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  1. ESQUEL – PATAGÔNIA ARGENTINA P.N. LOS ALERCES – LAGOS FUTALAUFQUEN E KRÜGER Passei 20 dias na Patagônia Argentina fazendo trekking, 13 noites em barraca, 2 noites em refúgios de montanha, numa região muito bonita, compreendida entre Esquel, El Bolsón e Bariloche. As demais noites em hostel ou hospedajes, nas cidades. A ideia inicial era fazer Dientes de Navarino e Torres del Paine. Mas o incêndio em TDP me fez mudar de planos. Embora o circuito “O” já estivesse reaberto não queria caminhar por lá vendo a devastação causada pelo fogo. Deixo para o ano que vem, quando parte da vegetação (a rasteira) já deve ter regenerado. Dividi a viagem em 3 etapas: Esquel, El Bolsón e Bariloche. Para cada uma delas farei um relato. Iniciando as férias fui de Buenos Aires (BsAs) para Esquel. Não havia vôo para a cidade. Parece que o aeroporto não estava funcionando. Foram 26 horas de ônibus. Esquel é uma cidade pequena, de cerca de 32.000 habitantes, que fica exatamente na área de transição da estepe patagônica com os primeiros contrafortes dos Andes, na província de Chubut. Fiz amizade com outros passageiros do ônibus, dois irmãos argentinos, Luciano e Fernando, de BsAs. Saímos da rodoviária em busca de alojamento porque não dava para ir para o parque nacional devido ao adiantado da hora (cerca de 19 horas). O único ônibus diário para o Parque Los Alerces saia as 08 hrs. da manhã. Conseguimos um quarto com 2 beliches e uma casa de casal por 180 pesos para os três, no Hostel del Camiñante, a apenas 3 minutos de caminhada da rodoviária. Melhor, muito melhor, que pagar 60 pesos cada um para ficar num quarto coletivo com muito mais pessoas no mesmo hostel. Saímos para comprar algumas coisas como salame, pão e queijo, ruim para trazer no ônibus desde BsAs. Depois fomos jantar uma pizza e cerveja. O centro é pequeno. 27/02/2012 Dia seguinte, saímos para a rodoviária as 07:30 onde pegamos o ônibus para Villa Futalaufquen (AR$ 20), onde fica o Centro de Visitantes do Parque Nacional Los Alerces. Na fila da boletería conheci Luciano, paulistano, e Raquel, carioca. Olha o Brasil nos recantos da Patagônia! O ônibus levou quase 1 hora para chegar a Villa Futalaufquen, que fica numa das extremidades deste lago. Na entrada do parque a mesma descriminação que já observei em outros lugares na Argentina. Argentinos pagam AR$ 20 e estrangeiros AR$ 60. Aqui no Brasil não praticamos esta diferenciação. E, afinal, nós brasileiros somos estrangeiros ou cidadãos do Mercosul? Todo mundo foi na minha onda e quiseram fazer a trilha para o Lago Krüger. O guardaparque Emanuel nos deu boas informações sobre a trilha. O 1º pernoite na trilha só poderia ser feito no camping selvagem de Playa Blanca se tivéssemos calentadores (fogareiro). Para mim e para os argentinos não era problema, pois tínhamos. Mas Luciano e Raquel não possuíam. Disseram que comeriam comida fria. Mas o guarda foi conciliador. Sugeriu que já que estávamos em grupo os calentadores (meu e dos argentinos) poderiam ser utilizados pelos demais e assim todos obtivemos autorização para acampar em Playa Blanca. Começamos o trekking debaixo de leve chuva. O início é por uma estrada até porto Limonao ou numa trilha costeira ao lago, paralela a estrada. Cerca de uma hora depois estávamos passando ao lado de um hotel em Porto Limonao e começava a trilha de fato. Seguia ainda não distante do lago, nas fraldas de um morro quando, em determinado momento, virava a esquerda e subia o morro. O lago Futalaufquen lembra um “U” invertido. Começamos na ponta invertida direita (Villa Futalaufquen) e subimos direção Norte até quase a curva do “U”. daí cruzamos rumo geral Oeste para a outra perna do “U” invertido, subindo o morro. A subida estava molhada e um pouco escorregadia. A floresta era predominantemente Caña Colihue (espécie de bambu) e altos Coigües. Numa parada para descanso, uma coruja curiosa