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  1. Olá amigos, meio atrasado, mas finalmente tomei coragem de escrever meu relato da minha viagem até Huaraz, esse mochilão ainda teve continuidade em Lima e depois na Colômbia (Bogotá e Medellín) e quando eu fizer o relato dessa continuidade editarei esse post e colocarei o link aqui. No meu caso como sou montanhista busquei Huaraz com esse objetivo, mas a cidade é muito bonita e também tem a opção de passeios leves, mas igualmente recompensadores. A cidade é pequena, mas bastante acolhedora e de um povo bem simpático de uma forma geral. Comecei na vida de mochileiro em 2012 e desde então faço um a cada ano, o relato abaixo é a metade do que foi feito em 2014. Local de viagem: Peru Objetivo: Montanhismo, Trekking, Escalada e Trilhas Cidades: Huaraz Data: 01/09/2014 a 11/09/2014. ROTEIRO: 01 e 02/09 – Lima 02 a 11/09 – Huaraz Depois: 12 a 14/09 - Lima (Peru) - Ver relato aqui: lima-peru-com-valores-e-dicas-t114228.html Depois: 14 a 23/09 - Bogotá e Medellín (Colômbia) - Ver relato aqui: colombia-bogota-e-medellin-com-valores-e-dicas-t114162.html CLIMA: A primeira e principal dica, Huaraz fica a 3700m de altitude, portanto dentro de 8h no local você pode ser atacado pelo famoso mal de altitude, que pode ser evitado ingerindo muita água e se alimentando bem. Como em todos os lugares turísticos ligados ao frio nessa região da América do Sul, Huaraz tem sua alta estação entre Jun e Set, quando chegamos lá, estavam bem no final da alta estação para trekking e escalada, o que foi bom porque não havia grande lotação na montanha e os preços estavam mais em conta. Para passeios fora da cidade, trekking mais pesados (que acampem na montanha) ae o frio chega a ser negativo. VESTIMENTA: Independente da estação, vá preparado para o frio, de preferencia com segunda pele, luvas (não deixe de leva-las), casaco, gorro e agasalho prontos para serem usados. Nas cidades tem como comprar também. Uma bota impermeável e uma meia especial para grandes caminhadas serão muito bem vindas, levei uma bota impermeável Snake e dois pares de meias TriLayer Midweight da Looper, é um material caro (um par de meia desses custa cerca de R$90,00), mas realmente vale a pena ter. Por mais que você não vá atrás de aventura, é essencial porque você vai fazer a maioria das coisas a pé. A cidade em si faz um frio muito ameno, nada que um casaco simples não resolva, a noite a temperatura cai, mas nem tanto. Já pra quem pretende ir fazer trekking, acampar na montanha e mais ainda quem vai escalar, prepare para levar algumas camadas, porque o frio é negativo. Levei tudo em dólar U$1,00 = R$2,37 U$1,00 = S$2,60 (soles) Atenção, essa era uma cotação de Ago/2014, o dólar agora (Maio/2015) já passou dos R$3,00 por isso vou tentar ao máximo por o valor em dólares para que vocês, de acordo com a época em que estejam vendo este relato, possam fazer as devidas conversões. PASSAGENS: Como disse anteriormente, esse mochilão passou por Huaraz e teve continuidade em Lima e depois em Bogotá e Medellín, na Colômbia, por isso comprei todas as passagens de uma vez só, então é difícil dizer quanto foi, até porque valor de passagem varia muito com o dólar e a época em que você compra (em promoção ou não, etc.). Eu sempre compro as minhas pelo Decolar.com, ainda não tive problemas, mas uma dica importante é: Acessem o site pelo modo confidencial do Chrome (Ctrl + Shift + N), pois o site detecta que você já pesquisou antes e podem te empurrar passagens mais caras. Para ir para Huaraz você tem duas opções: Avião e Ônibus. Pelos relatos que vi por aqui, a passagem de ônibus custava cerca de R$150,00 em 8h de viagem. Encontramos uma pequena empresa aérea que faz voos entre cidade do Peru, num preço bem em conta pra cotação do dólar à epoca, saiu um pouco mais caro, mas valeu MUITO A PENA, porque além de não perder 8h das nossas férias dentro de um ônibus ainda não chegamos cansados, a viagem dura cerca de 1h, no máximo. O nome da empresa é LCPeru, acessem o site deles e vejam os preços, vale a pena http://www.lcperu.pe/ O aeroporto não fica em Huaraz, portanto preveja também que o translado até a cidade é bem mais longe (e mais caro) que da rodoviária, pra nós valeu a pena porque fechamos um pacote com a agência que iria nos acompanhar no trekking e esse translado estava incluso. Lima - Huaraz - Lima= U$96,00. HOSPEDAGEM: A viagem começou em Lima, onde chegamos de manhã cedo e tivemos que nos hospedar próximo ao aeroporto para poder pegar o voo para Huaraz na manhã seguinte. Em huaraz ficamos num hotel que fazia parte do pacote da agência que nos acompanharia no trekking (em mochilão eu sempre fico em hostel, mas como fazia parte do pacote, acabamos ficando no hotel). Lima Nome: Manhantan Inn Valor: R$64,00 (por pessoa) em quarto triplo por 1 diária com café da manhã. O hotel é muito bom pra você que está fazendo uma escala como essa que fizemos, que precisa achar um lugar para dormir, pois fica relativamente perto do aeroporto (pegamos um transfer que fez por U$50,00 ida e volta para os 3, foi nos deixar no hotel e no outro dia veio nos buscar) e tem um preço atrativo, estávamos em 3 pessoas, num quarto triplo com banheiro privativo, não fizemos nada turisticamente falando, só saímos pra almoçar, num shopping que fica la perto e pra comprar um adaptador pra tomada (acredite, você vai precisar). Nota: 9,0 Huaraz Nome: Me fugiu o nome agora, mas assim que lembrar eu edito aqui hehehe Valor: Incluso no pacote É um hotel considerado 3 estrelas, atende as expectativas e é bem perto da principal rua de lá, além disso fica a no máximo uns 10min da plaza de armas da cidade. Nota: 8,0 ALIMENTAÇÃO: Dentro da cidade existe tanto a comida popular, aquele bom e velho "pollo con papas" tão característico da região "andina" quanto restaurantes mais sofisticados ae quem vai dizer é o seu bolso hehehe Um almoço comum (incluindo bebida) vai te custar em média 15/20 soles. Acredito que se você trabalhar suas contas com cerca de 40 soles/dia pra alimentação é tranquilo. HUARAZ (cidade) Bom, dentro da cidade em si, se você não for fazer nenhum trekking, acredito que dois ou três dias sejam mais que suficientes, lembrando que como eu estava em busca de trekking, eu não pesquisei sobre outros passeios mais populares, estou falando do turismo dentro da cidade mesmo, que basicamente se resume ao que tem a redor da Plaza de Armas. Atrações Todas elas vocês faz por conta própria, só os passeios para fora da cidade é que é recomendável que se faça via agência, que tem aos montes no centro da cidade, mas recomendo que você vá já sabendo qual escolher. Eu recomendo a Scheler Artzon Adventure (http://www.schelerhuayhuashtrek.com/), o Scheler é um cara muito gente boa e está sempre disposto a ajudar, fechamos com ele o trekking Santa Cruz (3 dias) e a escalada ao Nevado Pisco (5750m), eu tive problemas no meu joelho e acabei tendo que voltar pra cidade ao final do Trekking Santa Cruz e pra eu não perder parte da grana investida o Scheler me colocou num trekking muito bom para o Nevado Pastoruri (5200m), que vou relatar mais a frente. mas que existe a opção de cavalos para te levar até o topo, caso você não ache que consiga sozinho, o carro já pode te levar bem longe se quiser, mas no finalzinho ou você sobe de a pé ou de cavalo, como eu já estava melhor do joelho e com bom preparo físico pelo Trekking Santa Cruz, fiz a pé sem maiores problemas. Plaza de Armas É a praça principal da cidade, lá é o coração da cidade, tem a igreja e nos arredores o museu Arqueológico de Ancash e a feirinha de artesanato. Museu Arqueológico de Ancash - $5 soles É um museu de arqueologia que conta a história de civilizações antigas da região, é um lugar legal pra visitar se você tiver de bobeira pela cidade, é barato, vale a pena. Feirinha de artesanato A feirinha tem uma entrada bem escondida ao lado da igreja, lá você vai encontrar o lugar certo para comprar aquele presentinho pra família, pra namorada, pros amigos, enfim, se for a Huaraz não deixe de visitar, até porque são presentes relativamente baratos, eu saí de lá com presente pra todo mundo. TREKKING ACLIMATAÇÃO + SANTA CRUZ Como disse anteriormente fechamos com a agência do Scheler um pacote que incluía o Trekking de aclimatação + Trekking Santa Cruz + Escala ao Nevado Pisco, num total de 9 dias de expedição, sendo os 3 primeiros para aclimatação e volta ao hotel e os demais emendados com pernoite em acampamentos base (barracas e alimentação de acampamento incluso), só não estava incluso a alimentação dentro da cidade e o equipamento de escalada, a propósito, lá tem lojas especializadas em montanhismo e trekking com preços muito abaixo do que eu já encontrei por ae, então dica pra você montanhista, deixe espaço na mochila pra fazer uma comprinhas lá que vale a pena. Não recomendo a marinheiros de primeira viagem a não ser que estejam com preparo físico em dia, não precisa ser um atleta, mas não recomendo fazer se for sedentário demais. Investimento (pacote completo trekkings + escalada): U$600,00 Fechamos negócio ainda no Brasil e fizemos um pagamento adiantado via western union de U$200,00 (somados os três), sem medo depois de ver as boas indicações que ele tem, podem confiar. Pode dizer que foi o Yuri do Brasil que indicou hehehe. Para mais informações acesse: http://www.schelerhuayhuashtrek.com/ Vou por o itinerário oficial enviado pela agência e abaixo faço algum comentário e posto fotos: Día 1: Laguna Wilcacocha 3750 m. - Cordillera Negra. HOTEL EN HUARAZ. Observação: É um trekking leve de aclimatação com um início um pouco mais puxado e que te leva a uma laguna bem bonita e paisagem deslumbrante, depois desce e volta pro hotel. Ele dura mais ou menos uma manhã inteira. Día 2: TREKKING DE ACLIMATACION LAGUNA DE CHURUP: Salida después del desayuno salida a la Laguna de Churup 4450 m., para aclimatar, salida de Huaraz hacia el Pueblo de Pítec, pasando por diferentes pueblos pintorescos como: Nueva Florida, Unchus y Llupa. Desde Pítec se empieza a caminar cuesta arriba en un tiempo aprox. de 2 1/2 horas, pasando por rocas donde es necesario hacer escaladas fáciles para llegar a la laguna, después de estar en la laguna durante 1 hora aprox. se regresara hacia Pitec, para luego regresar a Huaraz, por la tarde libre y verificación del material de Camping para Huayhuash Trek. HOTEL EN HUARAZ. Observação: Esse já dura o dia todo, é bem mais puxado, mas suas beleza é diretamente proporcional, a parte final eu poderia chamar de "perigosa" já que você tem meio que "escalar" a rocha, mas nada que exija qualquer tipo de treinamento ou material específico. Vacilei, bebi muito pouca água nesse dia e acabei sendo pegue pelo mal da altitude, que prejudicou bastante meu desempenho, passei bastante mal no Hotel, mas como já havia tido mal da altitude em La Paz em 2012, reconheci logo e me acalmei porque sabia que logo passaria, mas é horrível, tentem não ter ok? hehehe Día 3: TREKKING SANTA CRUZ - LLANGANUCO: Huaraz - Cashapampa - Llamacorral: Salida a las 7.30 a.m. Traslado de