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Bolívia e Chile com namorada de primeira mochilada - com fotos


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Galera,

 

Depois de uma breve sumida por pura falta de tempo pra continuar o relato, estou de volta pra finalizar contando sobre Santiago, Viña de Mar e Valparaíso.

 

14º Dia – Santiago

[align=justify]Chegamos ao aeroporto de Santiago já de madrugada. Nesse horário não havia mais transfer ou ônibus para o Centro e para minha total surpresa também não havia um único táxi no local. O jeito foi usar um sistema de lotação meio esquisito que tem lá no aeroporto, que apesar de ser uma vã coletiva, nos deixou no Hotel Paris por Pc 5 mil por pessoa. O Hotel superou nossas expectativas. Super bem localizado, do lado do metrô e com acesso ao centro a pé. E um ótimo custo benefício, já que pagamos Pc 20 mil num quarto de casal com banheiro. Sem dúvida alguma o cruzamento das ruas Paris-Londres é um dos melhores lugares pra se ficar em Santiago. O táxi mais caro que pagamos a partir dali não ficou nem em R$ 20.

 

Quando acordamos pela manhã já percebemos no café como os preços eram bem mais baratos do que estávamos acostumados no Atacama. Com menos de mil pesos dava pra tomar um bom desayuno coisa impossível em San Pedro, onde chegava a custar Pc 3 mil. Aproveitamos o dia para andar pelo centrão de Santiago e ficar embasbacados com a cidade. É só comparar o centro deles com qualquer centro de grande cidade brasileira pra se sentir índio. As ruas são limpas, não fedem a urina, nenhum pedinte ou criança de rua, realmente padrão de primeiro mundo. Os preços nas lojas também nos deixaram abismados. Absolutamente tudo por lá é muito mais barato que no Brasil. Tênis, roupas, produtos eletrônicos... qualquer coisa mesmo.

 

Acabamos almoçando no Mercado Central, programa tipicamente turístico. Traduzindo: restaurante meia boca e muito caro, rs. Um dos piores custo-benefício da cidade. Comemos no El Galeon, mas fiquei com a impressão que por lá é tudo igual. Honestamente, não vale nenhum pouco a pena. À tarde fomos passear no Shopping Arauto e nova surpresa. Moramos na capital brasileira do Shopping Center. São Paulo deve ter um shopping a cada cinco quarteirões. Mas nenhum tão bonito quanto o Parque Arauto. À noite acabamos jantando no bolevard que tem por ali, onde se pode escolher dentre vários tipos, estilos e preços de restaurantes. Acabamos optando por um tailandês e comemos melhor e mais barato do que no Mercado.[/align]

 

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15º Dia – Santiago

[align=justify]Nesse dia andamos um pouco a esmo pela cidade para conhecer um pouco melhor os bairros e as ruas próximas do Hotel. Mais tarde fomos no MallSports, um shopping só de lojas esportivas. O lugar é interessante porque praticamente todas as lojas são muito especializadas e dá para testar vários “brinquedos”. Mas é muito longe do centro e só vale a pena para quem realmente quer comprar algo diferente ou caro. Dentre outras “atrações”, o lugar tem piscina especial com ondas pra aula de surf, parede de escalada, quadras de esporte, mesa de ping-pong, etc.

 

Esse dia, na verdade, valeu pelo jantar no restaurante Giratório. A comida não é inesquecível, é apenas ok. Porém, a vista de lá de cima é incrível! Jantar com a cidade girando embaixo é uma sensação única. Com vinho é melhor ainda, porque ele ajuda ainda mais a girar, rs.

 

Aliás, aqui cabe um comentário a parte. Eu já esperava que os vinhos no Chile fossem mesmo muito baratos. Eles custam em média um terço ou menos do que a gente paga na importadora aqui no Brasil. Mas o que me surpreendeu é que por lá os restaurantes não querem ficar ricos te vendendo uma garrafa de vinho. Eles cobravam em torno de 20% a mais por uma garrafa do que ela custava no supermercado. Aqui no Brasil o preço de um vinho no restaurante é normalmente o dobro do que custa na importadora e dificilmente (eu não me lembro de ter visto) esse sobrepreço é inferior a 40 ou 50%.

 

Detalhe importante: se for ao Giratório melhor reservar para não correr o risco de não encontrar lugar.[/align]

 

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16º Dia – Santiago

[align=justify]Começamos o dia conhecendo o La Moneda e aproveitamos para visitar o impressionante Centro Cultura que tem embaixo do Palácio. Já que o dia havia enveredado para o lado cultural, aproveitamos também para ir ao Museo de Arte Pré-Colombiano, que segundo os chilenos é o mais completo das Américas. Eles têm uns tecidos confeccionados pelos Incas que tem mais de mil anos! Os dois lugares dão descontos para estudantes.

