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Travessia Bananal - Angra dos Reis via Pico do Frade
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Por Caio Vinicius Aleixo
Pra chegar em Ilha grande
Fomos de Jundiaí pra SP (Rodoviaria do Tiete) 16,00
Depois de SP para Angra 112,00 (sem taxa de conveniência pq comprei na rodoviária)
Da rodoviária pegamos uber (7,00) pro cais. (da pra ir andando, uns 20 min)
No cais compramos a travessia de barco rápido (90,00 ida e volta ou 50 cada trecho se comprar separado). Tem a opção de balsa que é 17 reais por trecho mas os horários são mais limitados (Angra-Ilha as 15h e Ilha angra as 10:30 se não me engano). O barco rápido faz o trajeto em 30 min mais ou menos, a balsa faz em mais ou menos 1h. Na volta acho que não compensa (se bater os horários) pegar o barco rápido, pqe ele fez uma parada em outra praia pra depois ir pra Angra, então deu o msm tempo da balsa. Se comprar o Barco rápido antecipado vc precisa deixar agendado o trecho de volta mas da pra re-agendar facilmente com o número do bilhete ligando no numero descrito tb no bilhete.
Hospedagem
Ficamos no Hostel Beach House, café da manhã ok, tinha café, leite, um suco que acho que é natural (diluído), pão, presunto e queijo (teve um dia que não teve), melancia e bolo.
Os quartos são limpos, tem onde trancar a mala, fiquei num quarto pra 9 com um banheiro dentro do quarto (no final ficamos só em 3 pessoas no quarto pqe era baixa temporada na ilha). Custo é de 30,00 reais em dias da semana e 35,00 em fds. Hostel fica bem localizado, perto de mercado, farmácia, restaurantes (se bem que a vila é pequena nada é mt longe). Embaixo do hostel tem uma agencia de turismo
http://bit.ly/Hostel_Beach_House
Passeios
Dia 1 - Lopes Mendes
Fomos andando e voltamos de barco (20,00 barco rápido 15,00 barco mais lento)
Tem a opção de ir e voltar de barco ou ir e voltar de trilha.
A trilha é cansativa pqe sobe mt, e é relativamente longa (umas 2h30). A trilha é de mata fechada e tem 1 mirante basicamente (logo depois que terminar de subir tem uma parte de barro a direita, é ali que tem que subir). A trilha é longa então é bom ir de tênis.
Dia 2 - Abraãozinho (lado norte da ilha)
Fomos andando até a praia do abraãzinho (passa por varias praias até la, que são mais bonitas que a abraãozinho inclusive). Essa caminhada é de boa, vai beirando as praias.
Dia 3 - Passeio Praias paradisíacas 80,00
Melhor Passeio na minha opinião, é um passeio que passa em várias ilhas de Angra (botinas cataguases, praia do dentista, lagoa azul (acho que é isso e tem mais uma que não lembro). Passeio é bom para snorkel, o passeio inclui snorkel, agua e macarrão (boia). as praias e ilhas são mto bonitas msm. o passeio foi feito de lancha com capacidade para umas 12 pessoas. (o passeio foi mt animado pqe tinha um carioca engraçadíssimo e uma galera animada na frente. Na frente o barco bate mais se o mar estiver agitado e o visual é melhor. Atrás molha mais caso o mar esteja agitado. Faz frio na volta desse passeio)
Dia 4 - Cachoeira da feiticeira e tentativa de praia da feiticeira (lado sul da ilha)
A trilha passa pela praia preta, antigo hospital (hospital p pessoas com lepra se não me engano, parece um presídio, mas não confunda com o antigo presídio que existia em 2 rios)
a trilha não é tãão fácil mas é mais tranquilo que a trilha pra lopes mendes. No meio do caminho tem um lugar que a sinalização é estranha, acabamos pegando o caminho errado e não saímos na praia da feiticeira, saímos em uma praia do lado. Voltamos de barco (20,00)
Dia 5 - Passeio meia volta 100,00
Passeio para em algumas praias mas os principais são Lagoa verde e lagoa azul, tem também a praia do amor (que fica de frente p onde gravaram alguma coisa do filme crepúsculo) gostei bastante do passeio mas preferi o “praias paradisíacas”. Passeio é bom para snorkel, o passeio inclui snorkel, água e macarrão (bóia) assim como o “praias paradisíacas”
DICAS:
Leve tenis, muita coisa é feita de trilha e tênis vai tornar muito mais confortável as caminhadas
Para os passeios de barco, de preferencia para os dias de sol, deixa o passeio/praias mt mais bonitos e a prática de snorkel ainda melhor.
