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  1. Cachoeira da Escada - Ubatuba Informações recentes: Refiz essa trilha em 25/12/2013 e verifiquei que ela está perfeita, com duas ou três árvores caídas apenas, facilmente contornáveis. O único problema é que faltando 400m para chegar à Praia do Caxadaço o campo de samambaias cresceu a tal ponto que soterrou a trilha, fazendo-a desaparecer. Se alguém reabrir o caminho ali com um facão na direção certa, em 60m reencontra a marca da trilha no chão. Eu optei por descer ao riacho à esquerda, andei um pouco por suas pedras e encontrei uma trilha na margem que me levou a uma trilha principal que se dirige a uma casa à esquerda e à praia à direita. Não fosse esse problema, teria completado a travessia em 4 horas, da Cachoeira da Escada à Praia do Caxadaço. Dessa vez encontrei seca a única fonte de água que há no meio do caminho, portanto água fácil só no riacho que citei acima, já no finalzinho. As fotos estão em http://lrafael.multiply.com/photos/album/141/Travessia-Camburi-Trindade-SPRJ-dez12. O tracklog está em http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=3860399. A famosa travessia Camburi-Trindade para mim perdeu a aura de difícil, fechada e perrengosa. Na verdade mostrou-se uma trilha muito fácil e tranquila, desde que se tome o lado certo nas bifurcações. Ao contrário do que eu esperava, saí dela quase sem nenhum arranhão, já que não há vegetação obstruindo o caminho. Consegui encontrar o início dessa travessia graças ao relato do Rodrigo (aqui no Mochileiros) e daí em diante não sabia o que ia enfrentar e se ia conseguir completá-la, dados os relatos de vara-mato e trilha confusa, desde o mais antigo deles (2003) até o mais recente (2011). Mas o que encontrei foi um passeio na mata, literalmente. Passeio que dá para fazer em 5 horas a partir do início da trilha (ou 5h30 a partir da Cachoeira da Escada). Só é preciso atentar para a escassez de água do percurso. Peguei o ônibus "Divisa de Ubatuba" às 7h10 em Paraty e saltei no ponto final, em frente à Cachoeira da Escada, na rodovia Rio-Santos, às 7h46. Exatamente ali desce a estrada de asfalto e terra para a Praia de Camburi, a última do estado de São Paulo. Tirei algumas fotos da cachoeira e comecei a descida em direção à praia atento ao nome das ruas. Desci apenas 1,6km e (bem antes de chegar à praia) entrei na Rua Vitória Felipe dos Santos Soares, à esquerda. Havia dois moradores na esquina e só para comprovar o que todos dizem, perguntei a eles sobre a trilha para Trindade. A resposta foi a esperada: ninguém consegue, todos se perdem e voltam, ninguém consegue passar de tal ponto, blá blá blá. Mas com um guia local tudo é possível. Sim, pois os moradores do Camburi são ungidos de um poder que ninguém mais tem de encontrar caminhos misteriosos na mata. Além disso, são protegidos por entidades que não os deixam ser devorados pelas onças que habitam o local. Todas essas bobagens tive de ouvir. Grandes árvores Nem perguntei a eles onde ficava o início da trilha pois deviam me mandar para algum lugar errado para eu desistir também. Entrei na tal Rua Vitória Felipe dos Santos Soares, cruzei uma ponte com convidativos poços para banho e na subida passei por uma placa de "propriedade particular - proibida a entrada de pessoas não autorizadas". Apenas 130m depois da ponte notei uma trilha larga subindo à direita, mas na dúvida resolvi explorar mais à frente. Atenção: é exatamente aí que se deve subir, nessa trilha larga subindo à direita. Mas eu continuei em frente e encontrei algumas casas, onde uma moradora não sabia informar nada de nada. A trilha continuava atrás da casa dela e descia a um riacho, que cruzei e subi, subi, indo parar na estrada de acesso à praia, a mesma pela qual comecei a caminhada. Esse caminho pode portanto servir de atalho (mas tem o inconveniente de passar literalmente na porta de uma casa). Voltei àquela "trilha larga subindo à direita", agora à esquerda, e subi até o topo (nem 100m), onde há uma clareira e uma trilha que se enfia no mato à esquerda. Mas só a observei e continuei em frente. Desci na direção de algumas casas e bati palma. Fui atendido pelo Ednaldo, um rapaz muito prestativo que me indicou o início da trilha, que era justamente ali atrás, junto à clareira do topo, uns 70m antes da casa dele. Ele me disse que a trilha estava boa até um local chamado de "laminha", depois não sabia informar. Já alertado sobre a presença de peçonhentas, calcei as perneiras e comecei a travessia enfim às 9h34 (113m de altitude). Em 6 minutos encontrei uma clareira onde caberiam umas cinco barracas. A trilha continua à direita dessa clareira. Às 9h46 ela entroncou em outra trilha que vinha da esquerda, o que não causa nenhuma dúvida na ida, mas pode confundir na volta. Mais 6 minutos e subi uma pedra-mirante do lado esquerdo para fotos das montanhas. Da trilha, algumas aberturas na mata proporcionaram as últimas vistas da Praia de Camburi, lindamente iluminada pelo sol daquela manhã. Praia de Camburi - Ubatuba Às 10h11, topei com a primeira das bifurcações citadas nos relatos que li - fui para a esquerda e encontrei um trechinho de lama, que deve ser a laminha que o Ednaldo citou. Ele também disse que dali haveria uma trilha alternativa para o Camburi, mas não a encontrei. Às 10h34, logo após um laguinho raso à esquerda, uma bifurcação crucial, muita atenção a ela. Indo direto ao ponto: o caminho certo é para a esquerda. Mas eu descobri isso depois de várias tentativas e erros. Para ter certeza desse local, há uma seta gravada no tronco de uma árvore próxima, é só procurar com atenção. A altitude é de 310m nesse ponto. Nessa bifurcação, os relatos me deixaram em dúvida e eu escolhi a direita (sudeste). Dei alguns passos e topei com outra bifurcação, essa mais discreta. Dúvida de novo. Fui para a esquerda e encontrei marcas de facão, o que me animou. Mas a alegria durou pouco pois a trilha sumiu. Voltei e fui para a direita na última bifurcação. A trilha, inicialmente meio fechada, começou a descer e topei com uma grande árvore caída, que contornei pela esquerda. A trilha continuou bem batida, mas não gostei da direção que estava tomando (sul), diretamente em direção ao mar. Quando comecei a ouvir o barulho da arrebentação e vi que ia descer quase 300m de desnível até o mar, resolvi voltar. Foi uma decisão acertada pois encontrei um caminho ótimo depois, porém esse pode até ser outro acesso para Trindade, algo a ser conferido num futuro próximo. Subi de volta à bifurcação "crucial" e tentei a última alternativa: para a esquerda (nordeste). Já eram 12h16. Daí em diante foi uma boa subida, mas a trilha se manteve sempre muito nítida e completamente desimpedida. Apenas bambuzinhos e plantas espinhentas que se projetavam no caminho exigiam cuidado para não se cortar ou ralar os braços e mãos. Às 12h53 uma concentração de folhas de bambu no chão embaralhava um pouco o caminho, mas nada complicado. Às 13h28 finalmente encontrei água e parei para um lanche. Marco de concreto da divisa de estados Pouco depois da pausa para o lanche, atingi o ponto mais alto da travessia, a 416m de altitude, e às 14h40 alcancei o marco de concreto da divisa de estados, me dando a certeza de que estava no caminho certo (277m de altitude). O marco está sendo engolido pelo terrível bambuzal citado nos relatos, mas consegui passar e continuar sem problema já que a trilha segue bem batida à direita dele, ainda livre do bambuzal. Desci muito e às 15h30 topei com uma bifurcação perto de um riacho. Deveria prosseguir à direita, porém as mangueiras pretas ao longo da trilha denunciavam a captação de água mais acima e as segui, indo para a esquerda e parando no riacho para descanso e mastigar algo. Saí do riacho às 15h58 e foi só descer pela trilha acompanhando a água e suas bonitas quedas (do lado esquerdo) para chegar ao ponto final da travessia, nos fundos do Camping das Bromélias, na Praia do Caxadaço, às 16h14. Ainda deu tempo de curtir a piscina natural do Caxadaço, alcançada por uma trilha de 500m a partir do canto direito da praia. Com os perdidos, levei o dia todo para fazer essa travessia, mas sabendo o caminho correto poderia fazê-la novamente em 5h30, contando desde a Cachoeira da Escada, na rodovia Rio-Santos, até a Praia do Caxadaço, em Trindade. Distância de 7,5km. Agradeço ao Rodrigo, como já disse, e ao Thunder por disponibilizar as coordenadas do marco de concreto da divisa, que foi o meu norte. As onças da mata que iriam me almoçar... bem, essas não quiseram dar o ar da graça, talvez pelo calor terrível que fazia. Quem sabe na próxima... Piscina natural do Caxadaço - Trindade Informações adicionais: Horários de ônibus: . Paraty-Divisa de Ubatuba: seg a sáb - 5h30, 7h10, 9h50, 12h30, 14h10, 15h15, 16h40, 18h10, 20h50 dom - 7h, 9h50, 12h30, 15h15, 18h10 . Paraty-Trindade: diariamente - 5h20, de hora em hora das 6h até 19h, 20h30, 22h30 . Trindade-Paraty: diariamente - de hora em hora das 6h até 19h, 19h40, 21h15, 23h15 Cartas topográficas: . Picinguaba - http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SF-23-Z-C-I-3.jpg . Juatinga - http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SF-23-Z-C-I-4.jpg Rafael Santiago dezembro/2012 Trilha marcada na imagem do Google Earth
