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  1. Chile- Geral: Hospedagem: Todas as reserva foram realizadas via Booking. Optamos por apartamentos, pois estávamos em 04 pessoas e os preços eram mais acessíveis. Pagamos tudo no Chile, em dólares. Facilita bastante, porque você não precisa pagar taxas ou fazer troca de moeda duas vezes. Passagens aéreas internas: compramos com a Sky Airlines, empresa de low cost chilena. O processo de compra via site da empresa, inicialmente, não foi tranquilo, pois era preciso fazer um cadastro e aguardar a confirmação, que nunca chegava. Depois de algumas tentativas, a minha amiga conseguiu emitir as passagens. O preço foi excelente! Pagamos cerca de R$ 300 em dois trechos: Santiago > Temuco e Puerto Montt > Santiago. Viagem tranquila e foi possível fazer checkin antecipadamente. Gastos Totais (exceto passagem aérea do Brasil para o Chile): R$ 3.500, sendo que eu havia levado US$ 600,00. Eu considerei o Chile um país bem caro, os gastos foram bem superiores aos demais país da América do Sul que visitei. Por exemplo, para comer (nada sofisticado, restaurantes bem simples, mesmo) gastamos em média R$ 70,00. Santiago: Impressões sobre a cidade: limpa e organizada, povo acolhedor e educado. Metrô funciona muito bem. Hospede-se perto de uma estação de metro para maior mobilidade. Hospedagem: YQ Santiago Suítes, General Macknna, 1490. Apto bem equipado, prédio seguro, localizado próximo ao Mercado Central e a Plaza de Armas. Custou 130 dólares para 4 pessoas, 2 dias. Dia 1: Chegamos a Santiago à tarde, deixamos as coisas no apto e fomos dar uma caminhada no Centro. A ideia era passar no Mercado Central e trocar um pouco de dinheiro nas casas de câmbio localizadas numa rua próxima ao Mercado, mas como chegamos num feriado da sexta-feira santa (próximo à Páscoa), todos os estabelecimentos estavam fechados. Fizemos uma caminhada na Plaza de Armas, mas não havia muito para ver, somente algumas intervenções de artistas de rua. Pegamos o metrô para ir ao bairro de Providência, pois tínhamos lido que lá havia muitos restaurantes e vida noturna... mas adivinhe?! Tudo fechado. Achamos um restaurante aberto, que servia sanduíches a base de peixe. Uma delícia! Depois continuamos caminhando pela Av. Providência e paramos em uma sorveteria! Sorvete maravilhoso! (não lembro o nome) Voltamos para o apto de metrô, super tranquilo. Obs.: Nos finais de semana, o preço do metro é mais baixo, pagamos 660 pesos o trecho. Dia 2: Fomos ao Valle nevado. Contratamos um carro particular com um rapaz que trabalhava no prédio, onde estávamos hospedadas. Ficou em 20.000 pesos por pessoa, ida e volta do Valle Nevado. Havíamos visto o passeio em uma agência de viagens por 17.000 pesos, mas decidimos ir de carro, pois teríamos mais liberdade. A estrada para o Valle é bem bonita e sinuosa. Só havia neve nos picos mais altos e distantes, mas ficamos imaginando como seria no inverno com neve. Apesar da curta distância (20 km), levamos umas 2h de viagem até lá. Fomos parado para fotos, apreciando a vista. No Valle há opções de ingresso para o ‘teleférico’ ou ‘teleférico + almoço’. Escolhemos a última opção, pois poderíamos experimentar um prato típico chileno, como nos falaram: los pobres. Mais tarde, depois descobrimos que esse prato era bastante comum em todos os lugares. Pagamos 19.000 pesos (teleférico + almoço)... um pouco caro, mas já estávamos ali e não havia muita escolha. O prato é delicioso (salmão grelhado com cebola e ovo frios em cima, mas pode ser com qualquer outro tipo de carne) e o restaurante agradável. Depois pegamos o teleférico e ficamos caminhando nas partes mais altas, admirando a vista e novamente imaginando como seria com neve... Atenção: Leve muitos agasalhos, pois faz muito, muito frio lá. Voltamos para Santiago em torno das 14h