ficou nos mirando. No topo começamos a fraldear o morro no meio de uma vegetação bem mais baixa, boa parte composta de samambaias. Num ponto para descanso a chuva ficou mais forte. Emprestei o corta-vento para Luciano, pois ele não tinha um agasalho. Eu estava usando o meu abrigo de Gore, mais respirável. Recomeçamos e a vegetação molhada que roçava nas calças e botas rapidamente deixou-as molhadas e as pernas frias. A bota, de Goretex, rapidamente saturou e as meias ficaram encharcadas. Eu tenho uma grande desconfiança quanto ao Goretex nos calçados. Em minha opinião o material apenas ajuda o pé a transpirar melhor num dia quente, mas é ruim no quesito impermeabilidade. A água rapidamente entra na bota. Me arrependi de não ter colocado a calça impermeável e as galochas (gaiters) na parada. Sentia um frio desagradável nas pernas e pés, mas suportável. Nestas horas começo a andar mais rápido para gerar mais calor. Baixamos para um pequeno platô e finalmente avistamos o passo rochoso (1.050 metros) que indicava o ponto em que baixaríamos para Playa Blanca. A vista do passo é espetacular: a Playa Blanca linda, nosso destino, direto lá em baixo, as montanhas nevadas ao fundo. A llovizna tinha dado uma trégua. A descida é ingrime e escorregadia. Raquel descia lentamente com medo dos tombos. Fernando estava com o joelho detonado. Havia sofrido uma contusão no passado praticando caratê. Assim fomos a passo de tartaruga. Alguns tombos ocorreram. Chegamos a linda praia. Perto da água, os famosos arrayanes, árvores de tronco liso, parecendo a nossa jabuticabeira, só que de cor canela. Luciano, que é agrônomo, pensou se tratar da mesma família. Mas tarde soube por um guia que são da família do eucalipto. Armamos as barracas bem abrigadas, abaixo das árvores. Local muito bom para acampar, especialmente se o dia estivesse bonito, com sol. Luciano tinha uma tenda da Nautika e Raquel uma Cota 2 da Trilhas e Rumos. Fiquei preocupado com eles. Tomei um banho de lago apesar da garoa que recomeçava. Mesmo com a garoa e as nuvens baixas o lago e a praia estavam bonitos. Criava uma atmosfera intimista, mística. De calção de banho, descalço e com abrigo comecei a cozinhar e fiz uma sopa para Luciano e Raquel, para ao menos eles terem um prato quente. Raquel foi dormir cedo, cansada. Luciano logo depois. O Luciano argentino me ofereceu fideos (massa) que estava muito para ele e o irmão. Aceitei a gentileza. Eles estavam mal equipados. Durante a caminhada observei as mochilas deles e ficava condoído com a dor que deviam sentir nos ombros, pois não tinham o suporte de uma boa barrigueira. O peso estava todo nas alças dos ombros. As mochilas pequenas tinham várias coisas penduradas por fora, inclusive o saco de dormir. E estavam bem pesadas. Calçavam um tênis tipo kichute e um mocassim. Porém o mais importante eles tinham: garra e vontade de conhecer a belíssima natureza da Patagônia. Mais importante do que bons e caros equipamentos é a atitude mental das pessoas. E eram excelente companhia (buena onda), como a grande maioria dos argentinos que conheci nos quase 3 meses de Argentina. 28/02/2012 A manhã acordei sem pressa pois teríamos uma jornada de apenas cerca de 4 horas até o Lago Krüger. Foi Luciano paulistano que me acordou, perguntando por mim. Sua tenda estava meio que uma piscina. Muita água no chão. Não era produto da condensação. Parecia que o tecido e as costuras deixaram passar um pouco de água da chuva da noite. Minha tenda Ligthwave tinha também um pouco de água, mas era muito pouca, fruto da condensação da umidade da minha respiração durante a noite, o que ocorre especialmente em ambientes muito úmidos, como este, a margem de um lago e com chuva. O que me impressionou é que ele, apesar de tudo, conseguiu dormir a maior parte da noite. Só acordou praticamente pela manhã quando a água no chão alcançou o saco de dormir dele incomodando-o. Deve ser porque ele é um paulistano