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  1. Olá! Estarei em La Paz do dia 3 a 9 de Abril/2024. Será minha primeira viagem internacional sozinha. Gostaria de dicas em relação a câmbio, cartões de crédito, sobre fechar passeios antes ou lá na hora, clima neste mês, certificados de vacinas e etc.. Ficarei apenas em La Paz e pretendo fazer passeios que dá para serem feitos em um dia. Dei uma pesquisada e creio que conseguirei fazer o tour pela cidade, o tour de bike pela estrada da morte, tour de um dia pela Isla de sol e Copacabana, Charquini+Laguna Esmeralda OU Chacaltaya+Vale da Lua, e deixarei dois dias para ir até o tour de um dia pelo Salar de Uyuni (não sei se compro o tour fechado direto de La Paz, ou se compro passagem pra lá e depois o passeio direto na agência assim que chegar).
  2. vou fazer o meu primeiro mochilão ano que vem e queria saber se alguém pode me dar algumas dicas ou roteiros de como ir para o rio de Janeiro. Sou de Brasília e quero ir para lá.
  3. Em setembro fiz uma viagem de 23 dias pela Europa com minha namorada. Nossa primeira cidade foi Paris (ficamos lá 7 dias). Voamos com a Azul, saindo de Viracopos e chegando em Orly. Estada: AirBNB - €881 para 7 noites. 11º arrondissement, ao lado do metro Charonne. Transporte: Metrô e ônibus, com o cartão NAVIGO Alimentação: Café da manhã e jantar preparados no apto. Para o almoço levávamos um lanche preparado antes de sair. Almoçamos e jantamos fora apenas uma vez. Dinheiro: Para cada cidade que íamos visitar calculamos um valor diferente para gastar por dia. Paris, que seria a mais cara delas, calculamos €125 por dia para o casal. Levei cerca de 90% no cartão WISE e 10% em cash. Dia #01 - Sexta-feira, 08 de Setembro de 2023 Chegada em Orly Chegamos por volta das 15h em Orly. Havia pesquisado os valores das conduções para o centro da cidade. Como era a primeira viagem internacional da minha namorada e tínhamos encarado 4h de carro até Viracopos + 11h de voo até a França, achamos melhor pegar um táxi. Os táxis funcionam assim: há 2 valores fixos, dependendo de que lado do rio você vai ficar. São €35 para a margem “gauche” (esquerda) e €41 para a margem “droite” (direita). Ficamos no 11.º arrondissement que fica na margem direita. Pegamos um pouco de trânsito e o trajeto levou uns 45 min. Ao pagar, dei uma nota de €100 para já conseguir trocá-la. Mas o taxista não tinha os €59 de troco e falei pra ele me devolver €55 que estava certo (por fim paguei €45 na corrida). Chegada no AirBNB Tínhamos que aguardar até as 19h, quando o nosso apto estaria liberado. Como estávamos cheios de malas, não tinha muito o que fazer senão sentar em um bar/restaurante e esperar. Primeiro fomos ao Duke e tomamos 2 cervejas lá (€ 8,50 cada). Mas como eles não ofereciam wifi, fomos para o bar da frente, o Le Rouge Limé. (estava sem chip europeu e dependia de wifi aberto para me comunicar com a nossa anfitriã). Tomamos mais 2 cervejas (€7,90 cada) e recebemos a mensagem falando que nosso apto estava pronto. Deixamos nossas malas e saímos para fazer compras. Nosso bairro Compras Fomos ao supermercado comprar comida (€44) e na estação de metrô comprar o cartão NAVIGO. O cartão custa €2 e se comprar 10 passagens paga €18,90 (ao invés de €23). Queijo e vinho Ficamos no apto, tomamos um vinho e comemos uns queijos. Para jantar fizemos um tipo de um escondidinho que compramos no mercado. Total gasto:€159 Distância caminhada: 2,6km Dia #2 - Sábado, 09 de Setembro de 2023 • Torre Eiffel Descemos na estação TROCADÉRO do metrô, onde temos uma belíssima vista da torre. Depois de desviar de vários vendedores ambulantes conseguimos fazer algumas fotos. Passamos pelos JARDINS DE TROCADERO e não vimos nada pq estavam em reforma. Descemos ao leito do rio para tirar mais fotos. Lá dá se esquivar dos centenas de turistas que fatalmente vão sair nas fotos tiradas em Trocadero. Fomos para a fila comprar ingresso. Fazia um calor ESCALDANTE! Torre vista de Trocadero Vista do alto da torre Por baixo Depois de uns 50min conseguimos comprar entrada até o topo ( €28,3 cada). Lá na torre há mais filas para pegar os elevadores (tanto para subir quanto para descer), então preparem-se! Passamos pelo andar intermediário antes de chegar no ponto mais alto. No total ficamos cerca de 2 horas lá. • Campo de Marte Depois de encher nossa garrafinha de água umas 3x numa fonte que fica ao pé da torre, seguimos até o Campo de Marte. Compramos uma coca 500ml (€5).Achamos uma sombra e estendemos uma canga na grama. Comemos nosso lanche de almoço e demos uma descansada. Caminhamos até a outra extremidade onde fica a ESCOLA MILITAR. • Hôtel des Invalides Caminhamos por uns 10min até o Hotel de Invalides, um museu militar que está a tumba de Napoleão. Para ver a tumba tem que pagar €15 então decidimos ver apenas o acervo gratuito, que é OK. Pátio do museu Escadaria do museu • Esplanade des Invalides Seguimos andando (no caminho passamos em frente ao Museu Rodin (€13), mas decidimos não entrar) até a Esplanade des Invalides. O parque tem gente tomando sol e passeando com cachorro. Não achei nada de mais. • La Defense Chegamos na estação Invalides e pegamos o metrô até La Defense. Na saída do metro já cai dentro de um enorme shopping center. Achamos um mercado e compramos 1 água 1,5l (€1,15), 1 pacote de salgadinho (€1,65) e 1 cerveja (€2). Subimos até a praça do GRANDE ARCHE e fizemos um lanche rápido lá. Passamos por uma DECATHLON e fomos embora. La Defense Arco de La Defense Na volta pra casa passamos no mercado para comprar umas coisas e cerveja (€ 35) Total gasto:€101,4 Distância caminhada: 11,5km Dia #3 - Domingo, 10 de Setembro de 2023 • Hotel de Ville Pegamos o ônibus 76 e em 15 min estávamos chegando no Hotel de Ville, que é a Prefeitura de Paris. Em frente havia umas decorações sobre as Olimpíadas de 2024. Hotel de Ville • Catedral de Notredame Caminhamos 5min até a Notredame, que está fechada para reforma. Fizeram uma arquibancada em frente dela para quem quisesse ficar admirando sua bela arquitetura. Notredame • Pont Archevêché A famosa “Ponte dos Cadeados” não tem mais cadeado algum. Mas demos uma passada nela de qualquer maneira. Vale a pena, a caminhada é bem agradável. • Rue du Chat Qui Pêche É a rua mais estreita de Paris. Nada de mais, mas se estiver pela região, vale uma foto. Passamos em frente a SAINT CHAPELLE e CONCIERGE mas os ingressos para visitá-las (€18,5) tinham que ser comprados antecipadamente. Rue du Chat Qui Pêche • Praça du Vert-Galant Pequena praça na pontinha da ilha do Rio Sena. Haviam muitas pessoas passeando com seus cachorros, além de alguns bancos e boas sombras. Ótimo local para uma pausa de descanso. • Colonnade de Perrault É uma das partes do Museu do Louvre. Passando por ela chegamos ao COUR CARRÉE, que é um grande pátio no meio das alas do museu. Cour Carrée • Pirâmide do Louvre Cruzamos o pátio e chegamos até a famosa Pirâmide do Louvre. Decidimos passar antes de visitar o museu para tirarmos fotos com calma. No dia da visita não teríamos tempo. Pirâmide • Carrousel du Louvre É um shopping subterrâneo praticamente abaixo do museu. Havia uma praça de alimentação com várias opções de comida e banheiro (mas tinha que pagar €1,5 e só aceitava cartão!). Compramos 1 coca 500ml (€3,95) e comemos nosso lanche preparado antes de sair de casa. • Jardim das Tulherias Caminhamos pelo jardim onde há várias fontes e pássaros. Tem uma fonte de água potável bem no meio dele. Passamos também pelo Musée de l'Orangerie (€12,5) mas não entramos. Jardim das Tulherias • Place de la Concorde Seguimos até a praça onde havia a VILLE DE RUGBY, pois a França estava recebendo a Copa do Mundo de Rugby. Era um espaço para os fãs do esporte mas não entramos primeiro pq não somos fãs e segundo pq estava fechada. • Centre Pompidou Pegamos um metrô na estação Concorde e voltamos ao Hotel de Ville. De lá caminhamos até o Centro Pompidou. No caminho entramos num mercado e compramos uma cerveja (€1,65). A entrada é gratuita e paga apenas para ver algumas exposições. Andamos por todo centro e o que me chamou a atenção foi que as mesas da bibliotecas estavam todas lotadas, e era domingo! Grafitti Centre Pompidou Vista do Centro Biblioteca Saguão do centro • Église Saint-Merri Saindo do centro passamos na igreja onde estava tendo uma belíssima apresentação de um tenor, acompanhado por um piano. A igreja em si também é muito bonita e vale visitar se estiver pela região. Eglise Saint-Merri • Westfield Forum des Halles Seguimos andando até esse shopping subterrâneo, mas não descemos nele. Ao lado, visitamos a IGREJA DE SANTO EUSTÁQUIO, que é bem alta e imponente. Passamos em outro mercado e compramos 1 cerveja e 1 salgadinho (€4,45). Igreja de Santo Eustáquio Restaurante na região Voltamos para casa e no caminho passamos no mercado para comprar o jantar (€14). Antes de dormir comprei 2 ingressos para a Ópera Garnier no dia seguinte (€10 cada). Total gasto:€47 Distância caminhada: 13,4 km Dia #4 - Segunda-feira, 11 de Setembro de 2023 • Printemps Haussmann Pegamos o metrô e descemos na estação HAVRE. Era 9h30 e estava tudo fechado. Caminhamos pelo bairro até 10h, quando a loja de departamento abriu. Subimos até seu terraço para tirar fotos. Tem uma vista legal de lá. Vista da Printemps • Galerias Lafayette Haussmann Outra loja de departamentos ali perto. Várias roupas e perfumes de grife. E tudo caro. Teto da galeria • Opera Garnier 11h entramos na Ópera, que é simplesmente maravilhosa. O tour não tem guia. O átrio de entrada tem uma belíssima escadaria e tem uma sala com vários candelabros e um teto muito decorado. Em uma das laterais há um corredor com pinturas e uma biblioteca com estantes cheias de livros. Infelizmente a parte principal, onde acontecem os espetáculos, estava fechada. Não sei se provisoriamente ou permanentemente. Reserve ao menos 1h para a visita. Teto de uma parte da ópera Escadaria Escadaria Biblioteca • Igreja Saint Madeleine Caminhamos uns 10min até a igreja e pegamos o finalzinho de uma missa. Saindo da igreja passamos em uma farmácia em compramos 1 pomada para assaduras (€10,50) e 1 álcool gel (€1,45). Igreja Saint Madeleine Interior da igreja • Restaurante Midi 12 (almoço) Ficamos passeando pelo bairro até as 14h quando fomos almoçar. Havia lido algumas boas referências desse restaurante e fiz uma reserva pelo APP The Fork (não tinha desconto, apenas a reserva). Pedimos um “Galette du jour” que é a panqueca do dia. De sobremesa pedimos crepe de Nutella. Tomamos 1 coca cada e a conta deu €45. O lugar é agradável e o atendimento foi muito bom. A comida estava boa, mas pelo valor pago esperava algo mais “farto”. Galette du jour • Moulin Rouge Deixamos o restaurante e pegamos o ônibus 40. Descemos e caminhamos uns 5 minutos até o Moulin Rouge. Tiramos umas fotos e seguimos. O "Moinho Vermelho" • Muro “Eu te amo”. Caminhamos até esse muro que fica em uma pequena praça e que está escrito “eu te amo” em vários idiomas. É muito difícil tirar uma foto sem um turista aparecer nela. Je t'aime • Praça du Vert Do muro até essa praça é só ladeira acima. Passamos por 2 escadarias: uma de 86 degraus e outra de 93. A praça é bem simpática, com vários artistas fazendo caricaturas, cada um com um traço diferente. A maioria da praça está tomada por mesas de restaurantes que a circundam. Subidinha de leve • Rue de l'Abreuvoir 300m da praça está essa rua que em uma extremidade tem o LA MAISON ROSE e no outro o BUSTO DE DALIDA (cantora francesa). Vale a pena passar por lá. Se tiver uma máquina boa e o tempo colaborar, dá pra fazer umas fotos legais. Início da rua Final da rua • Sacre Couer Conhecemos o interior da igreja que é muito bonito e depois ficamos do lado de fora. Haviam 2 caras tocando e cantando ao pé das escadarias em frente uma galera sentada nos degraus curtindo o som e a bela vista. Ficamos um tempo lá fomos ver um jardim que tem atrás da igreja. Descemos até a estação Anvers e fomos embora. Interior da igreja Cadeados Vista da praça de trás da igreja Sacre Couer Passamos no mercado e compramos o jantar e algumas cervejas (€ 10,80). Total gasto:€68 Distância caminhada: 13 km Dia #5 - Terça-feira, 12 de Setembro de 2023 Passamos no metrô e carregamos nossos cartões com mais 10 passes cada (€16,90) • Jardins de Luxemburgo Descemos na estação Raspail e caminhamos uns 10min até o jardim. Andamos por ele todo, vimos várias árvores, flores, pássaros e estátuas (tem uma “Estátua da Liberdade” lá!). Por volta das 12h30 começou a chover. Fomos até um local coberto e comemos nosso lanche do almoço. A chuva parecia que não ia parar tão cedo, então decidimos ir ao Museu D’Orsay. Fomos até um McDonald 's próximo e acessei o wifi para ver qual ônibus pegar. Fonte no jardim Estátua • Museu D’Orsay Pegamos o ônibus 84 e descemos 2 quadras do museu. Olhei no google maps pra ver como chegava e ele não devia estar bem “calibrado” então nos mandou para uma rua errada. Caminhamos uns 10min na chuva até chegar. Havia uma fila enorme e totalmente descoberta. Fomos até um mercado próximo para esperar e ver se a chuva passava. Compramos 1 cerveja e 1 pacote de bis (€3,36). A chuva deu uma trégua e pegamos 40 min de fila (€17 cada entrada). Durante a fila comprei 2 ingressos para Louvre no dia seguinte (€14 cada). O museu é bem legal e vale conhecer! Vimos várias esculturas e outras obras de arte. Mas ficamos mais tempo na exposição dos pintores impressionistas, apreciando obras de Manet, Cézanne, Monet e outros. A obra “Noite estrelada” do Monet estava com tanta gente que mal dava pra vê-la. Relogio na entrada do museu Entrada Relógio com vista pra fora Quarto de Van Gogh em Arles Deixamos o museu por volta das 18h e voltamos pra casa. No caminho, passamos numa adega para comprar um vinho de presente pra minha amiga que ia nos hospedar em Londres (€14,7) e mercado novamente (€11,80). • Jantar no La Baraque Às 20h30 fomos jantar no La Baraque, uns 100m do nosso apto. Reservei pelo APP The Fork e tivemos 50% de desconto, excluindo bebidas. O local é bem legal e tem uma pista de dança no subsolo. Para beber pedimos um Cosmopolitan e um Mojito (€12 cada) e de entrada uma burrata (€10), que estava OK. O prato principal foi 1 Steak au Poivre c/ fritas para cada (€24 cada). A carne estava meio sem gosto mas deu pra comer. Pedi uma cerveja (€10) e fomos embora. Total da conta: €63 Entrada Prato principal Voltamos para casa e antes de dormir comprei no Get Your Guide 2 passeios de barco pelo rio Sena (€16 cada). Total gasto:€188 Distância caminhada: 10 km Dia #6 - Quarta-feira, 13 de Setembro de 2023 • Arco do Triunfo Chegamos pouco depois das 9h e já estava cheio de turistas. Usamos a passagem subterrânea e fomos até ele. Fotos embaixo e fotos dele na Champs Elysées e seguimos. Passei em uma Decathlon próxima para comprar um óculos de sol (€20) pq o meu tinha quebrado. Minha namorada comprou um relógio (€15). Arco do Triunfo • Champs Elysées Descemos a famosa avenida e passamos pela loja da Apple e Galeria Lafayette (só olhamos, não compramos nada pq estava tudo muito caro). • Petit Palais Chegamos a essa galeria de arte que é um palácio muito bonito e cheio de adornos. Há muitas peças lá como pinturas, esculturas, vasos, móveis. Ficamos cerca de 1 hora lá pq tínhamos que ir ao Louvre, mas eu sugiro mais tempo pra ver tudo com calma. Fizemos um lanche por lá mesmo e seguimos. Petit Palais Interior do Petit Palais Interior do Petit Palais Escadaria Esculturas • Museu do Louvre Chegamos às 14h, horário exato que eu tinha comprado nossos ingressos no dia anterior. Fomos direto ver a Monalisa e estava completamente abarrotado de gente. Ficamos uns 15min pra conseguir chegar perto e malemá tiramos umas fotos. Depois fomos para a ala do Egito onde tem muita coisa pra ver (“zeramos” essa parte pq minha namorada é fissurada). Passamos pela ala dos pintores (via apenas 1 quadro de um dos meus pintores favoritos, o Turner) e ao chegar na Sala de Napoleão vimos que estava fechada. Passamos por outras diversas alas e vimos “A Liberdade guiando o Povo”, “Vênus de Milo”, “A Vitória de Samotrácia” e outros. Deixamos o museu às 17h. Corredores do museu Monalisa Teto de um dos corredores A Vitória de Samotrácia A Liberdade guiando o Povo Na volta pra casa passamos no mercado novamente (€16). Jantamos e fomos dormir. Total gasto:€51 Distância caminhada: 13 km Dia 07 - Quinta-feira, 14 de Setembro de 2023 Acordamos, tomamos café e saímos. Passamos numa confeitaria e compramos 2 croissants (€1,40 cada). Pegamos o metrô e às 8h20 estávamos em Trocadero. Antes de sair do Brasil havia comprado uma excursão para Giverny e Versalhes, no mesmo dia. Pagamos €159 (cada) e valeu muito! • Jardins de Giverny Às 9h em ponto a excursão estava saindo rumo à Giverny. Durante todo o caminho a guia foi falando (em inglês) da vida de Monet. Por volta das 10h chegamos aos jardins. Primeiro fomos ver a casa de Monet (apesar da guia ter falado pra ir primeiro ao lago, mas não vimos as placas). Não entramos e seguimos para o lago. Casa de Monet ***DICA: As placas de direção são bem discretas e às vezes ficam cobertas por plantas, então não é tão fácil avistá-las. Vimos o pequeno lago com os lírios d'água, as pontes e diversos tipos de plantas e flores. Voltamos para casa e agora entramos. Lá dentro há várias pinturas do pintor e cada cômodo tem uma cor predominante. Lago Ponte Cômodo da casa Deixamos os jardins, comemos nosso lanche e voltamos para ônibus • Palácio de Versalhes Chegamos em Versalhes por volta das 14h. A visita foi guiada (em inglês) e nosso guia foi explicando muita coisa a cada cômodo que entrávamos. Falou dos reis Luis XIV, XV, XVI, Maria Antonieta, etc. O palácio é de cair o queixo! Cheio de pinturas e obras de arte. Por volta das 16h30 o guia nos deixou. Vimos mais um pouco do palácio por conta própria e seguimos para o jardim. Detalhe de pintura Pintura Parte do palácio visto de fora Um dos corredores do palácio • Jardim de Versalhes O jardim é imenso e tem até uns carrinhos (tipo aqueles de golf) para alugar e andar por ele. Mas sinceramente não acho que vale a pena perder muito tempo nele. Acho que uns 30 min é suficiente. Reserve mais do seu tempo para ver o palácio. Jardim 17h45 saímos do jardim e compramos uma água (€2). 18h deixamos o local e às 18h40 chegamos de volta a Paris. • Passeio de barco pelo Sena Fomos ao Bateaux Parisiens, que fica ao leito do rio bem em frente à Torre Eiffel. E decidimos pegar o das 19h30. Enquanto esperávamos tomamos 2 cervejas e comemos 1 salgadinho (€19). O barco seguiu sentido Museu do Louvre e depois de uns 30min retornou, totalizando 1h. O passeio foi bem legal e na volta, como já tinha anoitecido, a torre estava iluminada. O ticket vale para o dia todo e tem barcos saindo a cada 30 minutos. Saida do passeio Chegada do Passeio Torre "piscando" Voltamos para Trocadero e esperamos até as 21h para ver a torre “piscando”. Chegamos em casa 21h30, arrumamos nossas malas, comemos queijos e jámon, tomamos algumas cervejas. Depois jantamos e fomos dormir. Lanchinho antes do jantar Total gasto:€22,80 Distância caminhada: 10,7 km Dia 08 - Sexta-feira, 15 de Setembro de 2023 Ida para Londres Compramos nossas passagens do Eurostar com 4 meses de antecedência e o valor foi £84,5 cada. Acordamos 5h30 e deixamos o apto 6h05. Não sei pq raios meu cartão Navigo, que ainda tinha 1 passagem, não passou na catraca do metrô (o da minha namorada, sim)! Não tinha absolutamente ninguém na estação então fui comprar mais um bilhete na máquina automática (€2,10). Gare du Nord Chegamos na estação 6h40 e tivemos que passar por duas catracas apresentando o ticket do metrô. Portanto, não jogue fora seu ticket assim que passar pela primeira catraca! Imigração A agente perguntou que fazíamos no Brasil, qual o nosso itinerário e se era a 1a vez na Inglaterra. 7h26 pegamos o trem para Londres. (mas no email de confirmação falava que era 7h30). Total gasto em Paris: €1.836,2 ou € 918 por pessoa. Considerações finais: • Apesar da fama da cidade, não vimos nenhum rato; • Nos sentimos muito seguros em todos os momentos. Às vezes alguns vendedores ambulantes faziam uma abordagem mais “direta” mas é só ignorar (eles vão tentar acertar sua nacionalidade e, mesmo que acertem, ignore); • Muitas escadarias, principalmente em praças ou as que acessam os leitos do rio, têm um forte odor de urina; • Aprenda a falar “Je ne parle pas français. Parlez-vous anglais?, que significa: “Eu não falo francês. Você fala inglês? (ou outra língua que você domine). Isso ajuda muito na comunicação com os locais!; • Compre seus ingressos com antecedência. TUDO TEM FILA; • Há muitas fontes de água potável pela cidade (dizem que tem até água com gás, mas não achamos). Pode encher suas garrafinhas d’água sem medo!; • Vendedor de sutiã passa fome em Paris. Próximo relato: Londres.
