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Londres e Paris: o "básico" na Europa por 15 dias [FOTOS, DICAS E VALORES] [Julho/17]


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INFORMAÇÕES BÁSICAS:

 

Olá pessoal!

 

Entre os dias 11 e 26 de Julho/17 estive pela Europa, fazendo o roteiro "básico": Londres e Paris.

 

Eu sei que existe uma infinidade de relatos com essas cidades, tanto que nem queria fazer este, mas resolvi fazer pois de uma forma ou de outra, eu sinto que devo sempre dar o mínimo de retorno à essa comunidade fantástica, que sempre nos ajuda em qualquer dúvida e planejamento.

 

Espero que o roteiro possa ajudar alguém de alguma forma.

 

Segue:

 

PASSAGENS - VALORES:

Companhia Avianca:

Ida: Rio de Janeiro > Lima > Bogotá > Londres

Volta: Londres > Madrid > Bogotá > Rio de Janeiro

TOTAL: R$3.731,14

 

Companhia Gol:

BH > RJ (Ida e Volta): R$257,62

 

Comentário: obviamente a passagem "ideal" seria aquela que chegasse por Londres e saísse por Paris. Contudo, todavia, entretanto, embora, porém, essas passagens foram as mais baratas que consegui.

Eu havia dado uma rápida pesquisada, no fim do ano passado, em passagens para a Europa (destinos variados) para Julho/17, e todas estavam na faixa de 3.800 reais. Dei uma pausa e só voltei a pesquisar em fevereiro, e tive um tremendo susto. As mesmas passagens (origem/destino/data) passaram para a faixa dos 6.000 e 7.000 reais!

 

Por isso eu tive de comprar essas passagens separadas (BH<>RJ e RJ<>Londres) tendo em vista gastar o mínimo possível. Embora tenham ocorrido várias longas conexões, sem dúvida valeu a pena!

 

Esse também foi o fator principal para que eu fosse ao Rio de Janeiro em Abril/17 para tirar o visto americano, e aumentar o leque de opções de viagens. Essa viagem ao RJ acabou resultando no relato Rio de Janeiro: um ledo engano.

 

TRANSPORTE INTERNO - TREM - VALORES:

 

Companhia Eurostar

Londres > Paris: 41,00 EUR

Paris > Londres: 51,50 EUR

 

Bate-e-voltas no UK: todas passagens de trem foram compradas com antecedência através do site https://www.thetrainline.com/

 

Londres - Salisbury [stonehegen] (open return - ida e volta): £40,80 (~1h30min de viagem)

Londres - Windsor (open return - ida e volta): £19,45 (~1h de viagem)

Londres - Cambridge (ida e volta): £14 (~1h de viagem)

 

Obs.: tickets "open" são aqueles nos quais você pode tomar o trem a qualquer hora (talvez com algumas exceções em horários de pico).

 

Embora os tickets para Salisbury tenham sido relativamente caros, achei que valeu a pena não ter o horário engessado para ir lá. Pois acabou que eu gastei o dia inteiro. Então é bom ter essa liberdade e flexibilidade para curtir, sem ter que se preocupar com o trem que está para sair. E você tem que tomar cuidado mesmo, pois as filas nessas atrações podem ser enormes.

 

HOSPEDAGENS - VALORES [Airbnb]:

Londres (11 a 18) - Southwark - https://www.airbnb.com/rooms/3934975

TOTAL: R$1.235,00

Review: Quarto independente do apartamento da dona. É um quarto em anexo ao apartamento dela, ou seja, eu entrava e saia sem estar na casa dela. O quarto era simples, mas confortável: embora relativamente pequeno, tinha uma cama de solteiro, armário, chuveiro, privada, pia e mesa (com cafeteira e microondas). Gostei muito! Sem contar que a localização é muito boa, bem próximo das principais atrações turísticas, e em frente a estação de metro Southwark. A Lizzy é extremamente simpática, muito prestativa e atenciosa, sempre querendo saber se está tudo bem, se preciso de algo, dando dicas para o que precisar, etc. Mais que recomendado!

 

Paris (18 a 24) - 11th arrondissement - https://www.airbnb.com/rooms/17081963

TOTAL: R$848,00

Review: o prédio era um lixo: muuuuito velho, sujo, sem manutenção, e com cheiro forte (eufemismo!). O apartamento da Virginie era a mesma coisa, tanto que eu não consegui fazer compras para fazer refeições no apartamento. O cheiro e falta de aceio eram desagradáveis. O quarto, entretanto, era mais "arrumadinho", com uma cama de casal e bem espaçoso. A localização é razoável... dali à Catedral de Notre Dame você gasta ~30 minutos caminhando. Mas havia uma estação de metrô na esquina. A Virginie era mais na dela, sem dar muita atenção, à não ser que fosse procurada para algo (mas sempre ajudando, quando precisava). Enfim, não recomendo!

 

 

Londres (24 a 26) - Putney - https://www.airbnb.com/rooms/15491649

TOTAL: R$408,00

Review: o quarto foi espetacular! Eu simplesmente não acreditei quando ela me mostrou o quarto que eu ficaria. Era melhor que hotel 5 estrelas! Grande, com cama enorme de casal e banheiro privativo. Tudo muito limpo e organizado. O apartamento fica em Putney, uma região um pouco mais afastada do centro (tem que usar metro ou trem sempre!), o que levava uns 20 minutos ao centro. Da estação de metrô mais próxima (Putney), você leva ~15 minutos à pé até o apartamento. Embora seja uma caminhada "boa", mas o lugar é extremamente agradável. Uma região residencial muito bacana, e com diversas opções de restaurantes na avenida principal. A Patty é muito simpática e atenciosa. Achei uma pena ter ficado apenas 2 noites nesse lugar. Extremamente recomendando!

 

Comentário: foi minha primeira experiência com Airbnb. Achei muuuito bacana! A sensação é, de fato, de morar na cidade. O único "desastre" foi em Paris. Não sei se é pelo fato de eles não terem tanto aceio quanto nós, mas eu não gostei da estrutura do prédio e do apartamento que fiquei. Embora eu tenha lido todos os reviews da Virginie (Paris), nenhum deixou essas situações claras (somente uma mulher disse vagamente "this place needs some work"); enfim, fez um review que não serviu para nada! Mas eu confesso que procurei pelos lugares mais baratos nas imediações dos centros turísticos; nessas horas que percebi que às vezes pagar uns 5 ou 10 EUR a mais num outro quarto, pode ser uma melhor opção. Enfim, pesquise bastante, compare, e leia todos os reviews do anfitrião.

 

SEGURO VIAGEM:

Allianz (plano básico):

TOTAL: R$261,31

 

ORÇAMENTO E DESPESAS:

 

Essa sempre é a parte mais difícil em qualquer planejamento. O "quanto vou gastar?" é a pergunta que nos fazemos constantemente.

 

DICA: Pesquisei bastante aqui no Mochileiros, no Aprendiz de Viajante, Londres para Principiantes, Conexão Paris, e claro, vi e revi todos os posts relacionados a Europa no Viaje na Viagem (o Ricardo Freiro e sua equipe dão dicas práticas essenciais que todos devem conhecer).

 

Verifiquei os preços das atrações turísticas de interesse, preço de transporte público, trem para bate-e-voltas, valor médio de refeições, etc, e acabei chegando na média de £80/dia em Londres e 76 EUR/dia em Paris (sempre superestimo um pouco minhas possíveis despesas, para evitar qualquer problema), incluindo hospedagem.

