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Um Casal na Europa (17 dias) - Amsterdã, Madrid, Andaluzia e Paris


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Dia 07/04 – Madrid

 

Acordamos cedo novamente, desta vez para ir a Segóvia. O ônibus que leva a cidade é da empresa Sepulvedana, e sai da estação do metrô Príncipe Pío – também tem trem da Renfe, mas é mais caro. Pagamos €13 pela ida e volta cada um. A viagem durou 1h15m, e, para nossa satisfação, fomos surpreendidos pele neve no meio do caminho, que deixou a paisagem lindíssima. Segóvia fica a 87km de Madrid numa região de serra, parecido com a disposição geográfica entre Rio de Janeiro e Petrópolis, por exemplo. Chegamos na cidade com uma temperatura de 2 graus e com neve fina caindo.

 

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A neve nos pegou de surpresa no meio do caminho

 

Ao contrário de Toledo, onde o ônibus deixa os viajantes fora da cidade, em Segóvia ficamos muito próximo do casco antiguo. Desde a estação de ônibus pode-se ir caminhando até o aqueduto, que é o ponto principal do passeio. O tamanho e a imponência da construção impressionam. Em frente ao aqueduto, há o centro de informação turística, onde compramos o áudio guia que nos acompanhou ao longo de toda cidade (este áudio guía é interessante porque vai contando a história de pontos da cidade inteira).

 

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Aqueduto de Segóvia, principal atrativo da cidade

 

Mas para nosso azar, a neve fina e a chuva nos pegaram de surpresa – nesse dia, saímos de casa mal agasalhados, por nós fazíamos idéia que poderíamos encontrar isso pelo caminho. Caminhamos de uma ponta da cidade até a outra – do aqueduto ao alcázar, passando pela catedral. O alcázar é muito bonito, e paga-se €2 para subir até o alto de sua torre – vale a pena, pois as fotos são bem legais – e €4,5 para conhecer o castelo por dentro. Pagamos, mas se pudesse voltar atrás não pagaria para entrar, apenas para subir na torre, pois as partes inferiores me pareceram um pouco mal cuidadas e com poucas informações úteis.

 

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Alcázar de Segóvia: vale a pena pagar apenas pra subir nas torres

 

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Lindo vitral dentro do castelo

 

Depois de cruzar toda cidade, fizemos o caminho de volta, e paramos na praça principal próxima a catedral para comer a especialidade da região – o cochinillo asado (leitão). Foi uma das refeições mais caras que fiz na Espanha e realmente não fiquei satisfeito – o prato até era saboroso, apesar de muito gorduroso, mas pequeno. Optamos pelo menú del día, que além do cochinillo asado (que vem com batatas fritas) inclui uma sopa de entrada, uma bebida e sobremesa. O menu saiu a €24. na volta, uma surpresa ruim: perdi no caminho o ticket do ônibus e tivemos que comprar outra volta (quando compra a ida e volta, a volta deixa o horário em aberto. Você pode voltar a qualquer momento. Sua única comprovação da compra é o ticket, daí o motivo da perda implicar que você tenha que pagar de novo).

 

Chegamos ao fim do dia em Madrid, ainda a tempo de, no nosso último dia na cidade, aproveitar a visitação gratuita ao museu Reina Sofia (era um sábado). Esse foi o museu que eu mais gostei eu toda Europa. Fiquei especialmente impressionado nas alas do surrealismo, Salvador Dali e Picasso. É nesse museu que também está Guernica, o famoso quadro que retrata o sofrimento da cidade durante a Guerra Civil Espanhola. Aliás, tem uma ala inteira do museu dedicada a história da guerra civil da década de 30. Vale muitíssimo a pena. Se não tivesse a possibilidade de ir gratuitamente - acho que no sábado a gratuidade é o dia inteiro - eu pagaria para visitar.

 

Alguns gastos do dia:

 

Ônibus para Segóvia: €27,00 (para dois, ida e volta)

Café da manhã em Segóvia: €6,00

Guarda Chuvas: €3,00

Alcázar: €6,50 (torre mais interior)

Audioguia da cidade: €5,00

Almoço: €39,00

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08/04 – Sevilha

 

Acordamos às 6h, fizemos o check out no hotel e partimos para o metrô em direção à estação Puerta de Atocha-Renfe. Andamos até a estação Gran Via do metrô e, ao longo do caminho, cruzamos com muitos madrileños bêbados voltando da night, prostitutas e jovens de diversas tribos. Enfim, uma fauna bem excêntrica e heterogênea. O metrô deixa praticamente dentro da estação da Renfe. Chegamos por volta de 7h e um pouco depois fomos chamados para entrar no trem. Dica: caso você esteja com muita mala, tente chegar cedo e garantir que você será um dos primeiros a entrar no trem. Dependendo do tamanho da mala, há pouco espaço disponível nos vagões, de modo que você pode encontrar complicação onde transportá-la.

