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Travessias Marins-Itaguaré, Serra Fina e Serra Negra juntas em uma só caminhada


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  • 11 meses depois...
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  • Membros de Honra

Depois de quase 10 anos, terminei minha última caminhada na Mantiqueira, nessa travessia até Maromba.

Foi a Travessia Rebouças-Mauá, mas agora passando pelo Rancho Caído.

 

As fotos estão aqui:

https://plus.google.com/photos/113724275009356050810/albums/5864072771992485489

 

 

 

Abcs

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  • Membros de Honra

Fala Carlos, blz?

 

As suas fotos que ficaram fenomenais.

Quase 800 fotos. Parabéns mesmo. Elas ficaram lindas.

Que tempo perfeito vcs pegaram hein.

Esse ano completa 10 anos que eu fiz essa mega travessia e não tirei tanta foto assim, porque minha maquina ainda era uma analógica.

Hoje ela tá aqui encostada.

 

Assim que eu tiver tempo quero ver se assisto todos os vídeos.

 

 

Abcs

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  • 5 meses depois...
  • Membros

Fenomenal esses seus relatos Augusto, meus sinceros parabéns. Você deveria escrever um livro, assim como o Jorge soto, gosto muito de ler o relato de ambos, inspirando a imaginação e passando in loco para quem está lendo uma idéia das dificuldades que vcs enfrentaram. Inclusive inspirado nisso é que comecei a escrever os meus relatos tb. Ainda não fiz a travessia da serra fina, só algumas outras travessias mixurucas e de curta duração.....espero fazê-la um dia, assim que conseguir me encaixar em um grupo.. O máximo que fiz ali até agora foi a modesta subida até a Pedra da mina via Paiolinho, na qual escrevi um relato detalhado sobre quem quiser fazer um batevolta por ali, ou fazer meia travessia, etc. Quem me dera ter um pique para fazer 3 travessias de uma só vez, rs...mas um dia eu farei.

 

Até encontrei um site onde foi possivel imprimir um mapa ilustrativo com os pontos de água e acampamento (aquele mapa do lado da placa verde das fazendas, só que em zoom total) e deixarei guardado aqui para usa-lo como referência. Quem quiser ver e imprimir o mapa, está ai o link direto!

http://www.riocaminhadas.com.br/serrafina/

 

Afinal, planejar e se organizar é preciso para uma, senão a mais dificil e puxada travessia do país (pelo que eu já ouvi falar). Farei a Marins x Itaguaré em breve e terei uma pequena noção da dificuldade da serra fina. Para mim o maior perrengue de todos seria chuva, não tendo chuva e os musculos das pernas não bichar, o resto eu encaro na boa, como a dura subida via Paiolinho que levei 6 horas (incluindo paradas) desde a fazenda serra fina até o acampamento na base da Pedra da Mina. A descida fiz em pouco mais de 3 horas e meia. Só por essa trilha, deu para ter uma idéia do nivel da Serra fina.

 

Ali, fiquei sabendo que as 2 grandes subidas da trilha via paiolinho foram apelidadas de "Deus que me livre" e Subida da misericórdia (que de fato faz juz ao nome e eu senti na pele isso, já que após chegar no topo da 1ºgrande subida no alto dos cocurutos, vc avista a segunda grande subida que é praticamente uma misericórdia mesmo, eheheh ).....felizmente tem o vale da ASA (fiquei sabendo depois que o nome daquele segundo grande pico onde a trilha passa é o pico da ASA....E eu fui sozinho nessa empreitada, já que um dos carinhas que tinha carro e que eu iria no grupo com ele, deu para trás na ultima hora, então peguei minha motoca velha de guerra e me mandei).

 

Agora uma duvida para você ou qualquer outro membro que tenha feito a travessia via toca do lobo recentemente e puder me responder: Como está as condições atuais da trilha da travessia desde a toca do Lobo até a fazenda Engenho? Será que continua aberta ou o mato tomou conta de tudo? Se bem que é dificil, já que a travessia da serra fina já é clássica....

 

Valeu!

 

Abraços!

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  • Membros de Honra

Blz Renato.

 

Não acho muito complicado fazer uma caminhada como essa.

