar e enviar para vocês, é só me mandar uma mensagem através da caixa ao lado direito no blog) é só pegar algum moto taxi, ou taxi, ou ônibus que deixe-os no Museu do Algodão, também conhecido como Estação Velha. Chegando na Estação velha façam o passeio guiado, não custa muito caro - depende do quanto de gorjeta você dará - e ajuda muito a entender todo o aparato que tem dentro do museu. Ainda dentro da Estação sigam para a parte de fora que tem uma réplica de um trem que era usado na época de expansão do comércio lá é possível subir no trem e tirar algumas fotos para ficar de recordação. Saindo da Estação, seguindo na direção da STTP logo a frente verá o Açude Velho. Indo pelo lado esquerdo verá o imponente Museu Três Pandeiros onde pode apreciar as obras de arte dos artesãos paraibanos ou comprar se assim desejar, depois de sair do museu é só seguir direto até, depois que der a volta no açude, verá um terreno gradeado com várias portas e etc, lá está o Parque da Criança; dificilmente as portas que dão para a lateral se encontram abertas, portanto, seguindo por esse caminho já sairá na área de entrada principal. Saindo do Parque da Criança ainda há a opção de esticar para o Sítio São João, trajeto que deve ser feito de carro devido a distância, lá funciona por uma boa parte do dia então, depois do almoço no parque da criança, se seguir para o Sítio ainda dá para forrozar muito por lá. As comidas não são tão baratas mas as bebidas compensam. Dia 3: Fazenda Santana e Parque do Povo Esse passeio é para aqueles dispostos a pegar estrada e ainda a curtir de manhã até de noite, literalmente. Seguindo pelo caminho numero 2 para galante é mais fácil de chegar na Fazenda Santana onde, assim que chega, já lida com uma bela paisagem bucólica e bem “fazendesca”. O amplo e fácil estacionamento permite a ida de carro sem maiores problemas, há trajeto de ônibus - salvo engano - mas eu mesma nunca fiz, portanto, não posso afirmar nem desafirmar nada. Dentre as várias atividades a que eu mais gostei foi ficar deitada na rede - hahaha - depois do maravilhoso almoço com uma bela paisagem e uma música pé de serra muito gostosa. O almoço é bem servido e o local muito charmoso e refrescante, no dia em que fui estava meio frio daí não entrei na piscina mas, quem já foi, disse que é bom. Dá para passar o dia lá, desfrutando da mesa de sinuca, das redes, do passeio de charrete, dos passeios a cavalo, da casa rústica de fazenda toda decorada como eram as fazendas nos tempos de outrora, do contato com os bichinhos da parte de criação e um espaço amplo para as crianças com brinquedos. Não sei se paga para curtir isso tudo pois, quando fui, como eu havia comido lá não sei se por isso não cobraram nada, mas comam lá, a comida vale muito a pena. Saindo da Fazenda Santana, pelo mesmo caminho que veio para voltar à cidade de Campina, é possível seguir para o Parque do Povo (passar no hotel e, se quiser, deixar o carro e pegar um táxi é uma opção vantajosa também) se tiver muito pique. Chegando no Parque do Povo eu, particularmente, prefiro ficar na área baixa (depende do ano e do humor dos organizadores) que é onde se encontra o coreto, a cidade montada e os bares gostosos com as ilhas de pé de serra, há na “rua de trás” umas lanchonetes e bares que os preços são mais em conta, daí vale a pena a passada por lá para comer e voltar para a parte central para ouvir o forró e ficar mais a confortável a vontade. Para quem gosta de mais agito, há a Pirâmide com forrós mais atuais e o próprio palco principal em si. Dia 4: Vila do Artesão e a volta No dia de volta, se ainda der tempo, sugiro passar ainda na Vila do Artesão, seja para almoçar a um preço barato e comida caseira, seja para ouvir mais um pouco do gostoso forró pé de serra ou, ainda, seja para comprar um souvenir para aqueles que não puderam desfrutar dessa cidade tão gostosa. Como fica próximo do Açude Velho, para quem tem coragem e pouca mala sugiro andar até próximo do Museu do Algodão (Estação Velha) e pegar um ônibus (245 A ou B) que leva até a rodoviária para lá pegar seu ônibus, para quem não, vale pedir um táxi usando um dos aplicativos como 99taxis e easy taxi; sugestão: COMPRAR PASSAGEM COM ANTECEDÊNCIA pois na época de São João, principalmente, é mais propenso aos ônibus estarem todos cheios, especialmente os convencionais que são mais baratos nos ônibus da Progresso (que seguem caminho direto para Recife por um preço mais caro do que se for por Jampa) e mesmo nos ônibus da Real Bus para o pessoal que escolher voltar por João Pessoa novamente. Acesse o caminho para usar no gps aqui ou abra direto aqui abaixo . Links úteis CittaMobi: www.cittamobi.com.br/ Viação Progresso: https://www.progressoonline.com.br/ Viação Total: http://www.viajetotal.com.br/ Real Bus:https://www.realbus.com.br/ Rodoviária Nova Campina Grande: Museu Três Pandeiros: Bar do Cuscuz:https://www.instagram.com/bardocuscuzcg/?hl=pt-br https://www.ifood.com.br/delivery/campina-grande-pb/bar-do-cuscuz-centro/7371341d-d145-4606-b16e-6ee2fffd29f7 Espaço Zabumba (hoje Espaço Criativo): Museu do Algodão:https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g793400-d4376101-Reviews-Cotton_Museum-Campina_Grande_State_of_Paraiba.html Sítio São Joãohttps://saojoaodecampina.com.br/sitiosaojoao/ Vila do Artesão:https://saojoaodecampina.com.br/viladoartesao/ Fazenda Santana:https://pt-br.facebook.com/pages/Fazenda-Santana-Galante-PB/170854629713953 https://www.instagram.com/fazenda_santana/?hl=pt-br
  19. OLÁ OLÁ OLÁ! Fizemos essa viagem em 2016, entretanto os preços de passagem foram as coisas que mais alteraram - e hospedagem claro é por conta de cada um - então é mais pra vê como chega de forma mais barata (há os transfers, mas é aquilo, aqui é low cost sempre que der kkk). p.s: as fotos são minhas mesmo, se na época que o meu celular já não era essas coisa as fotos ficaram assim, imagina pras câmera hoje em dia? rsrs ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- SÁBADO 1- METRÔ Como nossa casa fica próxima a estação de metrô seguimos para ela e fomos sentido estação Joana Bezerra. Chegando na JB saímos do trem e cruzamos a plataforma para pegar a linha Sul; demorou cerca de 5 minutos para o próximo metrô chegar, mas quando chegou tivemos a sorte de irmos sentados. Seguimos da Joana Bezerra até a estação Aeroporto onde descemos e, seguindo a multidão chegamos até quase a integração de ônibus, mas antes de chegar até lá há algumas placas de papel, bem simples - então é bom ficar atentos - que indicam a ENORME passarela que liga a estação aeroporto ATÉ o Aeroporto de Recife, seguimos por ela até chegarmos dentro do aeroporto. 2- ÔNIBUS Uma vez dentro do aeroporto percebemos que estávamos no segundo andar, o que é normal, haja vista a altura da passarela, por dentro mesmo do aeroporto entramos pela plataforma -H alguma coisa- e fomos em direção ás escadas e descemos até alcançarmos o térreo. Quando chegamos no térreo ficamos um pouco perdidos - confesso - pois nunca tínhamos andado por ali, mas quando saímos no portão seguimos em direção a uns bancos que ficam entre as duas pistas dentro do aeroporto (a pista mais interna por onde circulam os carros e táxis ,e a mais externa, por onde passam os ônibus) e, chegando mais perto percebemos a placa que informava qual ônibus passava por ali: 195 Opcional - Porto de Galinhas (atualização: o preço mais atualizado da passagem vai encontrar fácil no link no final do post), MAS pela verba ser minúscula optamos - desde antes nas pesquisas, pois já sabíamos desse ônibus mais caro- pelo ônibus mais barato, mas eis que surge o medo pois nas placas não conta ele, mas não se assustem, ele passa sim e o ônibus que pegamos - o que demorou uns 10 minutos para chegar - foi o 191 Recife - Porto de Galinhas (Nossa Senhora do Ó), então ficam ai duas opções de ônibus: para quem quiser ir no maior conforto, pois o opcional conta com ar condicionado e faz um percurso mais curto, ou quem está mais apertado mas não quer deixar de curtir a viagem. Ao subirmos no ônibus uma chateação: ele estava lotado, portanto seguimos em pé mais ou menos até Ipojuca, onde surgiu a primeira vaga pois as pessoas começavam a descer. O ônibus estava cheio porque ele vai pegando passageiros ao longo do trajeto que faz saindo do Cais de Santa Rita - no centro de Recife -, passando pela Av. Sul, chegando na Mascarenhas de Morais, até chegar onde estávamos. Mas já sabíamos dos riscos e metrô ainda era nossa melhor opção. 3- CHEGADA Depois de 2 horas e 10 minutos de viagem (saímos de ksa às 10:30, chegamos em Porto de Galinhas ás 12:40), pra quem vai se hospedar mais perto do centro é melhor descer quando todo mundo desce, que é praticamente na entrada de Porto, nós descemos do ônibus - fica aqui a observação que nossa pousada ficava mais pra dentro de Porto - mas antes perguntamos ao motorista se ele faria a volta na rotatória e ele nos confirmou o que nos fez descer apenas na rotatória o que poupou caminhada com peso e sol de rachar. 4- POUSADA Como dá para ver na imagem acima a nossa pousada fica logo após o giradouro, é a Porto Backpackers, compramos nossa estadia de duas noites pelo booking e, embora tenhamos avisado que chegaríamos num horário mais tarde, acabamos chegando mais cedo que o previsto e, mesmo assim, não foi empecilho. (atualização: não sei se ela ainda funciona, entretanto não esqueçam de na hora de buscar pousada em porto, olhar o endereço e ver onde fica, se fica perto da praia, da avenida e etc) No quarto havia frigobar e microondas que foi uma verdadeira mão na roda e que fez com que nós gastássemos menos ainda o que imaginávamos, assim, quando forem se hospedar - me arrisco a dizer até em todo lugar- opte por um lugar com microondas e frigobar ou cozinha comunitária, vai salvar teu bolso para passeios e outras coisas. De frente a pousada tem um supermercado, mas ele não é tão barato e bacana quanto o que fica quase na entrada da Rua Esperança (a rua que adentra para Porto ), fizemos uma compra de 50,00 que nos rendeu o almoço, a janta e ainda o café da manhã do dia seguinte. 5- A CIDADE DE DIA Como tínhamos pouco tempo e queríamos conhecer o máximo de coisa que desse, almoçamos e depois saímos em rumo ao centrinho, que não é difícil de encontrar uma vez que é só seguir reto pela Rua Esperança e depois pelas ruas de paralelepípedo, não há errada. A partir dali já começa a ter coisas que você pode aproveitar, as fotos no rosto de galinha, banquinhos, de tudo um pouco para você guardar suas memórias, aí fica a seu critério, inclusive há pessoas oferecendo almoços nos self services que nós não fizemos porque já tínhamos almoçado na pousada mesmo, dali fomos andando sentido praia para ver como estava o mar e, devo dizer, estava belíssimo. Para terminar o primeiro dia, tomamos um açaí (numa lanchonete perto do deck, quase de frente à entrada de uma pousada, só seguir pelo lado da subway que encontra) que saiu por uns R$7,00 (na época) o pequeno pois não aguentamos comer uma quantidade maior. Após, voltamos para o hostel e ficamos por lá até o outro dia pois o sábado foi muito puxado, mas deu pra ter fotos incríveis. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ DOMINGO 1- A PRAIA E A CIDADE Depois de descansar e tomarmos nosso café da manhã que havíamos comprado no dia anterior saímos umas 09:30 da pousada e fomos em direção à praia. O mar estava absolutamente belo e também a cidade cheia de turistas. Uma coisa que nos impressionou foi a quantidade de estrangeiros que estavam na cidade nessa época do ano, mas foi mais como uma surpresa mesmo. Lembram que eu disse que essa época no nordeste é época de chuva? Pois é, neste dia, em específico, o dia amanheceu bem nublado, mas a medida que o dia foi passando e foi chegando perto das 11:00 o céu já estava de um azul lindo, um vento com cara de verão - apesar de inverno - e um calor muito convidativo para praia. Antes de chegarmos mesmo às areias da praia, mesmo, demos uma volta pelo deck e redondezas pois, no dia anterior, estávamos cansados e não conseguimos curtir tudo, então passamos pelas galerias que ficam próximas ao deck - a que tiramos foto é linda e muito fofa, mas há várias outras que dá para conhecer e ficam na mesma imediação - além de passarmos pelo famoso letreiro que, diga-se, foi muito difícil conseguir uma foto sozinhos com o mesmo devido a quantidade de gente, mas nada como esperar o momento certo e estar preparado para quando ele chegar. Depois de passear pela orla seguimos em direção a praia, onde só ficamos relaxando, tomando um sol - que ainda estava entre nuvens a essa hora - esperando que o céu ficasse azul mesmo e encontramos uma barraquinha de lanches, havia vários tipos de lanches mas optamos pela opção nada saudável de salgadinhos e pipoca - viagem tem dessas coisas também - mas havia caldo de cana que foi o ápice do lanche. Não deixem de experimentar caldo de cana na praia, dá uma refrescada revigorante (mas se você for diabético CUIDADO caldo de cana é bem açucarado, eu por exemplo se como caldo de cana com pastel passo mal mesmo). Quando já estávamos ficando sonolentos e um pouco queimados demais decidimos voltar para a pousada e descansar, almoçar, essas coisas. 2- A NOITE Acabamos cochilando e só viemos acordar quase 18:00, já que havíamos dormido tanto decidimos por conhecer Porto á noite já que o local onde estávamos era movimentado e o dono da pousada tinha afirmado que era seguro fomos andando pelo mesmo caminho do dia. Percebemos, já de cara, a quantidade de turistas e de bares abertos a noite que não estavam de dia, e isso foi uma surpresa muito agradável, primeiro pela segurança depois por poder sentir o movimento da cidade, isso sempre é muito bacana. Antes de chegar ao deck, porém, há uma rua chamada Rua dos Navegantes, continuação da Rua Esperança que, se seguir por ela pelo lado direito - lado de quem chega até o deck - um pouco a frente vai se deparar com uma praça que possui feira de artesanatos que é uma graça. Para além dos artesanatos (que encontramos a partir de R$ 3,00 na época) há brinquedos para as crianças e internet wi-fi (pelo menos havia, hoje ja nao sei nem se precisa), mesmo que com sinal congestionado, mas ainda conseguiu funcionar. Lá compramos dois ‘’bisqüis’’ - não sei como se chama na sua região, mas aqui são bonequinhos parecidos com massa de modelar só que ficam durinhos, há fotos abaixo =D - que são imãs de geladeira e são uma graça. Lá tiramos umas fotos bem turistas com as placas engraçadas, as galinhas, as paredes, aquela turistada básica. Lá vem a militante: TURISTEM NO ESTADO DE VOCÊS, NO SEU PAÍS! Tem tanta coisa linda por aqui e por aí. De lá, demos a volta seguindo adiante pela rua, passando por um restaurante bem bonito, virando a esquerda e depois a esquerda novamente até chegar ao final da rua que dá para o deck, foi basicamente um círculo que fizemos -rsrsrs- quando chegamos ao deck tiramos mais fotos turistas (aquela tentativa de close certo, sabe?) e nos sentamos nos banquinhos próximo ao restaurante Itaoca, onde tocava música ao vivo e ficamos a curtir a noite, olhar o movimento, e agradecer cada minutos que ali estávamos. Passado esse tempo seguimos em direção a pousada onde passaríamos a última noite antes de voltar para Recife. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ SEGUNDA 1- ANTES DA VOLTA Nosso último dia em Porto, por enquanto, foi bem tranquilo. Arrumamos as malas quando chegamos da cidade de noite depois de jantar, já para não nos preocuparmos no outro dia em acordar tão cedo, mas mesmo assim acordamos umas 09:00 para poder aproveitar melhor o restinho de dia que ainda sobrava, então tomamos café (fizemos uma compra extra no supermercado da frente, o Arco-Mix, mas não ultrapassou 20,00 e ainda sobrou um hambúrguer de café da manhã. O dono da pousada, muito bacana e muito prestativo, nos disse que em virtude do quarto não está programado para mais ninguém que poderíamos ficar até o fim da tarde se quiséssemos, o que foi uma notícia muito boa mas, infelizmente, teríamos de voltar cedo por causa do congestionamento e transporte na chegada á Recife. Por isso, decidimos ir conhecer uma das coisas que Porto tem que eu acho muito bem bolado, as famosas praças. Essas praças são praças mesmo hehehe, onde ao redor se localizam pousadas e hosteis e muitas casas, fomos conhecer uma que ficava perto da pousada, seguindo até a rotatória em direção á maracaípe há uma rua (Da Posteação, é o nome dela) a esquerda de quem vai e a direita de quem vem, que entrando nela já vai, logo a frente, avistar a praça 19. Nessa praça há uns banquinhos embaixo de sombras deliciosas de árvores onde achamos um sinal de wi-fi aberto (pois é, acontece), mas no geral é um lugar pra ficar contemplando e curtindo e foi o que fizemos. Voltamos para a pousada (mesmo caminho da ida, mega fácil), tomamos água e decidimos ir conhecer a última coisa que não havíamos conhecido, uma lagoa gigante que ficava a poucos metros de distância de nossa hospedagem. A lagoa engloba uma área enorme da cidade de Porto de Galinhas e achei que valia a pena conhecer nem que fosse só pela margem, daí saímos da pousada e seguimos reto na direção oposta que nos leva para o centro e, a medida que fomos chegando, só nos foi encantando. Só não ficamos mais encantados por que não conseguiríamos um passeio por ela, mas vê-la já é algo incrível. Depois da praça e da lagoa fizemos nosso caminho de volta para a pousada onde almoçamos e nos preparamos para ir embora, como já disse, embora tivéssemos tempo achamos melhor voltar mais cedo mesmo, pois a estrada seria longa. 2- A VOLTA Usando o aplicativo CittaMobi (indico completamente para usar em Recife e adjacências) vimos que nosso ônibus sairia às 12:40 então, quando o relógio bateu 12:30 nos despedimos do dono da pousada e seguimos para a parada de ônibus. Diferente da ida nós não pegamos o ônibus no lugar que descemos pois, soubemos, que dali ele partiria para o terminal e não faria a volta então andamos, com malas e no sol, para próximo ao mercado onde fizemos a compra de nossas refeições (o mercado que fica no sentido da praia, não o de frente da pousada), que logo a frente se encontrava a parada de ônibus. Como esperado ele chegou e subimos nele, onde pagamos a passagem (pegamos o promocional então foi o mais barato na volta também) e sentamos nas cadeiras (pegamos no local certo pois o ônibus estava vazio) para voltar ao Recife. Antes de sair de Porto o ônibus ainda para de frente à Delegacia, onde é uma parada de ônibus mais conhecida dele e, lá, há a opção de pegar o transporte que tem ar condicionado (fica a dica). Levamos duas malas e foram suficientes para passar o fim de semana, mas isso vai depender do seu perfil de levar roupas, como priorizamos roupas leves e poucas malas para facilitar as caminhadas duas nos bastaram. Chegando em Recife, descemos na parada que fica de frente ao Aeroporto, não tem errada. Obrigada pela leitura e, até a próxima! ___________________________________________________________________________ Links úteis Tábua de Marés: https://www.apolo11.com/mare.php?local=02 CittaMobi: www.cittamobi.com.br/
