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Mochilão de Lua de Mel - Roma, Amalfi, Londres, Paris, Madrid e Barcelona - 30 dias (Set-Out/2012)


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[t1]O início[/t1]

 

Essa viagem foi realizada entre os dias 9/9/2012 e 10/10/2012 e foi a nossa lua de mel, que ganhamos de presente da minha querida sogra, e também mochileira Dona Maria Ricci, e se não fosse por ela, nada disso teria sido possível. Outro ponto é que por ter sido presente, não me ative aos maiores gastos que foram de hospedagem e deslocamentos, mas caso tenham dúvidas quanto aos demais gastos sobre alimentação, passeios, e outros posso tentar ajudar pois tenho muito dos comprovantes de quase tudo o que fizemos.

 

Como eu escrevo muito e muitas vezes as pessoas não estão interessadas em ler tudo, tentei fazer um resumo antes de cada dia, onde cito os lugares onde passamos naquele dia e algumas vezes coisas que fizemos, para tentar facilitar a vida de quem estiver interessado apenas em determinadas partes. E caso alguém queira mais detalhes sobre alguma parte que talvez eu tenha resumido demais (por incrível que pareça eu tentei fazer isso) pode perguntar também que trocamos idéias.

Outro ponto que vale a pena deixar claro, é que não tinhamos roteiro traçado para nenhuma das cidades, chegávamos e decidíamos o que fazer, o que íamos ver e tal. Sendo que a Amanda já conhecia a maioria das cidades que visitamos, então apesar de não saber se localizar exatamente em cada uma delas tinha uma ótima noção de como eram e como funcionava cada cidade. Outro detalhe é a língua, eu só sei português e me viro num portunhol muito do vagabundo, e pensava que conseguiria me virar no inglês, o que caiu por terra rapidinho, ainda bem que a Amanda fala muito bem inglês, tem um bom nível de italiano e se vira no francês e isso foi essencial para a viagem. Contudo, destaco que durante a viagem, encontramos diversos brasileiros que só falavam português, era até engraçado, falando alto e devagar, como se assim as pessoas fossem entender. Uma coisa que me surpreendeu é que em todos os lugares, são preparados para atender em espanhol, então, se não fosse a Amanda saber todas essas línguas, o jeito seria tentar se virar no portunhol, mas sinceramente não sei no que ia dar.

 

Nossa trip seguiu a seguinte ordem: Roma, Amalfi, Londres, Paris, Madrid e Barcelona.

 

[googlemap]http://maps.google.com.br/maps?saddr=Roma,+Rep%C3%BAblica+Italiana&daddr=Amalfi,+Salerno,+Rep%C3%BAblica+Italiana+to:Londres,+Reino+Unido+to:Paris,+Fran%C3%A7a+to:Madrid,+Reino+da+Espanha+to:Barcelona,+Reino+da+Espanha&hl=pt-BR&ie=UTF8&ll=45.767523,3.55957&spn=18.544369,28.256836&sll=41.901514,12.460774&sspn=0.618387,0.883026&geocode=FcpdfwId5iK-ACm7jpL5lmEvEzE4bmWTBncPuQ%3BFZMGbAIduNHeACnRxSFJtZU7EzGprLKfmSwaFQ%3BFYfwEQMdPQ3-_yl13iGvC6DYRzGZKtXdWjqWUg%3BFSZ-6QIdXuQjACkPt-IGH27mRzFglIxow4ILBA%3BFQe2aAIdEnzH_ymBPAqAlylCDTFpIoxhwd42xA%3BFWh8dwId3CkhACnlMI5xFpikEjEKZkdPPfuwRA&oq=Barcelona&mra=ls&t=m&z=5[/googlemap]

 

09/09/2012[

Menos de 24h após nosso matrímônio, a Amanda e eu, embarcamos para a nossa lua de mel, embarcamos em Cumbica, Guarulhos/SP a tarde, tendo como destino Roma, com escala em Londres.

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[t1]ROMA[/t1]

 

10/09/2012

Resumo: Londres-Roma, chegada, Coliseu (por fora e a noite), Arco di Constantino, Largo Ricci.

 

A viagem apesar de longa foi bem tranquila. Chegamos em Londres e nos dirigimos até o local próximo onde seria o nosso embarque, mesmo que ainda estivesse faltando algum tempo pra isso acontecer. O aeroporto de Londres, Heatrow, é imenso, mas muito bem sinalizado e com uma espécie de metrô para transporte entre os diferentes terminais. Aguardamos a hora do voô, embarcamos e chegamos a Roma no começo da tarde, desembarcamos no aeroporto Fumicino e pegamos um ônibus que nos levaria até o Termini (espécie de uma rodoviária de Roma), de lá saem ônibus e trens para muitos lugares e também é a estação central do metrô de Roma, onde há integração entre as duas linhas de metrô da cidade, além de ser uma espécie de shopping, com várias lojas, mercado, livraria, praça de alimentação, etc. Quando chegamos no Termini, sabíamos que deveríamos nos dirigir para a via Cavour, onde tínhamos reserva no hotel Valle, como a Amanda sabia que a via estava perto do Termini, bastou nos localizarmos, encontrar a rua e nos dirigir ao hotel, onde deixamos as coisas e saímos para dar uma volta rápida, afinal era noite. Estavamos cansados por causa da viagem mas empolgados por estarmos em Roma, começando a viagem e com tudo o que iríamos ver e passar durante os próximos 30 dias. Fizemos uma caminhada até o Coliseu, e ali eu já percebi que Roma era diferente de qualquer outra cidade onde eu já tivesse estado. Consegue ser uma cidade moderna e antiga ao mesmo tempo, com avenidas largas e ruelas que parecem vielas, com comércio, hotéis, restaurantes, moradias e monumentos romanos por todos os lados. Chegamos ao Coliseu que estava iluminado e a essa altura eu já parecia uma criança, besta com o que estava vendo.

 

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Foto: Chegando ao Coliseu a noite.

 

Demos a volta e no caminho já pudemos apreciar outro monumento romano, o Arco di Constantino. Completamos a volta e retornando ao hotel paramos no Largo Ricci* (sem saber que era o Largo Ricci) e comemos uma pizza, afinal estavamos em Roma. Vale ressaltar que ao perguntar ao garçom sobre o tamanho, ele disse que era individual, então pedimos duas mas uma pizza dá suave para duas pessoas e olha que eu como bem. A pizza é quase do tamanho de uma comum de 8 pedaços em São Paulo, a diferença é que a massa é fina, então dá pra comer mais. Enfim, comemos o quanto aguentamos e subimos a Via Cavour para o hotel.

 

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Foto: Nosso primeiro jantar na Europa, pizza em Roma, no Largo Ricci.

 

* Vale ressaltar que Ricci é o sobrenome da Amanda e que eu contraí em virtude do casamento. Só depois, olhando no mapa, percebemos que havíamos jantado no largo Ricci, na nossa primeira noite em Roma.

 

 

11/09/2012

Resumo: Piazza del Popolo, Fontana di Trevi, Pantheon, Piazza Navona, Campo di Fiori, Fiume Tevere, Isola Tiberina, Teatro Marcello, Campidoglio, Piazza Venezia e Monumento a Victtorio Emanuele (de fora).

 

Pegamos o metro e fomos até a estação Flaminio, perto de onde ficava a agência com a qual faríamos o passeio de três dias que incluía Nápoles, Pompei e Amalfi, mais para frente conto sobre o passeio, para acertarmos alguns detalhes que estavam pendentes a respeito do passeio. Encontramos a agência, resolvemos a parada e começamos o passeio. Iniciamos pela Piazza del Popolo, praça muito grande, com um grande portal e fontes nas laterais, relativamente simples o que não há torna desinteressante, descemos pela Via del Corso e a próxima parada foi a famosíssima Fontana di Trevi, realmente havia muita gente mas a fonte é de fato maravilhosa, é um lugar fantástico daqueles onde só de chegar você sente a atmosfera favorável.

 

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Foto: Abraço na Fontana di Trevi, depois de ter atravessado por toda a sua frente, como é possível observar, tinha bastante gente lá.

 

Atravessamos de um lado para o outro na frente da fonte a apreciando e de lá nos dirigimos até o Pantheon, construção maravilhosa, que me impressionou muito, não só pelo tamanho mas pelos detalhes da construção tanto do lado de dentro com todo o conteúdo religioso quanto por fora. Depois do Pantheon paramos para almoçar em uma das ruelas romanas, em um restaurante todo estiloso, porém simples, a decoração remetia aos Estados Unidos, pelo menos na minha cabeça. Depois de comer massa, seguimos para outro ponto dos mais comentados de Roma, inclusive pela minha mulher, a Piazza Navona, que é linda, com muitos artistas plásticos e pintores principalmente (acima da média de todos os outros pontos de Roma) e uma sensação muito gostosa de estar ali. Saindo da Piazza Navona, nossa intenção era chegar ao próximo ponto turístico perto, que segundo o mapa era o Campo de Fiori, e talvez por ainda ser o primeiro dia de viagem, ainda estavamos meio perdidos com relação ao mapa, e apesar de muito perto encontramos dificuldades para achar o local. Eis que resolvemos sentar para descansar um pouco e tomar água em uma praça, onde estava havendo uma feira, percebemos que aquela praça era o Campo di Fiori, rimos um pouco da nossa toicisse e seguimos em direção ao Fiume Tevere (o rio de Roma). Outra dica interessante, é que em Roma, diferente de todos os outros lugares que eu já visitei, você não precisa se preocupar em comprar ou carregar água, é só levar uma garrafa, copo ou nem isso se não tiver frescura claro. Em todos os lugares há água (reza a lenda que potável) por perto, é só achar as bicas, torneiras ou seja lá como chamam e se esbaldar.

Chegamos ao Fiume Tevere, atravessamos para o outro lado pela Ponte Sisto e caminhamos pela margem até a Ponte Garibaldi, onde subimos e caminhamos ao nível da rua até a Ponte Cestio, de onde atravessamos para a Isola Tiberina (ilha no rio) e voltamos para o 'nosso lado' do rio pela Ponte Fabricio, onde paramos para tomar um autentico gelato (sorvete) italiano. Contornamos o Teatro Marcello e chegamos ao Campidoglio, onde subimos as escadarias e conhecemos o local, descemos pelo outro lado, de onde era possível ter uma ótima visão do Foro Palatino.

 

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Foto: Parada para foto, subindo as escadas do Campidoglio.

 

Continuamos descendo e chegamos a Piazza Venezia, pela lateral do Monumento a Victtorio Emanuele, imponente monumento que impressiona pelo tamanho, altura e riqueza de detalhes, além de estar bem no meio de Roma e ser possível avistá-lo de quase todos os lugares, eu achei sensacional. Demos a volta na Piazza Venezia e seguimos em direção ao Coliseu, passando pelos Foros Traiano, di Augusto e di Cesare, chegando a nossa referência, o Coliseu e nos dirigimos a Via Cavour, onde fica o hotel que estavamos. Chegando, paramos em um mercadinho e compramos besteira pra comer a noite no hotel mesmo.

Esse foi o meu primeiro dia de fato passeando na Europa e eu estava maravilhado, não só pela ótima sensação de estar viajando para um lugar que eu sempre quis e recém casado com a mulher da minha vida.

 

 

12/09/2012

Resumo: Vaticano, Basílica de São Pedro e Museu do Vaticano (Capela Sistina).

 

Acordamos, tomamos o nosso café da manhã no hotel e pegamos o metrô, com destino a estação Ottaviano, mais próxima ao Vaticano. Chegamos e eu já estava apreciando muito estar lá na Piazza San Pietro, de frente para a Basílica e lembrando de quantas vezes vi aquele lugar, na televisão ou em filmes e agora lá estávamos nós. Pegamos uma pequena fila para entrar na Basílica de São Pedro e caminhando para a entrada, havia um telão, passando um vídeo de algum evento e pegamos um momento que o Papa aparecia no vídeo falando português, até filmei. Um ponto engraçado do vídeo é que o ‘mestre de cerimônia’ do evento anunciava as ‘caravanas’ de cada lugar que lá estavam, agradecendo cada uma e as quando ele anunciava, as pessoas se levantavam, faziam alguns sons e tal, caravanas de diversas partes do mundo. E aí, quando anunciou uma brasileira foi a maior gritaria, todo mundo pulando e gritando, diferente de todas as outras, muito legal. Claro que era um vídeo, não presenciamos este evento in loco. Comentário a parte, entramos na Basílica de São Pedro, e fomos a conhecendo por dentro, linda. Um ponto que me chamou a atenção foi o tumulo do Papa anterior, João Paulo II estar sob uma imagem de São Sebastião, até agora eu não sei o motivo, mas me chamou a atenção por ser o meu e santo padroeiro da minha cidade, Rio Grande da Serra/SP.

 

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Foto: Tumulo do Papa João Paulo II e um quadro de São Sebastião.

 

Continuamos conhecendo a Basílica, passamos pelo altar principal e chegamos a um dos altares laterais, onde estava sendo preparado para uma missa, resolvemos entrar e assistir a missa, que foi rezada em italiano, depois descobrimos que o padre era brasileiro e que havia um cônsul brasileiro na missa, inclusive durante a missa o padre citou algo do tipo, na minha terra, no Brasil, as pessoas agem de determinada maneira nessa situação, claro que eu só tive uma noção do que ele disse, a certeza só veio quando a Amanda confirmou. Eu estava começando a entender italiano. Depois, saímos da Basílica e queríamos subir na cúpula, então tivemos que dar toda a volta na praça novamente porque o acesso para a cúpula era perto da entrada. Eram 5 euros pra subir a pé, e 7 pra subir de elevador, lembrando que de elevador apenas até uma determinada parte, para ir ao topo da cúpula é de escada mesmo. Subimos, havia bastante gente, mas de lá de cima é possível ter uma vista privilegiada de Roma e seus arredores, de lá é possível notar que é uma cidade bem plana, eu destaco o monumento a Victorio Emanuele, que apesar da distância, era possível identifica-lo claramente.

 

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Foto: Praça de São Pedro, visto da cúpula da Basílica.

 

Descendo da cúpula, resolvemos comer, como havíamos levado lanche, só descemos a parte da cúpula e comemos ali em cima da Basílica, atrás das estatuas dos apóstolos, terminamos a descida e nos dirigimos ao Museu do Vaticano, ainda queria ir onde estão os túmulos dos papas mas como já estava ficando tarde e ainda tínhamos todo o museu para visitar acabou ficando para trás.

Fomos para o museu e começamos a visita, o museu é imenso e o acervo riquíssimo, vale muito a pena conhecê-lo com calma, e isso que eu não manjo nada de arte.

 

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Foto: Museu do Vaticano.

 

E sem dúvida nenhuma o ponto alto da visita é a Capela Sistina. Li diversos relatos de pessoas que ficaram desapontadas porque esperavam mais e outros de pessoas que saíram maravilhadas com o virão, eu faço parte dos que gostaram muito do lugar. Me surpreendeu, primeiro que não é muito grande, quando ouvia capela imaginava algo menor e outra que não é só a obra famosa do Dedo de Deus no teto, aquela é uma das muitas obras de arte do lugar, que tem todo o teto e paredes repletos em pura arte. Não é permitido fotografar dentro da capela e nós respeitamos, mesmo notando que a maioria das pessoas dava um jeito ou outro de tirar foto escondido e alguns poucos nem tentavam disfarçar. Outro ponto a se lamentar é o barulho, fica muito cheia de gente e as pessoas não respeitam, a todo o momento os seguranças ficam pedindo silêncio e dizendo ‘No photos’ mas infelizmente é em vão. Recentemente assisti uma matéria dizendo que vão limitar o número de pessoas dentro da capela pois a respiração de muita gente ao mesmo tempo estaria contribuindo para a deterioração mais rápida do que o normal das pinturas. Saindo de lá, voltamos para o metrô e retornamos ao hotel.

 

 

13/09/2012

Resumo: Largo Ricci (consciente), Coliseu por dentro, Piazza della Republica, Basilica Santa Maria Deggli Angeli, Fontana Del Tritone, Piazza Spagna, Mausoleo Augusto, Ponte Cavour, gelato chique, Piazza dei Tribunalli, Castel Sant'Angelo (só por fora), Piazza Venezia, Fiori Imperiali.

 

Acordamos e a nossa principal meta do dia era conhecer o Coliseu, e assim o fizemos, descemos a Via Cavour passando pelo Largo Ricci, agora sabíamos que era o Largo Ricci, no final da Via Cavour e nos dirigimos direto para o Coliseu, encontramos uma fila relativamente grande para comprar ingresso e a enfrentamos, pagamamos 12 euros em um ingresso que vale para 2 dias, e dá direito a entrada ao Coliseu, Palatino, Foro Imperialli e uma exposição dentro do Palatino. Havia diversos guias tentando tirar as pessoas da fila para formar grupos, pois com um grupo economizava-se o tempo da fila, pois com grupo o guia entrava direto e havia a vantagem de fazer um tour guiado dentro do Coliseu, contudo preferimos ficar na fila por outros motivos que julgamos mais importantes, um deles é que os guias cobravam 25 euros por pessoa e principalmente para não ficarmos presos a um grupo e ter a liberdade de fazer nosso próprio tour, ficar o tempo que quiséssemos em cada ponto, e assim o fizemos. O Coliseu é impressionante, estando lá eu fiquei imaginando tudo o que provavelmente já aconteceu ali, além daquele lance de sentir a energia do lugar, indescritível. Fizemos o nosso tour, conhecemos tudo o que podíamos, subimos, descemos, íamos ao interior, voltávamos para dentro da ‘arquibancada’. É muito louco.

 

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Foto: Dentro do Coliseu.

 

Passamos todo o resto da manhã por lá, tanto que quando saímos, resolvemos deixar o Palatino e o Foro Imperialli para o próximo dia. Subimos a Via Cavour e fomos em busca de um restaurante indicado pela sogra na Via Agostino Depretris, não encontramos o restaurante mas chegamos a Piazza della Republica, admiramos, conhecemos e a atravessamos para ver mais de perto uma igreja com uma entrada simples, Santa Maria degli Angeli, entrei sozinho porque a Amanda estava de blusinha regata e na entrada havia uma placa de proibido, a igreja é enorme por dentro, e linda, de fora não dá para ter idéia da grandiosidade daquele lugar. Tanto é que quando saí, emprestei minha camiseta (do Corinthians - rs) para a Amanda poder entrar e conhecer, ela também gostou bastante, mas até hoje tenho minhas dúvidas se gostou da igreja ou de ter usado a camiseta do Timão.

Ainda não havíamos almoçado e saímos pela lateral da praça procurando um lugar para fazê-lo, acabamos andando bastante, não entramos em lugar nenhum até chegarmos a Fontana Del Tritone, onde resolvemos sentar a beira da fonte e comer os lanchinhos que seriam para a tarde, e eles foram o nosso almoço. Dali seguimos pela Via Sistina até uma outra das praças mais famosas de Roma, a Piazza Spagna. Como chegamos por cima, ficamos um tempo no topo da praça, admirando a vista e resolvemos descer suas escadarias, parando um tempo sentado nelas. Ali percebemos muitos turistas, principalmente orientais caindo no golpe da flor, que consiste no seguinte, vem um cara e oferece uma flor a uma mulher, não importa se esteja acompanhada, sozinha ou com amigas e aí se ela pega a flor o cara pede dinheiro e não te deixa ir embora enquanto não der o dinheiro e o cara não pega a flor de volta por nada. E são vários fazendo isso, ficamos cerca de meia hora por ali e não vimos ninguém que não tenha dado dinheiro, um cara que ficou nervoso, não ia dar aí o florista chamou mais três que cercaram o casal, aí o cara tirou umas moedinhas e deu, e aí não sei quanto era, mas o maluco quis mais e enquanto o cara não deu uma moeda de maior valor eles não puderam ir embora. E aí, o que era pra ser divertido, acaba deixando o turista puto e estragando um pouquinho o passeio. Mas de fato era engraçado quando algumas ficavam todas contentes quando ganhavam a flor e depois a forma como mudavam a feição quando o cara exigia dinheiro. Seguimos descendo e estava ameaçando chover, na parte baixa da praça estava havendo um tipo de desfile, quando chegamos na rua de baixo começou a chover, seguimos por um rua em frente a Piazza, uma rua repleta de lojas de marcas famosas, os olhinhos da Amanda brilhavam. Passamos ao lado do Mausoleo Augusto, e atravessamos a Ponte Cavour, mais uma vez sobre o Fiume Tevere, quando começou a chover forte. Então entramos em uma sorveteria chique para tomar um gelato e nos abrigar da chuva, antes de entrar na chique fomos em uma espécie de lanchonete do lado, mas não tinha sorvete. E a essa altura estávamos molhados com capa de chuva, mochila, enfim estávamos meio largados mas isso nunca foi problema para mim. Entramos na sorveteria, pedimos o sorvete, nos sentamos e antes de trazer o sorvete a atendente pediu que pagássemos, na minha opinião ela achou que não teríamos dinheiro ou algo do tipo. Tomamos o sorvete, descansamos um pouco e quando a chuva diminuiu partimos, seguimos caminhando pela margem do rio, quando outra construção me chamou muito a atenção, o Tribunalli, muito grande e bonito, infelizmente não tirei foto porque havia muquiado a câmera por causa da chuva e daria muito trabalho achá-la na mochila que estava estrumbada, pois paramos para comprar uns presentes em uma feirinha de imigrantes. Achei que voltaríamos lá para comprar mais coisas e que depois tiraria foto, mas não deu tempo. Seguindo pela margem do rio, chegamos ainda ao Castel Sant’Angelo, mas não entramos porque já estávamos cansados e teríamos que ver tudo muito rápido pois já iria fechar.