Huaraz a Caraz luego a Cashapampa (2973 m.), desde aquí empieza nuestra caminata hasta el campamento de Llamacorral (3760 m.). Caminata aprox. de 5 a 6 horas. Observação: Já devidamente aclimatados (pelo menos a nível de trekking) partimos para o famos Trekking Santa Cruz, o translado de van dura umas 2 ou 3h, lá somos recebidos pelo nosso "arrieiro" (o cara que cuida dos animais que vão levar todo o equipamento), ele e nossa guia de trekking é quem nos acompanhou todo o tempo, a guia dispensava a ida de um cozinheiro pois ela exercia essa função também (muito bem diga-se de passagem). O arrieiro pega uns atalhos e chega mais rápido que todos nós e quando chegávamos ao acampamento ele já estava sempre com as barracas já levantadas (individuais - de dormir - e as coletivas - de cozinha e refeição, além da barraca que servia de "banheiro"). A propósito, lá não tem nenhuma estrutura física, o banheiro é uma barraca com um buraco pra você fazer suas necessidades e enterrar seus dejetos, banho é com lenços umedecidos (não deixe de levar), para ter água a gente pegava do rio (todos os espaços de acampamento ficavam na beira do rio), esquentava e estava pronta pra uso. Día 4: TREKKING SANTA CRUZ - LLANGANUCO: Llama Corral (3760 m.) - Campo Base de Alpamayo (4270 m.) - Taullipampa (4250 m.): Pasaremos por las lagunas Ichiccocha y de Jatuncocha y podremos observar los nevados de Aguja de Santa Cruz, Caraz de Santa Cruz, Pumapampa, Curuicashajana, Quitaraju, ALPAMAYO, Pucahirca, Rinrinjirca, Taullipampa, Artesonraju, Paria, Millishraju, etc. Caminata aprox. de 5 a 6 horas. Día 5: TREKKING SANTA CRUZ - LLANGANUCO: Taullipampa (4250 m.) - Cachinapampa (3710 m.): Este día se vencerá el paso de Punta Unión (4750) desde donde se tiene una impresionante vista de la Cordillera Blanca como el Taulliraju, los Rinrijircas, los Pucahircas, Quitaraju, los Santa cruz, Artesonraju, Piramide de Garcilaso,Paria, Millishraju, etc. Llegando al campamento de Cachinapampa. Observação: Aqui chegamos ao ponto mais alto (literalmente) do trekking, o cume Punta Union, com a famosa plaquinha, a parte final de chegada ao Punta Union é bem PUNK e vai te exigir bastante, mas o visual lá é absolutamente compensador, porém vale ressaltar que o Punta Union é mais ou menos a metade do percurso do dia ainda, mas logo depois dele é só descida e caminhos mais planos. Lá no acampamento você começa a ter sinal de civilização, pois lá por perto tem povoados, apareceu até uma senhoras pra vender presentinhos e umas crianças bem simpáticas brincando ao redor do acampamento e sempre curiosas em saber o que era aquele equipamento que a gente levava conosco, se ofereceram até a me ensinar o Queshua, lá nos povoados ao redor eles falam o castellano, mas ainda sabem falar o Queshua, que é um idioma indígena antigo, que ainda ensinam na escola. Día 6: TREKKING SANTA CRUZ - LLANGANUCO: Cachinapampa (3710 m.) - Vaquería (3850 m.): Inicio de la caminata Quebrada de Huaripampa apreciando en el trayecto el nevado Chacraraju, llegando al pintoresco pueblo de Vaquería, desde este pueblo nos trasladaremos en bus hasta llegar a Cebollapampa pasando primero por el paso Portachuelo (4767 m.s.n.m.) en este punto observaremos lo nevados del Huascarán, Chopicalqui, Huandoy, Pisco, Chacraraju. Después descenderemos hasta llegar a nuestro campamento Cebollapampa (3900 m.). Observação: Chegamos então ao último dia de Trekking Santa Cruz, é um dia relativamente leve, muito pelo fato de que você já ganhou bastante resistência nos últimos dias, só o final, pra chegar no ponto onde a van vem te buscar é que é uma parte bem íngreme e que vai te exigir uma forcinha final extra. De lá a van nos buscou e no caminho passa por lugares com vistas incríveis para a Cordillera Blanca. De lá voltei para o Hotel, numa viagem de van que durou umas 3h. NEVADO PASTORURI (5200m) O Scheler gentilmente conseguiu me realocar num passeio muito legal que duraria o dia inteiro. A subida ao nevado Pastoruri, fomos de van e lá conheci um trio de brasileiros (um casal e o pai dela) e fomos a viagem toda trocando uma idéia, trocamos contato via whatsapp e fizemos um jantar de despedida de Huaraz e depois coincidentemente os encontrei em Lima. O Pastoruri é muito legal, mas não recomendo que seja seu primeiro passeio assim que chegar em Huaraz, o ideal é estar pelo menos a dois dias na altitude estando assim um pouco mais aclimatado. Um sedentário até consegue subir, mas não é muito recomendável, é meio puxado, mas como disse anteriormente, moradores da região ficam lá na base com cavalos para alugar a subida, isso facilita bastante, mas não te livrará de passar mal caso o mal da altitude chegue, no meu caso, embora com o joelho contundido, como já estava a muitos dias em Huaraz e tinha acabado de fazer o trekking Santa Cruz, pude subir a pé numa boa, embora em intervalos para descansar. A paisagem é absolutamente incrível, até me empolguei me separei dos outros e fiz uma mini escalada para um ponto ainda mais alto pra bater umas fotos, vale muito a pena e a Daniela (parte do casal que conheci) fez umas fotos de mim com a maquina dela de longe usando o mega zoom que tinha. E é isso ae galera, esse é o relato de Huaraz no Peru, uma cidade pequena, mas muito legal de se visitar, principalmente se você gosta de aventura, lá tem muitos outros trekkings pra fazer, tanto de um dia quanto de vários dias, tanto muito fáceis e acessíveis quanto de nível extremo, além é claro das escaladas de vários níveis de dificuldade, inclusive quando estávamos saindo pra pegar um vôo de volta para Lima tinha um casal em lua de mel lá no Hotel que segundo o Scheler iria fazer o trekking Huayhuash (10 dias), considerado um dos trekkings mais bonitos do mundo. Pretendo voltar lá em breve pra escaladas, lá é ótimo pra quem está começando no montanhismo, principalmente pra nevados abaixo de 6000m. Espero que tenham gostado e qualquer coisa só perguntar ae nos comentários. Abraços
  2. Uai uai uai huash!! As pessoas dizem brincando que a Cordilheira Huayhuash é tão difícil que merecia esta denominação alternativa. Segundo a National Geographic é o 2° trekking mais bonito do mundo. Mas é pesado pela sucessão de passos de montanha e acampamentos acima dos 4.000 m. Eu e Renato chegamos em Huaraz no dia 29/8 pela tarde. O Wilder, da Mirador Tours estava nos esperando. Ficamos no Hostel La Casa de Zarela, um lugar legal. Nos dias seguintes fomos para a laguna Churup e para a Laguna 69, a aclimatação clássica para Huayhuash. No domingo 1º/9 descansamos e fizemos os últimos preparativos para a viagem. Llanganuco Laguna 69 1° dia - 2/9/2013 Wllder veio nos buscar no hostel. Fomos para um local de onde partem as vans para Huayhuash. Parece que é um grande pool. As agencias fecham e trazem clientes para formar um grupo. O nosso tinha 12 pessoas: 5 israelenses, 2 americanos, 1 australiana, 1 irlandesa , 1 alemão e 2 brasileiros (nós dois). Havia também outro grupo de mais 12 trekkers, todos israelenses. Ao longo do caminho estes dois grupos caminharam juntos embora cada um tivesse seu próprio staff. Seguimos para Chiquian, cidade em um vale a Sudeste de Huaraz (cerca de 110 km) e de lá pegamos estrada de terra por dentro de um canion, passando por LLamac e Popca. Pagamos a taxa de proteção, que os moradores locais cobram dos turistas. É na realidade um pedágio. No total do circuito pagamos 200 soles de proteção. O primeiro camping foi perto de Matacocha, em Cuartelwain, 4.180 m. A tarde foi livre para descanso. Na tenda refeitório, tomando chá de coca e comendo pipoca, cada um teve a oportunidade de se apresentar aos demais. De noite ouvimos passos do lado de fora da tenda. Quando olhamos, cadê os bastões de trekking? Saímos correndo da tenda para ver se ainda pegávamos o gatuno. Nada. No dia seguinte soubemos que os arrieiros guardaram os bastões na tenda refeitório. Nada deve ficar do lado de fora das tendas. 2º dia- 3/9/2013 Acordamos cedo, as 6 horas (em todos os demais dias o mesmo horário) - frio e escuro. Colocamos as coisas na mochila que iria com o burro. Na nossa mochila pequena de ataque apenas os agasalhos e lanche. Café as 06:30 e saída antes de 07:30. Pouco depois do acampamento começamos a subir, enfrentando o passe Qaqananpunta (4.890 m) para cruzarmos os Cerros Paria. Era difícil pela sua altura e por ser o primeiro, com pouca aclimatação. Subida de 2:30 horas. Lá em cima uma vista bonita para o vale seguinte, Quebrada Caliente, que tem este nome devido às águas termais. Descida tranquila. Com pouco mais de uma hora entramos num vale a direita, a Quebrada do Rio Janca e o espetáculo começou: diante de nos, na direção SO - Sul uma vista incrível dos nevados Jirishanca, Rondoy e Yerupajá. Começamos a subir outra vez, agora de modo mais gradual, para Carhuac Yanapunta. Mas algumas pessoas já estavam montadas nos cavalos. Antes do passo, paramos para almoçar uns sanduíches de pasta de atum, de abacate e queijo. Depois da refeição eu e Renato sempre tentávamos cochilar um pouco ao sol. Prosseguimos até chegarmos na Laguna Carhuacocha, com uma visão incrível do Yerupajá Chico e do Yerupajá. O acampamento ficava em um platô acima do lago. Um dos locais mais bonitos do circuito. Banheiros aceitáveis e pias com água encanada completavam o luxo do lugar. Renato desceu com o Juan, pai do nosso guia, o Elvis, para vê-lo pescar trutas. Soubemos que na semana anterior havia nevado dois dias neste acampamento. 3° dia - 4/9/2013 Acordamos cedo. Não havia água nas torneiras. Ela estava congelada dentro dos canos. Consegui umas fotos das montanhas rosadas pelo nascer do sol. Inclusive do Siula Grande, famosa devido ao "Touching the void". Ao sairmos, passamos por uma pequena ponte pênsil sobre o rio que extravasava a laguna Carhuacocha. Quando não havia vento era possível fotografar a laguna espelhando as montanhas em volta. Contornamos a laguna pela margem sul e entramos numa quebrada onde ficavam as 3 lagunas, Gangrajanca, Siula e Quesillococha. Descansamos e lanchamos na última. Em seguida veio o Passo Siula, 4.834 m, bem íngreme, o mais cansativo de todo o circuito. De cima de um mirante tiramos as fotos clássicas das 3 lagunas. Linda paisagem. No topo do passo uma campesina indígena vendia refrigerantes. Renato comprou uma Coca-Cola a 6 soles, para beber a Coca mais alta do mundo. Ele me ofereceu um trago. Bebi, mas quase arrotei tudo fora. A diferença de pressão do gás carbônico dentro da garrafa e naquela altitude faz o gás sair do líquido muito rapidamente. Logo depois do passo almoçamos. Durante o almoço um solitário trekker veio subindo no sentido oposto, carregando uma pesada mochila. O cara estava muito bem aclimatado. Descemos por entre pastos de ovelhas até o acampamento Huayhuash, a 4.345 m. Lá os israelenses do grupo nos convidaram para uma cerimônia de Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico. Comemos maçãs com mel, figos, pão e bebemos um pouco de vinho. Bonita celebração. Comemoravam a chegada do ano 5.774 no calendário hebraico. No jantar tivemos as trutas pescadas no dia anterior. Eu e Renato oferecemos um chocolate suiço e uma bananada brasileira na sobremesa, como retribuição. Noite estreladíssima e fria. Renato sentiu bastante o frio numa rápida caminhada fora das tendas. 