  4. Sou mochileira de primeira viagem este ano faço 21 anos e pretendo conhecer algumas cidades europeias, estou planejando a viagem dos meus sonhos e gostaria de saber: 🛬 Quanto tempo antes da viagem vocês costumam comprar as passagens... pretendo mochilar em dezembro de 2024 estou achando passagens bem interessantes para esta data, mas acho que esta muito cedo... o que vcs acham??? 🏨 Vocês costumam ir com as reservas de Hostel pagas ou se hospedam la na hora, estou cotando os preços de Hostel pelo hostelworld e nos próprios sites??? Aceito indicações de Hostel!!! 🚌 Os bilhetes de transporte interno de uma cidade a outra vocês costumam levar o dinheiro ou ja ir com ele comprado?? tenho muita duvida pois estou com medo de planejar um mochilao muito rígido... 💸 Pretendo fazer uma viagem bem consciente e me hospedar em Hostel, pegar ônibus e comer nos mercados, evitando muitos gastos com isso e aproveitando pra ir aos museus e conhecer as cidades com o dinheiro que estou guardando... vocês acham que 13.500R$ um dinheiro suficiente para passar 35 dias mochilando??? Inicialmente o meu roteiro é: Madri, Valencia, Saragoça, Barcelona, Amsterdam, Haia, Roterdam, Antuérpia, Bruges, Gante, Bruxelas, Lille, Paris e talvez algumas mais... Eu sei que é um roteiro apertado mas tem muitas cidades pequenas que conhecerei apenas o centro e principais pontos turísticos deixando minha mochila em lockers por algumas horas e algumas cidades que ficarei mais tempo como paris... Deem a opinião de vocês, sugestões e dicas, preciso muito de ajuda!!
  5. Olá mochileiros! Venho trazer o meu relato de 6 dias de viagem em Roma e Vaticano, que realizei no ano de 2017. Foi a minha primeira viagem internacional, dentro de uma Eurotrip que planejei inteiramente com dicas aqui desse fórum maravilhoso. E após tanto tempo, venho dar a minha contribuição, pois depois dessa primeira viagem, não parei mais (exceto na data deste post em razão da pandemia do COVID-19). Ressalto que reservei 6 dias na cidade em razão de interesse pessoal, por querer explorar cada atração com bastante calma e sem pressa. Mas uma estadia de 4 dias é suficiente para conhecer o mais importante! Eu nunca tinha saído do Brasil, nem mesmo para os nossos vizinhos da América Latina. Mas com muita coragem e ansiedade, em 21 de novembro de 2017, às 14h50, lá estava eu no Aeroporto Internacional de Guarulhos embarcando no voo AZ675 da Alitalia, com destino a Roma. Desembarcamos no Aeroporto Fiumicino (Leonardo da Vinci) às 07h15 do dia seguinte, em um voo que foi muito confortável e engraçado (nas poltronas ao redor da que eu estava sentado tinham várias senhoras viajando em uma excursão, que eram muito fofas), o que aliviou um pouco a tensão da primeira viagem. Mas a tensão voltou com carga total no momento mais temido para quem realiza a primeira viagem internacional: a temida imigração! Que nada! Após uma fila de uns 10 minutos, cheguei no oficial de imigração que misturando inglês e italiano perguntou para onde eu iria, quantos dias ficaria na Itália e pediu apenas para ver o bilhete aéreo de retorno. Passaporte devidamente carimbado, seguido de um “Benvenuto in Itália!” e eu não acreditava: estava em Roma começando a realização de um sonho! O Aeroporto de Roma que recebe voos de longa distância fica bem longe do centro da cidade, exigindo deslocamento de mais de 40 km. Optei por embarcar em ônibus executivo, que custou € 5,90 e me deixou na estação central de trem Roma Termini, localizada na região em que fica a maioria dos hotéis. Nesse ponto, faço um alerta: a hospedagem em Roma é bastante cara, mesmo para os padrões europeus! No meu planejamento, optei por me hospedar no quarto privado de um hostel, que fica localizado a cerca de 800 metros da estação central Roma Termini e bem perto da Estação Cavour do metrô, chamado New Generation Hostel Santa Maria Maggiore. Além de ter sido um estabelecimento reformado recentemente, este hostel tinha na recepção o famoso Giuseppe, um senhor extremamente simpático que morou vários anos no Brasil e que dominava a língua portuguesa. Além disso, esse hostel também fica bem próximo do Coliseu, a uma caminhada de uns 10 minutos apenas. Então vale muito a pena! Roma é um verdadeiro museu a céu aberto e isso não é clichê! Em cada esquina, praça ou viela você se depara com vestígios da era imperial. Além disso, as atrações são próximas umas das outras, além de o transporte público ser bastante eficiente. Por isso a melhor forma de conhecer Roma é andando a pé, principalmente por ser uma cidade plana. Imagina ficar se deslocando de metrô dentro de um túnel subterrâneo enquanto acima tem esse verdadeiro museu a céu aberto? Na minha estadia na cidade eu utilizei o metrô apenas para ir até o Vaticano, que fica mais distante da região central. O metrô de Roma é excelente, com frequência de 3 a 5 minutos e quase sempre não estavam cheios. Para comprar os tickets, existem várias opções: máquinas automáticas, guichês ou tabacarias (aliás, outra observação: os italianos fumam muuuuuuuito!). Eu recomendo comprar nas máquinas, que além de ser mais rápido, não têm muito segredo: seleciona o seu ticket, insere as moedas e abaixo cai o ticket (e eventual troco). Existem alguns tipos de bilhetes: unitário, diário, 3 dias, semanal, mensal e anual, mas nas vezes em que utilizei acabei optando pelo ticket unitário, que custava € 1,50 o trecho e era válido por 100 minutos. Diferente de outras cidades europeias, no metrô de Roma você precisa inserir o bilhete na catraca para liberá-la, devendo guardar o bilhete até o final da viagem, porque para sair precisa inseri-lo novamente na catraca. Dica: para evitar constantes deslocamentos pela cidade e perca de tempo, é importante que no seu roteiro você coloque atrações próximas umas das outras, para que possa se deslocar caminhando. Então, por exemplo, se no primeiro dia de viagem você colocar Coliseu e depois Vaticano, terá que usar transporte e atravessar toda a cidade para chegar de um lugar ao outro. Por fim, alerto que Roma é uma cidade extremamente quente, parece que não venta naquele lugar! Realizei essa viagem no mês de setembro, que é início do outono na Europa. Mas na Itália estava um calor danado, um sol para cada um, como diz o ditado. Então uma dica essencial: para passear por Roma em dias quentes é fundamental levar consigo óculos de sol, protetor solar e uma garrafinha de água! Há um diferencial muito bacana em Roma, que são as fontes espalhadas pela cidade com água potável. Então basta levar sua garrafinha e ir enchendo nas fontes conforme a necessidade, pois por incrível que pareça a água é límpida. Você irá presenciar várias pessoas fazendo isso pela cidade. Dia 1 - Basílica de Santa Maria Maggiore, Fontana di Trevi, Panteão, Templo de Adriano, Praça Navona Após realizar o check-in no hostel e tomar um banho, já era hora de sair para começar a explorar a cidade. Como iria sair por volta das 14h30, decidi colocar no roteiro os locais mais próximos do hostel porque sabia que retornaria bem tarde, pois eu AMO conhecer as cidades durante a noite! Saindo do hostel fomos para a Basílica de Santa Maria Maggiore, que é uma das quatro grandes basílicas da cidade (também chamadas de Igrejas Patriarcais). Construída no século V, essa igreja mistura os estilos renascentista e barroco. No seu interior, a basílica conta com lindos mosaicos, o arco central e o chão em cosmatesco, além do seu teto incrível projetado por Giuliano San Gallo em caixotes de madeira dourada. Além disso, na Basílica de Santa Maria Maggiore que foi realizado o funeral e está enterrado o famoso escultor Gian Lorenzo Bernini, ou simplesmente Bernini. Saindo da igreja, caminhamos até a Fontana di Trevi. Uma visita a Roma não seria completa sem conhecer a sua fonte mais majestosa. Mas não vá achando que é só chegar na Fontana, se acomodar e tirar boas fotos a partir de vários ângulos. Nada disso! O entorno da fonte é abarrotado de gente a maior parte do dia, além dos guardinhas que ficam apitando para quem senta nas beiradas da fonte, o que é proibido. Conseguir um bom ângulo para fotos exige paciência, sem esquecer-se de jogar a moeda na fonte para que possa retornar a Roma (e a segunda moeda traz o amor eterno, dizem). Ficamos na Fontana até o fim da tarde, pois aproveitamos para comer pizza no local. Já de noite, fomos até o Panteão. Para quem não sabe, o Panteão romano também é uma igreja católica, embora tenha sido construído para ser um templo dedicado aos deuses romanos. Como era de noite, estava fechado, mas pudemos apreciar o seu lado externo e a bela Piazza della Rotonda que fica em frente. Voltaria durante o dia para visitar o seu interior. Caminhamos uns 5 minutos e chegamos ao Templo de Adriano, construído no ano 138 e que atualmente ostenta a sua fachada com 11 das 38 colunas originais. Nas colunas ainda é possível observar os orifícios de fixação do revestimento em mármore que ornava a estrutura original. Por fim, caminhamos até a famosa Praça Navona, que é bastante movimentada de noite. Visitar as suas incríveis fontes durante a noite realça a sua beleza, principalmente a Fonte dos Quatro Rios. A “Fontana dei Quattro Fiumi” foi esculpida em estilo barroco por Bernini e representa os rios mais importantes daquela época: Nilo (com a cabeça coberta por um tecido), Danúbio (com os braços para cima), Ganges (com o remo) e Rio da Prata (com a moringa). Retornamos ao hostel, comemos pizza novamente no trajeto e precisávamos descansar porque o dia seguinte seria bastante corrido. Dia 2 - Igreja de San Pietro in Vincoli, Coliseu, Arco de Constantino, Foro Romano, Prisão Mamertina e Monumento a Vittorio Emanuele II O segundo dia em Roma começou bem cedo. Levantamos às 07h30, tomamos o café da manhã em uma cafeteria próxima ao hostel e arrumamos a mochila pra sair, porque o dia seria bem longo. Caminhando em direção ao Coliseu passamos na Igreja de San Pietro in Vincoli (São Pedro Acorrentado), que fica a poucos metros de distância da estação Cavour do metrô. Essa igreja tem uma fachada bem discreta, que mal parece ter uma basílica no local. O seu teto, do século XVIII, é decorado com um afresco chamado Milagre das Correntes. Mas por que será esse nome? O interior dessa igreja guarda duas grandes surpresas: a intenção de visitá-la era conhecer o famoso Moisés de Michelangelo, que é a estátua que decora o túmulo de um Papa. Mas para minha surpresa no seu interior também estão as supostas correntes que prenderam o Apóstolo Pedro em Jerusalém e em Roma. Mas a grande atração dessa igreja é o Moisés esculpido por Michelangelo, considerado como uma das obras-primas do artista. Michelangelo trabalhou nessa obra entre os anos de 1513 e 1515, para abrigar o túmulo do Papa Júlio II. A obra foi idealizada pelo artista para ter efeitos mais claros ou escuros ao longo do dia, a depender da iluminação natural que entrava na igreja e destacava os seus efeitos de profundidade, coisa de gênio! O dito popular em Roma diz que o próprio Michelangelo ao terminar a obra ficou tão impressionado com a sua perfeição que teria batido o martelo nela e falado “parla Moisés”! Essa igreja tem a entrada gratuita, e de abril a setembro funciona das 8h às 12h30 e das 15h às 19h, enquanto de outubro a março permanece aberta das 8h às 12h30 e das 15h às 18h. Deixamos essa igreja incrível e seguimos em direção ao grandioso Coliseu! Talvez não seja exagero dizer que o Coliseu é o maior símbolo do país, pois é o primeiro monumento que vem à cabeça quando pensamos em Itália. Por esta razão que nenhuma visita a Roma será completa sem se conhecer o Coliseu, que é parada obrigatória para os turistas. Além disso, é um dos monumentos mais bem conservados da cidade. Não dá pra descrever aqui toda a importância história do Coliseu, senão o post ficaria enorme. Mas ir caminhando pela rua e de repente dar de cara com essa imensa construção histórica é uma sensação surreal! Sem contar a sua altura, pois é muito mais alto do que eu imaginava pelas fotos. A imaginação vai longe recriando todos os jogos que aconteceram naquele lugar, aja vista que até batalha naval e animais selvagens eram levados para o seu interior (por mais que seja uma memória da barbárie humana, pois o público se deliciava em assistir pessoas se digladiando, literalmente, não ofusca a grandeza que foi o Império Romano no seu auge). Dentro do Coliseu existe um pequeno museu com itens históricos encontrados nas suas obras de conservação, maquetes, vídeos e fotografias. Separe, no mínimo, 1 hora e meia de visita só para o Coliseu. Dica: gente, essa dica é praticamente obrigatória! O Coliseu certamente deve ser a atração mais visitada em Roma, e por isso tem filas gigantescas, que demoram horas! Imagina ficar plantado numa fila, queimando no sol e perdendo seu precioso tempo de férias? Então ainda no Brasil, entre no site oficial da Sociedade Cooperativa de Cultura e compre seu ingresso online, leve impresso (eles tem app, mas sempre é bom levar uma segunda alternativa para imprevistos), vá direto para as catracas que leem o seu QR Code e pronto, estará dentro do Coliseu. E o melhor de tudo: esse ingresso é valido tanto para o Coliseu quanto para o Foro Romano e Palatino! Tendo em vista que o Foro Romano fica em frente ao Coliseu e a visita provavelmente incluirá ambos no mesmo dia, essa modalidade de ingresso é perfeita. Mas também vale lembrar que no primeiro domingo do mês o acesso ao Coliseu é gratuito, o que pode gerar filas inevitáveis. Em 2017, eu paguei o valor de € 14 e o ticket era válido por 2 dias, para uma entrada no Coliseu e uma entrada no Foro Romano. Na data deste post, consultando o site oficial percebi que houve uma alteração na política de acesso, que agora é de 24 horas para acessar o Coliseu e o Foro Romano, pelo valor de € 16. Mas também percebi outra novidade: um ticket reduzido para acesso apenas de tarde, a partir das 14h até o horário de fechamento, pelo valor de € 9,50, o que vale muito a pena! Em frente ao Coliseu está o Arco de Constantino, que foi construído no ano de 315, três anos após a vitória de Constantino sobre o imperador Maxêncio, conquista que fez extinguir o regime de quatro governantes imperiais, passando Constantino a governar os vastos territórios romanos como único imperador. Aproveitamos um pouco de sombra em frente do Coliseu e sentamos em uma pequena área verde para descansar, tomar água e comprar algo para comer. Renovado o protetor solar, seguimos para o Foro Romano e Palatino. Usamos o mesmo ingresso do Coliseu. Havia uma pequena fila, mais por conta dos procedimentos de segurança (há máquinas de raio-x praticamente em todas as atrações turísticas, então é bom evitar equipamentos metálicos nas mochilas). E se prepare: uma visita bem feita ao Foro Romano demora cerca de 3 horas! O Foro Romano era o centro de poder do Império Romano. Nas ruínas que hoje encontramos estão os vestígios de uma poderosa civilização que influenciou o mundo ocidental. No local estavam instalados o Fórum de César, de Augusto e de Trajano, conhecidos em seu conjunto como “Fori Imperiali”, o Templo de Vênus, a Basílica de Maxêncio, dentre várias outras importantes instalações. Logo na saída do Foro Romano, em um prédio bem discreto que até tive certa dificuldade em localizar pelo GPS, está a denominada Prisão Mamertina. Segundo a tradição, foi nesse local que os Apóstolos Pedro e Paulo ficaram presos durante 9 meses, oportunidade na qual Pedro conseguiu converter seus carcereiros ao Cristianismo. É um lugar muito emocionante de se conhecer e que impõe reflexão, principalmente porque a visita relembra os tempos de perseguição romana aos cristãos. As instalações são bastante conservadas e antes da prisão em si, que fica no subterrâneo, há um pequeno museu no início da visita. A entrada não está incluída no ticket do Foro Romano, devendo ser comprado outro ticket exclusivo para a prisão, que em 2017 eu paguei € 10. A visita não demora mais do que 30 minutos, porque o espaço é pequeno. O horário de funcionamento é de segunda a domingo, das 8h30 às 16h30. Já partindo para o final da tarde, seguimos andando até o grandioso Monumento a Vittorio Emanuele II, outra instalação clássica quando nos lembramos de Roma e que também é conhecida como Altar da Pátria. Localizado na Praça Veneza, precisa tomar muito cuidado ao atravessar as ruas porque o trânsito é bastante confuso, típico dos italianos. Esse imponente monumento foi construído em 1878 em homenagem a Vittorio Emanuelle II, o primeiro rei da Itália. A sua estrutura é linda, com uma grande escadaria e estátuas enormes, dentre elas a estátua equestre em comemoração aos 50 anos de unificação da Itália. Há um museu no local, mas não entramos porque já estávamos cansados depois de enfrentar o Foro Romano embaixo de sol quente. Voltamos ao hostel para tomar um merecido banho, descansar e de noite sair para jantar e conhecer a noite romana. Como o Coliseu era muito próximo do hostel, jantamos por perto e fomos visita-lo de noite. E como era um sábado, havia uma rua bem movimentada próxima ao Coliseu, em que paramos para tomar uma cerveja e conhecer alguns bares. Pessoal, para não ficar muito longo, encerro aqui essa primeira parte do relato. E pela dificuldade de juntar muitas FOTOS, alerto que todas as fotografias referentes a essas atrações estão no meu blog, no seguinte endereço: http://viajandosozinho.com/2020/06/25/roteiro-6-dias-roma/ Espero que esse relato ajude aos colegas no planejamento de suas viagens, pois Roma é uma cidade espetacular que respira história!
