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Pegando um dilúvio na subida da Pedra do Frade - Angra dos Reis/RJ


Visitante Dete

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E aí pessoal.

Terminei o relato dessa tilha e fiz também um croqui bem detalhado de toda a trilha.

 

Fotos dessa caminhada junto com os croquis da trilha:

 

É uma trilha muito dificil e só conseguimos chegar na base da Pedra do Frade porque estavamos com um GPS e a trilha mapeada, além de uma carta topografica ampliada com todos os detalhes.

 

RECOMENDO EXPRESSAMENTE QUE NÃO FAÇAM ESSA TRILHA se não tiverem experiencia de trilha em mata fechada, já que é uma trilha com muitas bifurcacões e varias delas confundem com a principal.

 

Durante muito tempo tentei várias vezes obter informações ou algum mapa ou croqui dessa trilha, saindo de Bananal/SP. O Sérgio Beck (famoso montanhista) tinha descrito essa subida saindo do Hotel do Frade, em Angra dos Reis/RJ, mas já tinha a informação de que a subida pelo Hotel não era mais permitida.

O jeito era conseguir informações da trilha saindo de Bananal, passando pela Pousada Brejal. As que consegui eram sempre informações básicas.

Entrei em contato com alguns guias de agencias que já tinham acompanhado pessoas nessa trilha, mas sempre encontrava dificuldades – raramente algum guia passa informações detalhadas de trilhas onde ele sempre tá caminhando; isso é normal, é o ganha pão dele; não os critico por isso.

 

Acabei conseguindo um croqui básico da trilha com um colega de uma lista de discussão sobre trekking (Rogério), que me passou também as coordenadas da trilha mapeada em GPS.

E através dessa lista de discussão também fiquei sabendo que o Rogério e o Maurício tinham tentado realizar essa trilha saindo de Bananal, mas devidos a chuvas não chegaram até o topo. Troquei vários e-mails com os dois e dessa forma marcamos para subir a Pedra no feriado de 09 de Julho de 2004 (feriado somente em SP).

O Felipe que também estava no grupo que tentou a primeira subida me enviou um croqui mais detalhado de toda a trilha feito pelo Carlinhos (dono da Pousada Brejal). Já tínhamos os croquis e o Rogério estava levando o GPS dele com o tracklog que ele criou quando tinha ido lá. Agora era contar com tempo bom.

 

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Éramos eu, a Márcia, o Rogério e o Maurício e nossa pretensão era a de entrar por Bananal, passando pela Pousada do Brejal e subir o Frade e depois descer até Angra dos Reis, completando a travessia.

Com o croqui e o tracklog para GPS do Rogério com certeza não teríamos problemas de navegação na subida até o topo da Pedra; já para a descida não tínhamos informação nenhuma.

 

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Eu e a Márcia saímos de Sampa em direção a Bananal e lá aguardaríamos na Praça Principal de Bananal o Rogério e o Maurício que viriam do RJ para subirmos até a Pousada Brejal, localizada no alto da Serra da Bocaina, que estava a cerca de 1 hora e 30 minutos.

 

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Existe um circular que sai da praça principal de Bananal e chega + - próximo da Pousada do Brejal, mas com horários um pouco ingratos (06h30min e 14h30min) o que nos obrigou a arranjar um transporte.

No dia combinado (09/07) por volta das 21:00 hrs os dois chegaram em uma Kombi e seguimos em direção a Pousada Brejal.

 

Havia um pequeno problema de que naquele dia havia chovido na cidade, mas seguimos conforme o planejado.

A subida da serra foi tranquila pela SP 247 e chegamos na Pousada por volta das 23:00 hrs.

O Carlinhos já nos aguardava com um farto jantar que incluía uma truta assada e um vinho que o Rogério trouxe. O valor da diária, que incluía 1 refeição e café da manhã foi de $25,00/pessoa.

A Pousada também dispõe de uma área de camping. Os quartos são coletivos, assim como o banheiro, mas era o ideal para a gente. Fomos dormir com uma noite toda estrelada.

 

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Acordamos pouco depois das 07:00 hrs com um tempo que estava perfeito para a caminhada.

O céu totalmente sem nuvens e um Sol que prometia perdurar por dias.

Só prometia, porque não foi o que aconteceu.

Comemos um farto café da manhã, arrumamos nossas mochilas e seguimos em direção à Pedra o Frade, onde planejávamos chegar antes do fim da tarde.

