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Peru, Bolívia e Chile - 28 Dias, 15 Cidades, 7.600 kms percorridos e muitas histórias para contar


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Capítulo 8 - Cruzando a fronteira da Bolívia: do caos de Copacabana à paz da Isla del Sol - 14/02/2016

 

Esse capítulo é uma continuação da noite anterior, ainda, quando havíamos acabado de embarcar no ônibus rumo à Puno. A rapariga da Transzela não havia nos informado, mas o trajeto seria Arequipa-Puno e depois Puno-Copacabana. Esse é o trajeto normal para todos os ônibus. Não existe ônibus que vá direto. Então não caiam nessa armadilha que nós caímos. Ela nos deu a passagem Arequipa-Puno pela Transzela e disse que quando chegássemos à Puno, um senhor chamado Roger estaria nos esperando com nossas passagens para Copacabana. Que ele é uma espécie de "correspondente" da agência. Pensamos: FUDEU! Isso tá com cara de uma fria das grandes... Mas enfim, aceitamos, pegamos a passagem e embarcamos.

 

O ônibus era desses de 2 andares, razoavelmente confortável, mas completamente sujo. As poltronas e o chão estavam meio podrinhos (e olhe que eu não tenho muita frescura com essas coisas). Nos deitamos para tentar dormir um pouco, mas aí surgem 3 serumaninhos sentados atrás de nós e começam a conversar alto, rir alto e ficar brincando no ônibus. Ficamos putos! Afinal era uma viagem noturna e nós queríamos dormir. Eles ficaram fazendo barulho ainda por pelo menos uns 20 minutos, mas depois pararam e conseguimos dormir.

 

Chegamos em Puno por volta de 5h da manhã. Agora imaginem qual foi a nossa surpresa ao descermos no terminal e não ter NINGUÉM esperando com uma plaquinha com nosso nome. Já ficamos meio tensos né, afinal já tínhamos pago a passagem e, se a vendedora tivesse nos enrolado, não podíamos fazer mais nada a essa altura. Nem ligar pra xingar ela ::lol4:: Ficamos rodando por ali dando um tempo para procurar o tal do Roger e... nada! Aí eu tive a ideia de fazer o processo inverso. Peguei um papel e escrevi Roger e saí perambulando pelo terminal até que uma senhora, muito solícita, nos perguntou quem estávamos procurando, aí explicamos a situação a ela e ela nos tranquilizou dizendo que Roger já já estaria chegando, e nos levou à agência dele dentro do terminal. Ele não estava, mas aí um outro funcionário nos tranquilizou, dizendo que estava tudo certo, que ele ia nos dar as passagens para Copacabana e sairíamos às 8h da manhã. Pronto, agora sim conseguimos ficar mais tranquilos.

 

Mas ao mesmo momento que ficamos tranquilos, fiquei com raiva, porque o cara nos levou num guichê de uma empresa que fazia o transporte Puno-Copacabana que parecia ser muuuuito fuleira ::vapapu:: . Ah, e tem mais, as passagens no terminal custam S./ 20. Ou seja, se tivéssemos comprado só Arequipa-Puno e em Puno comprado pra Copacabana teria saído muito mais barato. Então #ficadica. Não façam feito nós.

 

Compramos um lanchinho no terminal por S./ 5 e partimos rumo à Copacabana. O ônibus da empresa era horrível. Sujo, sem ar condicionado e fedorento. Nunca me senti tão na Bolívia ::mmm:

 

A viagem para Copacabana é bem tranquila, você vai margeando o Lago Titicaca e começa a admirar as paisagens lindas pelas quais você vai passando. É lindo de se ver.

 

Um pouco antes de chegar na fronteira, o "guia" dentro do ônibus começou a dizer que o ônibus ia fazer uma parada rápida numa casa de câmbio para que a gente trocasse nosso dinheiro, porque teríamos que pagar Bs 20 na fronteira e teríamos que tirar xérox da nossa documentação também. Detalhe: o câmbio nesse lugar era EXTORSIVO. Acho que enquanto o câmbio oficial tava Bs 1,70, eles estavam cambiando a Bs 1,50. Era algo bem pra enganar turista. Perguntei a ele porque teríamos que pagar e ele disse que como a gente era brasileiro, tinha que pagar apenas Bs 5 na fronteira. Com era a primeira vez que íamos cruzar uma fronteira, e por ser na Bolívia, trocamos apenas Bs 10. Todo mundo ficou sem entender mas praticamente todo mundo trocou um pouco de grana nessa casa de câmbio e tirou a xérox da documentação.

