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Europa medieval e de belezas naturais - 28 noites


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Para muitos, o que interessa é o relato em si, então as partes introdutórias serão ocultadas por "spoiler". Para vê-las, basta clicar em "mostrar".

 

[t3]Planejamento:[/t3]

[mostrar-esconder]Mais uma vez a Europa. A oportunidade surgiu de uma super promoção da Iberia e eu não podia deixar de aproveitar.

 

Montei o roteiro seguindo algumas premissas:

 

- destinos medievais ou muito bonitos, com foco em regiões e não países

- sem deslocamentos aéreos, tudo de ônibus, trem ou carro

- deslocamentos curtos, preferencialmente limitados a 2h30 por trecho

- mínimo de 2 noites em cada lugar, meta de pelo menos 3

- máxima economia em tudo, mas sempre mantendo um padrão de qualidade

- possível flexibilidade para mudar durante a viagem, de acordo com as circunstâncias

- foco em atividades "outdoor" (ao ar livre), como caminhadas, contemplação da natureza, arquitetura e exploração. Pouca coisa indoor, paga.

 

Por inúmeros motivos não consegui seguir à risca todas elas e a ordem do roteiro poderia ter sido melhor, mas foi o que deu para fazer. No geral, ficou muito bom, com poucas exceções a essas diretrizes. O que realmente ficou ruim foram uns 3 dias de deslocamentos longos e um aéreo, mas novamente por questões alheias à minha vontade teve que ser assim.

 

Então os aspectos macro do roteiro ficaram bem satisfatórios, a divisão de tempo, as escolhas e a harmonia do roteiro, os deslocamentos entre cidades, as reservas, etc. Mas pequei no micro planejamento, parte que acho mais chata e ora fiquei sem tempo para fazer, ora com pura preguiça. Ficou legal na maior parte do tempo, mas em alguns lugares eu simplesmente dei uma lida por alto e deixei para descobrir como fazer na hora. Pagamos o preço por isso, pois daria para ter economizado ainda mais os três principais recursos de uma viagem – dinheiro, tempo e energia, como vocês vão ver ao longo do relato.[/mostrar-esconder]

 

[t3]Cronograma inicial:[/t3]

[mostrar-esconder](80-90% cumprido). Cidades entre parênteses significam o objetivo do dia. A última cidade listada, fora dos parênteses, é onde dormimos no dia.

 

Dom 27/4 Veneza-Verona

Seg 28/4 Verona-Munique

Ter 29/4 Munique (Mittenwald e Garmisch-Partenkirchen)

Qua 30/4 Munique (Füssen)

Qui 1/5 Mittenwald (Salzburg)

Sex 2/5 Munique (cidade)-Nuremberg

Sab 3/5 Nuremberg (Bamberg)

Dom 4/5 Nuremberg (Rothenburg ob der Tauber)

Seg 5/5 Nuremberg (ver cidade)-Praga

Ter 6/5 Praga (cidade velha)

Qua 7/5 Praga (distrito do castelo)

Qui 8/5 Praga-Cesky Krumlov (passeio pelo rio)

Sex 9/5 Cesky Krumlov (ver cidade)

Sab 10/5 Cesky Krumlov-Linz-Koblenz-Cochem

Dom 11/5 Cochem (cidades do Reno e passeio de barco)

Seg 12/5 Cochem (Burg Eltz e Cochem)

Ter 13/5 Cochem (Trier e Luxemburgo)

Qua 14/5 Cochem-Amsterdam

Qui 15/5 Amsterdam (Keukenhof e Delft)

Sex 16/5 Amsterdam (Volendam e Marken)

Sab 17/5 Amsterdam (ver cidade)

Dom 18/5 Amsterdam-(Antuérpia)-Bruges

Seg 19/5 Bruges

Ter 20/5 Bruges (Ghent)

Qua 21/5 Bruges-(Bruxelas)-Trieste-Bled

Qui 22/5 Bled (excursão Karst– castelo Predjama, cavernas Skocjan e Piran)

Sex 23/5 Bled (Lagos e Garganta Vintgar)

Sab 24/5 Bled (Ljubljana), trem pelo Rio Soca, Veneza

Dom 25/5 Veneza (aeroporto às 16h30)[/mostrar-esconder]

 

[t3]Dia 0 – conexão em Madri, chegada em Veneza, trem para Verona[/t3]

 

Um longo dia, mas até que não foi tão cansativo quanto esperávamos. Como nosso voo foi de noite, foi uma ótima oportunidade de começarmos a nos adaptar ao novo fuso e não chegamos tão detonados assim.

