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  1. Pessoal, fiz uma viagem de 14 dias no Panamá Cheguei ao Panamá, fiquei 4 dias na Ciudad de Panamá, depois passei uma noite em San Blas (2 dias). De lá parti para Bocas del Toro, onde fiquei 4 dias e depois retornei a Ciudad de Panamá, ficando mais 4 dias, quando parti para Cuba. A Ciudad de Panamá é grande, uma metropole com mais de 1,5 milhao de habitantes... Um numero expressivo considerando que o país todo tem cerca de 4 milhoes. Possui uma infra-estrutura até bacana, tem metrô, um aeroporto bem grande, bastante ônibus... Lá é um tour de cidade grande, vc vai conhecer os Shoppings (tem o Albrook Mall, que é o maior do país), andar de bike pela costa, caminhar pelo malecón (a orla - que é simplesmente deslumbrante), tem várias opçoes de bares e restaurantes. É uma cidade bem moderna e que se desenvolve muito graças aos Royalties gerados pelo canal do Panamá. Recomendo que fique hospedado perto do metrô, irá simplificar sua vida - até mesmo porque a passagem e baratinha. CIUDAD DE PANAMÁ - O QUE FAZER POR LÁ? 1- É ESSENCIAL CONHECER O CANAL DO PANAMA - mas, programe-se com antecedencia, pois tem horários de funcionamento e também tem horários que passam os navios, voce tem que ir em um horário que vá passar algum, senão voce fica mofando lá esperando algum navio. A construcao é fascinante, veja os videos e fotos na internet pra ter uma ideia do quao fantastico é, voce precisa conhecer... reforçando: pesquise com antecedencia os horarios, não vá do nada pois as vezes fica fechado pra visitaçao. 2 - TORRE DO TRUMP - Há um prédio bem chique lá, que era do Donald Trump, mas agora já foi vendido. Lá tem um bar na cobertura que é aberto a visitaçao. Voce pode subir lá, tomar uma cerveja com uma vista fantastica da cidade e no térreo é um cassino... dá pra queimar uns dolares embaixo. É um prédio bem visitado, vale a pena ir jantar lá ou só beber com a vista da cidade. 3- CASCO VIEJO - A parte antiga da cidade. Bem bonita e conservada, vale uma visita. 4 - AMADOR CASEWAY - É uma avenida linda, construida sobre o mar, onde voce pode fazer um passeio de bike ou caminhar a pé. Vale a pena conhecer e lá tem tambem um museu contemporaneo chamado BIOMUSEO. 4 - ILHA DE CONTADORA - Uma ilha bem pertinho da cidade, voce tem que pegar um ferrer (barco) que parte ali do Armador Caseway e te leva para lá. É uma comunidade que vive nessa ilha, voce pode dar uma caminhada por la e depois pegar uma praia... Lembrando que a Ciudad de Panamá fica no pacífico, onde a água é mais gelada e as praias nao sao as mais bonitas, nao chegam nemmmm perto das praias do caribe, mas como está bem pertinho da cidade, vale a pena o passeio. 5 - CITY TOUR - Compensa fazer, pois te leva para vários pontos turísticos da cidade. PONTOS IMPORTANTES: 1 - COMPRAS - falam muito que lá é muiiiiito barato comprar... bom, nao é bem assim. Realmente se compararmos ao brasil, o imposto é muito menor entao os produtos acabam tendo precos UM POUCO menores, principalmente pela nossa cotacao do dolar atualmente. Nao achei taaaaoooo barato assim como o pessoal comenta. Talvez alguns produtos de valor mais salgado compensem mais. 2 - HARD ROCK CAFE - Nao achei nada demais, muito fraco o movimento, nao achei que compensa. 3 - TAXI - O UBER funciona por la. Se puder, use UBER. Os taxistas, como em todo lugar turistico sacaneiam os turistas... Sempre que veem que voce e estrangeiro, o preco vai la em cima. Confiem em mim, é verdade. 4- ZONA DE CÓLON - O pessoal fala que lá é mais barato pra comprar do que nos outros lugares do país, mas eu andei conversando com os panameños e todos disseram que nao vale a pena ir, que fica a uns 45 min da Ciudad de Panamá e que os preços não diferem tanto assim. 5 - SEGURANÇA - País super seguro, pelo que me disseram assaltos a mao armada e essas coisas tipicas aqui do Brasil praticamente nao acontecem, vc ode ser furtado num onibus ou coisa assim, mas dificilmente te roubarao como por aqui. 6 - MOEDA DOLAR - Moeda oficial do país é o balboa, mas o que circula por lá e o dolar, isso porque 1 balboa = 1 dolar... o Balboa mesmo só existe em moeda, nao existe em papel... entao ja sabem, os gastos por la sao em dolar... SAN BLAS É um arquipelago com ilhas simplesmente deslumbrantes, água cristalina, paisagens de filme. Vale muito a pena. Voce pode pegar um tour como eu fiz que passa uma noite numa ilha, ou pode pegar mais dias... mas acho desnecessário, uma noite é suficiente. Voce pode contratar pelo proprio hotel e escolhe a ilha onde quer ficar, tem varias ilhas, sendo que algumas sao mais procuradas e tem outras ilhas onde voce pode se hospedar sozinho. Eu fiquei em uma das mais "badaladas",a isla Perro. Voce sai da Ciudad de Panama pela manha bem cedinho, vai de 4x4 até um ponto que é gerenciado pelos indigenas da regiao e de lá embarca em lanchas que te levam até as ilhas, sao dezenas e dezenas de ilhas. A infra-estrutura nao é muito boa, é bem digamos assim bruta, mas voce tem água, tem comida, energia eletrica (a motor, só até certo horario), tem bar... A ilha que fiquei tinha bastante gente chegando e saindo a todo momento, tinha quadra de areia, gente de todo mundo cada um fazendo uma coisa. Acho que vale ficar em uma dessas ilhas mais agitadas, pois essas agitadas ja eram paradas agora imagina so as paradas como sao. Eu viajo sozinho entao pra mim ficar com mais gente é melhor, converso mais e tal. La vc vai se divetir jogando volei com os gringos, baralho, damas, tomando uma gelada (meio quente), relaxando... por isso digo que uma noite e suficiente, pq vc passa uma noite e 2 dias. Todo o trajeto entre San Blas e Ciudad de Panama dura cerca de 4h. Então, não é muito longe. Voce saindo cedo para lá ainda irá curtir bastante o dia e também aproveitará bastante o dia seguinte antes de partir. As horas passam meio devagar por lá, vá com moderação na quantidade de dias que ficará por lá, pq as paisagens que vc ve na internet sao sensacionais, da vontade de passar uma semana. Leeve: Água (lá vc terá que comprar) - Repelente - Comida não perecível (coisas para comer entre as refeições principais, pois dependendo do que voce contratar elas estarao inclusas) - dinheiro trocado. BOCAS DEL TORO DIferente de San Blas, Bocas já é uma regiao mais estruturada. Fiquei ali em Bocas Down, no hostel Selinas. Bocas del toro é uma ilha também, muito charmosa, com muitos turistas andando pra todo lado. É uma ilha que recebe muitos surfistas. No meu hostel tinha um palco onde todo final de tarde tocava um heggae e vinham os turistas dos outros hosteis para la, entao a noite era bem aagitada. Bom pra curtir, ruim pra dormir. Os passeios por lá são tipicos de praia, voce vai fazer passeios de barco pra visitar outras ilhas da regiao, ver estrelas do mar, golfinhos perseguindo o barco e parar em bares e restaurantes turisticos pelo caminho. Na minha opiniao, o lugar é deslumbrante. Eu aluguei uma bike e rodei a cidadezinha toda, bem bacana. Compensa muito passar uns 3 dias por lá pra voce ficar bem em paz. Um detalhe a atentar: O trajeto entre Ciudad de Panamá e Bocas del Toro é demorado, sao umas 12h de viagem se nao me engano. Entao o ideial é voce pegar um onibus que passe a noite viajando pra vc nao perder o dia no busao. Como é uma ilha, parte do trajeto é feita de barco (voce desembarca do onibus bem pertinho de onde compra os tickets para ir para bocas). É possível ir de avião, mas o preço para mim estava inacessivel. BOQUETE Tem uma regiao no Panamá que é montanhosa, onde faz um clima mais ameno (no resto do país é sol tipico do meio do mundo). Nessa regiao tem uma cidade chamada boquete (isso mesmo), que também é muito visitada por turistas. Principalmente se voce estiver de casal será um passeio interessante, é um lugar realmente muito bonito. Eu quando fui pro Panamá optei por não ir a boquete. RESUMAO Fiquei 8 dias na Ciudad de Panamá, 2 dias em San Blas e 4 em Bocas del Toro. Achei muito longo meu período no país. Ciudad de Panamá 5 dias está ótimo. San Blas 2 dias está ok e Bocas del Toro creio que 3 dias também seriam de bom tamanho. Ou seja, eu reduziria minha viagem ao Panamá a 10 dias. Se quiser conhecer Boquete, coloque mais 2 dias. O país é muito pequeno, entao como eu fiquei muitos dias no final ja estava meio enjoado, vendo as mesmas coisas. Mas, é um país fantástico para se conhecer, realmente muito bonito, o centro financeiro da america central. Não é a toa que chamam de Dubai da america latina.
  2. Olá, planilha com gastos de viagem pela Costa Rica e Panamá, 15 Dias - 2 Pessoas - Janeiro de 2024 Mochilão Costa Rica e panamá 15 Dias - 2024.xlsm
  3. Alguém tem algum relato recente de alguém que tenha conseguido atravessar o Darien gap por terra? Vejo muitos relatos de aventureiros, mas ninguém o faz por terra, todos contornam pelo mar ou pelo ar. Fiquei curioso para fazer esta travessia, alguém se habilita?
  4. ALÔ, galera mochileira! Lápis e papel na mão ou dedo a postos no CRtl+C/CRtl+V. Aqui vão dicas importantes, atualizadas e revisadas na versão 2018 sobre a dupla Costa Rica + Panamá. RESUMO: 20 dias de viagem. Intinerário: 3 noites em San José/Costa Rica. 4 noites em La Fortuna/Costa Rica. 1 dia em Siquirres/Costa Rica. 5 noites em Puerto Viejo/Costa Rica. 5 noites em Bocas del Toro/Panamá. 1 noite na Cidade do Panamá. Passagem Copa Airlines: R$ 2.300,00 Custo total de hospedagem + alimentação: US$ 2.000,00 Custo total com tours + entradas + shuttles: US$ 521 Dica número 1: Costa Rica e Panamá não são países baratos para se fazer turismo. Esteja preparado(a) financeiramente mesmo que esteja determinado(a) a guardar dentro da mochila as bananas do café da manhã do hostel para economizar na alimentação. ========== SAN JOSÉ/COSTA RICA ========== O voo teve duração de 7:00h até a Cidade do Panamá. Depois de mais 1:30h de voo cheguei na capital da Costa Rica. É importante dizer que em San José fiquei hospedado na casa de amigos. Então não tive custos com hospedagem nesses primeiros dias de viagem. [ MITO ] Li em diversos relatos que era pra passar batido por San José devido a alta delinquência na cidade. Bobagem. Como todo centro urbano, a população convive com furtos e assaltos (infelizmente). Mas o que quero dizer é que se você tiver o devido cuidado de não usar objetos de valor à mostra (relógios, cordões, celular e câmeras fotográficas) pode circular tranquilamente da forma que fiz. Durante três dias caminhei pelas ruas, entrei no temido Mercado Municipal, Museu Nacional, Teatro Nacional (imperdível), almocei em restaurantes onde só haviam costarricenses e não fui incomodado. [ DICA INÉDITA ] Os táxis comuns têm cor vermelha. Táxis executivos têm cor laranja. Ambos usam taxímetro. Não é necessário negociar o valor da corrida. O UBER é amplamente usado pelos moradores de San José mas não é regulamentado no país. Por isso os motoristas do aplicativo sugerem aos passageiros para sentarem-se no banco da frente do carro para evitar problemas com os taxistas e não chamarem a atenção da fiscalização. Usei táxis vermelhos e o UBER. Confesso que não há diferença no valor final das corridas. [ O QUE ME CHAMOU A ATENÇÃO ] Os costarricenses são extremamente amáveis, cordiais, solícitos e amam nós, brasileiros. Facilmente surgiam conversas com vendedores do Mercado Municipal ou moradores da cidade que dividiam comigo alguma mesa compartilhada. Aliás, não deixem de tomar o sorvete “Helado Sorvetera” que existe dentro do Mercado Municipal. Há um único sabor: Creme de baunilha com canela. A textura é diferente do nosso sorvete. Parece um mousse. A “tienda” é fácil de ser localizada, o Mercado é pequeno. [ OBRIGADO, BRASIL! ] Tanto na Costa Rica como no Panamá, as águas de garrafa não são águas minerais. São águas tratadas por algum método de filtração ou osmose. O Brasil é um dos poucos países no mundo com água mineral em abundância. O que isso quer dizer? As águas engarrafadas desses países não têm potássio, sódio e outros minerais que ajudam a regular a pressão e a circulação sanguínea. O calor e a umidade são intensos. Beba muita água. Mas dependendo do seu biotipo se hidratar apenas com água de garrafa não será suficiente. Lá pelo sétimo dia de viagem me deu uma moleza no corpo… Intercalei a hidratação entre água engarrafada e isotônicos e deu certo. (Exemplo: Gatorade, Powerade…) Saindo de San José: Os ônibus para qualquer outro destino do seu roteiro saem do Terminal 7-10 (http://terminal7-10.com/es/). O terminal é novo, limpo, seguro e organizado. Foi construído em 2015. Compre a sua passagem com antecedência. A companhia que opera o trecho para La Fortuna é a Transportes San Jose Venecia (ônibus de cores rosa e branca). A bilheteria desta companhia abre às 10:00h da manhã e está localizada no último andar do terminal. Pedi um UBER para ir até o terminal. Existe uma alta concentração de táxis e às vezes uns “rateiros” (delinquentes) pelas redondezas do Terminal. A dica é pedir ao motorista do UBER ou táxi para ele te deixar dentro do estacionamento do terminal (subsolo). Há uma placa que indica “parqueo/encomendas” como entrada do estacionamento. O custo por 15 minutos de estacionamento é de 100 colones (R$ 0,60). Dei os 100 colones ao motorista para que ele pagasse o estacionamento e para que eu pudesse desembarcar e pegar minha mochila e minhas coisas tranquilamente. ========== LA FORTUNA/COSTA RICA ========== Fui para La Fortuna no ônibus das 10:00h de uma quarta-feira. A maioria dos passageiros eram turistas. Ao todo foram 5 horas de viagem à uma velocidade média de 60km/h. [ MITO ] É fácil você encontrar relatos dizendo que as estradas da Costa Rica estão em péssimo estado de conservação. Não mais. De fato as estradas são de pista de mão dupla em via única para cada um dos sentidos. Mas estão com uma nova pavimentação e sinalização em todos os trajetos em que percorri. Obedecendo os preceitos de preservação do país, as estradas não são retas ou com túneis e viadutos megalomaníacos. Elas contornam morros e muitas vezes cortam cidades pequenas. Por isso a velocidade média é baixa. Deve-se evitar viajar à noite. Regiões como Turrialba não são seguras à noite. [ DICA INÉDITA ] A Costa Rica é conhecida internacionalmente pela alta qualidade do café e a melhor cidade para se comprar é em La Fortuna. Os preços estão mais baratos no Supermercado MegaSuper, ao lado do terminal rodoviário. Comprei dois pacotes do café Britt, a marca mais famosa no país. Se você tem interesse em fazer um tour para uma fazenda de café, de San José saem tours para diversos lotes, inclusive para a fazenda licenciada pela Starbucks. [ O QUE ME CHAMOU A ATENÇÃO ] Antes de embarcar para La Fortuna, comprei no Terminal 7-10 (San José) um chip da Claro para ter internet e poder me comunicar em caso de alguma emergência. Os planos pré-pagos são extremamente caros e a internet da operadora é muito deficiente. Além disso, os serviços são vendidos separadamente. Não há um combo telefonia + internet. Paguei R$ 60,00 para ter direito a 15 minutos de plano de telefonia em roaming para as Américas. Depois da Costa Rica fui para o Panamá, então imaginei que seria vantajoso comprar um plano de telefonia que funcionasse em toda a América. A internet custava mais R$ 90,00 adicionais para ter direito à 50MB durante 7 dias, apenas. Não comprei e me contentei com o Wi-Fi por onde eu passava. No aeroporto de San José há uma operadora oferecendo simcard com acesso ilimitado para turistas. Talvez valha à pena caso você queira estar 100% conectado. [ OBRIGADO, BRASIL! ] Enquanto aguardava no Terminal 7-10 reparei que os ônibus das companhias não eram tão novos… Viajei em ônibus melhores no Brasil, Peru, Chile e Argentina. Ri quando chegou o ônibus da Transportes San Jose Venecia em que eu faria o trajeto para La Fortuna. Caindo aos pedaços. Não tinha ar-condicionado e acreditem: Faltavam assentos em determinados conjuntos de poltronas! Fui lá pro fundão do ônibus, procurei um lugar em que não havia um assento no corredor e sentei na janela. Assim pude colocar as minhas mochilas ao meu lado. Detalhe: Os assentos não reclinam. Todos são soldados. Os que não estão soldados caem para trás. Hahaha… Faz parte da experiência. Há a alternativa de você percorrer o país com shuttles turísticos (microvans). A Interbus (www.interbusonline.com) é uma das empresas que oferecem esse serviço. A diferença de preços entre as companhias de ônibus e os shuttles turísticos é muito grande. Paguei US$ 5,00 pela passagem para La Fortuna. A Interbus oferece o mesmo trajeto por US$ 50. [ HOSPEDAGEM ] Em La Fortuna fiquei hospedado no Selina em um quarto para 4 pessoas. Hostel extremamente limpo e organizado. Todos os dias o quarto era limpo e as camas arrumadas. La Fortuna não é a cidade em que vi muitos mosquitos, mas eles estavam lá. É fundamental o uso do repelente concentrado tanto de dia quanto à noite. Procure por marcas que oferecem 10h - 12h horas de proteção. São fórmulas com icaridina. É fácil encontrar em boas farmácias de rede. Além do repelente levei barbante e um mosquiteiro da Quechua. Usei nas camas dos hostels em que me hospedei. Fácil de amarrar e proteger o seu sono durante a noite. Valor total da hospedagem por 4 noites: US$ 140. Fiz todos os tours no Sky Adventure (https://skyadventures.travel/) É uma empresa costarricense com 15 anos de tradição em La Fortuna. Eles instalaram um complexo de ecoturismo dentro da reserva florestal que está no entorno do vulcão Arenal. Também oferecem o transporte de ida e volta e almoço no complexo. São extremamente profissionais, cumprem à risca todas as normas de segurança e oferecem lockers e toalhas gratuitamente. As toalhas são oferecidas apenas para as atividades aquáticas. Tours/Passeios: Combo Sky Walk + River Drift (Pontes suspensas + Descida das corredeiras em boia individual) = US$ 92 + US$ 16 (transporte de ida e volta) + US$ 18,00 (almoço). Total de US$ 126,00. Arenal Sky Trek (Percurso de 6 tirolesas por cima da floresta) = US$ 81,00 + US$ 16,00 (transporte de ida e volta). Total de US$ 97,00. Sky Wild Kayaks (Passeio de Caiaque pelo lago Arenal) = US$ 47,00 + US$ 16,00 (transporte de ida e volta). Total de US$ 63,00. Comprei todos os tours antecipadamente aqui no Brasil através do site. Compras pelo site têm 5% de desconto com o código promocional ADVENTURE5. Todos os tours valeram muito à pena. O passeio de caiaque não tem muita procura… no dia em que fiz só havia eu e o guia remando pelo lago Arenal com o vulcão ao fundo. Uma paz sensacional. Reservei no horário mais cedo, um visual incrível. No decorrer da manhã aparecem barcos dos cidadãos locais que saem para pescar, beber e escutar música alta. Principalmente aos finais de semana. O River Drift também foi sensacional, a decida é longa e o rio cruza diversos cânions de mata fechada. Para chegar até a cabeceira do rio é preciso encarar 2 tirolesas + trilha + passagem suspensa sobre um riacho. Bem completo. 2 guias acompanham todo o trajeto. ========== SIQUIRRES/COSTA RICA ========== Não há como ir para a Costa Rica, paraíso do ecoturismo, e não fazer o rafting pelo Rio Pacuaré (Lê-se: Pacuáre). Esse é o quarto melhor rio do mundo na prática de rafting. Eu era o único brasileiro de uma excursão de 40 pessoas e 15 botes. Nosso país é tetracampeão mundial em rafting. Impossível perder esse passeio. Não há nada para fazer em Siquirres a não ser esse rafting. A cidade está localizada no meio do caminho entre La Fortuna e a costa do Caribe, no estado de Turrialba. Costarricenses haviam me alertado a não sair às ruas caso passasse uma noite em Siquirres. Não foi o meu caso. Depois de longas pesquisas para incluir Siquirres em meu roteiro, descobri a agência Exploradores Outdoors (https://exploradoresoutdoors.com). A agência é muito bem recomendada aqui no Fórum e eu assino embaixo. São especialistas em rafting. Além disso, oferecem um pacote sensacional: Te buscam em La Fortuna às 6:00h da manhã, te levam até Siquirres, fazem a atividade de rafting com café da manhã e almoço incluído e depois te levam até Puerto Viejo (meu próximo destino). Também fazem o trajeto inverso. O rafting tem duração de 4 horas com uma parada para o almoço improvisado (sanduíches e wraps) no meio da mata. Em todo o percurso as paisagens são fenomenais. O custo é US$ 99,00. Há lockers gigantes em que é possível você guardar toda a sua bagagem enquanto faz a atividade. Consulte a agência antes de planejar sua viagem e decidir fazer o rafting. Em uma determinada época do ano está suspenso devido à grande vazante do rio (época das chuvas). ========== PUERTO VIEJO/COSTA RICA ========== Confesso que eu estava com certo receio da vibe de Puerto Viejo. Por tudo que li, havia imaginado um lugar abandonado e pouco turístico na costa caribenha. Me enganei redondamente. Foi uma surpresa tão boa que fez com que Puerto Viejo fosse o melhor destino de todo o meu roteiro. Puerto Viejo é praia, bicicleta, sunga/biquíni e chinelos. Só vida boa! Uma pequena estrada asfaltada e plana corta todo o vilarejo e faz com que as bicicletas sejam o principal meio de transporte de todos os turistas. [ MITO ] Por causa da influência Jamaicana o reggae está presente mas o lugar é uma verdadeira mistura de ritmos e de gente do mundo inteiro. Um lugar democrático e onde o tempo passa bem devagar. [ O QUE ME CHAMOU A ATENÇÃO ] Para aproveitar Puerto Viejo é preciso acordar cedo. Fiquei hospedado no Selina Puerto Viejo. Aqui peguei um quarto individual com banheiro compartilhado para ter mais sossego. 4 noites saíram por US$ 274,82. Os quartos individuais ficam longe da piscina, cozinha e bar do hostel. É uma boa pedida. O melhor almoço que tive foi no próprio Selina. Apesar de existirem bons restaurantes em Puerto Viejo, a maioria deles está nivelado ao poder aquisitivo dos norte-americanos e europeus. [ Prato servido no Selina Puerto Viejo ] O cardápio do Selina tem um excelente custo benefício e pratos saborosos que vão além do tradicional casado. Já o café da manhã não vale à pena. Na unidade Selina de Puerto Viejo o café da manhã é um buffet à quilo. 100g = US$ 1,00. Na unidade Selina La Fortuna o buffet é liberado (coma à vontade) por US$ 5,00. O espírito brasileiro “se vira nos 30” sempre presente fez com que eu fosse ao mercado comprar coisas para preparar o café da manhã na cozinha do hostel. Existem 2 geladeiras e 2 fogões e todos os equipamentos disponíveis. Foi a melhor opção para economizar uma grana. [ OBRIGADO, BRASIL! ] Nesta altura do campeonato eu já estava enjoado de comer sempre o mesmo prato no almoço, o casado. Em comparação ao Brasil e outros lugares do mundo, a Costa Rica não tem uma vasta variedade gastronômica. O Selina Puerto Viejo foi uma boa opção para dar uma variada na mistura diária. Aproveitando o embalo do assunto “comida”, em Puerto Viejo não deixem de ir à loja de chocolates artesanais, a Cho.co (http://cho.co.cr/). Eles revendem os chocolates artesanais produzidos pelas cooperativas da região. Puro cacau. E pode levar pra viagem porque não derrete, mesmo. Tours/Passeios: A caminhada pela Reserva de Cahuita é uma boa pedida. Tem a Playa Blanca e animais fáceis de serem avistados. Mas chegue cedo se a sua intenção é atravessar todo o parque. A trilha é fácil mas bem extensa. Os ônibus saem em horas partidas desde o centro de Puerto Viejo. Por exemplo: 8:30h / 9:30h / 10:30h… Esteja atento(a) ao horário do último ônibus. Para acessar o parque é preciso fazer uma contribuição voluntária em dinheiro. Manzanillo é bem bonito mas é uma pena que a reserva esteja abandonada. Foi neste lugar em que vi um bicho-preguiça mais de perto durante toda a viagem. [ Praia de Manzanillo ] O parque está sem sinalização, não há banheiros, segurança e as trilhas estão sendo engolidas pelo crescimento da mata. Também vi certa quantidade de lixo durante a caminhada pela reserva. Para chegar até Manzanillo, fui de bicicleta com um casal de chilenos + 1 canadense de Toronto. O trajeto de ida e volta somam 24 km. Não posso andar muito de bicicleta por conta de um problema no joelho. Principalmente subidas (tenho 35 anos). Mas não há dificuldades no trajeto. Em sua maioria é totalmente plano. Encontramos apenas uma leve subida em que precisei descer da bicicleta e subir caminhando. Em Manzanillo há um bicicletário improvisado antes de atravessar a ponte suspensa para acessar o parque. Sempre use a trava/cadeado ao estacionar a sua bicicleta. Sobre as praias, estive em Cocles, Playa Chiquita e Punta Uva. Todas com temperatura muito boa para se passar horas dentro d’água. Playa Chiquita é a mais bonita de todas e pouco movimentada. O acesso se dá por uma trilha que está no meio da estrada. Em Puerto Viejo visitei o Centro de Resgate Jaguar Rescue. É uma ONG responsável por reabilitar animais que estão em estado crítico de saúde. Existem duas modalidades de tour. Paguei pela mais simples (US$ 20,00). Estava com a expectativa bem alta para fazer essa visitação. É uma excelente oportunidade para ver animais de perto, como o bicho-preguiça, mas confesso que achei o tour muito superficial. Tem duração aproximada de 40 minutos. Existem outros tours mais privativos que têm o valor de US$ 60,00. Informações sobre horários de funcionamento e outras modalidades de passeio estão neste link: http://www.jaguarrescue.foundation ========== BOCAS DEL TORO/PANAMÁ ========== Confesso que imaginar atravessar a fronteira por terra entre a Costa Rica e o Panamá me dava um certo frio na barriga. Eu já havia cruzado fronteiras terrestres entre o Chile e a Argentina e entre a Argentina e o Uruguai. Mas essa aqui estava no meu imaginário dias antes de começar a viagem. Antes que esse processo também se instale no seu imaginário gerando algum tipo de preocupação, tranquilize-se. É seguro, confuso e divertido. Não me atrevi a fazer essa aventura por conta própria. Por mais que a gente leia todas as informações possíveis no Google, o cagaço toma conta e a amnésia é efeito colateral. Contratei o shuttle da Caribean (US$ 35,00 www.caribeshuttle.com) para fazer a travessia. Esse valor inclui a passagem de lancha no Porto de Almirante para Bocas del Toro. Compre com dias de antecedência porque esta rota é disputada. É fácil localizar o quiosque da companhia no centro de Puerto Viejo. [ Fronteira entre a Costa Rica e o Panamá ] Programe-se para fazer essa travessia nos horários das 6:00h ou 8:00h. Dizem que no decorrer do dia o fluxo na fronteira aumenta e a sua passagem por lá pode demorar horas sob o sol escaldante. Quando entrei na mini-van e o guia informou que havia wi-fi gratuita, me senti no primeiro mundo. Foi como um abraço quando se está sozinho rumo à fronteira. Toda a região parece um gigante canteiro de obras. Estão ampliando uma das pontes que dá acesso ao Panamá. Atravessar a fronteira significa você cumprir 3 etapas: Ao chegar na fronteira, a van estaciona em frente a uma lojinha onde é preciso pagar US$ 7,00 para o Ministério da Fazenda da Costa Rica. O rapaz te entregará um recibo carimbado. De porte deste recibo + seu passaporte é preciso caminhar cerca de 100 metros até um segundo posto de imigração da Costa Rica onde a Polícia Federal carimbará o seu passaporte. É IMPORTANTE LEMBRAR QUE NESTA ETAPA VOCÊ PRECISARÁ APRESENTAR A SUA PASSAGEM AÉREA DE RETORNO AO BRASIL + CONFIRMAÇÃO DE RESERVA DE HOSPEDAGEM NO PANAMÁ. Sem esses papéis impressos a sua entrada não será liberada. Tickets de ônibus de saída do Panamá não são aceitos. Ao sair do posto da PF da Costa Rica, é preciso atravessar uma ponte à pé em direção ao Panamá em meio à constante passagem de caminhões de banana. Há muita gente por ali, logo na entrada do Panamá: Vendedores, guias, pessoas que não consegui identificar o propósito de estarem ali, exército… Ou seja, não dê sorte ao azar. Faça exatamente o que o guia da Caribbean orienta. Neste momento seja o brasileiro agilizado ou brasileira agilizada que todos nós somos. Não fique esperando amigos recém conhecidos durante a viagem, não pare para tirar fotos, não dê mole com as suas mochilas, não fique com medo de vir um caminhão buzinando… Trace uma reta, atravesse a ponte e quando chegar em terra firme no Panamá aviste no alto, do seu lado esquerdo, uma pequena placa amarela informando “imigración”, dentro de uma “galeria” coberta. Faça os trâmites e depois entre em outra van da Caribbean que estará esperando ali, do lado panamenho. Ao sair da fronteira e seguir pela estrada rumo à Bocas del Toro haverá no meio do caminho uma blitz do exército com parada obrigatória para verificar se todos os passageiros da van estão com o passaporte carimbado. [ O QUE ME CHAMOU A ATENÇÃO ] Depois de cerca de 40 minutos de lancha você chegará à Bocas Town (Isla Colón), ilha principal de Bocas del Toro. Desta ilha partem todos os tours. Durante a fase de pesquisa da viagem, eu havia visto algumas fotos de Bocas Town em relatos antigos e sinceramente já esperava algo sujo e desordenado. Mas me surpreendi positivamente. As fotos mostravam entulhos e montanhas de lixo espalhadas pela rua. Percebi um melhoramento… Há lixeiras espalhadas pela cidade e propagandas de conscientização para os moradores da ilha. Também vi duas ruas interditadas porque estavam em obras para a instalação dos dutos de saneamento do esgoto. Mas ainda sim é fácil avistar lixo doméstico em certos pontos da cidade. [ O QUE ME CHAMOU A ATENÇÃO - PARTE II ] Bocas Town é um lugar muito bem policiado. Tanto de dia como à noite. Por volta das 22:00h desembarquei no cais retornando de um dos tours, caminhei em direção ao meu hostel de bermuda e com a camiseta pendurada no meu ombro. Em uma das mãos eu carregava uma pequena mochila. Há poucos metros do meu hostel fui abordado por uma dupla de policiais. Me perguntavam para onde eu estava indo… Expliquei que eu era turista e estava retornando para o meu hostel. Gentilmente me disseram que é proibido circular sem camisa pela ilha. Em um primeiro segundo fiquei estarrecido com a abordagem mas rapidamente pedi desculpas, disse que eu não sabia desta lei, coloquei a mochila no chão e vesti a camisa. Desejei boa noite e segui caminhando para o hostel. Há 5 dias atrás meus trajes em Puerto Viejo/Costa Rica eram sunga, chinelos e uma bicicleta. O fato de eu ser carioca e ter vivido muito tempo em uma cidade de praia provocou esse choque cultural. Fiquem atentos. [ O MITO QUE É VERDADE ] À primeira vista os panamenhos não são um povo simpático e receptivo. A diferença é grande no comparativo com os costarricenses. A maioria dos panamenhos caminham de cara amarrada pelas ruas e não são pró-ativos para ajudar os turistas. É claro que guias de turismo e funcionários do comércio dedicado ao turista não se aplicam de forma alguma à essa descrição. Enfim, é uma particularidade da cultura do país que deve ter alguma explicação histórica e deve ser respeitada. [ HOSPEDAGEM ] Fiquei hospedado no STAY Bocas (www.staybocas.com). É um Bad & Breakfast localizado próximo ao aeroporto de Bocas Town e a poucos metros da rua principal. Está longe de ser o point dos mochileiros ou mochileiras que querem/precisam economizar com estadia mas valeu cada centavo investido na reta final da minha jornada. Paguei US$ 390,00 por 5 diárias em uma suíte privada com ar-condicionado e um banheiro para chamar de meu. Esse valor inclui toalhas, café da manhã, bicicleta free e toalhas de praia. [ Restaurante flutuante na Ilha Solarte ] Tours/Passeios: Durante os 5 dias em que estive hospedado em Bocas del Toro, fiz apenas 2 passeios através de agência. Os demais dias desbravei praias em voo solo. O primeiro passeio que contratei desde o Brasil foi o tour noturno da bioluminescência (US$ 30,00). Sempre tive vontade de ver o plâncton que brilha à noite. Esse tour acontece somente durante a lua minguante. Ou seja, está disponível apenas durante uma semana a cada mês do ano. Inicialmente achei que seria uma furada. Embarquei na lancha já certo de que não veria muito coisa ou quase nada. Mas é realmente mágico! E ao final do tour eles fazem um mergulho em águas rasas onde você pode ver o plâncton iluminar à medida em que você mexe o corpo dentro d’água. O segundo tour que contratei foi o trivial que engloba: Ilha dos bicho-preguiça, Isla Solarte y Cayo Zapatilla (US$ 35,00). Contratei a Hello Travel Panama (https://hellotravelpanama.com) para fazer ambos os tours. Além de ser uma das poucas autorizadas a fazer o tour da bioluminescência, eles são os únicos que tem uma prancha de acrílico patenteada para fazer o Anfibia Board (A prancha fica amarrada à lancha e puxa você vagarosamente enquanto admira os corais no fundo do mar usando uma máscara de mergulho). Os valores dos passeios incluem bebidas (cervejas, água, sangria e refrigerantes). Playa de las Estrellas: Esqueçam as fotos que estão publicadas no Google sobre essa praia. Infelizmente o turismo predatório acabou com este lugar. Muitos panamenhos construíram quiosques de madeira na areia da orla que deveria ser a margem de um manguezal preservado. Você facilmente vê uma grande quantidade de lixo doméstico na trilha que dá acesso a esse lugar que é o cartão postal da ilha (latas de spray aerosol, desodorante, embalagem de óleo para barcos, fraldas usadas…). Catei algumas coisas que estavam ao alcance com um saco de lixo improvisado e ao retornar para o Centro despejei em uma lata de lixo da Praça Central. Além disso, a quantidade de estrelas não é a mesma que anos atrás. Avistei uma estrela do mar a cada 100 metros que caminhava dentro da água. O que ninguém conta é que as estrelas do mar se alimentam dos materiais vivos e orgânicos dos corais e fazem a filtragem da água. No fim do processo, elas excretam partículas muito finas de coral que “espetam” a nossa pele. Um argentina me havia alertado sobre isso no hostel. As partículas são invisíveis ao olho nú. Usei sapatilhas náuticas na praia. Não usei chinelos. Mas de nada adiantou. Em 20 minutos dentro da água eu já sentia algo “espetar” o meu corpo por toda parte. A dor não é absurda mas incomoda. [ DICA INÉDITA ] Uma feliz descoberta na Isla Colón foi a Playa Paunch. Peguei um táxi coletivo na Praça Principal (US$ 8,00) e pedi para que me deixasse no Paki Point que está localizado na Playa Paunch. Cheguei lá por volta das 10:00h da manhã achando que iria encontrar um point de badalação à beira-mar mas o lugar ainda estava fechado. Só abre às 11:00h! Notei no caminho um outro Beach Bar e resolvi caminhar até lá… Decisão acertada! Acabei descobrindo o Skully’s Beach Bar. Na verdade, o Skully’s é um hostel descolado com toda a infra de Beach Bar e o melhor: O acesso é gratuito mesmo para quem não está hospedado. Existem espreguiçadeiras, redes, mesas, bar, restaurante, mesa de Ping-pong, piscina… Chegue cedo caso queira assentar em uma espreguiçadeira acolchoada. Existe uma barreira de corais na extensão da Playa Paunch. Em muitos trechos os corais estão no raso e impedem até mesmo molhar as canelas… Mas justamente no trecho em frente ao Skully’s, os corais formam uma rasa piscina para você ficar ali em banho-maria tomando uma cerveja gelada. O bar/restaurante tem excelentes smothies e a comida e os preços são bem honestos. Não há taxa de consumação. [ Skully's / Playa Paunch ] ========== CIDADE DO PANAMÁ ========== A viagem de ônibus de Bocas del Toro até a Ciudad de Panamá pode durar 10 horas ou mais. Um casal de amigos chilenos fizeram esse trajeto e me disseram que a viagem é massacrante. Antes de sair do Brasil, investi em uma passagem de avião da AirPanamá (US$ 130) e fiz o trajeto em 1:00 hora. Existem preços mais baratos para esse voo mas decidi pagar pela tarifa cheia porque ela garante a remarcação ou reembolso total em caso de desistência. O fato de estar hospedado ao lado do aeroporto também facilitou a hora de carregar a mochila pesada até lá. É importante dizer que esse voo permite apenas despachar uma única bagagem de até 14kg. A aterrissagem é feita no aeroporto Albrook (em frente ao shopping Albrook), na capital. O UBER do aeroporto até o meu Hotel na Av. Cincuentenario custou US$ 6,61 (11km percorridos de distância). A capital definitivamente não é uma cidade para se explorar à pé. Prepare-se para alugar um carro ou rodar de UBER ou Cabify. No último dia de viagem pedi um Cabify para me levar ao Aeroporto Internacional Tocumen (US$ 20,61 para 20km percorridos). Assim como no Brasil, a qualidade do serviço e o carro do Cabify foram muito superiores às corridas de UBER que fiz pela Ciudad do Panamá. [ HOSPEDAGEM ] Passei apenas uma noite na “Casa Ramirez”, no bairro Coco del Mar. Um bairro nobre e seguro, próximo às ruínas de Panamá Viejo e aos melhores restaurantes da capital. Fiz a reserva pelo Booking. As fotos do site me deram a impressão de ser um lugar bacana e novo. Tem até piscina. Mas o valor que paguei pela diária (US$ 77,00) não fez jus às instalações. Vi alguns pontos de infiltração pelo quarto e o ar-condicionado era bem antigo. Demorava horas para gelar. Tours/Passeios: Costumo dedicar o último dia de viagem à um bom almoço ou jantar pra fechar a viagem com chave de ouro. Afinal, a gente merece depois de encarar perrengues mantendo o bom-humor das férias. Almocei no Botánica e jantei no famoso Maito (ranqueado em 2016 entre os 20 melhores restaurantes da América Latina). Esqueça o Maito. Atendimento fraco e comida sem novidades. Prefira o Botánica (http://www.botanicapanama.com/) CONCLUSÃO: Dois destinos pouco explorados pelos brasileiros e que valem o investimento de planejar uma viagem em modo slow motion, sem correrias. A decisão de viajar no período da seca é fundamental para que a sua viagem esteja garantida com praia e boas paisagens.
