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Chile com bebê: 15 dias entre vinícolas, lagos e vulcões


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Pensar em planejar uma viagem com bebê não parece uma tarefa das mais fáceis, não é verdade?

Na prática, tudo o que envolve a vida de um bebê, principalmente para nós, pais e mães de primeira viagem, resulta em infinitas perguntas e poucas respostas.

Os bebês, feliz ou infelizmente, não chegam ao mundo com manual de instruções.

Para burlar o stress do dia a dia do papai, envolto entre os pensamentos na paternidade e as tarefas da empresa, e aproveitar a licença maternidade e dar uma relaxada na mamãe, nós decidimos fazer a primeira viagem com a nossa pequena, de 4 meses.

A viagem, realizada entre os dias 30 de abril e 14 de maio para o Chile, foi um sucesso!

 

Como era nossa primeira viagem, planejamos tudo com bastante detalhe. Não queríamos que muita coisa desse errado (como pais de primeira viagem, literalmente, seria impossível que nada desse errado, rsrsrs).

O nosso roteiro ficou assim:

  • 2 noites no Vale do Colchágua;
    1 noite entre Santiago e Pucon (ônibus);
    4 noites em Pucon;
    4 noites em Puerto Varas;
    1 noite entre Puerto Varas e Santiago (ônibus);
    2 noites em Santiago.

 

O nosso relato será por localidade. Começando pelo nosso roteiro de vinhos.

 

Clique no link "Acompanhar tópico" para não perder nenhum detalhe do nosso relato.

 

Boa leitura!

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Créditos: http://www.marianaporai.com/roteiro-por-vinicolas-chilenas-com-bebe/

 

Chile com bebê: dois dias entre as vinícolas do Valle del Colchágua e a Concha y Toro

 

Se você é amante de vinhos e vai ao Chile, com certeza visitar uma vinícola estaria entre suas atividades preferidas, não é verdade?

Afinal, o Chile consagrou-se, nas últimas décadas, como um dos melhores produtores de vinhos do mundo.

Mas, amamentando, o que raios vou fazer em uma vinícola, você pode estar se perguntando. Ainda mais com um bebê…

Eu, que já não bebia antes da gravidez, optei por realizar um pequeno roteiro por vinícolas chilenas com bebê. Amei o passeio. E super recomendo!

Primeiro, por que visitamos uma região de uma beleza paisagística muito singular. Linda demais da conta!

Segundo, por que tive a oportunidade de conhecer um pouco sobre a cultura vinícola. E novos aprendizados e conhecimentos são alguns dos maiores “presentes” de uma viagem.

Terceiro, por que fomos muito bem recebidos com a nossa pequena por onde passamos.

Te convenci? Sim?

Então bora “vivenciar” um pouco do nosso roteiro por vinícolas chilenas com bebê. O Valle del Colchágua te espera!

Ao final do artigo você poderá conferir nossos destaques, como o que deu certo e o que faríamos diferente.

Antes, entretanto, eu vou te contar um pouquinho do por que escolhemos ir para essa região…

 

O Valle del Colchágua

A produção vinícola no Chile se divide, basicamente, em vales. Cada vale possui uma identidade geográfica única, que influencia diretamente as características das uvas produzidas na região.

Localizado a aproximadamente 170 km ao sul de Santiago, encravado no coração da zona central, o Valle del Colchágua é um dos mais reconhecidos vales do país.

O clima quente e seco da região, aliado ao uso da tecnologia, permitiram um desenvolvimento incrível da indústria vinícola local. Com uma produção de vinhos brancos e tintos internacionalmente premiada e reconhecida por prestigiosas revistas e publicações especializadas (fonte: Colchagua Valley).

Tal tradição levou a região a criar a mais organizada rota de vinhos do país. Cuja visita pode, inclusive, incluir uma excursão com o Tren del Vino.

A beleza paisagística da região, com videiras centenárias e fazendas encantadoras, aliada às inúmeras premiações que os vinhos locais receberam, nos animaram a visitá-la.

 

Roteiro por vinícolas chilenas com bebê

Saímos de Vitória num domingo pela manhã e chegamos à Santiago poucas horas depois, no final da tarde, após dois voos super tranquilos.

Retiramos o carro alugado no próprio aeroporto e rumamos em direção à Santa Cruz.

A cidade, central para o acesso às vinícolas do Valle del Colchágua, abriga vinícolas famosas como Clos Apalta, Viu Manent e Montes. Muitas delas realizam passeios guiados, os quais podem incluir degustação, cavalgadas, pique-nique e até hospedagem.

A nossa escolha para passar a noite foi mais barata, o Hostal Cruz del Valle, uma pousada simples e simpática que nos acolheu super bem.

Nossos passeios, no primeiro dia, incluiram um tour guiado pela Lapostolle, um almoço na Montes e um café na Viu Manent.

Desfrutamos, assim, das comodidades das vinícolas sem elevar muito o custo médio da nossa viagem.

O segundo dia dedicamos a voltar para Santiago, com uma parada estratégica na Concha y Toro.

 

DIA #1. VINÍCOLA LAPOSTOLLE: TOUR DE VINHOS

Nos encontramos no edifício central da vinícola, uma construção de mais de cinco pavimentos encravada em uma rocha. Exatamente onde é produzido o vinho Clos Apalta, o mais importante da marca Lapostolle e um dos melhores e mais premiados vinhos da América do Sul.

O tour, que pode ser reservado em português ou espanhol, se inicia pelo mirante, onde contemplamos a linda paisagem marcada pelos vinhedos. De lá, descemos para a sala onde as uvas são manualmente selecionadas.