 

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Interior do trem AVE que liga Madrid a Sevilla

 

O trajeto levou 2:30h. Este trem AVE possui serviço de bar, entretenimento em áudio e vídeo e fonte de energia para laptop. Chegamos a Sevilha por volta das 10hr. Na estação Santa Justa fizemos uma rápida pesquisa pelas agências de aluguel de carros, pois dali a uns dias pretendíamos ir a Ronda de carro. Nas duas que pesquisamos o preço no balcão giravam em torno de €70 a diária com limitação de quilometragem, bem mais caro que na internet. Nosso hotel ficava de frente para a estação da Renfe e chegamos bem antes do horário de check in. Tivemos que esperar cerca de 1:30h. O Ayre Hotel Sevilla foi muito bom: quarto bem grande, com carpete sem cheiro, banheiro belíssimo e limpo, com banheira. Acredito que tenha sido o melhor da viagem. Pagamos uma média de €80,00 nas 3 diárias, mas poderia ter pago bem menos: a diária do primeiro dia foi na faixa de €65, mas a dos outros dois dias foi bem mais cara,pois era o período da Feria de Abril, bem concorrida em Sevilha.

Inicialmente não tivemos uma boa impressão da cidade, pois a localização do hotel a princípio não nos favorecia. Para piorar, a atendente do hotel nos deu uma indicação completamente equivocada sobre onde passava o ônibus para o centro – só mais tarde fomos descobrir que passava EM FRENTE ao hotel! Fomos então caminhando, mas quando enfim chegamos ao centro histórico nosso ânimo se renovou... As ruas apertadas, as casas pitorescas, a belíssima catedral e a Giralda, o real alcázar, os prédios históricos, o caminho a beira mar... realmente uma cidade muito especial, grande e arrumada, que mantém as tradições. Estávamos, enfim, na Andaluzia!!!! Região que sempre me despertou muito interesse desde pequeno, pois adoro história e a riqueza desta região que mescla a cultura árabe e cristã ao longo dos séculos é fenomenal!! Porém, surpreendentemente mais cara que Madrid: por exemplo, o boneco de souvenir lindíssimo chamado Sevilhana (uma dançarina de flamenco) estava quase €10 mais caro que na capital.

 

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Ruas apertadas e casarões antigos no centro histórico

 

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Catedral de Sevilla

 

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Todo centro histórico de Sevilla é marcado por belas construções

 

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Rio Guadalquivir, que margeia o centro histórico e divide a cidade em duas

 

Almoçamos numa espetacular descoberta da Juliana: uma espécie de padaria com tapeos (pagos) localizado na esquina calle García de Vinuesa com Av. de La Constitución, de frente para a Catedral. Almoçamos ótimas tapas: salada de batata com atum, paella, lomo al tomate, salada de camarão, etc.

 

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Ótima opção de almoço, com deliciosas tapas da Andaluzia

 

A noite, uma ótima surpresa também. Estávamos procurando algum lugar que tivesse flamenco, e estávamos decididos a ir no Museu do Flamenco (custa €20 a apresentação, que nos foi bem recomendada). Um nativo nos sugeriu o bar La Carbonería, na calle Levies 18, onde, ademais, era de graça o show. Uma ótima pedida, lotado de locais e turistas, com boa bebidae ótimas tapas a partir de €3,00 (cerveja e vinho da casa a €2,00, mojito a €5,00). O show em si nos agradou. Não conhecemos a fundo o estilo, então não tem como falar sobre a qualidade da apresentação. Mas para quem quer ouvir pela primeira vez um ritmo novo e tomar umas, a noite foi espetacular.

 

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La Carboneria recebe nativos e turistas quase todas as noites

 

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Os shows começam por volta das 22:30h. Chegue um pouco antes para conseguir um bom lugar

 

Alguns gastos do dia:

 

Café da manhã - €6,00

Almoço - €14,00

Ônibus - €1,30

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Oi Marcelo,

 

Estou acompanhando seu relato e me preparando para escrever o meu. Estive também na Espanha, França, agora em março e abril. Vendo suas fotos e seus relatos vou recordando a minha viagem também..