Lagoa azul e lagoa verde tem muita vida marinha, não deixe de praticar snorkel.
Se sentir mt frio, leve blusa p os passeios de barco qnd estiver nublado (na volta pega mt vento)
Existem diversos passeios, alguns feitos de escuna, que são mais baratos mas perde-se mt tempo navegando e passa em menos lugares.
O Hostel “Aquário” (http://bit.ly/2ueaRPF) da uma festa td noite, é de graça e só paga o que consumir.
Alimentação vc acha de td, comi pf por 23 reais e moqueca (no restaurante lua e mar) que ficou 90,00 por pessoa (a comida é deliciosa e o ambiente bem massa, pegamos um prato que teoricamente é pra 2 e comemos em 3. Estávamos famintos e deu de boa)
Comer no “Coruja” é um lugar que vende uma empanada SENSACIONAL, 8,00 e tem opções vegetarianas. lá tb tem promoção de 3 caipirinhas por 25 reais (varios restaurantes do lado tb tem)
La tem mto estrangeiro, fui em setembro e tinha mt frances e argentino.
Me disseram que em alta temporada os preços sobem MUITO, tanto passeios qnt restaurantes, hostel TUDO.
O clima da ilha é meio Roots, não tem carro, é mt bom pra relaxar e fazer amizade. Achei a galera mt gente boa no geral.
Contatos
Hostel beach house: http://bit.ly/Hostel_Beach_House
Nativos turismo (onde fechei os passeios, fica logo em baixo do beach house) 24 99997 6382
Quem quiser ver fotos ou tirar duvidas, me chama no instagram @caioviniciusaleixo (lá eu fico mais atento as mensagens)
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Por isaribeiro
Olá Mochileiros!
Hoje vim relatar um pouco sobre minha viagem para Ilha Grande, que fica na cidade de Angra dos Reis, no Rio! Angra pra mim sempre foi sinônimo de luxo e riqueza e depois de trabalhar o ano todo, decidi separar um pouco mais de dinheiro e conhecer essa ilha. Como essa viagem aconteceu em agosto e minha memória não está tão fresca para preços exatos, vou tentar ao máximo resumir a experiência e dar dicas de como economizar e aproveitar esse paraíso.
RESUMÃO
A ILHA – impressões, como chegar, onde ficar, onde comer, o que fazer e passeios.
• Impressões e como chegar
Bem, como o nome diz, Ilha Grande é uma ilha e nela só se chega por barco. Há diversas opções, mas decidimos contratar um serviço de transfer ida e volta que nos pegaria no Aeroporto do Galeão e nos deixaria em nosso hotel no Rio na volta. O valor do serviço incluindo transfer terrestre e marítimo com lancha rápida ida e volta custou R$210 reais por pessoa, com a empresa Transfer Ilha Grande que recomendo demais, o serviço foi muito bem prestado.
Opções mais baratas para chegar na Ilha vindo do Rio é pegar carona/um ônibus na rodoviária até a cidade de Conceição de Jacareí e de lá comprar o ticket de barca para Abraão por 35,00.
Em ilha grande existem 3 cidades para hospedagem: Abraão, Palmas, Araçatiba e Aventureiro (sendo que esse ultimo só se chega de barco saindo de Angra dos reis). Nossa escolha foi Abraão por ser a maior e principal. Logo no desembarque já sabíamos que a viagem valeria a pena, o lugar é paradisíaco. Não tenho palavras para descrever a beleza do lugar, uma vila simples, pequena, onde o comércio fecha de 13:00 – 17:00, rodeado por uma mata atlântica viva. O dress code é chinelo ou pé no chão, mas não esqueça de incluir um casaco e tênis na sua mochila.