e pedimos para o motorista nos deixar no bairro Bellavista, pois queríamos visitar a casa do Pablo Neruda. Trocamos pesos no Pátio Bellavista, uma espécie de centro comercial bem arrumado, cheio de várias lojas e restaurantes. Conseguimos uma cotação um pouco superior a do aeroporto, mas acredito que se tivéssemos ido ao centro seria melhor (pois lá há mais concorrência). Depois fomos a La Chascona (7.000 pesos com audioguia em português), de Neruda. A casa é muito linda, ao pé do Cerro San Cristóbal, com espaços interligados por áreas verdes. Há algumas áreas bastante preservadas, que remetem a história de Neruda e do Chile. Saímos da casa e fomos a um dos muitos bares de Bellavista. Todos os bares lotados. Aí percebemos que poderia ter sido uma opção boa para o dia anterior, muito mais animado que Providencia. Obs.: Algumas pessoas nos alertaram que o bairro não era um local seguro, mas acho não difere muito de qualquer bairro boêmio nas grandes cidades do Brasil, só não dar bobeira, ficar com celular amostra e tal. Dia 3: Pucon Impressões sobre a cidade: a cidadezinha é uma graça. Pequena e organizada, com construções em estilo germânico. É possível ver o Villarrica de praticamente todos os locais, o que é bem impressionante! É como se ele fosse o guardião da cidade e todas as pessoas a ele devessem respeito. Hospedagem: Hostal French Andes, Pasaje Tinquilo, 3. Pagamos cerca de 100 dólares, 2 diárias para 4 pessoas. Ficamos num quarto privativo com banheiro. Quarto independente do hostel. Os demais quartos para uma ou duas pessoas são tipo cápsula, bem pequenos e com banheiro compartilhado. O hostel possui menos de um ano, bom staff, bem moderno e organizado. Sem café da manhã, oferece cozinha equipada e com vista para o Vulcão Villarrica. Pegamos o voo com a empresa Sky Airlines para Temuco. O voo era às 07h30, mas tínhamos que estar 2h antes em função das regras da companhia. Íamos pegar uber, que era metade do preço do táxi, mas ficamos com medo, pois era muito cedo. Então reservamos com o rapaz que havia nos levado ao Valle nevado (20.000 pesos). A viagem de avião foi tranquila, sentamos a esquerda do avião e conseguimos avistar os vulcões da região. Quando estávamos descendo do avião reparamos num anúncio de aluguel de carro e decidimos pesquisar. Como estávamos entre 4 pessoas, poderia ser uma opção mais cômoda e não precisaríamos ficar refém dos passeios turísticos. Conseguimos um carro básico, com a empresa Alano, a um valor equivalente a R$ 150 por dia. E, melhor, sem adicional para entregar em Puerto Montt, de onde pagaríamos o voo de volta. Obs.: na volta para o Brasil, ficamos que sabendo que o valor não se confirmou. No total, o aluguel do carro ficou em R$ 1.237,00 (5 dias e com devolução em outra cidade). Até tentamos reclamar com a empresa, mas vacilamos! Assinamos contrato, mas não ficamos com uma via. Foi-nos entregue documentação na hora, mas era somente o documento do carro. Como não conferimos, não tínhamos muito como argumentar... Rumamos a Pucon, nossa primeira parada. Estada linda! Sol maravilhoso! Deixamos nossas coisas no hostel, almoçamos e fomos para o Ojos de Caburga, uma cachoeira com águas azuis cristalinas. A água do rio é muito gelada. Ficamos admirando a paisagem e curtindo o sol. Clima agradável! Depois voltamos a cidade e fomos procurar uma agência para fazer a subida ao vulcão Villarrica. Optamos pela Antu, que nos passou mais confiança.. também não tínhamos achado muitas opções de agências para fazer o passeio. Deixamos o passeio pago (80.000 pesos), bem como as roupas e os acessórios acertados. Antes perguntamos se daríamos conta, o rapaz da agência informou que a pessoa deveria ter condicionamento físico de normal e excelente... será que conseguiríamos???? Para subir ao Vulcão é necessário equipamento de proteção e