  5. O Panamá atualizou os requisitos para entrada de brasileiros no país. A decisão veio do Departamento Nacional de Epidemiologia, da Direção Geral de Saúde Pública do Ministério da Saúde do Panamá e, a partir de agora, não será necessário apresentar o cartão de vacina contra febre amarela para entrar no país. Leia mais: https://brasilturis.com.br/2023/06/07/panama-libera-entrada-de-brasileiros-sem-cartao-de-vacina-contra-febre-amarela/
  6. ola amigos alguem sabe me dizer como ir de puerto cortez para flores na guatemala , estamos fazendo esse muchilão , sando do panama , até cuba e voltado para o brasil , se alguem quizer saber de alguma imformação, depoi de nossa viagem so me chamar no zap +55 12 997471987, ou se quizer entrar em contato comigo para tirar minhas duvidas fico agradecido, estaremos em viagem apartir de 23/12/2022 e terminamos em 27/01/2023. vlw ah temos um canal de dicas de viagem, POBRE TAMBEM VIAJA DE A a Z no youtube
  7. Bom dia. Estou juntando um pequeno grupo de amigos para fazer uma viagem até os EUA. Só que de ônibus. Iremos comprar um ônibus e ir dirigindo até os EUA, porém, encontramos apenas um problema: a travessia para o Panamá. Alguém saberia nos ajudar? Vimos na internet que quem faz essa viagem deixa o carro em uma balsa e segue de avião até pegar o carro de novo, mas como vamos de ônibus, não sabemos se a balsa suporta tal veículo. E se suportar, gostaríamos também de saber qual empresas fazem esse tipo de serviço, para entrarmos em contato via email. Obrigado desde já.
  8. Antes de mais nada, sobre mim e minha esposa, tenho 59 e minha esposa 55 anos, frequentamos academia e caminhamos diariamente. Buscamos destinos que tenham contato com a natureza envolvido, colecionar experiências e conhecer pessoas com sua cultura. Um ponto fundamental que buscamos é segurança, logo, destinos que sejam bastante seguros. No Panamá, com exceção de San Blas que não é necessário, em todas as ilhas tinham policiais bem alertas. Em Cartagena também pode ficar bem tranquilo e andar à noite. Fiz esta viagem com minha esposa entre os dias 22/02 a 16/03/2018, ou seja, 23 dias. O caribe é um destino muito atraente com uma variedade de ilhas e de culturas, porém a dificuldade é de caber no bolso. Já tinha conhecido San Andrés e Providência, então procurava outro destino que não fosse à falência. Então encontrei no Panamá, Bocas del Toro e San Blás. Também desejava conhecer Cartagena. Então, fiz uma pesquisa de voos multidestinos que valeu muito a pena. Acrescentar Cartagena custou, pelo que lembro, apenas uns 100 a 150 reais a mais. O Panamá não é um destino de massa e também tem muito mais do que o Canal. É também o que chamam “hub de las Américas”, ou seja, é um lugar que permite a ligação ou conexão fácil com todas as três Américas e Caribe, e inclusive é saída de vários cruzeiros pelo Caribe. Mas além do óbvio Canal, também tem muito turismo de contato com a natureza. Nós passeamos bastante na capital Panamá City e também fomos à Bocas del Toro e San Blás. O Panamá é um destino um pouco caro para nós brasileiros mas economizando dá para encarar. O dólar oficial na época estava em torno de R$ 3,30. Bocas del Toro também é pouco conhecida pelos brasileiros, é um arquipélago com várias praias e também muito procurada para mergulho e surf. A natureza é preservadíssima. Sugiro pesquise em imagens no Google para San Blás e Bocas del Toro e tenho certeza que ficará de boca aberta e vão entrar na sua lista de desejos. Tanto San Blás como Bocas del Toro são muito frequentadas por europeus e americanos. Para quem nunca ouviu falar em San Blás, também um arquipélago com mais de 360 ilhas paradisíacas que parecem aquelas de desenhos animados com náufragos, tudo aquilo que imaginamos só haver na Polinésia Francesa. É uma região autônoma (como um país) administrada pelos índios Kuna Ayala. Muitas listas de viagem colocam como um dos destinos mais fantásticos do mundo, e eu também. Tinha visto um ótimo relato no Mochileiros anos atrás, mas tinha um pouco de receio de ser um pouco programa de índio, no caso, literalmente. Porém, não se preocupe com isso. Apesar de ter certa dificuldade de acesso, porque tem que ir de veículos 4x4 a viagem é dura e demorada, além de pegar uma lancha até a ilha desejada. Os índios só permitem 4x4. É um pouco cansativo, depois só alegria e paisagens que são tão lindas que até parecem falsas. Nós desfrutamos até do caminho até lá, foi a mais pura aventura. San Blás, como chegar: Para mais informações veja o que diz no blog da Lala Rebelo, que é uma especialista em Panamá, escreve para a revista Viagem & Turismo e residia na época no Panamá. https://lalarebelo.com/country-cat/caribe/panama-caribe/. O site Melhores Destinos também tem ótimos guias para San Blás e Bocas del Toro. Também neste blog encontrará ótimas informações http://www.daninoce.com.br/viagem/san-blas-kuna-yala/o-que-voce-precisa-saber-antes-de-ir-a-san-blas/. Alguns hostéis também organizam os pacotes para San Blás. Você vai ter que usar uma agência. Pode se hospedar com sua barraca ou em cabanas muito básicas mesmo. É para quem não tem frescura. Tínhamos visto no blog da Lala Rebelo a opção de se hospedar em um veleiro e conhecer várias ilhas. Então, foi o que fizemos. Acreditamos que viajar é também colecionar experiências e que essa nós tínhamos que ter. Foi caro e valeu cada dólar. Fizemos a reserva pelo site http://www.sailinglifeexperience.com/home/ que é tipo um “Booking” de veleiros e é bem seguro. Reservamos pagando 5% do valor fazendo uma remessa pelo Pay Pal. A proprietária do site, Marina, nos colocou em contato com o proprietário do veleiro pelo WhatsApp e combinamos tudo. O transporte terrestre de SUV 4x4 e de lancha até o veleiro foi organizado pelo capitão. Chegando ao porto, não se preocupe com a confusão, é bem caótico mesmo. Mas dá tudo certo. O motorista te coloca em contato com o índio responsável para te levar até o veleiro. Ou se for o caso, para as cabanas da ilha escolhida por você. Todos se comunicam via WhatsApp o tempo todo. Ah, escolhemos o veleiro Lycka, recomendado pela Lala, que agora foi vendido para outro casal. Ah, com a Marina pode escrever em português que ela gosta de praticar. No veleiro a comida e bebida estão incluídos no preço. Para chegar até a sua ilha ou barco você pagará: -Transporte em SUV 4x4 - US$50 por pessoa -Taxa de entrada no território Kuna Ayala US$20 por pessoa -Taxa do porto US$2 por pessoa -Lancha até a ilha desejada ou veleiro US$35, por pessoa por trecho (depende da distância do porto até a ilha) Combine com seu hotel de deixar parte da bagagem e leve apenas o mínimo como o que couber em uma mochila de ataque ou bagagem de mão e se não for impermeável (a prova de respingos) ponha na hora da lancha em um saco de lixo. Você vai sair do hotel em torno das 5 da manhã. Então, leve um lanche e evite tomar leite, pois pode dar enjoo. A estrada é muito sinuosa e li sobre tomar Dramin antes e pensei que era bobagem, mas não. Nós não precisamos, mas tínhamos. Alguém em seu transporte provavelmente vai vomitar. As curvas e o sobe/desce são terríveis. O trecho de lancha, dependendo das condições do mar também pode ser com bastante emoção. No nosso caso foi. Sabe aqueles saltos que os caras fazem com jet-skis, é coisa fraquinha perto do nosso traslado de lancha. Mas foi bem legal, nem minha esposa sentiu medo. Nosso itinerário foi o seguinte: -São Paulo –22/02 Viajar as 12:00 (meio-dia) para Panamá City -Panamá City – dia 23 a 24/02 (Viajar à noite para Bocas) -Bocas del Toro – dia 25/02 a 04/03 (Viajar às 6 da manhão para Panamá City) -Panamá City – dia 05/03 a 06/03 Viajar pela madrugada para San Blás -San Blas – dia 06/03 a 09/03 -Panamá City – dia 09/03 a 11/03 (Viajar as 7:25 para Cartagena) -Cartagena – dia 11/03 a 16/03 -São Paulo – dia 16/03 a 17/03 Panama City, o que fazer: -Albrook Mall – Shopping gigantesco. Você vai ter que passar por lá mesmo. Então aproveite. -Calçada Amador – andar de bicicleta. A vista parece com Miami ou Dubai. -Calle Uruguay – Bares, restaurantes e vida noturna -Canal do Panamá – É uma obra fantástica que mudou os rumos do mundo. Há uma segunda passagem mais moderna para navios maiores ao lado da turística que todos veem. Não deixe de ver o filme explicativo que é bem legal. -Casco Viejo –Catedral, o Palácio Presidencial (só é possível ver de fora e um pouco distante), Plaza de la Independencia, Teatro Nacional, Paseo de las Bovedas, Plaza Francia, Iglesia de San José, Plaza Bolívar, Ruínas da Companhia de Jesus, Teatro Nacional e o Convento Santo Domingo. -Cerro Ancon – morro com 200m de altura com vista da cidade e do canal -Cinta Costera – Calçadão a beira- mar -Ponte Las Americas – Mirante -Bio Museu – Não deixe de ir Dicas do Panamá -Se você tem alguma frescura San Blás e Bocas del Toro, então não vai ser a sua praia. -Procurei descrever como fomos e a logística. Mais informações sobre o Panamá veja no blog da Lala Rebelo. -Uso o site: https://www.numbeo.com/cost-of-living/ para ter uma estimativa de gastos. E é bem preciso. -Não se esqueça do Certificado Internacional de Vacinação para a febre amarela. -A moeda oficial do Panamá é o Balboa, mas o que é usado mesmo é o dólar. Então, não se preocupe em trocar. -Táxi Aeroporto Panamá. O valor é de US$30 até o hotel ou outros da zona costeira -Uber Aeroporto Panamá: Uber X: US$ 10-18; Uber XL US$ 14-22 (fiz um orçamento on-line) e dizem funcionar muito bem. -Os táxis não tem taxímetro, então pergunte no hotel para ter uma referência, quanto custa do ponto A ao B. Mas são bem baratos e vale pechinchar. -Compre um cartão (tarjeta) para o ônibus e outra para o metrô. As do metrô você compra em uma máquina. É bem simples, mas tem que pedir ajuda. E coloque uma pequena recarga. As do ônibus vendem na estação rodoviária que é junto ao shopping Albrook Mall. Você vai ter que ir lá mesmo, para comprar a passagem para viajar à noite para Bocas del Toro. Os ônibus saem entre 19:30 e 20:00h. Mas tem que comprar a passagem antecipada. Vá depois das 14:00 horas, dizem que antes não vendem. Não se preocupe, não é longe da zona hoteleira. Aproveite para dar uma volta no Albrook Mall que é enorme. Na rodoviária você vai comprar além da passagem, o táxi até o cais e o barco para Bocas Town, é tudo junto mesmo. Isso dá em torno de US$ 30. -O Albrook Mall é um shopping para todas as classes sociais e tem de tudo. Desde dentista até armas, de lojas populares até as de grifes caríssimas como Prada, etc. Tem duas enormes praças de alimentação e com preços que dão para pagar. São quase da metade de um campo de futebol cada. Localize-se pelos bichos em cada corredor, como o do pinguim, da girafa, do urso, etc. São estátuas enormes dos bichos, é bem prático para se guiar. -Você vai precisar da tarjeta do ônibus para acessar a plataforma dos ônibus na rodoviária para Bocas del Toro. E só vai saber disso na hora do embarque, então compre para evitar stress e aproveite para andar de ônibus que são muito envidraçados (vidros enormes). -Supermercado Riba Smith, bem próximo do hotel Ojos del Río (550m). Para comprar frutas e lanches. -Canal do Panamá- ingresso US$15. Táxi US$$10. Ônibus US$0,50. Os ônibus custam $0,25, mas tem que passar o cartão na entrada e na saída. O mesmo no metrô. -Compras no Panamá. Verificar se o preço inclui o imposto de 6% -Táxi do Hotel Ojos del Río Casco Viejo US$ 2 (ida) $5 na volta sim todos os taxistas pedem mais na volta, pechinche. -Escolhemos o Hotel Ojos del Río no Booking por estar localizado perto de uma estação do metrô e valeu a pena. -Jantar no Hotel Ojos del Río US$ $ 8. Massa caseira à bolonhesa, uma delícia. -Para ir ao canal do Panamá, compre um cartão para usar nos ônibus e metrô. Entre na estação de metrô mais próxima e compre o cartão nas máquinas automáticas, carregue-o com alguns dólares. Apanhe o metro para a estação Albrook (US$ 0,35). Tanto nos ônibus quanto o metrô tem-se que passar o cartão na entrada e na saída. É estranho. Do outro lado da avenida fica o terminal de autocarros de Albrook. Atravesse a passagem superior e chegará facilmente ao terminal. Atravesse o hall do terminal e, do outro lado, caminhe para a direita. É provável que veja uma fila com muita gente à espera dos ônibus que param lá ao fundo. O ônibus que precisa pegar diz Miraflores. O destino final é o em frente ao Centro de Visitas do Canal do Panamá (US$ 0,25) é bem fácil. Gostamos dos ônibus porque eles têm uma ótima vista panorâmica. -Para voltar de Bocas del Toro compre a passagem no mesmo lugar onde desembarcou. Outros lugares também vendem, porém na hora de embarcar está sujeito à confusão, nós vimos acontecer. Umas meninas tiveram que comprar outra passagem entre choro e falta de lugar. -Em Bocas del Toro procure se hospedar em Bocas Town, pois é onde tudo acontece e cada travessia para outras ilhas custa US$ 2. Então, faça as contas. O que fazer em Bocas Del Toro: -Bahia de los Delfines -Cayo Coral -Cayo Zapatilla. Estes costumam ser um pacote. -Bocas Del Drago -Playa Estrella (evitar sábado e domingo porque fica muito cheia) Na Isla Colón. Ir de ônibus (16 km) descer em Bocas del Drago e caminhar no sentido de volta pela praia. Comida cara. -Isla Carenero. Tem aluguel de caiaques. -Isla de los Pájaros. Linda, mas de difícil acesso, depende das condições do mar. -Paki Point (ou Playa Paunch) praia de surf. -Playa Bluff. Na Isla Colón. Ir de ônibus, a playa Paunch é na metade do caminho. Lindas playas para surf. -Isla Bastimentos. Red Frog Beach (surf) Ir de barco. E Praias: Playa Larga, Playa Polo, Playa Wizzard, Turtle Beach, e Cayman Beach. Cartagena -Castillo de San Felipe -Plaza San Domingo (Point à noite) -Palacio de la Inquisición -Museu del Oro Zenú -Museu das Esmeraldas -Museu Naval -Torre del Reloj -Los Zapatos Viejos -Convento de Santa Cruz de La Popa -Iglezia de San Pedro Claver -Iglezia de San Domingo -Plaza de San Pedro Claver (Point à noite) -Avenida San Martin o Carretera 2 (Bocagrande) -Café Havana (bar, música e agito) -La Vitrola (Restaurante, bar e agito) -Café del Mar -La Cocina de Pepina (comida típica e barata) fica no Getsemani -Playa Blanca (nós não fomos decidimos curtir mais da cidade) -Islas del Rosário – Também não fomos Dicas de Cartagena -Táxi Aeroporto Cartagena – COP 10.000–15.000 -Trocar alguns dólares por COP ao chegar ao Aeroporto de Cartagena e depois dentro da Cidade Amuralhada pode pesquisar em várias casas de câmbio. Passando pela Torre do Relógio é a segunda rua à direita. -Aproveite para comprar livros usados em espanhol e inglês nos inúmeros “sebos” junto da praça antes da Torre do Relógio. -Ficamos no bairro Getsemani no Hotel Boutique Casa Isabel. Recomendo, pois fomos super mimados. Tudo é bem perto, tem vários lugares mais econômicos e é cheio de mochileiros. Dentro da Cidade Amuralhada os hotéis em geral são mais caros. ORÇAMENTO (dólares) US$ PANAMÁ -San Blás: 1.142 (total) Taxa dique: 4 Taxa Kuna: 40 Lycka: 918 (+170 já pagos como sinal) Total 1088 Jipe: 100 Lancha: 80 -Hotéis Panamá: 600 -Compras Panamá: 250 -Ônibus p/ Bocas 120 -Ingressos e Passeios Panamá: 100 -Táxi Panamá: 120 -Alimentação Panamá: 780 Panamá total: 3.112 CARTAGENA -Hotel Cartagena: 325 (pago) -Alimentação Cartagena: 170 -Táxi Cartagena: 20 -Passeios Cartagena: 50 Cartagena total: 565 Total geral: 3.677 Os preços em Cartagena foram convertidos para dólares, mas tem que trocar por pesos colombianos (COP) e como era pouco (o hotel já estava pago), eu troquei tudo no aeroporto mesmo. Abaixo as fotos em sequência: -Canal do Panamá -Bio Museu -Calzada Amador -Bocas del Toro – Playa Estrella -San Blás – vista do veleiro -Vista do veleiro, também -Cartagena. Torre del Reloj à noite -Cartagena. Ruas
  9. Pessoal, segue meu primeiro relato escrito aqui, sempre estou de olho mas nunca havia postado um relato ou mesmo participado ativamente, mas agora acredito que possa contribuir mais vezes, segue o meu último mochilão, fiz sozinho em julho-2014 Cuba, Costa e Panamá. CUBA: HAVANA- SANTA CLARA – REMEDIOS- TRINIDAD(8 dias) COSTA RICA: ALAJUELA – LA FORTUNA – PUERTO VIEJO(6 dias) PANAMÁ: CIDADE DO PANAMÁ – SAN BLAS ( 5 dias) O objetivo dessa viagem era originalmente conhecer Cuba e o Panamá em duas semanas, era o tempo que eu tinha disponível, deixei o Panamá por último, pois pretendia trazer um PS4 e mais algumas muambas. A viagem para Cuba não teve motivo ideológico, estava muito a fim de ver os carros antigos, construções e praias. Cuba é um grande museu automobilístico a céu aberto e em movimento, havia tb a curiosidade de ver como funciona um país socialista, apesar de que aos poucos o país está se abrindo e evoluindo muito rápido. Durante as pesquisas para a compra das passagens não consegui achar um bom preço mesmo com antecedência, numa dessas pesquisas incansáveis, vi que o trecho Havana – Alajuela( San Jose, CR) estava cerca de R$500,00 mais barato do que para a cidade do Panamá, sempre tive a curiosidade de conhecer a CR, daí pensei, pq não agora.... A partir disso consegui mais uns dias e fechei a viagem toda com 19 dias. Consegui casar a passagem de Ida e volta com a Avianca, ida para Havana e volta pela Cidade do Panamá, sempre com conexão em Bogotá, comprei o trecho de Havana para Alajuela a parte ,pois não consegui comprar junto, esse voo com escala em San Salvador. Passagem ida e volta com taxas R$2100,00 Passagem Havana- Costa rica com taxas R$600,00 Visto e exigências: Somente Cuba exige o visto, vi alguns relatos que a COPA e a AVIANCA forneceriam o visto, a informação sobre a COPA estava mais clara, mas sobre a Avianca não confiei muito nos relatos que já eram um pouco antigos, entrei em contato com eles e me informaram de modo curto e grosso que não passam informações consulares. Enfim acabei indo no consulado de Cuba em São Paulo, paguei a taxa(R$45,00) e o visto foi impresso com os meus dados. Em Bogotá, a Avianca estava vendendo o visto no balcão de embarque .... então não posso confirmar se eles sempre fornecem o visto durante o embarque , não sei se vale o risco. Na Costa Rica é exigido o comprovante internacional da vacina de febre amarela, me pediram no check in em Havana e na Imigração em Alajuela. No Panamá e Costa Rica eles podem solicitar o comprovante de saída do país, imprimi todos os meus trechos mas só me pediram isso no Check in em Havana. CUBA- Em Cuba circulam duas moedas, o peso convertível chamado CUC destinado aos turistas e o peso normal para os Cubanos, o CUP, o CUC vale mais ou menos U$$1 dólar, mas para realizar o cambio a melhor opção é levar EUROS e foi o que eu fiz, pois o dólar tem uma taxa extra. Vale muito a pena conseguir uns CUPs, não havia trocado de início mas no meio da viagem troquei e poupei algumas moedas na hora de comer. 1° Dia Havana Comecei mal, o voo de GRU para BOG foi num A319 e meu assento era na última fila, o assento não reclinava, talvez foi o pior trecho que já voei haha, principalmente por ser noturno e não ter uma posição boa para dormir... , ao menos havia sistema multimídia para distrair, foram 5 horas longas.... O Segundo voo saiu atrasado de Bogotá em cerca de 2 horas, quando chegamos em Havaná já era 16 h , um calor infernal como há muito não havia sentido no Brasil, como meu voo estava atrasado ele encavalou com mais uns 4 voo internacionais , a imigração ficou lotada , fiquei uma hora na fila. Já estava ficando preocupado, pois tinha feito a reserva numa casa e combinado de um táxi me pegar no aeroporto, como já havia acumulado umas 3 horas de atraso pensei que não estariam me aguardando, mas assim que saí do aeroporto lá estava o Carlos, o motorista gente boa com uma placa com meu nome. A imigração foi tranquila , nada diferente de outros países. Fiz um pouco câmbio no próprio aeroporto. Táxi já acertado anteriormente 25 CUC. Do Aeroporto até o centro de Havana é uma distância razoável, havia pesquisado e dificilmente conseguiria chegar lá sem ser táxi. Em Cuba os hotéis são muito caros e não vi muita info sobre hostels, então temos a opção de se hospedar nas casas de algumas famílias, antes da viagem havia imaginado que seria um ambiente familiar, mas tive a impressão de que são pousadas, talvez com a experiência o pessoal meio que caminhou para profissionalizar o esquema, algumas casas contam até com funcionário. Fiquei na Casa Pablo(http://www.casaparticular.org/viewproperty.asp?code=HAV107&Lang=0), 30 CUC , tentei negociar o preço sem sucesso , mas consegui um café simples incluído, o café seria mais 5 CUC. Casa muito boa, bem localizada, fica próximo do museu da revolução e do malecon, o quarto tinha AC Split e TV, a cama e chuveiro eram bons. Assim que cheguei na casa perguntei como poderia ligar para o Brasil , precisava avisar que havia chegado e estava vivo, o Pablo disse que seria quase impossível fazer uma ligação internacional, até é possível mas seria complicado, ele me indicou ir no Hotel Parque central e comprar um cartão de internet, 8 CUC para 1 hora. Coloquei uma bermuda e um chinelo e saí para usar a internet, a essa altura já estava morrendo de fome. Saí e fui andando no Passeo del prado que era próximo da casa, ali é pior lugar para caminhar , te abordam por todos os lados te oferecendo de tudo, charutos, chicas, almoço, café e tudo mais. Conheci os famosos Jineteiros, como já havia lido muito sobre isso, já estava esperto, mesmo assim é difícil não dar atenção, são muito insistentes e bons de papo chegam a ser chatos, perguntam da onde a gente é, depois já vai emendando conversa até pedir algo, querer te vender aquele charuto COHIBA mais barato que nas lojas, e aqui vai um ALERTA, NÃO COMPREM CHARUTO NAS RUAS, no primeiro dia já encontrei uma família brasileira que caiu nesse golpe ,deixe para comprar nas lojas oficiais, geralmente nos hotéis mais top tem. Cheguei no hotel parque central, comprei o cartão e avisei pra minha família que estava vivo, usei esse cartão até o final da viagem, usei poucos minutos por dia, nem tentem usar Skype pois é bloqueado, wathsapp e facebook são tranquilos. Saí em direção ao Capitólio em busca de algo para comer e já tirar umas fotos dos belos carros antigos que ainda circulam em Cuba. Assim que saí na praça um rapaz me abordou e me ofereceu para dar uma volta nos carros antigos pela cidade, já estava meio cabreiro com tanta gente me abordando e tb aquele clima de cidade nova, tudo estranho, papo vai papo vem, confiei , o carro passaria nos principais pontos, seria bom para ter uma referência da Cidade. Negociei com ele uns 20 minutos, tinha me pedido 30 CUC, depois abaixou para 25 CUC e chegamos no 18 , escolhi um chevy belair conversível azul e branco , o tour leva cerca de 1 hora, o motorista explica bem os locais e tudo mais, achei que valeu a pena, faria de novo. Já estava escurecendo e voltei para a casa tomei um banho e fui deitar um pouco, depois saí para jantar, achei um restaurante simples perto, comi e fui dormir. 2° Dia Havana Nesse dia havia combinado com o Carlos para me levar no terminal da VIAZUL , é a única empresa rodoviária para turista, existe uma outra para cubanos, mas não arrisquei , parece que os ônibus são bons tb mas fiquei com medo de ser barrado ou algo do tipo, acredito que as passagens são bem mais baratas . Passagens compradas para o dia seguinte 18 CUC, depois pedi para ele me deixar no Hotel Nacional. Tudo por 6 CUC. Cheguei no hotel nacional, ambiente fino, estava tendo uma conferência com uns chinenes, dei uma volta tirei umas fotos e fui ate o barranco em direção ao malecon, ali tem uma trincheira , é tipo um museu que explica sobre o período da guerra fria, um senhorzinho simpático toma conta do local e me explicou tudo detalhadamente, demos a volta em toda a trincheira, show de bola, no final dei 1 CUC de gorjeta. O sol já estava ficando alto e o calor insuportável, para economizar umas moedas resolvi voltar caminhando pelo malecon , passei na casa antes de ir para o museu da revolução, o próximo destino. Quase uma hora andando, cheguei na casa, tomei 2 litros d agua e fui para o museu, muito grande, tem muito informação, fotos e vários monitores a disposição, ao lado tem uma praça com uns aviões, tanque e carros muito legal. Próximo ao Museu tem o edifício Bacardi, é possível subir no topo dele, tem uma bela vista 360 de Havana, paga-se 1 cuc. Parti em direção a Calle obispo, a principal rua de comércio, ali tem as Cadecas(casa de câmbio oficial) , comi num restaurante um franguinho muito bom, gastei 6 cuc com a cerveja. Fui até o Castillo da Fuerza Real que fica na Bahía de Havana e depois fui andando pelo centro em busca do museu do automóvel que estava no guia Lonely planet mas não achei. Tem uns museus interessantes da região, como uma antiga armaria e um museu de bombeiros. Caminhei pela Bahia de Havana em direção a Estação Central , somente para conhecer pois me passaram a informação de que os trens não são muitos pontuais, mas parece que tem ligação por toda a ilha com serviço regular, quem sabe numa próxima viagem com mais tempo. Já estava morto de tanto andar, combinei com um taxista para levar para a casa por 2 CUC. Cheguei tomei outro banho e descansei um pouco peguei um táxi até o Castillo de los três Reyes Malgos del Morro, , conhecido popularmente como Castillo del Morro no outro lado da Bahia, 5 CUC sem choro, tinha intenção de subir no farol mas ele fecha as 6pm e o Castillo as 7 pm, então quem quiser subir tem que chegar antes. Do Lado do Castillo tem a Fortaleza de San Carlos de La Cabanã, local que acontece o famoso canhonzaço as 9 pm, lá dentro tem um restaurante bacana, comi algo e fui ver o pôr do sol e depois ver o espetáculo do canhonzaço. Na volta para a casa fui ver um táxi e tinha centenas na saída da fortaleza, um rapaz me abordou e pediu 8 CUC , negociei e iria pagar 6 CUC, iria pois assim que o taxi chegou na casa dei 6 contado e o táxi falou que era 8, discuti com ele, e o bixo ficou exaltado para arrumar treta, acabei pagando 8... Depois dessa eu aprendi que toda vez que fosse negociar um táxi já pagaria no começo para não ter dor de cabeça depois. 3° Dia Havana – Santa Clara- Remédios Acordei cedo e fui para o terminal da Viazul. O ônibus saiu pontualmente as 8:40 e a viagem foi tranquila, ônibus novo com AC, cerca de 4 horas até Santa Clara com uma parada para comer, um fato curioso foi que no meio da viagem os motoristas trocaram de posição com o busão em movimento, tinha uns gringos que ficaram assustados , ouvi “oh my god” repetidas vezes hahaha . Chegando em Santa Clara o terminal estava uma zona, assim que o pessoal descia do ônibus já tinham 3 , 4 pessoas oferecendo de tudo, fiquei até meio perdido com um senhor me oferecendo um tour com seu taxi de forma agressiva, como que se eu fosse obrigado a fechar com ele, estava buscando info de como deixar a mala ali e depois de como ir para Remédios, já estava ficando puto, nesse dia saí com a camisa do Corinthians e em meio a muvuca, alguém me cutuca e pergunta se eu era Brasileiro, eu disse opa, daí conheci o Victor, que estava fazendo quase o mesmo roteiro que eu. Ele já tinha deixado a bagagem guardada e já sabia dos esquemas do tour em Santa Clara, deixei minha bagagem e o senhor continuava atrás da gente, enfim negociamos com ele para guiar pelos principais pontos de Santa Clara e depois voltaríamos ao para tentar chegar em Remedios no mesmo dia. Fomos no Memorial do Che, no Monumento do trem Blindado e no local que tem a estátua do Che com o ninho. Ele tinha um Chevy , estava novinho, fechamos o tour por 6 cuc, sem pressa, no nosso tempo, só de andar no carro dele já valeu a pena. Depois ele levou num lugar para almoçar, um lugar muito bacana mas não peguei o nome. Acredito que foi a melhor refeição que fiz em Cuba. Cerca de 10 CUC O senhor disse que o filho dele também trabalha com táxi e poderia nos levar a Remedios, fechamos com ele por 20 CUC, e tinha ar condicionado \o/\o/\o/. Após uma hora de viagem, chegamos em Remédios, cidadezinha que parou no tempo, muito tranquila, o Victor tinha indicação de uma casa e foi a melhor hospedagem que tive em cuba , o quarto para nos dois saiu por 15 CUC , tinha AC, cama e chuveiro bom. Casa da Yunai(http://cubacasas.net/cities/remedios/lalucia/) , super gente boa e atenciosa, preparou uma lagosta por 10 CUC que foi a melhor da viagem. 4° Dia REMEDIOS - CAYOS No dia anterior combinamos com a YUNAI de um táxi nos levar até o Cayo Santa Maria e Las Brujas por 30 cuc o dia todo no nosso tempo. O caminho é fantástico, chamado de El pedraplén Fomos Primeiro no Cayo Santa Maria numa praia que parecia ser a única aberta sem estar cercada por um resort , se tornou uma reserva a pouco tempo, o motorista deixou a gente lá, tem que atravessar a mata por uns 500 metros e depois chega na praia, tem um monitor que toma conta e tem que pagar 3 cuc para ele, praia fantástica, uma piscina, nunca tinha visto algo como aquilo. Ficamos umas horas por lá e partimos para o Cayo Las Brujas, entre esses Cayos tem uma vila que atende os resorts, com restaurantes, boliche, etc. Paramos ali e comemos um lanche . Depois partimos para uma praia que é mais acessível para Cubanos e estava lotada, fomos andando pela praia até uma parte mais tranquila onde tinha um resort, “ tomamos conta’’ das cadeiras até a hora de ir embora. 5° Dia REMEDIOS-TRINIDAD Não existe uma ligação direta da Viazul entre Remedios e Trinidad, teríamos que voltar até Santa Clara, provavelmente de táxi e pegar o ônibus que sairia a tarde para Trinidad, ou seja perderíamos o dia, A Yunai então deu a dica para fazer o trajeto de táxi coletivo, mas um direto ia ficar muito caro, então ela traçou um roteiro para nós , o único receio foi por conta de ser um domingo e talvez não teriam muitos táxis disponíveis. Então o primeiro táxi pegou a gente na casa as 7 am. Remedios - Placetas 10 CUC Placetas – Camayguan 6 CUC Camayguan – Sanct Spirits 4 CUC Sanc Spiritis – Trinidad 6 CUC (esse por pessoa) O esquema desses táxis é que eles são coletivos , normalmente eles esperam o carro encher e partem, como era um domingo e não queríamos perde tanto tempo, já íamos fechando logo com o motorista, a exceção foi o ultimo que a viagem é mais longa e ficaria mais caro, e aconteceu algo irado. Assim que chegamos em Sanct Spiritis no terminal de ônibus o nosso motorista perguntou para um outro taxista do outro lado da rua se ele estava saindo para Trinidad e ele confirmou. Então pegamos nossas coisas e caminhamos até o táxi, mas assim que chegamos ele viu que éramos gringos e meio que desconversou e disse que não estava saindo, então pensamos fudeu... Entramos no terminal para ver se tinha algum ônibus e ele já tinha saído.... Voltamos para a rua e fomos insistir mesmo sem entendo o que passava, nesse meio tempo tinha chegada uma van trazendo uns turistas e esse motorista ofereceu para nos levar por 20 cuc, achamos caro e fomos insistir com o taxista. Ele disse para aguardar um pouco que ia sair, ele ia cobrar 6 por cabeça, então fechamos com ele, ainda estávamos no lucro e pela distancia o valor era razoável, entramos no carro e começou a entrar mais gente, fomos em 8 num carro americano tipo perua, no final da viagem o pessoal pagou cerca de 2 a 3 cuc e os gringos trouxas aqui pagaram 6, daí questionamos ele pq de cobrar o dobro da gente e tal e começamos a bater boca com ele, no final deixamos quieto e pagamos os 6 combinados, mas ficamos puto. Chegamos em Trindad antes do meio dia. Buscamos a casa que o Victor tinha pego referência, Casa da Nairobi ,no nosso quarto o AC estava muito fraco e a cama não era das melhores, mas indico como uma segunda opção. 15 CUC por quarto, ela preparou uma lagosta excelente por 10 CUC. Pegamos informação e fomos atrás do ônibus que levam para a Praia na Península Ancon, mas ele só sairia as 2 pm por 2 CUC ida e volta , para não perder tempo perguntamos para alguns taxistas e ficaria de 5 a 6 cuc, no fim achamos 3 argentinas e rachamos um táxi maior que ficou 8 no total. Praia é legal, mas nada diferente que temos no litoral norte de sp, por ex, talvez por eu ter ido nos cayos no dia anterior não achei a Peninsula Ancon tão bela. Na volta fomos pegar o ônibus pensando que íamos pagar 1 cuc por pessoa, mas não, o bilhete é único. 2 cuc para ida e volta, então pagamos, as argentinas ficaram bravas e foram atrás de táxi... Pegamos o último ônibus as 6 pm, ficou lotadaço, como pegamos ele no ponto inicial fomos sentados, mas o trajeto é curto, então suave. Toda noite rola numa escadaria próximo a Igreja um tipo de show, conhecido como Casa de lá musica, começa cerca de 9 pm, muito bacana. 6- Dia TRINIDAD Acordamos cedo e fomos numa cachoeira no vale dos engenhos de cavalo, custou 15 cuc por cabeça e um guia nos acompanhou, valeu muito a pena, a região é belíssima, fizemos no nosso tempo sem correria, e o cavalo dava umas galopadas legais, fantástico, a cachoeira estava com pouca água, reflexo da falta de chuva dos dias anteriores, mas só pelo passeio com cavalo valeu a pena. Na volta Tinha a opção de almoçar num rancho , mas achamos caro e partimos para Trinidad, deixamos o cavalo, pagamos uma caixinha para o guia , no caminho para casa achamos um restaurante que tinha os preços em CUP expostos na janela, achamos muito barato, entramos com desconfiança mas acabamos comendo lá, tinha uns 3, 4 sucos naturais muito gostoso, foi o lugar mais barato que comi, valores irrisórios, ficou 1-2 CUC contando com uns 6 copos de suco , ganhei o dia hahaha. No meio da tarde demos uma volta com calma na cidade e subimos o morro da antena para tirar uma foto do pôr do sol e da península ancon. Na antena tem um vigilante, chamado carlos, uma pessoa muito legal, ele nós chamou para subir numa lage para ter uma vista melhor, me liguei que ele ia pedir uma propina como normalmente aconteceria..., mas fomos, ele gosta de conversar, foi o melhor papo que tive sobre o sistema,foi uma troca de experiência legal, nos explicou de forma clara como tudo funcionava em Cuba, tiramos muitas dúvidas com ele, ficamos umas 3 horas batendo papo, no final demos uma propina como forma de agradecimento. Na volta já estava de noite e fomos novamente para casa de La musica e nesse dia estavam cobrando 4 ou 5 cuc para entrar, até isolaram a escadaria com uma corda, não entendemos mas pagamos, ficamos um pouco lá e o Victor encontrou um casal de Brasileiros que veio no voo junto com ele, tomamos uma gelada e fomos para uma balada dentro de uma caverna que por coincidência ficava no caminho do morro da antena, o ambiente é muito louco,uma caverna mesmo haha nunca vi nada como aquilo, mas a balada em si é bem fraca, tocando músicas de 10 , 15 anos atrás , tipo Britney spears, me lembrou as festas de debutantes kkkk. Ficamos pouco e vazamos 7- Dia TRINIDAD - HAVANA No dia anterior combinamos com a Nairobi de pegar um táxi coletivo para Havana no mesmo preço da Viazul, com a comodidade de sair mais cedo e ser mais rápido. Blz, combinamos as 7 am e o táxi chegou as 7.30, era um Peugeot 207 novo , alugado, o motorista ainda foi abastecer, engraçado que ele parou o carro numa casa ao lado do posto e completou o tanque com uns galões, ai me veio em mente a conversa do dia anterior , o jeitinho cubano de sobreviver, em cuba existem dois sistemas, o que o governo cubano acho que existe e o que realmente existe.... ele abasteceu e ficou enrolando um tempo , perguntamos se ia demorar muito e blefamos dizendo que a gente ia perder o voo em Havana, daí partimos quase 8 am. Viagem de quase 4 horas, chegamos em havana e fomos na casa onde o Victor havia se hospedado assim que chegou em Havana, lugar muito bacana, mas não tinha mais quarto, então ela nos levou numa vizinha, 25 cuc, local bom tb, mas não anotei a referência . Dei umas dicas de Havana para o Victor e ele me passou algumas, então nós separamos e combinamos de se encontrar no parque central no fim da tarde para racharmos um tour de carro antigo novamente , foi tão massa que iria repetir, hahaha, só que choveu e não deu certo, a chuva parou logo depois e como o Victor não tinha ido no Castillo de los três Reyes, fechamos um táxi até lá, eu estava doido para entrar no farol, massss chegando lá estava fechado por causa da chuva, até argumentei que já tinha parado de chover há 1 hora, mas não teve jeito, vai ficar para uma terceira visita... Dia estava acabando e o Victor tinha visto um restaurante que tinha uma lagosta por um preço bom , 12 cuc, para havana estava barato, comemos lá, rolou uma briga numa mesa ao lado de uns mexicanos haviam cobrado a mais deles, blz, na nossa vez ficamos espertos e aconteceu a mesma coisa, cobraram além de 10% uma taxa de serviço absurda, no total ia ficar quase 40 cuc para nos dois, batemos o pé é só pagamos os 10%, detalhe que em nenhum lugar tinham me cobrado isso em cuba e o garçom avisou antes que cobraria os 10%, mas somente essa taxa... e não a outra, blz, problema resolvido, fomos na Bodeguita del Médio tomar o famoso mojito, mas nem tomamos, muito caro, hahaha. 8 –Dia HAVANA O voo do Victor era bem cedo, então nos despedimos ele foi rumo ao aeroporto. Eu ainda tinha a manhã livre antes do meu voo que era no meio da tarde. Nesse dia aproveitei para tirar fotos dos carros e dos principais pontos de havana com calma, peguei o ônibus turístico que circula praticamente na cidade toda com o esquema hop on hop off , 5 cuc , ele sai do parque central. Voltei para a casa antes do meio dia, arrumei minhas coisas e peguei um táxi para o Aeroporto. Negociei por 20 cuc. No Aeroporto tem que pagar uma taxa de 25 cuc antes de embarcar após o check in, detalhe , como cheguei muito cedo no aeroporto, antes de fazer o check in dei uma volta para comprar umas lembranças e vi que tinha uma fila gigante num guichê para pegar tal taxa, mas no outro lado do tinha outro guichê e não tinha ninguém, não tive dúvida depois que fiz o check in fui no outro e nem peguei fila, ganhei uns 30 minutos haha. Fica a dica, principalmente pra quem chegar em cima da hora. Tudo ocorreu normal e peguei meu voo para Costa Rica com conexão em San Salvador , numa das filas conheci um Costarriquenho e ficamos batendo papo, por coincidência quando cheguei em Alajuela as nossas malas foram as últimas a sair, então para não ser enganado pelos taxistas perguntei para ele quanto sairia um táxi até o meu hostel, o maluco fez questão de ir comigo negociar o preço com o taxista, acertou tudo pra mim. Hahaha, peguei o táxi até o Hostel Alajuela backpackers, pertinho do aeroporto, paguei 4 dólares. Enfim, Cuba é um país fantástico, voltaria lá tranquilamente, o que mais me surpreendeu foi a segurança, em nenhum momento me senti ameaçado, seja em Havana ou em outras cidades menores. Continua....
