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Budapeste - Viena - Praga - Berlim: 18 dias de férias após 10 anos de estudos e trabalho - Julho/16 [Fotos e dicas]


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Em primeiro lugar gostaria de agradecer a todos que colaboraram com o planejamento da minha viagem no post que criei anteriormente (budapeste-viena-praga-berlim-t126378.html). Agora venho retribuir à comunidade com um relato dessa viagem, que foi simplesmente perfeita!

 

INFORMAÇÕES GERAIS:

 

Uma breve introdução contextual:

 

Decidi fazer essa viagem para me presentear e tirar férias (de verdade) após uns 10 anos de ralação… Defendi minha tese de doutorado em março desse ano e uns três dias depois já estava com as passagens compradas. Comprei rápido justamente para não correr o risco de “refugar” depois.

 

Essa foi minha primeira viagem internacional a lazer (já tinha ido a Cingapura em janeiro de 2015, mas foi para uma conferência). Enfim, férias mais que merecidas depois de tantos anos.

 

Roteiros:

 

Eu estava decidido que tiraria pelo menos 15 dias na Europa. Só não sabia exatamente onde. Então, pesquisando no Viaje na Viagem encontrei uma dica de roteiro que me encantou: Budapeste, Viena, Praga e Berlim - um passeio pela Europa Central. Budapeste, Praga e Berlim foram cidades que sempre tive vontade de conhecer, então aproveitei a dica.

 

Então planejei para aproveitar o máximo possível de cada cidade, tal que o roteiro ficou assim:

 

Saída de BH: 03/07

Budapeste: 4 noites (chegada 04/07; 5; 6; 7; saída 8 ) - 3 dias inteiros

Viena: 4 noites (chegada 8; 9; 10; 11; saída 12) - 3 dias inteiros

Praga: 4 noites (chegada 12; 13; 14; 15; saída 16) - 3 dias inteiros

Berlim: 6 noites (chegada 16; 17; 18; 19; 20; 21; saída 22) - 5 dias inteiros

Total de noites: 18

Total de dias inteiros: 14

 

Passagens e seguro viagem:

 

Comprei as passagens pelo Submarino Viagens no dia 28/03 por R$4.100,00 (incluindo taxas), e paguei mais R$50,00 pelo seguro viagem. Ida pela KLM com conexão em Amsterdã e volta de Berlim pela Alitalia com conexão em Roma.

 

Foi justamente com o seguro viagem que tive algumas dores de cabeça com o Submarino Viagens - eles colocaram a origem da minha viagem como Afeganistão (era Brasil, claro!). Liguei várias vezes (ficando literalmente horas no telefone para ser atendido. E mesmo depois de informar o erro, por 3 vezes me enviaram a apólice errada) e mandei e-mails (que nunca foram respondidos), até que registrei reclamações no Consumidor.gov.br (https://www.consumidor.gov.br/) e no Reclame Aqui (que demorou uns 50 dias para ser respondido). Uma semana depois recebi uma resposta pelo consumidor.gov.br, até que consegui cancelar a compra do seguro viagem. Acabei fazendo separadamente pela Mondial Assistance (paguei uns R$350,00).

 

Hospedagem:

 

Escolhi os hostels e hotel pelo Booking.com. Fiquei pesquisando por um bom tempo, até que fiz as reservas por até meados de Abril.

 

Budapeste (04/07 a 08): Best Choice Hostel

Viena (08/07 a 12): Wombat's City Hostels Vienna at The Naschmarkt

Praga (12/07 a 16): Pension Pohádka Praha

Berlim (16/07 a 22): Derag Livinghotel Grosser Kurfürst

 

Nota: decidi ficar em uma pensão em Praga e em um hotel em Berlim justamente porque eu sabia que tudo seria muito cansativo, e eu queria relaxar um pouco mais na segunda metade da viagem. Como eu disse, estava me presenteando, então o sacrifício financeiro valeria a pena (e valeu!).

 

Orçamento:

 

Com passagens e hospedagens prontas, foi hora de começar a pesquisar os gastos. Fiz levantamentos de gastos com alimentação, preços de atrações e passagens de ônibus ou trem entre as cidades. Comprei tickets de algumas atrações antecipadamente (o que foi importante), como a tour pelo Parlamento de Budapeste e TV Tower em Berlim, por exemplo.

 

No fim das contas, acabei levando ~900 EUR num cartão pré-pago mais 1.100 EUR em espécie.

 

Transporte interno:

 

Pesquisei muito e estava achando as passagens de trem entre as cidades muito caras. 40 EUR para cima! Até que vi uma dica aqui, para comprar as passagens de ônibus pela Student Agency por preços absurdamente baixos. Porém, como tinha vontade de experimentar uma primeira viagem de trem, acabei encontrando uma companhia de Budapeste que estava vendendo passagens para Viena com ótimo preço. Então ficou assim:

 

Budapeste para Viena: 19 EUR (trem RailJet)

Viena para Praga: 15 EUR (ônibus RegioJet)

Praga para Berlim: 15 EUR (ônibus RegioJet)

 

Saída de BH dia 03 (domingo):

 

A viagem começou no aeroporto de Confins, saindo 12h e chegando às 13h no Rio de Janeiro (Galeão). O vôo da KLM partiria somente às 19:50, então tive tempo suficiente para andar pelo aeroporto e ficar conversando com dois camaradas que iriam para Miami; com isso o tempo “passou rápido”. O vôo saiu exatamente no horário previsto. Achei o avião bem confortável, com configuração 3-4-3 na classe econômica.

 

Imigração em Amsterdã:

 

Chegamos por volta de 12h de domingo no aeroporto Schiphol em Amsterdã. Fui direto em direção ao portão de embarque para o vôo para Budapeste, que sairia às 14:20. Passei pela imigração, e o agente foi muuuuito tranquilo. Ele apenas pegou meu passaporte e perguntou o que eu iria fazer (respondi “férias”) e onde eu iria; ele até brincou “você não vai passar em Amsterdã?”, respondi que dessa vez não, mas que iria na próxima, aí ele respondeu “então tá bom, mas fique em Amsterdã da próxima vez, caso contrário não deixarei você entrar” (risos).

 

O vôo acabou atrasando por uns 30 minutos, mas deu tudo certo.

 

Vamos, então, ao principal: as cidades! ::hahaha::

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BUDAPESTE (04 noites):

 

Hospedagem: O Best Choice Hostel fica em uma excelente localização: na Váci utca, uma rua comercial de passagem apenas de pedestres. É turista para tudo quanto é lado com sacolas de compras nas mãos… Tem uma estação de metrô a uns 5 minutos de caminhada, bares, restaurantes e cafés por todos os lados. Na média deve ter uma casa de câmbio a cada 50 m. Fácil acesso à pé a muitas atrações e praças.

 

Esse hostel é simplesmente excelente! As recepcionistas são muito bacanas, o quarto de 2 camas era bom, e o banheiro privativo sempre limpo. O lugar é bem calmo à noite. O único contra é que a internet praticamente não funcionava no quarto. Enfim, excepcional relação custo/benefício. Recomendo fortemente!

Nota: alguns reviews no Booking.com reclamavam que era difícil localizar esse hostel. Mas ao confirmar a reserva, você recebe um e-mail com informações de como chegar ao hostel, e uma foto da entrada (que, de fato, não tem placa). Com isso não foi difícil encontrá-lo.