Descendo um pouco mais, visitamos a sala onde as uvas são “pisadas”.

Abaixo, conhecemos a sala onde os vinhos de cada tipo de uva (Carmenére, Merlot e Cabernet Sauvignon) descansam separadamente por até dois anos em barris de carvalho importados da França.

No pavimento inferior, na sala onde os vinhos são mesclados para compor o Clos Apalta, degustamos três tipos de vinhos: um Sauvignon blanc, um Merlot e o famosinho da marca.

Gostamos muito do passeio e acreditamos que vale o investimento. Além de podermos visitar todas as instalações da vinícola, conhecemos o processo de produção do vinho em detalhes.

O ponto alto da vinícola são as práticas de produção sustentáveis e totalmente manuais.

Destacamos que o tour não inclui visita aos vinhedos.

Uma curiosidade: a situação do edifício, encravado em uma rocha, além de auxiliar na manutenção da correta temperatura de cada sala, permitiu que a vinícola suportasse, sem maiores perdas, um terremoto de mais de 8 pontos na escala richter. Segundo o guia, a maioria das vinícolas locais sofreram sérios prejuízos durante esse terremoto.

Dados:

  • - Localização: o tour ocorre na Clos Apalta e não no edifício central da Lapostolle;
    - Reserva: necessária e imprescindível;
    - Preço do tour (2017): $22.000 pesos;
    - Restaurante e hospedagem disponíveis e super exclusivos.

 

DIA #1. VINÍCOLA MONTES: O ALMOÇO

Realizamos o tour na Lapostolle com um simpático casal de brasileiros que, durante cinco dias, visitou incansavelmente as vinícolas da região. Foram eles que, para nossa sorte, nos indicaram almoçar no restaurante Fuegos de Apalta, na vinícola Montes.

O restaurante, com vista para os montes que dão nome à vinícola, está localizado em um lindo e contemporâneo edifício, de estrutura metálica e vidro, rodeado por belos vinhedos.

Comandado pelo chef Francis Mallmann, o restaurante possui como protagonistas carnes, peixes e vegetais preparados em um tipo de churrasqueira que é destaque na entrada do lugar.

Comemos uma massa com recheio de carne de carneiro ao molho de vinho. O prato tinha um sabor bastante peculiar e estava super bem preparado.

Uma daquelas visitas imperdíveis que vale cada peso, como contamos no nosso conceito sobre viajar barato.

Como não havíamos realizado reserva, Sofia foi o nosso coringa: com dó da nossa princesa, o maitre nos colocou em uma mesa interna que estava reservada para um horário posterior.

Ponto para nossa viagem com bebê!

Dados:

  • - Localização: vinícola Montes;
    - Reserva: necessária e imprescindível;
    - Preço médio do prato (2017): $18.000 pesos.

 

DIA #1. VIU MANENT: UM CAFÉ

Com o objetivo de conhecer e desfrutar de mais lugares durante as nossas viagens, separamos o almoço em partes que vivenciamos em locais diferentes: refeição e café/sobremesa.

Por isso, após a refeição na Montes, partimos para um café com bolo na cafeteria da Viu Manent.

A cafeteria, com vista para os vinhedos e área de cavalos, está em um gracioso edifício antigo.

Há diversas opções de bolos por lá. O que comemos, de chocolate com doce de leite (eles chamam o doce de leite de manjar), estava uma delícia. De comer ajoelhada!

A vinícola Viu Manent ganhou, em 2015, o prêmio Wine Tourism Awards, concedido por uma importante revista britânica como melhor centro enoturístico do mundo. Eles disponibilizam diversos tipos de passeios, até de balão!

 

DIA #1. PASSEIO POR SANTA CRUZ

No final da tarde, saímos para um passeio por Santa Cruz, a cidade que nos acolheu.

Como era feriado, não havia praticamente nada aberto. Ao contrário do que imaginamos, a cidade não está muito preparada para receber os turistas e há poucas atrações para visitar.

O que mais gostamos foi do passeio que fizemos pelas instalações do Hotel Santa Cruz Plaza, na praça central.

O restaurante que nos recomendaram, o Casa Colchágua, estava fechado (segunda feira). Por isso, jantamos no acolhedor Etiqueta Negra, onde fomos muito bem recebidos.

O prato, uma carne na grelha com acompanhamento de creme de milho, estava delicioso.

 

DIA #2. CONCHA Y TORO: TOUR DE VINHOS

No dia seguinte, pegamos o carro e nos dirigimos à Santiago, o ponto de partida para o nosso próximo destino. Antes, contudo, paramos para um tour na vinícola Concha y Toro. Afinal, é a maior e mais conhecida dentre todas as vinícolas chilenas.

Depois de passar o dia anterior entre vinícolas incríveis e super interessantes, nos decepcionamos muito com o tour da Concha y Toro: turisticão, sem graça e pobre.

Nos arrependemos por não aproveitar o dia na região do Valle del Colchágua.

Destaques

 

SERVIÇOS

O trajeto do aeroporto de Santiago à Santa Cruz durou cerca de duas horas e vinte, grande parte pela Ruta 5 Sul. Conseguimos conectar o GPS do celular no aeroporto, com WIFI gratuito, o que tornou o percurso bastante tranquilo.

Todos os carros de Santiago possuem um sistema de pedágio obrigatório para trafegar pela região metropolitana. Por isso, só pagamos o da saída da Ruta 5.