Atravessamos a ponte Victorio Emanuelle e seguimos pela avenida de mesmo nome até a Piazza Venezia, demos a volta na praça passando pelo pela Via Alessandrina entre o Mercati Traianei e o Foro Romano.

 

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Foto: Após chuva, anoitecendo, do Foro Romano, com bela visão do Monumento a Victorio Emanuelle.

 

Mais uma vez estávamos no centro, perto do hotel e fomos embora. No caminho paramos no começo da Via Cavour e compramos pizza a taglio (não tenho certeza se é assim que escreve) e levamos para comer no hotel.

 

 

14/09/2012

Resumo: Foro Romano e Palatino, monumento Victtorio Emanuele por dentro e em cima (Roma dal Cielo), Trastevere.

 

Acordamos e fomos terminar o passeio que havíamos comprado no dia anterior, e seguimos rumo para desta vez entrar no Foro Romano e Palatino, é uma área incrivelmente grande, bem no centro de Roma, cheia de ruínas e lugares importantes para o Império Romano. Primeiro subimos para conhecer a parte alta, onde pudemos entrar em uma casa onde fica uma exposição com diversas esculturas e obras do Império Romano, vimos vários arcos, ruínas, jardins, colunas, etc. E depois descemos, passando por entre as ruínas que antes só havíamos visto da rua, todos os dias, quando passávamos por ali.

 

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Foto: As ruínas romanas - Foro Romano.

 

Fomos andando até que saímos da reserva no Campidoglio, descemos pelo lado do monumento da a Victorio Emanuele e pelo lado fomos entrando, apesar de estarmos a alguns dias em Roma e avistar o monumento o tempo todo, não tínhamos certeza se era possível entrar ou subir nele, pois os portões na parte da frente estavam fechados o tempo todo, então fomos entrando por um lugar onde não havia ninguém, e fomos naquela, se alguém chamar a atenção ou disser que não pode voltaríamos, do contrário continuaríamos, e assim entramos, passamos por uma espécie de museu, que tinha vários artigos sobre a história de Roma e da Itália, e além da exposição a construção por si só é fantástica por dentro também. A essa altura já encontramos mais pessoas, visitando a exposição, até agora não tenho certeza se é um local aberto a visitação pois não eram muitas pessoas, em um local que tinha o lado de fora sempre cheio.

 

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Foto: Exposição, dentro do Monumento a Victorio Emanuelle.

 

Terminamos de ver a exposição, e encontramos uma área, ainda no interior do monumento, com uma escadaria muito bonita, parecia que estávamos dentro de um castelo.

 

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Foto: Depois de passar pela exposição, dentro do Monumento a Victorio Emanuelle.

 

Saímos pelo outro lado, onde havia um elevador para subir até o topo do monumento, Roma dal cielo (Roma do céu), não me lembro exatamente quanto pagamos, mas acredito que foram 7 euros por cabeça, e de lá de cima a visão é sensacional, fica mais ou menos na mesma altura que a cúpula da Basílica de São Pedro, com a diferença de estar no centro de Roma. De lá pudemos ver tudo de cima, inclusive o estádio Olímpico de Roma, e cogitamos ir até lá, mas acabamos desistindo pois um funcionário do elevador nos disse que o estádio não fica aberto e não haveria jogo naquele dia, além de ser longe de onde estávamos.

 

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Foto: Coliseu visto de cima do Monumento a Victorio Emanuelle.

 

Então decidimos ir até o bairro de Trastevere, outro lugar que a Amanda sempre comentava. A caminhada não era das mais curtas mas já estávamos acostumados, e ela estava certa, parece ser um bairro onde os vizinhos se conhecem, as casas são muito próximas, são pequenos prédios, com ruas estreitas de paralelepípedos, é um bairro diferente, muito aconchegante, residencial na maior parte com vários restaurantes, lugar ótimo para ir com tempo, sentar-se para comer alguma coisa, beber, conversar, pena que não tínhamos mais esse tempo. Voltamos para o hotel para arrumar as coisas pois no dia seguinte deixaríamos Roma, onde só voltaríamos depois de três dias apenas para dormir e partir novamente.

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[t1]NAPOLES E POMPEI[/t1]

 

15/09/2012

Resumo: Partida de Roma, Nápoles, Vulcão Vesúvio, Pompei e chegada a Amalfi, com direito a jantar chique a noite.

 

Já viajamos com este passeio comprado, o tour consistia em sair de Roma com destino a Nápoles, onde faríamos um pequeno passeio pela cidade e partiríamos para Pompei, onde almoçaríamos e faríamos a visita a cidade destruída pelo Vesúvio, de lá partiríamos para Amalfi, onde dormiríamos duas noites para depois retornar a Roma.

Acordamos cedo, tão cedo que não dava tempo de pegar o café da manhã do hotel, por isso já tínhamos alguma coisa comprado para o desjejum desse dia. Fizemos o check-out, e logo uma mulher da agência chegou para nos buscar em uma van, nos levou até a agência, próxima a Piazza della Republica, lá descemos da van e entramos em um micro ônibus. O guia que nos acompanhou era muito bom e estava aprendendo falar português, mas no geral, as explicações eram sempre em inglês e espanhol. Nos contou sobre como seria o passeio durante aquele dia, que depois o grupo se dividiria, fez uma introdução sobre os lugares que visitaríamos, nos falou sobre os guias que nos acompanhariam nas demais etapas e coisas do tipo. Chegamos a Nápoles, conhecemos o senhor que seria nosso guia em Nápoles e Pompei, Seu Victorio, uma figura e partimos para o tour, que foi a pé e durou cerca de uma hora, descemos do ônibus próximo ao porto, passamos por um castelo, algumas ruas, uma galeria grande e a parada final foi em uma praça importante, onde o primeiro ministro fica quando vai a Nápoles e pelo jeito haveria alguma coisa naqueles dias, estavam montando diversas estruturas e haviam cabos de luz e som para todos os lados, foi interessante, conheci um pouco sobre essa cidade, que tem a terceira maior região metropolitana da Itália, atrás apenas de Roma e Milão.

 

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Foto: Pausa para foto, durante a rápida visita a Napoles.

 

Lá eu percebi um fanatismo maior das pessoas por futebol, pelo menos quando comparado com Roma, para todos os lados haviam camisas azul clara, do Napoli, time da cidade, predominava a camisa do uruguaio Cavani, centroavante goleador e maior ídolo do time atualmente.

De volta ao ônibus, seguimos para Pompei, e desembarcamos no local onde almoçaríamos. O almoço foi bom e interessante, em uma espécie de quintal de uma casa que era o restaurante, um local agradável com muitas plantas, enquanto comíamos, entrou um senhor com uma espécie de violão e se pôs a tocar e cantar músicas italianas, era combinado, e digo isso para não parecer que entrou um louco da rua no meio do restaurante, se bem que o objetivo era o mesmo, depois ele passou o chapéu.

 

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Foto: Nosso guia, Seu Victorio, ao fundo, as ruínas de Pompei..

 

Depois do almoço, fomos encaminhados até a área onde fica a antiga cidade de Pompei, que foi destruída pelo Vesúvio, são ruínas de uma cidade de pedra mas devo dizer que é um passeio muito interessante, além das ruínas existem objetos que não foram destruídos e até algumas obras de arte, como uma calçada ladrilhada com um mosaico que é o desenho de um cachorro por exemplo, e devo ressaltar que nosso guia contribuiu muito para o sucesso do passeio. Lá, para que o guia não precise ficar gritando, nem se preocupando se todo o grupo está próximo para começar a falar é usado um rádio, onde todos recebem um equipamento com fone de ouvido e o guia vai falando em um microfone, então ele pode falar o tempo todo e você pode olhar o que quiser, ficar um pouco para trás, ir um pouco mais na frente e não fica tão preso ao grupo, então tudo o que ele fala agente escuta, inclusive quando falava sozinho, fazia pequenos comentários ou conversava com conhecido em italiano e uma situação que na hora foi engraçada e até hoje rende risadas foi no começo do passeio, quando ele ainda estava tentando manter o grupo todo junto para as pessoas se acostumarem a andar juntas e não ‘perder’ ninguém, vinha um grupo enorme de orientais saindo do parque e nisso ele tentou fazer com que todos do nosso grupo ficassem ao lado direito do caminho para facilitar a passagem de todos e nisso os ‘japas’ vieram para o mesmo lado e embolaram tudo, ele fez uma cara muito engraçada e mandou um suspiro: “JAPONEIS”... não sei como é direito em italiano, mas foi bem assim que entendi, eu só olhei pra Amanda e ela também já tava rachando o bico. Terminado o passeio, agradecemos ao seu Victorio pelo dia agradável e fomos em direção ao ônibus.

 

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Foto: Em meio as ruínas de Pompei, ao fundo, o vulcão Vesúvio.

 

Do final do passeio, até o horário marcado para estarmos no ônibus, ainda tínhamos cerca de 1h livre, compramos um sorvete e ficamos por ali vendo a feirinha, eis que aconteceu algo que vale a pena ser relatado: Uma senhora, brasileira, gostou de uns paninhos lá em uma barraca, e perguntou a um dos alemães do nosso grupo sobre o preço, obviamente que o alemão não entendeu nada e ficou olhando para a cara dela, tentando dizer alguma mas sem saber o que, e nessa ele se enrolou. Aí ela já ficou brava e perguntou denovo, fomos até lá e dissemos que eles não trabalhavam ali, já rindo, e aí a tiazinha foi embora P da vida, reclamando com uma amiga que tinha perguntado o preço e o cara ficou (segundo ela) “ahn ahn ahn” e não falou nada, sem noção também, e o alemão, sem ter culpa, acabou sendo xingado, ainda bem que não deve ter entendio. Chegou a hora marcada e fomos para o ônibus lá o grupo se dividiu em três, os que voltariam para Roma, os que seguiriam para Sorento e nós, que fomos levados por um motorista para Amalfi, muitas curvas e serras depois, quando já começava a ficar enjoado de rodar enfim podíamos ver o mar e uma visão incrível da famosa Costa Amalfitana, lugar fantástico, chegamos. O hotel é sensacional, não era bem nesse que ficaríamos mas era ótimo, acredito que melhor do que o que estava combinado. O hotel é um pouco distante do centro de Amalfi, fica no costão, bem alto mas isso não era problema nenhum pois sempre haviam vans do próprio hotel que levavam e traziam pessoas. Além do que tinha aquela vista indescritível por estar no meio do costão, coisa que com certeza não tinha se ficássemos no centro, parte baixa da cidade. Nesse hotel, além do café da manhã, tínhamos direito a jantar. A recepcionista estava nos levando até o quarto, que era de certa forma separado da construção principal do hotel, onde ficava a recepção e no caminho encontramos com dois senhores brasileiros, muito cansados e ofegantes, que quando viram a recepcionista vieram perguntando se não tinha elevador, óbvio que ela não entendeu, e aí eles explicaram (em português) que queriam saber se não havia elevador para descer e subir da praia, pois eles haviam descido e subido a pé e por isso estavam muito cansados. Claro que ela não entendeu nada denovo, aí a Amanda traduziu, ela respondeu que não havia elevador e eles se foram. E com razão estavam cansados porque o hotel era muito alto no costão, realmente não deve ser fácil descer e subir a pé, e foi uma outra coisa que eu gostaria de ter feito e acabou ficando para trás. E aí mais uma vez percebemos como as pessoas são sem noção, o cara ta no meio da Itália e vai falando e repetindo em português e ainda fica bravo porque o ouvinte não entede nada. Ficamos imaginando como essas pessoas chegaram até ali. Chegamos no quarto, ainda embasbacados com o lugar, com o ambiente, com a vista que se tinha de todos os lugares, inclusive da sacada do nosso quarto. Como já estava no final da tarde, não iríamos mais sair e como ainda faltava um certo tempo para o jantar, ficamos bem tranqüilos no quarto, tomamos banho, colocamos uma roupa limpa e fomos conhecer o hotel, até a hora do jantar. Quando fomos jantar, não imaginávamos o quão chique era aquele lugar, eu de bermuda e chinelo e as pessoas todas bem vestidas para jantar. Ainda bem que essas coisas não me impressionam, mas era chique mesmo, você escolhia uma entrada, prato principal e sobremesa. Nesse dia, para comemorar uma semana de casados faltando 1 dia para 9 anos juntos pedimos uma garrafa de vinho branco. Sensacional.

 

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Foto: Panorâmica dentro do restaurante, durante o nosso jantar.

 

 

[t1]AMALFI[/t1]

 

16/09/2012[

Resumo: Centrinho de Amalfi, entrei no Mar Mediterrâneo, passeio de barco a Grotta Dello Smeraldo, de volta ao hotel, piscina e o último jantar mala.

 

Acordamos sem nenhuma pressa esse dia, era dia de descansar e passear sem horários, tomamos o nosso café da manhã admirando o visual que se tem do alto da Costa Amalfitana e fomos de van do hotel até o centrinho de Amalfi, que tem uma prainha pequena, onde a areia praticamente não existe, o chão é formado por pedrinhas de tamanhos e formatos variados o que atrapalha andar descalço e nessa hora confesso que senti saudade de praia brasileira, mas tudo bem, sem problema nenhum, longe de mim reclamar, e aí obrigatoriamente eu entrei no Mar Mediterrâneo, caminhei até o final da praia, que deve ter uns 700 m no total, e é muito bem estruturada, com duchas para tirar o sal e ‘palanques’ baixos de madeira para não sujar o pé depois de se lavar, etc.

 

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Foto: Visão da Costa Amalfitana

 

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Foto: Praia em Amalfi.

 

 

Depois disso fomos até uma espécie de píer para escolher um dos passeios para fazer, devido a hora que já era e ao tempo disponível, não pudemos fazer o passeio a Grotta Azurra (gruta azul) que gostaríamos, então compramos o passeio para a Grotta Dello Smeraldo, ficamos por ali mais alguns minutos e embarcamos para fazer o passeio. No barco, no caminho é possível ver a costa amalfitana de outro ângulo, do mar, o que também é muito agradável.

 

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Foto: Já no barco, indo para a gruta, ao fundo, a Costa Amalfitana vista do mar.

 

O barco leva até a entrada da gruta, lá você desce, entra a pé e entra em um barco a remo, pequeno que dá uma volta dentro da caverna, que também não vai muito longe, mas é linda. A luz do sol entra por baixo da pedra da caverna, por dentro da água revelando um azul maravilhoso. Outro detalhe legal da caverna é um presépio que tem dentro da água, é preciso parar o barco e esperar que o movimento da água cesse ao máximo para ver melhor, muito legal também. Depois, saímos da caverna, esperamos um pouco para pegar o barco de volta e retornamos a Amalfi.

 

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Foto: Dentro da Grotta Dello Smeraldo.

 

Agora, entramos no centrinho da cidade para conhecer e comer. Eu gostei muito de andar por aquelas ruazinhas estreitas, vielas, escadas, etc. Depois de comer, sorvete e voltamos ao hotel, já estava no final da tarde e começava baixar a temperatura, um vento frio começava soprar, mas isso não nos impediu de dar um mergulho na piscina do hotel, e mais uma vez a Amanda usou minha camisa do Corinthians para ir até o quarto. Tomamos um banho quente e subimos para o jantar do hotel. Dessa vez sentamos na sacada e não dentro do restaurante pois não casávamos de ficar olhando o mar, mais uma vez o jantar foi maravilhoso, só que dessa vez sem vinho. Fui dormir decidido a acordar cedo para ver o Sol nascer.

 

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Foto: Jantando na varanda do restaurante.

 

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Foto: ... até anoitecer.

 

 

17/09/2012[

Resumo: Sol nascendo na Costa Amalfitana, volta para Roma, passeio no Termini, última pizza em Roma.

 

Acordei cedo para ver o Sol nascer, do alto do costão amalfitano, a Amanda resolveu ir comigo e valeu muito a pena, ficamos em uma área próxima a recepção do hotel, onde haviam outras pessoas com o mesmo objetivo. Demorou um pouco, foi meio chato todo mundo com sono, mas valeu a pena, sempre vale, o nascer do Sol é sensacional, ainda mais se estiver em um lugar com uma vista privilegiada como aquela.

 

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Foto: Sol nascendo, lindo.

 

Depois do visual, voltamos para o quarto para durmir mais um pouco e depois fomos tomar o último café da manhã em Amalfi, arrumamos as coisas e achamos que não compensaria descer para centro denovo, ficamos no hotel esperando o motorista que nos levaria de volta até Pompei, de onde pegaríamos o ônibus para voltar a Roma. Maior chá de cadeira, o motorista só chegou por volta das 15h, mas estava tudo bem. Partimos, desta vez em um carro com mais pessoas e mais de uma hora depois estávamos em Pompei, onde foi chegar e entrar no ônibus para voltar a Roma. Chegando em Roma, ficamos em outro hotel, dessa vez não tão bem localizado quanto o Valle, mas tudo bem, era só por uma noite. Deixamos as coisas e fomos até o Termini, pesquisar e decidir como iríamos até o aeroporto no dia seguinte e ainda precisávamos comprar umas coisas em Roma, e infelizmente nesta viagem, não teríamos outra oportunidade. Aproveitamos para descer a Via Cavour (já com saudades) e jantamos a nossa última pizza em Roma, depois caminhamos mais uma vez até o Coliseu para pegar o metrô para voltar ao hotel.

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[t1]ROMA/LONDRES[/t1]

 

18/09/2012[

Resumo: Roma/Londres, imigração inglesa, Metro Russel Square.

 

Fomos de metrô para o Termini, separados, pois embarcamos de manhã em um dia de semana e o metrô estava lotado, como estávamos carregando as malas a Amanda não conseguiu entrar no mesmo trem que eu. Mas isso não foi problema, poucas estações depois, desembarquei no Termini e fiquei esperando, ela chegou no próximo trem. Nos dirigimos ao local de onde sairia o ônibus e fomos até o aeroporto. Foi tudo tranqüilo e em Londres eu teria que passar pela imigração, a Amanda não precisava por ter passaporte italiano, passou rapidamente por uma fila exclusiva enquanto eu fiquei na fila do ‘resto do mundo’, deve ter demorado quase uma hora. E eu com certo receio na fila, de não conseguir entender nada nem conversar com o cara da imigração e ter algum problema. Mas até que foi tranqüilo, quando chegou a minha vez, o cara perguntou de onde eu era, de onde estava vindo, quanto tempo ficaria em Londres, para onde iria depois, o que estava fazendo e até que eu consegui responder todas as perguntas, no meio da entrevista, quando eu disse que estava em lua de mel ele perguntou onde estava minha esposa e eu apontei para ela, que estava me esperando alguns metros de onde eu estava sendo interrogado, disse que ela já havia passado por ser italiana e estava me aguardando, aprovado, carimbo no passaporte, bora lá conhecer essa bagaça.

Quando você saí de Roma e vai para Londres o choque é impressionante, é muito diferente, a começar pelo mapa do metrô, enquanto Roma tem duas linhas, que se cruzam no centro, o mapa do metro londrino assusta, muitas linhas, muitas interligações e parece que você não vai aprender andar ali nunca, isso porque eu sou acostumado em São Paulo, que tem a maior rede ferro-metroviária do Brasil, outra diferença é que em Roma é possível andar toda a cidade praticamente a pé e Londres já não é assim. Depois de um tempo analisando o mapa e estudando como chegaríamos a Russel Square (metrô mais próximo do hotel onde ficaríamos) embarcamos. Outro detalhe importante é que no metrô de Londres, você paga de acordo com a zona que está e para onde vai, o metrô é dividido em zonas e dependendo pra onde você vá o preço muda. Se comprar o bilhete mais barato e for pego em uma área para a qual você não pagou pode ser multado, sem contar que na maioria das estações é preciso inserir o bilhete para sair, então melhor não arriscar pagar mais barato no bilhete para ver se vai ser bloqueado ou não. Até porque a diferença é pequena, não é nada que deixará ninguém mais pobre nem mais rico. Claro que a zona em que o aeroporto está é a mais cara.