 

Chegamos na fronteira, a primeira coisa: existem várias casas de câmbio (inclusive com taxas um pouco melhores). Segundo: não precisamos pagar taxa nenhuma pra entrar no país, nem entregar documentação. Ou seja, o cara queria apenas enganar os bestas pra mulher da casa de câmbio ganhar dinheiro. Já comecei a ter uma péssima impressão da Bolívia com isso.

 

Você tem que cruzar a fronteira a pé e o ônibus cruza e fica esperando você do lado boliviana. Demos "saída" na imigração peruana e voltamos pro ônibus. Aí começamos a começar com uns brasileiros que estavam do lado da gente, aí eles perguntaram: vocês foram na imigração boliviana? Aí nós (totalmente noobs): Eita, e precisa??? ::ahhhh:: . Moçoooooooo! Espera a gente aí que a gente não sabia que tinha que ir na imigração. O cara mandou a gente ir pra PQP umas 5x mas saímos correndo feito loucos, demos "entrada" na imigração boliviana e voltamos correndo pro ônibus ::lol4::::lol4::::lol4:: Aí os brasileiros falando: Rapaz, vocês deram sorte, porque eles geralmente não esperam não, deixam você no meio do caminho.

 

Chegamos em Copacabana por volta de umas 11h30 (aqui tem mudança de fuso horário, lembrem-se disso). Copacabana é uma cidade de apoio pra quem vai pra Isla del Sol, então é uma cidade bem movimentada, com muita gente praticando a deboeza. É muita paz e amor pra uma cidade só.

 

Rodamos a cidade pra encontrar uma cotação boa e trocar a grana, mas o máximo que encontramos foi a Bs 1,60. Em seguida tentamos correr para comprar a passagem de barco para a ilha, pois o últimos barcos saem às 13h. Conseguimos comprar a passagem de ida com um descontinho, e ficou Bs 17,50 pra cada um.

 

Eu, particularmente, gostaria de ter ido para a parte Norte, dormindo lá, e no outro dia, ter acordado cedo e ter feito a trilha até a parte sul da ilha e pego o barco de volta. Mas minha namorada não curtiu muito a ideia, então, simplesmente decidimos ir direto pra parte sul, Yumani, que é a mais estruturada da ilha, onde tem uma estrutura de hostels e restaurantes um pouco melhor.

 

Aqui uma dica: em vários lugares de Copacabana há onde você deixar seu mochilão para viajar pra ilha com o mínimo de peso possível. Isso é bem recomendado, porque a ilha fica a 4 mil metros de altitude e qualquer pequena andada vai te fazer cansar (e MUITO). Nós dois, inocentemente, achávamos que o hotel que havíamos reservado era perto do desembarque e que não precisaríamos andar muito pra chegar até lá. Então, levamos, eu, meu mochilão, e minha namorada a mala de rodinhas dela (que vira mochila). Já imaginam que deu ruim, né?

 

Tentamos procurar algum lugar para comer, mas não gostamos muito do que vimos e decidimos comprar alguns snacks mesmo. Ficamos por ali na beira do lago esperando a hora de embarcarmos. Nessa hora estava uma desorganização muito grande. Os barcos que vão pro sul saem de um pier, os que vão pro norte saem de outro. Ninguém sabia nos dizer onde danado sairia o nosso barco e a gente sem saber pra onde ir, até que finalmente encontramos nosso barco e partimos rumo à Isla del Sol.

 

A paisagem da ida é fantástica. Só que o barco anda muuuuuito devagar. Então você levar uns 40 minutos (isso pra chegar na parte norte). Pelo menos no meu barco o carinha deixou a galera sentar no convés e ficar curtindo a viagem. Decidimos ficar na parte de baixo porque minha namorada já tava meio ruim da garganta e com sono.