  20. PRIMEIRAMENTE: Por que não tem um subtópico em relatos de viagem do Nordeste de Pernambuco? Esse é um passeio rápido que fizemos por menos de 50,00 (o casal) para a praia de Gaibú, Cabo de Santo Agostinho - PE. Vale ressaltar que, se fores tentar isto, esteja num dia de pura descontração e espírito aventureiro, pois vai precisar bastante, no mais, confira a tabela de marés através do link que estará ao final do post e observe a previsão do tempo (para que possa curtir melhor) e utilize o app CittaMobi para saber a hora que o ônibus vai passar para se programar melhor. Fizemos essa viagem em Junho/2014. P.s: os valores serão atualizados, mas o meio de chegar não mudou nada. P.s2: as fotos foram coletadas na internet, no google fotos mesmo, por motivos de Metrô e Integrações de Recife e região, são perigosas e não fique dando vacilo com celular nem câmeras. 1- METRÔS Através de pesquisas percebemos que o trajeto mais barato seria utilizando o sistema de Terminais Integrados que existe em Recife e RMR - Região Metropolitana - no entanto, para elaborar as ideias foi necessário conhecimento da cidade, pois esse trajeto não consta nas buscas pelo Google Maps e afins, então, uma vez decididos, saímos de casa e pegamos o metrô pagando a tarifa de R$4,00 por pessoa. Embarcamos no metrô por volta de 11:30 e fomos com ele até a Estação Joana Bezerra, um percurso de 15-20 min. Tivemos sorte ao pegar o segundo Metrô, pois quando desembarcamos em Joana Bezerra ele estava chegando, então entramos na Linha-Sul e com ela fomos até a Estação final Cajueiro Seco, um percurso de 30-50 min, o metrô até que estava vazio, tanto pela hora quanto pelo dia da semana, que foi um domingo; Não é difícil trocar de linha quando se sai da Centro-Oeste para a Sul pois é uma mesma plataforma como dá para ver na imagem (as linhas vermelha e azul se juntam quando chega na Joana Bezerra), daí não haverão tantas dificuldades. 2- BUSÕES Descemos na estação Cajueiro Seco - não há risco de perder a estação já que ela é a parada final - e nos dirigimos até a Integração de Ônibus, passando pela passarela e depois descendo as escadas, o que não é difícil é só seguir a multidão, e uma vez na integração, quando encontramos a parada do ônibus esperamos (pacientemente) por 20-30 min pelo ônibus que nos levaria até a integração do Cabo de Santo Agostinho (ônibus número 139), percurso que leva +/- 40-50 min; Ao desembarcarmos na Estação do Cabo de Santo Agostinho (também não é difícil saber quando, é só seguir a multidão), nos dirigimos à parada do ônibus que nos levaria até Gaibú (ônibus número 157) - na dúvida é só perguntar aos fiscais que ficam numa bancada no meio da integração, que eles indicam onde fica -, pelo qual nós esperamos uns 10-20 min, e quando já havíamos embarcado, até chegar lá o percurso durou uns 40-50 min; Chegamos em Gaibú exatamente às 13:30, depois de 2 (duas) horas de viagem, por isso digo que é preciso espírito aventureiro e boa vontade para poder chegar em Gaibú pagando pouco. De lá, ainda é possível seguir para as praias vizinhas que são tão belas quanto, como Calhetas, Praia do Paraíso e Suape. ->Relação de Linhas no TI CAJUEIRO SECO ->Visão do Terminal de Cajueiro Seco -> Terminal do Cabo de Santo Agostinho -> Ônibus que sai do terminal do Cabo para Gaibú. 3- A CHEGADA Descemos na entrada da cidade - geralmente muita gente desce nesse ponto, pois o ônibus não vai até o centro, depois de descermos, com muito cuidado, atravessamos a pista e seguimos pela avenida (de nome Laura Cavalcante) que fica de frente para a delegacia e a partir dali caminhamos uns 5 à 10 min para acharmos um lugar bom para comer. Por sorte, na hora que chegamos era exatamente a hora da maré mais baixa, então aproveitamos bastante da praia (depois de comer que hoje Gaibú tem diversas opções pra comer), tomamos muito banho de mar (a praia de Gaibú, especialmente a parte das piscinas naturais, é excelente para banho. Águas mornas e cristalinas, um paraíso mesmo) Ainda há a opção de subir a grande pedra que leva até Calhetas - não tem erro de encontrar, entretanto o caminho pode ser perigoso pq tem alguns matos e gente de má índole pode se esconder por ali então, é aquilo, um olho na missa outro no padre-.. Como fomos buscar meus sogros não voltamos de ônibus, viemos de carro na volta, assim nosso caminho da volta, foi outro que (diga-se de passagem, se estiver de carro e for por este pedágio, o tempo de viagem encurta para não mais que 40 minutos) pega o mesmo percurso do ônibus, mas entra em Enseada Dos Corais (uma entrada à direita de quem volta, e como a pista tem muitas curvas é bom ir devagar senão perde a entrada) e depois segue a pista principal até chegar no pedágio - a estrada só leva até o pedágio mesmo então não há como errar, saímos de Gaibú umas 17:30 e chegamos em casa às 18:50 da noite. Pra quem voltar de ônibus pode fazer o mesmo trajeto de volta utilizando ônibus e metrô, pagando o valor do ônibus que vai para a integração do cabo ou ainda há a opção de pegar um ônibus opcional que vai levar você até Candeias, mas eu não aconselho muito pois é mais caro e pode se tornar mais perigoso e mais trabalhoso que o trajeto inicial. >Parada de ônibus na entrada de Gaibú ->Pedágio da Rota dos Coqueiros Obrigada pela leitura e, até a próxima! ___________________________________________________________________________ Links úteis Valores de passagens de ônibus na RMR: Valores Metrô https://www.cbtu.gov.br/index.php/pt/tarifa-recife Tábua de Marés: https://www.apolo11.com/mare.php?local=02 Tabela de Preços Pedágio - Rota dos Coqueiros: http://rotadoscoqueiros.com.br/tabela-de-tarifas CittaMobi: www.cittamobi.com.br/
  21. Olá galera viajanteeeee. 🤩 Vim fazer falar um pouco sobre minha viagem em 02/2020 em Fortaleza e Jeri Comprei minhas passagens para Fortaleza pela decolar em uma promoção 657,00 saindo de GRU (uma semana depois baixou para 400,00 kkkkkkkk DIFICIL ). Fizemos as reservas pelo site Airbnb com cupom de desconto (vou deixar o cupom no final do post) fechamos 4 dias em Jeri na Pousada Casa Flor do Mar e 4 dias em um Flat no hotel Tulip. Como boa viajante, fiz a reserva do flat no meu nome e da pousada no nome do meu namorado, ambos tinham descontos então saiu bem em conta pra nos (400,00 em cada lugar). 06/02 a 12/02 - SP x FOR 1º dia: Nosso voou saiu as 23:30 de SP com chegada as 03:00 em FOR. Decidimos ir pra Jeri primeiro para curtir o fds lá e fortaleza depois, então fechamos com a agência Enseada Turismo o transfer até Jeri. Do aeroporto até o ponto de partida para Jeri no centro, pegamos um Uber, que deu R$ 19,50 e fomos direto ao ponto de encontro para saída a Jeri, que seria as 04:00. Fechamos o transfer até Jeri com passeios do lado Leste incluso por R$150,00 cada (OBS: existe a empresa Fretcar que faz esse serviço de transfer, porém ele sai em horas fixas... se não me engano o primeiro sai as 07:00 e custa em torno de R$30/40 reais, mas pra otimizar tempo optamos pelo transfer, estava incluso ida e volta + alguns passeios do lado leste). Depois de horas de ônibus (aproximadamente 5:00 com parada pra café da manhã) chegamos até um ponto de apoio onde pegamos as Jardineiras (4x4) pra começar os passeios. O nosso estava incluso o Passeio pela Lagoa do Paraíso, Árvore da Preguiça, entrada free na famosa Alchimist Beach Club e Pedra Furada, como passeio adicional havia a Lagoa do Amâncio por R$30,00 (durante os passeios as malas ficam na própria jardineira). Fechamos na nossa pousada por volta das 17:15 da tarde e saímos pra jantar. OBS E DICAS: *No café da manhã eles pararam em um local que o café é por peso (pão com frios + copo de leite com café saiu uns R$9,00/11,00) Na hora do almoço estávamos no Alchimist Beach Club, não comemos lá pq achamos as coisas mtt caras (uma cerveja long neck lá custou R$17,00 KKKK). Tomamos um café mais reforçado justamente para não consumir nada neste local por conta dos preços. *A ida até a Pedra furada se resume em caminhada rs. Lá eles falam que o caminho é pesado, 40 minutos de caminhada com uma decida ruim... tudo isso pra vc fechar com os “juber” ou seja charretes, mas a caminhada é tranquila... fizemos em 30 minutos até a pedra. *Na rua SAN FRANCISCO, na vila de Jeri vc encontra refeições a partir de 10,00. ISSO MESMO, nem em Campinas eu encontro estes preços kkkkk (eu não como frutos do mar então os PF’s da vida me fazem mtt feliz, ainda mais quando pago barato. Comi barato e MTT bem, obg). *O que mais me incomodou na vila foi as moscas, puts isso me estressou pq toda vez que vc senta pra comer vem umas 20 em cima da mesa, da comida e tal. Então procure por restaurantes climatizados caso queira paz. A noite tem varias barraquinhas pela rua que vende comida... porém este valor que paguei foi sempre em restaurantezinhos. Aproveitamos que estávamos pelo centrinho anoite para andar e procurar pelo passeio do Lado Oeste, já havíamos cotado com várias empresas antes da viajem (a média de valor era R$350,00 no buggy privativo, R$175,00 buggy compartilhado, R$400,00 quadriciclo e R$75,00 a jardineira), mas optamos por fechar lá em busca de encontrar algo em conta e BINGOOOOO. Encontramos o passeio de quadriciclo por 350,00 e o buggy 300,00. 2º dia: Acordamos e vimos o dia lindo, corremos e ligamos para agência de quadriciclo que iriamos fazer o passeio para fechar para aquele dia. Saímos para o passeio as 9:30, pegamos um guia tão legal que nos deixou super a vontade, passamos pelo mesmo local mais de uma vez para aproveitar quando estava vazio *-* o passeio durou cerca de 5/6 horas. (o guia vai na moro e vc vai pilotando o quadriciclo) 3º dia: tiramos o dia pra descansar. Fomos até a praia de manhã (praia da vila) e a tarde ver o por do sol nas dunas 4º dia: Fomos até a praia da malhada que é mtt linda e aproveitamos pra ir no comercio a tarde, voltamos pra fortaleza as 16:00. Da Vila de Jeri até o ponto de encontro fomos de 4x4 e levou cerca de 1:00. O ponto de encontro é a única parada que se faz até fortaleza, la ficamos 2:00 esperando todas as 4x4 chegarem para lotar o ônibus e irmos embora. Chegamos em nosso flat em fortaleza as 24:00 5º dia: Já havíamos fechado com o Felipe (fechei via whats na volta de jeri para o dia seguinte) o passeio pelas 3 praias (Morro Branco, Praia das Fontes e Canoa Quebrada) de buggy por R$ 110,00 cada (canoa quebrada fica 250 km de Meireles então o passeio foi mtt cansativo rs não achei que compensou mtt, a praia das fonte na minha opinião é uma enganação tremenda kkkkkkk pq são 3 bicas de água escrito que é fonte, fora que se vc não fechar o buggy vc tem que ir caminhando até as falésias e morro branco (que é bem longuinho) então praticamente eles te forçam a fechar o buggy pra conhecer). 6º dia: Compramos o passeio pelo peixe urbano por R$60,00 o casal com a Girafa tur. O passeio saiu as 7:00 com chegada as 19:00. Chegando la eles vão te deixar em um restaurante carinho tbm, porém, na mesma rua do restaurante na frente dos buggeiros tem um restaurante, comida caseira mtt gostosa, prato para 2 pessoas por 35,00. Descendo o restaurante já na praia, tem um quiosque a direita com preços excelentes! (Cerveja por 9,00 600ml). A noite fomos jantar na Barraca da Boa na orla de Meireles, ceva por R$ 9,00 prato de picanha pra 2 por 60,00 (achamos o preço ótimo). 7º dia: Fomos para a Praia do futuro, pois queríamos conhecer o famoso Croco Beach, achei o local mtt cheio e os preços mtt salgados, então fomos pra barraca ao lado esquerdo Barraca Marulhos e fechamos um bangalô na areia com R$100,00 de consumação. Os preços de lá são excelentes e o serviço de primeira. Eles deixam um cooler do seu lado com cerveja já pra vc ficar à vontade. RECOMENDO. A tarde resolvemos andar pelo mercado central e depois ja fomos pro aeroporto. CUPOM DE DESCONTO Cadastre-se com meu link e você vai ganhar até R$179 de desconto em sua primeira viagem. https://abnb.me/e/H1L0MFhG83?suuid=9cccd5d0-3bc8-4949-b7ad-25927809bf1e&slevel=0 Tel do Pedro (agente de fortaleza): 85 9665-9503 Tel do Quadriciclo de Jeri: Kart Cross Roades 88 9849-4619 Edvaldo Tel da agencia Enseada Turismo: 85 9608-1222
  22. Planejei esse mochilão a uns 3 anos para ir com um amigo porém ocorreram imprevistos e acabou não rolando. No final desse ano, se tudo der certo, estarei embarcando nessa aventura e gostaria da ajuda de pessoas que já conhecem o local para melhorar o roteiro e passar dicas de lugares, estadia, transporte, comidas, passeios e tudo que tiver de interessante pelo caminho. A ideia é juntar uns 3-4 mil e seguir viagem até a grana ou o tempo acabarem. Pretendemos gastar pouco com hospedagem (hostel, camping ou qualquer lugar que dê para dormir) para priorizar passeios e alimentação. Como já faz algum tempo fiz o roteiro algumas informações devem estar desatualizadas. Toda ajuda é bem-vinda! Trechos mochilão.docx
  23. Fiz uma viagem muito especial pela Paraíba, conhecendo João Pessoa, as praias do sul do Estado, Cabedelo, Areia, Campina Grande, Barra de Mamanguape, Cabaceiras e o Lajedo de Pai Mateus. De tudo que eu gostaria, só não consegui ir para Baía da Traição porque precisei voltar para casa antes do tempo. Comecei por João Pessoa, onde me hospedei na casa de uma amiga que fiz numa viagem pelo Uruguai. João Pessoa é a terceira capital mais antiga do país e lá o sol nasce antes das cinco da manhã. Eu cheguei até lá de ônibus partindo de Recife e em duas horas de estrada fui de uma capital à outra. Paguei R$ 44,50 na passagem pela empresa TOTAL, mas também existe a Viação Progresso que faz esse trecho e as duas são boas companhias. Logo na chegada fui para o Hotel Globo, que era super badalado entre 1930 e 1950 e hoje podemos visitar, foi lá que presenciei a despedida do sol atrás do Rio Sanhauá, foi muito lindo de assistir. No centro, além do Hotel, fica a Igreja de São Frei Pedro Gonçalves, a Praça Anthenor Navarro com casinhas coloridas e super charmosa e com 15 minutos de caminhada fica o Centro Cultura São Francisco, que possui visita guiada. São 05 praias principais em João Pessoa: Praia do Seixas, Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Bessa (apelidada de Caribessa). é entre Tambaú e Cabo Branco que fica o maior agito, tanto durante o dia como a noite. É por ali que fica a placa EU AMO JAMPA e tem a maior parte dos hoteis da cidade. A praia de Manaíra é bem sossegada. A Praia do Seixas tem uma mística de ser a ponta mais oriental do nosso continente, é pequena mas lota de excursões que saem para as piscinas naturais do seixas, que aliás recomendo demais fazer. Deixei mais alguns detalhes e lista de lugares para comer em João Pessoa no https://alemdacurva.com/o-que-fazer-em-joao-pessoa-na-paraiba/ Cabedelo Uma cidade que se confunde com João Pessoa, de tão perto que é. Meu Uber até o final da cidade deu R$ 25,00, mas existe um ônibus da empresa Reunidas em João Pessoa chamado Cabedelo Direto 5101 que sai da Av. Epitácio Pessoa e vai para a cidade do pôr do sol mais famoso. Cheguei e fui direto para a Fortaleza de Santa Catarina. Paguei R$ 2,00 para entrar e uma guia contou tudo sobre o local para mim. Lá dentro avistamos a Igrejinha de Santa Catarina Alexandria, prisões, Casa Pólvora, Casa do Capitão, Alojamento dos Soldados e Oficiais, túneis, um poço e um paiol. Além de avistarmos o fim do Rio Paraíba. Você pode conhecer em Cabedelo também as Ruínas do Almagre, que é tombada pelo IPHAN. E a cidade possui inúmeras praias, que eu acabei não aproveitando, mas vocês podem: Intermares, Camboinhas (de onde saem os barcos para a Areia Vermelha, um passeio recomendadíssimo), Areia Dourada, Dique de Cabedelo (onde há o encontro do mar com o Rio Paraíba chamado de Pororoca da Paraíba), Miramar, Ponta de Mato, Formosa, Praia do Poço e Ponta de Campina. UFA! rs Mas a minha intenção mesmo ao ir para Cabedelo era conhecer o famoso pôr do sol no Jacaré, que muitos dizem ser o mais bonito da Paraíba. A Praia do Jacaré na verdade é o Rio Paraíba e de lá saem embarcações para curtir o pôr do sol ao som do Bolero de Ravel, apresentado por Jurandy do Sax. Minha opinião: fiquei sentada na "orla" do Jacaré e tive exatamente a mesma vista do pessoal que entrou no barco e consegui ouvir perfeitamente o som do Jurandy. Eles param a pouca distância da gente, não entendi o bafafá em cima desse passeio. Eu mostro as fotos aqui no https://alemdacurva.com/por-do-sol-em-cabedelo/ Praias do litoral sul da Paraíba São as praias super famosas, que a maioria que vai pra lá acaba conhecendo. O ideal é fazer de carro, mas eu não dirijo e minha amiga não poderia me acompanhar nesse dia. Consegui fechar um taxista com mais 03 meninas que também iriam fazer esse lado da Paraíba. Outra opção é fazer passeios com excursões. As empresas geralmente oferecem passeios divididos entre as praias, sendo parte em um dia e parte em outro dia. Tem também passeio de buggy, que dai fazem as praias que você quiser em um só dia. As praias que conheci foram: Barra de Gramame (ainda faz parte de JP e tem pouca estrutura, o que eu adorei), Praia de Tabatinga (na cidade do Conde e tem característica mais rústica com falésias e um mirante bem bonito), Praia Bela (com uma estrutura maior), Praia de Tambaba - praia de nudismo (a que eu mais gostei, mas fica lotadinha na parte em que banhistas com roupa podem acessar), Praia do Coqueirinho (a mais famosa da região, super lotada e com a maior infraestrutura de todas, inclusive deixei um rim como pagamento no almoço) e Praia do Amor (visitei bem rapidamente, ela possui uma pedra onde os supersticiosos passam por baixo para ter sorte no amor). As fotos de todas elas estão aqui https://alemdacurva.com/praias-do-litoral-sul-da-paraiba/ Barra de Mamanguape Aqui já começou as surpresas da Paraíba para mim, minha amiga pegou um final de semana e me levou para esse paraíso, que na minha opinião possui o melhor pôr do sol da Paraíba, desculpem os amantes da Praia do Jacaré rs. Barra de Mamanguape fica em Rio Tinto e pra lá fomos de carro mesmo. Pegamos a BR 101, entramos pela cidade de Mamanguape (que não tem nada a ver com a Barra de Mamanguape) para ir à Rio Tinto, de onde se pega a estrada para Barra. Outro caminho é pegar um acesso que tem na BR 101 que segue por meio de canaviais a estrada inteira até chegar em Barra. Mas tomem cuidado porque por ali vez ou outra ocorre assaltos. Foram 02 horas de estrada de João Pessoa até Barra de Mamanguape. Dá para chegar de ônibus, mas não é tarefa fácil. Você precisa pegar um ônibus em JP até Rio Tinto bem cedo, pois você precisa chegar até umas 10h30 no máximo na cidade. O ônibus que sai de Rio Tinto pra Barra de Mamanguape parte as 11hrs de segunda a sexta. De sábado ele sai até mais cedo, as 10hrs. E pra voltar de Barra o ônibus passa de segunda a sábado às 05h30 com destino à Rio Tinto. Disseram que em Barra de Mamanguape existem moto-táxis mas eu não vi nenhum. Nos hospedamos no Sua Casa na Barra, uma casa que acomoda 04 pessoas do Nilton, que nos atendeu super bem. Pagamos R$ 160,00 no final de semana. Ele possui camping também para quem quiser e mais uma casa para alugar. Barra de Mamanguape é Área de Preservação Ambiental e já foi lar de peixes-boi, animal em extinção. Fizemos passeio de barco pelo Rio Mamanguape que foi tão incrível. Pagamos R$ 30,00 por pessoa. Passamos pelos mangues, antigo cativeiro do peixe boi, recifes (onde podemos avistar tartarugas) e banco de areia, com parada para almoço na Aldeia do Tramataia. A comida era uma delícia, bem farta e pagamos R$ 17,00 com a bebida inclusa. Existem outros passeios para fazer como trilhas que vão de 4,5 a 12 km, além de passeio de buggy, caiaques, pedaladas na praia e até luau. Lá em Barra de Mamanguape há o encontro do rio com o mar, também. Eu amei ficar ali, praticamente sozinha. O lugar é muito rústico, sem estrutura nenhuma e uma natureza forte ao redor. Lindo! Aqui tem fotos https://alemdacurva.com/barra-de-mamanguape-pb/ Inclusive, o pôr do sol por lá foi de cair o queixo, fiquei impressionada com tanta beleza. O sol se põe atrás do encontro das águas. Um espetáculo a parte. Areia Descobri essa cidade por conta da minha amiga que mencionou super sem querer. Lá