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MÉXICO (SET/OUT - 2017) - Histórias, fotos, gastos... e terremotos


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Cara, que adrenalina heim! 

Então, eu fui no dia 26 com minha esposa, até tentei ver com a Copa para fazer stopover no Panamá ou qualquer outro lugar, mas como pegamos megapromo sem chance, mas confesso que estava aflito pq estava assistindo todo o drama, a busca pela "Sophia na escola e tals". Outra coisa, havíamos pego um quarto em ap. perto do Paseo de la Reforma, porém a proprietária cancelou a estadia pq era no 12° andar, e ela sentia a vibração das janelas e portas, aí ela n sabia se eram réplicas, ou se era caminhões. Então pedimos orientação de um bairro mais seguro, achamos tb um mapa onde mostrava os bairros mais tranquilos contra sismos, aí fomos para Coyoacán.  Lá havia um casal de argentinos há alguns meses, que deixavam um saco com documentos e outras coisa do lado da porta, e a porta ficava aberta caso precisarem correr por causa dos sismos.

Ah, e não sei vc, mas fomos ao Riviera Maya, aí estava vindo o furacão Nate, aí fomos p um cenote e ficamos sem bateria, aí tb, qndo chegamos no hotel, tinha mensagem em todas as redes, preocupados com a gente pq o furacão já tinha matado umas 20 pessoas na América Central, e a gente nem sabia de nada. Inclusive tinham fechado escolas, passeios e outras coisas por causa do alerta do furacão. Ficamos assustados novamente, aí no outro dia que era para o Nate chega, ele mudou a trajetória e foi para o EUA, aí perdeu forças inclusive.   

Enfim, apesar dos sustos, foi sensacional, o México é demais! 

Ah, e parabéns pelo relato. Top!

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15 horas atrás, Marcio.Jr disse:

Cara, que  relato da hora. Ainda com um terremoto bem no meio da trip, ainda bem que você nem presenciou.

O México está no meus planos de conhecer um dia, de CdMx até Cancún.

Esse não, mas ainda vou falar sobre a réplica que peguei kkk

 

Cara, pode ir tranquilo porque o México é demais, e essa rota é show!

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15 horas atrás, Njunior disse:

Cara, que adrenalina heim! 

Então, eu fui no dia 26 com minha esposa, até tentei ver com a Copa para fazer stopover no Panamá ou qualquer outro lugar, mas como pegamos megapromo sem chance, mas confesso que estava aflito pq estava assistindo todo o drama, a busca pela "Sophia na escola e tals". Outra coisa, havíamos pego um quarto em ap. perto do Paseo de la Reforma, porém a proprietária cancelou a estadia pq era no 12° andar, e ela sentia a vibração das janelas e portas, aí ela n sabia se eram réplicas, ou se era caminhões. Então pedimos orientação de um bairro mais seguro, achamos tb um mapa onde mostrava os bairros mais tranquilos contra sismos, aí fomos para Coyoacán.  Lá havia um casal de argentinos há alguns meses, que deixavam um saco com documentos e outras coisa do lado da porta, e a porta ficava aberta caso precisarem correr por causa dos sismos.

Ah, e não sei vc, mas fomos ao Riviera Maya, aí estava vindo o furacão Nate, aí fomos p um cenote e ficamos sem bateria, aí tb, qndo chegamos no hotel, tinha mensagem em todas as redes, preocupados com a gente pq o furacão já tinha matado umas 20 pessoas na América Central, e a gente nem sabia de nada. Inclusive tinham fechado escolas, passeios e outras coisas por causa do alerta do furacão. Ficamos assustados novamente, aí no outro dia que era para o Nate chega, ele mudou a trajetória e foi para o EUA, aí perdeu forças inclusive.   

Enfim, apesar dos sustos, foi sensacional, o México é demais! 

Ah, e parabéns pelo relato. Top!

Cara, tava tenso o negócio lá mesmo, fiquei na região do Zocalo e lá não foi tão afetado não, quem tava na hora do terremoto falou que ficou dentro do hostel de boa.

E sim, eu estava em Cáncun quando o Nate passou lá (ainda falarei sobre isso).

Também curti muito o México, tô terminando o restante do relato pra postar, valeu por estar acompanhando. Abraço!