A Ruta 5 é muito boa, com limite de 120km/h na maior parte. E bem sinalizada! Os postos de combustível são um pouco mais raros que no Brasil, mas muito limpos e com ótimos serviços.

Clique aqui para acessar o mapa completo do nosso roteiro por vinícolas chilenas com bebê.O

 

QUE DEU CERTO

Amamos a região de Santa Cruz. E voltaríamos com certeza!

Alugar o carro foi um grande acerto. Como eu não bebo, conseguimos fazer todos os trajetos que desejamos, a vontade e sem horário.

 

O QUE FARÍAMOS DIFERENTE

O processo de checkin para retirada do carro, na Sixt, foi muito lento (durou mais de uma hora!). Saímos do aeroporto tarde, depois das 21 horas. Nosso pacotinho estava super cansada, o que tornou o trajeto um pouco complicado, com acessos de choro. Se fizesse de novo, optaria por passar a noite próxima ao aeroporto e pegar estrada somente no dia seguinte.

Por ser baixa temporada, acreditávamos que seria tranquilo acessar os passeios e restaurantes sem reserva. E só reservamos o tour da Lapostolle e o da Concha y Toro. Entretanto, se não fosse pelo feriado, não conseguiríamos almoçar no Fuegos de Apalta. Por isso, eu recomendo montar um roteiro e fazer as reservas obrigatórias e mais concorridas. Para que você não fique com água na boca, :).

E como a cidade não tem grandes atrativos, vale a pena procurar um hotel com melhor custo benefício, independente da localização. Acreditávamos que íamos passear bastante com a princesa pela cidade, no carrinho, mas não valeu a pena.

Ah, e como disse antes, trocaríamos o tour na Concha y Toro por mais tempo em Santa Cruz.

Editado por Visitante
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Iremos em julho para Pucon ::Cold:: e aguardo seu relato para nos ajudar nas programações finais

Fazer cambio em Pucon é pior que Santiago?

Você alugou carro em Pucon? Pode indicar uma agencia local?

 

Olá Manueli, boa tarde. Me desculpa a demora, mas o Mochileiros não me avisou sobre o seu questionamento.

 

Vamos lá!

 

Em Pucon o câmbio estava bastante pior do que em Santiago. Valia mais a pena trocar o dinheiro no aeroporto de Santiago do que em Pucon. De qualquer forma, se for imprescindível (como aconteceu conosco no último dia), prefira uma casa de câmbio que está em uma rua paralela à principal direção praça. Lá o câmbio estava bastante superior às demais.

 

Nós alugamos o carro no aeroporto de Temuco, pelo site da rentalcars.com por que estava muito mais barato. Somente recomendo alugar em Temuco se você for passar por lá de fato. Nós fizemos um pouco de rolo.

 

Vou disponibilizar agora o nosso relato de Pucon.

 

Qualquer outra dúvida é só perguntar, estou a disposição.

 

Um abraço.

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Créditos: http://www.marianaporai.com/roteiro-por-pucon-com-bebe/

 

Chile com bebê: quatro dias em Pucon entre vulcões, termas e parques

 

A configuração geográfica do Chile é um prato cheio para as mais diversas e, por que não dizer, lindas paisagens.

De norte a sul, deserto, vinhedos, lagos e vulcões, dentre outros, nos convidam a trilhar, a contemplar e a curtir.

Na nossa primeira viagem com o pacotinho, decidimos lhe apresentar as delícias que a natureza chilena pode nos proporcionar.

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[Roteiro por Pucon com bebê]

Como falamos no post anterior, nossa primeira parada foram as vinícolas chilenas.

Agora, a nossa segunda parada: Pucon.

Com vocês, a primeiro parte do nosso roteiro com bebê pelos lagos andinos: em Pucon entre termas, vulcões, parques e cachoeiras.

Vem com a gente!

 

Roteiro por Pucon com bebê

Após os nossos dois deliciosos dias por vinícolas chilenas com bebê, deixamos o carro no aeroporto de Santiago e nos dirigimos à Estação Alameda, onde nos esperava o ônibus da TurBus para Temuco.

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[Turbus no Terminal Alameda]

Ainda estava escuro quando chegamos à cidade, às 7 da manhã, após uma viagem tranquila com o pacotinho agarradinha na mamãe.

No aeroporto de Temuco, onde alugamos o carro, fazia um frio de trincar os dentes. Por lá, retiramos o veículo com tranquilidade e rumamos para Pucon.

Nosso passeio, de quatro dias, incluiu vulcões, lagos, cachoeiras, parques e termas.

Espia só!

 

DIA #1. DIA DE SOL

A cidade de Pucon, conhecida por sua riqueza natural e esportes de aventura, nos recebeu com um lindo dia ensolarado. Por isso, ainda na estrada, conseguimos visualizar o Vulcão Villarica em toda sua plenitude.

Chegamos ao nosso hostal, o Donde German, perto das 11 horas da manhã.

Após deixarmos as malas, em um quarto cuja janela emoldurava lindamente o vulcão, saímos em direção ao centro da cidade.

O nosso passeio pela cidade incluiu:

Uma visita ao centro de informações turísticas;

Umas comprinhas de macacões quentinhos para a pequena; e

Um delicioso almoço no Club 77, restaurante indicado por muitos como o melhor custo benefício do lugar. Um grande acerto!

Além, claro, de um passeio de “reconhecimento” pela rua principal. O qual nos levou ao Mirador La Poza, ao final, com uma das vistas mais incríveis para o vulcão Villarica.