roupas adequadas, tudo fornecido pela empresa, inclusive mochila e calçados. Você prova as roupas e calçados no dia em que reserva o passeio. Fica tudo arrumado com o seu nome e, no dia do passeio, vai-se ao local para trocar de roupas e acomodar os alimentos na mochila. Depois da agência, passamos no mercado para comprar os alimentos recomendados: sanduíches, barrinhas de cereal, chocolate, frutas e água (2 litros). Fomos ao hostel, deixamos tudo preparado (comidas e roupas), pois no outro dia sairíamos cedo. Jantamos no centrinho da cidade (comida leve para não ter problemas no outro dia.. hehe) e fomos dormir cedo. Dia 4: Acordamos antes da 06h00, tomamos café reforçado e, às 6h30, a agência passou para nos pegar. Trocamos de roupa na agência e rumamos ao Villarrica numa van da empresa. Subimos até a base do vulcão por uma estradinha de terra, já dentro do Parque Nacional, até chegarmos a um estacionamento. Dali em diante, somente caminhando... Ainda era escuro quando chegamos e fazia muito frio... O guia ia passando as instruções e nos congelando com o vento gelado... ele informou que o teleférico (que nos economizaria mais de uma 1h de caminhada) estava fechado em função das condições climáticas e que aquele seria o último momento para quem quisesse desistir com devolução integral do valor pago. Não desistimos... começamos a caminhada! Só no trecho curto que teríamos feito com o teleférico, e não é tão íngreme assim, já sentimos como seria o resto do trajeto: difícil! Foram praticamente 5h de caminhada com elevado grau de dificuldade (pelo menos para mim!), pois o terreno é bastante íngreme e irregular. Sem contar o fato de não termos muito tempo para descanso, pois teríamos que estar no cume até as 13h, caso contrário, deveríamos retornar onde quer que estivéssemos. Senti maior dificuldade de passar nas parte aonde o terreno estava úmido e bastante escorregadio.... medo de cair vulcão abaixo... kkk Numa dessas partes, muito perto do falso cume, como estes chamam, quase desisti... se não fosse minha amiga ter me motivado, teria certamente desistido.... O estado psicológico é parte fundamental nessas horas! Ah, havia também algumas partes em que o vento era tão forte que desequilibrava ou que as rochas rolavam vulcão abaixo... Chegamos ao falso cume às 12h55 (muito próximo das 13h), dali eram mais 15min de subida até o cume. Nessa hora, ainda nos foi permitido subir, pois teríamos tempo suficiente para a descida em segurança. Chegar ao cume foi incrível, vimos as lavas de vulcão borbulhando, a fumacinha... Se contar que o visual lá em cima é espetacular... e possível ver outros dois vulcões da região. Ficamos curtindo um tempo e começamos a descer às 13h45. A descida é por um caminho diferente da subida. Fizemos ‘esqui bunda’ nos pontos onde a neve permitia. Levamos umas 2h30 para descer e cai uns muitos tombos (nada grave)... as minhas pernas já não aguentavam mais. Pegamos a van para retornar a agência, trocamos de roupas e, no final, o dono da agência nos ofereceu umas cervejas... merecíamos depois de tanto esforço! Obs.: Fomos num grupo de 7 pessoas com a Antu, eu e minhas amigas mais 3 meninos europeus, sendo 2 guias e 1 assistente que seria responsável por retornar com quem não conseguisse aguentar ou tivesse problema. Os 3 meninos possuíam bom preparo e foram bem a frente com um dos guias. Nós 4 ficamos no nosso ritmo mais lento com o outro guia e o assistente. O assistente era ótimo, nos acompanhando e orientando. Já o guia, péssimo! Sem paciência, ia na nossa frente e nem olhava direito para trás, só nos apressando... parecia que não se tocava que não tínhamos experiência em subir montanha. Depois do vulcão, fomos as termas Los Poziones (8.000 pesos) a uns 30km de Pucon. O guia recomendou que seria bom tomar banho nas ternas, alternado com banho