fui eu pesquisar e me apaixonei. A cidade é muito fofa! Ela fica no brejo paraibano na Serra da Borborema e no inverno faz muuuito frio. Inclusive sedia o festival Caminhos do Frio, que passa por mais 8 cidades também. Eu fui de João Pessoa para Areia de ônibus, que demorou um cadim porque passa por várias outras cidades e custou R$ 31,50. Mas foi ótimo curtir a paisagem que ia mudando conforma saíamos do litoral. Cheguei na hora do almoço e encontrei o Restaurante e Cachaçaria Barretão super bem arrumadinho e bonitinho, com um self service gostoso por R$ 13,00. Lá em Areia faz-se muitas visitas aos engenhos, a mais famosa é a do Engenho Triunfo, que produz uma das cachaças mais vendidas do Estado. O Açúcar por lá também é forte e dá para visitar alguns engenhos, além de conhecer o Museu da Rapadura (ou do Brejo Paraibano). Não deixem de passear pelo centrinho, é uma coisa fofa demais aquelas casas coloridas e muito bem preservadas. As fotos vocês podem ver no https://alemdacurva.com/o-que-fazer-em-areia-na-paraiba/ O primeiro teatro da Paraíba encontra-se em Areia, é o Teatro Minerva. Não é luxuoso como a maioria que encontramos Brasil afora mas tem história. E se história é algo que você gosta, visite também a Casa de Pedro Américo, pintor d'O Grito do Ipiranga, que com certeza você já viu nas aulas de história. Areia também é lar da Comunidade Quilombola Senhor do Bonfim, que conta com uma história mega forte. Vale a pena demais passear por lá. De Areia eu ainda fui para Campina Grande de ônibus, para dar um abraço em uma amiga. Então por lá não conheci quase nada além do Açude Velho e do Museu de Arte Popular da Paraíba que é uma obra de Oscar Niemeyer e foi uma surpresa gratificante encontrá-lo, já que eu nem sabia o que tinha por lá. Cabaceiras Essa foi a cidade mais especial de toda a viagem. Cabaceiras é uma cidade do cariri paraibano de 5 mil habitantes e é uma das que menos chove no Brasil. Já deixa eu avisar: tomem MUITA água. Não é brincadeira o quanto nós precisamos nos hidratar em um local seco como lá. Eu passei mal quando voltei e por isso que precisei retornar antes para casa. Minha intenção era a de dormir por lá, eu gosto de aproveitar calmamente os locais, mas achei complicado na época ir sozinha. Quando cheguei perguntei como fazia e me disseram, então relato aqui: de João Pessoa vá até Campina Grande e de CG sai um ônibus para Cabaceiras, só não sei os horários nem preços. Eu acabei contratando uma agência porque não achei que sairia perdendo. Estava incluso transporte, guia em Cabaceiras e no Lajedo, além de um café da tarde. Apenas o almoço paguei a parte. Em Cabaceiras tem moto-táxi. Existem hospedagens por lá em pousadas, hoteis e campings. Uma das coisas que eu mais estava ansiosa para conhecer em Cabaceiras é a placa "Rolíude Nordestina" escrita desse jeitinho mesmo rs. Cabaceiras é considerada assim porque inúmeros filmes e seriados foram gravados ali, inclusive o meu brasileiro preferido "O Auto da Compadecida". Acho de uma originalidade incrível essa placa. Tem também o Museu Histórico-Cultural dos Cariris Paraibano que conta a historia dos moradores dessa região. São dois prédios, um era uma antiga cadeia pública onde um famoso cangaceiro ateou fogo para libertar uns presos e o outro era a residência oficial dos prefeitos. Depois fomos do Bar Zé de Cila, uma figura e patrimônio público na minha opinião rs. Ao ver os turistas chegando ele corre para colocar uma batina de padre e posar para fotografias. Ele foi dublê do Padre João no Auto da Compadecida e se orgulha muito disso. Um ponto que achei um pouco fraco foi o Museu Cinematográfico que conta basicamente com fotografias e retratos de jornais. Lá em Cabaceiras a gente não encontra uma alma andando na rua, mas na época da Festa do Bode Rei a cidade lota. Ela acontece de maio a junho e enaltece a caprinocultura. Por fim o ponto mais esperado pela minha pessoa nesse tour: A Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, a do filme O Auto da Compadecida. Como nossa visita era guiada, foi muito mais divertido porque a guia ia relembrando as cenas e falando frases icônicas do filme... Não sei só sei que foi assim. Demos muitas risadas. As fotos todas de Cabaceiras estão aqui https://alemdacurva.com/o-que-fazer-em-cabaceiras/ Lajedo de Pai Mateus Passando para o momento mais inesquecível desse dia em Cabaceiras, fomos em direção ao Lajedo de Pai Mateus. Aqui eu chorei tanto, foi um lugar que senti uma energia reverberando por todo o meu corpo muito forte. O Lajedo fica aproximadamente 15 km do centro de Cabaceiras dentro de um Hotel Fazenda. Para chegar no lajedo terá que passar pelo hotel e eles cobram uma taxa de todos (hóspedes e não-hóspedes) para entrar lá. Foi lá que almoçamos e tomamos o café da tarde. Se estiver sem carro pode pedir para um moto-táxi te deixar lá. Mas o Lajedo não fica muito perto do Hotel e os guias acompanham os turistas nos carros dos turistas. Essa é a parte complicada de visitar sem carro. Mas você pode procurar alguma alma bondosa que te enfie no carro para ir junto. Antes de chegarmos no Lajedo, passamos pela Saca de Lã, que num resfriamento da terra se fraturou. Tem quem ache que foi algo natural mesmo e quem acredite que foi obra de ET. Ela fica em cima do Rio Boa Vista ou Rio Direito que desde fev/02 estava seco, vindo a encher apenas em abr/18. Já subindo para o Lajedo, era indescritível o que os meus olhos viam. Como aquelas pedras estavam paradas e não rolavam? É muito doido, os apoios de muitas pedras são irregulares e eu não entendo como estão de pé. Se quiser ver fotos desse passeio veja no https://alemdacurva.com/lajedo-de-pai-mateus/ O guia vai contando toda a história que ronda o local sobre o eremita curandeiro Mateus e os índios cariris. Um dos momentos mais lindos foi ver o pôr do sol no Lajedo de Pai Mateus. O guia pediu para que ficássemos em silêncio nesse momento e todo mundo obedeceu, inclusive as crianças. Não ouvia nenhum barulho. De um lado o sol se despedindo e do outro a lua toda lindona dando oi, tudo em 360 graus de visibilidade. Comecei e terminei esse post emocionada.
  24. Salve a todos! Embora haja uma quantidade relativamente boa de informações sobre o Ceará, vou tentar atualizar valores e falar um pouco sobre viajar na época das chuvas e sobre segurança... tentarei escrever um relato mais sucinto do que me é de costume, rs. Mas não sei se vou conseguir, haha! (Obs - não vou). Esta viagem ocorreu entre 3 e 15 de abril, com cidades-base de Fortaleza e Jeri. Os viajantes: eu e meus meninos companheiros de sempre, Gui (marido) e João (filho, 10 anos). O padrinho do João, Lio, tb parceiro de outras aventuras, passou uns dias conosco. O Ceará surgiu aleatoriamente nas minhas buscas rotineiras por passagens baratas... embora tenha comprado passagem para o período das chuvas, o preço ridiculamente barato me convenceu a ir whatever. Normalmente uma passagem pro nordeste saindo do interior do Paraná custa em torno de 800-1000 reais por pessoa. Pagamos 1500,00 nas 3, ida e volta, com 1 mala despachada. Surgiu tb do meu filho pedindo pelamordedeus pra gente viajar pra um lugar quente, com água, e com um pouco de descanso. Segundo ele, não aguenta mais viajar pro frio, acordar cedo e andar muito (fomos pro Japão em dezembro, kkkkk), então, conseguimos atender aos pedidos dele pra comemorar sua primeira década de vida! E eu tenho amigos no Ceará!!! Melhor coisa ever rever amigos! ROTEIRO Dei uma pesquisada no que fazer por Fortaleza, onde chegaríamos, e arredores. Muito se fala em Canoa Quebrada (ao sul) e Jericoacoara (ao norte), mas tem muito mais do que isso no Ceará. Certeza que tem muita gente que iria aproveitar pra conhecer estes dois destinos mega famosos, mas pro meu jeito slowtravel de viajar não cabiam nos dias que me programei, então escolhi ir só pra Jeri e explorar mais outros destinos mais próximos de Fortaleza, como Cumbuco, Águas Belas, Morro Branco e etc. Mas com calma, sem ser só pra tirar foto. E justamente por isso alugamos carro, pra não depender das excursões. Mas pra quem não quer alugar carro, recomendam muito uma agência chamada oceanview. HOSPEDAGENS, CARRO ALUGADO E TRANSFERS JERI Logo que comprei as passagens comecei a dar uma olhada no booking e airbnb em busca de um teto. Quem já leu meus outros relatos sabe que eu sou hiper fã de airbnb e sempre dou preferência para experiências mais locais. E em Fortaleza não foi diferente. Só que quando comecei a procurar achei e apaixonei num apto meio patrão numa região nobre da cidade. Cabia 6, de início estávamos só nós 3. Mostrei pro marido que resolveu topar um conforto uma vez na vida, kkkk, e alugamos. Depois veria se mais alguém queria ir junto, o que acabou acontecendo, mais ou menos. O link do apto está abaixo. Achamos ele bem bonzinho... 1500 reais por 7 noites, se quisesse pra dividir em 6! Amo muito airbnb! https://www.airbnb.com.br/rooms/13183920 O dono é belga mas super fala português, trocamos mensagens pelo whatsapp depois de concretizado o aluguel via airbnb, e ele alugou o caro dele pra nós. Era um Gol simples, mas ninguém queria mais que isso. E com a comodidade de não bloquear todo seu limite de cartão na franquia do aluguel. O apto era bom, mas pra 6 ia ser forçado! Pra 4 é o ideal! Sacada de frente pro aterro de Iracema, tudibom! Um amigo dele taxista faz check in e demais burocracias! Sobre o airbnb: nunca tive experiências ruins, mas sou muito cautelosa. Nunca negocio ou troco mensagens importantes fora do site. Se vc ficou afim de experimentar, se cadastre com o link abaixo que eu e vc ganhamos crédito de viagem! www.airbnb.com.br/c/jcarneiro3 Em Jeri acabamos optando por uma pousada. Embora tb tenha opções de airbnb. A pousada foi achada no booking mas tb troquei mensagem pelo whatsapp com a dona (italiana) pq adicionei um dia a mais depois da Latam ter alterado minhas passagens (sempre) e eu poder esticar mais um dia no paraíso. Espaço Nova Era Pousada, pessoal bacana, lugar HIPER fofo, 250 por noite num quartão pra 3 com mosquiteiro, ar, frigobar e tudo mais, super recomendo, um sossego. E pra chegar em Jeri?? Opções: 1. Ônibus Fretcar, em que se vai até Jijoca de busão normal e lá troca por um estilo pau de arara pra chegar até Jeri. Mais barato, menos confortável e mais lento. Cerca de 80 reais por pessoa, cerca de 7h de viagem. 2. Transfer privativo em 4x4. Mais caro, confortável e rápido. Em média 500 reais o carro fechado por trecho, cerca de 4-5 horas de viagem. Me recomendaram: Marcel – 088 99956-0419. Falei com ele, foi atencioso, mas acabei não utilizando os serviços. 3. MELHOR: Vans que pegam a gente em horários fixos e levam até Jijoca, e de lá seguem com 4x4 pau de arara. Preço tabelado, 75 reais por pessoa por trecho, 150 reais ida e volta. Cacei na internet e optei pela empresa abaixo. Fiz o contato pelo site, me responderam por email e whatsapp. Fechei com eles mesmo. Depositei um sinal de 180 reais para reserva (total 450) e paguei o restante em dinheiro no dia do embarque. Eles me pegaram na “porta de casa” rs. S. Frank // (55) 088 - 99868-0254 // http:jericoacoara.biz/ (Ceará Rotas) Este tipo de transporte tb oferece adicionais tabelados... na ida levam até a pedra furada e na volta, saem de Jeri de manhã, param na Lagoa Paraíso pra almoçar e curtir mais um pouco, e depois seguem pra Fortaleza chegando lá ao fim do dia. Recomendo a empresa contratada, mas na verdade é tudo uma zona! Eles repassam clientes de uma empresa pra outra dependendo do tanto de passageiros e na volta achamos o motorista da Van um babaca, dando em cima de uma passageira e bem pouco atento a estrada! Mesmo assim, sem sombra de dúvida, esta é a opção mais barata e confortável, já que o pau de arara de Jijoca até Jeri é o mesmo da fretcar (não tem mais ônibus, é só de caminhonete adaptada), mas em Fortaleza os caras te buscam em “casa”. SEGURANÇA EM FORTALEZA Eu li gente dizendo que tava o Ó, e li gente dizendo que não era tão foda assim. Dias antes da viagem fui apresentada a um fortalezense (isso mesmo) que me botou puuuta medo... matam 30 por dia, não carregue nada com vc e por aí vai. Mas tb tenho dois amigos que moram lá e me tranquilizaram... relaxa que a bruxa não é tão feia como pintam. E assim achei. Dá pra andar dando sopa com celular e câmera em que lugar do Brasil? Fortaleza não é diferente! Já adianto que no dia que ficamos zanzando pela parte histórica de Fortaleza evitamos celulares na mão, nas imediações do mercado municipal é ruim. Idem no dia da praia do Futuro, cujas barracas contam com seguranças na areia! Na feira beira a mar a noite foi sempre sussa. Não vi nada demais, e comparado ao Rio de Janeiro, achei bem tranquilo, kk. Em Jeri é só sossego! DETALHES DO ROLÊ Como foi ir pro Ceará no período das chuvas? Valeu a pena? Choveu eterno? Logo mais!
  25. Resumo: Itinerário: Salvador a Recife Distância Aproximada Entre Origem e Destino (Google Maps): 784 km Distância Aproximada Percorrida Incluindo Passeios: 1.100 km Período: 24/07/2019 a 01/09/2019 (39 dias) Gasto Total: R$ 2.293,33 Gasto sem Transporte de Ida e Volta: R$ 1.779,43 - Média Diária: R$ 45,63 Ida: Voo de São Paulo (Congonhas) a Salvador pela Latam por R$ 212,95, sendo R$ 180,00 de passagem e R$ 32,95 de taxa de embarque. Volta: Voo de Recife a São Paulo (Guarulhos) pela Latam por R$ 300,95, sendo R$ 268,00 de passagem e R$ 32,95 de taxa de embarque. Paradas: 1- Salvador (Santo Antônio, próximo do Pelourinho): 1 dia 2- Salvador (Itapuã): 2 dias 3- Arembepe: 1 dia 4- Praia do Forte: 2 dias 5- Imbassaí: 1 dia 6- Subaúma: 1 dia 7- Baixio: 1 dia 8: Sítio do Conde: 1 dia 9: Costa Azul: 1 dia 10: Coqueiro - BA: 1 dia 11: Estância - SE: 1 dia 12: Aracaju: 3 dias 13: Pirambu: 1 dia 14: Ponta dos Mangues: 1 dia 15: Saramém - SE: 1 dia 16: Pontal do Peba - AL: 1 dia 17: Coruripe: 1 dia 18: Jequiá da Praia: 1 dia 19: Barra de São Miguel: 1 dia 20: Maceió: 3 dias 21: Paripueira: 1 dia 22: Barra do Camaragibe: 1 dia 23: Porto de Pedra: 1 dia 24: Maragogi - AL: 2 dias 25: Tamandaré - PE: 1 dia 26 Porto de Galinhas: 3 dias 27: Cabo de Santo Agostinho: 2 dias 28: Recife: 1 dia Considerações Gerais Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o trajeto, preços, acomodações, rios a atravessar, meios de transporte e informações adicionais que eu achar importantes. Sobre os locais a visitar, só vou citar os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis na internet. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade. Informações Gerais: Em boa parte da viagem houve bastante sol e pancadas de chuva breves, geralmente fraca ou só garoa. Dias com chuva prolongada foram poucos (acho que só uns 3). Não houve raios. A chuva, quando me pegava nas praias, apesar de não ser tão forte, tornava-se mais sensível devido ao vento forte. As temperaturas estiveram bem razoáveis (para um paulistano), variando de 20 C a 30 C. A sensação térmica às vezes era mais baixa por causa da chuva ou mais alta por causa do asfalto ou da areia. As praias, o mar, as lagoas, a vegetação, as paisagens rurais, os mirantes, as construções históricas e típicas e as igrejas agradaram-me muito . Em alguns trechos de mar aberto, o mar estava muito bravo, com ondas fortes e enormes, com muita correnteza, algumas vezes com direções conflitantes. Derrubou-me várias vezes. Em Sergipe o mar tinha cor escura, barrenta. Dava aparência de poluição ou sujeira para um leigo como eu, mas provavelmente eram sedimentos vindos de rios (talvez o São Francisco e o Real principalmente) e da chuva. Nos outros locais, principalmente em Alagoas, o mar tinha uma cor verde linda . Peguei 4 cocos na praia e 1 banana no chão em um caminho. Encontrei muito lixo nas praias, principalmente plástico. Encontrei também algumas tartarugas e peixes mortos. A população de uma maneira geral foi cordial e gentil. Em Baixio a Pousada Espaço Litoral aparentemente não quis me hospedar devido à minha aparência (de mochileiro andarilho), mas foi um episódio isolado. Foi impressionante a generosidade dos donos de acomodações e comerciantes, sendo que vários ofereciam cafés da manhã que eu não havia contratado ou produtos adicionais nas minhas compras . Procurei ser o mais educado possível e recusei quase todos para não abusar da hospitalidade. Em áreas remotas de Sergipe houve alguns trechos em que foi difícil conseguir acomodação para pernoitar. Em muitas localidades pequenas o comércio e a recepção das pousadas fechava cedo, o primeiro entre 17h e 19h e a segunda perto de 20h. A caminhada no geral foi tranquila. Os maiores problemas foram os rios a atravessar. Mas acabei conseguindo as travessias em quase todos. Não tive nenhum problema de segurança (nenhuma abordagem indesejada) nas praias nem nas estradas nem nas cidades. Precisei desviar de um trecho em Barreiras (Alagoas), em que havia um rio a atravessar para chegar no Pontal de Coruripe, devido ao domínio da área por traficantes (Boca de Fumo). Vários disseram-me para não passar ali e eu resolvi atendê-los e ir este trecho pela estrada. Muitos aceitaram cartão de crédito, mas vários com acréscimo. Um número maior aceitava cartão de débito, poucos com acréscimo. Meus gastos foram R$ 299,73 com alimentação, R$ 1.378,00 com hospedagem, R$ 101,70 com transporte durante a viagem, R$ 65,90 com taxas de embarque de ida e volta e R$ 448,00 com as passagens aéreas de ida e volta. Mas considere que eu sou bem econômico. A Viagem: Minha viagem foi de SP (Aeroporto de Congonhas) a Salvador na 4.a feira 24/07/2019 pela Latam (https://www.latam.com). O voo saía às 10h30 e estava previsto para chegar às 12h55. Paguei em 4 parcelas com cartão de crédito. Não pude escolher o lugar gratuitamente e não fiquei na janela. Durante o voo conversei com uma analista ambiental sobre a situação do meio ambiente em SP e no Brasil. Ganhei um cappuccino 3 Corações de chocolate de cortesia da Latam e da 3 Corações. Ao chegar, saquei dinheiro e peguei o ônibus do aeroporto até o metrô e depois o trem até a estação Campo de Pólvora, perto do Pelourinho, por R$ 3,70 pagos em dinheiro. Fiquei na Casa 37 Guesthouse (https://www.facebook.com/Casa37Guesthouse), que havia reservado pelo Booking (https://www.booking.com). No caminho da estação até lá, passei por parte do centro e fui apreciando a cidade. Paguei R$ 18,00 a diária, em dinheiro, sem direito a café da manhã. A proprietária Gisélia estava com o pé machucado, tinha desabilitado novas reservas e só esperava a mim naquele dia. Fiquei só numa cama num quarto compartilhado, com banheiro dentro. Depois de me acomodar aproveitei a tarde para ir visitar as obras da Irmã Dulce (https://www.irmadulce.org.br). Fui bem atendido e o recepcionista abriu uma exceção para eu conhecer o santuário, que estava em reforma, acompanhando-me. Gostei bastante dos vários itens, incluindo memorial, capela e santuário, tudo mostrando a vida simples e dedicada dela. Na volta passei pelo mirante em Santo Antônio com vista para a Baía de Todos os Santos. Visitei também algumas igrejas no centro, perto do hostel e no caminho para as obras de Irmã Dulce. No fim da tarde e começo da noite fui visitar o Terreiro de Jesus, que havia sido revitalizado, com sua bela fonte e passei pela escadaria em que foi filmada a primeira versão de “O Pagador de Promessas”. Não encontrei espetáculos no Pelourinho. Jantei sanduíches e banana que tinha trazido de casa. Conversei com moças de Fortaleza que estavam no hostel e haviam vindo de ônibus e estavam trabalhando em casas de confecção. Elas falavam do frio e chuva de Salvador, diferente de Fortaleza naquela época do ano. Para as atrações de Salvador veja