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Mochilão pela Bolívia, Chile e Peru. Abril de 2014. Menos de 1300 dolares (Segue planilha em dollar))


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09/04/2014 TACNA > AREQUIPA (Peru)

 

Antes de mais nada no Peru são 2 horas a menos. No terminal de Tacna há muita gente fazendo câmbio então fiz um leilão. Fui de banca em banca pesquisando e quando conseguia o melhor preço eu voltava nos outros para tentar uma taxa ainda melhor. Acabou dando certo. Porém, eu descobriria mais tarde que em Arequipa a taxa estava um pouco melhor, então troque só o necessário para seguir viagem.

Em Tacna, na verdade, há dois terminais, um ao lado do outro. Basta atravessar a rua. No segundo terminal há várias opções de bus para seguir viagem, mas provavelmente alguém irá abordá-lo para oferecer passagem. Eu já havia pesquisado e sabia quais empresas seriam as melhores opções e sabia também quanto pagar. Um agente ofereceu passagem pela Moqueguas, preço: 25 soles por cabeça. Viajamos no andar de cima.

A viagem foi irritantemente lenta. Acho que o bus nunca ultrapassou os 60km/h. Devido a isso levou mais tempo do que o esperado para chegarmos ao destino. Partimos às 7:15h e levou 7 horas. Chegamos em Arequipa por volta das 14:00h.

Tempo de viagem: aproximadamente 7 horas

Empresa: Moqueguas

Horário: 7:15, 10:00, 12:30 etc...

Preço: 20 a 25 soles

OBS: Outra opção seria viajar pela Flores. Outros horários e preços maiores. Pela Moqueguas o preço era de 20 soles no horário das 10. Leve água e petiscos para a viagem.

 

09/04/2014 AREQUIPA

 

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Arequipa, a segunda maior cidade do Peru fica a 2400 metros de altitude. Clima seco mas agradável durante o dia. A partir do final da tarde começa a esfriar bastante. É rodeada por vários picos, entre os quais os vulções Chachani (6.089 metros); El Misti (5.822 metros) e o Pichu Pichu, um vulcão extinto com sete picos (5.665 metros). Há possibilidade de contratar uma agência para chegar ao cume de um dos vulcões, mas não é para qualquer um.

 

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A cidade branca: o Centro Histórico da Cidade de Arequipa entrou na lista de cidades Patrimônio Mundial, devido sua arquitetura sendo grande parte dos edifícios construídos com um tipo de rocha vulcânica de cor branca. Ela está presente não somente nos monastérios, igrejas e prédios públicos, mas também em construções simples.

 

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O que fazer em Arequipa?

 

- City, tour: os buses ficam próximos à Plaza de Armas, preço: 45 soles o passeio mais completo e 35 o mais curto. Não inclui os ingressos para os conventos, museus, etc;

- Convento de Santa Catalina. Talhada coma pedra branca que saiu da Pedreira do Vulcão Misti;

- Vários conventos, museus e igrejas;

- Mirante de Yanahuara: ótimo para avistar o vulcão Misti;

- Feira: fui a pé do centro histórico e peguei o caminho para o terminal. Muito longe para ir a pé, mas eu não tinha pressa. Arequipa é quase um deserto, mas cultivam uma variedade imensa de frutas. Acho que só não vi goiaba, mas todo o resto tinha lá e com preços ótimos. São várias ruas lotadas de gente vendendo e comprando de tudo. Era difícil até transitar;

- Canion Colca: uma viagem de 2 dias rumo as cordilheiras para avistar o vôo dos condores;

- Várias opções de Treckings oferecidos pelas agências e muito mais.

