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  1. Olá pessoal, começando aqui mais um relato da minha segunda viagem pela América do Sul, rodamos 30 dias, saímos de casa dia 22/12 e chegamos dia 21/01, somos eu, minha esposa e minha filha de 13 anos, vou tentar detalhar o que for mais relevante para os viajantes. Em relação a preços, por onde passamos tem hotéis, hostels e campings para todos os gostos e preços, então esta parte aconselho uma boa pesquisa para adequar melhor o orçamento ao estilo da viagem, o que foi bom e barato pra mim talvez não seja para outra pessoa e vice-e-versa, todas as minhas reservas foram feitas pelo Booking e pelo AirBnB, e outros não reservei, cheguei na hora e procurei ou pesquisei antes pela internet e já fui como uma referência. Vale lembrar que viajo com criança, então todo meu planejamento tento considerar no máximo 2 dias seguidos de estrada, senão fica desgastante demais, na parte final da viagem tocamos 6 dias direto, mas não tivemos muita alternativa e vou contar no decorrer do relato. Todos os valores que eu colocar serão em reais, abaixo algumas informações: Equipamentos: cambão, extintor, kit primeiros socorros, 2 triângulos, carta verde(Argentina e Uruguai, fiz com a Sul América, 156,00 para 30 dias), Soapex(Chile, faz no site da HDI, super tranquilo a 11 dólares) e colete reflexivo, levem todos, fui roubado em 100,00 por causa do colete, situação que vou narrar abaixo. Gasolina: Na minha região o preço estava 4,79 o litro, abasteci em São Paulo a 3,83, em Gramado o preço chegou a 5,00, então não abasteci lá, voltei a abastecer novamente a 4,69 depois de descer a serra. Na Argentina região de Federación 4,59 e descendo rumo a patagônia por volta de 3,35, na patagônia o governo dá um subsídio para a gasolina, então é mais barata. Nossa rota principal foi : Gramado/Canela, Federación, Bariloche, Pucón, Puerto Varas, El Chaltén e El Calafate, mas ao longo de toda a rota tivemos diversos lugares interessantes. 1º dia 22/12 – Cons. Lafaiete – MG X Curitiba – 1000km – Apenas deslocamento, sem nada de atrativo na estrada, ficamos preocupados em passar por São Paulo sendo véspera de feriado, mas correu bem, sem congestionamento que era o meu medo. Basicamente saindo da minha cidade pego a Fernão Dias em Carmópolis de Minas e depois de São Paulo a Régis até Curitiba. 2º dia 23/12 – Curitiba X Canela – 734 km – Dia também para deslocamento, sem muita coisa, apenas estrada. 3º dia 24/12 – Canela – Coloquei no planejamento ficar em Canela e passear em Gramado que estava espetacular por causa do Natal Luz, conseguimos uma apartamento montado por 710,00 as 2 diárias, pela época o preço foi razoável, e o lugar muito bom. Subimos a serra que é muito bonita e pouco antes de Canela a estrada começa e ficar florida com belas plantações de hortênsias. Apart em canela https://booki.ng/2G1d7yq
  2. Oi gente! Como o Mochileiros me ajudou muito nesses últimos anos a planejar as minhas viagens, resolvi relatar a minha mais recente aventura pros lados argentinos e chilenos. É a minha segunda vez nesses 2 incríveis países e vou começar com algumas informações básicas. Roteiro 28/jan - Curitiba - Buenos Aires 29/jan - Buenos Aires 30/jan - Buenos Aires 31/jan - Buenos Aires 01/fev - Buenos Aires 02/fev - Buenos Aires 03/fev - Buenos Aires - Bariloche 04/fev - Bariloche 05/fev - Bariloche 06/fev - Bariloche - San Martin de los Andes e Villa la Angostura 07/fev - Bariloche - El Bolsón 08/fev - Bariloche - Puerto Varas 09/fev - Puerto Varas 10/fev - Puerto Varas 11/fev - Puerto Varas 12/fev - Puerto Varas - Bariloche 13/fev - Bariloche - Buenos Aires 14/fev - Buenos Aires - Curitiba Comprei os trechos Curitiba - Buenos, Buenos - Bariloche, Bariloche - Buenos e Buenos - Cwb por 2 mil reais na Aerolíneas Argentinas. Tinha passagem mais barata mas com muitas horas de conexão, perrengue que não tô mais disposta a pagar. Não compensava também ir pra São Paulo pegar o vôo, a diferença era mínima e não pagava a passagem à parte pra SP. Outra coisa: fiquei acompanhando por meses os preços mas ficaram bons em novembro, quando finalmente comprei. Como já conhecia Buenos Aires e parte da Patagônia, tentei fazer outras coisas nessa viagem, ainda mais que estava levando a minha mãe junto. Ela não conhecia nada e adaptei o roteiro pra que ela não tivesse desconforto, por isso optei por alguns passeios com tour na região dos lagos. Mas mesmo assim andávamos uma média de 10km por dia em Buenos e usamos metrô e ônibus. Ainda tenho que voltar pra região dos lagos pra fazer trekking, com certeza! Custos de Transporte Aéreos: R$2 mil cada Trecho Bariloche - Puerto Varas: R$109 (comprei um melhor assento na ida, valeu a pena!) Trecho Puerto Varas - Bariloche: R$83 Uber Ezeiza - Recoleta: ARS533,35 Uber Ezeiza - Palermo: ARS673 Uber Palermo - Aeroparque: ARS300 (estava na tarifa dinâmica) Uber Recoleta - Aeroparque: ARS138 Taxi Aeroporto - Airbnb em Bariloche: ARS500 Remis Hotel Bariloche - Aeroporto: ARS400 Táxi Airbnb Bariloche - Rodoviária: ARS170 Táxi Rodoviária Bariloche - Hotel: ARS160 Hospedagem Airbnb BA: R$1130,89 Airbnb Bariloche: R$1443,06 Hotel Bariloche: R$320 Hostel Puerto Varas: R$940 Hotel BA: R$190 Utilizei os sites do Booking e Airbnb pra reservar acomodações e Skyscanner e Busbud para as passagens aéreas e rodoviárias. A empresa com que viajei para Puerto Varas foi a Andesmar. Felizmente peguei cotações de câmbio boas: na Argentina o real estava valendo 9,80 e no Chile 187. Em Buenos Aires troquei reais no próprio Banco de la Nacion no Aeroporto Ezeiza, pegando uma fila de mais de meia hora, e em Puerto Varas troquei na esquina da Calle San Francisco, uma das ruas principais da cidade. O câmbio no Chile estava me preocupando pois pela internet todas as as casas fechavam às 18h e meu ônibus chegava às 17:40, porém chegando lá tive a boa surpresa de que no verão as casas de câmbio ficam abertas todos os dias e em dias de semana fecham às 20h! 😍 Pra escolher os lugares da viagem escolhi o critério de preço, localização e comodidade. Em Buenos Aires optei pela Recoleta porque tem vida à noite, é próximo de tudo e fazíamos praticamente tudo à pé. Estávamos atrás do Mall Recoleta e do Cemitério, e a 4 quadras da estação de metrô Las Heras, da linha amarela, além de ônibus que passavam na avenida principal próxima. O que ficou caro mesmo foi Bariloche e foi difícil escolher lugar tanto na ida quanto na volta. O Airbnb era bem compacto e o único defeito foi o calor (só tinha ventilador que não vencia) e fez muito calor na cidade pra ajudar. Porém a vista do lugar foi incrível - estava ao lado do lago Nahuel Huapi. Um problema de pegar hotel foi que os mais centrais tinham muitas avaliações negativas e continuavam caras; e os lugares mais em conta eram mais afastados. Como não alugamos carro, a opção foi pegar um airbnb mesmo. Na volta, decidimos pegar o hotel - que ficou atrás da rua do airbnb, bem central - para não ter incômodo em relação às malas. O nosso horário de volta para Buenos era apenas às 18h e precisávamos de um espaço guardar as bagagens sem nos preocuparmos se a pessoa estaria disponível ou não. Já em Puerto Varas, no Chile, pegamos um hostel com quarto privativo e banheiro (única exigência da minha mãe para ficar em hostel haha) e foi uma das acomodações mais baratas da região. A cidade é muito cara e tem pouquíssimos Airbnbs. Na volta em Buenos Aires o critério foi proximidade com o Aeroparque e preço - e valeu muito a pena! Todas as acomodações não tinham café da manhã, com exceção do hotel em Bariloche. Porém os Airbnbs de BA e Bariloche, além do Hostel em Puerto Varas tinham cozinha, amenidades tipo café, açúcar, chaleira elétrica para água, cafeteira, etc que ajudou. O hotel de BA não tinha cozinha mas tinha a chaleira e saquinhos de chá, café e snacks com manteiga e geléias para um café rápido. Pra complementar, a gente comprava medialunas, empanadas e até pêssegos que estavam baratos (em Buenos Aires só ;p) e assim economizavámos no café da manhã. Estou de férias ainda e quero terminar esse relato até o final de fevereiro/março. Até a próxima postagem!