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[Mirador La Poza]

De lá, seguimos de carro para os Ojos del Caburgua.

Após percorrer um pequeno tramo de trilha muito bem sinalizado, chegamos ao lago de águas azuis cristalinas que dá nome ao lugar. Não conseguimos ver o reflexo do sol, que estava escondido atrás das árvores. Vale uma visita próxima ao meio dia!

Seguindo pela estrada que dá acesso aos Ojos, chegamos às praias preta e branca, no Lago Caburgua. O acesso à praia preta é fácil, com estacionamento público em frente. Para chegar à praia branca, por outro lado, o estacionamento é privado.

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[Praia Preta do Lago Caburgua]

Por estarmos no outono, com temperatura bastante baixa, ambas praias estavam vazias. Não haviam restaurantes abertos na ocasião. A vista, entretanto, vale a visita!

Voltando para Pucon, aproveitamos para tomar um delicioso chocolate quente no Café de La P, acompanhado de uma cheesecake impressionante! O preço é um pouquinho salgado mas o sabor, hum, compensa o sacrifício, rsrsrs.

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[Café de la P]

Não dá vontade de comer a foto?!

Aproveitamos o final da tarde para caminharmos sem rumo pela cidadezinha. No caminho, nos deparamos com a simpática Plaza 12 de Octubre cheia de crianças e jovens.

À noite, para a alegria do Junior, comemos uma parrilla uruguaia no restaurante La Maga. O acompanhamento de batatas ao forno estava de lamber os beiços!

A parrilla do La Maga, infelizmente, não foi suficiente para aquecer a nossa noite. Que terminou um tanto quanto gelada. Literalmente!

Dados:

  • Acesso aos Ojos del Caburgua: 1.500 pesos;
    Acesso gratuito aos demais pontos turísticos.

 

DIA #2. DIA DE TERMAS

A calefação do nosso hostal não era nada legal. A noite foi um pouco complicada. O frio estava de enlouquecer!

Por isso, amanhecemos cedo em busca de outro hotel. E, para a nossa felicidade (e um viva à baixa temporada) encontramos um hotel incrível por uma pechincha: o Cumbres del Sur.

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[Hotel Cumbres del Sur]

Pensa num hotel gostoso. Pensa num atendimento super atencioso. E o café da manhã. Huuummm, só de pensar me dá água na boca.

Saímos de lá direto para o almoço, no restaurante Trawen. Tenho que confessar que não foi um acerto, a comida não estava das melhores…

Para compensar, seguimos para o conjunto de termas mais próximo à Pucon. Visitamos três termas antes de chegarmos ao nosso destino final, incluindo a Peumayen, a Huife e a Quimey-co.

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[Termas Huife]

Todas elas, diferente do que buscávamos, dispõem de uma ampla infraestrutura de piscinas. Nada naturais…

Ao final, finalmente encontramos o que queríamos: as termas Los Pozones, um conjunto de piscinas termais rodeadas de pedras com pouquíssima intervenção humana. E as mais baratas!

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[Termas Los Pozones]

O percurso do estacionamento às piscinas é um pouco complicado (uma infinidade de degraus de pedra). Mas vale a pena!

Eu, infelizmente, não consegui curtir as águas termais nesse dia. A natureza e o aprendizado do que levar para as termas, por outro lado, foi suficiente.

À noite, fomos à pizzaria Cala. A “mais cara do mundo”, na minha opinião, rsrsrs. Na opinião dos puconinos, a mais gostosa. Não vale o que custa…

Dados:

  • Acesso às termas Los Pozones: 8.000 pesos por pessoa;
    Acesso às demais termas: entre 14.000 e 16.000 pesos por pessoas (entramos somente para conhecer e por isso não pagamos).

 

DIA #3. ENTRE PONTES E VULCÕES

O terceiro dia, que anunciava um céu menos nebuloso, dedicamos a subir o Vulcão Villarica.

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[Vulcão Villarica]

Primeiro, pelo acesso da direita, que leva à estação de esqui (fechada nessa época do ano). De onde se pode apreciar o vulcão por completo, sem muita vida (diga-se vegetação, consumida pelo vulcão ao longo dos anos).

Segundo, pelo acesso da direita, com umas trilhas bem legais em meio à natureza criada e reinventada pela passagem das lavas do vulcão.

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[base do Vulcão Villarica]

De lá, seguimos para a ponte de acesso a Quelhue, de onde avistamos lindamente os vulcões Villarica e Quetrupillan.

Voltamos para o centro de Pucon com um gostinho de quero mais, já com o céu completamente limpo de nuvens.

Para aproveitar, fomos caminhando até a Playa Grande Pucon. E voltamos, com os olhos hacia arriba, de olho no vulcão, pelas ruas perpendiculares.

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[Playa Grande em Pucon]

Escolhemos jantar em um restaurante mais local, de carnes, em busca de um preço mais camarada, o La Revancha Del Chino Lee Chong.

Apesar das boas referências no Trip Advisor, não achamos o restaurante nem bom, nem barato. Engraçadinho, para dizer o melhor.

Dados:

  • Acesso gratuito a todos os pontos.

 

DIA #4. DIA DE CHUVA

Os dias seguintes prometiam chuva. Por isso, decidimos deixar o hotel um dia antes do planejado, no que seria o nosso dia #5 por lá.

Não sem antes curtir um pouquinho dos parques naturais da região.

Para tanto, o escolhido foi o Parque Nacional Huerquehue, que fica a poucos quilômetros do centro da cidade.