• Onde ficar
Sobre as hospedagens em Abrãao... Precisa ser levado em consideração que a Ilha é um lugar bem simples, originalmente era uma vila de pescadores e tudo precisa chegar de barco. É uma logística meio complicada que também influencia na inflação dos preços. Estivemos na Ilha em agosto, baixa temporada para o Brasil, mas férias na Europa e consequentemente os valores não estavam tão baratos, pois a Ilha lota de Europeus nesse mês, fomos descobrir isso por lá. Estávamos em casal, não queríamos ficar em camping, nem quarto compartilhado, o ideal era uma pousada com cama confortável e chuveiro quente. As diárias variam muito, escolhemos a pousada Horizonte dos Borbas pelo custo benefício e ótima localização. Foram 6 diárias e o valor total ficou em R$ 877,50 com café da manhã incluso. Recomendo esse lugar, foi um bom achado. Opção mais barata para Ilha Grande é camping e hostel. Recomendo bastante o Che Lagarto. DICA MOCHILEIRA: acampar em Ilha Grande é um prato cheio. Caso decida por essa opção, não deixe de acampar em Parnaioca ou Aventureiro.
• Onde comer
Comer em Ilha Grande é absurdamente caro. Não tem meio termo, ou você cozinha no hostel/camping ou gasta, no mínimo, 40 reais em um prato. Até no mercado as coisas são muito caras, e olha que sou de Brasília onde preços altos normalmente não assustam, o que me deixou meio indignada. Uma água de 5 litros custa 10,00. Se você for ficar hospedado em pousada/hotel, recomendo separar pelo menos 100 reais por dia para alimentação entre almoço e janta, contando que sua hospedagem tem café da manhã. Sim, não é exagero.
O preço é caro, mas a comida é boa. Recomendo os seguintes lugares:
- Café do Mar Bar e Restaurante
- Lonier Garoupas
- Pizzaria Fornilha
- Ateliê Cafeteria
- Creperia Tropicana
• Passeios e o que fazer
A Ilha é dividida entre trilhas que levam até algumas praias e passeios que você faz apenas com barco. As trilhas são perfeitamente demarcadas, não sendo necessário guia apenas disposição. Contratamos todos os passeios com a empresa LIG – Lanchas Ilha Grande. Os passeios saem diariamente de Abraão, não compramos nada com antecedência, porém alguns passeios são determinados pela maré, então recomendo ir atrás dos passeios logo na chegada para garantir. Fizemos os seguintes passeios em nossa estadia por lá:
- Ilhas Paradisíacas (R$ 90,00)
- Volta a Ilha (R$110,00)
- Meia Volta (R$80,00)
- Lopes Mendes (independente)
- Trilha até praia de Abraãozinho (independente)
Vou detalhar cada passeio a seguir:
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Por eitagu
Fala, galera!
Esse é meu primeiro post aqui no site e eu quis escrevê-lo como forma de retribuir tudo o que li aqui que me foi MUITO útil pra montar esse roteiro. Inicialmente seríamos dois amigos fazendo essa viagem, mas chamamos mais umas pessoas e acabamos viajando em quatro. Nossa meta era gastar em torno de R$1k cada e ficar dez dias de rolê pela costa verde - região do RJ que engloba Paraty, Angra e suas particularidades.
Se alguém tiver lendo isso e tiver meio perdidão sobre como montar um roteiro, assim como eu tava no início, vou deixar aqui mais ou menos como a gente começou a planejar. Antes de mais nada: o Excel (ou, no meu caso, o Google Sheets) é seu melhor amigo! Lá tu pode lançar todos os links úteis de relatos de outras pessoas, dicas, lugares pra ficar, visitar, etc. A gente fez uma planilha que tinha uma relação de transportes e hospedagens e os preços. Aí ficava até mais fácil comparar. Botamos lá uma coluna de observações também que era bem útil. A gente deixava já na ordem dos dias também pra ficar mais fácil pra gente se guiar.
Se alguém quiser ver como a planilha ficou no final, só dar uma ideia aí que eu mando o link!
No mais, bora lá! Viagem feita dos dias 15/07 ao dia 24/07 (de 2019).