  2. Aproveitando o feriado do Natal resolvi aproveitar viajando, esta foi minha primeira viagem estilo mochilão e o destino escolhido foi Paraty, cidade que sempre me encantou devido a junção da parte histórica, que remonta a história colonial do brasil, e a deslumbrante Costa Verde do Brasil: uma conservada porção de mata atlântica formando um verdadeiro paraíso tropical com praias, cachoeiras, entre outros. Vale ressaltar que não possuo carro e que todas as minhas viagens são low cost, ou seja, aqui vou compartilhar informações de como fiz para viajar sem gastar muito. Minha aventura começa em Passos, cidade do interior de Minas Gerais, sendo assim foi necessário primeiramente me deslocar de busão até o Terminal Rodoviário do Tietê. Tentei economizar nas passagens, sendo que nos trajetos Passos - São Paulo, e São Paulo - Passos, utilizei meu IDJOVEM, um benefício do governo onde é possível fazer trajetos interestaduais com 50% de desconto, ou então gratuitamente (depois posso fazer um post explicando mais sobre). Para chegar em Paraty não foi possível utilizar o IDJOVEM isso porque todas as passagens já haviam sido reservadas, sendo assim comecei a buscar alternativas, como caronas no aplicativo BlaBlaCar, ou então nos grupos de Facebook, entretanto o que mais compensou nessa trip foi utilizar o Buser, uma alternativa inovadora que estou completamente apaixonada, pois além de muito seguro oferece passagens de ônibus muito baratas! Para vocês terem ideia o trajeto São Paulo - Paraty pela empresa que possui guichê dentro da rodoviária custa em dezembro de 2020 R$111,15 já pela Buser paguei R$49,90. Vou deixar aqui o link para que vocês possam se cadastrar e procurar disponibilidade de passagens para Paraty ou qualquer outro destino: https://www.buser.com.br/convite/cqvkdy2. (Para primeira viagem você só paga a passagem de volta.) Foram aproximadamente 15 horas de espera somando ida e volta na rodoviária do Tietê devido a diferença de horários das conexões. Depois de um verdadeiro chá de rodoviária cheguei em Paraty durante à noite e fui direto para meu camping, e essa foi minha primeira experiência acampando. Fiquei no Camping Portal de Paraty e em dezembro de 2020 e paguei 35,00 a diária. Super recomendo esse camping, existem partes com tendas para proteger da chuva (que diga-se de passagem salvaram minha viagem pois choveu muito durante minha passagem por Paraty e eu não tinha uma super barraca), banheiro com ducha água quente, cozinha equipada e uma localização estratégica. Como eu disse anteriormente choveu muito durante essa viagem, por isso no primeiro dia foi impossível sair para curtir o mar, apenas já de tarde que eu aproveitei para conhecer o centro histórico de Paraty. Eu tenho que confessar que achava que o centro era menor, mas ainda existe uma porção bem conservada de casinhas coloridas, fiquei zanzando por entre as ruas, conheci o cais onde ficam os barcos que fazem os passeios (existem agências que fazem passeios de escuna, entre outros, como eu estava evitando gastar deixei para outra oportunidade), e as praias acessíveis de Paraty, que são impróprias para banho, mas valem para admirar a paisagem. No segundo dia a chuva já estava mais fraca, decidimos partir então para Trindade, uma vila onde ficam algumas das praias de Paraty, mas não espere nada luxuoso, o lugar tem uma vibe hippie e caiçara. Peguei o ônibus Trindade no ponto que ficava bem próximo ao camping, o valor da passagem em dezembro de 2020 foi de R$ 5 reais. Descemos em uma das primeiras praias do percurso do ônibus: a praia dos Ranchos. Nessa praia escolhi não ficar na parte onde estão os restaurantes e as cadeiras, isso porque prefiro locais mais vazios, e foi assim que descobri no canto oposto da parte badalada da praia um verdadeiro canto de paz, nessa parte existem imensas pedras, porém não recomendo tentar entrar na água pois as ondas quebram com muita força, mas dá sim para molhar os pés. Acho que por conta da chuva e da força da água não havia mais ninguém nessa parte, o que deixou o lugar ainda mais espetacular, foi um momento de introspecção, vendo a força do mar e claro tomando chuva hahaha mas esse foi de longe meu lugar favorito de Trindade. (No último dia descobrimos que andando mais pelas pedras você encontra uma praia para poder entrar). Depois de um certo tempo, parti para conhecer as Praias do Meio e do Cachadaço, as distâncias entre as praias são bem curtas e você consegue fazer o caminho a pé, aproveitando também para conhecer um pouco do centrinho de Trindade. Na Praia do Meio apenas aproveitamos a passagem pois mesmo sendo cedo, já estava muito cheia, o que intensifica devido a faixa de areia pequena, entretanto é onde observei que as águas são mais calmas e sem fortes ondas, ou seja ideal para quem tem medo, ou então para quem pretende levar crianças. No final dessa praia é que fica uma pequena trilha de cerca de 10min que leva a Praia do Cachadaço, depois de atravessar o rio de água doce que deságua no mar é que fica o início da trilha. Pessoalmente achei muito tranquila de fazer, mas isso pode variar de pessoa a pessoa e quantidade de peso que você está carregando. Como gosto mais de mar com ondas, a praia do Cachadaço foi excelente para passar um tempo, existem alguns bancos de areia, mas mesmo sendo um dia nublado com o mar mais agitado estava muito bom para tomar um banho. Na praia do Cachadaço existe outra trilha que leva às piscinas naturais, não visitamos esse local pois novamente estávamos evitando aglomerações, e o fluxo de pessoas que estava pegando a trilha era grande, logo resolvemos ficar apenas na praia onde havia mais espaço para relaxar. No terceiro dia fiz o passeio que mais estava com vontade, a trilha para a Praia do Sono. Deixamos para esse dia na esperança de que a chuva cessasse, acontece que não foi bem isso que aconteceu, apesar de existirem barcos que fazem esse trajeto, escolhi a opção que era mais barata, debaixo de chuva mesmo. Tomei o ônibus para a Vila Oratório, cujo valor também era de R$ 5,00. Você precisa descer no ponto final dessa linha que já é praticamente no início da trilha. Posso resumir o trajeto em 3 palavras: chuva, lama e tombos! Mas a sensação de recompensa quando avistamos aquela praia praticamente deserta não teve preço. Essa trilha deve ser uma dificuldade média, com duração de 1h, mas por conta da lama e da chuva ficou mais complicada e demoramos mais. A praia estava absurdamente vazia, e foi de longe o melhor passeio da viagem. Existem alguns campings e restaurantes por lá, além das casas da população tradicional caiçara que mora na Praia do Sono, mas novamente nada luxuoso, a única coisa que se pode ostentar nesse local é conexão com a natureza bastante preservada. No último dia voltamos à Trindade, o tempo ainda estava fechado, dessa vez descobri a praia do Cepilho, o lugar que eu citei mais acima, que você tem acesso pela Praia dos Ranchos, ela tem uma faixa de areia pequena, e é denominada como dos surfistas por conta das ondas, mas mesmo não surfando aproveitei muito pegando uns jacarezinhos. Também gostei muito dessa praia. Depois de curtir, retornamos para Paraty, dessa vez para desmontar nossa barraca e retornar para casa. Durante todos os dias cozinhei na própria cozinha do camping, além de levar lanchinhos e bebidas para praia, apenas em uma noite fui em um barzinho chamado Prosa (que pesquisei antes e foi classificado como um local barato) , recomendo o local pois tinha uma vibe legal, mas infelizmente comer em Paraty é bem caro, tanto nos preços do supermercado, tanto nos estabelecimentos. No bar pedi um Jorge Amado (caipirinha feita com uma cachaça de cravo e canela) que é um drink inventado e bem típico em Paraty, duas cervejas e duas porções e gastei R$240,00. Minhas considerações finais são que vale muito a pena conhecer Paraty e que 4 dias foram muito pouco!
  3. Fala, galera! Esse é meu primeiro post aqui no site e eu quis escrevê-lo como forma de retribuir tudo o que li aqui que me foi MUITO útil pra montar esse roteiro. Inicialmente seríamos dois amigos fazendo essa viagem, mas chamamos mais umas pessoas e acabamos viajando em quatro. Nossa meta era gastar em torno de R$1k cada e ficar dez dias de rolê pela costa verde - região do RJ que engloba Paraty, Angra e suas particularidades. Se alguém tiver lendo isso e tiver meio perdidão sobre como montar um roteiro, assim como eu tava no início, vou deixar aqui mais ou menos como a gente começou a planejar. Antes de mais nada: o Excel (ou, no meu caso, o Google Sheets) é seu melhor amigo! Lá tu pode lançar todos os links úteis de relatos de outras pessoas, dicas, lugares pra ficar, visitar, etc. A gente fez uma planilha que tinha uma relação de transportes e hospedagens e os preços. Aí ficava até mais fácil comparar. Botamos lá uma coluna de observações também que era bem útil. A gente deixava já na ordem dos dias também pra ficar mais fácil pra gente se guiar. Se alguém quiser ver como a planilha ficou no final, só dar uma ideia aí que eu mando o link! No mais, bora lá! Viagem feita dos dias 15/07 ao dia 24/07 (de 2019). Dia 1. Paraty Viajamos de BH pro RJ de Buser e como a gente tinha distribuído nosso código, conseguimos salvar essa ida e volta. Chegamos no RJ por volta de 5h30 e pegamos o primeiro ônibus direto pra Paraty. O busão sai da rodoviária Novo Rio mesmo, às 7hs (mas costuma atrasar muito!), e custa R$83 pela Costa Verde. Ficamos hospedados no Chill Inn Hostel e, sinceramente, recomendo demais! Staff muito atencioso e café da manhã na praia. Almoçamos por lá mesmo, paramos pra tomar umas brejas e fazer umas compras pros próximos dias. Não sei se era pq a cidade ainda tava cheia de gringos pós-flip, mas tava rolando um forró na praça em frente à