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Amsterdam, Bruxelas, Bruges e Paris: Meu amor, nosso bebê e eu - 13 dias.


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Sempre prometo pra mim mesma que vou postar meus relatos, dessa vez resolvi deixar a preguiça de lado e tentar contribuir um pouqinho (eu que tanto já me aproveitei dos relatos alheios). Sempre procuramos provar a gastronomia dos locais que visitamos; eu gosto muito de culinária e sempre tento pesquisar lugares para conhecer. Também sempre procuramos é um hotel bem posicionado. Não acho que vale a pena economizar em detrimento de localização; para nós luxo é mesmo desnecessário, mas nos damos ao direito de gastar em situações que consideramos que possam ser experiências de vida.

Dessa vez tive mais afinco para relatar pois imagino que possa contribuir para que pais se animem a se manter viajando, apesar do surgimento de filhos em suas vidas. Viajamos com nosso bebezinho, que na época ia completar 6 meses. Foi a melhor coisa que fizemos. Nessa época ela ainda não engatinhava e era fácil mantê-la onde queríamos. Além disso, ainda estava em aleitamento materno exclusivo, o que facilitou bastante. Ela não sofreu nada. Não teve uma assadura, não ficou resfriada, ganhou peso normalmente... nós três nos divertimos muito e fortalecemos nossos vínculos de cumplicidade ::love:: . Meu amor e eu nos adequamos à nossa nova realidade como pais e relaxamos. Foi uma viagem muito boa.

 

Estou montando um blog, coloquei algumas dicas práticas (como p. ex: bagagem) da minha experiência de viajar com um bebê para tão longe. Confira: http://filhinhosdamamae.blogspot.com.br/

 

23/04/2012 - Vôo RJ – Frankfurt – Amsterdam.

Conseguimos comprar as passagens Rio-frankfurt e Paris-Rio por pontos pela TAM. Só pagamos a passagem Frankfurt-Amsterdam (KLM).

Alugamos um bercinho (Bassinet), que fica preso à barreira logo em frente aos assentos conforto (custa 100 dólares/ trecho. Garante o direito da mãe de seu acompanhante ficarem em assentos conforto). Para nós foi dinheiro jogado fora, Helena se recusou a ficar lá dentro, se colocássemos, ela acordava na hora. Serve para bebês até 10 kg. Mas na época ela estava com quase 6 meses e 7 kg, e já ficou bem justinho. Nosso voo foi cansativo, mas tranquilo. Ela só dormiu mesmo no colo, mas não chorou, foi muito bem. Tanto que na volta não reservamos o bercinho.

 

24/04/2012 - D1 - Amsterdam

Chegamos a Amsterdam à noite (5 horas de a mais em relação ao Brasil), pegamos um taxi (45 euros) e chegamos ao nosso hotel (The Bridge Hotel) - muito bom, por sinal: uma vista linda (ficamos no primeiro andar, de frente para o canal), com café da manhã muito bom incluído na tarifa e um staff extremamente competente e solícito (http://www.booking.com/hotel/nl/bridgeams.en.html ).

 

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Descarregamos as coisas e fomos jantar em um restaurante argentino próximo à Rembrandplein. Tomamos um jarro da deliciosa cerveja holandesa (no meu caso, só dei umas bicadas, estava amamentando, mas meu amor se fez) e um imenso bife. Muito bom. Merecíamos depois de tantas horas de viagem e comida de avião.

 

25/04/2012 – D2 - Amsterdam

Passamos pelo mercado de pulgas de Waterloo. Bem legal. Para quem quer comprar casacos para o clima europeu (de segunda mão, mas muitos em ótimo estado) dá para garimpar coisas muito boas com bons preços. Não era o nosso caso. Só olhamos e compramos umas coisinhas pequenas. Partimos em direção à Dam.

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Estava bem animada, admiramos a beleza da arquitetura das construções ao redor e fomos à famosa Bijenkorf, a imensa loja de departamentos de Amsterdam. Compramos umas coisas bem bonitinhas para casa, trocamos o bebê, tem uma lanchonete maravilhosa, compramos várias comidinhas para levar. Dali fomos dar umas voltas e comemos as clássicas batatas fritas. Estávamos um pouco cansados e o tempo meio fechado. Voltamos ao hotel para dar uma relaxada, banho no bebê e coisa e tal. Voltamos para as ruas e pegamos um daqueles barcos todos fechados de vidro e fomos conhecer a cidade pelo ângulo dos canais. É bem legal, ver as fachadas iluminadas valeu a pena.