http://salvador-turismo.com, http://www.salvadorbahiabrasil.com/atracoes-salvador.htm e https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/salvador-7. Gosto bastante da cidade, mas já tinha estado nela antes. Meu objetivo nesta viagem não era conhecer muitos de seus atrativos, somente alguns que eu não conhecia e estavam perto dos meus pontos de parada. Na 5.a feira 25/07 tomei café da manhã com sanduíches que havia levado de casa, conversei com portuguesa hospedada no hostel e fui pegar o ferry boat para Bom Despacho por R$ 10,00 no cartão de crédito (ida e volta). Eu tinha levado parte das cinzas do meu pai para jogar na Baía de Todos os Santos e achei que a melhor opção era aquela. Peguei o barco das 8 horas. Falei com o Imediato Caetano e ele disse que eu poderia jogar sem problemas. Após o barco afastar-se razoavelmente do porto, joguei-as, de punhado em punhado. Pouco depois ele me encontrou na parte superior e perguntou se já tinha jogado. Disse-me que havia comunicado ao capitão e este perguntou se eu queria que ele parasse o barco um pouco para que eu jogasse (o barco tinha provavelmente mais de 100 passageiros). Dei um rápido passeio em Bom Despacho e voltei no barco das 10 horas. Cheguei de volta ao hostel pouco antes de meio dia e perguntei a Gisélia, que já estava melhor do pé, se poderia ficar um pouco a mais, para poder visitar o Centro de Convivência Irmã Dulce, que era ao lado. Ela disse que isso poderia abrir um precedente. Para guardar a mochila ela cobrava R$ 10,00, com direito a uso do banheiro e demais instalações até a noite. Preferi sair na hora então e fui visitar o Centro de Convivência carregando a mochila. Muito interessante o trabalho que eles faziam com atividades gratuitas para toda a comunidade. Depois de lá rumei a pé para Itapuã. Foram cerca de 18 km. Não tive nenhum problema de segurança e acertei o caminho, com nomes de ruas e indicações no papel e pedindo muitas informações. Muitos deram-me sugestões, às vezes querendo mudar o caminho base que eu tinha traçado, o que eu não fiz. No trecho final fui pela orla, admirando a praia e o mar a partir do calçadão. No caminho comprei pães normais por R$ 1,00 e um pão de queijo por R$ 1,00 pagos em dinheiro. Fiquei no Hostel Sal Bahia (https://www.facebook.com/hostelsalbahia), da proprietária Dil, que era paulista, por R$ 28,50 em dinheiro a diária, com direito a café da manhã. Lá estava uma família de Niterói, 1 rapaz de Sergipe sendo treinado em telefonia por outro de Recife (um deles se chamava Carlos) e uma dupla de profissionais de escolta armada, sendo que um era de Recife e torcia para o Náutico. À noite comprei pães por R$ 3,00 e vegetais (pepino, chuchu, batata, mandioca, tomate e laranja) por R$ 4,40 e fiz sanduíches para o jantar. Antes fui dar uma volta na orla e comi abará e tapioca com açúcar e canela por R$ 8,00. Todos os alimentos foram pagos em dinheiro. Na 6.a feira 26/07 tomei o café oferecido pelo hostel (2 pães, margarina, café, leite e abacaxi). Depois fui à Lagoa do Abaeté. Havia muitos seguranças. Haviam dito que poderia ser perigoso o local, em termos de assaltos, mas achei tranquilo. Porém não entrei nas trilhas no meio do mato. Achei as vistas da lagoa e da vegetação no entorno muito bonitas. Fiz 3 travessias pequenas e achei a água deliciosa. Voltei, almocei sanduíches e fui caminhar na praia. Comecei indo conhecer os monumentos às Sereias de Itapuã e a Vinicius de Moraes. Pela manhã, quando havia passado rapidamente para ver as Sereias, um morador local veio cumprimentar-me e falar comigo, imagino que para conhecer um viajante de fora dali. Depois fui até o Farol de Itapuã e depois parti rumo ao Sul, indo até o Jardim dos Namorados, já perto de Pituba. Depois, quando retornando ao hostel ainda tive tempo de visitar o Parque de Pituaçu, com seus lindos lagos, área verde e vistas. Um homem que estava sentado num banco com roupa social, a quem eu havia pedido informações sobre o parque, pediu para falar comigo sobre Jesus. Ficamos conversando alguns minutos. Voltei pela praia, admirando as lindas vistas do mar e da orla, de dia e após escurecer. Jantei um mini acarajé por R$ 1,00, um acarajé por R$ 5,00 (ambos em dinheiro) e salada (batata, mandioca, chuchu, pepino, tomate e cenoura – esta última tinha trazido de SP), com laranja de sobremesa comprados no dia anterior. Durante o jantar conversei com Bruno, sobrinho da Dil, e pessoal da escolta armada. Levei um acarajé da Dry (dona do ponto) para a Dil numa vasilha plástica, conforme ela havia pedido. No sábado 27/07 tomei o café da manhã oferecido pelo hostel (2 pães, margarina, café, leite, 2 pedaços de melão), despedi-me de todos (Dil levou-me ao portão) e parti rumo a Arembepe. Antes de entrar na areia da praia comprei 5 pães por R$ 1,00 em dinheiro. Entrei na praia na altura do Monumento às Sereias de Itapuã. O tempo estava bom pela manhã e a praia estava cheia. As paisagens pareceram-me lindas, embora as praias fossem bem urbanizadas, com muitos condomínios. Atravessei o Rio Joanes andando, orientado por salva-vidas e por praticantes e instrutores de kitesurf, que estavam dentro dele. Segui bancos de areia, mas no trecho final havia um canal que por um instante não deu pé, o que molhou levemente o fundo da mochila, mas a água não entrou. Havia várias pessoas praticando kitesurf na barra, conforme foto abaixo. Ocorreu uma rápida pancada de chuva no meio da tarde e eu me abriguei atrás de um coqueiro, posto que a chuva era lateral, devido ao vento. O mar estava bravo e o vento forte. Havia algumas bonitas paisagens com áreas de remanso criadas por barreiras de pedra um pouco distantes da praia nas quais o mar batia forte. Quando veio outra pancada de chuva, entrei embaixo de um quiosque e um segurança falou-me que eu não poderia abrigar-me naquela área privada, mas passou via rádio informação aos da frente para que me dessem abrigo. Pouco à frente fiquei debaixo de um coberto de madeira, atrás de uma tora. Quando a chuva amainou outro segurança veio conferir as informações, perguntar-me se eu ainda precisava de abrigo e me dar informações sobre como achar hostels ou hospedagem barata em Arembepe. Logo em seguida cheguei a Arembepe e fiquei no Hostel da Fá (https://www.facebook.com/hosteldafa), em cama de quarto compartilhado por R$ 25,00 em dinheiro, sem café da manhã, onde fui atendido originalmente por Benedita, mãe da Fá. O quarto estava vazio, então fiquei só. Uma pessoa havia dado uma referência negativa do hostel, mas eu fui muito bem atendido e fiquei satisfeito. Era simples, mas supriu tudo de que eu precisava. Comprei pães por R$ 3,00, chuchu e pepino por R$ 1,00 e abobrinha e laranja por R$ 1,22, tudo pago com cartão de crédito. Jantei sanduíches, com laranja e pão com goiabada de sobremesa. Houve várias pancadas de chuva depois que cheguei ao hostel, principalmente depois de escurecer. Fá ofereceu-me café e suco de jenipapo de cortesia, que eu educadamente recusei. Seu filho interessou-se pelo meu celular velho. Havia entrado um pequeno espinho ou objeto estranho no meu pé direito e eu o cavoquei para tirá-lo, deixando uma pequena parte do pé em carne viva , o que se mostrou desastroso alguns dias à frente. No meio da noite chegou um casal e ficou na área anexa ao quarto. Eu acordei com o barulho da chegada deles e fui tirar a mesa que havia colocado para escorar a porta do corredor que abria com o vento. No domingo 28/07 inicialmente dei um passeio pelo povoado, saquei dinheiro, comprei pães por R$ 3,00 com cartão de crédito e tomei café da manhã com sanduíches. Começou a chover com moderada intensidade e eu esperei passar para sair. Saí perto de 8h10, passei por uma área à beira-mar destruída pelas tempestades recentes e fui conhecer a Aldeia Hippie. Gostei bastante, principalmente do Centro de Artesanato, da lagoa e do rio. O morador Oz pediu-me uma força de R$ 5,00 em troca de um artesanato em clave de sol. Ao invés disso, ofereci a eles pães de milho, que não quiseram. Achei bela a vista do alto das dunas em que ficava parte da aldeia, estando de um lago a lagoa, o rio e a vegetação e de outro o mar. Havia uma pequena base do Projeto Tamar, cuja visita era paga. Não a visitei, pois pretendia ir para a Praia do Forte. Uma foto de uma praia em Arembepe está a seguir. Ao longo do caminho achei as praias belas. Tomei um banho de mar, que estava tão bravo e com correntes erráticas, que me levou para um buraco. Chegando à Barra do Jacuípe, um barqueiro atravessou-me por R$ 2,00 em dinheiro. Uma foto de lá segue abaixo. Caminhei de lá até a Barra do Pojuca, passando por praias que achei bonitas. Não consegui atravessar andando a Barra do Pojuca. Tentei sem a mochila, mas a forte correnteza me fez crer que com a mochila não conseguiria. Não havia mais barqueiros, pois era perto de 17h. Peguei a estrada então e fui até a cidade, mas não encontrei pousadas baratas. Resolvi pegar o ônibus para a Praia do Forte, onde sabia que tinha um hostel. Paguei R$ 3,00 em dinheiro pelo ônibus. No ônibus começou uma conversa exacerbada entre amigos sobre política, com um dizendo que o Brasil era socialista e por isso estava nesta situação e outro falando contra o presidente, o que confirmou a polarização existente atualmente. Fiquei no Praia do Forte Hostel (https://www.albergue.com.br), pagando R$ 70,00 em dinheiro por uma cama em quarto compartilhado, com direito a bufê de café da manhã. Comprei espaguete por R$ 2,40, legumes (chuchu, pepino) e laranja por R$ 1,91, tudo com cartão de crédito, cozinhei o espaguete e os jantei. De sobremesa comi biscoitos de maisena cortesia do hostel. Fiquei sabendo que meu primo havia sofrido um ataque cardíaco e partido inesperadamente deste mundo por volta de 11h da manhã. Na 2.a feira 29/07 comecei o dia tomando o excelente café da manhã oferecido em forma de bufê, com pães, ovo, banana assada, frutas, bolos, sucos (umbu, laranja), etc. Choveu bem cedo e depois a chuva retornou após as 13h30, parou perto de 15h e voltou no fim da tarde. Fui visitar o Projeto Tamar (https://www.tamar.org.br). Achei espetacular . Havia tartarugas de 4 espécies, tartarugas albinas, tubarões, arraias, vários tipos de peixes, tartarugas pequeninas recém-nascidas, esqueleto pré-histórico, carapaças, cinema referente ao projeto, exposições etc. Havia também momentos em que os tratadores iam alimentar os animais com a presença do público. Havia muita gente visitando, incluindo muitos estrangeiros e muitas crianças. O ingresso custava R$ 26,00, mas hóspedes do hostel tinham entrada gratuita a qualquer hora e dia em que estivesse aberto. Era permitido passar a mão nas arraias. Após conhecer boa parte e fazer a visita guiada pela manhã, fui à foz do Rio Pojuca, que não tinha conseguido atravessar. Pela praia era bem mais perto. Tomei um banho no mar bravo. Voltei para completar a visita ao Tamar e ver as alimentações da tarde, incluindo a dos tubarões. A vista do mar a partir dos fundos do Projeto Tamar também me pareceu muito boa. Havia também um farol para navegação e uma igreja antiga nas imediações. No hostel conheci franceses e brasilienses. Jantei espaguete com um pouquinho de arroz (peguei das comidas compartilhadas), pepino, chuchu, laranja e biscoitos de maisena. Na 3.a feira 30/07 depois do bufê no café da manhã, fui explorar outros pontos da região. Peguei a trilha do Parque Klaus Peters, com vegetação da restinga, com várias informações, de que muito gostei. Voltei pela avenida e fui visitar o Projeto Baleia Jubarte (http://baleiajubarte.org.br). A entrada custava R$ 10,00, mas também era gratuita para hóspedes do hostel. Gostei do projeto, embora não o tenha achado tão espetacular quanto o Tamar, pela falta de animais vivos. Mas havia muitas informações, exposições, cinema e um esqueleto de baleia. Depois de lá peguei a trilha para o castelo. Achei bonita a vista da lagoa urbana. Não entrei no castelo, que era pago (R$ 15,00, com 50% de desconto para hóspedes do hostel). Na volta, depois de fazer a saída do hostel, ainda passei no Projeto Tamar para rever alguns itens de que tinha gostado e tirei fotos das tartarugas albinas e de um dos tubarões lixa Após isso rumei para Imbassaí, que não era muito longe e onde havia outro hostel mais barato, até onde eu sabia. Comecei a caminhar perto de 15h e cheguei lá perto de 17h. Achei muito bonitas as praias do caminho. Tomei 2 banhos de mar. Elas pareciam ter pedras ou corais no fundo. O mar novamente era bravo e uma onda me pegou no raso e me fez dar um giro involuntário de 360 graus. Fiquei hospedado no Eco Hostel Lujimba (https://www.imbassaihostel.com.br/?lang=pt), por R$ 35,00 em dinheiro a cama em quarto compartilhado, sem café da manhã. O dono era o argentino Roberto, mas já bastante aclimatado ao Brasil. Lá fiquei no quarto com um casal que morava na Escócia, em Edimburgo, um deles brasileiro e o outro escocês, que estava ali fazendo trabalho voluntário no hostel. Havia também um húngaro que falava fluentemente português. O hostel era numa estrada de terra e tinha um bosque dentro de suas dependências. Tinha um espaço num andar superior com símbolos de várias religiões, principalmente orientais, e ambiente para ioga, meditação e descanso. Comprei espaguete por R$ 1,85 e vegetais (abobrinha, mandioca, limão e laranja) por R$ 2,73, ambos com cartão de crédito, cozinhei o espaguete e comi no jantar com os vegetais. Na 4.a feira 31/07 comi a laranja no café da manhã. Roberto contou 2 histórias. Disse que um rapaz estava caminhando por uma estrada, um carro passou por ele e percebeu que nos próximos 100 km não havia vestígios de civilização. O caminhante tinha barba e cabelo parecidos com os de Jesus. O homem do carro voltou os 100 km e deu carona para o caminhante até passar por aquele trecho deserto. Com isso ele andou 200 km a mais do que precisaria. A outra história foi de uma mulher negra de cerca de 60 anos que ele viu andando nua na estrada, equilibrando uma bandeja na cabeça. Ele falou que ela tinha a postura de uma rainha. Parecia um orixá. Depois do café fui conhecer o bosque interno e a área de meditação e ioga. Despedi-me deles e parti. Depois que saí comprei pães, comi 4 para complementar o café e guardei 5 para o decorrer do dia. Paguei R$ 3,00 com cartão de crédito por eles. O dia inteiro foi de sol e achei as praias muito bonitas. Passei pela Costa do Sauípe, com suas acomodações luxuosas. Sua praia estava cheia de pessoas. Quando cheguei ao canal para atravessar para Porto Sauípe, percebi que não dava para atravessar andando. Vi um homem do outro lado e gritei para ele, mas ele ou eu não conseguimos nos ouvir. Resolvi então atravessar a nado para poder conversar com ele. Ele era Jorge, dono de barraca da praia e de um barco. Perguntei se ele poderia me atravessar com o barco, mas ele me disse que o barco estava fundeado e que devido às chuvas, seria problemático liberá-lo e depois ancorá-lo novamente. Perguntei se tinha uma tábua ou algo parecido e ele me disse que cuidava das pranchas dos salva-vidas e que eu poderia usar uma. Achei a solução perfeita. Mas fazia muito tempo que eu não usava uma prancha e estava completamente sem experiência. De qualquer modo, peguei a prancha e atravessei em cima dela, com facilidade. Ele me alertou que ela estava de ponta cabeça, pois o leme estava aparente. Coloquei a mochila nas costas, virei a prancha e fui bem para a ponta perto do mar, onde ele recomendou, para aproveitar a corrente. Mas eu não parei para analisar direito a situação e segui o que ele falou sem pensar mais profundamente. A travessia ia indo bem, até que quase no fim eu vi o barco ancorado e vi que tinha que desviar dele e de suas cordas. Rapidamente tentei fazer isso antes de bater, mas as cordas pegaram no leme da prancha e ela quase virou. Eu, com minha falta de experiência com pranchas, estava muito à frente, o que dificultou ainda mais o equilíbrio. Depois de bater nas cordas e a prancha quase virar, consegui me reequilibrar e remei com as mãos para desviar das outras cordas e consegui chegar à margem. Jorge havia pulado na água, achando que eu não iria conseguir. Gritei para ele não fazer aquilo, mas acho que ele ficou preocupado. Depois de sair da água, agradeci, pedi desculpas pelo incômodo dele ter-se molhado e guardei a prancha onde a tinha pego. Quando a prancha quase virou, a mochila forçou minhas costelas e elas ficaram doloridas. Essa dor arrastou-se por vários dias. Segui pelas praias, que continuei achando muito bonitas. Peguei 3 cocos que estavam no chão, 2 com muita água e massa e o 3.o eu levei na mochila, após desbastar a parte externa. Passei por uma praia de nudismo, mas como estava deserta, pude ficar vestido. No entardecer tirei esta foto, já perto da chegada à cidade de Subaúma. Ao chegar, encontrei J Jr na praia e ele me recomendou ir à Pousada da Didi (http://pousadadadidi.com), que achava ser a mais barata da cidade. Fui até lá e apesar do preço regular ser R$ 60,00, ela me cobrou R$ 30,00 em dinheiro por quarto privativo, com banheiro interno e com café da manhã. Ainda me ofereceu o jantar, mas eu achei que era demais e somente comi um pouco do cozido que ela havia feito para não a deixar chateada. Douglas e Valdo foram os funcionários (afilhados) que me atenderam. Valdo abriu o coco para mim. Fui comprar banana e chuchu por R$ 0,85 em dinheiro para juntar com o resto do espaguete que eu tinha. Cozinhei o espaguete no fogão dela, misturei com o chuchu, banana e coco, e peguei um pouquinho do cozido de legumes que ela tinha feito. Ao ir fazer compras conheci um artista de Salvador que morava lá e pretendia pintar a partir de uma foto aérea da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim de Salvador. Douglas assistiu comigo o jogo do Flamengo com o Emelec pela Libertadores à noite. Ele era flamenguista e ficou feliz com a vitória nos pênaltis, apesar de ter sofrido um pouco, embora parecesse bastante confiante. Na 5.a feira 01/08 senti a dor nas costelas bem maior ao acordar. Tomei o café da manhã ofertado por Didi (5 pães com margarina e queijo tostados, cuscuz, café e leite em pó). Ela me contou que o médico disse que ela tinha 2 anos de vida, estava com cirrose hepática e anemia e não podia fazer transplante por ter 80 anos. Ela era diabética e tomava insulina. A situação me comoveu, mas faz parte da vida. Talvez a visita de um “nem tão jovem” estranho tenha alegrado um pouco aqueles momentos e a feito lembrar de seus filhos. Até por isso talvez ela tenha querido ser tão gentil e generosa. Saí perto de 8h30. Antes de começar a caminhada visitei a Igreja do Bonfim, simples, antiga e bonita. Encontrei o rio próximo na maré vazante, mas ainda bem cheio. Fiz um teste de travessia sem a mochila e consegui passar com água quase no pescoço. Fui então com a mochila na cabeça, tateando o chão com os pés e consegui passar sem molhar a mochila. Achei as praias do percurso muito extensas e bonitas. A foto de uma delas está a seguir. Começou a aparecer uma bolha no local do pé que eu havia cavocado e que tinha ficado com a carne exposta. Cheguei perto de 13h, pois a próxima parada era distante e achei que não valia a pena continuar. A Pousada Litoral, da proprietária Nete, aparentemente não quis me hospedar, provavelmente pela minha aparência de andarilho. Sua conhecida da Associação de Artesãos havia ligado para ela e ela disse que havia vaga a R$ 50,00 a diária. Mas quando cheguei lá, notei a cara de espanto da funcionária ao me ver, que disse que ela não estava, depois disse que não estava conseguindo falar com ela e por fim, o homem que estava na área da entrada subiu até onde ela estava e voltou dizendo que não estavam