Ir para conteúdo

16 dias na Colômbia - parte I Bogotá


Posts Recomendados

  • Membros

Bom dia pessoal!!!

Como fuxiquei muito por aqui para planejar minha viagem pra Colômbia, nada mais justo do que eu deixar meu relato, não é mesmo?

Então, viajei com uma amiga no melhor estilo viagem econômica (rs,rs) entre os dias 05/08 e 22/08. Adquiri minha passagem graças às milhas da TAM. Estava tão a fim de fazer essa viagem (por ser a viagem dos meus sonhos) que o destino me ajudou e consegui a ida e a volta por 10 mil pontos (6 mil ida e 4 mil volta) ::otemo::

Então chega de blá blá blá e vamos ao que interessa. O roteiro inicial era: Bogotá (05 a 07/08), Cartagena (07 a 10/08), Barranquilla (10 a 13/08), Santa Marta (13 a 17/08) e San Andrés (17 a 20/08).

 

Bogotá:

 

Cheguei no finalzinho do dia, peguei minha mochila, troquei 200 dólares no aeroporto para pagar o táxi e o hostel. Podia ter trocado só 100. A cotação foi de 1 para 1700. Na saída do aeroporto à direita tem um caminho que vai para a cabine de táxi. É só dizer para onde quer ir, que nos dão um ticket e a gente entrega no táxi. O pagamento é feito ao taxista. Ficamos no hostel Destino Nômada (na Candelária). Simples, mas satisfatório. Ainda tivemos a sorte de reservar um quarto sêxtuplo, mas sermos as únicas no quarto durante toda a nossa estadia \o/\o/.

Como minha amiga tinha chegado no dia anterior, ela já tinha feito um reconhecimento na cidade, então já sabia os locais para comer. Assim, saímos para jantar (tem várias opções pelo caminho) e como estava um pouco frio e era domingo, comemos e resolvemos voltar para o hostel. Na volta sentamos n o pátio do hostel, pedimos uma cerveja, ficamos conversando e logo um casal de irlandeses sentaram-se na nossa mesa. Conversa sendo jogada fora pra lá e pra cá, logo, logo, os meninos que trabalhavam no hostel e que também estavam bebendo, acabaram vindo pra nossa mesa (depois, é claro, do clássico convite brasileiro, né? rsrs). Fim da história, ficamos até altas horas da madrugada conversando e bebendo, sendo que algumas cervejas saíram por conta da casa, outras por conta dos irlandeses... Um alegria só!!! ::hahaha::

 

ZIpaquirá:

 

No dia seguinte, após quase ter morrido congelada com o frio horroroso da madrugada de Bogotá, saímos para tomar café e tentar chegar a Zipaquirá. Comemos em lugar chamado Coffe DC, bem simpático, gostosinho e com um preço bom. É só ir andando pela rua e perguntar que se chega lá.

Para chegar em Zipaquirá é só pegar o transmilênio que vai para o Portal do Norte (se não me engano, custou 1.800 pesos, bem baratinho. Deve ser por isso que o ônibus é super lotado...kkkk) e de lá pegar um micro ônibus que vai para Zipaquirá (é só pedir para o cobrador te avisar a hora de saltar. A passagem não é cara tb.) De qualquer forma, ir de ônibus é super tranquilo e barato, alé de que vc pode usar os 160 mil que iriam te cobrar de táxi, para fazer coisas muito mais divertidas.

Sem contar que a viagem não demora, vc conhece os colombianos, vai conversando e apreciando a paisagem que muda muito, ou seja, logo, logo você chega. Quando saltar do ônibus, vc pode pegar um táxi ou ir andando. Como nossa tônica era conhecer a cidade de uma maneira econômica, fomos andando. É só atravessar a rua que saltou e perguntar para alguém como que faz para chegar na Catedral de sal. Todo mundo sabe. E a caminhada dura uns 20 minutos no máximo. O bom de ir andando é que ainda dá para conhecer alguns pontos turísticos que ficam no caminho.