 

28298752571_9e788a24f8_k.jpgLago Titicaca by rodrigopaulo, no Flickr

 

A água do lago Titicaca é de um azul profundo que eu nunca vi em nenhum outro lugar da terra. E bem gelada, por sinal. Algumas gotas respingaram em mim e deu pra sentir a temperatura nada agradável. Fiquei imaginando se alguém caísse do barco como seria ::lol4::

 

Cerca de 40 minutos depois estávamos chegando na parte sul da ilha. Ao chegar você precisa pagar uma taxa pra entrar que custa Bs 15. A entrada da ilha é bem linda. Uma imagem vale por mais de mil palavras...

 

27760933544_6889afd11b_k.jpgIsla del Sol by rodrigopaulo, no Flickr

 

Pronto. A parte mil maravilhas do relato encerra-se por aqui ::lol4::

 

Havíamos reservado um hotel chamado Imperio del Sol. Perguntamos logo na entrada onde ficava o hotel, jurando que ficava próximo do pier. A mulher virou pra gente e falou. Vocês precisam subir as escadarias. É cerca de 20 minutos de subida.

 

::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::

 

WHAAAAAAAAAAT? Tu jura que eu tenho que subir 20 minutos dessas escadarias, a 4 mil metros de altitude e com uma mochila de 12kg nas costas. É sério, vei????? Olhamos um pra cara do outro e pensamos: Fudeu! Não tínhamos saída. Tínhamos que subir mesmo, afinal a reserva tinha sido no Booking e a teríamos que pagar pra cancelar.

 

Começamos a subir devagar. Eu com minha mochila de 12kg e minha namorada com uma mala de 16 kg. Andávamos 50m e parávamos pra descansar. Todo mundo foi subindo e ficamos sozinhos pra trás. Um esforço do tamanho do mundo pra subir aquilo com tanto peso. Minha namorada ficou sem ar, começou a ter uma crise de pânico e danou-se a chorar no meio da escadaria, me xingando até a última geração por aquilo ::putz:: Morri de pena dela nessa hora. É sério, gente. Deu dó. Tanto que chegou um momento que eu comecei a subir com o mochilão nas costas e ainda puxando a mala dela. Juro que chegou uma hora em que eu pensei em dormir no meio do caminho mesmo, na rua, de tão desesperado que eu estava com a situação.

 

Depois de subirmos uns 20 minutos. Uma local nos disse que ainda precisávamos subir mais uns 10 minutos. Subimos mais 10, 20 e NADA! Nisso nós já estávamos completamente exaustos até que apareceu um menino se oferecendo para subir nossas malas por Bs 10 cada. Já não aguentávamos mais subir e o hotel parecia cada vez mais distante. E o caminho é todo de pedras, então até pra puxar a mala de rodinha era difícil. Nos rendemos e pagamos Bs 5 para ele levar a mala da minha namorada. 1h depois de começarmos a subida, chegamos no hotel, que fica bem no topo da ilha. A sensação de alívio quando vimos a plaquinha do hotel foi indescritível. Parecíamos que tínhamos acabado de escalar o monte Everest. Portanto fica a dica: leve apenas sua mochila de ataque, independentemente se você for fazer trilha ou não, porque inevitavelmente você vai ter que andar pra chegar no hostel, pois todos eles ficam a pelo menos uns 15 minutos de subida na ilha.

 

O hotel era até arrumadinho. Quarto privado. Sem banheiro, no entanto. mas o quarto era organizado e tinha ducha quente (só até 17h, pois o aquecimento é solar). Mas eu achei bastante caro. Deu Bs 123 pra cada um (por uma diária). É bem caro, se comparado com os outros hostels da ilha. Uns chilenos que nós conhecemos disseram que pegaram um quarto triplo em outro hostel e ficou Bs 45 pra cada. Enfim, já havíamos reservado, não tínhamos mais como voltar atrás.

 

28095085460_fee5e9054a_k.jpgHotel Imperio del Sol by rodrigopaulo, no Flickr

 

Tomamos um bom banho e pedimos umas dicas à dona do Hotel, Veronica, uma chola extremamente simpática e sorridente. Ela nos recomendou subirmos até o mirante para ver o por-do-sol. Nós fomos. Até porque não iríamos fazer nenhuma trilha, então fomos explorar um pouco. Fazia muuuito frio. Devia estar fazendo menos de 10º ::Cold::

 

28273716052_c481ab70a4_k.jpgIsla del Sol by rodrigopaulo, no Flickr

 

Fomos passeando por ali devagarzinho (por causa da altitude, principalmente) e admirando a paisagem que é espetacular, diga-se de passagem. Foi uma das melhores paisagens que vi nessa viagem, sem dúvida.