hospedando ninguém porque estavam em reforma. Propus-me a mostrar meus documentos, mas eles repetiram que estavam em reforma e eu me fui. Fiquei na Pousada Destaque (https://www.facebook.com/pousadadestaquebaixio) de Paulo, pagando R$ 60,00 com cartão de débito em quarto privado, sem direito a café da manhã. Depois de me acomodar saí para dar um passeio nas imediações, conheci a Associação dos Artesãos e fui andar na praia. Entrei levemente no mar, que estava muito bravo e depois nadei numa lagoa próxima. Vi o pôr do sol a partir da barra do rio que ficava após a cidade. Comprei chuchu e pepino por R$ 1,41 com cartão de crédito. Paulo deixou-me usar a cozinha e eu cozinhei espaguete e jantei com os legumes comprados. Conversei com ele sobre seu antigo trabalho de motorista de carreta, suas atividades atuais como mecânico e outras. Ele tinha 70 anos e estava aposentado há 22, mas achei que aparentava bem menos, com sua enorme vitalidade. Na 6.a feira 02/08 Paulo ofereceu-me café da manhã sem estar na diária. Perguntei-lhe se não iria dar prejuízo, mas ele fez questão. Comi ovo frito e cuscuz. Ele me ofereceu também pães e leite, mas eu procurei não abusar e fiquei só nos dois primeiros. Conversamos sobre minha viagem e ele falou das dificuldades com os rios e as travessias que eu iria encontrar à frente. Comprei pães por R$ 2,80 em dinheiro para complementar o café e usar ao longo do dia. Comecei a caminhada e logo de saída era necessário atravessar a barra do rio. Um morador local e pescadores orientaram-me sobre por onde ir. Fiz o teste sem a mochila, mas achei que não conseguiria, pois a água parecia que iria me encobrir, além da correnteza que poderia me desequilibrar. Voltei para margem no momento em que por coincidência chegavam pescadores que iriam atravessar o rio. Eles me deram carona em seu barco e me deixaram do outro lado, onde ficariam. Conversei com o filho de um deles de 13 anos, que parecia meio desmotivado com a escola, mas gostava de pescar. O pai desejava que ele estudasse. As praias do caminho eram longas e desertas e me pareceram belas. Quando cheguei na Barra do Itariri gritei para pessoas do outro lado para perguntar como atravessaria. Elas foram chamar o dono de um estabelecimento que me orientou onde eram os melhores pontos. Fiz teste sem a mochila por onde ele indicou, peguei bancos de areia e consegui, mas machuquei levemente minha perna numa pedra. Depois, com a mochila, consegui pegar um caminho um pouco melhor, sem pedras, e a travessia foi mais fácil. Parecia haver areia movediça no fundo em alguns trechos. Ao longo do dia tomei 2 banhos de mar, que continuava bravo. No segundo banho, com a maré subindo, o mar derrubou-me novamente, com a força das ondas e as correntezas sem direção definida. Peguei um coco na praia, que tinha água e um pouco de massa. Cheguei a Sítio do Conde perto de 16h. Fiquei na Pousada Santa Maria (https://www.cylex.com.br/conde/pousada-santa-maria-11111375.html) por R$ 30,00 em dinheiro, da proprietária Dulce e sua filha Márcia. O filho de Dulce tinha algum problema de deficiência mental e me perguntou repetidamente se eu era da Polícia Federal ou da Receita Federal ou da CIA. Tentei ainda sacar dinheiro num correspondente bancário do Bradesco indicado por Márcia, mas já havia fechado. Dei um passeio pela pracinha para conhecê-la. Jantei acarajé na mão por R$ 4,00 com cartão de crédito e 3 pães doces por R$ 1,00 em dinheiro. Quando fui entrar a porta estava trancada com um trinco por dentro e minha chave de nada adiantava. A atendente do restaurante foi chamar Dulce batendo em sua janela. Ela veio abrir a porta para mim e disse que pensou que eu já estava no quarto e por isso fechou o trinco. No sábado 03/08 logo cedo comprei pães para servir de café da manhã e peguei um táxi lotação para Conde para sacar dinheiro. Encontrei Márcia e possivelmente a atendente do restaurante anexo à pousada onde eu havia comido os pães na noite anterior, que estavam no ponto de ida também. Aproveitei que lá estava e fui à feira, comprei cerca de 2 kg de tomates por R$ 2,00 em dinheiro. Passeei pela praça e vi a igreja por fora. Peguei táxi lotação de volta, pagando R$ 8,00 em dinheiro por ida e volta. Comprei mais pães para levar para a viagem, somando R$ 5,00 em dinheiro com os comprados logo pela manhã. Deixei chave e papel higiênico com atendente do restaurante, pois Dulce não estava. Saí perto de 9h, mas parei logo a seguir para esperar uma pancada de chuva parar, abrigado numa barraca de praia que estava sem atendimento. Achei as praias bonitas e longas. Tomei vários banhos de mar e 1 banho de rio. Quando cheguei à Barra do Siribinha, um turista carioca, que havia contratado um barqueiro, estava saindo para uma sessão de fotos e depois ir pegar seu carro. Ele concordou em me atravessar e não quis que eu pagasse. O banho de rio foi depois da travessia e a água estava deliciosa e calma para nadar, mas o fundo parecia movediço. Cheguei na Costa Azul perto de 15h30. Era um local isolado, com casas de veranistas, em que as pessoas locais pareciam não estar acostumadas nem confortáveis com pessoas de fora. Geraldo, dono da única pousada aberta, tinha saído para o Conde e eu precisava falar com ele para negociar o preço, que era de R$ 120,00 a diária com café da manhã. Um cachorro seguiu-me até lá. Falei com Reginaldo da barraca, que se dispôs a me ajudar, mas achou problemático eu dormir no banheiro da barraca, pois os clientes poderiam se assustar. Conheci Gílson na praia, que me deu informações sobre a área e outras possíveis pousadas. Ele cuidou da minha mochila enquanto eu nadava e depois me falou que ficou surpreso em como fui longe naquele mar bravo, que novamente me derrubou na saída . Procurei pelas pousadas de que ele falou, mas nenhuma estava funcionando além da que eu já conhecia. Quando saí da Pousada Costa Azul e Geraldo ainda não havia chegado, Gílson convidou-me para ficar em um quarto de hóspedes na sua casa, sem pagar. Não queria abusar da hospitalidade e lhe disse que iria esperar Geraldo mais um pouco. Como ele não chegou e já estava começando a escurecer, resolvi aceitar o convite de Gílson. Informei Reginaldo e o hóspede soteropolitano da Pousada Costa Azul que tinha tentado me ajudar. Fiquei bem hospedado, num quarto nos fundos no 1.o andar com cama, colchão e banheiro anexo no térreo 🙏. Ele ainda me deu água potável. Ofereceu-me suco de goiaba, que experimentei e me emprestou um prato e uma faca para eu jantar sanduíches. Eu comprei pães por R$ 3,00 em dinheiro e juntei com os tomates. Assistimos televisão juntos e conversamos sobre a vida. Ele estava cuidando de alguns problemas de saúde. Sua mulher e parte da sua família moravam em Rio Real. Mostrou-me várias camisas de eventos de que tinha participado. Falou-me de uma baleia jubarte que havia encalhado e de como procederam. O céu noturno estrelado, com a pouca luminosidade do local, pareceu-me lindo. No domingo 04/08 apreciei a paisagem pouco após o nascer do sol, que me pareceu muito bonita vista do 1.o andar. Tomei café da manhã junto com Gílson com sanduíches de pães e tomates. Continuamos conversando sobre vários assuntos. Ao despedir-me ofereci pagar o que estava pagando nas pousadas mais baratas anteriores, mas Gílson não aceitou. Agradeci e parti. Não havia pães para vender, então não pude levá-los para comer ao longo do dia. As praias eram bem longas e retas, e as achei bonitas. Tomei 2 banhos de mar e achei o mar mais calmo em alguns trechos com maré baixa. Uma caminhonete passou correndo do meu lado e me assustou, pois eu só percebi quando ela estava quase a meu lado. Parei no Povoado do Coqueiro, pois sabia que Mangue Seco, logo à frente, provavelmente não teria opções baratas de hospedagem. Pareceu-me que as pessoas dali estavam bem mais acostumadas a viajantes e estranhos. O andarilho Fernando, meu xará, perguntou-me se eu era homem ou mulher. Respondi que era homem, mas tinha virado monge, porém não tinha qualquer tipo de discriminação contra homossexuais. Ele disse que também fazia caminhadas como andarilho e me ofereceu uma blusa de frio, que agradeci mas recusei, pois já tinha uma. Aurora, dona de restaurante e pousada, disse que estava com acomodações ocupadas, mas me ofereceu rede, galpão e banheiro para passar a noite. Ela recordou que seu filho havia ido ao Rio de Janeiro e tinha sido ajudado quando precisou. Eu agradeci, mas fui tentar achar uma pousada. E encontrei. Fiquei na Pousada do Mássimo, o gringo, um italiano de Milão que estava no Brasil há mais de 30 anos. Após ouvir a história da minha caminhada, ele me perguntou quanto eu estava disposto a pagar e eu não respondi, só mencionei quanto tinha pago nas paradas anteriores. Então ele me propôs R$ 30,00 em dinheiro a diária sem café da manhã e eu aceitei. Paguei em dinheiro. Ele me atendeu muito bem. Fui passear na praia e tomei mais um banho de mar. Achei belo o ambiente rural com gado, galinhas, árvores, vegetação, cabras, o caminho etc existente no povoado. Depois fui ao Rio Real, que era divisa entre Bahia e Sergipe. Achei muito bonito o mangue exposto (seco) com maré baixa visto a partir do trapiche sobre o mangue que ia até o rio. A vista a partir do calçadão e do local de embarque também agradou-me, principalmente do rio. Vi o pôr do sol a partir do rio. Começou a chover e eu me abriguei embaixo de uma árvore. Comprei pães por R$ 3,00 em dinheiro. Jantei sanduíches de tomate e pães doces, sendo que achei o pão de coco delicioso . Apareceram mais bolhas no pé direito. Ainda assisti o fim do jogo do campeonato brasileiro. Mássimo foi dormir cedo porque no dia seguinte iria pegar o barco às 4h ou 5h para ir à cidade buscar seu tablet. Dormi mal por causa dos pernilongos, sendo que esqueci de pedir um ventilador para espantá-los. Na segunda-feira 05/08 tomei café da manhã com 8 pães que comprei por R$ 2,00 em dinheiro. Como Mássimo havia saído cedo, deixei tudo como ele tinha pedido e fui embora. Houve chuva rápida na trilha para a praia e eu me escondi embaixo de um coqueiro. O percurso até Mangue Seco era curto. Achei a praia bonita, principalmente as dunas. Passei por pequenas áreas com água rasa e no final atravessei um canal com água pela cintura. Peguei um pouco de chuva quando dava volta no mangue e me abriguei nos arbustos. Achei bonitas as vistas de Sergipe e da foz do Rio Real a partir da curva de Mangue Seco e de cima das dunas. Também gostei da vista dos canais internos do rio e das praias a partir do alto das dunas. Uma foto destas áreas pode ser vista a seguir. Depois de chegar no povoado, apreciar a vista das dunas e a partir delas, tentei conseguir transporte para a Praia do Saco, do outro lado do rio em Sergipe, com frete de retorno de algum barco. Um grupo concordou, mas acabei indo com outro que voltaria antes, com o barqueiro Merreco e 2 paulistanas. Paguei R$ 20,00 em dinheiro pela travessia. Quando falava com o barqueiro do primeiro grupo, vimos botos 🐬 nadando perto da praia. O cruzamento foi com a maré subindo e o mar um pouco agitado, com a lancha batendo nas ondas. Foi desconfortável para mim, que estava no primeiro banco, bati várias vezes a costela e a dor, que estava quase desaparecendo, voltou . Depois de chegar na Praia do Saco, tentei achar uma hospedagem barata, mas não consegui. Peguei então a estrada pelo meio da vegetação de restinga, pois havia um trecho sem praia. Achei muito bela a vegetação e espetaculares as dunas. Num dado momento, saí da estrada e subi em algumas dunas altas para ter uma vista global. Gostei bastante da vista da costa e do rio. Mais para frente consegui voltar para a praia e segui em frente. Tomei um banho de mar, que parecia muito calmo, porém com uma coloração escura, que pensei que poderia ser poluição, mas que provavelmente era devido aos sedimentos, aumentados por causa das chuvas. Ocorreu nova chuva e fiquei abrigado atrás de um coqueiro. Cheguei até a Praia do Abaís, mas não consegui hospedagem barata lá. Comprei pães por R$ 2,00 em dinheiro e comi como lanche. Resolvi então pegar o último ônibus (18h) até Estância por R$ 7,00 em dinheiro e me hospedar lá. O motorista tinha morado em SP e trabalhado como carreteiro em vários estados e países além de ter sido motorista da Viação Cometa em SP, Rio e Curitiba. Deu-me orientações de em que pousada ficar e como chegar lá. Fiquei na Pousada XPTO (https://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g2344226-d8171017-Reviews-Restaurante_E_Hotel_Xpto-Estancia_State_of_Sergipe.html) por R$ 40,00 com cartão de crédito. Eles também trabalhavam com mecânica de bugues e pude ver algumas carcaças. Comprei pães e vegetais (limão, pepino, banana) por R$ 3,68 com cartão de crédito, juntei com tomates que ainda tinha e jantei sanduíches. As bolhas no pé direito tinham aumentado. Na 3.a feira 06/08 após pagar a diária fui comprar o café da manhã na Padaria Esquina do Pão com pães e queijadas por R$ 4,50 em dinheiro. Adorei a queijada, que era de coco e me lembrou as queijadinhas que comia na infância na Praia Grande em SP. Acrescido de pepino e banana comi os pães como sanduíches na mini rodoviária. Peguei o ônibus para a Praia do Abaís por R$ 7,00 em dinheiro, para continuar do ponto de onde havia parado. Comecei a caminhar cerca de 10h20. Achei as praias extensas e bonitas, em grande parte desertas. A água era escura, cor de terra, e me deixou confuso, pois quando a água é escura em SP eu sempre desconfio de poluição. Mas me explicaram que não era o caso e que eram sedimentos, acentuados pelas chuvas. O mar parecia mais calmo do que no norte na Bahia, mas eu não tomei banho de mar. Alguns bodes começaram a me seguir, mas eu procurei me esquivar, pois se eles se perdessem ou fossem para áreas urbanas achei que poderiam ser mortos ou sofrer algum problema. Cheguei à Praia de Caueira perto de 13h30. Aí era necessário pegar a estrada e passar pela ponte, pois havia o Rio Vaza-Barris, que era enorme e não havia como atravessar pela praia. Achei bonitas as paisagens rurais e a vegetação. Segue uma foto do caminho. Houve chuva em algumas ocasiões e eu me abriguei sob arbustos em duas delas. Encontrei homem com uma bicicleta e vários itens de uma casa, parado no acostamento e abrigado da chuva sob uma lona. Logo à frente, após a chuva parar, ele me passou. Vi araras e 2 arco-íris 🌈 no caminho. A bolha do pé em que havia entrado o estrepe, que eu havia desbastado, incomodou-me bastante , tanto que reduzi minha velocidade, principalmente após pegar a estrada. Achei espetacular a vista a partir da ponte, que cruzei já perto de 17 horas. Decidi então tomar um ônibus para a Praia do Atalaia. Um homem e um policial indicaram-me onde deveria pegá-lo. Para minha sorte vinha vindo um ônibus e mais alguns aparentes trabalhadores rurais ou de construção iriam pegar. Eles deram sinal mesmo fora do ponto e o motorista parou. Paguei R$ 4,00 em dinheiro pela passagem. A cobradora ajudou-me a saber onde descer. Após pesquisar alguns hostels, que me deram informações sobre localização de concorrentes, fiquei no Aracaju Hostel (https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g303638-d15584411-Reviews-Aracaju_Hostel-Aracaju_State_of_Sergipe.html), por R$ 35,00 a diária paga com cartão de crédito, sem café da manhã. Comprei legumes e frutas por R$ 4,62 e pães por R$ 4,22 com cartão de crédito e jantei sanduíches. Houve bastante chuva à noite quando eu já estava abrigado. Decidi estourar as bolhas do pé à noite, o que acho que deveria ter feito antes. Para as atrações de Aracaju veja http://visitearacaju.com.br/leitura/20, http://www.conhecasergipe.com.br/aracaju_pontos_turisticos.asp e https://www.feriasbrasil.com.br/se/aracaju/oqueverefazer.cfm. Os pontos de que mais gostei foram as construções e monumentos históricos e folclóricos, o estádio, os faróis, os parques, as praias, os rios e as histórias do Zé do Peixe e de Marcelo Deda. Na 4.a feira 07/08 tomei café da manhã com sanduíches. Choveu bastante de manhã. Fui conhecer a cidade. Peguei mapa gratuito em agência de turismo. Comecei caminhando pela orla e conhecendo suas atrações. Encontrei uma capivara numa pequena vegetação perto da praia. Visitei monumentos, áreas naturais, igrejas, museus, casas de cultura e arte, centros de artesanato, mercados regionais, Estádio Batistão, memoriais, mirante, faróis, Passarela do Caranguejo, Museu da Gente Sergipana (estava fechado e só vi os painéis de fora), Largo da Gente Sergipana e Espaço Zé do Peixe (já estava fechado, mas a atendente deixou-me visitar ao ver meu interesse). Gostei muito de conhecer a história de Zé do Peixe (https://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Peixe) 💙, que me pareceu um exemplo típico de brasileiro simples e generoso, que tinha habilidades destacadas e especiais. Participei de visita monitorada no Palácio Museu Olímpio Campos, antigo palácio do governo. Seguem fotos do Largo da Gente Sergipana. Almocei acarajé por R$ 5,00 em dinheiro. Passei pelo Projeto TAMAR mas não fiz a visita, pois era semelhante ao da Praia do Forte e eu já estava satisfeito com ele. Choveu levemente no fim da tarde. Voltei a pé pela avenida lateral ao mangue. Comprei leite e laranja por R$ 3,83 num supermercado no caminho de volta e pão, queijo coalho e tomate no mercado próximo do hostel por R$ 10,00, ambos com cartão de crédito. Jantei sanduíches de pão, queijo coalho, tomate e mamão, com laranja de sobremesa. Chegou ao hostel um grupo de pessoas de uma empresa terceirizada da Petrobras para monitoramento ambiental de encalhe de animais nas praias do norte da Bahia ao sul de Alagoas. Eles me deram bastante informações sobre as próximas etapas, a maior parte delas bastante precisas e úteis, que me ajudaram bastante. Carlinhos, que havia sido da equipe de operações especiais das Forças Armadas e era responsável pela área do sul de Alagoas, disse-me que em Alagoas minha caminhada iria ficar mais difícil e perigosa. Na 5.a feira 08/08 tomei café da manhã com sanduíches de pão, queijo coalho, tomate, mamão e laranja. Conversei com mulher de 70 anos que saiu do Rio por causa da violência, mudou para Cabo Frio e agora, pela mesma razão, estava mudando para Aracaju. Ela caçoou de mim que estava preocupada, pois todas as vezes que me via eu estava comendo (o café da manhã ou jantar). Fui inicialmente visitar o Farol Cotinguiba e os Parques do Cajueiro e Sementeira. O farol era grande, mas estava pichado. Porém mesmo assim achei-o interessante. O Parque do Cajueiro era pequeno, mas gostei de sua área verde e da vista do rio que o margeava. Um guarda da polícia ambiental veio falar comigo sobre eu estar com calção de banho no parque, que algum pai com criança poderia reclamar e que não era adequado naquele ambiente. Disse-me também para tomar cuidado à noite naquele local. Eu estava de calção de banho porque pretendia ir à praia depois. Gostei do Parque da Sementeira, com sua ampla área, trilhas, lago e seus vários ambientes. Achei interessante o plantio das várias sementes para o futuro por várias pessoas de vários perfis diferentes. Gostei também das homenagens a Marcelo Deda ☝️, cuja história não conhecia bem. Quando saí de lá, dei sinal para 3 ônibus e nenhum parou para mim (tentei mudar a aparência com a camisa dentro e fora do calção, encobrindo-o). Até perguntei para a recepcionista de uma empresa próxima se era por causa da minha aparência com calção de banho, mas ela respondeu que não, que deveria ser alguma coincidência. Decidi ir andando então até o terminal para pegar um ônibus até a praia mais distante, perto do rio, onde 2 dias antes eu havia pego o ônibus para chegar na Praia do