 

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Compramos uns lanchinhos e voltamos para o hotel. Helena e eu ficamos lá de bobeira e papai foi dar umas voltas para conhecer alguns coffe-shops.

 

26/04/2012 – D3 - Amsterdam

Acordamos, tomamos um excelente café (demos bananinha amassada pra Helena – era o dia que completava 6 meses! A primeira comidinha da vida) e fomos de tram para a Leidsplein. Dali caminhamo até o Distrito dos Museus.

 

 

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Tiramos várias fotos no I’amSterdam e caminhamos até a feira de rua Albert Cupmarket. No caminho, um doceria perfeita!!! A feira é muito legal.

 

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Voltamos andando para o hotel, paramos em um parque no caminho (pit stop para mamadinha e troca de fraldas). Papai ficou com a Helena no hotel e mamãe foi passear. Fui em direção à Dam, vi vários prédios históricos, admirei a arquitetura, comprei alguns shampoos ótimos em uma farmácia e maquiagem na Ici Paris. Já estava noite quando cheguei ao hotel. Acabamos enrolando um pouco e saímos pra jantar, mas estava tudo fechado, 22h é muito tarde por lá; nosso fuso ainda estava meio doido. Só nos sobrou a alternativa de ir ao Mc Donalds. Escolhi um Mc Kroket para provar. Cruz credo!! ::bruuu:: Horrível! Só uma mordida, o resto foi para o lixo. Tristeza...

 

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27/04/2012 – D4 – Keukenhoff Garden - Amsterdam.

Acordamos cedinho, pegamos um tram até a Leidsplein e de lá pegamos um ônibus para o aeroporto. Lá comprei a passagem para Leiden e finalmente estávamos no maravilhoso Keukenhoff Garden. http://www.keukenhof.nl/en/477/entrance.html

 

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Ficamos metade do dia lá (mas se for ver com calma, um dia é pouco). É impressionante, cada flor mais incrível que a outra.Fomos bem no auge do florescer das tulipas. O dia estava lindo. Tinha ouvido que não era bom ir aos fins de semana por se muito cheio. Fomos na sexta, estava movimentado, mas sem problemas.

Descemos em Leidsplein e fomos comer em um restaurante que li em um guia, especializado em frutos do mar. The Oesterbar. Simplesmente a pior comida do mundo!!! (fiz questão de deixar meu testemunho – classificação: horrível - no trip advisor: http://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g188590-d696919-Reviews-De_Oesterbar-Amsterdam_North_Holland_Province.html) Só de lembrar disso me dá raiva, 70 euros jogados no lixo. Resolvemos que faríamos o mesmo percurso do dia anterior, relaxamos no lindo gramado próximo ao Museu Van Gogh e passamos pela feira Albert Cupmarket, comemos uns rolinhos vietnamitas e deliciosos Stoopwafles, feitos na hora, quentinhos com caramelo derretido...

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por 10 euros tivemos uma refeição infinitamente melhor que àquela que tentamos comer no restaurante. Fiquei no hotel com a Helena e o Jr foi dar umas voltinhas, conheceu o Red District – A rua das meninas nas vitrines :shock: .

 

28/04/2012 – D5 Amsterdam.

Dormimos até um pouco mais tarde, e fomos para o lendário Museu VanGogh. Fila gigantesca! Nesse dia estava um pouco frio, por volta de 6 graus. Pela primeira vez me senti invejada por estar acompanhada de um bebê de 6 meses em Amsterdam!! Tínhamos comprado os ingressos com antecedência pela internet, mas todos que estavam na fila também tinham feito o mesmo. Não dava pra acreditar. Mas ahan, ahan, nós tínhamos um bebê. Passamos na frente de todos, que nos olhavam com aquele brilho de inveja. Bom, o museu tem obras maravilhosas. Não só do Van Gogh. Amamos. Mas estava meio cheio, não sei se em algum dia da semana ele fica mais vazio. Ficamos um tempo naquele gramado maravilhoso logo atrás do Museu.