4° dia - 5/9/2013 De manhã um mal sinal. Papel higiênico espalhado pelo acampamento perto das barracas. O pessoal teve uma diarréia fortíssima pela noite e não deu ou não queria correr até os banheiros que estavam distantes. No dia anterior já tinha notado uma mudança na consistência do número 2. Passei a tomar Ciprofloxacina. Isto impediu que a desinteria se desenvolvesse. Pedi ao Renato que trouxesse este antibiótico com a receita médica de um médico amigo porque ele é o medicamento de eleição para infecção bacteriana (a mais provável). Havia lido relatos que diziam ser este um problema grave no Peru (e pior ainda na Bolívia): a falta de higiene no preparo das refeições. Os companheiros de jornada, especialmente os israelenses, sentiram muito o efeito da desinteria. Alguns até vomitaram. Eu e Renato, que estávamos na rabeira da fila, agora estávamos com ritmo mais rápido que os doentes. Os cavalos não eram suficientes para todos. Houve revezamento dos animais. Os arrieros deixavam alguns num ponto alto e voltavam com os cavalos para apanhar os demais doentes. A desinteria é grave nas alturas porque pode levar a um quadro de desidratação, que torna as pessoas mais propensas ao MAM (Mal de Altura de Montanha). Renato havia preparado um super kit de primeiros socorros.Como farmacêutico ele sabia aplicar injeções. O dia seria fácil, com apenas 6 horas de caminhada, sem grandes subidas. Mas com a desinteria o grupo se movia lentamente. Atingimos o Portachuelo Huayhuash. Ventava e o dia estava nublado. Dali uma excelente vista da bela Cordilheira Raura, vizinha de Huayhuash. Não ficamos muito tempo devido ao vento. Passamos pela represa Viconga, usada apenas para irrigação. Aquela represa era uma feia intervenção humana na região. Ali perto havia uma antiga base do Sendero Luminoso. Caminhamos também pelos restos de uma antiga trilha inca. Chegamos em Atuscancha, mais conhecida como Águas Calientes. Depois do almoço fomos para as piscinas termais. A primeira e menor era para se ensaboar, para o asseio. Água quentíssima, doía ao entrar, parecia um ofurô japonês. A segunda, utilizada depois do asseio, tinha temperatura menor, era a piscina de relax. Eu, Renato e os arrieros ficamos conversando na piscina. Aproveitei para lavar algumas roupas (na verdade para molhar as roupas, pois não usei sabão). Pouco depois chegaram os demais. Fotos e muita conversa. Engraçado que saindo da água quente não sentíamos o frio ambiente de imediato. Demorava para sentir o frio. Renato estava apático e cansado. De noite apenas jantou sopa. 5° dia - 6/9/2013 Renato decidiu abortar a viagem. Acordou e viu que a urina estava com uma cor estranha (durante a noite urinamos em frascos, para evitar sair da barraca). Supusemos que se tratava de provável infecção urinária. O médico israelense, embora não fosse a especialidade dele, pensou o mesmo. Renato me disse que bebeu pouca água nos primeiros dias. Isto predispõe uma pessoa à infecção urinária. Este problema é caso de evacuação. Ele passou também a tomar a Ciprofloxacina e Juan arranjou um cavalo para levá-lo para Cajatambo, a 6 horas de distância, onde havia ônibus para Huaraz (fazendo escala em outra cidade) ou direto para Lima. Como ele estava medicado e estava sem sintomas graves de infecção (sem febre e sem dores nos rins) ele foi apenas com Juan para a cidade, dispensando minha companhia no trajeto. Partimos tristes devido a saída de Renato, pois o seu bom humor trazia alegria para o acampamento. Quando ele entrava na tenda cozinha para conversar com os peruanos, só ouvia da minha barraca as risadas, com as piadas do Renato. Enfrentamos neste dia a Punta Cuyoc, o passo mais alto, com 5.000 m. Mas a subida não era íngreme. Estava bem aclimatizado e apesar dos 50 aninhos deixei alguns jovens de 20 anos para trás. Mas a desinteria obviamente os retardou. Muitas fotos no passo. O Cerro Cuyoc com seu manto de neve, dava uma luminosidade especial no local. Após cerca de 2 horas de descida paramos para almoçar. Após a refeição o grupo se dividiu em dois. Aqueles que subiriam o Passo San Antonio para curtir o visual e tirar fotos e aqueles que seguiriam direto para o acampamento em Huanacpatay. Fiquei no segundo grupo. Não estava a fim de um segundo passo de 5.000 m no mesmo dia. E muito íngreme! Dos cerca de 23 trekkers (dois grupos) apenas 5 toparam a empreitada. Pena que não estava com este pique. A vista do passo é lindíssima, um dos cartões postais do circuito, com a laguna Jurau lá no fundo. Fui o primeiro a chegar no acampamento. Logo que cheguei, deitei um pouco na barraca. Depois lavei a cabeça no córrego e banho com baby wipes. 6° dia - 7/9/2013 Feriado no Brasil. E mais um dia de esforço aqui em Huayhuash Saímos cedo. Descendo o vale passamos por pequenas fazendas típicas, bonitas. Cercas e casas com muros de pedra e tetos de palha. Ovelhas pastavam. Como Renato observou: parecem fazendas típicas da Idade Média. A descida foi fácil até que encontramos o vale do rio Calinca, vindo da direita. Este é o vale em que sairíamos se cruzássemos o Passo San Antonio. Era um canion estreito. Descemos até o fundo do vale e prosseguimos até o vilarejo de Huayllapa. Uma porteira no caminho foi imediatamente fechada quando nos viram, para cobrança da proteção. Fui o único que desci para o povoado, com o arriero Willy, para carregar minha câmera num bar-mercearia. Tomamos uma Inca Cola e uma cerveja enquanto carregava. O restante do grupo subiu a Quebrada Milo. Encontrei-os 50 minutos depois na parada para almoço. Na entrada de Huayllapa encontrei o arriero Juan, que regressava de Cajatambo. Boas novas. Disse-me que deixou Renato lá na cidade e que ele estava bem. Que não precisou guiar o cavalo porque Renato era um bom cavaleiro, assumiu as rédeas (a maioria do pessoal a cavalo era conduzido pelo arriero). Disse-lhe que Renato era fazendeiro em Goiás, assim tinha prática de cavalgada. Depois do almoço, com mais duas horas chegamos em Huatiaq, nosso acampamento a 4.253 m. No fundo do vale o Raju Collota, o Diablo Mudo (5.350 m) montanha que muitos escalam para ter uma aventura na neve. Na hora do té de coca, uma surpresa: ao invés de pipoca, pastéis de queijo. Caí matando. 7° dia - 8/9/2013 Perdi a hora de acordar, levantei apenas 06:15. Partimos para a Punta Tapush, cerca de 4.800 m. No topo, descanso e lanche. Ao descer passamos pela laguna Susucocha. Olhando para a face Noroeste do Diablo Mudo pude observar a trilha na neve deixada pelos andinistas perto do cume. Continuamos a descida até chegarmos na Quebrada Angocancha à direita. Passamos a subir por esta. Era a primeira vez que via um bosque nesta cordilheira. Eram Quenuales, árvores de casca parecendo um pergaminho. Na Quebrada Santa Cruz tinha visto elas, 4 anos atrás. A subida para o Passo Yaucha (4.847 m) foi puxado, aliviado por uma parada para almoço. Porém meu rendimento estava bem melhor. Era a aclimatação surtindo efeito. Ficamos pouco tempo no Passo. Um vento frio indicava a aproximação de uma tempestade. O Rasac e o Yerupajá estavam envoltos em névoa. Foto com o Mathias (alemão). A descida pela Quebrada Huacrish foi deliciosa. Rajadas de granizo volta e meia nos atingiam. A chegada ao mirante da Laguna Jahuacocha foi o momento mais especial do trekking. O Rondoy envolto em nuvens de tempestade, o granizo caindo, a laguna e o acampamento Incahuain lá embaixo. Uma beleza selvagem, única. Apesar do granizo, não queria sair dali. Enfim, tinha de descer. O acampamento é um dos mais bonitos do circuito. O rio de desague das lagunas Jahuacocha e Solteracocha era cristalino e tinha algas no fundo. O pessoal pescava trutas vendo os peixes na água. O jantar obviamente foi com trutas. Discutimos a questão da gorjeta. Combinamos 10% do valor pago. Ou seja, 50 Soles (um pouco menos que US$ 20). Fui o encarregado da coleta. Amanhã acordaríamos as 3:30 porque pegaríamos o ônibus meio-dia em Popca. 8° dia - 9/9/2013 Acordei bem cedo porque ainda precisava ir para o banheiro. Neste acampamento as casinhas ficam do outro lado do rio, um verdadeiro trekking, que inclui travessia por sobre as pedras, no rio. Partimos na escuridão. Estava tão frio que continuei usando meu casaco de duvet. Uma lenta fila indiana descia o vale, todos com as headlamps acessas. Após meia hora, o dia já clareando, começamos a subir para cruzar a Punta Mancan. Um mesmo ritmo lento, pois subíamos todos juntos. A vista do Yerupajá ao alvorecer era muito bonita. Pequeno descanso no Passo. O vale do rio LLamac abaixo de nós. No lado oposto do vale terraços plantados. Poderíamos dizer que era no Nepal e os terraços eram de arroz. Porém estávamos no Peru e eles serviam para plantar batatas e milho, em suas dezenas de variedades. A descida foi demorada, pois o sendero fazia longas curvas até chegarmos a Popca. Lá almoçamos num restaurante simples, comida insossa e pouca. Fotos do grupo, um breve discurso para homenagear nosso staff, entrega das gorjetas. Embarcamos no ônibus de linha que lotou e mesmo assim ainda recebeu outros passageiros. Entre LLamac e Chiquian o ônibus furou um pneu. Descemos todos e esperamos por cerca de 40 minutos o conserto. Em Chiquian trocamos o ônibus por um maior. O vendedor de helados fez a festa, pois todos compramos sorvetes (larica de trilha!). Depois de hora e meia chegamos em Huaraz. Despedidas e trocas de e-mail. Grupo excelente. Fiz minha última caminhada com as duas mochilas até a Casa de Zarela. Um bom banho me aguardava. Em resumo, um circuito puxado, por um lugar lindo e incrível, que não pode faltar na wish list de quem ama trekking. Exige preparo físico e aclimatação, porém vale muito a pena. Outra coisa que me chamou a atenção: apenas 500 Soles por 8 dias com tudo incluído, exceto a "proteção" de 200 Soles e a gorjeta. Poucos lugares do mundo oferecem algo assim por este preço. Uma boa farmácia é essencial para quem parte para um trekking nos Andes Centrais. Não só para prevenir e combater a MAM, o EPGA e o ECGA como também para desinteria e outros males. Boa proteção térmica também, pois faz muito frio pela noite e de madrugada. A mineração está mudando Huayhuash. Estradas estão sendo construídas. No 1º acampamento, Cuartelwain, ouvimos a noite toda o barulho dos caminhões pesados passando. A promessa feita em 2002 quando criaram a reserva natural Huayhuash de que não haveria exploração de minérios não está sendo cumprida. Quem quiser conhecer esta cordilheira em seu estado mais selvagem vá logo.