gelado, para minimizar o cansaço ou as dores... assim fizemos. O lugar é bem legal com piscinas termais naturais e vestiário, além de um rio ao lado das piscinas... você fica na piscina e relaxa com o barulho das águas do rio. A noite fomos jantar e tomar cervejas no Mama's and Tapa's, na rua principal. Segundo o pessoal do hostel, o lugar é bem agitado durante o final de semana. Como era segunda-feira, não vimos muita coisa... mas talvez fosse o lugar mais movimentado de Pucon naquele dia. Dia 5: Dia de se despedir de Pucon... Dormimos até um pouco mais tarde para descansar da caminhada do dia anterior, tomamos café, arrumamos as malas e pegamos o carro rumo a Puerto Varas. A estrada é bem sinalizada e vai-se um trecho pela Panamericana. Há alguns pedágios no caminho (1.300 pesos, cada) e paga-se também para entrar nas cidades (600 pesos). Nosso destino era Puerto Varas, mas a ideia era passar por Puerto Octay ou Frutillar se a sinalização fosse fácil e não fôssemos desviar muito do caminho. Entramos em direção a Puerto Octay, fácil acesso e estrada linda. O Vulcão Osorno foi nos acompanhando por boa parte do percurso. Lindo! O dia estava bem aberto e ensolarado. A cidade é uma graça, bem pequena e com inúmeras casas em estilo alemão. Almoçamos em um restaurante próximo a praça principal: cazuela (uma espécie de sopa com pedaços de milho, abóbora, carne ou frango) e kuchen (torta típica da região, assemelha-se a cuca do Sul do Brasil com creme de frutas. Experimentei uma de framboesa, nada muito espetacular...). Passamos em um Centro de Informações Turísticas, localizado próximo a Praça Central, e pegamos informações sobre o que poderíamos visitar na cidade. A atendente nos indicou os miradores, a praia e, ainda, um roteiro pelas casas históricas (são várias na cidadezinha e todas com placa de identificação). Optamos pelos dois primeiros pontos, pois não tínhamos muito tempo até escurecer o dia. Foi-nos fornecido um mapa. Tomamos uma rua atrás do Centro de Informações, que nos levou até uma região mais alta, costeando o lago Llanquihue. Passamos por um primeiro mirante, mas não paramos. Descemos no próximo mirante e acabamos entrando em um cemitério, de onde se tinha uma vista muito bonita dos dois lados do lago. Tiramos fotos e seguimos para a praia. Saímos da estrada principal e fomos em direção à praia (mais ou menos uns 3km). Paramos próximo a um camping. Novamente, vistas ótimas do lago e do vulcão. Tiramos fotos e partimos em direção a Puerto Varas. No caminho passamos em Frutillar, que achei bem feinha... segundo alguns relatos que li, há uma cidade alta e outra baixa, uma dessas partes é a parte bonita da cidade.... ficamos sem conhecer! Localizamos o apto que havíamos reservado. Depois de instaladas, fomos comprar comidas para café da manhã e jantamos na Casa Valdez, na rua de frente para a orla (quase no final). Considerei esse um dos melhores restaurantes que comemos em toda a viagem. Não ė barato, mas vale muito a pena. Excelente comida e atendimento. Quando estávamos buscando o restaurante descobrimos que no outro dia seria feriado no país, em função de Censo. Todo o país para nesse dia e aguarda o funcionário do censo ir até a sua casa. O Censo é utilizado para desenvolvimento das politicas públicas, segundo propaganda do governo. O cidadão não se manifestar ou prestar informações incorretas pode pagar multa que varia entre 7.000 e 150.000 pesos. Dia 6: Puerto Varas Hospedagem: ficamos no Departamento Decher, na Calle Decher, 638, Departamento 101, Torre H. Custou cerca de 100 dóllares para 04 pessoas. O apto é bem bonitinho e super equipado, até máquina de lavar e secar roupas possui (que foram muito úteis depois da subida ao Villarrica). Com aquecimento e garagem. O lado ruim é que fica um pouco longe do Centro (cerca de 1,2km) da cidade. Como