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Lençóis Maranhenses - 4 Dias (Barreirinhas e Atins)


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Parte inicial

 

Hospedagem em São Luis

Assim como a maioria das pessoas, minha viagem começou por São Luis. Antes de ir para Barreirinhas passei uma noite hospedada no Hostel Solar das Pedras (http://www.ajsolardaspedras.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;) que está localizado bem no centro histórico da capital. Pela diária, em quarto compartilhado, paguei R$28. O hostel é bom, bem localizado, com boa infraestrutura e café da manhã ok. Mas ao que me pareceu tem uma boate em frente ao Albergue o que gera barulho e confusão durante a noite. Se puder evite os quartos da frente.

 

Transporte São Luis - Barreirinhas

Para ir para barreirinhas tem várias opções, por meio de agências, taxis, ônibus fretado e ônibus de linha.

 

Qualquer agência que se preze vai querer te vender um pacotinho básico e tradicional de um dia (a partir de R$130), dois dias (a partir de R$250) ou três dias (a partir de R$350) para barreirinhas. Se você quiser elas também podem conseguir somente o transporte para lá, mas com o nariz torcido, porque o que elas querem mesmo é vender o pacote. Enfim somente o transfer para Barreirinhas as agências estão cobrando de R$50 a R$80.

 

Se você falar direto com uma empresa de transfer, você consegue o transporte mais barato. Essa foi a minha opção! A BRTur é a empresa que consegui, que faz esse transporte mais barato. Saiu por R$40. Eles são especializados, fazem esse transfer todos os dias e não tem erro. Eles te pegam no hotel no horário marcado e deixam você em Barreirinhas no hotel que você tiver reservado. Simples e prático. Os ônibus são confortáveis, com ar condicionado e tem uma parada de 15 minutos para um café no meio do caminho. Em cerca de 3h30 você está em Barreirinhas.

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Há também os ônibus de linha que saem da Rodoviária. A empresa que faz o transporte é a Cisne Branco: http://www.cisnebrancoturismo.com.br" onclick="window.open(this.href);return false; e a passagem sai por R$28. Em Barreirinhas os ônibus param a duas quadras da praça principal. O problema é que o ônibus é pinga-pinga e vai parando em todas as cidades e vilarejos do caminho. Demora cerca de 4h30 de viagem. Se você for contar que um taxi do centro até a rodoviária sai por R$15, pode não valer a pena o custo benefício se comparado com os transfers.

 

Chegando em Barreirinhas, se você tiver reserva em uma pousada, tudo certo.

Se não tiver reserva a dica é ir na Agência e Operadora São Paulo. Eles tem um catálogo com todas as pousadas, suas fotos, infraestrutura e preços. Você escolhe as opções e eles ligam e confirmam o preço e a disponibilidade dos quartos. Só não vale fazer a burrada de chegar lá sem reserva na alta temporada!

 

Como eu tinha chegado sem reserva fui direto no catálogo, selecionei as mais baratas e logo fiz minha escolha a Pousada do Porto, na beira do Rio Preguiças. Paguei R$50 por um quarto para uma pessoa com TV e Ventilador. Se fosse com Ar-condicionado saía por R$60. Um casal de amigos que estava junto pagou R$80 por um quarto duplo com ar e frigobar. Mas a grande vantagem é que meu quarto tinha uma linda vista para o Rio.

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Com relação aos passeios há umas 5 agências no centro de Barreirinhas, todas vendendo passeios semelhantes. Fechamos tudo com a São Paulo Ecoturismo (http://saopauloecoturismo.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;), cujo atendimento é ótimo! Os guias são bons é tudo super organizado e a D. Maria que é quem "administra" o local é super gente fina e uma grande conhecedora do PN. Os passeios que ela vende não dão erro. Até porque eles não apenas vendem os passeios, eles mesmo operam.

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Para o primeiro dia, como chegamos em Barreirinhas no final da manhã, reservamos o passeio mais tradicional, o Circuito da Lagoa Azul, que saía às 14h.

Pagamos R$50 pelo passeio + R$1,50 de taxas extras. O passeio foi acertado com a São Paulo Ecoturismo.