Dia 1. Paraty
Viajamos de BH pro RJ de Buser e como a gente tinha distribuído nosso código, conseguimos salvar essa ida e volta. Chegamos no RJ por volta de 5h30 e pegamos o primeiro ônibus direto pra Paraty. O busão sai da rodoviária Novo Rio mesmo, às 7hs (mas costuma atrasar muito!), e custa R$83 pela Costa Verde. Ficamos hospedados no Chill Inn Hostel e, sinceramente, recomendo demais! Staff muito atencioso e café da manhã na praia. Almoçamos por lá mesmo, paramos pra tomar umas brejas e fazer umas compras pros próximos dias. Não sei se era pq a cidade ainda tava cheia de gringos pós-flip, mas tava rolando um forró na praça em frente à Matriz pela noite e o comércio ficou aberto até bem tarde no centro histórico. Ficamos apaixonados pelo lugar e pegamos nosso carimbo do passaporte da Estrada Real. O preço das coisas é normal fora do centro histórico (almoço em torno de R$20,00) e bem alto dentro do centro histórico.
R$83 busão
R$18 lanches pra viagem e café da manhã
R$34 almoço e brejas
R$20 de rolezin a noite durante o forró
R$44 a diária
R$28 compras pros dias seguintes
Dias 2 - 3. Ponta Negra (comunidade tradicional caiçara)
Tínhamos planejado ir pra Cachoeira do Saco Bravo pegando uma trilha de dois dias saindo de Paraty, mas o tempo não colaborou. Além disso, tava rolando uma manifestação na estrada, o que fez a gente sair de Paraty só por volta de 14hs. Pegamos o busão que vai até a Vila Oratório, descemos no ponto final e começamos a caminhada. É bem sinalizada e tranquila, mas tem muitas descidas e subidas. Se cê tiver na dúvida, só usar o Wikiloc que lá tem aos montes. Por volta de 16hs chegamos na Praia do Sono e pretendíamos seguir caminhada até a Ponta Negra pra acampar lá, mas o tempo tava muito fechado e a gente teria que passar correndo pelas praias e cachoeiras no caminho, então acampamos nessa mesmo. Encontramos um caiçara gente finíssima - salve Abraão! - que deixou a gente acampar no quintal dele por R$15 e deu umas dicas pra gente de como seguir. Aproveitamos pra conhecer a comunidade tbm, recomendo esse passeio e trocar ideia com os nativos da região. Na manhã seguinte partimos assim que acordamos rumo à cachoeira, mas o tempo tava MUITO fechado e o mar muito bravo, então acabamos parando em Ponta Negra pra curtir a praia nos minutinhos de sol que abriram (a cachoeira do Saco Bravo é na beira do mar, então é perigoso de se ficar em dias de ressaca). No caminho paramos na praia dos Antigos e na cachoeira da Galheta, os dois lugares MUITO BONITOS! Chegamos de volta na vila do Oratório de volta umas 16h e pegamos o primeiro busão de volta pra Paraty.
R$10 busão (ida e volta, saindo da rodoviária de Paraty)
R$15 camping do Abraão
R$4 miojo que compramos na vila pra dar um gás a noite, pq a comida acabou rápido kkkkk
Dias 3 - 4. Paraty
De volta a Paraty no fim da tarde do terceiro dia, comemos num restaurante perto da rodoviária e compramos uns vinhos e pães pra fazer uma social à noite no hostel. A galera da recepção ficou trocando ideia com a gente e uma das hóspedes apresentou pra gente a Gabriela, cachaça típica de Paraty. Gostamos tanto que fomos no centro histórico no dia seguinte comprar algumas. Dia seguinte, na hora do almoço, comemos o resto do rango que tínhamos e partimos pra Trindade.
R$44 a diária
R$20 rango no restaurante
R$16 vinhos + paradas de fazer hotdog
R$45 cachaças (compramos Gabriela e umas outras também)
Dias 4 - 6. Trindade
Chegamos em Trindade na tarde de quinta-feira, largamos as paradas no hostel sem nem explorar direito e fomos direto conhecer as praias mais próximas - praia do Forte e praia do Meio. Pegamos o sol se pondo nas pedras, lugar maneirasso e de energia incrível! No início da noite comemos no Laranja's Bar por indicação da gerente do Hostel - salve, Heidi! - e ficamos APAIXONADOS no lugar. Achamos os rangos em Trindade muito mais baratos que em Paraty e nesse lugar, além de rolar umas cachaças pra degustação, a ambientação faz tudo ficar mais gostoso. E é open feijão e open pirão! Fizemos umas compras e voltamos pro Hostel Kaissara à noite. Lugar simplesmente maravilhoso! É um pouco mais afastado da rua principal e fica no meio das árvores, com um riacho percorrendo por baixo. Fizemos amizade com um argentino que trabalhava por lá - grande Matias - e ficamos trocando ideia até o fim da noite. Dia seguinte fomos pras piscinas naturais do Caxadaço e visitamos algumas praias ali pela região, mas quando a gente decidiu ir na Pedra Que Engole eu me machuquei feio e precisei voltar pra Paraty pra ir na UPA. Voltei pra Trindade só à noite, bati um rango e no dia seguinte a gente já ia partir pra Ilha Grande.