 

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Ao chegar no terminal, vá direto ao centro de informações turísticas e pegue o mapa da cidade. Se informe sobre opções de hospedagem. Partimos dali com a dica de nos hospedarmos no Inca Roots. Pegamos um táxi e fomos para a Plaza de Armas. Nunca entre em táxi sem combinar o preço antes. Geralmente são baratos. O transito é caótico, pois não há semáforos. As pessoas vão colocando o pé na rua até os carros pararem, mas não demora muito e eles começam a avançar. Nos cruzamentos, se o fluxo está em um determinado sentido, os carros que estão no cruzamento começam a avançar forçando a parada dos outros e assim o transito vai fluindo sem nenhum acidente.

 

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Ao chegarmos na Plaza, que é bastante bonita (primeira foto), vimos outro centro de informações turísticas e fomos em busca de mais informações. Chegando lá haviam 2 turistas registrando uma queixa contra uma agência que não cumpriu o que foi combinado. O nome era Escandinavia, que fica ali mesmo na plaza. Fujam dela. Prometem coisas que não cumprem. Aliás aqui fica uma grande lição. Nunca comprem grandes pacotes que as agências irão sugerir. Na verdade eles são muito persuasivos neste sentido. Comprem apenas um passeio por vez. Na plaza e nos arredores há várias agências, então se informem no centro de informações sobre as que são mais confiáveis.

Dica: conheci um advogado peruano que me disse que no Peru você pode registrar qualquer queixa de mal prestação de serviço ou atendimento. Os estabelecimentos, por lei devem manter um livro para este tipo de registro e basta você solicitá-lo. Se for negado chame um policial que irá fazer uma espécie de ocorrência, registrará sua queixa e a encaminhará aos órgãos fiscalizadores. Sua queixa será encaminhada também ao centro de informações turísticas. Tudo isso sem burocracia e sem restrições por você ser estrangeiro.

Saindo dali acabei me hospedando no Hostal El Remanso na Calle Bolivar, perto da plaza. Lugar super agradável administrado por um casal super simpático. Os quartos são bons, limpos e baratos - 25 soles por pessoa - quarto duplo. Há TV a cabo e wi-fi, mas não há desjejum.

Ao deixarmos o centro de informações turísticas, atravessamos a plaza, e adivinha só. Um agente nos viu, com mochilas, cara de gringo e veio falar coma gente. Tentou nos levar para a agencia para oferecer pacotes de passeio. Perguntou onde nos hospedaríamos e eu disse Inka Roots. Perguntou quanto pagaríamos e falei uns 40 soles. Então ele sacou um folheto do bolso e nos mostrou outro hostal que seria parceiro da agência e que poderia nos conseguir um quarto duplo por 20 soles. Fiquei interessado, mas quando ele apontou para a fachada da agência, na placa estava escrito - ESCANDINAVIA. Então eu disse - Não obrigado.

Fizemos chek-in no El Remanso e fomos procurar uma das agências que não estava na lista negra para compramos o tour para o Canion Colca.

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Olá, Boa noite. Estou planejando o muchilão com mais alguns amigos teria como vc enviar sua planilha de despesas pra mim?

mpm2205@gmail.com

Obrigada mesmo pela atenção [sMILING FACE WITH SMILING EYES][sMILING FACE WITH SMILING EYES]

 

Enviei como solicitado.

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09/04/2014 AREQUIPA

 

As agências que pesquisei foram Eco Tours, Arequipa Tours, Carlitos Tours, Colca Treck entre outras. Os preços são similares e você poderá optar pelo pacote completo onde estará incluso o transporte com guia, todos os tickets, hospedagem e alimentação. Poderá optar também apenas pelo transporte com guia e bancar todo resto.

Perdi minhas anotações e não me lembro do custo, mas optei pelo pacote completo para 2 dias e uma noite. A partida seria no dia seguinte às 8:00 da manhã.

O resto do dia foi para descansar e a noite fomos para uma rua só para pedestres: Passeo de la Catedral que fica atrás da Basílica na Plaza de Armas. Lugar bem bacana com boa gastronomia. Mas não é uma boa idéia ficar do lado de fora por causa do frio. Escolha um lugar para comer e entre. Pedimos uma pizza média por 14 soles e duas cocas por 6 soles cada, total = 25 soles. De volta ao hostal separei algumas roupas para lavar: 3 soles o kilo.