 

Pontualmente no horário combinado o nosso transporte passou na pousada para nos pegar. Ainda antes de começar de fato o passeio fizemos uma parada estratégica em um mercadinho para a compra de águas e lanches. Essa parada para a compra de água é padrão para todos os passeios que entram em uma área do Parque que não possua infraestrutura. Também é padrão que os carros tenham uma caixa térmica na traseira, onde são colocadas as águas compradas por todos. Não dê bobeira, entregue sua água para o guia colocar na geladeira.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120506233740.JPG 500 281.422271224 4X4 aguardando para fazer a travessia de balsa][/picturethis]

 

A primeira parte do passeio acontece após a travessia do Rio Preguiças. Os 4X4 vão em direção às dunas e lagoas, mas antes de chegar lá eles percorrem trilhas de areia em meio a uma bela paisagem de caatinga e cerrado. São cerca de 40 minutos até chegar no local onde os carros param.

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A partir daí o negócio é caminhar pelas duas. Tire seu sapato, chinelo ou qualquer calçado. A pedida é andar de pé descalço mesmo. E não esqueça de pegar sua água bem geladinha antes de adentrar no mar de dunas.

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O número de lagoas e a quantidade de água é variável. Normalmente chove entre abril e maio (que é o período pré alta temporada) e durante junho e julho as lagoas estão cheias "esperando os turistas". Estive no Parque no inicio de maio e ainda não tinha chovido, ou seja as lagoas estavam vazias, apenas na lagoa do Peixe (que não seca nunca) era possível tomar banho. As pessoas estavam inclusive preocupadas com a falta de chuva, pois ela tanto poderia estar atrasada, como poderia não vir na quantidade necessária para encher as lagoas. E daí todo mundo que vive do turismo na região sofre com a falta de turi$ta$.

 

Porém, é fato, que mesmo com elas vazias (ou não tão cheias) a paisagem era linda igual. Durante a caminhada percorremos grandes dunas e passamos pelas lagoas azul, da paz, e outras que não lembro o nome. Mas o banho de lagoa mesmo, foi na Lagoa do Peixe, aquela que sempre fica com água. Nessa época que fui (após o feriado de primeiro de maio) tinha uma quantidade aceitável de pessoas. Sem excessos. Mas ouvi relatos de que na alta temporada as lagoas ficam lotadas de turistas. Aconselho fortemente fugir da alta temporada, as lagoas até podem estar mais cheias, mas pelo que ouvi, a quantidade de pessoas estraga o lugar. E sem contar que tudo fica mais caro. Acredito que abril, maio ou agosto e setembro devem ser os meses ideais.

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Para quem faz o passeio na parte da tarde, dependendo de como estiver o tempo, o passeio finaliza com a observação do por do sol, do alto das dunas. No entanto no dia em que estive lá as nuvens fecharam o horizonte no final do dia e ficamos sem esse espetáculo.

 

No retorno antes de os 4x4 atravessarem a balsa, há uma série de tendinhas de artesanato, principalmente feito de palha de buriti. É tudo muito lindo e vale a pena comprar alguma coisa, nem que seja só para impulsionar a economia local. Mas a dica não é só para os artesanatos mas também para o lanche! Se depois de tanto caminhar pelas areias e tomar banho de lagoa você estiver com fome (e você vai estar) compre, nessas mesmas banquinhas de artesanato, as tradicionais tapiocas! Elas são pequeninhas, rápidas de preparar e tem vários sabores (entre doces e salgadas). As moças fazem em menos de 1 minuto e custa apenas R$2,00. Foi realmente e melhor tapioca que já comi. Vale a pena.

 

Depois de chegar na pousada, tomar um merecido banho a dica é ir para avenida beira rio, onde tem vários barzinhos e restaurantes.

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O segundo passeio mais tradicional na região é pelo Rio Preguiças. Fizemos esse também pela agência São Paulo Ecoturismo. Saiu por R$50 +1,50 de taxas extras sem incluir o almoço (em Caburé).

 

O passeio é feito em uma voadeira (pequena lancha e com motor bem potente) que para em três comunidades: Vassouras, Mandacaru e Caburé.

 

Na primeira parada, em Vassouras o principal atrativo são os macaquinhos prego que vivem ali no local e basicamente (creio eu) se alimentam das porcarias que os turistas dão para eles. Não entrando nessa discussão, dá para dizer que o contato com os bichinhos é bastante simpático. Quando os turistas chegam eles começam a aparecer no mato à direita do bar. No entanto a simpatia tem limite e alguns macacos são espertos e abusados - cuide tudo que você tiver nas mãos. Eles podem inclusive levar sua máquina fotográfica e outras coisas que pareçam interessantes. Não subestime e rapidez e agilidade deles. Nessa parada, na "barraca da Graça" é possível comprar lanches, bebidas e artesanatos. Se der tempo dê uma caminhada pelas dunas ao redor que compõe os chamados "Pequenos Lençóis".