Com algumas dicas e novas informações passadas pelo Carlinhos, saímos da Pousada por volta das 09:00 hrs.

 

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A caminhada até o início da trilha segue pela estrada de terra, rumo sul e depois de uns 15 minutos já pudemos observar toda imponente à frente a Pedra do Frade. Mais alguns minutos de caminhada passamos pela Fazenda Seda Moderna e um pequeno cruzeiro à esquerda no alto de um pequeno morro, visto da estrada.

Logo à frente chegamos no marco que indica o final da Rodovia SP 247. Aqui é a divisa SP/RJ.

A estrada ainda segue em frente até chegar em uma porteira de madeira, à esquerda que indica Pousada do Rio Mimoso a 1,5 Km, mas o caminho segue para a direita, atravessando uma cerca de arame farpado, passando próximos a algumas casas do lado esquerdo e chegando em uma outra porteira, indicando Propriedade Particular.

 

A partir desse ponto a estrada já começa a ficar precária, com vários pontos de alagamento e alguns brejos. Cerca de 20 minutos depois da Porteira haverá uma pequena ponte com troncos de árvores sobre um riacho e a frente aparece o Rio Bonito, logo à esquerda.

Uns 2 minutos à frente abandonamos a precária estrada e atravessamos o Rio Bonito para seguir por trilha do outro lado.

O rio tem cerca de uns 10 mts de largura com água até o joelho (aqui não existe ponte). É bem fácil identificar a continuação da trilha do outro lado do rio, pois existem algumas araucárias bem visíveis a cerca de 50 metros do rio.

 

Ao chegar nessas inúmeras araucárias, a trilha segue por campo aberto, virando à direita, ao lado de uma enorme araucária e depois para esquerda, seguindo sentido sul por alguns minutos até a trilha cruzar com um riachinho, onde existe um brejo e daqui para frente a trilha entrará em mata fechada.

Daqui em diante é um trecho que passa por diversas áreas de brejo (literalmente metemos o pé na lama). Cerca de 30 minutos desde o Rio Bonito, a trilha cruzará com outro rio, o Goiabeira, com uns 5 metros de largura, este bem mais raso, onde é possível cruzá-lo sem molhar os pés, pulando as pedras.

 

Atravessando o rio, surgirão mais brejos e uma bifurcação à direita e à esquerda um pouco fechadas. A trilha principal está um pouco fechada, mas sem maiores problemas para encontrá-la.

Mais alguns minutos à frente quando a trilha chegar em um pequeno riachinho, seguimos à direita para mais a frente chegar em um enorme local de descampado, onde tem-se a 2ª visão da Pedra.

Um riacho atravessa o descampado e aqui paramos para um descanso.

Seguindo a trilha pelo descampado à sudoeste logo entramos pelo interior da mata e mais uns 20 minutos chegamos a um outro enorme descampado, com solo irregular e bem menor que o primeiro. Aqui se tem a última visão da Pedra, que aparece bem ao sul.

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Entrando novamente na mata, alguns minutos à frente haverá bifurcações à direita e à esquerda, mas a trilha correta é sempre em frente e na trilha demarcada e nítida, com uma ou outra subida.

Aproximadamente 1 hora desde o 1º descampado encontra-se uma enorme árvore caída do lado esquerdo, com as raízes formando uma espécie de gruta.

Nem paramos aqui e caminhando mais 1 hora se chega a uma bifurcação bem nítida do lado direito que leva até o bairro do Perequê, no final da travessia da Serra da Bocaina, junto ao Rio Mambucaba, segundo o Carlinhos.

É uma trilha de umas 5 horas que usamos ao voltarmos da Pedra.

Passando essa bifurcação e mais uns 20 minutos chegamos a uma pequena clareira no meio da mata, onde existe outra bifurcação. Nesse local haverá uma inscrição em uma árvore das letras “PF” e uma seta indicando para a bifurcação da direita. A trilha da esquerda nem procuramos saber para onde seguiria. Nesse trecho o mato estava alto e aqui é um dos pontos que muita gente não consegue passar e alguns voltam.

Seguindo por essa trilha da direita, logo cruzamos com um riacho.

Mais alguns minutos e um pequeno rio passará ao longo da trilha pelo lado esquerdo, com algumas bifurcações, que devem ser desprezadas.