 

A imigração foi basicamente “bom dia” e carimbo no passaporte. Foi tudo rápido e deu tempo de dar uma volta no centro de Madri, algo que não estava planejado. Não sabia nem que metrô pegar, nem onde era bom saltar para ver os pontos turísticos. Por sorte, uma família espanhola nos ajudou indicando qual estação saltar e avisando que havia uma taxa turística para retornar ao aeroporto.

 

Madri é até bonitinha, mas na visão superficialíssima que tivemos não nos impressionou. Almoçamos num restaurante “all you can eat” por 10 euros cada, basicamente você coloca o que puder no prato e tem bebida inclusa, à sua escolha. Razoável, embora o preparo da comida fosse bem meia boca.

 

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O retorno ao aeroporto foi sem problemas, pegamos o vôo para Veneza, o ônibus do aeroporto para Mestre e compramos na hora o trem para Verona, onde chegamos bem tarde, já com tudo fechando. Acabamos nos virando com o que tinha no frigobar, pois tudo nos arredores da estação fecha às 22h.

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[t3]Dia 1 - Verona[/t3]

 

O dia começou cinza e frio, com uma chuva fina que ia e vinha toda hora. Começamos pela Arena, que descobrimos estar fechada naquele horário e só abriria de tarde, quando já estaria próximo da partida do nosso trem para Munique. Mas por fora é bem bonita.

 

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Seguimos explorando o centro histórico, que é bem mais interessante do que eu esperava, repleto daquela bela influência arquitetônica de Veneza, mas mais preservado. Só não curtimos mais porque chuva e frio é uma combinação muito ruim e não dá para fazer nada direito.

 

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Já faltando poucas horas para o trem partir, escolhemos aleatoriamente uma rua afastada dos pontos turísticos e achamos um bom restaurante, barato, em que a dona só falava italiano. Exatamente o que eu procurava, um lugar em que os locais almoçariam, sem pagar os preços exorbitantes que os turistas pagam por uma comida ruim. Pedimos linguini com frutos do mar e para o meu gosto estava excelente. Como diriam os Mamonas, “comi uns bicho estranho e até que tava gostoso”, mas dessa vez não tinha gergelim.

 

Chegando na estação, os primeiros perrengues da viagem. Ah, a Trenitalia, que saudades. Nosso trem atrasou 3 vezes, com diversas mudanças de plataforma e dá-lhe subir e descer escadas com mala. Na terceira vez, Luciana sentiu vontade de ir ao banheiro e achamos que daria tempo, mas não deu. Perdemos o trem, que dessa vez, quando precisávamos, não atrasou mais. Por sorte, no planejamento eu deixei de reservar o último trem do dia justamente para não corrermos esse risco e conseguimos pegar o próximo, duas horas depois, sem custo adicional.

 

O lado ruim é que era um trecho famoso por belíssimas paisagens nos Alpes, mas quando chegamos lá já estava escuro. Mas outro trecho ainda mais belo, cortando os Alpes, nos aguardava, ao menos em teoria.

 

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[t3]Dia 2 – Munique (Neuschwanstein)[/t3]

 

A chegada, de noite, foi meio tensa. Nosso hotel ficava nos arredores de Munique, um pouco afastado da estação do s-bahn, trem de superfície alemão. Penamos um pouco para entender o complicado esquema de check-in do nosso hotel, já que a recepção já estava fechada. Após rodarmos um pouco perdidos, com malas, numa noite fria, num lugar em que só se ouvia o som dos grilos, acabou dando tudo certo.

 

No dia seguinte a chuva fina deu uma trégua, o tempo abriu um pouquinho e decidimos que era dia de Neuschwanstein, esse nome complicado que cada um escreve de um jeito. Compramos o Bayern Ticket e pegamos o trem para Füssen, cheios de expectativas. Depois pegamos o ônibus (incluso no BT) para a área onde vendem os tickets e saem outros ônibus para o Neuschwanstein (esse você paga por fora).

