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México, Belize, Guatemala e Honduras - 35 dias incríveis


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Dia 23

Um pedaço do paraíso

 

A parte teórica do curso já estava acabando então hoje as aulas começaram um pouco mais tarde, à 9:00. Como sempre vídeos e mais vídeos, exercícios e mais exercícios e nisso a manhã inteira se foi.

A essa altura do curso havia se juntado a nós o Dean, um israelense gente boa que devido a sua aparência ganhou o apelido de homem-bomba, outra garota com um nariz maior que o meu e um americano que parecia um boneco de Playmobil. Estava pelo menos mais animado o curso.

Geralmente o curso é dividido em aulas teóricas na parte da manhã e práticas à tarde mas nesse dia não. Tiramos o período da tarde para um passeio à parte do curso. Tudo organizado pelo pessoal do Parrots mas nada relacionado ao curso em si, iríamos para uma ilha chamada Water Cay. Primeiro ficou uma indecisão para saber se iríamos ou não pois o barco estava cheio mas depois Maia disse que conseguiu dar um jeito de nos enfiar lá. ::otemo::

O passeio custa L$ 250,00 e vale a pena, não deixem de ir. Não que seja algo emocionante e também não há nada específico para fazer mas é uma ilha muito bonita e ótima para fazer snorkeling naquelas águas cristalinas ou apenas relaxar numa tarde ensolarada. Só faltaram os drinks. :D

 

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A ilha é bem pequena e em poucos minutos você dá a volta nela andando. O interessante é que é lá que acontece o famoso UTILA SUN JAM FESTIVAL e pelo que ficamos sabendo a festa é bem interessante, do tipo que não se pode entrar nem com celular para que ninguém registre as "coisas" que acontecem por lá. Eu fiquei com muita vontade de ir mas infelizmente ele acontece em agosto. Quem sabe um dia.

Então fica aí a dica pra quem for viajar nessa época do ano aproveitar essa festa nessa ilha que é sensacional.

Ficamos a tarde toda lá e à noite quando voltamos, saímos pela ilha pra comer, conhecemos um bar bacana que parece uma casa na árvore (pergunte por lá, é fácil achar) demos uma explorada.

 

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No final das contas acabei ficando no Tranquila, que é o bar da escola. Quando estiver por lá sem nada pra fazer pegue um drink e fique no segundo andar do deck apenas curtindo o lugar, você vai entender :wink:

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Dia 24

Fim das aulas

 

Uma coisa que é bom saber é que mesmo tendo os vídeos, as aulas e os exercícios em sala, você ainda terá lição de casa todos os dias. :|. Nada que seja muito complicado mas você terá que dedicar um tempinho do seu dia para procurar as respostas no livro, coisas do tipo: velocidade máxima de subida, coisas que não se deve fazer enquanto mergulha, como prevenir "bends", sinais manuais para xavecar mulheres debaixo d´água, etc etc.

Nessa manhã era nossa prova teórica final que já era corrigida na hora e assim caso você precisasse já poderia chorar uma segunda chance. No nosso caso não foi necessário pois passamos direto :D.

Mais uma vez perdemos a manhã toda na sala de aula e depois fomos comer alguma besteira em algum lugar da ilha, provavelmente comemos uma baleada, gostamos daquilo.

 

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À tarde fomos fazer dois mergulhos e dessa vez em alto mar. Passamos a tarde toda na água entre mergulhos e deslocamento até os locais, foi ótimo. ::otemo::. Foi uma espécie de prova prática pois tudo que havíamos aprendido e praticado no confined water agora teríamos que fazer num mergulho de verdade.

 

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Infelizmente minha gopro antiga não é boa pra fotos submersas então não deu pra tirar mtas fotos mas vão lá e mergulhem, é sensacional.

 

Quando voltamos ficamos sabendo que haveria uma festa à fantasia no Tranquila à noite e o Natan estava nos incentivando a improvisar uma fantasia para entrar no clima, resolvemos tentar.