  10. Breno Maia

    Visita ao Canal

    Olá, amigos e amigas. Pretendo ir ao México final do ano (e torcendo para esse dólar dar uma baixada!!!). Tava vendo q pela Copa Airlines tem uma conexão no Panamá e me interessei em dar uma leve passada no Canal. Porém, nos horários mais flexíveis que vi, chegaria ao Panamá umas 18h e o vôo para o México sairia 11:40 do dia seguinte. Tem alguma possibilidade de horário para visitar o Canal??? Achei bem apertado e creio q lá não funcione para visitação à noite... Quem puder ajudar ficarei super feliz! Grato desde já.
  11. [RELATO - TRILHAS NO PANAMA] Fiz essa viagem durante os dias 6/02 ao 14/02. No instagram @onetrekking tem mais coisas sobre minha viagem no Panama. Segue o relato... Dia 1 Foram 3 voos para chegar no Panama 🇵🇦, com isso consegui economizar mais de 800, assim deu pra estender a viagem e conhecer mais lugares. Dia 2 Indo para o Kalu Yala Para chegar lá saindo do Aeroporto Tocumen você precisa pegar um táxi para o Terminal La Doña, de lá pegar um “Diablo Rojo” para San Miguel e de San Miguel fazer a trilha “Suicide Hill” até o Kalu Yala . Diablo rojo são esses ônibus da foto e pra quem quiser fazer a trilha, ela está na minha conta do WikiLoc, é só fazer a trilha ao contrario, acabei gravando só a volta Dia 3 - Trilha 1 Honey Creeper foi a primeira trilha que fiz no Kalu Yala. Ela é muito bonita, pois você tem uma maior proximidade da fauna local pelo trajeto ser em mata fechada. Com apenas 1,6 kms, duração de 1 hora e ganho de 200m, ela tem dificuldade moderada por causa da falta de sinalização e ter horas que a trilha se desfaz no meio da mata Dia 3 - trilha 2 Ramon’s Pool, uma trilha bem bonita que vai para uma piscina natural, apesar de que o pessoal do kalu yala fale que ela precisa de guia não vejo a necessidade para isso. Sua distância é de 2,79 kms, dificuldade fácil e não apresenta mudança de altitude considerável (60m). Dia 3 - trilha 3 Mermaid’s Hole, trilha bem fácil que acaba numa linda piscina natural. São apenas 1k e nenhuma variação de atitude, apenas uma parte aonde você tem que atravessar o rio. Dia 4 Nesse dia me despedi do Kalu Yala, e iria chegar em El Valle Anton no fim do dia. Pra quem não conhece: Kalu Yala é uma comunidade sustentável no meio da floresta do Panama, o forte deles é o intercâmbio que dura 10 semanas e tem varias temas que são bem únicos e voltados a uma vida sustentável. O instagram deles é @kaluyala Dia 5 Acordei as 3:30 da manhã para fazer a trilha sentido Loma Grande, saimos do @bodhihostel e o @jerryfit foi o guia, nessa trilha eu vi a real necessidade de ter equipamentos para fazer trilha. Nunca tinha andando mais que 10k numa trilha, e essa foram 24k. Saimos do hostel as 4:45, e o tempo clareou aproximadamente as 7:30 porem como estava em El Valle que fica no meio da montanhas, o sol só foi aparecer e ficar forte umas 10:30, com isso ele só atrapalhou a nossa volta e não ajudou a esquentar a água que parecia gelo. Foram 24k de trilhas feitas em 9 horas, sendo que o trajeto é cheio de subidas e descidas muito íngremes, então não é recomendável ir sozinho e para quem não tem um certo preparo, pois você vai usar muito joelho. Dia 6 “Cerro Cara Iguana”, essa foi a minha sexta trilha da viagem. Esta montanha é uma reserva hídrica, a maior parte da trilha é formada por uma estrada de terra, somente no fim que você entra na mata para chegar no topo das montanhas. Estava fazendo muito vento no topo e como estava sozinho, acabei não indo no topo da última montanha. Foram 9 km de trilha, sendo que a elevação ganha foi de 368 metros e o topo chega a 923 metros. Dia 7 “La India Dormida”, essa foi a última trilha da viagem. Ela fica dentro de um reserva particular, a entrada custa 3 dólares e não recomendam fazer a trilha sozinho. Por sorte encontrei um casal de franceses que foram comigo até o topo da montanha. A trilha é um caminho de terra com parte bem íngrimes, aonde algumas pessoas escalam. Foi 8,5 km de trilha com 400 metros de altitude ganha e o topo não chega a 900 metros. Dia 8 Logo de manhã, antes do café, arrumei minhas coisa na cargueira para voltar para a Cidade do Panama. Meu destino era o Bodhi Hostel Panama City no Cerro Ancon, paguei 4,25 dólares no ônibus (mesmo valor que na ida) para o Albrook Mall e da lá peguei um metro bus para uma parada perto do hostel e fui andando até o hostel, cheguei as 14:30 no hostel, sendo que parei para almoçar no Allbrook Mall. Depois disso fui para o Multiplaza Panama, andei metade do caminho de uber e metade a pé para ter uma ideia de como é a cidade. Com isso acabo meu oitavo dia no país. Dia 9 Meu voo era as 14 horas, com isso tinha que chegar no aeroporto as 11 horas. Deu tempo para ir conhecer as ruinas da antiga cidade do Panamá, elas formam um Patrimônio Mundial da Unesco. A cidade recebeu título de Cidade em 1521 por Carlos V da Espanha, e começou a ser o ponto de partida para a exploração do Peru e ponto de trânsito para carregamentos de ouro que iam para a Espanha. E assim encerro a minha viajem pelo Panamá.
  12. data de partida: 31/10/2015 Senta que lá vem história, muitas histórias. Eu e minha grande amiga Carol fomos para o Panamá, Costa Rica e Nicarágua. Foram dois desafios: eu ter cia de viagem, pois gosto de viajar sozinha e era o primeiro mochilão da Carol. Mandamos muito bem nos dois e a viagem foi incrível. Nosso roteiro foi aberto, só sabíamos as cidades por onde queríamos ir. Do Brasil compramos o voo Rio – Panamá – Rio. Também compramos um voo David - Cidade do Panamá. Este comprei com data para dois dias antes do voo de volta para o Brasil, então só precisaríamos chegar em David (que é mais ao Norte do Panamá) no dia certo, era nossa referência de tempo. Fora isso, tudo foi decidido no calor da emoção e garanto que foi maravilhoso. Roteiro final: Cidade do Panamá San Blás (Panamá) Bocas del Toro (Panamá) Puerto Viejo (Costa Rica) La Fortuna – Arenal (Costa Rica) Isla Ometepe (Nicaragua) Tamarindo (Costa Rica) Manuel Antônio (Costa Rica) Cidade do Panamá Pode rolar uma pequena confusão com os preços das coisas porque eu perdi os comprovantes e não é boa ideia depender da minha memória, mas dá pra ter uma noção. PANAMÁ CITY DIA 1 Pegamos o voo da Copa Airlines C600, Galeão –RJ até Tocumen –Panamá city. O voo custou suaves R$ 1098,00 porque conseguimos uma promoção em Julho. Pelo que acompanhei no site, tirando alguns dias de promoções, os preços não alteraram muito. Foram quase 7 horas num voo direto, com almoço e lanche. A chegada foi bem tranquila. Passamos reto pelo free shop porque eu acabo deixando para comprar as coisas no fim da viagem, quando não tenho mais dinheiro e não consigo comprar mais nada (técnicas de economia). Depois pela imigração, com aquelas perguntas básicas (motivo da viagem, profissão, destino final, etc.). Para entrar no Panamá você SÓ precisa do passaporte brasileiro. Há uma discussão se é necessário levar a carteirinha internacional de vacina contra febre amarela ou não. Eu levei porque disseram ser imprescindível na Costa Rica (nem foi), mas acho que levaria de qualquer forma, para evitar surpresas. É super fácil tirar (aqui no Rio e acredito que nas capitais) e é grátis. Mas vale registrar que NÃO pediram a carteirinha. Depois pegamos nossas malas e fomos para a aduana. Na aduana o cara já começou a xavecar a Carol então nem olhou nossas mochilas no raio x hehe sorte dele que somos pessoas honestas e não tínhamos nada ilícito. Na saída do aeroporto, eu tinha lido relatos para pegar um taxi “fora”, mas não entendi muito bem onde era esse “fora” (fora do aeroporto? Fora na área de embarque?). Então saímos pra área de estacionamento e ficamos ali com caras de bocó. Logo veio um cara e ofereceu transporte. Negociei muito e cheguei a virar as costas fingindo que não queria mais o transporte (que é meu truque preferido) até ele fazer por 25 usd pelas duas (12,5 usd cada). Achei o preço bom pela distância (era longe). Fomos com uma Van compartilhada que nos deixou na porta do hostel. Sobre a moeda, no Panamá se chama Balboa, mas na verdade não existe cédula, só moeda, eles usam dólar como cédula (chamam de Balboa na hora de falar o preço, mas é dólar americano). E, ao contrário de alguns lugares na América do Sul, as notas antigas de dólar são aceitas numa boa. O hostel escolhido foi o Luna´s Castle em Casco Viejo. Pagamos 18usd por quarto compartilhado com ar (por favor, COM AR) e café incluso. Recomendo o hostel, animado, quartos espaçosos (pegamos o de 10 camas), limpos dentro do possível, staff simpático, preço bom de cerveja e boa localização. Comemos num bar do lado do hostel, caro e nada de mais. Como era noite de Halloween, teve festa no hostel. Aliás, no primeiro andar do hostel fica o Relic Bar, bem famoso por lá e hóspede não paga para entrar. A galera estava bem animada e todos improvisaram fantasia. Nós estávamos meio cansadas, deslocadas e sem fantasia, então não aproveitamos tanto assim. O único detalhe ruim é que pegamos o quarto no 2° andar (tente sempre o 3° andar) então foi aquela barulheira a noite toda. Mas estávamos de férias então, sobrevivemos sem muito stress. DIA 2 Tomamos café no hostel (incluso - panquecas, banana e café). Saímos para andar por Casco Viejo. Uma manhã é suficiente para passear por ali, mas nem por isso é menos interessante. As construções antigas, as igrejas e o contraste com a parte “nova” no Panamá são super bem legais. Estava bem quente e lá é MUITO úmido então haja garrafinha de água. Logo voltamos pro hostel para refrescar e tomar umas Balboas (cerveja Panamenha). Fechamos na agência do próprio hostel o passeio para San Blás. Já havíamos escolhido – por relatos –a Isla Franklin e optamos por não comprar o pacote completo (translado+estadia), então fechamos na agência somente o transporte pra Isla (85 usd por pessoa) e eles foram muito solícitos em nos ajudar a reservar a cabana na Isla por telefone. Não tinha lugar na Franklin, então nos indicaram a Senidup, que na verdade fica na outra metade da mesma ilha, topamos. Já estava tarde e fomos ao Mercado de peixes, que as pessoas não sabiam explicar muito bem onde era, mas fica na cinta costeira (ciclovia que vai da parte velha da cidade à nova), do hostel você consegue ver. Pedimos um “copinho” de ceviche (2usd) e um prato com peixe, arroz, patacones e salada (entre 8usd-10usd), estava ótimo! Experimentamos a cerveja Panameña, pois eram férias, mas preferimos a Balboa. Vale a pena comer lá, preço bom e comida boa. Saímos de lá para a rodoviária para comprar passagem a Bocas Del Toro onde iríamos três dias depois voltando de San Blás (o plano era voltar de San Blás e já direto pra Bocas e li aqui que é bom comprar passagem antes), mas ATENÇÃO, eles só vendem passagens a partir de 1 dia anterior à viagem e como só viajaríamos em três dias, fomos lá à toa. O lado bom é que aprendemos como ir de transporte público. De Casco Viejo dá pra caminhar pela Cinta e ir perguntando até chegar na Estação de Metrô 5 de Mayo, comprar o bilhete (2usd o cartão + o valor da viagem que custa 0,35usd o trecho). Carregamos um cartão com 1,40usd, ou seja 0,70 pra mim e 0,70 para Carol, ida e volta (total com cartão = 3,40usd). Foi uma estação até o Albrook Mall onde fica a rodoviária e o famoso shopping. Frustradas por não conseguir comprar a passagem e com raiva do atendimento lento que causava uma fila infernal, demos uma volta no shopping pra comer, retornamos de metrô para a cinta costeira e demos um rolê por lá. A cinta é bem bonita e dá pra ver que recuperou bem a região, um passeio por lá a pé ou de bike é imperdível. Já no hostel arrumamos nossas coisas e ficamos por lá bebendo uma Balboa barata (1usd), pois o dia seguinte começaria cedo. Nesta noite pegamos o quarto do 3° andar (fechamos o hostel dia por dia) então foi uma boa noite de sono. PANAMÁ - SAN BLÁS DIA 3 5h30 o motorista passou no hostel. Foram 6 pessoas na 4x4 e saímos em direção à San Blás. A mochilona ficou no hostel. Pra Isla levamos uma mochilinha menor. Primeiro paramos na rede de supermercados Super 99 onde pudemos comprar algumas coisas (água, banana, bolacha), tomar um café e pagar o restante da viagem (demos só um sinal pra agência na reserva e o restante na hora para o motorista). Eu já tinha lido que a estrada é uma montanha russa e posso afirmar que não há exagero nenhum na frase. É curva, sobe, desce, curva e vira e afe... São três horas de teste de estômago. Eu normalmente passo mal, mas segurei firme, a Carol queria star morta ãã2::'> . Paramos primeiro em um porto mais ajeitadinho, onde as pessoas que iam pra isla indicada pela agência tomariam o barco. Depois ele nos levou até o nosso porto, mais chechelento. Lá informamos a Isla que iríamos, colocamos a pulseira do nosso motorista que buscaria dois dias depois e embarcamos. Pagamos 10usd para o barqueiro e na volta pagaríamos mais 10usd. Na hora parece confuso, mas o esquema ali funciona. Confia no moço. O “imprevisto” em ficarmos na outra Isla foi bom, porque eu super recomendo ficar no lado Senidup, que a comida é melhor, e frequentar o lado Franklin, que é mais animado. O acesso entre as duas é livre. Pagamos 26 usd por dia, incluindo café, almoço, janta e cabana compartilhada (mas só ficamos eu, a Carol e uma menina). Devidamente acomodadas ficamos maravilhadas com a beleza do lugar e decidimos não fazer passeio nenhum, só curtir a ilha fazendo muito “nadismo”. Neste dia tivemos direito a almoço e janta. Normalmente tem arroz, salada e frango ou peixe. Mas vem em boa quantidade. Ah! Choveu no meio da tarde, parecendo que ia durar pra sempre, mas durou no máximo uma hora e abriu o tempo de novo. A estrutura é simples, mas é de se imaginar, já que a proposta é ficar com os índios Kuna. Sobre a história dos Kunas, li que eles foram reconhecidos como uma comunidade independente do Panamá (apesar de Panamenhos), então têm cultura própria e fazem as próprias leis, porém sempre em acordo com o Governo Panamenho, uma liberdade assistida, pelo que entendi (posso estar errada). Não me parece que há conflito, mas os kunas garantiram que primeiro são Kunas e depois Panamenhos. Você consegue ver muito da arte kuna pelo Panamá (muito bonita e colorida). E a vida lá é no estilo deles, água fria saindo de um cano na hora do banho, descarga era o famoso balde e energia só das 18h às 22h. Nada disso incomoda, nada disso tira a beleza e magia desta ilhota no meio do Caribe. Fiquei meio apreensiva que toda hora caíam uns côcos na areia, como não vi nenhum relato de morte por queda de côco, relaxei, mas nunca parava embaixo do coqueiro. A Ilha estava bem vazia, acho que as pessoas tinham saído para algum passeio, o que deixou o lugar melhor ainda. Na nossa cabana estávamos eu, a Carol e uma menina Kuna que pelo que entendi, fica passeando pelas Islas pra saber se os turistas estão sendo bem tratados e se a filosofia Kuna está sendo mantida, conhecendo ela, vi que o negócio dela era festejar mesmo haha quem julga? Seguindo a dica da kuna -roomate, à noite fomos fuçar no lado Franklin e estava rolando uma “festa” com os kunas e os turistas, tinha alemã, espanhóis, chilenas e muitos kunas animados. Cantamos, tomamos cerveja (não muito gelada, pois não tinha geladeira na ilha rs) e rum a noite toda. Essa interação de culturas é o que mais me encanta nas viagens. E vimos que ali todo mundo estava muito relaxado, afim de curtir aquele paraíso dando muitas risadas. Aí você pensa que são 3h da manhã, mas ainda são 11h da noite, e isso é ótimo. Enfim, curtimos muito aquele céu estreladíssimo e os plânctons brilhando no mar. Incrível! DIA 4 Acordamos ao som de uma concha avisando que era hora do café. Ah! IMPORTANTE! Na noite anterior comentaram com a maior calma do mundo que na Ilha tem baratas!!!!!! O bicho que tenho mais medo no mundo. Me fala que tem crocodilo, mas não me fala de barata. Fiquei em pânico, tirei toda comida da cabana, dormi enrolada no lençol dos pés à cabeça, feito uma múmia, só com os olhos pra fora e acordei ensopada de suor. Essa foi a bad da ilha. Eu nunca imaginaria barata em uma ilha no meio do Caribe, mas esse bicho não é terráqueo, então dá pra entender. Fora que não li nenhum relato amigo me alertando sobre essa peste. Dica: sempre informe sobre baratas. A Carol tb dormiu mal porque ela viu/sonhou que tinha um índio de pé do lado dela na cama. Não sei se era um espírito Kuna ou um índio mesmo apesar do quarto estar trancado, enfim, acho que foi o rum mesmo. Haha! Bom, café era um pãozinho caseiro com manteiga e banana, além de café, leite e chá. Depois resolvemos fechar o passeio até Isla Perro com o pessoal da Franklin que era mais barato e iríamos com nossos amigos da noite anterior. Pagamos (20 usd) e fomos curtir o nadismo na parte da manhã. Podia fazer nadismo pra sempre ali (tirando os côcos e as baratas, ambos assassinos). Almoçamos na nossa ilha e saímos para o passeio no lado Franklin. Primeiro paramos para mergulhar em uma parte do mar com muitas estrelas e aquela cor de água maravilhosa. Eles nos dão o snorkel e ficamos por ali uns 30 minutos. Depois fomos para a Isla Perro. Como era um feriado importante no Panamá, a Isla estava bem cheia, então não tivemos uma boa impressão, a nossa Isla era melhor. Mas acredito que em dias “comuns” ela encantaria mais. Tem um barco naufragado onde se pode ficar hoooras observando a imensa variedade de peixes e corais. Muito bom! De lá fomos até a Isla XX (tentei resgatar o nome, mas não lembro, desculpa) que não tem nada de mais, parece que está em construção e logo terá uma estrutura bem turística e sem muita identidade com o estilo de vida Kuna. Eu achei que o passeio valeu muito a pena por ter a oportunidade de conhecer as Islas, navegar por aquele mar incrível e pelos mergulhos. Voltamos pra Isla, e ficamos mais um pouco na praia. Depois tomamos banho e já fomos jantar. De noite, mais festa no lado Franklin. Os Kunas são animadíssimos!!! Tanto que nossa amiga de perícia Kuna nem voltou pro quarto hehe . Eu novamente terminei a noite enrolada como uma múmia e a Carol rezando pra não ver o Indião de novo. SAN BLÁS – PANAMÁ DIA 5 Acordamos com o chamado da concha e fomos tomar café. Já bateu uma tristezinha de ir embora daquele paraíso, mas acho que o tempo foi suficiente. Arrumamos nossas coisas e fomos nos despedir do pessoal do lado Franklin. Depois acertamos as contas com o Kuna responsável pela Isla Senidup e embarcamos para o continente. Como eu disse, as coisas são organizadas e quando chegamos nosso motorista já estava lá nos esperando. Depois fomos no outro porto buscar o restante dos passageiros que no final era a mesma galera que estava na Isla com a gente. Na volta tomamos dramin e dormimos todo o trajeto. Chegamos no Luna´s meio dia e entramos fazendo a egípcia pois não éramos mais hóspedes. Ok, não é legal, mas precisávamos de um banho, então pegamos nossa mochila e tomamos banho camufladas no hostel. Depois fomos direto de metrô pro Allbrok. Era um grande feriado no Panamá, então a cidade estava repleta de gente nas ruas, com desfiles especiais e muita festa. Foi bacana ver! Já no terminal, depois de horas novamente na fila de 3 pessoas devido ao atendimento panamenho à la Barichello, compramos a passagem pra mesma noite para Bocas Del Toro (30usd). Neste momento estávamos sendo observadas haha mais tarde eu conto. Depois ficamos zanzando no shopping, comemos por lá e abusamos do wifi. Nosso ônibus saiu às 20 horas. Ônibus convencional. A viagem durou 10h e foi dentro dos conformes. PS: faz muito frio no ônibus, vá agasalhado.
  13. Um mochilão pela América Central sempre esteve no topo da minha lista de desejos. Talvez tão desejado quanto a África e o Sudeste Asiático, ambos sonhos já realizados (leiam os relatos na assinatura ). Tinha prometido pra Gabi, minha namorada, que iria fazer um mochilão com ela, e América Central tinha um problema, sempre achei que seria uma viagem um pouco perigosa... Aí, como sempre, surgiu aquelas malditas promoções para o Panamá exatamente na data que nós estávamos procurando viajar, emendando as férias e carnaval! Aí pensamos: tá, nem deve ser tão perigoso assim. E depois de uma pesquisada em alguns relatos, compramos a passagem!!!! Bora pro Caribe!! Bora pra América Central!! Mas a passagem era ida e volta para o Panamá. Logo veio a questão: O que fazer a partir dali?? Eu só tinha basicamente 2 lugares que realmente fazia questão: San Blas (Panamá) e um mergulho em Belize. Mas precisamos de pouca leitura para ver que Guatemala estaria definitivamente no nosso roteiro. Por uma questão de preço de passagens e oportunidade resolvemos ir também para Cuba! Clima: Ali faz sempre calor!! Uma grande vantagem na hora de preparar o mochilão leve. Chinelos, regatas e bermudas são muito bem-vindos. Dinheiro: Eu levei dólar e euro. O euro nós utilizamos em Cuba para converter para a moeda local dos gringos (o CUC), pois o dólar é sobretaxado em 10%. No Panamá o próprio dólar é a moeda oficial, assim como em Belize, que apesar de ter uma moeda própria o dólar é aceito em qualquer lugar com conversão fixa. Guatemala é preciso trocar dinheiro. Leve dinheiro vivo, pois nem sempre você achará caixa eletrônico ou máquinas para cartão (especialmente em Cuba). Idioma: Com exceção de Belize, onde a língua local é o inglês (apesar de muita gente falar espanhol), o idioma dos demais países é o espanhol. É possível se virar tranquilamente no portunhol! Infraestrutura: Em geral a infraestrutura é um pouco precária, especialmente na Guatemala e Belize. Mas nada que assuste muito um brasileiro, já acostumado com uma péssima infra mesmo quando comparado com países bem mais pobres. Alimentação: Não tivemos problemas, apesar de muitos lugares a comida ser bastante simples. Mas não esqueça de levar aquele remedinho para piriri... Vai que... Em resumo nossos gastos totais foram, por pessoa: Florianópolis - Cidade do Panamá (ida e volta) = R$ 1.636,50 Cidade do Panamá -> Havana -> Cidade da Guatemala + Belize City -> Cidade do Panamá = R$ 2.137,08 Todos os demais gastos: Alimentação, Hospedagem, Transporte terrestre e Passeios estão na planilha em anexo. Dia 1 - 24/fev/2017 - sexta-feira - Ida à Cuba Fomos pela companhia Copa Airlines, companhia nada de especial. Fiquei com bronca com eles principalmente porque eles não confirmaram o vôo que eu comprei mas descontaram o valor no meu cartão . Depois de muito briga tive que remarcar minha ida para um dia antes e a volta para um dia depois, e com isso tive que negociar um dia no trabalho além das férias . Nosso primeiro destino seria Cuba. Faríamos uma conexão no Panamá mas com um pequeno detalhe: Por termos comprados bilhetes distintos (compramos somente ida e volta para o Panamá e dps os trechos internos separadamente), teríamos que sair da área de embarque na Cidade do Panamá e fazer o check-in novamente. Como era sexta de carnaval, essa brincadeira nos tomou 1h30 para sair e 1h para retornar para a área de embarque. Dica: Não esqueça do comprovante internacional de vacina de febre amarela, ela é exigida. A folga que tínhamos para o vôo para Havana logo virou aperto, e ainda tivemos que obter (ou melhor, comprar) o visto para Cuba, que não tinha para vender em Guarulhos, mas tem um guichê da Copa na área de embarque onde vc pode comprar o visto, tudo ok! :'>:'> Chegamos cerca das 23h em Havana, bem tranquila a passagem pelo raio x. Alguns médicos trajados como tal nos cobraram a vacina da febre amarela e de maneira muito cordial puxaram conversa falando que já ouviram falar de Florianópolis. Ninguém nos solicitou reserva em hotel ou seguro de saúde, mas eu estava preparado pois tinha lido que cobram isto de alguns visitantes. Já na esteira para esperar a bagagem era possível notar como os cubanos não economizavam nos sorrisos, o que logo me fez pensar que realmente há alguma coisa diferente nesse país. Um segurança, que mais parecia um meninão passeando, andava com um cachorro farejador. O cachorro, por sua vez, estava mais preocupado em divertir os turistas do que encontrar algo suspeito nas malas. Um japonês que foi brincar com o cachorro foi surpreendido com a irreverência do bichano, que não pensou duas vezes e grudou na perna do japonês num movimento reprodutivo de vai-e-vem ensinando ao japonês um pouco da cultura caribenha!! Em Cuba é comum se hospedar na própria casa dos cubanos, pois os hotéis além de caros não costumam ter boa qualidade. Nós buscamos na internet e escolhemos ficar na casa de Roly (http://www.casairmaroly.com/). Roly é um senhor extremamente simpático que foi nos buscar no aeroporto com um daqueles carros lindos, ano 58, e aproveitou o caminho de volta para passar pela parte turística e nos apresentar um pouco da cidade enquanto contava como era a vida em Cuba. Dica: No aeroporto vc consegue trocar dinheiro por uma taxa melhor. Eu não o fiz pois Roly falou que seria melhor fazer isso no centro. Que nada!! Me ferrei!! Acabei trocando no centro por uma taxa pior e fiquei horas na fila do banco. E o pior, praticamente não aceitam cartão por lá, e se aceitarem, vc pagará muito por isso. Chegamos mortos de cansados, e para nossa surpresa, Roly nos falou que não tinha lugar na casa dele esta noite, mas ele já tinha esquematizado um lugar ao lado para nós. . Você deve estar se questionando: Este Roly é simpático mesmo, porque até agora só deu bola fora e mesmo assim esse cara gostou dele... Mas o quarto que ele nos arrumou era enorme e ficava numa casa vizinha. Na manhã seguinte já fomos cedo levar nossas tralhas para a casa do Roly. Dia 2 - 25/fev/2017 - sábado - Havana Depois de bater um bom papo com nossos anfitriões, que por sinal tinham assunto à beça, fomos trocar dinheiro no banco. Aí os serviços do socialismo já começaram a se mostrar uma porcaria . Foram 2h na fila, com um atendimento péssimo, brigas entre atendentes e clientes e muita paciência para conseguir trocar dinheiro numa conversão ruim. E o pior, antes de conseguir trocar dinheiro não conseguimos nem comer nada, pois não aceitam euros (muito menso dólares) em nenhuma parte. Passado o stress, fomos resolver outra coisa que os excelentes serviços de Cuba não nos permitiu fazer do Brasil, a reserva para Cayo Largo. Ainda no Brasil, foram inúteis tentativas de cotar os valores e obter mais informações através do email. A saída foi ter plano A (Cayo Largo), B (Varadero) e C (Cayo Guillermo) para checar os preços e disponibilidades pessoalmente nas agências de turismo estatais que se encontram no saguão dos principais hotéis de Cuba. Conversamos com Sahily no Hotel Telegrafo (indicação de Roly) e conseguimos fechar um pacote para Cayo Largo (4 dias e 3 noites all inclusive + avião de ida e volta) por 463 CUC por pessoa. Valor bem caro e sem desconto, aparentemente é o valor tabelado. Saímos dali e compramos um sanduíche com cervejas em um lugar bem simples frequentado por locais e caminhamos sem rumo pela região até desembocar na avenida Malecon. Sentamos no muro à beira-mar enquanto tomávamos uma boa cerveja gelada sob o sol quente do Caribe e relaxamos por completo curtindo a deliciosa sensação de que as férias enfim começaram!! Voltamos próximo ao Capitólio e resolvemos dar o famoso passeio com um dos belos carros conversíveis que ficam ali expostos para atrair turistas. Uma breve negociação e fechamos por 30 CUC para os 2 por uma hora. O passeio vale a pena, apesar do preço. Passamos por Havana Centro, pela Plaza de la Revolución (onde tem aquela famosa imagem do Che num prédio público), pelo Malecon e outras partes tradicionais de Cuba, inclusive o simpático motorista nos levou para conhecer a universidade à meu pedido. Na volta pedimos para ele nos deixar em algum lugar para comprarmos o cartão de internet. Em Cuba é difícil ter acesso à internet, é necessário comprar uns cartões pré-pagos em agências do governo e se deslocar até alguns pontos específicos da cidade onde possuem sinal de wifii (basicamente hotéis e algumas praças públicas). Nem é preciso dizer que é caro e velocidade sofrível, certo? Vou lhes contar uma curiosidade sobre como esse povo "de boa" se organiza para fazer uma fila. Cheguei no local para comprar o cartão da internet e ao invés de uma fila encontrei um amontoado de gente espalhado por uma sala esperando, procurei por uma senha.... e nada... até que chega um outro cubano e pergunta em voz alta quem era o último da fila. O último se identifica e o cubano que perguntou acha um canto para esperar... hummmm, interessante, não? Nisso chegou outro cubano perguntando quem era o último, eu rapidamente disse que era eu! Fui para o meu canto seguro que agora estava fazendo parte daquela fila. . mais 40 minutos e saí com 3 horas de internet por 4,5 CUC. Perdi 1h dessa internet em 15 minutos. Pois sentei no chão, ao lado de um grande hotel e dps de muito sofrimento para conseguir avisar a família q eu estava vivo, resolvi desistir da internet que falhava muito e não consegui banda para deslogar. Logo o tempo do meu cartão continuou correndo e perdi essa 1h sem eu usar!!! Maldito socialismo De noite caminhamos por Havana Vieja que fica linda de noite!!! Você se sente no século passado caminhando pelas charmosas construções coloniais restauradas e iluminadas em meio a dezenas de turistas que caminham tranquilamente pelas ruelas de Havana Vieja. Tomamos um caro mojito na Bodeguita, tradicional bar de Havana e sentamos num bar chamado café Paris para ouvir uma animada salsa ao vivo. Foram 4 mojitos, 2 cervejas e uma pizza de lagosta por 26 CUC. Dia 3 - 26/fev/2017 - domingo - Havana Para evitar muita fila, fomos direto ao museu da revolução para pegar sua abertura às 9h30. O museu conta com muita história escrita, e, obviamente, contando apenas um lado da história. Ainda assim é bastante interessante. Ficamos mais de 2h lendo praticamente tudo! Como não tínhamos tomado café da manhã e já era tarde, optamos por comer 2 pizzas individuais por 3cuc. Essa foi das poucas opções realmente barata e gostosa que achei. Essas tendas que vendem pizza estão espalhadas pela cidade (mais baratas quanto mais longe da área turística). Dali tentamos entrar no teatro próximo ao capitólio, que é muito bonito por fora. Mas não entramos por dois motivos: achamos o preço um poucoabusivo (8 CUC/pessoa se não me engano), e o mais importante, estávamos zerados de grana!! . Não trocamos dinheiro suficiente pq não tínhamos certeza se iríamos conseguir fechar o pacote para Cayo Largo... Resultado: mais uns 50 minutos na fila pra trocar dinheiro . Nesta tarde fomos caminhando tranquilamente desfrutando Havana Vieja. Passamos pela Fortaleza castillo real (3 CUC/pessoa), não achei nada especial por dentro. Almoçamos tarde em um restaurante num local bem bacana e agradável para tomar uns mojitos e/ou umas cervejas, pena que era o típico restaurante pega turista, muito caro pela comida que oferece, fora a taxa de serviço absurdo que nos fizeram pagar . Foram 43 CUC para comer lagosta e 3 drinks. Se vc também quer ser feliz e ser enganado ao mesmo tempo, vá neste restaurante, ele chama-se el rincon de pacho que fica numa ruela sem saída na praça da catedral. Voltamos para casa descansar um pouco pq estava nos nossos planos ir para a Fábrica de Arte Cubana - FAC. Essa FAC é tipo uma baladinha misturada com um centro de arte. De noite é possível tomar vários drinks (até mais q o necessário), enquanto aprecia expressões artísticas, quadros, esculturas, teatro interativo com música, bandas bacanas, uns 4 ambientes super legais, comida e etc... enfim, é um lugar que vc DEVE ir quando for à Havana!!! Estava aberto de quinta a domingo a partir das 20h. Do capitólio um côco taxi (tipo um tuk-tuk) custava 10 cuc pra 2. O taxi sai uns 15. Eu e a Gabi ficamos encantados com o lugar. Passeando e acompanhando os artistas com fantasias muito loucas. Sempre segurando um copo de qq coisa com rum. Lá pelas tantas esse rum bateu e fizemos várias amizades de 15 minutos, trocando várias ideias em todas as línguas que fossem necessárias (muitas vezes só fingindo que nos comunicávamos). Nesta noite me reforçou o pensamento de que a Gabi é para casar!!! Pois só alguém muito especial para aturar a seguinte situação que passou com a gente. Lá pelas tantas na FAC aquele maldito rum afetou minha cabeça, insluvise minha capacidade de falar algo compreensível. ãã2::'>ãã2::'> . Assim a Gabi teve que usar do seu melhor espanhol (que não é lá tudo isso) para chamar um taxi e nos guiar até em casa. Lá fomos nós pelo Malecon, num daqueles carros antigos e super bem cuidados, até que eu numa resposta natural ao ritimado balanço do carro, dei aquela gorfada pela janela!!!! . Fiz uma bela pintura na lateral do carro do cubano, e não tive sequer a decência de avisá-lo, deixando uma bela surpresa para ele no dia seguinte. Chegamos em casa e dormimos... Para mim a história acabou por aqui... Mas já para a Gabi... No dia seguinte acordei e vi que a Gabi estava dormindo num cantinho da cama, quase caindo do colchão. E mais, ela estava com outra roupa e o pijama dela estava molhado estendido no quarto. O que será que tinha acontecido? Me parecia ter sido uma noite tão tranquila... de um sono tão profundo... Eis que ela acorda e olha pra mim, com um olhar que misturava preocupação com uma ponta de indignação. Perguntei o que tinha acontecido, ela pausadamente me explica que eu acordei no meio da noite, sentei na cama, e com um olhar distantante simplesmente vomitei na barriga dela e morri!! . Embora eu merecesse, não sofri retaliações, o que me mostrou duas coisas: como a Gabi é uma pessoa especial por me aguentar e que o lado certo de vomitar é para fora da cama, onde um balde seco estava me esperando a noite inteira. Dia 4 - 27/fev/2017 - segunda-feira - Havana Obviamente acordei numa ressaca violenta, mas ainda assim mantivemos os planos de alugar uma bike e dar uma volta aos bairros mais distante. Por 15 CUC cada alugamos duas bikes por 24h, a loja ficava do lado de onde estávamos, na Calle Compostela #255. Por 25 CUC vc poderia fazer um tour guiado ou também poderia alugar a bike por 4 CUC a hora. Resolvemos ir em direção à bela avenida beira-mar Malecon, passando por algumas praças e pelo belo Hotel Nacional. Entramos na avenida 23, passeando vagarosamente por dentro do bonito e famoso bairro Vedado. Ali foi possível observar a vida cubana, ou pelo menos a da população de melhor condição financeira, pois trata-se de um bom bairro. O dia estava quente e por isso paramos para tomar um sorvete numa sorveteria famosa: Heladeria Coppelia. Padrão de serviço cubano, existe um quiosque para os locais que estava lotado, com fila debaixo de sol e certamente muito mais barata, e outro quiosque para os turistas, vazia e cara!!! Apesar de famoso, sorvete nada além do normal. Seguimos pedalando até o cemitério da cidade, e viramos para ir em direção à praça da revolução, onde deitamos debaixo de uma sombra e ficamos curtindo e refletindo sobre tudo o que isso ali representa. No caminho de volta passamos também pela universidade. Além disso, no caminho, um interessante outdoor escrito: "bloqueio econômico, o grande genocídio da história". Senhores(as), apesar da minha vontade de abrir uma reflexão sobre as origens da pobreza de Cuba, até onde ela está relacionada ao bloqueio econômico ou numa organização econômica, vou me conter, pois aqui é só um relato de viagem Voltando pela Calle Simon Bolívar, por dentro do bairro Habana Centro, paramos num shopping para comer e conhecer. É curioso como as lojas do tipo mercado são desabastecidas. Por outro lado comemos um hamburguer muito bom e barato!!! Chegamos final do dia no para devolver a bike (poderíamos ficar até o outro dia de manhã, mas como não tínhamos onde guardar acabamos devolvendo). E fomos tomar um bom banho e dormir um pouco. Descobrimos que atualmente o governo está permitindo que algumas pessoas tenham um restaurante particular, e que esses eram muito melhores do que os do governo pelo mesmo preço. Então fizemos uma reserva no conceituado Habana61. Não nos