A navegação é tranquila e o meu maior receio era a falta de comida, principalmente no final da Serra Fina.

Ali eu não tinha como ir p/ cidade comprar comida e depois retornar p/ fazer a Serra Negra.

Mas eu dei sorte.

Na verdade eu nem contava em ficar no chalé do filho do Sr. Anisio e jantar por lá.

E contei também com a carona que me levou da Garganta do Registro até a antiga Pousada Alsene.

Isso me ajudou muito porque foi 1 dia a menos na caminhada e que deu p/ descansar bastante.

 

Esses relatos de trilhas hoje em dia são muito comuns. No google vc encontra uma grande quantidade de sites, blogs ou fóruns onde esses relatos podem ser encontrados.

E ninguém cobra por isso e disponibilizam para quem quiser copiar.

 

A Marins-Itaguaré é tranquila, mas tem de ser feita de uma vez só.

O problema é a falta de água. Dizem que aquele riacho que fica na base do Marins tá com água potável, mas eu não confiaria.

Prefiro trazer lá do Morro do Careca.

A melhor opção para fazer essa travessia é 3 dias. Porque aí dá p/ fazer sem correria e bem descansado.

Primeiro dia acampar na base do Marins, junto ao riacho e logo pela manhã iniciar a travessia em direção ao Itaguaré para chegar lá antes do entardecer e acampar por lá.

Se tiver agendado com alguém p/ te resgatar no campinho do Itaguaré, junto da estrada, seria melhor.

Mas se não tiver, é ficar acampado no Itaguaré mesmo.

 

Qto as condições da trilha na Serra Fina, pode ter certeza que o mato tá fechando a trilha novamente.

Isso é natural. Por ser uma travessia que é recomendável que se faça somente no inverno, nos outros meses o mato volta a crescer em alguns trechos, mas a trilha está lá.

O trecho que eu considero mais complicado é saindo do Capim Amarelo. Ali o capim elefante tá muito alto e muitas vezes atrapalha demais a caminhada.

E tem ainda os bambuzinhos que fecham totalmente a trilha em alguns trechos.

E nem dá p/ comparar com o trecho pelo Paiolinho.

Lá o desnível é muito grande, mas a trilha é bem demarcada, diferente do trecho pela Toca do Lobo.

 

No mais, só recomendo que se faça essa travessia no inverno e somente com a certeza de tempo bom por 4 dias.

 

 

 

 

Abcs

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  • Membros
Blz Renato.

 

Não acho muito complicado fazer uma caminhada como essa.

A navegação é tranquila e o meu maior receio era a falta de comida, principalmente no final da Serra Fina.

Ali eu não tinha como ir p/ cidade comprar comida e depois retornar p/ fazer a Serra Negra.

Mas eu dei sorte.

Na verdade eu nem contava em ficar no chalé do filho do Sr. Anisio e jantar por lá.

E contei também com a carona que me levou da Garganta do Registro até a antiga Pousada Alsene.

Isso me ajudou muito porque foi 1 dia a menos na caminhada e que deu p/ descansar bastante.

 

Esses relatos de trilhas hoje em dia são muito comuns. No google vc encontra uma grande quantidade de sites, blogs ou fóruns onde esses relatos podem ser encontrados.

E ninguém cobra por isso e disponibilizam para quem quiser copiar.

 

A Marins-Itaguaré é tranquila, mas tem de ser feita de uma vez só.

O problema é a falta de água. Dizem que aquele riacho que fica na base do Marins tá com água potável, mas eu não confiaria.

Prefiro trazer lá do Morro do Careca.

A melhor opção para fazer essa travessia é 3 dias. Porque aí dá p/ fazer sem correria e bem descansado.

Primeiro dia acampar na base do Marins, junto ao riacho e logo pela manhã iniciar a travessia em direção ao Itaguaré para chegar lá antes do entardecer e acampar por lá.

Se tiver agendado com alguém p/ te resgatar no campinho do Itaguaré, junto da estrada, seria melhor.

Mas se não tiver, é ficar acampado no Itaguaré mesmo.

 

Qto as condições da trilha na Serra Fina, pode ter certeza que o mato tá fechando a trilha novamente.

Isso é natural. Por ser uma travessia que é recomendável que se faça somente no inverno, nos outros meses o mato volta a crescer em alguns trechos, mas a trilha está lá.