  3. E aí, vocês que estão interessados em conhecer mais de Santiago e da Região dos Lagos no Chile! Nunca escrevi aqui pro Mochileiros, mas queria deixar um tópico aberto pra discutir essa região maravilhosa da capital e dos Lagos chilenos. Sempre leio os tópicos para me guiar, inclusive para montar esse roteiro que vou falar aqui e decidi que tinha o compromisso de retribuir todas as informações que já obtive nesse site. Acabei de voltar de viagem e digo: se você já estiver pensando em ir conhecer, não deixe esses lugares de fora do seu roteiro! Resumo da viagem: BR-> SANTIAGO -> VINA DEL MAR - > VALPARAÍSO -> (Casablanca) -> SANTIAGO -> PUCÓN -> PUERTO VARAS -> SANTIAGO -> BR Pra explicar: Eu considero que a viagem tenha 2 partes: 1) Santiago e arredores (incluindo Viña+Valpo+Casablanca) Passei 3 dias em Santiago. Na manhã do 4° dia, peguei ônibus para Viña del Mar, fiquei lá até 18h, fui até Valparaíso e pernoitei por lá. No 5° dia, amanheci em Valpo, conheci a cidade. Tinhamos que voltar para Santiago, de onde tomariamos um ônibus à noite para Pucon. No caminho entre Valparaiso e Santiago, no entanto, parei em Casablanca, para ir a uma vinícola. De lá, segui para Santiago e de noite peguei ônibus no terminal para Pucon. 2) Região dos Lagos (Pucon + Puerto Varas) Passei 3 dias em Pucon. Passei 3 dias em Puerto Varas. Retornei a Santiago para voltar ao Brasil. SANTIAGO E ENTORNOS: Pra começar, fomos à Santiago e passei 3 dias por lá. Já tÍnhamos roteiro definido e sabíamos que dali iríamos ao Sul, na cidade de Pucón e, por isso, logo no primeiro dia já fomos ao terminal para comprar nossas passagens que saíram por 24mil pesos por pessoa. Essas passagens são compradas no terminal de Santiago, para fazer isso é preciso pegar um metrô da linha vermelha e descer na Estación Central. É só sair da estação que você já vai estar no emaranhado de terminais e caixas vendendo passagens para inúmeros lugares. Essa viagem para Pucon pode sair por mais barato indo primeiro para Temuco e de lá partir para Pucon (SANTIAGO -> TEMUCO -> PUCON), mas só pensamos nisso depois. Coisas da viagem, né. Enfim, sobre Santiago, propriamente: Nesses 3 dias, passeei pelo Centro Histórico, Cerros (Sta Lucia e San Cristobal), Barrio Bellavista, Sky Costanera, e fiz o tradicional passeio pelo Embalse El Yeso + Termas. Este último tem que ser pago e feito por agência e saiu por 45 mil pesos. Embora seja salgadinho, foi um dos melhores passeios que fiz na minha vida. Tive a sorte de ir em um dia que, embora fosse verão, nevou! Foi a primeira vez que vi neve na minha vida e ainda foi em um lugar tão lindo e de forma tão inesperada. Para conseguir fazer esse passeios típicos (Embalse, vinicolas, tours, viña+valpo, etc), basta dar uma rodada pelos pontos turísticos do Centro e logo você vai reconhecer a galera que faz esses passeios em suas típicas camisetas pólo de cores marcantes. Negocie e você pode encontrar um preço melhor, garanto! Eu só fiz o Embalse, os demais fiz por conta propria, acho que fica mais barato e até mais divertido. No 4° dia pela manhã, já finalizamos a parte de conhecer Santiago, então, deixamos as malas no hotel e, assim, só retornaríamos a Santiago para pegar nossas coisas e ir direto pegar o ônibus para Pucón. A próxima etapa era ir até Viña del Mar, para isso, basta pegar o metrô da linha vermelha e ir para a estação Pajaritos. Logo na saída dessa estação do metrô já se encontra um terminal de ônibus. De lá, saem onibus para Viña ou Valparaíso de 10 em 10 minutos. Essa passagem ficou 4mil pesos. Quando chegamos ao destino, conhecemos os pontos turisticos principais de Viña e depois pernoitei em Valpo. Pela manhã, conhecemos alguns outros pontos turísticos de Valpo, como a famosa casa do Neruda. Já à tarde, sabendo que teríamos que ir a Santiago, pegar todas as nossas malas, vimos que no meio do caminho existe uma cidade repleta de vinicolas: Casablanca. Então decidimos fazer essa parada. Pegamos um ônibus por 1mil pesos no terminal da cidade e chegamos rapidamente em Casablanca, onde descemos na praça central. Logo que descemos, vimos que os todos os ônibus que chegam na cidade passam por ali e vão embora, inclusive os que vão para Santiago. Assim, soubemos que para voltar para Santiago teríamos que voltar naquele mesmo ponto. Assim, já mais tranquilas por saber como voltar, pegamos um taxi e fomos até à vinicola Casa del Bosque. Lá, conhecemos todo o local que é bastante lindo e tranquilo e fizemos o tour pela vinicola com direito à degustação. Isso ficou por +- 13mil pesos. Depois de um pouquinho, pegamos outro taxi, voltamos ao ponto de onibus e pagamos outros 2,7mil pesos de passagem de volta para Santiago. No total, fizemos esse passeio por 20mil pesos por pessoa, e geralmente se cobra mais de 35mil. Foi ótimo termos feito por nossa conta, mesmo sem ter tanta informação disponível na internet, vale a pena ir e ver como que funciona por nós mesmos. Chegamos em Santiago já de noite, fomos logo pegar nossas malas e já fomos direto para o Terminal San Borja, onde pegamos nosso ônibus para Pucon em uma viagem de 10h. Finalizamos a primeira parte da viagem e se iniciou a 2a parte
  4. Chile- Geral: Hospedagem: Todas as reserva foram realizadas via Booking. Optamos por apartamentos, pois estávamos em 04 pessoas e os preços eram mais acessíveis. Pagamos tudo no Chile, em dólares. Facilita bastante, porque você não precisa pagar taxas ou fazer troca de moeda duas vezes. Passagens aéreas internas: compramos com a Sky Airlines, empresa de low cost chilena. O processo de compra via site da empresa, inicialmente, não foi tranquilo, pois era preciso fazer um cadastro e aguardar a confirmação, que nunca chegava. Depois de algumas tentativas, a minha amiga conseguiu emitir as passagens. O preço foi excelente! Pagamos cerca de R$ 300 em dois trechos: Santiago > Temuco e Puerto Montt > Santiago. Viagem tranquila e foi possível fazer checkin antecipadamente. Gastos Totais (exceto passagem aérea do Brasil para o Chile): R$ 3.500, sendo que eu havia levado US$ 600,00. Eu considerei o Chile um país bem caro, os gastos foram bem superiores aos demais país da América do Sul que visitei. Por exemplo, para comer (nada sofisticado, restaurantes bem simples, mesmo) gastamos em média R$ 70,00. Santiago: Impressões sobre a cidade: limpa e organizada, povo acolhedor e educado. Metrô funciona muito bem. Hospede-se perto de uma estação de metro para maior mobilidade. Hospedagem: YQ Santiago Suítes, General Macknna, 1490. Apto bem equipado, prédio seguro, localizado próximo ao Mercado Central e a Plaza de Armas. Custou 130 dólares para 4 pessoas, 2 dias. Dia 1: Chegamos a Santiago à tarde, deixamos as coisas no apto e fomos dar uma caminhada no Centro. A ideia era passar no Mercado Central e trocar um pouco de dinheiro nas casas de câmbio localizadas numa rua próxima ao Mercado, mas como chegamos num feriado da sexta-feira santa (próximo à Páscoa), todos os estabelecimentos estavam fechados. Fizemos uma caminhada na Plaza de Armas, mas não havia muito para ver, somente algumas intervenções de artistas de rua. Pegamos o metrô para ir ao bairro de Providência, pois tínhamos lido que lá havia muitos restaurantes e vida noturna... mas adivinhe?! Tudo fechado. Achamos um restaurante aberto, que servia sanduíches a base de peixe. Uma delícia! Depois continuamos caminhando pela Av. Providência e paramos em uma sorveteria! Sorvete maravilhoso! (não lembro o nome) Voltamos para o apto de metrô, super tranquilo. Obs.: Nos finais de semana, o preço do metro é mais baixo, pagamos 660 pesos o trecho. Dia 2: Fomos ao Valle nevado. Contratamos um carro particular com um rapaz que trabalhava no prédio, onde estávamos hospedadas. Ficou em 20.000 pesos por pessoa, ida e volta do Valle Nevado. Havíamos visto o passeio em uma agência de viagens por 17.000 pesos, mas decidimos ir de carro, pois teríamos mais liberdade. A estrada para o Valle é bem bonita e sinuosa. Só havia neve nos picos mais altos e distantes, mas ficamos imaginando como seria no inverno com neve. Apesar da curta distância (20 km), levamos umas 2h de viagem até lá. Fomos parado para fotos, apreciando a vista. No Valle há opções de ingresso para o ‘teleférico’ ou ‘teleférico + almoço’. Escolhemos a última opção, pois poderíamos experimentar um prato típico chileno, como nos falaram: los pobres. Mais tarde, depois descobrimos que esse prato era bastante comum em todos os lugares. Pagamos 19.000 pesos (teleférico + almoço)... um pouco caro, mas já estávamos ali e não havia muita escolha. O prato é delicioso (salmão grelhado com cebola e ovo frios em cima, mas pode ser com qualquer outro tipo de carne) e o restaurante agradável. Depois pegamos o teleférico e ficamos caminhando nas partes mais altas, admirando a vista e novamente imaginando como seria com neve... Atenção: Leve muitos agasalhos, pois faz muito, muito frio lá. Voltamos para Santiago em torno das 14h e pedimos para o motorista nos deixar no bairro Bellavista, pois queríamos visitar a casa do Pablo Neruda. Trocamos pesos no Pátio Bellavista, uma espécie de centro comercial bem arrumado, cheio de várias lojas e restaurantes. Conseguimos uma cotação um pouco superior a do aeroporto, mas acredito que se tivéssemos ido ao centro seria melhor (pois lá há mais concorrência). Depois fomos a La Chascona (7.000 pesos com audioguia em português), de Neruda. A casa é muito linda, ao pé do Cerro San Cristóbal, com espaços interligados por áreas verdes. Há algumas áreas bastante preservadas, que remetem a história de Neruda e do Chile. Saímos da casa e fomos a um dos muitos bares de Bellavista. Todos os bares lotados. Aí percebemos que poderia ter sido uma opção boa para o dia anterior, muito mais animado que Providencia. Obs.: Algumas pessoas nos alertaram que o bairro não era um local seguro, mas acho não difere muito de qualquer bairro boêmio nas grandes cidades do Brasil, só não dar bobeira, ficar com celular amostra e tal. Dia 3: Pucon Impressões sobre a cidade: a cidadezinha é uma graça. Pequena e organizada, com construções em estilo germânico. É possível ver o Villarrica de praticamente todos os locais, o que é bem impressionante! É como se ele fosse o guardião da cidade e todas as pessoas a ele devessem respeito. Hospedagem: Hostal French Andes, Pasaje Tinquilo, 3. Pagamos cerca de 100 dólares, 2 diárias para 4 pessoas. Ficamos num quarto privativo com banheiro. Quarto independente do hostel. Os demais quartos para uma ou duas pessoas são tipo cápsula, bem pequenos e com banheiro compartilhado. O hostel possui menos de um ano, bom staff, bem moderno e organizado. Sem café da manhã, oferece cozinha equipada e com vista para o Vulcão Villarrica. Pegamos o voo com a empresa Sky Airlines para Temuco. O voo era às 07h30, mas tínhamos que estar 2h antes em função das regras da companhia. Íamos pegar uber, que era metade do preço do táxi, mas ficamos com medo, pois era muito cedo. Então reservamos com o rapaz que havia nos levado ao Valle nevado (20.000 pesos). A viagem de avião foi tranquila, sentamos a esquerda do avião e conseguimos avistar os vulcões da região. Quando estávamos descendo do avião reparamos num anúncio de aluguel de carro e decidimos pesquisar. Como estávamos entre 4 pessoas, poderia ser uma opção mais cômoda e não precisaríamos ficar refém dos passeios turísticos. Conseguimos um carro básico, com a empresa Alano, a um valor equivalente a R$ 150 por dia. E, melhor, sem adicional para entregar em Puerto Montt, de onde pagaríamos o voo de volta. Obs.: na volta para o Brasil, ficamos