arrependemos!! comida realmente maravilhosa e atendimento impecável. Vale muito a pena conhecer, especialmente pq nos custou mais barato que aquele do dia anterior que relatei. Por 39 CUC comemos entradas com ceviche de polvo, e prato principal com camarão e lagostas. Dia 5 - 28/fev/2017 - terça-feira - Cayo Largo Era dia de se despedir de Havana, acordamos cedo, fizemos as mochilas e fomos ao hotel Telegrafo às 9h para esperar o bus que nos levaria ao aeroporto para embarcarmos para Cayo Largo. Bus que chegou apenas às 11h da manhã, o que nos deixou revoltados, pq o combinado quando compramos era que sairia às 5h da manhã para aproveitarmos o dia todo na praia, o que foi mudado de última hora. E o pior, mesmo após as 2h de atraso o ônibus estava vazio, ou seja, ainda iria passar em 300 hotéis antes de ir para o aeroporto. Chegamos num aeroporto minúsculo, menor q muita rodoviária de cidade pequena, e após um procedimento de check-in também típico de rodoviária de cidade pequena entramos no avião e às 15h estávamos pousando em Cayo Largo. Pela janela do pequeno, mas bom avião, foi possível ver as lindas tonalidades de azul daquele mar caribenho!! A revolta logo diminuiu, pois sabíamos que estaríamos num paraíso. muito em breve. Lá um ônibus nos esperava para nos levar ao resort all inclusive Sol Cayo Largo. Um belo resort, com um quarto magnífico a 50m da praia (mas com uma maldita duna que tira a vista do mar).. . Caminhamos até a praia e uma pequena decepção, não era tudo o que esperávamos . A praia ali tem muitas ondas, portanto não passou aquela impressão de ser tão transparente. Hoje, parando para pensar, a praia é linda, foi só um problema meu de estar com a expectativa muito elevada. E de qq forma, a ilha ainda nos mostraria outra praia maravilhosa. Um fato curioso, neste dia, enquanto caminhávamos tranquilos pela praia, curtindo um belo pôr do sol, nos demos conta de um detalhe. Aliás, da ausência de um detalhe, estava todo mundo pelado!!!!! Aquela área era para nudistas!!! Nem tínhamos nos tocado... Percebi a Gabi um pouco chocada, tentei explicar que era um estilo de vida, normal. Aliás, porque não ficar peladão tb... Ela só respondeu: nem a pau. E continuamos caminhando de volta tranquilamente. Dia 6 - 01/mar/2017 - quarta-feira - Cayo Largo Após uma noite muito bem dormida, tomamos um belo café da manhã no hotel e pegamos um táxi (2CUC por pessoa) para a famosa praia Paraíso. Esse nome não é à toa, ela realmente é o espetáculo que eu estava esperando de Cayo Largo. Areia branquinha e um enorme mar que mais parecia uma piscina infinita azul que no horizonte se confudia com o azul do céu. A praia tem pouca estrutura (o que é ótimo para mim), apenas um pequeno quiosque um pouco afastado. Pouca gente estava por lá, o que nos deixou muito relaxados no Paraíso. Dali também é possível caminhar até a praia ao lado, chamda Sirena. A praia Sirena é um parecida com a Paraíso, porém com mais estrutura de bares, guarda-sóis, quadra de volei de praia e etc. Por isso estava bem mais cheio. Para mim, portanto, sem dúvidas de ficar na Paraíso, com uma garrafa da água, um óculos escuro, um livro e muito protetor solar. Espetáculo!!! Voltamos para o hotel só quando apertou a fome. E dalhe all inclusive . Cerveja e batata frita na beira da piscina!! um sanduíche, um mojito, uma mini pizza, 2 pina colada, 5 cervejas... Só parei na hora que o próximo drink para provar era a cuba libre, pois me lembrei do dia na Fábrica de Arte Cubana e me deu um embrulho no estômago. Como deve ser em todos all-inclusive, de noite rola uma janta e sempre tem uma atração do hotel com uns animadores que conseguiam dar uma agitada nos gringos. Dia 7 - 02/mar/2017 - quinta-feira - Cayo Largo Voltamos à praia paraíso. O vento que tinha no primeiro dia não se observava mais. A cor do mar ficou ainda mais azul e hipinotizante. Conversamos com uns mergulhadores que nos disseram que as condições do mar realmente não estavam as ideais no dia anterior. Mas hoje estava excelente. Ficamos ali vidrados olhando o mar, e preocupados apenas em coordenar um constante revezamento de sol, banho de mar e protetor! A cada banho de mar se podía ver os peixinhos nadando tranquilamente naquele azul quase transparente. Voltamos umas 14h30 para almoçar, e resolvemos curtir o resto da tarde na praia ali da frente do hotel, sem muita expectativa. Mas nos deparamos com outra praia!! Estava com bem menos onda e um azul límpido de encher os olhos. Aí foi só curtir tomando uma cerveja no bar da praia. Fim de tarde ficamos na sacada do nosso bangalo para ver o pôr do sol. Além do pôr do sol vimos um casal de peladão entrando pelo hotel sem roupa... Até aí tudo bem, o mais esquisito foi ver q eles eram nossos vizinhos. E que foram pra sacada ver o pôr do sol também. Pelados. E o romantismo do pôr do sol sensibilizou eles. E eles começaram a se beijar. E beijar. E os beijos já não eram apenas na boca... Aí acho que bateu uma brisa gelada, e eles resolveram entrar... Só love em Cuba Dia 8 - 03/mar/2017 - sexta-feira - Cayo Largo Descobrimos que nossa volta seria apenas às 18h45 (no dia que fechamos o pacote, o horário de volta seria 9h da manhã). Sim, descobrimos só no dia que horas iríamos embora. Já tínhamos lido para não marcar vôo internacional no mesmo dia que um vôo doméstico, aí entendemos o porquê. Mas ótimo então. Ganhamos o dia que tínhamos perdido na chegada!! Aproveitamos para curtir a praia pela manhã. Livro, piscina, jacuzzi, bar e, pela primeira vez, internet (paga e lenda, óbvio) pela tarde. Depois de uma demorada volta (ficamos meia hora no avião esperando a escada chegar para podermos desembarcar ) fomos chegar no hostel que pegamos em Vedado apenas às 23h. Como achávamos que iríamos conseguir aproveitar o fim de tarde e a noite em Vedado, pegamos uma casa bem localizada. Mas no fim ficamos na sacada batendo um papo com uns brasileiros que coincidente estavam hospedados ali e com o dono da casa. Dia 9 - 04/mar/2017 - sábado - Antígua Às 5h da manhã pegamos um táxi que o dono da casa que estávamos reservou por 25 CUC. O cara era um engenheiro que largou a profissão para ser taxista, pois ganhava mais. Fomos batendo um papo tão cabeça que ele furou um sinal vermelho e quase nos matou. ::lol4:: O checkin demorou mais de 1h de fila, portanto, chegue cedo. Nosso destino era Guatemala City (com escala em Panamá City), e de lá pegaríamos um transfer até Antígua. Chegando lá troquei dinheiro no aeroporto, e depois fui descobrir que a conversão que eu peguei era péssima. Porém em Antígua também não tinha taxa de conversão muito melhor. Depois me falaram que devido à lavagem de dinheiro em decorrência do tráfico de drogas na Guatemala, a conversão é muito desfavorável e às vezes até difícil de trocar :o:o . Não sei se é assim em todo lugar da Guatemala, mas em Antígua de fato foi. Ainda na saída do aeroporto negociamos um táxi para Antígua por 25 dólares (preço inicial era 35 e na internet tinha lido que o pessoal pagava 30). O trânsito na Cidade de Guatemala é Bizarro, era sábado e estava tudo parado!! Foram 1h40 para chegar em Antígua. Antígua é uma cidade muito bacana, bem colonial, com várias casinhas uma colada à outra com alguns vulcões de plano de fundo. Por isso está sempre repleta de turistas, muitos deles guatemaltecos. Tem também vários restaurantes bons, mas os preços são um pouco salgados. Fomos direto provar a comida local num lugar chamado La Fonda de la Calle Real (muito bonito mas um pouco caro) e jantamos em um que recomendamos, o Pappys BBQ. Este último além de servir carnes e hamburgueres, tinha também uma cerveja artesanal produzidas por eles que era muito boa, essa janta nos custou 230 Quetzals com alguns chopps e 2 hamburgueres. Ficamos hospedados no "A Place to Stay", um hostel bem avaliado porém um pouco afastado da cidade e cheeeeio de gatos. Portanto se alguém tem alergia, ou mania de limpeza, esse não é o melhor lugar. Para nós foi muito bom, especialmente pelo precinho camarada e os donos muito queridos :P:D.. Eles nos falaram muito sobre a cidade e nos reservaram um tour para subir o vulcão Pacaya no dia seguinte. Antígua é uma cidade de vulcões, muitos viajantes optam por subir um dos 3 vulcões ativos que rodeiam a cidade. O Pacaya, a nossa escolha, é o mais fácil e rápido. Os outros, bem mais altos, exigem que vc acampe no meio do caminho antes de atingir o topo, e como recopensa, vc pode ter a sorte de pegar o vulcão da frente em atividade e tirar belíssimas fotos de noite. Vi algumas fotos de um mexicano tinha tirado no dia anterior, e te garanto, é fantástico!!! :wink: Dia 10 - 05/mar/2017 - domingo - Antígua Tiramos a manhã para caminhar com calma pelas ruas de Antígua. Passamos por feiras de artesanato, pela catedral e diversas das ruas coloniais. Paramos para almoçar no restaurante italiano La Toscana, muito gostoso e nos custou 210 Quetzals para 2 com um vinho. :-P:-P Às 14h saímos rumo ao vulcão Pacaya (o tour tb tem opção às 8h). Por sorte pegamos uma tarde sem nenhuma nuvem, pois do contrário não seria possível avistar o vulcão. Se passou 1h30 dentro da van para chegar no pé do morro que subiríamos para ver o vulcão. Já durante a subida descobri que na verdade não escalaríamos o vulcão, e sim um morro de onde veríamos o Pacaya. Meu ânimo para subir já minguou, pois isso era bem diferente do que eu tinha visto nas fotos da internet, onde o pessoal praticamente podia tocar a lava do vulcão. Eu imaginava um tour de aventura no meio da lava, repleto de perigos a serem vencidos ::tchann::::tchann:: Uma pena que hoje em dia eles se preocupem tanto com a segurança dos turistas, parece que essa aventura ficou no passado. ::lol4::::lol4::::lol4:: . Achei a subida tranquila, mas de qq forma, para os mais sedentários, há a opção de pagar às crianças montadas em seus cavalos para tomar o lugar delas na cela dos equinos. Finalmente no fim da trilha. Lá de cima podíamos ver o vulcão, imponente, mas nada de tão especial para quem já tinha viu algum vulcão na vida. E eu já tinha visto vários! :-|:-| Estava a ponto de ficar desapontado quando um estouro ocorreu ao mesmo tempo que várias pessoas soltaram em uníssono um "óóóóóóóóóó". Olhei para o vulcão e um respeitável jato vermelho de lava saía de sua abertura. :-o:-o:-o O vulcão estava em atividade!!!! Foi incrível ver aquela lava vermelha explodindo de um vulcão negro, em um dia com um céu tão azul!! E assim o cenário nos brindou durante o restante do nosso passeio. Foi surpreendente, não esperávamos ver um vulcão em atividade. Num instante o passeio que estava um pouco chato valeu muuuito a pena! ::cool:::'>::cool:::'>::cool:::'>::cool:::'> Não reduziu minha exitação saber que o vulcão estava em atividade havia alguns dias. E mais, é realmente comum ver essa explosão de lavas por ali. Inclusive alguns turistas melhores informados que nós estavam em Antígua exatamente por isso, admirar a atividade dos belos vulcões da região. Com essa animação, a descida foi bem mais prazerosa. Descemos por um outro caminho com um visual bem mais bonito, e ainda paramos para tirar proveito do calor das pedras vulcânicas do pé do Pacaya para esquentar uns marshmallows . Às 20h15 estávamos de volta em Antígua. A pedida da noite foi uma comida mexicana (que é ótima e barata por lá, nos custou 110 Quetzals com cervejas) e dormir para enfrentar um longo dia de translado no dia seguinte rumo à Lanquin. Dia 11 - 06/mar/2017 - segunda-feira - Trajeto para Lanquin Às 9h da manhã o ônibus escolar dos Simpsons passou para nos buscar no hostel. Foram 150 Quetzals reservado no próprio hostel. É bacana que é possível conseguir essas vans para diversos horários, tudo apenas com um dia de antecedência. Nem se esquente em reservar. A estrada até Lanquin era 95% pavimentada, mas em condições um pouco ruim na maioria do trecho, com muitas curvas e buracos. E o que combina com curvas e buracos? Motoristas malucos, claro!! ::lol4::::lol4::::lol4:: Após 6 horas de viagem, vizualizar um acidente de moto com um motoqueiro voando longe, quase atropelar 2 cachorros, realizar ultrapassagem forçada jogando um carro próximo a um desfiladeiro (umas 2x) e algumas cantadas de pneu, chegamos para almoçar em uma cidade chamada Cobun. Almoço feito e foram mais umas 3h até nosso hostel em Lanquin. Chegada às 17h, aí foi fechar o passeio para Semuc Champey para o dia seguinte e relaxar. Aliás, relaxar era a única opção, pois na cidade não tem nada pra fazer, nem compensava sair do hostel. Por sorte o hostel era muito bacana, ficava no meio da floresta às margens de um rio que a galera usava pra se divertir. De noite era agitadinho, com uma janta maravilhosa por 50 Quetzals e música ao vivo. Uns drinks baratos e uma mesa de sinuca completavam o cenário. A única reclamação foi a presença de umas aranhas no quarto. Mas tudo bem, não vim pra Lanquin ver cimento. Dia 12 - 07/mar/2017 - terça-feira - Lanquin Às 9h da manhã estávamos partindo para a atração mais esperada por mim na Guatemala, e quem sabe da viagem: Semuc Champey. Tínhamos reservado o passeio no hostel mesmo por 185 Quetzels, e foi ali no hostel que passou um pau-de-arara para nos levar no máximo conforto quanto possível para um trajeto de 30 minutos de estrada de chão em pé na carroceria. ::quilpish::::quilpish:: O tour padrão para Semuc era precedido por uma visita a uma caverna e algumas atividades no rio que fica na entrada do parque. Pensei comigo: enrolação para preencher o dia. Graaaande engano!! :o:o Primeira parada: explorar uma caverna. Instrução do guia: Ficar apenas com trajes de banho e não levar absolutamente nada para dentro da caverna. Nós fomos teimosos e levamos a gopro. E assim todos seguiram caminhando até a entrada da caverna apenas de sungas, bermudas e biquinis. Lá mais umas poucas instruções e a informação que entraríamso 500m caverna adentro, sem o mínimo contato com qualquer iluminação natural e que algumas partes precisaríamos nadar em corredores estreitos, pular por entre pedras pontiagudas e escalar paredes rochosas. Equipamento de segurança disponibilizado para a aventura: uma vela! ::ahhhh::::ahhhh:: A partir dos 30m já era impossível enxergar qq coisa que não fosse iluminada pelo pequeno raio de ação da vela em nossas mãos. Os corredores eram de fato estreitos e com paredes rochosas, muitas vezes pontudas. Em alguns pontos uma corredeira de água no nível do pescoço corria lentamente pelos apertados corredores de pedra, e o desafio era nadar sem apagar as velas. A escuridão era total e os obstáculos deixaram todos cheios de adrenalina. O negócio ali exigia superação! Era preciso enfrentar os obstáculos muitas vezes guiados pelo som e pelo instindo. Apesar dos riscos de algum acidente, a exitação estava escancarada nos largos sorrisos de todos (ou talvez da maioria). O único guia para um grupo de umas 15 pessoas olhava com atenção, apesar de agir com naturalidade à medida que alguns dos integrantes apareciam com joelhos e costas com arranhões e sangue ::sos::::sos:: . Eu tirei um filé do dedão que só foi se regenerar no Panamá. Chegamos em um ponto com uma cachoeira dentro da caverna. Mas a admiração da beleza foi sufocada pela adrenalina da experiência. Além disso não posso dizer que era uma linda cachoeira pq simplesmente não enxerguei praticamente nada... Pude sim ouvir e ver a água próxima de mim caindo. Um ponto específico foi o mais tenso. Já no regresso o guia nos levou em um local que tinha um buraco no chão, e fez com que nos apoiássemos com os braços, um a um, até que a cintura ficasse abaixo do nível do chão, e cuidadosamente (para não dar com a boca nas pedras) tínhamos que nos soltar nesse buraco negro e cair sem nos arranhar uns 2m na escuridão total que culminava num rio profundo e com uma leve correnteza. Ali a adrenalina virava apavoro. Eu fui antes e pude ver a Gabi caindo aos gritos, até sua voz ser abafada ao afundar na água. Na volta à superfície a cara de todos era de apavoro ao tentar se localizar naquela caverna escura de água gelada com sua leve correnteza. Era preciso alguns segundos para entender se era o fim da vida ou não. Não era o fim da vida, ao contrário, era se sentir vivo!!! DEMAIS!!! ::hahaha::::hahaha::::hahaha::::hahaha:: Depois da aventura na caverna eu já tinha até esquecido que ainda teríamos o Semuc. Porém antes tinham as atividades no rio! Uma delas era um grande balanço que os mais corajosos podiam se jogar no rio (ou cair de cabeça na areia). No final desta caminhada chega-se a uma bela cachoeira. E como não podia ser diferente, podíamos escalar as pedras da cachoeira e nos atirar no rio a uma altura de mais de 5 ou 6m. Ainda lembro de uma espanhola que estava no grupo olhando chocada todas as atividades e falando alto para si mesma: "puta madre, todo esto es puro peligro, no es diversion!" jajajaja Passado os momentos aventura, hora de relaxar. Cada um pegou uma bóia e descemos o rio vagarosamente no ritmo da correnteza aproveitando a bela paisagem daquele lugar. Algumas crianças também de bóias vendiam cerveja, água e "chocolates" artesanais (uma massa de cacau e açucar). Fizemos o tubbing por uns 20 minutos até chegar ao local do almoço às 13h30. Era uma barraca improvisada onde uma farta comida foi cozinhada e servida ali mesmo. Eu e a Gabi tínhamos levado nosso próprio almoço e portanto não nos deliciamos com eles. Acabou o dia?? Nããão!! Finalmente tinha chego a hora de entrar no parque de Semuc Champey. Pagamos os 50Q para entrar no parque e após uma subida íngrime de 30minutos chegamos no mirante para se derreter com aquela pintura da natureza!! A vista de lá é realmente muito bonita, um belo capricho da natureza. Ficamos apreciando por um tempo e depois descemos para tomar banho e relaxar naquelas piscinas naturais que recém vimos lá de cima. Foi 1h30 ali aproveitando. Tivemos a sorte de encontrar um casal de brasileiros com 2 filhos pequenos viajando pelo mundo de carro (procurem no Facebook por "Novos Olhos"), conversamos com eles e saímos dali alimentando uma vontade de não parar de viajar. Hora de voltar. Foram mais 30 sofridos minutos em pé e apertados no pau-de-arara até chegar no hostel às 17h30. Dica: Tem um passeio em outra caverna com morcegos que sai às 17h, quem fez achou bem bacana. Nós tínhamos pensado em fazer esse também, mas além de perder a hora estávamos exaustos. Restou portanto comer a deliciosa e farta comida do hostel e dormir tranquilo ouvindo aquela chuva que começara a cair com a convicção de esse dia seria o melhor de nossa viagem. E foi!! :D:D:D Dia 13 - 08/mar/2017 - quarta-feira - Trajeto para Flores Reservamos no hostel uma van para Flores, que saiu debaixo de chuva às 8h da manhã. Aliás, que sorte tivemos, chegamos com um chuvisco e saímos com chuva, mas nosso dia em Semuc foi um belo sol! O trajeto até Flores foi no padrão Guatemala. Houve um atropelamento de um peru por nosso motorista que ficou triste e se lamentando por horas por ter provavelmente comprometido o almoço de natal de alguma família guatemalteca. Também houve um estouro do pneu do nosso micro, e após cerca de 1km de trajeto com pneu furado paramos para trocá-lo. Até aí tudo bem. Chato ficou quando o motorista percebeu que o estepe era maior que o pneu estourado. ::ahhhh::::ahhhh:: Bom, se não tem tu, vai tu mesmo.... :lol::lol::lol: Resultado da gambiarra: micro mais alto de um lado e vida que segue. Pé na estrada. Mas não sem antes ter q empurrar o micro para dar a partida no tranco. ::essa:: Após todas essas diversões no trajeto fomos chegar em Flores às 18h30, ou seja, 10h30 para percorrer os pouco menos de 300km de viagem. Com isso não conheceríamos Flores de dia, infelizmente. Fomos até a agência Maya para reservar a ida à Tikal no dia seguinte. Eram vários horários disponíveis, escolhemos sair às 8h por 150Quetzals cada (com guia). Se você quiser ir ver o sol nascer de dentro do parque se prepare para 100 Quetzals extra. Não tínhamos reserva em nenhum hostel. Procuramos por ali mesmo e pegamos um hotel bacaninha por 160Quetzals o casal (metade do valor da internet). Mas esqueci o nome ::putz::::putz:: Caminhamos um pouco pela cidade e paramos para comer a boa comida mexicana de lá com uns gringos que estavam no nosso passeio em Lanquin. Dia 14 - 09/mar/2017 - quinta-feira - Flores/San Ignácio Às 8h saímos com mochilão e tudo para Tikal. Cerca de 10h da manhã chegamos no parque. Pagamos mais 150Quetzals para entrar no parque e caminhamos por 4h ouvindo o nosso guia contando as fantásticas histórias e admirando as incríveis construções tão antigas do povo Maya. Tikal possui diversas construções Maya muito bem conservadas. O parque é enorme e incrustado na selva. Algumas construções estão bem restauradas, mas muitas ainda estão cobertas pela mata. Tikal não tem a beleza de Macchu Picchu (provavelmente pela ausência das montanhas da Amazônia peruana), mas a história e o tamanho de Tikal não deixam nem um pouco a desejar. ::cool:::'>::cool:::'>::cool:::'> Fim do passeio. Tínhamos nos informado por diversas vezes sobre a possibilidade de seguir diretamente para Belize a partir de Tikal. Descobrimos que seria possível ficar num cruzamento chamado de cruzamento Ixlu e dali pegar um transporte público até a fronteira. Foi o que fizemos! O cruzamento não tem muita coisa. Descemos ali e ficamos no meio do nada, na beira da estrada e em frente de alguns dos poucos comércios locais. Não deu tempo nem de ficar apreensivo e em 5 minutos passou uma van que iria até a fronteira. 25 Quetzals por pessoa!!!! Incrivelmente mais barato que os transportes voltados aos turistas que partem de Flores. Jogamos nossas mochilas em cima da van (sem estar amarradas) e entramos na van lotada. Eu fiquei em pé, e com o meu 1,90m fiquei todo arcado. Senti que toda a van parou de conversar para nos observar. Deviam pensar: o que esses 2 malucos vestidos engraçado estavam fazendo nesse transporte de locais?? No começo foi um pouco desconfortável ser o centro das atenções, mas no final eu já estava coordenando a abertura das portas e a entrada e saída de novos passageiros enquanto a Gabi estava ligada no retrovisor para garantir que mandaria o motorista parar no caso da nossa mochila voar da van em um dos diversos buracos na pista. 8)8)8) Em 1h estávamos na fronteira de Guatemala com Belize. Gastamos alguns Quetzals que nos sobraram com comida e o que restou trocamos com um cambista na própria alfândega. Tudo ok na saída da Guatemala. Já na entrada em Belize fomos parados. Nos mandaram entrar em uma salinha e não foram nem um pouco simpáticos. Ficamos uma meia hora esperando sem ninguém dar qualquer informação. Além disso, faziam cara feia quando interrompíamos a conversa aleatória entre eles para perguntar o que estava acontecendo. Por fim uma pessoa que parecia ser o gerente dali nos chamou em outra sala e pediu nossos passaportes. Foi folhando aos poucos e vendo os vistos que tínhamos. Quando viu Cuba ele fez uma cara feia e olhou para nós. Folhou mais algumas páginas e viu o visto do Japão. Aí ele deu um sorriso e perguntou como era o Japão ao mesmo tempo que fechou o passaporte e nos desejou boas vindas à Belize. Pegamos um táxi até a cidade de San Ignácio. O valor tabelado numa parede da alfândega eram absurdos 20USD. Não vimos muita opção e acabamos pegando o táxi mesmo. Sugiro vc pesquisar um pouco. O país é pobre e certamente deve ter opção menos "pega-turista" ao se afastar da alfândega. Chegando em San Ignácio ficamos numa pousada bem razoável. A princípio parecia uma região meio favela, mas depois vimos que era apenas simples, assim como toda a cidade. Estávamos próximos à rua principal de San Ignácio, onde comemos uma bela comida mexicana (de novo!) e bebemos muitas cervejas locais por 70 Dolares belizianos (a conversão é fixa, 2 belizianos equivalem a 1 dólar americano). Para quem não sabe a língua oficial de Belize é o inglês (que eles falam num sotaque horrível), mas muitos falam espanhol por serem de algum dos países vizinhos. San Ignácio é uma cidade com praticamente nenhum atrativo em si, porém é o ponto de partida para vários passeios na região, dentre eles cavernas, tubbing, trekking, e ruínas maias (a ruína caracol é bastante famosa, mas tínhamos nos informado por locais que não valeria a pena ir no nosso caso pois recém tínhamos visitado Tikal). Portanto nosso objetivo era conhecer as cavernas ATM, que pelo que vimos pela internet era o passeio mais interessante da região dentro dos nossos gostos. Reservamos o passeio para a ATM Caves pela companhia Maya (aparentemente a mesma que tínhamos reservado em Flores) e fomos dormir cansados. Dia 15 - 10/mar/2017 - sexta-feira - San Ignacio Ás 7h30 estávamos pegando o micro da agência rumo à ATM caves num trajeto de 1h. O valor foi caríssimos 95USD. Nossa expectativa para esse passeio foi lá pra cima após a inesquecível aventura que tivemos nas cavernas de Lanquin. Mas a ATM era diferente. Não era aventura. Nos fizeram vestir até capacete com lanternas que nos passava uma indesejada sensação de segurança ::lol4::::lol4::::lol4:: !!! A ATM era história, era arqueologia, era beleza, era impressionante! :):):) Foram 4h dentro da caverna, quase 1km caverna adentro sem contato com luz natural (mas melhor iluminado pelas lanternas no capacete do que se fosse com velas). Seguimos o fluxo contrário do rio que vinha de dentro da caverna. O lugar era super bem cuidado pelos guias treinados e credenciados para lidar com uma quantidade impressionante de itens de cerâmica e ossadas maias de mais de mil anos. Todo o passeio foi regado a relatos e histórias das finalidades daquela caverna pelos nossos ancestrais. No final dos 800m se chega no que deveria ser o local de cultos dos maias, com ossadas super conservadas e um cenário recompensador. O passeio é muito menos aventura de Indiana Jones e muito mais investigação da Discovery Channel (canal que inclusive tem reportagens no local). Fim do passeio, voltamos para um banho e um almoço preparado pela agência. Aí lá pelas 15h foi regressar batendo papo com os simpáticos guias. Dica: É possível ficar na estrada e pegar um ônibus público para Belize City e ir direto para as uma das famosas ilhas de Belize. O último barco (também chamado de Water Taxi) saia perto das 18h de Belize City. Nós optamos por voltar à San Ignácio. Já estávamos pulando demais de cidade em cidade e apesar de San Ignácio não ter muitos atrativos, gostamos bastante do clima hippie da rua principal com comida boa e barata ao som de reggae e atendentes rasta. Até comemos um delicioso dog de rua por 2,5 Belizenhos ::xiu:: . Dia 16 - 11/mar/2017 - sábado - Caye Caulker Dia de levantar e ir para Caye Caulker. Para isso tínhamos 2 opções: Transporte para turistas por 50USD ou busão público por 9Belizenhos (4,5USD), tudo por pessoa. Obviamente às 8h40 pegamos o pinga-pinga na rodoviária de San Ignácio. Ônibus velho, mas uma experiência legal pois erámos praticamente os únicos gringos num ônibus lotado de locais. A viagem foi super tranquila tirando uma curva que caiu uma baita mochila na minha cabeça ::essa:: . Chegando no ponto final tivemos que tomar um táxi por 10B até o terminal do water taxi (como é chamado o barco até as ilhas). Meio dia saiu nosso barco e às 13h já estávamos no nosso hotel em Caye Caulker. Tiramos o dia para caminhar pela ilha, fechar os passeios e relaxar tomando uma boa cerveja. Afinal nossas férias estavam bem corridas ultimamente. Caye Caulker, apesar de ser uma ilha, não tinha uma praia onde a galera tomava banho. Tinham sim muitos bares e restaurentes. As princiais atraçãos não eram exatamente ali dentro da ilha, mas sim logo a frente, no mar!! Ou melhor, debaixo dele!!! Belize é um paraíso submarino. A água tem uma cor incrível os corais que se encontram ali tornam Belize um dos melhores lugares do mundo para o mergulho e/ou snorkeling. Deixamos para fechar o mergulho na hora. Resultado: a melhor escola (Belize Diving Center) estava com a agenda cheia para a ida ao Blue Hole. Recebemos indicação de que a Frenching também faria esse mergulho, que era bem longe da costa e somente as melhores escolas faziam. Por sorte conseguimos uma vaga lá na Frenching no dia seguinte e por um preço mais baixo (270USD por pessoa para 3 mergulhos com todo equipamento incluso). Fechamos tb o tour mais famoso de snorkeling que duraria o dia inteiro e custaria 50USD por pessoa. Não fizemos, mas havia também opções de snorkeling noturno, mergulho com tartarugas, com peixe-boi, etc... Ficamos com esses dois, que estava de bom tamanho. Aproveitamos para lavar roupas na ilha, mas não foi boa ideia. As roupas não ficaram limpas, apenas menos sujas ::putz::::grr:: . Mas tudo bem, já estávamos no clima mochileiro hippie mesmo ::lol3::::lol3:: . Outra dica: Não perca nenhum pôr do sol na ilha. Todos são inesquecíveis. Dia 17 - 12/mar/2017 - domingo - Caye Caulker Hoje iríamos para um dos eventos mais esperados da viagem: o mergulho em Belize. Ou mais especificamente mergulho no Blue Hole!!!! ::tchann::::tchann:: Às 5h30 já estávamos na operadora Frenching para um rápido café da manhã. Junta todos os equipamentos e bora seguir de speed boat durante 2h saculejando até chegar no primeiro mergulho do dia: Blue Hole!!! ::love::::love::::love:: O Blue Hole é um círculo perfeito formado por rochas e corais. Dentro deste círculo um buraco no mar com mais de 120m de profundidade e um azul marinho escuro. Por fora era raso e um reluzente azul clarinho do mar de belize. De barco não foi possível ver tão perfeitamente essa escultura da natureza. Mas pouco importa, nós iríamos ver por debaixo d`água. ::otemo::::otemo:: Entramos todos, eu fui no grupo de quem tinha certificação avançado e a Gabi no grupo da certificação Open Water. Enquanto a Gabi foi até 24m de profundidade eu passei dos 40m :wink: . Lá embaixo a pouca vida marinha não era um problema, servia para manter nossas atenções para uma incrível formação rochosa que lembra uma caverna submersa. Pudemos ziguezaguear pelas enormes estalactites como se fôssemos mergulhadores da national geographic, cenário que ficou completo com o calmo desfile de um reef shark logo abaixo de nós. Realizado este sonho, paramos em uma pequena ilha, muito bonita por sinal, para almoçar, descansar e observar pássaros. Na sequencia partimos para os outros 2 mergulhos, ambos com visibilidade na casa dos 30m. Ao contrário do primeiro, esses com muita vida marinha e com certeza um dos melhores mergulhos que já fiz (só fica dfícil bater Fernando de Noronha), com direito a um tubarão como companheiro de mergulho, arraias, tartaruga e uma infinidade de belos peixes. O regresso foi no final do dia, onde o barco parou num local estratégico para confraternizarmos tomando ponche e comendo algumas comidinhas oferecida pelos guias figuras. Me relaxa só de lembrar daquele momento. Todos cansados no meio do imenso mar azul, com o sal no corpo saboreando as frescas memórias de um mergulho no paraíso. De noite, para relaxar, tomamos uma cerveja à beira do mar assistindo o nascer de uma enorme lua cheia, de cinema! ::love::::love:: Dica: Se vc quiser comer barato, tem uma barraca de rua com comida mexicana próxima à quadra de esportes onde eu e a Gabi comemos muito bem por 12B para os dois. Dia 18 - 13/mar/2017 - segunda-feira - Caye Caulker Novamente fomos para o mar!! Hoje outro passeio que prometia, passaríamos o dia fazendo snorkeling. Na minha opinião é um passeio obrigatório para quem vai para as ilhas de Belize. Saída às 9h30 no renomado Caveman, valor: 65USD por pessoa com almoço. O passeio foi muito completo. Paramos em alguns pontos de snorkeling com corais e uma vida marinha abundante e belíssima (moréias, barracudas, estrelas do mar, garoupa, etc, etc, etc). Destaque para um ponto onde o guia alimenta tubarões lixa (aquele com cara de bobo e inofensivo). Nesta hora você fica dentro da água e os tubarões passam por vc numa boa para se alimentar no barco. Outro ponto que gostei era um ponto que o chão parecia um gramado, e podemos ver enormes arraias e tartarugas. Paramos também para alimentar pelicanos com o barco em movimento e por fim procuramos os famosos peixe-boi que habitam os mares de lá. Passeio completo e imperdível!!! ::otemo::::otemo::::otemo:: Caye Caulker tem mais algumas atrações. Além de outros passeios que eu já mencionei, também tem umas festinhas que parecem serem boas (não fomos pois preferimos aproveitar o dia). Mas nosso tempo ali tinha se esgotado, assim como a semana que ficamos em Belize. Curtimos o país. Pouca gente vai pra lá, mas acredito que vale muito para um mochilão. É um país com altos índices de criminalidade, embora não nos sentimos inseguros em nenhum momento nos locais que estivemos. Sempre tomando as devidas precauções, claro! :wink::wink::-P Dia 19 - 14/mar/2017 - terça-feira - Cidade do Panamá Nosso vôo para o Panamá era às 14h20. Pegamos o water Taxi de manhã e do terminal de chegada um táxi para o aeroporto. Chegamos com bastante antecedência e ficamos lá morgando, pois o aeroporto de Belize City é super pequeno e não tem nada para fazer. Os seus arredores tampouco era opção para qualquer coisa. Chegamos no Panamá com o pé esquerdo. Tomamos um táxi com o preço combinado de 25 dólares e chegando no hotel o cara quis cobrar 35 dólares. Fiquei indignado e ficamos discutindo até que no fim acabei pagando 30 dólares, que era o valor que eu tinha lido no próprio site do aeroporto como sendo o justo. Ficamos hospedados no bairro Marbella, que é onde ficam os hotéis mais novos e os prédios bonitos. É perto de alguns shoppings e daqueles prédios enormes que são cartão postal da cidade. Os mochileiros normalmente ficam em Casco Viejo, acho que seria outra excelente opção, mais em conta, principamente. Esta noite foi só caminhar para admirar a cidade, que foi a de melhor estrutura que visitamos, e escolher um lugar para comer e descansar para acordar cedo no dia seguinte. Dia 20 - 15/mar/2017 - quarta-feira - San Blás Acordamos 4h30 da manhã, pois às 5h a agência Cruise estava nos esperando para nos levar à San Blás (outro lugar que minha expectativa estava nas alturas). O trajeto até o porto de onde saem os barcos para San Blás é longo, e para completar, essas agências demoram um monte recolhendo os passageiros pela cidade e dps ainda param num supermercado muito bom para comprar os suprimentos para levar à ilha. Saímos às 5h e chegamos pouco antes das 10h no porto. E considere isso rápido, pois no caminho fomos parados pela polícia por estar em excesso de velocidade. ::toma::::toma:: San Blás é um arquipélago de minúsculas ilhas estilo desenho animado, inacreditavel mesmo. Muitas delas são apenas um pedaço de areia branquinha rodeado de um belo mar azul turqueza. Dentro da ilha somente alguns coqueiros e uma cabana rústica. Ir para San Blás é praticar o desapego. É se conectar com a natureza, esquecer que vc tem problemas. Lá não tem energia elétrica, não tem água encanada, não tem sinal de celular. Apenas você e aquela maravilha. Só por isso eu já tinha me apaixonado antecipadamente. Os tours para lá podem ser de 1 dia (o que definitivamente não vale a pena, pois o trajeto é muito longo) ou vc escolhe quando chega e quando sai. Os carros vão e voltam para a cidade do Panamá todos os dias, de maneira que vc pode ir e voltar quando quiser. Nós optamos por ficar 4 dias e 3 noites por lá. Bom, voltando ao relato, chegamos no "porto" um pouco antes das 10h e lá vários barquinhos de madeira chegavam trazendo turistas das ilhas e buscando aqueles recém chegados. Cada barco partiria para uma ilha diferente. Em San Blás cada ilha é administrada por uma família de índios que moram nas ilhas, eram eles que faziam tudo na ilha, inclusive os translados para a sua ilha. Optamos pela ilha Chichimé que contarei detalhes depois. Já no trajeto o nosso coração estava até acelerado, tamanha expectativa de conhecer o que prometia ser o paraíso. Chegamos lá atentos à cada detalhe e a primeira sensação foi: decepção!!! Puta merda, sério que é isso?? Decepção po!? ::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh:: Mas