 

28298876161_e02c722e42_k.jpgIsla del Sol by rodrigopaulo, no Flickr

 

Encontramos um grupo de 3 chilenos que também estavam indo ver o por do sol no mirante e começamos a conversar. Até que no meio da estrada surge uma criança com uma linda lhama passeando despretensiosamente. Não pensei duas vezes. Saquei minha câmera e registrei o momento

 

28273771902_797ecf9466_k.jpgLlamita by rodrigopaulo, no Flickr

 

Saímos andando, juntamente com os chilenos. De repente, a menina corre pra nossa frente, nos impedindo de passar e gritando "5 bolivianos! Cuesta 5 bolivianos de usted (eu), usted (namorada) e usted (chileno)!!!" Com a maior cara de braba! ::lol4::::lol4:: E não dava pra argumentar com ela. Ela não deixava a gente passar de jeito nenhum! Um tamanhico de gente botando a maior banca. Aí enrolamos ela, dissemos que apagaríamos as fotos e daríamos 5 Bs para ela. Ela aceitou e saiu andando ::lol4:: Não dá mais nem para acreditar na inocência das crianças bolivianas ::lol4::::lol4::

 

Chegamos no mirante. De lá de cima se tem uma visão única da Isla del Sol. Fiquei ali alguns minutos apenas admirando a paisagem e ouvindo aquele silêncio absoluto. Você sente uma paz de espírito muito grande. É uma experiência sensacional. Recomendo a todo mundo que vá para a Isla del Sol ao menos 1x na vida.

 

27761975173_886c3e7fd4_k.jpgIsla del Sol by rodrigopaulo, no Flickr

 

27761173374_66fbd45cb7_k.jpgIsla del Sol by rodrigopaulo, no Flickr

 

28273848702_1a93d2802d_k.jpgIsla del Sol by rodrigopaulo, no Flickr

 

28273863982_0abea7aa33_k.jpgIsla del Sol by rodrigopaulo, no Flickr

 

Ficamos por ali contemplando o sol se por e depois descemos. Afinal, na ilha não há energia elétrica nas ruas, então tudo estava escuro e precisávamos andar mais uns 20 minutos. O bom que pra descer todo santo ajuda ::otemo::

 

Aproveitamos e paramos numa barraquinha para comprar uma água e um vinho para jantar. Deu uns Bs 20. Em seguida, jantamos num restaurante que tem na frente da pousada. Um menu de entrada, plato fondo e postre por Bs 35. Abstraímos a aparente falta de higiene da chola que estava preparando a comida e curtimos nosso jantar, no friozinho e no silêncio da Isla del Sol. Pelo menos na parte norte o povo dorme cedo. Então passou das 19h você não vê mais ninguém na rua. Nos recolhemos no nosso quarto e fomos descansar, merecidamente, após um dia de extremos, que deu título à esse capítulo. Até o próximo! ::otemo::

 

Gastos do Dia:

Lanche em Puno - S./ 5

Snacks em Copacabana - Bs 17,5

Passagem para Isla del Sol - Bs 17,5

Carregador de mala - Bs 5

Hotel Imperio del Sol - Bs 123

Foto da meliante mirim - Bs 5

Água e Vinho - Bs 20

Jantar - Bs 35

Total: S./ 5 e Bs 223

 

PRÓXIMO CAPÍTULO - De Copacabana a La Paz: Se eu não morri aqui, não morro nunca mais!

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Excelente postagem, Rodrigo! Minhas dúvidas eram exatamente essas em relação ao transporte Arequipa-Copa. Vi umas ofertas de ônibus turístico que faria o trajeto "direto" mas já descartei. Em relação aos horários de saída de ônibus de Arequipa a Puno você lembra se havia facilidade para horários noturnos? Pesquisei no site da Cruz Del Sur mas só tinha horário de manhã (8hs) ou tarde (14hs). Foi tranquilo chegar em Puno de madrugada, tinha guichês abertos para comprar os bilhetes para Copa? Valeu demais pelas dicas.