Outro ponto, tentamos sacar pounds em um caixa eletrônico mas não conseguimos, depois disso, outros dias ainda tentamos mais algumas vezes e não foi possível em nenhum lugar. Ainda bem que em Londres em todos os lugares e para qualquer coisa aceitam cartão, nós o usávamos para tudo, até para comprar bilhete de metrô, para não ficar sem dinheiro, trocamos alguns dólares que tínhamos por pounds mas foi só, daria para ter ficado sem dinheiro vivo sem problema nenhum.

Mais de uma hora depois e se não me engano duas integrações, chegamos a Russel Square e fomos até o hotel. Deixamos as coisas lá, descemos para procurar um mercado e percebemos que em Londres existem vários mercadinhos como os do Apu dos Simpsons, e na maioria são de indianos, foi em um desses que compramos algumas coisas, inclusive um adaptador para tomadas inglês que é diferente de todos os outros.

 

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Foto: Russel Square Station.

 

Paramos ainda em uma espécie de agência de passeios, que ficava embaixo do hotel, o maior objetivo era conseguir um ingresso para o jogo do dia seguinte entre Chelsea X Juventus pela primeira rodada da fase de grupos da Champions League 2012/2013*, ou então conseguir ingressos e informações para ir a Manchester assistir a estréia do United. O cara foi gente boa com agente, conversou umas coisas, deu umas dicas, mas não tinha os ingressos e não sabia muita coisa a respeito. Comprei um mapa de Londres com ele, coisa que ainda não havia conseguido de graça na cidade.

A noite, assisti no bar do hotel Real Madrid 3 X 2 Manchester City, jogaço que aconteceu no Santiago Bernabéu em Madrid, enquanto tentava comprar ingressos pela internet para qualquer um dos dois jogos dos times ingleses para o dia seguinte. Não consegui comprar, a internet estava horrível e eu fui dormir com essa dúvida.

 

* A fase de grupo da Champions League 2012/2013 estava começando aquele dia, que já estavam acontecendo alguns jogos e no dia seguinte, teria Chelsea X Juventus no Stamford Bridge em Londres e Manchester United X Galatasaray no Old Traford em Manchester e um dos meus objetivos futebolísticos da viagem era assistir a um jogo da CL, sabendo que teria que ser na primeira rodada pois durante a segunda, estaríamos indo de Madrid para Barcelona mas os dois times jogariam fora de suas casas.

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[t1]LONDRES[/t1]

 

19/09/2012

Resumo: St. Pancras, Chelsea, Stamford Bridge, Big Ben, Parlamento, London Eye, River Thames, Westminster Abbey.

 

Acordamos, fomos tomar o café da manhã e já percebemos que em Londres não seria tão bom quanto na Itália, talvez fosse naquele hotel onde estávamos, mas não tinha muita opção e era todo dia a mesma coisa. Mas tudo bem, problema nenhum. Nesse dia eu tinha que conseguir os ingressos, tanto é que fiquei boa parte da manhã na internet que parecia estar um pouco melhor para tentar comprar algum dos ingressos, para o Chelsea realmente parecia não haver mais, a não ser os camarotes de mais de 400 pounds (mais caro que euro) que eu não tinha e para o Manchester eu conseguia visualisar que havia ingressos disponíveis mas não conseguia finalizar a compra. Percebi que estava perdendo muito tempo com isso e resolvi ir para a rua, ver se conseguia informação ou alguma coisa. Resolvemos ir até a estação St. Pancras, que é uma estação central de Londres, por lá passam algumas das linhas de metrô da cidade, além de sair ônibus e trens para diversos pontos da Grã Bretanha e até para outros países, inclusive, iríamos embora de Londres por lá, de trem para Paris. Chegamos, conhecemos a estação, muito grande, e ficamos sabendo que a passagem de trem para Manchester era 70 pounds, só de ida, para uma pessoa. Ida e volta para duas pessoas, ficaria 280 pounds, só de passagem, fora os ingressos e os gastos que teríamos lá, achei que não valeria o sacrifício e deixamos a idéia de lado. Daí, pegamos o metrô e fomos até a estação Fulham Brodway, no bairro de Chelsea, onde fica o Stamford Bridge, tentar conseguir alguma coisa para o jogo daquela noite. Chegamos ao local e estava uma tranqüilidade estranha, nem parecia que haveria jogo da CL naquela noite, eu já sabia que não haveria ingresso, mas enquanto não chegamos na bilheteria e o cara falou ficou uma pontinha de esperança. Ainda encontramos com alguns italianos torcedores da Juventus que haviam comprado ingresso na Itália e estavam tendo problemas para trocá-los nos guichês do Stamford Bridge, compramos ingressos para o jogo de sábado entre Chelsea X Stoke City e aproveitamos para conhecer o local, demos a volta no estádio e entramos na loja oficial do clube, onde ocorreu algo que merece ser relatado. Estávamos conversando, quando uma atendente da loja percebeu que estávamos falando português e nos desejou ‘Bom dia’, claro que ficamos surpresos, e aí conversando ela disse que sabia algumas palavras em português e disse que tinha muita vontade de conhecer o Brasil, principalmente São Paulo (ela vibrou quando dissemos ser de SP), curiosos, questionamos o porque de tamanho fanatismo e ela disse que é da Igreja Universal (fundada e sediada em SP). Nada contra, mas nos surpreendeu, em Londres, encontrar uma pessoa tão ligada a uma igreja brasileira.

 

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Foto: Placa com a informação de que não havia mais ingressos para Chelsea X Juventus válido pela 1ª rodada da Champions League 2012/13.

 

De lá, pegamos o metro, e fomos até a estação Westminster, que segundo a Amanda era perto do Big Ben. Saindo da estação, estávamos aos pés do imponente Big Ben, e aí caí a ficha: “é... to em Londres”. Nos afastamos um pouco, até para conseguir vê-lo melhor pois estando na base a visão não é das melhores devido ao tamanho, dali também já é possível ver o London Eye e Rio Thames, e aí já bate aquele sentimento mochileiro de querer conhecer tudo. Fomos no sentido contrário ao London Eye, contornando o Parlamento, depois voltamos, atravessamos a Westminster Bridge sobre o Thames, parando toda hora para tirar foto, do Big Ben, do London Eye, de tudo. Chegamos a base do London Eye e nos dirigimos até o local onde se compra ingressos para ele e para uma série de outras atrações turísticas de Londres, inclusive com descontos para comprar junto mais passeios. Compramos um combo do London Eye + River Cruize (cruzeiro pelo Thames que a Amanda queria fazer) + Madame Tussauds (museu de cera de Londres que ela queria também), sendo que o para o London Eye e o Cruize você compra com horário marcado e o Madame Tussauds o ingresso vale por um mês. Compramos o London Eye para o mesmo dia, a uns 40 minutos, o Cruzeiro para o dia seguinte a tarde, e depois decidiríamos quando ir no Madame Tussaud. Depois de comprar os ingressos, entramos em uma espécie de sala de cinema, onde assistimos a um filme em 4D sobre Londres, bem legal também. E lá fomos nós, no London Eye, muito legal, a visão que se tem de toda Londres, que também é uma cidade plana no geral, mas a vista mais incrível, sem dúvida é do Big Ben e o Parlamento. Além do que, foi muito bom, estar lá com a minha neguinha, passeando e mais uma vez em um lugar onde sempre apareceu em diversos filmes que assistimos juntos. Depois de completa a nossa volta, saímos e ficamos andando por aquela região até quase anoitecer, e ainda passamos pelo museu Florence Nightingale, inglesa pelo que eu entendi com a explicação da Amanda, foi a fundadora da enfermagem, da profissão de enfermeira, não pudemos entrar porque já estava fechado. Depois ainda caminhamos até Westminster Abbey e enrolamos mais um pouco por ali até que fomos embora de metrô. O jogo eu deixei pra lá, vi que não estava passando na tv no quarto mas também nem saí atrás para assistir, esse eu queria muito ver no estádio, e não se pode ganhar todas.

 

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Foto: Big Ben enquanto atingido pelos raros raios de Sol em Londres visto da frente de Westminster Abbey, na foto ainda é possível observar um dos típicos ônibus vermelhos e um táxi típico (só não preto, esse era branco com propagandas), além do London Eye ao fundo

 

 

20/09/2012

Resumo: Madame Tussaud, Baker Street, cruzeiro no Thames, St. James Park, Palácio de Buckingham, Green Park, Hide Park, 1º role no busão vermelho de Londres.

 

Decidimos ir de manhã ao Madame Tussaud (O Museu de Cera Inglês), pois a tarde o cruzeiro no Thames estava marcado para as 15h30, então fomos de metrô até a estação Baker Streeti, famosa rua londrina por causa das estórias de Sherlock Holmes, aproveitamos para conhecer a rua, que é só uma rua, tem uma estátua do Sherlock, e segundo o mapa, havia um Museu Sherlock Holmes, mas acredito que tenha que ser detetive para encontrá-lo porque andamos a Baker inteira e não vimos o tal museu, então fomos ao Madame Tussaud, muito legal. Você tem a oportunidade de ver, fotografar diversas celebridades (claro que todas de cera), sendo que algumas são bem reais e parecidas com as pessoas de verdade e outras não tem tanta qualidade nem riqueza de detalhes. Ainda dentro do Madame Tussaud há um trenzinho, que você entra e vai passando por diversos cenários onde contam a história de Londres, e ao final, assistimos em filme, com duração aproximada de uns 15min, com sensações, em 4D, onde os heróis da Marvel (Homem Aranha, Hulk, Wolverine e Homem de Ferro) com a ajuda de uma heroína inglesa, em Londres, salvam o planeta. O legal do filme é que mostra alguns dos principais pontos de Londres e no final os vilões estão se dirigindo para o Madame Tussaud onde estamos, até serem derrotados.

 

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Foto: Agente no gabinete do Obama de cera no Madame Toussaud.

 

Saindo do museu, fomos novamente de metro até Westminster para fazer o cruzeiro no rio Thames. É muito bom esse tipo de passeio com hora marcada, porque por mais que você tenha que pegar fila na hora de entrar, você sabe que o seu passeio está garantido, e a que horas precisa estar lá, isso evita filas enormes e bagunça nas atrações turísticas, o que em alguns casos é prejudicial para a imagem da atração e do próprio país. Só para citar um exemplo, conheço pessoas que foram a lugares maravilhosos e deixaram de entrar por causa de fila. Faltando 5 minutos para o horário marcado, entramos na fila e rapidamente embarcamos, o passeio vale a pena, você vai navegando pelo rio, vendo a cidade a sua volta, com explicações sobre os lugares que se pode ver do rio. Saindo da base do London Eye o barco vai para o lado do parlamento, passa por baixo da Westminster Bridge e a voz no barco faz uma breve explicação sobre o Big Ben e o parlamento inglês, depois dá meia volta, volta a passar pelo London Eye e vai até a Torre de Londres, passa por baixo da Ponte de Londres e da Tower Bridge (que não são a mesma coisa como eu pensava que fosse), existe a Torre de Londres (London Tower que é um castelinho as margens do Thames), a Ponte de Londres (London Bridge, que é uma ponte comum) e a Tower Bridge (não vou me atrever a traduzir, que é aquela ponte mais famosa, com torres nas pontas e que abre quando vai passar uma embarcação maior). Quando estávamos passando abaixo da Tower Bridge a voz do barco disse que é traz boa sorte se você conseguir um tchauzinho de quem estiver na ponte, e a Amanda conseguiu, eu não tentei. Passamos abaixo dela, o barco deu meia volta e retornamos, na volta, quando já havíamos passado abaixo dela novamente eu vi que ela estava abrindo e mostrei para a Amanda, como eu falei em português, ninguém entendeu e mais ninguém olhou, apenas a voz do barco, que nos viu apontando, olhou e anunciou e aí todos olharam maravilhados e começaram a tirar fotos, segundo a voz do barco, também traz boa sorte ver a abertura da Tower Bridge.

 

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Foto: Tower Bridge abrindo.

 

Terminado o passeio, fomos caminhando sentido o Palácio de Buckingham, e no caminho já passamos pelo St. James Park, que é muito legal, como todos os outros parques londrinos que conhecemos. Diversas espécies de plantas, e animais, principalmente esquilos, com jardins bonitos e coloridos, acredito que não deva ser daquele jeito o ano todo por causa da temperatura, mas nessa época em que viajamos é sensacional. E logo depois do parque chegamos ao Palácio de Buckingham, ficamos um tempo por ali, tiramos fotos, é bem legal também, lemos em uma placa que a troca da guarda acontecia as 11h da manhã e combinamos de voltar outro dia para ver. Atravessamos por toda a frente do palácio e pelo outro lado seguimos para o Green Park, que apesar de muito próximo ao St. James é possível notar as diferenças e perceber que é outro parque, eu não sei explicar exatamente o que mas são diferentes. Conhecemos o Green Park, atravessamos para o outro lado e conhecemos o Hard Rock Café London, não entramos no café porque estava cheio e tinha espera do lado de fora, então demos uma passadinha na loja, a Amanda gostou de um monte de coisa, mas como ainda não estávamos nem no meio da viagem, concordamos que não seria conveniente gastar com com supérfluos a essa altura. Depois nos dirigimos ao Hide Park, que é muito grande, dessa vez já um pouco mais parecido com o Green Park mas mesmo assim com características particulares. Dessa vez andamos bastante, decidimos que atravessaríamos o parque e saindo do outro lado iríamos embora. Coitada da Amanda nessas caminhadas sem fim que eu resolvo fazer, dessa vez eu percebi que ela estava cansada de verdade, mas também, pelo tanto de lugares que passamos e coisas que vimos durante esse dia, não era para menos. Anoiteceu com agente terminando de atravessar o parque, foi aí, que na rua, eu resolvemos tentar ir embora de ônibus, eu já estava ficando incomodado em andar de metrô, é um transporte muito bom e eficiente, contudo, para quem está fazendo turismo pode não ser tão legal porque você não vê a cidade, entra no metro, saí perto do seu destino e deixa de ver todo o caminho que percorreu, e outro detalhe, andaríamos naqueles charmosos ônibus vermelhos londrinos de dois andares e tal, o problema era o cansaço, mas ela topou. Paramos em um ponto, tínhamos várias dúvidas, mas pegamos um ônibus que iria para algum lugar onde já havíamos passado e eu sabia ir embora de lá, não teria problema se precisássemos pegar metro pois em Londres sempre adquiríamos bilhetes que valiam o dia todo, sem limite para utilização, então apesar de um pouco caro, como não sabíamos quantas conduções usaríamos durante o dia, achávamos que compensava. Até que entramos em um ônibus, e aí confirmamos que o bilhete do metrô servia também para ônibus, maravilha. O ônibus estava indo no sentido que conhecíamos até que saiu da rota que eu tinha pensado, e aí resolvemos sair próximo a Baker Street para comer, a Amanda queria ir no Starbucks e eu lembrava que tínhamos visto um por lá de manhã. Chegamos ao Starbucks na Baker e estava fechando, mas não era aquele que eu tinha visto, caminhamos mais alguns metros e ‘vualá’, lá estava, era pequeno mas estava aberto, com pouco movimento, entramos, fizemos o pedido e vimos que haviam escadas que davam acesso a um salão abaixo do café, com várias mesas e cadeiras, bem confortável e aconchegante. Outra dica, não sei se no Brasil são assim porque nunca fui, mas na Europa, todos os Starbucks que fomos tinham salões como este, com mesas e cadeiras, na maioria das vezes acima de onde está o balcão, nesse da Baker era abaixo. E depois disso, para não errar mais e também pelo cansaço desse dia cheio, pegamos o metrô na Baker Street Station, mesmo metrô onde desembarcamos de manhã para começar o passeio no Madame Tussaud.

 

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Foto: Amanda, ainda no St. James Park de um ponto de onde era possível ver o Palácio de Buckingham.

 

 

21/09/2012

Resumo: St. Paul’s Cathedral, caminhada as margens do Thames, Tower Bridge, London Tower, Green Park.

 

Acordamos no limite do tempo para não perder o café da manhã do hotel, o que virou rotina até o final da viagem e fomos para o metrô, desta vez descemos na estação St Paul, para ir a St. Paul’s Cathedral, conhecemos uma nova região da cidade, embora já a havíamos visto do rio durante o cruzeiro e chegamos a catedral que estava fechada, já era quase meio dia e havia uma placa de que a abertura para visitação aconteceria depois das 13h, aproveitamos para dar uma volta por ali e procurar onde iríamos almoçar, lembro que nesse dia eu sentia o meu corpo pedindo que eu comesse carne, acredito que estava com começo de anemia ou algo parecido porque já estava a alguns dias comendo bem menos carne do que costumo comer, além do feijão, que não tinha lá. Decidimos entrar em um restaurante self-service que encontramos, a comida era boa e você pagava de acordo com o tamanho do pote que escolhesse, e aí podia colocar tudo o que conseguisse dentro daquele pote, e não era caro, lembro que haviam peões de obra comprando comida lá, e uma coisa é certa, onde tem peão comendo, não é caro e não tem miséria, pelo menos no Brasil é assim. E aí comemos bem, arroz, salada, carnes e massas, além de uma banana de sobremesa, almocei como almoçaria no Brasil, só tava faltando o feijão mesmo. Depois de lá, fomos até a St. Paul novamente e ficamos indignados por ter que pagar para entrar, e o pior é que não era um valor simbólico, era caro e aí não conhecemos como gostaríamos a catedral, a visita foi só por fora mesmo e deu para ver como é por dentro, pois a ‘bilheteria’ ficava dentro, então você podia ir até lá e sair de lado, só por isso conseguimos ver um pouco como é por dentro, é bonita. Depois, saímos caminhando, atravessamos o Thames por uma ponte só para pedestres, se não estiver enganado foi pela Millenium Bridge e aí fomos caminhando pelo outro lado do rio até a Tower Bridge, no caminho ainda passamos por alguns pontos turísticos como um prédio onde disseram ser uma espécie de Prefeitura de Londres e um outro passeio no estilo do Madame Tussaud que é uma espécie de caverna do terror, mas não entramos. Até que chegamos a pé a Tower Bridge e a atravessamos, não quisemos subir a torre, a Amanda já tinha ido e não me empolgou naquele momento, terminamos de atravessar, vimos a Torre de Londres pelo lado de fora, mas também não nos interessou entrar, acho que ainda estávamos um pouco cansados do dia anterior.

 

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Foto: Eu, com um pé em cada metade da Tower Bridge.

 

Até que decidimos pegar um ônibus que nos levasse para mais próximo do hotel, não sabíamos exatamente para onde iríamos nem o que iríamos fazer mas fomos. O ônibus passou ao lado da St. Paul’s, e seguimos sentido Westminster. Fomos até o Green Park e passamos o resto da tarde por lá, caminhando, descansando, vendo as crianças brincarem e os animais pequenos do parque, o ponto alto foi alimentar os esquilos, que são muito acostumados com humanos, eles chegam a subir nas pessoas por comida. Teve um mais abusado, que roubou uma casca de banana que estava em cima da minha mochila para cutucar o fundo da casca. Encontramos um pacote de bolacha aberto e o usamos para chamar os esquilos, eles até vinham, mas aí cheiravam a bolacha e não comiam.

 

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Foto: Esquilo comendo a nasca de bacana que catou da gente.

 

 

22/09/2012

Resumo: Troca da guarda, Palácio de Buckingham, Stamford Bridge, Chelsea X Stoke City, Westminster Cathedral (católica), Big Ben e London Eye a noite.

 

Saímos do hotel por volta das 10h30 para ir ao Palácio de Buckingham ver a troca da guarda as 11h30, chegamos em cima da hora e percebemos que tinha muita gente, a Amanda disse que é daquele jeito todos os dias na troca da guarda, mas eu não coloquei fé, tava chapado demais e não foi uma cerimônia, houveram desfiles, banda da guarda, e muitas etapas, chegou até a ser um pouco cansativo, pelo menos para mim que não sabia exatamente o que estava acontecendo, até hoje eu acho que era tinha alguma coisa diferente aquele dia, ou tinha alguma visita no Palácio, ou era alguma data importante para a guarda, ou alguma outra coisa.

 

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Foto: Palácio de Buckingham com os portões abertos durante a troca da guarda.

 

Saindo de lá imbicamos para o metrô e descemos em Fulham Broadway, onde almoçamos pizza e lasagna no shopping perto da estação e nos dirigimos para Stamford Brigde para assistir Chelsea 1 X 0 Stoke City*, gol de Ashley Cole por volta dos 42 min do 2° tempo.

 

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Foto: Amanda e eu dentro do Stamford Bridge após o final da partida.