 

Valor: 80 EUR para 4 noites (quarto com duas camas).

 

Mapa com pontos de interesse: https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1nwxaRzfcUx9YfywX-PUfFAVxgos

 

Dia 04 (segunda-feira):

 

Desembarquei em Budapeste por volta de 16:50 e corri para pegar o shuttle da companhia miniBUD em direção ao hostel (paguei uns 13 EUR). Cheguei no Best Choice hostel por volta de 17:30, arrumei minhas coisas, tomei um banho e saí por volta das 18:30 ou 19h. Câmera no pescoço e mochila nas costas… bora conhecer a cidade!

 

Caminhei pela Váci utca, e troquei uns 100 EUR em forints. Fui em direção a Vorosmarty square, desci para o lado do rio e andando em direção a Chain bridge. Atravessei a ponte e subi as escadarias à direita do funicular, em direção a Fisherman’s Bastion; deu para suar um bocado. A vista lá do alto é fantástica e é obrigação subir lá por volta do pôr do sol, e ficar apreciando a vista enquanto a cidade vai se acendendo.

 

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Embora o dia estava quente, lá no alto estava ventando bastante e começou a ficar frio. Então desci e fui cortando uns caminhos em direção ao Parlamento. Ahhhh… o Parlamento… ao chegar de frente para ele (ainda pelo lado Buda) consegui tirar "a foto" da viagem:

 

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Entrei na estação de metrô Batthyány: primeiro contato com as máquinas de compra de ticket. Foi bem tranquilo mexer e comprei o ticket mais barato - short trip (válido para até 3 estações) para simplesmente atravessar o rio e sair do lado do Parlamento (ah, e não se esqueça de validar seu ticket na entrada da estação). As estações, por sinal, realmente têm escadas rolantes cabulosas: são enormes, muito inclinadas e rápidas.

 

Dei umas voltas em torno do Parlamento, depois segui em direção a estação Arany János, onde ao lado tem um street food chamado Retro Bufe e comi um tradicional langos. Depois desci a pé em direção ao hostel, chegando por volta de umas 23h.

 

Dia 05 (terça-feira):

O dia estava ensolarado, mas ventando frio. Saí cedo para tomar café da manhã numa cafeteria chamada Anna Cafe a uns 100 m do hostel.

 

Depois segui para o ponto de encontro para uma free tour “Original” para ter uma visão geral da cidade com a Laura como guia. Foi espetacular! Durante as ~3h, ela contou vários fatos históricos sobre a cidade, pessoas importantes, etc. Começamos pelo lado Pest e seguimos para cruzar a Chain Bridge. Em seguida subimos a escadaria em direção Buda castle e terminamos a tour em frente a Mathias Church. Dei 10 EUR de tip. Recomendo extremamente que façam tours com essa companhia, em especial, com a Laura.

 

Seguindo uma dica que vi aqui no mochileiros, fui almoçar goulash no Baltazar Budapest. Como não estava com muita fome, acabei pedindo um prato pequeno; talvez por isso a sopa não veio tão caprichada como já vi fotos de outros lugares. Estava boa, mas achei caro pela simplicidade - só alguns pedaços de carne e batata, com um pão para acompanhar.

 

Peguei um ônibus e voltei para o lado Pest, passei em uma loja de conveniência “dm” e comprei algumas coisas para tomar café e lanchar no hostel depois.

 

Em seguida voltei para a Vorosmarty square para fazer uma communism tour às 15:30. Essa é uma tour diferente: não é para “ver atrações”, mas sim para conhecermos um pouco mais alguns fatos históricos da época do comunismo no país, passando por alguns monumentos e importantes prédios históricos. A tour terminou por volta de umas 18:30.

 

Nessa altura já estava quente, e eu estava bem cansado com dores nos pés de tanto andar. Voltei para o hostel para comer alguma coisa. E ainda decidi subir à Citadela por volta das 20:30… Mais andança… Eu estava exausto! Mas decidi subir lá assim mesmo. E pior: decidi levar um tripé para tirar fotos. Nunca subi tanta escada na minha vida! Quando cheguei lá, estava exausto, até tremendo de cansaço! Haha Mas valeu a pena, e muito! O lugar é incrível e tem uma vista espetacular da cidade.

 

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Obs.: fui fazer uma time lapse da cidade, mas ficou horrível, pois foi a primeira vez que tentei e errei ao escolher uma configuração de foco. :(

 

Lá pelas 22:30 comecei a descer as escadarias. O lugar é muito mal iluminado! Tive de usar a lanterna do celular, mas mesmo assim peguei o caminho errado e saí do outro lado, próximo da Liberty Bridge. Passei para jantar no McDonald’s próximo do hostel.

 

Dia 06 (quarta-feira):

Tomei café com próprio hostel, com as compras que fiz no dia anterior. Fui à pé até o início da Andrássy út, e fui caminhando em direção a Heroes Square. Passei em frente a House of Terror (mas não entrei) e cheguei na Heroes Square. Fiquei por lá uns 15 minutos e segui em direção ao Vajdahunyad Castle (muito bacana de se visitar!).

 

Peguei o metrô e desci próximo da St. Stephen’s Basilica. Almocei um delicioso hamburguer no Jack’s Burger. Às 15:30 fui fazer outra free tour (:D), a Jewish Tour com a Ursula. Essa tour foi mais fraquinha…

 

À noite fui ao Szimpla bar, que é o ruin bar mais famoso da cidade. É simplesmente espetacular! Comi um hamburger e depois fui ao Irish Pub para assistir um pouco da semi final da Eurocopa entre Portugal e País de Gales.

 

Dia 07 (quinta-feira):

Por volta das 9h cheguei na Király thermal bath, que fica no lado Buda. Estava em dúvida entre essa casa de banho e a Veli Bej, que são as mais antigas e tradicionais, sem contar que são as mais visitadas pelos próprios locais. Sinceramente, não tive interesse nenhum em ir na Széchenyi ou Gellért, que são as mais “badaladas”, e cheias de turistas. A Király é pequena, e tem exatamente o estilo que eu procurava: sossegada e tradicional estilo turco, da época do império ottomano. Ou seja, uma autêntica casa de banho. Então deixo aqui minha dica: se quer algo mais autêntico e clássico, que é frequentado por locais, vá na Király ou Veli Bej (dicas de locais!).

 

Por volta de 12h saí em direção a estação de metrô Batthyány para pegar o metrô em direção ao Parlamento: eu tinha comprado antecipadamente um ticket para uma tour guiada dentro do Parlamento às 13h. Achei o ticket caro (18 EUR) para uma visita curta, em que se vê muito pouco; mas achei bacana. O ponto alto é ver a coroa milenar protegida por dois guardas (não se pode tirar fotos).

 

Depois entrei na St. Stephen’s Basilica e subi a torre para uma visão panorâmica da região. Fui ao Market Hall e comi um langos numa famosa barraca de street food. Pedi um langos parecido com um que tinha de amostra na bancada… Mas o que veio foi enooooorme!!! ::mmm:

 

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Naturalmente não consegui comer tudo. Aliás, não consegui comer nem a metade direito. Estava delicioso, mas era muito grande. Dei umas voltas no mercado central, que já estava quase na hora de fechar, e ainda comprei algumas garrafas pequenas de Unicum e Pálinka para trazer para casa para experimentar depois. Observação: o melhor horário para visitar o mercado central é de manhã, pois tem mais coisas e é mais "agitado".