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DIA 6 – 22/09 - Cidade do México / Oaxaca de Juarez

 

Levantei por volta das 5h, já tinha deixado a mochila pronta e logo sai, peguei o metrô vazio e rapidamente cheguei ao Terminal TAPO, fiz hora usando o WI-FI (todos os terminais da ADO no México tem Wi-Fi disponível e muito bom por sinal) e embarquei rumo à Oaxaca, seriam umas 7h de viagem.

O ônibus até era bom, a viagem foi tranquila (tirando uma mulher com uma criança sentada ao meu lado que me dava alguns chutes durante a viagem), o motorista colocou filme pra passar, a estrada era boa e o tempo também estava bom, só peguei um pouco de transito na entrada de Puebla e também na entrada de Oaxaca mas de resto foi tranquilo, e após 7h lá estava eu em Oaxaca de Juarez, capital do estado de Oaxaca.

 

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Aproveitei que estava no terminal para ver o preço da passagem para San Cristobal de Las Casas e estava bem abaixo do que eu havia cotado, decidi já comprar, pois ficaria só dois dias em Oaxaca. Comprei para domingo à noite, pois como seriam umas 10h de estrada aproveitaria para dormir no ônibus.

Olhando pelo mapa no celular não era muito longe do terminal até o hostel e fui andando mesmo, estava um baita sol e muito calor mas fui assim mesmo. O único problema é que me confundi e comecei a ir para o outro lado, quando notei havia andando um bocado, tive que voltar até o terminal, andei mais que o devido mas não foi nada de muito absurdo. O centrinho era bem bonitinho, tinha uma carinha de Paraty, e meu hostel ficava bem no centro histórico. O problema foi achar ele, pois olhava o endereço, olhava no mapa, e na altura do número indicado tinha uma casa meio velha sem identificação, toquei a campainha e era lá mesmo.

A moça da recepção fez o check in, me mostrou o hostel, deu um papel onde tinha o regulamento do lugar e cobrou uma taxa de 50 pesos pela chave, que seria devolvido no check out. O hostel era bacana, tinha um clima meio “vibe positiva”, uma redes e umas almofadas no chão; a cozinha era bem equipada (me arrisco a dizer que foi a mais equipada que encontrei em todos os hostels que fiquei até hoje), o quarto era bem grande, a cama tinha um esquema de tomadas e lâmpada individual em cada uma; tinha bastante banheiro e o que eu usava tinha prateleira dentro do box pra por as coisas.

Perguntei a moça como fazia para ir a Monte Álban e ela me deu um panfleto com informações de horários e onde pegava o ônibus.

 

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Como de costume sai pra bater pernas, a cidade era bem bonitinha mesmo e segui pelo Andador Turístico, uma rua bem comprida que fica fechada só para pedestres. Nela tinha uma loja de mezcal e resolvi ter meu primeiro contato com a bebida típica da região e que, mesmo desconhecida pelos brasileiros, é uma bebida que vem crescendo muito em mercado no México. Ele é uma espécie de primo da tequila, é feito de agave (o nome do cactus usado na fabricação da tequila), mas seu processo é totalmente artesanal. É como se a tequila fosse uma pinga industrial e o mezcal fosse uma pinga artesanal, de alambique. A moça da loja me explicou todos esses detalhes e me deu algumas amostras, tinha o mezcal comum (joven e reposado) e tinha as “cremas”, um tipo de licor feito de mezcal mas com sabores dos mais variados tipos.

Quando ia continuar meu rolê, do nada virou o tempo e caiu um puta de um toró, tipo chuva de verão, me abriguei numa espécie de mercado de artesanatos, aproveitei pra dar uma bisbilhotada mas os preços eram absurdamente caros.

 

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Fachada de uma casa atingida pelo terremoto de 7 de setembro.

 

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Depois de uma meia hora mais ou menos a chuva parou e voltei a andar, aproveitei para dar uma fuçada no preços de passeios, pretendia fazer o tour Arbol de Tule / Mitla / Hierve El Agua, já que Monte Álban eu faria por conta própria. Entrei em umas 3 agências, marquei os preços e fiquei de estudar, já que só faria no domingo. Ainda caminhando pelo andador turístico, vi uma coisa curiosa: uma bandinha tocando, dois bonecos estilo boneco de Olinda vestidos de noivo e um casal de noivos dançando, tava bem animado o negócio.