 

Tudo que eu podia comprar antecipado, o fazia: hospedagem, tickets de trem para Windsor, Salisbury, Cambridge, Londres <> Paris, Versailles, ingressos de atrações como Stonehenge, Windsor Castle, Buckingham Palace Tour, etc.

 

Então acabei levando £300 em espécie mais £300 no VTM (total de £600), e 235 EUR em espécie e 270 EUR no VTM (total de 505 EUR), sem contar um cartão de crédito internacional para qualquer emergência. :-D

 

O orçamento que fiz foi bom. Porque voltei com 120 EUR e £87,50 em espécie (cartões VTM praticamente zerados, pois eu priorizava o uso deles, já que a revenda tem baixíssima cotação).

 

DICA: assista tudo quanto puder do Londres na Lata e do Guri in London.

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LONDRES - PARTE 1:

 

A CHEGADA:

DIA 11 (terça-feira) - 1º dia: a chegada, imigração, e primeira noite

 

Ocorreu tudo bem com o voo, que chegou no horário programado em Londres, às 15:30. Fui direto para a fila de imigração. Fiquei pouco mais de 1h aguardando minha vez. O oficial da imigração apenas pegou meu passaporte, e fez as seguintes perguntas:

 

-Quantos dias irá ficar? R: 16 dias entre Londres e Paris.

-Primeira vez em Londres? R: Sim.

-Está sozinho? R: Sim.

-Vai se encontrar com alguém? R: Não.

-Qual o motivo da viagem? R: turismo.

 

Aí que veio a parte “curiosa”: ele perguntou quais atrações turísticas eu iria ver. Então comecei a citar: London Bridge, Tower of London, Stonehenge, Cambridge, Windsor Castle, … Até ele me interromper. Confesso que dei uma suadinha, esperando mais perguntas. hehe

Óbvio que ele me testou para conferir se eu realmente estaria ali para turistar. Se fosse o caso, eu tinha até vários tickets de atrações já comprados, incluindo passagens de trem para Windsor, Salisbury (Stonehenge) e Cambridge.

 

Em seguida ele carimbou o passaporte. ::hahaha::

 

Enfim, foi “tranquilo”: perguntas de praxe. Mas não me pediu nenhum documento comprovando quantidade de dinheiro, estadia, passagem de volta, seguro saúde… Nada! Mas é claro, eu tinha tudo na pasta, só aguardando ele pedir qualquer outra coisa.

 

Recomendação: em geral só entregue o passaporte ao oficial no primeiro momento. Não jogue tudo que você tem em cima da mesa para antecipá-lo, tentando mostrar que tem tudo... Aguarde! Se ele pedir algum documento, entregue apenas o que ele pedir e pronto. Responda o básico, de maneira direta, sem enrolar e prolongar muito tentando dar muitas explicações e justificativas desnecessárias. Fique tranquilo(a), pois se você não está fazendo nada de errado (está indo realmente a turismo) e está com todos documentos necessários (mesmo que não sejam solicitados), não há o que temer.

 

Em seguida peguei minha mala e fui na estação de metrô. Na entrada da estação que tem no aeroporto há uma central de informações, onde você já pode solicitar o seu Oyster: comprei o “7 Days Travel Card (Zones 1 & 2)” e tive de adicionar mais uns £6 para poder ir do aeroporto (zona 6) para o centro (zona 1); no total paguei quase £40.

Dica: zonas 1 e 2 são mais que suficientes para você ver praticamente todas as atrações de Londres. Dificilmente haverá alguma coisa nas outras regiões. Mas mesmo assim, recomendo colocar pelo menos mais uns £10 na forma de “top up”, pois assim você pode ir para as outras zonas em qualquer eventualidade sem se preocupar (por exemplo, fui em Greenwich por barco, e poderia ter usado o crédito extra do Oyster, se tivesse saldo suficiente).

 

Cheguei no quarto facilmente, já que a Lizzy me passou todas as instruções antes e não teve erro: o prédio ficava literalmente na porta da estação de metrô Southwark. Já era umas 18:30. Organizei minhas coisas, tomei um banho e fui no supermercado fazer compras para garantir o café da manhã dos dias seguintes e snacks para o dia-a-dia.

 

Meu primeiro prato de feijão foi no Capital Kebab House (uma das indicações da Lizzy). O ambiente é simples, mas muito agradável, e bastante frequentado por moradores locais (o que é um ótimo sinal para mim). Como eu já havia experimentado comida turca em Berlim (e fiquei fascinado), então fui tranquilo.

 

Olha aí o prato:

 

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Prato típico com bebida ficou em £11.

 

Esse restaurante virou meu refúgio em Londres! Viciei e ainda voltei mais 2 vezes. Só não jantei mais ali porque tive que me obrigar a experimentar outros lugares.

 

Voltei para o quarto para dormir, porque o dia seguinte começaria cedo.

 

DIA 12 (quarta-feira) - 2º dia: encontro com a Rainha!

 

Levantei cedo e por volta de 8h já estava na rua, caminhando em direção ao Palácio de Westminster, momento em que fiquei um pouco decepcionado (embora já estava ciente), pois o palácio e o Big Ben estão em reforma, com andaimes por toda parte. Se não me engano, essa reforma durará mais uns 3 anos.

 

Passei em frente a Westminster Abbey, e entrei no St. James Park até chegar no Buckingham Palace por volta de 9:30. Alguns poucos turistas… fiquei dando umas voltas pela praça até que os policiais começaram a isolar a região.

 

Eu observei que a movimentação na região (desde o St. James Park) estava meio diferente. Haviam policiais por todos os cantos, soldados do exército, cercas de isolamento, ruas fechadas, policiais fazendo vistorias… Aí notei que talvez fosse ocorrer algum evento especial. Então escutei um morador local comentando com outro “isso tudo é porque a rainha da Espanha está chegando”.

 

Pois bem, a praça e a rua em frente ao Palácio de Buckingham foram fechadas e isoladas. A multidão começou a aparecer. Até que umas 10:30 começou a movimentação para a troca da guarda. Um show muito bacana!!! Parecia um filme. Algo inacreditável, inclusive com atiradores de elite por toda parte do telhado do palácio. Mas aí quando deu mais ou menos 12:30, houve uma pausa e muita gente pensou que acabou e começou a ir embora… Quase ninguém notou que a movimentação da polícia e segurança estava meio “fora do normal”, muito menos sabiam que a rainha do Reino Unido iria receber a rainha da Espanha… E depois de uma espera, olha quem finalmente deu o ar da graça:

 

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E a cerimônia continuou, com a chegada dos convidados da rainha em charretes e tudo mais, terminando mais ou menos às 13h.

 

Fui embora seguindo pela avenida principal de frente ao palácio, até chegar na Trafalgar Square, onde vi que estava ocorrendo o F1 Live London. Não sabia disso. Foi uma ótima surpresa.

 

Fiquei pouco tempo lá e fui para o The National Gallery, onde também passei rapidamente, pois já era quase 16h e saí sem rumo para procurar um mercado para comprar um sanduíche próximo do Victoria Embankment Gardens, onde fiquei descansando por uns 30 minutos e depois fui para a Westminster Abbey: esse lugar é espetacular!!! O ingresso é uns £20 mais uns £5 do áudio guia. Fui ali especialmente por causa do túmulo de Isaac Newton. Mas infelizmente não é permitido tirar foto lá dentro… Mas acidentalmente eu sentei para rezar e meu celular disparou ::tchann::

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Túmulo de Sir Isaac Newton.

 

Acabei vendo homenagens no chão, próximo ao túmulo, a vários outros grandes nomes da ciência, como Paul Dirac, James Clark Maxwell, Faraday, etc.