acostumado ao frio. Como baiano eu já teria acordado meia-noite, provavelmente. Raquel me disse que não teve problemas com sua Cota 2. Os argentinos, parece que também passaram frio de noite devido a algum vazamento na barraca deles. Saímos depois do café. Passamos por baixo de grandes troncos de árvores inclinadas e topamos logo depois com uma subida, menor e menos acentuada que aquela do dia anterior. Mas o chão estava bem mais molhado. Fomos lentos em respeito ao passo do Fernando, com o joelho avariado. O irmão, para ajudar, jogou a maior parte do peso na sua própria mochila e agora sofria com a dor nos ombros. Constantes paradas foram necessárias. Numa delas, as margens do Futalaufquen, tirei a foto do grupo. Luciano paulistano, que não tinha algo impermeável para por na cabeça, não vacilou. Improvisou uma touca com um saco plástico. Nada fashion, mas o que vale é o espírito de improvisação para proteção ao frio e a chuva. Cerca de meia hora antes do refúgio avistamos o lago Krüger entre as árvores. Mais adiante avistamos uma fumaça saindo do meio do bosque. Estávamos chegando! Ao chegarmos, vimos que o refúgio não é exatamente um refúgio. E um hotel com diárias de pensão completa a AR$ 550 por pessoa! O camping organizado custava AR$ 60/pessoa, incluindo o banho quente. Caro se considerarmos que um hostel, quarto coletivo, cobrava o mesmo. Em todo caso a área de bar/restaurante com lareira era bonito e podíamos usar e colocar nossas roupas molhadas penduradas em volta do aquecedor a lenha da sala. Até saco de dormir penduramos. Duas jornalistas (uma repórter e uma bonita fotógrafa) do La Nación, 2º maior jornal da Argentina depois do Clarín, estavam lá fazendo uma reportagem sobre a Patagônia que sairia numa edição especial em outubro. Fizeram perguntas e tiraram fotos do grupo. Pediram nossos e-mails para depois enviar a reportagem. O Luciano argentino, ao ser entrevistado, disse brincando que eu era o “macho-alfa” e guiei o grupo. Fiquei bastante encabulado e sem graça com esta declaração. Creio que não devem publicar isto! Seria engraçado a foto do grupo sair na reportagem. Tanta gente rica pagando uma grana para ter uma foto publicada na revista Caras, fazendo poses ridículas e nosso grupo saindo num jornal de graça, porque estávamos nos divertindo! Luciano paulistano e Raquel decidiram voltar no barco para Punta Matos, no outro lado do lago, onde passa o ônibus para Esquel as 19 horas. A passagem era AR$ 110/pessoa. Não é tão caro se considerarmos que são 40 minutos de navegação. O fato é que voltar pelo mesmo caminho, para Villa Futalaufquen, é muito cansativo. Sobretudo porque uma regra do Parque Nacional exige que não se acampe na Playa Blanca na volta, o que tornaria muito cansativa a jornada de dia inteiro (10 horas de trilha). Eu e os argentinos decidimos acampar e pegar o barco apenas no dia seguinte. O camping era arrumado e limpo, perto das margens do lago. Cada área correspondente a uma barraca tinha uma cerca de caña colihue que dava alguma privacidade, uma churrasqueira e mesa com bancos de madeira. Comemos no restaurante a pizza “Lago Krüger” (boa pedida), AR$ 60. 29/02/2012 Dia seguinte fomos para las Pangaranas, trecho muito bonito do rio Frey, a duas horas do refúgio. A trilha original ia até o lago da represa Amutui Quimei (8 horas ida-e-volta) mas por falta de uso foi fechada pela vegetação e não era mais habilitada pelos guardaparques. Seguindo para lá percebemos que a trilha era uma antiga estrada, que foi aberta na época da construção da represa. Trilha fácil e bonita. Las Pangaranas é um trecho do rio que forma um “S”. Local muito bonito. Luciano e Fernando aproveitaram para meditar em cima das pedras, a margem do rio. Fiquei impressionado como Fernando conseguiu fazer a posição do lótus, sentado, com o joelho arrebentado e meditar. Eu mesmo com o joelho bom não consigo esta posição! Ele disse que com a meditação esquecia a dor. Aproveitei