 

Mais um imprevisto de viagem – nesse dia havia obras na estrada que leva ao castelo e os ônibus não estavam operando. Duas alternativas, subir a longa e inclinada trilha a pé ou de carruagem. Pelo menos na subida optamos pela carruagem, embora tenhamos ficado com pena dos cavalos. A fila estava absurda e perdemos um tempão com isso, sem falar no preço bem mais caro. Mas era o jeito.

 

O ônibus nos deixaria na Marienbrücke, ponte onde se tem a melhor vista do castelo. De lá, seria basicamente só descida até o Neuschwanstein. Mas como estávamos de carruagem, ficamos no castelo.

 

Realmente, é bonito. Optamos por não entrar, após ler os reviews de especialistas, dizendo que o tour era muito rápido e não podia tirar foto. Achamos que nos limitaria demais e eu ao menos não me arrependo. Ficamos só pela parte de fora, que já é bem bonita.

 

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Dali, seguimos ladeira acima, para a Marienbrücke. No caminho, belíssima vista para o outro castelo, o Hohenschwangau, além do lago.

 

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No entanto, naquele momento eu tava meio desapontado. Esperava uma trilha selvagem e bonita até o castelo e à ponte, mas o que vimos foram caminhos pavimentadinhos, cheios de placas pra lá e pra cá, entupidos de turistas nos esbarrando a todo momento.

 

Finalmente chegamos na Marienbrücke, que ajudou a eliminar um pouco a minha frustração. A vista de lá é realmente muito bonita e lá fui eu, feliz, sacar minha DSLR. Bateria esgotada, mas eu tinha 3 outras reservas. Mas Murphy é implacável e por algum motivo bizarro que desconheço as outras 3 descarregaram, mesmo eu tendo carregado tudo no Brasil. Restou a boa e velha compacta, que sempre carregamos.

 

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Na volta, descemos a pé. Um misto de não saber os horários da carruagem, pena dos cavalos e puro pão-durismo. Recomendo apenas para quem tem bons joelhos.

 

Retornamos à Munique e resolvemos jantar no restaurante do hotel, bastante recomendado. Comida italiana, algo que conhecemos, a proposta era bem convidativa. Pedi linguini com salmão, que achei muito bom. De sobremesa, estava seco para matar as saudades do tiramisú, mas estava em falta e me sugeriram a Panna Cotta. Pensei, por que não provar algo típico?

 

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Porque era uma merda. Na verdade, não era ruim, mas também nada memorável. Ruim mesmo foi o efeito que causou em mim. Fiquei enjoado, me sentindo mal. Não sei se foi o clima de castelos, reis, mas só sei que corri para o trono, que não era o de ferro. Ao longo da noite o visitei mais umas vinte vezes. Começava a ficar desesperador e achei que teria que acionar pela primeira vez o seguro saúde. Já cansado daquela brincadeira, finalmente consegui dormir um pouco.

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[t3]Dia 3 - Munique[/t3]

 

Acordei ainda passando mal. Poucas horas depois, deu uma trégua e decidi arriscar ir à cidade para comprar um remédio que renova a flora intestinal. Levamos daqui do Brasil uma verdadeira farmácia, mas esse faltou e tive que pesquisar o correspondente alemão. Com a pesquisa e a ajuda da balconista, que falava perfeito inglês, consegui comprar e, dali em diante, não tivemos mais problemas.

 

Resolvi no mesmo dia arriscar um passeio em Munique e não me arrependo. A primeira parada foi para almoço e tivemos a felicidade de achar um restaurante com a bandeira do Brasil. Após essa experiência, era uma alegria encontrar qualquer coisa que lembrasse algo conhecido.

 

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Fomos muito bem atendidos pelo Sandro, brasileiro que já mora lá há alguns anos. Lu pediu um ótimo sanduíche e eu tomei uma sopa. Recomendo muito o restaurante:

 

https://pt-br.facebook.com/pages/COPA-WeinbarDelibar-Sendlingerstra%C3%9Fe-7-M%C3%BCnchen/236005253089151

 

Depois foi a vez do Englischer Garten, um enorme parque no coração de Munique. Gostamos demais, foi a atração mais legal de lá.