 

Em seguida fui ficar em torno da London Eye e tive que ir no famoso Snog Frozen Yogurt que tem num ônibus de dois andares ali, que é muuuuito bom (embora caro - peguei o maior, por £7,25):

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Como o dia estava bonito, comprei pelo próprio celular um ingresso para ir na London Eye (comprei o mais caro, para ir na fila mais rápida, por £32,45; valeu a pena, se não você gastará um bom tempo para comprar e outro bom tempo para entrar). Já era umas 21h quando saí e passei rapidamente em frente ao Palácio de Westminster (pelo lado oposto do rio), que é um bom local para ficar de boa, curtindo o pôr do sol, já que ali não tem a muvuca como em torno da London Eye.

 

Depois fui jantar… no Capital Kebab House ::hãã2::

 

 

DIA 13 (quinta-feira) - 3º dia: Castelo de Windsor

 

De manhã cedo fui para a estação de trem Waterloo, onde tomei o trem para Windsor. Cheguei lá umas 9h (~1h de viagem). Já havia comprado o ingresso para o Castelo de Windsor (£20,50), o que foi muito bom. Pois consegui entrar rápido no castelo, pois a fila estava enoooooorme com vários grupos enooooormes de tours guiadas.

 

O castelo é muito bonito! Tem vários setores para se explorar. Mas eu confesso que fiquei com uma certa overdose de visitas a palácios (foi o que mais fiz em Viena no ano passado post1205232.html), então não fiquei enrolando muito dentro dos cômodos e fui rápido para a parte do castelo onde ocorre a troca da guarda (às 11h). Peguei um bom lugar para assistir bem de perto - muito bacana!

Observação: a troca da guarda (tanto em Windsor, quanto no Buckingham) é um evento que não necessariamente ocorre todos os dias. Você só descobre na hora se vai ter ou não.

 

[Update 14/12/17] Vídeo da troca da guarda no Castelo de Windsor

 

 

 

 

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Foto da entrada do castelo.

 

A cidade de Windsor é muito agradável e bonita. Dá para passar boas horas nas redondezas do castelo.

 

Mas fui logo para a estação de trem voltar para Londres. Em algum lugar vi uma dica de um ótimo restaurante para comer o tradicional fish & chips: The Golden Hind. Foi a primeira vez que comi esse tradicional prato, e fiquei fascinado! Muuuuito bom! Paguei ~£22 com uma cerveja. Sim, é caro, mas é top!

Observação: embora em qualquer boteco tenha esse prato, recomendo procurar uma boa referência. Pois bons mesmos, com peixes frescos, são poucos…

 

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Em seguida fui “fazer um quilo” no Regent’s Park, que é muuuuito bacana!

 

Desci até a Oxford Street e fui caminhando até o The British Museum, que é bem legal! Nessa altura eu já estava exausto. Já era quase 19h.

 

Voltei para o quarto, tomei um banho e fui na região boêmia do Soho comer uma excelente pizza no Pizza Pilgrims e em seguida atravessei a rua para o famoso The Toucan Pub (reza a lenda que foi nesse lugar que o Hendrix tocou pela primeira vez em Londres) tomar uma Guinness, que dizem ser “a melhor de Londres” (e realmente é muito boa!).

 

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DIA 14 (sexta-feira) - 4º dia: Tower of London, London Bridge, Borough Market e Greenwich

 

Saí cedo em direção a Tower of London, passando rapidamente pelo Borough Market, que ainda estava sendo montado, e finalmente dei de cara com o monumento mais espetacular que vi até então - a London Bridge. Essa ponte é absurdamente espetacular!!! Passei sobre ela e fui para a Tower of London (já havia comprado o ingresso antes por £25,50 com áudio guia), que abre às 9h. Ainda bem que cheguei cedo, pois a fila aumenta rapidamente e poucos minutos depois da abertura já aparece a multidão.

 

A Tower of London é SENSACIONAL!!! Esse foi o lugar que mais gostei em Londres. E sem dúvida quando voltar a Londres, voltarei à Tower of London. Fiquei pouco mais de 3h nela, mas não consegui ver tudo. Só saí porque eu havia programado almoçar no Borough Market e ainda ir a Greenwich.

DICA: chegue no máximo 8:30 já com ingresso na mão, pegue o áudio guia, e corra para o prédio da The Crown Jewels - aproveite enquanto a multidão não chega. Assim você poderá curtir com calma e admirar a história do reinado, e especialmente, a grande atração: as jóias de todos os reis do UK.

 

Eu fiquei fascinado ao ver ao vivo e à cores todas as coroas dos reis. É inacreditável! Parecia coisa de filmes e Game of Thrones da vida… hahah

Infelizmente não é permitido fotografar. Sério, ver essas coroas e jóias da realeza é impressionante. Não tenho palavras para explicar.

 

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"Queen's House".

 

Desci para o Borough Market lá pelas 12:30. E que lugar fascinante! Você encontra todo tipo de sabores de tudo quanto é canto do mundo! Mas como havia pesquisado dicas de onde comer ali, achei um artigo do jornal The Financial Times (cujo prédio é ao lado do mercado), onde os funcionários dão dicas de seus preferidos do Borough Market, e não deu outra: encontrei um sonho de consumo no Kappacasein Dairy. Não vou comentar mais nada, só vejam:

 

 

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Ainda passei numa barraca de especiarias italianas e fui obrigado a comprar uma pequena fatia deste tradicionalíssimo queijo italiano:

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Fui para o Tower Pier pegar a balsa para Greenwich, onde cheguei por volta de 13:30. Fui parque à dentro e entrei no observatório e museu. Muito show! O parque é bem bacana. Facilmente dá para passar uma tarde inteira ali, ou mesmo um dia inteiro na região. Mas fiquei pouco (tanto que nem fui no Cutty Sark, nem no Royal Museums Greenwich, por exemplo).

 

Voltei umas 17h para o quarto, descansei um pouco, tomei um banho, e lá pelas 19h fui para o The Scoop (anfiteatro, ao lado da London Bridge, onde houve uma apresentação no telão de uma ópera). Fiquei ali nas redondezas curtindo o anoitecer.

 

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Havia pesquisado um bom lugar para comer um hamburguer, e acabei descobrindo o Gourmet Burger Kitchen. Lugar bem escondido, mas muito bom.

 

DIA 15 (sábado) - 5º dia: Notting Hill, Little Venice, Science Museum e comida indiana

 

Por volta das 9:30 cheguei na região de Notting Hill, e seguindo a multidão cheguei ao tradicional mercado da Portobello Road - tranqueiras, souvenirs, tecidos, e uma infinidade de produtos ao longo da longa avenida. O dia estava meio chuvoso e frio, então não fiquei enrolando muito na rua.

 

Um lugar que era meu objetivo era a famosa livraria que inspirou a livraria do filme “Um Lugar Chamado Notting Hill”, que fica na rua Blenheim Cress (que corta a Portobello Road)

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Continuei pelo mercado, mas já na parte das guloseimas e comi uma deliciosa salada de frutas:

 

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Segui em direção a estação de metrô e desembarquei na região da Little Venice, um lugar bastante agradável, sem tanta muvuca. Vale a pena conhecer. Mas não fiz passeio nos barcos e nem sei a faixa de preço - só andei à pé mesmo pelo parque e pela beirada do rio. Almocei na região um sanduíche e refrigerante comprado num supermercado; não passou de £3.