para meditar um pouco também. Também tomei um banho de rio. Água fria, mas o dia estava bonito, com sol. Mas o horário da lancha não permitiu ficarmos mais tempo. Retornamos para o camping em cerca de 1:30 hrs e desarmamos rapidamente as barracas e fizemos as mochilas. A lancha saiu pontualmente as 18 hrs. Apenas nós como passageiros. Iríamos nos separar no ônibus, pois regressaria a Esquel e eles ficariam mais uns dias na área deste parque. No barco sugeri que eles visitassem o refúgio Cocinero nas montanhas, que tinha visto num livro, no que o piloto do barco se virou e disse-nos que o refúgio foi destruído a 2 anos atrás por uma avalanche. Os corpos de 3 andinistas que estavam lá foram encontrados dentro dos seus sacos de dormir. Um pesado silêncio caiu. Que sugestão ruim eu fui dar! Isto acontece volta e meia com os refúgios da Patagônia. Passamos pelo estreito Los Monstruos, que liga o lago Futalaufquen ao lago Krüger. Tem este nome devido as trutas de 12 kilos que pescavam ali no passado. Ao chegarmos a punta Matos, andamos 100 metros para atingirmos a estrada. O ônibus atrasou quase uma hora. Dentro dele, gente de todas as nacionalidades, especialmente franceses. Na sede do parque Luciano e Fernando saltaram e me despedi deles. Segui para Esquel. Lá decidi ficar num camping dentro da privacidade de minha tenda ao invés de num bunker dividido um quarto com troscentas pessoas. Devido ao adiantado da hora e ter parado para telefonar num locutório acabei encontrando o restaurante perto do camping fechado. Outro, só distante. Acabei jantando Miojo no camping. E eu que estava com vontade de comer um cordeiro patagônico na brasa.... Na manhã seguinte, ônibus para El Bolsón, seguinte etapa da minha viagem. Fotos: Partida do centro de visitantes de Villa Futalaufquen. Raquel, Fernando, Luciano argentino, Luciano paulistano. Vista do passo direção Oeste, para Playa Blanca. Lago Futalaufquen visto do passo, direção Norte. Eu e Raquel no passo. Playa Blanca debaixo de chuva, no entardecer. Luciano paulistano inventou a touca de montanha, nova indumentária técnica. Vista do lago Krüger da praia em frente ao refúgio. Caminho ao longo do rio Frey. Las palanganas - lugar muito bonito. Voltando para Esquel, rumo a Punta Matos. A frente o Estrecho Los Monstruos. Abraços, Peter
  2. Com picos nevados, glaciares, lagoas azuis e parques nacionais para tudo que é lado, a Patagônia, região compartilhada pelo sul da Argentina e Chile, é um dos destinos mais procurados por quem busca aventura e paisagens incríveis. Muita gente tem dúvidas sobre o que fazer neste lugar, e por isso resolvemos montar alguns roteiros para vocês! Não importa qual você escolher, a experiência vai ser incrível. Caminhando pelo Parque Los Glaciares, na Argentina Quanto custa viajar pela Patagônia? Argentina e Chile são países caros, e quando se trata de patagônia, então, a coisa é pior ainda. Isso não quer dizer, necessariamente, que você vá gastar muito para viajar por lá. Pelo contrário – foi a região da América do Sul onde menos gastamos. Os hotéis e hostels são caros, mas em todo lugar há campings, e alguns deles são gratuitos. Os ônibus custam mais do que nos outros lugares, mas você pode viajar de carona tranquilamente . Os restaurantes são para gringos, mas se você cozinhar vai fazer uma boa economia. Enfim, você pode gastar desde 10 até 100 dólares por dia, dependendo do seu estilo de viagem! Mucuvinha pedindo carona pela Patagônia Segurança Praticamente toda a Patagônia é bastante segura, o que a torna um dos destinos favoritos para quem gosta de viajar de bicicleta. Você pode acampar em qualquer lado, pedir caronas, andar pela noite e raramente algo vai acontecer. Sua maior preocupação aqui deve ser com as roupas de frio para não congelar pela noite! Clima O clima na Patagônia é complicado. Nas regiões mais desérticas, você deve tomar cuidado com as fortes rajadas de vento e com o frio pela