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A segunda parada é na Vila de Mandacarú, onde é possível visitar o alto do Farol Preguiças de onde se tem uma bela vista da região. Quando o barco parar no trapiche certamente virão alguns "guias mirins" se oferecendo para levar até o farol. Eles vão rapidamente falar algumas coisas sobre o local e recitar uma ou duas poesias de Gonçalves Dias, que morreu em um naufrágio na área, na época em que ainda não tinha farol. Você na verdade não precisa dos "guias" porque o farol fica a duas quadras do trapiche, mas se quiser fazer a felicidade dos guris e incentivar a economia local não custa dar para eles uns trocados.

 

O farol em si fica em uma área da Marinha e sua visitação é rápida e cheia regras. Mas é gratuita e a subida até lá em cima vale a vista. Junto à base do farol há barzinhos e artesanato local.

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A terceira e última parada é na vila de Caburé, onde é possível tomar banho de mar, banho de rio, almoçar e ainda tirar uma soneca nas redes depois do almoço.

Chegamos no restaurante e logo encomendamos nosso almoço, já sabendo que demoraria para ficar pronto. Existem alguns restaurantes na vila, uns junto ao rio e outros do lado do mar. Nós escolhemos ficar junto ao rio no tradicional e pioneiro Restaurante do Paulo. Os pratos para duas pessoas ficam por cerca de R$65. Para quem não quiser gastar tanto tem a opção de ficar apenas nos petiscos, que são um pouco mais baratos, mas nem tanto. Para quem estiver sem grana mesmo a dica é levar um lanche. É legal comer um prato tradicional lá no próprio restaurante, mas os preços são mesmo abusivos, prepare-se para isso.

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Enfim... feitos os pedidos fomos tomar banho de mar. Caburé é uma vila localizada em um istmo entre o rio e o mar. O mar nesse local é forte e agitado, é preciso ter cuidado. Já o rio corre tranquilo sem oferecer grandes riscos. Depois do almoço o bom do local é de jogar uma das redes do redário e curtir a brisa enquanto tira uma soneca e faz a digestão. Curta o momento relax.

 

Depois a volta é só entrar na voadeira e curtir o retorno para Barreirinhas...

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No terceiro dia eu queria ir para Atins, outra cidade, ao lado da foz do Rio Preguiças. Primeiramente eu tinha a informação de que era possível chegar a Atins com uns barcos que faziam o transporte regular de passageiros, mas ao chegar lá constatei que essa informação estava ultrapassada e que esse barco já praticamente não era utilizado. Na verdade esse barco de transporte regular só é usado quando chove demais na região e os 4x4 não conseguem fazer a travessia até Atins. Esse roteiro pelo rio deixou de ser feito pois ele demora 5h enquanto os 4x4 fazem em cerca de 1h30.

 

Então existe a informação de que tem uns toyotas que fazem o transporte de passageiros (e eventualmente turistas) de Barreirinhas para Atins e vice versa. Teoricamente os carros saem de Barreirinhas por volta das 7h, mas o horário não é certo, nem é certo que sai todos os dias. Às vezes só sai à tarde. Enfim, a informação é mesmo meio desencontrada e é difícil ter certeza das informações. Sugiro perguntar para várias fontes a informação até ter certeza se que o carro vai mesmo sair e qual horário. Procure ver essa informação com os nativos, ou nas pousadas. Quando o carro lota eles costumam cobrar R$50 o transporte até Atins. A realidade é que infelizmente não há, para os turistas, informação precisa sobre como chegar em Atins. As agências não tem interesse que os turistas cheguem lá independente delas.

 

Como no dia em que estive lá não consegui confirmar se os toyotas iam sair no dia seguinte e eu não queria ficar mais um dia em Barreirinhas acabei fechando um roteiro para Atins, com a visita à lagoa verde com agência Rota das Trilhas (http://www.rotadastrilhas.com.br). O passeio é de dia inteiro, mas acertei que eu ia com eles, fazia o passeio mas não voltaria, ficaria por lá mesmo. O passeio inteiro sai por R$100, mas como fiquei lá consegui um descontinho.

No final saiu mais em conta do que se eu tivesse gastado R$50 para ir até Atins e lá ainda tivesse contratado alguém para me levar à lagoa Verde.

 

Depois de fazer a travessia do parque pelas trilhas de areia em meio à caatinga chegamos à vila de Atins, que fica junto à foz do Rio Preguiças. Demos uma rodada para ter uma ideia geral e já acertei onde eu ficaria, na Pousada da Rita. Deixei minha mochila o local e seguimos de 4x4 para o Canto de Atins, onde iríamos encomendar nosso almoço.