  3. Estivemos em Lares para fazer um trekking de aclimatação de 3 dias, de 26 a 28/05/2015, uma preparação para o Circuito de Ausangate que faríamos logo em seguida. Fomos em quatro, eu (BA), Luciano (SP), Fábio e Andrea (DF). No caminho de Cusco para Lares passamos por lugares espetaculares. Parte do trajeto foi pelo Vale Sagrado. Em Pisaq cruzamos o rio Urubamba. Pouco adiante passamos pela vila de Calca. Avistamos um tambo, sítio arqueológico, onde os incas armazenavam grãos. Antes do Abra Lares (passo Lares, de 4.461 metros) seguimos por uma estrada muito sinuosa e bonita. Definitivamente motorista bêbado não se cria no Peru. Teve gente na van que ficou mareada com tantas curvas. Pegamos um engarrafamento provocado por ovelhas e alpacas, conduzidas por pastoras indígenas (o termo “cholas” é considerado por muitos como depreciativo), pouco depois do passo. Chegamos a pequena vila de Lares, mais conhecida por suas águas termais. Decidimos não tomar um banho termal porque iríamos começar uma trilha muito relaxados. Ia dar moleza e atrasar. O arrieiro e o guia Cirilo distribuíram a carga entre os cavalos e seguimos debaixo de chuva leve. O caminho do 1º dia é basicamente por uma estrada rural onde observávamos os sítios dos campesinos. Uma ascensão suave. Lanchamos a beira de um rio. Pouco depois começamos uma subida mais puxada, eu ofegante. Passamos então para um platô elevado onde, após uma curva, se descortinava o pequeno vilarejo de Huacahuasi, 3.800 m, local do nosso primeiro acampamento. Levamos cerca de 4 a 5 horas. Povoado pobre. Mas havia perto um hotel da rede Mountain Lodges of Peru, hotel de luxo para quem aprecia montanhas com mordomias. Uma pequena, velha e alquebrada igreja colonial de adobe chamava a atenção por sua beleza decadente. Ficamos nos fundos de uma pequena casa, no quintal, onde montamos nossas tendas (levamos nossas próprias barracas e comida). As indígenas se sentavam sem cerimônia ao lado das barracas, abriam suas mantas e vendiam artesanato têxtil. O papel de compradora ficava com Andrea, nomeada compulsoriamente a assistente social do grupo. Ela brincou muito com as crianças. Fizemos a janta na barraca refeitório e fomos dormir cedo. No dia seguinte amanheceu frio. Por volta das seis horas já estávamos acordados. Partimos após o café, desarme das barracas, arrumação das mochilas e dos duffels. Mal saímos do vilarejo e já começamos a subir rumo ao Abra Ipsaycocha. Bela vista do vale que ficava cada vez mais lá embaixo. Uma sucessão de casinhas e cercas de pedra que dividiam os pastos. A subida arrefeceu num pequeno platô onde haviam algumas casas. Descansamos um pouco e logo partimos. Mais adiante uma parada técnica para necessidades. Um companheiro se afastou muito da trilha, andando bastante, para fazer o nº 2 com privacidade. Só que podíamos vê-lo de onde estávamos, o que foi motivo de boas risadas. Na direção E-SE se destacava o pico do nevado Sirihuani com 5.359 m. Chegamos no Abra Ipsaycocha, de 4.350 m. Fotos e apertos de mão no que seria o primeiro passo desta viagem. Descemos e, em cerca de 40 minutos, chegamos a bonita laguna Ipsaycocha onde decidimos almoçar. Comemos e deitamos para descansar e curtir o pouco sol que havia. A água do lago estava gelada. Não tive coragem de me banhar e ganhar uma cerveja Cusqueña que me ofereceram se caísse na água. Na foto abaixo o guia Cirilo veste um traje típico dos campesinos da região. Começamos uma longa descida rumo a Patachanca, 3.700 m, outro vilarejo que seria nosso segundo pernoite. Belas vistas do vale a nossa direita. Pouco depois de armadas as tendas e jantarmos, resolvemos sair para tomar uma cerveja. Quem disse que tinha algo aberto depois das 7 – 8 horas da noite? Ao menos tomei uma ducha gelada. Apesar do chuveiro elétrico ligado ele não conseguia aquecer a água. A noite foi estrelada e fria. De manhã uma fina camada de gelo recobria as barracas. Como no 3º dia a trilha na verdade seria através de uma estrada poeirenta, com tráfego de veículos, preferimos fretar uma van até Ollantaytambo, onde facilmente pegaríamos outra van para Cusco. A estrada seguia por um vale estreito e bonito, mas andar pela estrada tiraria a essência do trekking. Em Ollantaytambo, onde normalmente as pessoas pegam um trem para Machu Picchu, bebemos umas cervejas e comemos tira gostos enquanto aguardávamos as vans. A van custou apenas 10 soles para Cusco. É incrível como táxi e transporte são baratos no Peru. Aqui no Brasil seriam5 vezes mais caro. Este é um pequeno trekking legal que sugiro para quem deseja fazer aclimatação antes de começar algo mais pesado ou dispõe de poucos dias. Lares permite 3 ou mais roteiros alternativos, a depender do nº de dias de que você disponha e do que deseja ver. O relato de Ausangate vem em seguida, mas redigido pelo amigo Renato, que foi quem sugeriu e promoveu o trekking maravilhoso que fizemos ao redor daquela montanha. Abs!
  4. Esse relato é para você que quer economizar US$260, que é o valor que as agências costumam cobrar. Fizemos a trilha até Choquequirao sem guia ou agência e o melhor, ajudando as pessoas em Cachora e os moradores locais por onde passamos. Primeiro dia em Cusco, tiramos para comprar comida e procurar uma van que nos levasse até Cachora (3h de viagem). Encontramos por 600 soles (ida e volta): Rosendo: 984-182387 ou 984-690136 Elmer: 982-385511 Dia seguinte, estávamos as 6am na plaza de armas em Cusco esperando a van. Turma presente: Anderson, Junior, Fabio, Vivi, Willian, Sandro e eu. Seguimos até Cachora por um caminho muito bonito entre montanhas e vales. Paramos para um desayuno. Chegamos por volta das 10h. Em Cachora, seguimos a indicação do motorista. Paramos em frente a uma agência, como estava fechada, na porta ao lado, tinha um burrico encostado e outros dois caras. Perguntamos sobre aluguel do burro e eles falaram que era 25 soles para pagar o burro + 25 soles para o Arrielo(diária). Topamos. Deixamos nossas comidas e barracas para ir no burro. Dica: compre aquelas sacolas plasticas de muambeiro em Cusco. Cabem bastante coisa e são práticas para guardar alimentos. Minutos depois a agência abriu e o cara falou que um burro era pouco, que a subida é forte, vai precisar outro para levar nossas mochilas que os ultimos brasileiros chegaram sem pernas. Todos olharam para ele com sangue nos olhos. Fechamos com um burro e só ! Sem sacrifício não há conquista Tambem conhecemos nosso Arrielo, o Carlos. Pequeno mas uma grande figura. Eram 11h e pouco quando começamos a trilha. Seguimos na frente e o Carlos e o burrico vinham atrás O começo são cerca de 17km, vai alternando descidas e retas até o mirante Huancacalle, apartir daqui é uma pirambeira master. Descida bem forte, descampada, com muito sol e dependendo do vento, risco de pedras rolarem pela montanha. No caminho avistamos vários nevados, inclusive Salkantay. Tambem dá para ver o Rio Apurimac (nosso rio amazonas). Huacancalle: e a pirambeira... Mais decida e sol forte O local do acampamento é em Chiquiscca. Chegamos por volta das 16h. Fomos em um ritmo forte, estava calor, nesse dia nosso arielo Carlos, sofreu com nosso ritmo rsrsrs No dia seguinte ele descontou... nos deixou comendo poeira na subida. O local do camping é simples, agua fria, banheiro simples, algumas cabanas para fazer e comer comida. Tambem tem um pequeno comércio. Pagamos 2 bolivianos pelo uso do banheiro (camping é cortesia) Ficamos com dó do nosso arrielo, existiam duas expedições indo para choquequirao e outra indo mais adiante até Aguas Calientes. Os caras levavam 3 mulas e a outra umas 6 mulas. Então levaram, bujão de gás, muita comida. E nós com nossos fogareiros e comidas by Brazil. Carlos comia bem, mas a revelação foi no final, depois eu conto. rs Tomei um banho frio, mais para tirar aquela poeira toda que pegamos na estrada. A noite logo após o jantar todos capotaram cedo. Ainda deu tempo de ver o céu todo estrelado. Mas que não durou muito, a noite caiu uma chuva. alguns tiveram forças para levantar e trazer as mochilas para o avanço das barracas. Molharam algumas coisas. zzzzz dormimos porque o dia seguinte prometia TRACKLOG: http://connect.garmin.com/activity/119601719 Gastos/ trilha: Van (CuscoxCachoraxCusco) = 600 soles Mula + Arrielo (25 soles cada por dia)= 200 soles (4dias) Entrada Choquequirao: 37 soles (paguei 19 soles/estudante) Comida: Ficou + ou - 50 soles por pessoa Camping: 2 soles = 8 soles ao total Propina para o Carlos= 20 soles cada Obs: em Cachora há taxi para Cusco por 180 soles Custo individual: 180/200 soles Fotos do primeiro dia: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150580305874812.406954.576754811&type=3
  5. Eu sempre falei que uma boa viagem começava por um bom planejamento, só não sabia que uma aventura poderia tb começar pela FALTA DE PLANEJAMENTO! kkk Eu não sabia ao certo o que faria nas minhas férias pq estava estudando pra concurso público. Primeiro decidi não viajar e apenas estudar. Depois decidi viajar pouco. Depois eu surtei e vi que tava ficando doida estudando pra um concurso que não tinha nada a ver comigo, tranquei o curso e resolvi optar por um mochilão! O roteiro era assim : casa > Aracajú > Maceió > Recife > João Pessoa > Natal > Fortaleza > casa Nãooooooooooooooooo muda de página, não!! Tá o tópico certo sim! Vc já vai entender....kkk Passei bem uns 20 dias planejado gastos, tinha conseguido couchsurfing, carona, hostel... o diabo! Uma amiga (a Jéssica) topou tb a brincadeira e compramos as passagens numa linda tarde de uma segunda-feira! Na real mesmo, nós estávamos na dúvida pq tava rolando a maior chuva no nordeste! E estávamos com medo pq a ideia era acampar na maioria das cidades. Pensamos em Machupicchu, mas vimos que a trilha inca estava esgotada e a passagem, um absurdo... então... compramos as passagens pro nordeste mesmo! Isso foi mais ou menos por volta das 15h. Quando deu mais ou menos umas 18h uma outra amiga mandou um email “olha só gente! Promoção da Tam pra cusco!” Poutz! Desembestamos a correr atrás da empresa pra fazer a trilha! Conseguimos uma empresa com vaga para fazer Salkantay. E as passagens ficaram mais em conta que ir pro nordeste! Compramos as passagens pra Cusco e por volta das 23h estávamos cancelando tudo! Maior confusão!!! Tudo feito e passado o susto, tive que refazer todo meu check list! Trocar meu biquíni por luvas e gorros e ainda precisei pegar algumas coisas emprestadas com alguns amigos! Nossa peregrinação começou o aeroporto! Maioooooor chá de cadeira! Rio de janeiro (galeão) > São Paulo (Guarulhos) > Lima > Cusco. Daí descobri que faço parte daquele movimento dos “mochileiros perdidos que encostam e dormem em qualquer lugar”. Isso é uma arte e não requer prática, tão pouco habilidade! Apenas VOCAÇÃO!!!! Kkkkkkkkkkkkkkkkk Ah! Detalhe! No aeroporto de Lima eu percebi que talvez eu passasse um perrenguinho básico em relação a alimentação! A Jéssica pediu um suco típico! Era roxo com cara de suco de uva, tinha gosto de beterraba e cheirava a milho.... tipo suco de tamarindo do chaves, sabe?! De lima pra cusco pegamos um horário cretino, mas consegui apreciar o nascer do sol! Incrível! Eu tava bem feliz! Tinha acabado de fazer uma trilha com uns amigos na pedra da Mina e tava numa expectativa braba pra Salkantay! Daí veio aquela mocinha simpática oferecendo algo pra vc comer e beber. Pedi um café! Claro! E aí veio minha primeira decepção! O café tem gosto de milho! Rapá! Nunca