 

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Fui até o Zocalo (é o nome da maioria das praças principais das cidades mexicanas, tipo Plaza de Armas aqui na América do Sul), tinha umas barraquinhas de comida e bebidas por lá, mesmo com o tempo feio estava bem movimentado, e vi uma mezcaleria ao lado e resolvi fazer mais algumas degustações da bebida local (fingindo que não a conhecia ainda).

 

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Conheci também dois mercados públicos: o Benito Juarez e o 20 de Noviembre, eles ficam um de frente pro outro e vale a pena dar uma fuçada. O primeiro tem mais cara de mercadão mesmo: frutas, lembranças, bugigangas em geral; e no outro ficam as praças de alimentação, tem de tudo lá.

 

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Ainda fiz mais duas degustações de mezcal em lugares diferentes, já devia ter tomado mais de 30 doses de mezcal, mas estava bem até ::dãã2::::dãã2:: kkk

De noite caiu outra chuva forte, mesmo assim sai pra procurar um mercado e achei um Oxxo bem grande na própria avenida do hostel, mas andei umas boas quadras. Fiz meu rango e fui dormir, o hostel estava meio parado aquele dia.

 

GASTOS DO DIA

 

Comida no ônibus: 41,00

Passagem p/ San Cristobal: 356,00

Hostel: 300,00

Doce na rua: 10,00

Cartões Postais: 15,00

Mercado: 32,40

 

Continua...

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DIA 7 – 23/09 - Oaxaca de Juarez

 

Lembram quando disse que na CDMX o beliche balançava tanto que não saberia diferenciar de um terremoto? Pois bem, estou eu dormindo de boa e começo a acordar com a cama chacoalhando, logo me irritei porque assim como na Cidade do México não teria paz com o cara da cama de cima... mas pera, NÃO TEM NINGUÉM NA CAMA DE CIMA  ::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::, eu tava sozinho no beliche. Abri os olhos e vi a cama balançando para um lado e para o outro, olhei para a cama do lado e ela também estava balançando assim como o ventilador de pedestal que ficava no meio do quarto. Olhei para o celular, eram 7h55 da manhã, sentei na cama e logo as outras pessoas que estavam no quarto também sentaram, um deles disse: terremoto, terremoto. Sim, era um terremoto, uma réplica do que ocorreu em 07/09, antes da minha viagem. Apesar do susto, foi muito rápido, durou uns 10 ou 15 segundos eu creio (pelo menos do tempo que percebi), e quando parou levantei e fui até fora do quarto, a moça da recepção disse que às 5h da manhã já tinha ocorrido um, ela acordou com a porta do seu quarto batendo.

Voltei para a cama, eram 8h ainda,  sabadão e aproveitei para dar uma fuçada no celular. Por volta de umas 8h25, senti um leve movimento para frente e para trás da cama, foram 2 balançadas muito sutis, quase imperceptíveis, mas eu senti.

Nesse dia eu iria para o sítio arqueológico de Monte Álban, uma cidade vizinha a Oaxaca, esse passeio é feito por agências de lá mas pode ser feito por conta própria, é muito fácil ir pra lá. Para isso, basta ir em direção ao Hotel Angel de Rivera (descendo a Calle Francisco Javier Mina), bem na frente partem os ônibus para lá (não tem como errar, na frente do ônibus tem uma faixa enorme escrito “Monte Álban), eles tem bastante horário de saída. Tem uma agência que fica na frente do hotel onde comprar as passagens, custa 55 pesos ida e volta, a agência tem Wi-Fi liberado e logo partiu meu ônibus. Era um micro-ônibus bem velho, mas pra quem é tava bom.

 

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A cidade fica no alto de um morro, a medida que vai subindo vai ficando uma vista legal de Oaxaca pelo alto, a viagem é rápida, acho que uma meia hora, ele para num estacionamento e de lá você caminha alguns metros até a entrada. Cheguei num horário bom, comprei a entrada e logo que passa a catraca tem um museu interessante. De lá comecei a explorar o local, era bem grande e tinha bastante coisas pra ver.

