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  • Membros de Honra

Caraca Otávio, de quando são essas fotos????

Quando passei lá em janeiro de 2008 a casa do Ipiranga não tinha NADA de telhado e as poucas paredes que restaram estavam totalmente pichadas.

20090825210058.jpg

 

A Roda d'agua então, não tinha mais nenhuma pá...

20090825205626.jpg

 

Pô... essas coisas me deixam ::grr:: !!!

 

 

Apesar de tudo, ótimas fotos ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'>

 

Abraços

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Caraca Otávio, de quando são essas fotos????

Quando passei lá em janeiro de 2008 a casa do Ipiranga não tinha NADA de telhado e as poucas paredes que restaram estavam totalmente pichadas.

Não lembro ao certo, mas deve ser 1997-1999.

Depois desta fui outra vez e já estava sem o assoalho e teto (+/-2000)... :evil: ... mas também fui várias vezes antes, +/-1989, e era tudo super bem cuidado pela RFFSA.

Você reparou que nos fundos da casa tem uma piscina?

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  • Membros de Honra

O que aconteceu ali foi a ação de vândalos. Quando o RFFSA vendeu a estrada de ferro p/ a ALL eles simplesmente instalaram sensores automáticos nos trilhos e mandaram embora os funcionários que moravam nas estações.

Sem eles p/ cuidar e inibir a ação dos vândalos eles acabaram com tudo.

Nesta trip das fotos ficamos acampados na estação do Véu da Noiva, pois estava chovendo. Ainda estava bem conservada, algumas casas intactas e algumas já abertas , dormimos numa.

+/- um ano depois a Casa do Ipiranga já estava sem o piso e o teto, mas com todas as paredes em pé. E na estação todas as casas depredadas.

E voltando ao tamanho do mochilão, me lembrei de um detalhe: neste dia o jantar foi alcatra assada!!! Depois desta comecei a ir mais leve... ::putz::

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  • 2 semanas depois...
  • Membros de Honra

Fiz a trilha neste sábado, foram 8 horas de caminhada entre os postos do IAP de Borda do Campo e Porto de Cima. Algumas considerações:

O tempo que consta no mapa entre o Ipiranga e o Cadeado (1:30hs) está furado!!! A não ser que você despenque morro abaixo... levei 3:00hs, mas fui devagar. Dá pra fazer em 2:30hs.

chegando no IAP em Porto de Cima faltam 4 km até a ponte metálica, na Estrada da Graciosa. Neste ponto passa o único ônibus entre Porto de cima e Curitiba (15:50hs, horário da saída de Morretes). Se perdeu este, só em Morretes, e são mais 8km...

 

Horário dos ônibus:

MORRETES - CURITIBA

 

HORÁRIO SERVIÇO PREÇO PERÍODO TEMPO DE VIAGEM

05:30 Intermediario R$ 12,48 Todos os dias 01:20

08:00 Intermediario R$ 12,48 Todos os dias 01:20

11:00 Intermediario R$ 12,48 Todos os dias 01:20

12:25 Semidireto R$ 12,48 Segunda a Sabado 01:20

14:45 Intermediario R$ 12,48 Todos os dias 01:20

15:50 Via Graciosa R$ 11,93 Todos os dias 01:55

16:55 Intermediario R$ 12,48 Sextas, Sabados, Domingos e Feriados 01:20

17:00 Intermediario R$ 12,48 Todos os dias 01:20

17:10 Semidireto R$ 12,48 Domingos e Feriados 01:20

19:55 Semidireto R$ 12,48 Todos os dias 01:20

21:10 Intermediario R$ 12,48 Todos os dias 01:20

 

Eu peguei (e paguei) uma Kombi no Rancho da Figueira, +/- 1km abaixo do IAP, pagando R$35,00 até a rodoviária de Morretes.

Valeu cada centavo... no IAP eles indicam um senhor da Pousada Itupava ((41)3462-1925, 9978-1573 www.itupava.com.br), mas tem que descer um tanto até ter sinal pra ligar. Nesse meio tempo achamos (e pegamos) a Kombi no Rancho da Figueira. A Pousada Itupava fica próxima a ponte metálica, mas se ligar ele sobe até onde você estiver.

E não se esqueçam, é uma trilha muito bonita, histórica, mas bem cansativa e escorregadia. Vá preparado e boa caminhada.

PS: Telefones úteis: IAP Borda do Campo (41)3554-1531 P.E. Pico do Marumbi (41)3462-3598

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  • 2 meses depois...
  • Membros

Bom pessoal, domingo passado fiz a trilha, dei entrada às 9:30 no IAP porto de cima e saída às 15:30 no IAP prainhas, ainda cheguei em tempo de pegar o onibus para Curitiba pela Graciosa que passou às 4:15 em Porto de Cima. Foram 6 horas na trilha, com paradas de 20 minutos para lanche e mais 15 minutos esperando o trem passar sobre a ponte do rio Ipiranga. O tempo estava nublado, o clima agradável e a trilha úmida e escorregadia, principalmente abaixo do cadeado, pois tinha muitas folhas secas em cima das pedras, foram 4 tombos e inúmeros escorregões, apesar dos meus 130 kg, quase causarem um terremoto ou avalanche na trilha, não foi nada de grave. Mas vamos a parte interessante do roteiro, de forma alguma quero incentivar outros a fazerem isto, pois é realmente perigoso, e acima de tudo proibido.