 

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O tempo estava fechando ia começar a chover logo e fomos comer em um restaurante chamado Bodega Keyser (Van Baerlestraat, 96), que fica bem pertinho do ConcertBow. Aí sim. Um tradicional restaurante holandês com uma comida maravilhosa. Indico fortemente. A chuva parou e partimos para o Jordan. Passamos pela Casa de Anne Frank, pela WesterKerk, pelas casas-barcos, andamos tranquilamente pelas ruas do bairro, que é bem lindinho. Fomos parar em uma deliciosa sorveteria chamada Jordino (Haarlemmerdijik 25). Que era aquilo? Sorvete perfeito. Compramos alguns bibelôs (como um porquinho alado prateado) para casa, compramos umas guloseimas em lojas de chocolate (J.G Beune - Haarlemmerdijik 156). Passamos pelo famoso pub t'Arendsnest (Herengracht 90 ), - Dica do super blog do Ducs (http://www.ducsamsterdam.net/muito-alem-da-heineken-os-melhores-lugares-para-tomar-cerveja-em-amsterdam-e-holanda/). Mas não entrei, fiquei com a Helena em umas mesinhas do lado de fora em um restaurante ao lado, onde tomei um suco - sacrifícios da maternidade. Faz parte... O jr teve dificuldade de escolher entre tantas cervejas e escolheu algumas aleatoriamente. Gostou muito.

 

29/04/2012 – D6– Maastrich e Amsterdam.

Neste dia acordamos bem cedo, nem deu tempo de tomar café, tínhamos que pegar um trem às 7 horas. Fomos de metrô para a Central Station e compramos passagem para Maastrich (22 euros/pessoa – 2ª classe). Temos um tio que mora lá. Após 2 horas (muito confortável!) chegamos e o tio estava nos esperando; sinceramente fui surpreendida. Fiquei apaixonada! Monumentos e locais maravilhosos! Conhecemos a Igreja da Estrela do Mar, que tem mais de 1000 anos. Toda construída com pedras do antigo Império Romano. Simplesmente maravilhosa. O interior também é muito bonito. Com imagens impressionantes.

 

 

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É uma cidade universitária linda, cheia de verde e lojas muito legais (ouvi dizer que os europeus ricos fazem compras lá), e restaurante bons (com preço melhor que em Amsterdam). A cidade é demais. Vibrante, antiga, aconchegante, escultural, linda.

 

 

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Depois de um maravilhoso almoço (aspargos) e uma cerveja perfeita, provamos o melhor sorvete que já comi (e olha que já estive em Roma), na Via Luna. Passeamos longa e demoradamente pelo parque,

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conhecemos a Porta do Inferno, nos despedimos do tio e pegamos o trem de volta para Amsterdam. Descemos na Central Station e passamos pelo famoso bairro da luz vermelha. Preferi passar rapidamente para não me sentir tão culpada de expor meu bebê àquele tipo de ambiente com moças de lingerie nas vitrines, mas em momento nenhum me senti ameaçada ou insegura. Muitas mulheres na rua e pessoas que só estavam ali mesmo por curiosidade. Bom, evento ticado da minha lista. Voltamos andando pela rua das compras (Kalverstraat)

comemos em um restaurante árabe muito bom (com 24 euros nós dois comemos muito bem, com bebidas, sobremesa e café - uma verdadeiro achado!).

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Continuamos andando pelas ruas muito movimentadas, afinal era véspera do feriado mais importante de Amsterdam: O Dia da Rainha.

30/04/2012- D7 - Amsterdam e Bruxelas

Acordamos cedo para arrumar as malas; tomamos banho, café e agendamos um taxi. Deixamos as malas em uma salinha do hotel e fomos passear. O sol estava bem forte, estava quente mesmo (até para os padrões cariocas). As ruas e os canais estavam lotados de pessoas vestidas de cor laranja. A cidade estava muito animada, pelo caminho recebemos camisetas e chapéus laranja. Vestimos para entrar no clima. Por uma sorte conseguimos embarcar em um dos barquinhos (tipo bateau) e fomos curtir a festa como fazem os holandeses, de dentro dos canais. A volta de 1 hora foi muito animada. Tinha muita música e agitação.