que sabendo que o valor não se confirmou. No total, o aluguel do carro ficou em R$ 1.237,00 (5 dias e com devolução em outra cidade). Até tentamos reclamar com a empresa, mas vacilamos! Assinamos contrato, mas não ficamos com uma via. Foi-nos entregue documentação na hora, mas era somente o documento do carro. Como não conferimos, não tínhamos muito como argumentar... Rumamos a Pucon, nossa primeira parada. Estada linda! Sol maravilhoso! Deixamos nossas coisas no hostel, almoçamos e fomos para o Ojos de Caburga, uma cachoeira com águas azuis cristalinas. A água do rio é muito gelada. Ficamos admirando a paisagem e curtindo o sol. Clima agradável! Depois voltamos a cidade e fomos procurar uma agência para fazer a subida ao vulcão Villarrica. Optamos pela Antu, que nos passou mais confiança.. também não tínhamos achado muitas opções de agências para fazer o passeio. Deixamos o passeio pago (80.000 pesos), bem como as roupas e os acessórios acertados. Antes perguntamos se daríamos conta, o rapaz da agência informou que a pessoa deveria ter condicionamento físico de normal e excelente... será que conseguiríamos???? Para subir ao Vulcão é necessário equipamento de proteção e roupas adequadas, tudo fornecido pela empresa, inclusive mochila e calçados. Você prova as roupas e calçados no dia em que reserva o passeio. Fica tudo arrumado com o seu nome e, no dia do passeio, vai-se ao local para trocar de roupas e acomodar os alimentos na mochila. Depois da agência, passamos no mercado para comprar os alimentos recomendados: sanduíches, barrinhas de cereal, chocolate, frutas e água (2 litros). Fomos ao hostel, deixamos tudo preparado (comidas e roupas), pois no outro dia sairíamos cedo. Jantamos no centrinho da cidade (comida leve para não ter problemas no outro dia.. hehe) e fomos dormir cedo. Dia 4: Acordamos antes da 06h00, tomamos café reforçado e, às 6h30, a agência passou para nos pegar. Trocamos de roupa na agência e rumamos ao Villarrica numa van da empresa. Subimos até a base do vulcão por uma estradinha de terra, já dentro do Parque Nacional, até chegarmos a um estacionamento. Dali em diante, somente caminhando... Ainda era escuro quando chegamos e fazia muito frio... O guia ia passando as instruções e nos congelando com o vento gelado... ele informou que o teleférico (que nos economizaria mais de uma 1h de caminhada) estava fechado em função das condições climáticas e que aquele seria o último momento para quem quisesse desistir com devolução integral do valor pago. Não desistimos... começamos a caminhada! Só no trecho curto que teríamos feito com o teleférico, e não é tão íngreme assim, já sentimos como seria o resto do trajeto: difícil! Foram praticamente 5h de caminhada com elevado grau de dificuldade (pelo menos para mim!), pois o terreno é bastante íngreme e irregular. Sem contar o fato de não termos muito tempo para descanso, pois teríamos que estar no cume até as 13h, caso contrário, deveríamos retornar onde quer que estivéssemos. Senti maior dificuldade de passar nas parte aonde o terreno estava úmido e bastante escorregadio.... medo de cair vulcão abaixo... kkk Numa dessas partes, muito perto do falso cume, como estes chamam, quase desisti... se não fosse minha amiga ter me motivado, teria certamente desistido.... O estado psicológico é parte fundamental nessas horas! Ah, havia também algumas partes em que o vento era tão forte que desequilibrava ou que as rochas rolavam vulcão abaixo... Chegamos ao falso cume às 12h55 (muito próximo das 13h), dali eram mais 15min de subida até o cume. Nessa hora, ainda nos foi permitido subir, pois teríamos tempo suficiente para a descida em segurança. Chegar ao cume foi incrível, vimos as lavas de vulcão borbulhando, a fumacinha... Se contar que o visual lá em cima é espetacular... e possível ver outros dois vulcões da região. Ficamos curtindo um tempo e começamos a descer às 13h45. A descida é por um caminho diferente da subida. Fizemos ‘esqui bunda’ nos pontos onde a neve permitia. Levamos umas 2h30 para descer e cai uns muitos tombos (nada grave)... as minhas pernas já não aguentavam mais. Pegamos a van para retornar a agência, trocamos de roupas e, no final, o dono da agência nos ofereceu umas cervejas... merecíamos depois de tanto esforço! Obs.: Fomos num grupo de 7 pessoas com a Antu, eu e minhas amigas mais 3 meninos europeus, sendo 2 guias e 1 assistente que seria responsável por retornar com quem não conseguisse aguentar ou tivesse problema. Os 3 meninos possuíam bom preparo e foram bem a frente com um dos guias. Nós 4 ficamos no nosso ritmo mais lento com o outro guia e o assistente. O assistente era ótimo, nos acompanhando e orientando. Já o guia, péssimo! Sem paciência, ia na nossa frente e nem olhava direito para trás, só nos apressando... parecia que não se tocava que não tínhamos experiência em subir montanha. Depois do vulcão, fomos as termas Los Poziones (8.000 pesos) a uns 30km de Pucon. O guia recomendou que seria bom tomar banho nas ternas, alternado com banho gelado, para minimizar o cansaço ou as dores... assim fizemos. O lugar é bem legal com piscinas termais naturais e vestiário, além de um rio ao lado das piscinas... você fica na piscina e relaxa com o barulho das águas do rio. A noite fomos jantar e tomar cervejas no Mama's and Tapa's, na rua principal. Segundo o pessoal do hostel, o lugar é bem agitado durante o final de semana. Como era segunda-feira, não vimos muita coisa... mas talvez fosse o lugar mais movimentado de Pucon naquele dia. Dia 5: Dia de se despedir de Pucon... Dormimos até um pouco mais tarde para descansar da caminhada do dia anterior, tomamos café, arrumamos as malas e pegamos o carro rumo a Puerto Varas. A estrada é bem sinalizada e vai-se um trecho pela Panamericana. Há alguns pedágios no caminho (1.300 pesos, cada) e paga-se também para entrar nas cidades (600 pesos). Nosso destino era Puerto Varas, mas a ideia era passar por Puerto Octay ou Frutillar se a sinalização fosse fácil e não fôssemos desviar muito do caminho. Entramos em direção a Puerto Octay, fácil acesso e estrada linda. O Vulcão Osorno foi nos acompanhando por boa parte do percurso. Lindo! O dia estava bem aberto e ensolarado. A cidade é uma graça, bem pequena e com inúmeras casas em estilo alemão. Almoçamos em um restaurante próximo a praça principal: cazuela (uma espécie de sopa com pedaços de milho, abóbora, carne ou frango) e kuchen (torta típica da região, assemelha-se a cuca do Sul do Brasil com creme de frutas. Experimentei uma de framboesa, nada muito espetacular...). Passamos em um Centro de Informações Turísticas, localizado próximo a Praça Central, e pegamos informações sobre o que poderíamos visitar na cidade. A atendente nos indicou os miradores, a praia e, ainda, um roteiro pelas casas históricas (são várias na cidadezinha e todas com placa de identificação). Optamos pelos dois primeiros pontos, pois não tínhamos muito tempo até escurecer o dia. Foi-nos fornecido um mapa. Tomamos uma rua atrás do Centro de Informações, que nos levou até uma região mais alta, costeando o lago Llanquihue. Passamos por um primeiro mirante, mas não paramos. Descemos no próximo mirante e acabamos entrando em um cemitério, de onde se tinha uma vista muito bonita dos dois lados do lago. Tiramos fotos e seguimos para a praia. Saímos da estrada principal e fomos em direção à praia (mais ou menos uns 3km). Paramos próximo a um camping. Novamente, vistas ótimas do lago e do vulcão. Tiramos fotos e partimos em direção a Puerto Varas. No caminho passamos em Frutillar, que achei bem feinha... segundo alguns relatos que li, há uma cidade alta e outra baixa, uma dessas partes é a parte bonita da cidade.... ficamos sem conhecer! Localizamos o apto que havíamos reservado. Depois de instaladas, fomos comprar comidas para café da manhã e jantamos na Casa Valdez, na rua de frente para a orla (quase no final). Considerei esse um dos melhores restaurantes que comemos em toda a viagem. Não ė barato, mas vale muito a pena. Excelente comida e atendimento. Quando estávamos buscando o restaurante descobrimos que no outro dia seria feriado no país, em função de Censo. Todo o país para nesse dia e aguarda o funcionário do censo ir até a sua casa. O Censo é utilizado para desenvolvimento das politicas públicas, segundo propaganda do governo. O cidadão não se manifestar ou prestar informações incorretas pode pagar multa que varia entre 7.000 e 150.000 pesos. Dia 6: Puerto Varas Hospedagem: ficamos no Departamento Decher, na Calle Decher, 638, Departamento 101, Torre H. Custou cerca de 100 dóllares para 04 pessoas. O apto é bem bonitinho e super equipado, até máquina de lavar e secar roupas possui (que foram muito úteis depois da subida ao Villarrica). Com aquecimento e garagem. O lado ruim é que fica um pouco longe do Centro (cerca de 1,2km) da cidade. Como estávamos de carro, não houve muito problema, mas se estivéssemos sem carro, seria mais custoso para os deslocamento de passeios, restaurantes, etc. Impressões: A cidade é bonitinha, mas perde para Pucon. Não demos muita sorte para conhecer o local em função do Censo. Acordamos sabendo que era dia de Censo no Chile e havia possibilidade de quase todos os atrativos estarem fechados. Além disso, estava nublado e chuviscando... enfim, como não tínhamos muito tempo, partimos em direção a Lagoa de Todos os Santos. Fomos no sentido anti-horário do Lago Llanquihue, parando nos mirantes para tirar fotos. Realmente todos os negócios estavam fechados em função do feriado. Paramos no Salto Saltos del Río Petrohue, estava fechado, mas vimos algumas pessoas passando por um caminho alternativo pelo meio das pedras. O caminho estava meio escorregadio, mas uma das minhas amigas conseguiu cruzar. Ficamos esperando próximas a um pequeno laguinho, com as cores azuis impressionantes... Começaram a chegar mais pessoas e cruzar as pedras. Percebemos que havia um caminho não tão difícil e decidimos passar, quando estávamos cruzando apareceram uns homens gritando que era proibido e iriam chamar os carabineiros (polícia). Falamos que haviam outras pessoas do outro lado, mas não tivemos como argumentar. Eles entram e foram atrás do pessoal que havia passado. Nossa amiga voltou e seguimos viagem. Fomos parando nos pontos da estrada que tinham acesso fácil ao rio (são muitos), a cor azul era realmente linda... Ficamos imaginando em um dia de sol, quando as cores ficariam ainda mais intensas. Paramos, finalmente, na Lagoa de Todos os Santos. Tudo estava fechado também, mas havia um Sr. oferecendo o passeio a Lagoa. Pagamos 5.000 mil por pessoa. O passeio é legalzinho, da para ver a água bem azul. Mas como estava nublado e algumas vezes até chovendo, não conseguimos ver nadinha do Osorno, que acredito que deve ser uma vista impactante com a Lagoa azul. Voltamos em direção à cidade, paramos para comer no único local que achamos aberto e comemos o único prato que estava disponível: uma cazuela de carne (4.850 pesos). Como dá para perceber, não tínhamos muita escolha... Paramos no centro da cidade para dar uma caminhada, como já era final do dia e o censo já teria terminado, imaginamos que poderia ter algo aberto... engano! Nada e poucas pessoas na rua! Além de estar muito frio... Voltamos para o apto, dormimos um pouco e depois repetimos o Casa Valdez. Delícia! Dia 7: Amanheceu meio nublado, chuviscando... Queríamos ir ao Osorno, mas, com aquele clima, era quase impossível. Passamos no Centro de Informações Turísticas de Puerto Varas, localizado na orla do Lago. A atendente nos informou que havia um passeio para o