 

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Infelizmente não dá pra subir nas pirâmides, mas o rolê é bem legal, devo ter ficado lá umas 2h pelo menos, por volta do meio dia decidi ir embora pois sairia um ônibus aquela hora, o próximo era só ás 13h e como só faltavam umas tumbas que ficavam bem longe (tem uma réplica delas no Museu da Antropologia na CDMX) e depois ficaria lá sem fazer nada deixei quieto e parti pro estacionamento, fora que o calor era bem forte e estava cansado.

 

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Quando o ônibus parou na agência de onde havia partido, dei uma entrada rápida na Internet pelo Wi-Fi de lá e descobri que o tremor que senti de manhã foi um terremoto de 6.1 que foi sentido até na Cidade do México, o epicentro inclusive era uma cidade há 300 km de onde eu estava. As 5h40 havia tido um de 5.8 em Chiapas (o que a moça da recepção sentiu), esse de 6.1 às 7h52 e duas réplicas: 8h24 e 8h25 de 5.8 e 5.4 ( o tremor leve que senti na cama depois). Tratei de ligar pra minha irmã pra avisar que estava tudo bem antes que eu virasse órfão e continuei meu rolê pela cidade. Era um dia bem ensolarado e o calor era bem forte, até mais que na CDMX, parei pra tomar uma raspadinha (não curti muito, tinha gosto de gelo com açúcar) enquanto rolava outra apresentação de noivos com os bonecões e a banda, devia ser costume local quando alguém casa. Fiz mais algumas degustações de mezcal ::dãã2::, fechei o tour para o dia por 180 pesos (os preços eram em média de 200 pesos mas vi por mais que isso); dei uma volta pelo Zócalo, onde estava tendo uma apresentação bem bacana e voltei para o hostel. No caminho ainda flagrei algumas casa que tinham sofrido avarias por causa do terremoto.

Já no hostel, um australiano que trabalhava no hostel disse que haveria um churrasco à noite e perguntou se eu queria participar, topei, lógico ::otemo::. Aproveitei pra fechar o hostel em San Cristobal e quando a rotineira chuva de final da tarde (sim, todo o dia no mesmo horário chovia) sai pra comprar cerveja (lá o vasilhame também custa 6 pesos, mas o hostel tem alguns pra emprestar).

 

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Enquanto lá fora o mundo desabava, o churras rolava lá dentro, mas é aquele churrasco padrão gringo, o cara assa uma carne com um molho meio adocicado (muito bom) e serve individualmente, aí tem um tipo de uma maionese só que sem maionese (não sei explicar melhor), uma guacamole (picaaaaaanteeeee) e um arroz.

A noite com a galera tomando uma gelada e trocando um ideia, inclusive fiquei conversando com uma finlandesa chamada Pinha (pelo menos entendi isso) que falava bem espanhol e disse que viria ao Brasil esse ano.

 

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GASTOS DO DIA

 

Onibus: 55,00 (ida e volta)

Monte Alban: 70,00

Lanchinho (sanduíche e iogurte): 40,00

Raspadinha: 15,00

Doce na rua: 10,00

Sal de gusano: 20,00

Cartões Postais: 15,00 (3)

Tour: 180,00

Cerveja: 48,00 (2)

BBQ: 100,00

 

Continua...

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DIA 8 – 24/09 - Oaxaca de Juarez / San Cristobal de Las Casas

 

Não sei se era cisma com terremoto, mas acordei umas 3h30 com a sensação que o travesseiro estava vibrando, depois descobri que havia ocorrido outro terremoto em Chiapas (5.8 se não me engano), mas o horário não batia, foi de manhã cedo, deve ter sido alguma réplica mais fraca.

Este era meu último dia em Oaxaca e tinha reservado o dia para fazer o tour que incluía a Árvore de Tule, o Sítio Arqueológico de Mitla, as cascatas petrificadas de Hierve El Água e as fábricas de tapetes e de mezcal. No papel que me deram com as regras do hostel dizia que eles guardavam a mochila e que mesmo depois de fazer o check out era possível usar o hostel até às 22h, como meu ônibus para San Cristobal era à noite, deixei minha cargueira guardada num quarto que eles disponibilizam e na volta tomaria um banho antes de ir para o terminal de ônibus.