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Algumas cervejas e rolinhos vietnamitas depois, após andar muito, voltamos para o hotel e fomos para o aeroporto (40 euros). Chegamos lá, com as passagens já compradas (comprei no http://www.raileurope-world.com/Brasil ) para Bruxelas , e o trem partiu - pontualíssimo!! Fomos no conforto do trem da Thalys e em pouco mais de 1 hora estávamos em Bruxelas. Tínhamos separado uma mala pequena, para apenas três dias, e guardamos o restante das malas em um locker automático na estação (4 euros/24 horas). Como partiríamos para Paris dali, pegaríamos ao sair da Bélgica. Assim ficamos bem mais leves. Da estação (Gare Du Midi) nos posicionamos e conseguimos pegar um metrô. Deixamos as coisas no hotel – Novotel toir Noire (Foi 99 euros - hotel grande de rede, limpo e funcional, sem atendimento personalizado, mas o checkin e check out foram rápidos, quarto limpíssimo e muito novo, net boa, perto da Grand Place, mas café da manhã muito caro -20 euros - http://www.booking.com/hotel/be/novoteltournoire.pt-br.html?label=gog235jc-hotel-en-be-offgrandplace-nobrand;sid=f32f735fbc3d3d16e406f77cd63cd76d;dcid=2 ), trocamos a fraldinha da nossa menininha, dei mamar e fomos conhecer a cidade. A Grand Place é realmente deslumbrante. Ainda era dia e ela estava demais.

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Dali fomos para ruazinhas atrás, cheias de restaurantes. Tínhamos um destino certo: Chez Leon! Ouvi falar muito bem dos mexilhões e fritas (moules-frites).

 

 

Um movimento louco, com fila para sentar. Conseguimos uma mesinha e valeu a pena! Pedimos um prato de mexilhões gratinados com queijo e cerveja para acompanhar. De entrada: Chicons au gratin (endívias gratinadas). Simplesmente delicioso! Fomos andando e comprei de sobremesa um delicioso Waffle com muita calda de chocolate na Leonidas, aquela famosa chocolateria. Fomos ver o clássico bonequinho Maneken Pis (Dizem que no século XVII um menininho de 3 anos desapareceu no rigoroso inverno belga, e quando todos achavam que estava morto, foi encontrado pelado fazendo xixi no que era uma fonte. Em datas comemorativas costumam vestir o bonequinho, mas dessa vez ele estava pelado mesmo). Já era noite e a Grand Place estava ainda mais linda.

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Chez Leon!

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Compramos muitos chocolates de presente (estou em frente à deliciosa loja de chocolates Mary, carésima, mas deliciosa! Aí comprei só dois pequenininhos...) e cerveja para meu amor e voltamos para o hotel.

 

 

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O quarto no Novotel. Tinha uma banheira. Apesar de pequeno, era muito limpo e funcional. Perfeito para uma estadia curta.

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01/05/2012 – D8- Bruxelas – Bruges

Depois de uma boa noite de sono, arrumamos as coisas e fomos visitar a piscina do hotel. Nosso bebê amou. Muita água morna. Bem legal. Pegamos as coisas, tomamos um delicioso café no Paul, com croissant belga e chocolate.

 

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Deixamos nossa mala em um locker automático na Central Station de Bruxelas e vimos que havia trem para Bruges a cada meia hora, não compramos com antecedência. Dali andamos até o Centre Belge de La Bande Dessinée ( o museu do Tintim).

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O prédio é bem bonito, estilo Art Nouveau, projetado por Horta. Meu amor, que é designer, queria muito conhecer e gostou bastante. Confesso que achei um pouco caro, 8 euros. O que amei mesmo foi a lojinha do museu. Muita coisa linda do Tintim e dos Smurffs. Bem perto da Grand Place há uma lojinha com artigos do Tintim, com preços praticamente iguais aos do Centre Belge.

Fomos conhecer uma igreja que eu tinha ouvido falar: A Cathédrale dês Saints Michel et Gudule, construída a partir do século XIII. Homenageia uma santa local, Santa Gudula que, segundo a lenda, teria enganado o Diabo No século VIII. É uma construção realmente linda. Dizem que à noite é ainda mais bonita, mas não tivemos a oportunidade de conferir.