 

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O povo de Munique é que nem os paulistanos - não tem praia, surfa no rio. Ainda bem que esse não é o Tietê.

 

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Dali seguimos passeando por Munique, sem entrar em nada. Como muitas que conhecemos, só a cidade em si, seus jardins, já é uma atração. E era o que dava tempo de fazer, após uma manhã perdida. Destaco os jardins do Residenz, bem bonitos. Ainda assim, diante de tanta coisa bonita e espetacular que vimos, Munique não foi das cidades que mais nos impressionaram na viagem.

 

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Apesar do trauma, jantamos no mesmo restaurante, só pedimos pratos diferentes. Deu tudo certo e não tivemos mais problemas.

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[t3]Dia 3 – Salzburg[/t3]

 

Esse foi um bate e volta que decidimos na hora. A previsão indicava um tempo melhor na Baviera, mas perdemos o horário do trem para Regensburg e decidimos pegar o próximo, que ia para Salzburg. Foi o único trem cheio da viagem e viajamos em pé em parte do trajeto.

 

Da estação, pegamos um ônibus até o centro. Ao menos essa era a intenção. Mais uma vez faltou microplanejamento e não havia pesquisado o número da linha de ônibus que vai até o centro. Tentei descobrir na hora e entramos no ônibus. Felizmente uma senhora sacou nossa cara de perdidos e nos avisou que aquele ônibus iria para o aeroporto!

 

Já no busão certo, lá fomos nós. Pegamos um tempo bom, a previsão estava errada e nem precisava de casaco. A cidade é linda como eu imaginava. Começamos pelo Mirabell, que para tristeza dos gordinhos não se trata de um biscoito.

 

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A essa altura você deve estar pensando que virei a casaca e agora sou tricolor, mas o tanto de flores é porque é primavera. É assim, em vez de mato, você vê flor. Que chata é essa Europa.

 

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Depois seguimos para a fortaleza, que é enorme e não demoraria para fechar. Acho que nem conseguimos explorá-la toda.

 

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De lá, andamos pelas inúmeras ruas, sem um roteiro bem definido, descobrindo tudo por acaso. Foi ótimo e acho que deve ser muito bom passar a noite por lá, o que certamente vai rolar na próxima ocasião.

 

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Mais um perrengue na volta. Naquele momento, a zica já tava enorme e chegava a nos assustar, cada dia era um problema diferente. Nosso trem quebrou no meio do caminho e começou a anoitecer. Os anúncios foram apenas em alemão, mas seguindo a multidão entendemos que era para pegarmos outro ônibus da empresa. No primeiro ônibus que chegou lá fomos nós, junto com vários outros turistas perdidos. A pergunta que não queria calar, em vários idiomas – será que esse vai para Munique?

 

O ônibus foi parando em todas as estações que o trem pararia. Mas, meia hora depois, parou definitivamente numa estação no meio do nada, onde deveríamos pegar outro trem. Todos achamos ótimo, já que o trem seria muito mais rápido.

 

Seria verdade, se houvesse um trem chegando. Em mais uma noite fria e chuvosa, estávamos todos numa estação sem banheiro, sem restaurantes, sem máquinas que vendessem algo para comer e beber, sem Facebook. Por sorte, estávamos equipados. Do outro lado da estação, jovens bêbados falavam coisas em alemão para todos nós e riam, certamente eram palavras de incentivo.

 

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Mas e a vontade de ir ao banheiro? Apertadíssimo, já com dores, não aguentei e lá fui eu vandalizar o patrimônio público alemão. Na escada da plataforma onde estávamos não ia rolar, todo mundo ia ver e alemão já é chegado numa salsicha. Subi a escada da outra plataforma, onde estavam os jovens bêbados e torci para que não descessem. Vai que eles pensam que o líquido é cerveja. Ao mesmo tempo, vinha a preocupação de o trem passar. Ufa, deu tudo certo e voltei para a nossa plataforma.

 

E foram duas horas esperando o trem, naquelas condições! Os putos da cia de trem em vez de adiantar um, nos fizeram esperar pelo próximo, duas horas depois. E viva o capitalismo, não vale a pena desperdiçar recursos com os otários que pegaram um trem quebrado.