Vulcão as 14h, mas não sabia se o tempo iria abrir. Pensamos, se o passeio está sendo ofertado, vamos tentar... Era em torno de 11h. Pegamos a estrada bem de boa, parando em alguns mirantes para tirar fotos e curtir a vista. O sol abriu, mas o Osorno continuava lá, totalmente encoberto pelas nuvens. Num dado momento, as nuvens tomaram o formato do vulcão... bem intrigante. Seguimos pela mesma avenida que leva aos Saltos (sentido anti-horário do lago), até chegarmos a uma grande rotatória, com indicação 'Ensenada'. Ali, pegamos a esquerda e, logo adiante, pegamos a estrada do vulcão. A estrada do Vulcão é somente subida, bem sinuosa, com mirantes e algumas vistas lindas da cidade. Consideramos essa estrada bem mais arborizada que a do Villarrica, acredito que em função da inatividade do vulcão. Ao seu final, há uma grande estrutura com lanchonete, locais para locação de equipamentos (usados na temporada de neve) e uma estação de teleférico. O Osorno, como não está em atividade, transforma-se numa estação de esqui na temporada de inverno. O teleférico tem 02 estações e serve para levar os esquiadores e turistas. Em cada parada é possível fazer caminhadas. Custa 12.000 pesos. Também é possível escalar o Osorno, para tanto, são necessários equipamentos e guia. Segundo me falaram, a altitude do Osorno é menor que o Villarrica, mas o grau de dificuldade é maior... precisa usar cordas e tal. Para mim, já estava bom de subida a vulcões... Nesse dia, em função da mau tempo, o teleférico não estava funcionando. Fomos ao café, tomamos um chocolate quente maravilhoso, e depois tiramos umas fotos... mas não muitas, pois fazia muito frio lá em cima. Imagino que seja sempre frio em função da altitude. Então, vá agasalhado. No café, conhecemos 2 casais de brasileiros que haviam subido ao Villarrica no dia anterior. Eles disseram que o guia deles era excelente, que foi super paciente e motivador. Eles comentaram que chegaram ao topo em torno das 15h, talvez não seja muito recomendado em função da segurança, mas segue contato da empresa: Sur Explorer - passeio inclusivo. Passamos rapidamente por Puerto Varas e tocamos em direção à Puerto Montt, pois queríamos chegar antes das 18h para ir à feira de artesanato. O trânsito em Puerto Montt é meio caótico e chegamos bem na hora de pico. Acabamos passamos pelo hotel, pois era difícil de parar (fica bem no centro). Voltamos caminhando, fizemos check-in, pegamos informações de como se orientar na cidade e decidimos encarar a feira artesanal da região portuária de Angelmó. Antes de chegar na feira, já há um monte de lojinhas na rua que vendem todos os tipos de artesanato. Como chegamos um pouco tarde, havia muitos estabelecimentos fechados, mas mesmo assim conseguimos visitar as peixarias e comprar alguns artesanatos. Valeu a pena! No entanto, em meu ponto de vista, não há nada de muito diferente no artesanato chileno, que também é um pouco caro. Aproveitamos para comer num dos restaurantes no mercado, bem simples, mas era o único que tinha centoulla, um caranguejo típico da região. Comi salmão fresco com salada e purê (16.000 pesos). O legal é que tínhamos uma garrafa de concha y toro no carro e a dona do restaurante nos autorizou a consumir no estabelecimento. Retornamos ao Hotel (que tinha garagem, ainda bem!), deixamos as coisas e fomos dar uma caminhada na orla. Até que essa parte da cidade é bonitinha, mas como já era tarde, não deu para ver muito. Puerto Montt Hospedagem: Hotel Castellano – Benavente, 480. Hotel antigo e bem central. Com café da manhã. Em torno de 90 dólares uma diária para 04 pessoas. Impressões: Não há muito o que fazer na cidade, a exceção do Porto e artesanatos. Trânsito caótico. Dia 8: Acordamos cedo, pois o nosso voo para Santiago era as 7:30. O pessoal do hotel foi super gente boa e organizou um mini café para nós as 6h da manhã. Rumamos para o aeroporto, que fica a uns 13km do Centro da cidade. Como a locadora de carros Alamo não estava aberta, deixamos o carro em uma das vagas do estacionamento e a chave numa caixinha no guichê da empresa (tipo caixa de correios). Santiago Hospedagem: Edifício Carmen Matta, Calle Carmen, 1153. Custou em torno de US$100, duas diárias para quatro pessoas. O apto é bem equipado, com dois quartos e internet. No entanto, fica longe do metrô e numa região próxima a oficinas mecânicas, fato que dificultou bastante a nossa locomoção e passou uma sensação de insegurança. Chegamos em Santiago perto das 10h da manhã, dessa vez pegamos um Uber até o apto (13.000 pesos). Atenção: o Uber te pega bem em frente da entrada principal de um grande hotel que fica no aeroporto. É na rua imediatamente em frente a saída do aeroporto, não precisa caminhar quase nada. Acabamos nos atrapalhando um pouco para achar o motorista, pois entramos no estacionamento (onde o carro estava sinalizado no aplicativo) e perdemos a conexão da internet do Uber, pois estávamos usando a rede do aeroporto. A nossa sorte foi que o motorista nos achou. Se tivéssemos ido ao local de espera indicado (hotel), não teria dado desencontro. Deixamos as coisas no apto e fomos caminhando até o centro histórico, passamos pelo La Moneda, palco do golpe contra Salvador Alende em 1973. Tiramos fotos. Visitamos o Centro Cultural que fica no La Moneda (gratuito). Obs.: a visitação no La Moneda deve ser agendada com antecedência. Não tínhamos feito isso e não conseguimos visitar o interior do palácio. Continuamos caminhando, passamos pela Plaza Constituición. Nessa região, prepare-se para ser abordado por jovens brasileiros vendendo passeios para agências de turismo chilenas. Bastante curioso, quando você vê é abordado por alguém falando português... acredito que é uma estratégia em função dos inúmeros turistas brasileiros que invadem o país. Continuamos caminhando. Vimos o Museu de Arte Pre-colombiando e decidimos entrar. O Museu é incrível, inclusive, eu fiquei com o sentimento de que deveria tê-lo visitado antes de ir a região de Pucon. Fala muito sobre os índios mapuches e outras etnias que habitaram o Chile, além dos demais índios da América, passando de marajoaras aos mayas (mexico). O Museu merece boas horas de visitação para apreciar tudo. Depois fomos comer no Mercado Central, repleto de opções de restaurantes... escolhemos o Donde Augusto, que é um dos mais famosos e não sei se foi a melhor opção. O garçom que nos atendeu era meio estressado, sem paciência. Os pratos ficam em torno de 9.000 a 15.000 pesos, a depender do peixe (são muitas opções). Escolhi uma Albacora (10.000 pesos). Minhas amigas comeram trucha. Na saída passamos no Mercado Santa Izabel (um supermercado próximo ao mercado central) e compramos vinhos para trazer para o Brasil. Obs.: se você quiser rótulos mais conceituados, opte pelas vinícolas. Agora, se um Concha y Toro, Gato Negro ou outro, os mercados são opções econômicas. Dia 9: Queríamos ir a alguma vinícola e também a Vina del Mar. Como tínhamos somente um dia, teria que ser uma vinícola próxima àquela cidade. Optamos pela região de Casablanca, famosa pelos vinhos brancos. Buscamos na internet e a vinícola mais indicada era a Casa del Bosque. Pegamos um táxi até o Terminal San Borja, que fica ao lado a Estação Central (poderíamos ter ido de metrô, caso no apto ficasse próximo a alguma estação de trem). No terminal há inúmeros guichês de empresas que levam a Valparaíso e Vina del Mar (empresas Turbus, Pullmann, Condor, etc). Pesquise! Nós pegamos o que sairia mais cedo, pois queríamos aproveitar mais o dia (4.800 pesos). A viagem demorou cerca de uma hora. No caminho já íamos vendo as parreiras de uva. São inúmeras as vinícolas na região. O bus nos deixou em um viaduto na entrada da cidade de Casablanca. Caminhamos até a praça principal (cerca de uns 10min) e lá pegamos um táxi até a Casa del Bosque (1.000 pesos). Chegamos na vinícola e ficamos esperando um tempinho, pois o próximo tour sairia as 12h. Não precisamos fazer reserva com antecedência. O passeio com degustação de 04 vinhos (dois brancos e dois tintos) custou 12.500 pesos. O tour dura em torno de uma hora. Há explicações sobre a produção de uvas e bebidas, bem como sobre harmonização dos vinhos. Ao final, pedimos para o pessoal da vinícola chamar o táxi para retornarmos à cidade. Se você quiser, pode almoçar no restaurante da vinícola (Tanino), que é bastante conceituado. Na pracinha da cidade, pegamos outro bus que nos levou à Valparaíso, mais uns 30 min de viagem (cerca de 1.000 pesos). Descemos próximo ao Mercado Central, mas não paramos para visita-lo. Logo pegamos outro ônibus para Vinha del Mar (uma espécie de circular que liga as duas cidades, custou menos de 1.000 pesos). Descemos próximo à praia. Caminhamos na beira do mar e no calçadão. Depois, paramos para comer e tomar cerveja em um quiosque a beira mar. No retorno, pegamos o circular até Valparaíso, descemos no Terminal de ônibus da cidade e pegamos o primeiro horário de bus a Santiago (3.500 pesos, empresa Pullman). Descemos no terminal que fica na Estação Pajaritos (linha vermelha) e pegamos o metrô para Los Dominicos. Queríamos visitar a feira de artesanato. Chegamos na feira no final do dia e já não havia muitas lojas abertas. A feira tem coisas interessantes e você pode encontrar um artesanato mais requintado que nos outros locais. Vá com mais tempo. Pegamos o metrô para Bellavista. Paramos numa feira de artesanato um pouco antes do Pátio Bellavista. Achamos boas opções. Comemos no bairro e retornamos para o apto de táxi. Quando chegamos ao apto aconteceu um fato estranho: estávamos à mesa tomando uma cerveja e, de repente, a parede começou a balançar. Ficamos nos olhando sem entender nada e aí nos tocamos que se tratava de um terremoto!! Saímos correndo para o corredor para pedir socorro e nada dos vizinhos aparecerem (o apto ficava no 15o andar!). Estávamos apavoradas! Acho que um dos vizinhos ouviu nosso barulho e abriu a porta. Nos disse que era tudo normal e que podíamos voltar para o apto tranquilas... mesmo assim, demoramos um pouco para dormir naquela noite.... hehehe. No outro dia vimos no jornal que o abalo sísmico havia ocorrido no mar, perto de Valparaíso, numa escala de 5,9 graus e com reflexos nas cidades próximas. Dia 10: Acordamos cedo, pegamos um táxi para o Museu da Memória e dos Direitos Humanos. Chegamos quando estava abrindo. O prédio é bonito e moderno. Na região há inúmeros outros museus que merecem ser visitados, pena que não tínhamos mais tempo. O museu aborda as violações de direitos humanos cometidas pelo Estado Chileno durante a ditadura militar (1973 e 1990). Também há exposições sobre a violência contra os direitos humanos em outros países do mundo, inclusive os da América do Sul. A exposição é enorme e bem completa. Há vários recursos audiovisuais. Saímos do Museu, passamos em um mercado para pegar mais uns vinhos, voltamos para o apto, arrumamos nossas malas e rumamos para o aeroporto. Uma última observação: nós empacotamos todos os vinhos em saco bolha e em meias (peguei a dica aqui no site dos Mochileiros, achei super validada, deixa as garrafas bem protegidas e a embalagem firme!) e colocamos na mala que despachamos. No entanto, no guichê da Gol ficamos sabendo que poderíamos ter trazido mais 06 garrafas de 750 ml em cima da aeronave, pois nos voos que partem do Chile ao Brasil não há a restrição de 100 ml para líquidos. Que tristeza... poderíamos ter trazido mais vinhos! Fica a dica: consulte sua empresa aérea antecipadamente! Bom galera, espero contribuir na organização das viagens de vocês ao Chile! Qualquer dúvida, estou à disposição!