O tempo estava meio fechado e sai para tomar café, acabei parando num lugar que tinha o menu do lado de fora, os valores giravam em torno de 60 a pouco mais de 100 pesos, entrei e pedi um razoável. Quando chegou, era bastante coisa, fiquei até espantado, vinha um copo de suco de laranja e uma xícara de café, uma cestinha com pães e outra com tortilhas, e o prato de feijão com linguiça (claro, apimentada), era bem grande, custou 73 pesos e compensou cada centavo, saí de lá rolando.

Devidamente alimentado, fui até a agência aguardar o transporte, tinha mais umas 3 pessoas esperando e enquanto isso fiquei conversando com a moça da agência, ela disse que não era muito comum brasileiros fecharem passeios com ela, eu era o terceiro no ano.

Não demorou muito e a van chegou, logo partimos e a primeira parada seria a Árvore de Tule. Santa Maria del Tule era uma cidade próxima à Oaxaca, e no caminho o guia foi explicando todo o roteiro, o que faríamos e tal, não lembro o nome dele mas foi um guia muito bom. Não demorou muito e chegamos à Tule, ele parou próximo à praça onde fica a tal árvore, ela é considerada a mais larga do mundo, você pode ver ela de fora, tirar fotos e tudo, mas para entrar na parte onde ela fica tem que pagar uma entrada de 10 pesos (mais ou menos 2 reais). Ela realmente é bem larga, gravei um vídeo dando a volta nela e deu 1 minuto e 20 de duração. Além da árvore, ainda tem uma igrejinha bem simpática e um jardim onde as plantas são cortadas em formatos de animais. O guia também contou algumas histórias do lugar e o que a árvore representava para os mexicanos.

 

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A visita não é muito demorada e logo partimos para o próximo destino, que a princípio seria o sítio de Mitla, mas como o tempo melhorou o guia propôs de irmos até Hierve El Águia direto, primeiro porque era o local mais longe do passeio e de lá faríamos só caminho de volta, ele não queria arriscar que o tempo ficasse feio de novo mais pro final da tarde e não tivéssemos uma visão melhor de lá.

A viagem demorou mais ou menos 1h40, subimos bastante no caminho, ele é no alto de uma montanha. Ah, detalhe, no caminho o guia disse que em Hierve, no sitio de Mitla as entradas eram pagas a parte (disso eu já sabia) e no caso de Hierve eram duas taxas: uma do povo local e outra do governo, juntas totalizavam 50 pesos (valor que eu já havia me informado). Ele perguntou se gostaríamos de deixar o dinheiro já com ele e ele ficaria responsável por pagar tudo. A estrada tem um visual bem bonito, e a dica é na ida procurar sentar do lado esquerdo e na volta do lado direito.

Quando chegou lá, ele informou que iríamos até um mirante de onde era possível tirar fotos e admiram as cascatas e dá pra fazer uma caminhada, tipo uma trilha até lá. Chegamos por volta do meio-dia e só teríamos uma hora para usufruir do lugar, e a trilha até lá levaria mais ou menos 1h, o nosso guia disse que se contratássemos um guia local ele nos levaria até lá ida e volta em uns 40 minutos (no nível hardcore).

Assim que você entra lá, você passa pelas barraquinhas de comidas e lembranças e desce uma escadaria, tem dois pequenos lagos e ao fundo você avista as cascatas, fiquei observando a trilha, pra ir ela desce mas depois você tem que voltar subindo, e como tava muito calor e tínhamos apenas uns 45 minutos achei que seria arriscado atrasar para voltar, preferi ficar por ali observando a paisagem que era incrível. Fiquei conversando um bom tempo com um casal argentino (que eu encontraria em outro rolê) e um casal mexicano.

