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Picos de Monte Verde e travessia até S. F. Xavier pela Fazenda Santa Cruz


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E aí pessoal.

Esse tópico é sobre o relato da travessia que fiz, saindo da Pedra Redonda em Monte Verde (MG), até S.F. Xavier (SP) na Fazenda Santa Cruz, além da travessia do Pico do Selado até a Pedra Partida, passando pelo Platô, Chapéu do Bispo e Pedra Redonda.

São duas travessias. Uma que envolve só os picos de Monte Verde e a outra que segue até S.F. Xavier.

Foram 3 dias de caminhada, acampando no topo do Pico do Selado e na Pedra Partida.

 

Breve colocarei o relato com infos e dicas.

 

Aguardem.

 

 

Abcs.

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Pegamos uma baita de uma chuva lá em Monte Verde na subida p/ o Selado e na descida p/ S.F. Xavier.

Tem alguns tópicos criados lá em REGIAO SUDESTE sobre essa cidade, mas o que pretendo fazer é colocar o relato, por isso criei esse tópico. Lá em REGIAO SUDESTE é só legal colocar infos.

 

A travessia deu p/ fazer sem problemas. Nao tivemos problemas nenhum tanto na Fazenda qto em Monte Verde.

 

O q me chamou muito a atencao é a gde quantidade de pessoas q fazem uso de agencias com guias p/ subir ao Selado. A trilha é tao nitida q qqer pessoa podera conclui-la sem se perder.

 

Estou terminando o relato c/ varias dicas. Logo coloco aqui.

 

Abcs.

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  • Membros de Honra

Oi pessoal.

 

Esse é um relato das caminhadas pelos picos de Monte Verde (MG) e posterior travessia até São Francisco Xavier (SP), passando pela Fazenda Santa Cruz que eu e a Márcia fizemos no feriado de Páscoa/2005.

Não demos muita sorte porque pegamos dias de chuva, que atrapalhou totalmente a caminhada, impedindo qualquer visual lá da crista da serra, mas conseguimos completar o que tínhamos planejado.

 

Feriado da Pascoa chegando e eu sem ter o que fazer. Como eram apenas 3 dias não dava para fazer caminhadas longas e ficar em casa não estava nos meus planos. Agora para onde ir? Eu e a Márcia ficamos conversando sobre qual destino escolher. Pensei Bocaina, um retorno para o Frade, Serra Fina ou Monte Verde. Frade e Serra Fina, o ideal é ter no mínimo 4 dias, mas só tínhamos 3. A Bocaina eu já conhecia. Sobrou Monte Verde emendando com a travessia até S.F. Xavier. Já conhecia bem os picos de Monte Verde, mas a travessia nunca tinha feito e como a Márcia não conhecia a região, então foi uma boa escolha. Chamei algumas outras pessoas que até se comprometeram a ir, mas depois desistiram, talvez pela previsão de chuvas.

Nossa pretensão era fazer a travessia dos picos de Monte Verde (Pico do Selado, Chapéu do Bispo, Pedra Redonda e Pedra Partida) de um extremo ao outro e depois descer até São Francisco Xavier pela trilha que sai da Pedra Redonda e passa pela Fazenda Santa Cruz.

De Sampa não existe ônibus direto para Monte Verde. Todos os ônibus param em Camanducaia, então tivemos que comprar para o horário das 07h30min de Sexta com ônibus cheio. A empresa é a Viação Cambuí e o ônibus não é lá essas coisas, mas fazer o quê; era a opção que tínhamos.

Chegamos em Camanducaia pouco depois das 09h30min, mas agora tinha um outro problema: o ônibus que vai para Monte Verde só ia sair as 11h30min. Íamos perder muito tempo. Tínhamos uma informação de que havia uma van que faz a mesma linha para Monte Verde, mas que o valor era muito alto. Ficamos aguardando outros passageiros chegarem e conseguimos reunir alguns e no final pagamos um valor bem baixo. Tava de bom tamanho.

A van era uma Kia que já estava quase caindo aos pedaços, de tanto rodar.

Boa parte do percurso entre Camanducaia e Monte Verde era feito por estradas ruins e quando existia asfalto, era de péssima qualidade. Atualmente essa estrada está bem diferente. Todo o trecho até MV está asfaltado.

Saímos de Camanducaia as 10h15min e chegamos em Monte Verde as 11:00 hrs.

 

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Descemos em frente ao Portal de Monte Verde e depois de alguns clics seguimos para o centro da cidade que se resume a uma Avenida Principal com algumas lojas, restaurantes e pousadas. Passeamos por um Mini-Shopping e depois fomos comer uma truta em um pequeno restaurante. Comida boa e relativamente barata.