Descansamos um pouco, passeamos pela ilha, olhamos umas lojinhas de tranqueiras pra tentar comprar algo para as fantasias algo mas sem muito sucesso. Ainda procuramos uma lavanderia e depois de algum tempo conseguimos achar uma por L$ 100,00 cada leva de roupas mas acabei desistindo e lavei minhas camisetas no chuveiro mesmo :D. Voltamos e ficamos no bar.

 

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À noite enquanto caçávamos algo para comer encontramos as canadenses com mais três caras em um lugar comendo, até puxamos conversa, falamos sobre a festa mas como não fomos muito com a cara deles logo fomos embora e não demos mais muita bola pra elas. Vida de mochileiro, amigos vêm e vão.

Enquanto estávamos no bar, encontramos as duas americanas novamente, aquelas que haviam ido para a gruta conosco no primeiro dia. Comentamos da festinha do bar e como não estávamos fazendo nada decidimos comprar umas garrafas de vinho no mercado e ficar por lá passando o tempo.

 

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Compramos as bebidas e ficamos um bom tempo lá no deck, enrolando e conversando com as americanas. Aos poucos o bar ia enchendo.

Um alerta que eu devo fazer é sobre a cerveja de Utila, eu odeio cerveja mas até consigo suportar algumas só que aquela consegue ser a pior que já tomei na vida, experimente e boa sorte.

 

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Papo vai, papo vem, álcool sobe, coordenação motora desce e eis que rolou uns beijinhos na americana. Isso é bom, certo? Não pois foi uma coisa bem bizarra. Eu estava lá esbanjando sensualidade quando do nada a menina fica meio eufórica e levanta dizendo que precisa ir embora e do nada sai correndo pro hostel. :shock:

Meio que sem entender nada fiquei lá na minha curtindo aquele vinho ruim que havíamos comprado e só curtindo a música. Quando Saulo saiu pra ir ao banheiro um tempo depois cheguei na amiga da americana e perguntei o que havia acontecido, se eu havia feito alguma coisa. Ela disse que não, que a amiga dela gostou de mim mas estava com receio. Receio do que minha filha? Ahhh aí desisti de vez, só mulher maluca nessa viagem. ::lol3::. Que se dane, a noite estava boa, tinha bebida, tinha bar, tinha festa, tinha mar e tinha deck, eu ia curtir o lugar e não me preocupar com a frescura dos outros.

A noite foi ficando mais animada mas dessa vez eu nem me preocupei tanto em aproveitar a festa, fiquei só tomando umas no segundo andar do deck mesmo e curtindo a música. O engraçado é que na tal festa à fantasia o único que apareceu fantasiado foi o Natan nosso instrutor, ninguém mais foi. Curiosamente isso não impediu que algumas garotas ficassem lá babando nele, que com um lençol e um tridente improvisado estava de Poseidon.

Ficamos até de madrugada por lá e nem sei que horas fui dormir, só sei que a trilha sonora dessa noite pra mim foi

, não sei bem o porquê só que quando tocou eu estava tão doido que viajei.

Foi uma noite bem legal.

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Dia 25

 

 

Era o último dia de curso. Não mais com aulas teóricas mas somente com mergulhos para praticarmos tudo o que aprendemos antes. O legal é que esses exercícios são feitos num local real de mergulho. No mar é tudo mais legal. Fico imaginando hoje que fazer esse curso em piscina deve ser um tédio.

 

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Saímos às 7:00 da manhã e passamos o dia todo na água. Por volta das onze horas e após todos passarem nas provas práticas rolou uma dancinha debaixo d´água para comemorarmos, éramos oficialmente open water divers, foi bem legal.

Algo que vimos acontecer e todos devem levar em conta que pode acontecer consigo é o fato deter algum problema que te impeça de terminar o curso. O Dean, o israelense que estava conosco, teve uma infecção no ouvido durante o curso, teve até que ir ao médico e não conseguiu fazer os últimos mergulhos, teve que sair no meio nesse dia. O detalhe foi que nós estávamos na água quando ele saiu e do nada vimos que ele não estava por perto, agora imaginem eu e o Saulo nos perguntando debaixo d´àgua “cade o homem bomba?” só com gestos. Foi engraçado.

