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Helicópteros resgatam dois alpinistas no K2


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Helicópteros resgatam dois alpinistas no K2

 

K2 é considerada por alpinistas a montanha mais difícil do mundo

Helicópteros do Exército paquistanês resgataram nesta segunda-feira dois alpinistas holandeses que faziam parte de um grupo que escalou o K2, a segunda maior montanha do mundo, e teve 11 de seus integrantes mortos depois de uma avalanche.O acidente no pico de 8.611 m, localizado na fronteira entre o Paquistão e a China, ocorreu na sexta-feira. A avalanche destruiu as cordas utilizadas pelos alpinistas quando eles desciam após terem alcançado o cume, e parte dos 22 montanhistas ficaram presos na montanha sem conseguir descer. Os organizadores das expedições só receberam a notícia no sábado, quando membros do grupo que conseguiram escapar da avalanche voltaram ao acampamento-base. Os dois alpinistas holandeses que estavam presos a sete mil metros de altitude. O mau tempo prejudicou o resgate e impediu que o helicóptero também levasse um terceiro alpinista, o italiano Marco Confortola, que estava em outro local, de difícil acesso. No entanto, Confortola, que está ferido, foi alcançado por um grupo de resgate que escalou a montanha e estão acompanhando-o a um campo-base avançado. Em segurançaSegundo o alpinista sueco Fredrick Streng, que estava na montanha, mas decidiu não escalar até o cume, nove alpinistas morreram congelados depois de passar a noite no topo da montanha, a céu aberto. Outro alpinista morreu ao sofrer uma queda, e outro, ao tentar resgatar uma das vítimas.Segundo o correspondente da BBC em Islamabad Syed Shoaib Hasan, um porta-voz do governo paquistanês informou que entre os 11 mortos estão nepaleses, um irlandês, um espanhol, um francês, sérvios, noruegueses, paquistaneses e coreanos. A avalanche atingiu o grupo na parte da montanha conhecida como "Gargalo de Garrafa", localizada acima de 8 mil metros de altitude. Essa altitude é chamada pelos alpinistas de "Zona da Morte", por causa da escassez de oxigênio.O K2 é considerado por muitos montanhistas o pico mais difícil de escalar do mundo. A taxa de mortalidade para os que se arriscam a subir a montanha é de 27%, três vezes maior do que o índice de fatalidade do Monte Everest, o mais alto do mundo.

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  • Membros de Honra

05/08/2008 - 11h06

Último alpinista sobrevivente de avalanche no K2 chega a acampamento-baseDas agências internacionais

"Foi um inferno lá em cima. Durante a descida, acima dos 8.000 metros, devido à altitude e ao cansaço, eu dormi na neve e quando acordei não sabia mais onde estava", disse ao irmão, por um telefone via satélite, o alpinista italiano Marco Confortola, sobrevivente da avalanche que matou 11 alpinistas no Monte K2, no Paquistão, na última sexta-feira. "Nunca desisti de nada na minha vida. Não vou desistir agora", disse ele.

 

O italiano de 37 anos, último sobrevivente da avalanche que atingiu a segunda maior montanha do mundo, após o Monte Evereste, chegou nesta terça-feira ao acampamento-base que fica a 5.300 m de altitude, na fronteira entre China e Paquistão.

 

BBC

 

Bastante debilitado, Confortola ainda terá que passar mais uma noite no monte à espera do resgate - que será feito por um helicóptero - por causa do mau tempo. O alpinista já não corre risco de morrer, segundo médicos da equipe de resgate e declarou que está "muito feliz por estar vivo".

 

O italiano teve os dedos dos pés congelados. "Meus pés estão machucados, eu não sei como consegui protegê-los no acampamento 1", contou ele. "Agora eu só quero tirar meus sapatos".

 

A descida do alpinista italiano, que começou na segunda-feira com ajuda de outros montanhistas, teve de ser lenta porque ele possui vários ferimentos pelo corpo causados pelo frio.

 

Três sul-coreanos, dois nepaleses, dois paquistaneses, um sérvio, um irlandês, um norueguês e um francês morreram no acidente. O número de vítimas é o maior já registrado em um mesmo dia na montanha.

 

O acidente ocorreu na sexta-feira, mas os organizadores da expedição só receberam a notícia no sábado, quando um grupo conseguiu voltar ao acampamento base. Segundo o alpinista sueco Fredrick Streng, que estava na montanha mas decidiu não fazer o ataque ao cume, 25 integrantes de diferentes expedições chegaram ao topo na sexta-feira, aproveitando as condições climáticas favoráveis. Mas, segundo ele, eles se demoraram no topo, e no momento da avalanche estavam exaustos.

 

A avalanche destruiu as cordas utilizadas pelos alpinistas, e um grupo deles ficou preso no topo da montanha sem conseguir descer. Streng declarou à BBC que nove alpinistas morreram congelados depois de passar a noite no topo, a céu aberto. Outro alpinista morreu ao sofrer uma queda, e um ao tentar resgatar uma das vítimas.

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