estávamos de carro, não houve muito problema, mas se estivéssemos sem carro, seria mais custoso para os deslocamento de passeios, restaurantes, etc. Impressões: A cidade é bonitinha, mas perde para Pucon. Não demos muita sorte para conhecer o local em função do Censo. Acordamos sabendo que era dia de Censo no Chile e havia possibilidade de quase todos os atrativos estarem fechados. Além disso, estava nublado e chuviscando... enfim, como não tínhamos muito tempo, partimos em direção a Lagoa de Todos os Santos. Fomos no sentido anti-horário do Lago Llanquihue, parando nos mirantes para tirar fotos. Realmente todos os negócios estavam fechados em função do feriado. Paramos no Salto Saltos del Río Petrohue, estava fechado, mas vimos algumas pessoas passando por um caminho alternativo pelo meio das pedras. O caminho estava meio escorregadio, mas uma das minhas amigas conseguiu cruzar. Ficamos esperando próximas a um pequeno laguinho, com as cores azuis impressionantes... Começaram a chegar mais pessoas e cruzar as pedras. Percebemos que havia um caminho não tão difícil e decidimos passar, quando estávamos cruzando apareceram uns homens gritando que era proibido e iriam chamar os carabineiros (polícia). Falamos que haviam outras pessoas do outro lado, mas não tivemos como argumentar. Eles entram e foram atrás do pessoal que havia passado. Nossa amiga voltou e seguimos viagem. Fomos parando nos pontos da estrada que tinham acesso fácil ao rio (são muitos), a cor azul era realmente linda... Ficamos imaginando em um dia de sol, quando as cores ficariam ainda mais intensas. Paramos, finalmente, na Lagoa de Todos os Santos. Tudo estava fechado também, mas havia um Sr. oferecendo o passeio a Lagoa. Pagamos 5.000 mil por pessoa. O passeio é legalzinho, da para ver a água bem azul. Mas como estava nublado e algumas vezes até chovendo, não conseguimos ver nadinha do Osorno, que acredito que deve ser uma vista impactante com a Lagoa azul. Voltamos em direção à cidade, paramos para comer no único local que achamos aberto e comemos o único prato que estava disponível: uma cazuela de carne (4.850 pesos). Como dá para perceber, não tínhamos muita escolha... Paramos no centro da cidade para dar uma caminhada, como já era final do dia e o censo já teria terminado, imaginamos que poderia ter algo aberto... engano! Nada e poucas pessoas na rua! Além de estar muito frio... Voltamos para o apto, dormimos um pouco e depois repetimos o Casa Valdez. Delícia! Dia 7: Amanheceu meio nublado, chuviscando... Queríamos ir ao Osorno, mas, com aquele clima, era quase impossível. Passamos no Centro de Informações Turísticas de Puerto Varas, localizado na orla do Lago. A atendente nos informou que havia um passeio para o Vulcão as 14h, mas não sabia se o tempo iria abrir. Pensamos, se o passeio está sendo ofertado, vamos tentar... Era em torno de 11h. Pegamos a estrada bem de boa, parando em alguns mirantes para tirar fotos e curtir a vista. O sol abriu, mas o Osorno continuava lá, totalmente encoberto pelas nuvens. Num dado momento, as nuvens tomaram o formato do vulcão... bem intrigante. Seguimos pela mesma avenida que leva aos Saltos (sentido anti-horário do lago), até chegarmos a uma grande rotatória, com indicação 'Ensenada'. Ali, pegamos a esquerda e, logo adiante, pegamos a estrada do vulcão. A estrada do Vulcão é somente subida, bem sinuosa, com mirantes e algumas vistas lindas da cidade. Consideramos essa estrada bem mais arborizada que a do Villarrica, acredito que em função da inatividade do vulcão. Ao seu final, há uma grande estrutura com lanchonete, locais para locação de equipamentos (usados na temporada de neve) e uma estação de teleférico. O Osorno, como não está em atividade, transforma-se numa estação de esqui na temporada de inverno. O teleférico tem 02 estações e serve