porque isso?? Explico. A nossa expectativa (principalmente a minha) era elevada demais. O lugar é de fato lindo, o mar é um de um azul incrível, a ilha tem areia branquinha, os coqueiros também estavam lá. Mas não pensamos que é uma ilha normal, que as folhas caem no chão e sujam a areia. Que o vento deixa o mar crespo. Que poderia e estava meio nublado. E o pior, era habitada por seres humanos!! No caso índios com um certo descaso com a manutenção das ilhas. Eram pilhas de lixos no meio da ilha, latinhas pelo chão e coisas do tipo. :cry::cry::cry: Mas de qualquer forma eu reafirmo, essa foi apenas a primeira impressão. Ao longo da nossa estadia fomos alinhando nossas expectativas e é inegável que o lugar é realmente mágico. Vocês verão a beleza nas fotos abaixo. Mas fica o aviso: é uma ilha do planeta terra, habitada por terráqueos, com todos os seus defeitos (e no caso o descaso com o lixo é um defeito bem grande). Nós apenas não tínhamos nos preparado psicologicamente para isso... Dia 21 - 16/mar/2017 - quinta-feira - San Blás A ilha não tem energia elétrica nas cabanas. Portanto tínhamos dormido não muito depois de ficar escuro e acordado junto com os primeiros raios de sol. A primeira atividade do dia era assistir o belo nascer do sol de pijama na areia do quintal. Um luxo impagável! As refeições estavam todas inclusas. Em todos os dias tínhamos um peixe frito com arroz e salada no almoço e janta (ou algo parecido com isso). Para o café da manhã uma fruta e uma panqueca. Dica: Para a noite leve lanternas, não tem luz no quarto nem nos banheiros. Uma bateria extra para o celular, camera e afins tb é bem vinda. A comida servida na ilha para mim não seria suficiente embora fosse o suficiente para a Gabi. Era até gostosa, mas pouca quantidade para mim (com meus 90kg e 1,90m). Levamos umas bolachas, ruffles, muffins etc etc etc... Fizemos a festa com isso entre os horários das refeições. Vale acalmá-los dizendo que em Chichimé vendiam cerveja por 1,50USD. Não achei tão caro dado onde estávamos, mas as pessoas levaram vinho, cerveja e outras bebidas e deixaram no freezer dos índios, o único lugar que tinha energia elétrica. Nos arrependemos de não ter levado um vinho para o pôr-do-sol. :roll::roll: Todo dia dávamos pelo menos 2 voltas à ilha caminhando (o que não levava mais de 15 minutos cada, caminhando vagarosamente). Sentávamos na areia para jogar conversa fora, líamos nossos livros. Com um pedaço de papel, uma caneta e bastante tempo rabiscamos alguns planos para o futuro. ::love::::love:: O sossego era total, até demais. Tinha passado cerca de 24h na ilha e começou a me bater um tédio. Uma agonia. Eu sou uma pessoa muito agitada, sofro com um pensamento muito acelerado. E por mais que estivesse em um lugar lindo, relaxando, meus pensamentos não pararam, e constantemente estavam vindo me atormentar. Comecei a pensar porque ficaríamos tanto tempo ali. Já tinhamos em 24 horas explorado tudo que tinha pra fazer e mais um pouco. Já tinha conhecido o lugar, precisava dar continuidade às férias, andar para outro lugar, conhecer mais coisas. E mais, não tinha sequer ligado meu celular. Como estaria o mundo??? Alguma notícia importante que eu estaria perdendo?? Quem seria o presidente do Brasil naquelas horas??? Ou pior que isso, e se ocorreu alguma tragédia??? Um acidente na família, sei lá... como iriam me encontrar ali?? Minha cabeça estava me dominando e me gerando uma paranóia... Estava falando com a Gabi e questionando se não era o caso de voltar mais cedo, seria só pedir para os índios nos colocarem no próximo barco para a costa. Eu já tinha pensado em tudo, na Cidade do Panamá iríamos conhecer coisas novas, novos lugares. Não iríamos ficar isolados e tal. Neste momento a Gabi, muito mais calma que eu, e com a paciência que lhe é peculiar, me trouxe de volta. Me mostrou que eu estava me entregando para uns pensamentos criados pelo meu subconsciente. Me trouxe de volta e até ficou um pouco brava por eu não conseguir relaxar estando num lugar que sonhamos tanto tempo em chegar. Hoje agradeço a ela ::kiss:: , pois aos poucos consegui relaxar e desistir de voltar mais cedo. Aproveitar minuto à minuto, sem pressa. No final eu estava tão relaxado que fiquei triste que teria que sair dali e encarar de novo aquele excesso de informação do dia-a-dia. É meus caros, Chichime além de linda serviu como uma terapia para mim. Pude perceber como muitos de nós sofremos com a Síndrome do Pensamento Acelerado. E curiosamente nesses dias eu estava lendo o livro "Ansiedade" do Augusto Cury, nada podia se encaixar melhor nesse momento. Aprendizado no livro e na prática. Às 15h fomos fazer um passeio por algumas ilhas próximas, uma "cortesia" sempre oferecida pelos nossos anfitriões. A principal ilha que visitamos foi a Isla Perro. Também muito bonita, e com um snorkel bacaninha. Paramos também num banco de areia com algumas estrelas do mar além de passar de barco por perto das mais diversas ilhas. Algumas com 100m2 somente de areia e uma única cabana. Outras ilhas possuiam 2 cabanas e meia dúzia de coqueiros, e por aí vai, ilha para todos os gostos. Na volta conhecemos um simpático casal de italianos que estavam viajando o mundo em um veleiro por 3 anos. Inspirador. Era o exemplo perfeito para se refletir enquanto se está em uma ilha deserta. :):):wink: Durante a noite ventava bastante. Dormíamos umas 12h por noite, mas o vento me acordava bastante. Nossa barraca tinha paredes de bambu e teto de palha. Isso fazia com que o vento passasse por entre as frestas. O chão da cabana era de areia. Nessa noite a Gabi se deparou com um simpático caranguejo passeando pela barraca. Tudo tranquilo, caranguejo não sobe cama, voltemos à dormir... O banheiro era muito longe para mim (uns 50m de distância), o que me dava preguiça de ir fazer xixi de noite. Era mais fácil simplesmente abrir a porta da barraca, dar 3 passos e fazer um xixi ali do lado na areia. A ilha era minha mesmo!! :mrgreen::mrgreen: Dia 22 - 17/mar/2017 - sexta-feira - San Blás Foi o melhor dia na ilha. O dia estava totalmente sem nuvens e com pouco vento. Eu e a Gabi fomos para o lado da ilha que não ventava e ficamos lá curtindo a sensação de sermos as únicas pessoas no mundo. Admirando os coqueiros e o mar de uma cor grosseiramente bonita. Nas horas vagas líamos umas páginas do livro e fazíamos snorkel. Finalmente chegamos no status de quase meditação. Relaxados, pensando em nada, desacelerados total. Hora de voltar e comprar 2 cervejas!! A ilha ficou ainda mais bonita para nós. Não precisávamos de mais nada. Nem mesmo o terceiro dia tomando banho com água salobra saindo de um cano na parede nos incomodava. O fato de ter q encher um balde toda vez que se ia ao banheiro para usar como descarga era, na verdade, muito divertido. E a presença de alguém "estranho" na ilha até nos causava ciúmes: Quem está vindo invadir a nossa ilha, porra?? :evil::evil: À noite sentávamos na frente da nossa cabana, que ficava sob a areia a 10m do mar. Ali ficávamos contando estrelas, enquanto eu ensinava a Gabi sobre as constelações que eu conhecia (algumas inventei na hora). E íamos dormir somente depois de ver uma estrela cadente. ::love::::love::::love:: Realmente nem conseguia acreditar como que eu queria ir embora lá no começo. Alias, era eu lá começo, ou esse agora sou eu??? Não sei, mas o fato é que tínhamos mudado em 3 dias. Infelizmente as coisas nem sempre são como gostaríamos. Quando quis ir embora tinha alguns dias pela frente. Agora que não queria sair, chegou a hora... Dormimos e na manhã seguinte teríamos que partir. Dia 23 - 18/mar/2017 - sábado - San Blás/Cidade do Panamá Mais um dia que o primeiro raiar do sol era nosso despertador e o primeiro compromisso era assistir o nascer do sol da nossa varanda, de pijama. 8)8) Tomamos o último café da manhã e 7h45 partimos para 1h de barco até chegar novamente ao continente. Meio dia estávamos fazendo check-in no Hard Rock Hotel, um dos melhores hotéis da cidade do Panamá. Certamente uma atração a parte na cidade para um amante do rock como eu!! Primeira coisa a se fazer num 5 estrelas dps de San Blas?? Um belo de um banho de meia hora, claro!!!! ::lol3::::lol3::::lol3:: O Hard Rock fica anexo ao Shopping Multicentro. Almoçamos ali e pegamos um uber até o Shopping Albrook. Aliás, uber foi nosso transporte para todos os deslocamentos mais distantes. Era tão barato que não compensava tanto pegar o metro e tínhamso desistido dos caros e desonestos táxis. Não somos muito de shopping, mas como praticamente 100% dos brasileiros relatavam os ótimos preços de lá, resolvemos conhecer o Albrook. O shopping é enorme, com diversas marcas famosas. Mas praticamente não compramos nada nem achamos grandes coisa. TIpo, parece um shopping, sabe? :lol::lol::lol: A Gabi comprou um iphone 7 (lançamento na época) com praticamente o mesmo valor dos EUA (o celular dela tinha morrido em San Blas). De noite caminhamos um pouco pela belíssima orla na avenida Cinta Costanera. E voltamos para aproveitar os bares e boates do hotel (que tem entrada free para os hópedes) ::otemo::::otemo::::otemo:: . O hotel é realmente fantástico. E não foi tão absurdamente caro para um hotel desse padrão. Mas é engraçada a sensação de ter um pouco de luxo após passar tantos momentos super agradáveis em lugares tão simples. Viajar é sempre um autoconhecimento, uma lição de vida, e estar relaxando no conforto do Hard Rock tomando drinks caros no chic bar do 62o andar, no meio daquela gente tão "refinada" nos passou uma sensação de vazio. Tipo, era bom mas era ruim, sabe? Mas, como sempre acontece em mochilões, sentimos que estávamos evoluídos. Éramos capazes de observar a vida de diferentes ângulos, e saber aproveitar o que cada um deles tem para oferecer. Estávamos muito felizes ali, assim como o fomos em todos os momentos da viagem! Dia 23 - 19/mar/2017 - domingo - Cidade do Panamá O dia era de perambular. A grande pedida é alugar uma bike e fazer tudo pedalando, do nosso bairro até a Calzada de Amador passando por Casco Viejo. Mas como era domingo e não nos planejamos, não conseguimos alugar a bike. ::toma::::toma:: Acabamos pegando um uber direto até Casco Viejo. Domingo era praticamente tudo fechado! A Gabi comprou um chapáuzinho panamenho (que descobrimos que é, na realidade, equatoriano). Ficamos umas 2h no museu do Canal Interoceanico do Panamá. Museu esse que conta toda a história da construção do canal e as tretas com os EUA (sempre os EUA... :roll: ). Eu particularmente gostei muito do museu, bem completo e com muita história do país: política, economia, aspectos sociais, etc... Se vc gostar e tiver paciência para ficar lendo como eu, vale a pena! :wink: Em pouco tempo percorremos todo Casco Viejo e terminamos no Mercado Municipal para almoçar uma comida meia boca e tomar umas (ou várias) cervejas por 1 dólar cada. :P:P Saímos caminhando para encontrar uma internet e chamar um uber. Achamos wifii no belo bar La Rana Dorada que vendia um delicioso chopp artesanal. Tomamos mais umas e pedimos o uber. Como nosso passeio de bike tinha minguado, pedimos para o uber dar uma volta pela Calzada Almador antes de ir embora. Essa Avenida é uma tripa cercada pelo mar dos dois lados e estremamente agradável para caminhar ou andar de bike, ou até mesmo tomar uma cerveja. Infelizmente só conseguimos passar de carro, e não pudemos desfrutar um pouco dessa bonita região. Só para constar, andamos para burro de uber, o cara foi praticamente um guia, e o valor final foi 10USD. Nessa noite estava rolando em um dos bares do Hotel um baita cover de The Doors e Led Zeppelin. Fui à loucura. ::dãã2::ãã2::'>::dãã2::ãã2::'> Dia 25 - 20/mar/2017 - segunda-feira - Cidade do Panamá Era nosso último dia de férias :cry::cry: . Chegamos no canal do Panamá às 9h, horário de abertura. Fomos direto ver a passagem de um enorme navio. Um espetáculo para um engenheiro como eu. Realmente vale a pena conhecer o canal, especialmente depois do museu em Casco Viejo e entender que a economia do país é basicamente este canal. Dica: O site do canal mostra quais os horários de travessia dos barcos. Confira antes da sua visita, pois o mirante Miraflores (o canal) não é interessante se você não conseguir ver a travessia de um barco. Para você ter uma ideia, às 10h40 já estávamos de volta ao hotel. Antes de fazer o check-out ainda fomos no Shopping Multicentro almoçar e fazer umas compras. Ali comprei umas camisas Dudalina com 70% de desconto (tipo 30USD cada). Calvin Klein e Tommy tb tinham preços melhores que o Albrook. Aproveitei para dar uma leve renovada no guarda roupa. Chegou a hora de se despedir da América Central, tomar um uber ao aeroporto e voltar à realidade. Posso dizer que a América Central foi incrível. Lugares fantásticos. Povo simples e simpático. Um dos meus maiores receios era a insegurança. Mas realmente nos sentimos seguros em todos os locais que fomos, claro que sempre tomando as devidas precauções. Foi um lugar que nos ensinou a aproveitar ainda mais as belezas das coisas simples, a reduzir o ritmo do dia-a-dia. Esperamos voltar.
  14. 3Dia 1 (05/02) Cheguei em havana por volta de meio dia. Voo tranquilo. Aeroporto bem modesto. Começamos já a perceber o que é Cuba. Troquei 300 euros no próprio aeroporto (tinha lido que as taxas não variavam, porém já não sei mais se é assim. Hoje vou verificar isso). Gastei 30 cups do aeroporto até o Hostel Casa de Ania. (acredito que seja esse o preço mesmo, também não estava afim de chorar preço tendo em vista que queria chegar logo e deitar.) Ao chegar dei uma deitada, já comecei a me ambientar em relação à internet (aqui no hostel é 50 cents meia hora, 1 cup 1 hora, sem promoção mesmo. Rs), e logo depois saí para almoçar e começar a conhecer Havana. Do hostel é perto para andar pelo “Malecón”. Encontrei um restaurante agradável e resolvi almoçar por ali mesmo (La Abadia. Comida justa. Pareciam mais especialistas em frutos do mar e tal, mas não tava afim disso naquela hora. Comi um Fricassé de frango, pedi uma água e uma sobremesa, muito boa por sinal. Tudo deu 6,60 cups). Após isso foi seguindo o Malecón até chegar ao “Museo de La Revolución”. Andei bastante, porém encontrei. 8 Cups a entrada. Museu bacana (modesto como tudo em Havana), e com um grande aporte histórico e cultural. Conta a história da revolução de maneira bem simples e didática. Tem uma parte reservada para Che guevara e outro malandro lá que não conhecia. “Cienfuegos”. Vale a pena ler e saber um pouco mais sobre a história dessa galera. Tem um anexo ao museu, com alguns carros, jipes, “tanques”, aviões, barcos, botes, mísseis, tudo que participou e teve a ver com a revolução. Saindo de lá fui em direção à “Habana vieja”, andar por lá meio sem destino mesmo. Acabou que lembrei do “Bodeguita del Medio”, e resolvi procurar por ele. Dei uma sorte que tinham umas placas indicando o lugar. Ao chegar já ta rolando um som bem característico de Havana e uma galera na rua tirando foto e tomando, é lógico, o Mojito da casa. Não fiquei por ali muito tempo, nem quis tomar o mojito, pq eu começava a sentir o que depois me daria mais dor de cabeça literalmente. Estava me sentindo meio tonto, dor de cabça e gargante inflamada. Resolvi tomar esse Mojito depois. Rs Saí de lá e logo ali próximo tem a “Catedral de Havana”. Entrei, rezei e agradeci. Depois fiquei sentado na calçada observando o pessoal que passava e ouvindo uma bandinha que tocava num restaurante que ficava em frente. Tem uma “baianas cubanas”, vamos assim dizer, que ficam tirando foto (dão uma risada maneira, colocam um charutão na boca e o gringo senta no meio das duas.). Fiquei um bom tempo ali (tava cansado e como já disse, tava meio na merda já). Gastos (1º dia) Táxi (aeroporto-hostel) 30 cups Almoço (La Abadia) 6,60 Museo La Revolucion 8 Cups Água pequena 1 Cup Sloppy bar (2 cervezas e 1 tapa) 10 cup 1 burrito no hostel 3,50 cup 1 agua grande 2 cup Dia 2 (06/02) Depois de uma noite de muito frio (ar condicionado insano do quarto do hostel), eu acordei com muita dor de cabeça, dor na garganta, nariz escorrendo (resumindo, tava bem podre). Perguntei pro cara aqui do hostel onde comprar remédio, e ele me recomendou ir ao Hotel “Habana Libre”, pois lá tem “tiendas” estrangeiras. Chegando la, consegui achar a farmácia para estrangeiros. Dipirona comprada e imediatamente tomada (8,15 cuc), só me restava sair batendo perna pra conhecer um pouco mais de havana. Pesquisando no mapa que o Hostel me deu (dei mole, esqueci de baixar o maps.me e fazer o download do mapa de cuba...e no wi-fi do hostel não era possível isso, então era tudo no mapinha que me deram...mas cumpri bem a missão.), resolvi ir à faculdade de Havana. Desci a “Calzada de Infante” e me deparei com a bela universidade. Subi as escadas, tirei umas fotos, e saí entrando na facul. Como é fevereiro, acredito que não tinha muita gente. Achei que tinha pouco, mas ainda sim tinha uma galera lá. Andei um pouco mais por lá e depois saí. Después, eu tava meio sem rumo (normal), porém lembrei que ainda não tinha passado no Capitólio. Andei bastante (eu ando mesmo, gosto de ir observando tudo), mas recomendo pegar um taxi . O capitólio atualmente está em obras (24 de fevereiro é a data que acaba toda a obra), com isso só era possível visitar um lugar chamado “Al Mambi desconocido” (restos mortais de um soldado que lutou na guerra de independência de Cuba) . É muito bonito. Logo que vc chega tem umas meninas que são guias (de graça), e ela te explica a história do capitólio, o pq ele foi construído, que não é uma replica igual do capitólio de Washington (e que inclusive é mais alto), e o significado das diversas estátuas, e outras coisas que tem por lá. Acredito que depois de 24 de fevereiro, seja mais bacana. Será possível visitar todo Capitólio. Saí do Capitólio, tirei mais algumas fotos (a região em volta do Capitólio é bem bonita. Tem uns hotéis famosos por ali), e quando avistei aqueles ônibus de turistas, resolvi entrar. Seria bom pra chegar no Memorial José Martí e não andar que nem um doido. O esquema do ônibus é o mesmo utilizado em outros países. Vc paga 10 cuc e tem uma certa faixa de horário pra vc utilizar (bastante tempo, quase o dia todo). Pois bem, saltei no memorial, muito bonito por sinal (1 pra subir e ficar na parte externa tirando foto, e mais 5 cuc se vc quiser entrar no museu e no “mirante”.). Nessa região também ficam aqueles prédios com a caroça do Che Guevara e de um outro malandro. Novamente entrei no busão, ele andou pra cacete, foi até um “município” chamado Playa (no caminho tem bastante hotel bacana, inclusive passou por uma escola de mergulho....pode ser que eu passe por lá esses dias), não achei mais nada interessante (tem um cemitério enorme também....tem um pessoal que visita lá...não fiz questão.). No final, ele para tipo num ponto final, espera pra ver se a galera vai sair pra comer (ng saiu) e volta. Tava morrendo de fome, e nem sabia mas ele passava perto da região de perto do meu hostel. Comi e voltei pra usar uma hora de internet e descansar....se melhorar, de noite quero ouvir umas musicas por aqui. Gastos 2º dia Desayuno “A La Cubano” 3,50 cup Remédio 8,15 Bustour 10 Memorial José Martí 06 Almoço 14,20 Àgua 0,70 3º dia (07/02) Bem, acordei 1h30 da manhã com um casal fazendo saliências no quarto (inveja branca), e também com dor de cabeça e nariz entupido (o efeito do remédio estava na hora de acabar), porém dei um jeito e dormi sem tomar remédio mesmo. Acordei às 07h00, tomei um banho gelado, tomei o remédio e pedi o café da manha no hostel (muito bom por sinal, amanha vou repetir!). Tinha definido que iria conhecer Habana Vieja como um todo. Tirei foto do livro guia de Cuba aqui do hostel, e parti! Fiquei esperando aquele ônibus tour que falei anteriormente durante uma hora (na real eu bizonhei, pq o ônibus só começa a operar a partir de 09h e passa no ponto aqui perto do hostel às 09:30.). Bem, esperei o danado e embarquei. Dessa vez eles me deram um guia com todas as paradas, o que facilita vc se guiar. ( ou vc pode tirar foto da placa que fica em todo ponto de ônibus). Lendo o guia, eu achei que ia atééé o “Castillo Los Tres Reyes del Morro”, porém descobri na hora que não. O último ponto te deixa num mercado (bom pra comprar lembranças). Saí nesse último ponto, dei uma volta la dentro, mas não estava afim de comprar nada. Saí de lá e resolvi caminhar beirando a orla. Beirando a orla, eu vi o lugar onde a galera pegava o ferry pra ir pro outro lado da baía. E aí resolvi pegar essa bagaça e ver como chegava no bendito do forte do outro lado da baía. Por lá vi alguns turistas meio perdidos, mas geral na esperança de chegar lá. Não foi difícil, peguei o ferry pra Casablanca (bem rápido, uns 10 minutos pra chegar), e de lá é só subir a rua que vc chega na entrada do forte. Pra minha surpresa, só aceitam CUP na entrada, e não CUC (WTF???), a entrada é 3 cuc, mas deixei 3 cup lá mesmo (o que me arrependi depois) e entrei. Outra surpresa que tive, é que o lugar tava cheio pra cacete! Tava rolando a “Feira do Libro Cubana”, cujo o país convidado especialmente era a China! Rs. Show. Bem, muitos estudantes, gente pra cacete mesmo, dei uma andada no forte (que é imenso!), mas não me interessei em nada. Queria mesmo conhecer o lugar, a questão dos livros eu tava descartando. Primeiro vc entra nesse primeiro forte, depois vc tem q descer, pagar uma outra entrada (achei bizarro isso! Pq não cobrar logo uma entrada pra tudo??) e vc vai pro outro forte. Chegando no outro forte, que é o “Castillo Los Tres Reyes del Morro”, tinha várias barraquinhas vendendo artesanatos (muitas na verdade. Não sei se é sempre assim, ou pq tava rolando a bienal do livro cubana lá.). Não tinha nada falando sobre a história ou coisa parecida. Se tinha passei despercebido, pq o movimento era mt grande. Tb tinha bastante barraca de comida e coisas afins (para fins de curiosidade, lá tem uma farmácia internacional! Sim, no meio do forte! Rs. Comprei meu neosoro cubano lá.).). Tirei fotos, explorei o lugar, e resolvi sair. Andei tudo de novo ao contrário, até o lugar do ferry. 1 CUP! A passagem é 1 cup! Foda que a gente acaba pagando mais caro, mas como tinha trocado antes lá no forte, paguei o justo na volta. De volta à Habana Vieja, resolvi visitar aqueles lugares que tinha colocado como objetivo no início do dia kkkkk. Fui nas plazas (Plaza de armas, Plaza de San Francisoe pra finalizar a Plaza Vieja). A que mais me chamou a atenção foi sem dúvida a Plaza Vieja. Muito bem conservada e bonita, parei num “Brew Pub” e fui tomar minhas cervejas. Dei sorte que sentei em frente à bandinha, e pude acompanhar eles tocando. 3 cup cada chopp (achei justo pelo lugar e pela qualidade), peguei um taxi (fiquei puto pq perdi o papel do ônibus! O Planejado era voltar o o bustour, porém perdi o bendito papel em algum lugar....). No taxi o maluco me fez uma oferta sobre uns charutos, e comprei (20 cuc numa caixa com 20 mini charutos. Depois me digam se ta caro, ou se me dei bem. Se é que é verdadeiro.kkkk). Vou tentar agora colocar os gastos...kk Gastos 3º Dia Café da manha hostel 3,50 Bustour 10 Passagem de ida pra “Casablanca” 1 cuc Entrada no forte 3 cuc Almoço 10 cuc Entrada no outro forte 3 CUP (troquei numas barraquinhas azuis) Volta no ferry 1 CUP (peguei o bizu) Cervezas na plaza vieja 09 CUC Churros 0,75 cuc Pizza 02 cuc Taxi 06 cuc Mini charutos 20 cuc Janta 3,50 cuc 4º Dia (08/02) Melhor noite dormida! \0/. Consegui dormir de boa. Achei que ia sair na noite de ontem. Mas caí no sono quando parei pra ler um pouco (21h, rs / Stephen King – A redoma). Bem. Acho q acordei de madrugada, mas não lembro. Dormi bem mesmo. Acordei 07h. Acordei. Bati um papo com a galera (ou tentei), tomei café da manhã, banho e saí. Resolvi ir à praia hoje. Perguntei ao cara da recepção e ele me disse que bastaria eu pegar um taxi colectivo até o Capitolio, e de lá pegar outro. (achei bizarro pq disse que ia só dar 2 cucs tudo). A primeira parte deu certo. Paguei 3 CUP até o capitólio, muito barato, mas chegando lá não encontrava o taxi colectivo para Playa de Este. Os taxistas só me ofereciam viagem “solo” (50 cup, 25 cup...). Quando tava desistindo, perguntei a mais um, e ele me ofereceu à 10 cuc. Parti. Até achei justo pagar esse valor pq o lugar é longe, porém por aqui isso é caro. Enfim, cheguei em Ganabo, praia grande, bonita, estilo caribe (areia branca, mar com aquela coloração típica, porém a agua era fria. Rs. E porra, tinha várias águas vivas cubanas (são azuis) e queimam. Entrei, fiquei um tempo lá e depois só fiquei de boa na areia lendo meu livro e pegando sol). Almocei por lá, comprei um chapéu (??kkk). Na hora de voltar descobri que tinha um bustour pra lá tb. (05 cuc!! Pqp, eu e minha mania de gastar dinheiro de bobeira.) Mas beleza. Vivendo e aprendendo. Rs. O ônibus deixa na Plaza Central. Dei uma volta por lá, mas não fiz nada de interessante mais.... Voltei andando mermo pro hostel. Rs Vamos ver se hoje dou uma saída e falo um pouco da night cubana....Adiós. E preciso melhorar meu inglês rs. Gastos 4º dia Café da manhã hostel 3,50 cuc 1º Taxi colectivo 3 CUP 2º Taxi coletivo 10 CUC Chapéu 05 cuc Bono 50 CUp Almoço 7,50 cuc Mercadin 02 cuc Volta Bus tour 05 cuc Cerveja hostel 3 cuc 5º dia (09/02) Bem. Não saí ontem. Acordei, dormi um pouco mais. Hoje estava sem planos de turismo. Fiquei enrolando e lendo no hostel até meio dia mais ou menos. Saí para procurar o “Zuerra e el cuervo”, e para comprar meus imãs de viagem. Andei pra um lado que ainda não tinha ido, nada de interessante...Achei a “Avenida de Los Presidentes”, mas não me interessei. Na volta, consegui achar o bar (era o mesmo que já tinha visto, o da cabine telefônica....). Parei num bar ali do lado pra tomar minhas cervejinhas de lei, e observar a galera. Almocei, voltei ao hostel. Vi que precisava trocar mais 20 dólares pelo menos para curtir um pouco da noite de hoje. (vai que....) Gastos 5º dia Café da manhã 3,75 Cambio de 20 dolares (17,50 cucs) 3 imãs 3 cuc Almoço 7 cuc Água 0,70 cuc Impressão de Cuba Bem, eu realmente achava que encontraria um país mais “fechado”, com menos influências estrangeiras (músicas, roupas e etc), e um pouco mais de miséria. Porém não foi bem isso o que vi. Sim, realmente a cidade precisa muito de uma reestruturação e de obras (grande maioria dos casarões e prédios de havanas com a aparência de abandonados e necessitando, a meu ver, de reformas estruturais urgentes), os carros são bem antigos e inseguros (cinto de segurança e air bag não existem), apesar de nesses 5 dias não ver nenhum absurdo no trânsito. E também uma grande quantidade de lixo, em algumas esquinas, nas gramas e etc. Não sei se pelo fato de estar em Havana, capital de Cuba, a população aqui tenha uma condição melhor. Mas o que me parecia é que todos estavam acostumados a viverem com o que tem (apesar que me assustei com a quantidade de celulares, caixinhas de som bluetooth, carros novos e outros apetrechos eletrônicos. Não esperava ver tantos) As pessoas me pareceram ok com tudo isso. Não vi ninguém reclamando, nem demonstrando insatisfação (ok, só fiquei 5 dias). Crianças na rua, não vi. Geral com uniforme. Bem, depois que acabavam as aulas, deu pra ver várias dando rolê na cidade. Mas não me recordo de nenhuma pedindo dinheiro, ou “trabalhando”, como podemos ver no Brasil. Mas me pareceram com qualquer adolescentes na idades deles, andando em bandos com uma caixa de som bluetooth tocando reggaeton a todo volume. A internet funciona em alguns pontos da cidade. Onde vc ver um monte de gente sentada, mexendo no celular, é pq ali é um ponto de wi-fi. Compre seu cartão, digite a senha do wi-fi e aproveite pra navegar na internet. Não há engarrafamentos (poucos carros). A estrada até Ganabo me pareceu boa (sem buracos). A região da praia achei muito bem conservada e bonita. Me surpreendeu. Até pelo que li, dizendo que ali é uma praia que os cubanos frequentam, e não a massa dos turistas. A mensagem de Fidel castro e Che Guevara é forte e presente em toda cidade. Em lojas, em casas, nas praças, em prédios públicos, podemos ver fotos dos dois e mensagens sobre a revolução. Acredito que grande parte da população apoie o governo e a revolução. Muitos turistas caminhando por havana, não senti presença de violência em nenhum momento, ou insegurança de caminhar por alguma rua. De noite as ruas são pouco iluminadas, mas ainda sim não há perigo. No geral, achei muito válida a minha passagem por esse país que gera tanta curiosidade pelo fato de ser um país Comunista, socialista e etc. Voltaria para conhecer as diversas praias (Varadero, Cayo Largo e etc.). Preciso deixar aqui a conversa que tive com o taxista a caminho do aeroporto. Começamos a conversar sobre Cuba, e as impressões que geralmente o país deixa para os estrangeiros. E da mesma forma que eu fiquei, normalmente os outros turistas também ficam. Achando que era bem pior, e quando chega em Havana, vê que não é bem assim. Chegamos no assunto que os cubanos não saíam da ilha, nisso ele me disse que seus pais, que trabalharam e moraram toda vida em Havana, NUNCA conheceram outros lugares de CUBA, por não deixarem. Ele mesmo, o qual a profissão era taxista, só conheceu outras cidades pq foi a trabalho. Ele me disse da vontade de conhecer a Espanha e de voltar, disse que não queria sair de Cuba, apesar de muitos cubanos quererem. Como ele disse, e como pude ver, Havana e Cuba sobrevive muito em parte do turismo, o que caiu um pouco depois do Trump, se não me engano. Muitos cruzeiros que paravam em Havana, agora já não param mais. CHEGADA AO MÉXICO 6º Dia. (10 /02) Cheguei ao México da mesma forma que em cuba, de ressaca e com sono! Rs. Porém foi por uma razão muito justa. Galera do hostel lá em cuba animou pra sair em Havana, (Fábrica de Arte. Muito bom lugar! Vários ambientes, realmente tem mostra de artes, mas tem reggaeton, tem show de banda de jazz cubana, tem bar, tem bastante coisa. Altamente recomendado). Cheguei na Cidade do México às 09h aproximadamente, e como é bom voltar pro capitalismo.....rs. Após passar pelos trâmites normais de entrada em qq país, fiz um lanche, tomei um café no Starbucks, e já consegui comprar um chip (sincard) aqui do México. Chamei um Uber e fui ao Hostel. Estava tendo tipo um comício, ou algo do tipo no Zócalo (local onde fica a bandeira enorme do México). Pegamos um trânsito básico, mas cheguei ao hostel. Como o check in era só às 14:00 (não fiquei nada feliz, queria deitar), guardei a mala no hostel e fui dar uma volta próximo ao hostel. A rua estava muito cheia, devido ao comício que disse anteriormente. Entrei na Catedral Metropolitana do México. Muito bonita! Entrei, fiquei bem surpreso com a igreja, assisti ao finalzinho da missa, e depois tirei umas fotos por ali. Voltei ao hostel, pois estava muito cansado. Nesse dia não fiz mais nada praticamente. Li, depois fui ao terraço. Tem um espaço bem legal, tomei umas cervejas, mas logo depois desci. Tava sem clima, e a música também não ajudava (algum tipo de deep lounge house music kkkk). Ah, senti a altitude um pouco. Coração palpitante, ruim pra dormir. E um pouco ofegante. Porém nada absurdo. Gastos (que lembro) Adaptador 100 pesos Hostel 600 pesos Almoço 200 pesos mais ou menos Sincard (chip) 195 Starbucks e carls jr não lembro Cervejas (não lembro quantas) 40 pesos cada. Bebi umas 6? 240 pesos Água e pãozinho 50 pesos? 