R$70 duas diárias no Hostel Kaissara
R$46 rangos no Laranja's (dos dois dias)
R$7,50 lanches e frutas pra comer na praia
R$20 busão Paraty x Trindade (duas idas e duas voltas)
Dias 6 - 10. Ilha Grande
Saímos de Trindade às 10h, fomos pra Paraty e fizemos compras pra levar pra Ilha Grande. Tinha lido aqui no fórum que lá quase não existiam mercados e os poucos que tinham eram muito caros e não aceitavam cartão - balela! kkkk TODOS os lugares que passamos aceitam cartão e os preços eram um pouco mais altos que em Paraty, mas nada que tivesse valido a pena levar as sacolas de macarrão e legumes que levamos. Esperávamos chegar em Angra a tempo de pegar a barca que saía as 13h30 (é uma ao dia e custa $17, saindo nesse horário por ser um sábado), mas com as compras e o trânsito acabamos atrasando e chegando às 15h. Pegamos um flex boat até Ilha Grande, que sai de hora em hora, e chegamos lá antes das 17h. Ficamos hospedados no Biergarten, na rua principal. O hostel é bonito e bem cuidado, mas tem uma vibe muito diferente dos últimos que ficamos - que eram bem menores e menos "comerciais". O Biergarten tem um restaurante e um bar que ficam abertos até tarde e tem várias opções, porém todas bem caras.
No dia em que chegamos tava rolando uma festa junina na ilha, então compramos um vinho e ficamos lá dançando um forrózinho à beira-mar até o fim da noite. No dia seguinte, de manhã, fomos empolgados atrás de um passeio de barco e tivemos a triste notícia: os passeios estavam interrompidos até o mar voltar a ficar calmo. Tivemos que optar pelas trilhas, mas eu tava meio ferido ainda então fizemos só as mais próximas (fizemos a T01, que é o circuito do Abraão, e fomos até a praia do Abraãozinho). Todas as trilhas em ilha grande são enumeradas e as que fizemos eram bem sinalizadas também. A T01 passa pela Praia Preta, pelas ruínas do Lazareto e por um aqueduto. Se você faz nessa ordem, quando você sai do poço e começa a volta tem uma pedra que dá pra tomar um sol e ficar curtindo a vista. Muito foda! A trilha até o Abraãozinho é um pouco mais puxada, a volta foi meio tensa porque a maré ja tava meio alta no horário (~16h30) e tem que passar por umas faixas de areia com pedra, mas vale a pena. À noite tomamos uma caipirinha no bar do Hostel e ficamos conversando por lá mesmo.
No dia seguinte, oitavo dia de viagem, conseguimos fazer o passeio da meia-volta! Foram os R$80 mais bem gastos da viagem. Fomos de flex boat e visitamos a lagoa azul, lagoa verde, umas praias e o saco do céu. Maravilhoso, rola até de nadar com os peixinhos com o macarrão e o óculos de mergulho que a agência oferece. Entretanto, os almoços são muito caros e tivemos que nos saciar com os lanches que havíamos comprado e deixar pra comer direito na vila, mais à noite. A gente tava na onda do crepe, mas todas as creperias estavam fechadas exceto a da rua da praia (que era MUITO cara!), então comemos umas iscas de peixe e um macarrão. No dia seguinte, último dia na ilha, estávamos determinados a caminhar até Lopes Mendes ou Dois Rios, mas o passeio de Ilhas Paradisíacas estava disponível (e de lancha!). Tiramos onda demais e visitamos umas ilhas de Angra que são do caralho! Sem dúvidas o lugar mais bonito que já vi. Os dois passeios duraram o dia inteiro, o da meia volta terminando umas 17hs e o de Ilhas Paradisíacas até umas 18hs. Nesse dia, comemos uns Shawarmas lá na ruazinha principal e arrumamos as malas pra voltar no dia seguinte.