 

Logo a trilha inicia uma pequena subida de um morro e a partir daqui a chuva começou a cair, fazendo com que aumentássemos o ritmo. O Maurício foi à frente, como se estivesse correndo. Eu, logo atrás e depois o Rogério e a Márcia. Nossa pretensão era chegar na Gruta dos Alemães, antes que a chuva piorasse, mas não deu tempo.

Passamos por uma bifurcação que desce a 90° do lado direito e seguimos em frente. Paramos um pouco para colocar nossas capas de mochila, porque vimos que a chuva não ia dar trégua mesmo. Poucos minutos depois dessa bifurcação existe uma descida bem íngreme em frente que vai sair em um pequeno vale, numa espécie de grota, que em épocas de chuvas intensas deve virar um riacho. Do lado esquerdo parece existir uma trilha, mas seguimos para a direita, onde o GPS apontava. Poucos metros à frente encontramos uma enorme árvore caída com algumas bifurcações que confundiam e nesse ponto a gente se perdeu da trilha. O Rogério tentou de várias maneiras fazer com que o GPS pegasse alguns satélites para nos levar de volta na trilha. E nada.

 

O croqui não mencionava esse trecho, talvez porque ainda não existia a árvore caída. Esse ponto de toda a trilha foi o mais difícil para a gente, pois é muito fácil pegar uma bifurcação errada por aqui. O que nos salvou aqui foi o GPS, por isso, tome-a como um ponto de referência. No croqui que eu fiz, deixei indicado algumas dicas desse local.

Perdemos algum tempo nisso até que conseguimos encontrar a trilha certa. Pulamos o tronco da árvore caído no meio da trilha e depois seguimos para a esquerda. De repente a trilha inicia uma pequena subida e mais a frente passa por um pequeníssimo vale.

Seguindo em frente haverá algumas subidas e descidas bem leves e logo se chegará a um riacho que possui troncos de árvores para ajudar a atravessá-lo.

Tome muito cuidado, pois alguns troncos estão podres, e se alguém cair aqui ficará com água até acima do joelho. Desde a bifurcação da árvore com a seta e as letras PF até esse riacho foram quase 1 hora e 20 minutos. Uns 5 minutos depois desse riacho haverá outra bifurcação à esquerda (que pode ser a trilha que o Beck relatou na sua revista).

Nessa bifurcação estava amarrado junto a uma pequena árvore uma sacolinha plástica, servindo para marcar a bifurcação. Seguindo em frente, não entrando na bifurcação da esquerda, logo a trilha passa a ser feita em um leito de um pequeno riacho. Como tinha chovido bastante, pode ser que em épocas secas não exista o riacho. De vez em quando um pequeno rio aparecia do lado esquerdo da trilha.

E depois de pouco mais de 1 hora e 30 minutos desde a bifurcação da árvore com “PF” chega-se na Gruta dos Alemães, bem à esquerda. Ela é enorme, mas o piso é bem irregular, por isso quem quiser acampar com barraca aqui, só se for do lado de fora. Se quiser ficar dentro da gruta, só com bivaque.

 

Aqui é o último ponto de água. Fora da gruta existe um pequeno descampado onde dá para montar algumas barracas, mas um pouco desconfortável. Quando chegamos aqui, a chuva deu uma diminuída, mas não parava de cair. Enchemos nossos cantis e seguimos em frente.

Mais uns 20 metros pela trilha existe uma bifurcação de 90° à esquerda, que inicia uma subida bem íngreme. Logo que se entra nessa bifurcação caminhando mais alguns metros, haverá uma outra para a esquerda. A trilha correta é a da direita e seguindo por ela poupe seu fôlego, porque daqui para frente a subida é bem íngreme, passando ao lado de enormes matacões (pedras) e alguns pequenos abrigos nas pedras.

Até o mirante, de onde se tem a visão da Pedra do Frade e todo o litoral de Angra dos Reis são pouco mais de 40 minutos.

 

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Quando chegamos aqui, o litoral estava quase todo encoberto e somente uma parte da Pedra do Frade dava-se para se ver. Desse mirante até a base da Pedra foram mais uns 15 minutos, onde se chega pelo lado direito dela.

Logo que chegamos na base, por volta das 17:00 horas, já procuramos algum lugar para montar as barracas, porque a chuva não dava trégua. Encontramos um grande espaço, encostado na Pedra, onde não chovia. Aparentemente o local estava seco e parecia ser um lugar perfeito para nos abrigar e montar nossas barracas. Estávamos errados.

