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Viagem de 42 dias, 15.500 km de Biz por 5 países gastando R$3.000,00


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Olá pessoal, neste post vou relatar diariamente como foi meu "mochilão" de Biz por 5 países, uma viagem baseada em acampamentos e tentando gastar o minimo possivel.

Trailer do DVD Passeando pela América II - Civilizações pré-colombianas

Esta foi minha quarta viagem neste estilo, tenho elas relatadas em meu Blog:

http://www.passeandopelaamerica.blogspot.com.br

Tenho alguns videos em meu canal no Youtube:

https://www.youtube.com/user/spygtba/videos?view=0&sort=dd&shelf_id=0

e no meu perfil do Facebook:

https://www.facebook.com/media/set/?set=vb.100002296216808&type=2

 

Em breve estará disponível um DVD triplo com mais de 5 horas de vídeo desta aventura.

 

 

 

1º dia.

Dia 7 de dezembro de 2016

 

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Já estava um pouquinho rodada.

 

Trabalhei até as 5:00 da manhã, trabalho no terceiro turno, tinha que mudar meu fuso horário rápido, pois ia começar a dormir por volta das 20:00 todo dia e também precisava aproveitar cada segundo das minhas férias, então cheguei em casa, tomei um banho, fiz um café bem forte e fui pra estrada, saí eram umas 6:30, tinha que fazer 622 km pra fazer.

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Portal de Porto União-SC

 

 

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Portal de Irineópolis-SC

 

Esta viagem eu tinha estabelecido que seria feita numa velocidade entre 80 e 90 km/h para minimizar o gasto com gasolina, uma vez que andando entre 90 e 100 km/h a Biz consome 25% a mais de gasolina e o custo estimado de gasolina pra viagem era de R$1500,00, 25% disto é R$375,00, sem contar que eu aproveitaria muito mais as paisagens e teria muito mais tempo de reação em caso de imprevisto na estrada. Fui seguindo pela rota traçada em meu planejamento, não tinha dormido na noite anterior, mas também não estava com sono, lá pelas 10:00 horas parei para comer alguns dos chocolates que eu tinha feito e pelas 13:00 horas o sono começou a bater, parei em um mercado e tomei um energético, já sabia que ia precisar disso.

 

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Igreja de General Carneiro-PR

 

 

Parei em um posto de combustíveis perto de Palmas, depois de subir uma serra e fui no banheiro, lá um caminhoneiro que eu tinha passado na serra me perguntou se a Biz era mexida, falei que não, acho que o caminhoneiro não botava fé na "bichinha", mas passar por ele carregada em uma serra mudou a opinião dele.

 

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Usina eólica de Palmas-PR

 

Tirei poucas fotos pelo caminho, já era conhecido de outra viagem, então rendeu a viagem e cheguei em Perola do Oeste ainda com sol, fui até a casa do Edson Binsfeld, que me esperava já com a moto dele montada e uma carne pronta pra ir pro fogo, pouco depois chegou o Valdomiro, amigo do Edson e companheiro de outras viagens dele, e mais alguns amigos dele, ficamos por ali papeando e comendo até quase meia noite.

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2º dia

8 de dezembro de 2016

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Percurso do dia.

 

Acordamos pelas 6 da manhã e fomos na padaria do Valdomiro, ele tinha nos convidado para um café da manhã.

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Padaria do Valdomiro

 

Comi 2 pasteis grandes, que também seriam o meu almoço, e depois seguimos para a fronteira, sairíamos por Dionísio Cerqueira-SC, ainda tinha que fazer minha carta verde e só era possível fazer depois das 8:00, então fomo sem pressa, enchemos os tanques no Brasil que estava mais barato que na Argentina. Chegamos na aduana e fui fazer minha carta verde no lado argentino, custou 30 reais para 15 dias, voltei fiz os tramites de entrada e podemos seguir, o Edson já tinha feito a dele dias antes.

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Aduana de Dionísio Cerqueira

 

Quando o Edson Binsfeld me perguntou se poderia me acompanhar por um trecho da viagem e falei pra ele que eu iniciaria fazendo um trecho difícil na Bolívia, com mais de 450 km de posto e quase 400 de off-road pesado e ele disse que por ele estava tudo bem, então fui dar uma "fuçada" no face dele, o trecho não é para principiantes ou mesmo experientes que nunca andaram fora do asfalto, vi que ele participava de trilhas e já tinha feito uma viagem pra Machu Picchu, sendo assim entendi que ele ia se sair bem no trecho difícil e aceitei que ele me acompanhasse. No dia anterior a partida ele me mandou uma foto da moto montada pra viagem, não acreditei no que eu vi, era muita coisa, bagagem muito alta na moto e pensei que ele iria ter problemas na hora que pegássemos as estradas de chão. Quando cheguei na casa dele ele foi me mostrar o que tinha dentro das malas, tinha umas 15 camisas e mais um monte de coisa que ele não ia usar, fui convencendo ele a tirar um pouco das coisas, mas não tirou muita coisa e a moto continuo a bagagem muito alta. Pensei comigo: "Isso não vai dar certo, assim que a gente pegar o primeiro trecho com areão ele vai desistir, menos mal que eu já estou com o SPOT!"