para levar os esquiadores e turistas. Em cada parada é possível fazer caminhadas. Custa 12.000 pesos. Também é possível escalar o Osorno, para tanto, são necessários equipamentos e guia. Segundo me falaram, a altitude do Osorno é menor que o Villarrica, mas o grau de dificuldade é maior... precisa usar cordas e tal. Para mim, já estava bom de subida a vulcões... Nesse dia, em função da mau tempo, o teleférico não estava funcionando. Fomos ao café, tomamos um chocolate quente maravilhoso, e depois tiramos umas fotos... mas não muitas, pois fazia muito frio lá em cima. Imagino que seja sempre frio em função da altitude. Então, vá agasalhado. No café, conhecemos 2 casais de brasileiros que haviam subido ao Villarrica no dia anterior. Eles disseram que o guia deles era excelente, que foi super paciente e motivador. Eles comentaram que chegaram ao topo em torno das 15h, talvez não seja muito recomendado em função da segurança, mas segue contato da empresa: Sur Explorer - passeio inclusivo. Passamos rapidamente por Puerto Varas e tocamos em direção à Puerto Montt, pois queríamos chegar antes das 18h para ir à feira de artesanato. O trânsito em Puerto Montt é meio caótico e chegamos bem na hora de pico. Acabamos passamos pelo hotel, pois era difícil de parar (fica bem no centro). Voltamos caminhando, fizemos check-in, pegamos informações de como se orientar na cidade e decidimos encarar a feira artesanal da região portuária de Angelmó. Antes de chegar na feira, já há um monte de lojinhas na rua que vendem todos os tipos de artesanato. Como chegamos um pouco tarde, havia muitos estabelecimentos fechados, mas mesmo assim conseguimos visitar as peixarias e comprar alguns artesanatos. Valeu a pena! No entanto, em meu ponto de vista, não há nada de muito diferente no artesanato chileno, que também é um pouco caro. Aproveitamos para comer num dos restaurantes no mercado, bem simples, mas era o único que tinha centoulla, um caranguejo típico da região. Comi salmão fresco com salada e purê (16.000 pesos). O legal é que tínhamos uma garrafa de concha y toro no carro e a dona do restaurante nos autorizou a consumir no estabelecimento. Retornamos ao Hotel (que tinha garagem, ainda bem!), deixamos as coisas e fomos dar uma caminhada na orla. Até que essa parte da cidade é bonitinha, mas como já era tarde, não deu para ver muito. Puerto Montt Hospedagem: Hotel Castellano – Benavente, 480. Hotel antigo e bem central. Com café da manhã. Em torno de 90 dólares uma diária para 04 pessoas. Impressões: Não há muito o que fazer na cidade, a exceção do Porto e artesanatos. Trânsito caótico. Dia 8: Acordamos cedo, pois o nosso voo para Santiago era as 7:30. O pessoal do hotel foi super gente boa e organizou um mini café para nós as 6h da manhã. Rumamos para o aeroporto, que fica a uns 13km do Centro da cidade. Como a locadora de carros Alamo não estava aberta, deixamos o carro em uma das vagas do estacionamento e a chave numa caixinha no guichê da empresa (tipo caixa de correios). Santiago Hospedagem: Edifício Carmen Matta, Calle Carmen, 1153. Custou em torno de US$100, duas diárias para quatro pessoas. O apto é bem equipado, com dois quartos e internet. No entanto, fica longe do metrô e numa região próxima a oficinas mecânicas, fato que dificultou bastante a nossa locomoção e passou uma sensação de insegurança. Chegamos em Santiago perto das 10h da manhã, dessa vez pegamos um Uber até o apto (13.000 pesos). Atenção: o Uber te pega bem em frente da entrada principal de um grande hotel que fica no aeroporto. É na rua imediatamente em frente a saída do aeroporto, não precisa caminhar quase nada. Acabamos nos atrapalhando um pouco para achar o motorista, pois entramos no estacionamento (onde o carro estava sinalizado no aplicativo) e perdemos a conexão da internet do Uber, pois estávamos