Existem dois restaurantes no Canto de Atins o da Luzia e do Antônio. O da Luzia é de longe o mais conhecido e famoso. Os camarões assados da dona Luzia figuram entre os pratos típicos da região e é muito conhecido "turisticamente" no entanto o que fomos era o Restaurante do Antônio. Não tem cardápio, você apenas escolhe entre camarão e peixe. Simples assim. Para quem não gosta de frutos do mar eles servem também salada, feijão e arroz. Fizemos nossa encomenda no restaurante e fomos para a Lagoa Verde pois o almoço seria na volta da lagoa. Pelo prato de camarões paguei R$24 (incluindo arroz, feijão e salada).

 

Vale comentar mais uma observação sobre os restaurantes do canto de Atins: depois conversando com um guia local ele me explicou que o Restaurante da Luzia ganhou a fama quando a esposa do seu Antônio era a cozinheira que trabalhava lá.

Então hoje, pode-se dizer que a comida servida pelos dois restaurantes é praticamente igual. O da d. Luzia é apenas mais famoso, porque foi o primeiro e ela é uma pessoa "estrelinha", gosta de aparecer. Enquanto o seu Antônio é um cara mais tranquilo e na paz que oferece um tratamento todo especial para os clientes. Muito gente boa ele. Se eu fosse aconselhar diria: vá no do seu Antônio!

 

Enfim, voltando ao passeio... eu já tinha ouvido falar que a Lagoa Verde era a mais bonita de todas (pelo menos nessa época do ano) e estava um tanto curiosa. Assim como no outro passeio os carros param a uma certa distância e depois temos que percorrer as dunas a pé. Nesse caso não eram "os carros" era "o carro" visto que éramos os únicos fazendo esse passeio nesse dia. Por ser um passeio mais distante, mais caro e beeeem menos divulgado pelas agências, o lugar é mais paradisíaco e tem menos pessoas. Ver a lagoa foi como uma visão, estávamos caminhando nas dunas brancas, com mais e mais dunas para todos os lados e eis que do nada surge aquela lagoa maravilhosa em meio àquele mundo de areia! Foi de fato "a visão"! O lugar é realmente lindo e o banho de lagoa maravilhoso. Vale a pena dar a volta a pé na lagoa e bater fotos de vários ângulos. E uma das coisas mais legais era a pouca quantidade de pessoas. Era só nosso grupinho de 7 pessoas e mais ninguém. Ficamos um bom tempo lá, curtindo o local.

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Depois na volta paramos no restaurante do Antônio para almoçar. Meus camarões estavam MARAVILHOSOS! Tem um tempero único e ele é assado aberto ao meio, como se fosse um peixe. Bem diferente de outros camarões que já comi. Ao lado do restaurante tem um redário, para a galera deitar e tirar uma sonequinha depois do almoço. Às 16h o pessoal me largou de volta da Pousada da Rita e eles voltaram para Barreirinhas e eu fiquei em Atins.

 

Como já era final do dia fui caminhar pela praia e observar o belo por do sol.

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Falando um pouco sobre a Pousada da Rita: Olhando de fora a gente não dá nada pela pousada, mas lá dentro ela é enorme! São vários quartos e na lateral ainda tem um espaço bem agradável com redes. A d. Rita me tratou mais como uma filha do que como uma hóspede. Fiquei 100% integrada na vida familiar. Meu quarto era simples, apenas com ventilador e banheiro particular, que saiu por R$30 a diária, incluindo um café da manhã simples. Como eu estava preocupada com a volta para Atins a própria Dona Rita e dua família ficaram todos empenhados em conseguir um transporte para eu voltar para Barreirinhas no tempo certo para não perder meu voo. Depois de muitas conversas aqui e ali a Dona Rita conseguiu fazer um dos toyotas mudar o horário de ir para Barreirinhas só para me levar. Foi muito legal o esforço de todos para fazer dar tudo certo para mim. Recomendo muito ficar na Pousada da Rita ela é uma pessoa ótima, que adora receber os turistas, conversar com as pessoas e trata todos como se fosse uma mãe.

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Outra coisa legal é que na casa dela "moram" dois guias de turismo que você pode já contratar para os passeios locais. O "Maduro" é um dos guias que ficou me "dando atenção" falando sobre as coisas locais, sobre a vila e tudo mais. Ele é uma boa pessoa para se conversar e informalmente saber tudo sobre os Lençóis Maranhenses. Ele me falou do Igarapé que tinha próximo à vila e se propôs a me levar lá no dia seguinte. Ele contou várias coisas interessantes é um guri de bom papo, que conhece todo mundo e serve como uma excelente fonte de informações sobre tudo referente ao local, história, cultura, passeios, etc.