  6. Sai do aeroporto de Lisboa com destino a Londres Luton, viajei de Easyjet (68 euros). O aeroporto de Lisboa estava um verdadeiro caos e achei bastante bagunçado, cheguei em Londres por volta de 1 am e fui novamente para a imigração... Neste momento fiquei bastante apreensiva pois na imigração se formavam duas filas, uma fila dos passageiros com passaporte europeu e outra fila identificada como "Outros"... A fila do "outros" ficava bem ao lado de um cercadinho onde víamos as pessoas barradas na imigração então o clima era de muita tensão...Na minha vez fizeram as perguntas de praxe pedindo mais detalhes do meu percurso e tempo total de viagem, acharam que 28 dias era tempo demais para viajar de férias e expliquei que teria 30 dias de folga do meu trabalho, depois disso só carimbaram me passaporte e entrei... 😥 Ufa O perrengue começou em LUTTON pois meu celular estava quase sem bateria e não havia nenhum lugar disponível para carregar, também não havia wi-fi no aeroporto, starbucks fechada e sem wi-fi, eu tinha me programado para pegar um ônibus da National Express( 12 euros) e pelos relatos que havia lido poderia comprar o bilhete diretamente com o motorista, demorei um tempo até achar a parada dos ônibus, fica no estacionamento do aeroporto e de lá partem diferentes linhas com destino a Londres, fiz um pouco de hora pois pretendia chegar em Londres com o dia claro... Ao perguntar ao motorista pelo ticket este me indicou as máquinas dentro do aeroporto para comprar a passagem, assim peguei este ônibus com parada na Victoria Station... Ao chegar ao terminal Victoria Station tive bastante dificuldade em encontrar ônibus que me levaria até o hostel, me hospedei no Pub Love The Rose & Crown perto da London Bridge (49 libras por 5 dias) depois de rodar muito a pé em busca do ônibus ( estava sem internet, o chip do Vodafone não funcionou) fui perguntando e usei minhas anotações do papel então finalmente consegui chegar no hostel... quase morta de cansaço. Descansei, tomei banho e sai pra conhecer os arredores, conheci um japonês no hostel e combinamos de visitar o British Museum; é gratuito e eu já tinha feito reserva. É muito impactante andar por Londres e se deparar de súbito com o Tâmisia e todos aqueles símbolos da cidade... Big Ben, London Eye, Palacios, monumentos dos combatentes de guerra enfim...fiquei turistando por todos os pontos mais turísticos e achei Londres realmente incrível!!! Fui andando até chegar a Westminster Bridge, o caminho tem vários quiosques de comida, sorvete e fui andando por ali apreciando os mirantes e as lindas vistas, o dia estava ensolarado e aproveitei bastante. Ao final do dia voltei pelo mesmo trajeto e aproveitei o por do sol para tirar lindas fotos da vista das pontes, encerrei a noite no Pub do hostel. Achei bastante interessante a localização deste hostel e as instalações são ok, ao lado do hostel tem um mini mercado e há cerca de 3 quadras mercados maiores com comida pronta o que dá pra economizar e gastar com as cervejas... No dia seguinte havia reservado ingresso para o Florence Nightngale museum que fica na região de Waterloo, também fui caminhando aproveitando a cidade e me deparando com vários pontos interessantes, passei pelo Leake Streat Arches na estação Waterloo,o bairro de shoreditch fica no leste londres se tornou icônico para sua arte de rua e grafite em spray. Passei pela Piccadilly Circus e Leicester Square, China Town. Em Londres além do museu da Florence Nightngale visitei o British Museum ( gratis mas precisa reservar no site) em especial a sala dedicada ao Egito pois o museu é gigante e nem um dia todo por lá conseguiria ver tudo. Na volta passei no Borough Market. Os últimos dias reservei para visitar Hyde Park, Regents Canal, Notthing Hill e Candem Market. Como disse a maioria dos lugares procurei fazer a pé e na volta pegava um ônibus ou metrô, na maioria das vezes meu cartão Wize funcionou mas em duas ocasiões não passou por nada então precisei usar o reserva aí deu certo, eles descontam a taxa máxima do dia e depois estornam o que não foi utilizado, creio que o problema com meu cartão foi esse pois eu deixava disponível na conta apenas pequenos valores deixando o valor maior na reserva da conta. Praticamente não mexi em dinheiro apenas cartões. Em londres mesmo no verão peguei garoa e esfria bastante a noite ( para meus padrões) então usei casaco de chuva e corta vento. A maioria dos pubs você entra pode consumir uma cerveja e ficar por ali, usar o banheiro, descansar as pernas e sair... Na minha última tarde/noite fui novamente para as pontes ver o por do sol, em cada canto encontramos artistas de rua com música e diversão grátis, fechei a noite num Pub e no dia seguinte segui para Kings Cross (1 ônibus) para pegar o Eurostar (65 euros) para Amsterda. Meu trem partiria 6h am mas consegui fácil pegar o ônibus partindo das proximidades do hostel e cheguei a tempo.
  7. Lisboa-2 Saindo do Hostel pela manhã eu teria um vôo 21h para Londres, infelizmente neste hostel não foi permitido deixar a bagagem então me desloquei de metrô até a estação Rossio onde guardei minha mochila no bagageiro. Nesta estação tem uma Starbucks então dá pra entrar tomar um café e aproveitar a internet... Durante o dia aproveitei para conhecer a região que é um centro muito movimentado com diversas opções de restaurante, Mackdonalds e vários monumentos históricos. Estação Rossio: A Estação do Rossio foi inaugurada em 1890 como Estação Central de Lisboa com sua imponente fachada chama a atenção de todos que passam pela Baixa de Lisboa. O duplo arco da entrada, em forma de ferradura, lembra os túneis de entrada dos trens. Sua fachada também é decorada por um magnífico relógio, que coroa o prédio. Praça Luís de Camões, inaugurada em 1867, fica entre o Chiado e o badalado Bairro Alto. Esta bela Praça, conhecida também como Largo do Camões, é uma homenagem ao autor português do poema épico Os Lusíadas. A estátua de bronze no centro da praça representa o poeta Luís de Camões e está cercada por outras estátuas menores, que representam oito personalidades portuguesas ligadas às Letras e às Ciências.Já a calçada portuguesa no chão da Praça Luís de Camões, ao redor da estátua, tem elementos que lembram Os Lusíadas, como naus e sereias. A Praça Luís de Camões também é um local bastante movimentado de Lisboa, por onde passa o famoso elétrico 28. O túmulo de Luís de Camões está na Igreja de Santa Maria de Belém, junto ao Mosteiro dos Jerônimos. A entrada na Igreja é gratuita e lá também está o túmulo do navegador Vasco da Gama. Teatro Nacional D. Maria II localiza-se em plena Praça D. Pedro IV, no Rossio, coração de Lisboa. Em 2012, o edifício foi reclassificado como monumento nacional. Igreja de São Domingos é uma das mais impressionantes de Lisboa. Ela foi fundada em 1241 e desde então passou por alguns terremotos, muitas reformas e restaurações, que alteraram o seu aspecto original. Com o incêndio da Igreja em 1959 restou pouco mais do que as paredes e as portas da entrada principal. Após este trágico evento, ela foi restaurada, mas apenas foi reaberta para a comunidade em 1994, mantendo vivas as memórias desta tragédia. A Igreja de São Domingos foi por muito tempo uma das mais importantes de Lisboa e nela se realizavam grandes cerimônias religiosas, incluindo casamentos e batizados reais e era também daqui que saíam em procissão os condenados à morte pela Inquisição. Também foi no Largo da Igreja de São Domingos que aconteceu o Massacre de Lisboa de 1506, no qual uma multidão perseguiu, torturou e matou centenas de judeus, que eram acusados de serem a causa da seca e da peste que assolavam o país. No Largo da Igreja existe um memorial lembrando esta tragédia. Ginjinha Espinheira aberto desde 1840 e fundado por Francisco Espinheira, daí o nome, é uma bebida muito comum em Lisboa, Óbidos, Alcobaça e Algarve e tem um sabor bem característico da fruta. Chapelaria Azevedo Rua, situada em frente ao Teatro D. Maria II, nas portas 69, 72 e 73 da Praça D. Pedro IV.Esta loja existe desde 1886 e já lá vão cinco gerações de chapeleiros, que continuam a fabricar chapéus da mais alta qualidade, e de renome e reconhecimento internacional. Praça Dom Pedro IV Situa-se na praça do Rossio e tem uma coluna com estátua a homenagem de D.Pedro IV, que na verdade é o mesmo principe regente que governou o Brasil Colonia D.Pedro I.Nesta mesma praça há uma fonte lindíssima para fotos. Elevador de Santa Justa fica na Rua de Santa Justa próximo das estações de metrô Rossio (linha verde) ou Baixa Chiado (linha azul) foi construído em ferro há mais de 100 anos com o intuito de ligar a Cidade Baixa à Cidade Alta, e se tornou ao longo dos anos um grande ponto turístico na cidade, recebendo turistas de todas as partes do mundo. E é comum ver cadeados com iniciais de casais presos em sua estrutura. Praça Luís de Camões, chamada de Praça de Camões fica localizada no bairro Chiado, em Lisboa. A praça foi criada juntamente com a estátua a Luís de Camões que até hoje fica no meio, em 1867, em homenagem ao poeta de ‘‘Os Lusíadas’’ e com o intuito de enaltecer o patriotismo português. Na Praça fica também localizado o Ministério da Economia e o Consulado Geral do Brasil. A localização da praça é ótima, uma vez que é um ponto de transição entre o Bairro Alto e o Chiado. Rua do Alecrim: entre o Largo de Camões e o Cais de Sodré Cais de Sodré durante o dia: Entre a Praça do Comércio e o Cais do Sodré está a Ribeira das Naus, local onde eram construídas as embarcações usadas nas Descobertas. Perto da Estação Cais do Sodré , no lado oposto da rua, você verá a cúpula do Mercado da Ribeira, inaugurado em 1892. Além de abrigar o tradicional mercado de peixe e o hortaliças, o Mercado da Ribeira reúne um espaço moderno com banquinhas de restaurantes – incluindo de chefes famosos. Ao lado do Mercado da Ribeira fica a Praça D. Luís, em homenagem ao Rei D. Luís I, conhecido como O Popular.No centro da Praça existe uma estátua em homenagem ao Marquês Sá da Bandeira. Na Rua de São Paulo você vai encontrar uma dos acessos para o Elevador da Bica, que é um dos funiculares históricos de Lisboa. O Elevador da Bica liga a região do Cais do Sodré ao Chiado e Bairro Alto e tem o percurso mais bonito entre os funiculares de Lisboa. Em frente ao cais há quiosques e também uma praça do outro lado da rua com árvores densas onde estendi uma esteira e descansei para voltar até a estação Rossio de metrô, pegar minhas malas no bagageiro e seguir de metrô até o aeroporto partindo para Londres; o trajeto de metrô até o aeroporto a partir da Rossio é fácil e rápido.
  8. Queremos preparar um roteiro Gramado e Buenos Aires, queremos fazer paradas estratégicas, queriamos dicas pra esse roteiro
  9. Preparativos pré-roteiro Minha passagem para Santiago foi pela Latam, saindo de Guarulhos 23h10. Como o voo chegaria de madrugada em Santiago, reservei uma hospedagem que não ficasse longe do aeroporto, para onde fui usando o táxi oficial que tem guichê no saguão do aeroporto. De maneira geral, os blogs de viagem informam que não é indicado pegar Uber no aeroporto, já que o serviço não é autorizado na cidade. E eu também havia lido que pegar táxi na rua também não seria bom negócio, porque é muito comum os taxistas darem golpe em turista, seja com confusão no troco, seja com cobranças além do negociado. Peguei Uber algumas vezes na cidade e não tive nenhum problema. Os passeios a partir de Santiago deixei comprados antes de partir em viagem. Pesquisei muitos sites, alguns com preços bem parecidos, e as agências que escolhi vou colocando no detalhe do dia específico em que fiz o passeio. A princípio, várias agências fazem a venda pelo website ou mesmo por Whatsapp, algumas ofereciam desconto quando pagamos por PIX (5%). De modo geral, achei o preço dos passeios bem salgadinhos, daí para circuitos cobertos pelo transporte público, fiz por conta própria usando Google Maps no celular e o vale transporte. Através do metrô da cidade dá pra visitar bastante lugares, basta comprar previamente o cartão específico, chamado ‘tarjeta BIP’, que é vendida no guichê das estações. A gente compra o cartão e já pede um valor em crédito, de acordo com a estimativa de uso para o período que a gente vai precisar. Inicialmente pedi a soma de 10 mil pesos, considerando o preço do cartão e o crédito inserido nele, que deu para quase uma semana de andanças. O valor da passagem pode variar de acordo com o horário que a gente usa. Na maioria das vezes que peguei, o metrô estava cheio, mas achei bem eficiente e me orientei sempre pelo Google Maps para saber a plataforma correta de acordo com o destino. Para os passeios em San Pedro de Atacama, eu havia pesquisado agências online e também vi que os valores eram bem caros. Em alguns blogs informava que na cidade tem bastante agências na rua principal e disponibilidade imediata, sendo mais fácil entrar em algumas para conferir os preços praticados. Foi o que fiz e os preços locais foram menos onerosos do que pela internet. Para a expedição a Uyuni, alguns relatos informavam que muitas agências terceirizam o passeio, sem muito critério da qualidade do serviço. Li blogs de viagem que recomendavam algumas agências, mas nem sempre era unânime. Peguei referências, cheguei na empresa Denomades e fiz uma reserva prévia pelo website deles, que cobram uma parte do valor online e o restante é pago na agência local que eles informam após a compra. Para câmbio, levei dólares e euros que eu já tinha e troquei na calle Agustinas, no centro perto do Paseo Bandera, onde tem muitas casas de câmbio que já divulgam a cotação em painel externo. Os valores eram bem próximos, às vezes com uma diferença irrisória, dependendo do montante a ser trocado. As empresas que eu havia anotado e que fiz a troca foram Afex e JM Cambios, que foram indicadas por outros viajantes. Para a maior parte dos gastos na cidade usei o cartão da Wise, que pedi um certo tempo antes da viagem. Ele funciona como uma conta internacional multimoeda, que a gente transfere de real para a moeda da nossa escolha usando o aplicativo, com a vantagem da cotação ser menor do que em banco ou em casa de câmbio, com spread bancário mais baixo. De maneira geral, o cartão foi aceito na maioria dos lugares, foram poucos lugares que ele não passava, daí é bom verificar antes ou ter outra forma de pagamento para não ter problema. O chip para celular é fácil comprar no comércio em geral. Comprei o da Movistar pertinho da hospedagem, em um mercadinho, por mil pesos, e já incluía 2GB para uso de internet. Foi bem fácil instalar, não precisou de dados pessoais, só coloquei, reiniciei o aparelho e já tava funcionando. Para compra de recargas de saldo, os mercadinhos também vendem, assim como bancas de jornal, farmácias... Onde comprei a recarga, só aceitava pagamento em dinheiro em espécie, en efectivo. Para quem vai a esses lugares na época de seca, é recomendável levar colírio e hidratante para pele e lábios, porque a umidade é excessivamente baixa e pode irritar a pele e os olhos. Na expedição a Uyuni, a gente deve iniciar cada dia com suprimento de água para o dia inteiro, já que nem sempre há comércio pelo caminho, mas as pousadas vendem garrafas grandes, só o preço que é elevado. Se usar muito o celular, é bom ter um carregador portátil para não ficar sem bateria antes de chegar na hospedagem. E como a distância entre as refeições é grande, pode ser interessante ter lanchinhos rápidos para consumir nos trajetos. Em San Pedro tem lavanderia na rua principal, usei duas vezes e gostei do serviço. Para quem tem urgência para pegar as roupas lavadas no mesmo dia, eles têm essa possibilidade pagando um pouco mais. Mas eu paguei o preço regular mesmo, pegando 24 horas depois de deixar a sacola de roupas sujas, cobrada por quilo em dinheiro vivo. Na expedição a Uyuni, achei as acomodações confortáveis de modo geral, apesar de bastante frio na época em que fui. Como a rotatividade de turistas é grande e provavelmente a roupa de cama só seja trocada a cada muitos dias, talvez seja recomendável ter um lençol para ter um tecido confiável em contato direto com a pele. Eu voltei de viagem com as pernas cheias de coceira e desconfio que tenha pegado sarna na viagem. O roteiro para os dias de viagem foi distribuído da seguinte forma: 1) Santiago: 8 dias 2) San Pedro de Atacama: 7 dias 3) Uyuni: expedição de 3 dias Dia 1 – Santiago Primeiramente, fui fazer o câmbio e aproveitei a proximidade para conhecer a Paseo Bandera, que é uma rua de pedestres com o chão bem colorido, com muitas lojas e vendedores ambulantes no meio da semana. Ali perto está a Plaza de Armas, que é o ponto central da cidade, cercada por vários prédios importantes ao seu redor, como a Catedral Metropolitana, o Museu Histórico Nacional, o edifício dos Correios, a Prefeitura, o letreiro da cidade. Nas vezes que passei pela praça, tinha policiamento e não me senti inseguro, mas é bom ter precaução devido haver ali moradores de rua e usuários de drogas. Bem perto da região, a pé, está o Bairro Lastarria, que dá pra ir conhecendo na caminhada os lugares que inspiram uma parada para uma refeição. E nessa mesma região está o Cerro Santa Lucia, morro que é atração turística com vários níveis de escada até o topo, com muitas coisas legais para ir parando para apreciar, além da vista da cidade do alto, que sempre vale a pena. Eu tentei ir por duas vezes no cerro em dias diferentes, mas estava fechado sem motivo aparente. Foi somente na terceira tentativa que ele estava aberto. Na frente do cerro, do outro lado da rua, tem uma feira de artesanato bem bacana, onde dá pra achar todo tipo de lembrancinha que a gente procura em viagem. Dia 2 – Santiago Para o segundo dia, fui para La Chascona, uma das casas-museu do poeta Pablo Neruda, com um cenário bem conservado lembrando um barco, com diversos cômodos mantidos com os pertences do poeta e de sua mulher. Minha visita só deu certo na terceira tentativa, já que no primeiro dia em que fui informaram que faltou energia e não poderiam abrir, e na segunda tentativa estava fechada sem motivo aparente. Ali pertinho, está o Cerro San Cristóbal, outro grande morro da cidade, com várias atrações bacanas. No guichê de ingressos, o funcionário informou que havia o ticket turístico que podia ser usado durante o dia inteiro, sem limite de subidas e descidas, por um preço mais em conta do que o ticket de ida e volta. No horário que fui, não tinha fila, mas com o tempo vi que os visitantes foram chegando, aumentando o movimento. A subida até o topo pode ser feita de funicular, com uma parada intermediária para quem quiser visitar o zoológico. Lá no topo fica uma grande estátua da Virgem Maria, além de ter uma bela visão da cidade. Dá pra gastar muitas horas caminhando pelo lugar, parando nos mirantes, nos jardins, no letreiro do Chile, vendo ciclistas e desportistas se aventurando nas subidas e descidas, e finalmente pegando teleférico para um passeio panorâmico por cima da cidade. Foi um passeio que eu curti muito. A região aos pés do cerro é muito bem servida de restaurantes, inclusive ali perto está o Patio Bellavista, um shopping térreo com ampla praça de alimentação, de maneira geral com preço acima da média. À tarde, peguei um ônibus para a direção do Templo Bahá’í e lá próximo da colina onde ele fica, chamei um Uber para completar o percurso. A entrada é gratuita mas não é permitido tirar foto no interior. O templo é bem diferentão, lembrando um casulo gigante, construído com um material que lembra resina moldada em forma de pétalas gigantes. Do alto da colina, dá pra ter uma bonita visão da cidade. O percurso de ônibus para chegar e sair de lá achei bem demorado, já que é transporte público com paradas infinitas ao longo do caminho. Mas com o tempo que eu tinha à disposição na cidade, acho que foi bem válido o passeio. Para quem não tem tempo a perder, pode ser melhor um transporte mais ágil se resolver incluir o Templo no roteiro. Dia 3 – Santiago Como nesse dia seria feriado nacional e tudo na cidade estaria fechado, agendei o passeio para Cajón del Maipo e Termas de Colina. Comprei o bilhete pela internet no site Chilenjoy, com pagamento do total do valor no ato da compra. Na noite anterior à data do passeio, eles enviaram mensagem pelo Whatsapp para informar o horário que deviam passar na hospedagem. Me pegaram às 06h00 e foram bem pontuais no horário estimado. Depois de pegar todos ao longo nas suas hospedagens, teve uma parada para café da manhã numa loja de conveniência de posto de combustível na saída da cidade. O passeio tem uma parada no Tunel Tinoco, onde podemos atravessar andando através de um túnel abandonado e muito escuro. No lugar aconteceu uma tragédia e muita gente o visita para prestar homenagem a um jovem que foi encontrado morto ali. Outra parada incluída é no vilarejo de San José de Maipo, onde existe uma feira de artesanato na praça principal, em que podemos encontrar roupas e acessórios para frio, se precisarmos de mais camadas de proteção. A principal atração do dia são as águas termais na montanha, com pequenas piscinas em diferentes níveis de altura, da mais baixa e menos quente, para a mais alta e pelando o couro. O caminho que usamos para subir na direção das piscinas é íngreme e a gente faz umas paradinhas para recuperar o fôlego até chegar lá no alto. Lá em cima tem banheiro sujo e ducha fria. Nos arredores tem um pequeno restaurante que dá pra chegar a pé, onde tem comida local feita por povos originários a preços inflacionados. No passeio está incluído um piquenique, servido ao lado de onde a van fica estacionada, mas é um lanchinho que acho que não substitui uma refeição. Como esse é um passeio de dia inteiro, muita gente acaba levando sanduíches ou comprando alguma outra coisa por lá. No caminho de volta, tem parada na Casa de Chocolate, que me lembrou aquelas casinhas bonitinhas de Gramado, na Serra Gaúcha. Achei tudo bem caro, além de ter fila demorada para tudo, inclusive se paga para usar o banheiro. Teve parada também numa barraca no meio do caminho que vende artigos feitos de pedras e cristais extraídos da montanha, com preços bem salgados para badulaques que não valiam tanto. O guia foi bastante camarada e deu o tempo que o pessoal pediu para aproveitar o passeio, até parando ao longo do caminho para fazer fotos. Com exceção dessas duas paradas no caminho de volta, achei que o tour é muito bem aproveitado. Dia 4 – Santiago Esse foi o dia de explorar a região central, iniciando pelo Museu de Arte Precolombino. O museu tem exposições temporárias e permanentes, contando um pouco da história dos povos que habitaram o nosso continente, com artigos feitos de cerâmica, tapeçaria, madeira, dentre outros tantos que compõem o grande acervo. O museu não é grande, mas tem bastante informação sobre a cultura da região, inclusive com uma seção dedicada à região amazônica. Ali pertinho fica o Mercado Central, com muitos restaurantes servindo pratos diversos e garçons insistentes querendo ganhar clientes. Há também várias barracas com frutas, peixes, frutos do mar e outros artigos facilmente encontrados em feiras livres. Acho que o mercado acaba sendo uma atração para quem quer comprar ou comer alguma coisa ali, mas não é um passeio imperdível para somente visitar, já que tem muito assédio dos restaurantes aos turistas e com preços que nem são lá convidativos. Ainda nessa região central, está o Barrio Paris-Londres, tendo como atração uma charmosa rua com cara europeia, com calçamento de ladrilhos e arquitetura característica, um ponto para algumas fotos, sem atrativo maior que esse. E finalmente, bem pertinho está o Palácio La Moneda, a sede do governo ocupando um quarteirão inteiro. O Palácio oferece visita guiada gratuita, que deve ser agendada uns dias antes da visita. Estão disponíveis dois horários à tarde em dias úteis. Fiz a reserva cerca de 3 semanas antes e no dia precisei levar passaporte e deixar o documento retido na entrada. A visita dura cerca de uma hora e dá pra conhecer muitos espaços dentro do Palácio, com