 

Curiosidade: em um momento passou um barco com um grupo de amigos. Aí eu vi que um cara começou a tirar o tênis, a camisa... E uma mulher no barco gritava pra galera em volta "fiquem de olho, ele vai pular" (pelo visto ele era aniversariante)... De repente, quando olhei, o cara estava como veio ao mundo e pulou no rio (e estava bastante frio). Agora que vem a parte engraçada de verdade: passava uma família com duas crianças, e a menina (de uns 4 ou 5 anos) parou para ficar olhando aquilo; então o cara foi sair da água para a beirada do rio justamente em frente a menina, que quando viu os "balangandã" saiu correndo e chorando!!! ::lol4:: Pelo menos todo mundo levou na esportiva, e o pai da menina também deu risada.

 

Como começou a chover bastante, resolvi procurar uma atividade “indoor”: desci de metrô para o Science Museum pela estação South Kensington (dá acesso a diversos museus)! Quem gosta de ciência, vale a pena conhecer. Na entrada da seção de aviação tem uns simuladores muito loucos para quem quiser ter a sensação de pilotar; mas é pago.

 

Outro que queria ter conhecido era o Natural History Museum, mas vai ter que ficar para a próxima visita a Londres.

 

Depois voltei na Oxford Street para visitar a Zara, John Lewis e House of Fraser, para tentar comprar alguns agasalhos para inverno, já que estava tendo ofertas por “queima de estoque” devido a mudança de estação. Porém não consegui achar nada barato e bom - ou era barato e ruim/feio, ou bom e muuuuuito caro. Então desanimei…

 

À noite fui experimentar pela primeira vez comida indiana. Fui no Tandoori, que fica ao lado do Capital Kebab,. por indicação da Lizzy. O ambiente é muito agradável e também muito visitado por locais. Pedi ajuda ao garçom para escolher o prato (especialmente que não fosse muito “quente”). Peguei uma entrada com diferentes petiscos, e um prato principal de costela de cordeiro. Embora tenha pedido algo “não tão quente” literalmente suei um bocado… haha

Mas eu adorei a comida! Muuuito bom mesmo! Recomendo!

 

DIA 16 (domingo) - 6º dia: Stonehenge!!! \o/

 

DICA: compre as passagens de trem para Salisbury pela https://www.thetrainline.com/. Ao chegar na estação de Salisbury você verá um ônibus de dois andares (estilo Hop On Hop Off) verde parado na saída, à esquerda. Ali você pode comprar os ingressos do ônibus e as entradas a Stonehenge, Old Sarum e/ou Catedral de Salisbury (o ingresso para as 3 atrações sai por £29, incluindo o ônibus). Eu comprei antecipadamente pelo site: http://www.thestonehengetour.info/stonehenge-visitor-centre.

Esse ônibus é essencial para ir ao centro de visita de Stonehenge. Do centro de Salisbury a Stonehenge dá uns 30 minutos de viagem.

 

Fui cedo para a estação Waterloo aguardar meu trem para Salisbury (comprei as passagens com horário aberto). Fiquei aguardando… aguardando… e nada do meu trem aparecer no painel (o horário previsto para a partida era umas 8:20). Até que fui numa funcionária da estação que disse que ele havia acabado de partir, e que teria outro só depois de 1h… Eu vacilei, pois pensei que Salisbury era o destino final. Por isso fiquei esperando aparecer na tela e nada.

 

Enfim, peguei o trem por volta de 9:20, cheguei em Salisbury quase 11h e saí correndo da estação para pegar o ônibus da tour que leva para o local de Stonehenge. Fiquei na fila do ônibus, mas faltando 2 pessoas na minha frente, o atendente parou de deixar a galera entrar porque o ônibus já estava cheio e que estava atrasado. Resultado, mais uns 15 minutos de espera, até pegar o ônibus seguinte. Fui chegar no centro de visitação de Stonehenge quase 12h. Mas quase lá deu para ver as famosas ovelhas da "cara preta" do UK:

 

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Como eu já tinha comprado o ticket completo da tour (ônibus + Stonehenge + Old Sarum + Salisbury Cathedral) então fui direto para o outro setor pegar o shuttle que leva para as pedras em si. Mais filas…

 

Dá para ir à pé à Stonehenge, mas é uma caminhada meio longa…

 

Já era ~12:30 quando finalmente realizei um sonho: conhecer Stonehenge!

 

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Fiquei ali rodeando as pedras por mais ou menos 1h com o áudio guia, admirando e observando cada detalhe.

 

DICA: leve alguns petiscos e água, pois lá não tem absolutamente nada para comer/beber.

 

Lá pelas 14h já estava no centro de visitação aguardando o ônibus de volta a Salisbury. Por sorte, ao chegar na estação de trem, tinha um que partiria de volta a Londres em poucos minutos.

 

Fui chegar em Londres depois das 16h. Ou seja, o dia foi todo para Stonehenge. Mas valeu, e muito, a pena!

Obs.: Infelizmente não animei de ir a Old Sarum e à catedral de Salisbury. Se o fizesse, certamente gastaria no mínimo mais umas 3h na região. E eu estava muito cansado, e sem interesse nenhum nessas atrações.

 

Passei na loja da Ray Ban em Covent Garden para ver se encontrava um modelo de óculos de sol que interessasse, mas achei tudo um pouco caro.

 

Voltei para o quarto para descansar. Tomei um banho e fui experimentar outro restaurante: comida mexicana, o Wahaca. Ambiente agradabilíssimo, bom atendimento, e comida muito boa (embora bastante turístico).

 

 

DIA 17 (segunda-feira) - 7º dia: o dia mais esperado!!!

 

Tomei o trem cedo para Cambridge (comprado antecipadamente por £14 com horários específicos de ida e volta). Pouco mais de 1h de viagem, cheguei à tão esperada Cambridge. Saí da estação e fui caminhando pela avenida principal em direção ao centro da cidade (uns 20 minutos de caminhada), dando de cara com a King’s College ao lado de uma feirinha na praça principal. Continuei caminhado por umas ruelas e finalmente cheguei à tão sonhada Trinity College, onde já haviam grupos de tour aglomeradas em volta da entrada principal.

 

Mas, contudo, todavia, porém, vi uma placa na entrada “Fechado para visitas”. Fiquei um pouco aflito com aquilo, mas pensei “talvez seja apenas um aviso de que ainda não está na hora”. Então perguntei para um guarda que horas abriria para visitas. E foi aí que tive a notícia que acabou com meu dia em Cambridge - a Trinity College estaria fechada o dia inteiro, e só abriria no dia seguinte. :cry:::vapapu::

 

Foi uma decepção total. Eu não acreditava. Pois tudo que eu queria fazer em Cambridge era justamente visitar a tão conhecida Trinity College e seu lindo hall, por onde passaram vários gênios da ciência. Programei essa visita justamente para esse dia porque sabia que os colleges em geral só ficam abertos de segunda a sexta.

 

Voltei passando por outras ruelas e acabei chegando na Trinity Hall, onde entrei na recepção e tirei umas fotos do pátio através de uma grade. Até que uma funcionária me viu e perguntou se eu precisava de algo. Então disse que na verdade eu estava lá somente por aquele dia, e que tudo que eu queria era visitar o hall do Trinity College, mas que estava fechado. Então ela gentilmente chamou outra funcionária e pediu para me acompanhar rapidamente pelo hall até o rio, como uma exceção.

 

Eu fiquei extremamente feliz! Não acreditava na gentileza daquela senhora! Tudo bem que não era a Trinity College, mas sim a Trinity Hall, mas... enfim, era uma “Trinity”...

 

Ou seja, o dia mais esperado, foi na realidade o mais decepcionante… Enfim, ao menos tenho um motivo a mais para voltar a Cambridge (vamos olhar pelo lado bom da história).

