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Carretera Austral de Bicicleta


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  • Membros

E aí André.

 

Trinta dias é o tempo ideal para fazer a Carretera. .

Os pontos onde dormi foram os seguintes:

Puerto Montt - Hospedagem (5000 pesos)

Parque Nacional Alerce Andino – Camping Selvagem

Isla Manzano – Hospedagem (5.000 pesos)

Caleta Gonzalo – Camping (1000 pesos)

Chaiten – Hospedagem (4000 pesos)

Vila Santa Lucía – Hospedagem (horrível) – 5000 pesos

La Junta – Camping Selvagem

Puerto Puyuhuapi – Camping Selvagem

Parque El Colgante (Parque Nacional Queulat) – Camping (2000 pesos)

Villa Amengual, proximidades da – Camping Selvagem

Villa Mañihuales, proximidade da – Camping Selvagem

Coihaique – Camping/Hospedagem (3000 pesos)

Villa Cerro Castillo – Hospedagem (5000 pesos)

Rio Murta (proximidades) – Camping Selvagem

Puerto Rio Tranquilo – Camping Selvagem

Puerto Guadal – Camping Selvagem

Cochrane - Hospedagem

Puerto Yungay – Refúgio

Rio Bravo, proximidade – Camping Selvagem

Villa O´Higgins – Hospedagem (4.000 pesos)

 

Observações:

Em Puerto Montt passei 2 noites e em Coyaique umas 4 noites.

As Hospedagens são com café da manhã.

 

Quanto a grana:

O Chile tem uma economia extremamente forte, tendo pouca oscilação com o dólar. Houve uma pequena desvalorização proposital no ano passado devido a desvalorização brasileira e argentina. Uma hospedagem no Chile fica em torno de 8 dólares e um camping não mais que 2 dólares, pois a possibilidade de fazer camping selvagem é enorme. Te diria que 10 dólares por dia é um valor bem seguro para a Carretera. Com mordomias e gastos extras, 100 dólares por semana. Não é possível gastar mais.

Levei 1000 dólares. Em 30 dias de Chile, gastei 600. Inclusos aí, transportes maritimos, mapas, ciclocomputador e outras coisas que não lembro.

 

 

Termas: Tirando as termas privadas como a de Puyuapi que custa uns R$ 120 a diária, as outras são pequenas e normalmente são bem acessíveis. Com camping, custa uns R$ 15 reais.

 

Os parques nacionais, quando não são gratuitos, o valor é bem baixo: uns 2000 pesos, com direito a camping. Nos parques nacionais é que estão os trekkings, e bem punks! Se tu der uma olhada nas distãncias entre os lugeres que percorri verás que algumas kilometragens foram curtas: foram os dias em que eu era “obrigado” a entrar num lugar para fazer trekking. Acho legal vocês concentrarem a viagem somente na Carretera, pois se pretenderem seguir além de O´Higgins necessita-se no mínimo 3 semanas a mais, sem direito a ficar curtindo os lugares. Não há meio termo. O Higgins até Terra do Fogo é viagem para as férias seguintes, a menos que tenha 2 meses de férias.

 

Fiz, em 1997, uma pedalada desde a região de Chillan (abaixo de Santiago), até perto de Coyaique (na Carretera). Te garanto que o trecho Santiago a Temuco não tem graça nenhuma! Em Temuco a coisa muda radicalmente, pois começa a Região dos Lagos. Na verdade o Chile que ouvimos falar começa aí.

 

Dicas de preços:

- Coisas baratas no Chile: Ameixa, Pêssego, Vinho, Salmão (lá é “caipira”, muito melhor que os que vem para cá), frutos do mar enlatado (muito comum comprar mariscos e cholgas como se fossem as nossas latas de sardinha e atum)

- Coisas que se equivalem aos nossos preços:

Leite achocolatado, pão, café, sucos em caixa (muito comuns), sopas tipo Maggi e massas, almoços em jantares em restaurantes simples.

 

- Coisas muuuuito caras no Chile: Coca-Cola, CERVEJA, chocolate (ruim), banana, carnes (algumas, 4 vezes mais caras!), pilhas, filme fotográfico.

 

Dica: Se for levar maquina fotográfica convencional, é bom comprar filme aqui, pois lá era quase o dobro! Alem do mais, é difícil encontrar um filme bom.

 

Abraço

Armando

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AREM COM ESSA CONVERSA!!!!!!!!!!!!!!!!! ESTOU FICANDO DESESERADO DE VONTATDE DE ERCORRER A CARRETERA AUSTRAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

 

que bom que encotrei vcs, semre tive vontade de fazer esse pedala, só que é realmente difícil encontrar material na web.

