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Roma Napoles Florença Siena Pisa SanGimignano Veneza Paris Amsterdam 15 dias maio/2011 (Completo)


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dia 06 (19/05 quinta) Florença (San Gimignano, Siena e vale do Chiante)

 

No dia anterior, vimos na recepção do hotel, um panfleto de uma agência de turismo com um passeio de um dia que passava por San Gimignano, Siena e vale do Chiante. Custou 55 euros por pessoa. A idéia para este dia era ir para San Gimignano de trem/ônibus e de lá para Siena de trem e voltar no fim do dia para Firenze de trem. Mas eu não estava gostando da idéia de ir assim por causa do trecho de ônibus. Não tem trem em San Gimignano. Tem que descer do trem em Poggibonsi e lá pegar o ônibus para san Gimignano. E isso não estava me agradando.

 

Assim, resolvemos ir com a agência. Confesso que detesto esquema de excursão, ônibus, grupo, guia ....sempre tem algo que dá errado, atrasadinhos, etc ...sempre fico irritado e por isso já tem muito tempo que fiz a última viagem com grupo...mas neste dia abri uma exceção.

 

Bom...foi tudo muito bem...O ônibus era bom, o guia muito simpático e prestativo, as pessoas do grupo não eram chatas..rs... e os horarios foram cumpridos rigorosamente. Em Siena, um casal não estava no ponto de encontro na hora de retornar e simplemente foram abandonados. Adorei isso....como gostaria que no brasil as coisas funcionassem assim. O único problema foi a falta de liberdade, que já era sabido que não teriamos. Fomos primeiro em San Gimignano, e ficamos apenas 1 hora nesta cidade. Fiquei desapontado pois é um lugar muito lindo e merecia algumas horas de passeio por lá. Imagine um feudo medieval completamente preservado. A cidade minúscula, totalmente contornada pelas muralhas. É um lugar que já está na minha listinha de lugares a retornar. Ficar apenas uma hora lá foi muito pouco. Recomendo pra quem for, ir por conta, e aproveitar de verdade o lugar.

 

Em seguida fomos para Siena, almoçamos e em seguida fomos fazer um tour guiado pela cidade. No meio do tour, teve uma parada para entrar em uma das igrejas e abandonamos o grupo. Perguntei a hora e onde era o final do tour, e fomos andar por conta. No final paramos na praça principal, onde tem a festa do Palio. Esta praça é a melhor lembrança que tenho de Siena. Um lugar muito grande, pessoas tomando sol, tomando sorvete, crianças brincando. O sol brilhando. Uma retrato muito legal da Itália. Ficamos um tempo por ali e chegou a hora de reunir o grupo. Faltou um casal que sumiu. O guia esperou 5 minutos e ao terminar este tempo de tolerancia, para minha surpresa, chamou o grupo pra ir pro ônibus. Disse que não podia prejudicar um grupo por causa de 2 pessoas. O engraçado é que isso é o correto, mas eu nunca tinha visto isso antes...talvez por viver em um país onde o normal é o atraso e não se preocupar com os outros. Se eu vivesse lá, talvez não tivesse tanta repulsa de fazer passeios deste tipo. Se você é do tipo que não liga pros outros e gosta de se atrasar, não faça este tipo de passeio lá ... :D

 

Saimos de Siena umas 15:30 se não me engano, e fomos para uma propriedade produtora de vinho da região. Sentamos em uma mesa gigantesta e foi servido pão, salame, queijo e vinhos feitos por eles.

 

Tomei uns 8 tipos de vinho, inclusive o super-toscano que é o melhor vinho feito naquelas bandas. Foi muito legal esta parte do passeio. No final era possível comprar os produtos, mas eu já tinha comprado um vinho em San Gimignano e acabei não comprando nada.

 

No fim da tarde, cerca de 18hs chegamos de volta e fomos para o hotel tomar um banho. Mais tarde, passeamos pela cidade e fomos de novo na ponte vecchia ver o por do sol. Sem nenhuma nuvem de novo...perfeito. Jantamos pizza pra variar... rs ... e ficamos assistindo alguns artistas de rua a noite antes de voltar pro hotel.

 

Para próxima viagem, estou planejando ficar mais dias em Firenze e alugar um carro para conhecer melhor estas cidades. Com tempo livre fica muito melhor.