Matriz pela noite e o comércio ficou aberto até bem tarde no centro histórico. Ficamos apaixonados pelo lugar e pegamos nosso carimbo do passaporte da Estrada Real. O preço das coisas é normal fora do centro histórico (almoço em torno de R$20,00) e bem alto dentro do centro histórico. R$83 busão R$18 lanches pra viagem e café da manhã R$34 almoço e brejas R$20 de rolezin a noite durante o forró R$44 a diária R$28 compras pros dias seguintes Dias 2 - 3. Ponta Negra (comunidade tradicional caiçara) Tínhamos planejado ir pra Cachoeira do Saco Bravo pegando uma trilha de dois dias saindo de Paraty, mas o tempo não colaborou. Além disso, tava rolando uma manifestação na estrada, o que fez a gente sair de Paraty só por volta de 14hs. Pegamos o busão que vai até a Vila Oratório, descemos no ponto final e começamos a caminhada. É bem sinalizada e tranquila, mas tem muitas descidas e subidas. Se cê tiver na dúvida, só usar o Wikiloc que lá tem aos montes. Por volta de 16hs chegamos na Praia do Sono e pretendíamos seguir caminhada até a Ponta Negra pra acampar lá, mas o tempo tava muito fechado e a gente teria que passar correndo pelas praias e cachoeiras no caminho, então acampamos nessa mesmo. Encontramos um caiçara gente finíssima - salve Abraão! - que deixou a gente acampar no quintal dele por R$15 e deu umas dicas pra gente de como seguir. Aproveitamos pra conhecer a comunidade tbm, recomendo esse passeio e trocar ideia com os nativos da região. Na manhã seguinte partimos assim que acordamos rumo à cachoeira, mas o tempo tava MUITO fechado e o mar muito bravo, então acabamos parando em Ponta Negra pra curtir a praia nos minutinhos de sol que abriram (a cachoeira do Saco Bravo é na beira do mar, então é perigoso de se ficar em dias de ressaca). No caminho paramos na praia dos Antigos e na cachoeira da Galheta, os dois lugares MUITO BONITOS! Chegamos de volta na vila do Oratório de volta umas 16h e pegamos o primeiro busão de volta pra Paraty. R$10 busão (ida e volta, saindo da rodoviária de Paraty) R$15 camping do Abraão R$4 miojo que compramos na vila pra dar um gás a noite, pq a comida acabou rápido kkkkk Dias 3 - 4. Paraty De volta a Paraty no fim da tarde do terceiro dia, comemos num restaurante perto da rodoviária e compramos uns vinhos e pães pra fazer uma social à noite no hostel. A galera da recepção ficou trocando ideia com a gente e uma das hóspedes apresentou pra gente a Gabriela, cachaça típica de Paraty. Gostamos tanto que fomos no centro histórico no dia seguinte comprar algumas. Dia seguinte, na hora do almoço, comemos o resto do rango que tínhamos e partimos pra Trindade. R$44 a diária R$20 rango no restaurante R$16 vinhos + paradas de fazer hotdog R$45 cachaças (compramos Gabriela e umas outras também) Dias 4 - 6. Trindade Chegamos em Trindade na tarde de quinta-feira, largamos as paradas no hostel sem nem explorar direito e fomos direto conhecer as praias mais próximas - praia do Forte e praia do Meio. Pegamos o sol se pondo nas pedras, lugar maneirasso e de energia incrível! No início da noite comemos no Laranja's Bar por indicação da gerente do Hostel - salve, Heidi! - e ficamos APAIXONADOS no lugar. Achamos os rangos em Trindade muito mais baratos que em Paraty e nesse lugar, além de rolar umas cachaças pra degustação, a ambientação faz tudo ficar mais gostoso. E é open feijão e open pirão! Fizemos umas compras e voltamos pro Hostel Kaissara à noite. Lugar simplesmente maravilhoso! É um pouco mais afastado da rua principal e fica no meio das árvores, com um riacho percorrendo por baixo. Fizemos amizade com um argentino que trabalhava por lá - grande Matias - e ficamos trocando ideia até o fim da noite. Dia seguinte fomos pras piscinas naturais do Caxadaço e visitamos algumas praias ali pela região, mas quando a gente decidiu ir na Pedra Que Engole eu me machuquei feio e precisei voltar pra Paraty pra ir na UPA. Voltei pra Trindade só à noite, bati um rango e no dia seguinte a gente já ia partir pra Ilha Grande. R$70 duas diárias no Hostel Kaissara R$46 rangos no Laranja's (dos dois dias) R$7,50 lanches e frutas pra comer na praia R$20 busão Paraty x Trindade (duas idas e duas voltas) Dias 6 - 10. Ilha Grande Saímos de Trindade às 10h, fomos pra Paraty e fizemos compras pra levar pra Ilha Grande. Tinha lido aqui no fórum que lá quase não existiam mercados e os poucos que tinham eram muito caros e não aceitavam cartão - balela! kkkk TODOS os lugares que passamos aceitam cartão e os preços eram um pouco mais altos que em Paraty, mas nada que tivesse valido a pena levar as sacolas de macarrão e legumes que levamos. Esperávamos chegar em Angra a tempo de pegar a barca que saía as 13h30 (é uma ao dia e custa $17, saindo nesse horário por ser um sábado), mas com as compras e o trânsito acabamos atrasando e chegando às 15h. Pegamos um flex boat até Ilha Grande, que sai de hora em hora, e chegamos lá antes das 17h. Ficamos hospedados no Biergarten, na rua principal. O hostel é bonito e bem cuidado, mas tem uma vibe muito diferente dos últimos que ficamos - que eram bem menores e menos "comerciais". O Biergarten tem um restaurante e um bar que ficam abertos até tarde e tem várias opções, porém todas bem caras. No dia em que chegamos tava rolando uma festa junina na ilha, então compramos um vinho e ficamos lá dançando um forrózinho à beira-mar até o fim da noite. No dia seguinte, de manhã, fomos empolgados atrás de um passeio de barco e tivemos a triste notícia: os passeios estavam interrompidos até o mar voltar a ficar calmo. Tivemos que optar pelas trilhas, mas eu tava meio ferido ainda então fizemos só as mais próximas (fizemos a T01, que é o circuito do Abraão, e fomos até a praia do Abraãozinho). Todas as trilhas em ilha grande são enumeradas e as que fizemos eram bem sinalizadas também. A T01 passa pela Praia Preta, pelas ruínas do Lazareto e por um aqueduto. Se você faz nessa ordem, quando você sai do poço e começa a volta tem uma pedra que dá pra tomar um sol e ficar curtindo a vista. Muito foda! A trilha até o Abraãozinho é um pouco mais puxada, a volta foi meio tensa porque a maré ja tava meio alta no horário (~16h30) e tem que passar por umas faixas de areia com pedra, mas vale a pena. À noite tomamos uma caipirinha no bar do Hostel e ficamos conversando por lá mesmo. No dia seguinte, oitavo dia de viagem, conseguimos fazer o passeio da meia-volta! Foram os R$80 mais bem gastos da viagem. Fomos de flex boat e visitamos a lagoa azul, lagoa verde, umas praias e o saco do céu. Maravilhoso, rola até de nadar com os peixinhos com o macarrão e o óculos de mergulho que a agência oferece. Entretanto, os almoços são muito caros e tivemos que nos saciar com os lanches que havíamos comprado e deixar pra comer direito na vila, mais à noite. A gente tava na onda do crepe, mas todas as creperias estavam fechadas exceto a da rua da praia (que era MUITO cara!), então comemos umas iscas de peixe e um macarrão. No dia seguinte, último dia na ilha, estávamos determinados a caminhar até Lopes Mendes ou Dois Rios, mas o passeio de Ilhas Paradisíacas estava disponível (e de lancha!). Tiramos onda demais e visitamos umas ilhas de Angra que são do caralho! Sem dúvidas o lugar mais bonito que já vi. Os dois passeios duraram o dia inteiro, o da meia volta terminando umas 17hs e o de Ilhas Paradisíacas até umas 18hs. Nesse dia, comemos uns Shawarmas lá na ruazinha principal e arrumamos as malas pra voltar no dia seguinte. R$166 as quatro diárias no Biergarten Hostel R$77 pra chegar na ilha (17 paraty x angra, 60 angra x ilha grande) R$60 álcool nos passeios (de barco e pela vila) R$170 os dois passeios (80 meia volta, 90 ilhas paradisiacas) R$130 comidas p/ todos os dias (comer em restaurantes na ilha é bem caro, mas se cê procurar consegue achar uns pratos entre R$20 e R$30) R$76 pra chegar no Rio (17 ilha grande x angra, 3.50 do cais até a rodoviária, 56 angra x rj) Dia 10. Rio de Janeiro Nosso busão saía às 22h30 do centro do RJ e a barca saía de Ilha Grande rumo à Angra às 10hs (uma por dia), então ficamos um bom tempo de bobeira na Cidade Maravilhosa. Aproveitamos pra comer e tomar uma cervejinha ali na Rua do Ouvidor. Deixamos as mochilas no guarda-volumes da rodoviária, pra não ficar muito incômodo pra dar rolê, mas nem andamos muito porque em Ilha Grande quase todos saímos com algum machucado no corpo... histórias pra se contar hehe R$7,00 lanche pra viagem R$12,50 guarda-volumes da rodoviária (tínhamos 1 mochila por pessoa e 1 sacola compartilhada com as paradas que compramos) R$15 fast food da massa R$8 transporte rodoviária - centro, centro - rodoviária R$13 cerveja pré-busão No mais, achei que valeu muito a pena o role! Gastamos um pouco mais que o previsto, por volta de R$1.2k, mas a gente já esperava por não ter muitas informações sobre quanto gastaríamos em Ilha Grande e tudo lá depende muito de como o mar vai estar. Achei o role em Trindade melhor pra quem gosta mais de natureza, então se eu fosse repetir teria ficado mais tempo lá e menos tempo na ilha. Achei IG turístico demais pra mim (juro que cê quase não encontra brasileiros por lá) e por conta disso não consegui me conectar direito com a galera que mora ou trabalha por lá. Já Paraty é linda e boa pra todos os gostos - quem quer curtir praia, quem quer caminhar, quem quer ver passeio histórico. Ponto indispensável. Não é à toa que recebeu título de Patrimônio Mundial da UNESCO. Espero que curtam o relato e que ele possa ser útil pra alguém aí! Qualquer dúvida, só mandar msgs!