 

Saí e dei a volta em direção à famosíssima Wren Library, mas que ainda estava fechada (só abre ao público às 12h). Enquanto isso fui rapidamente à The King’s College, comprei o ingresso por £9, e passei rapidamente pela área de entrada e capela, então voltei à Wren Library.

 

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"The King's College".

 

Já era quase 13h quando fui ao famoso e tradicional pub The Eagles. Foi ali que em 1953 Watson e Crick anunciaram “o segredo da vida” - descobriram a estrutura do DNA. O local é bastaaaante turístico, mas a comida era boa, embora o atendimento muuuito demorado. A conta fechou em quase £25 (fish & chips + Guinness + sobremesa).

Obs.: como foi minha segunda fish & chips, realmente notei que a do The Golden Hind é realmente de primeira linha.

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"DNA Torte".

 

Depois fui ao St. John’s College (ingresso por £5) rapidamente, antes de voltar à estação de trem, que partiria às 16h para Londres.

 

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"St. John's College".

 

Claro, não podia faltar uma passada à ponte do rio Cam (Cambridge ::tchann:: ):

 

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Curiosidade: no caminho de volta à estação de trem de Cambridge entrei numa rua ao acaso, um local onde diversos estudantes moram, e olha o que encontrei:

 

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Casa onde Charles Darwin morou por 2 anos.

 

Fui direto para o quarto arrumar minhas coisas para sair cedo para Paris no dia seguinte, e descansar um pouco.

 

E onde fui bater o último prato de feijão dessa primeira estadia em Londres? Óbvio que no Capital Kebab! :D

Editado por lourencobj
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DIA 18 (terça-feira) - 8º dia: A chegada em Paris.

 

O problema do idioma inglês em Paris:

Ao chegar na Gare du Nord tomei um certo “susto”, pois me dirigi a uma funcionária para perguntar onde comprar tickets para o metrô, e a mesma gesticulou e disse algo como “eu não sei inglês, converse com aquele cara [apontando para outros funcionários]”, e ao abordar um deles, ele também “se enrolou no inglês” mas me encaminhou ao local para comprar; e o cara do guichê também não falava inglês.

 

Por quê do “susto”? Justamente porque em uma estação de trem internacional o mínimo que se espera é que a maioria dos funcionários saibam se comunicar com a língua importante mais falada do mundo.

 

Conheci uma parisiense no trem na volta a Londres (que fala muito bem português, já morou na américa latina, inclusive no Rio de Janeiro por 3 anos), e fiquei conversando com ela a viagem inteira. Comentei com ela que tinha interesse em futuramente conhecer o sul da França, mas que fiquei receoso com a questão do idioma (pois não sei nada de francês, exceto cumprimentos e agradecimentos básicos), pois surpreendentemente poucas pessoas em Paris (a cidade mais turística do mundo) haviam muitos franceses que não sabiam inglês. Ela confessou que, na realidade, os franceses são muito orgulhosos e que na verdade eles sabem, sim, inglês, mas realmente não gostam e não fazem questão alguma de comunicar em inglês, especialmente aquelas pessoas que não precisam (ou seja, quem não é vendedor, garçom ou atendente/funcionário de pontos turísticos).

 

A cidade:

Cheguei por volta das 15h no quarto. Arrumei minhas coisas, fui na avenida principal procurar um lugar para fazer um lanche. Comprei um sanduíche natural e um refrigerante e fui para a praça próxima.

 

Dali desci em direção ao rio Sena, passando pela praça da Bastilha até a île Saint-Louis. Caminhei até a binguela que leva à île de la Cité, onde fica a magnífica catedral de Notre Dame. Só passei em volta para admirar a arquitetura, e já tomar o segundo “susto” de Paris - prenúncio do que estava por vir nos próximos dias: fila giganteeeeesca para entrar na catedral.

 

Passei para o lado direto do rio (lado norte) e continuei seguindo, passando por diversas pontes muito bacanas, até chegar ao impressionante Museu do Louvre. Só passei em frente as pirâmides de vidro, e segui em direção aos Jardins das Tulheiras, que é muuuuito bonito! Continuei pela margem do rio e cheguei na ponte mais bonita de Paris: Ponte Alexandre III. Atravessei essa linda ponte até chegar no Campo de Marte, aos pés da Torre Eiffel.

 

Peguei um lanche num supermercado próximo, sentei no gramado e fiquei ali curtindo o momento.

 

O Campo de Marte é um local bem bacana, e seria perfeito, se não estivesse infestado de ciganos picaretas e incovenientes oferecendo (insistentemente) bebidas para todo mundo. Sem contar que eles botam seus filhos (crianças de uns 6 ou 7 anos) para tocarem instrumentos e músicas típicas para o pessoal que está fazendo picnic, pedindo dinheiro e comida.

 

FICA A DICA: não deem mole para essa cambada de ciganos. Não dêem papo. Simplesmente dispense, inclusive as “inocentes” crianças.

EXEMPLO: uma menina veio tocar um instrumento para mim e imediatamente já pedi para ela se retirar. Ela foi para um casal que estava ao meu lado fazendo picnic, que ficou assistindo ela… Ela pediu algo que eles estavam comendo, e a garota deu… Depois ela pediu outra coisa, e a garota deu… O cara, querendo ser “caridoso” ofereceu outra coisa para a menina, que recusou; mas ele insistiu para dar aquela coisa (talvez biscoito; não sei), e a menina simplesmente gritou “eu já disse não, e agradeci!!!”, e então cuspiu no rosto dele.

 

Voltando ao monumento mais famoso do mundo… Fantástico! Foi ali, naquele momento, que consegui "a foto da viagem":

 

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e esta outra:

 

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Um detalhe que me deixou ainda mais fascinado com a Torre Eiffel: em toda extensão de sua lateral ao longo de sua estrutura do segundo andar, estão gravados os nomes de 72 franceses que tiveram grande importância para a ciência como Coulomb, Ampère, Laplace, Lavoisier, Cauchy, Foucault, Coriolis, Fresnel, dentre vários outros.

 

Subi ao Trocadero (melhor lugar para ver a torre) e fiquei aguardando a cidade (e a torre, claro!) se acender. Fiquei ali por mais alguns minutos e voltei para o quarto de metrô.

 

DIA 19 (quarta-feira) - 9º dia: Pantheon, Jardins de Luxemburgo, Parque Montsouris, Museu d'Orsay

 

Acordei bem cedo e desci “sem rumo” em direção ao Pantheon, que é um museu bem pequeno, mas que me atraiu especialmente pelo famoso Pêndulo de Focoult ali instalado. É fantástico!

 

Cheguei às 9h. Ali tive sorte, pois o sistema dos computadores estava fora do ar, e então não estavam cobrando pela entrada que custa £9. \o/ Desci ao subsolo e vi alguns túmulos de celebridades francesas como Voltaire, Rousseau, Pierre e Marie Curie, dentre vários outros.

 

Desci para os jardins de Luxemburgo que são muuuuito bonitos, e depois fui caminhando até as Catatumbas, onde vi uma fila enoooooorme dando volta na praça. Desisti de encarar a fila.

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Como já era quase 12h, resolvi me perder naquela região, procurando por algum lugar para almoçar, e encontrei uma “hidden gem” - um restaurante bem simples, mas que oferecia um menu muito barato: sanduíche (na baguete) com refrigerante e uma bela torta de sobremesa por menos de 6 EUR!!!

 

Em seguida fui para o belíssimo Parc Montsouris, onde deitei e fiquei por um bom tempo “fazendo um quilo”.

 

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Tomei o metrô e fui para o Museu d’Orsay (12 EUR) especialmente para apreciar as obras de Van Gogh ali expostas, que são impressionantes!