R$166 as quatro diárias no Biergarten Hostel
R$77 pra chegar na ilha (17 paraty x angra, 60 angra x ilha grande)
R$60 álcool nos passeios (de barco e pela vila)
R$170 os dois passeios (80 meia volta, 90 ilhas paradisiacas)
R$130 comidas p/ todos os dias (comer em restaurantes na ilha é bem caro, mas se cê procurar consegue achar uns pratos entre R$20 e R$30)
R$76 pra chegar no Rio (17 ilha grande x angra, 3.50 do cais até a rodoviária, 56 angra x rj)
Dia 10. Rio de Janeiro
Nosso busão saía às 22h30 do centro do RJ e a barca saía de Ilha Grande rumo à Angra às 10hs (uma por dia), então ficamos um bom tempo de bobeira na Cidade Maravilhosa. Aproveitamos pra comer e tomar uma cervejinha ali na Rua do Ouvidor. Deixamos as mochilas no guarda-volumes da rodoviária, pra não ficar muito incômodo pra dar rolê, mas nem andamos muito porque em Ilha Grande quase todos saímos com algum machucado no corpo... histórias pra se contar hehe
R$7,00 lanche pra viagem
R$12,50 guarda-volumes da rodoviária (tínhamos 1 mochila por pessoa e 1 sacola compartilhada com as paradas que compramos)
R$15 fast food da massa
R$8 transporte rodoviária - centro, centro - rodoviária
R$13 cerveja pré-busão
No mais, achei que valeu muito a pena o role! Gastamos um pouco mais que o previsto, por volta de R$1.2k, mas a gente já esperava por não ter muitas informações sobre quanto gastaríamos em Ilha Grande e tudo lá depende muito de como o mar vai estar. Achei o role em Trindade melhor pra quem gosta mais de natureza, então se eu fosse repetir teria ficado mais tempo lá e menos tempo na ilha. Achei IG turístico demais pra mim (juro que cê quase não encontra brasileiros por lá) e por conta disso não consegui me conectar direito com a galera que mora ou trabalha por lá. Já Paraty é linda e boa pra todos os gostos - quem quer curtir praia, quem quer caminhar, quem quer ver passeio histórico. Ponto indispensável. Não é à toa que recebeu título de Patrimônio Mundial da UNESCO.
Espero que curtam o relato e que ele possa ser útil pra alguém aí!
Qualquer dúvida, só mandar msgs!
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Por leonardo.conceicao.5
Fala galeraaaaaa. Venho compartilhar com vocês um cantinho que eu e minha namorada "descobrimos" em Angra dos Reis.
Sinceramente eu conhecia pouco de Angra, sempre ao ouvir falar já me vinha a cabeça Ilha Grande, mas felizmente descobri que Angra é muito mais do que apenas Ilha Grande.
O lugar que estou falando é Mangue Seco, na Ilha da Barra, fica a uns 20 minutinhos do centro de Angra. É simplesmente um paraíso que poucas pessoas conhecem, tenho certeza que você irá se encantar com a beleza do lugar. Por ser ainda pouco explorado turisticamente não sei como é a infraestrutura de pousadas e hospedagens, por isso vou detalhar aqui a que eu fiquei, beleza?
Conheci o lugar através da empresa Mangue Seco Angra, eles não são pousadas, mas possuem casas para alugar em uma "ilha particular" e hospedam desde 2 pessoas (loft) a até 13 pessoas (casa grande). Além de hospedagem eles também oferecem o serviço de passeios náuticos. O valor da diária de um loft está por volta de R$ 234,00.
Como Chegar?
Saindo do Rio de Janeiro - acesso pela Avenida Brasil e BR-101 (Rio-Santos)
Saindo de São Paulo - acesso pela BR-116 (Via Dutra)
De ônibus
As empresas Costa Verde e Útil ligam cidades dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo , respectivamente, a Angra dos Reis. De angra você precisará pegar um Uber ou Táxi até o Spa Serenar.
