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TRAVESSIA MAMANGUÁ E JOATINGA - 2013 (Com fotos e valores)


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[t3]Dia 11: Martim de Sá – Ponta negra (2ª tentativa)[/t3]

 

Às 9 horas saíamos do camping do Seu Maneco. Cerca de 30 minutos à frente encontramos o rio que não conseguimos ultrapassar no dia anterior. Hoje ele estava bem mais baixo e, sem grandes dificuldades, o atravessamos.

 

Dali em diante passamos por muitos rios. Muitos mesmo. Perdi as contas e não consegui organizar pra anotar. Rios grandes e pequenos. De qualquer maneira, nenhum foi tão grande quanto o segundo.

 

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Cerca de 1h10 depois, avistamos uma porção de casas bem coloridas e bonitas fora da trilha, próximo ao litoral. Achamos que pudesse ser Cairuçu, então descemos para ver.

 

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Não havia ninguém em nenhuma casa. A cidade parecia deserta. Gilberto desceu até o mar pois havia ouvido barulhos de motor. O André e eu ficamos com preguiça e esperamos. Ele voltou com a informação de que ali era o Saco das Enchovas, na verdade. E que Cairuçu ficava cerca de 15 minutos à frente, segundo o CPS (Caiçara Position System).

 

A trilha é muito bonita, não só pelos rios que a cortam, mas porque temos sempre uma linda visão do litoral... do mar. De tirar o fôlego.

 

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De fato, logo adiante encontramos a entrada de Cairuçu das Pedras. Para chegar até a praia deve-se pegar uma descida MUITO íngreme e cheia, muito cheia, cheia mesmo, de pedras! Ah vá!? Chegando lá encontramos uma moradora lavando roupas que nos vendeu três PFs de ovo (R$13pp), retirados do almoço que havia feito para sua família.

 

Enquanto esperávamos ela preparar o rango, tomamos banho numa piscina feita por eles que segura a água que cai das cachoeiras. A praia é de areia grossa e ondas fortíssimas. Simplesmente sensacional. A praia mais bonita e diferente que já conheci, sem sombra de dúvidas. ::otemo::

 

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Pudemos presenciar os filhos da senhora entrando com uma canoa por entre as pedras da praia... nesse momento o Gilberto Caiçara pirou!

 

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Almoçamos, fizemos uma hora por lá e estávamos criando coragem para encarar o trecho de subida que todos os relatos dizem ser “o pior”: de Cairuçu das pedras até Ponta Negra.

 

Saindo de Cairuçu:

 

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Da praia seguimos em direção à casa do Sr. Apricho, ainda em Cairuçu. Ele é dono de um camping (R$15pp) que eu gostaria muito de ter me “hospedado”... ficará para a próxima vez. O Sr. Apricho nos explicou que deveríamos seguir até o Rancho do Josivaldo e, saindo do rancho, pegar a trilha da direita, a mais discreta. Essa é uma bifurcação que os mochileiros costumam citar (e errar) segundo os relatos.

 

Depois disso encontramos poucas bifurcações, mas sempre pegamos a opção mais aberta, mais marcada e deu certo. No topo do morro (cerca de 3 longas horas depois), encontramos a tal da “toca da onça”, uma pedra imensa que faz um clarão, e que espero não tenha onças por perto.

 

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Depois dessa pedra, chega-se ao topo do morro (onde tem sinal de celular!!) e em uma grande bifurcação. Ficamos uns 20 minutos tentando decidir qual dos caminhos tomar. Até que, escolhemos o caminho da esquerda – e depois descobrimos que ambos levam ao mesmo lugar...

 

Mais 1 hora de descida, chegamos em Ponta Negra, por detrás das casas dos moradores. Já na praia, tomamos umas brejas para comemorar o tal “Trecho mais difícil” – que nem achamos tanto assim.

 

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Achamos a praia muito movimentada e estranha... fomos direto pro Camping da Branca (R$10pp), que fica no pé da trilha que parte pra Praia do Sono, tomamos mais umas tantas e fomos dormir, exaustos. ::dãã2::ãã2::'>

 

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[t3]Dia 12: Ponta Negra – Praia do Sono[/t3]

 

Saímos por volta das 10 horas da manhã e em cerca de 1h30 depois encontramos a entrada para Antiguinhos.

 

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Só então percebemos que já havia passado a entrada para Galhetas e nem nos demos conta... paciência. Passamos apenas pelo Rio Galhetas, que estava baixo. Descansamos um pouco em Antiguinhos e logo em seguida (não sei, foi muito rápido... 10 minutos?) chegamos em Antigos.

 

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De Antigos tomamos a trilha que vai para a Praia do Sono e às 12h30 estávamos descendo para a última praia da travessia. E para fechar com chave de ouro, eu tomei um tombo enorme nos últimos 100 metros da descida. Faz parte.