 

Segui para a região da Torre Eiffel e comi um tradicional crepe (o tradicional é apenas com açúcar) em um restaurante bem próximo do Campo de Marte. Me dirigi à Ponte Alexandre III para curtir o pôr do sol e ver a torre ascender.

 

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Já era mais de 22h, quando desci à pé pela beirada do rio até o museu do Louvre, para tirar umas fotos noturnas dele… Olha, fiquem atentos naquela região! Pois tem muitos manolos de olho, só aguardando para dar o bote.

Eu estava com minha câmera num tripé no chão. Mas como sempre ando antenado, fico sempre observando qualquer movimentação estranha. Não deu outra: um cara vinha em minha direção enquanto eu estava agachado, em um local um pouco mais afastado da multidão, com a câmera no chão. Quando olhei, ele mudou de rumo rapidamente e foi embora. Imediatamente peguei minhas coisas e fui para o metrô, para voltar ao quarto. Essa foi a primeira vez que, de fato, me senti ameaçado na Europa (incluindo a viagem do ano passado). Ou seja, só confirmei minha primeira impressão da cidade, que não é nada segura quanto Londres e Berlim, por exemplo.

 

DIA 20 (quinta-feira) - 10º dia: Louvre e Arco do Triunfo

 

Como já havia notado que as filas para tudo em Paris são gigantescas, tentei comprar o ingresso antecipado pelo site do museu do Louvre ao longo da semana, mas não havia nenhuma data disponível. Então resolvi levantar cedo para ir encarar a fila antes de o museu abrir. Cheguei faltando uns 30 minutos para abertura do museu. Haviam duas filas, da turma com e sem ingressos. Estava tranquilo, mas de repente as filas já estavam enooormes como de costume. Levei uns 15 minutos para entrar no museu (nesse dia não levei mochila para agilizar na segurança) e corri para comprar o ingresso lá dentro mais o áudio guia (recomendo fortemente!); se não me engano o valor total é 20 EUR.

 

Peguei o guia e já fui correndo atrás da bendita Joconda (para quem não sabe, esse é o nome da Mona Lisa em francês; e é assim que as placas indicam o caminho). Demorei um pouquinho para encontrá-la, havia um pequeno grupo em volta dela, mas até que foi tranquilo. Porém, em questão de minutos já chegou a muvuca e pronto… Não fiquei nem 5 minutos na galeria, pois o ambiente já começa a ficar insuportável.

 

Ao todo fiquei apenas umas ~2h30 no museu, pois apenas procurei as “grandes atrações” do museu indicadas no áudio guia. Óbvio que o museu merece mais tempo! Aliás, o museu é sensacional!!! Gigante!!! Acho que para vistar, de fato (não apenas “olhar”), tudo deve levar uns 3 dias. Enfim, o museu do Louvre é visita obrigatória!

DICA:como é uma atração “indoor”, que você pode curtir sem a influência do clima/tempo, então recomendo comprar o ingresso antecipado (incluindo áudio guia) para o primeiro horário da manhã. Assim você poderá entrar rapidamente ao museu e poderá ficar um pouco mais “à sós” com a bendita Joconda.

 

Saí e fui pela Rue Faubourg Saint-Honoré (sentido Arco do Triunfo), e acabei entrando numa região lotada de restaurantes asiáticos, fui entrando numas ruas malucas, comprei um óculos de sol numa loja, e continuei “sem rumo” (o GPS do meu celular estava desregulado), o que é sempre uma boa em Paris. Acabei dando de cara com uma pizzaria pequena que estava cheia de locais, La Piazzeta, onde os funcionários eram todos italianos. Naturalmente não podia perder aquela oportunidade, e acabei comendo a melhor pizza da viagem! A conta fechou em uns 20 EUR (sim, foi caro mas valeu a pena).

 

Depois segui para a Decathlon para ver se conseguia encontrar algum agasalho para frio e coisas do tipo. Foi a primeira vez que entrei numa Decathlon e fiquei fascinado. O lugar é incrível! Você encontra de tudo para qualquer esporte. Acabei comprando uma jaqueta semi-impermeável (Quechua) por 35 EUR, 2 calças de trekking da Quechua (uns 15 EUR cada; eu já havia visto calças do tipo no Brasil, justamente para a viagem, mas estava tudo na casa dos 200 reais), 2 camisas de trekking de secagem rápida (uns 10 EUR cada) e algumas outras bugigangas… A conta deu 112 EUR, e a sacola lotaaada!

 

Levei as bugigangas para o quarto e mais à noite fui no Arco do Triunfo. O ingresso custa 12 EUR. Cheguei umas 19h para poder subir tranquilamente. Pois sabia que as filas na hora do rush (a partir das 20h) são enoooormes. Subir a escadaria dá uma canseira danada, mas vale a pena, e muuuito! Acredito que esse é o melhor lugar para ver o pôr do sol, e aguardar a cidade se iluminar, pois é o ponto mais alto mais próximo da Torre Eiffel. Ali você está de cara com a Champs-Élysées, dá para ver a Sacre Coeur, o museu do Louvre, dentre vários outros pontos importantes.

 

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Jantei ali perto mesmo, no bom e velho Mc Donald’s! :P

 

DIA 21 (sexta-feira) - 11º dia: o dia de encarar filas...

 

Como eu sabia que as Catacumbas estavam concorridas (no primeiro dia vi a fila dando volta na praça), então resolvi chegar lá 1h antes da abertura… Ledo engano: a fila já estava enorme. Porém, eu só encarei a fila porque fiquei conversando com um casal mais velho de poloneses que moram há anos nos EUA, e um australiano também viajando sozinho. Esse foi o único fator que me prendeu ali, aguardando (acredite!) 3,5h para entrar. O ingresso custou 18 EUR.

DICA: tente comprar os ingressos antecipados no site, com data e hora marcada. Assim você não precisa passar por essa fila gigantesca.

 

Saí de lá já era umas 14:30… bati um prato de feijão ali nas redondezas, e voltei para descansar um pouco no quarto, pois estava exausto.

 

Por volta das 19h cheguei na Torre Eiffel. Era o dia de encarar as filas. Fui para a fila dos ingressos para apenas o 2o andar via escadas (a fila é bem menor que a do elevador). Esse ingresso custa 7 EUR. Porém, você tem que encarar quase 700 degraus… Praticamente o dobro do Arco do Triunfo. Após uns 10 minutos de subida ininterrupta, cheguei no 2o andar. Mas nem parei para apreciar a vista. Corri para a bilheteria para comprar o ticket para o elevador que leva ao topo (mais 6 EUR). Aí sim, ao chegar no topo mesmo é que parei para curtir… e que vista!

 

É algo impressionante!!! Desde a entrada, passando pela segurança, até chegar ao topo gastei apenas 2h (tendo em vista que é a maior atração da cidade, o monumento mais famoso do mundo, e que gastei 3,5h na fila das Catacumbas, 2h para chegar no topo da Torre Eiffel é “barganha”).

 

DICA: também é possível comprar ingressos antecipados pelo site. Mas você tem que fazer isso uns 2 ou 3 meses antes. Assim, as coisas devem ser bem mais ágeis para subir ao topo. Contudo, todavia, porém, comprar ingresso antecipado tem seu risco: pode ser que naquele dia/horário o tempo não esteja bom (nublado, chovendo, etc), e você não vai conseguir aproveitar a vista. O preço que paguei (2h na fila) para ir num dia ensolarado valeu a pena para mim. Preferi isso do que o risco de dar de cara com nuvens lá no alto (e é muuuuito alto!).