7º Dia. (11/02) Após uma noite boa de sono. Era dia de andar. Resolvi fazer as coisas mais próximas ao hostel, já que eu estava no centro nervoso da cidade. Passei no museu da economia (bacana, paguei 65 pesos era promoção pq era cedo, 09:30.). Fiquei uma hora lá mais ou menos e peguei a direção ao “Palacio de Mineria” e “Museu Nacional de Arte”. Entrei somente no “mineria” (era de graça e tava vazio rs). No museu nacional de arte tinha uma fila bacana pra entrar e não tava afim de ficar ali. Segui em direção ao “Palacio de Bellas Artes” (muito bonito, tanto por fora, quanto por dentro). A entrada era de graça, então entrei. Não conheço, e nem sei opinar sobre arte, mas lá fui eu ficar vendo quadros de Diego Rivera. Maneiro os quadros. Tinha bastante coisa sobre as culturas ancestrais do México. Mas passava, olhava, se fosse ler tudo eu tava lá até agora. No último andar era sobre decoração de interior. Poha, nem subi. Dali segui para a “Torre Latinoamericana”. Paguei 110 pesos, e subi. É bacana, dá pra ver a cidade toda, ter uma noção de onde é cada coisa, a distância e tal, e uma linda visão do Palacio Bellas Artes e do parque em frente (que acabei não indo). Fiz um lanche por lá (150 pesos eu acho, nachos com carne, bem bacana, e um sanduiche com frango, queijo e presunto, bacana também.) Desci e fui em direção à “Plaza de la Constitución”. Como já tinha ido à Catedral, fui em direção ao “Museu de la Ciudad”. Confesso que caguei quando vi a frente do negocio. Voltei pra “plaza” pra ir ao Palácio Nacional. A entrada lá é de graça, vc deixa seu passaporte, guarda a mochila e pega tudo na saída. Muito bonito lá dentro. Tem uma parte só destinada ao Benito Juárez (grande líder dos mexicanos), e depois vc segue e encontra vários paredões pintados pelo Diego Rivero, que trata muito da história do México. Bem bonito. Saindo de lá andei pelas ruas, queria ir ao “Templo Mayor”, mas deixei pra outro dia pq eu estava bem cansado de caminhar (talvez ainda pela altitude). Gastos Torre Latinoamericana 130 (paguei mais 20 pra ir num museuzinho lá) Lanche 150 pesos acho Museu da economia 65 pesos Café 32 pesos Chocolate 36 pesos 8º Dia (12/02) Mermão, passa rápido essa poha. Bem, hoje acordei meio tarde, esse colchão ta foda de dormir. Bem, caguei pro café da manhã, acordei, me arrumei e saí rumo ao museu da Monocelha, ou também Frida Kahlo. Porra, estudei mapa, entrei na internet pra ver caminho, decidi ir de metrô, fui feliz da vida, troquei de estação, andei pra cacete. Cheguei, tava fechado..... Beleza, não tinha me atentado ao detalhe do museu da monocelha não abrir segunda. Daí decidi dali mermo rumar à “Basílica de la Virgen de Guadalupe”. Voltei pro metrô, olhei o mapa de estações (aliás o metro da cidade do México anos luz à frente do Rio de Janeiro, por conta da quantidade de estações e de conexões. Achei bacana.). Achei de boa, e cheguei. Logo ao sair da estação vc já ve muita gente. Me lembrou muito a nossa Basílica de Nossa Senhora Aparecida. Muita loja, lugar pra comer, galera vendendo coisa na rua e por ai vai. O lugar é bem legal e carregado de história. Logo ao entrar, já percebe-se a basílica nova à esquerda, muito bonita por dentro (por fora achei meio bizarro). O lugar além da basílica nova e da igreja de Nossa Senhora de Guadalupe (que vc tem q subir vários lances de escada), conta com mais outras igrejas, cada uma muito bonita (tortas como as igrejas do Mexico, rs), e com sua história característica. Achei muito válido a ida. O que achei bem bizarro, é que enquanto tá rolando a missa, tá um baita de um barulho lá fora de bandinha mexicana, tocando as musiquinhas deles, e poha, dentro da igreja tem q se concentrar pra escutar o que o padre ta falando. Acho que isso podia ser mais bem controlado. Mas enfim.... Saindo de lá passei numa das lojinhas pra comprar umas lembrancinhas sobre Nossa Senhora de Guadalupe. Após essa visita, já era quase 3 da tarde, e eu ainda não tinha decidido o que fazer. Ia para o Castelo de Chapultepec. Mas ai lembrei da monocelha e decidi ver no tripadvisor. Tava fechado na segunda também. Assim como o Templo Mayor. Voltei para o hostel, e lembrei do “Paseo de La Reforma”. Peguei o bustour e me fui. Antes parei no “Monumento a La Revolución”, bacana (80 pesos se não me engano), tem uma vista bonita da cidade, além de entender sobre o monumento. De lá peguei o ônibus de novo e fui para o “Paseo”. É a Avenida Paulista deles. Porém achei mais insana, mais moderna e mais bonita. Andei bastante por lá, tirei umas fotos do “Monumento de La Independencia” . Peguei o ônibus e voltei. Amanhã partiu visitar as pirâmides e o Castelo de Chapultepec. Prioridades Gastos Bilhete de metro (comprei 3, usei 2) não lembro Recarga de celular 200 pesos Café da manha insano perto da monocelha 130 pesos Agua 12 pesos Lembrancas (55 pesos) Bustour 160 pesos Dorito e Pepsi 100 pesos Burger king + mcflurry 200 pesos (mais ou menos) Agua 30 pesos 9º Dia (13/02) Boa tarde, hoje é dia 22/02/2018 e eu literalmente não escrevi nada desde o décimo dia de viagem. Rs (hoje é o 17º dia, fudeu, muita coisa pra escrever. Rs) Bem, Nesse dia, como dito anteriormente, fui às Piramides e ao Castelo Chapultepec. Até as Pirâmides. Bem, como queria chegar cedo, pedi um uber como Wi-Fi do hostel e fui, pegamos um baita de um engarrafamento pra chegar, mas cheguei por volta de 09h. Se não fosse o engarrafamento, teria chegado 08:30 ou até antes, e encontraria o local beeeem vazio. Mas mesmo assim estava bem vazio ainda, a maioria das lojinhas fechadas ainda e tal. O que eu recomendo fortemente aqui, é que vc CONTRATE guias! Sua visita vai ficar muito mais interessante e produtiva! Logo na entrada, um guia veio me oferecendo se não me engano 900 pesos para as duas primeiras partes (que era a primeira “plaza”deles de rituais e tudo mais, e a Pirâmide do Sol, por 900, tudo se não me engano era 1200 pesos). Como estava sozinho, pensei um pouco, até esperei pra ver se alguém queria, mas deixei meu obrigado e resolvi caminhar um pouco mais até entrada (nesse instante eu estava na entrada do estacionamento do local). Na entrada realmente do sítio arqueológico, tinha um mulherzinha lá, e ela me ofereceu 600 pelas duas primeiras partes, chorei por 500 e ela aceitou (por estar só). Realmente engrandece muuita a visita ao local! Dei sorte de no caminho encontrar um casal de brasileiros, e perguntei se eles não queriam a guia também. Eles aceitaram e fizemos um acordo na hora de pagar 600. Ficou bom pra todo mundo. O local é muito foda. A história de como a galera construía, e reconstruía a cada 54 anos (ciclo do sol), o material que eles usavam, era tudo na carcaça, é muito interessante. Para subir nas pirâmides é possível (na do sol até o topo e na da lua até uma certa parte). Outra coisa boa de lá é comprar “regalitos” e lembranças. A galera lá é ávida por negociar. Negocie, pq eles curtem. Levei uma “faca” teotihuacana, e um imã, por 280 pesos. Eu acho que vlw a pena, a faca é bem legal. Na saída também tem umas vendinhas, pra comer, e comprar outros regalos. Vale a pena também. Na hora de voltar, é muito fácil. Passa de 20 em 20 min um ônibus em direção à Cidade do México. (não lembro o valor, mas algo como 30 pesos.). O ônibus te deixa no terminal norte (próximo à estação da basílica de Guadalupe). De lá, meu plano era ir para o Castelo de Chapultepec. Dito e Feito, peguei o metrô, e soltei numa estação perto. Em volta do Castelo de Chapultepec existe um parque muito bonito, que inclusive tem outras atrações por lá (zoológico, museus, do outro lado da rua tem o Museu nacional de Arqueologia, queria ir, porém não deu tempo, dizem que é muito interessante!). Bem, caminha um pouco lá por dentro, sobe uma ladeira bacana e chega ao Castelo de Chapultepec. Lá atualmente é o Museu de História Nacional. Muito bacana também e dá pra se ter uma idéia legal da história do México, até os dia atuais. O que fiquei PUTO, é que o museu fechava as 17h, e o que eu mais queria ver e conhecer, era sobre os cadetes que defenderam até o último momento o Castelo, quando na invasão dos americanos ao México. A história é muito bonita e tem alusão à esses garotos em toda a cidade do México. Quando cheguei na sala que contava a história deles, um tiozinho me chutou de lá falando que tinha dado 17h....Bem ok. Tinha esquecido, mas nesse dia de manhã fiz o check-out e deixei minha mala no hostel. Minha passagem era à 23:59 pra Guanajuato. Ia de metrô pra rodoviária. Mas poha, de noite pra cacete e o Uber tava dando uns 15 conto. Fui de Uber. 10º dia (14/02) Po, ônibus maneiro (ADO, paguei uns 600 pesos), cheguei por volta de 04:30 em Guanajuato. Frio da porra, esperei um pouco pra ir pro Hostel (30 min, deveria ter esperado mais, bem mais.). Peguei um taxi até o Hostel Casa de Dante (recomendo). POORRA, não tinha ninguém pra me atender naquela mierda, e tive que esperar até 07:30 o maluco chegar. Mas ok. Quando chegou, ele já fez logo meu check in (por mais que fosse só as 14h, e eu estava com mt sono, então vibrei quando pude dormir um pouco). Acordei ao meio dia e desci para o centro e para conhecer a Cidade. Do local do Hostel até o centro da cidade era uns 15 minutos caminhando. O que pra mim é de boa. A cidade (pelo menos a parte histórica e turística dela é bem pequena), então fiz tudo andando. No primeiro dia, já fui logo no “museo de las momias de Guanajuato”. (70 pesos). Po, confesso que não é uma das coisas mais legais que vi na viagem. Uma porra de monte de cadáver lá, e não entendi muito bem a história (garanto que vou ler no wikipedia ainda). Mas como é uma das atrações da cidade, eu fui conferir rs. No primeiro dia, eu basicamente só andei mesmo pela cidade, e conheci as múmias. No final do dia, Fiz umas amizades no Hostel e saímos pra comer, beber e depois bailar um pouco. (Aqui eu deixo a Boate Grill como forte recomendação!!, era uma quarta feira e tava cheio pra cacete e fui feliz lá! Rs – 50 pesos a entrada e 40 a cerveja). 11º dia (15/02) No dia seguinte acordei de ressaca, lógico, e também tinha decidido não ficar lá mais tempo, e no dia seguinte seguiria para Guadalajara, e depois para Sayulita (não estava no meu roteiro inicial!). Voltando à Guanajuato, Fui conhecer o mirador, pra ver toda a cidade, paga coisa de 70 pesos pra subir e descer no Funicular. Bacana! Depois conheci outras coisas da cidade. Mercado Hidalgo (bom pra comprar regalos e diversas outras coisas, inclusive comer), Teatro Juarez (muito bonito), a Igreja principal deles, que é muito bonita também, Calejón del Beso, acho que escreve assim (lá tem uns guias “for free” que explicam o lance do beco da pegação lá). E as diversas praças maneirinhas e ruas bonitas que a cidade tem. Ah, tem a universidade da cidade que é bem legal tb! E o Alhóndiga de Granaditas (local cheio de história de Guanajuato e da Independência do México. Gastei um bom tempo lá lendo e aprendendo sobre a história deles.). 12º Dia (16/02) Acordei (ainda em Guanajuato), e como estava decidido à ir para o Pacífico, fiquei de manhã resolvendo os lances de passagem para voltar à Cidade do México, hostel e tudo mais. Fui para a Rodoviária de busão (uns 30 ou menos pesos), tranquilo, ele roda bastante mas chega e é muito barato. Peguei meu ônibus pra Guadalajara e fui. Guadalajara! Cidade bem legal! Pra chegar no Hostel (Hostel Hospedarte da rua Maestranza), peguei um busão (616 se não me engano) e fui. Sempre vou acompanhando pelo google maps no celular, pra ter certeza que não to perdido. Rs. Cheguei de boa. Andei pelas calles lá por perto, comi uns Taco, voltei pro hostel, e decidi que queria beber e sair (tava embrazado de Guanajuato ainda kkk). Uma surpresa boa foi ter chegado no meio das comemorações do aniversário de Guadalajara. Tava rolando uma mega festa (à moda deles, não tipo carnaval nosso) na praça principal da cidade. Fiquei lá um tempo vendo (percebi que não pode beber na rua) e quando acabou fui em direção da onde eu sabia que tinha uns bares e vida noturna (direção à Av. Chapultepec). Po, galera tava animada por lá, parei primeiro num bar que tocava Blues (Escarabajo Scratch blues) poha, os caras mandavam muito no Blues!!! Fiquei lá mais do que pensei, mas depois saí, pq queria uns reggaeton. Kkkkk Dali, logo do lado, tinha o tal do Lupita, Maneiro e tal, porém extremamente cheio a poha do lugar. Beleza. Bebi, fiz amizades lá, dancei, e meti o pé bêbado. Kkkk Noite ok. 13º Dia (17/02) Comecei fazendo um Walking tour com a galera do Hostel. Valeu muito a pena. Andar pela cidade com um guia te contando a história e as particularidades de cada local é muito legal. Tem o lance das praças formarem uma cruz, o porquê que a igreja não é tombada pela Unesco (aliás quase nada lá é, pq não é original, mas mesmo assim é mt bonito.) Vale a pena. O Tour terminava num mercado bem da galera lá mesmo, e depois numa cantina (bar pra eles) bem antigo. Não fui no museu grande que tem lá. Voltei para o Hostel e de noite teve Noite da Tequila. PQP. Tomei uns 15 shots de Tequila (não é caô, a diferença é que a Tequila é 100% agave, o que não te deixa tão pior que a que nós bebemos normalmente.). De lá íamos pro mesmo Lupita que fui no dia anterior, mas pra variar o lugar estava abarrotado, e fomos pra outro bar em frente.) Esse dia gastei mesmo bebendo. A noite da Tequila do Hostel era de graça, o Walking tour tb (porém convém dar uma gorjeta, é justo). 14º Dia (18/02) Porra, o tão esperado dia da Tequila! Hehehehe. Po, acordei bem até, pra quem tinha tomado uns 15 shots de Tequila no dia anterior (Juro!) Paguei 450 pesos pelo passeio. O ônibus passou no hostel por volta de 09:00 e vai pegando uma galera em outros hostels e hotéis. Depois eles param num estacionamento com outros ônibus, e dividem quem vai pra Tequila e pra quem vai pra outro passeio que não sei qual é. Quando começa a viagem, a mulherzinha que era a guia do passeio, era bem animada, fazendo várias piadas, achei bem legal. Paramos primeiro na “Tequilaria” Tres Mujeres. Eles fabricam uma tequila artesanal que está entre as 3 melhores do mundo. É bacana pq ela ensina passo a passo a fabricação da tequila. Desde a colheira do agava, o tempo que ele fica tipo numa sauna, e depois quando é extraído o seu sumo e vai pra fermentação e etc. Curti. Ainda dá pra andar por entre os barris que estão maturando e algumas tequilas feitas sob encomenda por algumas celebridades e restaurantes pelo mundo. Dali, o ônibus te leva para um campo de agave onde há a prova de tequilas (muito boas, e dá pra ficar bem loco kkkk) e onde tem os Mariachis! È maneirinho, galera bebe tequila, fica animadasso e começa a dançar, conversar, é legal! Lá também tem uma lojinha (a qual gastei comprando 3 tequilas, vale a pena!) De lá vamos almoçar. Um Buffet que é 150 pesos e pode comer a vontade (me gusta), e depois eles te levam ao Poblado Mágico de Tequila. É bacana a cidadezinha. Tequila pra tudo quando é lado, porém vc tem apenas 1h10min pra visitar. Pra mim foi ok. Porém se vc é aficionado por Tequila ou destilados, recomendo pegar um busão e ir direto pra tequila. Lá tem o museu do José Cuervo, e muita loja de tequila. Achei que valeu a pena. Nesse dia de noite, fui comer umas “aletas”e dormi. Dia seguinte de manhã cedo iria à Sayulita!! 15º Dia (19/02) Às 08:30 estava previsto meu ônibus para Sayulita (Papo de 500 e poucos pesos)! Pero, saiu lá pelas 09:00h. Tranquilo. Umas 4h mais ou menos, estava na entrada da Cidade para Sayulita (Obs. Só há um horário de Guadalajara para Sayulita direto, que é esse de 08:30). Olhei no Google Maps e como vi que não era muito longe, fui andando. Uns 15 minutos depois, já estava na “cidade”. Olha, Sayulita eu só fui pq queria muito pegar umas ondas, e pq me falaram bem de lá. A cidade é bem pequena, tem muito americano e canadense. Mas vi um pessoal da argentinha por lá. Brasileiro, não reconheci. Bem. O importante é que queria descansar e pegar minhas ondas. O Hostel era ok (Hostel La redonda, 900 e poucos pesos, mais 100 de reserva pela chave, mas eles te devolvem no final). Como não fiz muuuita coisa por lá. Vou resumir Sayulita, pq eu basicamente, ia pra praia, pegava onda, comia e dormia. O dia que fiz algo diferente, eu fui andando até uma praia chamada “Playa Carricitos”, que incrivelmente eu cheguei ao 12:00 e não tinha ng! Vazia! Exatamente o que queria. Fiquei por lá lendo meu livro, pensando na vida, descansando e voltei por volta das 16:00 Hoje, dia 22/02, estou em Puerto Vallarta (que queria muito ter ido ao “malecon” daqui, porém no aeroporto não tem como guardar minha bagagem, e até por isso que estou escrevendo aqui. Rs) Esperando vôo para passar uma noite em Cidade do México e depois Cancún!! Acho que vou ficar um bom tempo sem escrever também! rs Ainda vou colocar a parte de cancun e playa del carmen, acabou que acabou a viagem e não escrevi nada, mas tenho tudo anotado!
  15. hellow pipool!!! Recentemente fiz uma viagem para a Colômbia pela Copa Airlines e propositalmente peguei uma conexão no Panamá de 15 horas na ida e 7 horas na volta. Aproveitei pra dar uma volta na cidade e vou compartilhar um pouco com vocês! Voo - Brasília - Cidade do Panamá O voo saiu de Brasília por volta de 2h da manhã... Como é o único vôo do horário todos os procedimentos foram tranquilos. Demoraram um pouco para liberar o embarque porque os mesmos funcionários da polícia federal que fazem o procedimento imigratório da galera que chega do Panamá a 0h é o que faz o procedimento de quem vai para o Panamá. Fui submetida a uma revista pessoal e de bagagem de mão beeeem rigorosa. Mulheres que viajam sozinhas são sempre suspeitas e embora o procedimento seja chato e constrangedor é necessário. Esse avião da ida tinha assentos extremamente apertados. Minha perna foi praticamente em cima da perna da moça que estava ao lado. Entretenimento nenhum. Foi um voo bem cansativo. Chegada ao Panamá Cheguei no Panamá 6:30h da manhã e fui para a imigração. É preciso preencher um formulário que te dão no próprio avião. Foi bem tranquilo e só me pediram o cartão da febre amarela e perguntaram onde eu ia. No andar térreo do aeroporto tem um quiosque turístico onde dá pra pegar um mapa da cidade (essencial) Fui para a parada de ônibus. É bem sinalizado e na sinalização é bem claro que é necessário o cartão para pegar o ônibus. É assim e não é bem assim! Chegando na parada, fiquei esperando alguém com cara de legal para passar o cartão pra mim e eu pagar a pessoa. Meu objetivo era ir para o Casco Viejo, centro histórico da cidade. Mas também há a opção de esperar um ônibus que aceita dinheiro. A diferença? O ônibus do cartão é 0,25 dólar e o pago 1,25. O taxista me cobrou 20 dólares, não aceitei e ele ficou resmungando kkk Pedi para uma mulher passar o cartão dela pra mim... Ela passou e praticamente me pegou pela mão, me levou pra comprar um cartão e me embarcou em outro ônibus. Um anjo na minha vida. Esse ônibus que peguei demorou 3 horas pra chegar ao centro. Não, não é longe, mas o trânsito é surrealmente caótico! Enfim, o ônibus me deixou na região da 5 de mayo. Meu primeiro destino era o mercado de mariscos e tive que pedir bastante informação pra chegar lá. Mas é perto da estação de metrô 5 de mayo. O calor do Panamá deve ser semelhante ao calor do inferno. Embora o mercado de mariscos seja ao lado do casco viejo, peguei um táxi pra lá por 2 dólares. O casco viejo é o centro histórico da cidade, está sendo revitalizado e é bem bonitinho. Por causa do calor não consegui andar tudo o que gostaria, mas deu pra aproveitar um pouco. Saindo de lá, peguei um táxi até a estação de metrô. Foram mais 2 dólares. Fui à estação Albrock, de onde saem ônibus para vários lugares e onde tem um outlet gigantesco. Peguei um ônibus chamado Miraflores que te deixa na porta do Canal. Ao contrário do que pensei, o canal fica muito perto dessa estação. Uns 20 minutos de ônibus. Chegando ao canal, a entrada custa 15 dólares. Tem a parte superior onde se vê os barcos passando (não consegui ver nenhum e teria que esperar 2 horas até passar o próximo). Lá tem também um museu e uma sala que transmite um vídeo com a história do canal. É interessante e como eu tinha a curiosidade de conhecer o canal, valeu a pena. Voltei para o Albrock mall e almocei um lanche. Como estava preocupada demais com o tempo que o ônibus levaria até o aeroporto acabei voltando cedo e ele só demorou 1 hora no aeroporto. Na volta passei meu cartão para um punhado de gente e assim recuperei um pouco da recarga excessiva que eu fiz. Poderia ter aproveitado um pouco mais da cidade (fiquei sentida), mas agi com precaução porque vai que demorasse 3 horas (mais a 1h de demorei na fila da imigração). Na volta, tinha uma conexão de 7 horas. Como já tinha uma noção de como era o trânsito na região, resolvi ir para um outlet perto do aeroporto, o metromall. Quais as vantagens de ir para o metromall? 1) Transporte de ida e volta de grátis 2) Várias possibilidades de lanchar pagando pouco. O lanche mais barato no aeroporto era 15 dólares. No metromall eu paguei 5 em um lanche super bom. 3) Lojas muito barateza! Infelizmente não tive muito tempo pra comprar (ou graças a Deus, porque eu teria usado o cartão de crédito). Mas comprei calça jeans a 3 dólares! Vale muito a pena 4) O tempo passa rápido! O transporte sai a partir das 10h da manhã e o último horário é as 17h. Basta ir no andar térreo, à esquerda do aeroporto, até a última porta. Aparecerá uma moça com uma placa anunciando o transporte. Então ela pega seus dados, te dá um papel com seu horário da volta (que você escolheu) e todos vão para uma van (minúscula) Na volta ao aeroporto, a imigração estava sem filas. Devo ter esperado uns 5 minutos.
  16. Pessoal, vou tentar descrever um pouco da viagem que fiz ao Panamá ( (Cidade do Panamá e San Blas) entre os dias 26/04 e 02/05/2017. Para muitos, é quase inevitável ao falar do Panamá, o que vem à mente em primeiro lugar é o Canal do Panamá. Mas o país tem encantos que vão muito além do Canal, e do pouco que vi no país, o Canal ficaria lá pelo 3º lugar na lista de coisas mais interessantes... A Cidade do Panamá (capital do país) é uma das mais cosmopolitas capitais a América Central, modernos edifícios se misturam com ruas de arquitetura colonial espanhola, sem contar o litoral, onde você pode escolher onde banhar; se nas águas do Pacífico, do Atlântico ou morrer de amores pelo mar do Caribe ... Para aqueles que acham que o país é só um Canal, vão se surpreender com a herança cultural que ele guarda... Planejamento O roteiro acabou sendo somente Cidade do Panamá e San Blas. Queria sim ter Bocas del Toro, mas devido a pouca quantidade de dias que tinha, achei que não valeria a pena enfrentar longas horas de ônibus para passar 1 dia lá, por isso optei por conhecer somente os dois lugares citados acima. Então meu roteiro ficou assim: 25/04/2017 (terça): Saída de FOR: 17:23 26/04/2017 (quarta): Chegada na Cidade do Panamá: 06:54 27/04/2016 (quinta): Cidade do Panamá 28/04/2017 (sexta): San Blas (Saída 5h da manhã) 29/04/2017 (sábado): San Blas 30/04/2017 (domingo): San Blas - Cidade do Panamá (9h) 01/05/2017 (segunda):Cidade do Panamá 02/05/2017 (terça): Livre (volta às 18:27), chega em FOR no dia 03/05 as 10:45h Algumas informações importantes: - Passagens: Voei pela Copa Airlines. Achei a companhia boa, saímos de Fortaleza às 17:23 do dia 25/05 com um escala no Rio de Janeiro e chegamos na Cidade do Panamá às 06:54 do dias 26/05, voo foi um pouco cansativo, serviço de bordo ok, comida servida também ok. O preço foi uma pechincha: 1.242,28 reais já com as taxas - Hospedagem: como um viajante de perfil econômico e orçamento limitado, optei por hotel econômico e hostel. Me hospedei em basicamente em dois lugares. Nas duas primeiras noites me hospedei num hotel chamado Metro Hotel Panamá, diária de USD 44,51. Sobre o hotel: possui uma excelente localização, perto de restaurantes, supermercado, lanchonetes, do metrô, staff super atencioso e prestativo, quartos com ar-condicionado, frigobar, ducha quente, enfim, me hospedaria novamente nele. Nas duas ultimas noites me hospedei em Casco Viejo (parte 'antiga' e historica da cidade), hospedei-me no hotel/hostel Magnolia Inn (USD 30,49 a diária) num quarto compartilhado com 6 camas, o hostel é ótimo, parece um hotel 4 estrelas, um dos melhores hostel que já me hospedei. - Deslocamento: Cidade do Panamá uma cidade com muito trânsito, e o deslocamento não é fácil, pois a malha de metrô é limitada. Me deslocava basicamente pro meio de taxi (as corridas não ultrapassavam USD 5 dolares) uma dica é negocie o valor a corrida com o motorista antes de entrar no carro, pois os táxis não utilizam taxímetro. - Segurança: Em todo momento me senti seguro. Carregando relógio, dinheiro, celular... não tive nenhum incidente. O policiamento tbm é muito grande. - Clima: O clima do Panamá é quente e úmido. A estação seca vai de meados de dezembro até abril e começo de maio e a estação chuvosa, de final de maio a novembro - às vezes, até dezembro. Pegamos a maior parte dos dias com um tempo meio nublado, mas nem por isso o calor deixava de nos castigar. Não pegamos nenhum dia de chuva. - Visto Não é necessário visto prévio para entrar no Panamá, porém é preciso apresentar um passaporte com até 3 meses de validade no momento da entrada no país. É altamente recomendado tomar a vacina contra febre amarela ao menos dez dias antes da viagem. A apresentação do comprovante internacional de vacinação, que pode ser obtido através da Anvisa, passou a ser obrigatória e foi pedida pelo agente de imigração. - Outras informações: a moeda local é o balboa, mas eles quase não utilizam, a não ser em moeda, pois o dolar é forte lá e esta na proporção 1 para 1, então levem dolares. Idioma local é o espanhol., mas me virei bem com meu portunhol ... o fuso é UTC -5 e DDI: 507.
  17. Chegámos à cidade que dá nome ao canal que veio mudar as trocas comerciais e o transporte de mercadorias no mundo, a Cidade do Panamá. Não fizemos uma viagem convencional nesta cidade porque o Ricardo, amigo do Tiago, proporcionou-nos uma estadia menos turística que nos soube mesmo bem. À chegada, no aeroporto, a primeira surpresa, não havia táxis para sair. Lá nos desenrascámos, como portugueses que somos, mas explicamos depois no post habitual que descreve a entrada e a saída do país, porque até teve a sua graça. A cidade foi fundada em 15 de agosto de 1519 por Pedro Arias Dávila. Foi uma importante conquista para dominar uma das maiores rotas comercias do continente e iniciar a conquista do Perú e do ouro e prata dos incas. A sua criação é anterior a cidades como Washington, Brasília ou Cidade do México. A 28 de janeiro de 1671, Henry Morgan saqueou a cidade, que é depois consumida por um incêndio, na zona que é hoje o Panamá Viejo, porque a nova cidade seria reconstruída a 8km dali. Fez parte da Gran Colômbia e pertenceu à Colômbia quando esta se tornou independente. Quando começou a procura de ouro na Califórnia recebeu os viajantes que tinham como destino a américa do norte. Como tem a localização ideal para a criação de um canal no seu istmo, iniciam-se negociações com França e posteriormente com os EUA para a construção e exploração do canal. Após o fracasso do Tratado Hay-Herran, negociado com a Colômbia, a independência do Panamá é incentivada pelos EUA e pela França, que consideram mais fácil negociar com um novo governo. Os EUA conseguem o que pretendem e, após a independência de 3 de novembro de 1903, é assinado o Tratado Hay-Bunau-Varilla, apenas 15 dias depois. Roosevelt consegue o controlo da zona a 23 de fevereiro de 1904 por 10 milhões de dólares. Inicia-se de seguida uma onda de imigração para receber mão de obra para a construção, que trouxe também problemas raciais. A influência dos Estados Unidos fica bem marcada na história deste país, tendo exercido controlo sobre o canal até 1999, incluindo acesso restrito à região que o rodeia para os cidadãos nacionais, algo que sempre foi muito contestado, com episódios de violência. A zona velha da cidade é pitoresca, a zona moderna faz inveja a qualquer grande capital do mundo. Não falta nada, incluindo uma das famosas Trump Tower do presidente dos EUA. O que fazer: Canal do Panamá Pode não ser interessante para toda a gente, mas é quase obrigatório. Não se pode visitar o novo canal, aumentado e inaugurado em junho de 2016, mas não se deve perder a oportunidade de ver o antigo, e devem esperar, sim, pela passagem de um cargueiro, porque serão minutos de pura engenharia. O canal antigo foi inaugurado a 15 de agosto de 1914, e a primeira embarcação a passar recebeu o nome do distrito de Ancón. Devem ir ao Centro do Visitante de Miraflores e percorrer a história do canal. Abre às 8h e fecha às 18h, o preço são 15USD, ou 25USD se combinado com o Biomuseo. Dentro do centro há várias atividades, como o filme 3D, as 4 salas de exibição, as galerias de observação do canal, o restaurante (caro), também com vista para o canal, e as lojas de souvenirs. É anunciada a previsão de passagem dos porta-contentores, na nossa visita começaram às 14h e no total passaram 28 embarcações (algumas de recreio). Ainda fomos um pouco para a varanda do restaurante para testar a visibilidade, mas decidimos descer às galerias. Por baixo do restaurante é possível subir as escadas para o piso 1, onde se consegue ver os barcos sentado, sem pagar mais por isso. É melhor tirar o dia para visitar o Canal. Os barcos geralmente passam no período da manhã até às 11:30h e à tarde depois das 15h. A melhor hora para chegar ao canal é até às 11h, para ver o movimento da manhã. Explicaremos mais à frente como chegar de autocarro. Casco Viejo De dia, ou de noite, mas tem que se ir à zona velha da cidade. Nós fomos de dia caminhar como turistas, e saímos por lá à noite no fim de semana. Experimentem os raspados, comprados aos vendedores de rua. O raspado não passa de gelo raspado para um copo, servido com sumo de maracujá, limão, uva ou morango e, por mais 1USD, com leite condensado. É demasiado doce para nós, mas tem de ser experimentado. Caminhem pelas ruas e vejam como a zona velha da cidade é pitoresca e cheia de atrações. Podem ir ao Museo del Canal, custa 10USD (5USD para estudantes) e fecha à segunda. Biomuseo Sendo um grupo de 3, em que 2 são engenheiros civis, não dá para evitar visitar os edifícios imponentes. Este é da autoria de Frank Gehry, o famoso arquiteto do Museu Guggenheim de Bilbao, sendo esta a sua primeira obra na américa latina, motivos mais do que suficientes para mercer a nossa visita, nem que fosse para pôr defeitos à construção. Estamos a brincar, só críticas construtivas. O edifício é desenhado para contar a história do istmo, mas a interpretação depende sempre de quem vê. Está aberto de terça a domingo, das 10h às 16h (fins-de-semana até às 17h) e custa 18USD (combinado com o canal por 25USD). Não entrámos, acabámos por ver só o edifício e a exibição livre que estava no pátio. A sua localização na Calzada de Amador providencia uma vista privilegiada, tanto para a cidade nova como para a antiga, para o cerro Ancón e a Puente de las Americas. Durante o período em que os americanos controlavam o canal, esta era uma zona interdita aos panamenhos. Nós fomos de carro, mas pode-se chegar de metro bus (Ruta Albrook-Amador por 0,25USD). Está incluído o audioguia no bilhete, com 5 línguas disponíveis. Panamá Viejo (Conjunto Monumental Histórico de Panamá Viejo) Aqui ficam as ruínas da chegada dos europeus e dos primeiros habitantes do istmo. O complexo tem 28 hectares e é desde 2003 património da humanidade pela UNESCO. Foi o abandono da zona, após o ataque de Morgan, que permitiu a conservação das ruínas, onde nunca mais se construiu. É possível ver no site o mapa. A visita demora cerca de duas horas e não devem perder o miradouro (mirante) na torre da Catedral (entrada custa 15USD). Fica na Via Cincuentenario, e de autocarro chega-se de várias rotas, Panamá Viejo-Via Israel-Albrook, Panamá Viejo-Mercado del Marisco, Panamá Viejo-Cinta Costera e Albrook-Via Porras-Cincuentenario. Avenida Balboa Não conseguíamos falhar esta avenida, visto ser onde estávamos alojados. Passeámos muito a pé a percorrer os seus jardins, ver os hotéis, os arranha-céus, passear à beira-mar. Ficam nesta avenida o Miradouro Pacifico, o Mercado de Mariscos, a estátua a Vasco Nunez de Balboa e podem apreciar os iates do Club de Yates. Já no fim da avenida encontra-se o Hard Rock Cafe e o respetivo hotel. Los Cajones Uma das vantagens de estar num sítio com gente que aqui mora é ter acesso a pérolas escondidas, que partilham connosco mas estão fora do circuito habitual dos turistas. Soubemos que havia um sítio para dar mergulhos frequentado quase exclusivamente por panamenhos. Decidimos ir e fez-nos lembrar Las Grietas nas Galápagos, mas até mais bonito e com água menos fria, ainda que turva. Chegámos a Los Cajones e éramos os únicos. Nós e os peixes, os únicos dentro de água, só mais tarde começou a chegar gente (4 pessoas). Há quem salte das pedras, mas não nos pareceu muito seguro, porque há muitas rochas e em muitos sítios não há profundidade suficiente, além da falta de visibilidade. Explicaremos mais à frente como chegar de autocarro. Playa Grande (Las Uvas) De los Cajones seguimos até Las Uvas em busca da Playa Grande. Tinha sido sugerida como sendo espetacular, mas não foi bem o que encontrámos. Fomos a pé da paragem de autocarro até à praia, que fica a cerca de 30 minutos de caminhada. Chegados à praia, apesar de ter todo o potencial, estava suja, demasiado suja para nós. Acabámos por tirar só umas fotos à paisagem (e ao lixo) e regressámos. O percurso é feito pela zona residencial e podem apanhar mangas se tiverem fome, um luxo! Praia Vera Cruz Fomos no domingo com o Ricardo à praia, que tal como a Praia Grande, também tinha lixo trazido pelas marés e que ninguém limpa. Comemos no restaurante Veramar corvina al ajillo com patacones. O peixe e os patacones do Panamá nunca desiludem. Transportes na cidade: De onde estávamos seguíamos de metro desde a estação de Santo Tomás até Albrook. Aí, entravámos no Gran Terminal Nacional de Transportes (o nome faz jus ao tamanho). Se comprarem o cartão de transporte no metro custa 2USD, mas só dá para utilizar no metro. O ideal é comprar o rapid pass por 3USD, que dá para tudo. Na utilização do cartão MetroBus a empresa recomenda um cartão individual para cada passageiro para a utilização das promoções. Funciona de forma semelhante ao Viva Viagem em Lisboa, só que aqui permite um intervalo de 40 minutos entre autocarros, até um máximo de 150 minutos com um único bilhete. É preciso validar nas máquinas. Para ir para o Canal – No terminal, virar à direita quem vem do metro, ir até ao fim, passar pela praça de alimentação e sair, à direita, onde diz SACA. Aí, passar o cartão para pagar a taxa de embarque (0,10USD) e entrar no cais de embarque, o restante bilhete paga-se no autocarro, à saída. Autocarro de hora em hora, na linha Gamboa. Os autocarros são engraçados, super coloridos, personalizados para atrair clientela. Alguns barulhentos, outros com música, outros muito tuning, com o tubo de escape em sinfonias, ultrapassando os decibéis de um concerto rock. Os autocarros têm 3 lugares do lado esquerdo e 2 do lado direito. Escolham bem para não ficarem apertados. A viagem demora cerca de 15 minutos, custa 0,5USD e vão identificar facilmente a saída. Para regressar a casa foi só ir para a paragem de autocarro junto à estrada que nos leva até ao canal e fazer o percurso inverso. Para ir a Los Cajones e de lá à Playa Grande (Las Uvas) – Mesmo método até Albrook. Virar à direita à chegada ao terminal e procurar o autocarro para Chame. Custa 2,5USD e vão em mini-bus ou carrinha, pequenino e apertado, mas cheiroso e com ar condicionado. Os lugares são tão estreitos que nós ficamos meios de fora. Esta viagem é mais longa (1h20m). Saímos onde o cobrador disse (Bejuco) e contornámos o supermercado para apanhar outro mini-bus até Cajones (1USD). Para regressar custou 0,75USD (destino Aguadulce) e daí um autocarro para Las Uvas (1,5USD), mas pode ser uma carrinha para El Valle. Para regressar à Cidade do Panamá é mais fácil (qualquer um que diga Panamá). São diretos de São Carlos e pagámos 3,5USD, com o bónus de aumentar a nossa cultura musical latina, com os videoclips durante toda a viagem, acompanhados de uma chuva tropical torrencial. Onde comer: Mercado de marisco. Não há como falhar este espaço se gostarem de ceviche ou de peixe e patacones. Fomos uma noite comer tapas a um restaurante espanhol, La Malaguena, onde estavam a dançar as sevilhanas. Comemos tapas na esplanada. As restantes refeições foram feitas em casa. Sair à noite: Já vos dissemos que não costumamos sair à noite neste tipo de viagem, mas quando temos gente conhecida não dizemos que não. Fomos ao Relic Bar e ao La Septima. Muita música latina, espaços bastante cheios e bom ambiente. Regressámos a casa de táxi, que negociámos para não ser enganados. Aqui também existem os autocarros festa, as Chivas, e, claro, o tradicional Hard Rock de que falámos acima. Nota: Faltou-nos na zona norte do canal ir até Colon e aí conhecer Chagres, o forte de San Lorenzo e Portobello, cidade fundada em 1597 e que foi tomada pelos ingleses durante a Guerra da Orelha de Jenkins. Nas profundezas da selva do Panamá podem visitar a tribo embera, um tour (Embera Village Tours) acima do orçamento para a maioria dos viajantes. Para quem não os puder visitar podem sempre ver o programa da National Geographic “The Story of Us”, que estreou em outubro de 2017. Os passeios partem da Cidade do Panamá ou de Colon. Pensámos ir até San Blas, as praias paradisíacas, exploradas por comunidades (Kuna Yala) que as mantêm no mais possível estado puro. Apesar de termos visto várias opções (um dia, dois dias) e várias agências acabámos por desistir, por achar que ficava bastante caro no nosso orçamento. Também ouvimos dizer que o cruzeiro de Cartagena até San Blas é de sonho e encontrámos um blog que dá uma alternativa mais curta, já junto à fronteira entre os dois países, em Sapzurro, com a empresa San Blas Adventures, mas a convencional de partida de Cartagena pode ser reservada com a Blue Sailing. A segunda opção obriga a passar mais tempo no barco e a viagem é mais agitada. 365 dias no mundo estiveram 3 dias na Cidade do Panamá, de 14 a 17 de Junho de 2017 Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥ Preços: caro Categorias: natureza, praia, snorkeling, museus, cidade Essencial: Canal do Panamá, Los Cajones, Biomuseo, Panamá Vieja, Casco Viejo Estadia Recomendada: 3-5 dias www.365diasnomundo.com
  18. Falaê pessoal! Depois de percorrer o Caminho Inglês para Santiago de Compostela: https://www.mochileiros.com/topic/60177-caminho-inglês-de-santiago-de-compostela-fotos-valores-dicas-perrecos-e-experiências/?tab=comments#comment-652252 E de me aventurar pelas montanhas bolivianas: https://www.mochileiros.com/topic/52252-missão-bolívia-9-dias-de-diversão-e-3-horas-de-decepção-sozinho-fotoscustosdicascausos/ O novo destino foi o Panamá! Sou de São Paulo e sempre tive curiosidade em conhecer o Panamá, mas nunca havia encontrado uma boa passagem para lá! Até que, do nada, apareceu uma passagem de SP - Panamá por R$2.300,00! Logo, desisti! Não cabia no orçamento... Mas, no mesmo dia, apareceu uma passagem RIO-Panamá por R$1.300,00! Aí não perdi tempo e comprei a passagem! Com mais R$238,00 comprei a passagem SP-RIO, todas os voos saíram e chegaram pelo aeroporto do Galeão. TimeTable: 22/08/2017 - Voo São Paulo - Rio de Janeiro 23/08/2017 - Voo Rio de Janeiro - Bogotá (escala) - Cidade do Panamá 24/08/2017 - Cidade do Panamá 25/08/2017 - San Blás 26/08/2017 - San Blás 27/08/2017 - San Blás 28/08/2017 - Cidade do Panamá 29/08/2017 - Cidade do Panamá 30/08/2017 - Voo Cidade do Panamá - Bogotá (escala) - Rio de Janeiro 31/08/2017 - Rio de Janeiro 01/09/2017 - Rio de Janeiro 02/09/2017 - Voo Rio de Janeiro - São Paulo Custo Total da Viagem: R$ 4.111,65 Sobre o Panamá: O Panamá é um país pequeno, situado entre a Costa Rica e a Colômbia, sua moeda é o Balboa que tem o valor de 1/1 em relação ao dólar americano, no país as moedas que circulam são de balboa e dólar e as notas são apenas de dólar. A língua oficial é o castelhano. Possui uma história muito rica e interessante, além de grandes contrastes com verdadeiros arranha céus, cassinos super elegantes e verdadeiras praias paradisíacas no mar do Caribe. Nos próximos tópicos vou detalhar o dia a dia dessa trip, com fotos, valores, dicas e sempre disposto e responder dúvidas!