  4. Buenas, em tempos de pandemia, tacamo as máscaras no rosto e metemos o pé na estrada. Partimos de Sâo Paulo/SP no sábado de manhã 17/10/20, rumo a Paraty. a idéia era ir pela Rodovia Tamoios e parar em Trindade, antes do Centro de Paraty, porém o dia amanheceu bastante nublado e chuviscando, meti o pé na Dutra mesmo para pegar a estrada Paraty-Cunha e já sair no centrão, Trindade ficaria pra outro dia (segunda-feira 19/10). antes disso, paramos no Santuário de Aparecida do Norte, fazia anos que não íamos lá, tá bem diferente, obviamente, agora tem até um bondinho que dá acesso a um mirante com uma vista bem bonita da Igreja/Cidade, valeu a pena a visita, que Deus abençoe o rolê (e abençoou). partimos enfim para estrada Paraty-Cunha, nunca tinha andado por lá, gostei bastante, apesar de alguns trechos que requerem bastante atenção, porque fica estreito e só passa uma mão, de resto a estrada é bem estruturada, não achei perigosa como dizem, mas claro, é bom descer engatado, sem querer inventar. já na descida, antes de entrar na cidade de Paraty, bem na beira da estrada fica a Cachoeira do Tobogã e o Poço do Tarzan, junto com os famosos alambiques da cidade (esse tour custa em média R$60,00 por pessoa para quem vai com as agências saindo de Paraty), na entrada da Cachoeira do Tobogã tem uma igrejinha e junto dela um estacionamento, custa R$10,00 a diária, a Cachoeira é bem legal, quem não se importou com a falta do sol estava escorregando nas pedras, que de fato forma um tobogã natural, a natureza é incrível...onde rola a queda do tobogã é um pouco fundo, importante saber nadar...o poço do Tarzan é mais tranquilo de ficar. Em frente a igreja, fica o Alambique Engenho D'ouro, não achei esse tão interessante e preferi descer um pouco mais a estrada até chegar em uma estradinha a esquerda, antes de uma ponte, vai nessa estradinha até o fim, cerca de 3 minutos, lá fica o Alambique Paratiana, dei uma borrifada no álcool em gel pra entrar, era feito de cachaça, achei sensacional. Na hora que estávamos degustando as cachaças e os licores, tem muitos, chegou uma galera do tour, a atendente disse que poderíamos participar do tour pela fábrica junto com o grupo sem pagar, ela conta a história do alambique e explica todo o processo de fabricação, é bem interessante. Voltamos para a loja, lá fabrica e vende a famosa cachaça Gabriela Cravo e Canela, que na real parece mais um licor, é boa demais, só que um pouco caro, R$47,00 a garrafa de 700ml, trouxe uma pra casa. (a vendedora disse que ainda esse mês os preços iriam aumentar, mas não sei se foi papo de vendedor). voltamos para a estrada, nessa mesma estradinha do Alambique fica aqueles tradicionais letreiros das cidades turísticas (eu amo Paraty). agora fomos de fato para o centro de Paraty, ficamos hospedados a 3 quadras do centro histórico, uns 5 minutos de caminhada, a cidade está sem bloqueio de acesso, a maioria das pessoas usam mais a máscara quando vão entrar em algum estabelecimento (por ser obrigatório), andando nas ruas vimos bastante moradores sem, os turistas normalmente estavam o tempo todo de máscaras. ficamos na Pousada Brisa do Leste (inclui café da manhã e tem garagem, únicas exigências que eu tinha) de resto a pousada é super simples, mas atendeu muito bem, a dona super atenciosa, ela nos contou sobre a crise financeira causada pela pandemia, pagamos R$ 462,00 por 3 diárias, guardamos as malas e fomos caminhar no Centro histórico e almoçar. de fato o centro histórico de Paraty é apaixonante, andar e trupicar nas pedras é algo único, toda aquela arquitetura das casas, todas iguais com cores diferentes, onde não entra carro, amamos andar por ali...a variedade de restaurantes é grande, nesse primeiro dia almoçamos no Candeeiro, pedimos um salmão grelhado, não era exatamente filé, tinha uns espinhos, já comi melhores, ali tomei meu primeiro Jorge Amado (primeiro de muitos) drink da cidade feito com a cachaça Gabriela, mais a adição de maracujá e limão, é sensacional de tão boa, imperdível. caminhamos bastante pelo centro e fomos conhecer a cervejaria Caborê, aos sábados rola um tour pela fábrica as 17h, fomos sem agendamento prévio e conseguimos um encaixe na segunda turma, foi bem interessante...lá mesmo na fábrica tem um bar, onde é possivel pedir a régua que vem 6 shots, sendo possível degustar todas as cervejas, pelo preço R$16,00, achei que compensou...depois óbvio que pedi um chopp da que mais gostei, a IPA. após voltar pro hotel, saímos a noite para centro histórico novamente, paramos em um barzinho chamado Prosa, tinha música ao vivo, tinha o drink Jorge Amado, noite completa, super recomendo esse lugar, preços juntos e bem aconchegante...na volta passando por uma das lindas ruazinhas sentimos um cheiro de doce sensacional, vinha da sorveteria Miracolo, tivemos que perguntar de onde vinha todo aquele perfume, era das casquinhas dos sorvetes, eles fabricam lá mesmo, pedi um sorvete de Mirtilo, sensacional! fim do dia, no domingo iríamos pro passeio de escuna. continua...
  5. Ola vim relatar um pouco da viagem que fiz sozinha pra Paraty. Esse é meu primeiro relato, então caso leia alguma coisa que não concorde, desconsidere. Estive em Paraty do dia 20/01/2020 a 26/01/2020 Transporte: Ônibus São Paulo - Paraty - R$105,24 Ônibus Paraty - São Paulo R$105,01 Tempo de viagem: a ida durou 7hs e teve 2 paradas de 30min cada de lanche. A volta durou 9hs, por causa do transito, teve 2 paradas também. A empresa que faz o trajeto é a Reunidas. Hospedagem: Fiquei hospedada no Carpe Diem Hostel, que alias recomendo muito, o gerente Leonardo é muito atencioso, todos os funcionários alias são simpáticos, prestativos, a localização é ótima, próximo à rodoviária, supermercado, farmácia, restaurantes, centro histórico, café da manha ótimo, cozinha bem equipada e o hostel tem a área comum bem gostosa e uma piscina maravilhosa! Foi minha primeira vez em hostel, e eu gostei bastante, fiz muuuuitas amizades. Fiquei no quarto compartilhado misto com 6 camas, banheiro dentro do quarto, total deu R$244,65, 6 dias. Passeios: Dia 20/01- Como cheguei tarde, fui dar uma volta ao centro histórico, fiquei apaixonada pela arquitetura de lá, as igrejas que são lindas. Dia 21/01 - Realizei o passeio de Jeep Tour + Alambiques, e eu amei. Fiz com a Paraty Experience, super recomendo. O guia te busca na hospedagem, leva pra visitar o Alambique Pedra Branca, no qual você pode experimentar e comprar as cachaças, logo após leva na cachoeira Pedra Branca, no qual você paga R$5 para entrar caso esteja com guia e R$8 sem guia. Tem um ótimo poço para banho. Depois o guia leva pro Alambique Paratiana, no qual você degusta a cachaça também e lá você conhece o processo de fabricação da cachaça, que é bem interessante, lá também tem o museu da cachaça, com mais de 3 mil cachaças expostas. Logo após eles levam para conhecer o poço do Tarzan e Cachoeira Tobogã que é bem legal, lá tem um restaurante para almoçar também. O passeio vai das 11hs até 16hs. Dia 22/01- Realizei o passeio de Escuna que pra mim foi o melhor que fiz, realizei também com a Paraty Experience, e a escuna que fomos foi a Ilha Rasa 1 que possui um diferencial. As escunas saem todas no mesmo horário de Paraty para o passeio, porem a Ilha Rasa 1 faz a primeira parada na Ilha do dono da escuna, que leva o mesmo nome, lá tem redes, lugares de descanso e um lugar bem tranquilo para nadar, fica 1hs parada lá, quando a escuna segue viagem, as outras escunas estão indo embora, o que torna os outros lugares bem vazio pra quem não gosta de muvuca é uma ótima opção. Logo depois a escuna seguiu viagem pra Praia Vermelha que é bem gostosa, mar bem tranquilo, seguiu viagem para Lagoa Azul, aonde eles servem almoço (pagos a parte) e ultima parada é em Ilha comprida, onde dá pra nadar com os peixinhos (recomendo snorkel), e pra quem não sabe nadar, eles disponibilizam Macarrãos e coletes. O passeio dura das 11hs até 16hs. Dia 23/01 e 24/01- Trindade. Pensa numa cidade com a vibe muito boa. Não cheguei a ir à Pedra que engole, nas piscinas naturais, pois estava chuviscando nos dois dias e as trilhas estavam bem escorregadias. Dividi o tempo entre Praia do Rancho para almoço e Praia do Meio. Fui à praia do Cachadaço também, que para acessa-la tem uma trilha bem curtinha, de nível médio. Infelizmente nos dois dias o mar estava bem agitado, mesmo assim recomendo quando estiver com o sol, deve ser muito calma as águas. Dia 25/01- Praia do Sono. Quando sai da minha cidade, essa praia era meu principal objetivo, porem deu tudo errado. Pra chegar à praia do sono tem duas opções, por trilha ou por barco. Para ir eu optei pela trilha, que eu achei de dificuldade média por causa das subidas bem íngremes, e ela estava um pouco escorregadia por causa das chuvas nos dias anteriores. A trilha em si é linda, natureza total, é muito bom escutar o barulho dos riachos, pássaros e até o barulho do mar. Realizei a trilha em 1h e 20min. A praia do sono em si é linda, porem no dia que eu fui o mar estava bem agitado, porem dava pra entrar na água tomando bastante cuidado. Não tive sorte, pretendo voltar ainda pra essa praia pra ter outra impressão dela. A volta foi realizada por barco, que foi horrível, o mar estava muito agitado, a todo o momento pensei que o barco não ia aguentar e ia virar porem deu tudo certo. O barqueiro te deixa no cais do Condomínio das Laranjeiras (que por sinal é muito top) e logo após vem uma van do próprio condomínio pra te levar até a portaria (você não paga nada por isso) Dia 26/01- Foi o dia de ir embora, infelizmente. Impressões que tive: Eu particularmente amei a cidade, achei bem segura, tranquila, o centro histórico é um encanto, pretendo voltar pra ir a Praia do Sono novamente e realizar os passeios pra Ilha dos cocos e Ilha do pelado. Alimentação: Achei as coisas bem caras em Paraty, até mesmo no próprio supermercado. O pacote de macarrão é R$4,50 de 500g e o molho de tomate é R$2,05. A coca 2l é R$8,00. Bolacha R$3,00. A garrafinha de água eu achei barata, R$0,99, porem comprei uma só, pois no Hostel tinha filtro. - Em Paraty eu comi no Candeeiro Musica e Gastronomia, o prato pra uma pessoa é aproximadamente R$50 (penne com camarão) e o drink Jorge Amado (vocês não podem deixar de