noite. No lado com mais vegetação (geralmente o lado chileno) esteja preparado para chuvas constantes. Nas montanhas, tudo é imprevisível: pode estar um sol de rachar e em poucos minutos começar a nevar. Se for acampar, não economize em equipamentos. Uma barraca boa, sacos de dormir para temperaturas negativas e um bom isolante térmico são fundamentais! Transporte A rede de transporte público na Patagônia é bem ampla nos dois países. Em algumas zonas, como a carretera austral chilena ou a região argentina entre Esquel e El Calafate, você poderá estar sujeito a ônibus que passam somente 1 vez ao dia ou a estradas fechadas por conta de tempestades ou neve. Isso é mais um ponto que torna a carona interessante. E procure viajar sem pressa. Afinal, como eles mesmo dizem: “Na Patagônia, quem tem pressa perde tempo”. Mucuvinha na caçamba de uma caminhonete – a maneira mais divertida – e econômica – para viajar pela Patagônia. Roteiros Ok, já falamos como é a Patagônia. Agora vamos para os roteiros! Você pode combinar vários deles ou fazer pequenas adaptações conforme sua necessidade. Procuramos separá-los para que você possa curtir a viagem em um período entre 15 dias e 1 mês, pois é o tempo que a maioria das pessoas têm de férias. Se tiver mais tempo, aproveite! Ah, também procuramos organizar os roteiros chegando e saindo de lugares onde há aeroportos ou transporte fácil para o restante do país. [*] Extremo sul – glaciares, lagos, picos nevados e muitas trilhas Melhor época: verão Tempo estimado: de 15 dias a 1 mês Circuito 1 – De El Calafate ao Ushuaia Este é o nosso roteiro favorito da região. Para realizá-lo, é importante ter uma barraca e estar preparado para acampar em lugares frios (espere pegar até -5° C à noite, no verão). Em sentido horário: Glacial Perito Moreno, El Chaltén, Ushuaia e Torres del Paine Comece sua viagem por El Calafate, na Argentina, e aproveite 1 dia para visitar o imenso glacial Perito Moreno. Se tiver dinheiro, faça o trekking sobre o gelo. De lá, siga para El Chaltén (pouco mais de 1h em ônibus), o paraíso para quem gosta de trilhas. Reserve pelo menos uns 4 dias para este lugar, e não deixe de fazer a trilha para o Fitz Roy (tanto a entrada no parque quanto os campings lá dentro são gratuitos). Depois de caminhar por uma das paisagens mais lindas do continente, pegue o ônibus de volta para El Calafate e de lá siga para Puerto Natales, no Chile (em torno de 7h de ônibus). Compre muita comida e siga para o Parque Nacional Torres del Paine, onde você poderá optar por fazer o circuito W (4 a 5 dias) ou o O (9 dias). Cabo Domingo, em Rio Grande, Terra do Fogo De Puerto Natales pegue um ônibus até Punta Arenas, onde poderá realizar excursões em barco pelo Canal de Magalhães, túmulo de milhares de piratas e marinheiros que se aventuravam rumo às Índias. Daqui você pode tomar um voo para Santiago, e de lá voltar para o Brasil. Se ainda tiver tempo, siga de ônibus até a Terra do Fogo e aproveite mais uns 4 dias no Ushuaia, a cidade mais austral do mundo, antes de pegar um voo de volta para casa. [*]Rafting e trilhas pelas paisagens da Disney Melhor época: ano todo (se quiser fazer rafting é melhor ir no verão). Tempo estimado: de 10 a 20 dias (30 se quiser incluir Chiloé e Puerto Varas). Circuito por paisagens da Disney na Patagônia Neste roteiro, você vai se sentir dentro de um desenho da Disney. E isso não vai ser por acaso: a coloração laranja dos troncos das árvores, os pinheiros e as lagoas azuis sugerem que Walt Disney tenha se inspirado nestas paisagens para criar o desenho Bambi. Se quiser aproveitar as trilhas ao máximo, mergulhar em lagoas e fazer rafting, procure viajar na primavera ou no verão. Se quiser curtir a neve, vá no inverno. Uma barraca pode te ajudar a economizar com hospedagem, mas não é fundamental. Em sentido horário: Bariloche, El Bolsón, Puerto Varas, Parque Los Alerces Inicie sua viagem por Bariloche, um dos principais