 

Quando saímos do estádio fomos caminhando em direção ao que parecia ser o tipo de uma periferia londrina, nada de esquisito até onde fomos, só que percebemos ser um bairro mais simples e residencial, haviam feiras e comércios com preços muito mais baixos do que os do centro turistico da cidade, para tudo, até entramos numa loja de esportes e compramos umas coisinhas. Depois ainda fomos para Westminster ver o Big Ben e o London Eye a noite, o que ainda não havíamos feito e acabamos descendo do ônibus em frente a Westminster Cathedral, católica, lugar onde ainda não havíamos estado, chegamos exatamente as 19h00 quando estava acabando a missa. Catedral linda. De lá fomos ver os marcos londrinos a noite, principalmente o London Eye e o Big Ben e digo que vale a pena, a noite, iluminados, são muito bonitos também, depois voltamos para o hotel, vale ressaltar que pegamos um busão que não fez exatamente o caminho que pretendíamos e fomos parar em um lugar errado, bem residencial, sem nenhum comércio ou movimento perto, e o motorista nos informou que era o ponto final e que teríamos que descer, ficamos um pouco nervosos, pensamos em ir andando mas não sabíamos direito onde estávamos, então não sabíamos para onde andar, aí resolvemos esperar no ponto, até que veio outro ônibus, e descemos na Victoria Station, pegamos o metrô e deu tudo certo.

 

* Foi um típico jogo de ataque contra defesa, um jogo após o empate por 2 X 2 com a Juventus no mesmo Stamford Bridge pela Champions League, que o Oscar tinha feito dois golaços, então pensa se o moleque tava com moral, e foi isso que pudemos ver no jogo, ele ainda meio desentrosado com o resto do time, mas era nítido que o Di Mateo estava armando esse time para jogar para ele Oscar, mas enquanto isso, até que ele se entrose, o dono do time é o Ramires, ta em todas, não perde uma bola, marca, rouba, dá passe, corre, ataca, defende, um baita jogador. Naquele dia o Chelsea foi a campo com Petr Cech, Ivanovic, David Luis, Cahil e Ashley Cole, Mikel e Ramires, Hazar, Oscar e Mata, Fernando Torres. Nesse jogo ainda entraram Moses (pedido pela torcida), Frank Lampard e Jonh Terry. E pelo lado do Stoke, vi o grandalhão Peter Crouch e o estreante Michael Owen dois jogadores ingleses conhecidos.

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[t1]LONDRES/PARIS[/t1]

 

23/09/2012[

Resumo: Londres/Paris, Champs Elysees, Arco do Triunfo.

 

Demos saída no hotel em Londres e depois de uns 15 min carregando malas chegamos a estação de St. Pancras, dessa vez para pegar o trem, atravessar o Canal da Mancha e chegar em Paris. A viagem foi muito tranqüila, sem falar no trem que é muito confortável, e tem até serviço de bordo, onde ganhamos um lanchinho, melhor que de avião. Pouco mais de duas horas depois chegamos a Gare du Nord em Paris, e aí é tudo novo denovo, outro país, outra língua, outros costumes e para mim, pelo menos com relação a língua Paris seria a mais difícil da viagem, pois era o idioma que eu tinha menos familiaridade, e a Amanda também, se bem que o pouca familiaridade dela com o francês é de longe muito melhor que o meu muita familiaridade com qualquer outra língua. Depois de algum tempo rodando, e tentando descobrir para onde iríamos descobrimos, compramos o bilhete do metrô e lá fomos nós, a Amanda passou na catraca e tudo bem, quando eu fui passar, o bilhete deu erro, e aí não tinha jeito, ela já tinha entrado na estação, não tinha guardinha como tem aqui, só me restava ir até a bilheteria novamente e tentar explicar que o bilhete estava com problema, a mulher riscou, me deu outro bilhete com alguma coisa escrito e disse algo que eu não entendi direito na hora e agora não me lembro também. A sorte foi que quando eu estava tentando passar com o bilhete escrito, veio uma mulher que teve o mesmo problema que eu, aí eu esperei ela ir a bilheteria e fiquei esperando para ver o que ela faria para fazer igual. Enfim, consegui e fomos até o hotel, que ficava próximo a Place d’Italie. Só deixamos as coisas no hotel e pegamos o metrô novamente para ir a Champs Elysees que é legal, é uma avenida muito bonita, cheia de lojas de marcas chiques que vai do Arco do Triunfo até Place de la Concorde e o Jardin de Tuileres. Descemos do metrô no meio da Champs, e fomos subindo, sentido Arco do Triunfo, paramos no Mc Donalds para comer alguma coisa e ir ao banheiro, entramos em algumas outras lojas, estava muito movimentada e percebemos um número bem maior de brasileiros do que comparando a Londres ou até Roma. Até que chegamos ao Arco do Triunfo, e quando você chega no final da Champs, quer logo ir até o Arco, mas não é bem assim, a avenida em volta dele tem muitas faixas e não é possível atravessar por cima da rua em segurança, tem que passar por passagens subterrâneas que levam até a praça onde o arco está.

 

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Foto: Avenida Champs Elysees com o Arco do Triunfo no final e seus calçadões cheios de pessoas e lojas encobertos pelas árvores.

 

E aí, lá, resolvemos não subir naquele momento também, pensamos que voltaríamos depois e acabamos não voltando, mas também não vejo nada demais em subir no arco, o legal era vê-lo de perto. E ficamos por ali um tempo, demos a volta, passamos por baixo em várias direções. O arco é realmente muito bonito, grande, com muitos detalhes, vale a pena. Depois, andamos mais um pouco descendo pelo outro lado da Champs, parando em mais algumas lojas, até que resolvemos pegar o metrô e ir embora, já era noite.

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[t1]PARIS[/t1]

 

24/09/2012[

Resumo: Manhã de preguiça, Torre Eiffel, Trocadeiro, o metro de Paris.

 

Acordamos e só conseguimos nos levantar no limite da hora para não perder o café da manhã do hotel, tomamos o café e voltamos para o quarto, ainda não havíamos planejado nada para aquele dia mas não estávamos com muito pique, resolvemos durmir mais algumas horas e ficar sossegados até a hora que desse vontade esse dia.

Por volta das 14h a fome foi apertando e não tinha mais escolha, tínhamos que ir a rua, mas a essa altura o pique já era outro, felizmente era um pouco de cansaço acumulado e a manhã preguiçosa foi essencial para aproveitar bem os próximos dias. Então decidimos ir até nada mais nada menos do que a Torre Eiffel, um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, e lá fomos nós. Chegando ao metrô, resolvemos comprar 10 bilhetes, é um desconto razoável e seria melhor porque não precisaríamos ter que comprar a cada vez que tivéssemos que pegar metrô. Fomos até a estação Champ de Mars/Tour Eiffel, eu pensei que fossemos sair do metrô no Champ de Mars e que chegaríamos a torre atravessando todo aquele campo gramado que eu já vi em vários lugares, inclusive em muitos dos relatos que li aqui no mochileiros.com mas não foi assim, descemos embaixo/ao lado de uma espécie de viaduto, parecido com o Minhocão de São Paulo, e fomos primeiro comer, no primeiro restaurante que encontramos, que era italiano, entramos e resolvemos comer massa, pois a chance de errar era menor. Depois de comer muito bem, seguimos as placas que levavam até a torre, e diferente do que eu pensei, não fomos caminhando pelo Champ de Mars, chegamos pelo outro lado, pela avenida que passa ao lado da espécie de parque onde fica a torre então só a vi quando já estava bem perto. Mas é maravilhosa, realmente é uma obra de arte. Muitas fotos depois, vamos subir. Infelizmente nesse dia, só estava sendo possível subir até o chamado 2º andar da torre, igual da vez que a Amanda havia ido, não entendemos porque, nem como funciona isso mas parece que é assim mesmo, em alguns dias não pode subir até o topo, e lá fomos nós, não menos empolgados por só ir até o 2º andar, que é um pouco abaixo do meio da torre. Subimos, e mais uma vez o visual e a sensação de estar ali são indescritíveis, é muito bom e venta bastante e apesar de não estar muito frio, a sensação é de frio.

Depois de um tempo lá em cima, descemos, atravessamos o Senna e fomos na direção do Trocadeiro, admirando seus jardins, fontes, esculturas e construções e olhando para trás o tempo todo para ver a Torre Eiffel um pouco mais afastado e tirar fotos. Subimos as escadas e chegamos ao alto do Trocadeiro, na minha opinião onde se tem a melhor visão da Torre. Ficamos naquela praça um tempo, o movimento era grande e o ambiente bastante agradável, foi anoitecendo, a temperatura baixando, compramos crepe e chocolate quente e a noite apresentava um luar sensacional, inclusive, na maioria das nossas fotos da Torre Eiffel deste dia a Lua aparece, parecia que estava pousando para as fotos ou que a colocamos ali com Photoshop, muito legal. Eis que pontualmente as 20h a Torre começou a piscar, muitas pessoas estavam lá esperando por aquilo, porque na hora que começou pode-se ouvir um ‘ooooooooooo’, e depois de 5min, quando ela pára, todo mundo volta a circular.

 

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Foto: sem comentários...

 

Foi até engraçado, quando estávamos comprando o crepe, um cara chegou para perguntar ao vendedor que hora a Torre piscava, e antes de terminar a pergunta o vendedor respondeu, nós até rimos, acredito que ele esteja acostumado a responder a essa pergunta. Ficamos mais um tempo por ali, curtindo tudo aquilo até que resolvemos ir até o metro Trocadero para ir embora, depois descobrimos que a Torre pisca pela primeira vez as 20h, mas depois, de hora em hora ela pisca novamente por 5 minutos, sinal que fomos embora antes das 21h, porque não chegamos a vê-la piscando pela 2ª vez aquele dia.

Vou aproveitar esta parte para tecer alguns comentários a respeito da minha impressão do metrô de Paris. Há muitas estações por toda a cidade, é possível ir a qualquer lugar que sempre haverá uma estação perto, são muitas estações, em muitas linhas com diversas integrações, na minha opinião é melhor do que o de Londres (que também é fantástica), a única ressalva fica por conta de que na maioria dos trens você precisa apertar um botão para abrir a porta, e em alguns mais antigos, soltar uma trava, e para quem não sabe, não é algo muito comum. Vimos algumas pessoas querendo sair, esperando que a abertura das portas fosse automática. Mas quanto a isso tudo bem, não é problema nenhum, é só uma característica de lá mesmo.

 

 

25/09/2012[

Resumo: Place de Bastille, Hotel de Ville (Prefeitura de Paris), Notre Dame, Rio Senna, Ponte dos cadeados, Pont des Arts, Museu du Louvre (por fora), Rue de Rivoli, Jardin de Tuileries, Place de la Concorde, Place e Eglise de la Madeleine, Paris Storic, Moulin Rouge, Montmartre, Basilique de Sacré Coeur, Funicular.

 

Nesse dia eu estava disposto a conhecer a maior parte possível de Paris andando, da forma que eu mais gosto de fazer e acho que se conhece melhor um lugar, e de fato andamos muito, um dos objetivos principais era Notre Dame, o resto decidiríamos pelo caminho, olhando no mapa. Começamos nossa caminhada na Place de Bastille, onde há um monumento referente a Tomada da Bastilha, marco da Revolução Francesa e a Opera Bastille, depois seguimos em direção a Cathédrale Notre Dame, sendo que no caminho ainda passamos pelo Hotel de Ville, que funciona como se fosse uma prefeitura de Paris, passamos por toda aquela praça e chegamos a margem do rio Senna, atravessamos a Pont d’Arcole, que dá acesso a ilha que fica no Senna onde está Notre Dame, conhecemos a área, entramos na catedral, que é muito bonita, contudo diferente de todas as outras que havíamos visitado até ali por seu estilo gótico marcante e único. Ao sair, contornamos pela lateral da catedral, onde havia uma grande fila para subir a sua cúpula, seguindo em frente chegamos a uma praça existente na parte de trás da igreja, passamos pela praça, atravessamos uma rua e chegamos a ponte dos cadeados (uma delas) onde é tradição os casais apaixonados prenderem um cadeado com seus nomes nas grades da ponte. Eu já estava começando a ficar preocupado em como conseguiria um cadeado, quando a Amanda disse espontâneamente: “Eu não queria colocar um cadeado aí”. Ainda bem.

 

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Foto: Notre Dame, vista do outro lado do rio Senna..

 

Seguimos então pela margem do rio, admirando Paris e quando chegamos até a Pont dês Arts (que é uma ponte só para pedestres, com alguns cadeados em suas grades também) voltamos para o outro lado do Senna, e saímos do lado do Museu do Louvre. Entramos por onde parece ser a parte de trás do museu (lado oposto ao da famosa pirâmide do Louvre), entramos em uma espécie de pátio, cuja sua volta estão as construções com alguns dos setores do Louvre, fomos andando por ali, passando por onde dava e chegamos ao grande pátio do Louvre, onde está localizada a Pirâmide transparente, a Amanda me contou que ali é a entrada do museu, o que até então eu não sabia, como era uma terça-feira, o museu estava fechado, então a visita ficou só pelo lado de fora mesmo, e digo que vale.

 

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Foto: Agente no pátio atrás da maior das Pirâmides do Louvre.

 

Depois saímos pelo outro lado das galerias, na Rue de Rivoli, onde entramos em um restaurante para comer. Saindo do restaurante voltamos para o lado da rua do museu e atravessamos todo o Jardin de Tuileries, um parque muito bonito e bem localizado, entre o Louvre e a Champs Elysee, depois de atravessar o jardim, chegamos a Place de la Concorde, não tem como não lembrar do Largo da Concórdia no Brás em São Paulo, que apesar de bem diferente, tem algumas características semelhantes. Acredito que estando ali, o caminho natural para a maioria das pessoas seja atravessar a praça e subir a Champs Elysee, mas como já havíamos feito parte desse caminho e eu estava querendo ir a um tipo de cinema onde passam a história de Paris, resumida em um filme de cerca de uma hora, seguimos para a direita (se estiver de frente para a Champs) pela rua Saint-Florentin e nos surpreendemos quando chegamos a Place de la Magdalaine com aquela igreja enorme e maravilhosa que estávamos vendo. É muito grande, e muito bela, pena que não pudemos conhecê-la toda por dentro, ali ainda pegamos um panfleto de uma apresentação de ópera que aconteceria naquela noite, até cogitamos ir, mas teríamos que ir embora aquela hora para tomar um banho e voltar pois a apresentação era as 20h e já eram quase 18h. Depois percebemos que não daria tempo, porque a ultima a apresentação do filme aconteceria 18h30, então não podíamos nem ficar muito tempo ali, pois estávamos a procura da sala onde passava o filme, pelo mapa era perto da Ópera. Chegamos a sala as 18h15, então com algum tempo até o início do filme, havia um grupo de crianças (de cerca de 8 anos) acompanhadas por 2 professoras e algumas mães, estavam visitando o local, todas em volta de uma maquete de Paris, enquanto a professora lhes explicava alguma coisa, eu não entendia uma palavra, e a Amanda me dizia o que conseguia captar da explicação da professora. Compramos os tickets, assistimos ao filme que não era muito empolgante, a infraestrutura da sala também não era das melhores, e apesar de haver fones de ouvidos com áudio em diversos idiomas, havia um áudio ambiente em francês, que atrapalhava ouvir os fones, tinha que prestar muita atenção, até porque era em português de Portugal, e a essa altura eu já estava preferindo que fosse em espanhol. Mas tudo bem, valeu a experiência e foi legal. Saindo de lá, olhando no mapa notamos que não estávamos tão longe do Moulin Rouge, eu não sei exatamente porque mas é famoso, tínhamos um panfleto do lugar e a Amanda estava com vontade de ir, então fomos até lá, no caminho, encontramos um Carrefour, e aproveitamos para comprar alguns itens para nossa sobrevivência como água por exemplo. Com a mochila mais pesada, terminamos a parte menos íngrime de subida e chegamos ao Moulin Rouge, era quase 20h da noite e estava começando anoitecer. Chegamos ao lugar, por fora é bem legal e chama a atenção, tem um moinho e o lugar é todo vermelho, mas, definitivamente muito caro e resolvemos não entrar.

 

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Foto: O Moulin Rouge

 

Já poderíamos ir embora, já era o suficiente para um dia, mas pelo mapa estávamos tão perto do Montmarte e do Sacre Coeur, e resolvemos esticar um pouco mais a caminhada, e aí fomos para a parte mais íngrime da subida. A Basilique de Sacre Coeur está no ponto mais alto de Paris, e para chegar até ela, fomos subindo pelas ruas do bairro de Montmarte, que por sinal é um bairro muito gostoso, eu curti bastante, são ruas bem de bairro mesmo, diferente das avenidas do centro da cidade, com muitas moradias e comércio local, principalmente restaurantes, muitos mesmo. É até difícil imaginar gente o bastante para encher todos aqueles restaurantes. Mas deve ser um lugar de muito movimento aos finais de semana. Eis que quando chegamos ao cume, lá estava ela, A Basílica Sacre Coeur, visitamos a igreja, muito bonita, por dentro e por fora, e ficamos um tempo sentados na sua frente, tinha bastante gente no local, estava até meio bagunçado, por ser a frente de uma igreja. Mas o fato é que de lá, é possível ver toda Paris, com destaque para a Torre Eiffel, que se sobressai no meio da cidade. Depois de algum tempo resolvemos ir embora, descemos de funicular um pedaço do que havíamos subido e depois fomos até a estação de metrô mais próxima.

 

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Foto: A Basílica de Sacre Coeur.

 

 

26/09/2012[

Resumo: Museu du Louvre (por dentro).

 

Separamos esse dia para conhecer o Museu do Louvre, que é fantástico e como todos os relatos aqui frisam, impossível de conhecer todo em um dia, ainda tínhamos a vantagem de ser uma quarta-feira e por isso o museu fica aberto até mais tarde, 21h30 se não me engano, nos demais dias deve fechar as 18h. Fomos de metrô até a estação Palais Royal – Museé du Louvre, que ao lado do museu, na Rue de Rivoli, chegando a Pirâmide, onde é a entrada do museu, tivemos que pegar uma fila grande para entrar, coisa de uns 20 minutos, e lá fomos nós, entramos pela entrada principal, por dentro da Pirâmide transparente, lá dentro, compramos o ingresso em uma máquina, onde também é possível comprar com áudio-guias, que são Nintendos 3DS com um software próprio do museu, onde você seleciona o idioma (não tem português) e ele explica sobre o setor quando estiver passando, ou determinada obra que você queira, inclusive, algumas obras possuem números de identificação para serem colocados manualmente no 3DS e ouvir a explicação, foi uma boa escolha ter pago um pouco a mais pelos guias, a visita pelo museu se torna bem mais interessante e instrutiva, além de ter diversas funções como um tipo de GPS, onde você seleciona a obra e o software te mostra o caminho a percorrer até ela, entre outras diversas funcionalidades. Se bem que eu me dei melhor com o mapa impresso do museu do que com esse GPS. Como não sabíamos o que ver, resolvemos primeiro encontrar a Pirâmide Invertida, que a Amanda não tinha visto da outra vez que foi, ver a obra mais famosa do museu, a Mona Lisa, ou Gioconda de Da Vinci e depois, o que viesse seria lucro, e assim fizemos.

 

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Foto: A Piramide Invertida.

 

Antes de precisar utilizar o ingresso para entrar em qualquer dos setores, seguimos por um corredor como uma espécie de shopping, com algumas lojas e chegamos ao salão onde fica a Pirâmide invertida, depois voltamos a entrada principal nosso objetivo era chegar a sala 6 do 1º andar da Ala Denon onde está a Monalisa, e lá fomos nós, nos dirigimos até a Ala Denon e fomos passando pelos setores necessários para chegar até o objetivo, sendo que no caminho passamos por várias obras interessantes e paramos para observá-las e tirar fotos, destaco uma pintura de São Sebastião de Andrea Mantegna, até que chegamos. Já li alguns relatos de pessoas que estiveram no Louvre e que se decepcionaram ao ver a Monalisa, acredito que talvez tenha sido por gerarem muita expectativa, uma vez que é considerado o quadro mais valioso do mundo. Para mim, foi normal, era o que eu pensava que fosse, é um quadro não muito grande com a imagem mundialmente conhecida e divulgada. Fica em uma sala grande, com poucas obras, tem uma parede exclusiva para ela, fica em uma redoma de vidro e com uma espécie de balcão que não permite que as pessoas se aproximem muito, e fica muita gente em volta. No começo ficamos de longe, depois com a circulação das pessoas fomos nos aproximando até que chegamos ao balcão.

 

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Foto: A badalada Gioconda.