  19. – Essa viagem foi sem planejamento nenhum, assim de supetão, só porque “pintou” um feridão no meio da semana, já que sou militar. Eu e minha esposa saímos do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Manaus, AM, às 03.40h do dia 22 de agosto de 2015 (sábado), pela Copa Air Lines, em voo direto, chegando à cidade do Panamá às 06.30h, Aeroporto Internacional Tocumen, e retornando a Manaus pela mesma empresa no dia 29 de agosto de 2015 (sábado), saindo às 15.40h e chegando em Manaus às 18.40h, voo direto. Tivemos sorte do comprar o dólar ainda ao preço de US$3,50 e essa é a moeda corrente do Panamá. Levamos US$1400,00 e ainda retornamos com US$800,00. – As passagens comprei diretamente no site da Empresa, ao custo de R$ 580,00 por pessoa, cada trecho. Só nesse horário! A reserva do hotel procurei nos sites Mochileiros, Booking e Google. Ao analisar o padrão do hotel, da recepção, custo-benefício, quartos, localização (próximo a orla do mar e do centro), optei por ele, ainda mais que tem o translado grátis desde o aeroporto ao hotel. O quarto matrimonial, com banheiro privativo, ducha quente e fria, com toalhas trocadas todos os dias, além da limpeza, custou a diária de US$40,00. E você tem de pagar todos os dias da hospedagem diretamente na recepção ao fazer o seu chekin, o que fiz com meu cartão de crédito Ourocard, bandeira Visa; aceitam MasterCard, etc. A chave é magnética e tivemos a sorte de conseguir um quarto com janela para a rua, no 3º andar (o que facilita para você olhar “a cara” do tempo de manhã e optar pela sua roupa para sair). O clima do Panamá é bastante instável, embora faça calor o dia e a noite, semelhante ao clima de Manaus ou do Rio de Janeiro em dezembro. Chove, faz sol, fica nublado, fica sem nuvens, chove, faz sol, e assim por diante. O hotel, bem silencioso, possui quatro andares, com um total de 79 quartos e todos eles com wi-fi, embora nem sempre o sinal do quarto fique tão bom como na recepção, aonde fui várias vezes (tem elevador) para conseguir mandar mensagens para meus parentes. No elevador, nos quartos e nos corredores tem cartazes escrito: Proibido fumar! Multa de US$100,00, o que achei ótimo, pois não somos fumantes. Vou deixar o endereço do hotel caso alguém precise: Hotel Cibeles, Ave Ecuador, entre Ave Justo Arosemena, Ave México, bajando a una calle de la Cinta Costera. A gerente, que me reservou o hotel chama-se Doly Carballeda, tel: (507) 62058979 – WhatsApp. E-mail: www.hcibels.com Fica próximo à estação do Metrô Loteria e Hotel Roma (pontos de referência). Procure no Google. 1º Dia: 22 de agosto de 2015 (sábado) – voo Manaus-Cidade do Panamá – Para um voo internacional o normal é o chekin abrir com três horas de antecedência. Chegamos por volta de 1h e já tinha gente formando fila. Após despachar as malas, passando antes pela famosa esteira de RX, inclusive as bagagens de mão (tive de deixar um desodorante spray, que ganhei da Natura, por conter 120ml. O normal em líquido é só de 100ml). Antes de deixar no lixo, me banhei da cabeça aos pés, só de raiva, afinal custou um pouquinho caro. Depois disso, tem de passar pela Polícia Federal e carimbar seu visto de saída do país nos passaportes. O avião saiu com 15 min de antecedência, já que todos se encontravam a bordo e assim que decolou os comissários distribuíram um papel para preencher o nº do passaporte, endereço, filiação, bens que estavam levando, etc, para adiantar na entrega à Aduana do Panamá. Depois de uma noite maldormida, embora o avião fosse bem confortável, com poucos passageiros, (eu não consigo dormir em avião), as luzes se acenderam exatamente às 05h e os comissários começaram a servir um laudo café, bem diferente das companhias brasileiras. Café, leite, refrigerante, suco, sanduíche bem quentinho de carne ou frango e mais um pudim. Viagem tranquila e sem turbulências. Toda a tripulação é panamenha, de modo que vá se acostumando com o idioma, que na minha opinião foi o mais difícil de entender e me fazer entender entre todos os países de língua espanhola em que passei. Chegamos ao Aeroporto Internacional Tocumen, cidade do Panamá, exatamente às 06.15h, com 15min de antecedência. Excelente voo, sem turbulência. O ruim é que você quando sai, não sabe o que fazer, se pega antes suas malas ou vai para a Aduana (Alfândega). O aeroporto é muito grande e dentro dele funciona um mini shopping (duty free) e tem gente como formiga! Optamos por ir à Aduana primeiro: um sobe e desce de escadas, ainda bem que tem setas indicativas (em espanhol), aliás o espanhol do Panamá é muito diferente do espanhol que estávamos acostumados. Eles usam muito regionalismo e você fica com cara de besta, sem entender. Não tivemos esse problema no Peru, Equador e Colômbia, mas no Panamá, sim. Tanto eles para nos entender e vice-versa. Mas no final de contas até que nos saímos bem, pois falamos razoavelmente o portunhol. Depois de carimbarmos nossos passaportes fomos pegar nossas malas, que já se arrastavam na esteira de bagagens. Ainda bem que ninguém pegou, pois na saída não tem nenhum agente fiscalizando os tikets presos nelas. Também não tem carrinhos de mão. Se quiser, tem de pagar. Fomos para a saída (nossas duas malas tinham rodinhas) e não demorou muito, apareceu um senhor com uma placa onde estava escrito meu nome: era o Sr Sebastian, empregado do hotel Cibeles, que fora nos buscar com uma van. Ainda bem. Economizamos alguns dólares, pois o percurso, embora fosse sábado de manhã, sem engarrafamentos, levou quase uma hora de viagem e isso o motorista dirigindo a 100Km por hora. Chegamos com um tempo muito nublado, ameaçando chuva, embora o calor fosse terrível. Quando chegamos ao hotel fizemos o chekin com a Sra Maria Rosa, ótima funcionária, simpática, que nos deu todas as informações de onde era melhor pegar alguma condução para visitarmos os principais pontos turísticos, assim como o outro rapaz, que reveza com ela na recepção, o Francisco, sempre com um sorriso, atencioso e gentil, que também muito nos ajudou com ótimas dicas de restaurantes próximos, mercados, lugares para compras, onde era melhor pegar ônibus ou táxis e inclusive nos dizendo os preços estimados para que não fôssemos lesados. Quando fui embora dei a ele uma camisa nova da Seleção Brasileira, que já tinha levado para esse fim. Depois de desfazermos as malas, tomamos um banho (ducha quente e fria) e descansamos um pouco na cama King (dá para quatro pessoas tranquilamente). Ao lado da cama tem um criado-mudo de cada lado, um armário grande com cabides e uma escrivaninha. Ar-condicionado e TV de tela plana (a cabo, tudo em espanhol). Optamos por levar todos os dólares conosco, embora na recepção tivesse cofre. Nunca nos sentimos ameaçados de nenhuma maneira, nem quando íamos aos cassinos próximos (que abrem às 19h) arriscar a sorte. Nesse primeiro dia, como estávamos cansado da viagem, optamos por dar uma volta na Cinta Costeira (como se fosse o calçadão do Aterro do Flamengo), um lugar muito bonito, cerca de cinco minutos do hotel. Tem uma autopista, que margeia toda a orla do mar (Oceano Pacífico), onde o tráfego é bastante pesado. Só se pode atravessar nos semáforos e passarelas. Todas as avenidas, ruas, travessas, são muito limpas, ao contrário do Brasil, não se vê papel no chão. Esta Cinta Costeira é um aterro, semelhante ao do Flamengo (no Rio), onde as pedras usadas são resíduos dos escombros da abertura do Canal de Panamá. Em toda orla há diversos jardins, pistas para ciclistas, pistas para corredores, pessoas cuidando dos jardins, varrendo, tudo para fazer um cartão de visitas. Voltando a vista para o centro, se vê ao longe os imponentes apartamentos, que impressionam por sua altitude, alguns com 70 andares, outros com sua arquitetura moderna, inclusive uma réplica do famoso hotel de Dubai, semelhante a uma vela de embarcação e outro de nome “Tornillo” (parafuso em português, de cor azul-turquesa e igualzinho a um parafuso mesmo, muito bonito!). No centro funcionam os principais hotéis (para ricos), como o Hard Rock Café, Sheraton, etc, como também os melhores shoppings, como o Multiplaza e o Multicentro. Aí fica o coração financeiro do Panamá. Em frente ao Multiplaza saem os ônibus que fazem o tour turístico do Panamá, aqueles vermelhos, de dois andares, que a maioria das cidades turísticas têm. Depois de andarmos e tirarmos muita foto, optamos por almoçar num restaurante chamado Balboa, na orla da praia e quase em frente a rua do hotel. Comida excelente e não muito cara (aliás a comida no Panamá é mais barata que no Brasil, mesmo sendo em dólar). Caminhando de volta ao hotel, passamos num pequeno supermercado onde compramos duas garrafas de água mineral, pão de forma, queijo, margarina, refrigerante e presunto, pois as águas e refrigerantes no hotel são muito mais caros. Essa foi a opção para não termos que sair para lancharmos à noite fora do hotel. Compramos facas e colheres de plásticos também. 2º Dia: 23 de agosto de 2015 (domingo) – Conhecendo os principais pontos turísticos - Acordamos cedo, tomamos café no próprio hotel, isto é, desci e peguei dois copos de café da garrafa térmica (não tem pão), subi e levei para o quarto. Fizemos nosso lanche com o pão de forma que tínhamos comprado no dia anterior. De bermudas, munidos de filmadora, celulares e máquina fotográfica pegamos um táxi para o centro (US$ 4,00), 15 min, de onde saem os ônibus que fazem o tour turístico. Como ainda demoraria uma meia hora para chegar, nos deixamos levar pela lábia de um taxista que estava ali com vários outros, para dissuadir o turista e acabamos fechando um pacote de US$ 70,00 para nos levar aos principais lugares turísticos, sem opção de hora para voltar. Nos esperaria nos lugares para tirar fotos, fazer a visitação sem pressa e nos levar de volta ao hotel. Depois de confabular com minha esposa, nós aceitamos. Talvez tenha sido melhor, pois foi mais rápido, mais confortável e tínhamos nosso próprio guia. a) Canal do Panamá (imperdível, é como ir a Roma e não ver o Papa). Chegamos exatamente às 09h, hora da abertura. Ingresso de US$ 15 por adulto. São várias bilheterias, turistas de todas as partes do mundo, a maioria com o chapéu Panamá na cabeça. Chegamos justamente na hora em que um navio entrava no canal, vindo do Oceano Atlântico, adentrando o canal e passando para o Oceano Pacífico. Tudo durou uma meia hora, mas é uma coisa impressionante. Você vê o navio chegar no começo do canal, as comportas se abrirem, o nível da água subindo para igualar os oceanos (um é mais baixo que o outro) e depois o navio lentamente sendo rebocado para passar no canal, isto para que não esbarre dos lados, pois a passagem é bem estreita, acho que fica meio metro sobrando de cada lado do navio; depois ele para para descarregar os contêineres e acabou; tem uma espécie de mirante, com arquibancadas e com cobertura por causa do sol forte, onde os turistas podem avistar os navios da parte superior. Embaixo tem banheiros e um pequeno museu, onde passam filmes e tem várias réplicas das escavadeiras, trens, picaretas, pás, enfim, tudo que foi utilizado na construção do canal. Eu não quis assistir ao filme. Só visitei o museu e comprei souvenir para os amigos, nas lojinhas anexas. Ficamos mais ou menos uma hora. Retornamos ao táxi e seguimos para o próximo ponto turístico. b) Cerro Ancon – fica próximo ao Canal. É um pequeno morro, porém é o lugar mais elevado da cidade do Panamá, que é toda plana, sem nenhuma montanha próxima, bem arborizado, onde os ônibus de turismo não podem subir, devido à largura da estrada: só tem uma para subir e descer. Em cima tem um estacionamento e quando um carro sobe ou desce um guarda no meio do caminho faz a comunicação com outro por rádio, e se por acaso algum estiver já em tráfego, o outro tem de esperar, pois não há espaço para dois ao mesmo tempo. Vimos muitas pessoas subindo ou descendo a pé, mas tem de ter disposição, pois além das curvas, é bem cansativo e bem alto. Acho que uma pessoa a pé deve levar 1h mais ou menos. Nosso carro levou quinze minutos. De lá de cima (tem um mirante) se tem uma vista maravilhosa (se não estiver nublado) da cidade, inclusive o aeroporto regional de Albrook. Tudo silencioso, tudo limpo, muitos pássaros e uma bandeira gigante do Panamá. c) Mi Pueblito – pequeno povoado, onde se preserva as antigas tradições dos primitivos habitantes. Suas casas, normalmente de madeira e dois pisos, estão abertas a visitação. Vê-se muitos utensílios usados no começo do século, como telefones com fio, banheiras de louça, ferro de passar roupas, de ferro, além da venda de artesanatos em vários quiosques. Chovia torrencialmente. d) Biomuseu – linda arquitetura em azul, vermelho e amarelo. Não entramos, só paramos para tirar fotos. A chuva parou e saiu um sol escaldante. Passeamos ao longo do outro lado da Cinta Costeira, de onde avistamos a entrada do Canal e a Ponte das Américas, símbolo da integração do Panamá, pois une suas metades, sobre o Canal. e) Mirante sobre a Ponte das Américas – tem um magnífico monumento chinês em homenagem ao Panamá por aquele povo. Lugar magnífico e muito bem posicionado, de onde se avista toda a extensão do Canal. Aqui também se vende muito artesanato. Comprei dois bonés com o símbolo de algum ponto turístico de lá, ao preço de US$5,00, cada. f) Calzadão Almador – uma calçada bem larga, sendo uma extensão da Cinta Costeira, onde, no final tem um shopping com duty free, voltado para os turistas, cuja principal venda são os perfumes importados, bem mais baratos que nos shoppings. Não compramos nada, o dólar não compensa. Fica próximo a uma marina, de onde partem os barcos luxuosos de seus proprietários e também algumas lanchas. Daí saem todos os dias a lancha para a Isla Taboga, que visitei outro dia. g) Casco Antiguo – aqui fica a antiga capital do Panamá, que outrora fora bombardeada por piratas. Ainda é possível se ver as antigas ruínas, que são tombadas pelo Patrimônio Histórico. Achei bonitas algumas ruazinhas sem carros, só pedestres ou turistas, como as ruas do bairro Candelária, em Bogotá, Colômbia. Só isso. Não tem mais nada de bonito. Muito artesanato em uma rua de antigos índios vendendo de tudo, mas nada de novidade, nada que não tenha em outros lugares e o preço ainda é maior. Aqui tudo é voltado em prol do turista, Ninguém mais visita a “cidade”. Não valeu a pena, pelo menos pra mim. Já eram 15h, com fome, desde as 9h. Os restaurantes só abrem às 12.30h. Não tem um bar ou restaurante onde seja possível tomar uma água, cerveja ou refrigerante. Banheiros: nem pensar, você vai fazer nas calças. Aqui foi o final do tour com o táxi, (acho que valeu a pena). Se estivéssemos no ônibus, provavelmente teríamos que repetir outro dia e sairia mais cansativo e mais dispendioso. Embaixo de uma chuva torrencial, pegamos o táxi de volta para o hotel, onde trocamos a roupa molhada e saímos para almoçar e descansar no hotel até o anoitecer. Optamos por almoçar num restaurante bem próximo ao hotel, na mesma calçada, na esquina, lado oposto da Cinta Costeira. Acho que o nome é “Pollo a la Lenha”. Pedimos o prato do dia. Mais barato do que os do menu e muito bem preparado. Uma corvina inteira, com arroz, feijão, batatas e salada, por US$ 5,00, ainda acompanhado de um suco cada prato e mais uma sopa (de marisco ou de frango, como entrada. Aliás, como de costume, em todos os países sul-americanos que passei e mais o Panamá (América Central) é comum servirem antes a entrada, normalmente uma sopa, acompanhada de pequenos pedaços de pão torrado. Ruim para os amazonenses (como minha esposa): não tem farinha. Aliás não vi farinha em nenhum restaurante nesses sete dias que passamos no Panamá. Pedi uma cerveja local para beber antes do prato, mas eles ficam relutantes em te servir antes de vir a comida. Detalhe: é proibido vender cerveja fora de bares e restaurantes. Não se pode beber cerveja na rua. Com todo o calor que faz lá, média de 35º, parece impossível! Entretanto, não se vê ambulantes, flanelinhas ou mendigos nas ruas. Não há uma área de lazer para você tomar uma cerveja ou refrigerante, nem banheiro público, a não ser em shopping, restaurante ou aeroporto. Fica a dica: quem for pego tomando uma cerveja na rua paga uma multa de US$ 100,00 e vai preso. Acho que por isso, não se vê ou se ouve falar de acidente de trânsito ou atropelamentos, nem bandidagem, nem assalto, aliás, vi poucos policiais nas ruas. No hotel também não vendia cerveja e era proibido entrar com uma. Paga-se multa por fumar, tem cartaz espalhados por todos os quartos, elevadores, escadas, etc: que for pego fumando paga uma multa de US$ 100,00. Desse mal, felizmente, não passo. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ 2º Dia: 23 de agosto de 2015 (domingo) – continuação – À noite, encerramos com chave de ouro no Shopping Multiplaza, no centro da cidade do Panamá; táxi do hotel até lá: US$4,00. Melhor shopping, na opinião de todos, cheia de loja de grife, menores preços que no Brasil. Talvez agora não compense com essa subida estúpida do dólar, que é a moeda oficial do Panamá. Imenso e muito bonito, não dá para visitá-lo num dia só. Só matamos o tempo, não tínhamos ido para comprar nada, mesmo assim comprei duas bermudas e minha mulher um vestido longo, que nem teve oportunidade de usar. Acabamos jantando numa das inúmeras praças de alimentação. Voltamos de táxi ao hotel; aliás essa foi sempre nossa condução, pois são baratos (tem de combinar o preço com o taxista, pois não usam taxímetro), também não tínhamos ideia de qual ônibus pegar, o que aliás são raros. O Panamá é a cidade em que mais vi táxis em toda minha vida. Não existem motocicletas, muito menos motoboy, e todos os carros são importados. Não existem Volks, Fiat, Renaut, Peugeot. Ford, Chevrolet, etc, de uso comum no Brasil. Os carros usados lá são os coreanos, japoneses e chineses: Toyota, Hiunday, Nissan, Honda, Suzuki, etc. Quase todos os funcionários de classe média possuem carro, segundo informações dos motoristas, e o salário-mínimo dos panamenhos é de R$ 1500,00. 2º Dia: 24 de agosto de 2015 (2ª feira) – conhecendo a redondeza – Depois do café no hotel, saímos para caminhar pelas redondezas. Bem próximo ao hotel, cruzando algumas avenidas existem os pequenos comércios: lojas de móveis, alguns supermercados, inúmeras lojas de roupa, a preço muito mais acessível (como se fosse a Riachuelo, C&A ou Marisa, para quem conhece). Gastamos uns duzentos dólares em maiôs, bikinis, saias e blusas. Assim que chegamos em Manaus vendemos pelo triplo, são bem bonitos, diferentes e tudo estava em promoção. Nessa mesma rua tem um Cassino enorme; aqui, como também nos países da América do Sul que já visitamos (Peru, Equador e Colômbia), não é proibido o jogo. Abre a partir das 19h, com exceção dos situados dentro dos shoppings (estranho, né?), que abrem o dia inteiro. Voltamos à noite. Eu não gosto de jogo, mas minha mulher sim (às vezes ganha alguma coisa) e eu fico só olhando. Como falei, não existem lugares públicos para você tomar uma cervejinha ou simplesmente bebericar um refrigerante. Havia um Mc Donald's perto, fui fazer um lanche, enquanto minha mulher se divertia. Muito mais tarde retornamos para o hotel a pé (10min) e não saímos mais. Não vimos nenhum policial, mas também não nos sentimos ameaçados de nenhum modo. As ruas são bastante largas e muito bem iluminadas, com muitas pessoas ainda. Já somos de meia-idade, então não curtimos mais as baladas e shows noturnos. 3º Dia: 25 de agosto de 2015 (3ª feira) – Albrook Mall – Nessa manhã saímos para fazer compras num “Supermercado” próximo do hotel, chamado “Multitazo”, ao lado de um Mcdonald’s e ao Casino que já mencionamos. Caminhamos para o lado oposto da Cinta Costeira. Note-se que nosso hotel está situado bem próximo da Cinta, caminhando no sentido contrário. Aqui no Panamá existem quatro avenidas bem largas no sentido centro e mais quatro no sentido contrário, de modo que não há contramão. O fluxo de veículos, apesar de intenso (a maioria táxis) flui bastante bem. Os semáforos e faixa de pedestre facilitam a travessia e os panamenhos são bem-educados no trânsito e não buzinam tanto quanto no Peru e Colômbia. Além disso tem o metrô, que não é como o do Rio ou São Paulo: não fica aquele entupimento e as estações são relativamente próximas umas das outras e ele tanto é subterrâneo, quanto de superfície. No mercado compramos pão, queijo, margarina e frutas para abastecer nossa “dispensa” do quarto. Almoçamos de novo o “prato do dia” a US$ 5,00 com 1/4 de frango grelhado para cada um e mais os acompanhamentos. À tarde fomos visitar o shopping mais famoso da cidade: o “Albrook”. É necessário pegar um táxi até lá. Não esqueça de combinar o preço com o taxista antes. Nos custou US$ 4,00, cerca de 15 min. Trata-se de um shopping imenso, maior do que o Plaza Shopping. Aqui é o shopping do “povão”, pessoas mais pobres, pois neste lugar ficam os terminais de todos os ônibus e muitos táxis. Se você quiser pegar um ônibus intermunicipal ou internacional (Costa Rica, Guatemala, Colón, etc.) tem de vir até aqui. O shopping é divido em duas partes, uma à direita e outra à esquerda. O táxi para bem no meio: você tem de optar por onde começar primeiro, por isso aconselho chegar cedo, pois é muito grande, com três andares e em cada um tem várias praças de alimentação. É como se fosse o Shopping Manaus ou o Shopping Nova América (para quem conhece o Rio), bem suburbano mesmo. Apesar disso, você não encontrará em nenhum lugar, até nos pontos turísticos, nenhum panamenho trajando bermudas, shorts, sandálias de dedo, etc. Por isso que os turistas são tão assediados pelos taxistas. Eles logo sabem que você “é de fora”, por causa dos trajes. Faça o calor que fizer (e faz sempre) o panamenho é muito recatado em matéria de roupa. E são feios! De mil, você encontra uma garota bonita. Ao contrário de Bogotá, Colômbia: de mil, você encontra uma feia. Todas são lindas. Rodamos todo o primeiro andar: mais de uma hora, olhando várias lojas (muitas de grife e marcas famosas). Almoçamos e fomos para o segundo andar: mais uma hora e bem depressa. Acabamos no terceiro, onde compramos um perfume francês Chanel nº 5, por US$ 185. Muito caro (mais de R$ 600,00), mas minha mulher queria muito, fazer o quê? Saímos de lá às 21h, pegamos um táxi de volta e paramos no McDonald perto de casa. Fomos caminhando para o hotel e entramos no Cassino, onde minha esposa ganhou US$ 250,00. Alegria, alegria! 4º Dia: 26 de agosto de 2015 (4ª feira) – Cinta Costeira e Casco Antigo – Esse dia tiramos para caminhar na Cinta Costeira. Uns 5 min do hotel. Trata-se de um aterro, realizado por uma empresa brasileira, que venceu a concorrência, a mesma que aterrou o Aterro do Flamengo. Utilizaram as pedras provenientes das sobras da retirada da construção do canal. Ficou bem parecida com o Flamengo mesmo, muita árvore, muitas flores e jardins, muitas passarelas, pois ali flui um tráfego intenso até o centro sem quase nenhum semáforo, inclusive tem uma faixa azul especial para os ônibus. Ao longo da Cinta, que é um imenso calçadão, existem pistas para ciclistas, para pedestres, lugar ideal para se tirar fotos, pois é banhada em toda sua extensão pelas águas calmas do Oceano Pacífico, com suas águas azul-turquesa. Nossa intenção era caminhar até o centro e tirar fotos de seus famosos edifícios em arquitetura moderna, tem um, de setenta andares, que é uma réplica daquele famoso em forma de vela de embarcação, existente em Dubai. Após caminharmos durante uma hora, seriam mais ou menos 9h, optamos em parar um táxi, pois o sol nesse dia estava muito quente. Uma coisa importante: embora os táxis estejam levando passageiros, eles param se tiver espaço e você estiver seguindo no mesmo itinerário do passageiro que já está dentro, então não estranhem. O que nós paramos levava uma senhora que seguia justamente para o famoso edifício, onde trabalhava como empregada. Ela nos disse que ali só moravam ricos e todos são proprietários de algum apartamento. O taxista a deixou e nos esperou para que tirássemos as fotos. Parou na frente do saguão, onde funciona um Casino e nós fotografamos também. Pedimos que nos levasse ao Casco Antigo, onde fizemos o tour com o outro taxista, mas foi muito rápido. Queríamos comprar algumas lembranças (souvenir) para os amigos e parentes. Levou uns 40 min e nos cobrou US$ 7,00. Chegamos na hora do almoço. Doido para tomar um refrigerante ou uma cerveja, mas não existe um lugar no Panamá assim tão fácil, nem para urinar. Andamos a esmo durante umas duas horas, de novo o céu fechou, vinha uma tempestade. Tiramos mais algumas fotos: dali se avista os prédios da cidade ao longe, Pegamos outro táxi e pedimos para parar na Cinta Costeira, próximo ao nosso hotel, para ele não ficar dando voltas, o que seria mais dispendioso. Pagamos US$ 5,00 e fomos para o Restaurante Balboa, onde, graças a Deus fomos ao banheiro. Todos estranharam a gente estar de bermudas, pois esse restaurante é meio chic e o almoço já tinha começado, estava cheio. Optamos por ficar na sacada externa, onde pedi a cerveja local: a Balboa, uma long net, que custou (pasmem) US$ 4,00. No interior tem ar-condicionado. Ainda bem que o menu foi muito bom: um enorme bife (filé) para cada um, acompanhado de arroz e batatas fritas, além da entrada, sopa de feijão com carne ou de frango, com pedaços de pão fresco e torrado. Tudo por US$ 20,00. Fora a cerveja, que fui obrigado a pedir mais uma: a Panamenha, pelo mesmo preço. Quando começamos a almoçar, caiu aquele “toró”, igualzinho em Manaus, tanto que os funcionários tiveram de fechar as “viseiras” ou persianas externas, de lona.. Acabamos e ainda estava chovendo, um pouco depois melhorou e fomos a pé de volta para o hotel. As ruas estavam alagadas. Molhamos todo o pé. Essa noite não saímos mais. Aproveitamos para descansar. 5º Dia: 27 de agosto de 2015 (5ª feira) – Isla Taboga – Era nossa intenção, quando chegamos à cidade do Panamá, além de conhecer o centro e os principais pontos turísticos, conhecer também o arquipélago de San Blás, que fica na parte norte do País, que é banhado pelo Oceano Atlântico (Caribe). Ouvi falar e também vi fotos no Google e Mochileiros e também vídeos do YouTube, que é composto por mais de 360 ilhas, cada uma mais bonita do que a outra. Mas, chegamos numa época em que chovia quase todos os dias, mesmo assim tentamos mas não conseguimos contatar nenhuma agência de turismo. Falamos com o “Staff” do hotel, Sr Francisco, sempre prestativo, que verificou para mim. Por casal, buscando a gente no hotel, uma noite sairia, no mínimo por US$560,00. Multiplique isso pelo dólar atual e com esse tempo instável! Desistimos. Então optamos em ir a uma ilha não tão famosa assim, mas que os locais sempre vão nos finais de semana: Isla Taboga. Pegamos um táxi às 07.30h, por US$5.00 até o píer localizado naquele Duty Free, no final da Calzada Amador. Tivemos que mostrar nossos passaportes, já tinha uma meia dúzia de pessoas. Pagamos US$ 14,00 por pessoa, ida e volta (importante: não perca o bilhete de volta, pois não vendem na ilha). A lancha pequena, pintada de vermelho, azul e branco (as cores do Panamá), aportou 5 min antes da partida. Saímos às 09.30h. Levamos exatamente 1h para chegar na ilha, embaixo de um sol escaldante. Passamos por um píer enorme, e logo estávamos na praia. Fomos abordados por inúmeras pessoas oferecendo barracas e cadeiras de praia ao preço exorbitante de US$ 10,00 cada. Não quisemos. Como nós fomos no meio da semana, havia poucas pessoas na praia, só mesmo os que viajaram conosco. Alguns alugaram as cadeiras e guarda-sol. Nós estendemos nossas toalhas na areia e em seguida fomos nos banhar nas águas calmas, cor azul-turquesa, bem transparente e limpa. A faixa de areia é bem pequena, deve ficar bem lotada nos finais de semana. Pela hora do almoço, aproveitamos para caminhar nas ruas estreitas, asfaltadas, cercadas de casas coloridas, tudo muito bem cuidado e muito limpo. Aqui sim, você pode entrar em qualquer restaurante (tem vários) e pedir sua cerveja sem preocupação. Não pode levar para a praia. Almoçamos num restaurante chamado “Mirador”, quase em frente ao píer. Comida boa e barata. Optamos por camarão e peixe. Os proprietários e empregados são chineses. Devem ser da mesma família. Assim que terminamos caiu “aquele toró”! Chuva torrencial, assim sem mais nem menos. Estava um céu azul e de repente desabou água. Os poucos que estavam na praia continuaram assim mesmo, fazer o quê? Já estavam molhados mesmo. O perigo seria cair um raio, o que não aconteceu, aliás pensando bem, todas as vezes que choveu no Panamá não escutamos nenhum trovão, nem vimos nenhum relâmpago. Meia hora depois o sol saiu novamente e nós voltamos para a praia, afinal de contas a lancha só retornaria mesmo às 16.30h. Fomos para o píer meia hora antes, pagamos 1 dólar cada um para tomar uma ducha de água doce ao lado do restaurante onde almoçamos e aí trocamos de roupa também. Depois que todos embarcaram a lancha saiu justo no horário, chegando ao atracadouro do Panamá, no mesmo lugar em que tinha saído às 17.30h. Fomos abordados por vários taxistas, não tem ônibus saindo daí. Ainda bem que os táxis são baratos. Pegamos um de volta por US$5,00 e 20 minutos depois estávamos no nosso hotel. Por volta das 20h fomos a pé ao McDonald e terminamos a noite no Casino próximo. 6º Dia: 28 de agosto de 2015 (6ª feira) – Zona Libre de Colón – Pegamos um táxi até o terminal de ônibus situado no Shopping Albrook. Daí saem os ônibus interestaduais e internacionais (Costa Rica e Guatemala). Para Colón tem ônibus toda hora, assim que a lotação fica completa, ele sai. A passagem custou US$ 3,50 por pessoa e levou 1h30min para atravessar todo o país na sua largura, quase acompanhando o canal. Um calor de rachar. Ainda bem que tem ar-condicionado e cortinas escuras para tampar o sol, mas não tem banheiro. Saímos às 09.30h e chegamos às 11h. É preciso ficar atento para não descer no ponto final, senão tem de andar muito para chegar à zona de livre comércio. Perguntamos a uma passageira e ela nos explicou onde descer, já que iria para o mesmo lugar. Só, que mesmo assim, tem de andar um bocado. Um taxista nos abordou e optamos em seguir com ele até dentro da zona franca, que nada mais é do que um grande shopping a céu aberto. Inúmeras lojas vendendo de tudo que você imaginar e um pouco mais barato que os artigos vendidos nos shoppings da cidade. O famoso Chanel nº 5 aqui custa US$ 115,00 e eu comprei por US$ 185,00 no shopping Albrook. Pra mim não valeu a pena! Um calor danado, não tem uma árvore nem sombra, a não ser as dos prédios; você fica perdido porque são várias ruas dentro de um quadrilátero. Bota várias ruas nisso, com uma loja colada na outra, sem nenhum restaurante ou bar ou banheiro. Não adianta procurar! Para você fazer xixi tem de entrar numa loja, comprar um produto e pedir para utilizar o banheiro. Absurdo! Quando eu não estava mais aguentando, entramos numa loja que nem lembro o nome, só sei que era de judeus, por causa dos trajes e o famoso chapeuzinho e compramos um relógio Casio por US$ 70,00 para eu e minha esposa podermos utilizar o banheiro. Nas calçadas existem vários quiosques, que vendem todo tipo de sanduíches, refrigerantes e outras coisas, não servem almoço. A aparência dos quiosques, dos funcionários e do que tem para comer, deixam bastante a desejar. Então depois de algumas informações fomos caminhando embaixo do sol escaldante do meio-dia até uma praça chamada Millenium. Levamos uma meia hora caminhando, mas valeu a pena. Na Plaza Millenium, além de algumas lojas de roupas e produtos importados, tem também uma praça de alimentação, com menu variado para todos os gostos. Optamos por um self-service, porque escolhíamos o que nos apetecia. Foi bom e barato. Dali, como estávamos próximo do terminal de onde saiam os ônibus para o Panamá, embarcamos e voltamos para o nosso hotel. Este foi o primeiro dia que não choveu desde que chegamos. À noite fomos ao shopping Multicentro e ao Hard Rock Café, que são interligados, bem menor que o Multiplaza e o Albrook, mas muito mais elegantes e com mais lojas de grife, só pra quem tem dinheiro para esbanjar. Jantamos na Praça de Alimentação e retornamos ao hotel às 22h. 7º Dia: 29 de agosto de 2015 (sábado) – Retorno a Manaus – Como nosso voo sairia somente às 15.40h, acordamos cedo, preparamos as malas e saímos para comprar algumas lembranças no comércio perto. Almoçamos e retornamos ao hotel para esperar o táxi que nos levaria ao aeroporto. Fiz amizade com alguns deles, que terão prazer em te levar para fazer um tour, levar às praias próximas, como Playa Blanca, shoppings, etc. Vou deixar o nome e telefone de alguns deles, que inclusive poderão levá-lo ou buscá-lo no aeroporto, que é longe do centro. Chegamos ao Aeroporto Internacional Tocumen com duas horas de antecedência, fizemos o chekin no balcão da Copa Air Lines, despachamos as bagagens e fomos para a área de embarque, sem necessitar passar pela Aduana para carimbar de novo os passaportes, o que fizemos na chegada ao Brasil, quando passamos pela Polícia Federal. Depois de um voo tranquilo, com um lanche excepcional, chegamos em Manaus às 19.40h, fuso de uma hora a mais, onde meu genro nos aguardava. Se valeu a pena? Claro! Se iria novamente ao Panamá? Sim, desde que o dólar não estivesse valendo o absurdo que está no momento: US$3,80. TAXISTAS AMIGOS: com WhatsApp - Eduardo, tel (507)67326303 - Edwin, tel (507) 62807502 - Francisco, tel (507) 69603543