Voltamos, comemos alguma besteira na lanchonete da escola e depois voltamos para a sala de aula para as solenidades de fim do curso (preencher formulários e tirar foto).

Uma coisa que percebi é a dificuldade e conseguir opções para comer bem em Utila, pelo menos a um preço acessível. Provavelmente você não encontrará algo do tipo “prato feito”. Qualquer restaurantezinho vai te custar umas boas lempiras, nada absurdo mas às vezes no final da viagem você precisa economizar um pouco mas sem viver apenas de lanches. Escolhemos um bar/restaurante mais arrumadinho lá e almoçamos decentemente.

Esse dia era um domingo e como viemos a descobrir é proibido beber aos domingos então tudo parecia com um ar meio morto. Como não tinha muito o que fazer tiramos um cochilo.

 

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No final da tarde voltei à escola para pagar o curso e pegar meu passaporte de volta. Caso você comece o curso e esteja sem dinheiro na hora basta deixar seu passaporte e pagar depois, é como uma garantia. O que achei ruim na hora do pagamento foi que ninguém havia nos avisado que sobre o valor do curso incide um imposto do governo de alguns “por cento”, portanto no final das contas nosso curso de U$ 269,00 passou para U$ 309,00. Como se isso não bastasse viemos a descobrir que o Dean pagou U$ 250,00 dólares no curso (sem as taxas) ou seja, todo aquele papinho de desconto pois éramos brasileiros não colou. Aparentemente se você chorar consegue pagar ainda menos. Pra melhorar mais, depois ficamos sabendo que as canadenses pagaram o mesmo preço que nós na outra escola. Não sei o nome da escola delas, não sei se o curso foi bom e etc, só sei que fica na mesma rua do Parrots e tem tipo uma prainha. O que quero dizer é que vale a pena dar uma pesquisada antes, não faça como nós e caia no conto do pessoal que te aborda no ferry. Não reclamo do nosso curso, pelo contrário tudo correu muito bem e o pessoal é super simpático mas não custa ver as outras opções.

Como era domingo e não havia muita coisa para fazer, o jeito foi enrolar por lá, dar uma volta pela ilha, parar em algum lugar para comer algo, nada muito emocionate. Em Utila você não encontrará baladas ou lugares mais agitados para ir, tudo se resume ao bar da escola e um ou outro pela ilha por isso se você for sozinho para lá trate de se enturmar rápido pois os 5 dias de curso podem ficar meio entediantes, digo isso, após as aulas. Talvez isso não seja difícil pois pelo que vimos lá quem faz o curso fica em quartos compartilhados então sempre vai haver alguém pra conversar, nós é que ficamos em quartos privados e demos azar de no começo do curso estarmos só o Saulo e eu nas aulas, mas enfim acho que isso é mais questão de sorte. De uma forma geral Utila e seus cursos de mergulho são altamente recomendados.

 

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Passamos o resto do dia, já estávamos com a cabeça no próximo destino.

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Dia 26

La Ceiba de novo

 

Já mergulhadores certificados para fazer as mais diversas cagadas em até dezoito metros de profundidade, saímos às 06:30 para o nosso fundive. Fundives são mergulhos organizados pelas escolas para quem já tem o curso. Você pode pagar por eles individualmente mas no nosso caso já estava incluído no preço do curso.

Nesse dia como já não estávamos mais em curso fomos com um guia e não mais com a nossa instrutora. Pra mim foi o mergulho mais legal de todos. O lugar, o fato de já não estar mais em constante supervisão, o guia também era muito engraçado.Uma hora ele alinhou todos nós no fundo do mar, pediu para tirarmos as nadadeiras e fez uma contagem regressiva para a largada. Fizemos uma corrida embaixo d´água. Outra hora ele tirou uma garota para dançar. No fundo do mar tudo fica mais legal. Um detalhe é que no fun dive quem é open water faz o mergulho mesmo com quem já é avançado e o guia fica de olho e orientando todos com relação a profundidade. Às vezes dá uma certa inveja quando ele fala pra você permanecer em 18 metros quando outros estão lá em 25. Não inveja mas sim vontade de fazer o curso avançado. Eu pretendo.