uma guia bem camarada e didática, que respondeu dúvidas, mesmo a gente perguntando em português, e deu tempinho para tirar fotos. Eu achei bem válido e agradável. Uma outra atração no Palácio, do lado de fora, é a troca de guarda, que acontece em dias intercalados na parte da manhã e atrai muita gente para assistir. Eu particularmente não fui ver, daí fiquei com essa pendência para quando voltar na cidade um dia num futuro próximo, hehe. Dia 5 – Santiago Esse foi o dia que reservei para ir na Vinícola Concha y Toro, que resolvi fazer por conta própria, sem intermédio de agência de turismo. Comprei o ingresso antes de partir em viagem e escolhi um horário dentre os vários disponíveis, daí no dia saí com boa antecedência de metrô até a estação mais próxima (Las Mercedes) e peguei Uber para completar o percurso. Na hora de pico, vi que essa linha de metrô intercalava as estações de parada a cada trem que partia, mas há estações de parada em comum que a gente pode pegar a composição certa se a nossa não parar onde a gente pretendia descer. Da estação até a vinícola é bem ruim de trânsito, uma confusão de carros, ônibus, pedestres, ainda bem que estava com margem de tempo antes do horário do tour. O tour é bem instrutivo e organizado, em que são mostradas as instalações, a plantação, com direito a poder explorar os pés de uvas para tentar encontrar cachos remanescentes pra gente experimentar. O ponto alto do tour é a aula que o guia oferece sobre as características dos tipos de vinho, com direito a bebericar cada um dos rótulos mostrados. A taça que recebemos é cortesia para levar para casa. Depois disso, conhecemos a adega que deu origem ao Casillero del Diablo, onde tem uma projeção da história que virou a famosa lenda da Concha y Toro, tudo em português para quem reservou o tour nessa língua. Ao fim do tour, podemos explorar a lojinha e gastar nosso rico dinheiro para levar lembranças do lugar. Saindo de lá, fiz o caminho de volta em direção ao Barrio Italia, que é um lugar gostoso de andar, com bastante restaurante, cafeteria, lanchonete, bar, enfim, muitas lojas bonitinhas para um passeio sem muita pretensão. Logo depois, fui ao Parque de las Esculturas, um lugar aberto com várias obras de arte espalhadas e estudantes deitados no gramado, foi uma passada rápida. Ali pertinho, a pé, está o Sky Costanera, que oferece o mirante na torre mais alta da América Latina. O preço para subir em fim de semana é mais caro do que na semana. A subida é bem rápida, que até sentimos uma pressão no ouvido e lá do alto temos uma bela vista da cidade em 360 graus. O final do dia é o horário mais popular para visitar o mirante, com um pôr do sol que vai colorindo de vermelho o horizonte, rendendo belas fotos. Dia 6 – Santiago Nesse dia planejei ir a Valparaíso e Viña del Mar por conta própria, sem contratar tour guiado. O tour resolve tudo pra gente de forma prática, mas além de ser caro, eu queria visitar outra casa-museu de Pablo Neruda em Valparaíso, e o guia não dispõe de tempo para os turistas entrarem na casa. No fim, achei que é um tipo de passeio facilmente arranjado sem precisar de guia. Várias empresas de ônibus fazem o trajeto, com passagens que podem ser compradas no guichê ou nas várias máquinas de autoatendimento pelo mesmo preço. Eu comprei ida e volta, partindo do Terminal Alameda, que fica próximo da Estação Central. A passagem de volta fica com o horário em aberto, bastando apresentá-la no guichê da rodoviária de Valparaíso para ser emitido o bilhete com o horário que a gente definir perto da hora do retorno. Em Valparaíso é possível se deslocar de metrô, ônibus e vans. A partir da rodoviária, peguei ônibus para La Sebastiana, a casa-museu de Neruda que fica na cidade. É uma região cheia de morros e ladeiras íngremes, com ruas mais sujas e com bastante vendedor ambulante nas calçadas. La Sebastiana fica em um ponto alto, de onde se avista o mar a partir das várias janelas da casa. São vários andares, com cômodos pequenos remetendo à arquitetura de um barco, com muitos objetos em exposição usados por Neruda. Assim como nas outras casas-museu do poeta, o ingresso dá direito a áudio-guia enquanto a gente vai percorrendo os ambientes. Depois da visita, andei um pouco pelas ruas da cidade e logo peguei uma van para Viña del Mar, em uma distância como se fosse um bairro vizinho, algo como uns 10 minutos. Desci no Relógio das Flores, um cenário bonito e colorido que é símbolo da cidade, um dos pontos de parada turística. Caminhando pela cidade, cheguei no Castillo Wulff, erguido sobre as pedras na beira do mar, mas ele estava em reforma, indisponível para visita. Andando um pouco mais, cheguei no Museo Fonck, lugar com um belo acervo sobre a Ilha de Páscoa no térreo do prédio, e uma ótima coleção de animais empalhados no primeiro andar. Na frente do museu está instalado um Moai original da Ilha de Páscoa, o único disponível fora da ilha. Dia 7 – Santiago Para completar o tour pelas casas-museu de Neruda, eu queria conhecer a que fica em Isla Negra, mas, quando pesquisei, não achei muito fácil fazer esse por conta própria a não ser alugando carro. A minha escolha foi contratar passeio guiado e fiz reserva ainda no Brasil com a empresa Chilenjoy, que oferecia os melhores preços dentre os que pesquisei. Na noite anterior ao passeio, informaram por Whatsapp o horário que passariam na hospedagem e foram pontuais, às 07h00. O tour passou pela vinícola Undurraga, com uma guia falando português e conduzindo o grupo pela estrutura do lugar, algo parecido com o tour da Concha y Toro, e terminando com a degustação dos variados rótulos escolhidos, podendo ao final também levar a própria taça para casa. Comparando os dois tours das vinícolas, o da Concha y Toro tem um impacto maior, além de ser mais espetaculoso pela visita à adega com a projeção sobre o lendário Casillero del Diablo. A próxima parada do tour foi na casa-museu de Isla Negra, que está instalada na beira do oceano Pacífico, com vários cômodos dispostos no térreo. Essa é a casa de Neruda mais ampla das três, com muitas esculturas grandes em seu interior, algumas bem curiosas, como um cavalo em tamanho natural que pertenceu a uma loja que o poeta frequentou quando criança. Isla Negra é a casa onde estão enterrados os restos mortais de Neruda e da sua última esposa, Matilde. A última parada do dia foi em Algarrobo, onde fica a maior piscina do mundo, um lugar realmente muito lindo. A piscina gigante fica entre um complexo de resorts de luxo e o mar, e o lugar rende fotos bem inspiradas. O almoço foi em um restaurante ali do lado, já no meio da tarde, praticamente sem outros clientes além do grupo do tour. Dia 8 – Santiago O último passeio na cidade foi a Portillo, contratado pela internet com a empresa Descobrindo Chile. A saída da hospedagem foi às 07h00, previamente informada no celular, com parada para café da manhã. A viagem tem parada para tirar fotos do Aconcágua, com a estrada passando à beira do precipício onde já ocorreram acidentes feios com caminhões. Esse é o caminho que leva a Mendoza, na Argentina, e a van leva a gente até a placa que divide os dois países, com parada para fotos, mas sem atravessar a fronteira. Para chegar nesse ponto, passamos pela Estrada de Los Caracoles, com suas impressionantes 29 curvas muito fechadas subindo a montanha. Depois, o passeio chegou na estação de esqui de Portillo, que fica do lado da Laguna del Inca, mas quando fui não era temporada de neve. Na estação funciona um restaurante/café, e como é frio lá fora, a gente quer ficar refugiado ali dentro, mas se não houver consumo, o banheiro é cobrado. A atração é a própria Laguna del Inca, com águas coloridas refletindo as montanhas ao seu redor, uma paisagem muito bonita, com um percurso meio cansativo entre o restaurante e a margem da lagoa, já que é uma ladeira irregular que está a mais de três mil metros de altitude. Descendo a montanha, o último ponto de parada é em um restaurante/lanchonete na beira da estrada, onde há várias lhamas para entreter os turistas, enquanto o guia prepara um lanche para o grupo. Esse dia não foi preenchido até o final da tarde, deu tempo de chegar na cidade ainda no começo da tarde, com tempo para almoçar ainda no horário normal. Dia 9 – San Pedro Peguei um Uber até o aeroporto de Santiago para ir para Calama, a cidadezinha com aeroporto próxima a San Pedro de Atacama. Eu já havia reservado com certa antecedência o traslado de Calama até San Pedro, um trajeto de cerca de 1h20, no site da empresa Transfer Pampa. No saguão do pequeno aeroporto, havia uma funcionária com os nomes dos passageiros na plaquinha, bastou eu segui-la e fazer o pagamento do transfer no guichê da empresa. De maneira geral, os valores que pesquisei eram bem parecidos, e a gente obtém desconto se reservar os dois trechos de ida/volta. O centro turístico de San Pedro é pequeno, com ruas de terra e construções simples de um pavimento. A rua principal, Caracoles, é somente para pedestres e é onde está concentrado grande parte do comércio. Há muitas agências de passeios ao longo da rua, entrei em algumas delas para verificar os preços, que eu já tinha referência na pesquisa prévia da internet. Escolhi fazer os passeios pela empresa Andes Travel, que tinha preços melhores entre os que encontrei. Vários tours têm taxa de entrada cobrada no local, mas é possível verificar se a agência pode deixá-los já pagos na reserva. Antes de cada passeio, o guia do dia incluía quem iria fazê-los em um grupo de Whatsapp para que fosse possível saber a hora que a van passaria na hospedagem correspondente. Achei a empresa organizada e os guias sempre simpáticos. Dia 10 – San Pedro O primeiro passeio na cidade foi ao Valle del Arcoiris, saindo às 07h00 e retornando cerca de 13h00, e incluía café da manhã. É um passeio menos procurado, então o grupo era muito pequeno, quase exclusivo. O guia levou a gente para percorrer um sítio arqueológico com inscrições rupestres nos paredões de pedra, além de formações rochosas com enormes monumentos naturais esculpidos pelas intempéries. É um passeio com pequenos trechos de caminhadas leves, que achei tranquilo e instrutivo para um primeiro momento na cidade. Para a parte da tarde, havia reservado o passeio para a Laguna Céjar, entre 14h30 e 18h30. Nos passeios iniciados à tarde, o ponto inicial de encontro foi sempre no escritório da agência. O passeio passou por algumas lagoas protegidas e onde não se pode entrar, porém mais adiante na última delas é permitido entrar por cerca de meia hora para experimentar o efeito de flutuação nas águas com elevada concentração de sal. O lugar tem banheiros e chuveiros de água muito fria para tirar o sal do corpo. Na sequência, fomos levados aos Ojos del Salar, dois grandes poços de água doce que têm um efeito espelhado bem bonito. Na parada mais adiante, a guia conduziu por uma trilha leve às margens da Laguna Tebinquinche, em uma paisagem linda com vista para montanhas e vulcões refletidos nas águas da lagoa. O tour foi finalizado com um piquenique a céu aberto e com um pôr do sol muito bonito colorindo o horizonte. Dia 11 – San Pedro O passeio reservado para esse dia foi o Valle de la Luna, entre 15h00 e 19h00. No início do passeio, fizemos uma caminhada com dificuldade de leve a moderada, andando sobre dunas de areia fina e subindo um pequeno aclive para uma vista bem bonita de cima do morro. Para onde se olha, encontra-se um horizonte com formações rochosas muito diferentes, esculpidas pela ação da água e do vento, parecendo que a gente tá em outro planeta. Perto do pôr do sol, a van nos levou para um ponto mais alto, onde tem uma grande plataforma rochosa que serve de mirante para uma linda vista do vale, e a gente pode explorar o lugar até o escurecer, mas com precaução por causa da altitude, que faz a gente cansar rápido. Ao final do tour, foi servido um piquenique em outro ponto, onde pudemos contemplar o espetáculo do lugar com a passagem do dia virando noite. Dia 12 – San Pedro O tour reservado para esse dia foi Piedras Rojas, entre 06h00 e 14h00, com café da manhã no meio da estrada num frio de bater o queixo. O trajeto desse dia foi um pouco mais demorado, com elevação de altitude, passando próximo a vilarejos, montanhas, vulcões, além vermos com frequência animais, como lhamas e vicuñas. Creio que esse foi o passeio com mais turistas que fiz, e é mesmo um dos que mais recomendo. A parada inicial foi na Laguna Chaxa, hábitat de variados tipos de flamingos. Mais adiante, o ponto alto do tour foi em Piedras Rojas, onde fizemos uma trilha de dificuldade moderada, já que estamos a uma altitude bem mais elevada e é recomendável andar devagar e beber água sempre. O ápice do passeio foi à beira de um lago que estava parcialmente congelado, margeado por um caminho de enormes rochas avermelhadas sobre as quais podemos andar e contemplar a vista deslumbrante ao redor. No caminho de volta, ainda passamos pelas lindas Lagunas Altiplánicas entre as montanhas. No tour estava incluído almoço para o grupo em um restaurante em San Pedro. Dia 13 – San Pedro Dia de visitar Geysers del Tatio, entre 04h30 e 12h00, com uma viagem de quase duas horas por estradas de terra para chegar no lugar. Por causa do horário e da elevada altitude, esse foi o passeio mais frio na cidade, com temperaturas negativas nos primeiros momentos de caminhada, cerca de - 8 graus Celsius. A área onde ficam os gêiseres é demarcada para os turistas andarem, sendo proibido sair das trilhas, já que a água que borbulha nas crateras é muito quente. O espetáculo natural consiste nesse choque de temperatura, que faz levantar uma densa e fedida coluna de vapor perto dos pontos de água borbulhante. Depois da leve caminhada, a van nos levou a outro ponto para o café da manhã, onde presenciamos uma raposa (zorro) tentando roubar a comida disposta na mesa montada para o grupo. No caminho de volta, ainda paramos numa região mais pantanosa para contemplar diversos tipos de aves do lugar. Dia 14 – San Pedro Esse foi o dia da Ruta de los Salares, entre 08h00 e 14h00, um tour que não é muito procurado, daí a van era quase exclusiva. O passeio segue na estrada que margeia o impressionante vulcão Licancabur, divisa natural entre Chile e Bolívia, com um café da manhã tendo essa paisagem ao fundo, em meio a muito vento e frio. Nesse passeio, fizemos caminhadas leves e os banheiros são improvisados onde é possível, chamados baños incas. Em certo ponto chegamos nas margens de um salar, que podemos avistar de mirantes próximos da estrada. Passamos por lagoas aos pés das montanhas, com um lindo reflexo do horizonte, e paramos nos incríveis pilares de pedra Monjes de la Pacana, formados na região onde já houve atividade vulcânica em outros períodos geológicos. No fim do passeio, estava incluído almoço na volta a San Pedro, no mesmo restaurante do dia de Piedras Rojas. Dia 15 – San Pedro Para esse dia, reservei o tour Vallecito, entre 15h00 e 19h00. Ele leva para a região próxima ao Valle de la Luna, com parada para contemplar a geografia impressionante, em caminhadas leves. O ponto alto do passeio foi o icônico ônibus mágico (autobús mágico), alvo de especulações sobre como ele teria parado ali. Uma das teorias diz que antigamente os jovens o usavam para fazer festas clandestinas, já que no povoado de San Pedro é proibido dançar ainda hoje. Ao final do tour, o guia montou uma mesa para piquenique em um descampado para contemplar o sol de pondo no horizonte. Escolhi o último dia na cidade para fazer o tour astronômico, com a lua nova para não atrapalhar a visão do céu, não sendo muito recomendável fazer em fase de lua cheia porque as estrelas são ofuscadas. Havia dois horários disponíveis para o tour, 20h00 ou 22h00, podendo haver algum ajuste de horário de acordo com a proximidade do dia e a previsão astronômica mais precisa. Eu escolhi o primeiro horário com vários dias de antecedência, mas no dia me ligaram 19h30 informando que a van iria sair naquele momento, daí tive que ficar para o próximo turno, por isso recomendo certificar sobre a saída no próprio dia. A van leva o grupo até um terreno bem próximo à cidade, onde estão instaladas poltronas a céu aberto, com mantas individuais para gente usar e se proteger do frio. É bom ir agasalhado, eu senti frio no lugar. O guia explicou sobre as constelações que era possível ver a olho nu e depois conduziu o grupo para ver alguns detalhes através de telescópios ali instalados. Depois da exposição, ele nos conduziu a uma sala fechada e mais protegida do frio para ficarmos aguardando a vez de cada um tirar suas fotos com aquele céu espetacular. No tour estavam incluídas duas fotos profissionais, que foram tratadas e enviadas no dia seguinte. Para quem tinha celular potente que capturasse com qualidade o céu, estava livre para fazer fotos à vontade. Dia 16 – Uyuni Como eu já havia feito uma reserva a Uyuni pela internet, alguns dias antes da expedição passei no escritório da empresa indicada no e-mail, World White Travel, para fazer o pagamento do restante do valor. Um dia antes da viagem já é possível preencher o documento de imigração para entrada na Bolívia, para isso é necessário pegar com a empresa de turismo a placa do carro que vai nos levar. É bom preencher enquanto ainda tem internet à disposição, porque depois que atravessa a fronteira, pode ser mais difícil. Não é necessário imprimir o documento, basta salvá-lo no celular para mostrar no guichê da imigração. Também é necessário comprar um pouco de pesos bolivianos para as despesas, como entrada no parque nacional, água, lanches, souvenirs, banheiros. No escritório da agência, a atendente recomendou levar 350 bolivianos, mas ao longo da viagem achei que podia ser um pouco mais, que não sobrou quase nada para comprar badulaques. Peguei o tour coletivo de quatro dias e três noites, para 6 turistas em um carro 4x4. Para quem senta no banco do fundo, achei um pouco mais apertado se tiver pernas longas. Se estiver levando bagagem volumosa, ela é amarrada no teto do carro. Eu viajei somente com mochila, carregando a roupa necessária para os dias da expedição, tendo combinado com a hospedagem de San Pedro para eles guardarem minha mala pelos próximos três dias. A van passou na hospedagem às 07h00, foi pegando o restante dos companheiros de viagem e nos levou para a imigração chilena para a burocracia de saída, em uma fila de carros meio demorada e não havia banheiros. Passada a imigração chilena, é servido café da manhã e o motorista da van nos repassa ao motorista do 4x4 responsável pela expedição. Do lado da Bolívia, só é permitido a operação do passeio por guia boliviano. Passados os trâmites burocráticos, tivemos que comprar o ingresso da reserva nacional que já custou boa parte do dinheiro reservado, 150 bolivianos. O ingresso é válido por quatro dias e deve ser guardado para ser apresentado em outros momentos. A partir do meio da manhã finalmente a expedição começou, passando pela Laguna Blanca e Laguna Verde, aos pés do vulcão Licancabur. Mais adiante está o Deserto de Dalí, com um terreno montanhoso de cores que parecem pinceladas em um quadro. Já perto da hora do almoço, paramos nas Termas de Polques, sendo possível comprar ingresso para entrar na piscina natural de água quente, enquanto o guia preparava o almoço. O lugar oferece banheiro pago. Ao longo da tarde, paramos nos gêiseres Sol de la Mañana, com fontes de água em ebulição levantando colunas de vapor com fétido cheiro de enxofre. Visitamos também a Laguna Colorada, que tem uma impressionante cor avermelhada devido às algas que servem de alimento para a infinidade de flamingos que vemos por lá. Ao fim do dia, fomos instalados em uma pequena pousada, Hostal Tierra Oculta, no minúsculo povoado de Villa Mar, onde foi servida refeição cerca de 20h00. O alojamento era com quartos compartilhados de três camas e banheiros coletivos e nem sempre tinha água quente no chuveiro. Alguns casais preferem pagar um pouco mais para não precisar dividir o quarto. Achei as camadas de cobertas suficientes para suportar todo o frio que fazia. Durante todo o dia, nenhum lugar oferecia sinal de wi-fi. Dia 17 – Uyuni No segundo dia da expedição, foi servido café da manhã cerca de 08h00 e em seguida partimos para a incrível Italia Perdida, lugar que parece ter sido uma cidade de pedra abandonada, com formação rochosa impressionante e enormes paredões se equilibrando de formas variadas. Exploramos alguns lugares da imensa cidade de pedra e depois seguimos para a Laguna Catal, em meio a uma imensa formação de rochas vulcânicas, em uma região com maior vegetação e onde pudemos ver alguns animais típicos da região, como lhamas pelo pasto, patos selvagens no lago e vizcachas, pequenos roedores do tamanho de coelhos que vivem em meio às rochas. O almoço foi servido ali em um pequeno casebre e o banheiro é pago. À tarde seguimos para o Cañon de Anaconda, a parte de cima de um cânion que pudemos explorar e ter uma linda vista dos paredões rochosos, mas com cuidado, já que ficamos bem na beira do precipício enquanto outras pessoas ficam passando próximo da gente. No caminho para a hospedagem, percorremos o Salar de Chiguana, em uma superfície de sal misturado a terra, uma prévia do ponto alto da viagem. Ao fim do dia, chegamos na hospedagem, uma construção estruturada com blocos de sal, no povoado de Colcha K, com quartos de casal e banheiro individual. Foi servido vinho e um delicioso jantar cerca de 20h00, mas desta vez achei a quantidade de comida meio regrada para o grupo. A hospedagem tinha wi-fi ao custo de 20 bolivianos, mas com sinal fraquíssimo que praticamente não abria nada. Dia 18 – Uyuni No último dia da expedição, deixamos a hospedagem cerca de 05h00 em direção ao belo Salar de Uyuni. Depois de percorrer o Salar por um tempinho, o guia parou em um lugar estratégico para apreciarmos o espetáculo do nascer do sol naquele lugar. Depois, foi o momento das fotos com efeito de perspectiva, o guia tinha boas técnicas pra gente fazer umas imagens criativas. Tivemos um bom tempo para tirar fotos em grupo e individuais, e depois fomos para a Isla Incahuasi, onde compramos ingresso para explorar o lugar, enquanto o guia preparava o café da manhã. O lugar se trata de uma área rochosa elevada no meio do Salar, onde estão espalhados cactos gigantes milenares de crescimento super lento. Depois do café, percorremos o Salar na direção do Museo de Sal, um hotel desativado com esculturas de sal em seu interior e banheiro pago. Do lado de fora, está a praça das bandeiras e o monumento Dakar, lembrança de quando foi realizado o famoso rali na região. No fim da manhã, fomos nos despedindo do Salar em direção ao povoado de Colchani, onde tivemos um tempo para ver e comprar artesanato típico do lugar. Quase todas as bancas e lojinhas só vendem com dinheiro em espécie e foi aí que eu senti falta de ter um pouco mais de dinheiro sobrando. O último ponto turístico foi o curioso cemitério de trens, onde estão abandonadas várias carcaças de locomotivas antigas que serviam como transporte na região. O guia levou o grupo para almoçar em Uyuni e logo depois ficamos no escritório da agência até cerca de 15h30, horário em que outro guia iria fazer o caminho de volta para os remanescentes do grupo que retornariam para San Pedro. Como o escritório possuía wi-fi, aproveitei para preencher o formulário da imigração com a saída da Bolívia, sendo necessário pegar o número da placa do carro usado na viagem. O percurso de volta tomou o resto da tarde até chegar na mesma hospedagem do primeiro dia, em Villa Mar, para pernoite. A saída no dia seguinte foi às 04h30, fazendo a rota inversa de maneira expressa, com parada já próximo da fronteira para tomar café da manhã. Na imigração para sair da Bolívia, os funcionários cobraram 15 ou 20 bolivianos de cada turista de maneira ilegal. Comentei com o guia e ele disse que é difícil prever se irão ou não cobrar, mas realmente a cobrança não está prevista e pode ser contestada. Entre as duas fronteiras, deixamos o 4x4 e chegamos a San Pedro um pouco depois de meio-dia.