 

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Dali voltamos para a Grand Place. Tiramos muitas fotos. Eu tinha dicas de vários restaurantes bons ali perto, mas gostamos tanto do Chez Leon que não conseguimos evitar. Dessa vez pedi para mim um balde de mexilhões cozidos no próprio sumo e meu amor pediu um prato de mexilhões a parmegiana. Perfeitos!!! Fomos à Central Station, pegamos nossa mala, compramos a passagem para Bruges (12 euros/cada) e 1 hora depois chegávamos à cidade onde o tempo parou. Da estação pegamos um ônibus e chegamos ao hotel (na verdade, um pequeno hotel familiar, tipo Bed & Breakfast, com apenas 3 quartos, mas muito moderno e aconchegante, com excelente receptividade dos proprietários. Gostamos muito. B&B 't Walleke - Carmersstraat 41, Bruges - http://www.booking.com/hotel/be/t-walleke.pt-br.html?aid=306397;label=booking-name-pt-row-ddg_GJ3_cIMLmkznxQzTlAS14112132149%3Apl%3Ata%3Ap1%3Ap2230.000%3Aac%3Aap1t1%3Aneg;sid=f32f735fbc3d3d16e406f77cd63cd76d;dcid=2).

O dia estava lindo, infelizmente era feriado e quase todas as lojas estavam fechadas, e não pudemos fazer o passeio de barco pelos canais. Mas passeamos muito pelas lindas ruazinhas medievais. Tinha visto vários pontos turísticos que pretendia visitar, mas acabei seguindo uma outra dica: andar aleatoriamente, sem qualquer rumo pelas ruas de Bruges. Os restaurantes fecham muito cedo (por volta das 20h), só conseguimos comer um sanduba e voltamos para dormir no hotel. Ficamos impressionados com a beleza da cidade.

 

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02/05/2012 – D9– Bruges

O dia amanheceu nublado. Depois do café, fomos à feira na Burg (Markt, acontece todas 4as). Bem tipicamente antiga. Comemos uns deliciosos pedacinhos de frango, provamos umas frutas e fomos conhecer o comércio (área que liga a Markt a ‘t Zand). Fomos à chocolateria “The Chocolate line”, que apesar do nome comercial, tem um dos mais respeitados chocolates belgas da atualidade. O chocolatier Dominique Persoone é um astro e tem até estrela Michelin. Como era de se esperar, caro pra caramba. Mas realmente especial. Compramos duas trufas e levei duas caixinhas. Passei em outra tradicional chocolateria, a Galler, e comprei várias barrinhas de presente para pessoas queridas. Eu queria comprar um carregador tipo canguru para o bebê e, apesar das dicas da proprietária do hotel, não conseguimos. Voltamos para a feira, compramos um frango assado cheio de temperos e comemos no hotel, acompanhado de uma maravilhosa cerveja Leffer. A gentil dona se dispôs a nos levar de carro para fora do centro histórico para compra o tal canguru. Passamos por um moinho lindo, atravessamos uma ponte e tínhamos saído da Idade Média. Lá achei um canguru perfeito (Ergo Baby). Nossa viagem ficou ainda melhor, era bem mais fácil carregar nossa fofinha naquele negócio, e ela amou. Entrava ali e queria dormir. O tempo fechou e logo começou a chover. Descansamos um pouquinho no quarto aconchegante do hotel e quando parou de chover fui dar umas voltas sozinha. Meus amores ficaram de preguiça na cama quentinha. Fui conhecer um lugar que queria muito: Onze-Lieve-Vrouwekerk – a Igreja de Nossa Senhora. Bem legal, mas já estava quase na hora de fechar (16:30), quase não tive tempo de ver a tela A Virgem e o Menino Jesus, de Michelangelo, mas vi. Missão cumprida. Adoraria voltar... Admirei longamente as construções ao longo dos canais e comprei uns sanduiches e uns doces folheados deliciosos. Voltei ao hotel e estávamos todos cansados. Dormimos cedo como parecia que fazia todo o resto da cidade.

 

03/05/2012 – D10 – Bruxelas – Paris.