Para chegar, percorremos uma estrada agradável, de ripio (cascalho) em sua maior parte, o que aumenta bastante o tempo de percurso.

Apesar de bordear o Lago Caburgua, não há mirantes pelo caminho.

A chuvinha que caía quando chegamos não nos animou a percorrer as muitas trilhas que o parque disponibiliza.

A visita ao Lago Tinquilca, de fácil e acessível acesso a partir do estacionamento, foi o suficiente para nos alegrar.

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[Parque Nacional Huerquehue]

De lá, pegamos uma estrada alternativa direto para outro ponto turístico da região: Los tres saltos, um conjunto de três lindas cachoeiras.

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[Los tres saltos]

Ahhh, foi lá que eu e nosso pacotinho percorremos a nossa primeira trilha juntas. Não foi fácil, mas valeu a pena, rsrsrs.

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[Trilha pelos Los tres saltos]

Após um saboroso menu de “almojanta” no El Fogón, fomos direto para o hotel. Descansar e curtir a chuva, que a essa hora já estava forte.

Dados:

  • Acesso aos Los tres saltos 1.500 pesos por pessoa;
    Demais pontos gratuitos. Lembrando que, caso queira percorrer trilhas pelo Parque Nacional Huerquehue será necessário pagar a taxa de entrada vigente.

 

TERMAS GEOMÉTRICAS

Havíamos planejado conhecer as famosas termas geométricas no nosso quinto dia em Pucon.

A previsão de chuvas, entretanto, nos desanimou. E decidimos adiantar a nossa chegada a Puerto Varas.

Mas a vontade de conhecê-las não foi embora. Mesmo depois de uma piscininha aquecida (sobre isso contamos no nosso próximo post).

Por isso, decidimos inclui-las em um desvio nada básico no nosso caminho de volta à Temuco. Que valeu cada minuto!

Ficamos embasbacados com a beleza do lugar. As piscinas de águas termais estão cuidadosamente inseridas em meio a uma “fenda” natural, rodeadas por vegetação.

Para completar, uma cachoeira derrama suas águas geladas ao final da característica passarela vermelha. Lindo de viver!

Como chovia fraco no dia, fiquei com o pacotinho na lanchonete até que dormisse. Quando ela finalmente caiu no sono, coloquei sobre o carrinho, pela primeira vez, a capa de chuva que havíamos comprado a meses para uma emergência.

Santa capa! Ela foi providencial e certeira! A princesa dormiu como um anjinho por horas, no quentinho, escutando o barulhinho gostoso das águas que escorriam sob a passarela.

E nós pudemos curtir com tranquilidade algumas horas de descanso nas águas termais. Por que ninguém é de ferro!

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[Termas Geométricas]

Dados:

  • As termas não ficam exatamente em Pucon. Na verdade, são duas horas de viagem. Que valem SUPER pena. Com letras garrafais mesmo;
    O acesso é bastante caro: 22.000 pesos para entrada antes do meio dia. Se entrar depois paga mais caro. Na nossa opinião, vale cada peso gasto;
    Eles disponibilizam toalha e cadeado para o locker;
    Tem uma lanchonete na entrada que é razoavelmente quentinha quando faz frio fora. Foi onde fiquei com a princesa até que dormisse.

 

Destaques

 

SANTIAGO A PUCON: ÔNIBUS, TÁXI E CARRO ALUGADO

Para baratear a nossa chegada a Pucon, o percurso foi um pouco mais cansativo do que gostaríamos. Dá uma olhada:

  • Aeroporto de Santiago ao Terminal Alameda (Santiago) em ônibus urbano (se fosse hoje, iríamos de táxi. O cansaço não vale a economia);
    Santiago à Rodoviária deTemuco em ônibus interurbano (eu repetiria, mas iria direto à Pucon);
    Rodoviária de Temuco ao Aeroporto de Temuco em táxi (não havíamos planejado o táxi, o que encareceu bastante o trajeto. Ao final, perdemos a economia por retirar o carro no aeroporto. E ainda foi muito mais cansativo. Valeria a pena pagar mais caro e retirar o carro diretamente em Pucon).

Além disso, ainda tivemos que esperar no aeroporto de Temuco até que a locadora abrisse. Um baita trampo que realmente não vale a economia!

O percurso total desde a chegada à rodoviária de Temuco até Pucon durou em torno de três horas e meia.

De qualquer forma, valeu pelos testes que fizemos com o pacotinho pelos mais diversos meios de transporte.

 

OJOS DEL CABURGUA: DUAS ENTRADAS

Os Ojos del Caburgua possui duas entradas. E só as percebe quem percorre um pouquinho mais a estrada de acesso.

Vale a pena perguntar na cidade de onde se tem as melhores vistas. Ou simplesmente visitar as duas, se for possível.

 

COMO SE EQUIPAR PARA AS TERMAS

Se tem uma coisa que demos sorte foi em deixar as termas Geométricas por último, após visitar a Los Pozones. Simplesmente por que aprendemos a nos equipar para não desanimar com o frio.

Se você vai visitar uma termas no frio, vá com o biquini no corpo e deixe o chinelo na mão. Ah, e não esqueça de levar uma toalha por se acaso.

 

O QUE DEU CERTO

Alugar o carro foi um super acerto. Primeiro, por que barateou muito o nosso acesso aos pontos turísticos. Afinal, o nosso carro era a diesel e o consumo girava em torno de 20 k/l. Uma pechincha!!!!! E o custo de acesso pelas agências de turismo é bastante salgado.