fiquei tão doida de raiva! O avião tava quase pousando e eu lá com aquele café quente, transbordando (pq até o cheiro enjoava) e eu querendo me livrar daquele negócio! Kkk Chegamos em Cuscooooooo!!!!!! Só festa!!!!!!!! Só que não! Acho que eles são tão brasileiros quanto a gente! Encostou um carinha do nosso lado com aquele carrinho pra “ajudar”. Foi super simpático e nos levou até o taxi. A corrida até o hostel custaria 30 soles. E o cara ainda me cobra na cara lavada 20 soles por ter carregado as nossas mochilas. “ah! O senhor me desculpa, mas eu não sabia que cobrava. Não tenho dinheiro!” Ele ainda insistiu e falou que brasileiro costuma ajudar com 20 soles. Ou até em reais mesmo! Minha amiga tirou 5 reais e entregou a ele. E ele ainda ficou lá insistindo! Só de lembrar, já fico até brava! Kkk Ficamos hospedadas o Hostel Che Lagarto. O Check-in era as 14h. Então deixamos as mochilas por lá e fomos das uma volta pela cidade. Paramos numa lanchonete chamada Pan...Tástico! Realmente o lugar é muito bom e o sanduiche é incrível! E o café? Com gosto de milho! Hauhauahauhauahuahauhauahauhauhauh Eu já tava conformada: Café, só em casa! Kkkkkkkkkkkkk Fomos para a praça principal! E ainda caminhamos até o mercado municipal que tem na cidade. Tudo muuuuuuuito colorido! Tudo muito diferente! Tudo muito lindo! A cidade estava em festa. As crianças ensaiavam para as apresentações. Eu tinha visto antes de viajar que dia 24 de junho era a festa do Sol. Mas parece que mês de junho todo rola apresentações e são chamadas as “festas de Cusco”. Então..... eu indico viajar pra lá em junho pq fica tudo tão colorido! A cidade toda fica linda! E as crianças são lindas!!! Eu tinha visto algo falado sobre Mama Africa! Parece que é uma baladinha que tem lá e que todo mundo adora e recomenda. Não sei se todo mundo vai pra lá pq é a melhor opção ou se pq não tem outra opção...ahauhauahauhauah Eu e a Jéssica arrumamos nossas coisas, tomamos banho, resolvemos dormir um pouco pra depois ir pra lá. Acordamos quase uma da manhã. Um toró que só por Deus!!!! Mama Africa.... SÓ QUE NÃO! kkkkk No dia seguinte levantamos por volta das 7h. O café era servido as 8h então resolvemos usar o pc pra botar a vida em dia e avisar pra todo mundo que tava tudo bem! Eu não sei se vocês já ouviram falar num blog Day Trippers. Um amigo me indicou e eu os sigo no face já faz um tempinho. É um casal (Isa e Rafa) em lua de mel. Eles se casaram em dezembro e resolveram tirar o ano sabático. Eu acho surreal as coisas que eles fazem e adoro! Daí.... tô lá bisbilhotando, né?! Passei o link pra Jéssica dar uma olhada. Ela curtiu e começou a olhar também. Hora do café, desligamos os pc´s e subimos pro café! QUEM TÁ LÁ TOMANDO CAFÉ?????????? Os dois! ãã2::'> Tomei um susto pq eu não consegui assimilar nada com nada! Não andava, não tomava café, olhava pra Jéssica e falava bem parecendo uma retardada “Jéssicaaaaaa.... são eles?” Eu não sabia se ia falar com eles, ou se tomava meu café pq tava com meu estomago todo embrulhado e revirado! Moral da história.... não consegui falar nada. Hauahuahauhauahauhauhauahuha Eles passaram pela gente, deram bom dia, né?! E foram embora! Depois que o susto passou eu fui olhar o que tinha de café! E adivinhem só????????????? Café solúvel!!!!!!!!!!!!!!!!! E não tinha gosto de milho! Mas o leite era bem ralo! Mas ok! Tava razoável e fiquei bem feliz! Café! café! café!!!! Arrumamos nossas coisas e decidimos passear pela cidade! Cusco estava em festa!!! \o/ E tem ainda um pouquinho das crianças dançando nesse link aqui!!! Vale a pena! Tem uma rua (antes de chegar na praça principal) que tem um moooonte de loja de equipamento de trekking e é tudo mega barato! TIVE QUE COMPRAR! Kkk Eu acho... de verdade... que tem muita coisa falsificada! Mas eu comprei um casaco impermeável super honesto. Não devo ter pago mais que R$70 reais e tô bem feliz! Kkk E tem de tudo! Mochila, bastão, capa de chuva, roupa.... claro que não dá pra falar de qualidade se tudo fica muito duvidoso, mas até aí!!!! O importante é mochilar e qto mais em conta ficar, melhor! Kkk Voltamos pro hostel e sentamos um cadinho lá o sofá e quem chegou? Eles!!!!!!!!! A Isa veio falar com a gente e deu muita risada qdo contei da história! Depois de muito papo conhecemos até o jipe! Cara! Eu parecia criança no parque de diversões, sabe?! Foi SENSACIONAL!!!!! E aqui segue uma boa indicação pra vocês! http://www.facebook.com/daytrippersbr?fref=ts Sabe aquele tipo de pessoa que você encontra por aí e tem a sensação que é seu amigo de infância? Eu não sei se algum dia encontrarei com eles novamente, mas cara..... nunca mais vou esquecer dos papos, “dos causos”, das gargalhas sinceras! Na minha humiiiilde opinião (e acho que já cheguei a comentar isso aqui), eu acredito que são as pessoas que encontramos pelo caminho que fazem nossas viagens valerem a pena e eu posso afirmar que ter conhecidos esses dois aí “perdidos no mundo” (assim como eu) fizeram uma boa parte da minha estadia em cusco ter valido a pena! Bom..... depois de hooooooras tentando organizar o que ia com a gente e o que ia ficar no hostel, conseguimos acertar tudo e uma moça da empresa foi até a gente pra acertar o restante do combinado. Pagamos metade da trilha como sinal, né?! E o restante a gente acertava na hora. Daí a moça simpática foi explicar tudo pra gente com o mapa. Daí eu sei que no meio da explicação eu só ouvi a moça falando “85km” Rapidinho eu virei pra Jéssica : “são 85km?” Ela: “é! Eu mandei isso no email pra vc. Você não viu?!” Eu: “são 85km? Como eu não vi isso?” Naquele exato momento tudo se encaixava! Todas as caras de reprovações que o povo fazia quando a gente falava que ia fazer Salkantay... pq a minha amiga tinha me falando que eu ia me fu fu de verde e amarelo... pq tinha gente me chamando de doida..... Bom..... a empresa é super, mega, ótima! Super recomendo e os dados estão no mapa! Tem uma ótima estrutura! Os guias são excelentes e falam inglês e espanhol! Os cozinheiros são incríveis!!! Não emagreci 10 gramas! haauhauahauhauah Comi muito melhor na trilha do que nos restaurantes de Cusco! De verdade! Detalhe: sou vegetariana e eles tem a opção. Tinham duas canadenses com intolerância a glúten e eles tinham cardápio diferenciado pra elas tb. E tínhamos direito a entregar até 5 quilos (por pessoa) para o cavalo transportar. E o esquema era assim... Os cozinheiros acordavam a gente bem cedão (tipo 5h da matina) com o chá de coca! Daí a gente arrumava as coisas e partia pra trilha. Era montado um acampamento base para almoçarmos (saladinha, sopa e almoço), e depois a gente caminhava mais umas 4 ou 5 horas. Daí a gente chegava no acampamento base pra dormir. Tinha o lanchinho (chá com pipoca) e depois o jantar (saladinha, sopa e jantar). TUDO SENSACIONAL!!! (exceto a história dos 85 km que eu não olhei direito no email) Enfim.... não tinha como arrumar, né?! Então.... bora chinelar! Eu nem sei que horas fomos dormir. Pensamos em mil estratégias por causa das mochilas... só sei que as 4h já estávamos prontas. Detalhe..... o menino lá do hostel não ascendeu a luz, não vi o último degrau e rolei com mala, mochila e o diabo! Meu pé inchou e eu não conseguia levantar do chão! Daí já vem o filminho novamente na cabeça, né?! Chinelar 85km com o pé bichado não ia ser moleza! Kkkkkkkkkkk Antes de sair do Brasil eu tinha comprado um anti-inflamatório mega, ultra, power. Nem pensei duas vezes.... encharquei meu pé e já comecei a andar pra não deixar o corpo esfriar! Até que a tática funcionou! bora começar, né?! A trilha eram 5 dias e 4 noites! E eu vou separar aqui pelos dias pra ficar mais fácil, tá?! Só lembrando que na maior parte do caminho eu não tinha relógio, celular, qq tipo de comunicação via net e banho..... só de lencinho umedecido. E pra todo o resto.... DALE COCA! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 1º DIA – Morri 350 mil vezes! Chorei! Me arrependi de não ter lido o email, mas sobrevivi! O guia nos pegou no hostel, fomos até outra praça lá com ele, entramos na van e começamos a conhecer as outras pessoas do grupo. Tudo gringo! Socorooooooo! Era hora de tentar desenferrujar meu inglês! Paramos pra tomar café da manhã (esse é o único que não tá incluso o pacote)! Conhecemos as outras pessoas que estavam na outra van. No total estávamos em 18. No grupo tinha gente da Austrália, França, Inglaterra, Alemanha, Canadá, Itália e mais uns perdidos que eu não devo ter entendido (não se esqueçam que meu inglês tava enferrujado!kkkk) O guia parou para os explicar algumas coisas e pediu para que nos apresentássemos! Me apresentei e já falei de cara que não falava muito bem inglês , mas que tentaria me comunicar da melhor maneira possível. Uma canadense depois até me perguntou qto tempo fazia que eu não estudava. Daí depois ela falou que eu me virava bem pra quem não falava direito.. pq eu tentava. Daí eu brinquei “tenho que tentar... adoro falar!” hauhauahauhauha O pessoal foi bem bacana comigo. Mesmo com um inglês-tupiniquim, eles me ajudavam e consegui bater papo a trilha toda! Hauahuahauhaauh Olha só.... vou logo avisado que só decorei nome de alguns lugares, por isso fiz questão de guardar o mapa pra trazer pra vocês, tá?! Mas se eu não me engano..... partimos de Mollepata! Kkkkkkkkkkkkkkkkk Ah! Pra mim, era tudo igual.... mas vamos lá... vou tentar! Caminhamos um tempão...... um tempão mesmo....... eu tava num ritmo bom..... e fui vendo que fui ficando por último! Mas tava achando que tava tudo bem! Lembram daquela propaganda ... não lembro o nome da empresa, mas tinha uma musiquinha assim "350km! 350km! para um pouquinho, descansa um pouquinho.... 