 

10/04/2014 - AREQUIPA > CHIVAY (Peru)

 

A van partiu da plaza às 8:30 e atravessamos os arredores do centro histórico em busca dos turistas. Me lembro de uma família de peruanos: pai, mãe, avó e netos. Engraçado que eu esbarraria com este pessoal outras duas vezes ao longo do mês. Entre outros embarcaram também duas francesas, duas espanholas, um pai e filha ingleses, e um casal de brasileiros.

Arequipa fica aproximadamente a 2400m de altitude. Nas horas seguintes subiríamos mais 2400m e isso teria consequências.

Nossa primeira parada foi para olhar os vulcões. O guia falou de uma fábula sobre eles. Seguimos e adiante paramos em um comércio, onde provavelmente eles levariam alguma comissão. Não gastei muito. Água, bolachas e amendoas. Meu amigo comprou um pacote de folhas de coca ::hein:. Seguimos e entramos na Reserva Nacional Salinas y Aguada Blanca. Avistamos algumas vicunhas que são selvagens (não domesticadas) devido a um acordo entre os países andinos.

 

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Adiante avistamos as alpacas que adoram áreas alagadas ou úmidas.

 

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Continuamos e fizemos outra parada para o guia explicar a diferença entre vicunhas, alpacas e lhamas. São todas da mesma família porém a vicunha possui pescoço longo e menos lã. A alpaca tem muita lã e praticamente só cara é sem pelos. A lhama é de maior porte e também possui muita lã, porém suas patas não.

Uma vez por ano os locais se reúnem para cercar e tosar as vicunhas selvagens. Em seguida são soltas novamente.

 

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A segunda parada foi na estrada para tomar chá ou café. Foi nessa hora que a altitude fez a primeira vítima. Justamente a brasileira. Acostumada com o nível do mar em sua cidade Salvador, havia chegado de Lima no dia anterior e seu corpo não teve tempo para se aclimatar. Pernas pro ar e o guia pegou uma garrafa de álcool que ele já havia ironicamente nos apresentado para usá-la em casos de emergência.

 

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A segunda vítima foi uma das francesas. Álccol na face e no pulso e ela se recuperou rapidamente, mas a medida que alcançávamos os 4910m do Mirador de los Andes, a francesa apagou de novo. A brasileira também não estava bem e era amparada pelo namorado. Uma das espanholas foi solidária e também apagou, mas não antes de encher um saquinho.

 

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Chegamos ao Mirador de los Andes de onde se avistam 8 vulcões: Sabancaya, Ampato, Chachani, Misti, Mismi, Hualca Hualca, Chucura e o vulcão Ubinas que entrou em erupção um mês após eu ter passado por lá. Expeliu pedras do tamanho de um fusca num raio de 2 km.

Neste mirador várias mulheres vendiam artesanato, roupas, comidas etc. Nesta hora o maluco do meu amigo resolveu mascar as folhas de coca. Mais adiante contarei o resultado.

 

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Não estávamos longe de Chivay. Daí para frente era só descida, para alívio das meninas.

 

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Na cidade, logo na chegada há um posto de controle onde paga-se 40 soles para poder visitar o mirante do condor. Fomos direto para o restaurante almoçar por volta das 14:00h. Era um restaurante bem legal com buffet livre. Estava incluso no meu pacote, mas o preço era 25 soles. Me arrependi de não experimentar uma sobremesa parecida com gelatina, só que feita daquele milho roxo peruano. Aliás o Peru é pátria do milho e dizem que são por volta de 3000 espécies de milho, ou maíz, como dizem por lá. Depois do almoço, nos ajeitamos no hostal, esse era bem ruinzinho. Pelo menos meu quarto era. Quarto duplo, cama dura e um banheiro meia-boca. Depois de meia hora entramos novamente na vã e fomos para as termas naturais. Justamente nessa hora começou a chover. Paramos na estrada e tivemos de atravessar uma ponte de cordas sobre o rio. Caminhamos por uma trilha estreita na encosta da montanha e chegamos a um abrigo rústico. Lá havia alguns trocadores simples, banheiros e um espaço para se sentar. Adiante nas margens do rio algumas piscinas térmicas. Entrada - 15 soles.