tomar, é uma delicia) é R$17,00. Foi o lugar mais barato do centro histórico que achei. Comemos lá para comemorar o aniversario da Poliana, que alias conheci aqui no Mochileiros. - Em Paraty também tem um restaurante chamado Bom Apetite, fica em frente a uma pracinha, ao lado da Caiçara Tours, 1 quadra do centro histórico, aonde o PF é R$15 á R$18, comida deliciosa, bem servido. - Em Trindade eu comi no Ardentia, fica na Praia do Rancho, o PF lá é salgado, R$40, suco R$10, refri R$8. O atendimento é excelente e a comida também. - Em Trindade, na rua principal também tem restaurantes que o PF é entre R$20 e R$25. Infelizmente eu só vi na hora de ir embora. - No passeio de Jeep Tour, comi no restaurante do Poço do Tarzan, comida com preço salgado R$49,00 o prato feito. - Na escuna, eles vendem o próprio almoço, R$45,00 no PF de strognoff de frango, não lembro o preço exatamente, mas as outras opções de PF e as porções eram bem caras. Refri R$8,00. Eu gostei do almoço, estava bem delicioso. - Em Paraty tomei sorvete na Miracolo Gellateria, R$16,00 duas bolas de sorvete, porem não me arrependo, foi um dos melhores sorvetes que tomei até hoje. - Na praia do sono eu não almocei, comi bolacha, salgadinho que comprei no mercado, pois fiquei na duvida se lá tinha restaurantes. Dicas - Para realizar a trilha da Praia do Sono, usem tênis, levem repelentes e no mínimo 1L de água. - Saem ônibus de hora em hora da rodoviária de Paraty para Trindade, custa R$5,00 a passagem e dura 1h em media. Porem ao lado da rodoviária saem vans que custam R$5,00 também e levam 40min e é bem mais confortável, mas as vagas esgotam muito rápido, tem que ser ligeiro kkk. - A agência que realizei os passeios foi a Paraty Experience (http://paratyexperience.com.br/), o atendimento deles é ótimo, tiraram todas minhas duvidas pelo whats. - Caso forem no passeio dos Alambiques, deixem pra comprar cachaça no Alambique Pedra Branca, que é mais barato que o Alambique Paratiana e Centro histórico. Porem eu achei a cachaça da Paratiana mais gostosa. - Não deixem de experimentar a cachaça Gabriela (contem cachaça, cravo e canela, melaço de cana), é uma delicia. - Não deixem de experimentar o drink Jorge Amado (contem cachaça Gabriela, limão, gelo e maracujá) é uma delicia também. - O preço do barco na Praia do Sono é alto, R$40 a ida ou à volta. - O passeio de escuna é R$80,00. - O passeio de Jeep tour + Alambiques é R$80,00 - Os preços das agências é tabelado, porem se você negociar sai por R$70,00. - A Praça da Matriz no Centro Histórico é o point à noite, bem agitado, porem acaba cedo, às 23h30min o pessoal começa a ir embora. - Os preços das cervejas eu vou ficar devendo, pois não bebo kkkk, mas nas praias de Trindade a lata é R$8,00, long neck R$10 e o litrão de Brahma é R$20. Eu acho que é isso, qualquer coisa é só perguntar insta:@rafaeladealmeiida
  6. Este relato tem o objetivo de tirar muitas das dúvidas que as pessoas têm ao embarcar em uma aventura em um lugar desconhecido. Aqui iremos relatar os lugares por onde passamos: onde nos hospedamos, onde comemos, o que conhecemos e um pouco das conversas que tivemos no local. De início, é relevante explicar a nossa situação e a situação da nossa viagem, super (des)organizada. Criamos um grupo no whatsapp, aproximadamente dois meses antes de partirmos, para colocar em ordem nosso destino. Nós tínhamos apenas uma certeza: Iríamos viajar. Findos os dois meses e faltando uma semana para a partida, decidimos, após perder inúmeras passagens aéreas baratas, que iríamos de carro para Paraty, e foi uma ótima ideia. A PARTIDA E O TRAJETO (14/07 – 15/07) O automóvel O carro que usamos era um Renault Clio, básico, 2009, 1.0 e superou todas as nossas expectativas. Gastamos aproximadamente dois tanques de gasolina, aprox. 400 reais, mais aprox. 40 reais de pedágio = 110 pra cada, sendo que fomos em quatro, super econômico! O porta-malas é relativamente grande e comportou as bagagens de nós quatro tranquilamente. O motor mil permitia subir as serras do caminho de quarta ou quinta marcha! definitivamente um carro muito valente. As únicas desvantagens era que a direção não era hidráulica e a embreagem era duríssima. Mas isso era perceptível apenas dentro da cidade, onde era mais usado. Em contrapartida, na rodovia, a direção pesada tornava o carro mais firme e estável. Um problema que tivemos foi o GPS. Utilizamos o aplicativo Waze para nos guiar e acredito que seja uma ótima opção para uma viagem desta natureza. Ele avisa os radares do caminho e se adapta aos momentos que o motorista necessita (cruzamentos e saídas). Porém, a desvantagem é que consome muita bateria, o que nos forçou a fazer uma parada só para carregar os celulares. Sendo assim, acredito que os aparelhos de GPS próprios para este fim se sairiam melhor em relação à durabilidade de bateria. Em certo ponto, em cima da serra, optamos por pegar um caminho que desviava alguns pedágios caros em São Paulo. Era a descida da serra em direção à Ubatuba, litoral paulista. Se você gosta de aventura, sugiro fazer o mesmo, mas vá com os freios impecáveis e desça engrenado. A descida é alucinante, com curvas fechadíssimas e extremamente íngreme! Sensacional. Sem contar que desvia alguns pedágios e tem um visual incrível. Fizemos o caminho pela noite e foi muito legal, mas é uma boa passar por lá durante o dia. As reservas Fizemos as reservas dos locais onde ficamos por meio de dois sites (Airbnb e Booking.com). Nos foi muito útil para economia e comodidade, que eram nossos objetivos. A casa que ficamos foi reservada pelo Airbnb, por mim, que ainda não tinha cadastro. Isso me deu um desconto de 130 reais nas reservas acima de 250 reais. Tínhamos mais 65 reais de desconto - de um dos viajantes - que recebeu ao me convidar a fazer o cadastro. Isso nos ajudou a economizar com as hospedagens e ter conforto e privacidade. Fomos em quatro pessoas: um morava em Porto Alegre (RS), eu e minha irmã em Joinville (SC) e outra em Curitiba (PR). Nos encontramos em Curitiba no dia 14/06, onde a dona do carro morava e a previsão para sair cedo (5h) acabou virando 14:30 por alguns problemas de tempo e logística. Porém, ao final de muito alvoroço e expectativa, saímos. A viagem foi super tranquila, chegamos um pouco cansados, às 1:30 da manhã, porém todos a bordo fizeram da viagem a mais divertida e leve possível. Uma dica importante é sempre viajar com pessoas que valham a pena, que são amigos de verdade, que sejam parceiros e que se deem muito bem, isso fez toda a diferença na nossa viagem. A princípio iríamos reservar uma casa para os dias 14 – 17/06, na praia de Jabaquara, porém, após a gente se enrolar um pouco, o dia 14 já estava reservado e tivemos que dormir em um Hostel que reservamos - também de última hora - na mesma praia. O Hostel Canguru, onde ficamos, é uma baita casa, com garagem, vários quartos, cozinha, sala, sala de cinema (com netflix, vídeo game, etc..). Fomos bem recebidos e tudo o que fazíamos era regado à “Gabriela” – cachaça feita com cravo e canela – que dependendo da fabricação se assemelha a um licor, muito saboroso. Ficamos apenas uma noite e uma manhã no Local, em um quarto compartilhado com doze pessoas. O valor total foi de aproximadamente 108 reais, 27 para cada um. O Hostel fica a uma quadra da praia de Jabaquara, porém, a praia não é muito atrativa, apesar de lindíssima. Pela sua condição geográfica, em local estuarino, o solo marítimo é lamacento e argiloso e as águas são escuras, o que foge um pouco do padrão turístico das praias. Na nossa visão, consideramos Jabaquara um local para fazer caminhadas e tomar sol. Porém o banho de mar pode não ser uma opção muito agradável. Saindo do Hostel, fomos direto para a casa (Ferienwohnung Paraty), que reservamos do dia 15 ao 17/06 pelo Airbnb. A casa é incrível, o terreno é todo disponível para uso dos hóspedes. Possui duas suítes, cozinha, sala, área externa com churrasqueira e local para deixar o carro. Tudo muito bem equipado. A casa é bem arejada e fica fresca durante o dia quente; e a noite, como esfria um pouco, a casa fica quentinha e aconchegante. Uma curiosidade foi que, no dia do check in na casa, havia no nosso caminho, uma cobra d’agua predando uma rã (GIF 1). Isso foi uma prova que em Paraty a natureza é um espetáculo e ela se manifestou para nós naquele momento. Paraty é um paraíso natural muito bem preservado, graças às Unidades de Conservação presentes no município (Figura 1) e ao próprio desenvolvimento turístico que explora, de maneira menos agressiva, seus bens naturais e históricos. Dia 15/07, após descansados da viagem e devidamente instalados na casa, conhecemos a praia de Jabaquara. O visual é incrível, mas a praia pouco agradável para banho. Quando nos demos conta, havia um homem, a aproximadamente 50 metros de distância da linha da praia “caminhando sobre as águas” (GIF 2). No mesmo dia, um pouco mais tarde, fomos conhecer Trindade, por pouco tempo, pois voltaríamos no dia seguinte. Trindade é um vilarejo, dentro do município de Paraty, com as mais belas praias e cachoeiras, um reduto da preservação e local que abriga pessoas incríveis. O acesso à trindade é por uma estrada muito boa. São aproximadamente 40 minutos de carro, partindo de Jabaquara. GIF 1 - Cobra d'água predando rã. GIF 2 - Seria Jesus? Figura 1 - Unidades de Conservação do município de Paraty. DESBRAVANDO TRINDADE (16/07) É recomendado partir de Paraty pela manhã, levar bastante água, algum lanche e almoçar na Vila de Trindade, existe uma boa infraestrutura de restaurantes e mercadinhos no local. Sair cedo é uma ótima ideia e é necessária pois, a partir das 15 horas, a sombra aos poucos vai tomando a praia e já é hora de voltar. Os morros e montanhas que dão início à Serra da Bocaina fazem uma barreira para o sol nesse horário. A primeira parada ao lado esquerdo, ainda no asfalto, é a trilha da Praia Brava. Existe um recuo para estacionar alguns carros. Estacionamos, e demos de frente com uma família com idosos, adultos e crianças, moradores dos arredores, que iriam fazer a trilha para pegar uma praia. Segundo eles, é uma atividade corriqueira na família. Conversamos um pouco com eles e combinamos em segui-los, já que não conhecíamos a trilha. Porém não foi necessário, já