 

esse ano farei uma viagem familiar no natal para o norte da argentina, jujuy, vou aproveitar e levar a magrela.

no ano que vem quero muito fazer a carretera.

espero manter contato com vcs para uma troca de infos.

abraços.

leo

 

 

http://www.fotolog.net/trotatorres

http://geocities.yahoo.com.br/trotatorres

yo soy un loco

que se dio cuenta

que el tiempo es muy poco!!!!!!!

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  • Membros

Armando,

 

A idéia mesmo é levar dois meses até Ushuaia, ou seja, acho que tá dentro do possível, principalemnte com suas dicas calculo uns 30, 35 dias até Villa O'Higgins (chegando lá na primeira quinzena de fevereiro) e depois seguir pra Ushuaia, pelo melhor caminho possível. A volta, provavelmente faremos de ônibus até Santiago ou B. Aires, isso vai ficar por conta da passagem de avião. Ou quem sabe, dependendo da animação, subimos de bike tb pelo litoral altântico, Peninsula Valdez, etc. É uma possibilidade.

 

A média de gasto que tinha em mente era mesmo por volta de 10 doletas ao dia. Como não vou sozinho, vão ser duas pessoas, acho que fica ainda mais tranquilo, dá pra se fazer um pouquinho mais de milagre com o dinheiro.

 

Vc já planejou a viagem de Villa O'Higgins pra frente? É mais ou menos nos moldes da Carretera Austral?

 

Filme com certeza vou precisar bastante, pois não vou economizar fotos de forma alguma já que vou até melhorar um pouco meu equipamento comprando mais duas objetivas, uma 22mm ou 24mm e uma 80-300mm. É uma parte importantíssima da viagem, a fotografia. Não e nem uma questão de ter como lembranças e tal, mas é pela arte mesmo.

 

Em 30 dias o ritmo é muito pesado de pedalada? Como é o relevo da Carretera? Muito acidentado?

 

É isso, e obrigado pelas dicas que já deu...

 

Pena saber que a cerveja é cara. Mas o vinho sendo barato pode haver uma substituição aí... Em qual destas cidades da carretera que rola uma vida noturna? Aí é o caso de reservar uma noite a mais.

 

André

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  • Membros

Fica tranquilo:

Em 30 dias de Carretera a média vai ser de uns 70 Km por dia. Na primeira semana da viagem a minha média foi 60 Km/dia. Na última já estava em torno de 110 km/dia, se nã o me falha a memória. É comum isso porque, além do aumento do preparo físico, nos acostumamos com o peso do equipamento. No meu caso passava de 30 kg de carga.

 

A Carretera não varía muito de traçado: É sempre sobe e desce. Já o terreno varia muito: Trechos insuportáveis de predra, variando a um chão extremamente firme. Tudo no mesmo dia. Todos os dias. O trecho mais difícil é antes de Santa Lucia (Costa Moraza, parece que este é o nome). La no final, a dois dias de O’Higgins, perto do Rio Vagabundo é bem íngreme também. Só que tu já tá a 1 mês na estrada, e tira de letra. Em Puerto Guadal também tem uma subida curta, mas íngreme. Tem inclusive um guincho para puxar os carros. Subi empurrando. Eh Eh

 

A partir de O’Higgins a paisagem muda completamente, pois cruzamos então para o lado esquerdo da Cordilheira. Ao invés de chuva, vento. Muito vento. Tem-se já algumas amostras do vento a partir de Cerro Castillo, ainda na Carretera. No início assusta.

 

Em sempre preferí cerveja, mas acho que aprendi a gostar de vinho no Chile. Eles tomam vinho sempre. Mas quando pintava aquele calorão, não tinha jeito. Lembro-me na chegada de Coyaique. Estava pedalando com uma americana. Tinhamos tomado 8 litros de água por cabeça! Estavamos com aquela fome e os Camelbaks também vazios. De repente vimos um acampamento de uma empreitera, onde estava escrito “Mendes Junior e Associados”.

- Esta empresa é brasileira, comentei.

- Vamos pegar água.

Quando o cara viu pelo sotaque que eu era brasileiro, chamou o chefe. Era um engenheiro carioca! Moral da história: Os engenheiros tinham acabado de almoçar, e deram “livre acesso” ao restaurante. Nunca comi tanto arroz, frango e polenta. Fora o suco. Muito suco.

Camelbaks cheios, fomos novamente para a estrada. Uma hora de montanha e já sem água de novo...

Estavamos a 8 km de Coyaique e só subida de montanha. Não aguetava mais. De repente ela chega lá em cima e me faz sinal. Avistava-se a cidade lá embaixo, só descida. Nenhuma árvore, 38 graus! Lançamos o desafio: Chegando lá embaixo tomaríamos baldes de cerveja! Acho que foi a melhor da viagem: A chegada em Coyaique, tomando chopp num bar bem rústico lá no centro. Acabei ficando 4 ou 5 dias lá.