 

Voltei para o hostel para arrumar minhas coisas para a saída no dia seguinte. Mais à noite fui ao John Pub para assistir a outra semi final da Eurocopa entre Alemanha e França. Comi um excelente hamburger com uma ótima cerveja. O fato curioso é que eu errei a rua do bar, e quando dei a volta na outra rua, acabei encontrando 2000 HUF no chão! Haha Jantar “de graça”.

 

Dia 08 (sexta-feira):

Acordei umas 6h para me prepara parar sair em direção a estação de trem Keleti Pályaudvar. Peguei um ônibus em frente a estação Ferenciek; outra curiosidade: ao tentar comprar o ticket com o motorista, ele disse que não tinha mais tickets e que era para eu embarcar! Então fui de graça mesmo. ::otemo::

 

Cheguei umas 8h na estação de trem, que é beeem antiga. As sinalizações não são muito amigáveis para turistas - quase tudo está em húngaro. Eu já tinha comprado a passagem online para Viena (http://www.mavcsoport.hu/en), e custou 19 EUR, então tive que encontrar uma máquina para coletar o meu ticket. Então foi só aguardar o trem chegar e fazer minha primeira viagem de trem. ::hahaha:: Rumo a Viena!

 

Considerações:

 

Budapeste é uma cidade realmente maravilhosa. É linda! Uma cidade cheia de vida. Cada cantinho tem uma história. Parece um museu a céu aberto.

 

É uma cidade compacta, então dá para fazer quase tudo à pé mesmo. Acho que usei metrô e ônibus só umas 4 vezes. Portanto, considero que não é viável comprar o passe de transporte para os dias que ficar na cidade.

 

Ah, e a cidade é realmente barata. Os preços em geral são muito bons. Com ~2.000 HUF você consegue fazer ótimas refeições.

 

Apesar de ter lido alguns comentários sobre scam (especialmente em torno da Váci utca, que é onde fiquei hospedado), em nenhum momento me senti inseguro. Haviam, de fato, homens na Váci utca chamando para night clubs - isso eu acredito que é um baita risco!

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VIENA (04 noites):

 

Hospedagem: O Wombat’s City Hostels Vienna at The Naschmarkt é um hostel muito bom, com excelente infraestrutura, com elevadores, lavanderia, cozinha, e tudo mais. A localização é muito boa, ao lado da feira Naschmarkt, a uns 10 minutos a pé do State Opera House, com dois supermercados ao lado, e uma estação de metrô a uns 100 m.

 

Fiquei hospedado em um quarto com 4 camas no segundo andar, de frente para o Naschmarkt. O baheiro é privativo e sempre limpo. Um problema, entretanto, foi que o quarto só tinha um ventilador do tipo coluna, muito fraco… Os dias estavam muito quentes e abafados, então foi aguentar o calorão à noite.

 

O café da manhã custa apenas 4.50 EUR (uma verdadeira barganha para os padrões de preços de Viena) e é do tipo “coma o quanto conseguir” - um banquete excelente!

 

O ambiente do hostel é completamente “teen”... e como era de se esperar, pelo menos 90% dos hóspedes são da faixa pré-adolescentes a jovens de 20 anos. Aí que veio um grande incômodo: esses “teens” ficavam na calçada, bem debaixo da minha janela, bebendo até altas horas da noite, fazendo algazarra, conversando alto e gritando. Então ficava a dúvida: se fechava as janelas, morríamos assados, se as deixava abertas tínhamos que suportar o barulho da molecada.

 

Valor: 110 EUR para 4 noites (quarto com 4 camas).

 

Mapa com pontos de interesse: https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1_U1tQfW_uWN0Ttjxmkx3qxAkVPI&usp=sharing

 

Dica top: compre o Vienna Pass + Travel card (https://www.viennapass.com)! Com isso você tem acesso liberado a mais de 60 atrações, Hop On Hop Off liberado durante todos os dias, e acesso irrestrito ao transporte público. É muito bom mesmo! Comprei o meu pelo site com 10% de desconto por uns 100 EUR e recebi em casa o cartão (crachá), travel pass, guia e mapa depois de algumas semanas. Mas você pode optar apenas de comprar o voucher online e resgatar o kit num ponto de coleta. Ressalva importante: use o Vienna Pass de manhã cedo, pois ele conta o dia em si, e não a hora do uso; por exemplo, se você usar ele pela primeira vez às 17h para entrar em um museu, aquele dia já estará contado e você terá somente mais dois dias inteiros para usar.

 

Dia 08 (sexta-feira):

 

Cheguei de trem na estação Hauptbanhof às 12:20. Almocei no Subway e em seguida fui para a estação de metrô integrada. Cheguei no hostel pouco antes das 14h, fiz o check-in e às 14h subi para o quarto.

Por volta das 15h fui à pé ao Belvedere Palace e fiquei passeando pelo seu jardim, que não estava tão bonito como já vi em outras fotos - parece que eles tinham reformado o jardim há pouco tempo, então muitas flores e plantas estavam pequenas e ainda fechadas. Porém consegui umas boas fotos:

 

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Segui em direção a St. Charles Church, entrei e subi na cúpula… lá no alto estava sufocante! Espaço pequeno e quente demaaaais. Comecei a suar igual um louco, e desci rapidamente para a praça.

 

Fui para o Café Museum e pedi um café gelado e um tradicional apfelstrudel. Estava delicioso. Fiquei um bom tempo ali curtindo o ambiente e me recuperando do calor infernal.

 

Depois voltei para o hostel, tomei um banho e fui tentar jantar no famoso Figlmuller para comer um tradicional schnitzel. Cheguei lá às 21:35, e o garçom disse que a cozinha já estava fechada. :cry: Então acabei jantando um schnitzel em um restaurante próximo da State Opera House (é uma delícia!); essa janta saiu em quase 20 EUR… aí já deu para sentir o drama dos alto preços de Viena comparado às outras cidades.

 

Dia 09 (sábado):

 

Tomei um ótimo café da manhã no hostel e parti para a Michaelerplatz para uma tour “grátis” às 9:30 com o Vienna Pass. Com isso deu para ter uma visão geral da cidade, e alguns fatos históricos.

 

Por volta de 12h entrei na St. Stephen Cathedral (com Vienna Pass), mas não deu para fazer a tour com audio guia, pois a igreja iria fechar e só voltaria depois de ~1h. Porém consegui fazer uma tour às catacumbas da igreja (não pode tirar fotos); foi muito bacana!

 

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Almocei, e fui de metrô ao Schobrunn Palace para fazer a grand tour (incluso no Vienna Pass). O luxo do palácio é algo impressionante! Depois da tour de ~1h, fui passear pelos seus jardins (enormes) e muuuito bonitos.

 

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Anexado aos jardins do palácio está o zoológico, que tem um casal de pandas, ursos polares, pinguins, coalas e cangurus… Ou seja, não poderia deixar de visitar (incluso no Vienna Pass).

 

Depois disso, e enfrentando um calor daqueles… tomei forças para subir a ribanceira em direção ao Gloriette. Mas para descer peguei carona (inclusa no Vienna Pass) no trenzinho que fica rodando pelos jardins.