O trecho que eu considero mais complicado é saindo do Capim Amarelo. Ali o capim elefante tá muito alto e muitas vezes atrapalha demais a caminhada.

E tem ainda os bambuzinhos que fecham totalmente a trilha em alguns trechos.

E nem dá p/ comparar com o trecho pelo Paiolinho.

Lá o desnível é muito grande, mas a trilha é bem demarcada, diferente do trecho pela Toca do Lobo.

 

No mais, só recomendo que se faça essa travessia no inverno e somente com a certeza de tempo bom por 4 dias.

 

Abcs

 

Hum, entendi. Então a trilha do Paiolinho é mais aberta, com um desnível gigantesco, enquanto a via Toca do Lobo o desnivel é menos concentrado em um ou 2 pontos, porém mais constante e trilha mais fechada, né? A subida via Paiolinho vai tranquila até qdo chega ao 4º e ultimo ponto d´agua. Ai a partir dai acaba a moleza e todo o desnível restante tem que ser vencido quase de uma só vez em 2 grandes subidonas pirambeiras....

 

Qto ao riacho do Marins, estive lá no final de Julho e vi o estado da agua, onde está a placa.....mas ouvi falar que bem mais acima, mais proximo da nascente e longe das areas de acampamentos, há um ponto onde a agua está limpa (lembro disso de um relato do Jorge Soto, aquele que fez a SUPERMARINGUARE....

 

Já a agua da base do Itaguaré fiquei meio assim por ser parada, mas coletei e vi que estava limpa. Mas por via das dúvidas, resolvi ferve-la e deixar esfriar, para só então consumir. Não tive problemas. Ali acho que da para confiar, não é do lado da area de acampamento. Mas creio que em epocas de estiagens longas, não da para contar, pois pode estar seco. E isso que é ruim. Na Serra fina, pelo menos tem água durante boa parte do percurso até o vale do Ruah....Imaginei se fosse como o Marins x Itaguaré....teria que carregar 10 litros de agua para os 4 dias, já pensou? ::essa::

 

Valeu pelas dicas e infos!

 

Abraços!

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  • Membros de Honra

Da Toca do Lobo até o topo do Capim Amarelo, onde a maioria acampa no primeiro dia, deve dar pouco mais de 900 mts de desnível.

Já saindo da Fazenda Serra Fina até o topo da Pedra da Mina são uns 1300 mts.

É muita coisa em apenas 1 dia e isso sem contar o fato que a maior parte da subida íngreme está na segunda metade da trilha.

Mas tem uma vantagem de ser uma trilha bem demarcada, sem problemas de navegação.

 

Já troquei e-mails com um trilheiro que ele não aguentou chegar na Pedra da Mina. Acampou próximo do último ponto de água e bem pela manhazinha subiu só com a mochila de ataque, deixando a barraca montada.

É uma opção boa p/ quem está bem desgastado, mas pegar o crepúsculo e a aurora no topo da Pedra da Mina vale qqer esforço.

 

Qto ao riacho do Marins, sei de pessoas que já usaram aquela área de charco, um pouco acima do descampado, como banheiro.

Uma vez estava fazendo a Itaguaré-Marins com um colega e na descida do Marinzinho começou a anoitecer. Tivemos alguns problemas e encontramos uma pequena piscina junto da nascente desse riacho. Fica junto ao paredão. Pode ser uma boa opção p/ pegar água.

 

Já a água do Itaguaré, pode ficar tranquilo.

O filete é bem pequeno, mas a água é corrente.

O pessoal fez uma mini piscina ali e é um ótimo ponto para pegar água.

 

Uma Marins-Itaguaré em 4 dias sem água???

Com certeza alguém daria um jeito de encontrar nascentes de riachos.

Já li relatos de pessoas que tentaram encontrar água próximo da Pedra Redonda. Ali é um bom lugar p/ procurar. O problema é limpar o vara mato.

Como essa travessia é muito conhecida, com certeza alguém já tentou procurar água e até encontrou.

 

 

Abcs

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  • Membros

Ah, otimo saber sobre a agua da base do Itaguaré...achei que poderia estar na mesma situação do Marins. Ali não está contaminada, apenas o risco de estar seco....