 

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Ficamos no camping da Ismênia (R$15pp), bem no início da praia, do lado de quem chega de Ponta Negra. A estrutura de banheiros e cozinha é excelente e montamos a barraca de frente pro mar – o que é mais difícil de fazer nos campings do outro lado da praia. Almoçamos (surpresa!!) um PF de peixe (R$20pp)!

 

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[t3]Dia 13: Praia do Sono[/t3]

 

Acordamos muuuuito tarde e fomos conhecer o tal “Poço do Jacaré”, depois de tomarmos um Açaí (R$14). A trilha sai detrás da igreja e é parcialmente sinalizada. Na verdade, muito pouco sinalizada. Perguntamos várias vezes pelo caminho certo, pois não é tão óbvio chegar lá.

 

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O poço realmente é uma delícia e vale a pena a caminhadinha, que durou cerca de 30 minutos (ida).

Resolvemos que PF de peixe não dava mais e comemos uma porção de camarão (R$40).

 

O resto foi aquilo: uma vida muito chata de praia, mar, sombra, comidas, bebidas, caminhadas, fotos etc.

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[t3]Dia 14: Praia do Sono[/t3]

 

Ficamos o dia todo na praia de pernas pro ar e almoçamos uma lula recheada (R$45).

 

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[t3]Dia 15: Praia do Sono – São José dos Campos[/t3]

 

Acordamos, tristemente arrumamos nossas coisas, tomamos um Açaí de despedida e fizemos a trilha que leva à Vila do Oratório em 1h15.

 

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De lá, pegamos o ônibus (por volta das 12h) que leva à Paraty (R$8,00pp)

 

Em Paraty tivemos a linda surpresa de que não havia ônibus para São José naquele dia, somente no dia seguinte. Como não estávamos cogitando passar mais uma noite em algum hostel por lá e deixar um rim como pagamento, resolvemos tentar seguir pra qualquer lugar.

 

Pegamos um ônibus para Ubatuba (R$25) e de lá uma carroça em formato de ônibus intermunicipal para Caraguatatuba (R$12). E só então pegamos um ônibus para São José dos Campos (R$ não anotei), onde ficaríamos.

 

Chegamos já bem tarde da noite, bastante cansados.

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[t3]Fim[/t3]

 

No total, fizemos 15 dias de travessia. Achei uma excelente opção, uma vez que a ideia principal era aproveitar as praias.

 

Com relação aos gastos, o que pesou mais no orçamento foram os almoços (que eram janta também, porque eram feitos já bem tarde)... Devido à quantidade de dias, optamos por não levar nenhum equipamento de cozinha e ingredientes para almoço, por isso comemos PF todos os dias.

 

No entanto, levamos tudo o que comemos no café da manhã e lanche de trilha para os 15 dias, e isso foi o que pesou bastante na mochila. Mas a vantagem é que era um peso que ia diminuindo dia a dia.

 

Separamos o café/lanches por dia:

 

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Para ter ideia de como proceder usei esses dois excelentes sites, de pessoas muito 10:

 

Carol Emboava: http://www.cozinhanamochila.com.br/

 

Jeff Almeida: http://www.piaventura.com.br/planejamento-de-cardapio-para-trilhas/

 

É isso aí! Fica aqui meu primeiro relato nesse site que acompanho há tantos anos. Espero poder contribuir para a travessia de alguém!

Contato: bruna.favaro@hotmail.com

 

Todas as fotos:

 

http://

https://plus.google.com/photos/103870018358058935144/albums/5832663383407485809" onclick="window.open(this.href);return false;

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  • 3 semanas depois...
  • Membros

[t3]Algumas informações úteis retiradas de um panfleto que peguei pelo caminho:[/t3]

 

Telefones:

 

Viação Colitur: 21 3371-1238

Ass. Barqueiros de Trindade: 24 9834-0057

 

Descrição e classificação das trilhas:

 

1. Paraty-Mirim - Curupira: 4h - moderada

2. Curupira - Laranjeiras: 3h30 - moderada

3. Praia do Engenho - Praia Grande: 4h - pesada

4. Praia Grande - Pouso do Cajaíba: 4h - moderada

5. Pouso do Cajaíba - Martim de Sá: 1h30 - moderada

6. Martim de Sá - Sumaca: 1h30 - moderada

7. Martim de Sá - Ponta Negra: 7h - pesada

8. Ponta Negra - Praia do Sono: 2h30 - moderada

9. Praia do Sono - Vila do Oratório: 1h30 - moderada

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brufavaro, que relato maravilhoso!

 

Parabéns pela viagem, pelas lindas fotos tiradas e pelo companheiro que te acompanha nessas aventuras (ou é você que acompanha ele? haha)

 

Pretendo um dia fazer essa travessia e as suas dicas vão me ajudar bastante.

 

Muito obrigado por compartilhar com a gente ::otemo::

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