 

Nesse dia queríamos conhecer um restaurante chileno, daqueles que os chilenos comem mesmo. Uma coisa mais regional, pois apesar do Giratório ter sido legal, é um tipo de comida que se encontra em qualquer hotel internacional. Por outro lado, não queríamos de novo cair no conto pra turista e por isso evitamos um restaurante famosinho por lá, que tinha apresentação de “danças típicas”. Não estávamos a fim de assistir “macumba pra turista”.

 

E ninguém melhor pra conhecer as “entranhas” da cidade do que os taxistas, rs. Depois de ouvir várias opiniões, nos aventuramos no Ocean Pacific. Não era bem o que a gente esperava, ainda tinha alguns turistas perdidos por ali. Mas é sem dúvida o melhor restaurante de Santiago. O lugar, especializado em frutos do mar, é absolutamente inesquecível. Não é propriamente barato, mas tb não é o mais caro de Santiago e é mais barato que o Giratório e que os restaurantes do Mercado Central. Serve principalmente frutos do mar. Uma grande vantagem desse lugar é que eles tem algumas entradas com o famoso centolla, aquele caranguejão que custa uma fortuna. No mercado central, os restaurantes só vendiam o caranguejo inteiro e os preços, se não me falha a memória, começavam em 40 mil pesos (uns R$ 140!). Já no Ocean Pacific tinha umas entradinhas para duas pessoas com o bicho por menos de 10 mil pesos, o que se não é barato, pelo menos já dá pra experimentar. Até porque imagina o mico: pedir um caranguejo inteiro, pagar uma fortuna e não gostar do infeliz... Eu honestamente não achei nada demais. Não trocaria um prato de camarões equatorianos, infinitamente mais barato e absurdamente gostoso, por qualquer caranguejo do mundo. Agora pra quem gosta de se aventurar a experimentar aquelas criaturas estranhas das profundezas do oceano, esse restaurante será o paraíso! Tem de tudo... A especialidade da casa é um prato chamado jardim de mariscos, que vem com vários tipos diferentes. Eu fiquei num prato de "chupe", uma versão chilena do nosso escondidinho, que estava muito bom. A carta de vinhos deles também tem opções para todos os bolsos. Fica no Bairro Brasil, dá pra descer na estação de metrô Cumming, na linha 5, e caminhar uns 3 quarteirões até lá. http://www.oceanpacifics.cl[/align]

 

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17º Dia – Viña del Mar e Valparaiso

[align=justify]Nós havíamos previsto ficar uma noite em Viña del Mar. Mas estávamos tão bem acomodados em Santiago (leia-se: preguiça de enfiar tudo de novo na mochila mais duas vezes, pra ir e voltar) que resolvemos fazer apenas um bate e volta. Essa foi uma das decisões mais acertadas de toda a viagem. Saimos de Santiago umas 9h e pagamos Pc 5.300 de uma passagem de ida e volta pra Valparaiso. Como todo dia estava fazendo um calor danado em Santiago, lá fui eu pro litoral de bermuda, regata e chinelo. Afinal, todo paulista sabe que quando a gente desce a Serra pro litoral a temperatura aumenta. O problema é que não avisaram isso pros chilenos e lá quando se desce a Serra a temperatura despenca. Culpa das correntes marítimas do Pacífico que gelam a região. O dia todo lá venta que é uma beleza. E não é brisa, é vento mesmo, e daqueles de arrepiar. A temperatura em Viña nunca passa dos 25 graus (até o meio dia, aliás, fica bem abaixo disso, em torno de uns 16), mesmo num dia de céu azul e sol em pleno verão como quando eu estive lá. O pior é que com o vento frio a sensação térmica fica bem incômoda. E o mais engraçado é que a chilenada e uma cambada de argentinos vão pra praia assim mesmo! La Reñaca estava lotada, mesmo com aquela brisa polar... entrar na água nem pensar! Até eles estavam passando a vez.

 

Acabamos contratando na rodoviária mesmo um citytour pelas duas cidades por Pc 14 mil por pessoa que compensou muito, porque vimos o que tinha de mais interessante nas duas cidade (que por sinal são muito bonitas) e voltamos para nossa querida e caliente Santiago. Praia não ia rolar de jeito nenhum. Ainda bem que não descemos com as mochilas pro litoral.[/align]

 

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18º Dia – Santiago

[align=justify]Nova mudança de planejamento para esse dia. Originalmente iríamos visitar uma vinícola. Mas depois do que li aqui no site, me recusava a ir a Concho y Toro. Por outro lado, pra ir a uma das vinícolas que eu queria ia acabar ficando muito caro e difícil, então acabei negociando com minha namorada: ela ganhava uma tarde a mais no shopping e eu uma sobra de orçamento pra trazer mais vinhos na bagagem, rs.