Nesse dia mergulhamos em um pequeno naufrágio, um que aparece no vídeo, não era nenhum Titanic mas foi bem bacana

 

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No final do mergulho comecei a sentir um pouco de dor no ouvido esquerdo e senti dificuldade de equalizar (vocês vão aprender o que é isso). A sorte é que foi bem no final então não me prejudicou muito mas é bom para lembrar aquilo que aconteceu com o Dean.

Voltamos para a escola às onze e pouco, almoçamos, preenchemos nosso log book de mergulho e estávamos finalmente prontos para seguir viagem.

 

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No dia anterior havíamos conversado com a Tatiana sobre nossos planos de seguir para Antigua na Guatemala e pegamos algumas dicas com ela, que inclusive disse que conhecia um hostel bom e La Ceiba para passarmos a noite e seguirmos no dia seguinte pois o ônibus só saia pela manhã.

Após o fim do curso e organizar as coisas voltamos para conversar com a Tatiana e ela disse que já havia preparado tudo, que assim que chegássemos na balsa em La ceiba haveria aguém do hostel nos esperando para nos levar, achamos ótimo. Não posso negar que ela foi super simpática conosco.

Nos despedimos de todos, tiramos fotos e às 13:15 pegamos nosso tuc tuc para o ferry por L$ 30,00 cada um.

 

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Sem dúvidas Utila foi um capítulo bem interessante na minha vida. Pode não ter sido o lugar com mais festas e agito mas passar esses 5 dias lá é algo que eu recomendo a todos. Se você for acompanhado, a ilha é muito tranquila. Se você for solteiro, seu curso e o bar da sua escola vão te fornecer tudo o que precisa.

Pagamos mais U$ 26,00 no ferry para retornar a La Ceiba. Pode comprar na hora sem medo.

Quando chegamos em La Ceiba rodamos um pouco procurando alguém que estivesse nos esperando e nada. Procuramos mais e nada. Ou a pessoa enrolou a Tatiana, ou ela nos enrolou. Não creio na última opção. Do nada cruzamos com Dean e um outro israelense por lá que também iriam pra Antigua e também estavam sem hospedagem, aliás esse outro israelense era o da festinha na escola de mergulho, aí descobrimos que ele não era funcionário, ou sejam fizeram um bolo pro cara, bacana isso.

Depois de alguma conversa vimos algumas meninas entrarem num táxi. Se não me engano o Dean perguntou para o taxista aonde elas estavam indo. Quando taxista disse que levaria elas para um hostel, eles resolveram pegar outro táxi e seguir elas. Quem não faria isso? Hehehhe.

Antes o israelense pegou o telefone do hostel com o taxista e ligou para confirmar se havia vagas. Havia. Fomos.

Pagamos L$50,00 no táxi até o hotel El Estadio, não sei o endereço mas como o nome sugere fica ao lado de um pequeno estádio, fácil de achar caso você precise. O hotel era bom para as nossas necessidades mas na verdade eu ainda sugiro que você tente achar algum lugar mais empolgante em La Ceiba, não pelo hostel mas sim pelos arredores. Na verdade ainda acho que em La Ceiba não há nada empolgante para ver ou fazer.

Chegamos, assistimos o final de um jogo no Brasil e fizemos nosso check-in. O quarto compartilhado nos custou U$ 9,00.

No caminho perguntei para o taxista sobre onde podia compra uma camiseta do time de futebol de Honduras para dar de presente para um amigo. Ele disse que havia um shopping chamado La Diunsa e que nos levaria lá depois de acertar tudo no hostel.

Saímos como taxista e fomos até a tal loja onde comprei a camisa por U$ 60,00 (presente caro, não?). Aproveitamos o shopping para comer alguma coisa nos fast foods, demos um rolê por lá e o taxista ficou conosco o tempo todo, super simpático. Na volta o engraçado foi que o taxista parou do nada em uma rua, saiu do carro e foi falar com um amigo seu que estava pintando algum anúncio em uma parede. Ele ficou lá uns 10 minutos ajudando o cara a pintar enquanto nós ficamos esperando. Coisas de Honduras.