Segundo, por que tivemos total mobilidade para curtir os lugares com a princesa. Fugindo do frio e da chuva quando necessário. E tendo sempre um lugar quentinho para as trocas e amamentação.

Além disso, o carro nos permitiu deixar Pucon antes do planejado sem transtornos.

 

O QUE FARÍAMOS DIFERENTE

Com certeza, viajando em baixa temporada, reservaríamos um hotel com cancelamento gratuito e ficaríamos de olho em promoções de última hora.

E nos atentaríamos ao tipo de calefação disponível no hotel. Imprescindível para vencer o frio!

Ah, e com certeza iríamos de ônibus de Santiago a Pucon, mesmo pagando a mais pela diária do carro. A economia, nesse caso, não vale a pena.

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Boa noite Mariana, tudo bem? Muito bom o seu relato, parabéns! Aguardo o restante!

Vou viajar com minha esposa e meu filho que terá 10 meses para o Chile em outubro.

 

Você pegou que carro ali em Temuco? Pagou mais ou menos quanto a diária? A cadeirinha eles fornecem ou cobram a parte?

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Boa noite Mariana, tudo bem? Muito bom o seu relato, parabéns! Aguardo o restante!

Vou viajar com minha esposa e meu filho que terá 10 meses para o Chile em outubro.

 

Você pegou que carro ali em Temuco? Pagou mais ou menos quanto a diária? A cadeirinha eles fornecem ou cobram a parte?

Olá Fabio, boa tarde! Tudo joia por aqui...

Com uma vontade louca de fazer mais viagens com o pacotinho, rsrsrs.

Com 10 meses vai ser uma delícia, já reconhecendo um monte de coisas!

 

Muitíssimo obrigada, fico feliz que goste dos nossos relatos. Acabei de disponibilizar o novo post no blog mas ainda não tive tempo de passar tudo pra cá. Daqui a pouco vou colocar aqui.

 

Respondendo suas perguntas. Nós alugamos o carro pelo aeroporto de Temuco. Como fomos de ônibus, tivemos que pegar um táxi até o aeroporto, o que acabou encarecendo um pouco o trajeto, além de ficar mais trabalhoso.

Pagamos mais ou menos 41 dólares pela diária, mas levamos o nosso próprio bebê conforto.

Primeiro, por que as locadoras não confirmavam a disponibilidade. Segundo, por que ficaria um pouco mais barato e poderíamos utilizá-lo em táxi tb.

Eles cobram sim pela cadeirinha. Em torno de 6 dólares a diária.

 

Se precisar de qualquer coisa estou à disposição.

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Créditos: http://www.marianaporai.com/roteiro-por-puerto-varas-com-bebe/

 

Quer um lugar gostosinho para curtir uns dias de relaxamento?

Puerto Varas é o seu lugar.

A cidade, uma das mais conhecidas e bonitas da Região dos Lagos chileno, é considerada a porta de entrada para o sul gelado daquele país.

Por lá, parques nacionais, lagos de águas cristalinas, vindas do descongelamento de geleiras, e vulcões com picos nevados formam uma paisagem exuberante.

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É pra lá que você vai?

Então vem com a gente e se delicie com o nosso roteiro por Puerto Varas com bebê.

 

Roteiro por Puerto Varas com bebê

O último dia que planejamos em Pucon prometia bastante chuva. Por isso, decidimos adiantar a nossa saída para Puerto Varas, como contamos no nosso roteiro por Pucon com bebê.

Aproveitamos o horário da soneca da princesa, depois do café da manhã, para pegar o carro e percorrer os 320 km que separam as cidades.

No caminho, porém, decidimos por uma parada estratégica em Frutillar.

Nosso roteiro por Puerto Varas com bebê foi de quatro dia com direito a neve, lua cheia e um baita programa de índio.

Confere aí!

 

DIA #1. FRUTILLAR

Estávamos super ansiosos para conhecer Frutillar, mais precisamente Frutillar Bajo, uma cidadezinha super charmosa que foi indicada por vários amigos que já estiveram na região.

Por isso, decidimos fazer uma parada estratégica no nosso caminho e ir direto ao lugar, onde “aportamos” pouco antes do almoço.

Fomos recebidos por um sol tímido. Que não demorou para se soltar e mostrar todo o seu esplendor.

Com ele, percorremos a pé todos os cantinhos do centro de Frutillar, um lugarejo às margens do lago Llanquihue que guarda com maestria traços da colonização alemã.

Os edifícios, cuidadosamente mantidos, são um caso de amor <3.

Além, é claro, dos charmosos cafés (não deixe de comer uma kuchen, torta típica produzida por lá), do lindíssimo pier e do grandioso e contemporâneo Teatro del Lago.

Você deve estar se perguntando o que leva um lugar tão pequeno a ter um teatro tão grande, não é verdade?

Bom, um dos destaques da cidade é a sua estreita relação com a música. Por isso, ela recebe festivais e importantes apresentações ao longo do ano. Entendeu agora?

Ahhh, nos disseram que um dos cartão postal de lá é a vista dos vulcões Osorno, Calbuco e Puntiagudo. Pena que o dia estava nublado e não tivemos essa sorte…

Depois de almoçar e caminhar um pouco pelo lugar, saímos de Frutillar com vontade de ficar.

Mas, também, com vontade de curtir a piscina aquecida do hotel que reservamos de última hora. Somente para essa noite, rsrsrs.

Para chegar ao hotel, decidimos percorrer um caminho mais longo, pela costa, que nos pareceu mais interessante.

E acertamos em cheio! O trajeto foi lindo e repleto de paisagens incríveis.