 

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Voltamos para o hostal e por volta das 19:00 h saímos para jantar. Menu turístico era 20 soles. Pedi um lomo saltado com arroz e papas fritas. Meu amigo comeu um arroz chalfa (arroz frito) ::putz::. Pedi uma cerveja cusqueña por 8 soles. No restaurante aconteceu uma apresentação musical com aquelas flautas peruanas, e uma apresentação de dança. A sacolinha correu as mesas após cada apresentação, mas até que foi divertido.

Após o jantar voltamos ao hostal e meu amigo começou a passar mal. Culpa do jantar, do almoço ou das folhas de coca? Isso eu conto amanhã.

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10/04/2014 - CHIVAY

 

O jantar foi em um restaurante aparentemente limpo. Nada demais, mas o que eu mais temia quando eu ainda planejava a viagem era justamente uma intoxicação alimentar. Justamente por causa deste receio que fui extremamente cauteloso durante minha passagem pela Bolívia. No hostal, a noite, o banheiro foi muito frequentado pelo meu amigo. Diarreia, dor de cabeça, mal estar, tudo isso junto. Eu estava de boa sem nenhum problema. Desde o primeiro dia de viajem o meu amigo nunca teve nenhuma restrição quanto a alimentação. Numa dos fotos que postei, durante a viagem de Tupiza a Uyuni, ele aparece na fila para o almoço de arroz servido com a mão, uma carne esturricada de panela que a mulher também serviu com a mão e de sobremesa um sacolé de leite de lhama. Então eu acho que foi tudo isso junto, até então, que atacou o organismo dele ::lol4:: . No dia seguinte levantamos cedo - 6:00h da manhã, desjejum no hostal e subimos na vã. Fomos para o centro de Chivay. Na plaza ocorreu uma apresentação de um grupo folclórico e havia também muitos ambulantes.

 

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Sou totalmente contra a exploração de qualquer tipo contra animais. Haviam muitos na plaza para os turistas fazerem selfie. Num canto, numa rua estreita, atrás de uma muro de pedras empilhadas, havia um simpático burro e ele não me cobrou nada para posar para a foto.

 

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15 minutos depois partimos. No caminho fizemos uma parada no Mirador Waura Punku.

 

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Do Mirador é possível avistar os terraços agrícolas que permitiram a expansão do império Inca.

 

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Depois de alguns minutos partimos. Chegamos ao Cruz del Colca por volta das 9:00h. De acordo com o guia o canyon se estende por mais de 130 km ao longo da cordilheira e em seu ponto mais profundo chega a 4 mil metros. Por este motivo é considerado o canyon mais profundo do mundo. Os condores não esperaram por nós e já estavam fazendo o show.

 

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O condor dos andes é a maior ave em envergadura do mundo. O adulto pode ultrapassar os 3m de envergadura. O condor de plumagem marrom ainda é jovem e o adulto é preto com um colar branco no pescoço.

 

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Há dois locais de observação. São praças a beira da estrada, com estacionamento e banheiros. Pra variar muitos ambulantes. Neste caso foi últi pois comprei umas bananas.

 

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Vale muito a pena fazer este passeio para quem passar por Arequipa. Ficamos quase 2 horas no mirante, tempo suficiente para se conseguir capturar algumas boas fotos.

 

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Meu amigo não aproveitou nada, pois ele não saiu do banheiro. A única vez que chegou na beirada do canyon foi para vomitar.