  5. Adriano Klein

    Puerto Varas

    [info]O objetivo deste tópico é trocar informações e reunir depoimentos e dicas sobre a cidade de Puerto Varas. Se você está com alguma dúvida em relação à cidade, coloque-a aqui que sempre um mochileiro de plantão irá ajudar. Se já conhece Puerto Varas, conte para nós como foi sua experiência, seja ela negativa ou positiva, deixando dicas e demais informações para mochileiros perdidos. Para isso basta clicar no Botão Responder![/info] [linkbox]Guia da Região dos Lagos por Mochileiros.com Escreva seu Relato sobre Puerto Varas Procurando companhia para viajar para Puerto Varas? Crie seu Tópico aqui! Região dos Lagos - Tópico de Perguntas e Respostas Pucón - Tópico de Perguntas e Respostas Puerto Varas - Tópico de Perguntas e Respostas Relatos sobre Puerto Varas: Relato sobre viagem de dezessete dias ao Chile, incluindo Puerto Varas pelo mochileiro apmontenor Relato sobre viagem ao Chile, incluindo Puerto Varas pelo mochileiro marcosplf Relato sobre viagem de ônibus ao Chile, incluindo Puerto Varas pelo mochileiro Robson Cesar Relato sobre viagem ao Chile, incluindo Puerto Varas pelo mochileiro Sergio Soares Relato sobre viagem de dezesseis dias ao Chile, incluindo Puerto Varas pelo mochileiro Furuta Relato sobre viagem de vinte e dois dias ao Chile, incluindo Puerto Varas pelo mochileiro Rafael Xavier Relato sobre viagem de carro ao Chile, incluindo Puerto Varas pelo mochileiro Serneiva Relato sobre viagem de uma carioca ao Chile, incluindo Puerto Varas pela mochileira Daniella Relato sobre viagem ao Chile, incluindo Puerto Varas pelo mochileiro Alex Melo Relato sobre viagem de vinte e quatro dias ao Chile, incluindo Puerto Varas pelo mochileiro Duke[/linkbox]
  6. Oi gente. Esse é meu primeiro relato de viagem aqui no site. Espero que gostem e possa ajudar outros viajantes. Viajei ao Chile em Junho de 2017. Comprei minha passagem pela Latam em Fevereiro. Vôo saindo de Floripa até Guarulhos no A320 e depois de Guarulhos até Santiago no 767-8. As passagens ida e volta saiu por 890 reais. Desde Floripa. Dia 19/06. Embarquei em Floripa e cheguei em Santiago as 19hs. Surpresa ao chegar na esteira: -alça da mochila estourada. Mochilão sendo escaneado já no aeroporto. Abri reclamação e a Latam me deu uma mala nova (queria mesmo uma mochila). Peguei um transfer com a Transvip até o hostel. Já havia reservado desde o Brasil. Paguei 7mil pesos (35R$). Dica: não troquem dinheiro no aeroporto. Pagam muito mal. Cheguei ao hostel por volta das 20:30. Foquei no Che Lagarto. Bem no centro de Santiago. Reservei pelo booking. Quarto misto com 8 camas e banheiro privativo. Paguei 32mil pesos por 4 noites (cerca de 160 reais). Dia 20. Dia livre pra conhecer Santiago. Caminhei pelo centro. Visitei o cerro Santa Lucia, plaza de armas, catedral, passeos. A noite fui curtir o Patio Bella Vista. Tipo um shopping, só que de bares e restaurantes. Muito legal. Dia 21. Subi a montanha para Valle Nevado e Farellones. O passeio reservei desde o Brasil com a Agência Chile en Tours. Paguei 15mil pesos pelo transporte +5mil pelo aluguel de roupas + 20mil acesso livre ao parque de Farellones. Valle Nevado não tem graça alguma. Já Farellones super recomendo. Dia 22. Dia de visitar o famoso Embalse el Yeso. Uma gigante represa no meio dos Andes. Fui com a mesma agência do dia anterior, custou 20mil pesos. No caminho passamos pelo túnel Tinoco e atravessamos ele a pé (tenebroso). Aluguei uma jaqueta impermeável no caminho pois tinha possibilidade de nevar. Paguei 5mil pesos no aluguel. Quando estávamos chegando próximo ao destino a neve começou a cair. Muita neve. Tanta que as vans não chegaram até o Embalse. Paramos em frente as construções abandonadas da guerra e seguimos a pé por Aprox uns 800 metros. Infelizmente não foi possível ver toda a beleza do lugar por estar nevando muito. Mas a aventura valeu a pena. A agência ainda oferece antes do retorno um pique-nique com vinhos, sucos e queijos. Sensacional. Dia 23- Dia do meu aniversário. Aproveitei pra conhecer outras regiões de Santiago durante o dia. A noite se reuni com amigos que fiz durante a viagem pra comemorar o aniversário no Patio Bella Vista. Dia 24. Último dia em Santiago. Fui conhecer Palácio La Moneda. Tem um espaço cultural muito legal no subsolo. Subi o Cerro San Cristóbal. Recomendo subir de teleférico e descer de funicular. Paguei 4mil pesos no ingresso. Voltei ao hostel para arrumar as coisas e partir para a rodoviária. Embarco num ônibus da Buses Fierro para Puerto Varas. 12hs de Estrada. A passagem comprei ainda no Brasil por 8mil pesos. Ônibus super confortável e com wifi. Dicas: pra quem quiser usar 3G recomendo a Entel. Funcionou bem em todos os lugares. Comprei chip na loja ( tem em toda esquina) e o próprio funcionário cadastrou pra mim. Restaurantes no Chile são caros. Optei algumas vezes comprar no supermercado e cozinhar no hostel. Segue fotos e logo mais público sobre a segunda parte da viagem.
  7. Meu nome é Gabriel Takahashi e decidi viajar, pois não estava muito feliz com a vida que eu estava levando. Depois de um tempo relutando com este sentimento de infelicidade, resolvi que era hora de tomar um novo rumo. Decidi fazer Chile e Peru por serem países próximos do Brasil, então custo mais baixo, e ao mesmo tempo muito diferentes. Então precisei largar minha empresa e deixei minha esposa em SP para começar esta pequena aventura. Comprei minha passagem com 3 meses de antecedência e paguei em torno de R$ 1.500,00. Todos os valores que vou descrever no relato são valores aproximados ou bem próximos da realidade. Tenho muita vontade de realizar o trekking Torres del Paine no Sul do Chile, porém não consegui realizar este sonho neste momento, pois para realizar este trekking no inverno é necessário um guia, e como eu estava viajando sozinho eu teria que esperar na cidade até juntar um grupo ou fazer o trekking com um guia privativo. Este trekking privativo iria custar em torno de $ 1.000,00, ou seja, deixa para próxima. Como não foi possível conseguir começar em Puerto Natales, resolvi começar em Puerto Varas. Dia 01 No momento da compra do ticket, eles informam os "Andes", não me lembro o nome, são as plataformas onde o transporte vai estar. Porém eles não informam o local exato e sim um conjunto deles, porém todos ficam bem próximos, então é só ir perguntando e pronto. Ah, antes que eu me esqueça, eu levei dólar e troquei próximo a rodoviária. Não é o melhor lugar mas achei uma cotação boa. Neste dia gastei com alimentação em torno de 35 reais, almoço e janta.
  8. [info]O objetivo deste tópico é trocar informações e reunir depoimentos e dicas sobre o Cruce de Lagos que faz a travessia pelos lagos andinos entre Puerto Varas e San Carlos de Bariloche. Se você está com alguma dúvida em relação à travessia, coloque-a aqui que sempre um mochileiro de plantão irá ajudar. Se já conhece a travessia, conte para nós como foi sua experiência, seja ela negativa ou positiva, deixando dicas e demais informações para mochileiros perdidos. Para isso basta clicar no Botão Responder![/info] Eu fiz por conta propria e fui no mês de Novembro. Eu acabei comprando a passagem do Cruce de Lagos em Puerto Varas, uns 2 dias antes da partida, sem problemas. Foi uns US$160, saindo de Puerto Varas até Bariloche, sem pernoite. Ou seja, de dia inteiro. Não recomendo pernoitar no caminho, os relatos que ouvi é que não era tão legal. Se não conseguir o cruzeiro, tem ônibus que faz a travessia, e dizem que também é bonito, e muito mais rápido e barato. O cruzeiro é bonito, mas depois de varias paradas, saídas de barcos, trocas de ônibus, espera pelo próximo barco, tudo isto cansa e depois de 5 horas você fica um pouco cansado. O cruzeiro de dia inteiro leva acho que em torno de 12h ou mais.