350km!" e dai depois ia aumentando.... pois eh! parecia eu na trilha! Toda hora essa musica vinha na cabeça! kkkkkk A trilha até parecia um pouco com as daqui do Brasil. Tava tudo muito bom.... qdo deu uma subida meio estranha.... o ar não entrava mais! Eu puxava e não vinha! O guia percebeu que eu tava começando a passar mal e me pediu pra parar.... catou umas plantinhas , bateu na mão com uma lavanda que tinha na mochila e me deu pra respirar. Ok! Passou... bora subir..... Cadê o ar? Jesus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! não tem ar naquelas bandas!!!!!!!! Aí eu tava entendendo porque vendia cilindro de oxigênio nas lojas e eu tava achando exagero! Tô lá botando os bofes pra fora e o guia tentando me acalmar! Ok! Passou.... bora subir..... Daí tinha um gringo lá passando mal tb, mas o problema dele foi outro. Foi piriri! E eu tô achando que tá tudo sob controle..... toca o ar sumir de novo! Ai gente! Nessa hora eu comecei a ficar nervosa! Pior que ficar nervosa não adianta pq junta com o choro e vc não sabe se tá morrendo e tanto chorar ou de não conseguir puxar o ar. Só sei que foi assim até a hora do almoço! Conseguimos chegar no acampamento base! Os cozinheiros trouxeram primeiro a entrada, depois a sopa e depois o almoço. Eu sinceramente não entendia o motivo da sopa, mas ela era tão gostosinha e eu tava começando a ficar com frio que acabava comendo. E todas as refeições eram assim e já no terceiro dia não aguentava mais comer sopa. Toda refeição eu falava que não ia mais comer a sopa e sempre acabava comendo sem dar nenhum piu! Hauhauahauhauhauahauhauha E depois das refeições..... DALE COCA!!!!!!! Só de lembrar do chá, meu estômago embrulha, mas me ajudou muito na hora, viu?!kkk Eu acho que eles montavam os acampamentos em pontos estratégicos. Pq depois das refeições vinham sempre as descidas..... tb.... de estômago vazio já era tenso...imagina depois de comer feito um louco! Kkk Despois das refeições só vinha descida, mas não era moleza, viu?! Quase não parávamos pra descansar e andávamos por horas! Eu acho que esse caminho poderia ser colocado também naquela lista de trilhas de peregrinação, sabe?! Nossa! Dá pra pagar os seus pecados e das suas próximas 2 ou 3 gerações.... de taaaanto que a gente anda! Mas nem posso reclamar muito porque depois do almoço eu conseguia acompanhar o ritmo da minha amiga (ela estava sempre no pelotão da frente...kkk). Pela manhã eu geralmente fazia a trilha sozinha pq ficava pra trás. A tarde conseguia acompanhar o ritmo de um ou outro! E assim ia..... As vezes com fotos, eu acho que não dá pra ter noção direito de como é o lugar. Resolvi tentar fazer alguns vídeos. Beeeeem amadores mesmo. Só pra vocês terem noção de como são os lugares. Só que é assim.... eu vou gravando, tentando falar, as vezes feliz, as vezes lamentando e não vou editar pq eu já tô quadrada aqui tentando fazer o relato e organizando as fotos. Se eu pensar no vídeo tb, vou desistir! Então .... um pouquinho da chegada na nossa Base nesse link! Pensa no frio!!! Muuuuuuuuuuuuuuuuuito frio!!!!!!! Ok! Agora aumenta ainda mais!!!!!! Eu nem pensei que eu pudesse vestir tanta roupa ao mesmo tempo. Fiz um sistema massa de camadas e dormi feito um bebê! Aliás....foi a única noite que dormi beeeem mesmo! Não sei se apaguei por causa do cansaço, ou se foi pq consegui me acomodar legal, mas o pessoal lá falou que não conseguiu dormir direito. Eu fiz assim.... meia calça, segunda pele, leagging e antes de entrar o saco de dormir, me enrolei no cobertor que levei. E com a blusa foi a mesma coisa. Usei uma blusa do mesmo material que a meia calça, segunda pele, blusa e um baita casaco de esquimó! Kkk O saco de dormir foi um de -10graus! Dizem que em julho e agosto esfria mais. E existe a possibilidade de alugar o saco de dormir lá com eles também. Jantamos e voltamos pra barraca felizes e contentes! 2º DIA – O arrependimento me devorou por inteira e quase virei oferenda de PacchaMama! kkk Por volta das 5h da manhã os cozinheiros acordavam a gente pra entregar o chá de coca! “Buenos Dias!!!” A gente tinha meia hora pra se arrumar, pegar as coisas a começar a andar. O guia não me deixou seguir com o grupo pq eu ia passar mal novamente. Deixa eu corrigir..... ele não falou “ah! Vc não vai! Vai ficar aqui” Ele conversou comigo, me explicou que a subida seria mais íngreme. Falou que Salkatay está a quase 5mil metros e que não teria como me socorrer se eu passasse mal pq não teria resgate lá. Pra minha segurança ele achou melhor que eu contratasse um cavalo pra subir até lá em cima e depois eu continuaria! Eu não queria pagar, mas tava com medo de botar os bofes pra fora de verdade! Então..... pela primeira vez na vida... montei no bichinho e ele começou a andar sozinho. Primeiro eu pensei que era cavalo. Depois no caminho descobri que era uma mula. Qdo a mula começou a andar eu fiquei preocupada pq o guia q ia com a gente tava levando os outros dois gringos que tb estavam passando mal. E a mula ia sozinha... e não tinha ninguém na minha frente! Daí eu grudava na cela com medo de cair, não conseguia olhar pra trás pq tava vestindo todas as roupas que eu tinha levado e a mula lá... andando..... Eu tava ficando quadrada já! Acho que foram 2 horas subindo! Fora o susto! Primeira vez que eu tava montando um trem daquele! E a mula ia sozinha e passava na beirinha do precipício! Ai! Daí eu desembestava a grudar na cela e rezar pra tudo que era santo! Hauahuahauhauahauhauahauha Mentira! Não rezo pra santo, mas eu grudava na cela e fechava os olhos tamanho meu cagaço! Um trechinho bem honesto de um video pra ver como eu não mintooooooo. Essa mula só sobe pela beirinha! E um trechinho que a mula teve que descer! Chorei! De verdade! Rolou até uma lagrima! Hauhauahauhauhauahauhauhauahauhauahauhauahuhauhauhaauhauha Quando cheguei lá em cimão de tudo, só agradecia! Não sabia se ria ou se chorava! Salkataaaaaaay Abraçava a mula e ela nem tchum pra mim! Confesso que no inicio eu não queria pq achava que ia dar conta, pq tava com dó da mula, pq não queria gastar o dinheiro, mas no final fiquei tão grata por tudo que acho que foi essencial! Naquele momento eu entendi que eu preciso aprender a respeitar o limite do meu corpo! Até mesmo por questão de segurança! Acho que não tem “história que valha a pena” quando colocamos a nossa segurança em risco! E a volta foi bem mais tranquila! A trilha é beeeeem demarcada! Mas eu caso de dúvidas.... Perguntem para as mulas! Hahaha É sério! Elas transportam tudo naquele trecho. Vão e voltam sozinhas! Fiquei impressionada! Kkkkkkkkk Depois de mais uma hora ou um pouco mais de caminhada..... parada pro almoço! Aaaaaaaaaaaaaaahhhhh!!!!!! Esqueci de avisar. Nessas paradas tem tipo umas barraquinhas.... nem sei se tem algo que a gente possa comprar aqui no brasil, mas vende água, refri, chocolate... claro que custa tudo muito caro! E tem banheiro tb! Então... preparem as moedas! Geralmente 1 sole! E depois do almoço reforçado o que temos??? Descida!!!!!! Vocês não estão entendendo gente..... descida de verdade! Descida caprichada! Descida pra marmanjo nenhum botar defeito! Acho que foram 4 ou 5 horas de caminhada! Minhas pernas não respondiam mais! Meu corpo todo tava dolorido! Eu já tava ficando meio puta da vida tentando ainda entender pq não tinha lido o maldito email! E olha que a Jessica foi negociando tudo e arrumando tudo! Mas eu (pra variar) tava fazendo trilhões de coisas ao mesmo tempo). De verdade? Em certos momentos cheguei a me questionar se tava valendo a pena todo aquele sacrifício! Todo o desgaste físico e emocional! A gente não tava com a nossa galera de trilha, sabe?! Eu tô acostumada a fazer bagunça do inicio ao fim! Tô acostumada a dar merda no caminho, mas um anima aqui, outro puxa ali. Tô acostumada a cantar, brincar, zuar.... e cara! Aquela galera ali não era a MINHA GALERA! O pessoal era muito fechado! Tudo bem que a gente tinha praticamente acabado de se conhecer, mas tem gente que eu faço trilha na primeira e rola “amizade de infância”, sabe?! Eu precisei de ajuda pra descer uma pedra cabulosa lá depois do lance da mulinha e não rolou uma mãozinha sequer! Ai gente... confesso..... chorei até de saudades! Acho que nunca chorei tanto numa trilha por motivos tão diversos! kkkkkkkk Tinha hora que eu lembrava de algumas trilhas.... em especial a mágica que eu fiz pra Pedra da Mina e bateu uma saudade! Rolava um nó na garganta e aquele questionamento “que diabos eu tô fazendo aqui?” E enquanto eu e minha amiga caminhávamos (já sem esperanças de chegar no acampamento base ainda durante o dia) e com esse monte de questionamentos a cabeça, segurando o nó na garganta e tentando dizer pro arrependimento que não tinha nada pra se fazer.... bem ali... onde a trilha fez a curva..... surgiu o acampamento base! Nossa! Deu um alivio tão grande e desembestamos a descer! Arrisco a dizer que a felicidade estourou no peito que mal coube! Kkkkkkkkkkkkkkk Tirei a bota, jogamos nossas coisas dentro da barraca e fomos comer depois! A galera já tava animada! Tinha um pessoal com cerveja, batendo papo de forma bem descontraída! E eu lá.... tagarelando meu inglês com um “portunhol” improvisado com os franceses e os italianos! Pessoal “gente boa” pra bater papo! Pacientes que só vendo! Hahaha Antes do jantar negociamos como seria o dia seguinte. E o nosso guia nos apresentou os cozinheiros e o homem que cuidava dos cavalos (não lembro como eles o chamam por lá) Como a gente tava liberando peso no terceiro dia poderíamos entregar tudo o que quiséssemos para os cavalos carregarem. Eu não tinha muita coisa. Só dois quilos mesmo. A mochila nem pesava tanto. Então... eu e a Jessica ficamos com uma mochilinha de ataque só pra colocar agua e barrinhas e a câmera (que tem um peso considerável! kkk) Daí no dia seguinte caminharíamos até um certo trecho e depois pegaríamos uma van (tb inclusa no pacote) e de lá seguiríamos para Santa Tereza! 3º DIA – Tipo SPA! O dia começou bem.... acordamos tarde..... 6h da matina! “Buenos dias!!!” e DALE COCA! Era o último dia do moço dos cavalos lá, então a gente tinha combinado de fazer uma vaquinha. Lá eles chamam de propina! Agradecemos pelo bom serviço prestado, entregamos e nos despedimos..... chinelar, né?! Andamos muuuuuito. Era um caminho sem fim! Eu tava achado que não ia acabar nunca! E o guia solta assim: “ah! Vamos parar pra descansar no shop center” OK! OK! Valeu!!!! Kkk Caminhamos mais um pouco e pegamos uma van... sei lá como eles chamam lá! Só sei que subi naquele treco e dei graças a Deus por conseguir dar uma folguinha pras pernas...hauhauahauha Fizemos a pausa para o almoço e enquanto os cozinheiros terminavam de arrumar tudo, os meninos pararam pra jogar futebol! Depois pegamos novamente o ônibus e seguimos para o local onde ficaríamos acampados a noite. Pegamos algumas coisas para visitar as águas termais de Santa Tereza! Ali sim..... eu tive tratamento de princesa! Hauhauahauhauahauhauahauh Detalhe.... eu não tinha levado chinelo por causa do peso. Lá nesse lugar que ficamos acampados, vendiam uns chinelos super leves. Foi tãoooooooooooooo bom tirar o pé da bota e usar chinelo! Hauhauahuh foram os 5 soles mais bem gastos de toda a viagem! Kkkkkkkkkk A entrada das aguas termais não tava incluso. Nem o transporte. Se eu não me engano, era opcional! Total 15 soles! E tava bom demais! Kkk nós estávamos a base de lencinhos umedecidos a 3 dias! Eu saí daquela piscina enrugadíssima!!!! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!! Detalhe! De brinde ainda vieram os “el taradões!” os caras vão pra lá com umas câmeras a prova dágua só esperando as gringas mergulharem! Tudo bem que os australianos fizeram uma barreira lá pra gente, mas ai.... que “el malões” hauhauahuahauhauah Voltamos para o acampamento e o nosso guia começou a explicar como seria o dia seguinte. Tínhamos a opção de tirolesa. Quem não queria, poderia ir caminhando não sei mais qtos mil quilômetros ou poderia pegar a van até a hidrelétrica. Eu de primeira já falei que não queria descer de tirolesa pq gosto das coisas debaixo dos meus pés! É sério! Se eu gostasse já teria saltado de um mote de coisa por aí! Mas morro de medo... só que eu não queria me separar do grupo novamente, né?! Então..... resolvi optar pela tirolesa! 