Retornamos e fizemos uma parada no caminho para almoçar. Outro bom restaurante. Tivemos mais sorte nos almoços do que nos jantares. Buffet livre por 25 soles. Não tivemos pressa. Enquanto muitos ainda almoçavam, caminhei para o lado externo e meu amigo finalmente estava melhorando, foi ai que meu intestino mandou um recado. Corri para o banheiro e começou meu pesadelo. A volta para Arequipa não foi fácil. Chegamos no hostal por volta das 16:00h tão cansados que foi tomar banho e dormir. Revezamos o banheiro durante a noite até que forcei o vômito e depois disso melhorei bastante. Na manhã seguinte eu já estava bem, mas a imprudência com a alimentação ainda tinha muita conta para cobrar do meu amigo e ele levaria alguns dias a mais para pagá-la

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11/04/2014 - AREQUIPA > PARACAS (Peru)

 

Acordamos cedo e deixamos as malas no hostel após o checkout. Ficaríamos na rua o dia todo, pois partiríamos para PARACAS somente às 21:00h pela Oltursa. Tínhamos o dia todo livre e resolvemos ir ao Mirador Yanahuara. Arequipa é uma cidade bastante plana e para quem está acostumado com as montanhas de minas, o mirador ficava no alto de uma simples ladeira. É possível ir a pé. Partindo da Plaza de Armas, basta subir a Calle Sta. Catalina até a Calle Puente Grau e vire à esquerda. Siga até atravessar a ponte ao lado de um Club Internacional com algumas bandeiras, inclusive do Brasil. Vire à direita na Calle Místi e conte 5 ruas do seu lado esquerdo, daí entre na quinta rua e siga reto que chegará a uma escadaria que dá acesso a uma praça com arcos. É uma bela praça com uma iglesia da paróquia de Yanahuara, uma prefeitura local, um prédio que mais parece um pequeno museu, com banheiros, souvenirs para venda e uma bela vista dos vulcões que vigiam a cidade.

 

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Ficamos um tempo por ali e fomos a uma padaria comer alguma coisa. Tomei uma Inca Cola (bem ruim) e voltamos. No caminho de volta passaríamos próximo ao museu e convento La Ricoleta, então resolvemos dar uma olhada.

 

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Não entramos e voltamos sem pressa a procura de um lugar para almoçar. Na Calle Mercaderes, um calçadão ao lado da Basílica, há várias opções de fast-food. Pizzarias, restaurantes, Mc Donalds, Bugger King, KFC, Pizza Hurt e tem até uma Starbucks. Mas o meu preferido era o Mamute e eu comeria bastante ali, muitas outras vezes que eu não esperava. Mas sobre isso escreverei outro dia.

 

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Há dezenas de casas de câmbio nos arredores do centro histórico e os preços não variam muito, mas se der sorte encontra uma boa opção. Os preços variavam entre 2,7 e 2,9 soles para cada dollar, enquanto estive na cidade. Troquei alguns Obamas e fui a um supermercado que fica na plaza. Comparado com o Brasil é tudo mais barato. Comprei frutas, água e bolachas. Também comprei um cusqueña para tomar naquela hora.

O final da tarde trás consigo o frio. Então voltei ao hostal para trocar de roupa e pegar as bagagens. Não havia chance de um banho, pois já havia feito checkout, então apelei novamente para os lenços umedecidos. Voltamos a Calle Mercaderes e fomos à praça de alimentação comer na Pizza Hurt e matar o tempo. Quando chegou a hora pegamos um táxi o fomos para o terminal.

A Oltursa e a Cruz del Sur são as melhores empresas de bus do Peru. No terminal compramos o ticket de uso - 2 soles (é obrigatório sempre comprar o ticket de uso do terminal, pois eles não estão inclusos nas passagens. Há um guichê especifico para isso em qualquer terminal que você for). No balcão da empresa, despachamos as malas e entramos para a sala de embarque exclusiva, com TV a cabo, jornais, poltronas etc. Na fila para subir no bus, eles checam as passagens e tiram sua foto. Subimos para o segundo piso do bus (semi-leito em cima e cama embaixo). Havia wi-fi, travesseiro, cobertor e serviço de bordo inclusos. Também há tv com filmes, ou programas de viagem da empresa. A viagem seguiu e fizemos uma parada em Nazca. A próxima seria em ICA. Depois de 11 horas de viagem, finalmente chegamos em Paracas.