que a trilha é bem batida e visível. Existe uma parte que a trilha se bifurca. O lado esquerdo dá acesso à cachoeira e o lado direito a Praia Brava. A cachoeira é de porte pequeno, porém belíssima e possui águas congelantes, como de praxe. E a praia é de uma beleza ímpar, águas cristalinas e bem salgadas (GIF á esquerda). Pouco utilizada (pelo menos nessa época) e com alto grau de conservação. Ficamos algumas horas curtindo o local. Voltando pela trilha, pegamos o carro e partimos em direção as outras praias. A Primeira delas é a Praia do Cepilho (GIF á direita), muito bela e de águas claríssimas, com maior extensão, comparado à Praia Brava. No Cepilho existem várias rochas grandes e por cima de uma delas passa um pequeno rio que desemboca no mar mais a frente. Essa mesma rocha é a continuação do asfalto que dá acesso a outra estrada asfaltada que leva à Vila de Trindade. Pegamos a devida estrada, chegamos a vila e entramos em um estacionamento. Fomos muito bem atendidos e tiramos várias dúvidas sobre o local. O vilarejo possui diversos restaurantes, estacionamentos, pousadas, campings, mercearias e locais que oferecem passeios de barco. O estacionamento foi 10 reais e deixamos o carro até anoitecer. A partir daí a nossa companhia eram trilhas em meio a mata (com um manejo muito legal) e lindas praias. Próximo ao estacionamento, almoçamos em um restaurante que nos cobrou 18 reais por um Prato Feito (PF) com frango grelhado ou empanado e peixe em posta ou filé (tainha, pela época). O PF era bem generoso, chegamos a pedir para embalar e foi a nossa janta à noite. Além da comida, tinha disponível para os clientes uma prateleira com uma infinidade de cachaças para se servir. Qualquer dúvida ou curiosidade você pode perguntar para qualquer pessoa. Eles te dirão onde ir e o que fazer. Depois daí, entramos em uma trilha que deu acesso a Praia do Meio (GIF abaixo), talvez a mais movimentada, com águas verde piscina. Nesta praia existem algumas pequenas piscinas naturais muito agradáveis e possui um costão rochoso alto que é possível ter acesso. Ao subirmos no costão encontramos um morador local, chamado Kleber, que nos contou um pouco de sua vida e da vida em trindade. Ele mora em uma propriedade abastecida com recursos sustentáveis, baseado na permacultura, sem energia elétrica, com acesso por trilhas e com algumas culturas vegetais para subsistência. Coincidentemente aquele dia era seu quinquagésimo aniversário, o qual comemorava de forma rotineira. Kleber nos mostrou duas formações rochosas em outros costões que tinham formatos que nunca perceberíamos se ele não nos tivesse mostrado. Ao mirar à Oeste, é possível ver cinco pedras dispostas uma ao lado da outra, com tamanhos e posições que se assemelham aos dedos de um pé. Desta forma a formação foi apelidada de “Pés de Deus” (Figura 2). E, ao olhar para Sul, mais distante vemos uma grande pedra em pé que se assemelha em formato a um rosto de fisionomia indígena, que leva o nome de “Cabeça de Índio”. Figura 2 - Pé de Deus. A partir daí, pegamos uma pequena trilha, bem manejada, até a Praia do Cachadaço e caminhamos, aproximadamente 800 metros pela faixa de areia até chegar em uma trilha que dá acesso à piscina Natural. A piscina é fascinante, uma contenção natural das águas cristalinas do mar que habitam uma fauna aquática muito interessante. Existem centenas de peixinhos que quando cai algo na água eles se alvoroçam todos para pegar (GIF á esquerda). E quando você fica algum tempo parado, eles te rodeiam aos montes. Figura 3 - Mapa ilustrativo de Trindade. Voltamos á Jabaquara, nos aprontamos e fomos para o Centro Histórico de Paraty, atraídos por boatos de que teria um samba na praça da igreja. Se estiver de carro, com o tempo você grava bem os trajetos para cada lugar, se obrigue a andar sem GPS e aproveite as belezas do caminho. O centro nos recebeu duas vezes, e ficamos apaixonados. A primeira vez que fomos (15/07) paramos em um bar/confeitaria que fica aberto até o último cliente sair e vende cerveja relativamente barata. Depois fomos caminhar pelas ruas do centro. O piso das ruas é preservado do tipo “pé-de-moleque”, construído no século XVIII. É proibido transitar com veículos e nas casinhas coloniais existem lojas de artesanato, restaurantes e bares. Chegamos próximo a desembocadura do rio e em frente a uma igrejinha estava tendo um ensaio de maracatu. Começou a juntar bastante gente, e ficamos horas ali contagiados com o momento. A segunda vez no centro compramos algumas lembrancinhas e fomos para a praça. O samba estava incrível, uma série de sambistas, alguns jovens e outros de mais idade embebiam dezenas, quiçá centenas de pessoas que sambavam e faziam subir uma grande névoa de poeira. Tudo acontecia sob a fronte da Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, edificação importante na criação da Vila de Paraty e na sua emancipação. Paraty é um paraíso na terra, é incrível a beleza e a conservação histórica deste lugar. A região abriga um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica da parte sul do Estado do Rio de Janeiro. Percebemos a presença de várias espécies chave da conservação, visível apenas em áreas bem preservadas, entre elas o Xaxim (Dicksonia sellowiana), ameaçada de extinção. Além disso, fomos presenteados todos os dias com belos dias de sol e calor, o que foi essencial para que a gente aproveitasse por completo cada momento.
  7. Olá, É possível conhecer as cachoeiras e alambiques de carro ou o trajeto é ruim podendo ser feito apenas no passeio de 4x4 ? Também estou com dúvidas em relação a Trindade, quero passar um dia na vila e queria saber se as trilhas são bem dermacadas e de fácil acesso ?
  8. Levanta a mão quem ama praia !! \o/ E levanta mão quem gosta de Centro Histórico !! Então pode levantar a mão quem adora Paraty !! Se você quer um destino com praia, cachoeira, comida boa e centro histórico, pode apostar em Paraty. A cidade fica na Costa Verde do Rio de Janeiro, a 250 km da capital. Então vamos falar do que fazer por lá.. Passeio de barco pelas praias Com certeza é imperdível conhecer as belas praias de Paraty e não tem jeito melhor para isso do que fazer um passeio de barco. As opções são muitas, desde as tradicionais escunas, lanchas e barcos. Dessa vez eu viajei em bando, eu e mais um grupo de 4 amigas lindas !! Chegando no Centro a primeira coisa que fizemos foi verificar o passeio de barco já que a chuva tinha dado uma trégua (Paraty chove mais que o normal.. tem que aproveitar os espaços de tempo bom). Demos sorte de nos deparar com o sintático Toninho, com seu barco rosa, e fechamos o passeio só para nós por R$350 com 5 horas de duração (acabou sendo 6h). Podendo escolher essa opção, eu aconselho. Com um passeio fechado você tem muito mais liberdade, podendo ficar mais tempo em alguma praia que gostar mais. As praias com ponto de parada mais comum são: Praia da Lula Areia clara e mar bem calmo, ideal para banho. A agua é um tom lindo de verde, nessa praia também tem um canto com pedras onde é ideal para praticar snorkeling !! Ilha Comprida Parada linda para um mergulho com os peixinhos !! Sim, eles vão ficar ao seu redor ! Com aguas transparentes, mais parece um aquário natural ! É lindo ! Praia Vermelha Com uma maior faixa de areia, um tanto avermelhadas, é ideal para relaxar, apreciar a paisagem e comer um petisco, já que lá tem um pequeno restaurante. As aguas são calmas e transparentes, tem bastante árvore onde você pode pegar uma boa sombra. O visual é incrível! Em geral, mesmo com um dia não tão claro, as praias são belíssimas.. O passeio com certeza vale muito a pena ! E ainda tivemos a sorte de ver um cardume de golfinhos !! No retorno você também vai poder ver o belo Centro Histórico se aproximar ! Centro Histórico Conhecendo o Centro Histórico você vai entender porque foi tombado como Patrimônio Nacional e considerado pela UNESCO como "o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso" do Brasil. É possível encontrar diversos casarões no estilo colonial, igrejas centenárias e as ruas com calçamento de pedras para dar ainda mais charme a tudo ! Outro belo atrativo é quando a maré cheia invade algumas ruas e traz um novo cenário.. as construções espelhadas nas pedras das ruas ! E para preservar ainda mais esse belo conjunto de obra, as ruas são protegidas por correntes para que não passem carros e as pessoas possam caminhar tranquilamente ! Somente as ruas que fazem limite com o Centro que permitem a circulação de carro. Trindade Seu eu fosse montar um slogan pra Trindade seria: O paraíso é aqui ! Com praias belíssimas e um clima todo especial de natureza roots ! Fica localizada a 30 km do trevo de Paraty e é considerada área de proteção ambiental sendo instalado no Parque Nacional da Serra da Bocaina. Para conhecer as praias existem as opções de trilhas, barcos ou botes !! Eu não tive o prazer de conhecer, mas em Trindade também tem belas cachoeiras que com certeza valem a pena ! Na vila de Trindade existem opções de hospedagem, compras de artesanato e gastronomia local. Me pareceu muito agradável ficar por lá.. numa próxima ficarei ! Um pouquinho das praias: Praia do Meio Praia linda e porta de entrada para a trilha que leva a praia do Cachadaço. Na verdade é uma pequena baía com as águas verdes. No final dela tem um pequeno riozinho. Já da trilha você verá a praia do alto e poderá contemplar toda sua beleza ! Praia de Fora ou dos Ranchos É a principal praia de Trindade, mais estruturada com bares e restaurantes. Em um dos lados da praia existe uma bela formação rochosa que deixa a paisagem ainda mais linda ! Praia do Cachadaço Uma das mais linda, é bem extensa e com uma boa parte de areia clara. Nela o mar não é muito calmo, assim é melhor ter cuidado ao se aventurar em suas aguas. No final da praia tem outra trilha que passa por algumas pedras e leva até à piscina natural do Cachadaço. Piscina Natural do Cachadaço Uma grande piscina natural cercada por enormes pedras. O lugar é lindo, mas estava lotado tornando não muito agradável a estada por lá. É ideal para crianças, pois a agua é bem tranquila e quentinha. Se você não quiser fazer trilha, é possível ir de barco que fazem bate e volta desde a Praia dos Ranchos ou da Praia do Meio.