Mas uma coisa muito importante: se preparem para subir muuuitoos degraus, maldita herança inca, asteca e dos povos afins... Na ida tudo, eu disse TUDO, é subida. Mas vale a pena. Portanto, roupas confortáveis, ok? Normalmente eu sinto muito frio, mas nesse dia eu fui de calça jeans (com meia calça por dentro), uma blusa de algodão e um casaco de linha. Só senti um pouco de frio à noite na hora de voltar para Bogotá. Mas nada que se compare com a madrugada congelante... bruu.

Pagamos 32 mil pesos para o plano A5 (http://www.catedraldesal.gov.co/index.php?option=com_content&view=article&id=131&Itemid=64&lang=en). O valor foi um pouco maior, por que na volta pegamos um trenzinho que faz o city tour e a entrada no museo arqueológico, que fica do lado de fora. Quando vc entrar na catedral, é só se infiltrar em qualquer grupo de turistas que tenha um guia, pra poder entender a história da catedral, depois é só fazer o caminho que vc quiser lá dentro (não precisa pagar o guia). Para mim, o que valeu a pena foi conhecer a catedral, fazer a rota do minério (quem é claustrofóbico não dever ir jamais, apesar de ser um passeio relativamente rápido) e pegar o trenzinho do city tour, pq a gente roda tanto lá dentro que a última coisa que a gente quer é sair e lembrar que tem que descer tudo andando... Não tivemos tempo de ir ao museu arqueológico, então foi dinheiro jogado fora (3.000 pesos), mas que nem fez diferença. Para quem comprar o city tour, tem um ponto perto da bilheteria que a gente fica esperando pelo trem, é só perguntar onde é. Depois o trem deixa perto da parada de ônibus para voltar pra estação do transmilênio, na parada de ônibus é só perguntar qual ônibus tem que pegar pra ir pra Bogotá.

 

Bogotá, novamente:

 

Eu tinha feito uma reserva para o Andrés DC e já estava atrasada, então quando saltamos no museu de oro, já perguntamos para um policial por um ponto de táxi que não fosse perigoso. Eis que um milagre aconteceu: Ele andou um quarteirão inteiro para nos deixar em um ponto de táxi seguro, e como se não fosse suficiente, nos colocou dentro do táxi e deu uma intimada no motorista, além de anotar a placa do carro. Ou seja, mais seguro impossível. E já que toquei nesse assunto, os policiais da Colômbia são uma graça. Super prestativos, simpáticos, acolhedores, enfim, muito diferentes dos que conhecemos no Brasil. Isso tudo em um país com um mega histórico de tráfico internacional de drogas e as FARC´s. Sem contar que me senti muito segura na Colômbia. Policiais em dupla ou com cachorro em cada esquina. Muito melhor do que Brasília, que é onde eu moro e do que algumas outras cidades pelas quais passei no Brasil. Enfim, voltando ao Andrés: O taxista não sabia o endereço, eu tinha deixado o endereço no hostel, acabou que demos uma volta pela cidade (inclusive atravessando-a), mas conseguimos chegar. E o melhor: custou 10 mil pesos, quase 40 minutos rodando no táxi.

O lugar é muito legal! E a comida é uma delícia!!! Bem feita, bem servida e bem apresentada. E o preço não é caro. Sugiro o salmão com arroz de coco e a arepa de milho com queijo (aproveite pq só lá encontramos dela. Ela é muito mais gostosa do que a tradicional). Comemos, bebemos, nos divertimos e no fim cada uma gastou cerca de 55 mil pesos. A única ressalva para o local é que a música é muito alta e as pessoas, com a idade um pouco mais avançada, ou ainda o espírito, não estavam muito a fim de se divertir. Entretanto, considerando que era uma segunda-feira... Talvez no sábado seja mais divertido, mas não me arrependo por ter ido. Muito pelo contrário. A decoração do lugar também é sensacional. Ah! No domingo lá fecha às 22:00.

Chegando de volta ao hostel, arrumamos as malas, pois no dia seguinte: vôo para Cartagena ::otemo::

PS. O táxi do hostel para o aeroporto foi 25 mil pesos

Vou continuar minha história em outro posto, para que ninguém fique com preguiça de ler... :D

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...