Saciados, saímos em direção ao Pico do Selado por volta das 13:00 hrs.

A estrada para o início da trilha se inicia ao lado do Banco Bradesco na Rua Mantiqueira.

Não tem como errar.

Sempre subindo e acompanhando as placas com setas que indicam Platô, Chapéu do Bispo e Pico do Selado.

 

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A estrada vai passar ao lado de um pequeno cemitério do lado direito e termina em um bar chamado Portal das Trilhas. Desde o Bradesco caminhamos cerca de 1 hora, chegando aqui por volta das 14:00 hrs. A trilha se inicia a uns 50 mts do bar e ao lado de uma caixa de água.

 

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Existe uma placa indicando os tempos de caminhada até o Platô, Chapéu do Bispo e Pico do Selado, mas isso é para quem está sem mochila.

 

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Como não tínhamos certeza se havia água ou não na trilha, levamos uns 3 litros desde a cidade, mas que foram desnecessários, pois passamos por um riacho no meio da trilha, depois de uns 30 minutos, quase ao lado de uma bifurcação para um mirante.

Ficamos sabendo que nos dias anteriores tinha chovido bastante naquela região, então a trilha estava bem escorregadia e com muita lama.

Passando o riacho, ainda caminhamos uns 20 minutos até o Platô, onde chegamos por volta das 14h30min. A altitude aqui é de pouco mais de 1900 mts e o local é uma extensa laje de granito localizada bem no meio da mata. É como se a Pedra Grande de Atibaia estivesse no meio da Mantiqueira. Demos uma boa descansada e paramos para apreciar a paisagem, mas não víamos nada, pois para todo lado era só neblina. Se o tempo estivesse bom poderíamos ver o Pico do Selado, o Vale do Paraíba e parte de Monte Verde.

 

Para piorar ainda mais a situação, começou a chover forte. Quando colocamos nossos ponchos já era um pouco tarde; estávamos bem molhados.

A trilha do Platô para o Pico do Selado é bem fácil de encontrar. Está na segunda parte do platô, na parte baixa (existe até uma placa com uma seta indicando o caminho para o Pico do Selado; está um pouco escondida, mas não é difícil encontrar). A trilha é bem demarcada, mas estava com muita lama, tendo uma ou outra bifurcação, mas devem ter sido feitas por cavalos, já que encontramos alguns na trilha. Metade da trilha é sempre na crista, depois é que ela começa a ficar mais íngreme.

Do platô até o Pico do Selado levamos quase 1 hora e meia, onde chegamos as 16:30 hrs com as mochilas e roupas totalmente molhadas. Não sobrou nada seco no corpo. A altitude aqui é de 2050 mts e o visual é de 360º, mas a chuva prejudicou muito.

 

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O problema agora era encontrar algum lugar para montar a barraca, pois a chuva não parava. A poucos mts do topo do Selado encontramos um lugar plano (um gramado), mas que era desaconselhável porque a água estava se acumulando e com certeza ali ia ficar alagado.

 

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O jeito foi montar a barraca em cima de um pequeno platô, a cerca de uns 100 mts seguindo pela trilha aoeste. Era uma rocha exposta, mas era o único lugar plano que não estava alagado e que pudéssemos montar a barraca sem problemas. E a chuva continuava.

 

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Fixamos as laterais da barraca com algumas pedras para que a cobertura não saísse voando no meio da noite. Os sacos de dormir, mesmo estando dentro de sacos plásticos estavam um pouco molhados, mas assim mesmo deu para usar.

Naquela noite de Sexta choveu a noite toda e a barraca até que aguentou bem.

 

No dia seguinte, quando já estávamos colocando as coisas dentro da mochila e prontos para seguir em direção ao outro extremo, na Pedra Partida, nesse momento um Sr japonês (Shozo) chega ao local vindo de Monte Verde. É um senhor de idade bem gente boa.

Conversamos um pouco e por volta das 12:00 hrs seguimos para Pedra Partida.

A trilha já estava bastante seca e até o Platô passou pela gente quase 50 pessoas em vários grupos (alguns de agências com guias, outros sozinhos). Quando chegamos lá havia neblina para todos os lados. Aqui a Márcia ficou esperando e eu fui descer pela trilha para pegar água no riacho, logo abaixo.

 

Havia vários grupos de pessoas de todo tipo pela trilha ou descansando no Platô. Mauricinhos com roupas e tênis da moda e patricinhas com roupas e calçados totalmente incompatíveis para trilha. Parecia desfile de moda. E boa parte deles nos olhavam espantados. Parecia que nunca tinham visto mochileiros. Os guias então nos olhavam com desconfianças.