Parabéns!! Está muito bom. ::otemo::

 

Legal você ter "pegado" neve em Segóvia ::Cold:: . Também passamos pela mesma situação..Ainda bem que tínhamos levado agasalhos extras na mochila no dia que fomos a Segóvia.

 

Espero o restante do relato.

 

Abraços.

 

Fernando.

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03/04 – Amsterdã

 

Seguem algumas observações finais sobre Amsterdã:

 

- sistema de transportes excelente. Num lugar desses, realmente não faz muito sentido ter carro ou, caso tenha, usá-lo diariamente;

- me pareceu acertado a hospedagem fora do centrão da cidade;

- comida barata e farta: come-se fácil com menos de €10/dia;

- não me fez falta os museus (depende de cada um). Amsterdã ao ar livre foi a grande atração;

- cruzeiro pelos canais de dia é melhor para conhecer a cidade que os noturnos;

- ótimas opções de compra nos mercados;

- por fim, incrível notar como aparentemente TUDO funciona corretamente na cidade. Acho que isso é uma característica importante do “mundo desenvolvido”: as coisas são tão certas que os caras devem se estressar muito menos.

 

Opa! tambem nos paixonamos por Amsterda... nos ficamops perto do hotel de vcs, na Liedsenplein... apenas, acescento que alugar bicicleta por um dia eh a melhor maneira de percorrer a cidade - que eh plana. E que os 2 principais museus sao imperdiveis.

 

Entretanto, nao achamos a comida barata... gastamos uma media de 40 euros por dia com a alimentacao.

 

Abs.

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09/04 – Sevilha

 

Como todo bom carioca, ansiava por esse momento: pela primeira vez na viagem, enfim, pude usar bermuda e chinelo. Um autêntico carioca realmente sente falta de sua vestimenta favorita, mas o tempo não estava permitindo. Em Sevilha o termômetro chegou a bater na casa dos 32 graus – ao contrário dos 2 graus de Segóvia alguns dias antes e a média de 8 graus de Madrid – e o calor chegou a incomodar. Voltei novamente na estação Santa Justa em busca de aluguel de carros e percebi que, fora da estação, havia algumas agências. Inclusive uma dentro do pátio de estacionamento dos carros, que é um local onde em geral não há agência, apenas balcão de retirada do veículo. E foi lá que consegui um aluguel mais em conta: na Sixty, peguei um VW Pólo com direção por €44, com seguros e quilometragem livre, para o dia seguinte.

 

Em Sevilha, na região que estávamos – em frente a estação Santa Justa – os ônibus que servem ao centro histórico são o C1 e o C2. Nas paradas de ônibus há mapas com as indicações de rotas de todas as linhas (algo que achei fantástico e acontce em toda Europa que visitei). Os ônibus não entram no centro histórico, apenas margeiam a região e seguem em geral em direção ao bairro de Triana, que fica do outro lado do rio Guadalquivir, que corta a cidade. Tomamos o ônibus e saltamos próximo ao Real Alcázar, um castelo que data de séculos atrás. Fizemos um tour fantástico pelo Alcázar (€8,50). Muito bem conservado e com aposentos ricamente adornados, com traços cristãos e muçulmanos bem marcantes. O áudio guia também é rico de informações – pode ser alugado por €3,60 e dividido pelo casal. Os guias cobravam €5,00 para acompanhar os turistas. Visita-se todo o interior do palácio e os jardins. Com calma, ouvindo o contexto de todos os aposentos, leva-se em torno de 2hr a visita.

 

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Vale muito a pena a visita ao Real Alcázar de Sevilha

 

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O castelo é rico em adornos e detalhes impressionantes da arquitetura

 

Almoçamos novamente no mesmo Horno de San Buenaventura, tomamos sorvete de Dulce de leche (delicioso) e seguimos para a Plaza de Toros. As visitas guiadas saem de 20 em 20 minutos e realmente valem a pena os €6,50. A Plaza – local onde ocorrem as touradas – é lindíssima e as explicações dadas sobre o espetáculo pela guia do local são ótimas. Há também um museu taurino lá dentro. De fato é um evento bem mercante da cultura espanhola e com traços bem característicos.