  20. Fala galera.. Estou aqui para relatar a minha viagem a 3 cidades do Panama (Cidade do Panama, San Blas e Bocas Del Toro). Fui somente eu e minha namorada, embarcamos dia 29/01/2015 e retornamos dia 11/02/2015. Em anexo coloquei uma planilha de custos e planejamento. Embarcamos dia 29/01 de Guarulhos com destino a Cidade do Panama pela companhia aérea Copa Airlines. Cheguei a pesquisar por outras empresas, mas essa era a que tinha voos mais baratos e também sem escalas. A duração do voo é cerca de 7 horas. Ótima agencia e os voos ocorreram sem problemas (lanches muito bons, sem comparação com a Gol por exemplo). O valor da passagem foi de R$1800,00 por pessoa. OBSERVAÇÕES [*] É necessário o comprovante da anvisa de vacina de febre amarela (verificaram isso na entrada do Panama); [*] É necessário um passaporte com no mínimo mais 6 meses de validade na data de embarque (também verificaram isso no embarque); [*] Fuso horário de 2 horas normalmente. 3 horas no caso de horário de verão brasileiro; [*] Moeda local se chama Balboa, porém raramente é usada. A moeda corrente é o dolar americano. Recebemos apenas algumas moedas de troco em Balboa. A cotação é um dolar= um balboa; [*] Todos os dados de hostel esta na planilha em anexo. CIDADE DO PANAMA Chegamos a Cidade do Panama por volta de 10:00 da manhã e nos dirigimos a nosso hostel Villa Vento (taxi, no máx U$30,00) que eu havia reservado por email (dados na planilha em anexo). Hostel muito bom, com ótima localização e funcionários muito prestativos (principalmente Carmelo, Leo e Ezequiel) que nos ajudaram em tudo durante nossa estadia na Cidade do Panama. Primeiro dia(29/01) alugamos duas bikes no próprio hostel e fomos passear sem destino. Pegamos a ciclovia da praia e fomos no sentido do Mercado de Mariscos, passando por toda a costa. Almoçamos no mercado, onde temos diversas opções de peixes a preços bons (ceviche a U$4,00 e corvina a U$10,00). A costa é muito bonita e vale a pena para ter uma bela ideia do que é a Cidade do Panama. Fomos também a Casco Viejo, que é um centro histórico, com muitas igrejas e praças para conhecer. Segundo dia (30/01) fomos conhecer o canal do Panamá logo pela manhã. Impressionante toda a engenharia envolvida e sua complexidade. A duração é de umas 3 horas. Na saída, pegamos um taxi e pagamos cerca de U$40,00 para que ele fizesse um “City Tour” conosco. Ficamos com ele por mais umas 4 horas, conhecendo vários pontos da cidade, incluindo feirinhas de artesanatos e centros históricos. Terceiro dia (31/01) fomos a Cerro Ancon, que é cerro mais alto da Capital e de lá é possível ver toda a cidade! Ótimo para tirar umas fotos, e pra quem gosta de caminhadas e bike também é excelente! Muito verde e pássaros. Ficamos umas 2 horas e após isso fomos as compras no shopping Albrook Mall. Esse é um super shopping, imenso onde temos todos os tipos de lojas. Encontramos muitas coisas baratas, mas também muitas coisas que não estavam valendo a pena comprar (principalmente pelo valor do dólar na época que fomos R$2,80). Eu acabei comprando algumas camisetas, bermudas. Para se ter uma idéia, uma camiseta Gap estava por cerca de U$20,00. Eletronicos não estava muito atrativo (uma go pro 4 por cerca de U$400,00 o modelo mais simples). Neste dia fechamos no próprio hostel a nossa estadia em San Blas (3 dias e duas noites). Agendamos a saída para o dia 02/02 as 06:00. Quarto dia (01/02) fomos ao Calzada Amador que é um calçadão bem bacana para caminhar ou pedalar, e tem uma vista bem bonita da cidade do Panamá. Tem várias empresas que alugam bikes no local. Almoçamos novamente no Mercado de Mariscos. As noites na Cidade do Panama fomos quase todas para a Calle Uruguai, que é bem próxima do nosso hostel e tem diversos restaurantes e baladinhas. TRANSPORTE Do aeroporto para o centro: taxi U$30,00. Se for taxi compartilhado, U$10,00 OBSERVAÇÕES [*] Pegar Taxi fora do aeroporto; [*] Fechar o passeio para San Blas com antecedência no Hostel; [*] Imprimir localização do hostel no Google Maps. Taxistas não conhecem muito; [*] A estação rodoviária da Cidade do Panamá fica anexa ao centro comercial Albrook Mall. SAN BLAS Saimos do hostel dia 02/02 ás 05:30 da manhã (a pick up foi nos buscar). Deixamos nossa maior parte da bagagem no hostel, e levamos apenas duas mochilas pequenas com suprimentos para os 3 dias. Nosso primeiro destino foi a Isla Perro, onde chegamos por volta das 09:00. Esta ilha é a mais linda de todas, com um mar impressionante e ainda tem um barco naufragado bem próximo a ilha ótimo para se fazer snorkel. Almoçamos nessa ilha e saímos rumo a Ilha Franklin por volta das 14:00. Ficamos hospedados nela três dias, duas noites. Valor de U$26,00 por pessoa uma cabana privada (uma cama de casal). Esta ilha tem 3 refeições inclusas, banheiro com agua doce (quase doce, na verdade é uma agua salubre). A luz é ligada por volta das 18:00 e fica ligada até as 22:00, onde somente a luz do luar fica disponível. O lugar é perfeito, a praia é linda..paradisiaca. Vale muito a pena ir. Segundo dia (03/02) fomos visitar outras ilhas com os índios Kunas, todas lindas e vale muito a pena. Alias, todas as ilhas são comandadas por índios Kunas. A ilha tem alguns produtos para venda, como alguns salgadinhos, cerveja gelada e agua. Mas aconselho a levarem agua e alguns mantimentos para se manter durante sua estadia. Nós levamos salgadinhos para beliscar durante o dia e agua. Compramos dos índios apenas cerveja (U$2,00 cada). Terceiro dia (04/02) acordamos e arrumamos nossas coisas, pois partimos de volta a Cidade do Panama após o café da manhã, por volta das 08:00. Chegamos no hostel Villa Vento por volta de meio dia. Primeira coisa que fizemos foi ir ao terminal rodoviário comprar a passagem para Bocas Del Toro. Valor da passagem foi de U$28,00 por pessoa (mais U$5,00 de barco para chegar a Isla Colon) e a partida do ônibus é as 19:30. Nos aconselharam a comprar com antecedência para não correr o risco de esgotar. Retornamos ao hostel após comprar a passagem, pegamos nossa bagagem, tomamos um banho e ficamos curtindo o dia por la mesmo, aguardando o horário de partir para Bocas Del Toro. Valores do transporte para Cidade do Panama - San Blas por pessoa: [*] U$55,00 transporte ida e volta de 4x4; [*] U$12,00 taxa de visitação; [*] U$20,00 barco incluso ida e volta. OBSERVAÇÕES [*] Levar água e comida; [*]Levar dinheiro trocado; [*]Tomar dramin durante a viagem, estrada bem agitada; [*]Levar cordinha para varal, papel higiênico, pregadores; [*] Procurar ficar nas barracas de frente para o mar. Melhor sensação; BOCAS DEL TORO Partimos da cidade do Panama as 19:30. Onibus tem um ar condicionado muitoooo gelado, é sério, levem agasalhos e calça (único momento em toda viagem que coloquei calça e agasalho). Chegamos ao local chamado Almirante as 06:00 do dia 05/02 e é onde vc pega o barco para a ilha de Boca Des Toro. Bocas é um conjunto de ilhas, onde a ilha principal se chama Isla Colon, onde nos hospedamos no hostel Mar e Iguana. Esta ilha é bem estruturada, tem muitos restaurantes, mercados, baladinhas e é ponto de partida principal para os passeios por outras praias e ilhas. O hostel é bem legal, tem um pessoal bacana que ajudou bastante nós. Pagamos U$30,00 a diária para um quarto privado com banheiro, sem nenhuma refeição inclusa. Ele fica cerca de 10 minutos a pé do centro ou um taxi por cerca de U$1,00 por pessoa. No mesmo dia (05/02) fomos fazer um passeio que incluía as Islas de Los Delfines, Cayo Coralles, Zapatilla pelo valor de U$25,00 por pessoa. São praias bonitas, mas o tempo não nos ajudou muito. Choveu em diversos momentos e isso prejudicou até mesmo nosso snorkel. Além disso, aconselho a não fecharem passeios no próprio hostel e sim ir até o centro, onde existem diversas agencias com diversas opções de passeio com valores muitas vezes negociáveis. No dia 06/02. Fomos passar o dia na praia Red Frog. No centro, pagamos U$5,00 por pessoa para um barqueiro nos levar e trazer de volta no horário combinado. A praia é linda e para chegar nela vc caminha uns 5 minutos por dentro da mata. Tem restaurantes e tb um bar a beira mar. O sapinho vermelho (red frog) é bem difícil de ser encontrado, mas o barqueiro caminhou conosco por uns 5 minutos e finalmente encontramos um. Vale a pena conhecer esta praia. No dia seguinte (07/02) fechamos um passeio para a isla Estrella com Deep Surfing incluso. Galera, essa ilha vale a pena.. tínhamos que tomar cuidado ao caminhar pela beira do mar para não pisar nas estrelas. Fora isso, almoçamos os dois uma Lagosta enorme pelo valor de U$25,00. E para completar, o Deep Surfing, que é um passeio onde vc é puxado por um barco através de uma corda e vc se segura em uma prancha parecida com uma prancha de natação. Vc pode mergulhar com ela ou ir por cima da agua para respirar. Nada complicado e muito gostoso. Uma pena que o mar estava turvo e não deu para nós vermos muita coisa, mas mesmo assim valeu muito a pena. No dia 08/02, fechamos um passeio com uma agencia de mergulho. Como não tínhamos tempo e nem dinheiro para fazer o curso iniciante, fechamos apenas para acompanhar eles para realizarmos snorkel. Valeu muito a pena. Fomos a dois pontos de mergulho fantásticos e ficamos cerca de uma hora em cada ponto. Vimos diversos peixes, corais e para completar nossa felicidade, vimos uma arraia que parecia posar para nossas fotos..rs.. Pagamos U$15,00 por pessoa e valeu muito a pena. No ultimo dia (09/02), alugamos duas bikes no próprio hostel e nos dirigimos a Playa Bloffe. Uma estrada a beira mar, com alguns bares pelo caminho. A pedalada durou uma hora e meia até a playa Bloffe. Praia com ondas fortes e por isso muitos surfistas, onde só entramos no mar na parte mais rasa. Ficamos em um restaurante em frente a praia e aproveitamos o dia até cerca das 15:00. Retornamos de taxi (pick up com as bikes em cima) porque havíamos bebido um pouco e acabado de almoçar (não aguentaríamos pedalar mais uma hora e meia de retorno.rs). Voltamos ao hostel, tomamos um banho e partimos para o Almirante pegar nosso barco e posteriormente nosso ônibus de volta a Cidade do Panama. Observações: [*] Restaurante Coco Bambu é muito bom. Jantamos duas vezes nele, com valores acessíveis, comida e atendimento muito bons; [*] Bar Iguana muito bom e animado. Fica a beira mar e possui um píer no fundo do bar onde os mais animados podem pular no mar que mais parece uma piscina natural. Musica animada e bebida barata; [*] Existem vários bares e agitação noturna. Cada noite o agito é em um lugar diferente. Basta se informar. Chegamos a Cidade do Panama por volta de 04:00 e fomos para o Hostel Villa Vento, onde o pessoal gentilmente nos deixou passar o dia lá, até nosso horário do voo (inclusive nos deixaram tomar banho e utilizar a piscina). Ficamos até as 11:00, horário que partimos rumo ao aeroporto, afim de aproveitar e ver se tinha ainda algo interessante para comprar no free shop antes do nosso embarque (consegui um nike shox por U$120,00). Embarcamos de volta a SP as 15:45 e chegamos as 01:45 horario do Brasil (07:00 de viagem, 3 horas de fuso devido ao horário de verão). E assim foi nossa viagem. Espero que possam aproveitar este relato. Nossa viagem foi perfeita.. do jeito que queríamos e graças a outros relatos aqui do mochileiros. Um abraço a todos e caso precisem, podem me mandar email que respondo assim que puder. Viagem.xls
  21. Onde, diabos, fica a Nicarágua? O que tu vai fazer, sozinho, em El Salvador? Guatemala é na África? Essas são reações habituais quando se fala em passar férias, mochilando, na América Central. Por que esses destinos? Tive a oportunidade de passar alguns dias, em 2013, na Nicarágua, desde então a vontade de conhecer mais desse pedaço da América me tocava. Um pequeno pedaço de terra, se comparado com a imensidão do Brasil, mas gigante em história e em acolhimento. Em setembro de 2016, em um daqueles dias que a ansiedade, vontade, ou sei lá o que - o desejo infinito de cair no mundo - falou muito forte comprei uma passagem Porto Alegre - Cidade do Panamá e Cancún - Porto Alegre (Copa Air - ida 01/02/2017 e retorno 01/04/2017). O que faria? Não sabia quase nada. Retornaria para conhecer mais da Nicarágua, pesquisaria mais sobre um destino - San Blás - que um Português comentou comentou comigo quando conversamos subindo Machu Picchu e terminaria descansando em Cancún/Playa Del Carmem. No período até a viagem fui lendo alguns relatos, pesquisando sobre destinos, conversando com amigos da América Central - listando e cortando pontos e percebendo que seria pouquíssimo tempo. Ponderei entre leste e oeste, entre o caribe, montanhas, cidades. Uma injustiça cortar qualquer destino. (Decidi não passar por Belize, decidi voar da Cidade da Guatemala para Cancún no dia 26/03, com Volaris) O roteiro acabou, com varias dores por não poder ir em todos os lugares, assim: 1 a 3 de março - Cidade do Panamá A base foi o Casco Velho, Hostel Lunas Castle, a antiga, histórica Cidade do Panamá. A sede da Presidência da República fica por lá, museus, prédios históricos e uma bela vista - de um lado para a "nova" cidade do Panamá e de outro para o Canal do Panamá. Um bairro tranquilo, mas cheio de vida. Ali perto fica o Mercado Pesqueiro, comer um ceviche por lá é obrigação. É possível caminhar por todo o centro e pelo casco velho com tranquilidade - foram muitos quilômetros nesses dias. desde o Casco Velho até a outra ponta, onde fica a "Trump Tower". Vale muito a pena conhecer tudo por lá, entender um pouco da história desse povo, das consequências e causas do Canal do Panamá. Há, ao mesmo tempo, uma diversidade cultural enorme e uma falta de cultura própria, consequências de toda a exploração que o país sofreu/sofre. O que mais se vê por lá são sedes de bancos, um centro financeiro da América. Lugar, também, de diversão de investidores e empresários longe das esposas. 3 a 5 de março - San Blás - Panamá O lugar mais incrível do mundo, ao menos do mundo explorado por mim. É difícil resumir, colocar San Blás em palavras, é puro sentimento. Fiquei na Isla Franklin, reservei, com transporte, no dia em que saia do Brasil. Uma ilha, no mar do caribe, em que se dá a volta em menos de 5 minutos caminhando, sem energia elétrica, gerida por indígenas nativos, com cabanas a 3 metros do mar para dormir e umas 20 pessoas - de diferentes partes do mundo. Há Rum no local. Só posso dizer: Vá, sem pensar. 5 a 6 de março - Cidade do Panamá Chama atenção o controle de fronteira entre esses dois países. Além de uma aprofundada revista das malas na fronteira, meu ônibus foi parado duas vezes em território Costarricense. Nas duas vezes o mesmo senhor, mexicano, deve que descer e tirar tudo da mala. Há um preconceito contra os mexicanos pelo histórico de tráfico realizado por pessoas daquele país. 7 a 8 de março - San José - Costa Rica A Costa Rica é cara, mais que o Brasil. A cidade em que me senti menos seguro no trecho todo, não chega a ser tão insegura como Porto Alegre, por exemplo. Foi um ponto de passagem, o prédio do Teatro Nacional foi o que vi de mais legal por lá. Foi um bom dia para descansar. (Hostel Selina San José) 8 a 11 de março - La Fortuna - Costa Rica La Fortuna foi o paraíso que escolhi para desbravar um pouco das belezas naturais desse país. Boa parte do território nacional é composta por áreas de preservação ambiental, há um contraste com os países vizinhos. La Fortuna é um pacata cidade, cheia de americanos, abriga o Vulcão Arenal e uma diversidade ambiental enorme. Minha estada aqui foi típica de cidade do interior, sentar na praça e observar o movimento era ótimo. Há diversas possibilidades de aventura. Fiz um trilha de grande dificuldade, subi o Vulcão Chato, me banhei na cratera dele, onde existe um lago - água mais gelada da vida - desci, fui até a base do Arenal e terminei o dia, depois de 8 horas de subidas e descidas, relaxando por uma hora no rio termal da cidade. Isso mesmo, um rio, público, com água natural em torno de 50ºC. Não preciso dizer mais nada, né? (EcoHostel La Fortuna) Minha querida Nicarágua, voltei! A terra de Sandino só me encanta mais. Para quem gosta de história e de política esse é o lugar. Revoluções, vida e morte marcam cada viela desse país. Ainda, uma recente democracia, bem(?) diferente da nossa, digna de muitas conversas de bar, marcam essa terra 11 a 13 de março - San Juan del Sur - Nicarágua A pequena e badalada San Juan. Praia de surfistas, cheia de jovens estadunidenses em busca de diversão. Mesmo não sendo "a minha praia" tinha que conhecer, é linda. O mar do pacífico fica bonito por lá, é a porta de entrada do país. (Saltwater Hostel) 13 a 15 de março - Ometepe - Nicarágua Uma ilha, no segundo maior lago das Américas, com dois vulcões e pouquíssimo explorada. Óbvio que eu ia conhecer e óbvio que eu ia subir os 1600m do Vulcão Concepción. Uma subida ingrime e escorregadia. Foi incrível passar por lá. Dá para alugar uma motinho e girar os diversos povoados da ilha. Cada canto com suas diferentes belezas, sempre belas. Espero que a ilha siga lá, intacta e linda por muito tempo. (Hostel Casa Moreno) 15 a 17 de março - León - Nicarágua A capital da revolução. León tem cheiro de história, dá para caminhar pelas ruas e imaginar tanques de guerra e conflitos armados por lá. É incrível. Na primeira vez que estive na Nicarágua vidrei nessa cidade, voltei e sai gostando mais ainda. Por lá, no vulcão Cerro Negro, fiz o Volcano Boarding, sky no vulcão. O único lugar do mundo em que se pode fazer isso. (Hostel Las Vacaciones) 18 a 19 de março - El Tunco - El Salvador El Tunco é a San Juan Salvadorenha. Boa de ondas e menor ainda em extensão. Tão bela quanto. Como tudo nesses países, vale muito a pena conhecer. 19 a 20 de março - San Salvador - El Salvador San Salvador é tranquila. Sim, a violência não se dá contra a população em geral, como no caso do Brasil. Há muitos conflitos entre grupos, por isso a fama país violento. A cidade é grande, uma capital latino americana tradicional. Um povo que ama seu país, mesmo que saia dele em busca de melhores oportunidades. Um país cheio de riquezas naturais. Tive a oportunidade de conhecer pouco, subi o vulcão Ilamatepec, conheci o vulcão Izalco e o belo Lago Coatepeque. Comi muita Pupusa, prato típico do país. 21 a 23 de março - Antígua - Guatemala 500 anos de história nesse chão. Patrimônio Mundial da UNESCO. Fantástica. (Hostel Antigueño) 23 a 25 de março - Panajachel - Guatemala Se El Tunco é a San Juan Salvadorenha, Panajachel é a Ometepe Guatemalteca. Rodeada por vulcões, cheia de povos tradicionais, um belo lago. Um pedaço do paraíso. (Hotel El Sol) 25 a 26 de março - Antígua - Guatemala 26 de março a 1 de abril - Playa del Carmem - México Playa é demais. Isla Mujeres é demais. Os cenotes são incríveis. Descansar é demais! (Lobo do Mar Hostel) Viajar é demais! Fico à disposição: Rodolfo Fuchs @rodolfofuchs *Todas reservas feitas pelo booking durante a viagem - ter flexibilidade é essencial. *A passagem foi o caro da viagem, tenho os custos detalhados, país por país. *Para San Blás tenho o contato de um indígena que consegue fazer mais barata a estada por lá. *Cada país tem suas manhas, seu jeito.
  22. Um dos vários paraísos que existem na Terra encontra-se no Panamá e se chama San Blas. Esse foi um dos principais motivos pelo qual eu queria conhecer o país e sem dúvida foi o ponto alto da viagem pelo meu primeiro destino na América Central. Sabe aquelas fotos de proteção de tela do seu computador?! Uma ilha com vários coqueiros, água cristalina e areia branquinha que parecem existir somente na nossa imaginação?! Pois é, assim é San Blás. O Arquipélago de San Blas é um conjunto de 360 ilhas, porém apenas 36 delas são habitadas – e quem mora nas ilhas são os Kuna Yalas. Essa comarca indígena possui total autonomia de San Blas, são eles que controlam a entrada de visitantes, o transporte entre as ilhas e as acomodações que existem – seus costumes e tradições seguem preservados até hoje. Todas as ilhas que conheci são incrivelmente paradisíacas, acredito que todas as outras também sejam assim. É importante você ter em mente que as ilhas possuem uma infraestrutura bem básica e rústica para receber os turistas, portanto não espere nenhum luxo. Como chegar Para chegar até o paraíso você terá que render a alguma agência de turismo. Você deve estar se perguntando o porquê disso se falei anteriormente que as ilhas são controladas pelos Kuna Yalas, certo?! O que acontece é que a “agência” será responsável pelo transporte até o “porto” de San Blas e também fará a reserva na ilha em que você deseja passar a noite. Todos os pagamentos são feitos separadamente: transporte terrestre para a agência de transporte, acomodação e transporte até as ilhas diretamente com os índios em San Blas. Por terra saindo da Cidade do Panamá- a partir da capital panamenha são mais ou menos 3 horas até as ilhas. O pessoal da agência irá te buscar no lugar em que você está hospedado bem cedo, como mais ou menos as 5:30hs da manhã. Depois disso são aproximadamente duas horas até o porto de San Blas e mais ou menos 40 minutos em lancha. Há outras opções para se chegar em San Blas, vindo da Colômbia há barcos que saem de Cartagena, a viagem dura alguns dias . Em El Porvenir, a “capital” de San Blas, há um aeroporto com voos domésticos, a única rota é Cidade do Panamá – San Blás As Ilhas Fique hospedado nas cabanas Senidup e gostei bastante. Nessa mesma ilha estão as cabanas Franklin, independente de qual delas você ficar a praia será a mesma. A diferença é que cada uma fica em um lado diferente da ilha e cada família Kuna Yala toma conta do seu lado. Apesar de todas as ilhas serem bem parecidas e bonitas a que eu mais gostei foi a Isla Perro, normalmente as pessoas vão pra lá apenas para passar o dia. Outras que são bastante procuradas são as Robinson e Ina. É bem fácil organizar com os índios Kuna Yala passeios entre as ilhas, e quanto mais pessoas interessadas, menor o preço. Preços (Novembro/2014) Vamos a parte mais importante, os valores. Fiz o trajeto saindo da Cidade do Panamá, ou seja, tive que comprar o transporte até lá com uma agência. Fiz tudo diretamente do hostel que estava hospedado, o Luna Castle, eles fizeram todas as reservas nas ilhas e não tive nenhum problema. O transporte Cidade do Panamá /Porto de San Blas custou 80,00 dólares ida e volta, sim, essa é a parte mais cara do passeio – paguei vinte dólares de adiantamento e os outros sessenta direto com o motorista que nos levou. A lancha até as ilhas custa 10,00 dólares por trajeto (vinte para ida e volta), você paga na hora que for embora diretamente para o índio responsável da ilha em que você ficou hospedado. As hospedagens tem uma pequena variação de preço dependendo da ilha que você escolher, fiquei nas cabanas compartilhadas da ilha Senidup – 26,00 dólares por noite com três refeições. As cabanas privadas custam, 40,00 dólares por noite, também com as refeições inclusas. Transporte terrestre – 80 dólares Transporte em lancha – 20 dólares Hospedagem (3 noites com café da manhã, almoço e janta incluso) – 78 dólares Gastos no mercado e na ilha – 20 dólares Total para 3 dias – 198 dólares, uma média de 66,00 dólares por dia. O que levar Nada de levar seu mochilão com todas as suas coisas para a ilha. Uma mochila pequena é mais que suficiente, o restante você pode deixar guardado no hostel em que ficou hospedado, todos eles já estão acostumados com isso e disponibilizam esse serviço sem cobrar nada. Levar aquelas coisas básicas que todo mundo leva quando vai a praia: toalha, umas bermudas, camiseta, protetor solar, repelente (na ilha em que fiquei não tinha mosquitos, mas é bom prevenir), dinheiro em espécie e trocado, passaporte original (tem que ser original, nada de cópia), lanterna, baterias de câmera já carregadas, papel higiênico e óculos de natação ou snorkel caso você tenha. Como falei, tudo na ilha é bem rústico e simples, a maioria delas vendem alguns itens como água, cerveja refrigerante e umas bolachinhas água e sal, não espere encontrar muita coisa. Todo o restante que você for consumir na ilha você deve levar (água, bolacha, pão, barra de cereal, frutas). As empresas de transporte costumam parar em um supermercado no caminho até San Blas para que possamos comprar algumas coisas, verifique se a sua faz essa parada, caso não faça compre tudo na Cidade do Panamá um dia antes. O texto foi originalmente publicado no meu blog (http://www.voltologo.net/san-blas-um-dos-paraisos-na-terra/)
  23. Em Junho/2017 nos programamos para uma viagem pelo Equador e Colômbia. A principio nossa conexão pelo Panamá seria bem rápida e logo partiríamos para Quito, mas, pouco tempo antes, tudo mudou e de repente ficaríamos em torno de 10 horas neste país pouco procurado e tão bem falado por quem ja visitou. Como não tivemos muito tempo para procurar contatos de tour, chegamos no aeroporto e logo fomos recebidos por vários taxistas oferecendo seus serviços. Todos cobravam 100 dólares porem, numa breve pesquisa na internet, vimos que cobrariam 90 dólares, então negociamos e fechamos neste valor para um tour das 11h (horário de chegada do nosso voo) até as 16h. Por sinal, os tours são fechados até este horário pois depois disso o transito fica infernal, conforme informado por eles. A principio ficamos com receio, por estar em um país que não conhecíamos, no carro com uma pessoa que não conhecíamos e que nos levaria para lugares que não fazíamos ideia de onde era. Mas o receio passou bem rápido. De certa forma o Panamá nos surpreendeu, pois logo de cara vimos organização, limpeza, receptividade, segurança (de acordo com o taxista) e muita beleza. Começamos pela cidade antiga, que no momento está sendo restaurada pelo governo, passamos pela Igreja de San José, conhecida pela historia do pirata Henry Morgan, onde um monge teve a ideia de pintar o altar, que era folheado a ouro, de preto para que o pirata não achasse nada de valioso, o que deu certo. Passamos também pela Calzada de Amador, uma via feita com as rochas extraídas durante a construção do Canal do Panamá. Esta via liga quatro Ilhas: Naos (Onde foi filmado um capitulo do seriado Prision Break, em uma penitenciaria que havia antigamente), Culebra, Perico e Flamenco. Foi neste ponto que paramos para almoçar no Restaurante Sirena Sea Food e encontramos uma opção vegetariana. Outro ponto bastante conhecido é o Canal do Panamá, que vale a pena conhecer devido a sua grandeza, importância e história. Para entrar no Panamá nao ha necessidade de visto, somente de passaporte e a vacina contra febre amarela, que diferente de alguns relatos que vimos na internet, a nossa foi bem verificada e questionada na imigração.
  24. 1 º dia - Cidade do Panamá Escolhemos uma conexão longa no Panamá de propósito, para sairmos do aeroporto e conhecermos um pouquinho da Cidade do Panamá. O vôo foi da Copa Airlines ( Guarulhos - Cidade do Panamá - San José), mas acabamos não planejando nada para fazer lá e quando chegamos no país não tínhamos ideia de onde dormir, o que fazer, nada! Pegamos nossas bagagens, por causa da conexão longa elas são retiradas. Por sorte o aeroporto oferece 30 minutos de internet grátis, e começamos a procurar algum hostel para ficar. Nisso, chegou um taxista não oficial ao nosso lado Eduardo, ele disse que deveríamos ficar em Casco Viejo e ir ao shopping albrookz, o maior do Panamá e que cobrava 20 dólares por pessoa para nos levar a Casco Viejo. Disse que no Panamá não tem taxímetro, e que o preço original é 30 dólares por pessoa! Depois de eu pechinchar ele aceitou fazer 15 por pessoa. Chegamos a olhar também aluguel de carro, 40 dólares o dia mais 300 de caução. Tudo no Panamá é em dólar!!! Então, antes de fechar com Eduardo busquei mais informação. Fui até aqueles stands do aeroporto, e a moça me confirmou o que Eduardo disse, tanto sobre o preço do táxi, como sobre ficar em Casco Viejo como melhor opção. Perguntei a ela sobre transporte público, um ônibus para o aeroporto é USD 1,56, mas tem que sair da estação que fica na praça Cinco de Maio, e o ponto de ônibus não é na porta do aeroporto, então seria uma caminhada boa, nós decidimos que no dia seguinte resolveríamos isso. Fomos com Eduardo para Casco Viejo para ao chegar lá procurarmos um hostel. Telefone de Eduardo: +50765081315 A cidade é linda! Do carro vimos o mar, prédios super altos e com arquitetura bem moderna, muitos carros de luxo e ônibus antigos que são um charme, contrastando com aquela modernidade toda! Chegamos a Casco Viejo, a cidade antiga da cidade do Panamá! Muito linda! Casarões muito conservados e alguns em reforma, chão de tijolinhos e uma vida noturna agitada, com muitos bares. Ficamos no Magnólia Inn, 15 dólares por pessoa sem café da manhã. Excelente opção! Funcionários muito simpáticos, e a arquitetura do lugar muito linda! Um casarão enorme, muito limpo, iluminado, com banho quente. Não tem ar condicionado, mas ao lado de cada cama tem um ventiladorzinho. A toalha eles alugam por 2 dólares, mas como nós tínhamos as nossas, não alugamos. Tem armários no quarto, mas eles não fornecem cadeados, então se quiser trancar suas coisas, leve um cadeado, nós não levamos, mas a moça da recepção disse que poderia guardar num cofre que fica na recepção o que tivéssemos de valor. O Panamá é muito quente! Pelo menos em maio, quando estivemos lá! Era noite, estávamos andando na beira da praia e ainda assim fazia muito calor. A região de Casco Viejo é bem turística e tem muito estrangeiro, fomos caminhando, caminhando, caminhando, descemos até a orla, e do lado contrário a Casco Viejo vimos uns toldos iluminados, ficamos curiosos e atravessamos a avenida, chegamos no Mercado de Mariscos. O lugar é bem popular e frequentado por nativos, com várias lanchonetes que vendem Ceviche. Valeu a pena conhecer, mas o cheiro forte de peixe e a música alta não nos faz querer ficar. Voltamos para Casco Viejo. Lá, tem muitos restaurantes com terraço e vista para o mar, decidimos ir no Central Panamá. Muito bonito! Tem a parte fechada, com ar condicionado, e o terraço com umas luzes de gambiarra. Ficamos no terraço, mas começou a chover e fomos para a área com ar condicionado. A chuva passou rápido, mas o friozinho do ar condicionado estava tão bom que ficamos lá mesmo. A cerveja foi 4 dólares, tomamos duas e fomos embora. 2º dia - Cidade do Panamá Acordamos 8h e tomamos café em um mercadinho chamado Rey, o preço convertido é bem parecido ou mais barato que no Brasil, comemos de café da manhã um pratinho de ravioli de queijo que foi U$$3,40, bem servido e bem gostoso! Lá tem mesinhas e eles esquentam a comida e dão talher para você comer lá mesmo. Passeamos mais um pouco por Casco Viejo e 10h pegamos um táxi para o shopping Albrook, o maior da cidade. De Uber seria 3,50 dólares, mas vamos de táxi mesmo que foi 5. O shopping é giganteeee! Enorme, enorme, enorme! E é meio divido, tem a parte de lojas mais caras, Victoria's Secret, Tommy e outras, e das lojas populares Titan, Costo, onde você encontra blusinhas por um dólar. Eletrônico também é mais barato do que no Brasil. Voltamos para Casco Viejo por 5 dólares. Quando chegamos no hostel o moço da recepção avisou que o check out era as 11h, e já eram 13h, não tínhamos nos preocupado com isso, mas ele foi bem gentil e só afastou nossas malas da cama. Ajeitamos as coisas e fomos para o aeroporto de táxi. 25 dólares o preço total. 3º dia - San José / Manuel Antonio - Costa Rica Na nossa primeira noite em San José dormimos na casa de um amigo Costa Riquenho, ele preparou um jantar com comidas típicas: torresmo frito, um picadinho de carne com batata, tortilla, porco assado e uma espécie de pamonha recheada, de sobremesa Torta Chilena. Não deixem de experimentar! É deliciosa! Na Costa Rica não tem rodoviária, então você precisa pesquisar antes qual empresa faz o trajeto para onde você vai e ir até a garagem da companhia. Como nosso primeiro destino foi Manuel Antonio pegamos o ônibus da TRACOPA http://www.tracopacr.com/rutas-y-horarios você diz o hostel que vai ficar ao motorista e ele te deixa no ponto mais próximo. Ficamos no Hostel Plínio, muito bom, com piscina, chuveiro com água quente, café da manhã incluso, cozinha e restaurante. Tem um ônibus que todo dia circula entre Quepos e Manuel Antonio a cada 15 minutos, são uns 300 colones. Quepos é uma cidade grande e muito mais barata que Manuel Antônio. Se quiser ir ao mercado ou comer fora, Quepos é uma opção mais em conta. 4º dia - Manuel Antonio Seguimos a recomendação de Rebeca, recepcionista do hostel, e fomos para a Playa Macha, uma praia menos turística, mas muuuuito linda, que para chegar nela você faz uma trilha de uns 20 minutos. No caminho já vemos alguns bichinhos, moluscos com conchinhas nas costas, caranguejos infinitos, até que chegamos na praia, LINDA e só nossa! Vimos uns pássaros diferentes, uma iguana, e na trilha de volta, uma cobra! Depois do almoço fomos para a Praia Pública de Manuel Antonio. Muito linda também! Não dá para ver o sol se pôr no mar, mas ainda assim o efeito do fim de tarde é muito lindo lá! 5º dia - Manuel Antonio O Parque Nacional não abre as segundas-feiras, então fomos na terça. O preço para estrangeiro é 16 dólares e vale muito a pena! É incrível!!! Mas lembre de levar lanche e água, pois lá dentro não vende nada. Outra coisa importante é que não são todos os alimentos que eles permitem o acesso, vi um pessoal com amendoim torrado sendo barrado. Não sei exatamente o que pode e não pode, mas nós levamos pão, queijo, banana, oreo e água e foi liberado! O Parque é MARAVILHOSO! Logo na entrada pegamos um desvio, em vez de seguirmos pelo caminho principal, e nos deparamos com dois veadinhos, mais a diante bichos preguiça, um formigueiro ENORME e quando chegamos na praia um guaxinim que tentou roubar nossas bananas kkkkk é preciso ter cuidado com os macacos também, um deles abriu o zíper da mochila de um amigo nosso e roubou um sanduíche. A praia é MARAVILHOSA, o parque tem três praias, mas a maior é a melhor mesmo, sem ondas, água cristalina, dá para ficar o dia todo na água, mas, como ainda tinha muito do parque para ver, seguimos caminhando. Vimos árvores enormes, cotias. aranhas. lagartas e borboletas super coloridas, os três tipos de macacos que tem no parque, iguanas, e um quati muito fofo que veio até mim, creio eu pelo cheiro da banana que estava na minha bolsa. 6º dia - Manuel Antonio / Monteverde Uma coisa que nos preocupou enquanto planejávamos a viagem era como iríamos no locomover. Li muitos textos falando sobre como era difícil ir de um lugar a outro sem carro, que teríamos que ir a San José para de lá irmos a outro lugar ou alugar um carro, isso não é verdade. É possível rodar a Costa Rica de ônibus! É só pesquisar um pouquinho, pedir informação e se jogar! Alugar carro pode ter suas vantagens, mas na Costa Rica eu não acho que seja a melhor opção. Algumas estradas são beeeem ruins, e quando a gente é só passageiro não precisa se preocupar com essas coisas. Para irmos até Monteverde pegamos um ônibus saindo de Quepos às 9;30h, chegando em Puntarenas 13h, e, às 13:30h pegamos outro bus para Monteverde. Monteverde faz um friozinho, ficamos no Santa Elena Hostel Resort, muito bom! O gerente, Ro, é uma simpatia! Chegamos já no final da tarde, então tomamos chocolate quente e passeamos pela vila, Monteverde foi o lugar mais barato na Costa Rica para Souvernirs, tem uma loja que é a maior de todas, comprem lá, sabem aqueles copinhos de licor? Foi o único lugar que achei por 2 dólares, devia ter comprado vários! Nos outros lugares todos custavam pelo menos USD6! 7º dia - Monteverde ´ Dia de aventura! Fechamos o passeio com a 100% aventura que nos pegou na porta do hostel. Foi 50 dólares por pessoa, que incluíram o translado (hostel - parque - hostel) 10 tirolesas, um rapel, uma ponte suspensa e um passeiozinho de bugre. Vale muuuuuuuuito a pena! O instrutor coloca um medinho na hora de passar as orientações, dizendo que você tem que saber frear senão pode se bater na árvore, mas é bem tranquilo e você sente muita segurança nos equipamentos. As tirolesas vão aumentando de "dificuldade" gradativamente, e se a pessoa achar que não dá conta, pode desistir, mas é muito legal! Valeu demais! Eles tem inclusive a tirolesa mais comprida da América Latina, 1590m. De tarde fomos no árbol hueco (árvore oca), é uma caminhada até chegar nessa árvore, um sobe ladeira infinito, até que você chega a uma trilha bem escondida que leva até a árvore oca. Eu não subi na árvore porque fui atacada por uns bichos que começaram a me picar, mas os meninos foram e adoraram. O tronco da árvore se entrelaça de um jeito que é possível subir por dentro dela. Nesse dia jantamos no hostel mesmo uma pizza, USD18, e na hora de dormir encontrei um escorpião no meu travesseiro! Joguei o travesseiro no chão e conseguimos matar o bicho. Eu acho que ele entrou por um buraco que tinha na parede bem na cabeceira da minha cama, então tapei esse e os outros buracos que tinha no quarto com papel higiênico para não ter mais sustos. Ro, o gerente, disse que é comum aparecer escorpião lá, pelo menos 3x no mês, que esse era o azul e que ele mesmo já foi picado umas 20 vezes!!! Que dói pra caramba mas que não mata. Eu aproveitei e perguntei logo que bichos na Costa Rica podem levar à morte, ele disse que tem uma aranha bem "peligrosa", mas que não é fatal, e serpentes e rãs que podem matar. 8º dia - Monteverde / La Fortuna de San Carlos De Monteverde fomos para La Fortuna, e Ro nos deu duas opções, irmos de ônibus por 8h por 15 dólares, ou pagarmos 25 dólares numa viagem de 3 horas que iria pelo lago, escolhemos a segunda opção. Aventuras en el lago foi a empresa que fez o transfer, eles nos pegaram de van no hostel, nos deixaram no lago, que atravessamos com uma lanchinha, o que já é um passeio, e do outro lado do lago outra van nos pegou e nos deixou no hostel. Do lago já é possível ver o vulcão Arenal! Emocionante demais ver um vulcão assim! Ficamos no Hostel Arenal Backpackers Resort, ele tem uma estrutura muito boa, com piscina, slackline, rede de vôlei, ar condicionado nos quartos, chuveiro quente, maaaaaas, não é um hostel simpático. Não tem cozinha, e se você quiser comer algo que comprou tem que ir para o fundo do hostel porque eles não deixam comer nas mesas do bar, sinceramente eu NÃO recomendo esse lugar. 9º e 10º dia - La Fortuna Fizemos o check-out no hostel, que inclusive é super cedo 10h da manhã, sendo que o check-in é as 15h, e fomos ao Baldi Hot Springs, um hotel que tem 25 piscinas com águas termais, quentes por causa do vulcão. Eles oferecem a opção de day use, em que você chega de manhã e fica até as 22h, ou você pode se hospedar e mesmo depois do check out continuar lá aproveitando o day use, nós nos hospedamos e foi uma delícia passar dois dias naquelas águas quentinhas, sem falar na vista do quarto que é pro vulcão. 11º ao 15º dia - La Fortuna / Montezuma Nós só tínhamos roteiro até La Fortuna, decidimos que deixaríamos uns dias livres mesmo para decidir já na CR o que fazer e aí ficamos na dúvida entre Guanacaste e Montezuma, como Guanacaste é bem turística, bem movimentada, escolhemos ir pra Montezuma, que tem uma pegada mais hippie, mais tranquila. Acordamos cedinho e conseguimos pegar o ônibus para San Ramón que saiu às 4:30h, com chegada às 7h. Depois pegamos outro ônibus de San Ramón às 7:20h e chegamos em Puntarenas 10:15h. De lá, pegamos o ferry para Paquera 11h, e as 14h chegamos, aí mais um ônibus para Montezuma e enfim Hostel Lucy. Essa viagem foi beeeeeeeem cansativa, mas chegamos no lugar certo! O hostel Lucy fica de frente pra praia, que não é ideal para o banho porque tem muita pedra, mas com a maré baixa dá pra dar um mergulho.A dona do hostel é uma senhorinha que mora lá a vida toda, o hostel é simples, mas é limpo e bem silencioso. O único problema é que o banho não é quente, mas tem uma cachoeira a uns 15 minutos e o centro da cidade fica bem perto também. Resolvemos passar a última semana da viagem lá, só relaxando e curtindo a natureza. 16º dia - Montezuma / San José Chegamos no ponto de ônibus 6h da manhã e de lá pegamos um ônibus para San José, paramos no ponto de Cabuyo e lá compramos a passagem para San José, o ônibus pega o ferry de Paquera e vai direto até San José, nessa noite ficamos na casa de um amigo e fomos ao Cassino do Sheraton. 17º e 18º dias - San José Fomos para a CR para o casamento de um amigo costa riquenho, o casamento foi no Hotel Real Intercontinental, e como tinha desconto para os convidados ficamos lá nas duas últimas noites da viagem. O hotel é na frente do maior shopping da CR, o Multiplaza e tem um café da manhã maravilhoso! O restaurante de cozinha italiana do hotel , o Pimento, também é maravilhoso! Foram dias maravilhosos e a CR é um país lindíssimo! As pessoas são extremamente gentis e simpáticas, é realmente PURA VIDA!
  25. Olá pessoal, Final de 2013 fiz uma viagem a Miami e escolhi um voo da companhia COPA Airlines com conexão de 15h no Panamá. A escolha por uma conexão tão demorada foi proposital, pois queria aproveitar para conhecer esse país da América Central pouco falado. Antes de ir encontrei na internet contatos e recomendações de um "guia" turístico brasileiro que mora no Panamá chamado Riolando. Entrei em contato com ele por e-mail e depois por whatsapp e combinamos um citytour pela Cidade do Panamá das 8 da manhã até as 16h (período da conexão). A cidade do Panamá me surpreendeu muito. Pareceu-me uma cidade organizada, limpa e segundo o condutor do city tour, sem violência. Muito parecida com Miami. O Canal do Panamá é uma atração divertida e curiosa pela história, importância e tamanho. Há outros pontos interessantes como cidade antiga, degustar um ceviche no Mercado de Mariscos entre outros. Não há necessidade de visto prévio. É suficiente preencher a ficha de imigração (até para quem for fazer conexão de mais de 3h). Há necessidade formal de certificado de vacinação de febre amarela, mas nem olharam a minha. Abs Osvaldo Bruno
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