Assim que voltei com a água seguimos para Pedra Partida. A trilha está bem à leste e se localiza na parte mais alta do Platô. Seguindo a trilha em cerca de 15 minutos chegamos no Chapéu do Bispo na altitude de 2030 mts, mas não dava para ver nada, pois a neblina tomava conta de tudo. Deixamos as mochilas na base da Pedra e subimos até o topo com facilidade, mas logo descemos.

 

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A partir do Chapéu do Bispo a trilha começa a ter uma descida bastante íngreme finalizando na estrada que leva até Monte Verde à esquerda. Para o lado direito a estrada segue em direção a Pedra Redonda, Pedra Partida e para S.F. Xavier, nosso objetivo no dia seguinte.

 

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Seguimos até o final da estrada e passamos por duas pequenas bicas de água, que podem ser úteis, caso não venha com água do Platô. Junto ao final da estrada existe uma porteira que desce em direção a Fazenda Santa Cruz.

Para esquerda é a trilha que íamos pegar. Ela é bem demarcada e depois de uns 10 minutos chegamos em uma bifurcação; esquerda segue para Pedra Partida e em frente para o topo da Pedra Redonda. A trilha para a Pedra Partida é bem íngreme na maior parte do tempo. Em alguns pontos só se arrastando embaixo de bambuzal, mas sem maiores problemas. Encontramos uma outra bica na subida, mas talvez esteja seca no inverno (tinha água porque tinha chovido bastante nos últimos dias).

Do início da trilha até o topo da Pedra Partida levamos quase 1 hora, aonde chegamos por volta das 16h30min.

Aqui existe apenas 1 lugar para montar a barraca e mesmo assim, exposto ao vento e a chuva.

 

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Um pouco mais abaixo pela trilha até existem alguns bons lugares, mas nossa pretensão era acampar no topo mesmo, a 2050 mts de altitude.

Tivemos que ficar apertado no topo e ancoramos a barraca para que ela não ficasse inclinada e assim que terminamos de montá-la, a chuva retornou e foi assim a noite toda. Tive que sair da barraca para arrumar a cobertura, pois estava ventando muito forte, mas passamos uma noite tranqüila. O piso estava um pouco irregular, mas tudo bem; era só aquela noite mesmo.

 

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Na manhã de Domingo acordamos com o tempo fechado do lado do Vale do Paraíba e aberto pelo lado mineiro.

Os picos à oeste (Pedra Redonda, Chapéu do Bispo e Pico do Selado) de vez em quando apareciam na paisagem, mas na maior parte do tempo estavam encobertos pela neblina.

Pelo menos não estava chovendo, pois o dia prometia ser um dos mais difíceis, já que sairíamos de uma altitude de pouco mais de 2000 mts até pouco mais de 700 mts (altitude de S.F. Xavier) totalizando uns 20 Km e boa parte só pirambeira, então os joelhos iam ser bastante exigidos.

 

Saímos do topo da Pedra Partida pouco antes das 10:00 hrs e uns 20 minutos depois chegamos na base da Pedra Redonda e dali seguimos para a esquerda, na direção sul para S. F. Xavier. Cruzamos a porteira que marca o final da estrada e seguíamos descendo.

 

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A trilha lembra muito uma estrada abandonada. Há vários anos atrás era usada por praticantes de Off-Road para se chegar a Monte Verde, mas atualmente está com enormes voçorocas e está sendo tomada pela vegetação.

Existem trechos bastante íngremes e como tinha chovido em dias anteriores, era um tombo do outro (só os meus eu contei uns 5).

Água não é problema, pois passamos por vários riachos na trilha.

Por volta das 13:00 hrs chegamos na sede da Fazenda Santa Cruz com uma garoa fina, mas ainda tínhamos uns 2 Km para chegar na estrada e tentar uma carona para S. F. Xavier.

 

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Encontramos algumas pessoas esperando em um ponto de ônibus e nos disseram que passaria um caminhão de leite em direção a cidade por volta das 15:00 hrs. E como ônibus não existia resolvemos seguir na caminhada mesmo os 13 Km restantes, pois não estávamos a fim de esperar por quase 2 horas ou mais.

A estrada até S. F. Xavier é sempre descendo, passando por um enorme vale.

A paisagem é bem interessante, pois o tempo estava bom. Lembra um pouco a estrada que desce do Pico do Itaguaré até Passa Quatro, mas multiplicado por 3 em extensão.

Depois de termos já caminhado umas 2 horas, a natureza resolveu me chamar. Justo nessa hora adivinhe quem passou? É, ele mesmo. O caminhão de leite e com isso perdemos nossa carona. Até tentamos pedir a outros carros que passavam, mas em vão.