  9. Roteiro Olá pessoal! Nesse tópico vou falar especificamente de Pucón e Puerto Varas, mas meu roteiro completo foi esse: 29.03: Voo de São Paulo para Santiago (chegada no dia 30) 30.03: Santiago 31.03: Voo de Santiago para Calama, e de lá, ônibus para São Pedro do Atacama 01.04: São Pedro do Atacama 02.04: São Pedro do Atacama 03.04: São Pedro do Atacama 04.04: São Pedro do Atacama 05.04: Voo de Calama para Santiago, à noite ônibus para Pucon 06.04: Pucón 07.04: Pucón 08.04: Pucón 09.04: Ônibus de Pucón para Puerto Varas 10.04: Puerto Varas 11.04: Puerto Varas 12.04: Puerto Varas 13.04: Puerto Varas, à noite ônibus para Santiago 14.04: Santiago 15.04: Voo de Santiago para São Paulo Companhias aéreas: - LATAM para para o trecho Sp Santiago (R$950 por pessoa) Seguro Viagem: Mondial Assistance (R$ 188 por pessoa) R$273 foi a média diária de gastos por pessoa (tirando passagens aéreas e seguro viagem) Sobre o roteiro: postei as informações sobre o Deserto do Atacama em outro tópico http://www.mochileiros.com/deserto-do-atacama-abril-2017-t143110.html Pucón Como chegar Fomos de Santiago a Pucón de ônibus, pela empresa Pullman. Não consegui comprar as passagens pelo site antes, então quando chegamos em Santiago tivemos que ir até a rodoviária (fica na estação de metrô Universidade de Santiago). Custou 16.000 pesos por pessoa (aproximadamente R$80,00), leito (o mais confortável, a outra opção era semi-leito). Compramos com uma semana de antecedência. A viagem em si foi ótima, o ônibus era muito confortável, a poltrona deita mesmo, tem cobertor, deram lanchinho, nada a reclamar. Saímos às 21h45 e chegamos de manhã em Pucón, umas 8h. O mais difícil, sem dúvida, foi conseguir entrar no ônibus. Basicamente, a rodoviária de Santiago é uma loucura. E eu achava que já tinha visto a loucura total na Bolívia, que nada. Para começar, ela é enorme, aliás, tem ótima estrutura, muitos restaurantes, lojas, banheiros (pagos), parece um shopping. Mas tem muuuitas plataformas (que chamam andens) e eles não dizem que qual anden o seu ônibus vai estar, dão um intervalo, tipo “seu anden será entre o 10 e o 48”....kkk. Só que é insano, porque os ônibus chegam rápido, as pessoas entram rápido, e eles saem rápido, você tem que ficar MUITO esperto, perder é bem fácil. Ficamos andando feito loucos entre todos os andens que podiam ser, e olhávamos em uma tela tipo de aeroporto que mostra todos os andens e ônibus correspondentes. Só que o nosso atrasou um pouco, e aí ficamos que nem doidos, foi bem estressante. A dica é, fique muito ligado, porque qualquer distração e o ônibus se vai... A cidade A cidade é linda! Organizada, arquitetura alemã, com muito verde e do centro dá para ver o vulcão Villarrica. É bem turística. A avenida principal é a Bernardo O´Higgins. Curti bastante andar pela cidade, é legal andar na beira do lago, tem várias “praias” bonitas, ótimas para relaxar, pois fomos no outono e já estava friozinho. É fácil de andar à pé, bem tranquilo, e tem alguns trekkings que dá para fazer indo à pé do centro da cidade (não fizemos nenhum). No dia em que chegamos estava chovendo bastante, então não deu para fazer praticamente nada. Hospedagem Hostal Chilli Kiwi: esse hostel é o melhor! Muito bom! Para começar, é lindo, tem muito verde, a cozinha externa é o máximo. No primeiro dia ficamos no quarto de Hobbit, para casal. Esse foi nosso preferido! Muito acolhedor, é pequeno mas tem prateleiras, dá para colocar as coisas. A cama era muito confortável e tinha aquecedor. Depois dormirmos no quarto da cada da árvore, também incrível, o único porém é que ainda menor que o Hobbit, então as mochilas ficaram bem apertadas, era difícil de pegar as coisas, e para ir no banheiro tinha que descer a escada, mas fora isso, recomendo a experiência. Depois dormimos em um quarto coletivo de 6 pessoas, também foi bom, camas muito confortáveis. Os funcionários são ultra simpáticos, e falam inglês, e não espanhol. Aliás, esse hostel acolhe pessoas que falam inglês, não encontramos nenhum chileno lá. Às 10h30 todos os dias tem uma reunião em que eles explicam tudo o que tem para fazer na cidade. Escolhemos dois passeios que fizemos pelo Hostel mesmo, e não pelas agências do centro. O hostel tem duas cozinhas, então é tranquilo de cozinhar, algumas vezes fizemos janta lá para economizar, mas eles também oferecem janta por 5.000 pesos. Não tem café da manhã, mas é bem fácil ir no mercado e comprar as coisas. Nos mercados não dão sacolas plásticas, é necessário levar algumas.
  10. Dia 1 (12/04) – Chegada em Santiago Transfer do Aeroporto ao Apartamento Existem diversas formas para sair do Aeroporto e ir para o Hotel: Taxi, Transfer ou Transporte Público. Escolhemos o Transporte Publico que consiste em ser 1/10 do valor de um Taxi ou Transfer Ao desembarcar, vá para a ultima saída a direita. Ao sair do saguão, no ""canteiro""central ficam os ônibus da TurBus ou da Centropuerto. Pegamos o Centropuerto e pagamos 1.500 pesos cada um. Descemos na Estação Universidade de Santiago (onde fica o terminal de Ônibus interurbanos também). Detalhe que a parada não é dentro da estação, então é preciso procurar a entrada da estação e descer um lance de escadas. Optamos por isso porque precisávamos comprar a passagem para Pucon nesse terminal, e porque não queríamos gastar uma fortuna de taxi logo de cara, sendo que o Apartamento era 2 quadras do Metro. Estando com bastante mala, é bom ser um dos primeiros a entrar no Bus para conseguir colocar a mala na parte reservada pra ela, caso contrario, poderá pedir pro motorista abrir a porta do fundo na hora de descer e ir com a mala até lá. Assim é bom porque ele também tenta te avisar quando é o ponto. Mais detalhes e dicas nesse site: http://umaesquina.com/2014/07/chile-como-ir-do-aeroporto-ao-centro-de-santiago-2 Santiago by douglinhas87, on Flickr Dia 2 (13/04) –Santiago Vinicola Casas del Bosque (Valle Casablanca) Antes de visitar uma vinicola na segunda-feira, consultem antes se ela abre! Mudamos o roteiro porque a vinicola que fomos na terça não abria segunda. Motivo da escolha: Decidimos ir na Casas Del Bosque no Valle Casablanca (sentido Viña del Mar) porque pelas dicas ela era uma tipica vinicola ""pequena"" sem ares comerciais como a Concha y Toro, e porque tem um restaurante top chamado Tanino! Além disso era possivel ir por conta. Foi sensacional! Translado: Pegamos um onibus no terminal san borja. Para chegar, deve descer na estação central (linha vermelha do metro) sair da estação e entrar no centro comercial logo a esquerda. Ir até o fundo do centrinho. Ao chegar, procure um guiche da pullman e pergunte pelo onibus até Casablanca. Vão te direcionar pro guiche correto mas voce provavelmente vai ate a plataforma pagar direto pro motorista. O trajeto que pegamos parava em uma cidade antes e parava em todos os pontos do vilarejo. Tenha paciencia. Em casablanca descemos na praça e ja pegamos um taxi ate a vinicola. Ela eh praticamente a primeira da rota das vinicolas a partir do centro da cidade. Cuidado com os horários tanto pra ir qto voltar pois existe alguns espaços grandes de 1 a 2 hrs entre eles. Demos sorte de chegar bem em cima. Valor: 2.300 mil pesos cada + 2.000 pesos do taxi Tempo: 1 hr aproximadamente + 5 minutos de taxi Passeio Principal: Fizemos o tour premium com 5 degustações e foi muito bom. Pegamos um grupo de brasileiros e o funcionario falou um portunhol muito bom... bem esforçado! Valeu a simpatia! O melhor fica para a sala reservada, com uma mesa bacana e todo um clima aconchegante para a degustação. Valor: 9.500 mil pesos cada Depois finalmente o almoço, a brincadeira com um cachorro local e a soneca na área de descanso. Almoço no Tanino: Uma entrada (empanadas que ja servia de almoço de tão recheada), um prato cada um (laura foi de massa -nhoque- e eu de carne -file mignon) mais um vinho branco geladinho e uma garrafa de agua. Valor: 44.300 mil pesos (2 pessoas) Carinho mas valeu cada centavo pelo visual, pelo sabor e pelo atendimento. Atenção: Chegamos em cima da hr do tour e reservamos o almoço antes de começar. Quando chegar, já procure alguém do restaurante para garantir o almoço! Dormimos uma hr mais ou menos nas espreguiçadeiras e na hr de ir embora encontramos um casal de brasileiros que estavam de carro, e alem de nos levar a Santiago, subiram no mirador da vinicola conosco e aproveitamos bem o visual. Só dá pra chegar de carro ou sabado no tour das 4 da tarde. Existem outras opçoes de vinicolas, como a Indomita que ouvi falar muito bem e a vi na estrada toda imponente no alto de uma mini montanha, mas vai de cada um! Chegamos do passeio e capotamos! Gastos Principais: Passeio e Almoço: 70 mil pesos (2 pessoas) Santiago - Vinícola Casas Del Bosque by douglinhas87, on Flickr Santiago - Vinícola Casas Del Bosque by douglinhas87, on Flickr Santiago - Vinícola Casas Del Bosque by douglinhas87, on Flickr Dia 3 (14/04) –Santiago Vinicola Santa Rita (Bike and Wine Tour) Motivo da escolha: Queríamos visitar uma vinícola de forma diferente, explorar os campos de uvas e que fosse mais agitado que ir apenas caminhando. Assim, a alternativa foi buscar o passeio de bike. Enviei um email para a vinícola querendo fugir da empresa de turismo, entretanto a própria Turistik que me respondeu informando que eles operam. Fechei o passeio com antecedência, paguei pela internet e no dia fomos até o ponto de encontro selecionado. Quanto chegamos lá na vinicola, vimos um caixa para comprar as degustações e o passeio de bike lá na hora, mas não vi o preço para saber se é mais barato e tranquilo do que com a agência. Caso escolha alugar um carro e passar pela vinícola, talvez consiga fazer esse passeio. Resultado: Passeio turistão