4º DIA – Sou montanhista, não passarinho – Morri parte 2!!! Café da manhã mais que caprichado e despedida dos cozinheiros! Afinal... dia seguinte seria nosso grande dia, né?! Entramos a van rumo a Cola de Mono. A empresa é oooooootima também! O lugar é lindo e tem área de camping. Eu gostaria de ter ficado lá descansando! Rsrsrs Tirolesaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!! SÓ QUE NÃO! Não sei o que me deu! Eu tava lá... toda montada e equipada subindo a montanha lá deles bem bonitinha! Subi toda animada e quando vi a altura de onde estávamos começou a faltar ar. Passei mal, tiveram que me acudir, foi uma confusão danada! De verdade? Acho que dessa vez eu passei mal de nervoso! Não tinha como ter problema de altitude ali! Eu via o pessoal descendo e não conseguia chegar na beiradinha que já desembestava a passar mal. O esquema da tirolesa deles eram 6 cabos. As montanhas eram interligadas pelos cabos em alturas diferentes. Juuuuuuuro que tentei! Daí eu ia descendo a pé e falava pro guia “não! Tô melhor! Vou descer!” Daí qdo ele ia me prender no cabo eu começava a passar mal, chorava, voltava! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!!!! Se eu pudesse voar, teria nascido com asas, ora bolas! Hauahuahauhauahuahauhauahauha Não deu gente! Dessa vez... não rolou! Mas ó! Pra deixarem vocês com vontade, vou colocar um vídeo que a Jéssica gravou e ficou beeeeeeeeem bacana! Juuuuuuro que tentei! Mas não consegui. Os guias automaticamente pediram meu dinheiro de volta lá no caixa e explicaram que passei mal! UFA! Lá direto no parque custa 160 soles (eu particularmente acho que compensa pela estrutura que eles oferecem), mas como nosso grupo era grande, custou para cada um 80 soles. Passado o susto, voltamos para a van e seguimos para a hidrelétrica! Fizemos a paradinha clássica para almoçar. Dessa vez como os cozinheiros não iam com a gente, prepararam o marmitão! Comemos frio, mas tava bom! e danamos a andar! Eu não sei nem por quaaaaaaantas horas andamos. Sempre beirando os trilhos do trem que ligam até Águas Calientes. Contei sobre os australianos, né?! Um sarro! As roupas, o jeito de falar, brincavam com tudo e toda hora estavam cantarolando. Entre uma paradinha e outra.... achavam um jeito pra descontrair. Nessa hora aí eu acho que eles estavam jogando bocha (é assim que se escreve?) Quando nos demos conta.... tava todo mundo olhando e formando até torcida! Eles com toda certeza fizeram a diferença na trilha (me animaram bastante)! Enfim...... Águas Calientes! No caminho tivemos um problema porque uma canadense passou mal. Acho que ela tava machucada e desmaiou de cansaço! Conseguiram improvisar um carrinho de mão e os gringos correram pra carregar! Foi um Deus nos acuda, mas chegamos na cidade e ela reagiu bem. Em Águas Calientes nosso grupo se dividiu! Tinhamos algumas opções de hospedagens. Pegamos a mais barata e vou falar que tava de muuuuuuuuuito bom tamanho! Eu e a Jéssica ficamos um quarto pra nós duas. Tudo bem limpinho e organizado. Só pecou numa coisa.... eu tava bem feliz e contente e de repente..... banho frio! A água não esquentava por nada. O quarto não tinha interfone e estávamos no 4ºandar. BANHO QUENTE É PARA OS FRACOS! Hauahauhauahauhauhauahauha Tava precisando muuuuuito daquele banho! Pulei, gritei, xinguei! Mas tomei meu banho! Kkkkkkkkkkkkkkkkkk A noite fomos jantar num restaurante lá perto eeeeeeeee???? Sopaaaaaaaaaaaaaa!!!!!kkkkk Tomei a sopa e jantei ! posso falar? A comida dos cozinheiros lá da trilha tava muuuuuuuuito melhor! Ah!!!! Não falei sobre a bebida local, né?! O PISCO! É como a nossa cachaça! Pura não rola, mas os coquetéis são bem legais! O pisco Sour é mais fraco, mas mesmo assim, não é bom! Então... resolvi arriscar um coquetel de pisco com maga, maracujá e limão. Super recomendo! O Guia nos explicou sobre as opções de machuppichu. Poderíamos ir a pé ou de ônibus. Eu bem pensei que a Jéssica quisesse ir a pé, mas nem precisei fazer cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança! Ela mesmo acabou falando sobre o ônibus! Ai!!! Eu tava tão feliz! Kk Saímos do restaurante e fomos comprar o bilhete de ônibus. Pagamos 18,50 dólares ida e volta! O primeiro sai as 5h30! Recomendações : TUDO EM MP É ABSURDAMENTE CARO!!!!!!!!!!!!! Os guias não olham as mochilas, mas você não pode entrar com mochilas grandes. Só as pequenas! Levamos garrafinha d´agua, barrinhas de cereais, câmera e muita disposição! Bora dormir!!!!! Uma cama enorme só pra mim!!!!!!!!!!! Tava no paraiso! Kkk 5º DIA – O grande dia!!!!!!!!!!! Chegamos lá no ônibus no horário combinado! Entre 4h30 e 5h! Eu ainda tava caindo pelas tabelas! Era um mix de sono e pisco! Hauahuahauhauhauahauha Compramos um sanduiche que tomate e queijo e de brinde.... abacate! Nossa! não aguento nem lembrar! Tudo eles usam o abacate. Ficou gostoso! Mas tuuuuudo tinha abacate! Salada, sanduiche, comida! Ai!!!! Bom.... pegamos o ônibus e subimos. Um inglês e uma canadense foram com a gente. O restante da galera foi tudo caminhando! A galera tem mó “sangue no zóio” pela amor de Deus! Eles estavam treinando rumo aos 360km! Só pode! Hauhauahauhauhauah Aqui tem um detalhe IMPORTANTÍSSIMOOOOOOOOOOOO! Quase tivemos um treco porque aquela mocinha simpática da empresa não tinha explicado isso a gente! Pra comprar o ingresso de MachuPicchu precisa informar um número de documento. Pode ser passaporte ou RG. Nós informamos o RG. Eu .... levei os dois! A Jéssica só levou o passaporte! Lá na portaria vc tem que apresentar o documento que está no ingresso, ou seja, Jéssica com passaporte e no ingresso o número do RG? Como entramos? A Jéssica conseguiu imprimir a cópia do Rg dela, mas por via das dúvidas.....na hora do tumulto entramos numa fila onde a fiscal nem conferia documento. Só carimbava e passava a gente! Detalhe.... a partir das 9h o pessoal disponibiliza o carimbo de machupicchu pra botar lá o seu passaporte! Fica lindo! Então gente..... bora parar de falar e olhar as fotos, né?! O nosso guia nos explicou sobre a história de MP, como funcionava o esquema na civilização Inca e nosso passeio guiado levou mais ou menos umas 2 horas. Tiramos a foto oficial do grupo! Trocamos facebook! Fizemos a vaquinha lá da proprina e depois cada um foi pra um canto! Eu e a Jéssica fomos até o mirante.... onde é tirada a tal foto clássica! Lá dentro da cidade tem a Montanha de MachuPicchu e tem a Montanha de Huayna Picchu . Custa 10 dólares e tem que comprar com antecedência também. Ficamos um pouco a dúvida se subiríamos ou não, mas no final optamos por tentar! Em Huayna Picchu só podem entrar 400 pessoas por dia divididas em grupos. O primeiro grupo eu não lembro o horário, mas o segundo só pode entrar das 10h as 11h e lá fomos nós! É uma escada medonhaaaaaaaaaa! Uns degrauzinhos que não cabe em o pé direito! E daaaale subida!!! E depois quando vc acha que já subiu tudo............... a caverna que liga até São Thomé das Letras, meu povo! Hauahuahauhauahauhauahauhauhaauhauha E a vista é recompensadora!!!!!! Simplesmente incrível! Eu vou fechar as fotos de MP com a clássica! MachuPicchu é de tirar o fôlego e ver tudo de lá de cima de Huayna Picchu, não tem palavras que consigam descrevem! Mas posso falar? Me deu uma saudade do Brasil! Me deu uma saudade de tudo! Uma vontade de voltar pra casa correndo... Senti saudades da minha galera de trilha, senti saudades dos picos que temos por aqui! Eu gostei da viagem e agora montando o relato as fotos, vendo os vídeos que eu tô conseguindo processar e digerir tudo o que aconteceu, mas posso falar? Não troco Machupicchu nenhum por qq cantinho do meu País! E eu pensando lá.... mesmo com todos os problemas que temos, com toda roubalheira, com todas as injustiças que estamos cansados de ver..... e eu lá em Machupicchu morreeeeeeeeeeendo de saudades!!!!! Só me restou curtir mais um pouquinhoe controlar a ansiedade, né?! Voltamos pra águas calientes com aquele saborzinho de “missão cumprida”, sabe?! Almoçamos, fizemos as comprinhas no mercado de artesanato, voltamos pro hotel para pegar as malas (pq já tínhamos feito o check out) e encontramos a galera pra mais um piiiiisco!!!!!!!! Pegamos o trem rumo a sei lá onde! Paramos uma cidade onde tinha um povo fazendo a maior bagunça pra pegar os gringos perdidos rumo a cusco! Kkk Eu tava tão cansada, tão exausta que eu vi lá o povo tentando se entender e eu lá de canto só balançando a cabeça dizendo “ok! Ok!” hauhauahauhauha Pegamos um outro ônibus e descemos em Cusco por volta das 23h. Nossa! Nem queria saber de Mama Africa, nem nada! Queria saber da minha cama! Dormi feito um bebê! No dia seguinte, fui tomar café e vi o jipe da Isa e do Rafa! Fiquei tão feliz! Descobri que o hostel tinha um monte de brasileiro, principalmente cariocas! Fizemos amaior bagunça! Haha Detalhe.... a bagunça tava rolando solta aqui no Brasil. Um Amigo tava tentando me atualizar e me fazer entender o que tava acontecendo... bem aquele momento das manifestações!! Como estávamos em um número considerável de brasileiros no hostel, resolvemos fazer a nossa manifestação em Cusco tb! Kkkkkkkkk Voltei para o Brasil feliz da Vida! Cheguei numa quinta-feira em meio ao tumulto e mal tinha desfeito minhas malas já tava na rua com a minha bandeira enrolada no pescoço! Pode ter sido um conjunto de tudo, mas eu posso garantir que NA MINHA OPINIÃO a melhor parte da viagem foi ter voltado pro Brasil! Me diverti com os brasileiros que estavam lá! Conheci gringos que fazem tanta bagunça quanto a gente, mas voltar pra sua casa e ver que tá tudo uma bagunça pq “estamos em reforma”.... isso pra mim, foi demais! Claro! Ok! MachuPicchu! Oláááá!!!!! Todo mochileiros que se preze quer correr até lá e tirar a foto clássica, né?! Foi meu primeiro carimbo no passaporte e acho que fiz bonito! Mas olha só... nada paga poder voltar pra casa!!!! Primeira coisa que eu fiz foi comer arroz, feijão e ovo frito! Kkkkkkkkkkkkkk Tenho um monte de amigos que viajam pro exterior e nem sabe o que existe por aqui! Sinceramente? Pode ser que depois eu olhe esse relato e diga “nossa! Qta baboseira falei. A viagem foi muito bacana e eu não soube aproveitar direito” Mas hoje eu posso afirmar com todas as letras que não troco MP pela minha viagem até Pico dos Marins, Não troco pela minha travessia Lapinha X Tabuleiro, muito menos pela trilha louca que fiz com uns amigos até a Pedra da Mina (e olha que nem chegamos até o topo!) Não tem nada no mundo que substitua as minhas viagens com meus amigos! Perdi as contas de qtas vezes vi o Sol lá lindão... nascendo e se pondo e a gente lá... só olhado.... agradecendo por tudo! Poxa! Eu fiquei muito brava pq não vi uma vez se quer o sol nascendo no Peru.... ok! No avião! E eu só lembrava das minhas trilhas com meus amigos! Rsrsrs Tudo bem! Aprendi também algumas coisas com essa viagem: - aprendi a comprimir direitinho o saco de dormir! Na base da porrada, gritos e da pancadaria, mas aprendi! - aprendi que lanterna de cabeça é essencial pra tudo! As vezes, até pra usar no hostel! kkk - aprendi que não existe idioma certo quando existe boa vontade da parte do receptor! - aprendi o que já sabia .... que na maioria das vezes o que importa de verdade não é o seu ponto final, mas sim o desenrolar da história! Cheguei