Chegamos ao hotel Cabañas del Lago no final da tarde. O suficiente para curtir a linda e deliciosa piscina aquecida.

Após um banho super relaxante, com direito a uma passada rápida pelo ofurô, jantamos no restaurante do próprio hotel, com direito a centolla e tudo.

Mesmo que o preço fosse mais elevado, valeu super a pena! Pela comodidade de não precisar tirar a princesa dormindo do hotel. E com chuva…

Dados:

Todos os nossos passeios foram gratuitos.

 

Mesmo que o preço fosse mais elevado, valeu super a pena! Pela comodidade de não precisar tirar a princesa dormindo do hotel. E com chuva…

Dados:

Todos os nossos passeios foram gratuitos.

 

DIA #2. RECONHECIMENTO

Começamos o nosso segundo dia por Puerto Varas realizando o checkin no nosso novo hotel, o Weisserhaus.

Como o dia amanheceu para poucos amigos, nublado e cinzento, aproveitamos para fazer um passeio de “reconhecimento” pela região.

Foi um dia bem leve e tranquilo, digno de uma viagem com bebê.

Demos uma volta pela cidade, incluindo lojinhas de souvenirs e praça principal.

Subimos o Monte Calvario que, diga-se de passagem, não tem muita vista para a cidade.

Caminhamos pela calçada Mirador, de onde se pode apreciar uma bela vista da cidade e do vulcão Osorno.

E finalizamos o dia no Sushi Bay, um restaurante japonês delicioso. Onde provamos pela primeira vez, o sushi com abacate que é bastante comum por lá.

Dados:

O hotel Weisserhaus está super bem localizado. Mas a estrutura deixou bastante a desejar, quarto um pouco velho e café da manhã pobre;

Todos os lugares que percorremos são de acesso gratuito. O Monte Calvario não valeu muito a pena, visto que as árvores impedem que vejamos o vulcão.

 

DIA #3. PELA RUTA 225

O nosso terceiro dia, como prometido pela meteorologia, amanheceu lindo e ensolarado.

Por isso, corremos para visitar os lugares que nos pareciam mais interessantes. Começando pelos Saltos del Petrohue, um conjunto de quedas d`água mágico, incrível, lindo, no caminho para Petrohue.

Os saltos estão localizados no interior do Parque Nacional Vicente Pérez Rosáles, um dos parques mais antigos do Chile.

O acesso é super fácil. Basta parar o carro no estacionamento que está na mesma estrada de acesso, atravessar o edifício de entrada e percorrer alguns poucos metros em trilha (uns 5 min). Voilá, os saltos estarão à sua frente, bem pertinho mesmo.

A estrutura de acesso é muito boa, com várias passarelas de ferro e concreto que permitem fácil circulação por cima do rio e das pedras do local.

Nós aproveitamos que o sol ainda não estava iluminando as águas azuis turquesas do rio Petrohue para percorrer outra das trilhas do parque.

As trilhas são três, no total, todas bem fáceis, curtas e tranquilas de serem percorridas com o pacotinho pendurado, rsrsrs.

Saindo do parque, continuamos pela estrada em direção à Petrohue.

Diferente do que acreditávamos, não é um lugarejo, senão somente o porto de onde saem os passeios de barco pelo Lago de Todos los Santos, incluindo o Cruce Andino.

Como ventava muito, ficamos com receio de levar nosso pacotinho com os barcos pequenos, cujos passeios são mais acessíveis financeiramente.

E, por acharmos que o passeio pela Cruce Andino estava muito caro, decidimos não arriscar, com medo de ser do tipo turisticão.

Nos disseram que o passeio de barco pelo lago é fantástico. Foi recomendado por muitas pessoas que conhecemos. Se você estiver com um dinheirinho sobrando, talvez valha a pena arriscar.

De qualquer forma, valeu a pena curtir a vista do vulcão às margens do lago. Além disso, é interessante ver o impacto das lavas no local.

Saímos de Petrohue direto para o vulcão Osorno.

Depois de percorrer alguns quilômetros em uma sinuosa e íngreme estrada, chegamos à base do vulcão, de onde se tem uma visão completa e livre de toda a região.

De lá, pegamos o teleférico direto para o topo do vulcão, onde caminhamos um pouquinho pela neve. Nós curtimos o passeio, apesar do frio.

Adoramos observar toda a região do topo do vulcão!

Descemos do vulcão felizes, prontos para mais aventuras, rsrsrs.

Na estrada de volta para Puerto Varas, paramos para uma visita nada básica ao Hotel Awa.

Um hotel incrível, super especial, com uma arquitetura contemporânea e aconchegante.

E as vistas… Ahhhh, as vistas para o lago e o vulcão. Lindo de viver!

Um brasileiro nos conduziu por um passeio pelo hotel e nos mostrou todas as suas dependências, inclusive um quarto. Um luxo só! E para poucos bolsos, rsrsrs.

De volta a Puerto Varas, paramos para um “almojanta” no restaurante La Marca, indicado por uns amigos.

Pensem numa comida gostosa. O menu estava divino. Foi o único que conseguimos com comida típica chilena e o preço estava super acessível. Delícia!

Com as energias renovadas, fomos à beira do lago, de onde observamos o pôr do sol e o nascer da lua cheia. Um espetáculo da natureza oferecido para poucos, rsrsrs.

Para fechar o dia com chave de ouro, tomamos um delicioso chocolate quente italiano, super cremosos no Café Mawen.

Dia lindo, completo e indescritível. Só vivendo pra crer!