e caro. Nem chegamos e já rolava aquela pressão pelo horário de volta. Esse foi o lado chato, mas o desenrolar do passeio valeu a pena. Passeio Principal: O passeio consiste em andar cerca de 10km pelo vinhedo, e o visual na parte que se vê o vale faz valer a pena. Constantemente ficava para trás por causa das fotos (risos). No começo da viagem a corrente da Laura soltou e na expectativa de arrumar rápido, nem pedimos pra esperar. Adivinha? Não conseguimos, o guia sumiu e a Laura voltou pra trocar a bike. O mais engraçado foi ver a sequencia nas fotos da GoPro que ficou registrando a cada 5 segundos. O guia ficou meio nervoso. Continuando, o programa segue seu roteiro: Explicação da plantação e colheita, depois tem a ida até onde produzem os vinhos (barricas) e voltamos. Parece que rola uma degustação no meio, mas nesse dia houve um problema logístico (perguntei para o guia porque estava na expectativa e ele enrolou na resposta). Já perguntem antes pra que dê tempo de organizarem. Ao chegar, vamos para uma “varanda” degustar os vinhos, e é aquele processo de explicar e etc. O destaque ficou para 3 brasileiros que estavam juntos. Um deles estava de ressaca e segurava a taça que nem copo de cerveja. Ele pulava a etapa de sentir o cheiro do vinho. Resultado: No final da degustação, o guia vacilou, os caras pegaram o vinho Gran Reserva (o mais top que foi servido) e saíram enchendo o copo da turma (mais eu e a Laura do que os outros). A degustação virou consumo normal e fomos para a Van daquele jeito. Chegando na Van, eis que os brazucas chegaram com outro vinho dentro de uma sacola. Eu abri batatinha pra turma e virou festa na Van, mas tudo escondido pra Guia não ver. Bom, essa aventura teve vários detalhes engraçados, mas deixa pra lá porque são coisas que não estão no planejamento de ninguém! Atenção: A vinícola não abre segunda-feira. Gastos Principais: Passeio: 130 dólares para 2 pessoas (R$ 416 reais ou cerca de 80 mil pesos chilenos-> caro...rs) Santiago - Vinícola Santa Rita by douglinhas87, on Flickr Santiago - Vinícola Santa Rita by douglinhas87, on Flickr Santiago - Vinícola Santa Rita by douglinhas87, on Flickr Dia 4 (15/04) –Santiago Dia Livre e ida a Pucon a noite Compramos passagem assim que chegamos em Santiago para ir a Pucon em um ônibus noturno. Ao comprar, podíamos escolher entre semi-leito, leito, e cama Premium. Escolhemos a cama com medo de dormir mal, mas um casal que conhecemos quando chegamos disse que foi muito tranquilo e bem mais barato. Talvez compense pegar um leito ou semi-leito. A viagem foi bem tranquila. Perdemos a paisagem mas ganhamos em aproveitar melhor o dia. Dia 5 (16/04) – Pucon Livre - Almoço El Fogon, Café Cassis e Por do Sol O objetivo inicial era fazer o Parque Huerquegue, com o Ojos de Cabulga e tudo mais nesse dia, para no dia seguinte subir o Villarica e finalizar a passagem por Pucon com a ida em alguma Therma. Sinal amarelo para o Vulcão Villarica e tempo fechado no primeiro dia mudaram todos os planos. Tiramos o dia para andar pela cidade, que é pequena. Almoçamos no El Fogon (comemos uma carne muito boa, optando pelo Menu do Dia ainda), depois no fim da tarde fomos no Café Cassis (fotos) e pegamos um por do sol inesperado na “prainha” (fotos), devido ao tempo fechado. O Café Cassis é muito gostoso e tivemos enorme surpresa em encontrá-lo no nosso destino seguinte, em Puerto Varas. Os doces são incríveis, o chocolate quente então... vale muito a visita, principalmente pelo ambiente! Gastos principais: 27.200 pesos chilenos (2 pessoas) Almoço: 18.700 pesos chilenos (mais caro por ser carne, mas tem menu do dia por 5 mil pesos p/ pessoa) Café Cassis: 8.500 pesos chilenos Pucón by douglinhas87, on Flickr Pucón by douglinhas87, on Flickr Pucón by douglinhas87, on Flickr Pucón by douglinhas87, on Flickr Dia 6 (17/04) – Pucon Ojos de Cabulga e Parque Huerquegue - Treeking Lagos Translado: Optamos por alugar um carro já que tínhamos dois colegas brasileiros de companhia e assim ficaria mais barato. Caso contrário, teríamos que usar transporte publico, que por sinal daria tranquilamente. Entretanto para ir ao parque, o ônibus sai cedo e por isso precisa se programar um dia antes. O carro com gasolina saiu por 16 mil pesos chilenos (eu e Laura) e daria pra ser mais barato se conseguíssemos um UNO, mas já estava alugado. Alugamos em uma locadora local, totalmente caseira e por indicação do Rodrigo, dono do Hostel. Passeio Principal: O tempo abriu e o caminho até o Parque já estava bem bonito. Paramos no Ojos de Cabulga e tiramos umas fotos, mas na prática não tem nada de mais. É um lago e algumas quedas com cores impressionantes, mas não espere algo grandioso. Cobra-se 1 ou 2 mil pesos para entrar. Continuamos até o parque e chegamos 13:00. Corremos para começar o treeking dos Lagos (mais curto). Foi um treeking cansativo e isso porque era o mais rápido. Apenas 5 horas e meia de treeking (risos) e nem fizemos inteiro. Valeu para tirar fotos do Vulcão do Mirador. DICA: ir até os miradores vale muito a pena, mas os 2 lagos depois do mirador demoram pra chegar e não compensa tanto assim. Talvez se seguir mais pra frente, mas foi muito esforço para pouco visual. Gastos Principais: 27 mil pesos chilenos (2 pessoas) Parques: 11 mil pesos chilenos (2 pessoas) Carro: 16 mil pesos chilenos (2 pessoas) Pucón by douglinhas87, on Flickr Pucón by douglinhas87, on Flickr Pucón by douglinhas87, on Flickr Dia 7 (18/04) – Pucon Livre sem Destaques - Descanso Pucón by douglinhas87, on Flickr Dia 8 (19/04) – Puerto Varas Livre sem Destaques Comemos um Salmão muito bom no restaurante Fogon, sendo atendido por um chileno que foi criado no Brasil e tinha um sotaque paulistano puxado. Muito engraçado. No fim da tarde, fomos no Café Cassis e comemos um cheesecake sensacional de Framboesa (foto). Gastos Principais: 23 mil pesos chilenos (2 pessoas) – Almoço e Café Cassis Dia 9 (20/04) – Puerto Varas Volta ao Lago Llanquihue de Carro (Lago Todos os Santos, Saltos del Petrohue, Laguna Verde, Cidade Frutillar) Alugamos um carro para dar a volta ao lago llanquihue e passar por Frutillar. Fomos até o Lago Todos os Santos (depois dos Saltos Del Petrohue) que tem uma cor muito bonita. Não fizemos o passeio de barco que os locais te abordam oferecendo, mas andamos pela areia e tiramos algumas fotos. Talvez valha a pena fazer o passeio de barco e ter outra perspectiva, com o Osorno no fundo. Não pagamos nada para chegar no lago. Comemos no barzinho que tinha lá, e voltamos em direção ao Saltos Del Petrohue. Entramos no Parque e exploramos os visuais. Até que achei bem estruturado, com indicações, proteções, banheiro, placas. Pagamos 3 mil pesos no total para entrar. É um visual bem bonito, com a mistura das cores verdes entre água e arvores. Depois disso, seguimos em direção a dar a volta no lago, e paramos na Laguna Verde. Uma Lagoa bem verde, nada mais. Não paga para entrar e valeu por ter cruzado com uma raposinha (foto). Depois disso, só fomos parar em Frutillar, onde almoçamos e demos uma volta na avenida. Detalhes de Frutillar: Existe a Frutillar alta e a baixa. O lado turístico e bonito é na baixa, na avenida do lago. Nesse dia, o tempo estava encoberto e frio. Não deu pra ver o Vulcão direito e decidimos ficar com o carro mais um dia para voltar no dia seguinte e subir o Vulcão Osorno. DESTAQUE: Fazendo o sentido anti-horário, saímos de Puerto Varas e chegamos rapidamente aos lugares citados acima. Após chegar na base do Vulcão Osorno, um pouco depois dos Saltos, o visual da estrada fica sem graça. Recomendo ir até a base do Vulcão e voltar sentido Puerto Varas mesmo e seguir até Frutillar. Infelizmente essa parte da estrada ficou toda estragada dois dias depois, após o Vulcão Cabulco entrar em erupção. Espero que volte a ficar verde e bonita. Atenção ao alugar carro: Estacionamento  Verifique o local para estacionar porque paga até para parar na rua, inclusive de noite e madrugada, mas existe algumas ruas fora da região que tem semáforo que não paga depois das 8. Pedágios: No Chile, paga-se para entrar na cidade e não nos trechos. Assim, saímos de Puerto Varas e esquecemos a câmera. Voltamos e tivemos que pagar para entrar na cidade. Placa de Pare: Diferente do Brasil que a placa PARE significa vá com cuidado e dê a preferência, lá no Chile a placa PARE é PARE. Você precisa parar o carro, colocar primeira e sair, mesmo que não tenha ninguém vindo. Como descobri? Dei carona para um funcionário da locadora que estava me ajudando e ele disse que eu poderia facilmente tomar multa, embora não sei como seria uma multa fora do país. Talvez tivesse que pagar para a empresa que aluguei o carro. Gastos Principais: 35 mil pesos chilenos Aluguel do Carro (1 dia): 25 mil pesos chilenos Gasolina: 10 mil pesos chilenos Raposa by douglinhas87, on Flickr Saltos do Petrohue by douglinhas87, on Flickr Dia 10 (21/04) – Puerto Varas Ida a Frutillar de manhã e Subida ao Vulcão Osorno a tarde Acordamos cedo e fomos para Frutillar aproveitar o sol da manhã, já que no dia anterior não demos a mesma sorte. Tiramos excelentes fotos próximo a um deck no lago, fomos até o Teatro para tomar um café e voltamos para Puerto Varas para pegar um casal com o filhinho que conhecemos no Hostel. Detalhe: Esse casal está viajando de Trailer, com um planejamento de subir a America do sul, passar pela Central e ir até os EUA. Não só por isso, mas conhecê-los foi uma lição de como fugir da onda capitalista de acumular e acumular riquezas. Como o Marcão disse sobre os gastos: “O importante é empatar”. E esse é o único empate que se ganha mais: mais experiência, mais tempo com a familia, mais diversão, mais economia domestica como lição, mais desafios, enfim. Quem