 

Saindo do palácio peguei o Hop On Hop Off e fui para o parque, para subir na roda gigante (incluso no Vienna Pass) para curtir o pôr do sol. Mas antes, claro, tive que comer um tradicional e hot dog muito bom.

 

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Dia 10 (domingo):

 

Acordei bem cedo e parti para o cemitério para visitar os túmulos de Beethoven, Strauss, Mozart (curiosidade: embora haja o túmulo de Mozart, eles não sabem ao certo onde ele foi enterrado, então resolveram deixar o túmulo que é apenas representativo. Fonte: guia da tour que fiz) e cia. Na entrada do cemitério você pode pegar um áudio guia (~7 EUR) mas me arrependi de ter pago isso, pois eu só tinha interesse mesmo era na região desses músicos famosos.

 

Às 11h cheguei na região dos city cruises. Fiz um passeio de barco de 1h, que confesso ter sido bem chato…

 

Ao fim desse passeio, fui almoçar no Hard Rock Café. Foi a primeira vez que fui em um, e achei o máximo! O ambiente é muito agradável, com vários instrumentos musicais antigos. As refeições são bem caras, hambúrger na faixa de ~15 EUR, e coquetéis também na faixa de absurdos 15 EUR! Então fiquei só no hambúrger com fritas e refri mesmo :P Mas como eu tinha o Vienna Pass, tinha direito a um sundae top ao apresentar um voucher do passe.

 

Após esse almoço fui a pé ao apartamento de Johan Strauss (que foi bem decepcionante, para falar a verdade); pelo menos a entrada foi “grátis”. Depois desci em direção ao Hundertwasser museum e village: esse lugar é fantástico!!!

 

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Eu sabia que tinha um ponto do Hop On Hop Off perto do museu Hundertwasser, mas não consegui encontrá-lo e perdi mais de 1h para pegar a linha correta do Hop On Hop Off para me levar à Danube Tower, onde você tem uma vista muito bacana da cidade.

 

Fiquei pouco tempo lá, e corri para pegar o Hop On Hop Off seguinte, para voltar ao hostel. Tomei um banho e corri para a Rathausplatz, onde tinha uma fanfest para curtir a final da Eurocopa. Muita segurança e polícia por todo lado, com direito a revista no acesso à fanfest. Foi show! A praça estava lotada. Haviam muitos portugueses, que obviamente festejaram bastante com a vitória de Portugal sobre a França. Deu para sentir o gostinho de curtir uma atmosfera de um jogo na Europa (mesmo não sendo em um estádio em si); e posso confirmar: eles são apaixonados por futebol!

 

Dia 11 (segunda-feira):

Esse foi um dia mais tranquilo… sem correria. De manhã fui na praça dos museus.

 

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E em seguida fui na Universidade de Viena para ver os bustos de alguns famosos que curto, como o “pai da Física Quântica” Erwin Schrödinger.

 

Depois segui para o museu de Freud. Fica num apartamento onde ele costumava trabalhar. É bem bacana mesmo!

 

Saí para procurar o ponto do Hop On Hop Off da linha verde, que me levaria à vila de vinhos. Como vi qu ele passaria às 13h, almocei rapidamente num McDonald’s. Ao chegar em Grinzing (vila dos vinhos) desci do Hop On Hop Off mas simplesmente fiquei perdido, sem saber o que fazer ali. Eu pensei que era uma atração específica, mas na verdade era um vilarejo mesmo, muito bonito por sinal. Andei um bocado e voltei ao ponto do Hop On Hop Off para subir o alto da colina, onde se tem uma visão panorâmica da cidade, porém decidi não descer do ônibus, pois já estava cansado e ele passava somente a cada 1h. O ônibus continuou e foi para o lado oposto da colina, saindo de Viena, até chegar ao monastério de Klosterneuburg que só vi mesmo de dentro do ônibus.

 

Já era quase 17h quando voltei ao hostel para lavar minhas roupas. Demorei uns 10 minutos para entender como a máquina funcionava (era a primeira vez que mexia naquele tipo de máquina). Enquanto isso dei uma rápida saída para trocar uns forints (moeda húngara) que eu esqueci de trocar em Budapeste, e no caminho da volta, passei pelo Naschmarkt (infelizmente já estavam fechando as barracas) - embora eu estivesse hospedado literalmente em frente ao famoso mercado, não o visitei como deveria. :oops:

 

Ao voltar à lavanderia, peguei minha roupa e fui usar a secadora. Depois de uns 30 minutos, vi que a roupa ainda estava úmida, então tive que pagar novamente para usar a secadora de novo; mas dessa vez deixei rodar por quase 1h (mas com medo de estragar a roupa). Haviam vários outros hóspedes reclamando das secadoras, que realmente não estavam funcionando direito.

 

Arrumei minhas coisas, preparei minha mala para a viagem na manhã seguinte, e fui jantar no famoso, tradicional e caro(!) Griechenbeisl. Comi um filé mignon com sauvignon blanc, e depois peguei gostoso sorvete frutado de sobremesa… 50 EUR na mesa! ::ahhhh:: Mas valeu a pena esbanjar ao menos uma vez na viagem, embora a comida não seja láaaaa… essa coisa toda. Você paga mais pela fama do local. Aproveitei, claro, para tirar umas fotos da parte do restaurante que possui assinaturas de famosos e celebridades como Mozart, Beethoven, Schubert, Pavarotti, e vários outros (só não me pergunte se todas são autênticas e qual assinatura é de quem).

 

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Dia 12 (terça-feira):

 

De manhã cedo tomei café, e parti para pegar o ônibus em direção a Praga, que sairia às 08:40.

 

Boooora para a magnífica Praga!

 

Considerações:

 

Como mencionei, Viena foi a cidade mais cara da minha viagem. É uma cidade bem diferente das demais que visitei. Senti que ela tem uma atmosfera mais "elegante", e com excelente infraestrutura.

 

Novamente dou a dica: compre o Vienna Pass com passe de transporte público. Vale muito a pena! Outra dica importante: se for passar um domingo em Viena, programe-se para passear em museus e atividades ao céu aberto, pois praticamente tudo fica fechado aos domingos.

 

Eu queria ter assistido alguma ópera ou operetta, mas a Opera House estava "de férias". :roll:

 

Confesso que fui a Viena simplesmente porque ela estava "no meio do caminho" entre Budapeste e Praga. Mas valeu a pena conhecer essa cidade.

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PRAGA (04 noites):

 

Hospedagem: Pension Pohádka . Um lugar espetacular!!! A localização é excelente: considero a Lesser Town como a melhor região para se hospedar em praga (lugar bonito e longe da muvuca), sem contar que há uma estação de metrô literalmente ao lado. Fica “no pé” do Castle District, a uns 10 minutos de caminhada ao Letná Park (onde você tem a melhor vista da cidade), uns 500 m da Charles Bridge e próximo da Old Town Square. O café da manhã é incluso, e muito bom!

 

Fiquei no quarto Senator, que possui dois andares, ar condicionado, TV, frigobar, banheiro privativo. Havia um roteador no quarto, o que proporcionava um excelente sinal de internet, sem nenhum problema de conexão. Além de ser extremamente confortável e sempre limpo, possui uma bela vista da sacada:

 

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As funcionárias são excepcionais. A Nathin é como uma mãe, sempre procurando o melhor tratamento possível. Outro fator positivo: na recepção tem uma confeitaria (que é onde tomamos o café da manhã) e você tem a oportunidade de comer deliciosas tortas típicas tchecas, além de outras guloseimas.