 

E aí passamos a caminhar livremente pelo museu, suas diferentes alas e galerias, paramos para almoçar, comemos um lanche, depois escolhemos algumas obras principais que apareciam no guia e fomos atrás de cada uma, e enquanto isso íamos passando pelas diversas exposições do Louvre. Durante a visita, destaque para Vênus de Milo, também muito famosa e o Código de Hamurabi, talvez não tão famoso assim mas que eu sabia do que se tratava porque era conteúdo de uma das aulas de história que eu me recordo do professor Paulo Moda. Muito legal, é lei, talhada em pedra, fantástico. E é dela que vem a expressão: “Olho por olho, dente por dente”.

 

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Fotos: Código de Hamurabi.

 

Também não poderia deixar de citar a galeria onde estão os aposentos de Napoleão, que são sensacionais e as diversas obras principalmente egípcias e orientais pelas quais passamos. Quando resolvi que iríamos ao setor onde há obras das Américas, pois gostaria de ver o que encontraria de Inca lá e se tinha alguma coisa do Brasil, fomos chegando e o setor estava fechando. As quartas o museu fica até 21h30, esse setor não e aí eu tomei um ulê. Depois disso, indo embora para sair, encontramos com um casal de brasileiros, que por não saber falar e já desesperados de tanto procurar, com um mapa na mão, mostrando para um segurança e apontando para a Monalisa, segundo a Amanda o segurança explicou direitinho, só que em francês, a brasileira saiu P da vida, reclamando que não havia entendido M nenhuma, nós rimos porque foi muito engraçado, e ao perceberem que havíamos entendido perceberam que éramos brasileiros, eu peguei o mapa e tentei explicar ao cara, que parecia mais tranqüilo como chegar, estávamos na Ala Richelieu, em outro andar, de certa forma longe, tomara que tenham encontrado.

 

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Foto: Sala de jantar no setor onde estão os aposentos de Napoleão, no museu do Louvre.

 

Quando chegamos ao salão principal do museu, para sair, enquanto a Amanda estava na fila do banheiro feminino, já passava das 18h eu fiquei sentado ao lado de um grupo de brasileiros, na maioria senhoras que estavam chegando para visitar o museu e uma delas mostrando toda a sua empolgação e vontade de ver a Monalisa, aí uma outra que já havia visitado o museu disse: “Iii, a primeira vez que eu vim aqui tava igual você, aí quando cheguei lá na sala onde ela fica, tava uma muvuca de tanta gente. Quando chegou minha vez que eu consegui chegar perto, um quadrinho pequeno, sem graça e que não dá nem pra chegar perto, fiquei desapontada” e aí a outra: “Ah, se for assim então não é legal mesmo não, nem acredito”. Eu só sorri e saí de perto, não sei que neura e o que as pessoas pensam que vão encontrar quando chegar na tal Monalisa.

 

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Foto: Muita chuva do lado de fora, enquanto visitávamos o museu.

 

Saímos, fomos embora, e chegamos ao hotel estava começando anoitecer, estava chovendo e como a Amanda estava com dor de cabeça coube a mim ir até o mercado comprar a janta, visto que ainda estava relativamente cedo, tínhamos fome e nada no quarto para comer. Foi estranho, depois de tantos dias andando junto, andar sozinho na rua, mesmo que só um pouco, mas estava em um país diferente onde eu não entendo nada da língua. O mercado ficava a pouco mais de 1 km do hotel, então é uma caminhadinha considerável, levando em conta ida e volta, e na hora que eu precisei, consegui me virar com o meu inglês horrível. Voltei para o hotel com lasagna congelada e uma garrafa de vinho branco, além de uns doces.

 

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Foto: Paris vista da ponta do museu do Louvre.

 

 

27/09/2012[

Resumo: Pantheon, Jardin du Luxembourg, Montparnasse, Lês Invalides, Champ de Mars, Cruzeiro no Senna, Torre Eiffel (até o topo a noite).

 

Mais um dia de caminhada, onde a intenção é percorrer o maior número de locais possível, e resolvemos começar pelo Pantheon de Paris, como não era tão longe, saímos a pé mesmo, o que foi legal porque no caminho passamos por um bairro mais residencial e até atravessamos uma feira, infelizmente não havia pastel e caldo de cana mas compramos umas uvas, se não me engano italianas e seguimos em frente, quando chegamos ao Pantheon que estava fechado, com um cartaz sobre algo a respeito de Jean Jacques Rousseau, o legal é o lugar onde fica, é um tipo de praça cercado por diferentes faculdades, que acredito eu fazem parte da mesma universidade. Saindo dali seguimos até os Jardins de Luxemburgo, onde há o Palácio de Luxemburgo, que são muito bonitos, vale a visita, tem lagos, grandes gramados, o palácio e flores de cores variadas que dão vida ao ambiente. Um fato engraçado, é que estava um dia meio chuvoso, de chuva fraca, que toda hora chove um pouco e pára então os bancos, cadeiras e tudo que fica ao ar livre estava molhado e quando programei a máquina para tirar uma foto nossa em frente ao palácio, a deixei em cima de um banco, e quando fui pular o banco, meu pé escorregou e eu bati o joelho, no banco de pedra, na hora doeu bastante, mas mesmo mancando e com dor eu cheguei a tempo de tirar a foto, a Amanda riu muito.

 

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Foto: Pensativo, em frente ao Palácio de Luxemburgo.

 

Fomos atravessando o parque e seus jardins, passamos por uma creche, que fica dentro do parque, era engraçado as criancinhas brincando na terra e areia molhadas e nas poças de água, coisas que provavelmente não poderiam fazer se estivessem aos cuidados dos pais, percebemos que na Europa os pais são muito mais superprotetores do que no Brasil, não foram poucas vezes que vimos pais levando seus filhos de 5-6 anos em carrinhos de bebê. Atravessamos todo o parque, saímos do lado oposto ao que entramos e fomos para o Montparnasse, que é um edifício de quase 60 andares, é necessário comprar ingressos para subir. Lá em cima a visão é sensacional, e tem a vantagem de ver Paris toda, do alto, com a Torre Eiffel no meio, pois quando você está na torre, óbvio que não a vê. A Amanda não se sentiu muito bem lá em cima e não demoramos muito, vale também contar que o último andar, por onde é necessário passar antes de chegar até a cobertura, tem vidraças que permitem ver a volta, além de algumas outras atrações. Descendo do Montparnasse fomos almoçar, mais uma vez entramos em um restaurante italiano e comemos massa, enquanto estávamos comendo, choveu muito forte, e mais uma vez o universo conspirou para o sucesso do nosso passeio, até a chuva foi na hora que poderia ser.

 

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Foto: Paris vista de cima do Montparnasse, com destaque para a Torre Eiffel e a direita o Les Invalides.

 

Saindo do restaurante, andamos até o Lês Invalides, sendo que no caminho passamos em frente a uma escola no horário de saída, bastante movimento, de crianças e adolescentes. Chegando ao Lês Invalides, com sua cúpula dourada conhecemos por fora, até cogitamos entrar, há um museu lá dentro e parece que o artigo mais valioso é o túmulo de Napoleão, resolvemos não entrar por causa da hora, era quase 17h e ainda queríamos fazer o cruzeiro no Rio Senna. Depois, chegamos a Escola Militar e finalmente ao Champ de Mars, e seus grandes gramados, tiramos muitas fotos enquanto avançávamos na direção da Torre Eiffel, passaríamos pela torre, para fazer o cruzeiro no Senna, durante a caminhada, notamos elevadores subindo até o topo da torre. Chegamos a ela e realmente, neste dia estavam vendendo ingressos para o topo, então fomos até o Senna fazer o cruzeiro e combinamos de voltar depois.

Compramos os tickets e não demorou muito para o cruzeiro partir, é um passeio sensacional, ver Paris de um ângulo diferente, locais pelos quais já havíamos passado andando, com a vantagem de ouvir explicações. O cruzeiro saí debaixo da Torre Eiffel, e vai até última ilha depois da Catedral de Notre Dame, o barco passa por um lado e volta pelo outro, e pelo horário, pegamos o por do sol, muito bonito. Lembro também que a temperatura baixou bastante durante o passeio.

 

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Foto: Por do sol visto do cruzeiro do Senna.

 

De volta a base da torre, mais uma vez entramos na fila, mas dessa vez, o céu era o limite. Compramos os ingressos, subimos até o 2º andar e já fomos direto ao elevador que nos levaria ao topo da torre, a fila era bem grande, e já estava de noite. Chegou a nossa vez, pegamos o elevador e lá fomos nós, e devo dizer, a sensação é maravilhosa, quem for a Paris, precisa ir até o topo da Torre Eiffel. É sensacional, e Paris a noite, iluminada é de fato linda.

 

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Foto: Começo de noite em Paris, visto do topo da Torre Eiffel.

 

E para colaborar com o clima europeu, estava bastante frio e devido a altura ventava bastante. O topo da Torre Eiffel é dividido em dois andares, um fechado, e conseqüentemente bem menos frio de onde se vê a cidade através de vidro e outro aberto mesmo, na ventania e na friaca. Ficamos lá em cima um bom tempo, curtindo estar ali e lembrando das vezes que juntos planejamos e imaginamos o dia que estaríamos ali, mesmo sem saber se realmente algum dia lá estaríamos. No andar coberto, onde se pega o elevador, há uma comparação da altura da Torre Eiffel com outras construções famosas de todo o mundo, do Brasil, a comparação é com o Banco Central, de Brasília. Ah, esqueci de contar que a torre ‘brilhou’ enquanto estávamos lá. Lembrando que esse ‘brilhar’ é quando a torre pisca por cinco minutos de hora em hora. Era mais um sonho realizado. Descemos, estava muito frio, e extasiados subimos até o Trocadero de onde fomos embora.

 

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Foto: A Torre Eiffel brilhando, só não mais que a Lua.

 

 

28/09/2012[

Resumo: Era para ter sido Palácio de Versalhes, Parc Dês Princês e Roland Garros (só por fora), preparação para partir.

 

Nesse dia, o nosso último em Paris, o objetivo principal era ir ao Palácio de Versalhes, que fica fora de Paris, é preciso ir de trem, vi no mapa que o State de France e o Roland Garros ficavam no meio do caminho do trem, então iríamos de metrô até próximo desses estádios para conhecer-los e depois pegaríamos o trem para o palácio, acontece que foi descer no metrô a Amanda começou a perceber que o tênis que estava usando pela 1ª vez, comprado em Londres, estava machucando seu pé, aí quando saímos do metrô, percebemos que realmente estava machucando. Pensamos em comprar outro calçado para continuar o passeio mas foi incrível como encontramos mercado, livraria, lanchonetes e até uma feira, mas nenhum lugar onde tivesse calçado, nenhum um chinelo no mercado não tinha. Outra coisa, pelo mapa parecia estávamos em cima do estádio de Roland Garros, mas só vimos algumas placas que apontavam para lugares diferentes e o Stade de France vimos de longe. Não tinha mais jeito, a Amanda não agüentava nem andar direito, e então voltamos para o hotel, ela cuidou do pé mas achamos que estava tarde e por ser longe, não daria mais para ir ao Palácio de Versalhes, então naquela tarde, só ficamos por perto do hotel mesmo, andando no bairro, fomos comer, e nos preparar para partir. Fomos até o local mais próximo do hotel de onde saíam ônibus para o aeroporto, mas como nosso vôo era muito cedo, mesmo se pegássemos o primeiro ônibus, não seria suficiente para não perder o vôo. Então, sem outra opção, combinamos o táxi para a próxima madrugada e mais uma vez fomos fazer as malas.

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[t1]MADRID[/t1]

 

29/09/2012[

Resumo: Paris/Madrid, Santiago Bernabéu (tour e museu do Real Madrid), role em Madrid, Plaza de Espana, Palácio Real, Catedral de la Almudena, Calle Mayor, Plaza Mayor, Puerta Del Sol, Plaza de las Descalzas.

 

Madrugamos, o táxi para o aeroporto Orly estava combinado para as 5h da matina e foi tudo tranqüilo, chegamos rápido ao aeroporto, fizemos check-in, embarcamos, o vôo saiu e chegou nos horários previstos e chegamos cedo a Madrid. De metrô fomos até o centro, na estação Santo Domingo, ao lado do hotel onde ficaríamos em Madrid. Como ainda estava cedo, pensei que não poderíamos fazer check in, a idéia era só deixar as coisas e ir imediatamente para o Santiago Bernabéu comprar os ingressos para o jogo do dia seguinte entre Real Madrid X Deportivo, eu estava muito apreensivo, pensando que não encontraria mais ingressos na bilheteria, ou que enfrentaria grandes filas, estava com medo de não conseguir assistir o jogo, e sabe-se lá se eu terei outra oportunidade na vida. Chegamos ao hotel e como o quarto estava liberado, já conseguimos dar entrada e deixar as coisas lá. Nem arrumamos nada, só largamos as coisas, pegamos o que iríamos precisar e pegamos o metrô com destino a estação Santiago Bernabéu. Saindo da estação, já avistamos o estádio, enorme, maior do que qualquer outro que eu já tinha visto. Rapidamente fomos até a primeira bilheteria que encontramos aberta mas lá só estavam vendendo ingressos para o tour do Real Madrid, perguntamos sobre a bilheteria para ingressos para o jogo e a atendente nos indicou para o lado que teríamos que seguir e em qual portão estavam vendendo. Chegando lá, para a minha surpresa, não havia fila e conseguimos comprar tranquilamente os tickets para a partida. Ainda me atrevi a perguntar se haviam ingressos para o jogo de dali uma semana, el classico, entre Barcelona X Real Madrid, no Camp Nou em Barcelona, óbvio e infelizmente que a resposta foi negativa. Com o objetivo alcançado, saímos andando, ainda era cedo mas já começávamos a sentir fome porque o café da manhã não tinha sido grande coisa e na correria por causa da viagem. Como eu já havia lido em alguns relatos, o almoço em Madrid é realmente tarde. Passando por um TGI’s Friday, a Amanda demonstrou interesse em comer lá, eu topei, afinal, mais uma vez ela estava fazendo toda a correria para ir a um jogo de futebol comigo durante a nossa Lua de Mel. Ainda não era meio dia e o restaurante estava fechado, em uma folha na porta dizia que o horário de funcionamento começava as 13h. Decididos a comer ali, resolvemos esperar, então continuamos contornando o gigante Bernabéu, passando pela tienda oficial do Real, entramos, ficamos um tempo lá dentro, vendo as camisas, e outros produtos oficiais do clube. Saímos, completamos a volta, chegamos a conversar com um cambista sobre ingressos para o jogo em Barcelona, ele nos deu o preço e disse que só poderia nos entregar os tickets em Barcelona, pegamos o telefone, para o caso de resolvermos mais tarde, ainda havia esperança de procurar e conseguir ingressos em Barcelona. Completamos a volta no estádio e o restaurante ainda estava fechado, parecia que daria meia noite mas as 13h não chegariam, ficamos enrolando por ali, demos a volta em um outro quarteirão, entramos em um pequeno shopping do lado, onde a maioria das lojas também estavam fechadas.

 

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Foto: Santiago Bernabeu.

 

Enfim o relógio marcava 13h02 e lá fomos nós, praticamente abrimos o estabelecimento. E realmente é muito legal, um ambiente descontraído e muito gostoso. Comemos rodelas de cebola fritas de entrada e carne, como prato principal, e devo dizer que era muito carne. E, como já fazia alguns dias que não encontrávamos carne parecida com a que se come no Brasil, comemos muito bem e bem tranqüilos, a medida que o restaurante ia enchendo. Muitas famílias, com crianças e idosos freqüentando o local. Quando saímos, por volta das 15h já havia fila de espera do lado de fora. Saindo de lá, e ainda sem roteiro definido para aquela tarde, sugeri que fizéssemos o tour pelo Santiago Bernabéu, e lá fomos nós. Primeiro subimos até o alto da arquibancanda, de onde se tem um visão panorâmica do campo e da parte de dentro de todo o estádio. Depois passamos pelo museu do clube, muito bem estruturado e dividido, com vários recursos áudio visuais, com fotos, áudios e vídeos, troféus, relíquias e objetos importantes que fizeram parte da história do clube, só para dar um exemplo, o par de chuteiras que o Zidane usou na final da última Champions League conquistada pelo Madrid em 2002, quando ele fez aquele golaço de voleio, de esquerda, após cruzamento do Roberto Carlos. São vários setores, vou citar também um onde estão as fotos de jogadores estrangeiros que passaram pelo clube e encontrei fotos como Rincón, Valdo, Cicinho, entre outros jogadores conhecidos pelo público brasileiro e que poucos lembram de suas passagens pelo Real Madrid. Tirei foto com a orelhuda (Taça da Champions League) e várias outras. Depois, mais uma vez passamos pelas arquibancadas, dessa vez mais baixo e percorremos a lateral do gramado até os bancos de reservas. Eu me sentia uma criança, vendo tudo aquilo, e finalmente eu estava lá. Fiquei um tempo sentado a beira do gramado, no máximo que a grade de proteção me permitia ir imaginando quantas vezes eu na minha casa assistindo ao que acontecia ali, aquele estádio cheio, craques desfilando. Foi sensacional. Sentei nos bancos de reservas, levantava, sentava denovo, tirava fotos, estava de fato muito contente.

 

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Foto: O mais próximo que eu pude chegar do gramado.

 

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Foto: Pela primeira vez sentei em um banco de reserva, sempre fui titular em tudo que eu joguei RS.

 

Depois de passar pelos bancos, entramos nos vestiários, só podemos visitar os vestiários do visitante, que é muito amplo e luxuoso, tem até uma piscina pequena e hidromassagem. Disseram que o vestiário do Madrid é igual, contudo não poderíamos entrar pois ficam alguns itens pessoais dos jogadores. De lá seguimos para a sala de imprensa do clube, onde você pode sentar na mesa onde sentam os jogadores e técnicos para falar com a imprensa e conceder entrevistas, principalmente após os jogos.

 

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Foto: Sala de imprensa.

 

E a saída do tour é na loja oficial, onde já havíamos estado de manhã. Realmente o clube é enorme, tem uma estrutura fantástica e tudo do bom e do melhor. Agora era só esperar mais um dia pra ver o time em campo, em uma partida oficial válida pelo campeonato espanhol, temporada 2012/2013. Saindo de lá, fomos para o metrô e voltamos para o centro da cidade, saímos na Plaza de España que é perto do hotel e também um dos pontos turísticos da cidade. É uma praça grande e bonita, mas de início, não nos empolgou muito, mas é bem legal, tem árvores, bancos, uma fonte grande e uma estátua em homenagem a Cervantes, de Dom Quixote com seu companheiro Sancho Pança, ainda quero ler Dom Quixote. Depois seguimos pela Calle de Bailén até o Palácio Real de Madrid, um pouco antes de chegar paramos para comprar sorvete.

 

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Foto: Plaza España, com a estátua de Dom Quixote e Sancho Pança e a Torre de Madrid ao fundo do lado esquerdo.

 

Em frente ao palácio, entramos um pouco na Plaza de Oriente, para descansar um pouco. No calçadão entre o palácio e a praça estava terminando uma exposição de carros, estavam tirando alguns carros diferentes do local. Seguimos em frente até uma espécie de pátio, onde ficava a Catedral de Almudena, enorme e linda, mas infelizmente estava fechada e não pudemos entrar. Nesse pátio onde fica a frente da Catedral, do outro lado, é como se fossem os fundos do Palácio, onde há um portão grande e bonito, e dentro parece haver uma área reservada para imprensa. Havia um musico muito bom tocando enquanto estávamos lá.

 

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Foto: Palácio Real de Madrid.

 

Seguindo, contornamos a esquerda para subir a Calle Mayor, paramos para comprar presentes em uma lojinha perto da esquina e subimos, vendo as outras, há muitas por ali, paramos em um mercado para comprar o jantar da noite e água principalmente e seguimos até a Plaza Mayor, onde passamos rapidamente. Eu particularmente gostei muito da Plaza Mayor, é um pátio grande, cercado de construções por todos os lados sendo que as passagens que dão acesso são por galerias a sua volta, achei legal. Lá também ficam bastante artistas de rua, apresentando seus números e pedindo dinheiro. Tem uma estátua mas eu não me lembro direito dela. De lá, continuamos pela Calle Mayor até a Plaza Sol, onde fica a Puerta del Sol e a estação do metrô Sol. Dali, subimos para a Plaza de Santo Domingo passando antes pela Plaza de las Descalzas, onde há um Monastério.

 

 

30/09/2012[

Resumo: Plaza Calao e os calçadões e ruas comerciais ao redor, Real Madrid 5 x 1 Deportivo La Coruña.