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dia 07 (20/05 sexta) Florença (Pisa)

 

Acordamos cedo, e fomos tomar café. Fomos até a estação ferroviária, e compramos os bilhetes de ida e volta para Pisa. É um trem regional e não precisa comprar antecipado. Custou 5,80 euros por pessoa. O trajeto demora menos de 1 hora, e ao chegar em Pisa, fomos caminhando até a torre famosa. Eu tinha no meu caderninho um mapa impresso do google maps e foi muito tranquilo andar na cidade. No meio do trajeto, passamos pelo rio Arno (sim...o mesmo que passa em Firenze) e tiramos varias fotos. Este local é bem bonito. Quando nos deparamos com a torre de Pisa, foi uma sensação muito gostosa. A torre, juntamente com o Coliseo é um simbolo da Itália que conhecemos desde pequenos. Demora um pouco pra cair a ficha de que estamos ali, ao lado de algo que sempre ouvimos falar, vimos em fotos e agora tornava-se real diante dos olhos. Ela é relativamente pequena, mas mesmo assim salta aos olhos. O Campo dei Miracoli, que é o conjunto composto da Igreja, torre e mais alguns prédios que hoje são museus é um local muito bonito, com gramado bem cuidado, limpeza impecável tudo restaurado. Não subimos na torre, porque achamos caro...acho que era mais de 20 euros...não lembro bem. Mas não tanto pelo preço...foi mais por achar que não valia a pena. Ela é pequena e a vista de lá não parecia que iria compensar. Então ficamos lá em baixo só tirando fotos e fazendo aquelas poses segurando a torre, e rindo dos outros que também faziam...hehe

 

A visita a Pisa não precisa ser maior que meio período. Este tempo já é suficiente se quiser somente conhecer a região da torre e o rio Arno, mas a visita é obrigatória. Ir na Itália e não passar por lá, deve ser considerado um 'pecado' ... hehe

 

Mais ou menos na hora do almoço, voltamos para a estação de trem para voltar para Firenze. A idéia original era conhecer Lucca, mas gostamos tanto de Firenze que resolvemos voltar direto pra lá e aproveitar mais um pouco da cidade, já que no dia seguinte iriamos cedo para Veneza. Comemos um Panforte em uma das diversas padarias da cidade. É uma delícia...caro mas delicioso.

 

Curtimos cada minuto do resto deste dia em Firenze e realmente fiquei encantado com a cidade. Quero muito voltar lá pra fazer tudo de novo e mais um monte de coisa que não deu tempo.

 

 

Vimos pela última vezo por do sol mais bonito do mundo na ponte e fomos Jantar pizza e birra moretti no mesmo restaurante do primeiro dia, que havia sido muito bom e novamente adoramos. Sorvete de amora pra encerrar o dia e voltamos pro hotel com tristesa por ter que deixar este lugar tão bom....mas não tão tristes pela espectativa de conhecer Veneza no dia seguinte.

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dia 08 (21/05 sábado) Florença -> Veneza

 

Já havíamos comprado as passagens do trem de alta velocidade antecipadamente pela internet para as 9:30. Chegamos meia hora antes para tomar café na própria estação e pontualmente no horário o trem saiu. Chegamos na estação Venezia Mestre 2 horas depois. A viagem foi tranquila, e as paisagens bonitas. Vale muito a pena viajar de trem pela Itália.

 

Bom, para conhecer Veneza, você pode ficar na própria cidade de Veneza, ou pode ficar em Mestre. Mestre é uma cidade pequena, que fica ao lado de Veneza, na parte do continente. Se você está no continente, está em Mestre, e quando atravessa a ponte, e chega na ilha, já está em Veneza. Este trajeto dura 5 minutos de trem, ou de ônibus e tanto um quanto o outro custa 1 euro por pessoa.

 

Preferimos ficar em Mestre, pois em veneza, além de muito mais caro, você tem que ficar arrastando as malas pela cidade até o seu hotel. Não gostei muito da idéia. Foi muito bom ter ficado em Mestre e recomendo essa opção. O Hotel que ficamos chama-se Paris, e fica a uma quadra da estação de trem. Muito prático! O hotel é limpo, quarto reformado novísssimo, café da manhã ótimo, e o principal, o melhor atendimento que recebemos na Europa. O pessoal é extremamente atencioso, educado e preocupado em ajudar em tudo que vc precisa. Adoramos o hotel.