 

Valor: 264 EUR para 4 noites.

 

Mapa com pontos de interesse: https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1F_W9zX0HF5fG9ANwGqjfbny0a3Y&usp=sharing

 

Dia 12 (terça-feira):

O ônibus teve que desviar a rota porque aparentemente havia uma obra na rodovia, e isso levou a um atraso de uns 30 minutos. Então cheguei à estação Ùan Florenc ~13h. Logo ao sair do ônibus já senti o clima da cidade: um camarada muito estranho me abordou oferecendo troca de moeda - ignorei e saí fora (dica: nunca, jamais, troque dinheiro na rua. Pois você provavelmente será trapaceado. Podem te dar moeda falsa, ou moeda super desvalorizada de outro país). Fui num ATM e saquei o equivalente a uns 120 EUR.

 

Na estação tinha um Burger King, que foi onde almocei. Em seguida fui para a estação de metrô para ir ao hotel. As máquinas para se comprar os tickets são moderníssimas…

 

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Coloquei moedas para tentar comprar o ticket, mas elas eram retornadas… Tentei algumas vezes, desisti e abordei um funcionário que falou para eu comprar no guichê. Mas insisti em aprender a usar a máquina e ele foi bem prestativo e foi lá me ajudar. Então validei o ticket e fui para o hotel.

 

Cheguei na pensão, fui para o quarto, tomei aquele banho e desci para o primeiro contato com a cidade em si. O dia estava ensolarado e quente.

 

Fui em direção a Charles Bridge, passando pela região do Franz Kafka Museum. Logo mais a frente tem a famosa rua estreita.

 

Passei pela torre da Charles Bridge e assustei: um mar de gente na ponte! Uma muvuca só!!! Além das centenas de turistas, haviam ambulantes e mendigos por todos os lados, sem contar alguns scammers (camaradas fazendo aqueles jogos de apostas para adivinhar em qual pote está a bolinha… Fique longe!).

 

Atravessei o mar de gente e fui para a Old Town square… Outra muvuca em frente ao relógio astronômico aguardando a hora cheia para ver o show dos bonecos do relógio.

 

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Continuei andando e fui em direção a Wenceslas square. Dei umas voltas e parei para tomar um café no Starbucks, pois o tempo fechou e começou a chover.

 

Lá pelas 18h voltei novamente à Old Town Square para assistir um pouco do espetáculo de jazz que estava acontecendo:

 

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Voltei à pensão, tomei um banho e fui jantar no Malostranská. Comi costelas defumadas e uma cerveja típica. Estava até bom…

 

Em seguida fui curtir o anoitecer e o acender da cidade num local meio isolado nas redondezas do Kafka Museum:

 

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Dia 13 (quarta-feira):

Tomei um café reforçado de manhã e fui para a Old Town Square, no ponto de encontro de uma free tour da New Europe Tours às 10h com o Martin como guia. Nessa tour passamos pelos principais pontos da cidade, recebendo explicações de diversos fatos históricos e curiosidades como o funcionamento do relógio astronômico. Foi muuuito bom! Dei 10 EUR de gorjeta.

 

Ao fim da tour, almocei e já emendei outra tour com a mesma companhia (Prague Castle tour) que custava 11 EUR. Continuei com o Martin como guia por um passio fantástico pela Castle District. Na reta final dessa tour começou a chover bastante.

 

Dica bacana que descobri com essa tour: os guardas da Golden Lane saem às 17h; ou seja, a partir daí o acesso a esse local é liberado. ;)

 

Voltei para a pensão e tomei um cappuccino com uma típica torta tcheca muito gostosa de nozes com alguma outra coisa (esqueci o nome… sorry!).

 

Um fato sobre Praga: como é uma reclamação geral e bem conhecida, o Martin explicou que, de fato, os garçons são geralmente meio rudes e prestam péssimos serviços. Aparentemente eles não gostam do trabalho e se irritam não somente com turistas, mas também com os próprios tchecos.

 

À noite fui ao Grosseto Ristorante, um restaurante que fica num barco ancorado no rio Moldova, próximo da casa de arte e cultura Rudolfinum. Comi uma pizza fantástica. Ah, o atendimento… foi realmente uma exceção à regra: foi excelente!

 

Dia 14 (quinta-feira):

O dia amanheceu chuvoso e frio. Aliás, choveu a noite toda… Resolvi subir ao Castle District para visitar algumas atrações nas redondezas. Para isso, comprei o ticket para o Circuit B, que inclui a St. Vitus Cathedral, Old Royal Palace, St. George’s Basilica e Golden Lane.

 

Desci o morro e, continuando em Mala Strana (Lesser Town), fui em direção à St. Nicholas Church e almocei um sanduíche no Schnellů. Enquanto isso, a chuva não dava trégua… Dei uma passada na Kampa Island, onde estava acontecendo um festival de cultura francesa (muito bacana).

 

Atravessei a ponte Legií, e a chuva apertou. Tive que me esconder dentro de um shopping naquela região. Depois entrei numa boutique da Nespresso para tomar um bom chocolate quente. Estava muito frio! Segui em direção a estação de metrô Mustek, para ir ao complexo Vysehrad (desci na estação de metrô de mesmo nome).

 

Ao sair da estação de metrô a chuva deu uma trégua e o sol começou a aparecer. Fui seguindo as placas indicando o caminho do parque, até que cheguei no ponto com uma das vistas mais bonitas da cidade.

 

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Desci a colina e voltei em direção à pensão, passando pela Dancing House e pela Kampa Island. Tomei um café, tomei um banho e à noite fui ao Letná Park (onde fica o Metronome). Nessa região consegui a melhor vista da cidade, e fiquei admirando o pôr do sol e a cidade se iluminando. Melhor ainda, depois de um dia completamente chuvoso, fui presenteado com um show inesperado de fogos de artifício durante uns 5 minutos, que enfeitaram ainda mais a vista.

 

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Foi uma noite perfeita, para um dia pesado. Era umas 23h quando voltei literalmente correndo à pensão pois estava muuuito frio (com o vento, a sensação era de uns 12 ºC) e eu estava de bermuda! o.O Coloquei uma calça e fui jantar.

 

Dia 15 (sexta-feira):

Acordei ~4:50 para ir ver o dia amanhecer na Charles Bridge que tinha pouquíssimas pessoas, como esperado.

 

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Voltei para a pensão para cochilar mais um pouco… Esse dia foi mais relax…

Por volta de 11h fui fazer um passeio de barco pelo rio Moldova por 1h. Almocei um delicioso queijo à milanesa num tradicional restaurante (e muito visitado por locais) chamado Lokál Dlouhááá; vale muito a pena ir nesse restaurante! Em seguida fui visitar a cúpula da St. Nicholas Church (em Mala Strana), depois segui para o John Lennon Wall, passei na Kampa Island novamente para curtir o último dia do festival de cultura francesa.

 

No fim da tarde passei no restaurante que fica na parte de baixo daquela famosa “rua estreita”, que tem uma ótima vista para a Charles Bridge... fiquei de bobeira por um bom tempo vendo a movimentação e curtindo a vista.

 

Voltei para o hotel para arrumar minha mala e mais à noite fui na Dancing House para tirar minhas últimas fotos da cidade:

 

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Dia 16 (sábado):

Acordei cedo, tomei café e fui para estação pegar o ônibus para Berlim, que sairia às 08:30. Essa seria a viagem mais longa, de ~5h.