  9. Olá Pessoal, Apesar de já ter feito algumas viagens, hoje vai ser o meu primeiro Relato e o Destino é PARATY (RJ). Bem, sou do RJ e fui de carro, deu umas 5 horas de viagem um pouco cansativo, pois não parei, já que sai tarde da cidade que moro e era uma segunda feira. Fiquei De Segunda até Quinta feira passada na cidade, e sair de Paraty com vontade de voltar, rs... A cidade é muito linda e para um passeio relaxante aproveitando tudo na cidade teria que ser pelo menos 1 semana. Mas deu para aproveitar bem. Minhas viagens sempre tento ser o mais low custer possível. Então vamos lá. Para algumas pessoas pode ser interessante saber quanto de gasolina gasta em média, então comigo eu gastei 60 litros, que da um pouco mais de 1 tanque de combustível. Mas rodei bastante. Recomendo d+ ter um carro se possível para locomoção na cidade. Fiquei hospedado em uma pousada Chill Inn Eco Suites Paraty, A pousada fica 5km do centro então tem que ter carro, pra mim é uma pousada nota 8, ficou 107 por dia, chalé pequeno mais utilizamos só para dormir, com ar condicionado bom, Frigobar gelando, Ducha forte, café da manhã simples mas gostoso. Eles tem um pão Caseiro muito bom, e passa uma cachoeira dentro da pousada que da para curtir antes de ir embora ou quando chegar lá. Só achei o Box muito pequeno uns 30cm só, e um dia estava com um cheiro de esgoto. Atendimento muito bom, funcionários indicam onde ir, onde é o caminho e se quiser eles tem contato com o pessoal que faz passeio de Escuna e Jipe. Passeio de Jipe: O valor é de 60 por pessoa duração de 5 horas, param em 2 alambiques e 4 cachoeiras pelo menos duas cachoeiras tem que pagar e os alambiques também, Alambiques entre 3 e 5 reais e cachoeiras 5 reais( não sei se com o passeio do jipe tem desconto). Passeio de Escuna: entre 40 a 60 reais, duração de 5 horas com 4 paradas. Pelo que vi tem dois tipos de trajetos, então pesquise onde a Escuna Leva. Alugam óculos de mergulho entre 15 a 20 reais( não achei necessário). Passeio de Lancha: Valor em torno de 120 com 6 paradas, 5 horas de viagem, vai no Saco de Mamanguá, inclusive para onde gravaram a cena do Filme crepúsculo. Tem cooler no barco para levar bebidas, Emprestar as máscaras para mergulhar, não servem almoço. Segunda Feira Chegamos as 13:00, o quarto já estava todo arrumado, deixamos as coisas lá e partimos pro centro para almoçar, pois na estrada que passamos que é Sentido Cunha achei umas coisas caras, vi até um PF, mas a patroa não quis ir, Paciência rs... Então logo no centro paramos em um restaurante por peso, o KG custava 30 reais, Se não me engano o nome é Tempero Paulista, é logo o primeiro restaurante por KG quando entra sentido centro, comida média, parece que as coisas estavam requentadas, Prato deu menos de 20 cada e 7 o H2O. Não recomendo ir lá. Comemos mal e ainda deixei carne no prato porque estava muito ressecada. De lá voltamos para a pousada e partimos para conhecer as cachoeiras, pois de onde ficamos até as cachoeiras ficava 10 minutos do início da primeira. Como não sabíamos qual cachoeira fica em qual lugar, a moça da pousada disse que passando a ponte pode ir reto ou virar a direita, ambos lados tem cachoeira. Decidimos virar a direita, primeiro lugar que passamos é um Alambique, não paramos pois não bebemos e já era quase 15 horas, então pouco mais a frente saindo da rua de asfalto chegamos a cachoeira Pedra Branca, que é particular e tem que pagar 5 reais para entrar, não sabíamos, então quando vi que tinha que pagar e queríamos apenas conhecer, achei que não ia valer a pena pagar pra entrar, a pessoa que estava atendendo também não deu ideia pra gente, então eu peguei o carro novamente e fui para a mais alta que é a 7 quedas, bom salientar que é uns 30 minutos subindo em uma estrada de barro cheio de buraco e pedras chegando lá de novo tinha que pagar, ai falei com o rapaz que estava lá e ele autorizou a entrada sem pagar para conhece, mostrou onde era cada ponto. muito solícito. Tem um lago no começo também e uma cachoeira menor mais acima, Tem restaurante no lugar também, achei bonita, mas o céu já estava nublando e parecia que ia chover e de lá fomos embora. Então descemos tudo de novo até a ponte e parecia que o céu tinha dado uma limpada, então fui reto depois da ponte do começo para ver em qual cachoeira levava, e era para a melhor cachoeira de Paraty que é a Cachoeira do Tobogã e Poço do Tarzan. Tem estacionamento para pagar que custa 10 reais, e tem do lado da estrada que dizem que cobram só 5 reais, mas não paramos, pois já era quase 17 horas e só queria ver onde era. Voltamos pro Centro e fomos conhecer a praia Jabaquara achei meio "feinha", mas tudo bem. Aproveitamos que estávamos no centro e resolvemos comer uma pastel de 30CM no Pastelonni, muito bom por sinal, bem recheado, valor começa de 15 reais, pedimos um de carne com queijo que foi 17 e outro de banana com queijo que foi 16, e para finalizar passamos no mercado, tem vários, fomos no Carlão, Super mercado muito bom que da banho em muitos por aqui da cidade, compramos aguá e algumas coisas. E voltamos pra pousada para descansar da viagem de ida. Terça Feira Destino Trindade. Saímos as 9 da pousada. 40 minutos de carro chegamos, cidade é bem pequena e as ruas muito estreitas, então não tem como estacionar em quase nenhuma Rua, logo no começo vimos estacionamento 10 reais o dia todo e em frente onde caminha para as famosas praia do meio, que acessa praia do cachadaço, piscina o Cachadaço e cachoeira da pedra que engole. Valor 30 conto... Lógico que dei meia volta para parar no estacionamento de 10 reais que dava uns 5 minutos caminhando até ali, mas por sorte encontrei uma rua com vaga pra parar( melhor ainda kkkk), E assim foi. Levamos duas garrafas de água e fomos de chinelo mesmo. Então é assim pessoal tem uma placa indicando a entrada, qualquer coisa só perguntar que é fácil, dali acessa bem rápido a praia do meio que é bem bonita e de lá da para os pontos dito antes. Primeiro fomos para a praia do cachadaço e a Piscina, Total até a piscina uns 40 minutos. a Praia do Cachadaço é uma praia comum e bate muito. Chega uns 5 minutos de trilha, bem rápido, e já fomos direto para a piscina, no caminho conhecemos um casal de SP. Chegando na praia do cachadaço tem que andar até o final da areia do outro lado para começar a segunda trilha, uns 15 minutos andando. Mas chegando na Piscina Natural vale o esforço, muito bonita. Tem muitos peixinhos da região conhecido como "sargentinhos". Ficamos lá algumas horas e decidimos ir na cachoeira pedra que engole, voltamos de trilha tb, mas tem barco que leva, não sei o valor da ida e volta, mas só para voltar é 15 por pessoa. A entrada da trilha para a cachoeira da pedra que engole fica em frente a trilha que vai para a praia do cachadaço, tem que cortar o riozinho tb, só que na parte mais funda. A entrada vem escrito "leve a sua sacola". Achei mal sinalizada, ficamos meio perdidos até pedir algumas informações e encontramos a entrada, ai vai uns 20 minutos de trilha. Chegando lá não tinha ninguém. CUIDADO as pedras escorregam muito na cachoeira, eu mesmo tomei dois tombos kkkk. E não me arrisquei a tentar ver onde que a pedra que engole kkkk. Mas a cachoeira é normal, só tem esse diferencial. E então ficamos uns 30 minutos e fomos almoçar quase as 15:00. Em trindade o PF é 20 reais, bem em conta. Almoçamos em um restaurante Rock em Roll que pode beber várias cachaças que eles tem lá de graça, segundo a placa que tinha no restaurante " Aqui ninguém sai Bêbado, só sai" kkkkk. Comida gostosa, recomendo e de lá fomos para o centro na região do Cais para vê o Passeio de Escunas, e paramos no Caiçara Tour (que não recomendo, falarei sobre isso mais adiante). O casal de lá são bem atenciosos e explicaram tudo muito bem, então tínhamos fechado com a Escuna Ilha Rasa 2, valor era 60 mais 3 do embarque por pessoa, mas vi que saiu Ilha Rasa 1 por 50 com mais 3 do embarque, então perguntei "é só isso, né? Tudo certo manhã as 11:30 ilha Rasa" e a moça respondeu, "sim, isso mesmo. O pessoal estará com o nosso uniforme lá, só procurar". E voltamos para a pousada para descansar. Quarta Feira Estava pensando em dar uma passada em Angra na Quinta antes de voltar pra casa, pois é caminho de volta. Então como o passeio era só as 11:30 decidimos ir na Cachoeira do Tobogã e Poço do Tarzan antes, e assim fizemos. Ficamos pouco tempo mais ou menos 1 hora e meia, mas pense em um lugar que da para ficar pelo menos meio dia ou o dia inteiro. A melhor cachoeira que já fui. Escorreguei várias vezes, logo depois que cheguei lá pareceu um menino que mora lá e "surfa em pé", que coisa sinistra kkkkk. Ele é Solícito, mostrou onde é melhor para escorregar e como fazer(sempre deitado com as costas na pedra). Não esqueça de dar a gorjeta merecida para eles... Logo no estacionamento tem uma igreja que foi feita em cima de uma Pedra. Bem bacana. No poço do Tarzan que fica logo em cima da Cachoeira do Tobogã tem uma pedra de 12 metros para pular, mas não tive coragem. Tem um restaurante lá dentro também. Então como dito da para ficar se divertindo até um dia inteiro lá. Então de lá partimos para o Supermercado Carlão para compra lanche para viagem de escuna(melhor coisa que fizemos), pois ainda estávamos em dúvida se iríamos almoçar no barco ou não. Compramos um pão recheado que tinha acabado de sair do forno, sabor pizza, que coisa boa, deu 10 reais dois pedaços. Levamos suco de caixinha gelado e aguá congelada. Quando fechamos o passeio de Escuna a pessoa