 

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Na volta conversamos com o recepcionista do hostel sobre como ir para Antígua na Guatemala, descobrimos que as outras 4 meninas irlandesas também iriam para lá então ele tentou arrumar um transporte privado para nos levar mas acabou não dando certo.

O hostel não estava animado pois estava vazio, exceto por nós, os dois israelenses e as 4 meninas mas que não eram de muito papo.

Perguntamos para o recepcionista se havia algo para fazer ali por perto e ele disse que não e que inclusive era meio perigoso à noite. La Ceiba ficou ainda mais gravada na minha mente como cidade apenas de passagem.

Descobrimos então que o jeito para ir até Antigua seria por ônibus convencional pela empresa Hedman Alas e que ele sairia bem cedo no dia seguinte pois a viagem dura o dia inteiro. Acertamos com o mesmo taxista para nos buscar na madrugada seguinte e enrolamos o resto da noite.

Caso você precise passar a noite em La Ceiba, mande uma mensagem para o dono do hotel El Estádio na página do Facebook dele, o cara é gente boa e com certeza vai ajudar com transporte ou algo que você precise.

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Dia 27

Um dia no busão

 

Tivemos que acordar muito cedo pois às 04:35 o táxi passou para nos pegar. As irlandesas saíram poucos minutos antes. Nem conversamos muito mas como sabíamos que todos estavam indo para o mesmo lugar tentamos um mínimo de interação.

 

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Dean seguiu também conosco mas o outro israelense iria para outro canto então fomos somente os três. Dividimos a corrida que saiu L$50,00 para cada e fomos para o terminal da empresa Hedman Alas. Lá compramos nossas passagens por U$ 61,00. A passagem pode ser paga diretamente na moeda americana mas lembre-se que como sempre você terá um câmbio desfavorável no troco, tente ao menos não pagar com uma nota de cem dólares.

 

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O trajeto até Antígua dura o dia todo e infelizmente não há ônibus noturnos, primeiro porque devemos cruzar a fronteira e isso só pode ser feito durante o dia e também porque o trajeto não é direto, envolve algumas trocas de ônibus o que creio que ficaria mais difícil de madrugada.

Às 08:30 da manhã chegamos ao terminal de San Pedro Sula, o mesmo pelo qual passamos na vinda então nenhuma novidade para nós. Apenas fomos comer alguma coisa na praça de alimentação junto com o homem bomba :D. Chamamos as irlandesas mas elas foram pra outro canto.

Tivemos que ficar enrolando no terminal pois o próximo ônibus saiu somente às 10:20. Pelo menos a Hedman Alas tinha uma salinha de espera e ficamos vendo algum jogo da copa. Mais algumas horas de viagem e a próxima parada foi em Copán às 13:55. Já fica a dica para quem tem interesse em visitar esse sítio arqueológico pois pode-se comprar a passagem até Copán apenas, pela Hedman Alas. Na verdade a passagem até antígua é uma soma de vários trechos que a empresa faz.

Enrolamos mais algum minutos na parada, comemos algo rápido, conversamos brevemente com as irlandesas pois vimos que elas usavam a camiseta de "wild rover survivor" o que já nos fazia ter algo em comum e já fez com que elas subissem em nosso conceito apesar do jeito de fresca que tinham.

Às 14:20 saímos de Copán e paramos às 15:20 para cruzar a fronteira. Fila, formulários e uma taxa equivalente a três dólares por serviços migratórios. Nenhum problema aqui, seguimos em frente e agora pelo menos aviagem seria um pouco mais longa, dando para descansar um pouco no busão.