sabe um dia eu possa fazer algo parecido ! Voltando a realidade, não menos divertida, precisei correr até a locadora de carro para informar que ficaria mais um dia com o carro. No caminho, tirei uma foto correndo da rua da cidade com o lago e o Vulcão Osorno no fundo e me arrependo por não ter parado para apreciar mais a vista. Pegamos o carro e fomos em direção ao Vulcão e o tempo estava incrivelmente aberto. Mal sabíamos que no dia seguinte aquele caminho estaria sobre cinzas do vulcão Cabulco. Com o carro é possível chegar até a primeira base do Vulcão, onde a partir daí deverá ir de Teleférico até mais pra cima. Embora não seja o topo, que só chega de treeking, já dá pra ter uma vista muito bonita dos Alpes, do Lago e do Vulcão Cabulco. Gastos Principais: 60 mil pesos chilenos Aluguel do Carro (1 dia): 25 mil pesos chilenos Gasolina: 7 mil pesos chilenos Custo do Teleférico: 14.000 mil pesos por pessoa (28 mil para os dois) Frutillar by douglinhas87, on Flickr Frutillar by douglinhas87, on Flickr Frutillar by douglinhas87, on Flickr Frutillar by douglinhas87, on Flickr Puerto Varas by douglinhas87, on Flickr Puerto Varas by douglinhas87, on Flickr Puerto Varas by douglinhas87, on Flickr Dia 11 (22/04) – Puerto Natales Translado Decidimos ficar em Puerto Natales por ser mais perto do Parque Nacional Torres Del Paine. Viagem de Puerto Varas até Puerto Montt (1 hr e pouco) para ir de avião até Punta Arenas. Chegamos em Punta Arenas e pegamos um Transfer até o centro da cidade. Pedimos para o motorista nos deixar no terminal de ônibus que poderíamos ir até Puerto Natales. Compramos a passagem de ida e de volta, baseado no nosso voo de Punta Arena para Santiago 3 dias depois, e fomos almoçar porque demoraria 1 hr mais ou menos. O engraçado é que nessas duas cidades as pessoas não usam guarda-chuva e percebemos isso devido ao forte vento que existe nesse fim de mundo. Chegamos em Puerto Natales e fomos super bem recebidos pelo funcionário do Hostel Santa Cecília. Infelizmente não conseguimos cancelar uma diária, já que decidimos de ultima hora dormir uma noite no Parque Torres Del Paine, mas foi compreensivo já que estava na regra. Saimos para jantar e voltamos para domir já que fazia frio e ventava muito, além de não ter nada pra fazer na cidade, logicamente. E esse foi nosso dia de translado ao fim do mundo. Um dia marcado por viagens e estradas desertas. Chegar no fim do mundo é um tanto quanto demorado e com uma dose considerável de ócio. Esse é um ótimo momento para reflexão! Gastos Principais: 29.300 mil pesos chilenos Translado Aeroporto-Cidade Punta Arenas: 6.000 pesos chilenos (2 pessoas) Passagem para Puerto Natales: 22.000 pesos chilenos (2 pessoas) - ida e volta Taxi para o Hostel: 1.300 pesos Passagem de Puerto Montt até Punta Arenas: R$ 500,00  Acredito que peguei promoção, porque pesquisei depois e estava tudo mais caro. Dia 12 (23/04) – Puerto Natales Livre - Buscando Aluguel de Carro para ir ao Parque no dia seguinte Alugar carro lá não é fácil, já que muitos procuram para ir no Parque e normalmente possuem mais 4x4 do que um carro simples. Demos sorte de conseguir um carro novinho por um preço bom e que poderíamos pegar a noite e entregar dois dias depois na hora almoço pagando apenas 1 diária. Não sei como consegui isso. Detalhe que o preço bom foi 45 mil pesos, ou seja, caro, mas foi o mais barato possível. Alugamos o carro na agencia Punta Alta. Nesse dia ficamos descansando. Dia 13 (24/04) – Puerto Natales Parque Nacional Torres del Paine Saimos cedo de Puerto Natales em direção ao Parque e o caminho tradicionalmente mais rápido estava fechado devido as chuvas e a queda de barrancos na entrada “superior” do Parque. Assim, fomos pela Ruta Del Fin Del Mundo. A estrada começa bem mas depois vira rípio e é preciso ter cuidado com pedras e muitos buracos. Ao chegarmos no Parque, pagamos 18 mil pesos cada um. Vale ressaltar que se for em baixa estação, não há nada lá dentro para se abastecer de comida. Os cafés que passamos estavam fechados. Tentamos ir até o Glaciar Grey mas começou a chover e desistimos. Fomos até a Hosteria Petrohue, que conseguimos uma promoção no Booking e decidimos ficar uma noite lá, com o objetivo de curtir o dia tranquilo e acordar dentro do parque. Tínhamos apenas 1 dia e uma parte da manhã. No final das contas, saiu muito caro e custou muito tempo esse passeio até o fim do mundo para ficar apenas 1 dia no parque, mas valeu a pena. O fato é: Coloque no roteiro Torres Del Paine quando tiver mais tempo e de repente puder fazer o lado Argentino também. A hosteria é bem charmosa. Fizeram um lanche pra gente porque a garçonete foi muito atenciosa, pois quando chegamos a tarde com fome não tinha bar/restaurante para nos atender e teríamos que esperar o jantar que além de caro, são 2 opções sem possibilidade de outra escolha. Esse é um passeio para aventureiros ou ricos ou quem tem bastante tempo. Nós não somos ricos nem tão aventureiros e estávamos sem tempo. Aproveitamos o que deu pra aproveitar. Dentro das nossas opções, pegamos o carro e fomos explorar o parque para ir até alguns mirantes. Encontramos 2 argentinos e atravessamos o parque para dar carona. Eles fizeram o W (4 dias caminhando) e não viram nenhum puma. Na volta da carona nos deparamos com 3, não 1, mas 3 e parecia ser família ainda. Tirei várias fotos e é impressionante como eles se camuflam na vegetação. O Parque é muito bonito, com uma vista diferente e recomendo muito, mas as dicas para não tornar essa viagem uma cilada eu já relatei. Se eu fizesse bate-volta por exemplo acredito que seria extremamente cansativo. Como não explorei tanto quanto queria, meu relato fica limitado, mas acredito que valha muito a pena fazer o treeking W, pelo menos, e se aventurar entre os lagos, pedras e gelo. Gastos Principais: 187.550 mil pesos Entrada Parque: 36.000 pesos (2 pessoas) Estadia Hosteria Petrohue: 60.500 pesos (1 diária) -> 110 Dólares Alimentação no Hostel: 28.050 pesos  51 dólares Aluguel do Carro + Gasolina: 63.000 pesos Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr [flickr] [/flickr] Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr Parque Torres Del Paine by douglinhas87, on Flickr Dia 14 (25/04) – Puerto Natales Translado de volta a Santiago Passamos o dia viajando. Saímos do Parque de manhã, fomos até Puerto Natales, depois pra Punta Arenas e voamos para Santiago. Chegamos lá pelas 22:00 e fomos pro apartamento. Cuidado: Se alugar o apartamento, veja o endereço certinho. No booking tem alguns que você aluga em uma central e depois eles te passam por email o endereço. Eu acabei errando o local, era tarde e ao pegar um taxi, o filho da mãe cobrou uma fortuna (sim, com taxímetro alterado). Errei porque o email de confirmação veio em espanhol e em inglês, e o endereço correto só estava no final do email, na parte em inglês. Acabei indo no endereço da central. Dia 15 (26/04) – Santiago Compra de Vinhos Tiramos o dia para comprar vinhos. A maior parte compramos no supermercado Unimark e tinha vários bons no Jumbo também, mas já tinha gastado a cota. Nas lojas especializadas vale a pena comprar uns mais sofisticados e diferentes, mas percebi que no supermercado você encontra uns diferentes e é mais barato que essas lojas (CAV, Mundo Del Vino). Melhor do que explicar muito, segue a lista que aqui no post fica meio ruim de ler, mas o que vale é a intenção: Qtd Nome Marca Vinicola Uva Tipo Região Ano Preço Chile Em Reais (/170) Local de Compra 1 Santa Carolina Santa Carolina Santa Carolina Carbenet Sauvignon Reserva de Familia Valle del Maipo 2012 8.990 R$ 52,88 Jumbo 1 Clos Andino Les Terrois Altos Vinos Carmenere N/D Peumo 2012 8.900 R$ 52,35 Série Limitada: 6.586 garrafas CAV 1 Casa Real Casa Real Santa Rita Carmenere N/D Valle de Conchagua 2011 7.990 R$ 47,00 CAV 1 Casa Real Casa Real Santa Rita Carbenet Sauvignon N/D Valle de Conchagua 2010 7.990 R$ 47,00 CAV 3 Casa N/D Lapostolle Carbenet Sauvignon N/D Rapel Valley 2012 7.190 R$ 42,29 Unimark 2 Queulat Ventisquero Trinidad Carbenet Sauvignon Gran Reserva Valle del Maipo 2012 6.890 R$ 40,53 Unimark 1 Bicentenario N/D Casa Donoso Carmenere Gran Reserva Valle del Maule 2013 5.269 R$ 30,99 Jumbo 2 Chungará N/D Casa Donoso Carmenere Gran Reserva Valle del Maule 2012 4.990 R$ 29,35 Unimark 1 Secret Reserve N/D Santa Rita Red Blend N/D Valle del Maipo 2013 4.990 R$ 29,35 Unimark 1 Estrella de Oro Estrella de Oro Santa Carolina Carbenet Sauvignon Reserva Valle de Conchagua 2012 3.890 R$ 22,88 Unimark 1 Estrella de Oro Estrella de Oro Santa Carolina Carmenere Reserva Valle de Conchagua 2013 3.890 R$ 22,88 Unimark 2 120 120 Santa Rita Carbenet Sauvignon Reserva Especial Valle del Maipo 2013 3.390 R$ 19,94 Unimark 1 Emiliana N/D Emiliana Carbenet Sauvignon Reserva Valle Central 2013 3.190 R$ 18,76 Unimark O desafio foi colocar na mala. A conta de peso já tinha sido feita antes, mas o desafio era colocar e não quebrar. Peguei 2 jornais no Starbucks (free...rs), enrolei um a um com 2 folhas, coloquei duas meias em cada, enrolei em sacolas plásticas e na hora de colocar na mala eu os deixei bem colado um no outro. Forrei o fundo da mala e fui colocando roupa em cima, deixando as blusas mais grossas por cima de tudo. Testei a mala jogando pra cima, rolando, etc e nenhum vinho saiu do lugar. Teste feito e aprovado, partiu Brasil !!! Resumindo, viagem que é a minha cara, pois tem de tudo um pouco: Aventura, diversão, cidade, natureza, cidades diferentes e tudo que possa resultar em vontade de viajar mais. Embora tenha sido mais um relato do que dicas, qualquer duvida que eu puder ajudar, estou a disposição. Abs Douglas Santos
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