 

Considerações:

 

Praga é uma cidade fantástica e muito bonita. A arquitetura e estilo é similar a Budapeste, que assim como tal, é como um museu a céu aberto. Mas diferentemente de Budapeste, Praga é mais compacta, por isso também a sensação de muvuca é maior.

 

Foi justamente essa muvuca e alvoroço todo que me incomodaram um pouco em Praga. Como eu curto muito fotografia, às vezes tinha que ficar aguardando 10, 20… minutos para tirar uma foto “limpa” - sempre tinham ondas de turistas que iam e vinham. Além disso, vi poucos locais. A sensação é que a cidade só tinha turista enquanto os locais ficavam “escondidos”.

 

Devido a esse grande número de turistas, como é de se esperar, tem muito ambulante, mendigos e scams (como o cara que mencionei na hora que desembarquei do ônibus me oferecendo troca de moeda, jogos de azar como aquele de adivinhar que copo está a bolinha, etc).

 

Mas é uma cidade impressionante. Maravilhosa. Deixo, então, para finalizar uma curta time lapse que fiz:

 

Praga em Time Lapse:

 

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BERLIN (06 noites):

 

Hospedagem: O Derag Livinghotel Grosser Kurfürst fica em Mitte, região central da capital alemã. Ótima localização, a 10 minutos de caminhada da Alexanderplatz e possui uma estação de metrô “na porta”. Fiquei num quarto bem confortável com frigobar liberado (2 águas e 2 cervejas) todos os dias, ar condicionado e um banheiro com banheira (que me deixou mal acostumado :P ).

 

Fato curioso: são dois hotéis literalmente um de frente para o outro. O outro é o Derag Livinghotel Berlin-Mitte , que foi justamente o qual reservei pelo Booking.com. Mas ao chegar na recepção, o funcionário disse que minha reserva seria para o outro… Enfim, não questionei pois aparentemente ambos têm o mesmo patamar. Aliás, o café da manhã no Kunfurst era ~18 EUR, enquanto no Berlin-Mitte era 9,90 EUR… Ambos caros, mas tomei café somente duas vezes (no mais barato, óbvio!).

 

O único contra é que percebi que eles devem ter algum script que limita o uso de internet pelo smartphone (somente WhatsApp e Facebook funcionavam, e precariamente), enquanto pelo computador tudo fluia normalmente.

 

Mapa com pontos de interesse: https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=11qfeZ_c-NTeLBvBbDi2bsNvMxGY&usp=sharing

 

Dia 16 (sábado):

 

A história já começou com um provável vacilo meu: eu sabia que o ponto final do ônibus era numa estação chamada Zentraler Omnibusbahnhof, que fica ao lado da estação de metrô Messe Nord/ICC, beeeeem a oeste da cidade, na extremidade da região de Charlottenburg. Mas ao chegar em Berlim, o ônibus começou a fazer diversas paradas e alguns passageiros iam descendo esporadicamente, até que chegou no aeroporto Schönefeld e desceram mais alguns.

 

Ao partir desse aeroporto, a comissária avisou que estaríamos seguindo para a última parada em Berlim… Então já comecei a me preparar, pegando mochila, etc. Passados alguns minutos o ônibus entra numa estação de metrô e pára. Desceu um passageiro, eu desci junto, peguei minha mala e fiquei olhando as placas para ver onde ir... quando percebi, mais ninguém tinha descido do ônibus, que continuou viagem! ::ahhhh::

 

Liguei o GPS do celular e vi que estava numa estação de metrô beeeem ao sul da cidade, looonge de onde era o ponto final! ::lol4::

 

Mas eu fiquei tranquilo, pois sabia que a rede de metrô/S-Bahn de Berlim era super complexa (em todos os sentidos. Levei uns dois ou três dias para começar a entender bem as linhas) e me levaria onde eu quisesse. Então fui almoçar no Subway na própria estação, depois subi para a plataforma e comprei numa máquina de ticket da BVG o Berlim Welcome Card 6 dias ABC. Peguei o metrô e desci na estação que dá de frente para o hotel. Final feliz! :D

 

Dica esperta: só fiquei tranquilo na situação para pegar o metrô, transferir entre linhas de U-Bahn e S-Bahn, etc, porque eu já tinha baixado um app que além do mapa do sistema de metrô, também traça rotas para você. Ou seja, é só escolher a estação de origem e destino, que ele te mostra todos os passos intermediários, além de estimativa de tempo gasto. Vale, e muito a pena, baixar esse app: Berlin Subway BVG Map & Route (https://play.google.com/store/apps/details?id=uk.co.mxdata.berlinsubway&hl=en)

E foi justamente com esse app que vi o trajeto que eu fiz para chegar no hotel foi até mais rápido do que se eu estivesse descido do ônibus no ponto final. Ou seja, tem males que vem para o bem. :D

 

Cheguei no hotel umas 15h, arrumei minhas coisas, tomei aquele banho e umas 16h já estava a caminho da Alexanderplatz, passando pela Museum Island. O dia estava ensolarado, a praça cheia, gente deitada na grama fazendo picnic, gente dançando… muito legal!

 

Dei umas voltas em torno da TV Tower, passei na central de informações ao turista para coletar meu guia e mapa do Berlin Welcome Card. Tomei um café no Starbucks e encontrei o playground que estava contando as horas para encontrar: loja Saturn! Essa loja é um paraíso de quem gosta de eletrônicos: 4 ou 5 andares com tudo que você pode precisar. Como fotografia está sendo meu hobby atualmente, essa loja foi meu “refúgio” por várias vezes...

 

Nessa primeira passada na Saturn já comprei um tripé Gorillapod Focus. :D Voltei correndo para o hotel, para montar meu novo brinquedo e subi em direção a Museum Island para depois seguir a avenida Unter den Linden em direção ao Brandenburg Gate. Ao chegar lá havia uma multidão, pois haveria ali um evento com shows; continuei andando e vi que todas as bandeiras em volta estavam a meio-mastro, e haviam várias homenagens às vítimas do atentado de Nice (que ocorreu no dia anterior) com flores, velas e cartazes em frente a embaixada francesa que ali se aloca. No palco houveram discursos, aplausos e um minuto de silêncio. Depois começaram os shows.

 

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Depois desci andando em direção a Potsdamplatz, em seguida fui para o famoso Curry At The Wall para um currywurst, mas ele estava fechado (eram apenas 22:30) :/ Peguei o metrô e voltei a Potsdamplatz, pois tinha visto várias barracas de street food quando passei. Finalmente comi o tão sonhado currywurst e voltei para o hotel.

 

Dia 17 (domingo):

 

O dia amanheceu nublado. Fui tomar café no hotel do outro lado da rua, e parti para o ponto de encontro de uma free tour (em frente ao hostel One80 na Alexanderplatz) para ter uma visão geral da cidade. Choveu praticamente o tempo todo durante a tour. Mas deu para curtir.

 

Finalmente almocei no Curry At The Wall e parti para a Museum Island. Entrei na Berlin Cathedral (com desconto do Berlin Welcome Card) e subi na cúpula com muita chuva; foi só sair que a chuva parou. Saí e fui ao Neues Museum para ver o famoso busto de Nerfetiti. Confesso que queria ter ido ver o Pergamon Altar, mas havia pesquisado na internet e visto que ele estava fechado para restauração por vários anos; perguntei um funcionário, que me confirmou que a seção do altar só deve abrir novamente em 2020, embora o museu esteja aberto (tinha uma enorme fila, por sinal).