Acordamos não muito cedo, tomamos um bom café e pegamos o ônibus para a estação de Bruges. De lá pegamos um trem para Bruxelas Midi station. Deixamos nossa mala junto da outra que já havíamos deixado no locker há 3 dias, quando viemos de Amsterdam. Caminhamos até o restaurante chiquérrimo que tinha feito reserva há um tempão, o Comme Chez Soi (http://www.commechezsoi.be/). Que consta como um dos mil lugares para se conhecer antes de morrer, daquele famoso livro de Patricia Schultz. Na hora certa estávamos lá. Fomos recebidos como celebridades. Nos colocaram em uma sala super-reservada (na verdade, acho que a ideia era que o bebê não incomodasse os demais clientes) e comemos como reis. Pedimos o menu fixo. A comida mais elaborada e deliciosa que já provei. Amei. Gostei tanto que me dei ao direito de pedir mais uma sobremesa (20 euros não me deixariam muito mais pobre, e não sei se terei outra chance de fazer isso). Valeu cada centavo de euro (e não foram poucos! 210 sem vinho).

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De lá fomos dar uma volta na Place Du Gland Sablon, queria conhecer a Igreja de Notre Dame Du Sablon, mas ela não estava muito para visitas, estava em obras. Nosso tempo estava curto, tínhamos bilhete comprado para o trem para Paris. Voltamos rápido, retiramos nossas malas e partimos no trem da Thalys para Paris. Em pouco mais de 1 hora, estávamos na Cidade Luz.

Paris era a parada final de nossa viagem. Estivemos aqui há dois anos, quando éramos só nós dois. Agora estávamos na excelente companhia do nosso segundo Sol, a Helena. Viemos de Bruxelas pelo trem da Thalys (compramos com antecedência pelo site da Raileurope, imprimimos os bilhetes em casa). Conforto total. Chegamos rápido na Garde Du Nord. Passamos raiva no trânsito. Muito engarrafado, com o taxímero rodando rápido. Finalmente chegamos ao escritório do locador, retiramos as chaves do flat que alugamos (http://www.centreparis.com/ alugamos especificamente o deste link: http://www.centreparis.com/short-term-rental/monsigny/paris-2/1-bedroom_74.html) e de lá partimos. O Flat, bem direitinho, embora simples, ficava perto da Opera. Deixamos as coisas lá e fomos andando até o Louvre, passando por dentro dos jardins do Palais Royal.

 

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Ficamos admirando a beleza que é o Rio Sena e os Jardins de Tullieres. Realmente Paris é única, um verdadeiro esplendor!

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Passamos em um mercadinho e fiz uma macarronada na micro-cozinha do flat. Jantamos e dormimos muito bem!

 

04/05/2012 – D11 - Paris

Tomamos café no flat e pegamos um metrô para a estação Trocadero. O melhor lugar para tirar fotos da torre, sem dúvida.

 

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Muitas, muitas fotos depois, ficamos de bobeira no Jardim do Trocadero e fomos caminhando no sentido da torre.

Tinha feito reserva para almoço no restaurante Le Jules Verne (http://www.lejulesverne-paris.com/) – mais uma extravagância esfaqueando nossos sofridos bolsos. Foi meu presente pelo aniversário do meu amado. Sentimos o gostinho do poder ao ver a gigantesca fila para subir à torre enquanto nos dirigíamos ao elevador exclusivo do restaurante (Ahan, ahan!). Ouvi o hostess falando para um casal desavisado que queria almoçar sem reserva que as reservas em maio estavam sendo feitas para o fim de julho e inicio de agosto). O lugar é bem apertado e o serviço corrido, mas a vista do segundo piso da torre Eifel é mesmo muito boa. Pedimos o menu do dia e escolhemos pratos diferentes (na verdade, o principal objetivo era um provar o prato do outro. Não tem jeito, pobre vai a restaurante chic, mas tem que levar a alma junto... dá nisso).

 

Comida muito boa, com apresentação maravilhosa, mas como nosso critério estava muito alto pela experiência que tivemos na Bélgica (http://www.commechezsoi.be/), não achamos excepcional. A conta sim: 200 euros, sem nada de bebida alcoólica. Um lugar tipicamente para turista, mas é uma daquelas coisas que se deve fazer uma vez na vida. Gostamos muito. Valeu!

 

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Saímos dali e compramos um passe de passeio de barco de dois dias pelo Sena, naqueles barcos que tem paradas fixas em determinados pontos da cidade. Descemos na Notre Dame. Linda demais!