 

Almoçamos um lanche na própria estação de trem, e deixamos as malas no hotel cerca de meio dia e pouco. Ai voltamos na estação e pegamos o trem para Veneza. Cerca de 7 minutos depois estavamos descendo na estação Venezia Santa Lucia e já saimos de frente para um dos canais. Ficamos em cima da ponte em frente a estação adimirando aquela paisagem incrível. demora uns minutos pra vc acreditar que está em Veneza. Aquele lugar que até então só existia em fotos pra mim.

 

Dalí seguimos sentido San Marco, pelas ruinhas, meio que seguindo as principais e o fluxo de pessoas. É uma cidade única realmente...muito diferente...

 

Ao contrário do que dizem, não senti em nenhum momento cheiro de esgoto pela cidade, e só achei um pouco cheio de gente, mas pela distribuição dos dias, acabou sobrando um sábado e domingo para Veneza...Na próxima, pretendo reservar dias de semana pra sentir a diferença.

 

Caminhamos até a ponte Rialto, e depois até a piazza de san Marco onde subimos no campanário. Recomendadíssima esta subida, já que tem-se uma vista incrível lá de cima. As fotos ficaram muito legais. Depois vou atualizar os posts colocando algumas fotos. Na fila do campanário, conhecemos um casal de americanos muito simpáticos. Conversamos bastante, já que a fila estava grande. Ele falando em inglês e eu tentando entender e falando meu ingês indígena....rsrsrs...mas , no fim deu pra trocar uma idéia sim...

 

Depois fomos andando, sentido Dorsoduro, seguindo pelo mapinha que levei. chegamos neste ponto

 

Aqui sentamos e ficamos um tempo contemplando o movimento na outra margem. Vc tem uma vista previlegiada da piazza de San Marco. É Um lugar muito agradável e recomendo fazer uma parada ali.

 

Uma dica, não dá pra se achar facilmente com estes mapas de guias, ou de internet. Os mapas, normalmente não tem os nomes das ruas menores, e fica muito dificil, pois lá é tudo ramificado demais. Tem momentos que eu ficava um tempão rodando até achar uma rua que tinha no meu mapa. Então, ou vc aceita ficar rodando meio sem destino até se achar de vez em quando, ou segue só pelas principais, ou leve um mapa muito detalhado.

 

De qualquer forma, os lugares mais agradáveis e que tenho na minha lembrança, são os lugares mais afastados das rotas e pontos turísticos, onde estava mais vazio e podiamos ver a beleza da cidade realmente.

 

Bom, tem muita coisa pra falar de Veneza, mas vou deixar pro próximo dia, já que passamos o domingo todo lá também. Veneza, é um lugar para se conhecer em 2 a 3 dias, na minha opinião. Pois dá pra conhecer tudo e também curtir um pouco, devagar os melhores pontos. Eu acabei ficando feliz com meus dois dias pela cidade. E pretendo voltar e ficar mais dois dias na próxima vez.

 

Umas 20:30, voltamos para Mestre, compramos um lanche e jantamos no próprio hotel, tomando o vinho que compramos em San Gimignano. Que boa lembrança...

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dia 09 (22/05 domingo) Veneza

 

Acordamos cedo, tomamos café no hotel (muito bom), e seguimos para a estação de trem para seguir para Veneza.

 

Como todos os dias anteriores, estava um sol de rachar com pouquíssimas nuvens no céu. Demos muita sorte com relação ao tempo na viagem toda...

 

Mas ai aconteceu um imprevisto. No dia anterior, na viagem de Firenze para Veneza, falaram algumas vezes nos alto-falantes, algumas informações sobre linhas e horários que não iam funcionar, mas não entendemos quase nada e ignoramos...rs.

 

Na verdade era uma greve do sistema ferroviario, que ia acontecer neste domingo e iria afetar várias regiões da Itália, inclusive onde estávamos.

De Mestre pra Veneza, os trens partem a cada 5 ou 10 minutos, mas não estava saindo nenhum, e o quadro de horários estava com tudo escrito cancelado ... alguns com atraso de horas...

Ai pensei, vamos trocar o bilhete do trem por um de ônibus e boa. Mas dei uma olhada na rua e a fila dos ônibus estavam grandes, já que era a única opção. Foi quando vi um trem chegando, e apareceu o número do binário dele no quadro. Aliás, binário é a plataforma do trem. Corremos lá e conseguimos entrar nele. Era um trem desses com cabines, e ele vinha de longe, provavelmente viajando a noite toda com o destino final em Veneza ... aproveitamos a chance e rapidamente chegamos em Veneza.

 

Em Veneza, passamos o dia caminhando, por todos os lados, as vezes nos becos e ruinhas menores, as vezes no meio da galera, e foi um dia maravilhoso.