 

Voltei em direção ao hotel, e no caminho passei num supermercado para comprar algumas guloseimas para deixar no quarto em qualquer “emergência”.

 

Às 20:30 cheguei ao Reichstag (parlamento) para visitar a cúpula de vidro.

 

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Dica esperta: a visita à cúpula é gratuita. Mas para isso é necessário agendar online (com muita antecedência!) o dia e hora. Você escolhe, na realidade, três datas/horas e eles te mandam um e-mail confirmando a reserva. Então basta você apresentar essa carta de reserva lá na hora com seu passaporte. Segue o link: https://visite.bundestag.de/BAPWeb/pages/createBookingRequest.jsf?lang=en

É importante que você leia todas instruções, pois passará por uma revista igual de embarque de aeroporto.

 

Outra dica: assim como na Áustria, quase tudo fica fechado aos domingos na Alemanha. Então programe-se bem. Ir aos museus é uma boa pedida, já que a maioria não abre às segundas-feiras.

 

Dia 18 (segunda-feira):

Fui tomar um café numa cafeteria típica na Alexanderplatz, depois segui de metrô para a East Side Gallery (estação Ostbanhof). Uma coisa que me deixou chateado lá foi que boa parte do muro estava protegida por cercas, então foi difícil tirar fotos (mas é compreensível, pois com certeza turistas estavam avacalhando as artes no muro).

 

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Ao fim da galeria, cruzei a ponte e fui almoçar no famoso Burgermeister (http://www.burger-meister.de/) que fica literalmente debaixo da linha do metrô. É muito frequentado por locais, e não poderia ser diferente: o hamburger é delicioso!

 

Às 14:30 fui para o Brandenburg gate no ponto de encontro para a tour Third Reich ; com o Berlin Welcome Card eu tinha direito a 30% de desconto. Ao final da tour, segui novamente para o meu recanto… Saturn! E acabei comprando outro tripé; dessa vez foi um Manfrotto. :D

 

À noite fui jantar kebab no famosíssimo Motiv Café (perto do Check Point Charlie); esse lugar é conhecido como “o favorito da Angela Merkel” - tem foto dela na parede comendo lá, dentre outras pessoas famosas. O bom é que esse lugar funciona até 2h. E realmente o kebab é fantástico!

 

Dia 19 (terça-feira):

Tomei café no hotel e fui fazer a Potsdam tour, mas tive o azar de pegar um guia meio “engraçadinho” muito chato (acho que seu nome era Stephenson), e a tour foi bem corrida, embora começasse às 11h e terminasse lá pelas 17h. Mas vale a pena visitar Potsdam.

 

À noite subi na TV Tower (já tinha comprado o ticket antecipado pelo site); escolhi um ticket premium que “fura fila”, mas foi inútil pois no horário que subi estava bem tranquilo (20:30)... Mas ao sair (~21:30) estava com uma fila enoooorme! Ali você tem uma visão panorâmica de 360º da cidade. Muito bacana.

 

Depois segui para jantar no também famoso Curry 36: simplesmente o melhor currywurst da cidade! Na boa, é espetacular!!! Também é muito frequentado por locais. Ah, e ao lado do Curry 36 tem um famoso kebab, o Mustafa’s Kebab, e olha a fila:

 

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Fiquei incrédulo, pois a fila só aumentava. Aí perguntei para uns alemães que estavam comendo na mesa ao meu lado se aquilo era mesmo para o Mustafa’s. Eles disseram que sim, e é normal. Mas que não vale a pena, pois não é tão gostoso quanto parece… Recomendaram um outro lugar (mas esqueci o nome). Ou seja, ver um lugar cheio de turistas realmente não significa nada em relação a qualidade da comida! Aliás, sempre pesquiso lugares frequentados por locais, para ter uma experiência mais autêntica (e normalmente mais barata) da cidade.

 

Dia 20 (quarta-feira):

Fui tomar café da manhã numa confeitaria na esquina do outro lado do hotel. Bem mais barato, e também, muito frequentada por locais. Depois fui para outra tour, a tão aguardada Sachsenhauser Memorial - o campo de concentração. Essa tour foi top demais, a guia (Georgia) fez uma tour perfeita! Sério, acho que todo mundo deve ao menos uma vez na vida visitar um campo de concentração. É algo que te faz refletir bastante!

 

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Lá pelas 17h voltei para o hotel para fazer o check-in online do vôo de volta. E tive uma surpresa que só iria acreditar na hora que entrasse no avião… Conto depois.

 

À noite fui no restaurante grego Asteria (https://www.facebook.com/Restaurant-Asteria-Berlin-256521244414106/). Pessoal… foi ali que comi o melhor prato da viagem: costelas de cordeiro grelhadas com batata assada e salada; a sobremesa foi um sorvete delicioso. A conta fechou em 30 EUR (tomei ainda uma cerveja black e um suco de laranja).

 

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Simplesmente perfeito! Os funcionários são muito atenciosos e o gerente ou dono muito prestativo. Você ainda recebe doses grátis de uma bebida típica grega, o ouzo. Recomendo fortemente ir nesse restaurante, que é de muito fácil acesso, ao lado de uma estação de metrô. Observação: só aceitam dinheiro.

 

Dia 21 (quinta-feira):

Tomei café na confeitaria na esquina do hotel novamente, e parti para outra tão esperada tour: Olympia Stadion. Fiz a highlight tour às 11:30 e foi muuuito bacana! Recomendo fortemente. Você vai descobrir muitos fatos e detalhes históricos do estádio mais famoso da Alemanha.

 

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No caminho de volta passei na Kiser Muller Memorial Church, igreja cuja parte da torre foi destruída durante a guerra.

 

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Ao final da tarde, adivinhe: voltei à Saturn! :D E dessa vez foi para comprar uma lente 18-300 mm, um sonho de consumo. Mas como o preço era bem salgado, comentei com o vendedor que eu estava preocupado com a alfândega no Brasil, com taxas, etc. Mas na ocasião ele me lembrou de uma coisa muito importante, e deixo como outra dica: todos produtos que comprei lá são tax free, ou seja, eu poderia ir no guichê de informações da loja e solicitar uma declaração de reembolso dos impostos que paguei, a ser coletado no aeroporto. Acabei conseguindo reembolsar 102 EUR. ::otemo::

 

Voltei para o hotel para guardar meu outro novo brinquedo, arrumar minha mala, etc. Tomei um banho e fui comer uma pizza na Pizza Nostra (próximo do Asteria), uma pizzaria tradicional de dono italiano.

 

Dia 22 (sexta-feira) a volta para casa:

Levantei cedo, tomei um café, arrumei minhas coisas e fiz o check-out por volta das 10h. Fui para o aeroporto, e por lá fiquei de molho até o vôo às 17:30 para Roma, onde pegaria a conexão para o RJ.

 

O vôo saiu 30 minutos atrasado de Berlim, mas chegou no horário previsto em Roma: 19:40. Embora a conexão seria às 21:50 (2h10min de intervalo), não dei mole e segui direto em direção ao portão de embarque.