  10. JB58

    Roteiro Cusco - 7 dias

    Fala, pessoal! 😎 Roteiro pretendido: dia 1 - chegada em Cusco às 16:00. Trocar dinheiro e providenciar o bilhete turístico. dia 2 - Manhã: Tour nas ruínas próximas (Saqsayhuman, Q'enqo, Tambomachay e Puca Pucara) Tarde: Tour no lado Sul (Tipon, Pikillacta) dia 3 - Manhã: Chinchero, Moray e Maras Tarde: Tour pelos museus e monumentos de Cusco Tardinha: Tour Astronômico dia 4 - Manhã: saída de Cusco sentido Písac (assistir à missa em Quíchua no domingo) Tarde: ida a Ollantaytambo e pernoitar lá. dia 5 - Manhã: sem pressa para pegar o trem a Águas Calientes Tarde: Águas Calientes dia 6 - Manhã: Machu Picchu Tarde: retorno à Cusco de trem dia 7 - Retorno ao BR às 16:20 Alguma sugestão/dica/apontamento? (são estas as atrações que queremos ir. Não buscamos atrações que demandam muitas horas dentro de um transporte) Pensei que esta seria a logística mais adequada. Uma dúvida: Em Cusco há taxistas que fazem um tour particular sem dependermos de ônibus?
  11. Normalmente quando vou à uma cidade um região, é inevitável, exceto quando absurdo, deixar de visitar os pontos mais comuns. Porém, e aqueles que somente os locais conhecem? Ou ainda aquela dica de algo que se passou na cidade ou de um ponto interessante que é pouco divulgado e muitas vezes até desconhecido? Há algum tempo uso o Atlas Obscura, uma "enciclopédia" de lugares interessantes ao redor do mundo, para conhecer algo diferente nas viagens que faço. Interessou? Dá uma olhada em https://www.atlasobscura.com/ e quem sabe na próxima viagem não encontra também algo fora do circuito tradicional para fazer? PS: o site aberto e você também pode colaborar com dicas de lugares.
  12. Este post não é um relato de viagem, trata-se um roteiro de trekking fruto das minhas experiências no interior do vale. Como nem todos tem tempo e/ou dinheiro pra passar vários dias no interior do Pati, segue a sugestão de um roteiro "completo" - com todos os principais atrativos - que pode ser feito em 3 noites - um feriadão qualquer! Este trekking pode ser feito com a presença de um guia local ou de forma autônoma. Não há OBRIGATORIEDADE de contratar guia, tampouco não é obrigatório ficar nos pontos de apoio. QUEM PODE FAZER? Qualquer pessoa com um mínimo de condicionamento físico. Embora não seja uma trilha altamente exigente, é necessária alguma condição física para percorrer distâncias razoáveis (+10km) por trilhas em dias consecutivos. QUANDO FAZER? Qualquer época do ano, na Chapada não é comum chover por vários dias seguidos sem parar. Pesquise a previsão do tempo antes. Se puder, faça este trekking após um período de chuvas na região, assim contemplará o Cachoeirão a todo vapor. ONDE INICIAR? Como a ideia é encurtar as distâncias para aproveitar o máximo, a sugestão é começar nas entradas mais próximas ao Vale do Pati, que são: Trilha dos Aleixos e Beco do Guiné. Ambas entradas estão nas proximidades do povoado de Guiné, pertencente ao município de Mucugê. O caminho pela Trilha dos Aleixos é 1km mais curto que o do Beco do Guiné (distância do início até o Mirante do Pati). Se a opção do primeiro dia for o Cachoeirão, a trilha dos Aleixos é cerca de 2.5km mais curta. Para reduzir as distâncias de carro, sugiro da seguinte maneira: quem vem de Lençois ou Palmeiras, comece pelo Beco do Guiné; quem sai de Ibicoara, Andaraí ou Mucugê, comece pela Trilha dos Aleixos. 1º DIA: GUINÉ X IGREJINHA: 8km Dia de entrada no Vale, seja pela Trilha dos Aleixos ou pelo Beco do Guiné. Quem sobe pelos Aleixos tem a opção de banho no Rio3h Preto após 4km de caminhada. Quem vem pelo Beco também passa pelo Rio Preto, mas em um local diferente. Adiante terá o Mirante do Pati, com visual clásssico do Vale. Descida pela Rampa do Pati e chegada à Igrejinha (casa de João Calixto). Tempo de movimento: cerca de 3h, descontando as paradas. Pernoite: Igrejinha como apoio (pensão ou camping) ou seguir a trilha em direção ao Rio Pati (Cachoeira dos Funis) até um descampado próximo ao rio. 2º DIA: IGREJINHA X PREFEITURA: 11km (Funis e Castelo/Morro Branco) Saída da Igrejinha para o Rio Pati, pelo Cemitério. Na chegada ao leito do rio, a trilha segue pelas margens e, em alguns trechos, pelo leito. Neste ponto o Rio Pati possui diversas quedas, formando alguns poços interessantes para banho. A queda principal, que também forma um bom poço para banho, é conhecida como Cachoeira dos Funis, está a cerca de 40 minutos da Igrejinha (1.8km). Depois de aproveitar o rio, seguir descendo até encontrar a trilha de saída para casa de Sr. Wilson, onde finaliza a caminhada pelo leito. Após a casa de Sr. Wilson tomar um atalho à esquerda, para interceptar a trilha do Castelo. Caso esteja com cargueira, pode optar por escondê-la em algum canto, antes de iniciar a subida, ou deixá-la na casa de Sr. Wilson ou de Agnaldo. A subida é bem acentuada e pode ser escorregadia, caso tenha chovido recentemente, possui cerca de 2km. Entre Funis e topo do Castelo são aproximadamente 2h de caminhada. Castelo x Prefeitura também são cerca de 2h. Tempo de movimento: cerca de 5h, descontando as paradas. Pernoite: sugiro na Prefeitura (Casa de Jailson), para adiantar o dia seguinte. Porém são muitas as opções no caminho: Agnaldo, Dona Leia, Dona Raquel, João e André. Para camping natural sugiro uma área do outro lado do Rio Pati, próximo a Prefeitura. 3º PREFEITURA X SR EDUARDO (CASA DO CACHOEIRÃO): 15km (Cachoeira do Calixto e Poço da Árvore) Saída da Prefeitura para a Mata do Calixto, atravessando o Rio Pati. São aproximadamente 4.5km (2h) até a Cachoeira do Calixto. Fazer o trajeto sem as cargueiras, deixando guardada na Prefeitura. Se a pernoite anterior for na casa de Agnaldo, pode seguir pela trilha da margem esquerda do Rio Pati (não passa na Prefeitura), deixando as mochilas escondidas no acesso à mata do Calixto. No retorno da Cachoeira do Calixto, passagem pela Prefeitura. Cerca de 1km após a Prefeitura está o Poço da Árvore, que é um opcional no trajeto. Tempo de movimento: cerca de 6h30, descontando as paradas. Pernoite: sugiro na casa de Sr. Eduardo, onde o filho Domingos toma conta. Para camping natural, sugiro uma área após a Casa de Seu Eduardo, próxima ao ao Rio Cachoeirão. 4º SR EDUARDO X GUINÉ: 20km (Cachoeirão por baixo e por cima) Saída da casa de Sr. Eduardo sentido os poços do Cachoeirão, trilha com duração aproximada de 1h. Se estiver com cargueira, deixe ela no entroncamento com a trilha da fenda do Cachoeirão. O acesso aos poços é bem irregular e será mais difícil transportando uma cargueira. Sol no poço até o início da tarde, porém sugiro a saída do local até, no máximo, 12:00. No retorno do poço, subir pela trilha da fenda, que, apesar do nome, não possui tanta dificuldade técnica. São 2 a 3 horas de subida até o topo do Cachoeirão, onde será possível contemplar a vista da 4ª cachoeira mais alta do Brasil e nadar em um pocinho em meio a mata. Deixando o Cachoeirão, a trilha segue pelos gerais até iniciar a descida da Serra do Esbarrancado. São 10km até o final dos Aleixos e 12km até o fim do Beco do Guiné. Sugiro sair do topo até às 15h, para não trlhar no escuro. Tempo de movimento: aproximadamente 7h, descontando as paradas. Último dia de trekking, caso queira optar por mais uma pernoite, a opção é o topo do Cachoeirão ou em algum ponto viável do gerais. CONSIDERAÇÕES: Desta forma, o trekking proposto tem aproximadamente 55km. Sugiro fazer neste sentido pois, na maior parte do tempo, a caminhada terá o relevo favorável. Dos atrativos conhecidos do Vale do Pati, o único não contemplado neste roteiro é o cânion do Guariba, que fica próximo a Casa de Joia, na saída para Andaraí.Alguns locais possuem mercadinho (Igrejinha e Prefeitura), onde é possível comprar alguns produtos básicos. Preços bem superiores ao de mercado, cabe frisar. Se possível, utilize calçados impermeáveis, de preferência botas. Leve o mínimo de peso possível nas cargueiras.
  13. Oi Mochileiros! Estou organizado uma mochilão para Colombia, se tudo der certo, em março desse ano. Tentei otimizar a viagem o máximo que eu pude, já olhando os preços das passagens para tentar gastar menos. Então, por conta disso, vou precisar escolher os passeios de praia que vou fazer. A principio, além de San Andres (claro!) minha primeira opção é ir passar uns dois dias em Tayrona, nas praias selvagens. Mas, ouvi falar muito bem de Providência também. Então, minha dúvida é Tayrona o Providência, qual vale mais a pena? Minha chegada é por Barranquilla, que fica entre Cartagena e Santa Marta, então eu posso escolher por qual deles para começar a viagem. Esse é o roteiro até agora, aceito sugestões! Aproveitando, alguém foi recentemente para lá, e sabe como está a entrada no país, e se as atrações estão abertas??
  14. Embora eu tenha estado na Noruega algumas vezes no passado, não foi até fazer uma viagem de Svolvaer a Nordkapp que me deparei com sua verdadeira beleza. Dirigir por diferentes terrenos e localidades me proporcionou memórias como nada mais. Quando voltei para casa, tinha amigos perguntando sobre minha experiência. Então, decidi escrever este guia para eles e para todos os outros interessados. Vamos começar então! Mapa de viagem de Svolvaer para Nordkapp: Conheça o melhor da Noruega de carro! Abaixo você verá um roteiro completo de viagem de carro de Svolvaer para Nordkapp. Aproveite as dicas de coisas para fazer e onde se hospedar durante a sua aventura, além de recomendações de condução na Noruega. Para ajudar a planejar e visualizar o seu roteiro, fiz também um mapa com todos os locais citados nesse artigo para que você consiga aproveitar ao máximo todas as minhas dicas. (basta clicar no mapa abaixo para aumentar o zoom). Início: Svolvaer Antes de embarcar para o resto da sua jornada para Nordkapp, reserve um tempo para explorar Svolvaer. E o que pode ser melhor do que começar observando as hipnotizantes luzes do norte do grupo de ilhas Lofoten estrategicamente localizadas? Você pode facilmente vislumbrar a aurora boreal de praticamente qualquer direção. Além disso, as ilhas estão localizadas muito próximas umas das outras, o que significa que você pode se deslocar rapidamente para seguir o rastro da luz. E enquanto isso, não se esqueça de reservar uma das viagens fotográficas guiadas para capturar essa experiência única na vida. Ou faça um passeio completo de vela, caminhada e pesca até a ilha deserta de Litlmolla e Skrova. Se você tiver tempo suficiente, também sugiro optar por uma viagem de cruzeiro ao Trollfjord para conhecer de perto a vida selvagem local e a paisagem da região. É a melhor maneira de observar as águias marinhas reais e experimentar a beleza encantadora dos majestosos topos das montanhas e das misteriosas profundezas do oceano. Continue lendo em: Roteiro de Viagem Perfeito de Svolvaer para Nordkapp – Noruega
  15. Oi 👋 gente!!! Tudo bem com vcs? Espero que sim e para celebrar a vida (com os cuidados necessários etc e tal) acabei resolvendo transformar o sonho de conhecer e explorar a Colômbia em realidade…mm que depois tenha descoberto que novembro não é o melhor mês para estar por lá por causa das chuvas 🤷🏻‍♀️ MAS se dentro da gente faz sol bora lá! Estarei de 25.10 a 15.11 percorrendo algumas cidades (começo em Bogotá e termino em santa Marta)…ALGUÉM POR LÁ querendo combinar algo? Desde já um abração e boia viagem seja pra onde for 🙌🏼🙌🏼🙌🏼🙌🏾🙌🏾🙌🙌🙌🏿🙌🏿🙌🏽🙌🏽
  16. Olá mochileiros e viajantes, em 12/2019 eu e minha mãe fizemos um mochilão na América do sul (Uruguai, Argentina, Chile) por 18 dias e resolvi compartilhar essa experiência com vocês, gravei um vídeo no Youtube sobre o nosso roteiro e planejamento. Eu espero que ajude vocês pois foi com isso (vídeos, relatos etc) que eu consegui montar o meu roteiro e saber sobre os lugares que gostaria de ir, bom o link é https://youtu.be/s6r-fItRnTY :) Se gostar curta, compartilha e se inscreva para que mais pessoas tenham a informação. Vamos torcer para que essa pandemia acabe e nós possamos voltar a rodar esse mundão!!
  17. Olá, Me chamo Júlio e no final de fev de 2021 vou para Natal. Ficarei 18 dias lá. Para explorar bem o RN pensei em me hospedar em 3 lugares diferentes: Ponta negra, Pipa e São Miguel do Gostoso. Quem já foi me indica a fazer isso mesmo? Quais lugares não posso deixar de conhecer?