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Aduana de Dionísio Cerqueira

 

Nossa meta no segundo dia seria chegar em Corrientes na Argentina, seriam 690 km, saímos da fronteira as 8:30 e provavelmente chegaríamos a noite lá. O trecho já era conhecido de outras viagens, tanto por mim como pelo Edson, então paramos pouco pra fotos, até porque não tem quase nada de interessante pra ver, não paramos para almoçar, aproveitávamos minhas paradas pra abastecimento pra comer alguma coisa que tínhamos levado e seguíamos viagem. Chegamos em Corrientes ainda era claro, fomos ao supermercado comprar alguma coisa pra fazer de janta, iriamos ficar na casa do Raphael Girelli, mineiro que esta morando lá a algum tempo. Comprei os ingredientes pra fazer uma macarronada com molho branco. Chegamos no prédio onde o Rafael mora já era escuro, subimos, conversamos um pouco e eu fui fazer a macarronada encanto a conversa rolava, o Rafael convidou um colega pra aparecer por lá e então foi servida a janta.

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Portal de El Dorado

 

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Aeroporto de Corrientes

 

 

 

Fomos da uma volta pela orla do rio e depois voltamos pra dormir, afinal já passava das 22 e queríamos fazer o trajeto até Salta no dia seguinte. Como o Rafael estava preparado para receber apenas uma pessoa eu e Edson dormimos no mesmo sofá cama, um cheirando o pé do outro.

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3º dia

9 de dezembro de 2016

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Trajeto do dia

 

Levantamos passava um pouco das 7 da manhã, o Rafael Girelli foi com a gente até a beira do rio, de onde era possível tirar uma boa foto da ponte e após algumas fotos nos despedimos e seguimos para a temida ponte, temida pelo fato de alguns policiais cobrarem propina de vários motociclistas com as mais variadas desculpas, entramos na ponte pela alça lateral e passamos pela guarita da policia e não tinha nenhum policial lá pra nos encher o saco. Seguimos pela ruta 16, quase 600 km de reta, trajeto já conhecido e sem atrativos, novamente poucas fotos.

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Ponte de Corrientes

 

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Ruta 16

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Em meio a lama de uma parte da ruta 16

 

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Número legal no painel

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Desta vez o Pampa del Infierno estava fresquinho

 

Diferentemente das outras vezes passamos pela ruta 16 sem o calorão típico do chaco argentino e a estrada em sua maioria estava em boas condições, exceto por uns 30 km com buracos e uns 2 km onde tiraram o asfalto e com a chuva virou um lamaçal, ali quase comprei meu primeiro terreno, saí do trilho dos carros e fiquei com a moto atravessada na rua depois de quase cair.

Faltando uma hora pra escurecer chegamos a um posto de gasolina em El Galpon, estávamos a uns 150 km de salta, eu o Edson decidimos acampar ali mesmo, tinha um gramado muito convidativo atrás do posto e ainda tinha wifi e um restaurante ao lado.

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Primeiro camping da viagem

 

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Janta...

 

 

Montamos as barracas e foi ali o primeiro camping da viagem depois de 690 km rodados neste dia.

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4º dia

11 de dezembro de 2016

 

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Trajeto do dia

 

Este é o dia que a viagem realmente começou pra mim, os dias anteriores foram apenas deslocamento.

Logo após o amanhecer desmontamos as barracas e fomos pra estrada, tínhamos a intenção de dormir em Purmamarca, seguimos para Salta, mas não entramos na cidade, pegamos o primeiro atalho para La Cornisa, uma linda estrada de uma pista só que foi antes de Colombo chegar na América um caminho inca que depois foi usado pelos colonizadores e por fim asfaltada, é a Ruta 9 atualmente. Eu que curto curva, foram quase duas horas de prazer, muitas curvas e uma paisagem fantástica de floresta em volta da estrada.

 

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Ruta 9 - La Cornisa

 

Continuamos pela Ruta 9 até Humauhuaca, nosso objetivo lá era conhecer o Cerro Hornocal, um cerro colorido que tem um mirante a 4350 metros de altitude de onde é possível apreciar o visual, para acessar este mirante são 21 km de estrada de chão com muitas costelas de vaca, ali foi o primeiro teste para a moto do Edson que tirou de letra esta parte de off, restava testar em areão. Ficamos lá no mirante cerca de uma hora, eu desci por uma trilha pra tirar fotos mais de perto e o Edson já sentindo o efeito da altitude preferiu ficar. O local é bastante visitado, era uma Babel. Por azar a câmera que utilizei para as fotos deste local e até o Salar de Tara não gravou as fotos, por sorte o Edson Binsfeld também fotografou e podemos compartilhar um pouco do que vimos com

vocês.

 

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A caminho do Cerro Hornocal

 

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Cerro Hornocal

 

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Centro de informações turísticas de Praça de Humahuaca

 

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Praça de Humahuaca

 

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Praça de Humahuaca

 

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Praça de Humahuaca

 

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Praça de Humahuaca

 

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Igreja de Humahuaca

 

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Ruta 9

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Ruta 9

 

Voltamos pra Humahuaca, andamos pelas ruas centenárias da cidade, compramos algumas lembrancinhas e voltamos pra estrada, afinal o sol já estava baixando e tínhamos que achar um lugar pra acampar, abastecemos em Tilcara e seguimos uns 10 km antes de chegar na Ruta 52 entremos para dentro do deserto em direção das montanhas e encontramos um local ao lado de um corte na terra que uma enxurrada fez, esta noite não iria chover, céu limpo e lua cheia era seguro acampar ali. Montamos as barracas, jantamos e fomos dormir, cansado dos dias anteriores um pouco puxados e de mais 460 km rodados neste dia e também porque no dia seguinte tínhamos um bom trecho de estradas de chão pra percorrer.

 

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Local do Camping

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