 

Acordamos bem tranqüilos, não havíamos programado nada para esse dia e o jogo só seria a noite. E qualquer coisa que fossemos fazer, teria que ser olhando no relógio para não perder hora. Resolvemos então caminhar ali mesmo, por perto do hotel visto que estávamos hospedados no centro de Madrid. Nos encaminhamos para a Plaza Calão, que é muito movimentada o tempo todo, acho que foi um dos lugares que mais gostamos em Madrid, não há nada de tão especial, mas tem tudo por perto e o movimento não pára, então resolvemos entrar na FNAC para ver, é no mesmo estilo das outras que havíamos visto, em São Paulo e em Paris, não muda muito. Continuamos descendo pelos calçadões vendo o movimento e as lojas, até que a Amanda resolveu entrar em uma loja de roupas e gostou de algumas coisas, compramos. Continuamos andando até chegarmos a Plaza Sol, a atravessamos seguimos caminhando, conhecendo o que já parecia ser mais um bairro do que o centro da cidade, as ruas já eram mais estreitas e o movimento não tão frenético quanto nas avenidas, lugar legal. Quando chegamos a uma rua repleta de restaurantes e resolvemos almoçar, eu estava disposto a experimentar uma paella. A maior dificuldade foi encontrar um restaurante que servisse paella individual pois a Amanda não come frutos do mar e na grande maioria, o prato são para no mínimo duas pessoas. Quando encontramos, imbicamos, era um restaurante de estilo rústico mas muito aconchegante, era bastante movimentado também. Eu usava a camisa do Real Madrid e o dono ainda brincou comigo, não entendi bem o que ele disse mas entendi que ele era torcedor do Atlético. Comemos muito bem, eu enfim experimentei a tal paella, é bom, valeu a pena, mas não achei nada demais. Depois do almoço, voltamos para o hotel para deixar as coisas e nos preparar para ir ao jogo. Saímos cedo para evitar tumultos, tanto no metrô quanto no estádio, mas não deu tão certo assim. Entramos na estação e o metrô demorou para passar, e nisso a estação vai ficando cheia, aí quando chegou, conseguimos entrar, mas fomos como sardinhas até Santiago Bernabéu, nesse horário havia bastante torcedores indo para o jogo em todas as estações, principalmente pessoas com crianças, que assim como nós, preferem ir mais cedo para evitar muvucas. Não demorou muito, depois que conseguimos pegar o metrô porque é perto, e saindo da estação hava um cadeirante vendendo os tradicionais cachecóis de times europeus, e com ele eu encontrei um do jeito que eu queria, não tinha encontrado nem na tienda oficial, simples, branco, escrito Real Madrid em preto, com o símbolo nas pontas sem desenhos no fundo nem muito colorido e com certeza paguei bem menos do que em qualquer loja, saiu por 8 euros. Nos dirigimos ao portão por onde deveríamos entrar e rapidamente estávamos dentro do estádio. Subimos até a altura que tínhamos que subir por escadas rolantes, localizamos nossos lugares e ficamos aguardando a hora do jogo começar. Chegamos cedo, o estádio ainda estava bem vazio mas os jogadores estavam no campo fazendo aquecimento, então a hora passou rápido, pois ficamos observando a maravilha que é aquele estádio onde havíamos estado um dia antes, e agora com os craques em campo, ainda não em ação mas eles estavam lá.

 

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Foto: Eu com o meu cachecol-faixa antes do inicio da partida, com o estádio ainda vazio.

 

Dada a hora, começa a partida, o Real Madrid foi a campo com a formação 4-2-3-1, mais utilizada atualmente, com Casillas, Arbeloa, Pepe, Sérgio Ramos e Marcelo, Khedira e Modric, Di Maria, Ozil e Cristiano Ronaldo, Higuain no comando do ataque. Levando-se em consideração que o técnico Mourinho colocou o time mais para o ataque do que de costume, afinal entrou com o meia recém contratado Modric no lugar do volante Xabi Alonso. Como não poderia ser diferente o Real Madrid tomou conta do jogo e mandava na partida, até que em um contrataque bem encaixado o Deportivo abriu o placar com Riki. Mas o gol não alterou em nada a forma com que o Real estava jogando, continuou criando boas chances e os gols foram saindo naturalmente. Primeiro Di Maria sofreu pênalti e Cristiano Ronaldo converteu, 15 minutos após o primeiro gol, depois de um lindo passe de Modric, Di Maria saiu na cara do goleiro e toca por cima, o goleiro conseguiu resvalar na bola que bateu na trave, Di Maria que não havia parado no lance, completou sozinho, em cima da linha para dentro do gol. Antes de terminar o primeiro tempo o Real ainda marcou o 3º, depois de um cruzamento onde a bola atravessou de um lado ao outro da área, Sérgio Ramos chutou forte, o goleiro rebateu, e Cristiano Ronaldo de cabeça fez Real Madrid 3 X 1 Deportivo. O segundo tempo não foi muito diferente, já na volta do intervalo, José Mourinho promoveu a entrada de Kaká no lugar do alemão Ozil (e quem adorou foi a Amanda, que queria ver o Kaká jogar) e pouco depois colocou Xabi Alonso no lugar de Modric, que pouco depois de ter entrado cruzou uma falta na área, Pepe desviou para o mais um gol merengue. Antes do final da partida, Kaká que entrou bem no jogo ao tentar cruzar uma bola na área, a mesma bateu na mão do zagueiro e o juiz assinalou pênalti, parecia que o Kaká ia bater mas foi o Cristiano Ronaldo mesmo que cobrou e deu números finais a partida. Esse último pênalti eu coloquei no youtube, se alguém se interessar.

 

Vídeo: 5º gol do Madrid, o 3º de Cristiano Ronaldo. Real Madrid 5 x 1 Deportivo

 

Foi legal ver o Kaká entrando com vontade de jogar, apesar de ainda estar longe do que foi no auge, deu para perceber também que é um jogador muito querido pelo grupo, todos jogadores procuravam ele para passar a bola e tentar ajudá-lo, inclusive o Cristiano Ronaldo que enche o saco de todo mundo no campo, e reclama bastante. Teve uma hora que ele estava bem colocado, tinha tempo e espaço para chutar em gol mas preferiu tocar para o Kaká, se fosse outro jogador eu não tenho a menor dúvida que ele teria chutado. Enfim, foi muito bom ir ao Bernabéu assistir um jogo do Real e ver aquela goleada maravilhosa, foi um sonho realizado.

 

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Foto: Eu no Santiago Bernabéu lotado, com os jogadores em campo.

 

Terminado o jogo, ficamos tirando fotos, enquanto o pessoal saía rápido, e fomos saindo bem tranqüilos, sem nenhuma pressa. Saindo do estádio, fomos até o metrô que estava lotado, resolvemos voltar e tentar procurar um ônibus ou outra forma de voltar, por mim iríamos a pé, já tinha visto que dava pouco mais de 4km, era perto, mas pela hora também, não sabíamos se era uma boa idéia. Não foi difícil, voltamos paramos em um ponto de ônibus e eu vi no cartaz no ponto que um dos ônibus que passavam por ali tinham como destino a Plaza Calao, além de outros que iriam para a Plaza Sol, então estava fácil. Uma grande vantagem do transporte público na Europa é essa, você tem informações e onde consultar, diferente das grandes cidades que eu conheço no Brasil, se você não souber que ônibus passa naquele ponto não tem outro jeito de saber a não ser perguntando para alguém (se houver) ou ficando lá um tempo esperando. Não demorou muito, o ônibus veio, entramos tranqüilos e fomos sentados até a Plaza Calao, vendo Madrid a noite. Chegamos na praça, que fica muito perto do hotel, ainda fomos no Starbucks antes de ir embora durmir. O dia seguinte, era uma segunda-feira e agora começaríamos a conhecer Madrid de verdade, sendo que teríamos dois dias para isso.

 

 

01/10/2012[

Resumo: Lado (leste) de Madrid andando, Puerta de Alcala, Plaza, Palacio e Fuente de Cibeles, Paseo Del Prado, Fuente de Neptuno, Museo Nacional Del Prado, Real Jardin Botânico, Puerta de Atocha, Monumento as Victimas 11-M, Parque de el Retiro, Palácio de Cristal, passeio de barco a remo.

 

De manhã, pegamos o metrô fomos até a estação Retiro, iríamos começar a caminhada, o primeiro ponto de passagem foi a Puerta de Alcalá, é bonito, fica no meio de uma rotatória de onde começam várias ruas, tem jardins com flores no chão, praticamente uma praça, mas nada demais, é um portal com cinco portas. Andamos poucos metros e chegamos até a Plaza de Cibeles, onde há uma Fuente e um Palácio que levam o mesmo nome. O Palácio é de fato grande, embora não parecesse muito um palácio, talvez por estar no meio da cidade, parecia um edifício um pouco diferente, e a fonte é muito bonita, mas infelizmente fica no meio de uma rotatória que é muito movimentada e fica difícil chegar perto e para ver de longe não é muito legal pois existem grades em volta da fonte.

 

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Foto: Puerta de Alcalá.

 

Seguimos pelo Paseo Del Prado, passando por suas praças e jardins diversos, para então chegar a Fuente de Neptuno, onde há alguns dias atrás havia ocorrido um protesto dos trabalhadores contra as medidas de austeridade do governo. Pelo mapa turístico e pela reportagem na televisão, a praça parecia ser bem melhor do que realmente é, e para contribuir a fonte estava desligada. Continuamos andando até chegar ao Museo Nacional Del Prado, mas não entramos, é muito bonito por fora, mas não estavamos com pique de museu aquele dia, caminhamos por toda sua frente até chegar ao Real Jardin Botânico de Madrid, a entrada é baratinha e um passeio que vale a pena, muito tranqüilo, com uma grande diversidade de plantas e tem alguns animais também. Ficamos um bom tempo andando lá dentro. Depois de sair, entramos no bairro do outro lado da avenida para procurar restaurante e um locutório para ligar para casa, encontramos o locutório e resolvemos comer lanche na avenida mesmo, esse dia foi Burger King. Saindo de lá compramos sorvete de onde já era possível ver a estação de Atocha, que parece ser uma grande estação de trens em Madrid. Seguimos mais um pouco, pois eu estava disposto a ir até o local onde fizeram um monumento em homenagem as vitimas do atentado ao metro de Madrid, chegamos em uma praça onde haviam duas cabeças de bebês gigantes, uma com os olhos abertos e outra com os olhos fechados, em frente ao monumento em homenagem as vitimas, agente só não sabia que aquele era o monumento. É uma espécie de uma coluna, prateada, no meio de uma rotatória também, só tive certeza que era aquilo depois que pesquisei na internet. A partir daí, minha intenção era entrar no Parque del Retiro, atravessá-lo todo pegar o metrô para voltar na estação Retiro, onde havíamos desembarcado de manhã. Realmente parecia muito para andar de volta, mas ainda estava cedo, pelo menos nessa época do ano escurece tarde e eu queria conhecer o Parque del Retiro, pois fiquei com vontade ao ler um relato no Mochileiros.com, se não desse, se parque fosse muito grande, voltaríamos e pegaríamos o metrô ali na Atocha. Entramos no parque, e sentamos um tempo na grama, embaixo de uma árvore, a temperatura era muito agradável e o ambiente do parque também.

 

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Foto: Deitados no gramado próximo a entrada do Parque Del Retiro.

 

Durante um bom tempo, ficamos observando dois homens brincando com duas garotinhas, e como elas se divertiam. Depois fomos caminhando e avançando, passamos por um local onde havia um campo de futebol e garotos treinando, há uma escolinha dentro do parque, muito legal. Sem correria, andando tranqüilos, chegamos ao Palácio de Cristal, que ficava mais ou menos no centro do parque, olhando no mapa, Íamos terminar de atravessá-lo de boa. Ficamos um tempo por ali, lugar muito agradável também, é uma casa grande, toda de vidro, estava vazia e fechada, mas por ser de vidro, mesmo de fora conseguimos ver todo o seu interior, devem utilizar para eventos, exposições ou coisas do tipo. Em frente ao palácio há um lago e essa parte do parque é bastante movimentada, havia músicos tocando, muitas crianças passeando, bem legal. Seguimos em frente e chegamos a um lago maior, com um grande monumento a sua margem e várias pessoas em barcos a remo dentro. Começamos a contornar o lago, sabíamos que a saída já estava próxima, e percebemos que do outro lado era possível alugar os tais barcos a remo e como ainda estava cedo e o Sol brilhava no céu, lá fomos nós nos aventurar. Eu nunca tinha remado na vida, mas segundo a Amanda era fácil, e realmente não é difícil, depois que você pega o jeito vai de boa. O limite de tempo é de 45 minutos e segundo os barqueiros, eles chamam quando der o seu tempo.

 

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Foto: Ainda em frente ao lago onde remamos, na foto é possível observar o monumento a sua margem e as diferentes cores das árvores, detalhe interessante do parque.

 

Nem foi necessário nos chamar, ficamos um pouco mais de meia hora remando na lagoa, conversando, admirando a paisagem, vendo as outras pessoas nos outros barcos e pensando em como o nosso casamento havia sido maravilhoso, e em como a nossa viagem estava sendo maravilhosa. Devolvemos o barco e fomos em direção a saída do parque que já é direto no metrô (se você quiser), estava começando a anoitecer. Chegamos no hotel, tomamos banho e saímos em busca do jantar. Compramos pizza a talho e levamos para comer no hotel.

 

 

02/10/2012[

Resumo: Lado (oeste) de Madrid andando, Plaza de España, Torre de Madrid, Monumento a Cervantes, Templo de Debod, Jardines Del Campo Del Moro, Parque de Atenas, San Francisco el Grande, Puerta de Toledo, La Latina, Plaza Mayor, Plaza Sol, Plaza Calao, cinema (com filme americano dublado em espanhol).

 

Nesse dia, o objetivo era fazer o lado oeste de Madrid, e como a região era perto de onde estávamos não foi necessário nenhum tipo de transporte que não a sola para percorrer esta parte da cidade. Começamos pela Plaza de España, que fica muito perto do hotel, dessa vez passamos por ela com mais calma, reparamos na grande Torre de Madrid, que nada mais é que um prédio alto no entorno da praça, e paramos para observar e tirar fotos do Monumento a Cervantes, as estatuas de Dom Quixote em seu cavalo e Sancho Pança em um burrinho. De lá, aproveitamos um locutório que encontramos no caminho para ligar para casa e seguimos para o próximo objetivo, o Templo de Debod, é um templo egípcio dado a Espanha de presente em agradecimento a uma ajuda da Espanha ao Egito para salvar outros templos. É um dos poucos templos egípcios fora do Egito. É uma visita interessante e gratuita. Existem algumas salas, com pinturas rupestres nas paredes, outras com recursos áudio-visuais, maquetes, etc.

 

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Foto: Chegando ao Templo de Debod, existe essa obra onde eu enxerguei um goleiro fazendo uma ponte, então lá fui eu tirar uma foto como se estivesse chutando para ele defender.

 

Saindo de lá, caminhamos na direção sul, terminamos de atravessar o parque onde o templo fica, descemos algumas escadarias, passamos por umas ruas menores, e atravessamos a Cuesta de San Vicente, para procurar a entrada para os jardins do Palácio Real, seguimos descendo a rua, contornamos a esquerda e chegamos a entrada que fica no Paseo de la Virgen del Puerto, que fica as margens do rio que passa por Madrid, aliás essa é uma característica da maioria das grandes cidades e mais antigas cidades européias, todas foram se desenvolvendo em torno de um grande rio. É um lugar muito bonito, os jardins, que na verdade formam um parque, estão na parte baixa do Palácio Real e bem na entrada, você já dá de frente com um campo enorme gramado, com o palácio ao fundo, é uma bela vista. Entrando no parque, caminhamos em direção ao palácio e ficamos um tempo sentados em um banco, em um tipo de praça que tem lá dentro, descansando, tirando fotos, eis que surge um pavão, já havíamos visto outras aves por ali, e até periquitos, mas um pavão realmente surpreendeu, percebemos também que é muito acostumado com pessoas, pois veio muito perto de onde estávamos sem demonstrar o menor medo.

 

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Foto: Grande gramado ornamentado e ao fundo o Palácio Real.

 

Seguimos caminhando para sul, a intenção era atravessar todo o parque, sair do outro lado para continuar o passeio do dia, o que não foi possível pois não havia outra saída senão por onde entramos e tivemos que voltar, e como o parque é grande, voltamos por um caminho diferente do que havíamos feito, dessa vez mais próximos da via passando por alguns lagos artificiais, com peixes inclusive e animais pequenos. De volta ao portão, seguimos andando na direção sul, tornamos a contornar a esquerda e passamos pelo Parque de Atenas que mais parece uma grande praça, subimos pela lateral da Catedral de Almudena, fizemos um pit stop na Calle Mayor para almoçar.

 

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Foto: Amanda observando o cartaz de propaganda de El Clássico, em um ponto de ônibus.

 

Saindo de lá, voltamos a Calle Bailén, atravessamos a ponte, descendo em direção a Glorieta Puerta de Toledo, quando chegamos até uma igreja denominada San Francisco El Grande, que foi sem dúvida uma das boas surpresas da viagem. A igreja fica fechada para visita, a não ser nos horários de missa e fora desses horários, funciona como se fosse um museu, onde é preciso pagar uma pequena taxa para entrar e visitá-la, na hora eu não me interessei em entrar para fazer a visita, ainda bem que a Amanda quis, a igreja possui um grande acervo artístico, além da arquitetura fantástica e suas paredes e cúpulas decoradas. Fica um guia o tempo todo, rodando a igreja, explicando cada uma de suas partes, o interessante é que não formam grupos, você paga, entra e vai até o grupo e o guia vai passando e explicando cada cúpula, sala, obra e detalhe da igreja, e nisso pessoas vão chegando e outras saindo do grupo, e aí, quando ele chegar a um ponto onde você já esteve e já ouviu a explicação significa que já completou o tour. É um passeio que eu recomendo muito. Depois de completar nossa volta, agradecemos ao guia, ficamos um tempo na igreja, saímos, agradecemos ao senhor da entrada por ter nos convencido a entrar, realmente vale a pena. Ao lado da igreja, tem um parque, demos uma passada e seguimos descendo em direção a Puerta de Toledo, chegamos até lá, não é nada demais, só um portal em uma rotatória, como a Puerta de Alcalá. A contornamos, e voltamos, subindo pela Calle Toledo em direção ao bairro La Latina, que eu também fiquei com vontade de conhecer lendo relatos no Mochileiros.com. Estávamos em La Latina, paramos em uma espécie de mercearia e compramos 4 mixiricas e já saímos dali comendo. Segundo os relatos que eu havia lido, muitos latino-americanos moram e possuem comércios, contudo onde compramos as mixiricas pertencia a chineses, avistamos um mercadão, era o Mercado de la Cebada, fomos até a entrada mas resolvemos não entrar, não por nada, só não quisemos entrar aquela hora. Seguindo pela Calle Toledo, chegamos a Plaza Mayor, dessa vez ficamos mais tempo por lá. Conhecendo melhor, não tem nada demais mas é uma bela praça, eu gostei bastante. Seguindo em frente, não demorou e chegamos até a Puerta del Sol, onde também ficamos um tempo, estando ali, já nos sentíamos em casa.

 

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Foto: Plaza Mayor.

 

Subimos os calçadões que nos levariam até a Plaza Calao bem tranquilamente, e claro que vendo as lojas. Chegando a Plaza Calao, resolvemos ir ao cinema, dentre os filmes que estavam passando, escolhemos “Si de verdad quieres”, filme americano cujo nome é esse em espanhol, o meu medo era que o filme fosse legendado em espanhol, ai eu não entenderia as falas em inglês e provavelmente não conseguiria acompanhar as legendas em espanhol. Ainda bem que era dublado, e eu fiquei feliz por ter conseguido assistir e entender o filme.

 

 

[t1]MADRID/BARCELONA[/t1]

 

03/10/2012[

Resumo: Madrid/Barcelona.