 

Logo o final da tarde chegou e começou a escurecer. E de dentro das barracas já podíamos ver a noite estrelada, o que nos deixou radiantes de alegria, pois planejávamos subir a Pedra até o topo antes do amanhecer para ver o nascer do Sol.

Ficamos conversando por um bom tempo ainda fora das barracas e depois cada um foi fazer a sua comida e em seguida fomos dormir pensando no Domingo maravilhoso que ia ter no dia seguinte.

Por volta das 2 horas da madrugada eu notei que embaixo da barraca, em que eu e a Márcia estávamos, passava um pequeno filete de água. Saí e vi que a chuva tinha retornado. Tentei abrir uma canaleta em volta da barraca para a água da chuva escoar.

Conforme a chuva ia aumentando, a canaleta em volta da barraca já não dava mais conta e para piorar ainda mais, o lugar onde estávamos era fechado e não havia lugar para a água escorrer. Não ia demorar muito e todo aquele lugar iria virar uma piscina. A barraca do Rogério, que estava na parte mais baixa foi a primeira a se encher de água.

 

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Ele tirou a principais coisas de dentro da barraca e a deixou flutuando na água e foi tentar dormir em cima de uma pedra, onde não estava chovendo. A barraca que eu e a Marcia estávamos até tentei levar para uma parte alta, mas cedo ou tarde iria ficar alagada também. A única que ficou totalmente livre da chuva e sem alagar foi a do Maurício e logo que a água começou a invadir a nossa barraca, o Maurício nos chamou para ficarmos na dele e tentarmos dormir o resto da madrugada.

Era uma pequena barraca, mas deu para caber nós três, apesar de que desconfortavelmente.

Como a chuva não parava de cair, nossos planos para subir a Pedra já tinham ido por água abaixo e o Maurício decidiu que as 08:00 hrs ele desmontaria a barraca e desceria para Angra dos Reis, pois teria que trabalhar no dia seguinte, na Segunda-feira. Eu e a Márcia, até pretendíamos ficar, mas como a chuva não parava e o grupo iria se separar, resolvemos seguir o Maurício e o Rogério na descida. Quando saímos, as 09h30min, o lugar onde tínhamos montado nossas barracas estava com água até os joelhos. Estávamos todos frustrados, por chegarmos tão perto do topo e a chuva nos impedir, mas era muito arriscado se separarmos do grupo e também porque só o Rogério estava com o GPS e o croqui que estava comigo não tinha nada de informação da descida para o litoral. Ia ser um desafio dali para frente.

 

No retorno, a chuva deu uma pequena trégua por um tempo, por isso paramos um tempo na Gruta dos Alemães para comermos alguma coisa e depois seguimos em frente. Não tivemos problemas para encontrar a trilha de volta, mas paramos algumas vezes para descansar. Da base da Pedra até a bifurcação da trilha para o bairro do Perequê levamos quase 3 horas, chegando lá por volta das 12h30min.

Inicialmente a trilha segue por pequenas descidas e subidas, sendo que a parte mais íngreme se inicia depois de mais ou menos 1 hora. Ela tem a vantagem de ser bem demarcada, com verdadeiras voçorocas em certos lugares e pegadas de cavalos ou mulas, talvez por ser muito usada por palmiteiros que levam o produto serra abaixo nos ombro de mulas e cavalos ou até por caçadores. No final dela, onde há uma plantação de bananas, existem várias bifurcações que levam a pequenos sítios e nos perdemos em algumas delas e como o Maurício estava mais à frente, acabamos nos separando dele. Em uma das tantas bifurcações, eu, o Rogério e a Márcia pedimos informação em uma pequena casa, junto a um rio.

 

Era um senhor de idade que nos indicou o caminho certo até o final da trilha, junto à estrada de terra que leva ao bairro do Perequê.

Quem já fez a Travessia da Serra da Bocaina saindo de São José do Barreiro conhece muito bem essa estrada. Para não ter dificuldades, o ideal é pedir informações em um dos vários sítios que existem por lá, ou assim que se chegar nas plantações de bananas, seguir nas bifurcações sempre para a direita, passando por algumas cercas de arames. O nosso erro foi que pensávamos que um rio que estava à esquerda da trilha fosse o Mambucaba e por isso sempre íamos para a esquerda, mas a trilha correta é seguindo para a direita.