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Meu último dia em Atins...

 

Como eu já estava meio sem grana resolvi fazer só um passeio mais curto nesse dia, para ir conhecer o Igarapé que tem ali próximo da vila de Atins. O riozinho é lindo. Água transparente e limpa (dá até para beber direto do rio, na parte mais distante do mar, onde ela não é saloba). Nessa época que fui o curso dágua estava baixo, com poucas partes boas para entrar com o corpo inteiro, mas mesmo assim. O legal é deitar na água, sentir ela passando e só relaxar. Paguei R$20 para o guia Maduro me levar lá. Mas perguntando e se informando bem dá para ir por si. Se eu tivesse ido por mim teria curtido bem mais.

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Tinha também um passeio que achei bem interessante que era para avistar guarás (pássaros vermelhos típicos da região). Para esse passeio era preciso pegar um barco e ir até o outro lado do rio, onde esses pássaros costumam se reunir no final do dia. O passeio ficava por R$25, mas como eu estava com o orçamento apertado acabei não fazendo.

 

Almocei no restaurante em frente à Pousada da Rita. Comi um ótimo peixe frito (recomendo).

 

De tardezinha fui caminhar na praia, curtir o clima do local e tomar banho de rio. Fiquei na água curtindo até o sol se por e depois voltei para a pousada.

Foi uma tarde sem passeios, mas bem relax. Até porque nos dias atuais eu valorizo demais o "dolce far niente", ficar apenas parada, sentindo o calor, a brisa, ouvindo os pássaros essas coisas que não fazemos no dia a dia... pelo menos não no dia a dia da Grande Porto Alegre.

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Conforme havia sico combinado às 6h da matina o toyota passou na Pousada da Rita para me pegar. Chegamos em Barreirinhas às 8h e às 9h peguei o ônibus de linha da Cisne Branco para São Luis. Às 14h eu estava na rodoviária de São Luis, fui para o Aeroporto e - adeus Lençóis Maranhenses - peguei meu voo de volta para Porto Alegre.

 

 

Espero que o relato ajude outras pessoas que forem viajar pela região de lençóis.

Se tiverem dúvidas ou quiserem mais informações é só perguntar que dentro do que eu souber respondo tudo.

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Oi, Luiza, tou acompanhando seu relato aqui e estou adorando. Esse ano pretendo ir pro Pará e Maranhão, tou fazendo e refazendo o meu roteiro, já que a grana é sempre curta e a gente acaba encolhendo um pouco os passeios, mas quero dar um pulo nos Lençóis, meu marido acabou de voltar do Maranhão, mas ficou só no interior, eu quero conhecer um pouco mais... tou anotando suas dicas, mas tava pensando em ir pra Santo Amaro e não pra Barreirinhas, bem, ainda tenho até agosto prá resolver isso, não é.

Um abraço e td de bom!

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Oi Lelah...

 

Pelo que ouvi Santo Amaro é bem legal, menos turística, mais rústica, com menos pessoas nos passeios. Eu gostaria de ter ido lá, mas faltou foi tempo!

Mas para chegar lá você precisa necessariamente passar por Barreirinhas então de repente vale passar uma noite só em Barreirinhas, que é bem legal tbm. Pelo que eu sei Santo Amaro não tem nada de infraestrutura, é mais como Atins.

 

Acho que vale fazer várias pesquisas para descobrir direitinho como é lá.

Abraços!

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Ah, Luiza, tou pesquisando todo dia. O que tá cortando meu coração é não poder levar minha filha comigo, porque as aulas dela começam na semana que saio de férias, mas, se ela melhorar na escola ano que vem vamos fazer um passeio bem legal. Em São Luis e no interior do Maranhão (Penalva, Santa Rita, Monção) eu tenho onde ficar, os parentes do meu marido moram lá, agora tou pesquisando mesmo hospedagem em Santo Amaro e se der também gostaria de conhecer Alcântara, mas tenho que pensar isso ainda ($$$), rsssssss. Os Lençóis são um sonho antigo então não quero perder essa oportunidade, nem que seja pra dar só uma espiadinha.

Abraços!

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Olha... acho que 6 dias é legal para conhecer praticamente tudo. Eu fiquei 4 dias e praticamente só não fiz um passeio e não conheci Santo Amaro. Com 6 dias dá para matar bem o básico dos Lençóis. No entanto tem um roteiro legal que é uma excursão de Barreirinhas a Jericoacoara. Pelo que disseram é bem legal, mas daí sim precisa mais dias.

 

Abraços

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