Tirando Santiago, não existe uma vida noturna como estamos acostumados a qui no Brasil. As cidades lá do sul possuem um traço cultural bem forte, e isso parece não ser habito. Claro, há muitos extrageiros, mas todos estão alí desenvolvendo algum esporte. O que une as pessoas muito lá é a comida. Seja nos restaurantes, seja nos campings. Ficávamos muito tempo bebendo vinhos algumas noites. Mas era no lugar onde estávamos. Extranhamente não sentia vontade de ir a algum lugar, como fazemos aqui.

Obs.: Estive dando uma olhada no site das aerolíneas argentinas. A passagem Ushuaia – Buenos Aires está uns R$ 300,00. É ver para crer!

 

Até mais!

Armando

 

Dica: Esteja sempre preparado para pegar chuva. Uso uns sacos estaques por dentro dos alforges. Feitos em uma fábrica de Curitiba. Luvas grossas e botas impermeáveis são imprescindíveis, pois a noite e de manhã tudo é frio e úmido.

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  • Membros

Fala Armando, beleza?

 

Não sabia que fazia tanto calor assim por lá, achei que nunca ia passar dos 25ºC. Mas, pra quem tá morando em Cuiabá calor não é problema. Numa coisa tem razão: No calor cerveja é infinitamente melhor do que vinho. Sem comparação. OUvi falar que lá pelo sul do chile tem uma cerveja que é feita com água das geleiras. Se for verdade, vou ter que experimentar.

 

Vc fez a viagem sozinho das duas vezes? E o planejamento de Villa O'Higgins até Punta Arenas, vc espera fazer em quantos dias? 30?

 

Tudo que tenho lido fala isso mesmo, que vc vai pegando o ritmo durante a viagem, que os primeiros dias são sempre mais custosos e lentos mesmo... depois de 20, 30 dias pedalando o organismo já deve estar bem acostumado, deve até sentir falta nos dias de folga... ;)

 

Gostei desta passagem de 300 reais de Ushuaia pra Buenos aires de avião. Andei pesquisando o preço do ônibus é de 80 a 100 dolares de Rio Gallego à capital. 300 reais é barato pela distância.

 

Abraços,

 

André

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  • Membros de Honra

OI André, tudo bem?

Sobre a possibilidade de comprar o equipamento e a bicicleta no chile...bem, acho que comprar a bicicleta no chile é furada, não pelo preço que não conheço, mas por não pedalar com ela antes...é imprescindível conhecer bem a bike, sua manutenção, as manhas que cada bike tem. Além do costume de pedalar na magrela. que vc acha disso?

 

 

http://www.fotolog.net/trotatorres

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yo soy un loco

que se dio cuenta

que el tiempo es muy poco!!!!!!!

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  • Membros

Fala Trotatorres,

 

Bem, vc tem razão e isso é imprescindível mesmo, conhecer a bike, se adaptar, e tudo mais. Nós pretendemos fazer esta adaptação em Santiago, por uns 20 dias mais ou menos. Sei que não é muito, mas talvez já seja suficiente pra criar uma maior interação com a magrela. A idéia é praticar bastante nos arredores de Santiago, fazer pequenas viagens enquanto finalizamos o planejamento da Carretera.

 

Tenho pedalado sempre, mas numa bicicleta que não vou levar, pois náo é lá estas coisas. Daí a idéia de comprar lá. Não sei direito quanto ao preço, o que vou pesquisar logo. Se financeiramente for melhor comprar no Brasil então com certeza já irei com ela na bagagem.

 

Abraços,

 

André

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  • Membros

Bom dia,

 

Gostaria de convidar a quem quiser conheçer a Argentina a nosso site, seja a regiao que seja nós pomos leva-lo. Somos uma empresa dedicada à organizaçao de viagens pra mochileiros e pescadores. Nao sao viagens onde você está limitado pelos horários ou programas, nas nossas viagens você faz o que quer quando quer. Você diz onde quer ir e nós o levamos. Vai poder praticar os esportes e atividades que quiser como a pesca, caça, trekking, ski, snowboard, entre outros como disfrutar de uma saido em cavalos na Pampa, comer cordeiro da Patagônia e muitas coisas mais.

 

Temos saídas a diferentes lugares na Argentina, mas você pode organizar a sua própria viagem. O preço das viagens é o mais baixo que pode conseguir, mas barato que fazendo-lo por uma agência de turismo normal ou por sua conta. Cada grupo é guiado por uma pessoa que cunheçe a regiao onde você quer ir e que pode lhe contar sobre os melhores lugares aonde ir, os conhecidos e os que só conhecem os locais.

 

Esta é a sua oportunidade de fazer a viagem da sua vida fazendo tudo o que pode fazer na regiao da sua eleiçao.

 

Pode visitar nosso site www.buscandoelpique.com.ar que pronto vai estar tambem em português. Ou senao pode nos enviar um email a info@buscandoelpique.com.ar

 

Nao deixe de nos escrever e ver nossas propostas.

 

Obrigado.

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