Fomos chegar na estrada por volta das 18:00 hrs, já no escuro e sem o Maurício. Lá ficamos aguardando passar algum carro para nos dar uma carona até a Rodovia, o que acabou acontecendo logo. Já no bairro do Perequê o Rogério tomou um ônibus de volta para o Rio de Janeiro e eu e a Márcia ficamos em uma pousada, junto da Rodovia, para no dia seguinte seguirmos em direção à Paraty.

 

Fomos saber depois que o Maurício tinha se perdido e não encontrou a trilha correta, já que tinha anoitecido rapidamente. Então ele resolveu montar a barraca dele próximo do sítio onde tínhamos pedido informação e terminou a trilha no bairro do Perequê no dia seguinte (Segunda-feira) de manhã. De lá seguiu em direção à Paraty para depois retornar a São Paulo. Eu e a Márcia pretendíamos fazer a Travessia da Joatinga, mas se chegássemos no Domingo à tarde em Paraty, o que acabou não acontecendo. E como tínhamos mais 2 dias de folga, resolvemos ficar em Paraty.

 

 

Abcs

Editado por Visitante
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  • 4 semanas depois...
  • Respostas 31
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Usuários Mais Ativos no Tópico

Usuários Mais Ativos no Tópico

Ola Miga Dominatrix! Essa expedição o nosso amigo Mochileiro já fez recentemente.... Mas fica aí a dica para uma proxima.

 

 

AUGUSTO:

 

Você é um exemplo para todos os mochileiros. Em razão de suas excelentes postagens (buscando dentro do nosso forum informações de que precisa e depois relatando para todos os demais mochileiros como foi, o que encontrou pela frente, as deixas e as furadas, enfim, dando todas a dicas). Ampliei o tópico expedições que passa ter, a partir de agora a seguinte descrição:

 

"Vai fazer sua expedição ou fez recentemente e quer relatar a viagem para toda galera mochileira? Então crie seu tópico aqui!"

 

Estarei informando a Administração a alteração da descrição do Forum em razão da qualidade de suas postagens.

 

Parabéns amigo mochileiro!

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  • 2 meses depois...
  • Membros de Honra

Augusto,

 

parabéns pelo relato, muita qualidade e informação!

 

O hábito de elaborar sua expedição por aqui e de relatar em seguida vai bem de encontro à proposta desse espaço e é muito bom ver um mochileiros puro-sangue como você fazendo isso.

 

Qualquer auxilio ou informação, é só avisar.

 

Ate logo

 

Thiago de Sa

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  • Membros de Honra

E aí Thiago.

Valeu pelo incentivo.

Eu acho q a função desse Fórum seja essa mesma.

Passar o máximo possivel dicas e infos de quem já fez uma trilha ou já conheceu uma cidade interessante p/ outras pessoas.

Muita gente aqui não tem condições de contratar um guia ou uma ajuda profissional, então nada mais justo do que conseguir essas infos aqui no Fórum..

Não q eu tenha alguma coisa contra os guias, mas dependendo do lugar, acho desnecessário a ajuda de um.

 

É isso.

 

Abcs.

 

Augusto

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  • 3 meses depois...
  • Membros de Honra

E aí pessoal.

Alguns me enviaram e-mail perguntando sobre a entrada da trilha pelo bairro do Frade, em Angra dos Reis.

 

Segundo infos que obti com quem já tentou fazer a trilha por esse lado, é muito complicado.

Há alguns anos atrás o Hotel do Frade permitia o acesso a uma trilha passando pela suas dependencias (campo de golfe), mas parece que alguns abusavam e agora não permitem de jeito nenhum.

Dizem que existe uma trilha que sai atrás do Hotel, acessivel através de uma Favela próxima, mas na minha opinião é muito arriscado.

Junto a base da Pedra encontramos algumas bifurcações que desciam a Serra e saiam no bairro do Frade, mas não arriscamos porque segundo infos do dono das Pousada Brejal essas trilhas são de palmiteiros e é facil, facil se perder por lá.

 

Então, na minha opinião, a melhor trilha de acesso é a de quem entra pela Pousada Brejal, em Bananal. Tem também a trilha pelo bairro do Pereque, que está no relato, mas na minha opinião complicado de encontrar o inicio da trilha.

 

 

 

É isso.

 

 

Abcs.

 

 

Augusto

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