 

Esqueci de citar anteriormente, mas a única passagem que não estava inclusa no nosso pacote era a de Madrid para Barcelona, e ficamos de ver isso em Madrid, assim que chegamos, fizemos pesquisas e vimos que compensava mais ir de avião, pois de trem era rápido mas muito caro e de ônibus demoraria muito tempo, além de termos ficado receosos de fazer a viagem de ônibus pois estava chovendo muito na Espanha e quase todos os dias havia noticias de acidentes, estradas alagadas, e problemas do tipo. Conseguimos passagens de avião por um preço pouco maior que as de ônibus. Havia três opções de vôo, de manhã, bem cedo, a tarde e a noite. Escolhemos a da tarde para não ter que acordar tão cedo, poder aproveitar o dia anterior sem a preocupação de ir embora cedo para fazer mala, não ter problema para ir ao aeroporto e para não chegar em Barcelona de madrugada. Acordamos, tomamos café, fomos arrumar as coisas e pegamos metrô para ir até o aeroporto. Chegamos com antecedência, ainda bem porque realmente, em Madrid foi o lugar mais chato para embarcar, mesmo que estávamos em vôo para dentro do próprio país, o controle é bem rigoroso e as pessoas que trabalham chegam a ser até meio grossas. Mas deu tudo certo, nos dirigimos até o setor indicado e ficamos um bom tempo aguardando a informação sobre qual portão deveríamos embarcar. Quando saiu a informação, nos dirigimos até o portão e mais uma vez ficamos aguardando bastante tempo, o vôo atrasou e demorou para sair. Enfim voamos, e pouco mais de uma hora depois pousamos em Barcelona. No aeroporto, nos enrolamos um pouco para descobrir como iríamos até o hotel onde ficaríamos, depois descobrimos que teríamos que pegar um ônibus e depois o metrô, e que o hotel não era em Barcelona, era em uma cidade vizinha. Ficava em Cornella, é perto, do lado de Barcelona, e era um hotel muto bom, mas sempre que íamos ao centro perdíamos em média 40 minutos para ir e para voltar, bem diferente de todos os outros hotéis que ficamos antes, sempre bem localizados ou com acesso fácil para tudo. Perdemos um ônibus por não saber que era aquele, depois que descobrimos demorou um tempo para ter outro, e aí deu certo, o ônibus demorou em torno de meia hora até Saint Boi, onde pegamos o trem foram mais duas estações até Almeda, onde descemos e andamos procurando o hotel e carregando as malas. Estávamos cansados e com fome, já era mais de 5 horas da tarde, a viagem havia sido cansativa e não tínhamos comido direito. Encontramos o hotel, demos entrada e resolvemos não ir a Barcelona esse dia. Só de chegar em Cornella já sentíamos a sensação de praia, de estar próximo ao litoral, mas não vimos praia por lá. Então saímos para comer e comprar suprimentos para os próximos dias, como água por exemplo. A cidade é muito tranqüila, quase não havia movimento nas ruas, o comércio também estava na maior parte fechado, chega a ser engraçado. Então acabamos em um shopping, havia um restaurante deserto, parecia que nem estava funcionando, mas para a nossa sorte estava, comemos muito bem, foi o tipo de refeição que vale por duas. Saindo de lá, rodamos um tempo no shopping, procurando como chegar ao mercado que é no subsolo, e para ir até lá era necessário sair do shopping, e demorou um tempo para percebermos. Depois, fomos ao mercado e voltamos para o hotel, era o 2º dia de jogos da 2ª rodada da Champions League e eu fiquei no bar do hotel assistindo Ajax X Real Madrid, era o jogo seguinte do Madrid depois que eu os havia visto no estádio e um antes do clássico contra o Barcelona, no próximo domingo, que eu estava sonhando em ir.

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[t1]BARCELONA[/t1]

 

04/10/2012[

Resumo: Camp Nou, ingressos para el Clássico Barcelona X Real Madrid, Plaza de Cataluña, La Rambla, Colón Mirador, Rambla del Mar, Shopping Maremagnum, Praia de San Sebastian, Volta de metrô, com parada rápida na Plaça d’Espanya.

 

Como não havíamos programado nada resolvemos começar o passeio pelo Camp Nou, o estádio do Barcelona, consultando no google maps como chegar do hotel até lá por transporte público, descobri que na praça onde ficava o shopping, bem perto do hotel era o ponto inicial e final de um ônibus que passava perto. Estávamos mais perto do Camp Nou do que do centro de Barcelona. A idéia era ir até lá, tentar conseguir ingressos para o jogo de domingo, el clássico – Barcelona X Real Madrid. Pegamos o tal ônibus e fomos até o estádio, chegando lá, estava bastante movimentado, passamos pela loja oficial e fomos até uma bilheteria que encontramos, mas só vendiam ingressos para o tour, eu queria ir até a bilheteria de ingressos para ter certeza que não havia mais para o clássico. Na loja do clube, um vendedor nos contou que achava que não havia mais ingressos, mas mesmo assim só estavam vendendo para sócios. Perguntamos a ele sobre a bilheteria e fomos até lá, no caminho, já fora das dependências do clube, encontramos um moleque, cambista, mas não muito profissional, era um cara, sócio do clube, que tinha outros sócios na família que não iriam ao jogo e que conseguiria comprar os ingressos caso quiséssemos, conversamos com ele sobre como seria, ele disse que se fechássemos com ele, ele iria comprar os ingressos e voltaria para nos entregar, combinamos de nos encontrar no mesmo lugar depois de meia hora e fomos até a bilheteria. Havia ingressos, mas só estavam sendo vendido para sócios. Fomos até o caixa eletrônico buscar o dinheiro e voltamos para nos encontrar com o fulano, era um risco que teríamos que correr, poderíamos ser assaltados, comprar ingressos falsos ou até coisas piores, mas se não fosse assim era certo que não assistiríamos ao jogo no estádio, sendo que eu havia economizado durante toda a viagem para ter a grana quando essa hora chegasse, e fora a minha vida toda, esperando por uma oportunidade para ver esse jogo, Barcelona X Real Madrid, Messi X Cristiano Ronaldo, que sem dúvida nenhuma são os dois melhores jogadores do mundo não só atualmente, mas já há alguns anos. Buscamos o dinheiro, nos encontramos com o carinha, fechamos com ele e ficamos por ali conversando com um amigo dele, enquanto ele foi fazer o corre para comprar os tickets. Demorou um pouco, mas o tempo todo ele ligava para o amigo, o site estava congestionado, tanto que ele não conseguiu comprar para o setor que eu pedi, que eram um pouco mais caros e não conseguiu dois lugares juntos, disse que seriam juntos mas eu vi que não era, deixei quieto, pegamos os ingressos, entregamos a grana e agora era esperar o dia do jogo, e torcer para não serem falsos. Enquanto ficamos esperando ele voltar com os ingressos, conversamos bastante com o amigo que ficou esperando conosco, os moleques são gente boa, e aproveitam essa oportunidade para fazer uma grana. Nossos ingressos foram comprados no nome do pai dele. E se não fosse assim, não seria de forma nenhuma e ficaríamos sem assistir o jogo. Saindo dali, caminhamos até o metrô Les Corts e fomos pela primeira vez até o centro de Barcelona, até a Plaça de Catalunya. É uma praça grande, com fontes, muito movimento e principalmente muitas pombas, vimos algumas cenas bizarras nessa praça, tinha gringos lá, que não faço idéia de onde eram, mas que com certeza não sabem o que são pombas, o cara se enchia de não sei o que lá e um monte de pombas subiam nele, e ele todo contentão, e o amigo tirando fotos, uma beleza.

 

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Foto: Plaça de Catalunya.

 

Demos uma volta rápida na praça e fomos almoçar, depois, descemos sentido o mar por um calçadão paralelo a La Rambla, que é a rua mais famosa de Barcelona, descemos pela Avinguda del Portal de l’Angel e outras ruas menores, que eu gostei bem mais de andar do que na própria Rambla, eu curto caminhar em calçadões e ruas estreitas, de repente chegávamos em praças ou igrejas, escondidas por entre aquelas ruazinhas, até que resolvemos descer parte do caminho por La Rambla e chegamos até o Mirador Colón, que é um monumento formado por uma coluna de uns 10m de altura e lá em cima uma estatua de Cristóvão Colombo. Dali entramos em La Rambla del Mar, que é uma continuação de madeira da Rambla que entra um pouco no mar, uma espécie de plataforma, e tem ligação na outra ponta com uma península, em que na sua ponta está o shopping Maremagnum, compramos um sorvete e ficamos sentados um tempo ali, olhando o mar, vendo o movimento e sentindo o clima agradabilíssimo de praia. Depois atravessamos o shopping, passamos pelo aquário de Barcelona e continuamos até terminar a península, contornamos para a direita, passando por todo o Porto Velho da cidade até que chegamos a praia de São Sebastião, onde ficamos vendo o movimento na praia, havia bastante gente, crianças brincando, bastante movimento nos quiosques, gente com instrumentos musicais fazendo bagunça, rolava até a mundialmente famosa ‘Ai se eu te pego’. Chamou a atenção um cara pelado na praia depois descobrimos que por lá é normal. Já era noite quando resolvemos ir embora, voltamos pela orla do porto velho, até a estação de Barceloneta, de onde pegamos o metrô para voltar para casa. Tivemos ainda que fazer um pit stop na Placa d’Espanya para ir ao banheiro, havíamos tomado muita água naquela tarde e a situação estava complicada, fora que não sabíamos quanto tempo o trem demoraria até Almeda, pois de qualquer forma, sempre tínhamos que ir até a Placa d’Espanya, sair do metrô e pegar o trem pois estávamos fora de Barcelona. E nesse pit stop, acabamos entrando pela única vez durante a viagem nas Arenas de Barcelona, que é uma construção redonda famosa da cidade, tem um elevador panorâmico que leva a um mirador na sua frente, e funciona como um shopping. Voltamos para a estação, pegamos o trem e terminamos a viagem.

 

 

05/10/2012[

Resumo: Sagrada Família.

 

Nesse dia levantamos dispostos a pegar aqueles ônibus de city tour e fazer a rota turística de Barcelona, apesar de eu não gostar muito, é uma boa opção para quem não sabe o que fazer, não gosta de andar, quer ver tudo e/ou não tem muito tempo, ou simplesmente não sabe para onde ir. Em todas as grandes cidades européias que visitamos havia o serviço e como ainda não havíamos pegado em nenhuma outra, resolvemos fazê-lo em Barcelona, outra dica que é esses ônibus funcionam como Hop On Hop Off, ou seja, você pode pegar e descer em qualquer ponto que ele passe durante a validade do seu bilhete, então você desce onde quiser, fica o tempo que quiser e depois pega outro para seguir o passeio, um lado negativo é ficar preso aquela rota fixa. Fomos de trem até a Plaça d’Espanya para de lá comprar o ticket e fazer o tour, contudo, chegando lá, em um ponto de ônibus da cidade, onde ficam as promotoras vendendo os tickets, fomos informados que naquele dia não havia ônibus, pois estava havendo protesto dos motoristas (greve) e talvez no outro dia teria, na hora ficamos sem saber o que fazer e para onde ir, mas como ainda não havíamos visto nada em Barcelona, poderíamos ir para qualquer lugar, a promotora ainda sugeriu que fossemos conhecer Montjuic, que ficava perto dali é uma parte mais alta da cidade de Barcelona, tem um museu, o Estádio Olímpico, um museu olímpico e de esportes, além do teleférico que leva a um castelo, é legal, mas nesse dia, resolvemos ir conhecer a Sagrada Família e dependendo da hora que saíssemos de lá veríamos o que fazer. Que lugar fantástico. Saímos do metrô Sagrada Família em uma praça, de frente com a igreja, de frente com a fachada do Nascimento (depois eu viria a descobrir que cada fachada tem um nome e um tema diferente), essa fachada refere-se ao nascimento de Cristo, eu fiquei impressionado com o que estava vendo, não só com o tamanho mas com a riqueza de detalhes que era possível observar só de olhar, sem procurar muito, sem reparar muito, sem ter praticamente nenhum conhecimento prévio sobre essa maravilha que é esse lugar. Ficamos um tempo ali parados, observando, e ao invés de irmos em direção a ela, resolvemos nos afastar um pouco para ver melhor, pois saímos do metrô realmente muito perto. Chegamos a nos sentar na praça para admirar aquela maravilha, é de encher os olhos. Quando resolvemos entrar, ficamos sabendo que somente grupos entram por aquele lado, visitantes avulsos deveriam entrar pelo outro lado, só enquanto contornamos a esquina encontramos o final da fila. A Amanda ficou na fila e eu fui até o começo, como sempre fazemos, para ver como funcionava, se não teria problemas por estar de bermuda e chinelo, ver se não tinha tumulto lá na frente da fila e essas coisas, a fila estava onde é o fundo da igreja, o que no começo parecia ser uma lateral, pois eu não imaginei que tudo aquilo que eu vi na fachada do nascimento não fosse a entrada principal da igreja.

 

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Foto: Sagrada Família, vista da praça de onde saímos do metrô, já um pouco afastados para poder vê-la melhor..

 

Chegando ao começo da fila, antes de qualquer coisa, eu consegui ficar ainda mais impressionado com a fachada da paixão, referente a paixão e ressurreição de Cristo, que lugar impressionante era aquele. Mesmo tendo ótimas referências do meu amigo Rodrigo que havia estado lá e contado o quão aquele lugar é magnífico eu realmente não fazia idéia. Depois eu fiz o que teria que fazer e voltei até onde a Amanda estava, agora não tinha jeito, era ficar na fila e esperar, a fila estava grande, demoramos uma hora e nos revesávamos, enquanto um ficava na fila o outro ia procurar um banheiro, tomar uma água e tal, até que chegou a nossa vez. Vou aproveitar esse parte do relato para dar uma dica a quem for lá, pelo que eu entendi, toda aquela fila é para comprar o ingresso, que pode ser comprado pela internet, então acredito eu que se comprar antes, é chegar e entrar, sem pegar fila nenhuma. Chegou a nossa vez e optamos por comprar o ingresso + subida as torres + áudio guia (que na minha opinião vale muito a pena). O áudio-guia explica tudo, além de ter uma rota definida para seguir que passa por todos os lugares com paradas para explicações nos principais pontos, inclusive em alguns, caso queira pode ouvir explicações mais aprofundadas e completas. Com os tickets em mãos entramos, eu já não agüentava mais de anciedade para entrar naquele lugar e a Amanda foi buscar os áudio-guias, eu a fiquei esperando dentro da igreja, perto da entrada, e mais uma vez eu fiquei surpreso com o que estava vendo, o interior consegue ser ainda mais lindo e impressionante do que a parte de fora. Para verem como eu realmente não sabia nada sobre a Sagrada Família, nem sabia que ainda estava sendo construída, e para quem também não sabia, é isso mesmo. Do jeito que ela foi projetada por Gaudí, levará pelo menos mais vinte anos para ficar 100% pronta. Muitos detalhes da construção são baseadas na natureza, em como um caule tão fino sustenta uma flor por exemplo, então a construção tem que ser no mesmo sentido que é o crescimento desse caule. Não vou saber explicar muito bem mas a idéia é basicamente essa, a arquitetura é essencialmente baseada na natureza, tanto é, que dentro a igreja, a impressão é de estar em uma floresta de árvores altas onde você está sob suas copas. É demais, e a cada descoberta eu ficava cada vez mais embasbacado e babão por aquele lugar e não bastasse isso, uma sensação de paz impressionante que se sente ali. Além do que eu já disse, tem todo um esquema de luzes e vitrais por onde a luz do sol entra em cada parte do dia e ilumina o interior da igreja, tem o esquema da acústica, são detalhes em cima de detalhes, de fato é tudo muito complexo. Gostaria de destacar ainda, que quando Gaudí fez o projeto sabia que não viveria para ver sua obra prima pronta e mesmo assim dedicou muito tempo a ela, ele dizia que não tinha problema demorar, pois seu cliente, Deus, tinha todo o tempo do mundo. Subimos na torre, sobe-se de elevador e desce-se de escadas, também é legal pois em alguns pontos você pode ter uma visão panorâmica de Barcelona e em outros ver as partes em obras no alto da igreja.

 

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Foto: Dentro da Igreja da Sagrada Família, nessa foto possível observar o colorido interno causado pelos vitrais e como foi bem sucedida a intenção de Gaudi de fazer parecer que as pessoas estão em uma floresta, sob as copas das árvores.

 

Existe um setor, na parte de traz do que seria o altar onde há cartazes, onde o Pai Nosso está escrito em 50 idiomas diferentes, existe um museu e um laboratório, onde fazem estudos, pesquisas e testes antes de construírem qualquer uma das partes. Na parte externa, há uma construção, toda ondulada e muito estilosa, feita por Gaudi para servir como escola para os filhos dos trabalhadores, é uma construção que deveria ocupar da melhor forma a área disponível utilizando o mínimo necessário de material, e deveria ainda ter facilidade para escoar a água da chuva, e além de atender todos esses requisitos é uma construção toda estilosa. Em 2010 o Papa esteve na Sagrada Família, foi celebrada uma missa. Existem algumas maquetes de como será a igreja pronta. O ponto mais alto da igreja não poderia ser mais alto do que o ponto natural mais alto da cidade, pois o homem não deve tentar ser maior que Deus.

 

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Foto: Sombra da Sagrada Família, projetada sobre a praça, vista do alto de uma de suas torres.

 

Enfim, é uma infinidade sem tamanho de detalhes. Religiosos ou não, é um lugar que tem tudo para impressionar qualquer pessoa que a visitar, para mim, foi a melhor surpresa da viagem, eu fui para lá sem esperar muita coisa e saí de boca aberta. Que lugar. Saímos de lá mais de 18h, ficamos o dia inteiro e dava para demorar mais ainda. Aí fomos comer, tem um coma o quanto puder por 10 euros na parte de trás, onde havíamos ficado na fila de manhã, depois ainda por ali compramos alguns presentes, demos a volta por fora, infelizmente não é possível ver a frente da igreja, que será a fachada da Glória, a entrada principal quando estiver pronta, estão trabalhando nela e haviam muitos tapumes. Outro ponto que esqueci de citar, o dinheiro arrecadado com as visitas são revertidos para a construção, então ao visitar a Sagrada Família, de certa forma, você está contribuindo para a sua construção. Depois de completar a volta, pegamos o metrô e voltamos para o hotel, esse dia foi sensacional.

 

 

06/10/2012[

Resumo: Ônibus turístico e toda a rota turística de Barcelona, Praias (desde o Gran Casino de Barcelona, passando pelas Platias Somorrostro, Barceloneta, Sant Miquel e Sant Sebastià.

 

Fomos até a Plaça de Catalunya para comprar os bilhetes para o ônibus turístico, tinha uma fila enorme para comprar e outras para pegar o ônibus, digo outras porque o ônibus turístico de Barcelona é dividido em três linhas que se interconectam em alguns pontos e duas delas, a azul e a vermelha, as maiores passam pela Plaça de Catalunya, a terceira, verde, passa por uma parte mais perto das praias e de onde foi a vila olímpica em 1992, durante as olimpíadas. Construíram a vila olímpica em uma área abandonada da cidade e depois do evento venderam os apartamentos, hoje em dia é uma região muito bonita e valorizada de Barcelona. Depois de enfrentar todas as filas, resolvemos fazer da seguinte forma, andaríamos todas as linhas sem descer dos ônibus para ver tudo primeiro e depois escolheríamos onde voltaríamos para descer e ficar mais tempo. Ah, outra coisa é que ao comprar ingresso para o ônibus turístico você ganha um carnê de cupons do pai do Chris, é um carnê com cupons de descontos para diversas atrações da cidade, eu ainda tenho dois praticamente intactos, se alguém for pra lá e tiver interesse é só pegar comigo. São pequenos descontos em muitas coisas, reza a lenda que são 180 euros de desconto em cada carnê. E realmente, teríamos um pequeno desconto na Sagrada Família, mas já havíamos ido no dia anterior, ganharíamos um pequeno desconto para ingresso de jogo do Barcelona mas compramos ‘por fora’, fomos a um Subway tentar usar o ticket e aquela unidade não aceitava, mas também, o preço do kit saiu quase o mesmo que dizia no ticket. Primeiro pegamos a o ônibus que faz a Rota Azul, saindo da Plaça de Catalunya, passamos pela Casa Batló, que é uma das outras construções mais famosas de Gaudí, passamos por La Pedrera, contornamos a magnífica Sagrada Família, dessa vez reparamos em um prédio do outro lado da praça que fica de frente com a Fachada da Paixão, vários cartazes e faixas de moradores protestando exatamente contra os ônibus turísticos.

 

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Foto: No ônibus turístico.