Às 20:30 chegamos Guatemala City. Dentro do ônibus rodamos um bocado dentro da cidade e deu pra ter uma noção dela. Pareceu uma cidade grande como qualquer outra, nada muito emocionante mas digo isso pois eu não imaginava ela como uma cidade grande. Não estava no meu roteiro mas talvez eu devesse ter cogitado a possibilidade de passar um dia nela. Em Guatemala City todos desembarcaram pois era o ponto final para a maioria, apenas eu, Saulo, Dean (homem bomba) e as irlandesas seguiríamos para Antígua então seguimos até lá em uma van, já incluída na passagem.

Foi praticamente um tour privado e como o carro era bem menor deu pra falar com as irlandesas. Descobrimos que elas estavam indo para um tal de Jungle Party Hostel e, como não tínhamos destino certo, mais uma vez seguimos elas. :D . O motorista também era bastante simpático e foi nos falando um pouco sobre a Guatemala e nos lembrou que Guatemala City por ser grande também tem seus perigos. No final das contas depois de alguma conversa pedimos para ele nos levar até esse tal hostel e ele topou. ::otemo::

Rodamos por alguma ruazinhas de Antigua e finalmente achamos o hostel, paramos na frente, perguntamos sobre vagas e como tudo deu certo, demos Q$10,00 cada um para o motorista como gorjeta.

Ao fazer o check-in soubemos que havia vagas mas não nos quartos propriamente ditos mas sim no loft do hostel que nada mais é do que o sótão do hostel adaptado com colchões no chão e lockers. Ele é um pouco mais barato que os quartos e como era a única opção aceitamos. Eu acabei gostando disso, foi diferente. O loft custava Q$ 65,00 pela noite mas como não tínhamos trocado e já era tarde para achar algum lugar aberto deixamos nossos passaportes na recepção como garantia e subimos.

 

O endereço do hostel é:

6 Avenida Norte, 20

Entre a 2ª e a 3ª calle poniente

 

 

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Como passamos o dia todo no ônibus e não comemos nada decente resolvemos tentar achar algum lugar. A garota da recepção nos disse que havia um restaurantezinho indiano na rua do hostel e que seria a única opção. Fomos todos para lá, inclusive as irlandesas.

 

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Nos sentamos todos juntos e entre uma comida e outra pudemos conversas um pouco com as irlandesas, Laura, Lori e outra mais feinha que não fiz questão de decorar o nome. Descobrimos que elas eram até que simpáticas embora fechadas e meio fresquinhas (aparentemente), mas como eu havia dito que desencanei de mulheres nessa viagem não estava ligando muito para elas mesmo, era apenas aquela vontade de conversar com alguém diferente num país diferente.

Terminando de comer, vi que a última garfada no meu prato seria numa vagem, ou o que me pareceu uma vagem :D. Inocentemente dei-lhe uma bela mordida. Biiiiiiixoooooooo aquilo era uma pimenta. Não não, uma pimenta indiana com traços guatemaltecos e vinda aparentemente das profundezas do inferno. Aquilo arrepiou e ardeu até os cabelos do ........ dedão do pé. Fiquei acho que algumas horas com a boca anestesiada xingando os conterrâneos do

.

Era tarde, estávamos cansados então a única coisa que fizemos foi tomar um banho e dormir mas a primeira impressão do hostel foi muito boa.

Em Antigua guarde esse nome: Jungle party Hostel.

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Cara como você vai de Cancún até Caye Caulker direto? fechou com alguma agência? Eles estão longe um do outro.

Se foi por agência eu imagino que eles vão te levar por terra até Chetumal e depois seguir de barco, algo que você pode fazer por conta própria por um preço mais baixo. Em Caye Caulker o único transporte para o México também é até Chetumal na fronteira.

Dá para voltar em um dia sim até Cancún mas você terá que pegar um barco De Caye Caulker até Chetumal e depois um ônibus até Cancún. Esse ônibus leva cerca de 5 horas até Cancún. No site de empresa ADO você pode checar os horários e preços dos ônibus.

 

 

 

Abraço

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Na verdade pretendo descer a Riviera Maya devagar, de ônibus, ficando uns dias em cada lugar, até chegar em Chetumal e de lá pegar a embarcação para Caye Caulker. A dúvida era se na volta bate o horário da embarcação com o ônibus, para não ter que dormir em Chetumal.

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