 

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Fomos em direção aos Jardins de Luxemburgo. O lugar é mesmo maravilhoso! Tínhamos ido no inverno, mas na primavera é muito melhor. O tempo não estava muito bom, mas tomamos um maravilhoso chocolate quente e tivemos uma tarde bem relaxante. Helena ama ver árvores, adorou mamar por ali.

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Passamos na deliciosa Dalloyau, logo ali em frente (2, Place Edmond Rostand, Paris), e comi a melhor Eclair (bomba de chocolate) que já provei.

Voltamos pela parte dos fundos da Notre Dame e conhecemos o lindo jardim dos fundos, muito lindo! E descobrimos a pont de L’ Achervêché, onde ficam os cadeados dos amores eternos. Decidimos que compraríamos um bom cadeado e voltaríamos lá.

 

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Tomei uma bola do delicioso sorvete (da famosa marca Berthilon) e pegamos o barco na estação Notre Dame.

Descemos na estação Champs Elysees. De cara com a imponente ponte de Alexandre III.

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Passamos pelos Le Petit e Grand Palais.

 

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Dei mamar pra minha menininha em uma pracinha linda.

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De barriguinha cheia, ficou no carrinho sem chiar. Fomos admirando as lojas (como a maravilhosa e gigantesca loja da Louis Vuitton) na famosa avenida Champs Elysees, até chegar ao Arco do Triunfo.

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Já era noite (passava das 21h), mas estávamos todos bem, então voltamos passeando pelo outro lado da avenida, passei para tomar um sorvete na imensa e linda loja da Haagen Daz (estavam lançando o sabor caramelo salgado – delícia!). Compramos uns frios e lanchamos no flat.

 

05/06/2012) – D12 - Paris

 

Acordamos, tomamos café no flat e o dia estava lindo!! Caminhamos até o Louvre, 20120913015108.jpg

pegamos o barco e descemos na estação do Museu D’Orsay, ficamos lá algum tempo.

 

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Então partimos em direção à Rue Du Bac. Passamos em uma padaria maravilhosa, Eric Kayser (18, rue du Bac) e comprei umas delícias para levar. Dali fomos para o meu destino: La Pâtisserie des Rêves ( 93 rue du Bac 75007).

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Era até difícil escolher! Pedi um Paris Breast. Simplesmente maravilhoso! Comprei outros doces perfeitos para levar. Fui toda feliz com meus pacotinhos de doce. A Rue do Bac é bem legal, várias lojas interessantes. Paramos na Pylones e compramos vários presentinhos. Compramos um lindo cadeado e fomos andando ao longo da Saint Germain. Escolhemos um café bem cheio (sempre seguimos a lógica de que se um lugar é cheio de locais, é porque não deve ser ruim) e comemos bife com fritas e vinho da casa. Tínhamos as deliciosas sobremesas da Patisserie dês Reves. Continuamos e chegamos (até aqui meu amor não desconfiava das minhas malignas intenções!) ao meu grande ponto de interesse: A Citypharma de Saint Germain (Citypharma 26 rue du Four 75006) - o paraíso do consumo feminino. Cosméticos e cosméticos e cosméticos! Tudo o que seja possível imaginar. Meu amor entrou, ficou por dois segundos e disse: te espero aqui fora. Centenas de mulheres se movimentavam nos corredores apertados, cheios, lotados de produtos maravilhosos e com preços de deixar nós brasileiras até emocionadas. Mas estava mesmo muito cheio, e as pessoas não faziam muita cerimônia em empurrar, mesmo eu estando com o bebê no canguru. Comprei uns shampoos que amo, alguns protetores solares para mim e para meu bebê e só, infelizmente. Eu não podia demorar muito, tinha horário marcado. Acho que só consegui sair de lá porque fui para a fila preferencial. Passamos em frente à Catedral de Notre Dame, dei mamar à Helena e fui assistir a um concerto na Saint Chapelle (comprei o ingresso pelo http://www.classictic.com) . Ela e o pai foram andando para o Louvre, nos encontraríamos na loja da Mac.

Eu amei o concerto! Não conhecia a Saint Chapelle e acho que a fusão foi simplesmente perfeita. Uma verdadeira celebração aos sentidos da visão e da audição. A capela é linda, os vitrais são maravilhosos demais. A construção parece muito desafiadora para a época. Os músicos eram muito bons. Valeu muito.