 

No caminho vi uma fila, segui ao lado da fila e fui andando… a fila não terminava… até que cheguei num ponto que tinha muuuuita gente e quando perguntei um funcionário onde era o portão, ele me disse que eu deveria pegar aquela fila gigantesca para passar pela imigração. Aí eu assustei. Numa boa, fácil fácil haviam mais de 500 pessoas, e a fila só aumentava… 30 minutos depois cheguei na parte crítica da fila, onde fazia zig zag para os guichês. Ali tinha gente tentando furar fila, gente desesperada porque ia perder o vôo, gente quase brigando… um verdadeiro alvoroço! Meu embarque começaria 20:45, e já eram 20:40 e eu ainda estava na metade da fila.

 

Finalmente cheguei na fila de um dos vários guichês, e o guarda da imigração simplesmente não estava nem aí. Ele gastava uns 5 minutos para cada passageiro. Um outro passageiro foi reclamar e ele simplesmente retrucou “isso não é da minha conta. Eu não tenho nada a ver com os problemas das companhias”, então falei para o cara não caçar confusão, pois poderia ser pior, o guarda poderia fazer birra e piorar ainda mais a situação. Para terem uma idéia, haviam umas 4 pessoas na minha frente antes do guichê, e eu demorei mais de 15 minutos para passar.

 

O guarda da imigração analisou bem meu passaporte, perguntou quando e por qual país entrei na Europa, por quais eu passei, por que estava lá. Respondi normalmente, avisei que estava de férias, e que agora estava voltando para casa. Ele deu o carimbo e segui para o portão de embarque. Passei pouco mais de 1h na fila da imigração. No caminho vi muita gente desesperada, correndo muito para tentar pegar seus vôos.

 

Entrei no avião ainda faltando uns 30 minutos para embarcar. Então foi tranquilo. O avião ainda atrasou por mais 1h e 30 minutos.

 

Deixo aqui outra dica importantíssima: sempre procure conexões (especialmente se for passar por imigração) que sejam de no mínimo 2h de intervalo. Imprevistos acontecem, e seu vôo inicial pode atrasar e você pode ter dores de cabeça. Ah, e ao desembarcar, vá direto para o portão de embarque e não fique passeando pelas lojas… Como aconteceu comigo, você pode dar de cara com uma fila quilométrica, onde ninguém do aeroporto poderá fazer nada para você “furar” fila, pois todos estão no mesmo barco. É bom não dar mole para o azar.

 

Ah, e aqui segue a ótima surpresa que tive na hora que fiz o check-in online antecipado: eu podia escolher assentos na classe Premium da Alitalia! Só acreditei que estava correto quando entrei. A poltrona é mais larga, espaçosa, confortável, com descanso para os pés e maior inclinação, sem contar que os headphones eram do tipo “concha” (bem bacanas) e ainda ganhamos kit de higiene e conforto, com meias, tapa olhos, escova de dentes, creme para as mãos e lábios.

O vôo chegou no RJ por volta de 05:20 e foi bem tranquilo. Depois foi só pegar a conexão para casa.

 

Considerações:

 

Berlim é uma cidade maravilhosa, sensacional, fantástica! A capital alemã merece pelo menos 6 dias inteiros para ser bem explorada (mas mesmo assim ficarão coisas pendentes). Por isso comprei o Berlin Welcome Card 6 Dias ABC, o qual te dá direito a bons descontos em diversas atrações (tour, museus, lojas e restaurantes), sem contar o ticket liberado para o transporte pública.

 

O sistema de transporte público, por sinal, é excelente - muito complexo (em todos os sentidos) e cobre completamente todos os cantos da cidade. Por isso eu digo, se você pegar pelo menos o passe de transporte pelos dicas que ficar na cidade, pode escolher qualquer hospedagem mais afastada do centro (Mitte), como Charlottenburg, por exemplo; pois em poucos minutos estará onde precisa. Mas para isso, claro, recomendo que escolha uma hospedagem próximo do U-Bahn ouu S-Bahn (essa é minha prioridade ao escolher hospedagem em qualquer lugar).

 

Uma coisa que absolutamente é uma "obrigação" caso nunca tenha feito isso: ir ao campo de concentração. Mas procure uma companhia para ir com guia. Como comentei no relato, fiz com a Sandermans New Europe Tour (http://www.newberlintours.com/daily-tours/sachsenhausen-memorial.html) com a Georgia, e recomendo bastante.

 

Coma o tradicional currywurst no Curry 36 e um kebab no Motiv Cafe. E não deixe de fechar uma noite comendo uma deliciosa iguaria grega no Asteria.

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Parabéns pelo relato Lourenço!! Estou viajando novamente para os lugares, coisa boa! hehe e lindas as fotos!!! Fiquei curiosa em ver como foi a funfest na final da Euro :D

 

Obrigado, Bárbara! :)

 

Bem, seu pedido é uma ordem... Então segue uma pequena compilação da fan fest:

 

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Olá pessoal,

 

o relato está completo agora! ::otemo::

 

Espero que curtam, e que ele possa ajudar outras pessoas a planejarem suas viagens por esses lugares, assim como outros relatos me ajudaram bastante.

 

Fica, então, meu agradecimento aos que contribuíram para o planejamento dessa minha viagem através do outro tópico de dúvidas. ::otemo::

 

Comentários, dúvidas, e críticas são muito bem-vindos.

 

Abraço.

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Ola...Como te disse vou pegar sua dicas ainda quentinhas ::otemo::

Parabéns pelo relato, ja li umas 2 vezes ..

Fiquei com varias duvidas e não sei como vou perguntar para vc...

Pq se eu for contar são umas 10 perguntas...Não sei se vai responder mas de qualquer forma não tenho pressa ...Me responde quando puder e se quiser ok?

la vai:

.

Dia 05 (terça-feira): o que vc comeu na cafeteria Anna?

Vc sempre andou com a maquina fotográfica no pescoço..qual maquina fotográfica vc tem?Faltou foco nas suas fotos?Tem umas Imagens pareçem estar fora de foco.Pergunto isso pq uso óculos (1 óculos para enxergar longe e 1 óculos para enxergar perto)e tenho problemas para dar foco na camera fotográfica.Tentei de 3 jeitos ,1 foi sem óculos e não deu certo imagem ruim demais a outra foi de óculos para enxergar longe e tbem nao deu certo .Único jeito que consigo tirar fotos e com óculos para enxergar perto...As fotos ficam muito boas mas as vezes tbem não consigo foco dependedo o que e a cor do que estou fotografando.

Qual era a média de idade que vc encontrou nos hostel?

Em Budapeste tinha tomadas na cabeçeira das camas?

Dia 11 (segunda-feira): no hostel en viena vc lavou suas roupas....vc viajou de mochila? As roupas, depois de usar a secadora ficaram amassadas?

Como vc fez as reservas nos hostels?

Nos locais que conseguiu conexão com internet a velocidade era boa?

Vc viajou sozinho?Foi de Viena para praga de onibus?

Vc entende em ingles?

Dia 14 (quinta-feira): onde comprou os tickets para o Circuit B?Como protegeu sua camera fotográfica com a chuva em Praga?

Dia 18 (segunda-feira): vc fez o tour Third Reich em Berlim....vc fez reserva desse tour?

Quando e onde vc fez o checkin online antecipado da Alitalia,com quantos dias antes da data do voo vc fez o checkin?

::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::

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