 

Mais uma vez parte da tensão aconteceu por falta de micro planejamento. Não sabia que horas encerrava o serviço do s-bahn, nem quanto seria um táxi na estação de trem. Mas felizmente ainda estava funcionando e chegamos no hotel só por volta de 1 da manhã. Que dia! O que importa é que no final, mais uma vez, deu tudo certo.

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  • Colaboradores

Marcos ,ainda estou morrendo de rir com seu relato hilário!!! A substituição do tiramissú foi o máximo, kkkkk, que reinado heim!!

 

Realmente o micro planejamento dá preguiça e as vezes deixamos de lado, mas é muito importante, nesse ponto fui prevenido e fiz um planejamento de apenas 120 páginas, kkkkkk, mas com todos os detalhes.

 

Muito bom o relato, aguardando pelos próximos dias!!

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  • Membros de Honra

Pois é, Brunno, depois que os perrengues passam a gente tem é que rir mesmo. Faz parte da aventura que é viajar.

 

Rapaz, 120 páginas e eu achando que era o fanático por planejamento, kkkk. O da minha primeira viagem também foi bem grande, mas dessa vez fiquei sem saco para entrar em tantos detalhes. Como tudo na vida, o segredo é o equilíbrio. Na próxima, vou detalhar um pouco mais para não desperdiçar recursos, mas sem detalhar tanto a ponto de ficar cansativo o trabalho.

 

Acho que hoje ou amanhã eu escrevo mais. Abs!

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  • Membros de Honra

Oi, Tassia. Isso é para você ver, quantas coisas que acontecem. E se ficamos com o roteiro apertado demais, não conseguimos contornar esses problemas. Sabendo disso, flexibilidade foi essencial no meu.

 

Como você mesma viu no outro tópico, fica difícil conhecer as duas cidades alemãs. Por outro lado, usar 4 dias para uma ou outra fica de bom tamanho. Munique em si pode ser vista em um dia, se você não entrar em nada, ou dois, se entrar nas atrações. O resto você usa para bate e volta, como eu e muitos fazemos.

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  • Membros de Honra

[t3]Dia 4 – Landshut[/t3]

 

Mais uma mudança de planos. A intenção era conhecer os Alpes e este era o único dia disponível, já que há alguns dias o trecho estava em obras. O alvo, Mittenwald, cidade que há muito queria conhecer. Mas a previsão não ajudava e o tempo mais ao norte estava melhor. Decidimos pela dobradinha Regensburg e Landshut.

 

Começamos pela última. A paisagem por muitos trechos da Baviera é essa aí, virou nossa "televisão" de viagem.

 

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Felizmente havia lockers e lá deixamos as malas. Após uma aventura de fazer um lanche no Subway, com pedidos em alemão misturado com inglês, em que "coke" foi entendido como "cookies" e por aí vai, haha. Depois fomos pegar o busão para o centrinho. Mais uma vez a gentileza do povo do interior nos salvou. O motorista falava inglês e nos explicou como funcionava o ticket, que dava para duas pessoas e servia para o dia todo.

 

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A cidade é muito bonita. A descobri por acaso, no excelente blog “Alemanha, por que não?” e tudo que lá falam é verdade. Já no começo, uma caminhada pelas belas margens do rio.

 

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Depois, nada mais medieval do que uma caminhada por vielas, ao som das badaladas dos sinos da igreja. E o melhor, sem turistas. Adoramos Landshut. Chegamos ao centrinho.

 

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Seguimos em busca do castelo e, para variar, subidas, muitas subidas.

 

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Já de língua de fora, exploramos o castelo, sem chegar a entrar nele. Tínhamos acabado de perder a hora do tour, mas a parte livre do castelo esteve acima de qualquer expectativa.

 

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Algo que depois vimos em outros lugares, excursão escolar de crianças vestidas (ou ao menos tentando) a caráter, inclusive a professora. Deve ser bem legal poder chamar sua professora de bruxa sem ser punido por isso.

 

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Exploramos o castelo por bastante tempo, as oportunidades de fotos são incríveis. Já começava a ficar tarde e achamos melhor não ir para Regensburg, pois ainda teríamos que seguir adiante para Nuremberg.

 

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A chegada foi tranqüila, o hotel era perto da estação de trem. Foi o tempo de lancharmos algo na estação de trem e ir dormir.

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