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Excelente postagem, Rodrigo! Minhas dúvidas eram exatamente essas em relação ao transporte Arequipa-Copa. Vi umas ofertas de ônibus turístico que faria o trajeto "direto" mas já descartei. Em relação aos horários de saída de ônibus de Arequipa a Puno você lembra se havia facilidade para horários noturnos? Pesquisei no site da Cruz Del Sur mas só tinha horário de manhã (8hs) ou tarde (14hs). Foi tranquilo chegar em Puno de madrugada, tinha guichês abertos para comprar os bilhetes para Copa? Valeu demais pelas dicas.

 

Oi, Marcela. Então. Eu lembro que os horários da Cruz del Sur eram esses mesmos. Não tinham muitas opções. Mas existem várias outras empresas no terminal que fazem o transporte. Desde as mais baratas até empresas mais conhecidas como a Civa, Flores, etc. Dá pra comprar horários noturnos com facilidade. Chegamos em Puno e o terminal estava lotado. Acho que sempre tem grande movimento por lá. E tinha várias pessoas oferecendo passagem. Até porque Puno-Copacabana é um trajeto muito comum. Então, também, tem muitas empresas fazendo o percurso. Pode ir tranquila pra Puno e comprar a passagem pra Copacabana lá mesmo. Espero ter ajudado ::otemo::

 

Abraços!

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Rodrigo, seu relato está muito, muito bom! Bem detalhado, cheio de dicas e rico em detalhes e também está sendo de grande ajuda pra mim, pois estou indo no mês que vem com minha esposa e também vou dar preferência a hospedagem que tenha quarto e banheiro privativo. Tirando o de Lima, os demais Hostels vc recomenda para casais?

E ainda tenho uma pequena dúvida, vc acha que ficaria complicado ou muito cansativo sair de Arequipa e ir pra Puno e logo depois pra Copacabana e de lá ir para Cusco? Não é um caminho habitual, mas é uma possibilidade que estou pensando, pois bateu a vontade de conhecer o Lago Titicaca e a Isla del Sol, que antes de comprar as minhas passagens não estavam inclusas no meu roteiro (que obrigatoriamente finaliza em Cusco e Lima).

Um abraço e fico no aguardo do novo capítulo. =)

 

 

Sensacional, interessante é que Rodrigo, não sei se vc observou , mas acontece uma "corrente do bem", vc leu o relato de outros que vc citou, eles foram fundamentais pra vc, e vc está sendo fundamental pra mim!! também estou indo com a esposa , vamos de carro, num esquema de economizar tudo o que for possível de hospedagem. Outro ponto, vc mudou minha opinião sobre o Peru e especialmente por Lima, tuas fotos são belíssimas.

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Sensacional, interessante é que Rodrigo, não sei se vc observou , mas acontece uma "corrente do bem", vc leu o relato de outros que vc citou, eles foram fundamentais pra vc, e vc está sendo fundamental pra mim!! também estou indo com a esposa , vamos de carro, num esquema de economizar tudo o que for possível de hospedagem. Outro ponto, vc mudou minha opinião sobre o Peru e especialmente por Lima, tuas fotos são belíssimas.

 

Foi a forma que eu encontrei de agradecer aos que me ajudara. É contribuir e ajudar os próximos viajantes :D

 

Lima vale muito a pena. Com certeza é uma cidade que eu voltarei novamente. Recomendo a visita. Principalmente se você gostar de boa comida ::otemo::

 

Abraços!

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Rodrigo, valeu pelas dicas meu caro.

Fiquei alucinado com as tuas fotos de Isla.

E acabei pensando melhor junto com minha esposa e vamos deixar para uma outra viagem, já que ela teve problemas de saúde há pouco tempo e fazer as coisas na correria pode atrapalhar a viagem em si.

Infelizmente tive que cortar Ica da minha viagem para não expor demais minha ela(que chegou a ficar internada um mês atrás) em uma hipotética viagem para Cusco, que daria mais de 16 horas de ônibus.