  18. Para melhor entendimento do roteiro que fiz, é preciso explicar que cheguei em Barcelona pelo mar, de navio, em uma terça-feira e fiquei hospedado em uma cidade vizinha a Barcelona, chamada Badalona há cerca de uma hora do centro, na casa de um familiar, o que me fez economizar bastante. Assim surgiu o primeiro problema, eu tinha bagagem, mas não valia a pena ir até a casa de meu primo, deixar as malas e voltar para o centro, perdería tempo demias. A solução que encontrei foi deixar as malas em um locker na Praça Catalunha. Dia 1 - Centro Cheguei no Porto de Barcelona por volta das 08h da manhã, mas só consegui de fato estar pronto para iniciar a viagem por volta das 12h (minhas malas demoraram uma eternidade para aparecer na esteira). Assim que peguei as malas, apanhei um taxi do Porto até a Praça Catalunha (cerca de 10 euros), deixei as malas no Locker (pagamos cerca de 15 euros e podia ficar até as 20h salvo engano) e comecei o passeio pela Praça Catalunha, que é IMENSA, muito bonita e com pombos até umas horas (pense numa praga kk). Continuei o passeio subindo a Avenida até a Casa Battló Gaudí, que na época estava em reforma, por isso sua aparência era diferente do que vi nas fotos antes de ir. Segui caminhada pela Avenida até a Casa Millá (tudo muito perto), esta sim estava linda como esperado. Praça Catalunha Casa Batlló Casa Mílla Após tirar algumas muitas fotos (sempre contando com a colaboração de outros turistas kkk (as selfies ficavam péssimas), dei meia volta e segui sentido Praça da Catalunha novamente. Onde se inicia a famosa La Rambla, um calçadão com vários bares no meio da rua e comércio a toda parte que vai desde a Praça Catalunha até o Monumento a Colón, uma estátua gigante, no meio de uma bela praça em homenagem ao descobridor Cristovão Colombo. Las Ramblas Monumento a Colón Morrendo de fome, fui pela La Rambla novamente procurar algum lugar bom e barato. (Importante: TUDO lá é mais caro que o normal e certamente não é o melhor possível, visto que é o ponto mais turístico da cidade. Eu estava ciente disto, mas não tínha o que fazer, pois o passeios continuava pela área). Encontrei um bar que oferecia entrada, prato principal e uma bebida por 15 euros, achei, em conta comparado aos outros. O menu oferecia uns "Nachos" com queijo (com aspas pois na verdade era Doritos), uma "Paella" tradicional (arroz com alçafrão) e tomei uma cerveja (com certeza a melhor coisa do almoço. A paella era relativamente grande, saiu 15 euros. Não foi dos melhores, mas pelo preço e local, foi a melhor opção. Após almoçar, só tínha mais um ponto, para ir, o Mercado La Boqueria, mas como havia tempo, decidi sair andando pela La Rambla e percebi as placas indicando uma Biblioteca da Catalunha, a maior bibioteca que vi na minha vida, era imensa, tentei entrar, mas desisti pela ignorância da atendente (pode entrar 0800), mas tirei algumas fotos no hall de entrada e por fora kk. Voltei para La Rambla no sentido do Mercado La Boqueria. Um mercadão muito grande, com muita variedade, muita coisa diferente, muitos frutos do mar, morangos gigantes. Vi ouriço sendo descascado para ser refeição, lula e polvos bombados de grande, ostras muuuito grandes (como amante de ostra, tive que experimentar, pelo valor de 3 euros). Mercado La Boqueria Ostra gigante Depois do Mercado já eram por volta das 4h, voltei a Praça Catalunha, peguei as malas, parei na Mc Donalds da praça para usar o Wifi e ver no Google Maps a melhor forma de chegar a casa do meu primo em Badalona (O metro é a melhor forma de se locomover em Barcelona, sem dúvidas). Compramos o T-10 por cerca de 10 euros que dá direito a 10 viagens nos transportes públicos de Barcelona (metro, bus e trem). OBS: O google Maps nos ajudou muito, me guiei por ele e sempre me dava a melhor opção. Depois de uma hora no metro em hoário de pico, corre corre, cheio de mala grande, um ônibus, ter parado algumas descidas depois do que deveríamos e uma andadinha de leve com mala até umas horas, cheguei a casa de meu primo, onde comemos uma pizza, tomamos um vinho, planejamos o dia seguinte e fui dormir, morto de cansados. Dia 2 - Sagrada Família, Parc Guel, Bairro Gracia Acordei por volta das 8h, tomei um café da manhã reforçado e parti. Desta vez sem malas!! kkk Da casa de meu primo até a estação de metro é uma caminhada de cerca de 10 minutos descendo, preferi ir andando para se ambientar do que pegar um busão. Peguei o metrô e desci na estação Sagrada Família (como disse, o Metrô de BCN é fantástico). Tirei muitas fotos da impressionante Igreja que nunca ficou pronta (previsão para 2022 salvo engano), mas não entrei pois as filas são enormes. Dizem que vale muito a pena, mas como tínha poucos dias na cidade e muita coisa a conhecer vi apenas por fora. Por lá, achei um wifi grátis e vi no Maps como ir ao Parc Guell. La Sagrada Família O Parc Guell é gigante, em um morro muito alto com uma vista linda de toda a cidade de Barcelona. Para chegar, ao descer do metrô subi eternamente por uma escada e depois ladeira até de fato chegar. Lá em cima é lindo, muito grande, cheio de árvores, muitos turistas, ambulantes e nativos fazendo e exercícios. Há uma parte paga no Parc, onde tem os famosos bancos de mármore coloridos, mas estavam em obras e assim apenas facilitou a escolha de não pagar. Após descansar um pouco já era por volta das 13h, desci o morro e peguei o metrô para o bairro de Gracia. Bairro dos estudantes estrangeiros, muito bonito, aconchegante e, principalmente, boêmio. Por indicação de meu primo, que já havia morado por lá, após fazer um passeio pelas ruas e praças, fui a um restaurante brasileiro delicioso naquele bairro. Paguei cerca de 22 euros em um menu completo com bebida perfeito de baum. O nome do restaurante é Miriot, valeu muito a pena e o pessoal de lá é super gente boa. Um outro primo que também mora por Barcelona, marcou de me encontrar no final da tarde em uma Casa de Jamóns, típico presunto de Barcelona, perto da Praça Catalunha. Fui andando do Bairro Gracia até lá (cerca de 20 min) e como tínha tempo, na caminhada entrei em um Museu 0800 muito legal que estava com exposição sobre o futuro de Barcelona. Encontrei meu primo e fizemos um passeio pelo bairro Eixample, próximo a Praça Catalunha que tem uma estética peculiar (todos as esquinas são em formato de quinas). Já pelo início da noite, paramos em um bar de tapas e tomamos uma cerveja comendo os deliciosos Mexilhões no vapor (pense num troço gostoso). Ao fim, eu e meu primo fizemos uma boa de uma caminhada até o Arco do Triunfo, que há noite fica lindo, encontramos o outro primo e pegamos um trem de lá mesmo em direção a Badalona. Ao descer do trem, fizemos aquela andadinha básica de 10min até sua casa. Dia 3 - Ciutadella, La Barceloneta e Mountjuic Comecei o terceiro dia exatamente de onde parei o segundo. Depois de (claro) um belo café da manhã, peguei o trem de Badalona até a estação do Arco do Triunfo, onde começaria o mais cansativo dos dias. O Arco do Triunfo fica na "entrada" do Parc de la Ciutadella. Bonito parque onde estão localizados várias estátuas, monumentos e até o Parlamento da Catalunha. Tirei várias fotos por lá, curti o parque, caminhei ao ar livre e parti para La Barceloneta, a famosa praia de Barcelona. Para chegar lá, dei uma bela de uma caminhada (cerca de 20min). Sentei em um banco de frente para o mar e comi umas frutinhas levadas de casa na mochila, vendo o povo surfar numa água gelada da gota e uma turma jogar um vôlei. Parc de La Ciutadella La Barceloneta Calle de La Barcelonetta Depois de uns 30min relaxando na beira da praia, fui para a pizzaria NAP em Barceloneta mesmo. Pizza boa, grande e muito em conta. 6 euros a mais barata e 500ml de cerveja foi cerca de 3 euros. Comi bastante, cientes de que tínha muito a fazer ainda naquele dia. De barceloneta, peguei um busão e desci na Praça da Espanha (todo o deslocamento com a ajuda do Google Maps, óbvio kkk). Onde peguei outro bus subindo em direção ao Castelo de Montjuic. Esta área foi construída para as Olimpíadas de 1992. Tendo vários pontos turísticos em sequencia. O ônibus para em cada uma delas (Fonte Mágica, Vila Olímpica, Estádio Olímpico, Jardim Botânico, Fundação Juan Miró e por fim, o Castelo). Tive que fazer escolhas tendo em vista o curto tempo (já eram umas 15h da tarde). Então desci na Fundação Juan Miró e voltei andando até o estádio Olímpico. Depois da parada, peguei novamente o ônibus e subi para o castelo. Estádio Olímpico Assim que cheguei no Castelo tirei fotos no jardim da frente e na entrada principal e fui caminhando pelo lado do castelo, momento em que tive a brilhante ideia de dar a VOLTA no Castelo andando por esse caminho. Resultado, andei uns 30min e não cheguei a canto algum. (O castelo era imenso e não tinha fim, a curva nunca chegou). Dei meia volta e depois de uma hora perdida cheguei no topo com o sol se pondo. Importante dizer que só fui na parte 0800 mesmo, não vi muita necessidade de ir na parte paga pois era apenas para poder subir um andar a cima na vista. O valor não valia a pena. No 0800 não se deixa de ver NADA. O Castelo é muito grande, muito lindo e tem uma puta vista para a cidade e principalmente para o porto de Barcelona. Ficou melhor ainda por ter a honra de ver o pôr do sol lá comendo umas batatinhas que tinha comprado no mercado. Castelo de Mountjuic Voltando para pegar o último ônibus descendo de volta a Praça da Espanha, desci de ônibus até a Fonte Mágica de Mountjuic e cheguei na hora certa para assistir o show da fonte, tudo, de fato, saiu como planejado. Apesar da perda de tempo tentando dar a volta no Castelo kkk. O show da Fonte Mágica de Mountjuic é completamente INCRÍVEL e IMPERDÍVEL. Você tem que assistir. Dura uma hora e tem dias e horas certas para acontecer. Só buscar no google que acha. Quando estava lá, só acontecia de quinta à domingo, sempre às 20h. Assisti o espetáculo bem na frente (batendo água da fonte em mim) e fiquei de queixo caído, foi lindo. O Castelo e esse show foram pontos muito altos de Barcelona. Show da Fonte Mágica de Mountjuic Após assistir grande parte do show, voltei a praça da Espanha e fui ao Shopping que tem lá. O Shopping tem estrutura antiga, era uma arena de touradas antigamente. Hoje em dia é um shopping, mas a fachada continua a mesma. Já estavam fechando tudo, só a praça de alimentação ficou aberta, para minha sorte. Achei um restaurante que já tinha lido sobre e fui lá. O nome é Gustos é há em outras localidades também. Dessa vez pedi um arroz negro e tomei uma sangria. Sensacional de gostoso e muito em conta, visto que o prato é grande e daria para dividir para 2. Ao fim, ainda tomei uma cerveja em um barzinho na calçada da praça, para fechar o dia com chave de ouro. Por volta das 23h peguei o metrô (que fechava as 00h e eu não sabia, ou seja, dei muita sorte) e uma hora depois, estava em Badalona. Ainda fiz uma caminhada de 10min subindo ladeira, pois os ônibus de Badalona já haviam parado. Já estava muuuito frio também. Dia 4 - Camp Nou, Bairro Gótico e Poblenou Neste dia, dormi um pouco mais, devido ao intenso dia anterior. Só saí de casa por volta das 10h da manhã. Eu queria muito ir ao Camp Nou. E claro, para o deslocamento, peguei o metrô. Fiz o tour que todo amante de futebol tem vontade de fazer um dia, entrei no campo onde Messi e Suarez fazem gols e desfrutem do bom Museu Interativo do club. Foi salgado o preço, mas valeu muito a pena. Me custou cerca de 30 euros, com a duração de 1h30min/2h. Camp Nou Voltei a Praça Catalunha, almoçei no 100 montaditos (muito ecônomico e gostoso. A cerveja é 1 euro) mais uma vez e fui para o bairro Gótico, a única coisa que faltava no cansativo roteiro. Cheguei a Catedral de Barcelona, tirei algumas fotos e dei uma passeada em sua grande dimensão, mas o cansaço acumulado bateu. Vi um Irish Pub e não pensei duas vezes. Passei a tarde tomando Guiness e descansando um pouco. No final da tarde, um de meus primos chegou por lá e, com ele, fui conhecer o bairro gótico. Ainda bem que fomos, é muito lindo, ruas bem estreitinhas, muito charmoso. Passamos pela praça onde está localizado o Prédio da Presidência da Catalunha. O palácio da música é um 10, muito bonito por fora e por dentro. Catedral de Barcelona Calles do Bairro Gótico Palácio da Musica da Catalunha Já à noite, eu e meu primo demos uma senhora andada até o o bairro Poblenou (cerca de 30min). Onde encontramos o outro primo e fizemos um pubcrawl pelo bairro. Jantamos em um bar de tapas muito bom da região, onde comemos umas tapas (dentre elas o mexilhões ao vapor, é claro kkk) e tomamos um vinho. Já tarde, ainda fomos parando em alguns bares até chegarmos a casa de um deles. Quando nos despedimos e pegamos o metrô com o outro de volta a Badalona. Mexilhões ao vapor Tapas Dia 5 Praia de Badalona No útimo dia, depois de termos tomado algumas na sexta-feira. Dormi mais novamente. Tomamos café por volta das 11h e fui para a praia de Badalona mesmo com meus primos, sua esposas, a filhinha de cada um deles. Levamos comida e cerveja e ficamos na areia da praia de Badalona relaxando um pouco depois de dias corridos. Ainda passeamos pelas Calles centrais de Badalona, perto da praia e voltamos em casa por volta das 15h para nos arrumamos. Praia de Badalona Meu primo nos deixou no Aeroporto e parti para Lisboa. O post ficou imenso, mas muitooooo detalhado. Espero ter ajudado quem ta se programando para ir a essa cidade fantástica. Para mim, na Europa, está pau a pau com Amsterdan. Com certeza não fui, até agora, em nenhuma melhor que elas. Qualquer dúvida é só falar!
  19. Aqui estão todos os detalhes, passo a passo, que fizemos para planejar nossa viagem de 3 meses pela Ásia e Micronésia por uma fração do custo que a maioria das pessoas esperaria! Mostramos como reservamos nossos voos, conseguimos hotéis e albergues muito baratos, um ótimo seguro de viagem e planejamos todas as atrações da viagem. Antes de começar eu quero falar dos dois motivos pelos quais eu estou escrevendo esse artigo: A. Mostrar às pessoas o passo a passo do planejamento da nossa viagem de 3 meses pela Ásia e Micronesia de uma forma econômica mas sem sacrificar em atividades. Passando da escolha do itinerário, passagens, acomodação, seguro de viagem, atividades, e todos os itens que vocês podem seguir na minha página principal A Arte de Mochilar. Vamos explicar ponto a ponto como vamos conseguir passar 3 meses conhecendo o Palau, Guam, China e Mongólia a um custo total muito mais baixo do que a maioria das pessoas possa imaginar. Continue lendo: Como Nós Planejamos Nossa Super Barata Viagem de 3 Meses pela Ásia e Micronesia (com Guam e Palau!)
  20. Planejei esse mochilão a uns 3 anos para ir com um amigo porém ocorreram imprevistos e acabou não rolando. No final desse ano, se tudo der certo, estarei embarcando nessa aventura e gostaria da ajuda de pessoas que já conhecem o local para melhorar o roteiro e passar dicas de lugares, estadia, transporte, comidas, passeios e tudo que tiver de interessante pelo caminho. A ideia é juntar uns 3-4 mil e seguir viagem até a grana ou o tempo acabarem. Pretendemos gastar pouco com hospedagem (hostel, camping ou qualquer lugar que dê para dormir) para priorizar passeios e alimentação. Como já faz algum tempo fiz o roteiro algumas informações devem estar desatualizadas. Toda ajuda é bem-vinda! Trechos mochilão.docx
  21. Fala galera, depois de 8 anos tentando viajar pra Argentina, FINALMENTE VOU AAAAAA, E SOZINHO!! To quase fechando meu roteiro pra Buenos Aires, mas gostaria da opinião e pitaco de vocês sobre minha distribuição de dias pros bairros. Desculpa pelo post gigante pessoal, mas primeira viagem sozinho, minha cabeça ta a milhão e tem coisa que não to conseguindo pensar sozinho. Meu negócio é fazer tudo com mais calma, absorvendo a atmosfera e querendo aprender tudo que der sobre a cultura e história do lugar, então bastante museu, locais históricos, arquitetura, e sem ficar correndo de um lugar ao outro pra ver tudo num dia. Não estou cheio da grana também, então vou economizar onde der, principalmente alimentação, pra poder esbanjar uma ou duas vezes. A cada dia vou fazendo comentários específicos: 5 de Maio - Terça-feira: 19:25 - Vôo de Porto Alegre 21:10 - Chegada no aeroporto El Palomar Noite - Chegar no Circus Hostel San Telmo, e jantar? Aqui que vou chegar tarde no hostel, largo as coisas e dou uma voltinha pelos arredores até pra comprar coisas de higiene, e já jantar de repente? 6 de Maio - Quarta-feira Manhã: - Cambio no Mais Brazucas e comprar chip de celular na Claro 10:30 - Free Recoleta Tour no Teatro Colón Tarde: Palermo Da tempo de sair cedo do hostel, ir até a Florida, fazer cambio, comprar chip, e ir até o Teatro Colon as 10:30? O Free walk tour da recoleta vale a pena como primeira introdução? Depois do tour, a tarde, eu iria conhecer melhor o Cemitério, a Recoleta e Palermo. Com calma dá pra fazer isso num dia? Ou melhor separar? 7 de Maio - Quinta-feira Manhã: - Dar uma volta em San Telmo e ir a La Boca. 14:30 - Tour histórico/antropológico de 3 horas (P. Lezama, monumento Mendoza, C. Defensa, Dorrego, Mercado San Telmo, CGT, Praça perón, Santo Domingo, Plaza de Mayo) - Show de Tango Aqui vou tirar a manhã pra dar uma voltinha pelas redondezas do hostel em San Telmo, e ir pra La Boca. Dá pra fazer La Boca até o começo da tarde? As 14:30 marquei um tour de 3 horas com um antropólogo e historiador pelo Airbnb, saindo do Parque Lezama e indo até a Plaza de Mayo, onde ele vai explicar sobre as colonizações, a história por tras dos locais, e sobre imigração, etc. É o que mais estou empolgado, pois vou ter um ótimo contexto da cidade. Depois de andar um monte, lá pelas 17:30, não sei se vale a pena fazer algo lá pelo Centro, ou volto pro hostel e me arrumo pro Tango a noite, estou vendo de ir no Esquina Homero Manzi. 8 de Maio - Sexta-feira - Retiro - Congresso - Centro Esse dia vai ser pra turistar pela região do centro. Tudo o que tiver por ali to fazendo uma lista. Mas não sei se vai ficar pesado e corrido tudo isso, parando nos palácios, museus, fazendo tour por dentro dos prédios, etc. (EX: Catedral, Centro cultural Kirchner, Galerias Pacifico, Museu numismatico, Palacio Barolo, Palacio del congresso, Palacio de las aguas corrientes, Palacio Paz, etc) 9 de Maio - Sábado - Tigre 14:00 - Tour histórico de 3 horas caiaque pelo delta. Aqui ta tudo encaminhado. Vou passar o dia em Tigre e a tarde fazer um passeio de caiaque com um antropólogo, ao invés de fazer paseio de catamarã, assim posso aprender melhor sobre a região e conhecer os lugares mais afastados. 10 de Maio - Domingo Manhã: - Puerto Madero - Costanera Sur 15:16 - Vôo para Bariloche (El Palomar) 17:38 - Chegada Aqui penso em conhecer Puerto Madero de manhã e o Costanera Sur. As 15:16 tenho voo para Bariloche, volto pra BsAs dia 23. Porém aqui da pra trocar as atividades com outro dia, como o dia 24 ou 25. 23 de Maio - Sábado 15:55 - Voo de Bariloche para Buenos Aires 17:57 - Chegada em Buenos Aires (El Palomar) Noite: Puerto Madero Chego no fim da tarde em Buenos Aires de novo, e pensei em deixar as coisas no hostel e ir conhecer Puerto Madero a noite, pq dizem que é legal ver tanto de dia quanto a noite. Ou daria pra fazer outra coisa. Sugestões? 24/5 - Domingo San Telmo (+ feira) Feria de Mataderos Mais um dia que envolve São Telmo, dessa vez pra curtir a feira e o bairro, e também a Feria de Mataderos. Vale a pena separar um dia só pra isso? Ou daria pra incluir algo mais? 25/5 - Segunda-feira FERIADO Chacarita Belgrano Balvanera Caballito ou Programação do feriado (existe?) OK, aqui é onde tenho mais dúvidas. Vou estar em Buenos Aires BEM NO FERIADO DA REVOLUÇÃO DE MAIO. Isso me parece ser bem significativo. Esse ano cai numa segunda-feira, quando museus geralmente não abrem. Vocês sabem como será esse ano? Vale a pena eu dedicar o dia pras comemorações/temática da época, ou daria pra turistar normalmente? Pensei em deixar esse dia pra conhecer estes bairros menos visitados, até pra ver o museu de Gardel, o Cemitério onde ele está, etc. Mas também, se as coisas estiverem fechadas, não valeria a pena. O que acham? 26/5 - Terça-feira Talvez revisitar algum lugar ou o que faltou 17:05 - Vôo para Porto Alegre (El Palomar) 18:40 - Chegada em Porto Alegre Último dia, e pensei em deixar em aberto pra voltar pra algum lugar que gostei, ou usar ele pra aliviar algum outro dia que ficaria muito corrido. ________________ Ufa, é isso. Não coloquei os detalhes de pontos turísticos e tal porque não queria estender, e já tenho uma noção do que fazer, só queria acertar os dias, pra já ter um planejamento mais claro, e pra poder ajeitar meu financeiro. De novo, foi mal pelo post gigante, mas to lutando pra reunir o máximo de informação possível, qualquer ajudinha será muitíssimo bem-vinda, e trago uma lembrancinha ainda hahahaha Abração!
  22. Boa noite! Pretendo fazer algumas cidades do Leste Europeu e o sul da Alemanha entre os dias 5 e 30 de outubro de 2020. Gostaria da opinião, aqui do fórum, acerca da quantidade de cidades e tempo em cada uma delas. Se é factível ou está muito corrido. Desde já agradeço a colaboração. Segue meu roteiro. Dia 5- Segunda-feira- Vôo Fortaleza- Milão (via TAP) - chegada em Milão no dia 6. Dia 6- Terça-feira - Dormir na região de Malpensa (aeroporto) . Dia 7- Milão/Malpensa - Budapeste - vôo pela WizzAir Dias 8 e 9 - Budapeste Dia 10 - sábado - Budapeste - Viena - trem Dia 11 e 12 - Viena Dia 13- Terça-feira- Viena- Cracóvia - ônibus Dias 14 e 15 - Cracóvia Dia 16 - Sexta-feira - Cracóvia-Praga - ônibus Dias 17 e 18 - Praga Dia 19- Segunda-feira - Praga - Nuremberg - ônibus Dia 20 - Nuremberg Dia 21- Nuremberg-Munique- trem Dias 22 e 23 - Munique Dia 24- Sábado - Munique - Zugspitze - Innsbruck (dormir) - trem Dia 25- Domingo- Innsbruck - Milão - trem Dias 26 a 29 - Milão - com bate-volta a Turim e Bolonha Dia 30 - Sexta-feira - Milão- Fortaleza Aceito sugestões de alterações no roteiro para que não fique muitas cidades em pouco tempo. Já fiz várias viagens a Europa mas sempre acompanhada com a família ou amigos. Mas esta viagem pretendo fazer sozinha (com 62 anos), se o coronavírus não atrapalhar... até o momento só comprei a passagem da TAP For-Milão-For. Agradeço a todos que se derem ao trabalho de analisar meu roteiro. Gratissima !
  23. Boa tarde! É possível visitar Tailândia, Myanmar, Vietnã e Camboja na mesma viagem, por um período de 35 dias? Ou a locomoção é difícil e por isso eu deveria tirar um dos países? Me ajudem, nunca viajei pra esse lado do mundo!