 

Achamos uma padaria toda estilosa que parecia essas padarias de grife carissimas. Entramos pra ver. acabamos comprando uma fogassa gigantesca pra cada, 2 refrigerantes, e dois pães doces para sobremesa por 11,5 euros. Tudo delicioso, grande, e barato. Perfeito...rs. Paramos em uma praça chamada Campo Francesco Morosini, bem próxima desta padaria e comemos sentados numa sombrinha, só curtindo o lugar e o momento.

 

Descobrimos uma lojinha de doces, que vende umas balas deliciosas. No dia em que chupei a última aqui em São Paulo, quase entrei em depressão...rs. Da próxima vez vou trazer uns 3kgs de bala.

 

Andamos de vaporetto, para conhecer. Compramos o bilhete de uma única viagem por 6 euros por pessoa. Tem um bilhete para 12hs, 24hs, 72hs, etc. Mas como queriamos fazer tudo andando, compramos o de viagem única só pra conhecer.

 

Existem banheiros públicos espalhados pela cidade, e são pagos. Pode pagar 1,5 euro por vez que usar, ou comprar um cartão que se paga por dia de uso. Compra-se pela internet, mas não lembro o valor. No mesmo site, tem como comprar um cartão para wi-fi, que vale por dia também. Pelo que vi a cobertura é grande e abrange boa parte da cidade.

 

Uma coisa que esqueci de dizer...em todas as cidades até aqui, haviam bicas de água nas ruas...em roma, firenze, veneza. Basta ter uma garrafinha vazia e pode encher a vontade ... é água boa, e todo mundo faz isso....

 

Não andamos de gôndola, pois achei caro pagar 150 euros para uma voltinha de barco. Talvez por ser domingo, não tinha negociação...era 150 e pronto ... Fomos certos de que fariamos o passeio, e já previamos gastar este valor. Mas sinceramente, na hora, não sentimos que valia. Vendo as pessoas que iam e vinham nas gôndolas, me pareceu uma coisa desnecessária. A sensação era de que nos arrependeriamos se fossemos...ai não fomos...e não me arrependo ... rsrsrs

 

Para voltar, adivinha? a greve dos trens continuava...ai fomos procurar ônibus. E adivinha de novo? Foi melhor do que ir de trem. Se os ônibus de São Paulo, fossem como os de lá, eu vendia meu carro. Chegamos rapidinho em Mestre e fomos descansar no hotel. Compramos algo pra comer e levamos pra comer lá e descansar. No dia seguinte, logo cedo iriamos para Paris.

 

Eu tenho anotado aqui todos os gastos da viagem...se quiserem saber algum valor que não comentei, pode perguntar...

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ferdu, oi, tudo bem?

 

Tô curtindo muito seu relato, continue postando (por favor), pois está ajudando muito as pessoas que estão fazendo o seus roteiros, como eu.

 

Queria saber qual foi a média diária de gasto de vocês e a respeito do Vaticano, você pagou algo, ou só a visita a Necrópole? Se poder dar uma passadinha para olhar meu roteiro e dar sua opnião, ficaria muito agradecida. ::otemo::

 

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Oi Lorena! escrevi lá no seu tópico... ::hãã2::

 

então...sobre os gastos, foi uma média de 100 a 150 euros por dia pro casal, incluindo café da manhã, almoço, janta, transportes e entradas de atrações. As atrações e transporte que compramos antecipado pela internet e as lembrancinhas não entram nessa conta.

 

Agente não comeu em restaurantes caros, mas também não ficamos economizando...chegamos a pagar 10 euros cada por um sorvete que achamos maravilhoso e por outro lado teve dia que pagamos 7 euros cada pra jantar no mac...

 

 

sobre o vaticano, você compra a entrada do museu pela internet com horário da visita marcado. se não me engano é algo em torno de 15 euros ...não tenho certeza...procura no site deles, e já compra.

 

Eu achei o museu a tarde, bem tranquilo...tinha bastante gente, mas nos relatos que li, dizem que de manhã é um inferno de gente...então se puder se organizar, compre o bilhete pras 14:00 mais ou menos...assim dá pra conhecer a basilica de manhã, conhecer a necrópole caso queira, e come um lanche antes de ir pro museu. É tudo perto e não se gasta mais de 10 minutos entre um e outro.

 

Abs,

Fernando

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fernando seu relato esta perfeito

seu roteiro é muito parecido com o meu , ja até mudei algumas coisas no meu roteiro vendo o seu relato.