 

Fiquei lá no alto por mais ou menos 1h, já anoitecendo, e desci para jantar numa pizzaria das redondezas, a II Sorrentino. A pizza foi boa… mas… depois da La Piazzeta do dia anterior, uma autêntica italiana, não tem comparação. A conta fechou em uns 22 EUR.

 

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DIA 22 (sábado) - 12º dia: Notre Dame e Sacre Couer

 

Assim como as demais atrações, eu sabia que a catedral de Notre Dame estava dando uma fila muito grande, que fazia tipo um caracol na praça. Então levantei cedo e fui à pé para lá. Estava bastante frio, chovendo… cenário perfeito, ideal para uma visita lá. E não deu outra, “cheguei chegando”, sem fila alguma (era umas 8:40). Mas uns 30 minutos depois a galera começou a dar as caras e a fila já estava bem grande. A entrada é gratuita, e a catedral é inexplicável. 850 anos de muita história. Impressionante!

 

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Fui para o lado de fora e reservei um horário para subir à torre (consegui pegar o segundo horário, às 10:09). Disseram que era de graça para subir… Mas ao subir um pouco você é direcionado para uma loja de souvenir, onde eles te cobram 10 EUR para subir até o topo. Parecia armadilha, até um casal de americanos (super bacanas) brincaram com a situação. Porém, vale a pena subir na torre, ver o sino quase milenar de perto, e tem uma vista bem bacana da cidade (a chuva já havia parado).

 

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Em seguida fui na St. Chapelle (10 EUR). A capela é muito bonita, embora pequena. Mas confesso que fui só de passagem, e não parei para os detalhes, como deveria ter feito. Vacilei.

 

Saí meio sem rumo novamente, e acabei entrando numa região muuuito bacana da cidade, com vários restaurantes, feirinhas, bem legal mesmo! Acabei almoçando no Paul, onde fiz uma ótima refeição (não lembro o prato) do tipo menu - prato principal, bebida e sobremesa (esse restaurante tem uma parte de confeitaria, que é espetacular).

 

Mais no fim da tarde fui até a basílica de Sacre Coeur, que é um local bonito, com ótima vista da cidade (6 EUR para subir na cúpula). Porém… é importante destacar que a região é meio perigosa, com muitos manolos; até mesmo um morador do apartamento em que estava me falou para ficar esperto lá. Mas foi tranquilo.

 

No início da noite fui na Decathlon próximo ao Arco do Triunfo e acabei comprando mais bugigangas…

 

Então, finalmente desci à pé pela Champs-Elysées, que estava lotada às vésperas da chegada da Le Tour de France.

 

DIA 23 (domingo) - 13º dia: Versailles

LOGÍSTICA: existem várias maneiras para ir a Versailles. Eu optei por usar a Linha C de trem. Porém, quem for no verão tem que ficar atento, pois sempre interditam boa parte da linha na região central de Paris. Sendo assim, a única maneira de chegar a Versailles de trem no verão é se você partir pela estação Javel (acesso pela estação de metrô Javel André Citroën da linha 10; ver quadrante B6 no mapa http://parisbytrain.com/wp-content/uploads/2014/01/paris-metro-map-2014.pdf). O ticket de trem ida e volta custa 7,10 EUR. A viagem de Javel a Versailles durou apenas uns 30 minutos.

 

O passe para visitar todo o complexo de Versailles custou 27 EUR.

 

DICA IMPORTANTÍSSIMA: Eu havia lido um o guia de como ir a Versailles pelo Conexão Paris: Quando e como visitar Versailles, mas só agora fui prestar atenção nesta seção que destaco:

 

Se puder dedicar um dia inteiro a Versailles, o percurso ideal, para escapar às multidões, seria visitar os jardins e o parque das 9h até 12h, o castelo Trianon e o Domaine de Marie Antoinette das 12h às 15h. Deixe para o final o interior do Castelo de Versailles. Nos fins de semana e na terça feira, das 10h às 15h, a visita dos Grandes Apartamentos e da Galeria dos Espelhos é desagradável. Você vai se encontrar prisioneiro de uma multidão sem poder recuar, avançar ou fugir. O site do castelo sugere que a visita seja feita após 15h. Se for matinal, outra opção seria visitar o interior antes das 10h. Assim você poderá aproveitar das maravilhas do castelo com tranquilidade.

 

Siga essa dica ao pé da letra, se não quiser literalmente se sentir mal dentro palácio! Eu cheguei na bilheteria umas 10h e só consegui entrar por volta das 11:40… Como não me lembrei do destaque acima, caí na armadilha: fui direto para o palácio.

 

Estava insuportável!!! Você não consegue se locomover por vontade própria, pois quem te leva é a multidão. Somente após passar por vários quartos (sem parar para olhar nada, obviamente) eu consegui respirar com facilidade e perguntei a um funcionário qual era o caminho mais rápido para sair daquele local. Eu cheguei a ver gente sentada no chão passando mal, aguardando atendimento. É sério: siga a dica do Conexão Paris!

 

Saí do palácio e fui direto para os jardins, que são muito bonitos. É algo realmente impressionante.

 

Fui direto para o primeiro restaurante que vi (dentre os vários que tem dentro dos jardins) e pude sentar e me recuperar um pouco do (literalmente) sufoco de dentro do palácio, que confesso que até me fez desanimar um pouco com o lugar. A parte “engraçada” ficou para o momento em que fui pagar a conta no cartão VTM. O garçom passou o cartão e disse “deu notificação de falta de saldo, vou tentar de novo”. Esta imagem resume a minha situação no momento:

 

 

Mas meu cartão internacional funcionou. Por isso eu gosto de me precaver: cartão VTM, internacional e sempre com pelo menos 100 EUR na doleira. :D

Quando fui verificar o saldo de meu VTM, havia apenas 1,05 EUR!!! :-o

 

Andei bastante a pé pelos jardins, até outros prédios do complexo, que é enooooorme. Inclusive alugam alguns carrinhos tipo de golfe para facilitar a vida.

 

Confesso que não soube aproveitar o palácio como deveria (seguindo as dicas acima). Taaalvez eu volte numa próxima oportunidade. Porém, como comentei anteriormente, estou um pouco saturado de palácios, embora cada um tenha suas peculiaridades, histórias, etc. No fim, é quase tudo a mesma coisa.

Observação: esse foi meu sentimento até o meu retorno a Londres, no dia 25, que fechou com chave de ouro a minha viagem (ler adiante).

 

Voltei para Paris umas 17h. Arrumei minhas malas para retornar a Londres no dia seguinte.

 

Fui jantar um escalope fantástico e inexplicável no Chez Gladines [http://chezgladines-butteauxcailles.fr/en], por indicação. O ambiente desse restaurante é fantástico! Um lugar bem simples, com funcionários muito bacanas, e uma comida deliciosa! Mas é importantíssimo chegar cedo, bem na hora que abre, pois ele fica lotado rapidamente, e com muuuita gente do lado de fora aguardando uma mesa. Foi a melhor refeição que fiz em Paris. Recomendadíssimo!

 

DIA 24 (segunda-feira) - 14º dia

 

Como o trem para Londres só iria partir 16h, a Virginie me permitiu ficar no quarto até umas 12h, o que me ajudou bastante.

 

Terminei de arrumar minhas coisas pela manhã, tomei um ótimo café da manhã na confeitaria da rua e fui passear rapidamente pela praça Republiqué. Mas começou a chover e não fiquei enrolando muito por ali.

 

Voltei para pegar minhas coisas e tomei o metrô para a Gare du Nord.

 

Rumo a Londres novamente.