Dados:

Os Saltos del Petrohue ficam no km 64 da Ruta 225, Parque Nacional Vicente Perez Rosales, Puerto Varas, Chile;

Pagamos 4.000 pesos por pessoa para acessar os saltos. Ah, o estacionamento você paga a parte: 1.500 pesos pelo carro;

Em Petrohue há estacionamento gratuito, apesar de não ser fácil encontrá-lo. Você deve seguir pela estradinha até o final. Não se acanhe com os muitos pedidos para você parar pelo caminho;

O passeio pelo Lago de Todos los Santos pode ser feito tanto pelos barcos pequenos, contratados no local, quanto pela empresa Cruce Andino. Esse último pode ser contratado em Puerto Varas, com direito a deslocamento, ou diretamente em Petrohue;

O acesso ao topo do vulcão Osorno pode ser feito de várias formas, incluindo a pé, por bicicleta ou teleférico. Esse último é dividido em dois tramos. Para ambos, o valor é 16.000 pesos por pessoa. Não vale a pena, na nossa opinião, subir somente a primeira parte, que custa 12.000 pesos;

Para subir ao topo, vá bem agasalhado, com bota impermeável e que permita escalada. É bem íngreme, coberto de neve e venta bastante;

Os passeios e atividades oferecidos no vulcão você pode conferir aqui.

 

DIA #4. PROGRAMA DE ÍNDIO

No nosso segundo dia por Puerto Varas, fomos ao Centro de Informações Turísticas, localizado na beira do lago, para analisarmos as possibilidades de passeios pela região.

Como opções, além dos tradicionais pontos turísticos, eles nos indicaram ir até Ralun OU seguir até o final da Carretera Austral, passando por Puerto Montt.

“Dá para ir por um lado e voltar pelo outro. Assim, podemos curtir os dois trajetos!” Pensamos. Um baita erro!

Primeiro, descobrimos que o trajeto por Puerto Montt não era nada bonito. Nadica de nada!

E, após atravessar de balsa a Carretera Austral, descobrimos que a maior parte do caminho até Ralun era em estrada de cascalho.

Pensa num trajeto longo! Affff

Para o nosso alívio, a paisagem era linda. E o pacotinho ficou super bem.

Os pontos altos da estrada foram, com certeza, o Lago Tagua Tagua e a chegada a Cochamó.

Valeu a pena? Valeu, claro. Viajar sempre vale a pena. E descobrir novos lugares mais ainda.

Eu recomendo? Recomendo o trajeto de Puerto Varas ao Parque Tagua Tagua, se você estiver com tempo disponível e em alta ou média temporada. De preferência, com uma parada para dormir pela região.

Como não podia deixar de ser, fizemos um super achado pelo caminho, a cervejaria Malta Chocolate.

Um lugar super agradável para curtir, com calma, a vista do vulcão Osorno e de quebra tomar uma cervejinha produzida por lá.

 

DIA #5. TERMAS GEOMÉTRICAS

O nosso quinto dia foi de estrada pela manhã, em direção às famosas e indescritíveis Termas Geométricas, como contamos no nosso post com o roteiro por Pucon com bebê. Imperdível!

 

Destaques

TRAJETO

Para não encarecer o aluguel do carro, decidimos pegá-lo e entregá-lo no mesmo lugar, o aeroporto de Temuco.

Por isso, tivemos a oportunidade de escolher passar pelas Termas Geométricas na volta.

Como o nosso ônibus de volta para Santiago saía somente à meia noite, tínhamos bastante tempo disponível.

Aproveitamos para dar uma voltinha por Pucon e comer outra tortinha no Café de La P, como contamos aqui.

No trajeto do aeroporto à rodoviária, ainda tivemos tempo para um jantar no incrível restaurante La Pampa, em Temuco.

Ah, há pedágio pelo caminho. Algo em torno de 1.400 pesos cada um.

Clique aqui para acessar o mapa completo do nosso roteiro por Pucon com bebê.

 

CÂMBIO

O câmbio em Puerto Varas estava bastante razoável. Ainda demos a baita sorte do dólar ter subido enquanto estávamos por lá.

 

PARQUE TAGUA TAGUA

Para curtir o Parque Tagua Tagua é necessário realizar reserva prévia.

Chegar até ele não é muito fácil. Além do percurso em estrada de cascalho, o trajeto inclui uma balsa entre os portos Canelo e Maldonado. Certifique-se dos horários da balsa antes de ir.

Dá uma olhada no trajeto aqui.

 

O QUE DEU CERTO

Sair para Puerto Varas um dia antes foi um acerto. Primeiro por que por lá não chovia. Segundo, por que pudemos aproveitar as deliciosas águas do hotel Cabaña del Lago.

Mas, reservar o dia mais ensolarado para o vulcão Osorno e os Saltos del Petrohue foi o maior acerto de toda a viagem! Não deixem de conferir a previsão do tempo.

O trajeto de volta, com paradas nas Termas Geométricas, em Pucon e em Temuco também deu super certo. A volta de ônibus foi super tranquila, assim como a ida. Valeu a pena!

 

O QUE FARÍAMOS DIFERENTE

Com certeza, viajando em baixa temporada, reservaríamos um hotel com cancelamento gratuito. Vimos que haviam hotéis melhores com preço promocional. Infelizmente o nosso não permitia cancelamento…

Ah, e não daria a nossa volta programa de índio passando por Puerto Montt. Teria, com certeza, ido direto para o Parque Tagua Tagua, com uma noite para curtir o lugar.

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