Fiz um atalho percorrendo os trilhos entre a casa do Ipiranga e o santuário do cadeado, pouco mais de 1 hora de caminhada. O caminho é muito bonito, porém perigoso, são duas pontes de +- 60 metros de comprimento com quase cem metros de vão até o rio embaixo, passando pelos dormentes, sem ter que olhar no vão, pois é vertigem na certa, e vários túneis, sendo que na saída de um, tive uma das mais belas vistas da Serra do Mar, a minha frente um cânion com uns 500 metros de profundidade, e no meio uma cachoeira com quase 100 metros, acho que era a do véu de noiva, sem falar do maciço do marumbi a direita.

No início quase pisei em uma cobra que estava atravessada sobre os trilhos, e logo após a barragem do rio ipiranga e a antiga estação do véu da noiva, estava querendo atravessar a ponte, só que escutei o barulho do trem e esperei ele passar. Se ele te pegar na ponte é morte na certa. Quando a composição chegou a ponte, com duas máquinas a todo vapor, deram sinal de luz para sair da frente, e após passar alguns vagões começaram a diminuir a marcha, até pararem totalmente, com um conjunto de mais duas máquinas bem na minha frente. Pensei, to fudido, os cara vão me pegar, me encher de porrada e ainda vão me entregar pra polícia. Depois de alguns minutos, criei coragem e fui falar com o maquinista, que falou que pararam, pois estavam esperando o trem que desce passar pelo entroncamento logo acima, também me falou que faltava 2,5 km até cadeado. Logo depois se juntaram mais 3 malucos para continuar a aventura. Outra parte legal foram os túneis, um que era bem comprido tentamos desviar pela esquerda onde havia um carreiro, que devia ser parte da estrada antigamente, pois passamos por um tunel pequeno, por um precipício, e depois havia mais um túnel, só que tinha uma casa montada lá, com fogão a gás, mesa, cortina e roupas, mas não tinha ninguém, então demos meia volta, pois para alguém se esconder ali deve ser um foragido no mínimo, e enfrentamos o tunel maior, breu total, sem luz nenhuma nem a frente nem atrás. Confesso que foi emocionante, melhor que assitir filme de terror tipo Bruxa de Blair ou Pague para entrar e reze para sair, pois não víamos nada e o trem qualquer hora poderia aparecer.

Além disso a flora e a fauna é exuberante, vi vários lagartos, caranguejeiras e inúmeros pássaros.

Pretendo fazer o caminho novamente, só que desta vez quero atravessar o São João a pé, e chegar até o final pela linha do trem.

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  • Membros de Honra

totonmacoutes vc está bom de perna, pelo que calculei vc levou 5.00h. Pelo que vi no teu relato vc foi sozinha, eu nãao aocnselho ninguém ir com memos de 3 pessoas, por que se acontecer algo um fica e outro vai procurar socorro, e a lanterna realmente é impreincindível além de outros apetrechos, comida extra ninguém quer levar, mas na hora faz falta.

Valeu pelo relato aqui no tópico.

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  • Membros de Honra

A cachoeira grande é a Véu de Noiva, e o canyon é da Serra da Farinha Seca, que fica entre o Marumbi e a serra da Graciosa.

Nos tempos da RFFSA era proibido andar nos trilhos entre o Véu de Noiva e Marumbi, existia até o Guarda-Trilho, se te pegassem voltava pra Curitiba no primeiro trem. A proibição era devido ao perigo das pontes neste trecho.

E naquele tempo era liberado acampar no mato, em qualquer lugar. O Véu era um lugar muito frequentado. Lembro a cara de espanto dos turistas quando a galera descia na estação com o mochilão.

AH! Lembrei de uma história (véio é assim mesmo... :mrgreen: ), nos tempos da RFFSA o trem parava em todas as estações (Piraquara, Roça Velha, Banhado, Véu, Marumbi. etc.). As estações tinham vários funcionários, gente morando nas casas da RFFSA. Em Banhado tinha um chafariz com o famoso "jacaré de Banhado". Todo novato era batizado lá. A história era assim "você conhece o jacaré de Banhado? Não?! Ele vive no chafariz, é mansinho, dá pra por a mão nele. Então a vítima, digo, o novato, era levado até o chafariz e jogado dentro. BATIZADO!!!!!!!!!!!!!!!

E o engraçado era que muita gente conhecia a história. Fui batizado (só não conseguiram me jogar dentro, mas me molharam), batizei alguns e vi muita gente ser levada pra conhecer o jacaré.

Em tempo: pra quem não conhece RFFSA era a Rede Ferroviária Federal S.A., empresa estatal que mantinha as linhas de trem. Depois foi privatizado p/ a ALL, que automatizou os desvios, mandou embora os funcionários que moravam nas estações e abandonou tudo.

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  • Membros

Mauro, não sei se tava bom de perna, ou de rolar montanha abaixo (down hill). Na verdade o atalho que fiz sobre os trilhos economizou mais de uma hora de caminhada.

Eu fui sozinho, mas pretendo achar parceiros para uma nova empreitada, alguém se candidata?

Otávio, conta mais uns causos das antigas pra nós.

Ainda existe a Maria Fumaça descendo a serra?

Abaixo a foto da composição chegando na ponte sobre o Rio Ipiranga.

20091121135232.jpg

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