 

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Saí de lá sob chuva forte. Tive a feliz ideia de pegar um ônibus. Desci pertinho do Louvre e cheguei na hora combinada e lá estavam eles, lindos me esperando. A chuva estava ainda forte. Dei mamar para meu bebê e fomos comer no único lugar do Louvre aberto naquela hora (21:30h): Mc Donalds – Comi um Mc Baguete. Muito bom (depois da decepção do Mc Kroket de Amsterdam...). A chuva passou, mas tínhamos andado muito, estávamos cansados. Voltamos para o flat de metrô.

 

06/05/2012 –D 13 - Paris.

Acordamos e fomos visitar a Opera Garnier (8 euros/pessoa). Da outra vez que fomos à Paris, visitamos todas as atrações clássicas, mas deixamos essa passar. Agora corrigimos. É mesmo imperdível! Tem uma sala que lembra a sala dos espelhos do Palácio de Versales. O museu -que tem quadros dos bailarinos que atuaram nos áureos tempos e amostras dos figurinos usados - é bem interessante. Vimos que tem visitas guiadas, mas preferimos ir por nós mesmos. Adoramos!

 

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Saímos de lá e eu queria dar uma passada na Galeria Lafayete, mas era domingo e quase todo o comércio estava fechado. Fomos em direção à linda Igreja de Madeleine.

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Fomos passeando pelos Jardins de Tulieres, lindo demais! Almoçamos em um restaurante por lá mesmo.

A deliciosa Fauchon estava fechada, mas a LaDureé não. Macarrons deliciosos! (75 Avenue des Champs-Elyées).

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Chegamos ao Louvre, entramos na pirâmide e compramos umas canetas especiais para meu amor e umas definitivas para escrever no nosso cadeado. Passamos rapidamente pelo museu. Pegamos um metrô para Notre Dame. Paradinha para brincadeiras e mamadinha no Jardim de Notre Dame. ::otemo::

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Fomos colocar nosso cadeado na ponte dos amores eternos e Jogamos as chaves no Sena!!

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Fomos dar umas voltas na ilha de St Louis, um lugar bem residencial e bonito. Chegamos à famosa Berthilon, fila enorme para comprar sorvete (29-31 Rue Saint-Louis), eu não queria sorvete, apesar de ser ótimo eu já conhecia, queria provar os pães e doces. Pedi um pedaço de uma deliciosa tarte tatin para viagem. Simplesmente perfeita. Comprei também uns pães muito bons para levar. Fomos andando rumo ao interessantíssimo bairro do Marais. Comemos um excelente Falafel (L'As du Fallafel, 34, rue des Rosiers) e partimos para ver um pouco das galerias de arte do Marais. Bastante cosia legal por lá.

 

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Estávamos em frente a linda Place dês Vosges.

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Era o dia das eleições presidenciais na França. As ruas estavam agitadas. Compramos baguete e frios em uma padaria pelo caminho e voltamos para o flat. Fomos arrumar as coisas e descansar para nossa viagem de volta logo na manhã do dia seguinte. Já com saudades dessa cidade linda. Amamos a viagem.

Editado por Visitante
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Que bom que você gostou. Parabéns pela gravidez! Eu também viajei grávida de 5 meses. Foi bem tranquilo. Passamos 11 dias em NY. Vou tomar vergonha e postar... Vc vai ver, viajar com um bebê também tem seus encantos. Cemecei indo para lugares próximos, pra ver como ela se comportava (e nós!). Moramos no Rio, quando ela fez 2 meses fomos para Itatiaia, para uma pousadinha com all inclusive, aos 3 meses fomos para um resort em Buzios, aos 4 meses fomos para Maringá, no Paraná, aos 5-6 meses fomos pra Europa... É só questão de adaptação, vocês ao bebê e o bebê a vocês. Boa sorte para vocês!

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Oi Marcelo. Dei uma olhada no seu relato da Europa. Muito bom!! Parabéns!

KKKKKK! Coragem é questão de ponto de vista; eu sou uma mãe de primeira viagem encantada com a maternidade, pode ser que daqui a pouco essa emplogação avassaladora se acalme, mas por enquanto coragem pra mim é viajar sem a pequena... acho que eu não relaxaria. Depois deixa as dicas de Beto Carreiro World, certamente irei usá-las em um futuro não tão distante. Abraços.

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