 

Alias, em alguns relatos que li, fiquei sabendo que na pedra redonda há uma bifurcação que desce até a pousada do Maeda. Provavelmente essa trilha deve passar por algum trecho onde há água. O problema é que precisaria dispor de tempo para explorar ali, já que não se sabe qto tempo seria de caminhada até um possivel ponto de água. Só se subir até a Pedra redonda começando pela pousada, ai mataria a duvida de vez. Qdo eu fizer essa travessia, tentarei acampar na base da Pedra redonda e ai terei mais tempo para explorar aquele ponto ali, pela manhã, sem comprometer o tempo da travessia. Creio que iniciando a subida bem cedo por Itaguaré, dê para seguir direto até a Pedra redonda, sem acampar na base do Itaguaré....

 

Pelo Marins, fica um pouco mais complicado, já que o tempo de subida é maior, mas como já li relatos de pessoas que subiram direto e só foram acampar na base da pedra redonda, é uma possibilidade. Embora pense em fazer a travessia em 3 dias e 2 noites, penso em acampar na base do Marinzinho (se for Marins x Itaguaré) ou pedra redonda (se for Itaguaré x Marins) já com essa finalidade. (e também para não precisar sair mto cedo e nem correr para fazer a travessia). Ai faria o 2ºpernoite na base do Marins ou Itaguaré, dependendo do sentido.

 

Qto a Pedra da mina, o mais complicado para mim ali não foi nem a subidona, pois já fui preparado para isso, pois em se tratando de serra fina, não há caminho facil. Além da agua, levei 1 litro de isotonico e fui mastigando frutas secas e barras de cereais nas paradas. O problema mesmo foi o sol do meio dia que estava castigando e me fez parar várias vezes para recuperar o folego....mas a vontade de chegar lá no topo era muito maior que tudo isso e o tempo bom e as belas vistas deram um folego extra.

 

O pessoal que iria comigo (e que deram para trás na ultima hora), perderam uma senhora trilha....No dia seguinte, já bem descançado, resolvi explorar o entorno e até desci no vale do Ruah até o rio verde....mas eu tive um pouco de dificuldade para encontrar a trilha que desce de um dos acampamentos na base até um vale. Até há marcações e totens, mas a trilha mesmo, só encontrei lá do lado do rio. Eu não sei onde é que eu errei na descida....mas pelo menos ali, a trilha já seguia bem demarcada em direção ao Pico dos 3 estados.....É um vale muito bonito. E depois fiquei sabendo que é o vale mais alto do Brasil, com cerca de 2.500 metros de altitude....Se tiver outro, não estou sabendo...

 

Abraços!

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  • Membros de Honra

Essa bifurcação na trilha que leva até a Pousada do Maeda sai do topo do Marinzinho.

A Pedra Redonda tá quase no meio da travessia e depois que vc está na crista, não tem como sair dela.

Ou pelo Marinzinho ou já no Itaguaré.

 

E da base do Marins até o topo do Marinzinho é um percurso bem curto. Não mais que 1 hora.

Então essa trilha que o Maeda criou só é boa p/ quem quiser iniciar a travessia saindo da Pousada.

 

Talvez dê sim para vc iniciar a caminhada bem cedo no campinho, junto da estrada, passando direto pelo Itaguaré e chegar à Pedra Redonda no final da tarde, mas é bom não contar com água por lá.

 

Na Serra Fina, a partir do Vale do Ruah, a trilha não é tão visível. Depois que vc chega no rio, a trilha é pelo leito dele, mas de vez em qdo à direita ou à esquerda. O capim elefante não deixa ver a trilha demarcada.

 

Qto ao vale mais alto do Brasil ser ali no Vale do Ruah, eu tenho minhas dúvidas.

O Pico da Bandeira, que fica no Caparaó, com seus 2892 mts talvez tenha a nascente mais alta do país.

Sei que a poucos mts antes de chegar no topo tem uma pequena nascente. Peguei água lá quando subi o pico.

Já ouvi dizer que o Vale do Ruah talvez seja a nascente mais alta da Bacia do Rio da Prata, mas o vale mais alto do Brasil acho que não.

 

 

 

Abcs

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