 

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Só chegamos na cidade por volta das 16:00 hrs. Levamos umas 3 horas desde a sede da Fazenda. Na praça principal sai um ônibus circular para São José dos Campos, mas em poucos horários. Então fomos trocar de roupa e procurar alguma coisa para comer. Só encontramos batata assada recheada com shitake e queijo. Pelo menos deu para matar a fome.

 

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O ônibus que sai para S.J. Campos é um circular que saiu lotado e ainda vai pegando gente pelo caminho. Paramos em Monteiro Lobato e mais gente entrou e com isso só fomos chegar em S.J.C. pouco antes das 19:00 hrs, crentes que conseguiríamos passagem para Sampa naquele horário. Ledo engano.

Os guichês da Pássaro Marrom estavam lotados e só tinha passagem para o horário das 21h30min e com isso chegamos em casa quase as 00:00 hrs, pouco antes do Metrô fechar.

 

 

 

Abcs

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Esse Mochileiro parece um Guia Mochileiro Ambulante!!!!id="blue">

 

Não falta informar nada!!!!

 

Os Guias de Viagem que vemos nas bancas de jornais irão à falência se todos nós mochileiros procedermos como o AGSTS!!!hauauahahahahauua

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  • Membros de Honra

E aí Rex, Jorjão e galera.

 

Só espero q agora alguém repita essas trilhas, mas por favor.....

Vão em época q nao esteja chovendo. É horrivel.

A paisagem lá de cima com tempo bom é muito bonita. Vale o esforço.

 

PS: E quem quiser ficar na cidade, ela é um pouco cara. Camping, se não me é apenas 1. E fora da cidade, hein.

 

E aproveitem a cidade, antes que algum prefeito ou Governo asfaltem aquela estrada e aí vire uma Campos de Jordao. E aí nao vai prestar.

É melhor q continue assim, com estrada muito ruim.

 

 

Abcs.

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  • 10 meses depois...
  • 2 anos depois...
  • Membros

Augusto,

 

Acabei de repetir esse seu roteiro, tive sorte porque o tempo ajudo muito !! Nossa o pôr-do-sol no pico do selado foi lindo. Sai na sexta feira (06/06/08) , chegando ao pico por volta das 16:00, armando acampamento em um clarera que havia no mato, por ali vi alguns platôs com possibilidades para armar a barraca. A manhã de sábado estava bem fria e agradável, com excessão pela infinita quantidade de pessoas que estavam no platô (fielmente descrito no roteiro do Augusto). Resolvi tomar um banho, então desci e fui em direção a cidade de monte verde que tem um riachinho. Segui para o Chapéu do Bispo [ agora me lembrei de algo importante, uma mulher me disse quando estava nesse pico que havia um caderno em cima da rocha la no pico do selado e ficou me zuando, pois eu não tinha assinado!!! Portanto quando forem, procurem em cima de uma pedra que tem uma fenda], depois fui para a pedra redonda e pedra partida. Mas como tinha muita, muita gente mesmo e eram 13:00 hrs, resolvi não ficar esperando o anoitece na pedra partida e fui rumo a SFX. E ai que a situação começou a engrossar. Porque pensei que cairia em uma estrada que conheço que liga S. F. Xavier a M.V (a que passa pela fazenda Monte Verde, algo assim.. o dono chama Seu Manoel, um senhor de bigode) e por lá tem um pico (que estou tentando descobrir o nome ) e da para acampar por la. E pelo que o Miragaia do CAT me disse que essa estrada que desci (estrada do roteiro do Augusto) é a da Travessia do Jorge. [informem se eu estiver dizendo bobagem]. Mas enfim, ai fui andando, cheguei na fazenda St. Cruz as 16 e pouco do sábado . E ai fiquei em dúvida em acampar na estrada, e resolvi arriscar. Cheguei na cidade escuro para caramba, depois de caminhar e caminhar naquela estrada. Todo mundo falava que faltavam 11 km, sempre era a mesma quantidade de Km. Ae já estava andando com a lanterna de cabeça, um céu mto lindo ...e tentando carona, mas só faltando 3 km (pelo que o motorista me disse) consegui uma carona numa saverinho !! Ae entra a hospitalidade do interior, o rapaz falou para eu acampar num lugar lá, que ele me levaria e traria no dia seguinte. Mas resolvi ficar pela cidade e tomar uma sopa de shitake. O rapaz do CAT me disse que tem um jeito de ir la do pico da pedra redonda, até a pedra da onça e descer por uma estrada que sai na fazenda Monte Verde, alguém sabe desse caminho ?

 

 

Cultive a Simplicidade!

Abraços

 

ps- algumas fotos no album:

http://www.orkut.com/Album.aspx?uid=1534087529686334704&aid=1213022428

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