  24. Olá pessoal! Estou indo para londres e farei uma conexão longa em Amsterdam (8h) pela KLM e gostaria de conhecer rapidamente a cidade (somente os principais pontos, sem entrar em nenhum museu). Chego 12:30 e meu vôo para londres sai às 20:30. Sei que passarei pela imigração tanto em amsterdam como em londres, mas no desembarque em amsterdam eu vou sentido "conexão" ou vou para saída normal, como se estivesse já no meu destino? terei que pegar as malas despachadas ou elas irão direto para londres? Como devo responder na imigração? Digo que estou em conexão mas gostaria de deixar o aeroporto para conhecer a cidade? quais documentos vocês consideram importantes p/ apresentar? Sei que são muitas dúvidas mas to mega perdida (e com medo de ficar perdida lá tbm kkkkkk) Consigo sair do aeroporto de metrô? Alguém tem dicas de roteiro nos pontos principais da cidade? Pensei em fazer tudo de bike, mas nem sei como funciona pra alugar e nem se é um meio rápido de se locomover. VALEU GALERIS❤️
  25. Em Brasília, 15 horas. No caminho do desembarque do avião, precisávamos encontrar a Nara e o Nelson, pois viemos em voos diferentes, nem precisamos nos telefonar, e já nos encontramos de cara! Pegamos a van para a Localiza, ganhamos o up grade do carro e pelas 16 horas saímos de Argo em direção a Chapada dos Veadeiros. Todos com fome, logo que saímos da cidade e paramos no supermercado Oba, achamos que ali certamente teria opção de comida. A melhor opção encontrada: pães de queijo, bananas e pão francês – não compramos cacetinhos ok!? Bora comer na estrada, acho que juntou a fome, a ansiedade de chegar logo em Alto Paraíso com não tínhamos pesquisado onde iriamos almoçar 😃 Poucos metros pra frente tinha um super restaurante na beira da estrada, mas nossos sanduiches estavam ótimos. Estrada aos poucos vamos reconhecendo novas paisagens, começam aos poucos os primeiros morros, vales, buiritis e logo que escureceu passamos pela espaço nave, pórtico de entrada da cidade Alto Paraíso. Pelo maps, indicava sair da estrada logo após o pórtico, mas como estava distraído passando por uma possível abdução o Mario passou reto. Recalculando rota entramos pela rua principal da cidade e já vimos várias lojinhas, restaurantes, achamos de cara a cidade muito astral. Alugamos pelo airbnb as casas da Dana, ela super querida fez um grupo mandou endereço, explicações e localização, mesmo assim o maps nos mandou para rua de trás do portão de entrada, mas como ela havia enviado fotos do portão conseguimos reconhecer. Dentro do portão um super pátio e duas casa lindas. Mario e Kaka no chalé, com um banheiro muito legal, o quarto em cima com um deck que iriamos olhar as Araras Canindé se alimentar toda manhã pelos próximos 3 dias. Nara e Nelson ficaram na casa ao lado, com nossa cozinha e varanda que comemos todos os dias em Alto. Saimos a pé de casa, subindo a rua principal em busca da janta. Escolhemos o restaurante 22, um prato executivo por 30 reais, tipo um ala minuta que podia escolher a carne e a Kaka comeu omelete como opção veggie. Um som ao vivo bem bom rolando, e pegamos as primeiras dicas com a garçonete, a Dani (@danirootsistah – não lembro de onde ela é – Bahia? ela tem um projeto de reggae meditation e toca pela chapada). Volta pra casa, mais umas risadas e bora dormir que o próximo dia é Santa Barbara. CUSTOS DIA 1 R$ 632,16 Passagem Porto Alegre – Brasília R$ 9,20 Uber Aeroporto Porto Alegre R$ 12,00 Pão de Queijo Aeroporto (para 2 pessoas) R$ 349,44 Seguro Carro (para 2 pessoas) R$ 46,64 Mercado Oba (Lanche para 4 pessoas) R$ 59,00 Jantar + Bebidas no Restaurante 22 (para uma pessoa) Nossa casa no AIRBNB : https://www.airbnb.com.br/rooms/24552222?source_impression_id=p3_1572817066_drJ7OYPVGFta7mhs DIA 02 – QUILOMBO KALUNGA \ SANTA BARBARA \ CAPIVARA Acordamos com a gritaria das araras e cedinho e fomos em busca do Mercado e da padaria que a Dani Roots Sistah tinha passado as direções na noite anterior. Facilmente achamos os 2, afinal Alto Paraíso não é nenhuma metrópole. Compramos o café da manhã, pão vegano vários grãos, mangas, bananas e mais as refeições dos próximos dias, ovos, arroz, massa e vários vegetais. Após o café na varanda, saímos pelas 9h em direção de Cavalcante e Cachoeira de Santa Barbara. Cerca de 120km de estrada seguindo pela BR 010 até a cidade, nem precisa entrar em Cavalcante, o GPS já manda seguir por algumas ruas paralelas até começar a estrada de chão. Ok, tínhamos lidos em vários blogs sobre a dúvida de alugar 4x4 ou não, mas estávamos de up grade no Arguinho que em toda a viagem não nos decepcionou! Sobe vários morros, passa por vários buracos e até por dentro de um rio tivemos que passar. A ponte estava interditada e o desvio era por dentro d’agua, não era nenhum rio profundo então foi divertido passar pela agua, mas já dizia o Nelson: Não pode molhar as velas e cuidado para não entortar o eixo em todos esses buracos! Ok vela secas ou não seguimos em frente, paramos no mirante Nova Aurora e lomba acima até chegarmos as primeiras casas da Comunidade Kalunga. Por ali um amigo do Ibama nos fez sinal de dentro de sua camionete e avisou que a placa do nosso carro estava quase caindo! Paramos e com a chave do airbnb apertamos melhor, realmente ela estava na diagonal, presa somente por 1 dos 2 parafusos que seguram a placa... Estávamos salvos pois perder a placa sairia caríssimo na locadora por causa de muitos buracos e alguns saltos que o Mario deu dirigindo. Logo à frente a estrada estava obstruída, levando todos os carros para dentro do estacionamento do CAT do Quilombo Kalunga. Lá descobrimos que é obrigatório ter guia para ter acesso a Cachoeira Santa Barbara, o guia custa R$100,00 para até 6 pessoas, havia um casal no CAT que já nos convidou para fechar em 6 a Guia Marli (ou a Rita, nome que o Nelson chamou ela durante todo o passeio) Bom, são 20 reais por pessoa para ir até a Santa Barbara, logo após o CAT tem o estacionamento onde paramos o carro, outros 5 reais para andarmos por 5km em um 4x4 com a caçamba adaptada para levar os turistas. E ainda temos outros 1,8km em um trilha super tranquila andando pelo campo até chegarmos nas cachoeiras. Sim são 2, logo que entramos em um pequeno mato chegamos na Cachoeira Barbarinha, uma queda de agua linda com aguas transparentes e um poço onde não é permitido tomar banho. Passando pelas pedras, sobe uma escadinha e caminha alguns metros para ai sim, chegar em um dos pontos altos da Chapada: Cachoeira de Santa Barbara, um poço azul transparente lindo com uma queda d’agua de 15 metros. Simplesmente sensacional a primeira vista e só melhora após o primeiro mergulho. Ficamos por volta de 1 hora curtindo a cachoeira. Voltamos pela trilha, esperamos o próximo transporte de volta ao estacionamento, pegamos outros 5 reais e de carro fomos até o CAT. Como o tempo estava bom, pagamos outros 10 reais por pessoa para ir até a Cachoeira da Capivara, a guia seguiu conosco e nos levou até estas quedas d’agua. A trilha nos leva por cima da cachoeira, com algumas piscinas bem boas de banho. A Nara e o Nelson decidiram ficar curtindo ali, nós e o casal de amigos descemos por uma trilha ao lado da queda d’agua, eram as primeiras trilhas descendo por pedras de tantas que teríamos nos próximos dias. Após uma descida tranquila, descobrimos que o rio que lá em cima parecia único, se divide criando uma queda grande e um paredão de agua, ambas formam um poço ótimo para banho. De um lado tu olha essas duas quedas lindas e o rio segue para outras cachoeiras que adentram para um cânion gigantesco. É sensacional ficar sentado nas pedras a esquerda do poço admirando estas belezas! Havíamos encomendado almoço no Restaurante Auria e Ana quando voltamos ao CAT, lembre-se de fazer isto! E famintos após as cachoeiras conhecemos a cozinha Kalunga. Um restaurante bem simples com uma comida maravilhosa toda feita em casa. Arroz, abobora, quiabo, galinha caipira, mandioca e peixe frito entre várias saladas todas produzidas na roça do quilombo, acompanhada de um suco de mangaba foi a combinação perfeita. O Restaurante Auria e Ana foi eleito por unanimidade no TOP 3 pela comissão julgadora do nosso grupo na Chapada. Durante as trilhas fomos conversando sobre a realidade do povo local com a nossa guia, ela tem 23 anos é mãe de 3 filhos e nunca saiu das terras do quilombo, trabalha na roça além do serviço de guia. Não é todo dia que ela atende um grupo, varia muito de acordo com o número de turistas e a ordem de guias que se estabelece no CAT, nós ficamos bem sensibilizados com a historia deste povo e por isso indicamos que todos que forem até Santa Barbara contratem um guia quilombola – também existe a opção de ir com guia da cidade – e aproveite para andar na caçamba do 4x4 e desfrute de uma comida local, orgânica e curta o tempeiro de um dos restaurantes da comunidade. A volta para casa ainda nos reservavam algumas risadas, após todos os buracos da estrada estávamos preparados para filmar a travessia de carro pelo rio na ponte interditada. Paramos o carro e o Mario atravessou por cima da ponte e esperou a Kaka passar com o carro pelo rio. Lembrando de todos os ensinamentos do Nelson lá vem a Kaka acelerando rio adentro para chegar do outro lado. Porém, no meio do rio a placa se solta e o Arguinho sai do outro lado do rio pelado, sem a placa dianteira!! E tudo isso foi filmado, por sorte achamos a placa e seguimos pela estrada de chão até a chegada a Cavalcante, lá conseguimos uma chave emprestada apertamos bem a placa! Voltamos já no anoitecer para Alto Paraiso. CUSTOS DIA 2 R$ 16,00 Café da manhã Padaria (para 4 pessoas) R$ 75,00 Supermercado (para 4 pessoas) R$ 20,00 Taxa Entrada na Santa Bárbara R$ 5,00 Transfer Santa Bárbara R$ 10,00 Taxa entrada na Capivara R$ 100,00 Guia Kalunga (valor para até 6 pessoas) R$ 30,00 Almoço Auria e Ana (Individual) DIA 3 - MACAQUINHOS Nosso amigo Carioca (Gustavo Ritto) tinha indicado um passeio imperdível, Cachoeiras Macaquinnhos. Nós vimos nosso roteiro, olhamos alguns relatos de Macaquinhos e mudamos tudo em direção à estas 9 cachoeiras. Eram 12km no asfalto, 31 km de estrada de chão e trilha cerca de 2 km, “Tranquilo” pensamos todos. Porém, no resumo do dia: Perdemos o Nelsão! Na ida tudo certo, passamos por estradas de chão, adentramos em uma fazenda que estava na entressafra da soja, até quase atolarmos na estrada. Neste ponto encontramos outro carro voltando pelo caminho e o carro que vinha atrás de nós acabou atolando onde recém havíamos passado. Desatolados, resolvemos os 3 carros nos unirmos e irmos em frente pelo caminho juntos – ok o carro que recém tinha atolado estava com guia o que nos deu aval e tranquilidade para onde iriamos. Bom, a estrada passa da plantação para sobe e desce morro, muito cascalho e pedra, mas nada que o nosso super carro não suportasse, no caminho já começamos a notar outra vegetação, algo bem mais próximo do que conhecíamos como cerrado, neste caminhos também vimos de perto os primeiros estragos que as queimadas fazem na região. A dica é, segue sempre pela estrada até chegar em uma placa que faltam 900m para Macaquinhos, ali quem não tem carro 4x4 deve parar e seguir a pé, segue pela metragem indicada até chegar a entrada do Complexo de Macaquinhos, paga 30 reais por pessoa e acessa o camping e inicio da trilha para as cachoeiras. No acesso paramos um pouco, reenchemos as garrafinhas de agua nos filtros, descobrimos e reforçamos a descoberta que lá não tem lixo, conforme nos informaram os donos do local. Então já grava ai, leva teu lixo embora, orgânico e principalmente lixo seco. Achamos isso ótimo! Afinal, somos os únicos responsáveis por todo o lixo que geramos. Bóra para as trilhas, seguimos por um caminho bem diferente do que havíamos feito no dia anterior, foi completamente outro tipo de cerrado, muita vegetação e flores diferentes através de um terrenos super acidentado, sobe, desce, pula pedra, caminha, passa ponte, cascalhos acompanhando a beira do Rio Macaquinhos, passando por alguns cânions até chegarmos a Cachoeira da Caverna com vista de cima da Cachoeira do Encontro. Um pouco antes, o Nelson e a Nara já estavam querendo parar, mas como estávamos em um local ruim para descansar e tomar banho fomos indo mais um pouquinho, mais um pouquinho, até que descobrimos que chegamos no fim da trilha. O fim da trilha é lindo, os Rios Macaquinhos e Rio Fundão se encontram formando a Cachoeira do Encontro com uma queda d’agua de 50 metros. Um poço que deu um banho gelado, de aguas fortes e escuras – depois descobrimos que na seca todo este lugar tem aguas esmeraldas tipo Santa Barbara. Fomos curtir a Cachoeira da Caverna, que tem um grande caverna a direita da queda d’agua, outro lugar bem legal para banho. Descansados, seguimos para encarar o caminho de volta. Sobe e desce tudo de volta e nós ainda paramos em algumas cachoeiras extras: Banho dos Pelados, que apesar da vontade achamos o poço um pouco difícil de acessar, com ou sem roupa. Alias a decida ate esta cacheira é tão íngreme que talvez por isso que seja um local ok para a prática de nudismo. Depois ainda fomos na Cachoeira da Luna e a Cachoeira da Pedra Furada, esta segunda é sensacional as formações rochosas, as quedas para dentro de um cânion com pedras vermelhas. Até chegarmos novamente na primeira queda, a Cachoeira Banho dos macacos, onde tomamos um bom banho, com queda pequena ficamos sentados com a agua batendo nas costas fazendo uma massagem de final de trilha. Ok ainda tínhamos outros metros até a entrada do camping e mais aqueles 900 metros lomba a cima ate chegar o carro. Ficamos todos de língua de fora. Rolou um almojanta já de noite, descanso e saímos para ver o jogo do Grêmio, era dia da semi final da Libertadores e o Mario, que passou o dia de camiseta do Grêmio, já tinha descoberto um restaurante de gaúcho onde o pessoal ia ver a partida. Chegamos e o restaurante não estava assim propriamente aberto, o dono fazia um churrasco despretensiosamente com uma meia dúzia de amigos e filhos gremistas. Lá conhecemos o Bonfas, grande figura que foi para Alto Paraíso em 1987 desbravar o cerrado como Engenheiro Agrônomo, fez família, abriu restaurante, e nos contou toda história dele que é inclusive primo irmão do André Damasceno, o Magro do Bonfa... tudo isto enquanto tomávamos uma cerveja pré partida. Sobre o jogo não vamos falar hahah, resultado todo mundo sabe Flamengo 5 x 0 Grêmio. CUSTOS DIA 3 R$ 198,11 Gasolina em Alto Paraíso R$ 30,00 Entrada no Complexo Macaquinhos (valor individual) R$ 8,00 Padaria R$ 46,00 Jogo do Grêmio DIA 4 – ALMÉCEGAS E VILA DE SÃO JORGE Acordamos mais um dia com as Araras na árvore de frente de casa, arrumamos as malas, tomamos café da manhã e nos despedimos das nossas casas de Alto Paraíso. Completamos o tanque do Arguinho, pois na Vila de São Jorge não tem posto. Indo em direção á São Jorge, logo no começo da estrada paramos na Fazenda São Bento, onde ficam as famosas cachoeiras Almecegas I e II. A fazenda já é um assunto à parte, desde 1840 e hoje tem hospedagens, café e fomos super bem atendidos, com mapa da propriedade e das trilhas para as atrações. Pagamos R$40 por pessoa para entrar, salgadinho o preço e o dia estava novamente meio chuvoso. Ficamos um pouco em dúvida se íamos ou não nesse dia. Porém estávamos confiantes com o tempo: Antes de irmos viajar, olhamos a previsão e marcava temporal para TODOS os dias que estaríamos na Chapada. Kaká fez até ThetaHealing para mudar o tempo, e como de costume conversamos com São Pedro e “Diretoria” e estávamos tendo muita sorte com o tempo! Basta acreditar! Lá fomos nós para as atrações, de carro andamos 1km até o estacionamento da primeira cachoeira, saímos pela trilha de 800 metros até chegar em Almecegas I. O Nelson não animou, ficou no carro descansando do dia anterior, seguimos em frente, Nara, Kaka e Mario, por uma trilha tranquila até avistarmos pela primeira vez as quedas desta cachoeira. É um grande paredão de agua, que escorre para dentro de um cânion, temos a visibilidade de cima, na trilha tem dois mirantes lindos onde tu encara toda aquela beleza de frente. Já estávamos maravilhados, e seguimos pela trilha que começou a descer morro abaixo até chegarmos de frente com um grande poço e a queda da cachoeira. É lindo, não existe outra palavra para descrever toda a beleza desse lugar. Ah, logicamente quando chegamos na cachoeira São Pedrinho já estava esperto e mandou aquele sol para curtirmos o banho, não tinha outra alternativa a não ser ficar um bom tempo dentro d’agua, mergulhando, nadando e deixando as aguas da cachoeira bater na cabeça. Nos ali curtindo, vimos que um guia que chegou por outro ponto na cachoeira, ao lado da trilha que descia formava um morro de pedras, o guia chegou por ali com mais algumas turistas, até ali tudo bem, devia ser outro ponto de vista para admirar, mas nisto vimos o guia tirar a camiseta e se jogar de cima das pedras. Não temos ideia de que altura, imagino uns 50 metros de pulo! Deve ser um baita cartão de visitas, ninguém mais se animou a fazer o mesmo pulo e acho que ele deve ser um dos únicos a ter coragem para fazer isto. Na volta, a Kaka e o Mario subiram nestas mesmas pedras, mas só para tirar fotos legais. Na trilha de volta se tem acesso as piscinas que ficam no rio, na parte superior da queda da cachoeira Almecegas, aguas bem tranquilas, piscinas rasas e levam a super queda que havíamos visto lá de baixo. Da para chegar bem na beirada, com cuidado até a Kaka foi ali na ponta ver a cachoeira de cima. Seguimos de volta, encontramos o Nelson e fomos para Almecegas II, nova trilha, esta sim super curta e tranquila, o tempo já estava nublado outra vez e chegamos em outra cachoeira muito bonita. Chega por cima dela, acompanha a queda d’agua para dentro de um poço com a agua caindo em uma laje de pedra e mais para direita tem o poço limpo. Encontramos ali o guia saltador de Almécegas I, Mario se aproximou e já perguntou onde era seguro pular nesta, Nara e a Kaka só curtiram as aguas que caem da cachoeira sobre as lajes de pedra, não chegaram a entrar no poço que para voltar pra cachoeira precisa fazer uma forcinha com uma leve escalada nas pedras. Mas nada muito difícil de subir. Curtindo por ali, uma vista da cachoeira e o seu percurso pelo rio e um lindo vale em frente. Avistamos um Tucano e ficamos um bom tempo curtindo ele voar de galho em galho. Ai nos demos conta que uns Bentivis estavam a mil na volta dele, fazendo uma grande correria para expulsar o Tucano, descobrimos que esta ave bem linda é um predador que come os ovos e os filhotes de aves menores. Os Bentivis apesar de bem menores botaram o Tucano para correr. Começando a chuva, voltamos para o estacionamento, encontramos o Nelson e voltamos para a sede da fazenda. Neste momento já chovia forte, mas ainda assim decidimos ir conhecer o ultimo atrativo da fazenda, a Cachoeira São Bento, uma trilha de 300 metros chega próximo ao rio que leva para uma boa queda dagua, com um grande piscinão na frente. Chovia bastante, foi só olhar um tempo e voltar para o carro. Tínhamos lido que o grande atrativo da Fazenda São Bento era Almecegas I, e realmente é, este lugar é especial por vários motivos, mas também achamos as outras duas cachoeiras e as piscinas ótimas de curtir. Vale a pena visitar todas e aproveitar o que cada uma tem de legal. Conversando no café da fazenda nos indicaram um restaurante na beira da estrada para almoçar, e de lá fomos até o Rancho do Waldomiro. Um barracão bem simples, com varias mesas e comida típica do Cerrado, pode pedir comida a vontade ou um prato feito – diferença de 10 reais um para o outro, mesmo famintos pedimos o prato feito e já foi bastante comida. Matula com carne para os carnívoros, uma carne feita na lata com banha, parece carne de panela de tão macia e desmanchando, arroz, mandioca frita, feijão, salada e farofa complementam esta delicia. E Matula sem carne para os veggies (eles já têm essa opção no cardápio). Enquanto esperávamos chegar o prato ficamos apreciando as famosas cachaças e licores do Waldomiro. Tem uma mesa cheia de garrafas onde tu pode servir a vontade todas as provas que quiser, gostamos muito dos licores de frutas do cerrado: Mangada, Buriti, Baru, Ananá e acho que as pingas começaram a fazer efeito porque não lembro de quais outras gostamos de tantas provinhas que