 

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A Plaza de Toros de Sevilha é uma das mais importantes (e maiores) da Espanha

 

Eu não sabia, por exexmplo, que o touro sempre morre. Conversei com um casal de espanhóis posteriormente e eles me disseram que sim, há uma espécie de “batalha” entre touro e toureiro, mas no tour a guia preferiu dar um enfoque diferente: é um espetáculo onde o toureiro deve mostrar suas habilidades. O toureiro almeja receber o troféu ao final da tourada, de acordo com o seu desempenho. Quem decide se ele leva ou não é o presidente da tourada, que ouve a platéia e analisa de acordo com seu julgamento. O troféu maior – símbolo de grande habilidade do toureiro – é representado pelo rabo do touro; antes dele, há a possibilidade de o troféu ser uma orelha, ou duas. O touro sempre morre, mas há chance de o toureiro não sair vivo também – isso é raro, mas acontece. Após dois tours seguidos, estávamos exaustos e fomos para o hotel por volta das 20hr. Antes passamos no mercado, compramos vinho, petiscos e comemos no hotel.

 

Alguns gastos do dia:

 

Água: €2,00

Almoço: €14,00

Real Alcázar: €8,50

Vinho no mercado: €3,50

 

10/04 – Sevilha e Ronda

 

Havia reservado o carro para as 7:30h. Chegamos lá na hora marcada. Alguns contratempos logo no início: primeiro tive dificuldade em descobrir que o carro só liga se você estiver pisando na embreagem; depois, foram uns 20 minutos procurando a saída da cidade, que só fui descobrir depois da ajuda de um frentista e um guarda de rua. Quando enfim encontramos a autopista 374, pé no acelerador e toca pra Ronda!!

 

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Pueblos Blancos ao lomgo do percurso

 

A paisagem em direção à região dos pueblos blancos começa a ficar especial depois de uns 30 minutos de viagem. Vastos campos cultivados e bem cuidados em meio a pequenos pueblos cheios de casas brancas, em geral ao pé de montanhas. Resolvemos parar em Algodonales, pequena cidadezinha ao pé de uma montanha, muito arrumadinha, com a tradicional igreja no centro em meio à casas brancas e tetos cor nde telha, e diversas fontes de água pura onde os moradores coletam sua bebida e onde antigamente eram utilizadas para lavar roupa. Para tirar boas fotos, é necessário subir até uma elevação montanhosa e tentar capturar a cidade de cima. À beira da estrada, na altura em que corta Algodonales em direção à Ronda (Algodonales fica a 1,5km da estrada) há um posto de gasolina e uma parada aconchegante para um café ou uma refeição.

 

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Vale uma rápida parada na pitoresca Algodonales

 

De lá saímos após cerca de 1h na cidade,e continuamos nosso caminho até Ronda. De forma surpreendente para mim, Ronda tem o estilo de uma cidade de médio porte, com centro comercial bem desenvolvido e um grande estacionamento rotativo (não ser pode estacionar no casco antiguo, tem que deixar o carro no centro novo). Nossa visita à cidade durou umas 3h, e o estacionamento nos saiu por €4,00. Anda-se somente uns 10 minutos para chegar a Plaza de Toros, de onde se tira as primeiras fotos da vasta planície que se abre aos pés da cidade.

 

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Ronda se situa aos pés de um desfiladeiro, pendurada diante de uma vasta planície

 

Mas é caminhando em direção ao Parador de Ronda (hotel) que se chega a Puente Nuevo, a famosa ponte de onde se tem as fotos mais deslumbrantes do vilarejo. As paisagens são incríveis. E, como disse José Saramago, “o que mais há na terra é paisagens”, perde-se uma boa hora contemplando aquele lugar especial.

 

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A famosa ponte de Ronda

 

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O grande atrativo de Ronda são as belas vistas que se tem dela mesma

 

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As melhores fotos se tiram ao redor da ponte

 

Almoçamos num pequeno restaurante próximo da ponte, chamado Santa Maria, na calle Arminán, com menu del dia a €7,00 – entrada de paella, prato principal eu optei por rabos de toro (na verdade, a nossa rabada), Juliana optou por uma chuleta de ternera e uma sobremesa. Apesar do menu custar €7,00, você necessariamente precisa pedir uma bebida (!!), que custa €3,00. Após comprar um belo vestido numa lojinha de Ronda, voltamos para Sevilha por volta das 15h.

 

Como o carro alugado tinha a diária vencendo somente no dia seguinte, resolvemos dar um rolé em Sevilha de carro, e fomos para o outro lado da cidade, que é cortada pelo rio Guadalquivir. Fomos ao bairro de Triana, tido como um bairro mais popular. Acabou se mostrando uma ótima escolha: a rua mais movimentada do bairro me pareceu a calle Betis, à beira do rio. O local tem um clima ótimo, de beira mar (na verdade, beira rio), e sentamos numa espécie de bar ao ar livre: o La Zapata coloca alguns sofás e almofadas na beira do rio, e ali mesmo serve cerveja e outros drinks, sugiro a especialidade deles: um delicioso mojito a €5,00, canecão de cerveja a €3,00. Após entregar o carro – o percurso de ida e volta a Ronda consumiu quase metade do tanque, cerca de 20 litros de combustível ou €33 – voltamos para o hotel e só saímos por volta das 22h para ver o jogo do Barcelona no bar Puentes, a base de boas tapas que nos custaram €10.