 

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Conforme combinado, 13h em ponto saímos de lá e a próxima parada seria em Mitla, uma pequena próxima de Oaxaca, o tempo permanecia bom, e assim que descemos da van o guia foi explicando sobre o lugar enquanto andávamos por uma feirinha de artesanatos e lembranças que fica assim que passa a entrada do sítio. O lugar tem muita importância para os zapotecas, povo que habitava a região, e tem uma ligação com o sítio de Monte Álban que eu visitei no dia anterior, pois eles se mudaram de lá para Mitla, e a arquitetura do lugar era mais bem trabalhada que a anterior, inclusive era resistente a terremotos. Entramos nos salões, ouvimos explicações, visitamos também uma igreja que fica ao lado e de lá seguiríamos para um restaurante onde faríamos o nosso almoço, que não era incluso no pacote e era opcional, custava 150 pesos e era buffet, ou seja, coma o que aguentar. Apesar do bom café da manhã já estava com fome e resolvi mandar bala. Enquanto aguardavamos para sair, o motorista (chamava-se Juan) me abordou e disse que eu estava devendo 120 pesos. Hããããã????!!!! :-o Como tô devendo 120 pesos? O cara perguntou se eu tinha pago tudo, eu disse que sim, que não tava entendendo nada, daí ele me olhou e disse: não, tudo bem, não sabia se o seu estava todo pago e blá blá”... Eu hein, cada uma, tá parecendo ano passado na Colômbia quando tentaram me engabelar dinheiro (vide relato feito)...

 

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O restaurante era bem próximo, ocupamos nossos lugares, olhei as opções e pensei: vou destruir, quero ver o dono do restaurante chorando kkk. Um americano que sentou comigo (ele ia passar um tempo no Brasil e estava treinando português) tava na mesma pegada. Eu fiz várias viagens, cada hora pegava algo diferente, inclusive aproveitei para experimentar o famoso mole, uma comida típica do México, na verdade é um tipo de molho que serve de base para várias comidas e tem vários tipos (a guacamole, por exemplo, é um tipo de mole). O mais popular é o frango com mole poblado, ele leva chocolate na receita, e apesar de eu não curtir essas paradas de doce com salgado até que achei da horinha. O casal mexicano olhou pra mim, riu e comentou: “é isso , manda ver!”

Depois de comer bastante, partimos rumo à fábrica de tapetes, ficava na cidade de Teotitlán del Valle, na verdade era a casa de um homem que confeccionava os tapetes, nos sentamos em uns bancos e ele começou a dar as explicações de como era feito o trato do algodão e como obtinha as cores e o processo de tingimento. Depois disso, fomos até o tear onde ele explicou como era feito o tapete, era bem engenhoso. Lá também fica uma lojinha onde você pode comprar os tapetes, eram realmente espetaculares, muito bonitos mesmo.

 

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De lá não fomos muito longe e chegamos à fábrica de mezcal, na região existem várias e a nossa era na mesma cidade da fábrica de tapetes, bem ao lado da rodovia. Conhecemos como é o processo desde os tipos de agave utilizados para fazer a bebida, o cozimento da planta, a destilação e no final ainda rola uma degustação (mais umas pra conta) no bar do local.

 

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Dali partimos de volta a Oaxaca, a van pararia na agência mas como vi que iria passar perto do meu hostel pedi para ficar por lá, me deixaram na esquina. Ainda estava claro e ensolarado, mas bastou eu pegar minha mochila e entrar no banho para o tempo virar de repente e cair um puta toró, fiquei bem contente em saber que ia camelar na chuva até a rodoviária.

Após terminar o banho, coloquei minha capa de chuva, ajeitei a mochila sob ela, e depois de toda a logística a chuva parou, mas sai assim mesmo em direção à rodoviária, onde faria hora até  embarcar, seriam 10h de viagem até San Cristobal, e pra ajudar tinha um cara atrás de mim que roncava de uma forma absurda, nem com o fone de ouvido com música no talo resolvia, tive que colocar protetor de ouvido (sempre levo em viagens) e o fone com volume alto por cima pra resolver (imaginem o cara roncando).

 

GASTOS DO DIA

 

Café da manhã: 73,00

Almoço Buffet: 150,00 + 15,00

Entrada na árvore: 10,00

Entrada em Hierve El Água: 50,00

Entrada em Mitla: 65,00

Cappuccino na rodoviária: 29,00

 

Continua...

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Ao que fiquei sabendo pelos locais,a região de CDMX mais afetada pelo sismo foi a da Colônia Roma,aonde vi vários estragos. Oaxaca foi a parte do pais mais atingida?É o que me falaram lá, sobretudo o interior do estado. 

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