 

Uma coisa que você comentou aí é sobre o ônibus noturno de Arequipa para Puno, que era uma das minhas dúvidas.

Pode ser que eu saia de Arequipa e vá para Puno, visite as ilhas flutuantes e pegue um ônibus à noite para Cusco, mas ainda não me decidi.

 

E voltando ao seu relato, fico imaginando o cansaço de subir tantos degraus na altitude. Deve ser um misto de sensações na hora. Minha esposa provavelmente teria a mesma reação da tua namorada.

Já to imaginando o que vem no próximo capítulo.

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Excelente postagem, Rodrigo! Minhas dúvidas eram exatamente essas em relação ao transporte Arequipa-Copa. Vi umas ofertas de ônibus turístico que faria o trajeto "direto" mas já descartei. Em relação aos horários de saída de ônibus de Arequipa a Puno você lembra se havia facilidade para horários noturnos? Pesquisei no site da Cruz Del Sur mas só tinha horário de manhã (8hs) ou tarde (14hs). Foi tranquilo chegar em Puno de madrugada, tinha guichês abertos para comprar os bilhetes para Copa? Valeu demais pelas dicas.

 

Oi, Marcela. Então. Eu lembro que os horários da Cruz del Sur eram esses mesmos. Não tinham muitas opções. Mas existem várias outras empresas no terminal que fazem o transporte. Desde as mais baratas até empresas mais conhecidas como a Civa, Flores, etc. Dá pra comprar horários noturnos com facilidade. Chegamos em Puno e o terminal estava lotado. Acho que sempre tem grande movimento por lá. E tinha várias pessoas oferecendo passagem. Até porque Puno-Copacabana é um trajeto muito comum. Então, também, tem muitas empresas fazendo o percurso. Pode ir tranquila pra Puno e comprar a passagem pra Copacabana lá mesmo. Espero ter ajudado ::otemo::

 

Abraços!

Ajudou demais! Um dos gargalos do meu roteiro acabou de ser solucionado [PERSON WITH FOLDED HANDS]... Você comentou também que em Copa tem lugares pra deixar o mochilão enquanto está em Isla Del Sol. Você se lembra de algum lugar especificamente? Seu relato segue ajudando geral. Vamos que vamos! [sMILING FACE WITH OPEN MOUTH AND TIGHTLY-CLOSED EYES]

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Rodrigo, valeu pelas dicas meu caro.

Fiquei alucinado com as tuas fotos de Isla.

E acabei pensando melhor junto com minha esposa e vamos deixar para uma outra viagem, já que ela teve problemas de saúde há pouco tempo e fazer as coisas na correria pode atrapalhar a viagem em si.

Infelizmente tive que cortar Ica da minha viagem para não expor demais minha ela(que chegou a ficar internada um mês atrás) em uma hipotética viagem para Cusco, que daria mais de 16 horas de ônibus.

 

Uma coisa que você comentou aí é sobre o ônibus noturno de Arequipa para Puno, que era uma das minhas dúvidas.

Pode ser que eu saia de Arequipa e vá para Puno, visite as ilhas flutuantes e pegue um ônibus à noite para Cusco, mas ainda não me decidi.

 

E voltando ao seu relato, fico imaginando o cansaço de subir tantos degraus na altitude. Deve ser um misto de sensações na hora. Minha esposa provavelmente teria a mesma reação da tua namorada.

Já to imaginando o que vem no próximo capítulo.

 

Eu depois me arrependi de não ter feito o passeio das Islas Flotantes. Mas acabou que nem daria tempo também. Teríamos que cortar outras coisas.

 

Ajudou demais! Um dos gargalos do meu roteiro acabou de ser solucionado [PERSON WITH FOLDED HANDS]... Você comentou também que em Copa tem lugares pra deixar o mochilão enquanto está em Isla Del Sol. Você se lembra de algum lugar especificamente? Seu relato segue ajudando geral. Vamos que vamos! [sMILING FACE WITH OPEN MOUTH AND TIGHTLY-CLOSED EYES]

 

Praticamente em todo lugar que eu entrava, tinham uns mochilões no chão. Nas casas de câmbio, nas mercearias, nas agências de turismo. Garanto que não vai faltar lugar pra você deixar seu mochilão.

 

Abraços!

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