usando a rede do aeroporto. A nossa sorte foi que o motorista nos achou. Se tivéssemos ido ao local de espera indicado (hotel), não teria dado desencontro. Deixamos as coisas no apto e fomos caminhando até o centro histórico, passamos pelo La Moneda, palco do golpe contra Salvador Alende em 1973. Tiramos fotos. Visitamos o Centro Cultural que fica no La Moneda (gratuito). Obs.: a visitação no La Moneda deve ser agendada com antecedência. Não tínhamos feito isso e não conseguimos visitar o interior do palácio. Continuamos caminhando, passamos pela Plaza Constituición. Nessa região, prepare-se para ser abordado por jovens brasileiros vendendo passeios para agências de turismo chilenas. Bastante curioso, quando você vê é abordado por alguém falando português... acredito que é uma estratégia em função dos inúmeros turistas brasileiros que invadem o país. Continuamos caminhando. Vimos o Museu de Arte Pre-colombiando e decidimos entrar. O Museu é incrível, inclusive, eu fiquei com o sentimento de que deveria tê-lo visitado antes de ir a região de Pucon. Fala muito sobre os índios mapuches e outras etnias que habitaram o Chile, além dos demais índios da América, passando de marajoaras aos mayas (mexico). O Museu merece boas horas de visitação para apreciar tudo. Depois fomos comer no Mercado Central, repleto de opções de restaurantes... escolhemos o Donde Augusto, que é um dos mais famosos e não sei se foi a melhor opção. O garçom que nos atendeu era meio estressado, sem paciência. Os pratos ficam em torno de 9.000 a 15.000 pesos, a depender do peixe (são muitas opções). Escolhi uma Albacora (10.000 pesos). Minhas amigas comeram trucha. Na saída passamos no Mercado Santa Izabel (um supermercado próximo ao mercado central) e compramos vinhos para trazer para o Brasil. Obs.: se você quiser rótulos mais conceituados, opte pelas vinícolas. Agora, se um Concha y Toro, Gato Negro ou outro, os mercados são opções econômicas. Dia 9: Queríamos ir a alguma vinícola e também a Vina del Mar. Como tínhamos somente um dia, teria que ser uma vinícola próxima àquela cidade. Optamos pela região de Casablanca, famosa pelos vinhos brancos. Buscamos na internet e a vinícola mais indicada era a Casa del Bosque. Pegamos um táxi até o Terminal San Borja, que fica ao lado a Estação Central (poderíamos ter ido de metrô, caso no apto ficasse próximo a alguma estação de trem). No terminal há inúmeros guichês de empresas que levam a Valparaíso e Vina del Mar (empresas Turbus, Pullmann, Condor, etc). Pesquise! Nós pegamos o que sairia mais cedo, pois queríamos aproveitar mais o dia (4.800 pesos). A viagem demorou cerca de uma hora. No caminho já íamos vendo as parreiras de uva. São inúmeras as vinícolas na região. O bus nos deixou em um viaduto na entrada da cidade de Casablanca. Caminhamos até a praça principal (cerca de uns 10min) e lá pegamos um táxi até a Casa del Bosque (1.000 pesos). Chegamos na vinícola e ficamos esperando um tempinho, pois o próximo tour sairia as 12h. Não precisamos fazer reserva com antecedência. O passeio com degustação de 04 vinhos (dois brancos e dois tintos) custou 12.500 pesos. O tour dura em torno de uma hora. Há explicações sobre a produção de uvas e bebidas, bem como sobre harmonização dos vinhos. Ao final, pedimos para o pessoal da vinícola chamar o táxi para retornarmos à cidade. Se você quiser, pode almoçar no restaurante da vinícola (Tanino), que é bastante conceituado. Na pracinha da cidade, pegamos outro bus que nos levou à Valparaíso, mais uns 30 min de viagem (cerca de 1.000 pesos). Descemos próximo ao Mercado Central, mas não paramos para visita-lo. Logo pegamos outro ônibus para Vinha del Mar (uma espécie de circular que liga as duas cidades, custou menos de 1.000 pesos). Descemos próximo à praia. Caminhamos na beira do mar e no calçadão. Depois, paramos