Atalaia. No caminho, num ponto mais movimentado havia uma moça esperando o mesmo ônibus que eu pretendia pegar para chegar ao terminal. Aí decidi esperar com ela e o ônibus parou para o sinal dela. Ela ofereceu-se para pagar a minha passagem e antes que eu agradecesse e recusasse, passou o cartão para mim. Fiz baldeação no terminal e pedi para o motorista me deixar no ponto mais distante da praia pelo qual ele iria passar. Deixou-me na Praia do Mosqueiro. De lá fui até a Foz do Rio Vaza-Barris e vi a ponte que eu havia atravessado, numa bela imagem. Havia um farol perto da foz e foi possível ver caranguejos e peixes. Tomei um banho na junção do rio com o mar, num local bem manso, e comecei a caminhar de volta pela praia. Demorei cerca de 3h30 da foz até a Praia do Atalaia. A praia era bem comprida e a água continuava escura, mas mesmo assim tomei banho de mar. Cheguei perto do pôr do sol e um manauara que lá morava, indicou-me o ponto de saída para chegar na rua que levava ao hostel. Comi acarajé num ponto que o vendia lá perto por R$ 5,00 em dinheiro e depois comprei pão, queijo coalho e banana por R$ 8,44 com cartão de crédito. Jantei sanduíches de pão, queijo, tomate, banana e mamão. Havia chegado um pernambucano chamado João, que iria embora de madrugada. Boa parte do pessoal do monitoramento ambiental já havia ido embora, só tendo ficado Carlinhos e outro rapaz da Bahia, que eram dos pontos mais distantes. Com isso alguns detalhes dos trechos futuros eu acabei perdendo. Não houve chuva neste dia. Na 6.a feira 09/08 tomei café com sanduíches, leite, mamão e bananas. Levei 3 sanduíches e 1 banana para almoçar no caminho. Saí pouco antes das 8h. Fui beirando a costa. Passei em trechos com barro, que sujou os pés, grudou no chinelo e dificultou a caminhada. Mas logo consegui limpá-lo em poças de água de chuva. Vi trechos da cidade que não havia visto antes, como parte da orla após a área turística. Vi chuva forte à minha frente e moderada atrás, mas não houve chuva em cima de mim ao longo do dia. Levei um susto quando repentinamente um homem saiu de dentro do mangue no momento em que eu iria tirar uma foto da ponte sobre o Rio Sergipe, mas aparentemente foi indevido, pois não houve nenhuma abordagem. Passei pela mini orla do Bairro Industrial e peguei a ponte. Uma foto da ponte segue. Achei muito boa a vista a partir da ponte. Uma parte dela, referente à parte da cidade de Aracaju está a seguir. Após cruzar a ponte e caminhar pela estrada, cheguei na Praia da Costa em Barra dos Coqueiros cerca de 12h30. Havia uma estátua de um caranguejo próximo à entrada da praia, parecida com a da Passarela do Caranguejo em Aracaju. Achei a praia longa e bonita. A água do mar continuava escura, parecendo barrenta. Tomei um banho de mar. Havia várias plataformas de petróleo ao longo do caminho. Vi também uma revoada de garças. Passei pelo Porto de Sergipe e por geradores de energia eólica. Pretendia ir até Pirambu, mas como atrasei muito em Aracaju, no barro e observando pontos que não havia visto, decidi parar em Jatobá, pois já estava indo para o fim da tarde. Enquanto procurava local para ficar, o zíper principal da mochila quebrou. Fiquei na Pousada das Mangabeiras (http://www.findglocal.com/BR/Barra-dos-Coqueiros/768962416519459/Recanto-das-Mangabeiras) pagando R$ 50,00 em dinheiro por quarto com banheiro sem café da manhã. Choveu um pouco à noite. Comprei pães por R$ 3,00 com cartão de débito e bananas por R$ 2,50 em dinheiro e fiz sanduíches com eles para o jantar. No sábado 10/08 houve chuva pela manhã. A dona da pousada ofereceu-me uma xícara de café com leite e um pão com margarina como cortesia, que aceitei. Saí então para comprar pães e vegetais para reforço do café da manhã e para o almoço. Paguei R$ 2,00 pelos pães com cartão de débito e R$ 1,70 por tomates e limões em dinheiro. Ao invés de fazer todo o caminho de volta pela rodovia para a praia, peguei uma estrada de terra que passava por dentro de um sítio. O dono, que estava trabalhando na beira da rodovia com uma foice, permitiu-me, dizendo que era local de passagem usado pelos moradores locais. Achei a estrada bonita, com lagos, vegetação e pássaros. No caminho encontrei um pai com seus 2 filhos a cavalo 🐎. Após chegar na praia rumei para Pirambu. Foi interessante ver vacas 🐄 pastando com o porto à frente e os geradores eólicos ao fundo. Pareceu-me um retrato da enorme diversidade do Brasil, nos mais variados sentidos. Achei a praia bonita, longa e reta. O mar pareceu-me bravo, mas não tanto quanto no norte da Bahia. Também já não era tão escuro. Comecei a caminhar perto de 9h30, cheguei na ponte do porto, por onde havia passado no dia anterior perto de 10h30 e em Pirambu perto de 13h30. Achei bonita a foz do rio que margeava a cidade e bonita a vista da cidade a partir da ponte. Antes de pegar a ponte passei na Comunidade Quilombola Porto da Barra. Depois de chegar na cidade de Pirambu visitei a Igreja Nossa Senhora de Lourdes, que também achei bela, incluindo uma estátua na praça. A cidade era típica do interior, com bode na rua. Agora, do outro lado do rio, a vista da foz pareceu-me muito bonita, com lagos, conforme fotos a seguir. Fiquei na Pousada Praia Bela (https://www.facebook.com/pages/Pousada-Praia-Bela/183709241981804) pagando R$ 50,00 em dinheiro por quarto com banheiro. Comprei pães por R$ 4,00 com cartão de débito, e tomate e pepino por R$ 4,00 em dinheiro. Na padaria a máquina de cartões disse que a senha do meu cartão de crédito estava bloqueada, o que me deu um susto, mas se revelou falso na compra seguinte. Comprei também limões por R$ 1,02 pagos com cartão de crédito. Depois fui dar um passeio na praia e na foz do rio. Como o tempo estava com ameaça de chuva, que mais tarde veio, apareceram 2 arco-íris 🌈 muito bonitos sobre o mar. Achei o pôr do sol muito bonito com todo este cenário ao redor. Tomei 2 banhos de mar ao longo do dia. Dois jogos de futebol de praia pararam para eu passar andando. Quando percebi, fiquei um pouco constrangido, fui em direção ao mar e disse que podiam continuar. A sede do projeto TAMAR para visitantes estava fechada, pois havia sido transferida para Aracaju. Consertei a mochila com corda de pesca pega na praia e linha que o dono da pousada me deu. Jantei sanduíches com o que havia comprado. No domingo 11/08 tomei café da manhã com sanduíches e preparei sanduíches para o almoço. Houve muita chuva de manhã. Saí por volta de 8h30 da manhã. Passei pela sede do Projeto TAMAR e confirmei que estava fechada. Vi uma possível plataforma de petróleo no mar. Pouco depois de iniciar a caminhada começou uma chuva de moderada intensidade 🌧️. Usei a capa de chuva pela 1.a vez na viagem para proteger a mochila e a mim. Depois de algum tempo a chuva passou e eu e a mochila estávamos razoavelmente secos. A maior parte do caminho foi pela praia da Reserva Biológica Santa Isabel. Achei muito bonita a paisagem da praia e da vegetação. Passei pela Lagoa Redonda, que achei muito bela. Seguem fotos dela. Encontrei uma família logo depois olhando uma possível água-viva ou similar, diferente das a que eu estava acostumado. O filho estava perguntando se dava choque. O pai logo a seguir pegou um siri 🦀 do chão para lhe mostrar e depois jogou no mar. Depois da Lagoa Redonda não encontrei quase mais ninguém. Ao longo do caminho foi possível ver aves, peixes, siris, várias lagoas e uma ampla área preservada com dunas e vegetação. Tomei 3 banhos de mar. O mar era bravo, verde em vários tons. Quando cheguei ao fim da praia, havia uma área elevada que permitia a vista da praia e da barra do rio, de que gostei muito. Uma foto do local segue. Havia árvores com garças lá. Não achei local para pernoitar na Boca da Barra. Fui perguntando e ninguém alugava quarto nem conhecia pousadas próximas abertas. Fui andando até Ponta dos Mangues e me indicaram o Tinha, que alugava quartos. Ele não estava e fui tentar outras opções enquanto esperava que ele voltasse. Não consegui nenhuma, voltei até a casa dele onde ele já havia chegado e lá fiquei por R$ 30,00 em dinheiro, num quarto privativo da casa dele com banheiro dentro. Ele me permitiu usar a cozinha e eu comprei espaguete por R$ 2,50 em dinheiro e cozinhei para o jantar com o resto dos legumes que possuía. Conversei com o Tinha sobre o povoado, a vida lá no presente e passado, e informações sobre a próxima etapa da viagem. Ele contou que o asfalto havia chegado em 1996 e logo depois chegou a água encanada e a energia elétrica, o que mudou muito a vida deles. Contou que os partos antes eram feitos por parteiras que iam às casas e quando era à noite usavam lampiões durante o procedimento. Houve muita chuva à noite. Na 2.a feira 12/08 comprei pães por R$ 3,00 em dinheiro e tomei o café da manhã com sanduíches. Houve muita chuva ao amanhecer. Tinha falou-me que não dava para ir pela praia porque havia estourado uma barra no mangue (costinha), segundo seu irmão. Pouco depois seu irmão estava passando pela rua a cavalo e ele o indicou para mim. Fui até ele e ele confirmou. Despedi-me do Tinha e fui ao porto para confirmar uma última vez a informação e decidir se iria pela estrada ou arriscaria ir pela praia. No porto os barqueiros confirmaram e então decidi ir pela estrada rural, que passava pelo pantanal de Sergipe, que achei muito belo, onde havia pássaros (acho que até alguns tuiuiús), área de mata, pequenos povoados e propriedades rurais simples. Uma foto pode ser vista a seguir. Na estrada senti cheiro de flores, havia muitas poças de água por causa da chuva e gado em áreas alagadas das propriedades rurais. Saí perto de 8h e cheguei perto de 13h em Saramém. Edileusa, professora ou diretora da escola, permitiu-me ficar numa casa que ela alugava, mas que estava sem móveis dentro, nem cama tinha, e não quis cobrar nada 🙏. Ela me emprestou uma esteira para eu poder dormir em cima. Comprei legumes (chuchu, pepino, tomate, cebola, cenoura e limão) por R$ 4,25 e encomendei pães para a noite por R$ 5,00 na Mercearia da Jane, ambos pagos em dinheiro. Fui conhecer o porto e parte da orla do Rio São Francisco. Achei linda a vista da foz. Os habitantes locais orientaram-me sobre o caminho a seguir. Encontrei homem que criava camarões perto do fim da estrada pública e conversamos sobre a vida ali e o trabalho deles. Tomei banho no rio e achei a correnteza forte. À noite dormi na esteira no chão, em que tive dificuldade de achar uma posição confortável. Houve muitos mosquitos, posto que não havia ventilador. Provavelmente um cachorro arranhou fortemente a porta da casa durante a noite. O barulho e as músicas cessaram às 22h. Na 3.a feira 13/08 comprei pães por R$ 2,00 em dinheiro e tomei café da manhã com sanduíches. Arrumei a casa e devolvi a esteira e tudo mais para Edileusa que não quis aceitar pagamento nenhum. Ela me ofereceu lanche com batatas-doces cozidas, mas eu educadamente recusei. Fui então procurar uma forma de atravessar o Rio São Francisco. No dia anterior tinham-me dito que as vendedoras de cocada atravessavam o rio todas as manhãs e que eu poderia ir com elas. Mas antes apareceram algumas mulheres que iriam vender artesanato do outro lado e eu fui com uma delas e seu marido. Achei linda a foz do Rio São Francisco, vista do meio do rio. Dava também para ver o farol e o Povoado Cabeço, que o mar e o rio engoliram. O farol já estava bem rio adentro. O povoado tinha sido abandonado. Ainda bem que eu não fiz a caminhada pela praia no dia anterior, porque além da barra de mangue que havia estourado, eu não teria conseguido passar por ali. Paguei R$ 8,00 em dinheiro pela travessia, que era pouco mais da metade do que as vendedoras pagavam por ida e volta (R$ 15,00). Do outro lado da margem, já em Alagoas, achei a área linda, com coqueiros e lagoas. Seguem fotos de lá. Algumas pessoas esperavam turistas que viriam de barco para uma feira de artesanato. Houve uma chuva rápida e eu me abriguei num coqueiro. Depois caminhei em direção a Pontal do Peba. Achei lindo o trajeto pela praia, com dunas enormes em sequência, algumas somente de areia e outras com um pouco de vegetação. Encontrei uma tartaruga morta 🐢. Tomei banhos de mar. A água estava com aspecto verde-claro. Fiquei na Pousada O Samburá, de Dona Francisca, pagando R$ 60,00 em dinheiro por um quarto com banheiro interno e sem café da manhã. Assim que cheguei avisei Carlinhos, do monitoramento de animais, sobre a tartaruga morta, enviando-lhe a foto. Ele me falou para ir até a 1.a barraca da praia (Barraca Pôr do Sol) e encontrar Wellington quando estivesse chegando, mas eu respondi que já havia passado por lá e já estava instalado. De qualquer modo, perto do fim do dia passei por lá, não encontrei Wellington, mas deixei o recado com a barraca vizinha. Aproveitando que ainda era cedo, fui dar um passeio pelas dunas. Achei-o magnífico. Atravessei uma área na praia onde havia animais de criação e subi em uma delas. Depois andei por várias outras apreciando a paisagem do mar, da praia, de lagoas, das outras dunas, dos rebanhos bovino e caprino e do outro lado, em que havia uma plantação de coqueiros 🌴, além da vista que ia longe, mostrando bastante daquela região de Alagoas. A areia das dunas pareceu-me dura em vários pontos. Encontrei mais uma tartaruga morta e uma cobra do mar (ou peixe com formato de cobra) morta. Carlinhos disse-me que ali era uma área recordista em mortes de tartarugas marinhas. Comprei pães, queijada e legumes (tomate, cebola e banana) por R$ 9,66 com cartão de crédito para o jantar. Aproveitei e visitei a igreja. Interessante como a faixa de areia na maré baixa transformava-se em uma pista para motos, carros e até ônibus. Ao voltar para a pousada, conversei com o marido da Francisca, que estava insatisfeito com o Ibama e responsabilizava o povo pelas mudanças naturais que vinham ocorrendo. Jantei sanduíches. Na 4.a feira 14/08 tomei um banho de mar loga após acordar, pois a entrada da pousada era pela areia da praia. Tomei café da manhã com sanduíches. Comprei pães por R$ 2,00 com cartão de crédito. Parti rumo a Coruripe. Achei as praias muito bonitas, com muitos coqueiros. Tomei banho de mar. Havia várias pessoas pegando massunins (mariscos, moluscos) na beira do mar para comer. Houve chuva breve em alguns períodos pela manhã. A partir das 13h30 houve chuva contínua 🌧️, que engrossou em alguns momentos, o que se acentuou pelo vento. Num primeiro momento abriguei-me numa cabana de palha por algum tempo. Depois fui pela estrada a partir de Miai de Cima, porque várias pessoas locais, pescadores e moradores, disseram-me para não passar no mangue em Barreiras, pois havia um núcleo de tráfico de drogas e iriam incomodar-se com um estranho ou me assaltar. Ali havia um rio e eu precisaria cruzar o mangue para chegar à estrada. Achei bela a paisagem rural, tanto no pequeno caminho de terra como na rodovia principal. Havia canaviais e coqueirais intercalados. O mar tinha uma cor verde que achei linda. Achei bonitas as áreas verdes na periferia de Coruripe. A chuva persistiu no começo da noite. Fiquei na Pousada e Motel São João por R$ 30,00 com cartão de crédito, num quarto com banheiro privativo e TV. Comprei pães por R$ 2,00 em dinheiro, laranja, tomate e batata-doce por R$ 1,21 com cartão de crédito e chuchu por R$ 1,00 em dinheiro para o jantar e café da manhã. Não pude cozinhar espaguete nem batata-doce porque a cozinha estava com roupas estendidas para secar e a responsável me disse que iria passar o cheiro para elas se eu cozinhasse. O atendente da tarde havia mostrado a cozinha para mim, que estava sem as roupas, e dito que eu poderia usá-la sem problemas. Nesta situação acabei jantando sanduíches. Na 5.a feira 15/08 comprei pães regulares e 2 pães de queijo por R$ 3,00 em dinheiro e comi sanduíches no café da manhã acrescidos dos pães de queijo, que achei deliciosos . Saí para ir até o outro lado da barra do rio por onde não havia passado devido ao problema da criminalidade. No caminho visitei Mirante da Imaculada Conceição e sua igreja. Fui até a praia do pontal e caminhei até a barra do rio. Achei a vista muito bela. Pena que não pude andar o trecho completo do outro lado por causa da criminalidade. Havia várias pessoas coletando massunins (mariscos, moluscos) na praia e, quando perguntei, disseram que poderia ir sem problemas até a margem do rio, mas que não era para atravessar devido à criminalidade. Comecei minha caminhada rumo às Dunas de Marapé perto de 10h. Achei as praias muito bonitas, curvas, com mar verde e coqueiros. Segue a foto da Praia de Minha Deusa em Coruripe. Disseram-me que havia possibilidade de cachorros 🐺 bravos soltos em uma casa na praia, mas aparentemente o dono os havia prendido naquele dia. Havia muitas rochas em vários trechos do mar, algumas cobertas com algas. Tomei banho de mar na barra de um rio (acho que era o Rio Poxinzinho). Verifiquei a possibilidade de travessia com a mochila e achei que não dava. Aí vi um casal pegando siris e gritei para eles. Achei que eles não me haviam ouvido e atravessei o rio a nado para conversar com eles. Mas eles me haviam ouvido e o homem já estava vindo em direção à canoa para me atravessar. Atravessei de volta a nado e o homem veio com a canoa atrás. Então atravessei com ele de canoa. Ofereci-lhe pagamento, mas ele não quis. Prossegui a caminhada e cheguei na margem do Rio Jequiá. Continuei achando as paisagens lindas, especialmente a do encontro do rio com o mar. Nadei novamente na foz do rio, que estava muito calmo e delicioso. Um barraqueiro e uma operadora de travessia do rio deram-me informações sobre a área. Pretendia hospedar-me ali, mas os valores eram altos, então resolvi ir até a cidade de Jequiá da Praia, a cerca de 4 km. Fui pela estrada, em que achei belas as paisagens rurais também. Lá fiquei na Pousada Thieta (https://www.facebook.com/pousada.thietadoagreste/timeline?lst=100005659626174%3A100004063516724%3A1570293269), da Rosângela, por R$ 40,00 em dinheiro, num quarto com banheiro e TV. Comprei pães por R$ 3,00, vegetais (tomate, laranja e pepino) por R$ 2,50, mais pães e uma brasileirinha por R$ 2,00, tudo pago em dinheiro. Jantei sanduíches. Na 6.a feira 16/08 comprei pão por R$ 2,00 em dinheiro e comi sanduíches no café da manhã. Saí perto de 8h e comecei minha caminhada. Fui por uma estrada de terra enlameada, devido às chuvas recentes, até a praia. Achei bonitas as paisagens rurais, com pequenas propriedades nas laterais. Lembrou-me o livro e o filme São Bernardo, de Graciliano Ramos. Chegando na praia resolvi voltar até a barra do Rio Jequiá e as Dunas de Marapé, pois não havia passado por este trecho. O responsável pelo receptivo turístico existente no local deixou-me subir no mirante para apreciar a vista. Segue uma foto de lá. Saí rumo à Barra de São Miguel perto de 9h30. Ao longo do dia houve chuva intermitente, com períodos de média intensidade, que parecia mais forte devido ao vento vindo do mar. Achei as paisagens bonitas até a Lagoa Azeda, com vegetação e mar verde. Daí em diante começaram falésias que achei espetaculares. Talvez tenham sido as paisagens de que mais gostei na viagem. Seguem algumas fotos de falésias deste trecho. Fiquei encantando com a diversidade de formas, muitas que a mente podia livremente associar ao que desejasse, com as cores múltiplas nas várias camadas, o tamanho e a extensão das falésias, que se estendiam por quilômetros. Com a chuva, a paisagem ficava ainda mais bela, pois em alguns pontos escorriam sedimentos, tornando a coloração dinâmica e misturada. É como se em alguns trechos fosse um bolo seco e em outros um bolo com calda multicolorida escorrendo. Em alguns pontos havia