 

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Bar La Zapata, em Triana: ótima pedida para um drink ao fim da tarde

 

Alguns gastos do dia:

 

Almoço em Ronda - €20

Vestido em Ronda - €19

Estacionamento - €4

Aluguel do carro - €46

Combustível - €33

Mojitos e Cervejas no La Zapata - €13

Tapas no bar Fuentes - €10

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  • 2 semanas depois...
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11/04 – Granada

 

Chegamos em Granada pela manhã após mais de 3h no trem da Renfe. A estação de trens de Granada não possui centro turístico e ela fica um pouco fora do centro histórico, de modo que é aconselhável programar-se antes (tampouco há wifi na estação). Não tivemos outra opção que não tomar um táxi em direção ao hotel Las Almenas, que nos custou €7,50. O Las Almenas fica na calle Acera del Darro, uma das principais avenidas do Centro da cidade, próximo a Plaza Nueva, de onde saem os ônibus que vão em direção a Alhambra. Chegamos numa época em que as montanhas ao redor de Granada ainda estão nevadas, de modo que a paisagem estava muito bonita. Nos informamos como chegar aos principais pontos da cidade no próprio hotel, com um dos donos, o Sr. José que, ao lado de sua esposa, cuidam meticulosamente desde confortável e aconchegante hotel. O prédio possui paredes internas e a fachada que mantém a tradicional arquitetura moura, com um elevador moderno, quartos amplos, com sacada e banheiro bem limpo. O único porém é que não possui minibar. Pela relação custo benefício (€60 a diária sem café) achei uma ótima opção – o hotel, inclusive, é um dos mais bem colocados no tripadvisor.

 

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Las Almenas: ótimo hotel, com quartos bastante confortáveis

 

Nossa primeira visita foi em direção ao Albaicín, o bairro árabe de Granada, cidade que possui ainda um bairro cristão, outro judeu (Realejo) e, nas colinas acima do Albaicín, um bairro cigano (Sacromonte). Tomamos o ônibus 7 em direção ao mirador San Cristóbal (passagem a €1,20). O mirador fica bem no meio do Albaicín, um bairro cheio de ruas estreitas e apertadas, e, mais importante, cheio de ladeiras. A melhor estratégia me pareceu tomar um ônibus até o alto do bairro e conhecer descendo através de suas ladeiras estreitas. No mirador San Cristóbal, é possível tirar ótimas fotos da Alhambra e as cadeias montanhosas que ficam por trás do complexo. O problema é que o local é lotado de gente.

 

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Ótimas fotos da Alhambra desde o Mirador San Cristóbal

 

Após andar um pouco pelo bairro, descemos e fomos em direção a Catedral de Granada, que possui ao seu redor a Capilla Real (onde estão enterrados os restos mortais de um rei espanhol, se não me engano Fellipe III) e diversas lojas de venda de artesanatos, louças, tapeçarias e roupas. Almoçamos num restaurante acanhado mas bom próximo na rua do hotel, com menu do dia a €10. A noite, fomos assistir o clássico madrileño Atlético x Real na calle Navas, uma rua próxima do hotel e lotada de bares de tapas. Enfim, num desses bares, pudemos de fato apreciar o tapeo, e conversamos com um simpático casal espanhol que conhecia bem o país e nos revelou uma impressão já levávamos: o tapeo é uma tradição em extinção na Espanha, com exceção daquela região da Andaluzia, mais especificamente Granada.

 

Alguns gastos do dia:

 

Táxi Renfe – Hotel: €7,5

Café da manhã: €4,30

Almoço: €23,00

Água: €1,50

Ônibus urbano: €1,20

Tapas a noite: €18,00

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Oi Marcelo tudo bem? Adorei seu relato, muito completo as fotos os gastos diarios, completissimo.

Eu e meu marido estamos chegando na Europa dia 25 de julho, estamos super na expectativa e preocupados com os gastos.

Vi que vc se prontificou em enviar a planilha de excel com os gastos , pra quem quiser, eu adoraria se vc pudesse me enviar, fico muito grata.

estamos fazendo calculos diarios, quase enloquecidos. Medo e frio na barriga... obrigada Marcelo

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