 

tenho um monte de perguntas , mas no momento a principal é

tambem vou pegar o voo de veneza para paris e gostaria de saber quanto tempo voce demorou entre colocar o pé no aeroporto de veneza até sair do portao no aeroporto de paris , entre fazer checkin , viajar , fazer alfandega , pegar as malas e sair do terminal . porque eu irei direto do aeroporto pra estaçao gare du nord para pegar o trem para londres , e tenho hora marcada nesse trem e queria saber quanto tempo gastarei em toda essa locomoçao ra ver se o tempo é suficiente

 

desde ja muito obrigado e continue seu relato que ja esta nos meus favoritos

 

abraçao

marcel

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Fala Marcel! também sou viciado em pesca...então tá tudo certo...hehehe

 

Seguinte, chegamos no aeroporto Marco Polo cerca de 8hs, pois o vôo saia as 10hs. Descemos em Paris as 11:50, conforme previsto...1:50 de vôo.

 

O aeroporto Charles de Gaule é imenso. O avião fica um tempão andando em solo até chegar na área de desembarque. Saindo do avião, pega-se ônibus até o local das malas e depois anda-se mais um tanto até a saída dos taxis, ou até a ligação com o metrô.

 

Eu fui de taxi até o centro, pois não quis carregar as malas pelo metrô, por isso não posso te ajudar quanto ao tempo de trajeto do metrô. Se for de taxi, vai dar cerca de 35 euros até a Gare du Nord, e demora cerca de 30 minutos....talvez menos. Se estiver em dois já compensa, pois o RER, é um pouco mais barato, mas o conforto do taxi nesse caso vale muito a pena. Ainda mais se estiver com malas. Vai por mim, os metrôs de Paris tem as conexões muito longe uma da outra...anda-se muito...e as vezes tem escadas enormes sem opçao de escada rolante. Sem contar que os vagões são pequenos...e apesar de ter adorado o metrô de lá e achar que é bem melhor que o de SP, eles são estreitos, e não são propícios para se carregar bagagem....essa semana continuo o relato a partir de Paris e dou mais detalhes do metrô.

 

vc perguntou de alfandega...só nos pararam na chegada em Roma, que foi o primeiro lugar que pisamos na Europa...nos outros países que passamos ninguém nem falou nada...foi de boa.

 

Depois nao esquece de me falar como é esse trem, pois ano que vem irei de Londres para Paris usando ele....pelo eurotunel, né?

 

Abraço!

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dia 10 (23/05 segunda) Veneza -> Paris

 

Saimos cerca de 7:30 do hotel em Mestre pois nosso vôo para Paris estava marcado para as 10hs. Fomos de taxi até o aeroporto Marco Polo (35 euros) e chegamos em 15 minutos. Ao chegar, fizemos o check-in na maquina e fomos para a fila despachar as malas. Ai aconteceu um perrengue, com final engraçado. Minha esposa e eu estavamos com uma mala grande e uma de mão cada. Fomos pesar as malas grandes para despachar e uma estava com 25Kg e a outra com cerca de 17Kg. Para vôos internos na Europa, o peso máximo que a AirFrance permite é 23Kg por pessoa. Argumentei que estavamos juntos para que ela pesasse as duas juntas e a resposta foi negativa. Ou seja, a mala de 25Kg teria que pagar pelo excesso de peso. Saimos da fila e abrimos as malas lá no chão mesmo, tiramos umas coisas da mala pesada e colocamos na mais leve para equilibrar. Voltamos para fazer a pesagem e adivinha? fomos atendidos por outra atendente e ela pesou as duas malas juntas. Foi rir pra não chorar né... Nem falei nada pra não estressar, e de qualquer forma agora, mesmo pesando separado estaria ok ...

 

Chegamos em Paris as 11:50 e pegamos um taxi até o bairro Invalides, onde ficariamos hospedados. O taxi custou cerca de 60 euros e o motorista, contradizendo tudo que dizem sobre os franceses, era super educado e conversou o caminho todo. Na verdade tentavamos conversar meio com gestos, meio em inglês, mas deu pra trocar uma idéia legal. No caminho só reconheci o estádio de France, onde o Brasil perdeu a final da copa de 98 pra França.

 

Chegamos no hotel, deixamos as coisas e fomos passear. O hotel é super bem localizado, cerca de 4 quadras da torre Eiffel, pro outro lado, poucas quadras até o rio Sena, arco do triunfo. Tem um mini carrefour do lado e metrô a menos de uma quadra.