tomamos, hahah. O restaurante fica aos pés do Morro da Baleia, um super morro que dizem ter formato de baleia (eu vi a baleia no morro da baleia é uma frase clássica da chapada). Do outro lado do morro, abre um vale lindo e comprido onde é o inicio da área do Parque Nacional e neste ponto é o Jardim de Maytrea, para um pouquinho para olhar é muito bonito mesmo. Chegamos em São Jorge no meio da tarde, achamos de cara a Pousada Shanti que seria nosso lar nos próximos dias. A Pousada é linda, muito bem cuidada pela Ana e pelo Vinicius (conhecido como o Curva), descarregamos as coisas e ficamos de papo com o casal, já conhecendo um pouco da vila, da historia e dos costumes dali. Saímos para jantar à noite, descobrimos um centrinho pequeno mas bem animado com várias lojinhas e opções de restaurantes. O que mais curtimos é que tudo é muito colorido na Vila, todas as casas e lojas tem os muros pintados, são diversos grafites de vários estilos e artistas diferentes, a Vila tem um astral muito legal! Jantamos na pizzaria Lua Nova, lá tocava uma artista local cantando sons autorais e musicas conhecidas. O lugar é bem legal, só achamos que as pizzas são um pouco pequenas para nossa fome 😃 CUSTO DIA 4 R$ 40,00 Entrada em Almécegas (valor individual) R$ 54,00 Almoço no Rancho do Waldomiro (para 2 pessoas) R$ 115,46 Jantar + Bebidas Pizzaria Lua Nova (para 2 pessoas) DIA 5 – PARQUE NACIONAL DA CHAPADA Acordamos tranquilos e sem pressa, já que o café da pousada começava a servir às 8 horas. Na mesa recebemos um super tratamento das meninas que fazem o café da pousada, alias, aqui é um capitulo a parte, cada dia tivemos um café diferente, todos preparados na hora, com pastas, pães especiais e frutas frescas, e tudo vegano! No primeiro dia o ponto alto era uma ricota de amendoim, tahine, melado e chapati. Tudo à vontade e uma delicia! Conversando com as meninas da pousada, decidimos ir conhecer o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a entrada custa 17 reais – nosso casal de idosos não precisava pagar – e como fomos de carro tem mais o custo do estacionamento, 15 reais por carro. Na entrada preenchemos uma ficha de controle de acesso e assistimos um vídeo obrigatório de 3 minutos. Um guia do parque explica as regras, os cuidados e as trilhas disponíveis. Orientados, abastecidos de bastante agua e comidas fomos para a trilha amarela. Estra trilha tem um percurso total de 12km, saindo da entrada do parque, vai até os Saltos 120m e 80m, passa pela Cachoeira do Carrossel que havia fechado no dia anterior devido as chuvas, chega até as corredeiras e depois volta para entrada do parque. A Kaka e o Mario encararam todo o percurso, enquanto a Nara e o Nelson foram direto para as corredeiras curtir o dia todo e esperar nossa chegada, só esta parte da trilha já deu uns 6km de caminhada para os dois. Parque adentro, lá fomos nós, curtindo a paisagem, admirando a vegetação, passando por alguns locais de garimpo até chegarmos no primeiro atrativo, o Salto de 120 metros. Chega-se a um mirante onde só é possível admirar as duas quedas gigantes que caem dentro de um vale enorme onde segue o curso do rio. Este ponto é só para admirar, não é possível tomar banho, mais alguns metros e chegamos ao Salto de 80 metros, a Cachoeira do Garimpão e ali sim tem um grande ponto para banho. Paramos uns minutos admirando a força da queda d’agua, é algo bem grandioso pois diferente do dia anterior a agua cai direto no poço e não escorrendo nas paredes da cachoeira. A agua é tão forte que na parte de banho tem uma corda que demarca até onde as pessoas podem desfrutar da agua, então respeita a corda, por favor. Ficamos um bom tempo lá descansando, aproveitando a água e curtindo a quantidade infinita de peixes que tem nesta cachoeira, eles se aproveitam da galera comendo e ganham um monte de sobrinhas dos lanches, fazem a festa. O Parque é outro local que não tem lixeiras e temos que carregar todo o lixo, seco e orgânico deve ser levado embora, nada fica dentro do parque e na saída tem lixeiras para deixar tudo separado conforme o tipo do lixo. Depois da nossa contemplação e dos lanchinhos seguimos em frente, próxima parada mirante para a Cachoeira do Carrossel. Em épocas de seca pode acessar e tomar banho, nos falaram que é um banho ótimo, porém, demos azar de ter fechado no dia anterior ao que chegamos no parque. Mas tudo bem, a vista já vale a pena e a trilha vai acompanhando pelo lado do rio e tivemos vários pontos de observação dela, seguimos em frente até as corredeiras. Chegando lá já estávamos um pouco cansados, molhamos o corpo, descansamos alguns minutos, o lugar já estava bem cheio de turistas, tinham algumas abelhas, até uma cobra passou por ali, com todo esse agito resolvemos seguir em frente de volta para o acesso ao parque. Nos encontramos com Nara e Nelson na sede do parque e eles recém haviam chegado de volta. Eles sim, curtiram bastante as corredeiras, descobriram vários poços, com quedas d’água que faziam massagem natural no corpo, aproveitaram o lugar e ainda conversaram com vários outros turistas que estavam por ali. Saindo do Parque já paramos no centrinho e comemos um super açaí para repor as energias. Ainda era “cedo”, deixamos a Nara e o Nelson na pousada para o descanso de todos os dias e fomos aproveitar o final do dia no Vale da Lua. Pegamos a estrada em direção de Alto Paraiso e logo tem a entrada para o Vale, andamos 4km pela estrada de chão até a chegada no acesso ao Vale. Pagamos R$20 por pessoa, fizemos mais uma trilha em torno de 1km até chegar no rio e nas pedras que formam o tão famoso Vale da Lua. Durante a trilha é tudo normal, nada de diferente na paisagem do cerrado, mas quando chega neste ponto especifico é algo surreal. Aqui tem muitos riscos de tromba d’agua, a força da agua é tão grande e a formação rochosa diferente do restante do cerrado que formaram muitas crateras, buracos, cânions e piscinas para banho em curto espaço do atrativo. Deve se tomar cuidado na beira do cânion, alguns pontos são bem profundos, outros tu só escutas a água passando mas nem consegue ver, são vários buracos nas pedras, alguns bem redondos. Enfim, é uma paisagem completamente diferente de tudo. Algo único, vale muito a pena a visita, e acho que deve ser parecido com a Lua né, afinal este é o nome. As 17 horas já vieram os guias do lugar mandando todos turistas embora, precisava sair de lá até as 17:30, estava um dia bonito de sol e céu claro e a Kaka e o Mario já ficaram animados para pegar o primeiro por do sol no cerrado. Saímos de carro em busca de um ponto para ver o sol se por, seguimos pela estrada passando por São Jorge em direção oposta a que estávamos até encontrar um vale na beira da estrada, tinha até um morro de cascalho onde subimos e ficamos lá curtindo o pôr. Logo em seguida chegou mais gente, uns 5 ou 6 carros de turistas e locais pararam para admirar a beleza que foi. Não foi um pôr completo, pois no finalzinho tinham algumas nuvens mas deu para curtir o momento. De volta a pousada resgatamos nossos parceiros de viagem e fomos jantar na Vila, esta noite fomos no Restaurante Luar com Pimenta, indicação da Ana dona da pousada. Muito legal o lugar, novamente com música ao vivo e várias opções com lanches, pratos e porções de comida, fizemos um banquete. Após a janta, fomos curtir o primeiro dia do Festival de Cinema de São Jorge, iniciativa bem legal com várias amostras de filmes na praça principal da Vila, tudo grátis. CUSTOS DIA 5 R$ 16,00 Lanches para a trilha (para 2 pessoas) R$ 15,00 Estacionamento no Parque Nacional R$ 17,00 Entrada no Parque (valor individual) R$ 17,00 Lanche Açaí (valor individual) R$ 20,00 Entrada no Vale da Lua (valor individual) R$ 49,00 Jantar no Luar com Pimenta (valor individual) DIA 06 - FEIRA DO PRODUTOR RURAL E MORADA DO SOL Acordamos, comemos aquele café maravilhoso da pousada e fomos de volta para Alto Paraíso para conhecer a Feira de Produtor Rural que acontece todo sábado das oito ao meio dia. Várias banquinhas, muitos produtos locais, orgânicos, tem realmente um pouco de tudo no pequeno espaço que a feira é realizada. Também fomos dar uma volta na cidade, olhar as lojinhas que ainda não tínhamos visto e logo voltamos para feira a tempo de comer pastéis, acarajé, tomar vários caldo de cana e comer cookies de sobremesa. Foi muita comida boa e um preço bem em conta, almoçados voltamos para Vila de São Jorge, ainda queríamos tomar mais um banho de cachoeira. A escolhida do dia foi a Morada do Sol, um lugar tranquilo com trilhas fáceis. O Nelson, desde Macaquinhos já dizia estar satisfeito de cachoeiras, então ficou na pousada de bobeira, vendo os jogos de futebol de sábado pelo celular hahaha. Nara, Kaka e Mario partiram para mais uma tarde dentro d’agua. Chegada, recepcionados na porteira pagamos vinte reais por pessoa pelo acesso e seguimos de carro até o estacionamento e começo da trilha. Aqui novamente encontramos outro tipo de vegetação na trilha, uma mata mais fechada, com árvores grandes e também plantas rasteiras, tinha vegetação de tudo quando é tamanho muito legal. A Morada do Sol tem três atrativos, Cachoeira Morada do Sol, Canion Vale das Andorinhas e Barra das douradas. Fomos no primeiro ponto e curtimos um banho, quase dentro do mato, uma cachoeira pequena cai em um poço legal para banho, dá para ir até a cachoeira e curtir as aguas batendo e massageando o corpo, o rio segue formando outros locais para banho, mas não é um local muito grande. Para nossa surpresa, quando estávamos saindo da cachoeira encontramos a Mica, uma colega de colégio do Mario que mora em Brasília. Que baita acaso, encontrar alguém no meio do mato foi muito legal, combinamos de nos encontrar novamente em Brasília antes da volta para Poa. Seguimos na trilha até o Cânion Vale das Andorinhas, esta só para admiração, fica no meio de um cânion, a água vem forte caindo e formando belas quedas. Logo à frente seguimos até o último ponto que foi o que mais gostamos, chegamos em outra queda d’agua, com um ótimo lugar para banho e o mais legal é que não tinha quase ninguém na Barra das Douradas. De todo tempo que ficamos lá apenas 3 casais passaram por ali, um lugar super tranquilo, um ótimo silencio e um lindo banho até voltarmos pelas trilhas até o carro. De volta na pousada a Nara se juntou ao Nelson para o descanso que durou mais que o normal, por isso a Kaka e o Mario saíram para jantar sozinhos antes dos dois acordarem. O escolhido da noite foi o Restaurante O Vale, com comida plant based e um som de Jazz muito bom, a comida e o atendimento são ótimos, comemos, tomamos nossa primeira cerveja local, a Araci, e seguimos para passear pela Vila. Aproveitando que tinha espaço, de sobremesa comemos tapiocas nas Tapiocas do Cerrado, doce de leite com muzzarela e doce de goiaba com muzzarela. Super alimentados, paramos na praça onde estava acontecendo o Festival de Cinema, compramos mais uma ceva local, desta vez experimentamos a Chapadeira, e ficamos curtindo o movimento na praça. CUSTOS DIA 06 R$ 6,00 1 Acarejé na Feira do Produtor Rural R$ 18,00 Pastéis + Caldos de Cana na Feira do Produtor Rural R$ 9,00 Cookies na Feira do Produtor Rural R$ 90,04 Gasolina em Alto Paraíso R$ 20,00 Entrada na Morada do Sol (valor individual) R$ 79,00 Jantar Plant Based no O Vale de São Jorge (para 2 pessoas) R$ 16,00 2 Tapiocas no Tapiocas do Cerrado R$ 30,00 Cerveja Chapadeira DIA 07 – MIRANTE DA JANELA Dia 07, no último dia na Vila de São Jorge combinamos de fazer a trilha do Mirante da Janela, esta foi indicado que a gente fosse acompanhado de um guia principalmente porque queríamos fazer a trilha no final do dia com direito a por do sol lá de cima. Fechamos o passeio com o Felipe, amigo do Curva e da Ana, uma pessoa muito gente boa que já andou por boa parte do mundo e há 6 anos está na Vila. Custo são 150 reais, podíamos ter um grupo maior para rachar este valor mas só a Kaka e o Mario que estavam dispostos para esta caminhada. A parte da manhã ficamos de boa pela pousada, saímos somente as 14:30 quando o Felipe chegou na pousada, de carro fomos até o estacionamento no inicio da trilha e seguimos caminhando pelo nosso percurso. Nestes pontos de cara já vimos várias heranças do garimpo, encontramos buracos enormes, de 10, 12 metros de profundidade abertos com picaretas nas épocas de garimpo, até os anos 80 aproximadamente. Pagamos 20 reais por pessoa para acesso a trilha, no posto de entrada tem um senhor que faz o controle e sempre deixa um café passadinho à espera de quem precisar de mais energia para as caminhadas. Seguindo pela trilha, existem novidades de melhorias recentes realizadas pelo dono do local, outro ponto interessante, pois a pouco o local virou parte do Parque Nacional e mesmo assim o atual proprietário está investindo em melhorias nas trilhas. Enfim, agora existem vários pontos de passarelas, corrimão e deques feitos de madeira que facilitaram muito a caminhada. No meio da trilha passamos pela cachoeira do Abismo, que só fica boa para banho nos períodos mais fortes de chuva, só vimos umas pequenas poças de água acumulada, não deu nem para ter ideia de como ela fica quando está cheia de água. Tivemos um ou outro ponto de maior dificuldade, mas nada muito diferente do que já tínhamos andados nos últimos dias. Chegamos enfim no Mirante da Janela, que lugar sensacional, para ter ideia ele fica no alto de um morro com vista de frente dos Saltos de 120 e 80 metros que fomos nos dias anteriores dentro do Parque. E para completar no ponto alto três rochas se acomodaram de um jeito incrível que formam uma janela, com vista direta para a maior queda de agua do Parque Nacional. Tiramos varias fotos, curtimos o visual, nosso guia disse que não é legal subir no encaixe de cima das pedras que formam a janela, apesar de muita gente subir, então nós respeitamos e não tiramos uma das fotos clássicas de instagram. Depois de um tempo, seguimos pela trilha até outro mirante de contemplação dos saltos, dá para ver todo o curso do Rio Preto, Cachoeira do Carrosel, que segue para a Cachoeira do Garimpão que segue para o Salto de 120 metros que cai em um poço grande e segue para o vale e acompanha todo o rio. Em outra pedra próxima, o dono do local construiu um deque inacreditável, até com arquibancada para ficar curtindo a vista. De um lado as cachoeiras e de outro o vale onde o sol ia se pondo. Não rolou um pôr do sol, mas deu para ficar sentado curtindo e admirando toda a beleza deste lugar. Já no finalzinho do dia iniciamos nossa trilha de volta, no meio do caminho acabou totalmente a luz do dia e seguimos caminhando com lanternas para iluminar nosso percurso. Tanto conversamos com o guia Filipe que mal vimos o tempo passar, para completar abriu um céu estrelado incrível acima de nós, fizemos algumas paradas e o Felipe ia nos ensinando algumas constelações. Na chegada ao estacionamento ainda seguimos olhando o céu e conversando, por volta das 20horas voltamos para nossa pousada. Na nossa chegada encontramos a Nara e o Nelson sentados nos esperando, o Nelsão estava assustado e preocupado com a nossa demora. Ai lembramos que durante nossas conversas na pousada o pessoal falou que na trilha do Mirante já aconteceu do pessoal encontrar onça, o Nelson estava morrendo de medo que a gente tivesse cruzado com uma pelo caminho hahaha, infelizmente ou felizmente não encontramos ela, apenas alguns ratões, corujas e muitos calangos. Este foi outro dia lindo na Chapada de muita energia boa! Para finalizar voltamos ao Restaurante Flor de Pimenta onde comemos várias coisas boas, curtimos um som até voltar para a pousada, cansados, satisfeitos e de coração cheio de alegria destes dias em São Jorge. CUSTOS DIA 07 R$ 49,60 Almoço no Restaurante da Nenzinha (para 2 pessoas) R$ 15,36 Lanches para Trilha (para 2 pessoas) R$ 150,00 Guia Felipe (para até 5 pessoas) R$ 20,00 Entrada na Trilha Mirante da Janela (valor individual) R$ 25,00 Cerveja São Jorge R$ 107,25 Jantar no Luar com Pimenta (para 2 pessoas) DIA 08 – CACHEIRA DOS COUROS E BRASILIA Acordamos e arrumamos todas as malas, tomamos aquele café caprichado na pousada e fomos à caminho de Brasília, onde entramos em uma saída em direção a Cachoeira dos Couros. Na estrada, são vários kms de chão batido, no caminho não tem uma sinalização muito clara mas no feeling e seguindo as dicas que o guia Felipe havia nos passado no dia anterior chegamos sem dificuldades no estacionamento desta atração. Lá funciona da seguinte forma, eles não cobram nada para o acesso das Cachoeiras, pedem apenas uma contribuição espontânea para cuidar do carro que fica no estacionamento. Novamente o Nelson não quis encarar as trilhas de 2km até o ultimo atrativo e ficou no barracão na portaria de altos assuntos com os dois locais que cuidavam do ponto, depois nos contou muitas histórias destas 2 horas de conversa. Na trilha, novamente encontramos os rastros do fogo, duas semanas antes tudo estava queimando e hoje já encontramos muita vegetação florescendo e várias plantas que resistiram as chamas, dava ainda para sentir o cheiro de queimado. Muito louco entender como o cerrado se recompõe tão rápido, como as plantas já são preparadas para estas queimadas e como isto faz parte do processo de renovação – obviamente que muitos fogos são criminosos e isto não é legal. Alias, tivemos várias aulas sobre o fogo no cerrado, pois o Curva e o nosso guia Felipe fazem parte da Brigada Voluntária de Incêndio de São Jorge. Voltando a Couros, seguimos por uma trilha e logo a 800 metros chegamos a primeira Cachoeira, a Muralha é imponente e grande, parece realmente um grande muro onde caem as águas do rio. O pessoal local nos instrui para irmos direto até o ultimo ponto e na volta vir curtindo as aguas dos atrativos que o complexo possui. Seguimos caminhando pela beira do Rio dos Couros passando por vários córregos, varias piscinas e pontos legais para banho até o ultimo atrativo. A imensa Catarata dos Couros, um paredão gigante, tanto para cima quanto para os lados, onde corre muita agua. Um espetáculo que desagua em um poço, as águas seguem correndo para outras quedas que formam a Cachoeira do Parafuso e a última cachoeira que adentra por um cânion. Banhados, depois de muito curtir este espetáculo que é a Cascata dos Couros voltamos toda a trilha e curtimos mais alguns banhos pelo caminho. De volta ao estacionamento, partimos para nosso tão esperado almoço no Restaurante da Heleusa, que é outro show a parte. A comida é uma delícia e Dona Heleusa é uma super querida, conversou bastante conosco e mostrou o camping que fica próximo ao rio na propriedade dela. De barriga cheia o jeito era pegar a estrada de volta e rumar para Brasilia! No caminho ainda paramos em um laja jato para dar um banho no Arguinho que estava daquele jeito, por 20 reais ele saiu como novo de tão limpo. Chegada em Brasilia, havíamos reservado o Hotel Casa do Lago que é outro lugar muito legal, fica próximo as embaixadas na beira do lago Paranoá, tem piscina, churrasqueira e foi a hospedagem mais em conta que achamos na Capital. Apesar da vontade de fazer um churrasquinho, saímos para encontrar a Mica, jantar perto do lago e descobrir um pouco da vida de Brasília. CUSTOS DIA 08 R$ 30,00 Almoço no Restaurante da Eleusa (valor individual) R$ 15,00 Contribuição para estacionamento na Catarata dos Couros R$ 60,55 Combustível em Formosa R$ 25,00 Lavagem do Carro R$ 118,11 Jantar no Surf Mormaii Brasília (para 2 pessoas) R$ 110,00 Hostel A casa do Lago em Brasília (para 2 pessoas) DIA 09 – DE VOLTA A PORTO ALEGRE Foi acordar cedinho, ir para o aeroporto, devolver carro e esperar nosso voo de volta para Poa. Voltamos um pouco cansados de todas as trilhas mas numa felicidade estampada em cada um dos 4 rostos. Tivemos dias lindos na chapada, curtimos muito, visitamos 24 cachoeiras em 7 dias, conhecemos muitas pessoas legais, muitas histórias inspiradoras e já contamos os dias para voltar para este paraíso no meio do Brasil. CUSTOS DIA 09 R$ 0 Passagem de volta comprada com milhas R$ 39,75 Café da manhã no Aeroporto Bsb (valor para 2 pessoas) R$ 8,92 99 Taxi retorno aeroporto casa (valor para 2 pessoas) Instagram https://www.instagram.com/mario_medeiros/ - https://www.instagram.com/kavita.ie/ Youtube - https://www.youtube.com/channel/UCjwhCUIO986f1vfpcjKUGxg
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