para comer e tomar cerveja em um quiosque a beira mar. No retorno, pegamos o circular até Valparaíso, descemos no Terminal de ônibus da cidade e pegamos o primeiro horário de bus a Santiago (3.500 pesos, empresa Pullman). Descemos no terminal que fica na Estação Pajaritos (linha vermelha) e pegamos o metrô para Los Dominicos. Queríamos visitar a feira de artesanato. Chegamos na feira no final do dia e já não havia muitas lojas abertas. A feira tem coisas interessantes e você pode encontrar um artesanato mais requintado que nos outros locais. Vá com mais tempo. Pegamos o metrô para Bellavista. Paramos numa feira de artesanato um pouco antes do Pátio Bellavista. Achamos boas opções. Comemos no bairro e retornamos para o apto de táxi. Quando chegamos ao apto aconteceu um fato estranho: estávamos à mesa tomando uma cerveja e, de repente, a parede começou a balançar. Ficamos nos olhando sem entender nada e aí nos tocamos que se tratava de um terremoto!! Saímos correndo para o corredor para pedir socorro e nada dos vizinhos aparecerem (o apto ficava no 15o andar!). Estávamos apavoradas! Acho que um dos vizinhos ouviu nosso barulho e abriu a porta. Nos disse que era tudo normal e que podíamos voltar para o apto tranquilas... mesmo assim, demoramos um pouco para dormir naquela noite.... hehehe. No outro dia vimos no jornal que o abalo sísmico havia ocorrido no mar, perto de Valparaíso, numa escala de 5,9 graus e com reflexos nas cidades próximas. Dia 10: Acordamos cedo, pegamos um táxi para o Museu da Memória e dos Direitos Humanos. Chegamos quando estava abrindo. O prédio é bonito e moderno. Na região há inúmeros outros museus que merecem ser visitados, pena que não tínhamos mais tempo. O museu aborda as violações de direitos humanos cometidas pelo Estado Chileno durante a ditadura militar (1973 e 1990). Também há exposições sobre a violência contra os direitos humanos em outros países do mundo, inclusive os da América do Sul. A exposição é enorme e bem completa. Há vários recursos audiovisuais. Saímos do Museu, passamos em um mercado para pegar mais uns vinhos, voltamos para o apto, arrumamos nossas malas e rumamos para o aeroporto. Uma última observação: nós empacotamos todos os vinhos em saco bolha e em meias (peguei a dica aqui no site dos Mochileiros, achei super validada, deixa as garrafas bem protegidas e a embalagem firme!) e colocamos na mala que despachamos. No entanto, no guichê da Gol ficamos sabendo que poderíamos ter trazido mais 06 garrafas de 750 ml em cima da aeronave, pois nos voos que partem do Chile ao Brasil não há a restrição de 100 ml para líquidos. Que tristeza... poderíamos ter trazido mais vinhos! Fica a dica: consulte sua empresa aérea antecipadamente! Bom galera, espero contribuir na organização das viagens de vocês ao Chile! Qualquer dúvida, estou à disposição!
  2. Olá pessoal, sou novo por aqui e pretendo ir a Torres del Paine em outubro. Tem um navio que sai de Puerto Montt e navega pelos fiordes patagonicos e ilhas até Puerto Natales. Achei a proposta bem interessante mas queria saber se alguém já fez a viagem e quais as impressões. Grande abraço e obrigado.
  3. Pessoal, Pretendo ir do Rio até Puerto Montt, saindo por Uruguaiana, Mendoza e atravessando o Túnel Cristo Redentor, com a volta via Paso Cardenal Samoré, Buquebus entrando por Jaguarão. O projeto para 2010 é fazer esses 9800 Km numa Frontier na primavera, dirigindo uma média de 600 Km/dia, as dúvidas são: - alguém já atravessou os Andes com essa pickup, o que achou do desempenho, conforto, consumo? - o gasoil (diesel) também é de boa qualidade e mais barato assim como a gasolina de lá? - dá para conseguir hospedagens para casal tipo BBBG (bom, bonito e barato com garagem) ? Desde já agradeço. Abraços, Marcos - Rio.
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