corredores de entrada e se podia ir ver mais de perto as estruturas das falésias, como se fossem clareiras. Em alguns pontos havia lagoas combinadas com as falésias, o que tornava a paisagem mais bela. Num determinado ponto, a chuva apertou 🌧️ e eu me abriguei num barracão de uma fazenda, na beira da praia, uma aparente construção sendo feita, que ficava num trecho entre duas cadeias de falésias. Abriguei-me por mais de meia hora, admirando a lagoa que ficava a seu lado. Após a chuva amainar, continuei e passei por um trecho em que havia um local elevado nas falésias, em que era possível subir para admirar a vista. Segue a foto de lá. Pouco mais para a frente, já perto da Praia do Gunga, cruzei com muitos quadriciclos com turistas fazendo passeios. Eles vinham pela estrada lateral e eu pela areia da praia, perto do mar. Cheguei à Praia do Gunga perto de 16h30. Achei-a bonita e também bela a vista do outro lado do enorme rio. Tomei um banho de mar em sua foz, pois ao longo do caminho havia muitas pedras no mar e eu não quis entrar. Não fui ao Mirante do Gunga, pois teria que pagar R$ 3,00 e eu já estava muito mais do que satisfeito com as paisagens espetaculares vistas ao longo do dia. Peguei a estrada para ir à Barra de São Miguel, pois o rio era enorme e era necessário pegar a ponte. Achei bonita a paisagem rural e pude ver o pôr do sol a partir da ponte, que me pareceu lindo. Caminhei um pouco no escuro, talvez perto de duas horas. Havia muito movimento na estrada, provavelmente para Maceió. A chuva voltou e apertou. Já bem adiantado, cruzei com algumas moças e lhes perguntei quanto faltava. Uma delas riu e disse que no meu “andandinho” demoraria 1 hora, mas que se acelerasse chegaria em meia hora. Fiquei no Natu’s Hostel (https://www.natushostel.com) por R$ 49,00 com cartão de débito, sem direito a café da manhã. Comprei legumes (tomate, beterraba, chuchu) para o jantar e o café da manhã e bolacha para o café da manhã por R$ 5,59 com cartão de crédito. Quando estava indo para o supermercado, numa rua escura, bati o pé numa estaca e caí. Só machuquei o dedo, pois me protegi da queda. Um carro que passava nem se importou com o ocorrido 😒. Jantei espaguete, batata-doce e legumes, sendo que os 2 primeiros já estavam a um bom tempo comigo, esperando a disponibilidade de um fogão. Conversei com Brasil, o dono do hostel, sobre minha viagem e locais de Alagoas e do Nordeste. Ele era vegano e fazia passeios personalizados exclusivos, por locais fora dos roteiros comuns. O hostel era voltado para preservação da natureza. Havia um cachorro 🐕 salsicha muito amoroso. Eu notei que perdi o pente, provavelmente o tinha esquecido na Pousada em Coruripe. No sábado 17/08 nadei na piscina do hostel logo após acordar. Depois tomei café da manhã com legumes e bolachas. Dei uma volta pelo hostel para conhecê-lo e saí perto de 9h. Comecei indo até a praia de onde se avistava a Praia do Gunga do outro lado do rio. Depois voltei e fui rumo a Maceió. Em vários pontos da caminhada havia trechos em que na maré baixa recifes ou rochas represavam o mar e quebravam a força das ondas, formando piscinas naturais. Achei as praias bonitas, com muita gente em alguns pontos, como na Praia do Francês. Comprei R$ 2,00 em pães para o almoço com dinheiro. Não consegui atravessar a 1.a lagoa andando. Tentei ir pelo mangue, mas na borda vi que não dava. Fui pela pista e pela ponte, da qual achei a vista muito bela. Tentei circundar a orla entre a 1.a e a 2.a lagoas, mas a maré alta impediu a partir de um certo ponto. Então fui pela avenida da orla e peguei a estrada para Maceió. No início o acostamento era na parte central da estrada. Achei interessante a paisagem com vegetação e áreas rurais, apesar do enorme movimento da estrada. Gostei muito da vista a partir da 2.a ponte, já na chegada a Maceió. Na avenida da orla de Maceió estava havendo uma corrida do exército, com muitos participantes e trânsito parcialmente interditado. Havia uma enorme instalação da Braskem na orla. Achei a orla bastante extensa. Fui em direção à Praia de Pajuçara. Lá perto um rapaz localizou pelo celular o hostel em que eu pretendia ficar. Fiquei no Paju Hostel (https://www.facebook.com/pajuhostel-107380930640086) pagando R$ 25,00 em dinheiro por cama em quarto compartilhado, com direito a café da manhã. No quarto estava um capixaba que fazia curso de cozinheiro embarcado, um paulistano que escrevia sobre pontos turísticos pouco conhecidos da cidade de São Paulo e mais um outro. Havia também uma família em outro quarto. Comprei vegetais (pepino, abobrinha, beterraba, chuchu, mandioca e banana) e macarrão por R$ 8,22, e pães por R$ 2,00, ambos com cartão de crédito. Jantei espaguete com legumes. banana e pães doces de sobremesa. Achei o efeito do ar-condicionado do quarto bem forte e a ventilação dele vinha diretamente em cima de mim, que estava na cama alta do beliche. Usei agasalho para dormir. Para as atrações de Maceió veja https://www.tripadvisor.com.br/Attractions-g303216-Activities-Maceio_State_of_Alagoas.html e https://guia.melhoresdestinos.com.br/o-que-fazer-em-maceio-143-1505-p.html. Os pontos de que mais gostei foram as praias, os itens culturais, folclóricos e históricos, os mirantes e a orla. No domingo 18/08 tomei o café da manhã ofertado pelo hostel, que achei excelente pelo preço (macaxeira, cuscuz, tapioca de coco, ovos, pão com margarina e queijo, mamão, melancia, sucos de manga e abacaxi, e iogurte). Saí para passear, peguei mapa turístico gratuitamente no quiosque, visitei Memorial Teotônio Vilela, vi as estátuas (Paulo Gracindo etc) e passei pelas jangadas com suas velas estilizadas com vários temas. Seguem fotos de algumas delas. Seguindo, li e apreciei a história e os desenhos no muro sobre a personagem folclórica Jaraguá, que era um fantasma com caveira de cavalo, protetor da natureza. Em seguida fui andar pelas praias até o extremo sul, onde era o encontro da lagoa com o mar, de onde eu tinha vindo, mas por onde não tinha passado, pois havia pego a estrada. Achei as praias muito boas. Fui tentar visitar a Estação Ecológica da Braskem que havia visto no dia anterior, mas estava fechada. Depois da ponte as praias estavam quase desertas, com uns poucos banhistas e pescadores. Havia uma enorme área da Marinha abandonada. Achei a lagoa muito bonita, agora vista do outro lado. Pude ver o trecho pelo qual havia passado no dia anterior, o ponto antes da 1.a lagoa em que tinha tentado atravessar pelo mangue e as partes em que não tinha podido andar por causa da maré alta. A distância até o outro lado pelo mar era pequena, bem menor do que a que eu tinha andado pela estrada. Tomei um banho delicioso na lagoa, porém afastando-se da margem a correnteza tornava-se forte. Tomei também um banho de mar. Voltei pela praia e já perto da área mais central saí para visitar o Memorial à República, o Museu Antropológico e Folclórico Théo Brandão, capela e praças. O museu tinha muitas imagens e itens e achei bastante interessante ☝️. Ao longo do dia vi as estátuas (leão, sereia e boi) nos diversos pontos da orla. Visitei também a feira e o pavilhão de artesanato. O mar ficava com uma cor verde linda ao entardecer . À noite voltei para dar um passeio na orla e vê-la com iluminação noturna. Jantei espaguete com legumes e banana. Na 2.a feira 19/08 tomei o café da manhã ofertado pelo hostel (cuscuz, pão, margarina, queijo, leite, Nescau, mamão, melancia, sucos de goiaba e outro). A cozinheira estava de folga, então não havia tapioca nem ovo. Fui conhecer o bairro histórico do Jaraguá e o centro. Visitei Museu da Imagem e do Som, Museu do Antigo Palácio de Governo, igrejas, mirantes, praças e monumentos. No bairro do Jaraguá havia várias casas e construções antigas. Na Igreja do Rosário dos Pretos pediram para que eu saísse por causa do calção (que não era de banho), após o atendente da loja ter autorizado a entrada depois de eu pedir várias vezes. Nas outras igrejas deixaram-me entrar sem problemas. Achei interessante a Igreja do Bonfim, com parte de seu formato circular. Achei a vista a partir dos mirantes muito boa, da orla, da costa, da lagoa, da cidade, do estádio e da vegetação mais distante. Passei por murais com história de pessoas famosas nascidas em Alagoas, algumas das quais eu não sabia que eram alagoanas. À tarde caminhei na orla runo ao norte, até o fim da quilometragem marcada para ciclistas e pedestres em Jacarecica (8,2 km). No caminho passei por um farol que com maré alta ficava parcialmente dentro do mar, passei pela Praça Coqueiro Gogó da Ema, que tinha a foto do antigo coqueiro, passei por uma linda lagoa, onde crianças nadavam e mais adiante desviei um pouco para conhecer o Corredor de Artes, que tinha estátuas e esculturas relacionadas a alagoanos, com respectivas explicações. Achei o mar verde e lindo. No fim do caminho tomei um banho de mar. Na orla havia muitos prédios modernos, sofisticados e altos. Na volta esperei o pôr do sol para ver a orla à noite. Gostei da vista das várias partes da orla durante o dia, no pôr do sol e depois de escurecer. Jantei espaguete com legumes, banana e bolacha oferecida pelo hostel como sobremesa. Conversei com André, o capixaba que estava fazendo o curso para ser cozinheiro embarcado, sobre as condições e dificuldades de trabalho embarcado e a diferença de ganho em relação aos cozinheiros regulares de restaurantes. Como 2 hóspedes do hostel haviam ido embora, mudei de cama e o vento do ar-condicionado não vinha mais diretamente em mim, o que tornou a noite mais agradável. Na 3.a feira 20/08 tomei o café da manhã ofertado pelo hostel igual ao do 1.o dia (domingo), substituindo alguns itens por outros. Saí perto de 8h30 depois de me despedir de todos. Fui caminhando pela areia. Quando fui tirar fotos das jangadas ouvi comentários de alguns que lá estavam, talvez jangadeiros ou trabalhadores relacionados à praia, provavelmente invejando a minha vida, achando que era só fumar maconha. Quando tirei o celular da mochila também comentaram e pareceram achar que os andarilhos haviam entrado na era digital 😀. Achei a vista da praia e da orla muito boas. A cor verde do mar parecia linda. Passei por vários rios, todos com a água abaixo da coxa, a maioria na canela, pois a maré estava baixa. Vi várias estátuas no caminho, como a da sereia com golfinho, a de Netuno e a da sereia no recife. Segue uma foto da Praia do Mirante da Sereia. Uma cobra do mar que estava no caminho me deu um bote quando passei perto dela, mas não me atingiu. Perguntei mais tarde a um habitante local e ele me disse que não era venenosa. Havia várias armadilhas para peixes no mar. Quando cheguei a Paripueira, uma catarinense de Bombinhas, que estava acompanhando familiares em um grupo de mais idade, tomou conta da minha mochila enquanto eu tomava um banho de mar. Agnaldo, que estava recolhendo as cadeiras de praia, indicou-me a Pousada Pantanal como a mais barata do local. Aí pesquisei uma outra, mas realmente fiquei lá (https://www.facebook.com/pages/Pousada-Pantanal/712112815506454), por R$ 30,00 em dinheiro num quarto com banheiro e TV, sem café da manhã. Comprei pães, brasileirinha e bolo de milho por R$ 6,50, legumes (tomate, chuchu, berinjela e cenoura) por R$ 2,80, ambos com cartão de crédito, e mamão por R$ 1,00 em dinheiro. Fui até a praia após o entardecer para ver as estrelas e o mar noturno, que achei lindos. Visitei a igreja, que estava em restauração. Perguntei a um homem sobre ida a Barra de Camaragibe e ele me deu instruções. Pouco depois, quando andava numa rua escura lateral à praia, ele parou de moto a meu lado e me deu um susto . Perguntou se lembrava dele e aí eu o reconheci. Ofereceu-me R$ 20,00 para comprar comida durante o trajeto, eu agradeci e recusei. Andei um pouco pela orla e pela areia, mas o lugar estava deserto, sem movimento. Voltei para a pousada e jantei sanduíches, mamão, pães doces e a brasileirinha. Na 4.a feira 21/08 tomei café da manhã com sanduíches e pães doces. Saquei dinheiro do Bradesco e comecei a caminhada perto de 9h15. O dia inteiro foi de sol. Achei as praias belas. A cor da água do mar foi mudando de verde para azul e depois para escura. Encontrei um capoeirista e seu amigo caminhando pela praia. Um cachorro preto latiu para mim e ameaçou atacar-me, mas uma mulher que estava no mar pescando ou coletando seres marinhos, chamou-o aos gritos e ele obedeceu e foi até ela dentro do mar. Cruzei rio raso e depois peguei ponte em Barra de Santo Antônio. Achei a vista a partir da ponte muito bonita. Tomei 2 banhos de mar ao longo do caminho, o primeiro num local quase sem ondas de mar verde. Havia vários trechos com pedras. Havia também vários pontos com armadilhas para peixes no mar. Várias pessoas estavam na areia separando os peixes pegos. Vi várias vezes barcos sendo movidos com toras cilíndricas de madeira embaixo, o que já tinha visto em dias anteriores também. Na Praia do Carro Quebrado vi 2 fuscas e uma Kombi em decomposição. Cruzei a Barra do Camaragibe de barco com 2 paulistas, 1 catarinense e 2 alagoanos, pagando R$ 2,00 em dinheiro. Achei a vista durante a travessia muito bonita. Achei também a Barra do Camaragibe muito bonita. Mara ofereceu casa do seu filho para eu ficar por R$ 30,00, mas a casa não tinha luz nem descarga. Preferi então ficar na Tiriri Guest House (http://www.tiririguesthouse.com), pertencente ao João pagando R$ 50,00 em dinheiro por um quarto com banheiro privativo e TV a cabo e com direito a café da manhã. Comprei pães na padaria por R$ 4,00 em dinheiro e depois a dona ofereceu-me rocambole e torta de doce de leite, que não consegui recusar, pois quando levantei a cabeça após pegar o dinheiro da carteira ela já os tinha colocado num saco e me estava oferecendo. Até falei “não” agradecendo, mas ela fez uma cara de decepção e perguntou porque eu não aceitava, que resolvi aceitar. Comprei também tomate, chuchu e limão por R$ 2,75 com cartão de crédito. Jantei sanduíches. Apreciei a vista noturna a partir da sacada da pousada. Esqueci de apagar a luz do restaurante que João havia pedido antes de dormir. Na 5.a feira 22/08 tomei o café da manhã oferecido pela pousada com frutas (manga, abacaxi, banana, melão e mamão), pães, manteiga, geleia, requeijão e suco. Saí por volta de 8h45. Achei as praias bonitas. A cor do mar voltou a ser verde. Atravessei o Rio Tatuamunha andando. Fiz um teste sem a mochila que foi bem-sucedido e voltei nadando. Achei a água deliciosa. Atravessei pela 2.a vez com a mochila e desta vez estava bem mais raso, o que mostra como pouco tempo de maré baixando pode fazer grande diferença. No encontro do rio com o mar, a cor da água de um lado era verde e de outro era azul. Uma foto desta área pode ser vista a seguir. O tempo virou e ocorreu uma pancada de chuva quando eu passava por Porto de Pedras. Devido a isso, como eu queria aproveitar bem o trecho até Maragogi, resolvi ficar ali aquele dia. Fiquei na Pousada Águas Belas, do Eliel. Paguei R$ 50,00 em dinheiro por um quarto com banheiro privativo sem direito a café da manhã. Aproveitei a tarde então para conhecer o Mirante do Farol, a igreja matriz, a fonte masculina, a orla e a capela histórica. No farol, Dinho deu-me informações históricas e culturais sobre a área. Tomei um banho de mar no caminho e outro no povoado, achei o mar calmo e boiei. No entardecer a chuva voltou, com picos de maior intensidade, mas na média ficou leve e prosseguiu assim à noite. Vi 2 arco-íris no céu. Comprei pães nas padarias por R$ 4,00 em dinheiro. Jantei sanduíches e pães doces. À noite vi um jogo de futebol no campo local ⚽. Na 6.a feira 23/08 comprei pães por R$ 3,00, tomate e banana por R$ 1,75, todos pagos em dinheiro e tomei o café da manhã com sanduíches. Depois peguei a balsa gratuita para Japaratinga. Comecei a caminhada perto de 9h e cheguei em Maragogi perto de 13h. Antes de começar o caminho voltei até a margem do rio pela praia e andei um pouco nela, quase dando a volta e chegando onde havia desembarcado da balsa. Achei as praias muito bonitas, com mar verde. Atravessei 2 rios com maré baixa e água abaixo do joelho. Uma moça falou-me que um homem havia sido encontrado morto no mangue e eu decidi atravessar um dos rios para não cruzar o mangue em direção à ponte nem voltar um trecho para sair na rua que continuava para a ponte. Em Maragogi fiquei no Mandala Hostel (https://www.facebook.com/Mandalahostelmaragogi) pagando R$ 22,00 a diária em dinheiro por uma cama em quarto compartilhado, com direito a café da manhã. Lá conheci a argentina Jamilia, que estava indo para Porto de Galinhas, o baiano Rômulo, que viajava de moto, tinha sido da Marinha e morava em Campina Grande, a mineira Késsia, que viajava 2 semanas de férias pelo nordeste, a mineira aposentada Sílvia e um casal de chilenos, de férias no Brasil. Aproveitei que era cedo e fui visitar o Mirante do Cruzeiro. A melhor vista era a partir de uma pousada e era necessário pagar uma pequena taxa. Eu não tinha levado dinheiro e o atendente me disse que havia uma área atrás do muro de onde se podia ter uma boa vista. Fui lá e concordei com ele, achando a vista muito bela, das várias partes da costa ☝️. No caminho de subida, que fiz dando enorme volta pela estrada, pude ver paisagens de coqueiros, de que muito gostei também. Na volta descobri que havia um caminho alternativo descendo por uma rua de terra que era muito mais curto. Quando descia conversei com um homem que trabalhava na construção de sua casa e que havia mudado para lá. Ele tinha gostado de lá e me falou da região. Depois de descer ainda tomei um banho de mar, deixando as roupas com um casal de argentinos, e depois fui conhecer uma área de artesanato e andar pela orla. Apreciei o entardecer à beira-mar. Comprei espaguete, tomate, chuchu, pepino, abóbora, cenoura e mamão por R$ 7,98 com cartão de crédito e 1 brasileirinha por R$ 1,00 em dinheiro. Jantei espaguete com legumes, mamão e a brasileirinha. À noite eu, Rômulo e Késsia fomos passear na orla. Neste dia comecei a sentir dor em uma das pernas , na região da canela. Para as atrações de Maragogi veja http://www.maragogi.tur.br/ e https://maragogionline.com.br. Os pontos de que mais gostei foram as praias, o mar verde e a vista a partir do mirante. No sábado 24/08 tomei o café da manhã oferecido pelo hostel (cuscuz, ovo, pão, queijo, manteiga, banana assada, melão, mamão, abacaxi e 2 tipos de bolos) e fui caminhando até as praias do Antunes e do Xaréu. Atravessei o rio logo na saída do centro de Maragogi com água no peito, pois a maré estava alta. Em determinado trecho tive que ir pela rua, pois com maré alta não era possível passar. Mas após andar cerca de 15 minutos a meia hora voltei à praia. Acabei ficando sentado o maior tempo na Praia do Xaréu admirando o panorama. Segue uma foto dela. Alguns destes barcos na foto ficavam tocando músicas com som alto e provavelmente forneciam algum tipo de serviço, pois várias pessoas iam caminhando até eles. Ficavam um pouco distantes da praia, mas isso não intimidava os interessados. Tomei 2 banhos de mar e achei a água deliciosa. O mar continuava com a cor verde que eu achava linda. Voltei no entardecer e com a maré baixa foi possível fazer quase todo o caminho pela areia à beira-mar. O rio perto do centro atravessei com água perto da canela. Apreciei o entardecer a partir da praia. Jantei espaguete com legumes acrescido de arroz, que Jamilia havia deixado antes de ir embora, cravo e queijo ralado, que me deram no hostel. Para sobremesa comi mamão. Durante o jantar o chileno sofreu muito para abrir um coco com uma faca comum e concluiu que era melhor pagar R$ 5,00 do que fazer aquele