em MachuPicchu, mas o caminho tb foi incrível! - e aprendi que não tem lugar melhor no mundo do que a minha casa! Ainda mais quando estamos assim... do jeito que eu gosto..... tudo junto e misturado! E adivinhem só? Fui pra passeata com a minha família e com meus novos/velhos amigos de mochila! Eu poderia ter presente melhor??? Olha só! Não tô desmerecendo os outros países, não tá?! Só estou dando a minha humiiiiilde opinião! Espero que a Jéssica faça o relato dela também porque com certeza será muito diferente do meu! Talvez anime vocês mais do que eu! Hauahauhauahauhauhaauhauahauhauahauhauha Sei que me prolonguei demais nesse relato... mas vocês sabem como é, né?! Quem gosta de falar, gosta de escrever também! Vamos lá.... já sei que vão me perguntar.... gastos.... entre R$1500,00 e R$2mil. Com tudo! Passeio, passagem, hospedagem e lembrancinhas!!! Quem quiser pode me passar o email que eu mando o roteiro que a empresa me mandou tb. Aqueles dos 85km e eu não li. Continuei não lendo! Hauahauhauahauha Dicas. Junho é ótimo pra ir pra cusco! Julho e Agosto são os meses mais frios! Muuuuuuuuuuuuuita coca!!!!!! Muuuuuuuuuita coca!!!!!!!! Dá pra trazer chá, bala e acho que rola até folha! Não passamos pela receita federal. Simplesmente, pegamos as malas e fomos embora! Isso eu tô falado no aeroporto de São Paulo, tá?! Dá pra negociar o preço de tudo por lá. Tem local que aceita o pagamento até em reais! Achei isso surreal. Eu levei dólares e soles na mão. Acho que fica melhor pra negociar, mas eles fazem o cambio de tudo na hora. Comprar material de trekking pode ser uma boa, mas não se esqueçam que nem tudo é original. Ingresso para Machupicchu só vale para o próprio dia e o ônibus é válido por 3 dias! Acho que vale a pena levar Passaporte e RG. Tem lugar que implica com uma coisa aqui e outra coisa ali! Ahhhhhhhhhhhhhhhh!!! E as trilhas são bem demarcadas, mas em caso de dúvidas, sigam as mulas! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Beijos a todos e até a próxima! Mais fotos - www.facebook.com.br/caroldemochila
  6. Pessoal, Pesquisando sobre como chegar a Choquequirao, me deslumbrei com um site chamado Leap Local. Este site ensina os viajantes a agirem localmente, não deixando que exploradores tomem as riquezas de um lugar. Traduzi o artigo para que todos possam ter acesso mais fácil a essas informações. O artigo original (em inglês) não tem imagens. Acrescentei algumas pra deixar vocês com água na boca. Aproveitem!!!! ---------------------------------- [t1]COMO CHEGAR A CHOQUEQUIRAO?[/t1] A resposta curta é: ande! Há uma resposta mais longa, no entanto. A maioria das excursões organizadas de Cusco investe pouco dinheiro na região de Apurimac (que é onde está Choquequirao). Ao invés disso levam os trekkers de ônibus diretamente para o início da trilha e contornam as cidades de acesso de Cachora e Huanipaca. Lhe daremos as informações que você precisa para agir localmente, investir com responsabilidade em Apurimac e, ao mesmo tempo, poupar dinheiro. [t3]Introdução[/t3] Uma pergunta difícil que nos fazendo muitas vezes em Leap Local é, exatamente o que é agir localmente e como você define o turismo responsável? Um exemplo óbvio extremo do turismo irresponsável é reservar uma excursão ao Peru com uma agência de Londres que usa guias ingleses e você fica em uma cadeira de hotel norte-americana. Muito pouco do seu dinheiro vai para a economia local que está visitando. Mas não há regras preto no branco e muitas vezes você precisa usar o seu julgamento e ser pragmático. Choquequirao é um bom exemplo. Você pode reservar um tour em Cusco com uma agência cusquenha que utiliza seus próprios guias do Vale Sagrado. Tão longe, tão local, mas Choquequirao, que está em Apurimac, vê muito pouco do seu dinheiro, que foi todo pra região de Cusco. Isso é um problema? As cidades de acesso para Choquequirao, Cachora e Huanipaca, são ambas cidades pobres, com pouca infra-estrutura. Devido a isso, os trekkers são levados direto de ônibus. No entanto, os moradores dessas cidades gostariam de se beneficiar do turismo e começar a construir uma infra-estrutura local necessária. Você pode ajudar a superar este obstáculo, indo diretamente para Cachora e organizar a sua caminhada a Choquequirao, que é fácil de fazer, garantindo-lhe um bom momento com o pessoal local que recomendamos. E você vai economizar um dinheiro considerável sobre o preço anunciado pelas agências de Cusco. [t3]Visão Geral da Rota[/t3] [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110206034150.jpg 500 293.439716312 Mapa geral Cusco x Choquequirao]Mapa geral Cusco x Choquequirao.[/picturethis] - Ônibus de Cusco a Abancay, desembarcando em Ramal - Microônibus, táxi compartilhado ou a pé (é descida) de Ramal para Cachora - Estadia de uma noite em Cachora para organizar a sua caminhada - Trek 5 dias (4 noites) para Choquequirao e voltando, incluindo um dia em Choquequirao - Leap Local recomenda voltar através de Huanipaca - Potencialmente ficar mais uma noite em Cachora ou Huanipaca - Minibus ou táxi compartilhado de volta a Ramal (você terá feito o suficiente por andar e agora é para cima!) - Acenar para um ônibus de volta para Cusco - Descanso e recuperação em Cusco! [t3]De Cusco a Cachora e de volta[/t3] Existem vários operadores de ônibus na rota de Cusco para Abancay e não é incomum acabar preso em um comboio de três ônibus atrás de um caminhão lento num trecho montanhoso da estrada! Nós viajamos com ônibus Bredde e voltamos com a mesma empresa. Ambos custam 15 soles para a ida e mais 15 soles para a volta. Ônibus Bredde deixa Cusco as 06:00, 10:00, 13:00 e 20:00 a partir do Terminal Terrestre. Cheque pelo menos meia hora antes da partida para comprar seu bilhete. Você precisa desembarcar em Ramal. O ônibus não vai parar a menos que você indique, assim preste atenção quando as placas indicarem o KM 145. Ramal é logo ali no KM 148. Isso é cerca de 3 a 4 de Cusco. Em Ramal você pode obter um micro-ônibus até Cachora por 5 soles. No entanto, estes não são freqüentes e tendem a ser no início e no final do dia. Há táxis em Ramal e custa 25 soles por táxi. Em quanto mais pessoas for, mais barato fica! Ou você pode andar ladeira abaixo, que leva cerca de 45mins a 1 hora. Não siga a estrada, que faz um zigue-zague; ao invés disso, saia da pista e ande em linha reta até Cachora, que é visível logo abaixo. Para retornar de Cachora, você pode pegar um táxi ou um minibus. Estes saem mais cedo (das 8 às 11h) para Abancay. Saia em Ramal, na estrada principal de Cusco - Abancay. Os ônibus param aqui, então acene para o primeiro que vai para Cusco e compre o seu bilhete a bordo. Todos os preços são cotados para maio de 2007. [t3]Cachora[/t3] Fique em alguns dos estabeleciomentos locais: - Hospedaje Salcantay - Hospedaje Choquequiraw [sic] - Luisa Sullcahuasami Lopez - Los Tres Balcones Organize seus cavalos e guias com esse pessoal local: - Dajme e Pedro Sullcahuasami Lopez - Los Tres Balcones - Domingo Peño Danon [t3]A trilha para Choquequirao[/t3] A trilha é excelente, recém-construída e mantida pelo INC. Você pode andar sozinho, sem um guia ou cavalos, mas acrescentando uma mula, obviamente, alivia sua mochila e pegando um guia você irá obter mais informações sobre o percurso e Choquequirao em si. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110206034505.jpg 389.632107023 500 Trilha para Choquequirao]Trilha para Choquequirao.[/picturethis] O INC construiu locais de acampamento com banheiro e água encanada. Estes são gratuitos, e em cada um moram famílias que podem fornecer alimentos básicos. Além disso, existem um quarto acampamento particular no início da caminhada. Os acampamentos são: Colmena (KM 4) Chiquisca (KM 17) Santa Rosa (KM 25) Marampata (KM 28) acampamento Além disso, existe um acampamento da INC na própria Choquequirao (KM 32), que não tem alimento e não está nas Ruínas, mas um pouco antes. Marampata se torna um acampamento melhor à noite, uma vez que detém o sol da tarde. Um itinerário popular é: Dia 1: Cachora a Chiquisca Dia 2: Chiquisca para Marampata Dia 3: Marampata a Choquequirao (aproximadamente 4 km), explorar as ruínas, acampar em Choquequirao Dia 4: Choquequirao para Chiquisca Dia 5: Chiquisca para Cachora e se a hora permitir, pode-se voltar para Cusco, ou fazê-lo no dia seguinte Obviamente, uma grande vantagem de organizar seu próprio trek, é que você faz seu roteiro. Por isso, se você se sentir cansado, você pode parar mais cedo! Se andar sem um guia ou cavalos, a navegação é fácil depois dedeixar Cachora! Siga o vale a estrada abaixo, seguindo a linha de postes de telégrafo. Vire à esquerda como se quisesse atravessar o rio e logo você verá um pedestal de concreto azul grande escrito KM 0. Mantenha sua posição a esquerda e o caminho cruza o rio e sobe até Colmena. A partir daí, a estrada sobe e segue até Capuliyoc, antes de descer no Apurimac. De lá, o caminho é muito óbvio. [t3]Alternativa: sair por Huanipaca[/t3] O mapa acima relacionado não mostra a saída por Huanipaca, mas é fácil fazer isto. De Choquequirao existe um caminho alternativo, que desce até ao cruzamento do Rio Tambobamba com o Rio Apurimac. Esta é a Playa Santo Ignacio. De lá o caminho segue o Rio Tambobamba e se ergue acima do vale. Esta é uma subida muito mais suave do que se retornar a Cachora, e é muito linda. A partir do oásis de bananas em St Igancio através de uma terra rica com bandos de periquitos verdes até a própria Huanipaca na borda do planalto. A distância é ligeiramente mais curta do que rota de volta para Cachora. Cerca de 25km de Choquequirao para Huanipaca. mulas nas montanhas Se andar sem um guia ou cavalos, uma vez que você chegar ao Rio Tambobamba, não siga a estrada, que tem um longo zigue-zague (tá correta a tradução de switchbacks??). Ao invés disso, vá para o caminho óbvio que segue o vale do Tambobamba até Huanipaca. O percurso tem apenas um acampamento INC. A descida de Choquequirao para Playa Ignacio é demasiado íngreme para os cavalos. Alguns guias são capazes de arranjar uma maneira de contornar isso, mas se você quiser fazer esta rota, vai requerer mais organização. Acampe em: - Santo Ignacio Hospede-se no: - Hostal Tambobamba em Tambobamba (não é uma propriedade local) [t3]Huanipaca[/t3] Fique com um de nossos locais: Hostal Paraiso Hostal Virgen del Carmen Para voltar de Huanipaca, como acontece com Cachora, micro-ônibus saem de manhã para Abancay, e irão deixá-lo em Ramal por 5 soles (Maio 2007). [t3]Conclusão[/t3] Deixando de lado o turismo responsável por um minuto, fazendo esta caminhada agindo localmente irá custar-lhe muito pouco. Em maio de 2007, você poderia facilmente gastar menos de 200 soles, e isso contrasta favoravelmente com agências de Cusco cobrando $200: três vezes mais. Quando você, em seguida, considerar que seu dinheiro está sendo gasto diretamente em Apurimac, ajudando Cachora começar a desenvolver uma infra-estrutura turística, e melhorar assim sua qualidade de vida, então vencemos ao agir localmente!
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