informou que não poderia levar bolsa térmica, mas pode sim, muitos levaram. Me arrependi de não ter levado. Então fica a dica, leve algumas bebidas, biscoito, Sanduíche. As coisas são muito caras lá dentro, principalmente se você curte cerveja, a lata é 8 reais e heineken 10. Então como disse Anteriormente, fechamos o Passeio para embarcação Ilha Rasa, chegando lá perguntei onde ficava a pessoa apontou e disse "É ali, mas hoje não está funcionando", e realmente não estava, fui perguntando até que uma pessoa me disse "Pessoal da ilha rasa hoje vai embarca nessa aqui". Como os caras vendem uma passei em uma Escuna e não comunica nada que mudou para outra? Não tinha ninguém da Agência lá. Ou seja, total falta de profissionalismo, e olha que eles tinham até meu telefone. Então não recomendo essa Agência. Vendem 'Gato por Lebre". Pois bem, acabamos embarcando na Escuna Caminante, embarcação com dois andares também só que mais antiga. Logo uns 10 minutos uma moça se apresentou querendo tirar foto para fazer chaveiro, já descartei. Depois uma outra moça até simpática oferecendo para tirar fotos sem compromisso, deixamos ela tirar durante a viajem. Logo após parti para visitar os lugares eles praticamente empurram o almoço, quando vi o cardápio preços mais caros que informando na agência. Um prato simples de strogonoff com batata palha ainda, 40 reais, de peixes acima de 50. Já neguei, a moça até insistiu. e afirmei de novo que não queria. Melhor coisa foi ter comprado aquele pão fresquinho com recheio de sabor de pizza no Carlão... Primeira Parada: Depois 40 minutos depois da partida chegamos a Praia Vermelha. Pra mim uma Praia normal, não tem muito de diferente. Segunda Parada: Depois chegamos a Ilha comprida. Agora sim o passeio começou a valer a pena. Que lugar lindo, a ilha é particular. Novamente o peixinho colorido "Sargentinho", O pessoal joga arroz para eles aparecem mais, então se possível leve também, ou um pedaço de bolo, pão... Terceira Parada: Ilha a que chamam De Lagoa Azul. Muito bonita também, água clara igual da ilha comprida. Essa parada é para o almoço, então eu pedi um refri(que estava com uma sujeira estranha) com 2 copos e comemos com o pão recheado e logo depois fomos mergulhar um pouco, quem almoçou não deu nem para aproveitar pois ficaram 30 minutos só, poucas pessoas desceram.... Quarta e última Parada: Praia da Lula, praia muito bonita, aguá limpa também. Mas só a faixa de areia é pública o resto é particular... E voltando para o Cais Serviram melancia quente kkkkkk E olha que nos falaram que eram 2 tipos de frutas. Ah teve o Café frio tb... Logo depois a conta 5 reais do refri, 0,50 centavos dos 10%, mais 2 Couvert artístico 9 reais cada. Vai um cara cantando na frente que por sinal canta mal Demais... E ainda ficou 1 parada completa sem cantar nada. Lógico que não paguei. Logo depois a moça das fotos veio mostrar as fotos, até que ficaram algumas boas só tinha 14 fotos e ela ia adicionar outras de paisagem formando 30 no total e o valor era 40 reais, sem condições. E "olha" que ela só tirou fotos nas duas primeiras paradas. Não aceitei também . Mas por fim o passeio valeu a pena, lugares muito bonitos, realmente é obrigatório o passeio de Escuna, só aconselho a pesquisar algum lugar melhor pra fazer. Dai voltamos para a pousada tomamos um banho, descansamos um pouco e fomos ao centro para conhecer as lojas e jantar. Recomendo ir no centro a noite é bem bonito. Jantamos na rua principal sem ser das casas históricas, comi um PF de 28 e a Patroa peixe com molho de camarão foi 38, refri 2 litros 12(a lata era 6 cada, então...) Ambiente bacana com ar condicionado e comida gostosa. Valeu a pena. Quinta Feira Dia de ir embora, fiquei realmente triste gostaria de ter ficado mais 3 dias se tivesse tempo... Dormimos até mais tarde para descansar para a viagem. Saímos da Pousada as 10 e o Destino antes de ir embora mudou, então fomos para a praia de São Gonçalo.... Já que era caminho e duas pessoas indicaram pra gente. Fomos conferir, tem estacionamento na beira da estrada, não sei os valores. Mas um um pouco a frente tem uma rua transversal, e lá que deixei o carro. Perguntei a um funcionário do estacionamento onde era a entrada e ele deixou passarmos dentro do estacionamento que é privado. Antes da praia tem um canal que da para atravessar, mas de manhã a aguá bate na cintura, ou paga 1 real para um barquinho atravessar, lógico que paguei 1 real kkkk. Um jipe tentou passar e ficou agarrado cheio de turista, que mole que o cara deu... Logo quando atravessa, já tem o pessoal oferecendo barco para levar para a ilha do Pelado(já tinha pesquisado e falavam bem), mas como íamos ficar pouco tempo ficamos na dúvida, mas decidimos ir. Valor é 20 reais por pessoa para levar e pegar. Chegando na ilha ela tem uma pequena faixa de areia e dois restaurante, ficamos no da Dona Beth, comemos um pastel e um refri, muito bom, só não é muito recheado, custou 12 o de carne, camarão não lembro e o refri 8(caro demais). E Assim encerrou a nossa viagem, lugar lindo Paraty. Recomendo 1 semana, mas 4 dias deu para curti também.
  10. Bom dia Mochileiros, Pretendo visitar Paraty e Trindade nas minhas férias agora em outubro. Elas começam no dia 14/10 e vão até 29/10. Gostaria de dicas de pousadas ou albergues, já que vou sozinho e não curto muito campings. Pelo que vi, dá pra fazer muita coisa sem carro. Também gosto muito de andar e fazer trilhas. Agradeço à ajuda. Junior
  11. Olá, boa noite! Então pessoal, gostaria da ajuda de vocês. Eu e meu filhote de 10 anos vamos ficar hospedados em Vila de Trindade no período de 03/01 a 08/01. Por causa da demora em comprar minha passagem de SP pra Parati, só vou conseguir comprar pro penúltimo ônibus, que sai de SP as 16:00h e chega em Parati as 22:00h. O último ônibus de Parati a Trindade sai as 22:50h e deve chegar em Trindade por volta da meia noite. O que eu quero saber de vcs é o seguinte: Tô com medo de chegar lá esse horário, li muitos relatos de assaltos, de que a região tá muito perigosa. Enfim, nunca viajei pro RJ, muito menos pra Trindade. Não sei o que pensar. Já pensei em outras alternativas, como ficar hospedada em Parati e apenas no dia seguinte me deslocar para Trindade. Já comprei as passagens de avião (vou de avião da minha cidade pra SP e depois pra Parati), não consigo mais alterar a data da hospedagem em Trindade. O que vocês me aconselham? Vou ficar extremamente agradecida se me derem uma luz rsrs!!!
  12. Período: 24 a 26/10/2009 Cidades: Paraty - Vila de Trindade A Vila de Trindade pertence à cidade de Paraty, porém enquanto o centro histórico preserva a arquitetura de época e fica devendo em matéria de praia, a pequena vila, embora com menos infra-estrutura, esbanja em natureza e praias lindas. Ficou conhecida como reduto e símbolo dos hippies e depois como destino dos aventureiros que ousavam percorrer a terrível estrada de terra, para acampar nas belas praias. A estrada era tão terrível que um morro foi nomeado como Deus Me Livre, tal era a dificuldade de passar por esse trecho, especialmente em épocas chuvosas. Atualmente a estrada asfaltada permite o acesso a pessoas não tão aventureiras e as casas dos pescadores viraram pousadas e bares simples, bem como mercearias, lojinhas e restaurantes foram abertos, aumentando a infra-estrutura do local. As praias são belíssimas e as trilhas ótimas para cansar o corpo, mas descansar a mente e encher os olhos. Confira abaixo as dicas e o relato de viagem. Obs.: "Outras opções" referem-se às indicações que recebi de colegas, mas que não experimentei por não ter tido tempo ou por ter tomado conhecimento delas tarde demais. ATENÇÃO: não possuo nenhum vínculo com pousada, hotel, restaurante, agência, loja e qualquer outro tipo de estabelecimento divulgado nos meus relatos de viagem. Alguns dos pontos turísticos, bem como alguns estabelecimentos, não foram visitados por mim e as informações foram pesquisadas em guias. Portanto, recomendo que antes de utilizar qualquer serviço, verifique com a secretaria de turismo da cidade, se os dados são atualizados e/ou verossímeis. A cidade A Vila de Trindade, pertencente à cidade de Paraty, fica situada na região conhecida como Costa Verde, no Rio de Janeiro. A cidade faz limite com as cidades de Angra dos Rei, Cunha e Ubatuba. Possui cerca de 33mil habitantes (dados IBGE 2007) e área de 928 Km². Apresenta clima tropical com temperatura média de 24 ºC.
  13. Bom dia, mochileiros! Fui pra Paraty em maio de 2015 e infelizmente só tinha 3 dias pra ficar por lá. Deu pra aproveitar bastante, mas pra falar a verdade é pouco tempo... Nosso roteiro foi: - Trindade: caxadaço - Praia do sono (chegando e saindo de trilha e indo tbm para Antigos e Antiguinhos) - Saco do mamanguá (dia todo de barco) - À noite a gente sempre ia no Centro histórico dar uma volta e comer alguma coisa. Tenho um blog onde posto várias dicas de viagem. Se alguém quiser dar uma olhada e ver os detalhes do nosso roteiro, tá neste link: http://vamosfugir.net.br/2015/08/20/o-que-fazer-em-paraty/ Preço Nós ficamos em um camping e fizemos várias trilhas e rolês baratos, então conseguimos economizar bastante. A viagem saiu 400 reias por pessoa para os 3 dias, já contando acomodação, transporte, alimentação, passeios e tudo que tinha direito. Lá no blog tbm tem o post com todas as dicas pra economizar e a lista do que a gente gastou: http://vamosfugir.net.br/2015/07/30/como-gastar-pouco-em-paraty/ Valeu! bjo
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