 

O hotel chama-se Hotel de France, mas não posso recomendar, pois foi o que menos gostamos em toda a viagem.

 

O quarto que nos foi disponibilizado era nos fundos e no terreo, com um barulho de máquina que chegava a trepidar o chão. Quando se deitava na cama, ouvia-se o zumbido da máquina como se estive-se dentro de nossas cabeças. Um inferno. Foi o único hotel que não tinha cofre, e tinha um carpete no chão, que pra quem tem problemas de alergia é terrível. Pedimos para trocar e fomos para um quarto de frente, mais alto, bem arejado, e a situação melhorou um pouco, mas a má impressão já estava feita. Este é aquele hotel que reservamos pelo booking e nos foi cobrado 120 euros na pré reserva, quando não devia ter sido debitado nada. Além de não ver mais estes 120 euros, ainda foi cobrado 20 euros extras por dia, pela troca do quarto. Alegaram que o quarto que reservamos pelo booking era mais simples.

 

Se fosse em outra situação eu teria brigado, esperneado e não deixaria quieto esta situação. Mas felizmente tive muita tranquilidade para não deixar isso atrapalhar a nossa tão esperada viagem. Preferi pagar e tornar minha experiência em Paris boa. Não conseguiram tirar minha boa impressão da cidade, mas quando voltar em 2012, vou ficar em outro hotel com certeza. Aliás, das cidades que vou voltar, Paris é a única que não vou repetir o hotel.

 

Bom, Paris é uma cidade, que por mais que digam, quando se está lá, é impossível não se encantar. É tudo bonito e parece que foi feito pra você ver e adimirar. A arquitetura é bonita e em qualquer rua que se ande, tem belos edifícios, as ruas são arborizadas, e dá vontade de tirar foto.

 

Comemos um crepe próximo ao hotel. É um restaurante que tem uma janelinha aberta para a rua onde vendem os crepes e lanches. Um rapaz indiano fez um crepe de presunto e gueijo (ham/formagio) pra mim e um pra minha esposa. Maravilhoso!

 

Em seguida fomos direto na torre e foi aquele baita impacto. Que linda! Um milhão de fotos depois, passamos em baixo dela e atravessamos o rio Sena. Ficamos por ali adimirando tudo e passamos algumas horas nesta região, andando pelos quarteirões ao redor da torre, já que havíamos comprado pela internet as entradas para as 20hs.

 

No horário marcado, fomos até um acesso separado da imensa fila e entramos sem problemas. Compramos o ingresso que dá direito a subir até o topo (summit). Vale muito a pena ir até o topo...a diferença de altura para o andar mais baixo é imensa e se vê muito longe. O único contra, é que venta muito mais que o andar mais baixo.

 

Ficamos lá em cima adimirando a cidade até o sol se pôr, cerca de 21:30. Tirei muitas fotos, e queria tirar algumas a noite, mas em Paris, escurece de verdade, cerca de 22:30 em maio. Assim, depois que o sol se pôs, mesmo ainda claro, descemos ao 2o andar, onde tem as lojas e restaurantes. Compramos algumas lembranças e fomos observar a vista novamente. Agora já estava mais escuro e conseguimos ver a cidade toda iluminada. Muito bonito de ver...

 

Na hora de descer, ficamos aguardando o elevador com mais várias pessoas. De repente uma alemã começou a passar mal e vomitar. Fiquei com dó, mas não tinha como não achar engraçado, porque ela gritava e fazia uns barulhos muito estranhos. Todo mundo começou a rir. Ainda bem que ela não fez isso dentro do elevador...rsrsrsrs

 

A champs de Mars fica cheia de gente entre 21hs e 23hs, pois as 22hs em ponto a torre começa o espetáculo das luzes. ela fica piscando por 5 minutos e é muito bonito. Fomos assistir todos os dias!

 

O legal é que a maioria das pessoas que ficam sentadas na grama curtindo ali, são os próprios franceses. Grupos de jovens se reunem pra tomar um vinho, levam pães, forram um pano no chão e fazem um happy hour ali mesmo. Vimos isso em vários locais em Paris. Nas margens do rio Sena, no Champs de Mars, jardin du luxembourg. Lá o pessoal curte a cidade...não é igual aqui que se faz tudo dentro de shoppings ou bares e restaurantes fechados.

 

Voltamos para o hotel e encerramos o primeiro dia na cidade luz.

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