O ponto de referência que você deve jogar no GPS é o Spa Serenar.
Pelas hospedagens ficarem em uma ilha, não é possível chegar até o destino final de carro, por isso, os carros ficam no condomínio do Spa. É super tranquilo, e não paga nenhuma taxa. Ao chegar no Spa, é só se dirigir ao cais e esperar pelo funcionário, que irá pegá-lo com um barquinho.
O Lugar
É uma ilha que conta com uma praia particular e uma pequena trilha que oferece uma bela vista da baia de Angra.
É perfeito para relaxar e estar em mais profundo contato com a natureza.
Por não ser uma pousada, você precisa passar no mercado e faazer as suas compras antes. Eles oferecem um serviço básico como tira gostos.
Você pode fazer a reserva pelo Airbnb ou diretamente com o responsável, nas redes sociais.
Passeios
Vamos ao ápice dessa descoberta. Os passeios são feitos com a própria empresa e os valores variam.
Passeio ecológico de Kayak pelos manguezais.
Valor: R$ 30 reais por Kayak.
Duração média de 2 horas, dependendo da condição da maré e do vento.
Passeio de barco
Para um passeio privativo (casal) o valor cobrado é de R$ 290,00 reais para o casal, já para grupos a partir de 6 é cobrado R$ 100,00 por pessoa.
Duração: o tempo estimado é de 6 horas, podendo durar mais por conta dos deslocamentos.
Pontos visitados: são três pontos visitados ao todo. Pingo d'agua, Ilha de Paquetá e Ilha de Itanhangá.
Pingo d'agua: é a primeira ilha visitada. Foi a que eu mais gostei e vou contar o porque. Começa pela sua água que é quentinha, pois fica perto da usina de Angra. Ela também é de uma transparência absurdaaaa. No canto esquerdo tem alguns corais e animais marinhos, ideal para a prática do snorkel.
É preciso tomar alguns cuidados nessa ilha, ela é uma propriedade particular e tem um baita casarão. O acesso a praia é permitido, porém, não é permitido atravessar os muros, nem subir no pier que tem lá.
Ilha de Paquetá: É bem bonita, possui uma faixa de areia bem pequena, destaque para os coqueiros que tem lá formando uma espécie de janela.
Ela conta com 2 bares. Um flutuante e outro na areia mesmo, mas prepare-se caso queira fazer alguma refeição por lá. O valor de uma Itaipava latinha era 16 reais... Sim, também fiquei doido quando vi o valor. A sede passou na hora. Haha.
Ilha de Itanhangá: eu não diria que é a mais bonita, porém, é a que mais oferece atividades. É um local de preservação mas que também conta com uma propriedade particular que é possível alugar para eventos, mas a grande atração de lá, é a trilha.
A trilha é de dificuldade leve / moderada e tem duração de 20 a 30 minutos em média. O seu trecho final dá em um mirante de onde é possível avistar não só a Ilha de Itanhangá, mas todo o conjunto de trilhas ao redor.
Esse é sem dúvida um dos lugares mais belos em que já estive. É tão lindo que usei como cenário para captar cenas para um filme de viagem que estava produzindo.
Se você leu esse relato e ficou com vontade de saber mais desse paraíso, é só dar o play no vídeo abaixo. Prometo cenas de perder o fôlego.
Também tenho mais relatos desse e de outros lugares incríveis la no meu instagram de viagem @outrosrumos. Se esse relato lhe foi útil, peço ajuda se inscrevendo la no canal e no instagram. Forte abraço amigos.
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Por rafael_santiago
Pessoal, um aviso muito importante para quem pretende subir ou descer a Pedra do Frade (Angra dos Reis-RJ) pela vila do Frade: fui alertado dias atrás por moradores de que bandidos expulsos de uma favela do Rio se instalaram e montaram acampamento no começo da trilha, na mata logo acima da comunidade do Frade, o que torna bastante arriscado passar por ali. A sugestão foi desviar até a cachoeira do local, onde há uma pequena represa, e dali tomar a trilha de subida à pedra, já distante do acampamento. Se alguém quiser o tracklog (ou detalhes) desse desvio, é só pedir. E é bom também conversar com os moradores da vila a respeito da presença ou mudança de acampamento dos tais bandidos. Muito cuidado nessa área!
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