esforço. Conversamos sobre a viagem deles, o Chile, o Brasil e várias coisas. À noite dei novamente um passeio na orla. Chegou Evelin de SP e um baiano. Rômulo e Késsia foram embora. Despedi-me da gerente Gerline, que não trabalharia no domingo, quando ela foi embora à noite. No domingo 25/08 tomei o café oferecido pelo hostel igual ao do dia anterior, sem a banana e sem um dos bolos, conversei com casal de Jundiaí (Mairon e mulher) sobre dicas de viagem e com Marcelo sobre Caminho de Santiago. Eles também haviam chegado para ficarem no hostel. Saí perto de 9h15. Atravessei o rio perto do centro com água na cintura. Reencontrei Mairon, mulher e Evelin na Praia do Antunes, onde ele disse que talvez fossem. Achei lindo o mar verde até o fim de Alagoas . Atravessei rio com água abaixo da cintura na divisa entre Alagoas e Pernambuco. Atravessei outro rio com água na cintura depois de São José da Coroa Grande. O mar continuava verde e eu continuava achando o mar e as praias lindos. Na barra do Rio Una fui até o Povoado do Abreu. No caminho havia uma ponte de tábuas de madeira com um buraco no meio, o que fazia que algumas meninas que provavelmente queriam ir para a praia estivessem com medo. Passei, disse-lhes que dava para passar com cuidado e elas foram. No povoado encontrei barqueiros que me poderiam levar para o outro lado do rio. Alecsandro levou-me até a 2.a barra do rio, pois disse que havia estourado uma barra, com a ajuda da própria população, devido às enchentes, e que se apenas atravessasse a 1.a barra eu ficaria preso entre as duas. A viagem de barco foi bela, com bonitas paisagens do mangue, da vegetação, do rio e das praias. Seguem fotos do trajeto. O barco encalhou 2 vezes em bancos de areia. Choveu um pouco durante o trajeto. Ele trabalhava com construção durante a semana e fazia passeios nos fins de semana. Quando chegamos vimos que a 2.a barra não estava tão grande e teria dado para eu atravessar. Mesmo assim foi prudente a decisão dele de me levar até lá. Paguei R$ 10,00 em dinheiro pela travessia. Prosseguindo caminhei pelas praias até Tamandaré, sendo que algumas tinham trechos com pedras, mas só uma vez tive que sair da areia para dar a volta por trás delas. Segue uma foto da Praia do Porto no caminho. Na ponta desta praia havia pedras enormes, onde alguns pescavam. Achei o mar bravo neste trecho. Já chegando em Tamandaré atravessei o Rio Mamucabinhas com água abaixo dos joelhos. Cheguei no entardecer (no litoral de Pernambuco escurece cedo) e fiquei na Pousada São João, do proprietário João, pagando R$ 40,00 em dinheiro por um quarto com banheiro privativo. Comprei pães, tomate, pepino e laranja por R$ 5,02 com cartão de crédito e os jantei. Encontrei um condicionador de cabelos provavelmente deixado por algum hóspede no banheiro e o utilizei, pois meu cabelo estava totalmente desalinhado devido à falta de pente. Entrou água da chuva no quarto à noite e molhou o travesseiro. Na 2.a feira 26/08 comprei pão por R$ 3,00 e tomate e banana por R$ 2,00, tudo pago em dinheiro. Tomei o café da manhã com isso. Saí perto de 8h. Houve algumas pancadas de chuva ao longo de todo o dia. Achei as praias muito bonitas ao longo de todo o caminho. Na Praia de Carneiros havia peixes coloridos e escuros 🐟. Uma foto desta praia segue. Visitei a igreja histórica e depois Édson atravessou-me de lancha, cobrando R$ 15,00 em dinheiro. Contou-me que antigos donos da fazenda onde atualmente é Carneiros estão enterrados na igreja histórica, que é do século 18. Achei muito bela a vista durante a travessia. Após a travessia encontrei trechos com pedras em que não consegui passar com maré alta. Subi pela encosta e peguei a estrada. Achei bonita a paisagem rural. Mais à frente voltei à praia e fui pela areia até a Barra do Sirinhaém. Continuei achando as praias lindas. Quando cheguei na barra peguei um barco de linha por R$ 2,00 em dinheiro para fazer a travessia. Na saída houve uma revoada de garças 🕊️ e gostei bastante da paisagem vista durante a travessia. Do outro lado o segurança disse-me para ir pela praia até onde conseguisse e depois pegar a rua dentro do condomínio à beira-mar. Quando saí da praia o segurança André acompanhou-me gentilmente pela rua do condomínio até a portaria e me disse que eu conseguiria voltar para a praia mais à frente, pedindo autorização para algum proprietário de sítio. A estrada pareceu-me ter uma bela paisagem rural. Pedi autorização a um caseiro, ele concedeu e passei por dentro de seu sítio para voltar à praia. Continuei achando as praias lindas. Passei por extensa área com água rasa. Cheguei à Barra do Maracaípe pouco antes do entardecer e ainda havia barcos fazendo a travessia. Mas perguntando a pescadores antes, disseram que poderia atravessar andando. Vi uma mulher num banco de areia no meio do mar e resolvi ir até onde ela estava. Ela não sabia se era possível atravessar para o outro lado, pois não era dali. Havia 2 pescadores por ali e perguntei para eles, que também não sabiam, pois também não eram dali. Mas eles disseram que iriam verificar, entraram no trecho e me disseram que dava para ir. Eu fui por onde eles indicaram e a água não passou do peito. Segue uma foto desta área. Quando já estava na estava Praia de Maracaípe, um cachorro invocou com um homem, mas acabou ficando só na ameaça e ele não atacou. Fiquei no Palawan Hostel (https://www.facebook.com/palawanhostel), de Hugo e Ayanna, com sua filhinha recém nascida e seu cachorro Chico. Paguei R$ 30,00 em dinheiro por cama em quarto compartilhado, com direito a café da manhã. Lá conheci o belga Joseph, que viajava pelo Brasil e iria para SP. Comprei pães por R$ 2,00 em dinheiro e espaguete, batata-doce, chuchu, pepino e banana por R$ 5,36 com cartão de crédito. Jantei espaguete com legumes, banana e pão doce. Esta praia era extensão de Porto de Galinhas. Na 3.a feira 27/08 tomei o café da manhã oferecido pelo hostel (cuscuz, ovo, melão, mamão, pão, margarina, leite com Nescau e bolachas). Saí às 8h30 para tentar ainda pegar maré baixa e ver peixes nas piscinas perto do centro de Porto de Galinhas. Havia muitos peixes (coloridos e escuros, pequenos e maiores) perto da praia, nas rochas ou recifes. Fui nadando até as piscinas 🏊‍♂️, pois a maré já havia subido um pouco, mas voltei porque estava sem chinelo, depois de perguntar a um barqueiro se era permitido e ele me responder que sim, mas me alertar quanto a usar chinelo naquela área devido aos ouriços. Resolvi então caminhar pelas praias no sentido norte. Andei por todas até o fim, incluindo um bom trecho da margem do rio que fazia a divisa com o Porto de Suape. Achei-as muito bonitas, cada qual a seu modo. A Praia de Muro Alto, a última antes do rio, represava a água do mar. Já a Praia de Cupe tinha mar bravo. Atravessei um trecho com água um pouco abaixo da cintura e me surpreendi com um sorveteiro que atravessava o mesmo trecho com seu carrinho. E ele teve sucesso. Achei bem interessante a vista do Porto de Suape e do rio que o separava das praias de Porto de Galinhas. Tomei banho de mar. Na volta havia uma água-viva na areia e algumas argentinas tentaram jogá-la no mar, para ver se sobrevivia. Elas não conheciam águas-vivas. Aproveitei para dar um passeio pelo centro de Porto de Galinhas e conhecer as praças, artesanato, obras de arte a céu aberto, capela e Projeto Eco das Tartarugas Marinhas por fora. Ocorreram pancadas de chuva no fim da tarde. Abriguei-me numa barraca numa das praças à beira-mar. Com isso acabei voltando no escuro pela praia para o hostel, um trajeto que durava cerca de meia hora. Comprei pães por R$ 2,00 em dinheiro. Jantei espaguete com legumes, banana e pão doce. Josepth foi embora de manhã. Casal de donos do hostel tinha passado a noite anterior em claro (até as 3h da manhã) porque filha de 2 meses precisou ir à Emergência por estar com cólicas. Pedi-lhes para que o café da manhã do dia seguinte fosse perto de 11h, pois pretendia acordar cedo para ir ver os peixes nas piscinas naturais do centro e queria estar de estômago quase vazio para nadar se fosse necessário. Eles agradeceram, pois poderiam dormir mais 😀. Na 4.a feira 28/08 comi 2 pães comprados no dia anterior e saí perto de 6h50 para ver as piscinas naturais na maré baixa. Chegando lá no centro, peguei uma pulseira com a equipe municipal de meio ambiente. Com a maré baixa era possível ir andando, com a água chegando ao peito. Na borda das piscinas subia-se numa elevação rochosa ou de recifes e aí havia uma área com rochas ao lado de piscinas de água do mar. Vi muitos peixes 🐠, dos mais diversos tipos e tamanhos, coloridos, azuis, listrados, vermelhos, escuros, minúsculos, pequenos e maiores, vi também ouriços e uma espécie de centopeia laranja. Havia uma piscina que tinha formato semelhante ao mapa do Brasil e uma outra em que era possível nadar junto com os peixes. A água estava um pouco fria, pois o dia estava nublado. Houve uma pancada de chuva após voltar das piscinas para a praia. Depois de ficar lá e nas imediações por mais de 2 horas voltei para o hostel para tomar café da manhã. O casal já estava acordado e parecia bem disposto. Sua filhinha estava melhor. O café oferecido foi ovo frito com tomate, mandioca, pães, margarina, manteiga, bolacha e leite com Nescau. Passei pelo Projeto Hipocampus, mas não entrei, só apreciei de fora. Fui visitar o Atelier do Carcará 👨‍🎨 e conversei com Gilberto Carcará sobre sua filosofia de trabalho, história e obras. Achei bonitas suas esculturas e interessante sua ideia de arte com sustentabilidade. Ele me falou que havia uma exposição de suas obras “galinhas” na Alameda das Sombrinhas, no centro, e mais tarde fui ver. Falou-me também de um farol sendo construído por um dono de restaurante que seria um ponto turístico servindo como mirante e também fui ver a construção. Achei bonito o caminho ao lado do lago para chegar no seu atelier. Após voltar ao centro, visitei e gostei também da capela, em que esperei para poder entrar devido ao horário. Pareceu-me linda, recente e simples ⛪. Havia uma pequena plataforma na areia da praia, talvez de uso de salva-vidas, e aproveitei para subir e apreciar a vista a partir dela, que me pareceu muito boa. Então fui até o Pontal do Maracaípe para ver o pôr do sol. Antes caminhei um pouco na margem do rio até onde o mangue me permitiu para apreciar sua paisagem. Achei bela a vista do rio, principalmente no entardecer, e bonito o pôr do sol, apesar da nebulosidade. Comprei batata-doce e pepino por R$ 1,40 e pães por R$ 1,00, tudo em dinheiro. Jantei batata-doce, pepino, chuchu e pães doces. Na 5.a feira 29/08 tomei o café oferecido pelo hostel com pão, queijo branco, batata-doce, melão, mamão, bolacha e leite com Nescau. Saí perto de 8h30, saquei dinheiro e fui rumo a Cabo de Santo Agostinho. Fui pela praia até o Atelier do Carcará. Antes de sair da praia tomei um banho de mar. Depois peguei a estrada, com o lago e o mangue de um lado e propriedades rurais e vegetação do outro, cuja vista continuei achando bela. Passei por um acidente em que havia uma mulher deitada no chão e uma moto caída e a mulher falava que estava doendo muito. Esta cena me fez chorar 😢. A polícia já estava lá isolando a área. Só fui cruzar com a viatura do SAMU, que imagino iria socorrê-la, mais de meia hora depois 😒. Passei por Ipojuca e aproveitei para visitar a Praça do Baobá, onde havia uma enorme árvore deste tipo, e também a Igreja Nossa Senhora do Ó. Depois de cruzar a cidade peguei a estrada normal e depois a pedagiada. Achei uma banana verde no chão da estrada e comi. Errei o caminho. O mapa que eu havia visto me indicava para virar à direita num trevo, mas provavelmente eu não poderia caminhar muito naquela direção se tivesse virado, pois vários me disseram que era a entrada do porto e não poderia prosseguir. Segui em frente então e mais à frente perguntei a um rapaz que vendia lanches. Ele viu no GPS o novo trajeto, deu-me 2 opções e eu segui a que achei em que não iria me perder. Virei à direita onde haviam indicado e numa bifurcação logo após perguntei a um homem que vinha caminhando. Ele me indicou o caminho contrário ao que eu acreditava ser correto e vendo minha dúvida perguntamos a Fia e seu amigo que vinham voltando do trabalho. Eles me disseram que iriam para muito perto de onde eu estava indo e se dispuseram a ir comigo. Eu os atrasei, pois estavam de bicicleta e eu não conseguia ir muito rápido devido à dor na perna, que ainda continuava. Em alguns trechos Fia levou minha mochila e seu amigo me levou sentado na bicicleta 🚲. Ele sofreu em algumas subidas. A paisagem me pareceu bonita. Pegamos uma trilha muito bela no meio da mata e Fia me deixou no povoado de Suape. Dali para Nazaré, onde eu pretendia ficar, era bem próximo. Fui até lá e fiquei no Hostel Mujeres com Alas (https://www.facebook.com/mujeresconalasnazare) da Mary (ou Mere), pagando R$ 45,00 com cartão de crédito por uma cama em quarto compartilhado, sem café da manhã. Mas só havia eu no hostel como hóspede. Ela disse que aceitava homens após eu perguntar. Depois de me instalar ainda fui até o mirante atrás do farol apreciar a vista noturna. Apesar de um pouco escuro, ainda me pareceu bela, com destaque para as luzes dos povoados e navios 🚢. Então fui comprar mantimentos. Achei muito boa também a vista da descida de Nazaré para Suape, que acho que era do porto e de empresas vinculadas. Comprei espaguete, pães e leite por R$ 7,70 com cartão de crédito, tomate, cenoura, chuchu, pepino e mamão por R$ 9,50 em dinheiro e pães por R$ 3,00 em dinheiro. Jantei espaguete com legumes, mamão e pães doces. Conversei com Mary sobre sua origem boliviana, sua família, sua vida no Chile, Niterói e agora ali e suas experiências com hóspedes passados. Na 6.a feira 30/08 tomei café da manhã com sanduíches, mamão, pães doces e leite. Antes de eu sair pela manhã houve uma pancada de chuva e depois abriu o tempo. Aproveitei para passear por dentro do hostel e apreciar sua decoração interior, com fotos e itens de arte. Mary explicou-me sobre as trilhas e esboçou um mapa. Ela me levou pessoalmente para ver a entrada de 3 trilhas. Comecei conhecendo a igreja histórica, o convento e cemitério, vendo-os da porta. Fui ao farol atual e respectivo mirante. Achei a vista muito boa também durante o dia. Depois desci até o farol antigo e a Casa do Faroleiro. Gostei da vista também. Lá raspei a perna de leve. Depois vi ruínas da capela, Forte, Bica da Ferrugem e ruínas do quartel. Dois rapazes que estavam caminhando pelo forte explicaram-me o caminho para a Bica da Ferrugem e as ruínas do quartel. Dali fui à Praia do Paraíso, em que havia muitas pedras, quase sem faixa de areia. Subi a escada, passei pela ponte e fui à Praia do Suape, que achei boa, com mar bravo. Segui por ela até o rio ou canal que a separava do porto. Achei bonito o encontro do mar com o rio ou canal. Andei um pouco pela margem do rio ou canal e depois voltei, passei de novo pela praia e peguei a trilha para Nazaré de que a Mary tinha falado. No caminho havia outro mirante, com vista de que gostei, abrangendo a praia, o mar, o povoado e o porto. Chegando lá em cima peguei a trilha para a Praia de Calhetas que a Mary tinha mostrado. Achei bonita a trilha, com começo no meio da mata. No caminho encontrei Magda, que alugava kitnets no Vale da Lua. Ela deu-me explicações sobre a trilha e disse que era amiga da Mary. Achei linda a vista a partir da trilha, da orla, das praias, do mar e do povoado de Gaibu. Achei delicioso o mar em Calhetas . O mar era de tombo, mas sem correnteza, o que permitia um nado tranquilo em águas mais profundas, conforme o salva-vidas do local explicou-me. Depois de andar pela pequena orla e do banho de mar, fui para a Praia de Gaibu. A vista das paisagens durante o caminho continuaram belas. Lá, com a maré subindo, achei o mar bravo. Andei cerca de meia hora na areia da praia e depois acabei voltando pela pista. Passei pelo hostel, conheci a parte inicial do sítio que ficava nos fundos do hostel e suas árvores altas e largas, como a fruta-pão. Ainda deu tempo de ir ver o pôr do sol a partir do mirante que ia para a Praia do Paraíso. Seguem as fotos deste momento. De volta ao hostel, conheci a seu lado o Centro Cultural Esperantino, explicado pelo filho do homem que deu nome ao centro. Gostei e achei bonitas as várias trilhas feitas na mata ao longo do dia, a vegetação e relevo existentes ☝️. Comprei pães para café da manhã e sobremesa por R$ 3,00 em dinheiro e R$ 1,50 com cartão de crédito. Jantei espaguete com legumes, mamão e pães doces. No sábado 31/08 tomei café com sanduíches, mamão, pães doces e leite. Conversei com Mary sobre suas próximas hóspedes, que chegariam naquele dia, suas experiências de viagem, sua vida passada e minha viagem. Antes de sair ela pediu para tirar uma foto minha, que coloco a seguir. Saí perto de 9h30. Fui pela estrada até Gaibu e depois peguei a areia da praia. Achei as praias muito bonitas, porém a maioria bem mais urbanizada do que a média da viagem, posto que estava chegando a Recife. Havia muitas pedras em vários trechos. Após perguntar para várias pessoas sobre risco de ataque de tubarões 🦈 e todos dizerem que não havia, tomei um banho de mar. Depois de cerca de 500 m do local do banho vi a primeira placa de risco de ataque de tubarões. Se tivesse visto a placa antes não teria nadado. Desviei um pouco no caminho para conhecer a Ilha do Amor, fui até a curva e depois voltei para pegar a ponte, de onde a vista me pareceu muito bonita. Após a ponte houve um grande trecho com mato nas laterais da rua, que até me preocupou um pouco, apesar do movimento de carros, mas nada aconteceu. Voltei para a praia. Havia bastante gente, pois era sábado. No fim do dia começou a ameaçar chuva e já bem perto da chegada houve pancadas de chuva. Em Boa Viagem o mar estava bravo, chegando a espirrar água na calçada, após bater nos muros de contenção da praia. Fiquei no Hostel Estação do Mangue (https://www.estacaodomangue.com.br) por R$ 30,00 com cartão de crédito por uma cama em quarto compartilhado sem direito a café da manhã. Lá conheci mãe e filho que estavam a passeio e 2 transsexuais que tinham vindo trabalhar. Comprei pães por R$ 9,80 e bananas, abóbora, limão e chuchu por R$ 6,60, tudo com cartão de crédito. Jantei sanduíches, bananas e pães doces. No domingo 01/09 fui à praia antes de tomar café da manhã. Estava uma pequena garoa, mas nada que incomodasse. No caminho passei pela igreja ao lado do hostel e uma mulher disse que provavelmente não era permitido entrar naqueles trajes (camiseta regata e calção). Parecia tensa quando eu fui até a porta olhar. Já perto da praia, passei pela Igreja de Nossa Senhora de Boa Viagem, na Pracinha de Boa Viagem, e um homem disse que eu poderia entrar para visitar (“Claro que pode, é a casa de Deus”). A igreja já estava cheia para a missa e eu preferi ir só até a porta. Segui e fui dar um passeio pela orla. Um homem entrou no mar bravo, onde havia placas de risco de ataque de tubarão e eu até pensei que estivesse se suicidando. Mas depois perguntei e me disseram que era seu costume e ele já fazia parte do mar. Em seguida eu o vi nadando alguns metros depois da arrebentação. Entrei no mar uns 10 metros 🌊, somente para me despedir. Tomei café com sanduíches e fui andando até o aeroporto. Demorei 16 minutos do hostel até lá. Troquei de lugar no avião com um homem que preferia corredor para poder ficar na janela. Quando cheguei em Congonhas com o ônibus vindo de Guarulhos estava chovendo 🌧️ e tomei bastante chuva no caminho a pé para casa. Ainda bem que estava com a capa.
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