Tempo de viagem: 11 horas

Empresa: Oltursa

Horário: 21:00h

Preço: http://www.oltursa.pe.

OBS: Várias empresas oferecem as mesmas viagens variando apenas os preços e horários. A Oltursa oferece excelentes buses e serviço. A Cruz del Sur também mas é ainda mais cara. Priorize estas empresas para suas viagens. Eu só andei em outros quando não havia opção de horário para o meu destino e pude comprovar que não vale a pena.

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Em La Paz fui tirar um xerox e passei em frente a uma loja e o cara queria me cobrar 5 bolivianos. Mais adiante paguei 25 centavos. Tem de ficar esperto. Na van, que citou, onde me cobraram 25 bolivianos, a gente fica com a cabeça no valor absoluto (25), mas se parar para fazer as contas não eram nem 5 reais. Mas o que incomoda é a cultura da exploração dos turistas em vez de cativá-los para voltar. Nada muito diferente do que vemos por aqui no Brasil.

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12/04/2014 - PARACAS (Peru)

 

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De Ica para Paracas são 1h de viagem. Tem-se a opção de ficar em Ica e partir para Huacachina e depois conhecer Paracas, ou como eu fiz: primeiro Paracas que fica mais adiante nas margens do pacífico e depois voltar para Ica e visitar Hucachina.

 

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Chegamos em Paracas, uma pequena cidade litorânea. Não há terminal na cidade e o ônibus parou na avenida principal quase em frente ao hostal Los Frayes. Eu havia pesquisado algumas opções de hospedagem e sabia que o Los Frayes era uma boa (http://www.hostallosfrayles.com). O plano era fazer o tour das islas ballestas no dia seguinte então teríamos o dia livre. Todas as opções de tour pode-se contratar no próprio hostal.

 

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O maluco do cara que viajava comigo ficou de molho no hostal o dia todo. Fui pra rua. Passei em frente ao Paracas Backpacker's, outra boa opção de hospedagem. Eram 14:00h e estava rolando uma festa no hostal. Uma banda tocando salsa e todos os hóspedes se divertindo. Caminhei pela orla onde há vários restaurantes, artesanatos, mas não vi banhistas na praia.

 

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Parei em um restaurante, pedi uma cusqueña e fiquei matando o tempo. Observei os pelicanos, outras aves marinhas e finalmente o pôr do sol.

 

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Voltei para o hostal e por volta das 20:00h saímos para comer alguma coisa. Há várias opções gastronômicas na cidade, para todos os bolsos. Fomos em uma barraca simples, na orla e pedimos um prato executivo com entrada: salada de alface, tomate, cebolas e pepino; prato principal: mais tomates, mais pepinos, mais alface kkkkk além de arroz e um peixe empanado. Para beber duas cervejas (Cristal). Não lembro o preço, mas foi barato.

 

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O que fazer em Paracas?

- Las Islas Ballestas: este é o principal tour de Paracas. Dura de cerca de 2 horas. O barco segue em direção a outra ponta da baía onde pode-se avistar o candelabro. Adiante as Islas Ballestas que abriga uma infinidade de aves marinhas, além de golfinhos, focas

etc.

- Reserva Nacional de Paracas: formações rochosas impressionantes. O passeio dura cerca de 4 horas. O local é ideal para observação da fauna, aves, caminhadas, passeios em buggy e sandboard.

- Tour pelos vinhedos de Pisco: Pisco, uma antiga cidade portuária que fica mais adiante de Paracas. Há um passeio oferecido para se conhecer os vinhedos onde se fabrica o mais famosa bebida do Peru. O pisco é o equivalente a tequila no México e a bebida mais conhecida é o pisco sour que equivale a nossa caipirinha.

 

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