 

Depois passamos perto da entrada do Park Guell, e por mais alguns outros pontos por bairros aparentemente nobres até que passamos pelo Camp Nou e já me bateu aquela emoção de pensar que o jogo seria no próximo dia, e ao mesmo tempo medo dos ingressos serem frios. Depois do Camp Nou, descemos na próxima parada, na Plaça Francesc Macia, onde havia interligação com a linha vermelha, e preferíamos trocar ali para não ter que enfrentar as enormes filas da Plaça de Catalunya, aproveitamos para comer, fizemos um lanche, não demorou muito e pegamos o ônibus da linha vermelha, que seguiu para Montjuic, passando pela Plaça d’Espanya e Arenas de Barcelona, passou pela Fira de Barcelnoa, e subiu o morro, lá em cima é Montjuic, passamos pela rua entre o Museu Nacional de Art de Catalunya e o Estádio Olímpico de Barcelona, seguindo em frente passamos pelo teleférico de Montjuic e começamos a descer, pela Av. Miramar, de onde era possível ver o mar e o porto de Barcelona, terminada a descida passamos pela frente do porto, então o ônibus entrou na península onde está a Torre de Jaume I, por onde o teleférico de Barcelona passa, só que ninguém sobe nem desce ninguém nessa torre, é só uma passagem, depois passa pelo Mirador de Colóm, em frente a Rambla Del Mar e entra na península do Maremagnum, saindo de lá passa por dentro do bairro de Barceloneta de onde vai até o Gran Casino, onde está a próxima parada, que junto com a próxima formam os pontos de interligação entre as linhas vermelha e verde. Fizemos a troca e conhecemos o caminho por onde passa a linha verde, é uma área próxima ao mar, onde foi construída a vila olímpica para as Olimpíadas de 1992. No ônibus, dizem que ao contrário da maioria das cidades litorâneas do mundo onde as zonas mais próximas do mar são mais nobres, Barcelona era o contrário, e esse pedaço da cidade era largado, aí construíram a vila olímpica que abriga os atletas durante a competição e depois venderam os apartamentos, hoje é uma das áreas mais valorizadas da cidade. Como a rota é pequena, menos de uma hora depois estávamos de volta ao Casino. E como já havíamos feito quase todo o circuito dos ônibus, resolvemos ir um pouco a praia, ficamos um tempo vendo a praia de um pontão, passamos pela frente do Casino, ao Ice Bar e fomos caminhando pela praia, conversando, bem tranqüilos, quando percebemos já estávamos na praia de Barceloneta e chegando a praia de São Sebastião, nesse dia a praia estava mais movimentada, era fim de semana, tinha um grupo de jovens fazendo bagunça, pareciam universitários, dando trote em um que estava com um tipo de maiô, tinha um bar sobre roda, onde as pessoas pagam para sentar e aí vão pedalando enquanto bebem, alguns senhores tocando como se fosse aquelas bandas que tocam marchinhas durante o carnaval no Brasil.

 

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Foto: Em frente ao Casino de Barcelona, na praia.

 

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Foto: Admirando o visual.

 

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Foto: Já na praia, no começo da caminhada.

 

 

Estava muito animado e gostoso ficar lá. Já era noite quando resolvemos ir embora, e então fomos até a o ponto do ônibus turístico mais próximo da estação Barceloneta e entramos na linha vermelha denovo, passamos pelo zoológico e o ônibus subiu em direção a Plaça de Catalunya passando pela Ciutat Vella e pelo Bairro Gótico dois bairros tradicionais da cidade, sendo que no último fica a Catedral. Nossa intenção era ir até a Plaça d’Espanya para de lá pegar o trem, mas o ônibus encerrou suas atividades na Plaça de Catalunya e tivemos que desembarcar. Ainda fomos até La Rambla caminhar um pouco, e como era um sábado a noite, estava bombando, descemos a metade dela, até a estação Liceu onde pegamos o metrô e fomos embora.

 

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Foto: La Rambla, a noite.

 

 

07/10/2012[

Resumo: Plaça d’Espanya, Arena de Barcelona, Montjuic, Estádio Olímpico, Museu Olímpico, El Clássico – Barcelona 2 X 2 Real Madrid

 

Dia 07 de outubro de 2012, esse dia marcou a minha vida, foi o dia que eu assisti Barcelona X Real Madrid no estádio, mas como o jogo só foi a noite, nossa viagem estava acabando e ainda havia muito em Barcelona para conhecer, fomos aproveitar o resto do dia. Fomos de trem até a Plaça d’Espanya, agora com mais calma, pudemos observar a Arena durante o dia, e resolvemos subir para Montjuic. Passamos pela Fira Olímpica e começamos a subir as escadarias que levam ao Museu Nacional d’Art de Catalunya, passamos por uma espécie de praça com uma fonte enorme onde estava havendo um evento e muitos idosos fazendo exercícios, continuamos subindo e realmente são muitas escadas, e para aqueles que preferirem há a opção de escadas rolantes na maioria dos trechos. Até que chegamos ao Mirador del Palau Nacional, bem em frente ao museu, onde ficamos por um tempo, observando Barcelona do alto, tirando fotos, lembro que nos encontramos um casal gaúcho.

 

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Foto: Foto nossa tirada pelo casal gaúcho, estávamos quase terminando a subida ao Montjuic, ao fundo é possível obsevar a Arena de Barcelona, que fica na Plaza de Espanya.

 

Continuamos subindo, contornamos o museu, atravessamos os Jardins de Joan Maragall e saímos de frente com o parque aquático das olimpíadas de 1992, atrás fica uma escultura branca que simboliza um atleta carregando a tocha olímpica, de frente para o eles, indo para a esquerda, está o Palau Saint Jordi, que é o que eu imagino ser ginásio principal utilizado nas olimpíadas. É magnífico estar ali, uma sensação muito boa, é um lugar bem tranqüilo, no alto da cidade, uma grande área aberta. Tem uma espécie de pátio, enorme, muito grande mesmo, onde ficam o complexo aquático, o ginásio e o estádio olímpico, para onde nos dirigimos depois. Quando estávamos na frente do ginásio, eu fiquei tentando lembrar que atletas deveriam ter jogado ali, em 1992 eu tinha 7 anos de idade e me lembro de alguma coisa das olimpíadas, a principal lembrança é do Brasil ganhando a medalha de ouro no vôlei masculino. Outro que eu tinha certeza que jogou ali foi ninguém menos que Michael Jordan. Chegando ao estádio olímpico eu estava fascinado, é um belo estádio e muito bom entrar lá. Ainda fiquei sabendo que foi utilizado por um outro time de Barcelona durante 5 anos. Não havia muito movimento nesse dia. Saindo de lá eu arrependi por não ter deixado de fazer alguma coisa em Londres e tirado um tempo para ir ao Estádio Olímpico das Olimpíadas de 2012, era uma das opções da minha lista mas os dias foram todos tão cheios que foi ficando para depois e acabamos não indo. Acho que teria sido muito bom.

 

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Foto: O Estádio Olímpico de Barcelona, e eu (minúsculo na foto) o admirando, chegando aos seus portões.

 

Depois, continuando pela rua, passamos por uma calçada onde estão as pegadas de algumas estrelas das olimpíadas de 1992, destaco Pete Sampras, Nadja Comanetchi, e claro Michael Jordan. Chegamos a um museu olímpico e do esporte e resolvemos entrar, não é muito grande, mas tem itens interessantes em seu acervo, recomendo para quem gosta de história do esporte, acredito que tenhamos ficado em torno de uma hora lá. Ao sair, continuamos pela avenida até chegar ao teleférico de Montjuic, para subir ao Castelo de Montjuic, mas não estava funcionando nesse dia, então esperamos o ônibus turístico passar e aproveitamos que o nosso ticket ainda valia por aquele dia, pegamos o ônibus e descemos pela Miramar até a praia. Ficamos na estação Barceloneta, caminhamos um pouco indo até a Torre de Sant Sebastà ver sobre o teleférico, mas resolvemos deixar para o outro dia, votando almoçamos em um dos muitos restaurantes que tem na rua onde ficava o antigo porto da cidade. Depois do almoço fomos para o hotel, nos preparar para a noite, eu estava muito ansioso. Chegamos no hotel, nos preparamos e saímos, muita ansiedade, um pouco de medo, mas tinha chegado o dia e a hora também estava chegando. Fomos até o ponto do ônibus, tivemos que esperar um pouco até que tivesse um, a nossa sorte é o ponto inicial/final, então foi tranqüilo, entramos junto com outros três senhores, sentamos, o ônibus saiu e foi começando a ficar cheio, nas ruas, muitas pessoas vestidas com camisas do Barcelona por todas as partes, inclusive a cada parada o número dentro do ônibus aumentava. Quando descemos, perto do Camp Nou as ruas estavam cheias de pessoas, todas vestidas com as cores do time do Barcelona e da bandeira da Catalunha, para eles, não era um simples jogo de futebol, além de ser um clássico contra o maior rival, era uma disputa direta contra a coroa, para eles, representada pelo maior time da capital do país do qual eles desejam se separar. Paramos em uma barraca para comer um hot dog e lá fomos nós, o plano era eu ir um pouco na frente e caso acontecesse alguma coisa, a Amanda nem entraria, mas graças a Deus foi tudo bem, passamos por um primeiro bloqueio onde só tiram o canto do ingresso e aí, já nas dependências do Barcelona, antes de entrar no estádio é que o bilhete é validado eletrônicamente. No caminho, do ônibus até o estádio, haviam três loucos, com camisas do Real Madrid andando naquele mar de azul, vermelho (grená) e amarelo, eu gostaria de ter aquela coragem. Mas não era nada confortável, vimos como as pessoas os olhavam e mexiam com eles, se tivesse algum um pouco mais louco ou alterado, com certeza começaria uma briga onde eles seriam linchados, ainda bem que não aconteceu nada, pelo menos enquanto andamos próximos a eles. Depois que entramos no primeiro bloqueio, os vimos na barraca do Barcelona, comprando roupas, não sei se criaram juízo ou se foram ‘aconselhados’ por alguém da segurança a fazê-lo. Entramos no estádio e como nossos assentos não eram juntos, encontramos o da Amanda primeiro e eu fui procurar o meu, até que não era tão longe, tive um pequeno problema de ter um cara sentado no meu lugar, estavam em 3, 2 toiços e uma mina, que era a cabeça e mais folgada do trio. Mais uma vez fiquei com medo de ter dois ingressos para o mesmo lugar mas chamei um funcionário do estádio que pediu o bilhete e viu que os lugares deles não eram ali, acharam ruim mas foram cadeiras para o lado. Eu poderia até ter sentado em outro lugar, mas fiquei pensando no dono do lugar que eu estivesse chegar com o jogo começado e eu perder parte do jogo por causa disso, preferi sentar no meu lugar mesmo. Havia em cada assento uma folha, para formar um mosaico, e quando todo o estádio levantou sua parte, formou-se uma enorme bandeira da Catalunha sobre toda a arquibancada do Camp Nou, cantaram o hino e foi tudo muito bonito e legal, embora eu não concorde com a separação, não acho que deveriam usar o time da cidade para esse tipo de coisa e estar ali única e exclusivamente pelo futebol, eu estava prestes a assistir Barcelona X Real Madrid, um dos maiores clássicos do mundo, com os melhores jogadores do mundo em campo e essa era a minha motivação.

 

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Foto: Mosaico formato no Camp Nou durante o protesto.

 

O Barcelona veio a campo sem a sua dupla de zagueiros titular com Valdes, Dani Alves, Mascherano, Adriano e Jordi Alba, Busquets, Xavi, Iniesta e Fabregas, Pedro e Messi, enquanto o Real Madrid tinha Casillas, Arbeloa, Pepe, Sérgio Ramos e Marcelo, Khedira e Alonso, Di Maria, Ozil e Cristiano Ronaldo, Benzema. O jogo começou, o Barcelona ficava mais tempo com a bola, mas era o Real quem criava as melhores chances através dos contrataques e quando o Barcelona estava melhor e começava a criar boas chances, em uma boa troca de passes, Benzema fez o pivô e achou Cristiano Ronaldo, que ajeitou para a perna esquerda e bateu para fazer 1 x 0 para o Madrid, naquele momento eu me sentia realizado, estava vendo o clássico entre os dois melhores times do mundo e havia visto um gol do meu jogador preferido, apesar de reconhecer que é muito mala. Logo em seguida, Benzema acertou um chute na trave, e parecia que o Real Madrid ditaria o ritmo das ações. Mas o Barcelona não mudou a forma de jogar, e mesmo estando melhor foi necessário um bate-rebate, pra variar o Messi foi mais rápido que todo mundo e empatou a partida, 1 x 1, ali eu estava mais como apreciador de futebol do que como torcedor do Real Madrid. Maravilha, havia visto gol dos dois melhores jogadores do mundo no maior clássico do mundo, no estádio.

 

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Foto: Barcelona X Real Madrid em campo

 

Acabou o primeiro tempo, eu olhei para onde a Amanda estava e ela me chamou, fui até lá e ela disse que o assento ao seu lado havia ficado vazio durante o primeiro tempo, e eu me mudei para lá, apesar da visão ser um pouco melhor de onde eu assisti o primeiro tempo. E com a emoção do jogo, nem me lembrei de dizer que durante o primeiro tempo, em um determinado tempo parte da torcida formou o mosaico novamente e cantou o hino mais uma vez. Haviam muitas bandeiras da Catalunha por todo o estádio. Eu estava me acostumando com minha nova posição e começou o segundo tempo. O Real Madrid recuou bastante e o Barcelona aproveitou para avançar o time, do jeito que gosta de jogar. O Barcelona ficou em cima e o Real Madrid tentando contrataques o segundo tempo quase todo. Tanto que começaram a aparecer oportunidades em cobranças de falta da entrada da área para o Barcelona, até que em uma delas, Lionel Messi meteu na gaveta e virou a partida, esse eu também filmei:

 

Vídeo do 2º do Barcelona, 2º gol do Messi no jogo, de falta, golaço.

 

Era a virada, e que golaço. A essa altura, sinceramente não me importava mais quem ganharia o jogo eu estava plenamente realizado como amante do futebol, que jogo. Ainda vi as entradas de Kaka, Essien e Higuain que entraram nos lugares de Ozil, Di Maria e Benzema pelo Real Madrid e no Barcelona entraram Montoya no lugar do Daniel Alves machucado ainda no primeiro tempo e Sanchez no lugar do Fabregas, em uma tentativa do Tito de dar mais velocidade ao time. Acontece que antes de sair, o meia Ozil deu lindo passe no meio da zaga para Cristiano Ronaldo que cara a cara com Valdes deu um tapa tirando do goleiro e empatou a partida, que terminou 2 x 2, sendo 2 gols do Messi e 2 do Cristiano Ronaldo, os melhores do mundo. No final o Barcelona também acertou uma bola na trave e quase ganhou o jogo, mas não teve jeito, terminou empatado mesmo.

 

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Foto: Placar no Camp Nou, com o jogo terminando.

 

Saí eufórico do Camp Nou aquela noite, e com a certeza de que gosto de futebol pelo jogo e não pela política e interesses que estão por trás. Depois do jogo esperamos a maioria das pessoas saírem do estádio para sair, e ainda não sabíamos como iríamos embora.

 

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Foto: Nós, logo após o fim da partida, ainda dentro do Camp Nou.

 

Fomos até o ponto do ônibus mas por ser domingo e a noite aquela linha já havia encerrado suas atividades, fomos de metrô e foi bem tranqüilo. Chegando no hotel, paramos em uma espécie de lanchonete que estava fechando e compramos lanches que eram enormes com batatas fritas e levamos para jantar no quarto.

 

 

08/10/2012[

Resumo: Funicular de Montjuic, Teleférico Montjuic, Castelo no topo de Montjuic, Teleférico Barcelona, Praia de São Sebastião, Ciutat Vella, Barrio Gotic, Catedral de Barcelona.

 

Acordei com a sensação de um sonho realizado, contudo, era o último dia da nossa viagem de lua de mel, e portanto, teríamos que aproveitar o máximo que pudéssemos. A intenção era andar nos teleféricos da cidade e conhecer os bairros Gótico e Cidade Velha e lá fomos nós. Fomos de metrô até a estação onde fica o funicular de Barcelona, funicular é uma espécie de metrô que faz o deslocamento em diagonal, serve mais para subida do que para deslocamentos horizontais. De funicular subimos até Montjuic, onde já conhecíamos e já estávamos bem perto da cabine do primeiro teleférico, que nos levou até o topo do monte, onde há um castelo. É um lugar interessante e vale a visita, mas não há muito o que fazer ou ver por lá, pra mim, o mais interessante foi a visão que se tem da cidade de Barcelona e principalmente do porto, que ainda não havíamos visto tão bem como pudemos ver do alto de Montjuic.

 

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Foto: Um dos canhões do castelo de Montjuic.

 

Descendo do topo onde está o castelo, de volta a avenida que atravessa essa área, continuamos descendo e entramos no outro teleférico da cidade, este com a visão mais interessante, da região central e principalmente da orla da cidade. Esse teleférico é uma espécie de bondinho, onde as pessoas vão em pé, e faz o caminho entre Montjuic e a Torre de St. Sebastià, na praia de St. Sebastià com parada na Torre de Jaume. É um passeio interessante e parece menos turístico, tivemos a impressão de que alguns moradores se utilizam do transporte para a travessia, embora o preço (10 euros ida ou 15 euros ida e volta) aparentemente seja para turistas.

 

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Foto: El Mirador Colom, visto da Torre de Jaume I.

 

É uma visão muito bonita, durante todo o percurso e aí, quando se chega a torre de Jaume I, todos saem do bondinho e entram em outro, para ir então até a Torre de St. Sebastià, de onde a descida/subida é feita de elevador. Mas uma vez almoçamos próximos ao porto velho, onde há vários restaurantes e subimos em direção a Plaça de Catalunya passando pelo Bairro Gótico e Ciutat Vella. É uma parte da cidade que eu gostei muito, pena que só fomos conhecer no último dia da viagem, são ruas estreitas em meio a muitas construções, com todos os tipos de pessoa, acredito que teríamos aproveitado bem mais Barcelona se tivéssemos ficado hospedados por ali, não estou reclamando, só levantando uma hipótese, claro que teve suas vantagens ficar em um hotel maior, mais afastado do centro. Passamos pela catedral que também é um dos cartões postais da cidade, chegamos por uma rua lateral e passando por uma enorme porta de madeira com estilo medieval que estava sendo fechada por um senhor, e apesar de vermos que a porta era lateral a catedral, pudemos ver que lá dentro havia um grande jardim, ficamos ainda mais curiosos para entrar. Terminamos de dar a volta e entramos pela frente da igreja, muito grande e bela, o que havia encerrado era a visita àquela área onde era mesmo uma espécie de jardim.

Quando saímos da igreja, ficamos algum tempo sentados em frente a ela, observando o movimento, muitos moradores, turistas, comerciantes, pessoas que saiam do trabalho e estavam indo para casa, um clima muito agradável. Destaque para uma senhora brincando com um cachorro, que jogava uma bolinha no meio da multidão e o cachorro saia desesperado para pegá-la e depois de lutar um pouco e conseguir segurá-la entre os dentes, a trazia de volta para que a mulher atirasse novamente. Resolvemos ir embora, arrumar as malas e nos preparar para a longa viagem de volta.

 

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Foto: Catedral de Barcelona.

 

 

09/10/2012[

Resumo: Plaza Cataluña, Fnac, Hard Rock Café Barcelona, Barcelona/Londres/São Paulo.

 

Neste dia, partiríamos, mas uma vez passaríamos por Londres mas como nosso vôo só sairia a tarde, tínhamos a parte da manhã para fazer mais alguma coisa, resolvemos ir para a Plaça de Catalunya, para almoçar e simplesmente passar o tempo, deixamos as coisas todas prontas, fizemos check out no hotel e pedimos que guardassem as malas para que conseguíssemos andar e fomos, chegando ao centro de Barcelona, fomos a FNAC dar uma olhada nos eletrônicos, pois ainda tínhamos algum $$, pois economizamos bastante durante toda a viagem. Mais uma vez constatamos que não vale a pena comprar eletrônicos na Europa, assim como nas outras cidades, o preço é muito semelhante ao que se paga no Brasil. Resolvemos então almoçar no Hard Rock Café, para mim não fazia muita importância, mas eu achei que a Amanda gostaria. A comida estava boa e comemos muito bem, mas ainda bem que tínhamos algum tempo sobrando porque demorou para tudo, para conseguir a mesa, para ser atendidos, depois para trazerem os pedidos e também a conta. Então, não pudemos fazer mais nada, para não correr qualquer risco, saímos do almoço direto para o hotel, para pegar as bagagens e ir para o aeroporto. Voltamos para o hotel, um pouco longe do centro mas no meio do caminho para o aeroporto, buscamos nossas coisas, voltamos para a estação e pegamos o trem e depois um ônibus. Mas uma vez passamos pelo rigoroso controle espanhol e fomos para Londres, sabendo que existia a possibilidade do nosso vôo para São Paulo estar com overbooking e termos que esperar outro. Obtivemos essa informação ao fazer o check in em Barcelona, só serviu para ficarmos preocupados, pois teríamos que ficar em Londres, sem as malas, que despachadas em Barcelona, só voltaríamos a ter acesso as mesmas em São Paulo, etc. Chegamos a Londres, na correria pois o aeroporto é enorme e não havia muito tempo entre o nosso desembarque e o próximo embarque. Mas, deu tudo certo. Conseguimos fazer o check in e lá estávamos no nosso vôo de volta para casa. Saímos de Londres a noite e depois de 11 horas de viagem e a confusão com fuso-horário desembarcamos em Cumbica, Guarulhos/SP na madrugada do dia 10/10/2012.

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