destinos turísticos da região. Por aí, aproveite uns 4 dias para fazer suas inúmeras trilhas pelas montanhas, ou para esquiar na neve se for no inverno. Depois, desça até El Bolsón, uma pequena cidade hippie com belas lagoas e rios. Dali siga para o Parque Nacional Los Alerces, em Esquel, onde vale a pena passar pelo menos uma noite. De Esquel pegue um ônibus para Futaleufú, no Chile, um dos melhores lugares do continente para praticar rating. De Futaleufú siga para Chaitén, uma cidade que se tornou parcialmente fantasma por conta da erupção de um vulcão. Faça algumas trilhas, aproveite a natureza deslumbrante e, de acordo com o seu tempo, pegue um ônibus direto para Puerto Montt ou um barco para Chiloé (reserve com antecedência pelo site da Naviera Austral), onde você poderá aproveitar uns 4 dias para vivenciar uma cultura singular antes de pegar um ônibus para Puerto Montt. Mucuvinha em frente a uma das belas igrejas de madeira de Chiloé Sobrou tempo? Faça um bate-volta para a belíssima Puerto Varas, onde você poderá admirar o vulcão Osorno e fazer algumas pequenas trilhas no Parque Nacional Vicente Pérez Rosales. De Puerto Montt poderá pegar um voo para Santiago, e dali retornar ao Brasil. [*]Vulcões e os 7 lagos Melhor época: todo ano Tempo estimado: 10 a 20 dias Circuito pela belíssima Ruta de los 7 Lagos Comece sua viagem por Temuco, e de lá já siga diretamente à pequena cidade de Villarrica, onde poderá aproveitar para se banhar em uma praia de areias negras, se for no verão. De lá siga para a belíssima Pucón, e contrate um tour para subir o vulcão ativo Villarrica. Depois cruze para a Argentina até Junín de Los Andes onde, se ainda tiver pique, poderá contratar um tour para subir o vulcão Junín (este trekking já é mais puxado, para quem curte aventura mesmo). Em sentido horário: Praia de areias negras em Villarrica, Pucón, Bariloche e San Martín de los Andes De Junín desça sem pressa por uma das estradas mais bonitas do mundo, apreciando cada lagoa até Bariloche. No caminho, não deixe de tomar um delicioso chocolate quente em San Martín de los Andes e de visitar o parque Los Arrayanes em Villa La Angostura. Aproveite os dias que restarem para esquiar ou fazer as inúmeras trilhas de Bariloche antes de voltar para casa. [*]Chiloé e a Carretera austral Melhor época: todo o ano (espere alguns contratempos na estrada se for no inverno). Tempo estimado: 20 a 30 dias Circuito pela Carretera Austral nicie sua jornada por Puerto Montt, no Chile, e de lá siga pela bela Ilha de Chiloé, onde poderá apreciar uma culinária excelente (não deixe de comer o curanto), viver uma cultura única e ainda apreciar belas paisagens e igrejas tombadas como patrimônios da UNESCO. Divirta-se uns dias procurando essas igrejas, antes de descer até Quellón (onde termina a Panamericana, a estrada que liga toda a América) e cruzar em barco para Chaitén (confira os horários e datas no site da Naviera Austral). A partir daí, desça toda a Carretera Austral até O’Higgins, explorando uma das regiões mais remotas do Chile. Não deixe de conferir a belíssima Coihaique, de navegar no belíssimo lago General Carrera até as Capillas de Mármol e dar um pulo em Caleta Tortel, uma cidade sem ruas. Se puder, tente fazer alguns trechos na caçamba de uma caminhonete (carona nesta região é muito fácil) para apreciar esta que deve ser a estrada mais bonita do mundo. Em sentido horário: Casas típicas de Castro (Chiloé), Carretera Austral, Coyaique e a Capilla de Mármol Desde O’Higgins pegue um barco e cruze em uma aventura até El Chaltén, o paraíso de quem gosta de trilhas. Depois de uns dias apreciando o belíssimo Fitz Roy, siga para El Calafate e visite o imenso Glacial Perito Moreno, antes de voltar para o Brasil. Para mais lugares bacanas e acompanhar nosso mochilao de volta ao mundo, curtam nossa página no face: http://www.facebook.com/mundosemfimoficial
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