 

Aproveitamos a manhã para conhecer o Cerro San Cristóban. Na subida do Cerro ainda passamos pelo Zoológico da cidade só para ver o tigre branco que eles têm por lá. Mas ele estava repousando e infelizmente não pode nos atender, rs. E olha que o filho da mãe estava com filhotes que também não deram as caras. A vista de cima do Cerro, porém, vale mais que qualquer tigre.

 

À tarde fomos conhecer o shopping Las Condes, mas tirando os preços ridiculamente baixos, nada de muito diferente do que temos em São Paulo. Aproveitei a ocasião para fazer umas “comprinhas” numa loja de vinhos por lá. Aliás, fica aqui uma dica importante: o preço dos vinhos em Santiago é praticamente tabelado. Tanto faz comprar numa loja especializada ou num supermercado de esquina. Justamente por isso é muito melhor comprar na loja. Primeiro porque a variedade é muito maior. Os vendedores também podem ajudar quem não conhece muito do assunto orientando de acordo com seu gosto. E o mais importante é que se a compra for grande, além de dar pra negociar um desconto na conta total eles ainda embalam em plástico bolha e caixas para despachar no avião. Coisa que supermercado nenhum vai fazer.

 

Um pouco cansados, ainda encontramos fôlego pra passear à noite pelo Pátio Bela Vista, que tem seus bares e restaurantes lotados. Muito legal aquele lugar, pena que a disposição para rodar por ali já tinha acabado.[/align]

 

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19º Dia – Santiago

[align=justify]Acordamos nesse dia com uma nostalgia antecipada por termos que ir embora no dia seguinte. Havíamos gostado demais de Santiago. Mas a pressa para conhecer alguns lugares que ainda faltavam e comprar alguns presentes de última hora nos tiraram o ar reflexivo.

 

Subimos dessa vez o Cerro Santa Luzia, que olhando debaixo não se dá nada por ser bem menor que o San Cristóban, mas que é muito bem cuidado lá em cima e vale a visita. De lá, aproveitamos para uma ultima passeada pelas ruas do centro e pelo Mercado, para depois seguirmos novamente para o Shopping Arauto para aproveitar a liquidação que eles estavam fazendo de queima de estoque do Natal. Não tínhamos ido pro Chile pra fazer compras, mas algumas roupas eram tão baratas que chegavam a ser uma ofensa lembrar do quanto pagamos no Brasil. Marcas que aqui são consideradas produtos de luxo, lá são roupas básicas presentes em todas as lojas de departamento.

 

A noite era nossa última chance de conhecermos um restaurante verdadeiramente santiaguino, sem frescuras, sem dancinhas e sem turistas. E lá fomos nós novamente consultar os taxistas. Descobrimos El Caramaño. Restaurante que serve a típica comida criolla. Coisa chilena mesmo, frequentada por chilenos que tinham inclusive o atestado de chileneidade: o bigode. Ele é mais barato (pratos em torno de Pc 6 mil) que o Ocean Pacific e a comida também é muito boa. Até tem frutos do mar, mas lá o cardápio é mais voltado para o "interior". Comi um pastel de choclo, que também lembra um escodidinho na aparência, mas a base é de milho com recheio de carne e tem um sabor mais adocicado. Mas tinha várias outras coisas diferentes que só encontrei por ali e infelizmente não pude voltar pra provar. Fica pra próxima. Esse restaurante fica no bairro Bella Vista, a estação de metrô mais próxima é a Baquedano, mas a caminhada é um pouco longa. http://www.santiagourmet.com/fichadetalle.asp?idq=4010[/align]

 

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20º Dia – São Paulo

[align=justify]Muito contrariados, acordamos no dia seguinte e pegamos um táxi por Pc 9 mil para o aeroporto para voltar para casa com a certeza de que foi apenas a primeira de muitas outras vezes que visitaremos Santiago. Muita gente fala que mais que três dias na cidade é desnecessário, que não tem o que fazer. Não é bem assim. Três dias dá pra começar, mas Santiago é o tipo de cidade que não se tem vontade de ir embora e antes mesmo de ir você já se pega fazendo planos de voltar.[/align]

 

Alguns Preços

*Todos os preços no relato são por pessoa. Câmbio R$ 1 = Pc 290 ou US$ 1 = Pc 490.

 

Café da manhã: entre Pc 700 e Pc 1500

Água de 1,6l: Pc 900

Almoço numa fast-food: Pc 3.200

Entrada do Centro Cultural: Pc 2.000

Táxi mais caro: Pc 7.000

Táxi mais barato: Pc 1.100

Sorvete de casquinha: Pc 1.000

Vinho Montes Alpha ou Marque de Casa y Concha nos supermercados e lojas: Pc 9.990 mil

Citytour em Valparaíso, Viña del Mar e La Reñaca (contratado na rodoviária de Valparaiso): Pc 14 mil

Passagem ida e volta para Valpaiso ou Viña del Mar: Pc 5.300

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  • 3 meses depois...

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