Editado por lourencobj
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LONDRES - PARTE 2:

DIA 25 (terça-feira) - 15º dia: visita ao Buckingham Palace (Royal Day-Out)

 

Assim que soube ao acaso que o palácio de Buckingham estaria aberto a partir do dia 24/07 até o início de agosto para visita, comprei (ainda no Brasil) o ingresso para essa atração, que foi imperdível e recomendo a todos que tiverem a oportunidade.

 

Comprei o ingresso completo, o “Royal Day-Out”, que me dava o direito a visitar “The Queen’s Gallery”, “The Royal Mews” e o espetacular “The Buckingham Palace, The State Rooms”, por £39,50 agendado para as 09:30 (melhor horário para começar).

Observação: esse tipo de visitação só é possível durante entre o final de julho e início de agosto, quando a rainha sai de férias. Então, se você estiver em Londres nessa época, não perca a oportunidade!

 

A visita começa pelo “The Queen’s Gallery”, onde havia algumas exposições de arte, na qual destaco a impressionante “Canaletto & The Art of Venice”. Às 11h cheguei na “The Royal Mews”, onde aguardei uma tour guiada (embora você pode ir sozinho com o áudio guia) para conhecer mais a estrutura e trabalho do pessoal que cuida dos cavalos da guarda e das charretes e carros da rainha - é algo fantástico!!!

 

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Charrete de coroação.

 

Terminando a tour, corri para a entrada do “The State Rooms”, que abriria às 12h. Essa visita fechou minha passagem por Londres com chave de ouro. Embora eu tenha comentado antes sobre Versailles, que estava “saturado com palácios, etc.”... Meu sentimento em relação a palácios mudou completamente assim que eu dei o primeiro passo dentro do Palácio de Buckingham, passando pela escadaria principal, e pelos cômodos onde a rainha recebe seus convidados, sala de jantar, salão de dança (onde tem um órgão enorme), presentes recebidos pela rainha por diversas autoridades de todos os cantos do mundo, etc. A arquitetura, acabamento, móveis… cada detalhe dentro do palácio é algo que me deixa sem palavras para explicar. Infelizmente não é permitido fotografar dentro.

 

Observação: O Palácio de Buckingham e a Tower of London (especialmente a seção “The Crown Jewels”) foram os lugares mais fantásticos que visitei nessa viagem. Foram lugares que passei devagar, com calma, para justamente aproveitar cada instante. Simplesmente inexplicável. Talvez o motivo de não permitirem fotografar nesses locais seja justamente para atiçar a curiosidade de quem ainda não conhece.

 

Já era mais de 14h quando saí do palácio e fui em direção ao Hyde Park, mas acabei indo ao Hard Rock Café (a conta fechou em £32!) que tem ali nas redondezas para almoçar. Aí, sim, em seguida fui passear pelo impressionante Hyde Park.

 

 

 

Continuei à pé em direção ao Kensington Palace. Essa região da cidade é muito bonita! A rua do palácio é fechada, com forte sistema de segurança (inclusive com placas por todo lado falando que é proibido fotografar), e me parece que é permitido somente o trânsito de pedestres; carros só autorizados, pois existem diversas embaixadas na rua. Esse palácio também estava aberto para visitação; mas não entrei.

 

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Segui pela rua Kensington Palace Gardens em direção a estação de metrô Notting Hill Gate; acabei comprando alguns souvenirs próximo da estação e voltei a Putney para terminar de arrumar minhas coisas, fazer o check-in antecipado (para garantir bons assentos nos longos voos de volta; por bons assentos eu digo “assentos no corredor”).

 

Acabei jantando simples - um sanduíche natural no supermercado. Não quis me arriscar com nenhum tipo de comida diferente para evitar qualquer indisposição durante os voos.

 

DIA 26 (quarta-feira) - 16º dia - Volta para o Brasil

 

Já estava de pé às 5h, peguei minhas coisas e fui em direção a estação de metrô Putney. Peguei a linha Picadilly que é a única que vai ao aeroporto de Heathrow. Cheguei no aeroporto quase às 6:30, como previa. Então foi só aguardar o voo para Madrid > Bogotá > Rio de Janeiro > BH. Tudo rolou tranquilamente. :-D

 

Dica: Não deixe um saldo residual de mais de £10 no Oyster Card!

Pois ao chegar no terminal do aeroporto me dirigi ao guichê do TFL para devolver o Oyster Card e ser reembolsado. Porém, para minha surpresa o atendente disse que não poderia fazer o ressarcimento, pois o meu saldo era maior que £10, que é o limite para reembolso, e que eu teria que fazer todo o processo pelo site da companhia... Até hoje estou com o cartão, e nem olhei o site.

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Comentários e considerações finais:

 

Essa foi uma viagem "clichê" pela Europa, onde me hospedei apenas em duas cidades por 15 dias. Como sempre mencionei, minhas escolhas de “quantos dias” ficar em cada cidade seguem rigorosamente as dicas do Viaje na Viagem "Europa: quantos dias em cada lugar?". E eu sempre recomendo seguir essas dicas do Ricardo Freire. Paris e Londres são as cidades mais visitadas do mundo, e pela grandiosidade das mesmas (em todos os sentidos), uma semana em cada ainda não é suficiente para ver "tudo" que gostaria. Aliás, Paris e Londres são cidades que não se esgotam. Por mais longa que seja sua estadia, você sempre terá um (ótimo) motivo para voltar.

 

O Palácio de Buckingham e a Tower of London (especialmente a seção “The Crown Jewels”) foram os lugares mais fantásticos que visitei nessa viagem. Foram lugares que passei devagar, com calma, para justamente aproveitar cada instante, cada momento... Simplesmente inexplicável! Talvez o motivo de não permitirem fotografar nesses locais seja justamente para atiçar a curiosidade de quem ainda não conhece. Obviamente não poderia de reforçar: vá ao Borough Market em um fim de semana.

 

Como é de praxe alguém irá te perguntar "qual cidade mais gostou?". Na minha viagem do ano passado (Budapeste, Viena, Praga e Berlim), foi difícil responder; aliás, até hoje não tenho como responder. Mas dessa vez, entre Londres e Paris, eu respondia antes de terminarem a pergunta: Londres!!!

 

Londres me agradou muuuuuito mais que Paris. Começando pela sensação de segurança que já mencionei antes, passando pela falta de asseio e higiene por parte dos parisienses, pelas muvucas e filas quilométricas em todos os lugares de Paris, pela falta de boa vontade dos franceses com quem não fala francês (diferentemente do que já ouvi falar, os Londrinos são muito simpáticos. Foi ali que entendi a essência do termo "polite"), até chegar ao custo da viagem. Embora a libra esterlina seja mais cara que o euro, eu gastei muito menos em Londres do que em Paris: desde transporte público até opções de restaurantes - o gasto com alimentação em Paris foi muito maior, pois em Paris tudo parece mais "glamour" (embora eu não tenha ido em nenhum restaurante refinado) e consequentemente tudo é mais caro.

 

Não estou dizendo que não gostei de Paris. Apenas estou relatando que gostei (muuuito) mais de Londres. O clima e ambiente em geral de Londres me agradou mais. É uma cidade fascinante! Hoje minha vontade de explorar o Reino Unido ficou muito mais aguçada, pois eu só tive uma "pequena amostra" daquela região.

 

Enfim, deixo aqui algumas dicas dessa viagem marcante. Espero que esse relato (dentre as centenas de outros do Mochileiros) possa realmente ajudar quem quiser passar por essas duas cidades.

Estou à disposição para quaisquer dúvidas que tiverem. 

 

Abraço!

 

Bruno Lourenço

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